a aplicaÇÃo judicial dos direitos de seguridade …

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA PROPPEC CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS CEJURPS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIA JURÍDICA PPCJ CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIA JURÍDICA CMCJ ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTOS DO DIREITO POSITIVO A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE SOCIAL NO PARADIGMA DA SUSTENTABILIDADE COMO FORMA DE SUA EFETIVAÇÃO JAIR SOARES JÚNIOR Brasília-DF / Itajaí-SC 2013

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Page 1: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA – PROPPEC

CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS – CEJURPS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIA JURÍDICA – PPCJ

CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIA JURÍDICA – CMCJ

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTOS DO DIREITO POSITIVO

A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE

SOCIAL NO PARADIGMA DA SUSTENTABILIDADE COMO

FORMA DE SUA EFETIVAÇÃO

JAIR SOARES JÚNIOR

Brasília-DF / Itajaí-SC

2013

Page 2: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA – PROPPEC

CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS – CEJURPS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIA JURÍDICA – PPCJ

CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIA JURÍDICA – CMCJ

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTOS DO DIREITO POSITIVO

A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE

SOCIAL NO PARADIGMA DA SUSTENTABILIDADE COMO

FORMA DE SUA EFETIVAÇÃO

JAIR SOARES JÚNIOR

Dissertação submetida ao Curso de Mestrado

Acadêmico em Ciência Jurídica da Universidade do

Vale do Itajaí – UNIVALI, como requisito parcial à

obtenção do título de Mestre em Ciência Jurídica.

Orientador: Professor Doutor José Antonio Savaris

Brasília-DF / Itajaí-SC

2013

Page 3: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

AGRADECIMENTOS

A Deus, por sempre renovar em mim a força e a coragem para acreditar

nos sonhos e torná-los reais.

Ao Professor Doutor José Antonio Savaris, por sua obra que me serviu de

inspiração, pelo estímulo quando o curso de mestrado ainda era um sonho distante,

pela confiança depositada no momento em que aceitou ser o meu orientador e,

principalmente, pelo incansável trabalho para a construção de uma teoria

concretizadora dos direitos de proteção social.

À Defensoria Pública da União (DPU) e à Escola Superior da Defensoria

Pública da União (ESDPU), pelo imprescindível apoio na qualificação profissional

dos Defensores Públicos Federais para o bom cumprimento de sua missão

constitucional.

Ao amigo e colega de DPU, Antonio Ezequiel Inácio Barbosa, pelo

companheirismo de sempre.

Aos meus pais, Jair Soares e Áurea Célia Albernaz Soares, pelas

primeiras e mais importantes lições da minha vida.

À Adirlene Cyles, minha esposa, por compartilhar comigo essa incrível

aventura de viver.

Aos meus filhos Heitor Cyles Soares e Ísis Cyles Soares, por me ensinar,

diariamente, que a vida vale a pena ser vivida.

Page 4: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho às pessoas que fazem da palavra amor não um

substantivo abstrato, mas uma manifestação concreta, tangível a cada dia: Áurea

Célia Albernaz Garcia (mãe); Jair Soares (pai); Adirlene Cyles (esposa); Heitor Cyles

Soares (filho) e Ísis Cyles Soares (filha).

Page 5: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

Caminante, son tus huellas el camino, y nada más;

caminante, no hay camino, se hace camino al andar.

Al andar se hace camino, y al volver la vista atrás se

ve la senda que nunca se ha de volver a pisar.

Caminante, no hay camino, sino estelas en la mar.

(António Machado)

Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita:

Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o

reino que está preparado desde a fundação do

mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer;

tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e

hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci,

e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.

Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor,

quando te vimos com fome, e te demos de comer?

ou com sede, e te demos de beber? E quando te

vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te

vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão,

e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em

verdade vos digo que quando o fizestes a um destes

meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

(Evangelho de Mateus, Capítulo 25, versículo 34-40)

Page 6: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade

pelo aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do

Vale do Itajaí, a Coordenação do Curso de Mestrado em Ciência Jurídica, a Banca

Examinadora e o Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo.

Brasília-DF / Itajaí-SC, 31/07/2013.

Jair Soares Júnior

Mestrando

Page 7: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

PÁGINA DE APROVAÇÃO

(A SER ENTREGUE PELA SECRETARIA DO PPCJ/UNIVALI)

Page 8: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

ROL DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ADI Ação Direita de Inconstitucionalidade

ADI-MC Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade

ADPF Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental

AED Análise Econômica do Direito

AI-Agr Agravo Regimental no Agravo de Instrumento

Art. artigo

CF/88 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e

emendas constitucionais posteriores

CMCJ Curso de Mestrado Acadêmico em Ciências Jurídicas

CPCJ Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências

Jurídicas

DESC Direitos Econômicos, Sociais e Culturais

ed. edição

FMI Fundo Monetário Internacional

GNH Gross National Happiness

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

INSS Instituto Nacional do Seguro Social

IPCC intergov panel of climate change

Min. Ministro

ONU Organização das Nações Unidas

p. página

PEDILEF Pedido de Uniformização de Interpretação de Lei Federal

PIB Produto Interno Bruto

Prof. Professor

Rcl Reclamações

Page 9: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

RE Recurso Extraordinário

REsp Recurso Especial

STA Suspensão da Tutela Antecipada

STF Supremo Tribunal Federal

STJ Superior Tribunal de Justiça

TNU Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos

Juizados Especiais Federias

UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí

US$ Dólares americanos

Page 10: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

ROL DE CATEGORIAS

1) Aplicação Judicial do Direito: A aplicação judicial do Direito deve ser

compreendida como o momento constitutivo da realização concreta do Direito.

Nesse sentido, importante frisar que “a realização concreta do direito não se

confunde com a mera aplicação de normas pressupostas, embora possa ter nessas

normas os seus imediatos critérios” 1 . Destarte, “a aplicação judicial do Direito

transcende a análise exclusivamente da norma”2, uma vez que “a aplicação é um

momento tão essencial e integrante do processo hermenêutico como a

compreensão e a interpretação”3.

2) Seguridade Social: “A seguridade social compreende um conjunto

integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.”4

3) Paradigma: “Especificamente no campo da ciência jurídica, com o

direito como seu objeto, por paradigma deve-se entender o critério de racionalidade

epistemológica reflexiva que predomina, informa, orienta e direciona a resolução dos

problemas, desafios, conflitos e o próprio funcionamento da sociedade.”5

4) Sustentabilidade: “(...) a Sustentabilidade é uma noção positiva e

altamente pró-ativa que supõe a introdução de mudanças necessárias para que a

sociedade planetária, constituída pela Humanidade, seja capaz de perpetuar-se

indefinidamente no tempo. Independentemente se deve ou não haver

desenvolvimento (crescimento), ou onde ele deve ou não existir.”6

1 NEVES, Antonio Castanheira. Metodologia jurídica: problemas fundamentais. Coimbra: Coimbra,

1993. p. 25. 2 GRAU, Eros Roberto. O direito posto e o direito pressuposto. 6. ed. São Paulo: Malheiros,

2005. p. 36. 3 GADAMER, H. G. Verdade e método I: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica.

Tradução de Flavio Paulo Meuer. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 407. 4 Art. 194, caput, da CF/88.

5 CRUZ, Paulo Márcio; BODNAR, Zenildo. O novo paradigma do direito na pós-modernidade.

Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD), São Leopoldo, v. 3, n. 1, p. 75-83, jan./jun. 2011. p. 78.

6 REAL FERRER, Gabriel. Texto fornecido pelo autor na Universidade de Alicante/Espanha em

disciplina cursada naquela universidade no mês de maio de 2012. Tradução livre, segue o texto original: Recapitulando en esta dicotomía, en la noción de Desarrollo Sostenible, la sostenibilidad opera negativamente, se entiende como un límite: hay que desarrollarse (lo que implica conceptualmente crecer) pero de una determinada manera. Sin embargo, la Sostenibilidad es una noción positiva y altamente proactiva que supone la introducción de los cambios necesarios para

Page 11: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

5) Paradigma da Sustentabilidade: “O paradigma atual da Humanidade

é a sustentabilidade. A vontade de articular uma nova sociedade capaz de

perpetuar-se no tempo em condições dignas. A deteriorização material do Planeta é

insustentável, porém também é insustentável a miséria e a exclusão social, a

injustiça e a opressão, a escravidão e a dominação cultural e econômica.”7

6) Modelo Econômico de aplicação do Direito: “A magnitude das

questões econômicas no mundo atual implica o estabelecimento de novas relações

entre campos até então complementares. Direito e Economia, como campos

autônomos, sempre dialogaram desde seus pressupostos e características,

especificamente nos pontos em que havia demanda recíproca. Entretanto,

atualmente, a situação se modificou. Não só por demandas mais regulares, mas

fundamentalmente porque há uma inescondível proeminência economicista em face

do discurso jurídico.”8

7) Modelo Utilitarista de aplicação do Direito: A concepção utilitarista

de aplicação do Direito é a que o percebe como um instrumento do que seja

socialmente útil. Nessa perspectiva, “o direito se torna, na escola utilitarista, o

instrumento da política e da economia; técnica de controle social instaurada a fim de

obter a maximização dos prazeres ou o incremento da potência coletiva do grupo”9.

que la sociedad planetaria, constituida por la Humanidad, sea capaz de perpetuarse indefinidamente en el tiempo. Sin prejuzgar si debe o no haber desarrollo (crecimiento), ni donde sí o donde no.

7 REAL FERRER, Gabriel. Calidad de vida, medio ambiente, sostenibilidad y ciudadanía:

¿construimos juntos el futuro?. Revista Novos Estudos Jurídicos, Itajaí, v. 17, n. 3, p. 305-326, set./dez. 2012. p. 319. Texto traduzido livremente pelo autor, segue o texto original: El paradigma actual de la Humanidad es la sostenibilidad. La voluntad de articular una nueva sociedad capaz de perpetuarse en el tiempo en unas condiciones dignas. El deterioro material del Planeta es insostenible, pero también es insostenible la miseria y la exclusión social, la injusticia y la opresión, la esclavitud y la dominación cultural y económica.

8 ROSA, Alexandre Morais da. Constitucionalismo garantista: notas lógicas. In: FERRAJOLI, Luigi;

STRECK, Lenio Luiz; TRINDADE, André Karam (Orgs.). Garantismo, hermenêutica e (neo)constitucionalismo: um debate com Luigi Ferrajoli. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012. p. 133-146, especificamente na p. 135.

9 VILLEY, Michel. Filosofia do direito: definições e fins do direito; os meios do direito. Tradução de

Márcia Valéria Martinez de Aguiar. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 250. “A reflexão moral consequencialista tem como versão mais familiar o utilitarismo, o qual, em sua forma clássica, diz que o melhor estado dentre as combinações possíveis é o que contém o melhor balanço líquido agregado de prazer humano, felicidade ou satisfação, isto é, aquele que maximiza utilidades totais ou médias.”

Page 12: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

8) Superação do Modelo econômico-utilitarista: O utilitarismo

econômico 10 , no contexto de austeridade financeira/orçamentária, serve como

fundamento para a negação de direitos fundamentais sociais, uma vez que “com a

globalização, a instabilidade econômica aumentou e o recurso aos poderes de

emergência para sanar as crises econômicas passou a ser muito mais utilizado, com

a permanência do estado de emergência econômico.”11 A superação desse modelo

deve ser buscada, pois os direitos fundamentais sociais, na perspectiva desse

modelo econômico-utilitarista de aplicação do Direito, deixam de ser efetivados sob

a justificativa de que a disponibilização de maiores recursos econômicos por parte

do Estado para a realização dos direitos sociais significaria a economia dos cofres

públicos, servindo, portanto, aos interesses da maior parte da população.

9) Efetivação dos Direitos: “A ideia de efetividade expressa o

cumprimento da norma, o fato real de ela ser aplicada e observada, de uma conduta

humana se verificar na conformidade de seu conteúdo. Efetividade, em suma,

significa a realização do Direito, o desempenho concreto de sua função social. Ela

representa a materialização, no mundo dos fatos, dos preceitos legais e simboliza a

aproximação, tão íntima quanto possível, entre o dever-ser normativo e o ser da

realidade social.”12

10) Proteção Social: “O conceito de proteção social pode ser

compreendido a partir da distinção entre dois grandes tipos de proteção: a proteção

10

Não abordaremos de forma específica, neste trabalho, a teoria denominada Análise Econômica do Direito ou Law and Economics, que consiste em “movimento, fortemente influenciado pelo liberalismo econômico, (e) tem como precursores e expoentes os professores Ronald Coase e Richard A. Posner, ambos da Universidade de Chicago, e Guido Calabresi, da Universidade de Yale.” (ROSA, Alexandre Morais da. Constitucionalismo garantista: notas lógicas. In: FERRAJOLI, Luigi; STRECK, Lenio Luiz; TRINDADE, André Karam (Orgs.). Garantismo, hermenêutica e (neo)constitucionalismo: um debate com Luigi Ferrajoli. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012. p. 133-146. p.133-146, especificamente na p. 138). Contudo, tendo em vista a abordagem que pretendemos impor nesta pesquisa acerca da influência exercida por aspectos economicistas na aplicação judicial dos direitos de proteção social, importante ressaltar a advertência feita por Savaris, no sentido de que “Talvez nada seja mais danoso ao projeto humanitário do direito da segurança social do que a colonização do justo e do bem pela surda mecânica dos estatutos econômicos.” Ressalvando, ainda que “As raízes deste tipo de abordagem econômica podem ser encontradas nos escritos criminais de Beccaria (1770) e em Bentham (1789), os quais tinham como objeto o modo como as normas jurídicas afetam o comportamento dos indivíduos.” (SAVARIS, José Antonio. Uma teoria da decisão judicial da previdência social: contributo para superação da prática utilitarista. Florianópolis: Conceito Editorial, 2011. p. 105).

11 BERCOVICCI, Gilberto. O estado de exceção econômico e a periferia do capitalismo. E-

premissas Revista de Assuntos Estratégicos, [s.l.], n. 2, jan./jun. 2007. p. 67. 12

BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. p. 243.

Page 13: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

civil e a proteção social. A primeira garante as liberdades fundamentais e assegura

os bens e as pessoas no contexto de um Estado de Direito. A última oferece

cobertura contra os principais riscos suscetíveis de gerar uma degradação da

situação dos indivíduos. (...) Para o presente estudo, a noção de proteção social

corresponde aos mecanismos institucionais que são articulados para reduzir e

superar os riscos sociais, assegurando, de modo universal, segurança econômica

contra as circunstâncias inevitáveis que afetam a subsistência e o bem-estar dos

indivíduos e de suas famílias. Essa noção aproxima-se, portanto, da principal política

de proteção social consagrada constitucionalmente, a seguridade social (CF/88, art.

194).”13

13

SAVARIS, José Antonio. Princípio da primazia do acertamento judicial da relação jurídica de proteção social. Revista NEJ - Eletrônica, v. 17, n. 3, p. 419-437, set./dez. 2012. Disponível em: <www.univali.br/periodicos>. Acesso em: 17 maio 2013. p. 421-422.

Page 14: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

SUMÁRIO

RESUMO................................................................................................................... 15

ABSTRACT ............................................................................................................... 16

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 17

1 A SEGURIDADE SOCIAL COMO DIREITO FUNDAMENTAL ............................. 23

1.1 A FUNDAMENTAÇÃO MORAL DOS DIREITOS SOCIAIS ................................. 24

1.2 A INDIVISIBILIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS ................................... 30

1.3 DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS E CONSTITUIÇÃO DIRIGENTE ........... 41

1.4 A POLÍTICA JURÍDICA COMO FERRAMENTA PARA A EFETIVAÇÃO DOS

DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS .............................................................. 46

1.4.1 Conceito e Objeto de Estudo da Política Jurídica ............................................ 48

1.4.2 A Sociedade Aberta dos Intérpretes e a Função da Política Jurídica na

Sociedade Pós-Moderna .................................................................................. 51

1.4.3 O Ativismo Judicial e o Intérprete Privilegiado ................................................. 53

1.4.4 Análise da Possível Atuação da Política Jurídica num Caso Prático ............... 57

1.4.5 A Título de Conclusão deste Tópico ................................................................. 60

2 PERSPECTIVA ECONÔMICA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS E A

INFLUÊNCIA DO ECONÔMICO SOBRE O JURÍDICO ........................................... 62

2.1 A TEORIA CONSEQUENCIALISTA-UTILITARISTA E O PARADIGMA

ECONÔMICO DE APLICAÇÃO DO DIREITO: QUAL O ESPAÇO PARA O

CONSEQUENCIALISMO NA APLICAÇÃO DOS DIREITOS DE PROTEÇÃO

SOCIAL? ............................................................................................................. 63

2.2 AS CRISES ECONÔMICAS E SUAS REPERCUSSÕES NA APLICAÇÃO

DOS DIREITOS SOCIAIS – COMO O DESMANTELAMENTO DO ESTADO

PROVISIONAL SE RELACIONA COM A APOLOGIA À BOA GOVERNANÇA .. 73

2.3 ANÁLISE CRÍTICA DO ARGUMENTO DA RESERVA DO POSSÍVEL .............. 82

2.4 ANÁLISE DE INDICADORES DE CRESCIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

– ENTRE O FETICHE DO PIB E A NEUROSE DO CRESCIMENTO ................ 90

Page 15: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

3 O PARADIGMA DA SUSTENTABILIDADE E A CONSTRUÇÃO DO ESTADO

CONSTITUCIONAL SOLIDÁRIO ............................................................................. 99

3.1 O DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE ................ 99

3.2 O PRINCÍPIO DA SUSTENTABILIDADE COMO VALOR AUTÔNOMO E O

SEU ENQUADRAMENTO COMO NOVO PARADIGMA DO DIREITO NA

PÓS-MODERNIDADE ...................................................................................... 102

3.3 A DIMENSÃO AMBIENTAL DA SUSTENTABILIDADE .................................... 106

3.4 A DIMENSÃO ECONÔMICA DA SUSTENTABILIDADE................................... 111

3.5 A DIMENSÃO SOCIAL DA SUSTENTABILIDADE ........................................... 115

3.6 AS OUTRAS DIMENSÕES POSSÍVEIS APONTADAS PELA DOUTRINA

PARA A SUSTENTABILIDADE ........................................................................ 120

3.7 A REALIZAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE MULTIDIMENSIONAL COMO

PRESSUPOSTO PARA O ATINGIMENTO DO ESTADO CONSTITUCIONAL

SOLIDÁRIO (GERACIONAL E INTERGERACIONAL) ..................................... 125

3.8. A TÍTULO DE CONCLUSÃO DESTE CAPÍTULO ............................................ 130

4 A SUPERAÇÃO DO MODELO ECONÔMICO-UTILITARISTA DE APLICAÇÃO

DO DIREITO COMO BUSCA DE UM NOVO PARADIGMA DE

“DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”.............................................................. 132

4.1 O PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE ................................................................ 132

4.2 A IGUALDADE MATERIAL COMO PRESSUPOSTO PARA A LIBERDADE

REAL................................................................................................................. 139

4.3 A DIMENSÃO POSITIVA DO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE E A

PROIBIÇÃO DA PROTEÇÃO INSUFICIENTE ................................................. 146

4.4 A DIGNIDADE HUMANA E O MÍNIMO EXISTENCIAL ..................................... 158

4.5 O NÚCLEO ESSENCIAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS E A

PROIBIÇÃO DO RETROCESSO ...................................................................... 166

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 174

REFERÊNCIAS DAS FONTES CITADAS .............................................................. 178

Page 16: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

REFERÊNCIAS DAS FONTES CITADAS

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Page 18: A APLICAÇÃO JUDICIAL DOS DIREITOS DE SEGURIDADE …

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