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PERCEÇÃO DE SAÚDE, DOENÇAS CRÓNICAS E SEXUALIDADE –
DADOS HBSC 2010
LÚCIA RAMIRO, MARTA REIS, MARGARIDA GASPAR DE MATOS E
EQUIPA AVENTURA SOCIAL
www.aventurasocial.pt
9,10,11 fevereiro 2012
9º Congresso Nacional de Psicologia da SaúdePromoção da Saúde e Doenças Crónicas: desafios à promoção da saúde
SIMPÓSIO “Riscos, Proteção e Doença Crónica na Adolescência”
� A adolescência é um período de grandestransformações e estar de boa saúde – física,emocional e socialmente – constitui uma ajudasubstancial para lidar com as mudanças.
(Matos et al., 2011)
SIMPÓSIO “Riscos, Proteção e Doença Crónica na Adolescência”
Perceção de saúde, Doenças Crónicas e Sexualidade – Dados Hbsc 2010
Introdução
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SIMPÓSIO “Riscos, Proteção e Doença Crónica na Adolescência”
Perceção de saúde, Doenças Crónicas e Sexualidade – Dados Hbsc 2010
Introdução – Doença Crónica
� A OMS define doenças crónicas (DC) como“doenças de longa duração e de progressão,geralmente, lenta”.
� Na Europa as doenças crónicas de maiorprevalência são a doença cardíaca, o cancro, adoença respiratória, a diabetes e os problemas desaúde mental.
OMS (2008)
SIMPÓSIO “Riscos, Proteção e Doença Crónica na Adolescência”
Perceção de saúde, Doenças Crónicas e Sexualidade – Dados Hbsc 2010
Introdução – Doença Crónica
� Os adolescentes com doenças crónicas têm amesma probabilidade ou maior de se envolveremem comportamentos de risco, como os sexuais,quando comparados com os adolescentes semdoenças crónicas.
(Sawyer, Drew, Yeo & Britto, 2007; Surís & Parera, 2005; Miauton, Narrating & Michaud, 2003; Choquet, Du Pasquier & Manfredi, 1997)
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SIMPÓSIO “Riscos, Proteção e Doença Crónica na Adolescência”
Perceção de saúde, Doenças Crónicas e Sexualidade – Dados Hbsc 2010
Introdução – Doença Crónica
� Os comportamentos de risco são especialmentepreocupantes na amostra de adolescentes comdoenças crónicas mesmo que a prevalência sejamenor do que a dos adolescentes sem doençascrónicas.
(Neumark-Sztainer, Patterson, Mellin et al., 2002)
SIMPÓSIO “Riscos, Proteção e Doença Crónica na Adolescência”
Perceção de saúde, Doenças Crónicas e Sexualidade – Dados Hbsc 2010
Introdução – Auto-perceção da saúde� A auto-perceção da saúde reflete uma perceção
integrada do indivíduo, que inclui as dimensõesbiológica, psicológica e social, e é um forte preditorda mortalidade, melhor do que medidas objetivasda condição de saúde.
(Health Statistics NSW: www.healthstat.nsw.gov.au)
� A auto-perceção da saúde na adolescência épreditora do estado de saúde global em adulto.
(Ilder & Benyamani, 1997; Burstroem & Fredlund, 2001)
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SIMPÓSIO “Riscos, Proteção e Doença Crónica na Adolescência”
Perceção de saúde, Doenças Crónicas e Sexualidade – Dados Hbsc 2010
Introdução – Sexualidade
Porque é que existe uma necessidade urgente de atuar na saúde sexual e reprodutiva dos jovens?
SIMPÓSIO “Riscos, Proteção e Doença Crónica na Adolescência”
Perceção de saúde, Doenças Crónicas e Sexualidade – Dados Hbsc 2010
Introdução – Sexualidade
Riscos:� O uso inconsistente da contraceção
(Brook, Morojele, Zhang & Brook, 2006; HBSC, 2004; Roque, 2001; GTES, 2007)
� O uso inconsistente do preservativo(Brook, Morojele, Zhang & Brook, 2006; GTES, 2007)
� Sensação de invulnerabilidade ao risco na adolescência(Frade, Marques, Alverca & Vilar, 2003; Piscalho, Serafim & Leal, 2000)
� Eventuais consumos de substâncias (drogas, álcool)((Brook, Morojele, Zhang & Brook, 2006; Labrie, Earleywine, Schiffman, Pedersen, Marriot, 2005)
� Pressão dos pares(Nodin, 2001)
� …
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?
O Estado da “Arte”:O Estado da “Arte”:
OS ADOLESCENTES PORTUGUESES
O papel dos números: Conhecer para agir!
45%
10%90%
HBSC Desde 1982 (44 países em 2010)
1994 Primeiro contato
1996 Piloto
1998 Primeiro estudo nacional
2002 Segundo estudo nacional
2006 Terceiro estudo nacional
2010 Quarto estudo nacional
HBSC Desde 1982 (44 países em 2010)
1994 Primeiro contato
1996 Piloto
1998 Primeiro estudo nacional
2002 Segundo estudo nacional
2006 Terceiro estudo nacional
2010 Quarto estudo nacional
Objetivo: Conhecer os comportamentos e estilos de vida dos Adolescentes em idade escolar, nos diferentes contextos das suas vidas.
Instrumento: Questionário HBSC (protocolo internacional)
Portugal participa neste estudo desde 1994 através da equipa do projeto Aventura Social da Faculdade de Motricidade Humana.
EstudoEstudo HBSC/OMSHBSC/OMS -- HealthHealth BehaviourBehaviour inin SchoolSchool--AgedAged ChildrenChildren:: Éum estudo realizado em colaboração com a Organização Mundialde Saúde, realizado de 4 em 4 anos com amostras nacionais.
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Estudo HBSC/OMS - Health Behaviour in School-Aged Children:
Perceção de Saúde, Doenças Crónicas e Sexualidade nos Adolescentes Portugueses em 2010
OS ADOLESCENTES PORTUGUESESOS ADOLESCENTES PORTUGUESES(HBSC, 2010 / Portugal, in Matos et al., 2011)
HBSC/OMS HBSC/OMS -- AbordaAborda questõesquestões comocomo::Quantos adolescentes em Portugal …Quantos adolescentes em Portugal …
• Bebem, fumam e consomem drogas?• Têm uma baixa perceção de saúde?• Têm doença crónica?• Têm comportamentos sexuais de risco? • Têm excesso de peso?• Fazem exercício físico?• (...)
� 139 escolas públicas (6º, 8º e 10º anos de escolaridade);
�Das cinco regiões escolares: Norte, Centro, Lisboa eVale do Tejo, Alentejo e Algarve;
� Sala de aula;
� Supervisionado por um professor;
� Participação voluntária, confidencial e anónima;
�Duração: 60 a 90 minutos.
ProcedimentoProcedimento
Estudo HBSC/OMS - Health Behaviour in School-Aged Children:
Perceção de Saúde, Doenças Crónicas e Sexualidade nos Adolescentes Portugueses em
2010
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�Questão sobre a auto-perceção da saúde;
�Questão sobre ter doença crónica;
�Questões sobre comportamentos sexuais (RS, idade da 1ª
RS, uso do preservativo e da pílula na última RS e RS
associadas a consumos);
� Escala de conhecimentos sobre transmissão e prevenção
de VIH/Sida (0 – 9 pontos);
� Escala de atitudes face a pessoas infetadas com VIH (5-15
pontos);
� Escala de atitudes face ao preservativo (4-12 pontos).
Medidas:
Estudo HBSC/OMS - Health Behaviour in School-Aged Children:
Perceção de Saúde, Doenças Crónicas e Sexualidade nos Adolescentes Portugueses em
2010
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Auto-perceção da Saúde – amostra parcial (8º e 10º)
A maior parte dos adolescentes percecionam a sua saúdecom “boa”.
Auto-perceção da saúde (N=3449)
N %
Excelente 1085 31.5
Boa 1889 54.8
Razoável 449 13
Má 26 0.8
Doença Crónica – amostra parcial (8º e 10º), N=3278
A maior parte dos
adolescentes refere não
ter doença crónica.
Doença crónica: doença prolongada que não põe em risco a vida da pessoanum prazo curto. Exs. diabetes, doenças cardiovasculares, doençasrespiratórias,hipertensão…
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Amostra parcial (8º e 10º)
Os adolescentes que não têm doença crónica percecionam asua saúde como “excelente”, e os que têm doença crónicapercecionam a sua saúde como “razoável” e “má”.
Comparação de grupos (N=3236)Comparação de grupos (N=3236)Comparação de grupos (N=3236)Comparação de grupos (N=3236)
Auto-perceção saúde:
Ter Doença Crónica Não Ter Doença Crónica
Excelente 23.3 33.5
Boa 57.6 54.2
Razoável 17.4 11.9
Má 1.7 0.5
Doença Crónica e Auto-perceção da Saúde
Comportamento Sexual – amostra parcial (8º e 10º)
Dos jovens que já tiveram relações Dos jovens que já tiveram relações Dos jovens que já tiveram relações Dos jovens que já tiveram relações sexuais (N=748), 68.9% referem ter sexuais (N=748), 68.9% referem ter sexuais (N=748), 68.9% referem ter sexuais (N=748), 68.9% referem ter
tido a sua primeira relação sexual tido a sua primeira relação sexual tido a sua primeira relação sexual tido a sua primeira relação sexual aos 14 anos ou mais tarde.aos 14 anos ou mais tarde.aos 14 anos ou mais tarde.aos 14 anos ou mais tarde.
A maior parte dos adolescentes refere
nunca ter tido relações sexuais.
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Comportamento Sexual
Amostra parcial : Jovens que já tiveram RS (8º /10º )Amostra parcial : Jovens que já tiveram RS (8º /10º )Amostra parcial : Jovens que já tiveram RS (8º /10º )Amostra parcial : Jovens que já tiveram RS (8º /10º )) ) ) )
Uso do preservativo na última relação (N=716) N %
Utilizaram 591 82.5
Não utilizaram 125 17.5
Relações sexuais associadas ao consumo de
álcool ou drogas (N=693)N %
Sim 88 12.7
Não 605 87.3
Uso da pílula na última relação (N=342) N %
Utilizaram 183 53.5
Não utilizaram 159 46.5
MMMM DPDPDPDP
Escala de conhecimentos VIH
/Sida (0-9) 5.32 2.60
Escala de atitudes infetados
VIH (5-15)12.84 2.24
Escala de atitudes face ao
preservativo (4-12) 8.73 2.50
Conhecimentos e Atitudes - Amostra parcial (8º e 10º), N=3494
Os jovens apresentam:conhecimentos razoáveis face ao VIH/Sida e atitudes positivas face aosinfetados com VIH e ao preservativo.
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Doença CrónicaDoença CrónicaDoença CrónicaDoença Crónicaeeee
SexualidadeSexualidadeSexualidadeSexualidade
Amostra parcial (8º e 10º)
Relações Sexuais e Doença Crónica:Relações Sexuais e Doença Crónica:Relações Sexuais e Doença Crónica:Relações Sexuais e Doença Crónica:
Comparação entre grupos (N=3228)Comparação entre grupos (N=3228)Comparação entre grupos (N=3228)Comparação entre grupos (N=3228)
Ter RS Não ter RS
Ter Doença Crónica 22.5% 77.5%
Não Ter Doença Crónica 21.5% 78.5%
* Diferenças N.S. entre Ter/Não Ter RS e Ter/Não Ter Doença Crónica
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Amostra parcial - Jovens que já tiveram RS Jovens que já tiveram RS Jovens que já tiveram RS Jovens que já tiveram RS (8º e 10º)
Uso do Uso do Uso do Uso do preservativo na última RS preservativo na última RS preservativo na última RS preservativo na última RS e Doença Crónica:e Doença Crónica:e Doença Crónica:e Doença Crónica:Comparação entre grupos (N=674)Comparação entre grupos (N=674)Comparação entre grupos (N=674)Comparação entre grupos (N=674)
Usou Não usou
Ter Doença Crónica 79.9% 20.1%
Não Ter Doença Crónica 83.1% 16.9%* Diferenças N.S.
Uso da Uso da Uso da Uso da pílula na última RS pílula na última RS pílula na última RS pílula na última RS e Doença Crónica:e Doença Crónica:e Doença Crónica:e Doença Crónica:Comparação entre grupos (N=321)Comparação entre grupos (N=321)Comparação entre grupos (N=321)Comparação entre grupos (N=321)
Usou Não usou
Ter Doença Crónica 51.9% 48.1%
Não Ter Doença Crónica 55% 45%* Diferenças N.S.
Amostra parcial- Jovens que já tiveram RS Jovens que já tiveram RS Jovens que já tiveram RS Jovens que já tiveram RS (8º e 10º)
RS RS RS RS associadas ao consumo de álcool ou drogas associadas ao consumo de álcool ou drogas associadas ao consumo de álcool ou drogas associadas ao consumo de álcool ou drogas e e e e Doença Crónica:Doença Crónica:Doença Crónica:Doença Crónica:
Comparação entre grupos (N=676)Comparação entre grupos (N=676)Comparação entre grupos (N=676)Comparação entre grupos (N=676)
* Diferenças N.S.
Teve Não teve
Ter Doença Crónica 15.4% 84.6%
Não Ter Doença Crónica 11.9% 88.1%
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Ter Doença Crónica
Não Ter Doença Crónica
MMMM MMMM
Escala de conhecimentos VIH
/Sida (0-9) 5.56 5.28
Escala de atitudes infetados
VIH (5-15)13.11 12.79
Escala de atitudes face aos
preservativos (4-12) 8.64 8.75
Conhecimentos e AtitudesConhecimentos e AtitudesConhecimentos e AtitudesConhecimentos e Atitudes e Doença Crónica:e Doença Crónica:e Doença Crónica:e Doença Crónica:Comparação entre grupos (N=3494)Comparação entre grupos (N=3494)Comparação entre grupos (N=3494)Comparação entre grupos (N=3494)
Amostra parcial (8º e 10º)
AutoAutoAutoAuto----perceção perceção perceção perceção da Saúdeda Saúdeda Saúdeda Saúde
eeeeSexualidadeSexualidadeSexualidadeSexualidade
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Amostra parcial (8º e 10º)
Relações Sexuais e AutoRelações Sexuais e AutoRelações Sexuais e AutoRelações Sexuais e Auto----perceção da Saúde:perceção da Saúde:perceção da Saúde:perceção da Saúde:
Comparação entre grupos (N=3449)Comparação entre grupos (N=3449)Comparação entre grupos (N=3449)Comparação entre grupos (N=3449)
Ter RS Não ter RS
Excelente 23.5% 76.5%
Boa 19.9% 80.1%*
Razoável 23.1% 76.9%
Má 42.3%* 57.7%
* χ2 =12,656; p= .005
Amostra parcial (8º e 10º)
Uso do Uso do Uso do Uso do preservativo na última RS preservativo na última RS preservativo na última RS preservativo na última RS e Autoe Autoe Autoe Auto----perceção da Saúde:perceção da Saúde:perceção da Saúde:perceção da Saúde:Comparação entre grupos (N=704)Comparação entre grupos (N=704)Comparação entre grupos (N=704)Comparação entre grupos (N=704)
* χ2 = 10, 174; p= .005
Usou Não usou
Excelente 80.1% 19.9%
Boa 85.6%* 14.4%
Razoável 78.6% 21.4%
Má 54.5% 45.5%*
Uso da Uso da Uso da Uso da pílula na última RS pílula na última RS pílula na última RS pílula na última RS e Autoe Autoe Autoe Auto----perceção da Saúde: perceção da Saúde: perceção da Saúde: perceção da Saúde: Comparação entre grupos (N=321Comparação entre grupos (N=321Comparação entre grupos (N=321Comparação entre grupos (N=321))))
Usou Não usou
Excelente 51% 49%
Boa 51.9% 48.1%
Razoável 63.5% 36.5%
Má 40% 60%* Diferenças N.S.
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Amostra parcial (8º e 10º)
RSRSRSRS associadas ao consumo de álcool ou drogas associadas ao consumo de álcool ou drogas associadas ao consumo de álcool ou drogas associadas ao consumo de álcool ou drogas e e e e AutoAutoAutoAuto----perceção de Saúde:perceção de Saúde:perceção de Saúde:perceção de Saúde:
Comparação entre grupos (N=679)Comparação entre grupos (N=679)Comparação entre grupos (N=679)Comparação entre grupos (N=679)
Teve Não teve
Excelente 51% 49%
Boa 51.9% 48.1%
Razoável 63.5% 36.5%
Má 40% 60%* Diferenças N.S.
Amostra parcial (8º e 10º)
Excelente Boa Razoável Má
MMMM MMMM MMMM MMMM
Escala de
conhecimentos VIH
/Sida (0-9)
5.09 5.455.455.455.45 5.445.445.445.44 4.71
Escala de atitudes
infetados VIH (5-15)12.61 13.0413.0413.0413.04 12.70 12.59
Escala de atitudes face
aos preservativos (4-12)8.778.778.778.77 8.73 8.71 8.64
Conhecimentos e AtitudesConhecimentos e AtitudesConhecimentos e AtitudesConhecimentos e Atitudes e Autoe Autoe Autoe Auto----perceção de Saúde:perceção de Saúde:perceção de Saúde:perceção de Saúde:Comparação entre grupos (N=3494)Comparação entre grupos (N=3494)Comparação entre grupos (N=3494)Comparação entre grupos (N=3494)
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Conclusões� Quer no que se refere à auto-perceção da saúde
quer nas doenças crónicas, não se constatamdiferenças estatisticamente significativas:
- na generalidade dos comportamentos sexuais,
- no grau de conhecimentos VIH/SIDA e
- nas atitudes face aos infetados com VIH e faceao preservativo.
Conclusões� No entanto, constataram-se diferenças:
Os adolescentes que percecionam a sua saúde como “boa”mais frequentemente afirmaram não ter tido relaçõessexuais e ter usado preservativo na última relação sexual,sugerindo assim mais comportamentos preventivos.
Os adolescentes que percecionam a sua saúde como “má”mais frequentemente afirmaram ter tido relações sexuais enão ter usado preservativo na última relação sexual,sugerindo assim mais comportamentos de risco.
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Discussão
� Segundo a literatura, mesmo que não se constatem
diferenças entre os grupos (ter/não ter doença
crónica e ter/não ter auto-perceção de saúde
positiva), os adolescentes com doença crónica e/ou
com auto-perceção de problemas de saúde devem
ser alvo de uma preocupação acrescida por parte
dos ministérios da saúde e da educação.
(Neumark-Sztainer, Patterson, Mellin et al., 2002)
Discussão /Implicações
� Importância da educação sexual em meio escolar;
� Apesar de se esperar que os adolescentes comdoença crónica tenham uma supervisão médicamais regular, nem sempre isto se verifica e, quandoexiste, os técnicos de saúde não estão sensibilizadospara a condição de vulnerabilidade extra ao riscoem que estes estão (Britto, Rosenthal, Taylor &Passo, 2000), destacando-se a importância dasensibilização dos técnicos de saúde para estaquestão.
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