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1 A ARTE DE SATISFAZER Pr Israel Belo de Azevedo "A questão não é ser melhor ou pior. A questão é se acreditamos profundamente no que fazemos". Egberto Gismonti icamos contentes quando um ascensorista sorri ao nos transportar num equipamento pequeno movido a gestos repetitivos. Gostamos quando um motorista nos conduz com elegância e cortesia, mesmo quando o veículo está cheio ou o percurso siga truncado. Apreciamos ser tratados por uma vendedora, não como consumidores mas como pessoas, embora ela precise apenas vender. Encantamo-nos quando uma professora é paciente e apaixonada na arte de transmitir conteúdos e princípios. Aplaudimos de pé quando um ator nos faz levitar com a sua personagem no palco, mesmo que diga as mesmas falas noite após noite. Fortalecemo-nos quando uma médica corrige o diagnóstico de uma colega e, por se importar realmente conosco, acaba por nos infundir a alegria perdida com a perspectiva antes anunciada. Alegramo-nos quando um cozinheiro nos prepara um prato como se fosse único e nós fossemos únicos, embora faça muitos deles para muitos comensais. Pessoas que satisfazem são pessoas satisfeitas. Elas acreditam que o que fazem torna melhores a vidas dos outros. Quando trabalhamos assim, o tempo passa rápido, a repetição é uma espécie de treinamento para fazer melhor, o suor é apenas parte do negócio, a crítica é um convite à perfeição, a remuneração financeira é secundária, a eventual frustração é passageira. O troféu não está exposto nas estantes de quem faz, mas está estampado no rosto de quem recebe o serviço. Um serviço bem prestado, seja simples ou complexo, faz a satisfação circular no roteiro do bem: de quem fez para quem recebeu e se satisfaz e de quem recebeu para quem fez e fará ainda melhor. F De 20 a 26 de Novembro de 2016 - Ano 45 - Número 215

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AA AARRTTEE DDEE SSAATTIISSFFAAZZEERR Pr Israel Belo de Azevedo

"A questão não é ser melhor ou pior. A questão é se acreditamos profundamente no que fazemos".

Egberto Gismonti

icamos contentes quando um ascensorista sorri ao nos transportar num equipamento pequeno movido a gestos repetitivos. Gostamos quando um motorista nos conduz

com elegância e cortesia, mesmo quando o veículo está cheio ou o percurso siga truncado. Apreciamos ser tratados por uma vendedora, não como consumidores mas como pessoas, embora ela precise apenas vender. Encantamo-nos quando uma professora é paciente e apaixonada na arte de transmitir conteúdos e princípios. Aplaudimos de pé quando um ator nos faz levitar com a sua personagem no palco, mesmo que diga as mesmas falas noite após noite. Fortalecemo-nos quando uma médica corrige o diagnóstico de uma colega e, por se importar realmente conosco, acaba por nos infundir a alegria perdida com a perspectiva antes anunciada. Alegramo-nos quando um cozinheiro nos prepara um prato como se fosse único e nós fossemos únicos, embora faça muitos deles para muitos comensais. Pessoas que satisfazem são pessoas satisfeitas. Elas acreditam que o que fazem torna melhores a vidas dos

outros. Quando trabalhamos assim, o tempo passa rápido, a repetição é uma espécie de treinamento para fazer melhor, o suor é apenas parte do negócio, a crítica é um convite à perfeição, a remuneração financeira é secundária, a eventual frustração é passageira. O troféu não está exposto nas estantes de quem faz, mas está estampado no rosto de quem recebe o serviço. Um serviço bem prestado, seja simples ou complexo, faz a satisfação circular no roteiro do bem: de quem fez para quem recebeu e se satisfaz e de quem recebeu para quem fez e fará ainda melhor.

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De 20 a 26 de Novembro de 2016 - Ano 45 - Número 215

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TRÊS MODOS DE PENSAR QUE ESTIMULAM O PERDÃO ENTRE CRISTÃOS

alícia, fofocas, mentiras, objetos quebrados,

promessas quebradas, corações partidos, crueldade, parcialidade, negligência, egoísmo... Mesmo na igreja, frequentemente pecamos uns contra os outros enquanto vivemos e adoramos juntos. Além disso, nem sempre somos realmente amados pelos outros. Cada um de nós já foi ferido, por vezes gravemente. Por isso, em meio aos mandamentos para acolher, servir, encorajar e amar uns aos outros, nós recebemos um mandamen-to para quando nossos irmãos e irmãs cristãos falham conosco nessas mesmas coisas. Nossas responsabilidades mútuas na igreja não cessam se os outros quebram as regras. Em Efésios 4.32, o após-

tolo Paulo orienta os cristãos ofendidos por pecados: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou”.

Pense em si mesmo - Normalmente, minha primeira reação quando alguém peca contra mim é pensar em mim mesmo. Minha queixa, meus direitos, minha perda e meu sofrimento consomem minha mente. Como a Srta. Havisham, de Charles Dickens, eu coleciono e valorizo cada velho sinal de como fui injustiçado.

Pode ser surpreendente, então, que o Senhor nos mande responder aos erros em primeiro lugar pensando em nós mesmos. Mas o “como também Deus, em Cristo, vos perdoou” de Paulo não é um incentivo à autopiedade. Um olhar atento no espelho de Deus revela não a extensão dos meus ferimentos, mas a medida em que tenho ferido (Isaías 53.5); não as maneiras que eu tenho sido ofendido, mas a longa lista de minhas próprias ofensas (Romanos 4.25); não meus sentimentos de rejeição, mas como eu já rejeitei a Deus (Isaías 53.3).

Muitos comentadores prestativamente conectam Efésios 4.32 à parábola de Jesus do servo incompassivo (Mateus 18.21-35). O servo é um personagem bíblico familiar. Tendo sua enorme dívida perdoada, ele imediatamente exige o reembolso de uma dívida muito menor de um outro servo. Qual era o problema do servo impiedoso? Ele esqueceu de si mesmo e do tamanho de sua própria dívida.

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Pense em seu salvador - Minha segunda resposta quando alguém peca contra mim é limitar cuidadosamente os termos de perdão. Quero brechas e exceções. Eu posso perdoar essa pessoa um pouco se for preciso, se ela primeiro fizer as coisas certas. Como Pedro, eu quero manter o perdão em doses pequenas e mesquinhas: “sete vezes, Senhor” (Mateus 18.21)? Este mandamento mais uma vez reorienta nosso pensamento quando nos dirige a meditar sobre o nosso Salvador: “como Deus, em Cristo, vos perdoou”. O perdão do nosso Deus em Cristo é incrivelmente grande. A Bíblia nos diz que é em favor de muitas pessoas (Mateus 26.28), perdoa todos os tipos de iniquidades (Salmo 103.3; Colossenses 2.13-14) e lança o pecado infinitamente longe do pecador (Salmo 103.12). O perdão de Deus é completo e irrevogável (Hebreus 10.17-18). É setenta vezes sete. Você, que foi perdoado, deve ir

e fazer o mesmo, diz Paulo. Pense em seu irmão - Jesus, porém, não é apenas um exemplo de perdão. Ele é a fonte de nosso perdão. Essa é uma boa notícia, pois, tendo sido chamado para perdoar, eu quero sentar e protestar: “Eu não consigo”!

Mais cedo, em Efésios, Paulo nos lembra de como Cristo reconcilia as pessoas afastadas: “tendo derribado a parede de separação que estava no meio, a inimizade” (2.14). Por sua obediência, morte e ressurreição, ele nos reconciliou consigo mesmo e também nos reconciliou com todas as outras pessoas que são reconciliadas com ele. Embora os cristãos sejam chamados a estar prontos a perdoar mesmo não-cristãos, “perdoando-vos uns aos outros” (Efésios 4.32) tem um significado especial para a igreja. Nossos irmãos e irmãs são ramos de uma mesma árvore (João 15.1-17), pedras do mesmo edifício (Efésios 2.18-22), e partes de um mesmo corpo (4.15-16). Podemos viver em paz uns com os outros, porque “ele é a nossa paz” (2.14).

A obra de Cristo muda tudo. Quando o pecado do meu irmão é pregado ao lado do meu na cruz, o perdão se torna não apenas uma questão de cancelar sua dívida em um livro-caixa, zerando as colunas, mas de contribuir positivamente para o seu bem-estar. “Sede uns para com os outros benignos, compassivos”, escreve Paulo (4.32). Em Cristo, eu abraço meu irmão, pecador porém arrependido, como alguém por quem Cristo também morreu. Em Cristo, vou ternamente ao encontro das necessidades de meu irmão (Romanos 12.13), gentilmente tenho em vista seus interesses (Filipenses 2.4), humildemente considero-o mais importante do que a mim mesmo (Filipenses 2.3) e procuro ativamente o seu bem (Gálatas 6.10). Irmãos e irmãs, perdoem uns aos outros.

Tradução: João Paulo Aragão da Guia Oliveira Revisão: Yago Martins

Original: Forgive One Another

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OORRAAÇÇÃÃOO Luiz Tarquinio

bracei meu filho à revelia completa de sua agitada vontade de três anos de idade, não resisti... Fui seduzido

por meu amor pegajoso ansioso por contato físico. Mesmo contra o desejo de ser abraçado, segurei firme seus braços que se torciam para fugir de mim, e num ato ditador forcei meu rosto por entre seus cabelos, pescoço e nuca, e dei-lhe não sei bem se um beijo ou um cheiro ou os dois num mesmo ensejo. Meu pulmão então se encheu de aromas de três anos, uma mistura de sabonete, suor e filho. Neste momento, suas reclamações se transformaram em risos, não de satisfação é verdade, de cócegas... Disfarcei e, para mim mentindo, forcei a pensar que estivesse a gostar do meu abraço, para, então, inspirar ainda mais profundamente aquele cheiro de cangote de misturas já ditas. Neste momento, senti nos ouvidos os volumes das mais altas reclamações rebentas. A democracia venceu o imperador. Contudo, não me dei por derrotado. Entrei no jogo para tentar dar-lhe o troco. Minha estratégia para continuar com ele agarrado nos braços por mais 18 segundos foi perguntar qual presente gostaria de receber naquele dia, o que lhe daria mais alegria. Vi toda a agitação fugidia e desconcentrada se transformar em introspecção e calma incontinenti; os olhos se firmaram, a intranquilidade aquietou-se, o desejo de sair correndo dos meus braços se converteu, atenção completa. Ganhei poucas vezes tanta atenção daquela criança. Passaram os 18 segundos, alguns minutos até ganhei, e, enquanto ele pedia o que queria, deliciava-me com sua pele

grudada na minha, sua cabeça no meu ombro encostada em dengos de amor de pai. E com seu calor esquentei meu coração. Ao fim de suas petições vazias para mim, cheias de carrinhos, quebra-cabeças, bonecos e espadas, eu acho, já tinha conseguido aquilo que desejara, e como numa excelente permuta, no melhor dos negócios, os dois nos sentimos vitoriosos: eu com sua presença milesimal, infinita para mim, ele com seus pedidos de presentes, que na verdade são quase que impertinentes para mim, pois sei do que gosta, antes mesmo que me peça. O que eu quero é o abraço, a atenção, o pescoço suado do filho amado...

Desta experiência insólita, não pude evadir do pensamento outros olhares. Não mais em direção ao descendente, mas ao que alteia o horizonte, não mais em querer abraçar, mas ser a caça, não mais em perseguir odores, ser perfume para outro nariz. Esquecendo um amor, permaneci com olhos noutro, olvidei o filho para relembrar que tenho Pai também, nisto sou colega de minha criança. Entre especulações, natureza e Bíblia, percebi, assim, conquanto mal comparando, que os estratagemas por mim utilizados talvez tenham sido gerados muito antes de minhas ideias a partir de um protótipo celestial. E disto tudo aprendi, que em vez das nossas muitas palavras, talvez Deus procure mais pescoços e nucas, em vez de receber somente pedidos, talvez deseje mais atenção, em vez de esforços, conquistas, vitórias e ações talvez nos quisesse somente Maria e de nós mais oração.

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Mas o que é oração? De todos os conhecidos meios de graça, a oração está impregnada de um tempero especial. É instrumento que nos permite comunicação com Deus, por meio de linhas posteadas pela fé. A cruz rasgou o véu do isolamento e da solidão que obstaculizava o contato direto com o Deus sagrado, agora completamente acessível a quem O procure de verdade. A oração torna o ouvido de Deus disponível. Ouso dizer, não somente a audição é possível, mas também a boca. Sim, pois oração não é monólogo, mas diálogo. Bem verdade que da boca divina não costumam sair tantos sons, muito mais paz e gestos claros distantes de palavreados. Geralmente, Deus fala em dissonâncias mudas, que costuma confundir os crentes na razão, os adoradores dos formatos e os que precisam de explicação. Não espere sons, há muito mais... O quarto escuro brilhará e do silêncio brotará vozes geralmente não escutadas pelos criados na

sonoridade, e dos nossos lábios surgirão pensamentos escondidos e não falados àqueles que usam palavras ditas em sons; também verberarão ruídos, de alguns, certamente somente compreendidos nos céus e aos anjos; em contrapartida nosso peito se transformará em ouvidos, o tórax quase que virará cérebro decodificando sensações altíssimas, numa metamorfose transcendental. Orar também é isso. Oração não é somente para pedintes, é outrossim para amantes, é mais relacionamento que supermercado, mais amizade e menos interesse, meio de nutrirmos relação com o Pai. Um carro, uma saúde, uma cura; uma casa, um emprego, uma namorada; um futuro, uma vida, ou até carniça são filhos gestados de muitas orações. Um colo, um agrado, um beijo; um abraço, um enlaço, um cheiro; uma dança, uma risada, um peito é tão raro que Deus deve se perguntar se nos sentimos realmente filhos...

CCaabbeeççaass qquueenntteess ee ccoorraaççõõeess ffrriiooss nnuunnccaa rreessoollvveerraamm nnaaddaa.. Billy Graham

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CCOOMMOO CCRREESSCCEERR NNOO CCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO DDEE DDEEUUSS Stéphanie Elise

“Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” 2 Pedro 3:18a

odos nós recebemos uma herança de Deus: a salvação de

nossas almas. Ela se dá quando aceita-mos Jesus em nossas vidas. Como conseqüência, queremos cada vez mais, estar perto Dele, aprendendo sobre Ele. No começo da nossa vida cristã, somos como crianças (1 Coríntios 3:1-2; Hebreus 5:12-14). Confor-me vamos aprendendo a palavra de Deus, crescemos em Deus e passamos a nos tornar “adultos” na fé. Para isso, temos que passar tempo diário lendo a bíblia e orando, ou seja, dedicando um tempo a sós com Deus. Em que consiste o desenvolvimento cristão: Quando aceitamos Jesus em nossas vidas, ou seja, quando passamos a viver ao lado Dele, deixamos de lado nossos pecados costumeiros, vícios, maus pensamentos, maus hábitos, preconceitos, obras da carne (Gálatas 5:19-21) e vamos nos tornando mais maduros, mais “adultos”, tementes a Deus e obedientes à Palavra. Passamos a produzir os frutos do Espírito (Gálatas 5:22). Como crescer no conhecimento de Deus:

Quem nos dá crescimento é Deus (1 Coríntios 3:7). Esse crescimento nos é passado pelo Espírito Santo de Deus quando oramos, passamos tempo com Ele, estudando a bíblia (Palavra de Deus). Com isso, vamos conhecendo quem é Jesus, os Seus planos e propósitos para a nossa vida. • Crescemos no

conhecimento de Deus por meio da convivência com a igreja, pois nela existe união e harmonia entre todos, pois somos filhos de Deus, e isso consiste em amarmos uns aos outros. (João 13:34). Cada um, portanto, deve amar, respeitar, servir, cooperar, amparar, perdoar uns aos outros, para o bem de todos.

• Crescemos no

conhecimento de Deus por meio de cultos, pois é o momento onde nos fortalecemos na fé, pois temos nossos irmãos conosco, louvando ao único Deus. No culto podemos orar uns pelos outros, ler e ouvir a Palavra de Deus, louvar a Deus com cânticos, instrumentos e com a nossa voz. Isso resulta em crescimento espiritual.

• Crescemos no conhecimento de Deus por meio do serviço cristão, onde nos ocupamos em executar trabalhos para o reino de Deus e com outras pessoas trabalhando em ministérios, há comunhão. Isso também resulta em crescimento cristão.

Para um bom crescimento cristão e uma boa comunhão com Deus, temos que buscá-lo, orar, passar tempo diário com Ele e meditar em Sua Palavra, pois ela é lâmpada para os nossos pés (Salmos 119:105) e com ela não tropeçare-mos, andaremos sempre pelo caminho de Deus. Ore a Deus agradecendo por esse dia, pela sua vida e porque você tem acesso a Ele todos os dias e porque Ele te ouve. Agra-deça a Deus por essa mensagem. Peça a Ele que te ajude a caminhar sempre com Ele, estudan-do a Bíblia, na comunhão com a igreja, no culto e nos serviços cristãos (ministérios). Peça ajuda para crescer na fé cada vez mais, para ser um “adulto”, produzindo frutos do Espírito. Ore em nome de Jesus (João 14:14) e Ele vai te ouvir. Jesus te ama.

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PPRRIIMMAAVVEERRAA,, MMÚÚSSIICCAA EE FFLLOORREESS Pr Julio Oliveira Sanches

iz-se que a primavera é a estação das flores. No Brasil temos flores em abundância o ano inteiro. A natureza

pródiga nos presenteia com toda espécie de flores, do outono ao inverno. As estações se sucedem e não conseguimos diferenciá-las. O calor do verão interfere no inverno. Este, por sua vez, nos brinda com o frio em pleno janeiro. O tempo enlouqueceu, dizem alguns mais revoltados. A revolta aumenta quando o governo resolve intervir na natureza com o horário de verão. “Gera economia”, afirmam os estrategistas que adoram mudar o curso natural do tempo. Todos se submetem; as reclamações não são levadas em consideração e assim acordamos maus humorados durante boa parte da primavera e verão. Não deveria ser assim, mas alguém inventou o horário de verão e o impôs ao resto dos mortais que vive nesta parte do planeta. Apenas os pássaros, aclimatados à loucura das grandes cidades, conseguem distinguir inverno da primavera. Fazem seus ninhos, onde pacientemente aguardam o agir da incubadeira da mãe natureza e alimentam seus filhotes. Alguns, se transformam em vítimas de gatos assassinos que não respeitam os limites da boa vizinhança.

Destroem pelo simples instinto e prazer de matar. Seus donos deveriam ser condenados pelos crimes cometidos pelos seus felinos. Para compensar, a primavera nos oferece o pipilar dos pássaros que saúdam o amanhecer com alegria e não dormem sem antes agradecer com o seu cantar. As flores ganham novos matizes e nos remetem a Jesus a contemplar os lírios do campo. O Mestre parou para admirar a beleza das flores. Encanta-se com a simplicidade dos passari-nhos; todos tranquilos a aguardar cada dia o sustento que vem dos tesouros do Pai. O homem tem mais valor, é capaz de raciocinar, de tirar conclusões sábias das lições que a natureza oferece. Contudo, não aprendeu ainda a confiar plenamente em Deus. Se o Pai sustenta os pássaros, veste as flores, coloca música no ar primaveril, pode também fazer do viver humano algo abençoador. Por não crer nesta verdade, a criatura humana vive ansiosa, preocupada com o amanhã, não desfruta o banquete do hoje. Não viva ansioso. Olhe ao redor, veja, toque e ouça a canção do amor que não falha, o amor de Jesus.

não falha, o amor de Jesus.

MMiinnhhaa ccaassaa eessttáá nnooss ccééuuss.. EEuu eessttoouu aappeennaass vviiaajjaannddoo ppoorr eessttee mmuunnddoo.. Billy Graham

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NNAASSCCIIMMEENNTTOO

01/11 Iêda Mota Brito 02/11 Ilzene Prospero da Silva Laureano 04/11 Maria da Penha Freire Sobrinho 05/11 Zelia Medeiros Oliveira 07/11 Esther Silva Cavalcante 09/11 Carmelina Carnielli da Silva 10/11 Cibele Aparecida de M. dos Santos 13/11 Damaris Santana da Fonseca 13/11 Vladimilson Pereira de Souza Junior

22/11 Simone Freire Belo 22/11 Fernanda Freire Corrales Pereira

CCAASSAAMMEENNTTOO

18/11 Rebeca Caroline I. de Santana Souza e Euler de Santana Souza * 29/11 Getulio Soeda e Lazara Mercia Santiago Martin Soeda 30/11 Mildred Elisabete M. Braga Besson e Marcos Rogerio Bensson *

* Não Membros da Igreja

PPOORR QQUUEE AA VVIIDDAA EETTEERRNNAA ÉÉ GGRRAATTUUIITTAA Pr Olavo Feijó

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.”

Romanos 6.23

ós, humanos, vivemos em um território espiritual limitado pela dimensão do tempo. Em outras palavras, mais no estilo do apóstolo Paulo: Somos

prisioneiros do tempo. Esta dependência nos escraviza. E nos leva a perguntar se existirá, porventura, uma opção que nos liberte do tempo e nos introduza no campo transcendente, incompreensível, da eternidade. A resposta nos é revelada pelo mesmo Paulo: “Pois o salário do pecado é a morte, mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor” (Rm 6.23). Por razões que não entendemos, o Criador do universo estabeleceu um projeto que tem como objetivo nos introjetar a Sua natureza de imortalidade. Seu projeto foi o de nos atingir em nosso território chamado “mundo”, através da invasão do Filho Único que, sendo Deus como o Pai e o Espírito, veio com o poder de nos “adotar como filhos”. O evangelista João, ao tratar do mesmo tema, revela o modo divino de operacionalizar nossa adoção como filhos.

“A Palavra estava no mundo e, por meio dela, Deus fez o mundo, mas o mundo não A conheceu... Porém, alguns creram nEle e O receberam: a estes Ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1.10-12). Em resumo: ninguém pode comprar a vida eterna – isto é, a vida eterna nos é dada pelo Pai como um presente, gratuitamente. Quando a aceitamos, porém, assinamos um contrato definitivo, indestrutível. Como afirmou Paulo: “Nada pode nos separar do amor de Cristo” (Rm 8.38-39

QQuuaannddoo oo hhoommeemm eenndduurreeccee oo ccoorraaççããoo,, DDeeuuss ccoonnttiinnuuaa aa ffaallaarr--llhhee,, mmaass oo hhoommeemm nnããoo ppooddee oouuvviirr..

Billy Graham

N

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EESSCCAALLAA DDOO DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO IINNFFAANNTTIILL ((0033 -- 0077 AANNOOSS)) Data Horário Professor Tema

20/11/2016 Manhã Tâmara Irmãos unidos 20/11/2016 Noite Tâmara E agora, Boaz? 27/11/2016 Manhã Vanessa Meu filho foi embora 27/11/2016 Noite Vanessa Enfim, casados

NNOOSSSSAA AAÇÇÃÃOO MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA

** Ásia - Roberto, Marina e filhos * PIB Missionária no Jd. Nova Conquista - Pr Josué

Franco da Silva (Diadema) ** Nação Sateré Mawé - Pr John, Sônia Wilkinson e

filhos (Amazonas) * Cuba - Pr Pedro Luiz Valdez e Raida Padron

* Itália – Pr Fabiano Nicodemo e Família

* SUSTENTO EM ORAÇÃO ** SUSTENTO FINANCEIRO

MMIISSSÕÕEESS..... PPLLAANNOO DDEE DDEEUUSS,,

PPRROOPPÓÓSSIITTOO DDAA IIGGRREEJJAA!!

UUmm vveerrddaaddeeiirroo ccrriissttããoo éé uummaa ppeessssooaa qquuee ppooddee ddaarr oo sseeuu ppaappaaggaaiioo ddee eessttiimmaaççããoo ppaarraa ooss

ffooffooqquueeiirrooss ddaa cciiddaaddee.. Billy Graham

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DDEECCLLAARRAAÇÇÃÃOO DDEE VVIISSÃÃOO,, MMIISSSSÃÃOO EE PPRROOPPÓÓSSIITTOOSS

NOSSA MISSÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para glorificar a Deus e priorizar pessoas,

integrando, edificando e enviando para servirem a Deus e ao próximo.

NOSSA VISÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para transformar pessoas sem Cristo em

verdadeiros discípulos e levar a maturidade os discípulos já alcançados.

NOSSA DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOS Fundamentada nas Escrituras Sagradas, particularmente em o Novo Testamento, a IGREJA

BATISTA BETEL tem como base os cinco propósitos: Adoração, Serviço, Comunhão, Missões e Discipulado, visando cumprir sua Visão e Missão em Santo André, no Brasil e no mundo.