a arte de não adoecer dr. dráuzio (alcoolismo e fumo)

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A Arte de não Adoecer Dr. Dráuzio Varella Comentários: Arnaldo Camargo Alcoólicos Anônimos de Capivari – 20.04.2008

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Page 1: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)

A Arte de não AdoecerDr. Dráuzio Varella

Comentários: Arnaldo CamargoAlcoólicos Anônimos de Capivari – 20.04.2008

Page 2: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)

. . .Fale de Seus Sentimentos.Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos

sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar

nossa intimidade, nossos “segredos”, nossos erros... O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia!

Se não quiser adoecer...(quinto passo - admitir)

Page 3: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)

Se não quiser adoecer...(terceiro passo - entregar)

. . .Tome Decisões .A pessoa indecisa permanece na dúvida, na

ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões.

Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar

outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de

pele.

Page 4: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)

Se não quiser adoecer... (oitavo passo - reparo)

. . .Busque Soluções .Pessoas negativas não enxergam soluções e

aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a

escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe.

Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se

transforma em doença.

Page 5: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)

Se não quiser adoecer... (1º. e 4º. passos-adm.invent.)

. . .Não Viva de Aparências .Quem esconde a realidade finge, faz pose,

quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Religião pura e imaculada é visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.Tiago 1:27

Page 6: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)

Se não quiser adoecer... (sétimo passo-remover)

. . .A c e i t e – s e .

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma

vida saudável.Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,

destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as

críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Page 7: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)

Se não quiser adoecer... (décimo primeiro passo - prece e meditação)

. . .C o n f i e .

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames

profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há

relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Nunca perca a paciência.Recorde a paciência inesgotável de Deus.

Page 8: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)

Se não quiser adoecer... (12º. passo-mensagem)

. . .Não Viva Sempre Triste .

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia!

Nunca perca a esperança.Há milhões de pessoas aguardando os recursos de que você já dispõe.

Page 9: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)

CAUSA MORTIS DE ACOOLISTA (Hermano Tavares, psiquiatra especialista em DQ)

1) 50% CAUSA CIGARRO – DOPC (Doença Obstrutiva Pulmonar Crônica)

2) 25% CAUSA PRÓPRIO ÁLCOOL

3) 20% CAUSA VIOLÊNCIA /ACIDENTES

4) 5% DIVERSAS CAUSAS /COMPLICAÇÕES

Page 10: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)

Comentário: Arnaldo CamargoTeclado:Túlio Rodrigues

Page 11: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)
Page 12: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)

Confissões de um viciado arrependido– Larguei de fumar há 20 anos. Hoje a fumaça me incomoda. Se o lugar

está cheio de fumantes, os olhos me ardem e, quando volto para casa, ponho a camisa para lavar e penduro a calça no banheiro para não impregnar o armário.

– Minha inimizade com a nicotina, droga covarde, acontece no plano social e no pessoal. Em trinta anos de cancerologia, perdi a conta de quantos vi morrer só porque fumavam. No ano passado, morreram 200 mil pessoas por causa do cigarro no Brasil. É uma epidemia. Matou mais gente do que a Aids somada a todas as outras doenças infecciosas e às mortes por acidente e violência urbana!

– No plano puramente pessoal, a inimizade é até maior. Maltratei meu corpo com cancerígenos de ação lenta durante dezenove anos. Mais grave ainda, o cigarro matou meu pai, um irmão alto e bonito aos 45 anos e um sogro querido.

– Apesar de toda a motivação pessoal, se quiser ser honesto, devo confessar que ainda sonho com o cigarro. Parece que meu caso não é único. Muitos ex-fumantes relatam sonho idêntico.

– A nicotina age o cérebro e altera o metabolismo dos neurônios. É a droga mais difícil de largar. Proíbo um adolescente com tuberculose de jogar fumaça nos pulmões. Ele entende, abandona a maconha, o crack, mas o cigarro não: “Pô, é mais difícil do que crack, doutor”.

Page 13: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)

– De tanto ter ouvido e nunca ter escutado o contrário, acabei convencido do valor estatístico da observação. A nicotina provoca uma doença crônica, recidivante.

– Por isso ninguém tem o direito de julgar moralmente um fumante. Defendermo-nos da fumaça deles é uma coisa, dever de todos, mas considerá-los pessoas pusilânimes só porque fumam é demonstração de ignorância da ação farmacológica da nicotina. Todo mundo que fuma – até os que dizem “fumo mesmo e daí?” –, qualquer um, sem exceção, largaria imediatamente se isso não lhe trouxesse sofrimento. Que ser humano encontra prazer na escravidão? Quem gosta de andar com hálito de cinzeiro, com a pele sem vitalidade, com o fôlego curto e de correr o risco de ficar impotente ou de ter um ataque cardíaco no almoço de domingo?

– Não vamos nos iludir, o fumante só não larga o cigarro por uma razão: não consegue. Não encontra forças para vencer a dependência. A síndrome de abstinência da droga desnorteia o coitado. Quando ela vem, a vida veste seu manto cinzento, e o corpo entra numa agitação crescente, inexorável. Só quem já passou por isso sabe o que é.

– Então basta a primeira tragada, e a felicidade torna-se possível outra vez. Mas por pouco tempo. Menos de uma hora depois, a abstinência cruza os braços à soleira da porta: “Vai fumar já ou quer que espere?”. O dia inteiro nesse tormento, a vontade do usuário curva-se à abstinência como o marido diante da mulher enfezada: “Melhor fazer logo antes que ela fique nervosa”.

Page 14: A arte de não adoecer Dr. Dráuzio (alcoolismo e fumo)

A nicotina é vil, persistente, derrota pelo cansaço. Em poucos dias, faz o principiante virar um cachorro manso. Daí em diante, é um maço por dia. Todo santo dia, sessenta milhões de mulheres e homens no Brasil inteiro, pelo resto de suas vidas, molham a mão do fornecedor.

Para comemorar o Dia Internacional de Combate ao Fumo, o Ministério da Saúde vai obrigar os fabricantes a estampar nos maços figuras que lembrem as conseqüências do fumo, medida adotada com sucesso em outros países. Apesar de necessária, no entanto, a consciência dos malefícios de uma droga não é condição suficiente para acabar com a dependência dela.

Para tanto, você, fumante, precisa de determinação. Se não confia na força de vontade de parar de uma vez, pelo menos tente diminuir a dose. É lógico que dá! Não venha com aquela conversa de que agora não é possível porque anda meio nervoso. Ninguém perde o juízo se não fumar 20 ou 30 cigarros por dia. Dez não está bom para começar? Dez fazem menos mal e é mais do que suficiente para aplacar as crises mais torturantes.

Diminuir o cigarro sempre é possível. Mesmo que numa noite desvairada você enfie o pé na jaca e fume dois maços, a ressaca do dia seguinte vai ajudá-lo a segurar outra vez. Depois de ter feito isso, experimente parar um dia inteiro, só para ver como é. Calma, é um dia só, no outro você volta aos dez. Ou talvez, um pouco menos, quem sabe. Custa experimentar? Afinal, um mínimo de brio ainda lhe resta. Vai morrer sem tentar?

Dráuzio Varella - Jornal Bom Dia – Bauru-SP – 07/07/07

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Boa noite Sejam todos felizes