UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERPUNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

CURSO: SERVIÇO SOCIAL – 5º PERÍODO

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS: Política de Seguridade Social

Tutor à distância:

GRAJAÚ-MA

2015

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Acadêmicos:

Suziânia Morais da Silva RA: 448938

Francisca Adriana dos Santos RA: 448893

Elane Conceição dos Santos RA: 448882

Léia Martins Pessoa de Barros RA: 448946

Jeci Carneiro de Sousa Santos RA: 448914

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Trabalho apresentado à disciplina “Política de Seguridade Social”, pela acadêmica do 5º semestre do curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera UNIDERP – Polo Grajaú, sob a orientação do Tutor Presencial: Orlandina da Conceição Alves.

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INTRODUÇÃO:

O presente trabalho discute sobre a Política de Seguridade Social, evidenciando os

principais aspectos que envolvem a temática, bem como as dinâmicas de reconceituação da

prática social. A partir de levantamento bibliográfico, indagou-se sobre os princípios e

objetivos da Seguridade Social, baseada nos mecanismos legais que norteiam a sua realização.

A SEGURIDADE SOCIAL NA PERSPECTIVA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Princípios e desafios

No âmbito da Seguridade Social, evidencia-se que esta se relaciona especialmente

com as políticas de Saúde, Previdência e Assistência Social, norteando importantes direitos

que devem abranger toda a população, no sentido de que:

[...] o Direito da Seguridade Social é um conjunto de princípios de regras e de instituições destinadas a proteger os indivíduos contra contingências que os impeçam de prover as suas necessidades pessoais básicas e de suas famílias, integrado por ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, visando assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social (FELIPPO, 2011, p. 02).

A União tem a obrigação de garantir com que essas políticas sejam postas em

práticas, através de trabalho conjunto com os poderes federal, estadual e municipal, para isso,

há a necessidade de que sejam destinados alguns tributos, a fim de que haja possibilidade de

que estas políticas funcionem corretamente, sobre isso, observa-se que na Previdência Social,

a população intervêm de forma direta, pagando mensalmente o INSS – Instituto Nacional de

Seguro Social.

Enquanto isso na Saúde e Assistência Social, o dinheiro destinado vem através de

tributos pagos a produtos e serviços consumidos pela população, ou seja, há uma relação

indireta, que de certa maneira garante com que a Seguridade Social alcance seus objetivos,

relacionados principalmente com a implantação de políticas públicas que atendem as

demandas sociais existentes.

O amparo garantindo acentua a diminuição das disparidades socioeconômicas, bem

como garantir com que todos possam ser atendidos pelos serviços básicos.

CARACTERÍSTICAS DAS EMANDAS CONSTITUCIONAIS 20/98 E 27/2000

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A emenda constitucional 20/98 discute sobre a questão do financiamento da

seguridade social, discorrendo sobre os direitos dos trabalhadores e quais os mecanismos

legais que garantem com que estes sejam amparados em caso de doença ou morte. Sobre isso,

destaca-se que estas políticas:

[...] visam à melhoria de sua condição social, protegendo contra despedida arbitrária ou sem justa causa, seguro-desemprego, fundo de garantia, salário mínimo, piso salarial, décimo terceiro salário, remuneração do trabalho noturno superior à do diurno, proteção do salário por retenção dolosa, e a Emenda de 20/98, altera de salário família para seus dependentes para XII - Salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei. Empresa ou entidade a ela equiparada na forma da lei (art. 195, I); de “folha de salários” para “folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício” (art. 195, I, “a”); de faturamento” para receita ou faturamento” (art. 195, I, “b”); e de “trabalhador” para “trabalhador e demais segurados da previdência social”.

Quando o trabalhador sobre demissão ou acidente a lei garante que ele seja assistido

financeiramente, através da Previdência Social, outro aspecto importante é que todos os

trabalhadores têm este direito, não apenas aqueles que trabalham com carteira assinada. No

caso da emenda 27/2000 observa-se que:

[...] Art. 76. É desvinculado de órgão, fundo ou despesa, no período de 2000 a 2003, vinte por cento da arrecadação de impostos e contribuições sociais da União, já instituídos ou que vierem a ser criados no referido período, seus adicionais e respectivos acréscimos legais. (AC) "§ 1o O disposto no caput deste artigo não reduzirá a base de cálculo das transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios na forma dos arts. 153, § 5o; 157, I; l58, I e II; e 159, I, a e b, e II, da Constituição, bem como a base de cálculo das aplicações em programas de financiamento ao setor produtivo das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste a que se refere o art. 159, I, c, da Constituição." (AC)

"§ 2o Excetua-se da desvinculação de que trata o caput deste artigo a arrecadação da contribuição social do salário-educação a que se refere o art. 212, § 5o, da Constituição." (AC)

Em outras palavras, parte da contribuição de estados e municípios para a área social é

transformada em imposto, que devem ser pagos de forma indireta pelo trabalhador, mas

permanecem o financiamento e implantação das ações sociais, a fim de que o Estado tenha

subsídios para garantir o direito à Seguridade Social sem ter que aumentar os tributos.

POLÍTICA SOCIAL NÃO CONTRIBUTIVA NO BRASIL

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A Política Social não Contributiva no Brasil foi reforçada pela Constituição Federal

de 1988, a partir da ampla discussão sobre as ações em torno da Seguridade Social, bem como

dos mecanismos jurídicos que norteariam essa questão.

Considerando que a Saúde, Previdência Social e Assistência Social são direitos

fundamentais, problematiza-se sobre de que forma garantir este direito, no sentido de que a

população tem a necessidade de ser atendida das mais diversas formas, e é nesse sentido que

se evidencia a importância dos mecanismos contributivos, que destacam que quando o

trabalhador se cadastra na previdência e contribui financeiramente, ocorre o que se denomina

de seguro social, que nada mais é que um política contributiva.

Quando o trabalhador recebe algum serviço público sem a necessidade desse

pagamento prévio, é que se dá a ação não-contributiva, que neste caso, refere-se diretamente

com a Saúde e Assistência Social.

Apesar de toda a população ter o direito de ser atendida por esses serviços, não

utilizados critérios para a definição do público a ser priorizado, tendo em vista que as pessoas

carentes possuem maiores dificuldades de informação a determinados serviços, o que

intensifica sérios problemas, cada município e estado têm autonomia para definir alguns

critérios de organização dos programas da Seguridade Social, evidenciando principalmente a

preocupação com a qualidade de vida da população em vulnerabilidade social de forma mais

efetiva.

O ASSISTENTE SOCIAL NA ÁREA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

O trabalho realizado pelo assistente social na Previdência Social engloba uma ampla

articulação dos saberes teóricos e práticos para a construção de uma prática profissional

emancipadora, que facilite com que a população tenha maior acesso aos serviços

disponibilizados, nesse aspecto, podemos levantar os seguintes benefícios garantidos pela

Previdência Social, no sentido de que o assistente social participa como mediador, dando

informações importantes, fazendo levantamento cadastral, bem como realizando atividades de

conscientização para a população que utiliza tais serviços.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho possibilitou uma reflexão sobre a importância da Seguridade

Social para a construção de realidades sociais mais justas, que garantam a equidade de direitos

para toda a população, nesse aspecto, a problematização sobre como se dá a participação do

assistente social neste processo, legitima-se a relevância da intervenção desses sujeitos no

âmbito da emancipação sócio-econômica, na legitimação da cidadania, bem como de outras

questões essenciais para esta problemática.

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REFERÊNCIAS

Emenda 20/98. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/topicos/787843/emenda-20-98>. Acesso em: 06 mar.2015.

Emenda 27/2000. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/topicos/504816/emenda-constitucional-27-2000>. Acesso em: 20 mar. 2015.

FILIPPO, Filipe de. Princípios e objetivos da Seguridade Social à luz da Constituição Federal. Disponível em: <http://www.ambitojuridico. com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2012>. Acesso em: 21 mar. 2015.

SPOSATI, Aldaíza. Concepção e Gestão da Política Social não Contributiva no Brasil. Brasília, 2009. Disponível em: < https://docs.google.com/a/aesapar.com/file/d/0B8qKHuHMENvT0c1cjd2N3Q3M3c/ edit?usp=sharing >. Acesso em: 06 mar. 2015.

SPOSATI, Aldaíza. Desafios do sistema de proteção social. Brasília, 2009. Disponível em:< https://docs.google.com/file/d/0B8qKHuHMENvdFRRYzhYeHdtRXM/ edit?usp=sharing >. Acesso em: 15 mar. 2015.