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    Assdio Moral no Trabalho de Perito Oficial em Sade: Relato de Caso Clnico

    Letcia Maria Akel Mameri Trs, Osman Sarmento, Pedro Colares Pantoja,

    Carla Cardia4

    1,2 e 3 Alunos do Curso de Especializao em Percia Mdica do CentroUniversitrio de LinsUnilins, Lins-SP, Brasil

    4 Docente do Curso de Especializao em Percia Oficial em Sade doCentro Universitrio de LinsUnilins, Lins-SP, Brasil

    Resumo

    Objetivos: discutir um caso clnico sugestivo de assdio moral, conceituando o termo ass dio

    moral e demonstrando os danos sade do trabalhador causados nas relaes de trabalho. Mtodo:

    descrio de um caso clnico retirado da base de dados de um rgo da esfera federal sugestivo de

    assdio moral, com posterior anlise dos conceitos da literatura, verificando se existe correlaocom o caso em questo. Resultados: considerando os dados que constavam no pronturio mdico e

    nas avaliaes multidisciplinares, identificamos que trata-se de um caso de assdio moral.

    Concluso: Considerando o caso clnico em questo e os conceitos descritos, conclumos que

    existem contextos profissionais onde o assdio moral ocorre mais facilmente, em especial aqueles q

    onde a gesto pouco transparente, permitindo aos indivduos comportamentos perversos. Estas

    observaes ressaltam a importncia da humanizao da percia mdica e dos os servidores que

    prestam servio nesse setor .

    Palavras-chave: Assdio moral; sade do trabalhador; transtornos psicossomticos.

    Introduo

    Na dcada de 80, vinte anos mais tarde,

    o psiclogo alemo Heinz Leymann relata

    hostilidade nas relaes interpessoais no

    ambiente de trabalho. Notou que raramente a

    violncia fsica era usada [1].

    A partir desses estudos no ramo da

    Psicologia, o assdio moral no trabalho

    (AMT) comeou a chamar a ateno dosestudiosos de outros ramos da Cincia, entre

    eles, a Medicina e o Direito. Percebeu-se,

    ento, que o tema tinha enfoque

    multidisciplinar, no se esgotando por apenas

    uma rea do conhecimento humano.

    No final da dcada de 90, a psicanalista

    francesa Marie-France Hirigoyen escreveu um

    livro sobre AMT, relatando casos reais, em

    que descreve caractersticas do assediador e

    do trabalhador vitimizado. Tambm enfatiza

    os danos socioeconmicos e a sade dotrabalhador. [2]

    A partir dessa obra, a discusso sobre o tema

    AMT ganhou propores internacionais,

    inclusive com repercusso muito importante

    na esfera jurdica, principalmente na Franca,

    Sucia, Noruega, Austrlia e Itlia, que

    passaram a produzir leis para coibir a pratica

    do constrangimento moral no ambiente de

    trabalho. [2]

    No Brasil, a discusso sobre o AMT ainda e

    discreta e incipiente, muito embora j existadesde a poca da colonizao, tendo a

    escravido como um exemplo fortemente

    marcante.

    Somente a partir de 2000, com a publicao

    da dissertao de mestrado da Dra. Margarida

    Barreto, medica do trabalho, pelo

    departamento de Psicologia Social da

    Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo

    (PUC-SP), denominada Uma Jornada de

    Humilhaes, foi que a importncia sobre o

    tema comeou a despertar estudiosos epesquisadores no Brasil. [1]

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    Assdio moral em um local de trabalho:

    Entende-se toda e qualquer conduta abusiva,

    manifestando-se, sobretudo, por

    comportamentos, palavras, gestos, escritos

    que possam trazer dano personalidade, a

    dignidade ou a integridade fsica ou psquicade uma pessoa, por em perigo seu emprego ou

    degradar o ambiente de trabalho. Caracteriza-

    se pela intencionalidade e repetitividade de

    longa durao. [3,4]

    Segundo Ferreira (2004), o AMT foi

    inicialmente utilizado num sentido mais

    estreito, caracterizando apenas a humilhao

    do trabalhador. Atualmente, assume novas

    caractersticas alm do constrangimento no

    labor, tais como: superviso excessiva,

    crticas cegas, empobrecimento de tarefas,sonegao de informaes, repetidas

    perseguies e ostracismo na atividade

    laboral.

    O AMT e uma deteriorao do meio ambiente

    de trabalho com diminuio de produtividade

    e incremento de acidentes, alm dos danos

    profundos a sade fsica e psicossocial do

    trabalhador assediado. [3]

    O assdio moral ocorre nas mais diversas

    organizaes e em distintos pases assumindo

    diferentes terminologias:

    Assdio moral, em Portugal e no Brasil;

    Mobbing nos pases nrdicos, na Sua, na

    Alemanha e na Itlia;

    Harassment ou mobbing nos EstadosUnidos

    da Amrica;

    Ijime, no Japo;

    Acoso moral em Espanha; Bullying, na Inglaterra;

    Harclement moral, na Frana.

    Conclui-se, de acordo com Hirigoyen (2002),que as vrias designaes apontam para

    diferenas culturais e organizacionais. No

    entanto, apesar das diferentes terminologias, o

    assdio moral um verdadeiro fenmeno de

    sociedade.

    No existe uma lista objetiva demonstrando

    todas as atitudes que so consideradas hostis,

    em muitos casos difcil sua constatao,

    assim, pode-se afirmar que o modo

    especfico de agresso varivel conforme o

    meio sociocultural e os setores profissionais.No setor da produo a violncia mais

    direta, verbal ou fsica. Quanto mais alta for a

    hierarquia e na escala scio cultural, as

    agresses so sofisticadas, perversas e difceis

    de se constatar.Como no possvel

    enumerar todas as atitudes que so

    consideradas hostis, trazemos algumas

    elencadas por Heinz Leymann e queperfeitamente violam o artigo 187 do Cdigo

    Civil : impedir a vtima de se expressar ( o

    superior hierrquico e os colegas), crticas ao

    trabalho e/ou questionam a vtima

    constantemente, crticas vida privada,

    terrorizam atravs de chamadas telefnicas,

    ameaam verbalmente e por escrito, recusam

    o contato (evitam o contato visual, gestos de

    rejeio), ignoram sua presena, por exemplo,

    se dirigindo exclusivamente a terceiros);

    isolar a vtima (no falam mais com ela, nodeixam que a vtima lhe dirija a palavra,

    atribuem-lhe um local de trabalho que se

    distancia e a isola dos colegas, impedem seus

    colegas de lhe dirigir a palavra; desconsiderar

    a vtima junto a seus colegas; desconsiderar a

    vtima junto a seus colegas (mentir sobre a

    vtima ou a caluniar; lanar rumores a sua

    pessoa; deixar ela numa situao parecendo

    doente mental; sugerir que faa um exame

    psiquitrico; imitar seu andar, sua voz, seus

    gestos para ridiculariz-la; atacar suas

    convices polticas e suas crenas religiosas;

    zombar de sua vida privada; tirar sarro de suas

    origens, de sua nacionalidade etc; a

    constranger a um trabalho humilhante;

    colocar em questo, contestar as decises da

    vtima; a injuriar, usar termos obscenos e

    degradantes, ironizar, como tinha que serloira; desacreditar a vtima por seu trabalho

    (no lhe confiar mais nenhuma tarefa, a privar

    de toda ocupao e cuidar para que ela noencontre nenhuma por ela mesma; a

    constranger a realizar tarefas totalmente

    inteis e/ou absurdas; a encarregar de tarefas

    inferiores a sua competncia; dar-lhe sem

    parar tarefas novas; fazer-lhe executar tarefas

    humilhantes; confiar vtima tarefas

    exigentes e qualificaes superiores a suas

    competncias, de forma a desacreditar; exigir-

    lhe metas de difcil ou impossvel alcance.);

    comprometer a sade da vtima (constranger a

    vtima a trabalhos perigosos e nocivos a suasade; amea-la com violncias fsicas;

    agredir fisicamente, mais sem gravidade, a

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    ttulo de advertncia; ocasionar desgastes no

    domiclio da vtima ou no seu posto de

    trabalho).

    Para Hirigoyen (2002) os procedimentos

    hostis do assediador com o assediado so

    agrupados em quatro categorias, partindo damais difcil de detectar at mais evidente:

    1. Atentados s condies de trabalho

    (colocar a vtima em falta para faz-la parecer

    incompetente. O agressor passa a recrimin-la

    ao ponto de a conseguir afastar);

    2. Isolamento e recusa de comunicao (so

    procedimentos dolorosos para a vtima, mas

    banalizados ou negados pelo agressor);

    3. Atentados dignidade (so gestos de

    desprezo, atitudes que desqualificam notados

    por todos, mas a vitima tida comoresponsvel por eles);

    4. Violncia verbal, fsica ou sexual (este tipo

    de violncia surge quando o assdio j est

    instalado apesar de notado por todos a vtima

    est extremamente fragilizada e no tem o

    apoio de quem testemunha os factos).

    No entanto, importante referir algumas

    situaes que no constituem assdio moral,

    para melhor entender o conceito.

    Assim, segundo Hirigoyen (2002), no

    constitui assdio moral, o conjunto de

    situaes abaixo mencionadas. So

    considerados simples conflitos existentes nas

    organizaes:

    O stress,

    As virtudes do conflito normal (conflitos

    interpessoais e organizacionais)

    As injrias dos gestores e do pessoaldirigente

    As agresses (fsicas e verbais) ocasionais

    no premeditadas Outras formas de violncia como o assdio

    sexual, racismo etc.

    As condies de trabalho insalubres,

    perigosas etc.

    Os constrangimentos profissionais, ou seja,

    o legtimo exerccio do poder hierrquico e

    disciplinar na empresa (exemplo: a avaliao

    de desempenho, instaurar um processo

    disciplinar etc.).

    Apesar das diferentes abordagens do conceito

    de assdio, identifica-se o propsito dedemonstrar vtima que se trata de uma

    perseguio continuada com o objetivo de a

    destruir. Esta prtica faz com que a vtima se

    sinta ofendida, inferiorizada, constrangida e

    com a sua autoestima rebaixada.

    No extremo a relao, da vtima com o

    ambiente de trabalho e com a organizao,

    torna-se to penosa que a leva demisso oumesmo ao despedimento.

    Metodologia

    O caso clinico descrito foi retirado da

    base de dados da Funasa na data de

    12/01/2013. Os conceitos utilizados na

    conceituao de assdio moral foram

    adquiridos atravs de reviso bibliogrfica

    que compreende o levantamento de

    publicaes cientificas nacional einternacionais relacionadas com o tema alem

    de livros especficos no assunto, a leitura de

    artigos cientficos levantados em bases de

    dados eletrnicas: Medical Literature

    Analysis and Retrieval System Online

    (MedLine), Latino-Americana e do Caribe em

    Cincias da Saude (LILACS); e base de texto:

    Scientific Electronic Library Online

    (SciELO), tendo como descritores: assdio

    moral no trabalho, depresso e

    psicoterrorismo. As perguntas relacionando

    ao caso clnico e ao tema foram: O servidor

    foi vtima de psicoterrorismo e assdio moral

    no trabalho? Visto que ele no foi preparado

    para a mudana do seu escopo de trabalho e

    no foi consultado sobre a sua nova atividade

    ou se tratou de um conflito simples existente

    nas organizaes?

    Resultados

    Relato de caso clnico: Mdico

    generalista, 62 anos, servidor pblico da

    Funasa desde 1978, sempre atuou em Unidade

    sanitria, onde desenvolveu programas do

    governo que se relacionavam medicina

    profiltica/assistencialista. Em meados dos

    anos 90 foi transferido para a Coordenao de

    seu rgo em seu estado aonde era Mdico

    Perito suplente do Presidente da Junta

    Mdica. Com o advento do SIASS, o colega

    perito antes de ser nomeado e receber seucadastro no SIASS, exercia suas atividades

    como mdico assistencialista atendendo os

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    servidores que o procuravam como mdico

    assistente de sua especialidade. O servidor

    saiu para o descanso semanal e ao retornar

    teve seus bens destinados a lugar incerto, e foi

    designado a atuar na percia oficial, sem

    negociao ou acordo prvio. Ao questionar omotivo da mudana de escopo do trabalho

    exercido por dcadas, o mesmo obteve a

    explicao de que o novo organograma no

    comportava mdicos assistencialistas. O

    servidor no suportou essa situao vivida,

    sofrendo assim um forte impacto emocional,

    caiu em depresso grave, ficando sob a

    necessidade de atendimento pela Psiquiatra,

    inclusive a base de medicaes, houve perda

    da capacidade de interesse anteriormente

    reconhecidas como prazerosas, interessantes enecessrias, advindo tambm diminuio da

    autoestima e autoconfiana com sentimento

    de baixa valia. Analisando o tema acima

    podemos verificar que os conceitos de assdio

    moral descritos por Heinz Leymann e

    executados contra o servidor em questo,

    perfeitamente violam o artigo 187 do Cdigo

    Civil, por exemplo: isolar a vtima (atribuem-

    lhe um local de trabalho que se distancia e a

    isola dos colegas); desacreditar a vtima por

    seu trabalho (confiar vtima tarefas

    exigentes e qualificaes superiores a suas

    competncias, de forma a desacreditar) ;

    comprometer a sade da vtima (ocasionar

    desgastes no domiclio da vtima ou no seu

    posto de trabalho). As aes tomadas contra o

    servidor o causaram isolamento e

    desacreditao em seu trabalho, gerandoassim o comprometimento de sua sade

    mental.

    Concluso

    A organizao do trabalho rgida,

    principalmente sobre presso sistemtica, e

    causa da fragilizao somtica, na medida em

    que ela pode bloquear os esforos dos

    trabalhadores para adequar o modo operatrio

    as necessidades de sua estrutura mental.

    Exerce sobre o homem uma ao especifica,

    cujo impacto e sobre o aparelho psquico. [5]

    O assdio moral nas relaes de trabalhoperpassa a organizao do trabalho e

    caracterizado pela degradao crnica e

    deliberada das condies de trabalho,

    normalmente provocado por condutas e

    atitudes tiranas repetitivas dos chefes em

    relao aos seus subordinados. E um risco

    psico-organizacional, portanto, um fenmeno

    invisvel, mas com efeitos nocivos concretosque vo desde a insnia ate mesmo ao

    suicdio. [6]

    O AMT e uma experincia subjetiva que

    acarreta danos a sade do trabalhador,

    principalmente a sua sade mental, onde

    predominaro depresses, angustias e outros

    danos psquicos.[1]

    Segundo Hirigoyen (2002), em sua pesquisa

    na Franca, 69% dos assediados apresentavam

    estados depressivos graves.

    Ao trabalhador vitima de psicoterrorismo notrabalho, sobram a depresso, a angustia e

    outros males psquicos, causando srios danos

    a sua qualidade de vida. Psiquismo e

    ingrediente da natureza humana, independente

    do sexo. A exteriorizao de sentimentos em

    condio humilhante ou de constrangimento

    varia. As trabalhadoras respondem com

    choro, tristeza, ressentimento e magoa,

    rejeitando o ambiente de trabalho que antes

    era seu. J os homens manifestam indignao

    e raiva, o desejo de vingana e forte.

    A agresso psquica no ambiente laboral,

    continuada e duradoura, leva o trabalhador de

    ambos os sexos a baixa da autoestima,

    preponderando estados depressivos e podendo

    surgir consequncias somticas da patogenia

    psquica, sendo mais comuns a lcera pptica,

    o infarto do miocrdio, a impotncia sexual eo acidente vascular cerebral. Os acidentes de

    trabalho tornam-se amide e culminam com o

    agravamento da questo social. [7,8,9,10]A pesquisa realizada no Brasil pela Dra.

    Margarida Barreto (2000) durante a

    elaborao de sua dissertao de Mestrado em

    Psicologia Social observou repercusses do

    AMT sobre a sade de 870 homens e

    mulheres vitimas de opresso no ambiente

    profissional, nas quais aponta reaes clinicas

    que vo desde crises de choro ate a tentativa

    de suicdio.

    O estudo ainda revela que as mulheres e os

    homens eram acometidos de estadodepressivo em 60% e 70%, respectivamente.

    Outro resultado interessante e que 100% dos

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    homens tinham ideia de suicdio, j as

    mulheres, somente 16,2% apresentavam esse

    distrbio psquico, forma repetitiva e

    sistematizada gera vrios conflitos na vida

    socioeconmica e familiar dos trabalhadores

    assediados, os tornam mais fragilizados esuscetveis a adoecimentos, podendo leva-los

    desde a incapacidade permanente ate a morte.

    Em funo da insatisfao laboral e baixa da

    autoestima causadas pela humilhao de

    longa durao na jornada de trabalho, a sade

    da forma repetitiva e sistematizada gera vrios

    conflitos a vida socioeconmica e familiar

    dos trabalhadores assediados os tornam mais

    fragilizados e susceptveis a adoecimentos

    (psicossomticos), podendo leva-los desde a

    incapacidade permanente ate a morte.Contudo, deve-se ter uma anlise objetiva do

    ocorrido, juntamente com a equipe

    multidisciplinar (psiclogo e assistente social)

    deve ser avaliado se o servidor foi vtima de

    psicoterrorismo e assdio moral no trabalho

    ou se se tratou de um conflito simples

    existente nas organizaes.

    Esse fenmeno danoso sade fsica e mental

    dos trabalhadores pode ser prevenido ou ate

    eliminado a partir de mudanascomportamentais de estilos de liderana e

    humanizao nas relaes de trabalho, no

    caso citado, caso houvesse tido uma

    preocupao em: preparar o servidor para as

    mudanas que iriam ocorrer no setor de

    trabalho e anlise do perfil do servido para

    avaliar possvel relocao e, se mesmo assim,

    o servidor viesse a apresentar distrbios

    psquicos, poderamos descaracterizar o

    assdio moral e pensar no ocorrido como um

    simples conflito existente na organizao eno como assdio. Vemos assim que

    pequenos gestos, simples e no onerosos, so

    responsveis pelo bem estar do servidor e

    melhoria do clima organizacional.

    Referncias Bibliogrficas

    [1] Ferreira HDB. Assdio moral nas relaes de trabalho. Campinas: Russell; 2004.

    [2] He Mobbing Encyclopaedia. Disponvel em: .

    Acesso em: 01 fev. 2013.

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    2004.

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    Paraguay e Lucia Leal Ferreira. 2 ed. So Paulo: Cortez/Obore; 1987.

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    Acesso em: 26 jan. 2013.[7] Assedio moral. Disponvel em: . Acesso em: 17 jan. 2013.

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    direito e justia. Curitiba: O Estado do Paran; 2002.[9] Silva R. O empreendedor e o assedio moral no trabalho. Revista Urutagua; revista acadmica

    multidisciplinar (CESIN-MT/DCS) 2004; 6. Disponvel em: .

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    [11] Hirigoyen, Marie-France (2002), O assdio no trabalho. Como distinguir a verdade. Cascais:

    Pergaminho.