a an lise l ngua de sinais natural x l ngua de … · buscamos analisar as práticas mais comum de...

11
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA I CONALIBRAS-UFU ISSN 2447-4959 Realização: A ANÁLISE LÍNGUA DE SINAIS NATURAL X LÍNGUA DE SINAIS COM LETRAS DO ALFABETO BRASILEIRO EIXO: 1.1 Estudos e Pesquisas Linguísticas Adeilson da Silva Alves 1 Resumo Esta pesquisa propõe uma reflexão quanto a redução da criação de novos sinais a partir da utilização das letras do alfabeto manual, tendo como embasamento para a pesquisa teóricos que apresentam discussões sobre esta forma de elaborar sinais (COLOCAR OS AUTORES E O ANO). Na pesquisa buscamos analisar as práticas mais comum de ensino da Libras em diversos estados brasileiros. O que pode ser observado é que existe uma grande demanda para utilização desse empréstimo das letras iniciais das palavras da língua portuguesa para criação de sinais. No entanto, esta utilização desvaloriza a língua de sinais e dificulta a compreensão, pois a sinalização visual fica comprometida. Deste modo, este trabalho propõe um novo olhar para comunidades usuárias da língua de sinais para que, por meio deste estudo, possam surgir novos sinais em que seus usuários enfatizem as características naturais da Libras, língua da qual o sinal faz parte. Palavras Chave: Língua de Sinais, Criação de novos Sinais, Língua Portuguesa. Introdução A comunidade surda do Brasil é usuária da Língua Brasileira de Sinais – Libras, que é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a ela associados. Oficialmente legalizada pela lei 10.436 /2002, Atualmente trabalho como Professor/Instrutor de Libras da Escola Estadual Tavares Bastos - Maceió - AL. Ministro curso de Libras para ouvinte básico I e II foi regulamentada e reconhecida pelos linguístas como uma língua natural que possui toda uma estrutura gramatical especifica e independente. Assim como em toda língua, na língua materna dos surdos existem variações lingüísticas a ela associadas, que são denominados de sotaques, como afirma Pimenta: [...] não é só o tamanho do país que origina os sotaques. Estes refletem a variação regional, a variação de gênero, a variação de idade e assim por diante que quem a pratica aquela língua. Um surdo adolescente tem um jeito diferente de fazer os sinais, comparando com um surdo mais velho da 1 Atualmente trabalho como Professor/Instrutor de Libras da Escola Estadual Tavares Bastos - Maceió- AL. Ministro curso de Libras para ouvinte básico I e II.

Upload: dinhnga

Post on 15-Nov-2018

221 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2447-4959

Realização:

A ANÁLISE LÍNGUA DE SINAIS NATURAL X LÍNGUA DE SINAIS COM LETRAS DO ALFABETO BRASILEIRO

EIXO: 1.1 Estudos e Pesquisas Linguísticas

Adeilson da Silva Alves1

Resumo

Esta pesquisa propõe uma reflexão quanto a redução da criação de novos sinais a partir da utilização das letras do alfabeto manual, tendo como embasamento para a pesquisa teóricos que apresentam discussões sobre esta forma de elaborar sinais (COLOCAR OS AUTORES E O ANO). Na pesquisa buscamos analisar as práticas mais comum de ensino da Libras em diversos estados brasileiros. O que pode ser observado é que existe uma grande demanda para utilização desse empréstimo das letras iniciais das palavras da língua portuguesa para criação de sinais. No entanto, esta utilização desvaloriza a língua de sinais e dificulta a compreensão, pois a sinalização visual fica comprometida. Deste modo, este trabalho propõe um novo olhar para comunidades usuárias da língua de sinais para que, por meio deste estudo, possam surgir novos sinais em que seus usuários enfatizem as características naturais da Libras, língua da qual o sinal faz parte.

Palavras Chave: Língua de Sinais, Criação de novos Sinais, Língua Portuguesa.

Introdução

A comunidade surda do Brasil é usuária da Língua Brasileira de Sinais – Libras, que é

reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a ela associados. Oficialmente

legalizada pela lei 10.436 /2002, Atualmente trabalho como Professor/Instrutor de Libras da

Escola Estadual Tavares Bastos - Maceió - AL. Ministro curso de Libras para ouvinte básico I

e II foi regulamentada e reconhecida pelos linguístas como uma língua natural que possui

toda uma estrutura gramatical especifica e independente. Assim como em toda língua, na

língua materna dos surdos existem variações lingüísticas a ela associadas, que são

denominados de sotaques, como afirma Pimenta:

[...] não é só o tamanho do país que origina os sotaques. Estes refletem a variação regional, a variação de gênero, a variação de idade e assim por diante que quem a pratica aquela língua. Um surdo adolescente tem um jeito diferente de fazer os sinais, comparando com um surdo mais velho da

1 Atualmente trabalho como Professor/Instrutor de Libras da Escola Estadual Tavares Bastos - Maceió-

AL. Ministro curso de Libras para ouvinte básico I e II.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2447-4959

Realização:

mesma comunidade, por exemplo, assim como um surdo de uma determinada região tem um jeito de fazer os sinais próprios daquela região. Também já foram observado diferenças nas formas usadas por surdos homens e surdas mulheres... (2009, pag.98)

A Libras é uma língua viva e por isso, existem essas variações que fazem parte do

cotidiano de seus usuários, pois os sotaques são uma forma comum e natural encontrada nos

diversos grupos sociais. Sendo assim, devemos utilizar e respeitar esta prática, pois está de

acordo com a língua e sua existência. Essas variações nas sinalizações foram detectadas após

estudo de casos e mapeamento de comunidades sinalizadoras. Iniciei minhas investigações em

2004, apos viagens pelos estados brasileiros, para me socializar com a comunidade surda, por

meio, de visitas às associações, palestras, congressos, seminários, encontros para bate papo e

diversos tipos de festas.

Com isto, notei uma grande demanda de novos sinais e sinais tradicionais com a

utilização da sinalização com o uso da letra inicial da palavra da língua portuguesa. Uma

prática comum que ocorre em vários estados brasileiros. Existem alguns linguistas que

defendem a utilização dessas sinalizações com o uso da letra inicial. Para esta defesa temos os

pesquisadores Pimenta e Quadros (2009). Na mesma direção, Quadros e Karnopp (2004, pág.

98) colocam:

[...] palavras do português podem ser emprestadas a língua de sinais brasileira, via soletração manual. Por exemplo, o sinal AZL ou AL é derivado da soletração manual A-Z-U-L, assim como o sinal NUN é derivada da soletração N-U-N-C-A, conforme, ilustram, os exemplos abaixo:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2447-4959

Realização:

O que vimos na citação acima é a soletração que é comum e também faz parte do

desenvolvimento dessa língua, mas não parte do núcleo da língua, como afirma Quadros e

Karnopp (2004). Assim, acreditando na importância de fortalecimento do núcleo da Libras, faço

a defesa pela diminuição da sinalização com o uso da inicial da palavra da língua portuguesa na

sinalização.

Portanto, trabalhei com uma metodologia de pesquisa do tipo etnográfica, a partir de

visita em lócus no território brasileiro, em que foram empregados como instrumentos de coleta

de dados, com análise dos sinais em uso, a entrevista semiestruturada com surdos graduados em

Licenciatura em Letras Libras, Pós Graduados e Mestres. O método utilizado para

desenvolvimento desta pesquisa foi a viagem para constatação em diversas cidades, tais como:

Porto Alegre, Natal , Macapá, Curitiba , Salvador, Rio de Janeiro, Belo horizonte e São Paulo.

O referencial teórico consta de leituras com Pimenta e Quadros (2006) e GESSER (2009) ,

pesquisas web gráficas e depoimentos de vídeos do youtube.

A sinalização em uso: A realidade encontrada na pesquisa investigadora

Existem alguns estados brasileiros que possuem sua sinalização embasada de maneira

natural, mas outros estados fogem a esta realidade, alterando o sinal de modo que ele se adeque

a palavra correspondente na Língua Portuguesa. Então agora observem este contraste:

CONHECIMENTO

Figura 1 Figura 2

Maceió-AL Goiânia-GO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2447-4959

Realização:

Figura 1- Usa-se a configuração de mão com dedos abertos e polegar um pouco curvo em

direção a palma da mão, com ponto de articulação sendo o queixo do sinalizando. Vemos

nesta figura uma sinalização natural.

Figura 2- O sinalizante usa a configuração de mão em C, que representa a primeira letra da

palavra “conhecimento”.

E-MAIL

Figura 3 Figura 4

Maceió-AL João Pessoa – PB

Figura 3- Os sinalizantes usam as configurações de mãos, o movimento e o espaço de forma

natural, pois não há nenhuma relação entre o sinal realizado e a palavra na Língua Portuguesa.

Figura 4- Nesta imagem o sinalizante se apropria da letra inicial da palavra “e-mail” a

configuração de mão “E” aliando-a ao movimento e espaço.

FRASE

Figura 5 Figura 6

Maceió- AL Macapá – AP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2447-4959

Realização:

Figura 5 – O sinalizante usa a configuração de mão com dedos indicador e polegar abertos e

demais dedos fechados, o movimento de distanciamento das duas mãos e no espaço neutro

para utilizar deste vocabulário, com isto vemos como a língua sinais fica com mais estética.

Figura 6 - O sinalizante utilizar-se a configuração de mão que representa a letra “F” que é a

letra inicial da palavra “frase”, vemos neste exemplo como é sobrecarregada a sinalização,

tirando toda beleza da língua.

LÌNGUA

Figura 7 Figura 8

Maceió-AL Florianópolis-SC

Figura 7- O sinalizante utiliza a configuração de mão com dedos polegar, indicador e médio

abertos e demais dedos fechados, o movimento de distanciamento da mão com relação ao

queixo no espaço neutro a frente do sinalizador, fazendo o sinal de maneira natural preservando

a estética da Libras.

Figura 8- O sinalizante sinaliza com a configuração de mão da primeira letra da palavra

“língua”, que é da letra “L”.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2447-4959

Realização:

LIVRO

Figura 9 Figura 10

Maceió- AL Curitiba –PR

Figura 9- O sinalizante utiliza a mão direita com configuração de mão dedos abertos e juntos

com distanciamento apena do polegar, o movimento é o de passar o dedo mindinho sobre a

palma da mão esquerda, no espaço neutro a frente do sinalizador e faz o sinal de maneira natural

preservando a estética da Libras.

Figura 10- O sinalizante sinaliza com a configuração de mão n°2, o movimento é o de passar o

dedo indicador direito sobre a palma da mão esquerda no espaço neutro. A mudança da

orientação da palma da mão voltada para frente, nos mostra que o sinal se detém a apropriar-se

da primeira letra da palavra “livro” que é o “L”.

PESQUISA

Figura 11 Figura 12

Maceió-AL Natal-RN

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2447-4959

Realização:

Figura 11-O sinalizante utiliza a configuração de mão com a letra P para representar o sinal a

fim de distingui o sinal de “PESQUISAR” do sinal “QUESTIONÁRIO”.

Figura 12- O sinalizante sinaliza utiliza a configuração de mão em D, sem a preocupação da

relação de produção do sinal com a letra inicial da palavra correspondente em português, o

movimento de passar o dedo indicador direito sobre a palma da mão esquerda voltada para a

esquerda, cria a imagem icônica de investigação, relacionada com o conceito da pesquisa

mantendo a estética natural da Libras.

Esses sinais criados com o uso da letra inicial da palavra correspondente em português

são grandes indícios de que essas produções podem dar-se por duas causas: a primeira delas é a

falta de informações dos usuários da língua de sinais quanto a suas regras gramaticas no que se

diz respeito ao batismo dos sinais e o surgimento de novos sinais. Ou seja, eles não sabem que a

criação de um novo sinal acontece por meio da característica particular de cada pessoa e não

pela letra inicial de cada nome, Pimenta e Quadros (2006), esta regra serve para a criação de

quaisquer outros sinais, o que significa que o sinal deve atender a relação conceitual significado

e significante, não a qualquer letra de palavras correspondentes em Língua Portuugesa. Já a

segunda causa são as influências de pessoas ouvintes, como define Coutinho (2000):

Hoje em dia tem pessoas ouvintes que interferem de maneira negativa neste processo, baseando-se na associação sinal/letra levam os surdos a criarem sinais a partir da letra inicial das palavras da língua portuguesa (p.33)

De acordo com Gesser (2009) precisamos ter cuidado ao apreendermos que língua de

sinais não é a datilologia ou mímica (como muitos podem pensar). Para Quadros e Karnopp

(2004) o português pode ser emprestado para a língua de sinais brasileira, via soletração

manual. Visto isto, nota-se que por falta de conhecimento dos usuários da língua, existe uma

nova pratica na utilização desta forma de comunicação, levando aos usuários a

descaracterização o seu uso natural.

Este trabalho faz uma reflexão para os usuários da língua de sinais no sentido de que

haja uma conscientização tantos dos usuários nativos, como uma orientação para os sujeitos

da comunidade surda que irão criar novos sinais em diversos cursos e situações, para que,

assim, prevaleça o uso das características do núcleo nativo da Língua de Sinais, tantos no

batismo dos sinais, como em criação de sinais gerais. Com isto, surge esta defesa do uso

natural da língua de sinais no Brasil com o manifesto pela diminuição da sinalização com o

uso da inicial da palavra da língua portuguesa.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2447-4959

Realização:

A formação de um novo sinal

A maneira mais comum de criação de sinais parte por meio do sinal do batismo, ou seja,

é o ritual que acontece quando uma pessoa, seja ela surda ou ouvinte, inicia seu contato com

comunidade surda usuária da língua de sinais e recebe o sinal que a nomeará doravante na

comunidade surda. Para que, o novo membro receba seu sinal (PIMENTA, 2009, pág.7) define

que... “Eles olham para a pessoa e identificam alguma característica que seja especifica desta

pessoa e lhe dão um sinal”. Então, são identificadas características que são traços particulares,

pertinente a uma pessoa Mas, também existem outros autores que apoiam a sinalização de

maneira natural sem a influencia da língua portuguesa, como afirma (BATTISSON 1978 pág.

98), e não a inicial da letra do nome da pessoa, pressupondo que um novo sinal dar-se por meio

da sua definição e característica e não pela letra inicial.

Batismo do sinal pessoal: sinais com letras e sinais sem letras, mas sem relação direta com

o nome

AILTON ARNALDO JERLAN

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2447-4959

Realização:

GILSON MARITERY RICARDO

Observamos que surdos mais antigos receberam os sinais de maneira natural, sem fixar a

relação do sinal com o nome da pessoa. Já os mais jovens, veremos abaixo, há uma influência

direta das letras do alfabeto na constituição do sinal.

Batismo do sinal pessoal: sinais com letras e sinais com letras

DANIELA EDISON LÍVIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2447-4959

Realização:

ROBERTA THAIS MARIO

Considerações Finais

Este trabalho expõe uma reflexão quanto à redução da criação de novos sinais com a

utilização da letra inicial da palavra a ele relacionada em Língua Portuguesa. Os sinais devem

ser criados a partir dos parâmetros gramaticais da Libras, respeitando a comunidade usuária

dando ênfase aos sinais criados de maneira natural. Sendo assim, observo que a língua de

sinais respeitada em seu núcleo gerador de sinais, passa a apresenta seu valor com excelência.

Além do que, a sinalização a partir desta tendência ganha mais atenção e compreensão pelos

seus usuários por que são realçados os sinais visuais garantindo maior descrição e detalhes.

Portando, os usuários que já utilizam os sinais com letras, irão permanecer, mas quanto aos

novos sinais que irão surgir, quer seja em graduações ou cursos técnico, ou formações, tenha

como primazia os sinais naturais.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU CENTRO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL – CEPAE I CONGRESSO NACIONAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA I CONALIBRAS-UFU

ISSN 2447-4959

Realização:

REFERÊNCIAS

BRASIL, Lei 10.436 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm último acesso 27/08/2015 GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa. São Paulo: Parábola, 2009. PIMENTA, Nelson; QUADROS, Ronice Muller de. Curso de LIBRAS - volume 1. Rio de Janeiro, LSB Vídeo, 2006. QUADROS, Ronice Muller de, KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira – Estudos linguísticos. Porto Alegre. Editora Artmed. 2004. COUTINHO, Denise. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças. João Pessoa:

Arpoador, 2000.

YOUTUBE : Acesso em: 27 de Agosto de 2015. http://www.youtube.com/watch?v=Uy88f5ut0LQ&feature=youtu.be YOUTUBE : Acesso em: 27 de Agosto de 2015. https://www.youtube.com/watch?v=cDAtMZHYkp8 YOUTUBE : Acesso em: 27 de Agosto de 2015. https://www.youtube.com/watch?v=c_2Ut_3PYEs YOUTUBE : Acesso em: 27 de Agosto de 2015. https://www.youtube.com/watch?v=TMWDNZ9-_10 YOUTUBE : Acesso em: 27 de Agosto de 2015.

https://www.youtube.com/watch?v=pUTFasYlDgc