99122314842009-dr/sc celos o futuro · economista e consultor mauro halfeld, da universidade...

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INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL JUL/2009/N 0 158 www.celos.com.br Criar um filho até os 22 anos de ida- de pode custar, a uma família de classe média alta, R$ 462 mil. Os dados foram levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e con- sideram que a criança vá ao dentista regularmente, tenha plano de saúde, freqüente cursos extracurriculares de línguas e esportes e estude em esco- las particulares. Já uma família de clas- se média, de acordo com cálculos do economista e consultor Mauro Halfeld, da Universidade Federal do Paraná, gasta em torno de R$ 320 mil com um filho. O IBGE apontou ainda que existe a possibilidade de um filho, do berço à universidade, custar apenas R$ 53 mil aos pais, desde que estude em escolas públicas e utilize a rede pública de saú- de. De qualquer maneira, os números mostram que a decisão de formar uma família exige, além da preparação psi- cológica, planejamento financeiro. DICAS Existem sugestões de como se pre- venir para que as finanças da família não fiquem abaladas com a chegada de no- vos membros. A primeira delas é certifi- car-se de que seu plano de saúde cobre as despesas obstetrícias, que não são baratas no caso de uma gravidez bem assistida. Além disso, você deve notificar Ser pai é planejar o futuro sobre a inclusão do recém-nascido nos primeiros trinta dias a partir do nasci- mento, caso contrário, os planos costu- mam não aceitá-los. As orientações mais simples são: crie seu filho de acordo com a sua ren- da, escolha roupas e brinquedos para a criança com bom senso, só reforme o quarto do bebê se for realmente neces- sário, mantenha controle das despesas e comece a educar financeiramente seu filho a partir dos dois anos, quando ele começar a ter desejos próprios. Possibilidades de investimentos pensando no futuro de seu filho: • Previdência Privada (PGBL ou VGBL): contribuições mensais que, em prazo estipulado, renderão em fundos de diversificadas estratégias. O PGBL ainda oferece possibilidade de abati- mento na declaração do IR (até 12%) so- bre o total de sua renda bruta. Se você faz a declaração anual de IR, do modelo completo, pode ser uma boa opção. • Clubes de investimentos: Você sabia que muitos recém nascidos já participam de clubes de investimentos em ações? Que tal um clube onde a idade máxima é de 13 anos e o resga- te só pode ser feito a partir dos 18? Os clubes de investimentos, ao longo dos anos, mostram-se uma excelente opção. “Crie seu filho de acordo com a sua renda, escolha roupas e brinquedos com bom senso, mantenha controle das despesas e comece a educar financeiramente seu filho”... PATROCINADORA Fundação em defesa da Celesc Pública > Pág 3 ATENDIMENTO Dúvidas são respondidas pelos gerentes durante visita às agências > Pág 7 Gustavo Franco participou da reunião do Comitê de Investimentos, aberta ao público, para falar sobre a macroeconomia e os reflexos da crise bancária. > Pág 4/5 Ex-presidente do Banco Central defende redução de juros Acesse o auto-atendimento do Portal CELOS: Atualize seu email e receba informações com rapidez e facilidade. www.celos.com.br EDUCAÇÃO FINANCEIRA 99122314842009-DR/SC CELOS Constituídos por 3 ou mais pessoas (até o limite de 150), com estatuto próprio e composição da carteira definida pelos participantes, conseguiram consagrar- se como excelente alternativa dentro do mercado de renda variável. • Caderneta de poupança: Nossos pais certamente usaram a caderneta de poupança quando pensavam em pou- par algum valor para nosso futuro. Hoje em dia, com os juros mais baixos e as altas taxas de administração de alguns fundos, a opção retomou o fôlego. A não incidência de Imposto de Renda, tão comum aos fundos e demais pro- dutos financeiros e a liquidez são dife- renciais interessantes.

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Page 1: 99122314842009-DR/SC CELOS o futuro · economista e consultor Mauro Halfeld, da Universidade Federal do Paraná, gasta em torno de R$ 320 mil com um filho. O IBGE apontou ainda que

INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL JUL/2009/N0158www.celos.com.br

Criar um filho até os 22 anos de ida-de pode custar, a uma família de classe média alta, R$ 462 mil. Os dados foram levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e con-sideram que a criança vá ao dentista regularmente, tenha plano de saúde, freqüente cursos extracurriculares de línguas e esportes e estude em esco-las particulares. Já uma família de clas-se média, de acordo com cálculos do economista e consultor Mauro Halfeld, da Universidade Federal do Paraná, gasta em torno de R$ 320 mil com um filho. O IBGE apontou ainda que existe a possibilidade de um filho, do berço à universidade, custar apenas R$ 53 mil aos pais, desde que estude em escolas públicas e utilize a rede pública de saú-de. De qualquer maneira, os números mostram que a decisão de formar uma família exige, além da preparação psi-cológica, planejamento financeiro.

DICASExistem sugestões de como se pre-

venir para que as finanças da família não fiquem abaladas com a chegada de no-vos membros. A primeira delas é certifi-car-se de que seu plano de saúde cobre as despesas obstetrícias, que não são baratas no caso de uma gravidez bem assistida. Além disso, você deve notificar

Ser pai é planejar o futuro

sobre a inclusão do recém-nascido nos primeiros trinta dias a partir do nasci-mento, caso contrário, os planos costu-mam não aceitá-los.

As orientações mais simples são: crie seu filho de acordo com a sua ren-da, escolha roupas e brinquedos para a criança com bom senso, só reforme o quarto do bebê se for realmente neces-sário, mantenha controle das despesas e comece a educar financeiramente seu filho a partir dos dois anos, quando ele começar a ter desejos próprios.

Possibilidades de investimentos pensando no futuro de seu filho:

• Previdência Privada (PGBL ou VGBL): contribuições mensais que, em prazo estipulado, renderão em fundos de diversificadas estratégias. O PGBL ainda oferece possibilidade de abati-mento na declaração do IR (até 12%) so-bre o total de sua renda bruta. Se você faz a declaração anual de IR, do modelo completo, pode ser uma boa opção.

• Clubes de investimentos: Você sabia que muitos recém nascidos já participam de clubes de investimentos em ações? Que tal um clube onde a idade máxima é de 13 anos e o resga-te só pode ser feito a partir dos 18? Os clubes de investimentos, ao longo dos anos, mostram-se uma excelente opção.

“Crie seu filho de acordo com a sua renda, escolha roupas e brinquedos com bom senso, mantenha controle das despesas e comece a educar financeiramente seu filho”...

PATROCINADORA

Fundação em defesada CelescPública

> Pág 3

ATENDIMENTO

Dúvidas são respondidas pelos gerentes durante visita às agências

> Pág 7

Gustavo Franco participou da reunião do Comitê de Investimentos, aberta ao público, para falar sobre a macroeconomia e os reflexos da crise bancária. > Pág 4/5

Ex-presidente do Banco Central defende redução de juros

Acesse o auto-atendimentodo Portal CELOS:

Atualize seu email e receba informações com rapidez e facilidade.

www.celos.com.br

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

99122314842009-DR/SCCELOS

Constituídos por 3 ou mais pessoas (até o limite de 150), com estatuto próprio e composição da carteira definida pelos participantes, conseguiram consagrar-se como excelente alternativa dentro do mercado de renda variável.

• Caderneta de poupança: Nossos pais certamente usaram a caderneta de poupança quando pensavam em pou-par algum valor para nosso futuro. Hoje em dia, com os juros mais baixos e as altas taxas de administração de alguns fundos, a opção retomou o fôlego. A não incidência de Imposto de Renda, tão comum aos fundos e demais pro-dutos financeiros e a liquidez são dife-renciais interessantes.

Page 2: 99122314842009-DR/SC CELOS o futuro · economista e consultor Mauro Halfeld, da Universidade Federal do Paraná, gasta em torno de R$ 320 mil com um filho. O IBGE apontou ainda que

EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIAEDITORIAL

O Jornal da Celos é editado pela Fun da ção Celesc de Seguridade Social e tem cir cu la ção dirigida aos seus participantes.Correspondência para Av. Hercílio Luz, 639, sala 702 CEP: 88020-000 - Florianópolis - SCFone: (48) 3221-9600 - Fax: (48) 3221-9696www.celos.com.br

Diretor Presidente:MILTON DE QUEIROZ GARCIADiretor Administrativo-Financeiro:SARY RENY KÖCHE ALVESDiretor de Seguridade:REMI GOULART

Celesc dos catarinenses

Jornalista responsável:GASTÃO CASSEL (DRT/RS 6166)Edição e Reportagem:CLAUDIO LUCIO AUGUSTO (DRT/SC 2475 JP)Projeto gráfico:VANESSA BINDEREditoração:QUORUM COMUNICAÇÃO Fotos:SÔNIA VILLIlustraçãoFRANK MAIAImpressão:GRÁFICA AGNUSTiragem: 9.000 exemplaresDistribuição gratuita

Kelly Cristine Z. Farias trabalha na Celos há 1 ano e 5 meses, na Divisão de Gestão Financeira (DVGF). Kelly se sente em casa desde o primeiro dia de trabalho. Tanto no trabalho como na vida ela procura cada vez mais se certi-ficar do que é realmente importante. “E me empenho para isso”.

Quem faz a celos

CARTA

Atendimento dos gerentes

Francisco assume a vaga de Jair

e Hernani é reconduzido à

presidência

No dia 29 de junho, o Con-selho Fiscal da Celos deu posse para o suplente Franscisco Bar-reto da Silva para assumir a vaga de Conselheiro Titular, como representante dos participan-tes ativos. A vaga era ocupada pelo Conselheiro Jair Maurino da Fonseca que em virtude de ter tomado posse no Conselho de Administração da Celesc pas-sou a vaga para o suplente. A posse ocorreu em cumprimento ao que dispõe o Estatuto Social da Celos, conforme estabelece o Artigo 44: em caso de vacância de cargo de Conselheiro Titular, o Conselheiro Suplente deve as-sumir o cargo até o término do mandato, que neste caso tem duração até 2011.

Na mesma oportunidade, o Presidente do Conselho Fiscal foi reconduzido ao cargo. Em votação, o Conselho elegeu por maioria o Conselheiro Hernani José Pamplona como Presiden-te do Conselho Fiscal para um novo mandato de dois anos. O 3º parágrafo do artigo 31 do Es-tatuto Social da Celos, diz que Presidente do Conselho Fiscal será eleito pelos seus pares, den-tre os dois membros titulares re-presentantes dos Participantes Ativos e Assistidos. O mandato de Presidente do Conselho Fis-cal é de dois anos, podendo ser reconduzido um única vez.

CONSELHO FISCAL

As gerentes da Divisão de Gestão Previdenciária e da Assessoria de Rela-ções com os Participantes percorreram todo o estado no mês de junho para levar esclarecimentos para ativos e as-sistidos sobre os benefícios oferecidos pela Celos. A visita às agências durou duas semanas, e entre um encontro e outro, muitas perguntas. No entanto, a gerente Mila confirmou neste ano uma intuição que já tinha dos últimos anos, a de que os participantes estão mais preocupados do que antigamen-te. “Isso acontece principalmente por-que eles estão às vésperas da aposen-tadoria, faltando menos de 7 anos”.

Não está na cultura do brasileiro se preparar para a aposentadoria, algumas entidades procuram despertar essa pre-ocupação nas pessoas, pois essa é uma nova fase da vida. Para a gerente Patricia, a conscientização sobre a importância de um Plano Previdenciário na vida do par-ticipante é uma educação que a Celos vem realizando há anos, tempo em que a visita as agências tem ocorrido. “Neste tempo, nós vamos sentindo que as pes-soas estão aprendendo”, destaca Patricia.

Com mais conhecimento, aumenta o senso crítico e, por isso, os participantes, conscientes da importância da Fundação,

têm fiscalizado mais a entidade. O que é ótimo, porque conforme conta Mila, na conversa com os participantes, durante a percorrida foi possível perceber o quanto a Celos tem credibilidade. “Eles possuem confiança na Gestão”, afirma.

Entre as principais dúvidas dos par-ticipantes, destaque para questões da área Assistencial. “Conseguimos respon-der a todas as questões”, lembra Mila. Outro ponto positivo, muito comentado pelos participantes foi relacionado ao Portal. “Eles elogiaram muito e disseram que o Portal está atendendo às necessi-dades”, conta Patricia.

“Na adolescência usei bicicleta como meio de transporte, por necessidade, agora, como ‘PDVIANO’ da Celesc, uso-a como meio por prazer”, conta o partici-pante Vânio J. Savi, que junto com outros colegas celesquianos, participou no dia 28 de junho, do primeiro Audax Floripa, prova de ciclismo que consiste em peda-lar 200 km no tempo máximo de 13h30.

Vânio completou a prova dentro do tempo e por isso tornou-se qualificado, obtendo registro da conquista no livro do ACP (Audax Club Parisien) em Paris, com outros colegas celesquianos da ativa, que atuam na AC, na ARFLO e na ARRSL.

Com essa qualificação, que entre os atletas é chamada de brevets, o ciclista se torna habilitado a participar de pro-vas de 1200 Km, que precisam ser con-cluídos em menos de 90 horas. Para saber mais sobre a prova acesse o site: www.audaxsc.com.br

Participantes Audax:- Vânio J. Savi

- Sérgio Wiethorn - Audálio Marcos Vieira Jr. - Sanderson Adriano Guimarães - Sérgio Luiz Nehring - Odair Westphal

CiclistasHá anos a visita às agências regionais leva educação previdenciária aos participantes

Resumo dos Atendimentos n0 %

Misto /Concessão 260 80,50

Cadastro 24 7,43

Plano Amhor 21 6,50

Plano Amha 5 1,55

Odontológico 8 2,48

Empréstimo 1 0,31

Outros 4 1,24

Total 323 100

A Celos aproveitou a presença do ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, para ampliar a reunião do Comi-tê de Investimentos e realizar uma pa-lestra aberta a participação de todas as pessoas ligadas a gestão da Fundação.

A palestra aconteceu com a presen-ça de Conselheiros, Representantes da Intercel, APCelesc, empregados da Celos e dos presidentes Sérgio Alves da Celesc Holding e Ricardo Rabello da Celesc Dis-tribuição.

De acordo com a Diretoria da Celos a intenção foi de aproveitar o notório conhecimento do palestrante abrindo oportunidade para ampliar a participa-ção de outras pessoas que tem respon-sabilidade sobre a gestão da Celos.

Destaca-se também nessa edição o fato ocorrido na Celesc com relação a polêmica da privatização.

Na última semana de julho cerca de 500 catarinenses, celesquianos e parti-cipantes da Fundação, viajaram de suas casas, no interior do estado, em direção a Florianópolis para defender a Celesc pública, com boas práticas de gestão e que atenda aos interesses da sociedade e dos acionistas.

O bom senso prevaleceu e a Celesc se mantém sob o controle do Estado. Entendemos ser essa a melhor decisão.

A Celos, como acionista da Celesc e provedora de previdência complemen-tar para os participantes, empregados da Celesc, precisa trabalhar para manter o equilíbrio financeiro da entidade, pen-sando no compromisso com os benefí-cios futuros de aposentadorias. Cuidar da Patrocinadora também é o nosso compromisso, bem com lutar para ga-rantir um serviço de qualidade para to-dos os catarinenses.

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SERVIÇO CELESC PÚBLICA

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FALECIMENTOS

A NOSSA SOLIDARIEDADE AOS FAMILIARES

CALENDÁRIO DE SETEMBRO

01/09/2009 - Empréstimos (Liberação Antecipada)

03, 10, 17 e 24/09/2009 - Reembolso Plano Amhor

14/09/2009 - Empréstimos (Liberação Normal)

15 e 30/09/2009 - Reembolso Plano Odontológico

29/09/2009 - Pagamento de Benefícios

Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom

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As datas de pagamento ao lado consideram o Banco do Brasil como banco depositário. Para outros bancos, considere o dia útil subsequente.

NotasDepósitos na conta da Celos: Os

depósitos realizados em função de débitos da folha de pagamento devem ser informa-dos à Celos, através do 0800-483030 ou e-mail: [email protected]. Conta para depósito: Banco do Brasil – Agência 3125-9 – C/C nº 40.000-9.

Revalidação dos cartões AMHOR e AMHA: Venceram em 31/07 os cartões dos planos de saúde da Celos. Não esqueça de substituir o seu na agência de domicilio. Os aposentados e pensionistas da Agência Florianópolis e da Administração Central devem substituir o cartão na Celos.

Revalidação dos universitários: Vence em 31/08 o plano dos dependentes universitários. Até esta data deve ser envia-da para a Celos a declaração de matrícula do 2º semestre de 2009 e cópia do RG e CPF do beneficiário. Após essa data a reinclusão gerará taxa de R$ 9,25.

Autorização de procedimentos: Apesar do Plano Amhor ser da Celos, todas as autorizações de procedimentos devem ser feitas na Unimed local, pois a Celos uti-liza essa rede para agilizar o atendimento. Procedimentos complexos e que utilizam materiais são periciados e, muitas vezes, dependem de negociação, por este motivo as autorizações costumam demorar para serem liberadas. Deste modo, solicite com antecedência mínima de 48 horas.

Treinamento anual de atenden-tes da Celos: Nos dias 17 e 18 de setem-bro os atendentes da Celos, os prepostos

e as assistentes sociais estarão em trei-namento. Nestes dois dias a Celos estará atendendo somente em plantão, através do 0800-483030 ou em sua sede em Flo-rianópolis. Antecipe seus questionamen-tos e solicitações.

Itens não descontados em folha de pagamento: Observe mensalmente seu demonstrativo de pagamento para se certificar de que todos os valores foram descontados. Quando houver itens da Celos que ficaram bloqueados ou não foram des-contados é necessário que seja feito depósi-to em favor da Celos, até o 5º dia útil do mês subseqüente, para evitar que a inadimplên-cia gere exclusão ou desligamento dos pla-nos e correção desnecessária dos valores.

Seguro APCELESC e FAEC: Atenção para os seguros não descontados em folha de benefício. Esses valores não devem ser depositados na conta bancária da Celos. Devem ser depositados na conta bancária das respectivas Associações.

Não emissão do Extrato Unificado: As informações constantes do Extrato Uni-ficado estão disponíveis, antecipadamente, no auto-atendimento do Portal da Celos na internet, através de senha de acesso.Caso não deseje recebê-lo mensalmente, basta formalizar a opção, através de formulário próprio, disponível no auto-atendimento do Portal, no menu: Formulários/Requeri-mentos/ Requerimento de Cancelamento de Envio de Extrato Unificado em Papel. O meio-ambiente agradece!

Pedro Paulo BorgesJoinville - 26/03/2009

Bernardino ChavesAdm. Central - 30/03/2009

Rubens Alcion RobertoVideira - 02/04/2009

Alcione TafnerJaraguá do Sul - 04/04/2009

Carlos Cezar da CunhaFpolis - 06/04/2009

Artur Koball Blumenau - 07/04/2009

Hari Gustavo Krogel Jaraguá do Sul - 08/04/2009

Rosemiro Waldemiro Garcez Fpolis - 14/04/2009

Pedro Henrique Machado Blumenau - 21/04/2009

Frida Ida Weimann Joinville - 24/04/2009

Germano Dencker Jaraguá do Sul - 07/05/2009

Antonio Raizer Blumenau - 08/05/2009

Umberto Pasuch Concórdia - 21/05/2009

Ewaldo Alfarth Blumenau - 23/05/2009

Valdemiro G. de Borba Blumenau - 24/05/2009

Jose Vieira de Andrade Adm. Central - 02/06/2009

Anselma Elias Blumenau - 07/06/2009

Edo Luchi Fpolis - 10/06/2009

Ilido Dalmolin Rio do Sul - 12/06/2009

Nelson Macedo Padilha Tubarão - 12/06/2009

Alci Daniel Coelho Joaçaba - 12/06/2009

Pergentino Vargas Lages - 20/06/2009

Paulino J. Alexandre Fpolis - 23/06/2009

Annita S. Monich Joinville - 23/06/2009

Arlette Lucia Schnaider Blumenau - 28/06/2009

Suleyde Maria Becker Fpolis - 03/07/2009

A polêmica sobre a privatização da Celesc

O NOVO MERCADOOs acionistas querem mais lucros e

a própria Bovespa oferece como alter-nativa uma classificação, denominada Novo Mercado, com fundamento em fatores liberalizantes: os acionistas de-tentores de ações preferenciais, que não têm direito a voto, na proporção de suas ações, passam a ter o mesmo direito de voto que os acionistas de-tentores de ações ordinárias, ou seja, confere aos preferencialistas poder de mando na empresa.

No caso da Celesc, se for adotada proposta defendida pelos investidores privados, inverte-se a lógica do poder, pois o Estado, que hoje é sócio majori-tário com 50,18% das ações ordinárias, perderia o controle acionário ao se tor-nar um sócio minoritário com apenas 20% das ações na nova configuração societária; quer dizer, pelas regras do Novo Mercado essa mudança significa, na prática, a privatização da Celesc.

CELESC PÚBLICA. POR QUê?

A resposta está na natureza do negó-cio. Por ser um insumo indispensável à população e na medida em que não se podem ter duas, três ou mais linhas de distribuição de energia elétrica de em-presas concorrentes passando em frente de nossas casas, nas áreas urbana ou ru-ral, de nossas empresas comerciais e in-dustriais, ou de hospitais, escolas, prédios públicos, etc, a distribuição de energia é um monopólio natural, razão porque deve ser tratada como um bem público, sob controle do Estado e da sociedade.

Por tudo isso, a gestão de uma con-cessionária de energia elétrica tem de satisfazer os interesses públicos, e não aos privados. Na prática, isto quer dizer que a população tem que ter a garantia de acesso a um serviço de qualidade, com tarifas justas, onde a prioridade não pode ser tão somente o lucro.

Participantes, representantes de movimentos sociais aguardam decisão sobre a Celesc

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NíVEL II DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

No ano de 2002, o Estado de Santa Catarina assinou um contrato com a Bolsa de Valores de São Paulo – BO-VESPA, no qual assumiu o compromis-so de adotar uma série de medidas para melhorar a transparência dos atos de gestão da empresa, entre eles: publicação do balanço no padrão in-ternacional de contabilidade; garantia de participação no Conselho de Ad-ministração aos acionistas minoritá-rios, além de vantagens no caso de venda do controle acionário da em-presa; independência do Conselho de Administração da Diretoria Executiva (o presidente da Diretoria Executiva não pode ser também o presidente do Conselho de Administração), e os fatos relevantes relacionados com os interesses dos acionistas devem ser sistematicamente informados à Bolsa de Valores e à sociedade.

Com essa iniciativa, a Celesc se apresenta ao mercado de capitais de uma forma mais atraente, podendo, assim, obter a confiança dos investi-dores ao negociar valores mobiliários, apropriando-se também das vanta-gens proporcionadas pelas boas prá-ticas de gestão. Neste passo a empre-sa teve o apoio do governo estadual, dos acionistas, dos empregados e da sociedade catarinense, tornando-se referência por ter sido a primeira empresa de economia mista a ser en-quadrada no Nível II de Governança da BOVESPA.Os resultados positivos foram sucessivamente colhidos des-de então, e comprovados pelos lu-cros registrados em balanço.

Page 4: 99122314842009-DR/SC CELOS o futuro · economista e consultor Mauro Halfeld, da Universidade Federal do Paraná, gasta em torno de R$ 320 mil com um filho. O IBGE apontou ainda que

COMITê DE INVESTIMENTO COMITê DE INVESTIMENTO

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Brasil saiu da crise faz tempoEx-presidente do Banco Central diz que o país passou muito bem pela crise e defendeu a redução da taxa de juros para impulsionar a economia

Franco falou sobre a crise na reunião do Comitê de Investimentos aberta para os empregados da Celos

Gustavo Franco defendeu a redução da taxa de juros exatamente no momen-to em que os indicadores econômicos demonstram que a economia brasileira voltou a crescer. De acordo com dados dos principais bancos do país, o PIB do segundo trimestre cresceu, apresentan-do em maio alta de 2,3% em relação a abril. A primeira expansão da economia após a crise.

Quem é Gustavo Franco

O economista Gustavo Franco teve participação na formulação, operacio-nalização e administração do Plano Real. Mestre em Economia do Setor Público e doutor pela Universidade de Harvard, Franco foi Secretário Adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, diretor de Assuntos Interna-cionais e Presidente do Banco Central do Brasil. Atualmente o economista é sócio-fundador e estrategista-chefe da Rio Bravo Investimentos.

O economista Gustavo Franco (ex-secretário de política econômi-ca adjunto do Ministério da Fazenda [1993-1999] e ex-presidente do Banco Central) proferiu palestra no dia 27 de julho sobre a crise internacional e a economia brasileira durante reunião do Comitê de Investimento da Celos. Na condição de consultor financeiro-chefe da Rio Bravo Investimentos, o economista disse que o crescimento da economia brasileira vai depender do consumidor e do otimismo das empresas. Segundo Gustavo Franco as finanças públicas melhoram muito e por essa razão não temos motivos para ter taxas de juros tão altas.

A reunião do Comitê de Investimen-tos foi aberta a participação de Conse-lheiros, representantes da Intercel, Ap-celesc, participantes e contou com a presença dos presidentes Sérgio Alves da Celesc Holding e Ricardo Rabello da Celesc Distribuição. A proposta da Dire-toria da Celos foi ampliar a participação das pessoas ligadas a gestão da entida-de, tendo em vista a importância e noto-riedade do palestrante.

instituições é muito maior. As três maio-res instituições financeiras americanas envolvidas nessa confusão, valiam quase 2 trilhões de dólares em valor de merca-do antes da crise, hoje estão valendo 1 trilhão. Muitas instituições protagonistas da crise morreram e nunca mais vamos ouvir falar”, explica.

Os dados foram apurados de acordo com a metodologia do IBGE e apontam que o Brasil foi um dos primeiros países do mundo a sair da crise. O consumidor brasileiro está bastante animado e con-sidera que a ação do governo foi impor-tante para a recuperação, principalmente a atuação dos bancos públicos.

CRISEAo falar da crise o economista expli-

cou que existiram três fases importantes para compôr o enredo da crise bancária. “Primeiro tem os problemas com liquidez - dinheiro saindo das instituições pelo medo dos depositantes e investidores dos Bancos, o momento onde se revela a insolvência, estes são casos diferentes e localizados, porque alguns são recuperá-veis e outros nem tanto, e a outra fase é a da recomposição do capital”, afirma.

Gustavo Franco avalia que os núme-ros da crise são possíveis de serem vistos agora como coisa do passado. “Soman-do perdas de mais de 1 trilhão de dóla-res, prejuízo reconhecido em balanço. Se olhar a perda de valor de mercado das

Crise e os Fundos de PensãoA repercussão da crise sobre os fundos de pensão ocorre com a queda

nas cotações das ações em bolsa afetando diretamente as carteiras das fun-dações, mas existem consideráveis diferenças entre elas no que tange à ex-posição à Bolsa. O movimento de recuperação, que tem se manifestado no decorrer dos meses, oferece uma oportunidade rara de se aumentar a exposi-ção em renda variável. A dica do economista é que para alcançar os objetivos atuariais, os gestores dos fundos de pensão terão que diversificar carteiras e alongar o prazo dos investimentos buscando ativos atrelados à economia real, como boas empresas listadas na bolsa, operações de crédito com ade-quado risco-retorno e investimentos imobiliários bem estruturados.

“Muitas instituições protagonistas da crise morreram e nunca mais vamos ouvir falar.”

Presidentes Sérgio Alves da Celesc Holding e Ricardo Rabello da Celesc Distribuição Ricardo Rabello, Sérgio Alves, Milton de Queiroz Garcia e Gustavo Franco

Por outro lado, com perdas tão expres-sivas o economista afirma que é impres-sionante como alguns gestores consegui-ram recapitalizar 1 trilhão de prejuízo até o final do primeiro trimestre deste ano. “E tenham conseguido trazer dinheiro novo, muito deste dinheiro vindo de fundos so-beranos, de países como o nosso, embora o nosso não esteja entre os que compra-ram ações de Bancos estrangeiros”.

A maior parte do prejuízo até agora foi registrado EUA. Na Europa estes nú-

meros são menores. Algumas previsões de especialistas avaliam que este ano poderão ocorrer maiores prejuízos nos Bancos europeus e para Gustavo Franco: “Não se deve descartar uma nova rodada de crise nos países da Europa”.

Comparar os números das recessões passadas com os números da crise atual é uma das maneiras para saber se a si-tuação econômica está melhor ou pior em relação a outras crises. De acordo com Gustavo Franco para o mercado de

ações, foi a pior crise desde o pós-guerra. “Só fica interessante essa comparação quando a gente refaz esses números comparando com a grande depressão de 29. No entanto, o momento que es-tamos vivendo é diferente daquela épo-ca. Na grande depressão o comércio in-ternacional afundou e continuou neste ritmo por dois anos, outra coisa é que a política fiscal agora é diferente da aplica-da pelos governos da época da grande depressão”, completa.