9º. encontro regional asbea

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9º. Encontro Regional AsBEA BIM e Norma de Desempenho Arquiteto Eduardo Sampaio Nardelli Professor Doutor Universidade Presbiteriana Mackenzie Presidente da SiGraDi – Sociedade Ibero-americana de Gráfica Digital

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9º. Encontro Regional AsBEA. BIM e Norma de Desempenho. Arquiteto Eduardo Sampaio Nardelli Professor Doutor Universidade Presbiteriana Mackenzie Presidente da SiGraDi – Sociedade Ibero-americana de Gráfica Digital. BIM. Building Information Modeling. Componentes. Interoperabilidade. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: 9º. Encontro Regional AsBEA

9º. Encontro RegionalAsBEA

BIM e

Norma de Desempenho

Arquiteto Eduardo Sampaio NardelliProfessor Doutor

Universidade Presbiteriana Mackenzie

Presidente da SiGraDi – Sociedade Ibero-americana de Gráfica Digital

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BIM e Norma de Desempenho

SANTOS, Eduardo Toledo. BIM e Interoperabilidade – Parte II - Palestra na

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 12/02/2009, S. Paulo, Brasil.

Inte

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Cic

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de

Vid

a

BIMBuilding Information Modeling

Page 3: 9º. Encontro Regional AsBEA

BIM e Norma de Desempenho

Interoperabilidade

“habilidade de dois ou maissistemas trocarem informações

(necessárias edisponíveis) e usarem a informação

intercambiada”

Linguagem

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BIM e Norma de Desempenho

Componentes

Objetos parametrizados

Parede

Material

AcabamentoDesempenho

x

z

y

Page 5: 9º. Encontro Regional AsBEA

BIM e Norma de Desempenho

Componentes

Objetos parametrizados

Coluna

Coluna

Atributos

Representação física

Eixo de representação

Material

Referência espacial

Conteúdo

Definição de quantidades

Definição de propriedades

Page 6: 9º. Encontro Regional AsBEA

BIM e Norma de Desempenho

Componentes

Objetos parametrizados

Coluna

HEADER;FILE_DESCRIPTION (('ViewDefinition [CoordinationView, QuantityTakeOffAddOnView]'), '2;1');FILE_NAME ('example13fev.ifc', '2009-02-12T12:25:37', ('Architect'), ('Building Designer Office'), 'IFC Engine DLL version 1.02beta', 'IFC Engine DLL version 1.02 beta', 'The authorising person');FILE_SCHEMA (('IFC2X3'));ENDSEC;DATA;#1 = IFCPROJECT('3e1B9XAg55NeJICzFimOMz', #2, 'Default Project', 'Description of Default Project', $, $, $, (#20), #7);#2 = IFCOWNERHISTORY(#3, #6, $, .ADDED., $, $, $, 1234448737);#3 = IFCPERSONANDORGANIZATION(#4, #5, $);#4 = IFCPERSON('ID001', 'Bonsma', 'Peter', $, $, $, $, $);#5 = IFCORGANIZATION($, 'TNO', 'TNO Building Innovation', $, $);#6 = IFCAPPLICATION(#5, '0.10', 'Test Application', 'TA 1001');#7 = IFCUNITASSIGNMENT((#8, #9, #10, #11, #15, #16, #17, #18, #19));#8 = IFCSIUNIT(*, .LENGTHUNIT., .MILLI., .METRE.);#9 = IFCSIUNIT(*, .AREAUNIT., $, .SQUARE_METRE.);#10 = IFCSIUNIT(*, .VOLUMEUNIT., $, .CUBIC_METRE.);#11 = IFCCONVERSIONBASEDUNIT(#12, .PLANEANGLEUNIT., 'DEGREE', #13);#12 = IFCDIMENSIONALEXPONENTS(0, 0, 0, 0, 0, 0, 0);#13 = IFCMEASUREWITHUNIT(IFCPLANEANGLEMEASURE(1.745E-2), #14);#14 = IFCSIUNIT(*, .PLANEANGLEUNIT., $, .RADIAN.);#15 = IFCSIUNIT(*, .SOLIDANGLEUNIT., $, .STERADIAN.);#16 = IFCSIUNIT(*, .MASSUNIT., $, .GRAM.);#17 = IFCSIUNIT(*, .TIMEUNIT., $, .SECOND.);#18 = IFCSIUNIT(*, .THERMODYNAMICTEMPERATUREUNIT., $, .DEGREE_CELSIUS.);#19 = IFCSIUNIT(*, .LUMINOUSINTENSITYUNIT., $, .LUMEN.);...

Arquivo .ifc (~ .p21, .stp)ISO-10303-21;

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BIM e Norma de Desempenho

Representação

Simulação

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BIM e Norma de Desempenho

Programa

Especificações

Orçamentos

Normas e Legislação

Gestão do ciclo de vida

Gerenciamento da construção

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BIM e Norma de Desempenho

Page 10: 9º. Encontro Regional AsBEA

BIM e Norma de Desempenho

• Os componentes precisam trazer embutidas as características de desempenho definidas pelas normas

• Os “cadistas” passam, então, a ser especificadores (mesmo que não queiram)

• Quando um componente é inserido no modelo ele equivale a uma especificação

• É preciso investir em “liveware”...

• Treinamento e alterações nos processos

• O “staff” de projeto precisará ser cada vez mais senior do que junior...

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BIM e Norma de Desempenho

C AP PE CO EX OP

Tempo

Esf

orço

/Efe

ito

EP

Impacto no custo e funcionalidade

Custo das mudanças do projeto

Processo tradicional de projeto

Provável processo de projeto com BIM

Tabela adaptada do original in EASTMAN, Chuck et alli – BIM HANDBOOK – A guide to Building Information Modeling for Owners, Managers, Designers, Engieers and Contractors – p. 153 - John Wiley and Sons, Inc., 2008

C – Concepção

EP – Estudo Preliminar

AP – Anteprojeto

PE – Projeto Executivo

CO – Contratações

EX – Execução

OP - Operação

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BIM e Norma de Desempenho

IPD – Integrated Project Delivery

“Metodologia de projeto que integra pessoas, sistemas, estruturas e práticas empresariais em um processo colaborativo que explora os talentos e idéias de todos os participantes para otimizar os resultados do projeto, aumentar o valor ao proprietário, ao reduzir o desperdício e maximizar a eficiência em todas as fases do projeto , fabricação e construção.”

AIA – American Institute of Architects

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BIM e Norma de Desempenho

IPD – Integrated Project Delivery

• Os processos tradicionais de desenvolvimento de projeto baseiam-se em focos separados de responsabilidade que muitas vezes resultam em ineficiências no processo.

• Uma vez estabelecida, a colaboração baseada na confiança mútua encoraja os membros da equipe a focarem o seu esforço nos resultados do projeto como um todo e não apenas em suas metas individuais.

• Os participantes não estão comprometidos com uma “causa comum” e os êxitos individuais não se traduzem necessariamente em êxitos da equipe – às vezes, muito pelo contrário...

• O IPD baseia-se na colaboração que, por sua vez, baseia-se na confiança.

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BIM e Norma de Desempenho

IPD – Integrated Project Delivery

Os 10 Mandamentos do IPD:

1. Respeito mútuo e confiança2. Benefício e recompensa compartilhados3. Tomada de decisão e inovação colaborativas4. Envolvimento dos participantes - chave desde o princípio do projeto5. Definição antecipada de metas6. Ampliação do esforço de planejamento dos resultados7. Comunicação aberta entre os participantes8. Tecnologias apropriadas9. Liderança e organização10. Compromisso, foco e perseverança

AIA NATIONAL/AIA California Council – The American Institute of Architects – Integrated Project Delivery: A Guide –version 1, p. 5 e 6 , 2007

Disponível em http://www.aia.org/contractdocs/AIAS077630 - acesso 21/09/2010

Page 15: 9º. Encontro Regional AsBEA

BIM e Norma de Desempenho

Page 16: 9º. Encontro Regional AsBEA

BIM e Norma de Desempenho

Palavra chave

A própria NBR 15575-1/2008 prevê a utilização de “simulação computacional” para avaliação do desempenho térmico do edifício no item 11 – Desempenho Térmico, p. 18

Prática que pode se estender para todo o processo, beneficiando-se de todo o potencial da tecnologia BIM

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BIM e Norma de Desempenho

Collision detection – verificação de interferências

NAVISWORKS

SOLIBRI

Page 18: 9º. Encontro Regional AsBEA

Impacto visual no entorno

Irradiação solar

BIM e Norma de DesempenhoSustentabilidade e

Conforto Ambiental

Wind Turbine design based on QuietRevolution.

Emissão de carbono

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BIM e Norma de DesempenhoSustentabilidade e

Conforto Ambiental

Wind Turbine design based on QuietRevolution.

Projeção de Sombras

Iluminação Natural

Desempenho Térmico

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BIM e Norma de Desempenho4D Modeling

Visualização da construção do edifício de acordo com o cronograma estabelecido

http://www.stanford.edu/group/4D/examples/examples.shtml

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BIM e Norma de Desempenho5D Modeling

Visualização das soluções vinculadas ao custo e ao cronograma de execução do edifício

http://www.synergy-software.com/vicosoft-virtual-construction-and-5d-modeling.htm

Page 22: 9º. Encontro Regional AsBEA

BIM e Norma de Desempenho5D Modeling

Visualização das soluções vinculadas ao custo e ao cronograma de execução do edifício

http://www.stanford.edu/group/4D/examples/examples.shtml

$2,000.00

$5,000.00

Page 23: 9º. Encontro Regional AsBEA

BIM e Norma de DesempenhoQuando o desempenho desenha o edifício

London City Hall Norman Foster,

1998/2003

Page 24: 9º. Encontro Regional AsBEA

BIM e Norma de DesempenhoQuando o desempenho desenha o edifício

• A forma do edifício foi concebida em colaboração com o ARUP – Laboratories para ser um paradigma de redução no consumo de energia.

• O seu formato corresponde a uma esfera modificada para minimizar a área da superfície exposta diretamente ao Sol.

• A fachada Norte, que recebe a menor insolação direta, é revestida em vidro transparente.

• A fachada Sul é inclinada de modo a que um pavimento projete sombra sobre o outro.

London City Hall Norman Foster,

1998/2003

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BIM e Norma de DesempenhoQuando o desempenho desenha o edifício

• Além da forma do edifício que minimiza o ganho indesejado de energia solar painéis com isolamento reduzem eventuais ganhos de energias e reduzem eventuais perdas.

• A expectativa é de que o edifício consuma 75% menos energia do que os sistemas tradicionais de ar-condicionado.

• Cada um destes painéis possui tamanho e formatos únicos.

London City Hall Norman Foster,

1998/2003

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BIM e Norma de DesempenhoQuando o desempenho desenha o edifício

• A ventilação entra nos escritórios através de grelhas colocadas no piso

• Se as janelas dos ambientes forem abertas, o sistema de ar-condicionado é imediatamente interrompido, para evitar perda de energia.

• No inverno, o calor e a umidade são realimentados a partir das saídas de ar e condicionados a partir de sistemas higroscópicos de controle térmico.

• E o resfriamento do edifício nas estações quentes é obtido a partir de água do lençol freático londrino que circula por dentro dos tubos que compõem o sistema estrutural do edifício que, posteriormente é reaproveitada para as descargas dos banheiros.

London City Hall Norman Foster,

1998/2003

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BIM e Norma de DesempenhoQuando o desempenho desenha o edifício

London City Hall Norman Foster,

1998/2003

• A malha geodésica que estrutura o edifício, na verdade, constitui-se no maior “radiador” de Londres, já que a maior parte dos banzos horizontais, com cerca de 12 polegadas de diâmetro, têm água quente circulando internamente, para aquecimento do Atrium, tornando desnecessárias outros gastos para este mesmo fim

• A maioria dos componentes do edifício, inclusive o revestimento dos pisos e carpetes foram produzidos a partir de material reciclado

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BIM e Norma de Desempenho

Conclusões

• A implantação dos sistemas BIM impõe uma reestruturação do processo de desenvolvimento de projetos, não só em relação a software e hardware mas, principalmente, em relação ao “liveware”

• Com o BIM os edifícios deixam de ser representados e passam a ser simulados, pois os componentes embutem todas as suas características, inclusive aquelas definidas pelas normas técnicas

• A literatura internacional aponta o IPD – Integrated Project Delvery, processo de trabalho baseado na colaboração entre os participantes, como metodologia mais adequada

• Por outro lado, o potencial de simulação dos sistemas BIM, pode apoiar decisivamente o trabalho dos arquitetos, na medida em que antecipa possíveis problemas e permite verificar se determinadas metas de desempenho foram alcançadas pelo projeto

• Isto vale para a NBR 15575-1/2008, mas também vale para ir além, inovando no processo de concepção formal, a partir de demandas de desempenho preestabelecidas

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BIM e Norma de Desempenho