9,001) Éii pi irfflí - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00260.pdf · ediÇÃo...

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tPerça-fé^í á¥é CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA COBTB B NICTHEBOÍ DE HOJE ATÉ AO FIM DO ANNO 5SO0O *K2f?«Ss Rio de eTà,neíi»ò ' ^¦M***"***"»^*"»*----»^^ Numero avulso 40 réis PubliRU-i-*! *oào*« os dia? CONDIÇÕES DA ASSÍGNATURA PEOVINCIAS DE HOJE ATE AO FIM DO ANNO 5S00O Numero avulso 40 réis tf, AJA J^Tl&V&ijSgS m originaes silo ptilslíea&cB aSo esíSí* rs-stiftaiáo-- Oraiâo dos interesses do Coraineroio, da, Lavoura e dLa, Industria -n.Te;=fyy:tTT-r, ttmjmjj,.. w»:gB 0 GLOBO é propriedade de uma associação COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Officinas e Redacção Rua dos OuriYes u. 51 £7-7 '¦*- -: %* PI IRFflí EDIÇÃO DE HOJE 9,001) ÉII Sur Mala do Rio da Prata. Cartas da America. O emissário de Roma (Da Tribuna Li- beral.) Conferências publicas. Chronica Diária. QuasTÃo alimentícia. Folhetim: A Herança, por Jnles Sandeáü. !u&i dos canhões! carregados em frente ' O modelo exposto foi milhares de ve- [ van tar cartas dos paizes inexplorados do percussoi', os cartuchos,e é uma das partes essenciaes do aperfeiçoamento^ sao yasados em uma espécie de platina Mala do Rio da Prata O paquete inglez Rhenan ia trouxe-nos datas dessa procedência que alcançam a 19 do corrente. Na republica Argentina, o senado, conforme se esperava, nenhuma oppo- siçao fez ao projecto do empréstimo, approvado pela câmara dos deputados. Às principaes bases do projecto são as seguintes : Ia Emissão de de*? milhões de pesos fortes, em notas metálicas, que terão circulação em toda a republica. 2a O 'governo amortisará mensal- mente uma parte desses 10 milhões, procedendo em seguida á queima da parte amortisada. 3." cada nota metallica desta emis- são terá um sello especial, para fica- rem distinctas das anteriores. 4a Emquanto durar a execução do contrato o governo não poderá auto- risar em Buenos-Ayres a circulação de nenhum outro banco e quanto ao Na- cional não poderá augmentar sua cir- colação actual, devendo se retirar a existente, logo que o governo houver pago sua divida pendente. Bastou a publicação do projecto para que melhor impressão se manifestasse no mercado. O governador de Santa Fe expedio nm decreto, revogando o de 19 de Maio em que se ordenou a liquidação do banco de Londres e Rio da Prata", exis- tente naquella cidade. Do Estado Oriental as noticias care- cem de interesse. manaMSmmmm ***U**mmmmwatimmwBKnt& Cartas «la America •'exposição universal de philadelphia) ('Do « Independmce Belge » ) á parte mais importante -a artilharia, e é ahi que Chegamos desta secção- vamos achar, em todas as suas varie- dades, as soluçOe*" propostas a este problema de guerra: supprimir o maior numero dehomens no menor Lapso de tempo possivel. A artilharia ligeira é, a este respeito, rica em engenhosas fnyençõss. Vejamos os canhões de campanha de differenles calibres, montados nos seus "respectivos reparos, c outros ainda mais ligeiros destinados, a ser trans- portados nas costas de mulas em paizes montanhosos. Parece que foram muito apreciados durante a ultima guerra. Eis uma collecção de metralhadoras e de canhões de repetição, que remou- tam á mesma época, cujos modelos fo- ram snecessivamente experimentados e abandonados para serem adoptados os mais aperfeiçoados. A bateria Billin- ghurst composta de 25 canhões de espingarda justapostos em um re- paro e que pôde descarregar oito vezes em cada minuto; a dupla es- pingarda Sprie e Lee: de descarga continua ; o canhão Gattling, peça de pequeno calibre, mas que pôde dar 400 tiros por minuto, graças a um systema de caixinhas onde se* collocam os car- tuch.es que se substituem sem inter- rupção e que escorregam pela abertura; o canhãoVandenburgh, que descarrega 80 cartuchos ao mesmo tempo, mas que é muito comprido para com elle se manobrar e carregar ; o pequeno ca- nhão, conhecido pelo appellido de «coffee mili» ou moinho de café, que se manobra com o apparelho caseiro a que se este nome, e que, para servir-nos de uma expressão consagrada nestas matérias, fez maravilhas no sitio de Petersburgo (Virginia) em 1803; e fi- nalmente o canhão de repetição imagi- nado ou antes aperfeiçoado por um Sr. Hotchkiss, do Connéct, o qual fa- brica estas peças em França e esforça- se em populárisar sua invenção na Europa. E' uma metralhadora revista e cor- rígida, possuindo cinco canhões de 380 millimetros de diâmetro de bocca egy- ratoria como um revohver, em torno de um eixo fixo ; a cada descarg*a o ap- Íiarelho opera um quinto de sua revo- ução total, o que colloca de cada vez inclinada, donde vão collocar-se sue- cessivamente nas câmaras dos ça- nhões, ao passo que as cápsulas Vasias são expellidas por baixo. Deste modo podem dal* 80 tiros po? minuto. A peça dèscarrega-se com o auxilio de uma* manivella e alcançam a 5,000 metros, máxima distancia. Cada Cartucho contém 120 grammas de pólvora e um projectil explosivOiEis, parece-nos, o que se fez, doni pequena differença, de melhor na espécie, e al- g"uns governos estrangeiros enepm- mandaram certo numero de peças: Será uma felicidade não vêl-as em execução por long-o tempo -, Ao lade dos canhões está o comparfi- mento dos projectis que encerra tam- bem uma colíecção entristecedora de balas de todas as* formas e calibres, ex- plosivas ounão,e como prova eloqüente de sua efficacia^ tira trülico de árvore histórica, cortada em Spotlsylyania Court-House, na Virginia. Foi ahi, de- vemos-nos lembrar, que^ no mez de Maio de 1864 ¦, o segundo corpo do exercito do Potomac sustentou durante oito dias o choque dos confederados, que tentaram retomar as posições per- didas. O tronco, feitp em pedaços, mos- tra os traços vivos dessa luta encarai- cada. A artilharia grossa* de que achamos aqui grande numero de modelos, ca- nhões de fortalezas, de sitios, de ma- rinha, etc, fornece-nos todos os ele- mentos do problema que por tanto tempo tem "dividido os homens mais competentes nessas matérias, a saber : si um projectil pesado lançado com ve- loeidade medíocre, deve produzir mais effeito que um projectil mais Leve- mas dotado de maior rapidez. D suecessso ganho peio Monitor em seu combate com o Merrimac fez durante algum tempo prevalecer a primeira opinião ; sabe-se-, Com effeito, que o Monitor, de muito maiores dimensões que seu ad- versario, apenas tinha um canhão de grosso calibre, cujas, pesadas balas, sem chegar a perfurar a couraçado na- vio confederado., desunio-a edèsagg*re- gou-a de tal modo, que o Merrimac não pôde sustentar a luta. Depois deste alto feito, os canhões não raiados e de grosso calibre estiveram muito em vo- ga, e a môr parte dos que vemos aqui remontam a essa época» E' por isso que a bahia de New-York é guarnecida de uma serie de canhões Rodman, cada uni delles de mais de 50 centímetros de diâmetro bocca. Desde então, novas experiências e a invenção de processos recentes fizeram inclinar â opinião para sentido contra- rio e parece decidido hoje que um pro- jectil de calibre mais' modesto, mas expellido com mais força e precisão, deve produzir effeito níüíto Superior ao das grossas balas adoptadas até o presente» Os. canhões raiados go;-;*,*}] hoje d.a opinião favorável e D governo trata da transformação de g*rande nu- mero_ dessas peças, Differentes proces- sos foram experimentados e se con- cluio por adoptar uma operação que consiste em encaixar um canhão raiado de pouca espessura, ho que se quer transformar. Isto reduz o calibre da peça a perto de um terço, mas dá-lhe a superioridade de força necRssaria ás peças raiadas, nas quaê-* a expansão do gaz deve necessariamente vencer uma resistência maior que nas peças de ca- nhão liso. Uma secção praticada com cuidada e fixada com* o auxilio de um parafuso forte permitte o carrega- mento pela culatra. Uma modificação importante na ca- mara dos canhões e devida ao capi- tão Rodman ; é a maneira de resírial- os, inventada por elle. Segundo o sys- tema antigo, este resfriamento fazia-se ao acaso ; a peça exposta ao ar, res- friava externamente, o que fazia per- der ao metal assim contraindo, uma parte de sua elasticidade. O capitão Rodman imaginou fazer passar no ca- nhão, depois da fusão, uma cor- rente de ar frio, o que opera o resfria- mento gradual internamente e á peça maior força de resistência. Ao lado dos canhões Parrot e Sutclif- fe, que não differem do canhão ordina- rio aperfeiçoado senão no meehanismo da culatra e as chapas de metal,que,sob pretexto de augmentar a resistência da peça, tem por vezes oceasionado ex- plosões, achamos uma nova e intessan- tissima peça : o canhão Woodbridge. E' feito de fio de aço trançado. Os de- talhes de sua fabricação estão clara- mente expostos ; os fios* uma vez tran- çados em torno de um molde por uma machina, são cobertos com uma camada de bronze em fusão que tapa todos os interstícios, sem en- tretanto formar uma massa homoge- nea. A peça resfriada é polida e raia- da ; é dotada, parece, de uma elastici- dade e força de resistência sem iguaes. zes experimentado em cargas forçadas do Oeste, e o departamento que acaba- e não soffreu alteração alguma.* Por- mos de percorrer, mostra-nos uma col- tanto, os officiaes de* artilharia pres- ! lecçào completa dos instrumentos em- utxjwvmrm—yrjreTKMTjmp.-" uj.iuk.-c tam-J.he particular attenção Ò canhão Ilitchtcock participa tam- bem de um principio novo : a fabrica- ção do canhão por discos separados de espessura desigual, cuidadosamente collocados e approximados. LTm bellis- simo éspecimen tivemos a vista ; a es- cola de artilharia recommeildou a ex- periencia do novo systema ; mas é ca- rissimo e até nova ordem o canhão Ilitchtcock é apenas um objecto de cu- riosidade. Enormes peças para á defeza das costas estão collocadas em roda do edi- ficio e attrahem a multidão boquia- berta. Parece-nos inútil a enumeração dellas, porque nada de notável oftere- cem a não ser o tamanho. A efficacia dellas é contestável; Em compensação o seu emprego não está ao alcance de todos os g-ovemos ; basta um exemplo para proval-o : cada tiro disparado por um desses enormes canhões custa perto de 600 francos ! Eis-iios chegados ao departamento de engenharia que exhibe com g*rande zelo seus planos, photographias e mo- delos. Não encontramos somente inven- ções destinadas á guerra^ mas tambem rifeis e interessantes trabalhos appíica- dos á paz. Convém collocar na primeira catego- ria as differentes machinas inventadas para defeza das costas, cásamatas aperfeiçoadas, reparos circulares, sys- tema suspender canhões, differen- tes processos do capitão King* para col- locar durante a manobra das peças, os homens ao abrigo do fogo inimigo ; um systema de contrapeso por eiie in- ventado, leva os canhões á altura do parapeito e fal-o recuar immediata- mente, depois de cada tiro. Mais adiante vemos modelos de trabalhos de minas e torpedos de qué havemos de fallar. quando chegarmos ao departamento dn marinha : ao lado um modelo de ponte movei transporta vel em carros e igual ás lançadas em mais de uma oceasião eni largos cursos de agua, qúe durante a Ultima guerra, teriam, sem esta en- genhosa org*anisação, demorado a mar- cha do exercito durante muitos dias; Os trabalhos hydrauiicos e tudo quanto a elles se prende, parecem ser a parte que mais attrahio a attenção da engenharia americana e os seus estu- dos a este respeito são impórtantissi- mos. Vimos as photographias de uma serie de trabalhos executados por ella para facilitar a navegação dos rios. desembaraçar ou destruir sua corren- teza; operar sondagens, protegei* as en- seadas. construir molhes e estacadas, etc., ecc Os trabalhos de Red River, porexem- pio, formam uma serie curiosa : de tempos immemoriaes os troncos das arvores arrastadas pelos rios acabaram por obstruil-o-i.  engenharia inventou para comba- ter esses perig-osos obstáculos, uma co' - lecção de machinas íiuctuantes, g*ra- ças" ás quaes abrio-se uma passagem atravez dos troncos submergidos, cor- tando uns, arrastando para long*e ou- tros e fazendo saltar pela nitro-glyce- rina ainda outros e assim desembara- çou completamente a corrente. Estas machinas foram empregadas tambem no Mississipe e no Missouri. Outros trabalhos não menos interes- santes estão actualmente em via de execução na ponta de Hell-Gate, perto de New-York e dos quaes um modelo, habilmente construido, dá-nos uma idéa bastante exacta. Sabe-se que um immenso rochedo obstrue neste lugar a navegação do East-Rivere estreitando o leito do rio. produz uma violenta corrente, que ameaça atirar os navios nas ilhotas vi- sinhas. Era preciso a todo custo acabar com este rochedo e ha alguns mezes a engenharia rnetteu mãos á obra. Pri- meiro trataram de dessecar um lado do rio para descer ao seu leito ; depois chegando-se á 30 pés abaixo do nivel d'agua, abriram no rochedo um serie de tunneis diverg*entes que postos em communicacão, formaram uma espe- cie de corredor separado por vastos pi- lares que supportam o leito do rio ; a espessura da crosta superior é de 10 pés. Todos estes pilares estão cheios de buracos, onde se collocará dynamite ; uma faisca electrica produzirá uma ex- plosao simultânea que se estenderá a mais de um hectare. A operação deve ter lugar no verão deste anno e se calculou approximadamente que ella necessitaria desembaraçar-se de mais 25,000 metros cúbicos de* materiaes. Trata-se de contrair para isso gan- chos e dragas especiaes. Sem nos estendermos mais sobre os trabalhos de engenharia, comprehen- der-se-ha toda a importância delles neste paiz, onde tanto se luta com a natureza. E' ao mesmo corpo que compete le- 7-^;-rr;gCTq**^"*-'"^*"*£**Tt--,\-'+vj&íZFS<ra. preg*ados nessas expedições perigosas e dos trabalhos realisados até agora: tal é uma interessante collecção de photographias reproduzindo sitios sei- vagens do Colorado, da Califórnia, do Nevada,, do Arizona,, etc. Quando tivermos lançado tim golpe de vista sobre o serviço* dos trens do exercito, tendas, equipamento, arreià- mento, o sobre o labõratorij onde se fabricam os modelos das armas de fogo e onde encontramos ainda alguns apparelhos aperfeiçoados, para medir a velocidade de ura projectil, sua trajectoria, a força de expansão dos gazes produzidos pela combustão da pólvora, etc; ; quando tivermos feito uma pequena visita ao serviço das ambulâncias e estudado a. excellente organisação de um hospital militar modelo construido em um annexo, sua perfeita ventilação, suas camas de fio de ferro trançado* sua commoda dispo- sição é seus* engenhosos carros para transporte dos feridos,—teremos pér-í corrido completamente o departamento da guerra, que não fôrma, como sabeis, senão uma das partes do governmenl buildu\(j. O departamento da marinha será assumpto para outra carta. FOLHETIM DS G10B0 0*4 WM POR JULES PANDEAU PRIMEIRA PARTE ²Sim, minha senhora, disse Doro- théa, havemos encontrar-nos algu- mas vezes no parque; não prometto vi- sital-a freqüentemente porque vivo muito retirada. O governo da casa, a educação de meu filho absorvem todas as minhas horas. Não será necessário, que minha senhora procure os pobres; fique descançada que elles lhe virão bater á porta. ²Sr. major, minha Sra., o meu maior desejo, disse Muller repetindo palavra por palavrão pequeno com- primento com que mimoseara as duas velhas Sras. de Stolzenfelz, o nosso mais ardente voto éde vivermos ao lado uns dos outros como si fossemos v.mSr familia. Muito agradecido, meu caro Sr. Muller ; folgo muito por ter travado relações com tao distineto cavalheiro, disse o major fechando-lhe a porta às costas. Chegados qne foram ao fim da esca- da, disse Edith : O emissário «Ie Mesa?.» "; Da Tribuna Liberal Á chegada de um emissário pontificio, mesmo á parte a questão religiosa em suas relações intimas com a familia, o cidadão e*o estado, excita com razão a curiosidade publica. Enygma ou realidade—a nação bra- zileira tem sobejo motivo para sobre- saltar-se-. A politica não é capricho de soberanos; a moral dos partidos não é beatice de velhos ; a seriedade é um dever de todos os g*o vemos. Dizia um dos nossos ma** distinc- tos homens de estado, fallando no par- lamento como secretario e ministro das relações exteriores : ria entre os ministros de estrangeiros uma certa solidariedade de honra; a politica ex- terior não é o mesmo que a politica interior; não se rompem as tradições, nem de um momento para outro mu- dam-se as condições internacionaes de uma questão, qúe affecta a vida e a segurança de dous paizes. A questão romana é tambem unia questão politica. Ella se prende hoje pelos seus precedentes á existência de dous poderes—o executivo e o mo- derádor. Foi o governo do Sr. Rio Branco— que, depois de ouvir o Conselho de Es- tado, declarpu ter na lei os meios para solvel-a. Todos os seus actos pertencem ao governo brazileiro, tiveram a san- ccão do apoio, de seu partido nas ca- tnaras—:õ qúe deveria tornar mais forte essa nova solidariedade, de que failava o distineto homem de estado. A prisão e o processo dos bispos; os recursos providos pelo Conselho de Es- tado; os primeiros na ordem judiciaria; os segundos na ordem governamental; outra cousa não podem considerar-se do que a justa applicação da doutrina do velho 'direito portuguez, cujas ul- timas conseqüências não chegaram á seu termo. Toda concordata, fora dos grandes princípios que determinam o padroa- do civil, era impossível. As tentativas de negociação tinham outro fim, e a prova está* no insuecesso que a todas acompanhou. Inquietou-se a consciência dos fieis; pôz-se em jogo a acção do poder judi- ciario; o elemento redgioso associou- se ao descontentamento publico nos motins das províncias: e depois de tudo, em um bello dia, os bispos obtiveram, não o perdão, mas a amnistia. A amnistia é acto do poder modera- dor, que se diz delegado privativo do povo, no exercício de suas attribuições, e risca o passado em nome do bem* pu- blico. O Imperador,portanto,amnistiava os bispos, e, por amor desse bem desço- uhecido, condemnava os seus minis- tros, o seu conselho de Estado, a sua magistratura : e apresentava-se, como penitente, á côrte de Roma. O perdão era pouco, a amnistia era necessária. O novo ministério, sem duvida por uma dedicação, que foi proclamada, em face da maçonaria excommungada, dos poderes públicos escarnecidos, e da nação .admirada destas viravoltas, comprehendeu que a tal delegação priva- tica, ao menos na pratica, devia ter suas commodas restricções, e altamen- te declarou-se responsável pelos actos da clemência imperial. Entendamo-nos : perdoar é tambem ser clemente ; o acto de clemência im- perial era um acto de rigor para com seu paiz : tinha duas faces, e era a ul- a ²O melhor possivel. Não tem, é certo, aquelle ar de dignidade das Sras_ de Stolzenfelz, comtudo mostram ser excellentes pessoas. Apreciei muito aquella franqueza, o todo expansivo do major. ²E notaste, proseguio Edith, como examinavam-me com tanta attenção, reparando em toda a minha pessoa ? Porque razão seria ? ²Por uma razão muito simples! respondeu Muller. Acham-te bonita ; ora ahi temos; por ventura ha mal nisso, para que estejas a te ia.conim.o- dar ? ²E quando entramos, ouviste como failava alto o major, e a mulher res- pon. \ zangada ? Parece-me que bri- gav os dous.) '¦/ ²*a adeus! Um-a' ninharia, talvez. Dá-se isso em quasi todas as famílias ; julgas então que todo mundo vive como. nós *? ²E o tal Isaacquesinho .' oh ! que bicho ! como deve ser máo! —Ah ! por certo, continuou Muller complacente, não tem a formosura de Herman nem de Margarida, mas que culpa tem elle? nem todas as crianças, minha bella, parecem-se com estes dous cherubins que me deste. —E no entanto a Sra. Bildmann não soube fazer-lhes um ag*rado. —E' que ella comparava seu filho com o nosso, e sentia-se ferida em seu «matgjas gggBB^ ., .. ¦. j -.-r^-~.-~^ tima a que agradava ao episcopado ro mano.Z... O ministério* sahido do seio do par- ! do Estado e da Igreja ; tendo:se inter- tido conservador reconciliado, princi- rompido as nossas conferências, outra piava pelo repudio do seu antecessor, e em uma questão que, salvo poucas excepeões, não servio de pomo de dis- Coraia"; Entre a amnistia e Os processos vio- se oceulta a sombra das concordatas. Negavam-n'o ! este governo represen- taiívo é o governo do mysterio. Porque "... A viagem do bispo de Olinda : os te- legrammãs contraditórios ; as tentati- vas disfarçadas do episórpado, para chegar a seus fins ; parecem uma cõ- media, ensaiada no Vaticano, com sciencia e apoio do governo brazi- leiro. Está o conceito do enygma na che- gada do cardeal, cujo nome vai ceie- brisar o sijllabario da nova politica. Qual o seu fim"? Em que caracter se apresenta*? O que fará o governo"? Isso pouco importa a este povo de Beocios ; o fim saber-se-ha depois ', a posição de emissário nada vale ; o go- verno cumprio o seu dever. Mais tarde dir-nos-ha o que feá. No entanto, mascarando todas êstàs manobras no Império, emquanto os te- não offereceu para tao importante as- oceasião se me continuar7 em sumpto.. . Estando hoje claramente lançado o cartel do desafio a Maçonaria ; —- sendo, em pleno século XIX, chamada a Maconáíia nara ser julgada conto fora em séculos'passado**:, s* Maçonaria de- ve-se levantar e produzir a stía defeza, provando perante o secuio, que uttiá aceusação e premeditada m- tenção,* pode-lhe abalar os créditos, e desconhecer os relevantes seíViçor* que atravez séculos ^ tem prestado <i causa da humanidade. (Apoiados). Dizer-vos o que é a Maçona&ã pefante õ século è descrever os progressos do se- culo; apresentarmos as necessidades sociaes que devem ser satisfeitas, é emfim, acompanhar esse histórica da humanidade no seu caminhar inces- sante e infatigavel para a perfeição. O que foi a maçonaria, o que éeo ie deve ser, eis a*synthese das refle- xões que peco veiiia para apresentar á vossa consideração e benevolência, be- íievolencia que* imploro, porque, con- victo de meus fracos conhecimentos, que legrammãs e as viagens episcopaes (não apoiados) sem ella não poderei aes- *crever 0 quadro que apresenta a vossos olhos 9. í O preparavam o terreno em Roma, o go verno de S. Magestade afflrmava a sua politica na própria oceasião dá" am- nistia, sem ter a corag'em de franca- mente condemnar seus antecessores ; e hoje nega a rèspousabüidade de qual- quer promessa ministerial, contestando as declarações da ultima encyclica. A carta «o Imperador é uni mysterio para os seus ministros l... O delctjado privativo governa, mas os seus ministros assumem a responsabi- lidade do acto í O delegado privativo com- promette-se elle só, eni correspondendo cia exclusivamente sua ; mas o gover- no tem obrigação de cumprir a pro- méssa que ignorava,responsabilisando se pelais concordatas', que presente- mente manda, declarar ao paiz não ser facto conhecido de ministros consti- tuciouaes !... Qual é no fim de contas a politica brazileira, em relação ao Vaticano " Que papei represéiitã o governo que são todos estes poderes, cuja har- monia a Constituição garante, e nyaes entre si, mas sem coragem e franque- za, illudindo a missão que lhes incum- be desempenhar'? E o que significa a soberania d'esta nação, admirada entre o sijllabus do pa- pa e a congregação dos ministros do imperador *? O povo desvenda no futuro as for- mas mal .acentuadas de uma nova po- lítíea. A ígréjá vcirl apoiar o systema dos governos omnipotenteá. A theo- cracia vai governar os partidos, e do alto illuminar o poder equilibrista sem equilíbrio..... Nesse novo plano inclinado—quem será mais poderoso—o Imper.-ulor o papa '? O que fica sendo a nação brazi- leira, e como se gradua a existência normal dos partidos entre nus *? Pensem bem os conservadores; s questão não é comnosco. MIAS PUBLICAS A asiaeojias:la jseraníe o secuilo DISSERTAÇÃO PEITA NO SALÃO DO GRAN- DE ORIENTE UNIDO DO BRAZIL PELO DR. THOMAZ ALVES.// Summmiio.—Ra?ão de ordem e exposiçã--.—Por- quií se. não pode tecer completo louvor á Mnço- naria.—O que foi. ,< que é. e o qu«* dev«« ser a Maçonatia.—Oam-r fraternal e, o amordsDeos. A iiitaentreo bem e o mal, lbe;daiedo homem. Os Maçon; construc.or s.—Inglaterra, berço d* liberdade e ria Mnçonara. A Mnç naria nad tem de c mmum oom as sociedaciss secretas.— A su>'rra á Míçona' ia revida ou ou igho- rancia—A authocracia e a theocraoia a comba- t m e porque"?—Indifferença completa peli po- (itica.—Neutralidade absoluta em relisião.—A crença em üeos.—Liberdade de consciência t do^ euHos.— ". apostasia importa remorso.—A questão religiosa e sua solução indellnid-.—A Maçonaria deve levantar hospitaes civis.—Sub- stituir a esmola pela pensão."—Exercer a cari- dade sem limites.—Asylo de mendicidade.— Como pôde concorrer para a regeneração social. Porque o missionário lev-nt«. as massas?.—A ienorancia e a super.-tição.—A escola forma o soldado do progiesso.—A imprensa assegura a victoria.—Os preconceitos como destniil-os?—A Bélgica e o clericalismo.—A victoria da 1 be - dade está 1 nce.—O púlpito, o confessionário e a escola r*ligio-a.—As confe enííiaS; a imprvnsa e a escola civil. Liberdade de concurrtincia morte do previlegio.—Nadajde perder tempo.— Erro da politica do Vaticano.—A Maçonaria não pôde ter religião num formar seita de dog mas —Seu fim é o bem estar da humanidade.— Sua base o amor dos homens, sua ¦ rença a exis- tencia de Deos.—-O poder que a combate fará vifiiinifis mas nao a vrmeerá —O Christianismo. reliaião de amor, de resignação e de caridade.— A Maçonaria. socu-dade ce amor, de resignaçãe e de caridade.—Não se pode guerrear e fim auxiliar.—O seu fim éo mesmo, a perfeição. Meus senhores.—Eis-me pela segun- da vez em vossa presença, dirigindo- vos a palavra sobre questões'da actua- lidade. Quando pela vez primeira me coube j a honra de fallar, discorri sobre uma] abrir campo de luta e de combates san- ' these vas-a e ampla, qual a separação ffuinolentos e destruidores,apresenta-se " ' em nome de Deus,o Supremo Architecto da Natureza, em nome da Providencia que tudo vê, que tudo julga, e marcha em uma luta pacifica e de amor á con- quista, não de thronos nem de altares, nao de direitos, nem de consciências, e sim ao grande fim da creação, a re- denipção moral do homem, ao seu aperfeiçoamento. (Muito bem.) Traçado assim o grande fim da ma- conaria, vos convencereis, senhores, que se ella é batida no secuio XIX com tanto encarniçamento: essa guerra pôde ser movida ou por ignorância, ou por perversa fé. Mas-, emfim, o combate £?• trava e ha razão paíà que assim aconteça. Formando a maçOiiâría,pelo espirito que á anima,, o grande baluarte das li- beraades sociae*--^-* o poder autocraiido e theocratico,— que mie busca existen- cia nem quer-se legitimar senão na vontade de Deus, hade consideral-a sempre como" inimiga irreconciliavel, por que da instrucção que ella tem de derramar, da illustração das classes baixas e ignorantes, da condemriação dos preconceitos e das superstições, da victoria, emfim, da verdade, virá o abalo completo desses alicerces sedüla- res construídos pela ignorância, ci- mentados pela superstição, sobre os 4uaes se levantam esses poderes falsos da terra a autocracia e a theocracia. Tremem perante a maçonaria, es- pantam-se de suas conquistas, receiam- ae de suas victorias, e impellidos pelo principio de conservação, querem en- torp?'*el-a em sua carreira. Fatal il- lusão ! Não tremam, porque a maçonaria não vos disputa o poder. Associação baseada no grande prin- cipio de igualdade, cultôraacerrima e exclusiva do grande sentimento do amor dos homens— não que? nem as- pira poderes, cuja conquista se obtém na lueta de principíos" que ella nao conhece, não discute, e pelo contrario prohibe expressamente que de taes princípios se cure na associação. Sem pátria a maçonaria marcha á esse grande ideal— a humanidade— onde todoí? são eveaturas do mesmo Creador. Para chegar a esse fim, não tem que vêr com as questões políticas de fôrmas de governo*, e sim com as g-randes questões sociaes ; estas sim estão na orbita de sua missão humanitária, e civilísadora, aquellas lhe são vedadas discutir pelo código fundamental de sua existência com toda a sabedoria. (Apoiados.) Sem fazer cabedal das crenças reli- giosas de seus irmãos, porque essas pertencem ao foro interno da conscien- cia, que Deus pôde avassallar, exige que todos professem a crença de que existe um Deus, cheio de sabedoria, de poder e de amor. O macon deve acreditar sincera- mente em Deus, porque se não acre- ditasse não fora honieui, nao seria maçon. (Muitos apoiados.) Acreditai em Deus e sereis maçon, pouco nos importando a fôrma por que cultívaes as vossas relações para com Elle, o modo por que prestaes adoraç?io a essa fonte perenne de todo o bem, a esse Autor da Natureza. j Eis a liberdade completa da con- sciencia* Deus é o grande principio da crença adorai-o, segundo os vossos senti- mentos religiosos que vos deu a edu- cação, desde o vosso berço, e que a r-ommunhão á que pertenceis sagra com as suas lições. Os princípios religiosos bebem-se, por assim dizer, com o leite materno, quando no regaço de uma mãi cari- nhosa aprende o menino esses cânticos de louvor ao Altíssimo: essa relig-ião do berço, arraig-a-se em nossos cora- cões (apoiados); e si algum dia a rene- garmos, não' admira que no coração fique remorso, que nos acompanhe até o túmulo. Seja como fôr, a maçonaria não abre nem alimenta as lutas de religião. Sua missão não é formar fieis de uma communhão, respeita a todos em sua manifestação—quer pelo culto m- terno, quer pelo culto externo, porque no seu estandarte civilisador está es- cripto*— Liberdade dos cultos e da consciência. Tratando da maçonaria no império, e reconhecendo què apezar de suas no- bres intenções, de seus 'bor*3 e provei- tosos serviços, elía ainda está muito lona-e de ser o que pôde e «ieve ser (apoiados): não podereis esperar de mim um cântico de louvores como quizera lhes offerecer. Acceitem-se, porém, as minhas pa- lavras, não como * censura, porque censura não tenho que fazer, e sim como conselhos que deste lugar de honra inicio, que outros de mais vasta intellig-encía e Srme dialectica, refor- carão, e que devem, levantando o espi- rito da g*rande associação maçonica, abrir-lhe espaço ás conquistas a que tem direito.- O que foi, o que éeo que deve ser a maçonaria *? E' sempre a associação fundada no grande principio do amor fraternal, que reconhece um superior o amor de Deus. O mundo creado apresenta a lueta constante de dous princípios, cie dous elementos oppostos, o principio do bem; e o principio do mal; e o homem não e grande senão porque se ache eodoeado no meio desse combate em que é ven- * cido- ou de que sabe vencedor, revê- laudo a silà "qualidade mais gloriosa, aquella que lhe outorga a coroa de rei da criação— a liberdade. Nesta luta que nasce no berço da criação, e: que se extinguira na con- summacão dos séculos), a maçonaria fôrma 6 grande exercito, qtte ataca o mal e defende o bem. Assim' foi; assim e e sempre será. E então, que juizo formas a res-1 orgulho de mãi ; g*enerosa, minha peito desta gente "! rica, não lhe queiras mal por isso. -í-'x?' -7 ²E queres que te conte ? aceres- amarga decepção por que ambos ha- centou Edith, parece-me que de todos viam passado. os moradores do castello de Hildes- e esta ! heim! exclamou o major, heim o conde Sigismundo era o único em pé, com os braços cruzados, paran- que vivia á moda do Oriente. Sem du- do em frente ás duas senhoras. veio vida andou por terras de turcos.o homem "? E então, o que dizíamos —Mas a qua vem isso "? perguntou n5s =2 Tinha razão ou não tinha *? Ora Muller.digam-me. Dorothéa enganava-se ? ²Pois não viste, respondeu Edith, Acreditam ainda que foi por uma ária as magníficas mobílias das Sras. Stol- que nos escamotearam o castello de zenfelz e do major! Que luxo! que sump- Hildesheim *? tuosidade! Em compensação, nos apo- agora sabem, acerescentou sentos que vamos oecupar, IpTerman Dorothéa,a razão por que tanto viajava pode saltar á vontade; mas corre o risco o conde Sigismundo ? penetraram o de quebrar algum vaso do Japão.j mysterio de suas auzencias ? conhecem ²Ora vamos, exclamou Muller com a sereia que o attrahia ? azedume, poe-te agora a invejar as E a pequena Margarida, exclamou taças e a mobilia dos visinhos ; nunca o major, repararam bem nella*? Os estás contente com o que é teu ; santo olhos," o nariz, a bocca, não são os de Deus!. queres mobílias ? has de termo- Sigismundo"? Não é o seu retrato vivo? lias; queres vasos do Japão? has de Bem esforços fez o nosso digno parente tel-os, não do Japão, como de Saxe e para occultar os desmandos de sua mo- de Sévres! Que mais queres? Quando cidade; trahio a natureza o mysterio se é senhor de terras, de um magnífico que o envolvia. castello e dispõe-se de quarenta mil Que vergonha! minha irmã, ex- florins de renda, não faltam poltronas clamou Hedwig, pondo as mãos. nem porcellanas.Minha irmã, que escândalo, disse Ao tempo em que Edith e Franz ulrica, curvando ao chão a cabeça, entravam na parte do castello por elles E nós, nós que accedemos em vir oecupada, o major e Dorothéa diri- morar em companhia delle, porque o giam-se ás caladas á casa das Sras. supPunliam0S ° modelo de todas as Stolzenfelz. Depois do dia da abertura virtudes ! do testamento em presença de Got- o mesmo aconteceu commigo, ex- tlieb, os dous partidos, rivaes outrora, clamou Dorothéa. Creiam; que eu haviam-se harmonizado, e concorrido soubesse, bastava qué eu adivinhasse' para a defeza da causa commum com esta horrivel verdade,'podem ficar cer_ todo o seu despeito, e a i&mbíaívca^de tái*, minhas senhoras, acerescentou Lá, nesses üiás remotos, quando os maçons construetores se associavam e percorriam a Europa inteira, ampara- dos pela Tgreja, e levantavam esses m-mumentos qüe ainda hoje despertam a contemplação dos homens da arte, um grande principio os animava é os prendia —seguir a estrada da virtude, trilhai* á senda da verdade, lutar con- tra o vicio e cotitrá a crime. (Apoiados.) Depois que na Inglaterra, a pátria e berço da liberdade, se abre a esphera da associação, tornando esta, não de simples e humildes operários, e sim de todos os homens que desejam o pro- gresso e a perfeição moral dos povos, não foram outras as idéas, não foram outros os princípios, nao foram outros os elos que prendiam a grande cadêa. Por isso ampliando o quadro chama ao grêmio da maçonaria todos os ho- meus espalhados sobre a superficie da terra. Cobre os seus templos com a aboba- da estrellada, symbolo da confraterni- sacão. Debaixo dessa abobada qual o céo. os homens se distinguem pelo senti- mento de amor reciproco, que os prende no caminho para a grande obra de sua regeneração moral. «Se uma idéa predominante de mo- mento, cornpellio á associação a aban- donar a grande missão desinteressada da paz : se delia se destacaram grupos que foram bater-se pelo principio inte- ressado das crenças políticas e religio- sas, formando sociedades secretas, não se torne responsável a maçonaria de actos eme não são seus. Essas sociedades secretas nada têm de commum nem de semelhante com a grande associação maçonica; aquellas são animadas por um principio inte- ressado, quer se disfarce no bem estar na terra a politica; quer se disfarce no bem estar no céo—a religião: em quanto que a maçonaria sem querer ver os dogmas políticos, nem dogmas religiosos,cada qual mais poderoso para mxM.^u»JlM^Mtmsa^J!U^íeiii^^^^il^^ ella, corando, repelliria com indigna- ção este agasalho que me offereceram. Gomo andávamos enganadas ! disse Ulrica por sua vez, loucas que fomos em dar ás historias que nos contava. ' E' verdade ! replicou o major, com as suas viagens, a celebre canço- neta do Tyrol e aquelle todo de namo- rado sem ventura, pregou-nos uma boa paça. Eu sempre desconfiei delle ,* aquelle ar taciturno, a sua condueta equivoca e cautelosa não quadravam com a franqueza, a rudeza e a lealdade de um velho militar. Aquelle homem nos está illudindo, dizia en muitas vezes a Dorothéa; não merece o que por elle fazemos; alguma nos prepara elle. E digam-me? não failava com muita razão? E de que modo nostra- tava elle? que considerações tinha eüe comnosco ? Quasi sempre fora, quando voltava, nem siquer lembrava-se de que exis- tiam neste castello as Sras. Stolzenfelz, o major Bildmann e sua mulher. —E não éra um depravado, ainda por cima era máo parente, acerescen- tou Dorothéa com desabrimento. Mas deixe"" que lhes diga, excla- mou Ulrica, isto que nos fazem é' uma odiosa fraude, e desde o momento em que quizermos amiullar o testamento, teremos por nós ós tribunaes. —Exactamente, respondeu o major, foi a minha primeira idéá, mas se ah- (Continua.) e^3'!"'V"j°*-'**;-^T"T;ir»eTT"gj- ¦ aiMPa ^«¦"-¦-'^aaaaBteSfeaatsB P; 1. A' i nullarmos o testamento, temos de rom- per, de vizeira alçada, com Frederico. E querem saber de uma? Frederico é violento, eu o conheço, e por cousa al- guma deste mundo bato-me com um membro de minha familia. Mostra ser homem de juizo, Sr. Bild- mann, aprecio muito o seu bom-senso, replicou Hedwig. _ ²Sei como se deve lidar com os pa- rentes, respondeu o major ; por mais arrebatado que seja o meu caracter, prefiro soffrer calado, a ter de tirar a vida a um sobrinho seu tão affeiçoado. ²Quero crer, Sr. Bildmann, conti- nuou Hedwig com a maior seriedade, que não terá a resignação de morar na mesma casa com estes aventureiros ? Oh ! por certo que não ! respondeu o major com dignidade, e as senhoras mesmo, sau capaz de jurai* que não accèitarão por mais tempo azylo neste castello, que devia pertencer-lhes. ²Está visto, exclamaram a. um tem- po Hedwig e Ulrica; temos o coração muito perto da boca, para aturarmos tamanha humilhação. ²Então partem ? ²O major tambem, não é assim ? ²Fica assentado. ²De pedra e cal. E nisto separaram-se os Bildmann e os Stclzenfeltz, muito resolvidos á não abandonar a praça é-a ver- no que da- vam as cousas. Correio.—Pelos paquetes Orenoque e Hevelius o correio expedirá malas hoje para Montevidéo e Buenos-Ayres, recebendo-se correspondência para am- bos até ás 7 horas da manhã. Sleraãsterso «Ia AgrrieMltura.— Por portaria de 23 do corrente, foi pro- rogada por um mez, sem vencimentos, a licença concedida ao agrímensor, em, serviço na coionia do Rio Novo, Maxi- miliano Frederico Guilherme Meyer- J;~. Por portaria de 25 de Setembro d\? 1876, foram nomeados para secretario da construcção e prolongamento da es- trada de ferro D. Pedro II. o bacharel Antônio Cândido Zalazãr. Pagador, Arthur Carneiro de Meu- donca. Distincção.— Aos Srs. commenda- dor Joaquim Antônio de Azevedo e Dias da Silva Júnior, concedeu a Bi- bliotheca do Paraná o diploma de sócios beneméritos. Gompuüil&la Ferro-CarrSÍ ale TliôE^esopoIis.—Communicam-nos- o . seguinte:' «Reuniram-se hontem em Assem- bléa Geral os accionistas d'esta com- panhia, è resolveram que a mesma eu- trasse em liquidação, ficando nomeada a commissãò, e investida de todos qs poderes afim de levar a efleiío a liqui- dação da mesma companhia. Testamento.—Falleceu no dia. 2'3 do corrente, ás 2 1/2 horas da tarde, O Dr. João Delphino Pereira da Cruz*, natural da provincia do Rio de Ja- neiro. Instituio 4 sua mulher D. Carlota Theodora Pereira da Cruz, herdeira sua meíação, visto não ter herdeiros forçados. * Nomeou para seus íestamenteiros a sua referida mulher, ao Dr. Zeferino Nery Pereira da Cruz e a JaCiutho Al- ves Barbosa Júnior. Recommendou fossem celebraa\as 253 missas por seu pai, 25 por sua mfd, 25 por seu filho Augusto e 25 por elle testador. Deixou ao 2o testamenteiro' seu relo- gio de algibeira e corrente esmaltada. Paquete Salser.—Lê-se no Correi* da Bahia de 22 : «Ante-hontem á meia-noite, pouco mais ou menos, ao sahir deste porto para a Europa o paquete allemão Salier, entrado hontem do sul, bateu sobre umas pedras, que existem ao sul da fortaleza de S. Marcello, denominadas Recife das Panellas. « O capitão do Salier. logo que cc- nheceu o perigo que ameaçava o seu navio, fel-o retroceder, e Verificando então que entrava alguma agua no porão, ípi ancorar próximo da praia da Bôa-Viagem, onde fez proceder a um exame no casco do vapor. « O Salier, que não softreu outro/ damno além cie pequeno rombo ei*tí uma das chapas de ferro do costado,*, voltou hontem ao meio dia para o an- I r 1 coradouro, e consta, Europa hoje pela manhã. » seguira para a Aíatoga^aplao Asnerâcano.—A Re- publica Arg*entina está, sem duvida alguma, destinada a ser uma grande nação. A extensão de seu território, seu clinia, a variedade e riqueza de suas producçòes naturaes , a actividade- e espirito progressista de seus habi- tantes; o liberalismo de suas leis, que convidam e chamam o estrangeiro a nella vir radicar-se, tudo contribuo para aquelle fim. A Republica Argentina tem recursos para cheg*ar rapidamente a seu des- tino. Em meio, porém, de tantos eleraen- tos que concorrem para seu engrande- cimento, ha um germen vitíiado que pôde seriamente entorpecer o seu pro- gresso : a moral social, ba"se de todas as virtudes cívicas, víií entre nós, força é coníessal-o, em plena deca- dencia, si compararmos os tempos de hoje com os de nossos pães. O dever, portanto, de todo o bom cidadão é affrontár o mal e resolutamente em- penhar-se para corrigil-o, si além de grande e rica quizermos possuir uma pátria honrada e respeitada. Buenos-Ayres, Ag-osto de 1874.—Nor- berto de la Riestra, homem de Estado. C3âeg-a«!a. No paquete Hevelius chegou ante-hontem o Sr. commeda- dor Bernardino José Borges ex-inspec- tor da alfannega da Bahia e chefe de. secção da desta corte. ¦.' -Ja «Ha tres V semanas que cheguei7 Hildesheim e ainda não tive tempo para escrever-te ; não buscarei deseul- par o meu silencio, porque sei que nro perdoarás, sem que me ao trabalho de justifical-o. Tenho os dias tão oceu- pados que, apezar desejo immenso de entreter correspondência constante com o meu melhor, o meu fiel amig*o, tive de retardal-a. Porque sou forçado a escrever-te ? Tua ausência é a sombra do quadro de minha felicidade ; é a dôr que se oceulta no fundo de todas as alegorias humanas, é a gotta amarga que se mistura aos mais suaves licores. Deves estar impaciente por noticias nossas ; vais tel-as. A primeira cousa que fiz, ao chegar, deves saber, foi visitar as Sras. de Stolzenfelz e ao major Bild- mann. Era um dever, e fomos curn- pril-o logo no dia seguinte. " Foi algum tanto frio, confesso, o acolhimento que tivemos em casa das Sras. de, Stolzenfelz ; mas não admi- rei-me, nem offendi-me com isso. Ape- zar do desinteresse de que mais de uma vez deram provas emquanto Vi- véu o cond.-** Sigismundo, é muito na- tural que não vissem com bons olhos um estranho que vinha tomar posse do castello de seu parente. Colloca-te por momentos em seu lu- gar, e facilmente comprehen deras a situação dessas senhoras em relação á nós. E' o que por fôrma alguma Edith quer comprehender, e peço-te, como amigo, que lhe pré/jrjies' um pequeno :7'.'777 ¦' '"..¦: A. ¦' "' " ¦"'-''- •-'Ajírzi~:-,'.A^t-A.. 7:* .yv_7777"-.7.7' - .^—T Si 7 ' -<-^*aM ÉÉÉí<J1 •ei p m «f-tary «ía eôa-ée.—Mais dous pro- cessos foram julgados hontem sob a presidência doSr. Dr. Araújo da Cunha. A's horas do costume estiveram pre- sentes jurados em numero legal e foi aberta a sessão de julgamento. Compareceram á barra do tribunal sermão por isso. As Sras. d-" Stolzenfelz \ mostraram-se de umapolidez arfectada para comnosco pela primeira vez que ' fomos á sua casa, mas conto que a g*raça e bondade de minha querida Edith saberão vencer em pouco tempo aquella frieza com que fomos recebi- dos. Acredita, meu pobre Spiegel, que nunca viste cousa que se compare com estas Sras. de Stolzenfelz ; não fazes idéa do ar aristocrático de que sabem revestir-se, naturalmente, sem a me- nor affectação. Logo pelo modo por que fazem um comprimento, conhece-se a sua alta li. nhagem.Digam oque quizerem,ha um quê nesta gente que por mais que tra-.. balhemos nunca havemos, de conse- guir. Ém summa a primeira visita ás Sras. de Stolzenfelz deixar-nos-hia só- mente impressões agradáveis, si não fora um accidente de que foi causa in. voluntária Herman e que Edith te contará. « O major Bildraaian recebeu-nos de modo inteiramente diverso. O major, como sabes, é um velho militar, cujos cabellos branquearam nos arraiaes e campos de batalha, honrado, bravo, franco e leal. Seu porte varonil, seus . grandes bigodes grizalhos, cazam-se ás mil maravilhas com sua linguagem resoluta e por Vezes algum tanto rucíe^ E' impossível imaginar-se pligsi&à mia mais franca, maneir^ávásiis sym- pathicas (Continua). ¦_ -.7$ 2 >-*;¦*'. A **V'-"J-'--UMm^A '^-Ahí^^^á^^mmJmimmmí^^'^ i^má^^^^^^^^ÊMkM^'>.'"^-%^-t-.,;.'. .. Äi"MaÍ^-*-^ii ¦ ¦ÈX omÊÊÊJ ¦ W*mWLW'A-'¦:¦ A':. .... ::s;.-.y- •;;¦¦-;.¦ .- ~ ..-- ...¦::.•[¦ J JA ¦ i:- JA-AArAJ^ ¦'A-aJJ-¦^¦"..JaJ 77fc;7777-7vàâ '77 -7- ¦ ¦A~imi

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Page 1: 9,001) ÉII PI IRFflí - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00260.pdf · EDIÇÃO DE HOJE 9,001) ÉII Sur Mala do Rio da Prata. Cartas da America. O emissário de

tPerça-fé^ í á¥é

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

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DE HOJE ATÉ AO FIM DO ANNO 5SO0O

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CONDIÇÕES DA ASSÍGNATURA

PEOVINCIAS

DE HOJE ATE AO FIM DO ANNO 5S00O

Numero avulso 40 réis

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m originaes silo ptilslíea&cB aSo esíSí* rs-stiftaiáo--

Oraiâo dos interesses do Coraineroio, da, Lavoura e dLa, Industria-n.Te;=fyy:tTT-r, ttmjmjj,.. w»:gB

0 GLOBO é propriedade de uma associação COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS Officinas e Redacção — Rua dos OuriYes u. 51

£7-7'¦*-

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PI IRFflíEDIÇÃO DE HOJE

9,001) ÉIISur

Mala do Rio da Prata.Cartas da America.O emissário de Roma (Da Tribuna Li-

beral.)Conferências publicas.Chronica Diária.QuasTÃo alimentícia.Folhetim: A Herança, por Jnles

Sandeáü.

!u&i dos canhões! carregados em frente ' O modelo exposto foi milhares de ve- [ van tar cartas dos paizes inexploradosdo percussoi', os cartuchos,e é uma daspartes essenciaes do aperfeiçoamento^sao yasados em uma espécie de platina

Mala do Rio da PrataO paquete inglez Rhenan ia trouxe-nos

datas dessa procedência que alcançama 19 do corrente.

Na republica Argentina, o senado,conforme se esperava, nenhuma oppo-siçao fez ao projecto do empréstimo,approvado pela câmara dos deputados.

Às principaes bases do projecto sãoas seguintes :

Ia Emissão de de*? milhões de pesosfortes, em notas metálicas, que terãocirculação em toda a republica.

2a O 'governo

amortisará mensal-mente uma parte desses 10 milhões,procedendo em seguida á queima daparte amortisada.

3." cada nota metallica desta emis-são terá um sello especial, para fica-rem distinctas das anteriores.

4a Emquanto durar a execução docontrato o governo não poderá auto-risar em Buenos-Ayres a circulação denenhum outro banco e quanto ao Na-cional não poderá augmentar sua cir-colação actual, devendo se retirar aexistente, logo que o governo houverpago sua divida pendente.

Bastou a publicação do projecto paraque melhor impressão se manifestasseno mercado.

O governador de Santa Fe expedionm decreto, revogando o de 19 de Maioem que se ordenou a liquidação dobanco de Londres e Rio da Prata", exis-tente naquella cidade.

Do Estado Oriental as noticias care-cem de interesse.manaMSmmmm ***U**mmmmwatimmwBKnt&

Cartas «la America•'exposição universal de philadelphia)

('Do « Independmce Belge » )á parte mais importante-a artilharia, e é ahi que

Chegamosdesta secção-vamos achar, em todas as suas varie-dades, as soluçOe*" propostas a esteproblema de guerra: supprimir o maiornumero dehomens no menor Lapso detempo possivel. A artilharia ligeira é,a este respeito, rica em engenhosasfnyençõss.

Vejamos os canhões de campanha dedifferenles calibres, montados nos seus"respectivos reparos, c outros aindamais ligeiros destinados, a ser trans-portados nas costas de mulas em paizesmontanhosos. Parece que foram muitoapreciados durante a ultima guerra.Eis uma collecção de metralhadoras ede canhões de repetição, que remou-tam á mesma época, cujos modelos fo-ram snecessivamente experimentadose abandonados para serem adoptadosos mais aperfeiçoados. A bateria Billin-ghurst composta de 25 canhões deespingarda justapostos em um re-paro e que pôde descarregar oitovezes em cada minuto; a dupla es-pingarda Sprie e Lee: de descargacontinua ; o canhão Gattling, peça depequeno calibre, mas que pôde dar 400tiros por minuto, graças a um systemade caixinhas onde se* collocam os car-tuch.es que se substituem sem inter-rupção e que escorregam pela abertura;o canhãoVandenburgh, que descarrega80 cartuchos ao mesmo tempo, masque é muito comprido para com elle semanobrar e carregar ; o pequeno ca-nhão, conhecido pelo appellido de«coffee mili» ou moinho de café, que semanobra com o apparelho caseiro a quese dá este nome, e que, para servir-nosde uma expressão consagrada nestasmatérias, fez maravilhas no sitio dePetersburgo (Virginia) em 1803; e fi-nalmente o canhão de repetição imagi-nado ou antes aperfeiçoado por umSr. Hotchkiss, do Connéct, o qual fa-brica estas peças em França e esforça-se em populárisar sua invenção naEuropa.

E' uma metralhadora revista e cor-rígida, possuindo cinco canhões de 380millimetros de diâmetro de bocca egy-ratoria como um revohver, em torno deum eixo fixo ; a cada descarg*a o ap-

Íiarelho opera um quinto de sua revo-

ução total, o que colloca de cada vez

inclinada, donde vão collocar-se sue-cessivamente nas câmaras dos ça-nhões, ao passo que as cápsulas Vasiassão expellidas por baixo. Deste modopodem dal* 80 tiros po? minuto.

A peça dèscarrega-se com o auxiliode uma* manivella e alcançam a 5,000metros, máxima distancia.

Cada Cartucho contém 120 grammasde pólvora e um projectil explosivOiEis,parece-nos, o que se fez, doni pequenadifferença, de melhor na espécie, e al-g"uns governos estrangeiros jà enepm-mandaram certo numero de peças: Seráuma felicidade não vêl-as em execuçãopor long-o tempo -,

Ao lade dos canhões está o comparfi-mento dos projectis que encerra tam-bem uma colíecção entristecedora debalas de todas as* formas e calibres, ex-plosivas ounão,e como prova eloqüentede sua efficacia^ tira trülico de árvorehistórica, cortada em SpotlsylyaniaCourt-House, na Virginia. Foi ahi, de-vemos-nos lembrar, que^ no mez deMaio de 1864 ¦, o segundo corpo doexercito do Potomac sustentou duranteoito dias o choque dos confederados,que tentaram retomar as posições per-didas. O tronco, feitp em pedaços, mos-tra os traços vivos dessa luta encarai-cada.

A artilharia grossa* de que achamosaqui grande numero de modelos, ca-nhões de fortalezas, de sitios, de ma-rinha, etc, fornece-nos todos os ele-mentos do problema que por tantotempo tem

"dividido os homens mais

competentes nessas matérias, a saber :si um projectil pesado lançado com ve-loeidade medíocre, deve produzir maiseffeito que um projectil mais Leve- masdotado de maior rapidez. D suecesssoganho peio Monitor em seu combatecom o Merrimac fez durante algumtempo prevalecer a primeira opinião ;sabe-se-, Com effeito, que o Monitor, demuito maiores dimensões que seu ad-versario, apenas tinha um canhão degrosso calibre, cujas, pesadas balas,sem chegar a perfurar a couraçado na-vio confederado., desunio-a edèsagg*re-gou-a de tal modo, que o Merrimac nãopôde sustentar a luta. Depois destealto feito, os canhões não raiados e degrosso calibre estiveram muito em vo-ga, e a môr parte dos que vemos aquiremontam a essa época» E' por isso quea bahia de New-York é guarnecida deuma serie de canhões Rodman, cadauni delles de mais de 50 centímetrosde diâmetro dè bocca.

Desde então, novas experiências e ainvenção de processos recentes fizeraminclinar â opinião para sentido contra-rio e parece decidido hoje que um pro-jectil de calibre mais' modesto, masexpellido com mais força e precisão,deve produzir effeito níüíto Superiorao das grossas balas adoptadas até opresente» Os. canhões raiados go;-;*,*}]hoje d.a opinião favorável e D governotrata da transformação de g*rande nu-mero_ dessas peças, Differentes proces-sos foram experimentados e se con-cluio por adoptar uma operação queconsiste em encaixar um canhão raiadode pouca espessura, ho que se quertransformar. Isto reduz o calibre dapeça a perto de um terço, mas dá-lhea superioridade de força necRssaria áspeças raiadas, nas quaê-* a expansão dogaz deve necessariamente vencer umaresistência maior que nas peças de ca-nhão liso. Uma secção praticada comcuidada e fixada com* o auxilio de umparafuso forte permitte o carrega-mento pela culatra.

Uma modificação importante na ca-mara dos canhões e devida ao capi-tão Rodman ; é a maneira de resírial-os, inventada por elle. Segundo o sys-tema antigo, este resfriamento fazia-seao acaso ; a peça exposta ao ar, res-friava externamente, o que fazia per-der ao metal assim contraindo, umaparte de sua elasticidade. O capitãoRodman imaginou fazer passar no ca-nhão, depois da fusão, uma cor-rente de ar frio, o que opera o resfria-mento gradual internamente e dá ápeça maior força de resistência.

Ao lado dos canhões Parrot e Sutclif-fe, que não differem do canhão ordina-rio aperfeiçoado senão no meehanismoda culatra e as chapas de metal,que,sobpretexto de augmentar a resistênciada peça, tem por vezes oceasionado ex-plosões, achamos uma nova e intessan-tissima peça : o canhão Woodbridge.E' feito de fio de aço trançado. Os de-talhes de sua fabricação estão clara-mente expostos ; os fios* uma vez tran-çados em torno de um molde por umamachina, são cobertos com umacamada de bronze em fusão quetapa todos os interstícios, sem en-tretanto formar uma massa homoge-nea. A peça resfriada é polida e raia-da ; é dotada, parece, de uma elastici-dade e força de resistência sem iguaes.

zes experimentado em cargas forçadas do Oeste, e o departamento que acaba-e não soffreu alteração alguma.* Por- mos de percorrer, mostra-nos uma col-tanto, os officiaes de* artilharia pres- ! lecçào completa dos instrumentos em-

utxjwvmrm—yrjreTKMTjmp.-" uj.iuk.-c

tam-J.he particular attençãoÒ canhão Ilitchtcock participa tam-

bem de um principio novo : a fabrica-ção do canhão por discos separados deespessura desigual, cuidadosamentecollocados e approximados. LTm bellis-simo éspecimen tivemos a vista ; a es-cola de artilharia recommeildou a ex-periencia do novo systema ; mas é ca-rissimo e até nova ordem o canhãoIlitchtcock é apenas um objecto de cu-riosidade.

Enormes peças para á defeza dascostas estão collocadas em roda do edi-ficio e attrahem a multidão boquia-berta. Parece-nos inútil a enumeraçãodellas, porque nada de notável oftere-cem a não ser o tamanho. A efficaciadellas é contestável; Em compensaçãoo seu emprego não está ao alcance detodos os g-ovemos ; basta um exemplopara proval-o : cada tiro disparado porum desses enormes canhões custa pertode 600 francos !

Eis-iios chegados ao departamentode engenharia que exhibe com g*randezelo seus planos, photographias e mo-delos. Não encontramos somente inven-ções destinadas á guerra^ mas tambemrifeis e interessantes trabalhos appíica-dos á paz.

Convém collocar na primeira catego-ria as differentes machinas inventadaspara defeza das costas, cásamatasaperfeiçoadas, reparos circulares, sys-tema dê suspender canhões, differen-tes processos do capitão King* para col-locar durante a manobra das peças, oshomens ao abrigo do fogo inimigo ;um systema de contrapeso por eiie in-ventado, leva os canhões á altura doparapeito e fal-o recuar immediata-mente, depois de cada tiro. Mais adiantevemos modelos de trabalhos de minase torpedos de qué havemos de fallar.quando chegarmos ao departamento dnmarinha : ao lado um modelo de pontemovei transporta vel em carros e igualás lançadas em mais de uma oceasiãoeni largos cursos de agua, qúe durantea Ultima guerra, teriam, sem esta en-genhosa org*anisação, demorado a mar-cha do exercito durante muitos dias;

Os trabalhos hydrauiicos e tudoquanto a elles se prende, parecem ser aparte que mais attrahio a attenção daengenharia americana e os seus estu-dos a este respeito são impórtantissi-mos. Vimos as photographias de umaserie de trabalhos executados por ellapara facilitar a navegação dos rios.desembaraçar ou destruir sua corren-teza; operar sondagens, protegei* as en-seadas. construir molhes e estacadas,etc., ecc

Os trabalhos de Red River, porexem-pio, formam uma serie curiosa : detempos immemoriaes os troncos dasarvores arrastadas pelos rios acabarampor obstruil-o-i.

 engenharia inventou para comba-ter esses perig-osos obstáculos, uma co' -lecção de machinas íiuctuantes, g*ra-ças" ás quaes abrio-se uma passagematravez dos troncos submergidos, cor-tando uns, arrastando para long*e ou-tros e fazendo saltar pela nitro-glyce-rina ainda outros e assim desembara-çou completamente a corrente. Estasmachinas foram empregadas tambemno Mississipe e no Missouri.

Outros trabalhos não menos interes-santes estão actualmente em via deexecução na ponta de Hell-Gate, pertode New-York e dos quaes um modelo,habilmente construido, dá-nos umaidéa bastante exacta.

Sabe-se que um immenso rochedoobstrue neste lugar a navegação doEast-Rivere estreitando o leito do rio.produz uma violenta corrente, queameaça atirar os navios nas ilhotas vi-sinhas. Era preciso a todo custo acabarcom este rochedo e ha alguns mezes aengenharia rnetteu mãos á obra. Pri-meiro trataram de dessecar um lado dorio para descer ao seu leito ; depoischegando-se á 30 pés abaixo do niveld'agua, abriram no rochedo um seriede tunneis diverg*entes que postos emcommunicacão, formaram uma espe-cie de corredor separado por vastos pi-lares que supportam o leito do rio ; aespessura da crosta superior é de 10pés. Todos estes pilares estão cheios deburacos, onde se collocará dynamite ;uma faisca electrica produzirá uma ex-plosao simultânea que se estenderá amais de um hectare. A operação deveter lugar no verão deste anno e já secalculou approximadamente que ellanecessitaria desembaraçar-se de mais25,000 metros cúbicos de* materiaes.

Trata-se de contrair para isso gan-chos e dragas especiaes.

Sem nos estendermos mais sobre ostrabalhos de engenharia, comprehen-der-se-ha toda a importância dellesneste paiz, onde tanto se luta com anatureza.

E' ao mesmo corpo que compete le-7-^;-rr;gCTq**^"*-'"^*"*£**T t--,\-'+vj&íZFS<ra.

preg*ados nessas expedições perigosas edos trabalhos realisados até agora:tal é uma interessante collecção dephotographias reproduzindo sitios sei-vagens do Colorado, da Califórnia, doNevada,, do Arizona,, etc.

Quando tivermos lançado tim golpede vista sobre o serviço* dos trens doexercito, tendas, equipamento, arreià-mento, o sobre o labõratorij ondese fabricam os modelos das armasde fogo e onde encontramos aindaalguns apparelhos aperfeiçoados, paramedir a velocidade de ura projectil,sua trajectoria, a força de expansão dosgazes produzidos pela combustão dapólvora, etc; ; quando tivermos feitouma pequena visita ao serviço dasambulâncias e estudado a. excellenteorganisação de um hospital militarmodelo construido em um annexo, suaperfeita ventilação, suas camas de fiode ferro trançado* sua commoda dispo-sição é seus* engenhosos carros paratransporte dos feridos,—teremos pér-ícorrido completamente o departamentoda guerra, que não fôrma, como sabeis,senão uma das partes do governmenlbuildu\(j.

O departamento da marinha seráassumpto para outra carta.

FOLHETIM DS G10B00*4

WM

POR JULES PANDEAU

PRIMEIRA PARTE

Sim, minha senhora, disse Doro-théa, havemos dè encontrar-nos algu-mas vezes no parque; não prometto vi-sital-a freqüentemente porque vivomuito retirada. O governo da casa, aeducação de meu filho absorvem todasas minhas horas. Não será necessário,

que minha senhora procure os pobres;fique descançada que elles lhe virãobater á porta.

Sr. major, minha Sra., o meumaior desejo, disse Muller repetindo

palavra por palavrão pequeno com-

primento com que mimoseara as duasvelhas Sras. de Stolzenfelz, o nossomais ardente voto éde vivermos aolado uns dos outros como si fossemosv.mSr só familia.

Muito agradecido, meu caro Sr.

Muller ; folgo muito por ter travadorelações com tao distineto cavalheiro,disse o major fechando-lhe a porta àscostas.

Chegados qne foram ao fim da esca-

da, disse Edith :

O emissário «Ie Mesa?.» ";

Da Tribuna Liberal

Á chegada de um emissário pontificio,mesmo á parte a questão religiosa emsuas relações intimas com a familia, ocidadão e*o estado, excita com razão acuriosidade publica.

Enygma ou realidade—a nação bra-zileira tem sobejo motivo para sobre-saltar-se-. A politica não é capricho desoberanos; a moral dos partidos nãoé beatice de velhos ; a seriedade é umdever de todos os g*o vemos.

Dizia um dos nossos ma** distinc-tos homens de estado, fallando no par-lamento como secretario e ministrodas relações exteriores : ria entre osministros de estrangeiros uma certasolidariedade de honra; a politica ex-terior não é o mesmo que a politicainterior; não se rompem as tradições,nem de um momento para outro mu-dam-se as condições internacionaes deuma questão, qúe affecta a vida e asegurança de dous paizes.

A questão romana é tambem uniaquestão politica. Ella se prende hojepelos seus precedentes — á existênciade dous poderes—o executivo e o mo-derádor.

Foi o governo do Sr. Rio Branco—que, depois de ouvir o Conselho de Es-tado, declarpu ter na lei os meios parasolvel-a. Todos os seus actos pertencemao governo brazileiro, tiveram a san-ccão do apoio, de seu partido nas ca-tnaras—:õ qúe deveria tornar mais forteessa nova solidariedade, de que failavao distineto homem de estado.

A prisão e o processo dos bispos; osrecursos providos pelo Conselho de Es-tado; os primeiros na ordem judiciaria;os segundos na ordem governamental;outra cousa não podem considerar-sedo que a justa applicação da doutrinado velho

'direito portuguez, cujas ul-

timas conseqüências não chegaram áseu termo.

Toda concordata, fora dos grandesprincípios que determinam o padroa-do civil, era impossível. As tentativasde negociação tinham outro fim, e aprova está* no insuecesso que a todasacompanhou.

Inquietou-se a consciência dos fieis;pôz-se em jogo a acção do poder judi-ciario; o elemento redgioso associou-se ao descontentamento publico nosmotins das províncias: e depois de tudo,em um bello dia, os bispos obtiveram,não o perdão, mas a amnistia.

A amnistia é acto do poder modera-dor, que se diz delegado privativo dopovo, no exercício de suas attribuições,e risca o passado em nome do bem* pu-blico.

O Imperador,portanto,amnistiava osbispos, e, por amor desse bem desço-uhecido, condemnava os seus minis-tros, o seu conselho de Estado, a suamagistratura : e apresentava-se, comopenitente, á côrte de Roma. O perdãoera pouco, a amnistia era necessária.

O novo ministério, sem duvida poruma dedicação, que foi proclamada,em face da maçonaria excommungada,dos poderes públicos escarnecidos, eda nação .admirada destas viravoltas,comprehendeu que a tal delegação priva-tica, ao menos na pratica, devia tersuas commodas restricções, e altamen-te declarou-se responsável pelos actosda clemência imperial.

Entendamo-nos : perdoar é tambemser clemente ; o acto de clemência im-perial era um acto de rigor para comseu paiz : tinha duas faces, e era a ul-

a

O melhor possivel. Não tem, écerto, aquelle ar de dignidade das Sras_de Stolzenfelz, comtudo mostram serexcellentes pessoas. Apreciei muitoaquella franqueza, o todo expansivo domajor.

E notaste, proseguio Edith, comoexaminavam-me com tanta attenção,reparando em toda a minha pessoa ?Porque razão seria ?

Por uma razão muito simples!respondeu Muller. Acham-te bonita ;ora ahi temos; por ventura ha malnisso, para que estejas a te ia.conim.o-dar ?

E quando entramos, ouviste comofailava alto o major, e a mulher res-pon. \ zangada ? Parece-me que bri-gav os dous. )'¦/

*a adeus! Um-a' ninharia, talvez.Dá-se isso em quasi todas as famílias ;julgas então que todo mundo vive como.nós *?

E o tal Isaacquesinho .' oh ! quebicho ! como deve ser máo!

—Ah ! por certo, continuou Mullercomplacente, não tem a formosura deHerman nem de Margarida, mas queculpa tem elle? nem todas as crianças,minha bella, parecem-se com estesdous cherubins que me deste.

—E no entanto a Sra. Bildmann nãosoube fazer-lhes um ag*rado.

—E' que ella comparava seu filhocom o nosso, e sentia-se ferida em seu

«matgjas gggBB^ ., .. ¦. j -.-r^-~.-~^

tima a que agradava ao episcopado romano. ...

O ministério* sahido do seio do par- ! do Estado e da Igreja ; tendo:se inter-tido conservador reconciliado, princi- rompido as nossas conferências, outrapiava pelo repudio do seu antecessor,e em uma questão que, salvo poucasexcepeões, não servio de pomo de dis-Coraia";

Entre a amnistia e Os processos vio-se oceulta a sombra das concordatas.Negavam-n'o ! este governo represen-taiívo é o governo do mysterio.

Porque ...A viagem do bispo de Olinda : os te-

legrammãs contraditórios ; as tentati-vas disfarçadas do episórpado, parachegar a seus fins ; parecem uma cõ-media, ensaiada no Vaticano, comsciencia e apoio do governo brazi-leiro.

Está o conceito do enygma na che-gada do cardeal, cujo nome vai ceie-brisar o sijllabario da nova politica.

Qual o seu fim"? Em que caracter seapresenta*? O que fará o governo"?

Isso pouco importa a este povo deBeocios ; o fim saber-se-ha depois ', aposição de emissário nada vale ; o go-verno cumprio o seu dever. Mais tardedir-nos-ha o que feá.

No entanto, mascarando todas êstàsmanobras no Império, emquanto os te-

não offereceu paratao importante as-

oceasião se mecontinuar7 emsumpto. . .

Estando hoje claramente lançado ocartel do desafio a — Maçonaria ; —-sendo, em pleno século XIX, chamada aMaconáíia nara ser julgada conto foraem séculos'passado**:, s* Maçonaria de-ve-se levantar e produzir a stía defeza,provando perante o secuio, que só uttiáaceusação dé má fé e premeditada m-tenção,* pode-lhe abalar os créditos, edesconhecer os relevantes seíViçor* queatravez dé séculos ^ tem prestado <icausa da humanidade. (Apoiados).

Dizer-vos o que é a Maçona&ã pefanteõ século è descrever os progressos do se-culo; apresentarmos as necessidadessociaes que devem ser satisfeitas, éemfim, acompanhar esse histórica dahumanidade no seu caminhar inces-sante e infatigavel para a perfeição.

O que foi a maçonaria, o que éeoie deve ser, eis a*synthese das refle-

xões que peco veiiia para apresentar ávossa consideração e benevolência, be-íievolencia que* imploro, porque, con-victo de meus fracos conhecimentos,

que

legrammãs e as viagens episcopaes (não apoiados) sem ella não poderei aes-*crever 0 quadro que sé apresenta avossos olhos

9.

í O

preparavam o terreno em Roma, o governo de S. Magestade afflrmava a suapolitica na própria oceasião dá" am-nistia, sem ter a corag'em de franca-mente condemnar seus antecessores ; ehoje nega a rèspousabüidade de qual-quer promessa ministerial, contestandoas declarações da ultima encyclica.

A carta «o Imperador é uni mysteriopara os seus ministros l...

O delctjado privativo governa, mas osseus ministros assumem a responsabi-lidade do acto í O delegado privativo com-promette-se elle só, eni correspondendocia exclusivamente sua ; mas o gover-no tem obrigação de cumprir a pro-méssa que ignorava,responsabilisandose pelais concordatas', que presente-mente manda, declarar ao paiz não serfacto conhecido de ministros consti-tuciouaes !...

Qual é no fim de contas a politicabrazileira, em relação ao Vaticano

"

Que papei represéiitã o governoque são todos estes poderes, cuja har-monia a Constituição garante, e nyaesentre si, mas sem coragem e franque-za, illudindo a missão que lhes incum-be desempenhar'?

E o que significa a soberania d'estanação, admirada entre o sijllabus do pa-pa e a congregação dos ministros doimperador *?

O povo desvenda no futuro as for-mas mal .acentuadas de uma nova po-lítíea. A ígréjá vcirl apoiar o systemados governos omnipotenteá. A theo-cracia vai governar os partidos, e doalto illuminar o poder equilibrista semequilíbrio. ....

Nesse novo plano inclinado—quemserá mais poderoso—o Imper.-ulor oü opapa '? O que fica sendo a nação brazi-leira, e como se gradua a existêncianormal dos partidos entre nus *?

Pensem bem os conservadores; squestão não é só comnosco.

MIAS PUBLICASA asiaeojias:la jseraníe o secuilo

DISSERTAÇÃO PEITA NO SALÃO DO GRAN-DE ORIENTE UNIDO DO BRAZIL PELODR. THOMAZ ALVES. //

Summmiio.—Ra?ão de ordem e exposiçã--.—Por-quií se. não pode tecer completo louvor á Mnço-naria.—O que foi. ,< que é. e o qu«* dev«« ser aMaçonatia.—Oam-r fraternal e, o amordsDeos.A iiitaentreo bem e o mal, lbe;daiedo homem.Os Maçon; construc.or s.—Inglaterra, berço d*liberdade e ria Mnçonara. — A Mnç naria nadtem de c mmum oom as sociedaciss secretas.—A su>'rra á Míçona' ia revida ou má fé ou igho-rancia—A authocracia e a theocraoia a comba-t m e porque"?—Indifferença completa peli po-(itica.—Neutralidade absoluta em relisião.—Acrença em üeos.—Liberdade de consciência tdo^ euHos.— ". apostasia importa remorso.—Aquestão religiosa e sua solução indellnid-.—AMaçonaria deve levantar hospitaes civis.—Sub-stituir a esmola pela pensão."—Exercer a cari-dade sem limites.—Asylo de mendicidade.—Como pôde concorrer para a regeneração social.Porque o missionário lev-nt«. as massas?.—Aienorancia e a super.-tição.—A escola forma osoldado do progiesso.—A imprensa assegura avictoria.—Os preconceitos como destniil-os?—ABélgica e o clericalismo.—A victoria da 1 be -dade está 1 nce.—O púlpito, o confessionário e aescola r*ligio-a.—As confe enííiaS; a imprvnsae a escola civil. — Liberdade de concurrtinciamorte do previlegio.—Nadajde perder tempo.—Erro da politica do Vaticano.—A Maçonarianão pôde ter religião num formar seita de dogmas —Seu fim é o bem estar da humanidade.—Sua base o amor dos homens, sua ¦ rença a exis-tencia de Deos.—-O poder que a combate farávifiiinifis mas nao a vrmeerá —O Christianismo.reliaião de amor, de resignação e de caridade.—A Maçonaria. socu-dade ce amor, de resignaçãee de caridade.—Não se pode guerrear e fimauxiliar.—O seu fim éo mesmo, a perfeição.

Meus senhores.—Eis-me pela segun-da vez em vossa presença, dirigindo-vos a palavra sobre questões'da actua-lidade.

Quando pela vez primeira me coube

j a honra de fallar, discorri sobre uma] abrir campo de luta e de combates san-' these vas-a e ampla, qual a separação ffuinolentos e destruidores,apresenta-se" ' em nome de Deus,o Supremo Architecto

da Natureza, em nome da Providenciaque tudo vê, que tudo julga, e marchaem uma luta pacifica e de amor á con-quista, não de thronos nem de altares,nao de direitos, nem de consciências, esim ao grande fim da creação, a re-denipção moral do homem, ao seuaperfeiçoamento. (Muito bem.)

Traçado assim o grande fim da ma-conaria, vos convencereis, senhores,que se ella é batida no secuio XIX comtanto encarniçamento: essa guerra sópôde ser movida ou por ignorância, oupor perversa má fé.

Mas-, emfim, o combate £?• trava e harazão paíà que assim aconteça.

Formando a maçOiiâría,pelo espiritoque á anima,, o grande baluarte das li-beraades sociae*--^-* o poder autocraiidoe theocratico,— que mie busca existen-cia nem quer-se legitimar senão navontade de Deus, hade consideral-asempre como" inimiga irreconciliavel,por que da instrucção que ella tem dederramar, da illustração das classesbaixas e ignorantes, da condemriaçãodos preconceitos e das superstições, davictoria, emfim, da verdade, virá oabalo completo desses alicerces sedüla-res construídos pela ignorância, ci-mentados pela superstição, sobre os4uaes se levantam esses poderes falsosda terra a autocracia e a theocracia.

Tremem perante a maçonaria, es-pantam-se de suas conquistas, receiam-ae de suas victorias, e impellidos peloprincipio de conservação, querem en-torp?'*el-a em sua carreira. Fatal il-lusão !

Não tremam, porque a maçonarianão vos disputa o poder.

Associação baseada no grande prin-cipio de igualdade, cultôraacerrima eexclusiva do grande sentimento doamor dos homens— não que? nem as-pira poderes, cuja conquista só se obtémna lueta de principíos" que ella naoconhece, não discute, e pelo contrarioprohibe expressamente que de taesprincípios se cure na associação.

Sem pátria a maçonaria marcha áesse grande ideal— a humanidade—onde todoí? são eveaturas do mesmoCreador.

Para chegar a esse fim, não tem quevêr com as questões políticas de fôrmasde governo*, e sim com as g-randesquestões sociaes ; estas sim estão naorbita de sua missão humanitária, ecivilísadora, aquellas lhe são vedadasdiscutir pelo código fundamental desua existência com toda a sabedoria.(Apoiados.)

Sem fazer cabedal das crenças reli-giosas de seus irmãos, porque essaspertencem ao foro interno da conscien-cia, que só Deus pôde avassallar, exigeque todos professem a crença de queexiste um Deus, cheio de sabedoria,de poder e de amor.

O macon deve acreditar sincera-mente em Deus, porque se não acre-ditasse não fora honieui, nao seriamaçon. (Muitos apoiados.)

Acreditai em Deus e sereis maçon,pouco nos importando a fôrma por quecultívaes as vossas relações para comElle, o modo por que prestaes adoraç?ioa essa fonte perenne de todo o bem, aesse Autor da Natureza. j

Eis a liberdade completa da con-sciencia*

Deus é o grande principio da crença— adorai-o, segundo os vossos senti-mentos religiosos que vos deu a edu-cação, desde o vosso berço, e que ar-ommunhão á que pertenceis sagracom as suas lições.

Os princípios religiosos bebem-se,por assim dizer, com o leite materno,quando no regaço de uma mãi cari-nhosa aprende o menino esses cânticosde louvor ao Altíssimo: essa relig-iãodo berço, arraig-a-se em nossos cora-cões (apoiados); e si algum dia a rene-garmos, não' admira que no coraçãofique remorso, que nos acompanhe atéo túmulo.

Seja como fôr, a maçonaria não abrenem alimenta as lutas de religião.

Sua missão não é formar fieis deuma communhão, respeita a todos emsua manifestação—quer pelo culto m-terno, quer pelo culto externo, porqueno seu estandarte civilisador está es-cripto*— Liberdade dos cultos e daconsciência.

Tratando da maçonaria no império,e reconhecendo què apezar de suas no-bres intenções, de seus

'bor*3 e provei-tosos serviços, elía ainda está muitolona-e de ser o que pôde e «ieve ser(apoiados): não podereis esperar de mimum cântico de louvores como quizeralhes offerecer.

Acceitem-se, porém, as minhas pa-lavras, não como * censura, porquecensura não tenho que fazer, e simcomo conselhos que deste lugar dehonra inicio, que outros de mais vastaintellig-encía e Srme dialectica, refor-carão, e que devem, levantando o espi-rito da g*rande associação maçonica,abrir-lhe espaço ás conquistas a quetem direito.-

O que foi, o que éeo que deve ser amaçonaria *?

E' sempre a associação fundada nogrande principio do amor fraternal, quesó reconhece um superior o amor deDeus.

O mundo creado apresenta a luetaconstante de dous princípios, cie douselementos oppostos, o principio do bem;e o principio do mal; e o homem não egrande senão porque se ache eodoeadono meio desse combate em que é ven- *

cido- ou de que sabe vencedor, revê-laudo a silà

"qualidade mais gloriosa,aquella que lhe outorga a coroa de reida criação— a liberdade.

Nesta luta que nasce no berço dacriação, e: que só se extinguira na con-summacão dos séculos), a maçonariafôrma 6 grande exercito, qtte ataca omal e defende o bem.

Assim' foi; assim e e sempre será.

E então, que juizo formas a res-1 orgulho de mãi ; sê g*enerosa, minha

peito desta gente ! rica, não lhe queiras mal por isso.

-í-'x?' -7

E queres que te conte ? aceres- amarga decepção por que ambos ha-centou Edith, parece-me que de todos viam passado.os moradores do castello de Hildes- — e esta ! heim! exclamou o major,heim o conde Sigismundo era o único em pé, com os braços cruzados, paran-que vivia á moda do Oriente. Sem du- do em frente ás duas senhoras. Já veiovida andou por terras de turcos. cá o homem "? E então, o que dizíamos

—Mas a qua vem isso "? perguntou n5s =2 Tinha razão ou não tinha *? OraMuller. digam-me. Dorothéa enganava-se ?

Pois não viste, respondeu Edith, Acreditam ainda que foi por uma ária

as magníficas mobílias das Sras. Stol- que nos escamotearam o castello de

zenfelz e do major! Que luxo! que sump- Hildesheim *?

tuosidade! Em compensação, nos apo- — Já agora sabem, acerescentou

sentos que vamos oecupar, IpTerman Dorothéa,a razão por que tanto viajava

pode saltar á vontade; mas corre o risco o conde Sigismundo ? já penetraram o

de quebrar algum vaso do Japão. j mysterio de suas auzencias ? conhecemOra vamos, exclamou Muller com a sereia que o attrahia ?

azedume, poe-te agora a invejar as — E a pequena Margarida, exclamou

taças e a mobilia dos visinhos ; nunca o major, repararam bem nella*? Os

estás contente com o que é teu ; santo olhos," o nariz, a bocca, não são os de

Deus!. queres mobílias ? has de termo- Sigismundo"? Não é o seu retrato vivo?

lias; queres vasos do Japão? has de Bem esforços fez o nosso digno parentetel-os, não só do Japão, como de Saxe e para occultar os desmandos de sua mo-

de Sévres! Que mais queres? Quando cidade; trahio a natureza o mysterio

se é senhor de terras, de um magnífico que o envolvia.castello e dispõe-se de quarenta mil — Que vergonha! minha irmã, ex-florins de renda, não faltam poltronas clamou Hedwig, pondo as mãos.nem porcellanas. — Minha irmã, que escândalo, disse

Ao tempo em que Edith e Franz ulrica, curvando ao chão a cabeça,entravam na parte do castello por elles — E nós, nós que accedemos em viroecupada, o major e Dorothéa diri- morar em companhia delle, porque ogiam-se ás caladas á casa das Sras. dè supPunliam0S ° modelo de todas asStolzenfelz. Depois do dia da abertura virtudes !do testamento em presença de Got- — o mesmo aconteceu commigo, ex-tlieb, os dous partidos, rivaes outrora, clamou Dorothéa. Creiam; que sè euhaviam-se harmonizado, e concorrido soubesse, bastava qué eu adivinhasse'para a defeza da causa commum com esta horrivel verdade,'podem ficar cer_todo o seu despeito, e a i&mbíaívca^de tái*, minhas senhoras, acerescentou

Lá, nesses üiás remotos, quando osmaçons construetores se associavam epercorriam a Europa inteira, ampara-dos pela Tgreja, e levantavam essesm-mumentos qüe ainda hoje despertama contemplação dos homens da arte,um grande principio os animava é osprendia —seguir a estrada da virtude,trilhai* á senda da verdade, lutar con-tra o vicio e cotitrá a crime. (Apoiados.)

Depois que na Inglaterra, a pátria eberço da liberdade, se abre a espherada associação, tornando esta, não desimples e humildes operários, e sim detodos os homens que desejam o pro-gresso e a perfeição moral dos povos,não foram outras as idéas, não foramoutros os princípios, nao foram outrosos elos que prendiam a grande cadêa.

Por isso ampliando o quadro chamaao grêmio da maçonaria todos os ho-meus espalhados sobre a superficie daterra.

Cobre os seus templos com a aboba-da estrellada, symbolo da confraterni-sacão.

Debaixo dessa abobada qual o céo.os homens só se distinguem pelo senti-mento de amor reciproco, que os prendeno caminho para a grande obra de suaregeneração moral.

«Se uma idéa predominante de mo-mento, cornpellio á associação a aban-donar a grande missão desinteressadada paz : se delia se destacaram gruposque foram bater-se pelo principio inte-ressado das crenças políticas e religio-sas, formando sociedades secretas, nãose torne responsável a maçonaria deactos eme não são seus.

Essas sociedades secretas nada têmde commum nem de semelhante com agrande associação maçonica; aquellassão animadas por um principio inte-ressado, quer se disfarce no bem estarna terra — a politica; quer se disfarceno bem estar no céo—a religião: emquanto que a maçonaria sem quererver os dogmas políticos, nem dogmasreligiosos,cada qual mais poderoso para

mxM.^u»JlM^Mtmsa^J!U^íeiii^^^^il^^

ella, corando, repelliria com indigna-

ção este agasalho que me offereceram.— Gomo andávamos enganadas !

disse Ulrica por sua vez, loucas quefomos em dar fé ás historias que noscontava.

' — E' verdade ! replicou o major,com as suas viagens, a celebre canço-neta do Tyrol e aquelle todo de namo-rado sem ventura, pregou-nos umaboa paça. Eu sempre desconfiei delle ,*aquelle ar taciturno, a sua conduetaequivoca e cautelosa não quadravamcom a franqueza, a rudeza e a lealdadede um velho militar. Aquelle homemnos está illudindo, dizia en muitasvezes a Dorothéa; não merece o quepor elle fazemos; alguma nos preparaelle. E digam-me? não failava commuita razão? E de que modo nostra-tava elle? que considerações tinha eüecomnosco ?

Quasi sempre fora, quando voltava,nem siquer lembrava-se de que exis-tiam neste castello as Sras. Stolzenfelz,o major Bildmann e sua mulher.

—E não éra só um depravado, ainda

por cima era máo parente, acerescen-tou Dorothéa com desabrimento.

Mas deixe"" que lhes diga, excla-mou Ulrica, isto que nos fazem é' umaodiosa fraude, e desde o momento em

que quizermos amiullar o testamento,teremos por nós ós tribunaes.

—Exactamente, respondeu o major,foi a minha primeira idéá, mas se ah-

(Continua.)e^3'!"'V"j°*-'**;-^T"T;ir»eTT"gj- ¦ aiMPa ^«¦"-¦-'^aaaaBteSfeaatsB

P; 1. A' i

nullarmos o testamento, temos de rom-

per, de vizeira alçada, com Frederico.E querem saber de uma? Frederico éviolento, eu o conheço, e por cousa al-

guma deste mundo bato-me com ummembro de minha familia.

Mostra ser homem de juizo, Sr. Bild-mann, aprecio muito o seu bom-senso,replicou Hedwig. _

Sei como se deve lidar com os pa-rentes, respondeu o major ; por maisarrebatado que seja o meu caracter,

prefiro soffrer calado, a ter de tirar avida a um sobrinho seu tão affeiçoado.

Quero crer, Sr. Bildmann, conti-nuou Hedwig com a maior seriedade,

que não terá a resignação de morar namesma casa com estes aventureiros ?

Oh ! por certo que não ! respondeuo major com dignidade, e as senhorasmesmo, sau capaz de jurai* que nãoaccèitarão por mais tempo azylo nestecastello, que devia pertencer-lhes.

Está visto, exclamaram a. um tem-

po Hedwig e Ulrica; temos o coraçãomuito perto da boca, para aturarmostamanha humilhação.

Então partem ?O major tambem, não é assim ?Fica assentado.De pedra e cal.

E nisto separaram-se os Bildmann eos Stclzenfeltz, muito resolvidos á nãoabandonar a praça é-a ver- no que da-vam as cousas.

Correio.—Pelos paquetes Orenoquee Hevelius o correio expedirá malashoje para Montevidéo e Buenos-Ayres,recebendo-se correspondência para am-bos até ás 7 horas da manhã.

Sleraãsterso «Ia AgrrieMltura.—Por portaria de 23 do corrente, foi pro-rogada por um mez, sem vencimentos,a licença concedida ao agrímensor, em,serviço na coionia do Rio Novo, Maxi-miliano Frederico Guilherme Meyer- J;~.

Por portaria de 25 de Setembro d\?1876, foram nomeados para secretarioda construcção e prolongamento da es-trada de ferro D. Pedro II. o bacharelAntônio Cândido Zalazãr.

Pagador, Arthur Carneiro de Meu-donca.

Distincção.— Aos Srs. commenda-dor Joaquim Antônio de Azevedo eDias da Silva Júnior, concedeu a Bi-bliotheca do Paraná o diploma desócios beneméritos.

Gompuüil&la Ferro-CarrSÍ aleTliôE^esopoIis.—Communicam-nos- o .seguinte:'

«Reuniram-se hontem em Assem-bléa Geral os accionistas d'esta com-panhia, è resolveram que a mesma eu-trasse em liquidação, ficando nomeadaa commissãò, e investida de todos qspoderes afim de levar a efleiío a liqui-dação da mesma companhia.

Testamento.—Falleceu no dia. 2'3do corrente, ás 2 1/2 horas da tarde, ODr. João Delphino Pereira da Cruz*,natural da provincia do Rio de Ja-neiro.

Instituio 4 sua mulher D. CarlotaTheodora Pereira da Cruz, herdeira dósua meíação, visto não ter herdeirosforçados.

*Nomeou para seus íestamenteiros a

sua referida mulher, ao Dr. ZeferinoNery Pereira da Cruz e a JaCiutho Al-ves Barbosa Júnior.

Recommendou fossem celebraa\as 253missas por seu pai, 25 por sua mfd,25 por seu filho Augusto e 25 por elletestador.

Deixou ao 2o testamenteiro' seu relo-gio de algibeira e corrente esmaltada.

Paquete Salser.—Lê-se no Correi*da Bahia de 22 :

«Ante-hontem á meia-noite, poucomais ou menos, ao sahir deste portopara a Europa o paquete allemão Salier,entrado hontem do sul, bateu sobreumas pedras, que existem ao sul dafortaleza de S. Marcello, denominadasRecife das Panellas.

« O capitão do Salier. logo que cc-nheceu o perigo que ameaçava o seunavio, fel-o retroceder, e Verificandoentão que entrava alguma agua noporão, ípi ancorar próximo da praia daBôa-Viagem, onde fez proceder a umexame no casco do vapor.

« O Salier, que não softreu outro/damno além cie pequeno rombo ei*tíuma das chapas de ferro do costado,*,voltou hontem ao meio dia para o an-

I

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coradouro, e consta,Europa hoje pela manhã. »

seguira para a

Aíatoga^aplao Asnerâcano.—A Re-publica Arg*entina está, sem duvidaalguma, destinada a ser uma grandenação.

A extensão de seu território, seuclinia, a variedade e riqueza de suasproducçòes naturaes , a actividade- eespirito progressista de seus habi-tantes; o liberalismo de suas leis, queconvidam e chamam o estrangeiro anella vir radicar-se, tudo contribuopara aquelle fim.

A Republica Argentina tem recursospara cheg*ar rapidamente a seu des-tino.

Em meio, porém, de tantos eleraen-tos que concorrem para seu engrande-cimento, ha um germen vitíiado quepôde seriamente entorpecer o seu pro-gresso : a moral social, ba"se de todasas virtudes cívicas, víií entre nós,força é coníessal-o, em plena deca-dencia, si compararmos os tempos dehoje com os de nossos pães. O dever,portanto, de todo o bom cidadão éaffrontár o mal e resolutamente em-penhar-se para corrigil-o, si além degrande e rica quizermos possuir umapátria honrada e respeitada.

Buenos-Ayres, Ag-osto de 1874.—Nor-berto de la Riestra, homem de Estado.

C3âeg-a«!a. — No paquete Heveliuschegou ante-hontem o Sr. commeda-dor Bernardino José Borges ex-inspec-tor da alfannega da Bahia e chefe de.secção da desta corte.

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semanas que cheguei7

Hildesheim e ainda não tive tempopara escrever-te ; não buscarei deseul-par o meu silencio, porque sei que nroperdoarás, sem que me dê ao trabalhode justifical-o. Tenho os dias tão oceu-pados que, apezar d® desejo immensode entreter correspondência constantecom o meu melhor, o meu fiel amig*o,tive de retardal-a.

Porque sou forçado a escrever-te ?Tua ausência é a sombra do quadrode minha felicidade ; é a dôr que seoceulta no fundo de todas as alegoriashumanas, é a gotta amarga que semistura aos mais suaves licores. Devesestar impaciente por noticias nossas ;vais tel-as. A primeira cousa que fiz,ao chegar, deves saber, foi visitar asSras. de Stolzenfelz e ao major Bild-mann. Era um dever, e fomos curn-pril-o logo no dia seguinte.

"

Foi algum tanto frio, confesso, oacolhimento que tivemos em casa dasSras. de, Stolzenfelz ; mas não admi-rei-me, nem offendi-me com isso. Ape-zar do desinteresse de que mais deuma vez deram provas emquanto Vi-véu o cond.-** Sigismundo, é muito na-tural que não vissem com bons olhosum estranho que vinha tomar posse docastello de seu parente.

Colloca-te por momentos em seu lu-gar, e facilmente comprehen deras asituação dessas senhoras em relação ánós. E' o que por fôrma alguma Edithquer comprehender, e peço-te, comoamigo, que lhe pré/jrjies' um pequeno

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«f-tary «ía eôa-ée.—Mais dous pro-cessos foram julgados hontem sob apresidência doSr. Dr. Araújo da Cunha.

A's horas do costume estiveram pre-sentes jurados em numero legal e foiaberta a sessão de julgamento.

Compareceram á barra do tribunal

sermão por isso. As Sras. d-" Stolzenfelz \mostraram-se de umapolidez arfectadapara comnosco pela primeira vez que

'

fomos á sua casa, mas conto que ag*raça e bondade de minha queridaEdith saberão vencer em pouco tempoaquella frieza com que fomos recebi-dos. Acredita, meu pobre Spiegel, quenunca viste cousa que se compare comestas Sras. de Stolzenfelz ; não fazesidéa do ar aristocrático de que sabemrevestir-se, naturalmente, sem a me-nor affectação.

Logo pelo modo por que fazem umcomprimento, conhece-se a sua alta li.nhagem.Digam oque quizerem,ha umquê nesta gente que por mais que tra-..balhemos nunca havemos, de conse-guir. Ém summa a primeira visita ásSras. de Stolzenfelz deixar-nos-hia só-mente impressões agradáveis, si nãofora um accidente de que foi causa in.voluntária Herman e que Edith tecontará.

« O major Bildraaian recebeu-nos demodo inteiramente diverso. O major,como sabes, é um velho militar, cujoscabellos branquearam nos arraiaes ecampos de batalha, honrado, bravo,franco e leal. Seu porte varonil, seus .grandes bigodes grizalhos, cazam-seás mil maravilhas com sua linguagemresoluta e por Vezes algum tanto rucíe^E' impossível imaginar-se pligsi&àmia mais franca, maneir^ávásiis sym-pathicas

(Continua).

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_<s Torres e Nicoláoi. ana, aceusados de crime

em processos differentes, mas.uos apanhados ire flagranti em dias

do mez de Julho do corrente anno ; oprimeiro na rua da Quitanda, e o se-gundo na do "Visconde de Inhaúma,tendo furtado o segundo algumas

— toalhas e o primeiro uma caixa con-tendo gravatas.

Tratou-se em primeiro lugar dojulgamento de Frederico GuilhermeTorres.

Esteve este acompanhado de seuádvog*ado e defensor o Sr. Dr. Fran-cisco Mendes de Paiva.

Chamadas as testemunhas foi o con-selho sorteado e ficou composto dosSrs. :

Miguel Calmou de Menezes Macedo,. José Luiz Alves. José Joaquim BastosJunior, tenente-coronel Francisco LeãoCohn, Eduardo Alfredo Ayque Caldas,Luiz Cândido Lacombe, João Baptista

• Nogueira Feital, Alexandre da SilvaVargas, Luiz Marcellino da Costa, Ma-iioel de Campos Salvaterra, Guilher-me Cândido Xavier de Brito e JuliãoJosé de Castilho.

Juramentado o conselho para julgarFrederico Torres, foi este interrogadoe declarou não estar, no dia, em quese deu o facto, em seu perfeito juízopor ter bebido algum tanto, mas doprocesso constava que não era a pri-meira vez que elle chamara a atten-ção da policia, tendo jà sido preso pormotivo semelhante.

O Sr. Dr. promotor publico pediu aspenas do gráo máximo do art. 257 docódigo criminal e mostrou a ousadiacom que se ostentam as gatunos nes ;acidade, não havendo dia em que as ib-lhas não registrem factos destes.

Foi ouvida a defesa, que além demuitos argumentos, allegou afinal queo seu cliente não tinha a perfeita im-putação por estar excitado de bebidasalcoólicas, o que, no caso negado de selhe reconhecer crime, devia trazer-lhediminuição de pena, o que era tantomais justo, quanto que já estava presodesde Junho deste anno. tendo cum-prido mais do gráo minimo daquelleart. 257.

A' final, resumidos os debates o juryreconheceu a criminalidade do

' reò,

dando-lhe uma attenuante, e igual-' mente aggravantes, pelo que, julgadoincurso uo gráo médio, foi condemnadoem 2 annos e 1 mez de prisão com tra-balho, multa de 12 e meio por cento dovalor roubado e no pagamento das eus-tas.

Segmio-se o julgamento de NicoláoBernardo de Faria, o qual apresentou-se aço/mpanhado de seu defensor oSr. "Or.

Nicoláo Rodrigues Pereira Reis.Acceito -por este, o mesmo conselho,

seguio-se o interrogatório do réo, oqual declarou ser menor do 21 annosde idade, e negou o furto das toalhas;mas constava isso do auto de flagrantedelicto e do depoimento das"teste-manhas.

Dos autos porém não constava queNicoláo fosse useiro e veseiro a gatu-nices; sendo ainda novo na idade e noofficio, susceptível assim de emendar-se com uma pequena correcção.

Assim que o jury, não obstante ter oDr. promotor pedido maior pena, deusuas respostas em ordem a habilitar,como habilitou o Sr. Dr. presidente dotribunal a impor-lhe a pena de 2 mesesde prisão com trabalho e de multa dc5 % do valor das toalhas com o paga-UK.ilto das custas, e assim se fez.

Levantou-se a sessão depois das 3lioras da tarde.

Hoje serão julgados Antônio Pavãoe Antunio Riker.

nhias de carris de ferro, estabelecidasnesta cidade, entendem não dever serretardado o movimento dos carros dasmesmas linhas, qualquer que seja omotivo, ainda mesmo" no caso de ur-gencia reclamada pelo serviço pu-blico. »

Exames de preparatórios.— Oresultado dos exames a que se pro-cedeu hontem na inspectoria geral dainstrução primaria e secundaria domunicípio da côrte, foi o seguinte :

Em álgebra.—Compareceram 5- Ap-provados. 5 : Alberto Carneiro de Men-donça, Antônio Cândido de Leão, JoséAntônio Barbosa, Luiz Augusto daSilva Brandão Junior, Thomaz TavaresBastos Junior.

Em geometria.—Compareceu 1. Ap-provado plenamente 1 : Augusto deAlmeida Guimarães.

Hoje serão chamados a exame osalumnos segmintes :

Em francez.—Adolpho Carlos de Al-meida e Silva, Emilio Huguet, Fran-cisco Gaudencio da Costa, GuilhermeLoíizada Marcenal, Luiz Gonzaga Amo-rim do Valle, Olympio de Niemeyer,Sarjob Barcellos e Victor Ferreira doAmaral e Silva.

Em latim.—Antônio Joaquim Ro-drigues Junior, Crescendo José daSilva Coelho, Iiineu de Moura e Costa,Jeronymo José de Mendonça, JoãoFrancisco de Araújo, Joaquim AbilioBorges, José Aug-usto de Govêa, JoséFrancisco da Cunha.

Em geometria. — Américo VitruvioGonçalves Campos, Francisco PedroVasco, José Antônio da Silva Maia,Josó Rebouças de Carvalho, Lúcio Joséda Silva Brandão Junior, Paulo Ribei-ro da Veiga.

PaíjH.e.e or Rio-Grande }>.—Estepaquete da Companhia Brazileira deNavegação a Vapor-, realisou tanto naida para Montevidéo como no seu re-gres.so para este porto, uma das me-lhores viagens que se podia desejar.

Partindo desta corte no dia il docorrente, chegou a Montevidéo no 18,gastando apenas 7 dias de viagem, etocando em Paranaguá, Antonina,Santa Catharina e Rio Grande, ondese demorou 1 dia.

A viajem de volta ainda foi maisrápida; gastou apenas 5 dias, tendoaliás tocado nos mesmos pontos ; factoeste que abona muit® ã marcha da-quelle excellente vapor.

O Sr. conselheiro Fleury.— Nopaquete francez Orenoque, chegou ante-hontem da Europa o Sr. conselheiroAndré Augusto de Padua Fleury, devolta da commissao de qué fôra incum-bido pelo ministerio da justiça.

ÍJ_n crime impune. — Foi com-mettido, conforme noticiàmos,um hor-roroso assassinato, no dia 3 de Julho,do passado, na pessoa de Antônio Pe-reira de Carvalho, no arraial do BrejoAlegre, município da Bagagem.

Mostrou-nos uni irmão da victimauma carta escripta daquella localidade,em que se lhe communica que os assas-sinos, cujos nomes vem apontados,passeiam impunemente pelo theatrode suas façanhas, e fazem alarde donegro crime que perpetraram.O movei que levou-os a commetter ocrime foi o roubo da quantia de 4:000$que â victima devia.um delles.

Refere a carta a que alludimos, queas autoridades do lugar se vêm impôs-sibilitadas de realisar a captura doscriminosos, por não terem forças aoseu dispor.

Cinco contra um.—Ante-hontem,Luiz Barro e quatro mulheres, por mo-tivos que a moral manda calar, tra-varam-se de razões com Januário No-gueira, em uma casa á travessa daBarreira, espancaram-no e feriram-no.

Os desordeiros foram parar no xa-drez.

Balai». — Dessa provincia as folhasque recebemos pelo Habsburg adiantamapenas um dia.

Falleceu no dia 20 na capital o reli-gio,.o franciscano frei Ignacio da San-.issinia Trindade: e na'villa do Pombalo capitão Pedro Antônio de SousaGuerra.

Curso popular ile c_a!___5_.a e_nMficífi»eroy—Hoje ás (3 horas e meia datarde, no edifício da Escola Normal, oSr. Dr. Martins Teixeira continuará aslições do curso de chimica.

Imperial .Lyeeude Aries e >__ _"-fidos.—O Sr.*Dr. Oliveira de Meue-zes, encetará hoje, ás 7 horas da noite,no seu curso publico de physica indus-trial, o estudo da óptica.

Arbítrio policial.— Pessoa tide-digna veio hontem ao nosso escriptorioe pedio-nos a inserção das seguinteslinhas, para as quaes chamamos a at- ,. .tenção do zeloso Sr. commandante do í ^cai >nos da e*tílÇí,° cenfcral dos t

O ."_ffí_sf|a_„ío.—Recommenda-se pe-Ias excellentes caricaturas e esperi-tuoso texto o n. 384 deste periódicoque acaba de distribuir-se.

A. pagina central firmaria a reputa-cão de um caricaturista, se não esti-vesse a do talentoso e fértil Sr. BordalloPinheiro.

Ks.i»_í_es «le preparatórios. —Termina no ultimo dia útil do mez deNovembro o exercício das mesas exa-minadoras da instrucção publica.

A inscripção deverá ser feita ató odia 10 do dito mez.

Waufragâos.—Acercanaufragados

corpo militar de policia :«Ante-hontem, á noite.estávamos em

uma reunião familiar na casa de umaautoridade policial á rua de S. Carlos,quando ouvimos grande vozeria quépartia da rua. Levados pela curiosi-dade, dirigimo-nos ao lugar dondepartia tal vozeria, e quando procura-mos saber a causa, vemos appareceruma força do corpo policial do quartelda rua de Estacio de Sá capitaneadaXior um sargento, carregando sobre opovo inoffensivo com tal impetuosi-dade que a nada attendia. O comman-dante da força bradava—arreda, nãoquero ajuntamento, a força sob mi-Unas ovden°J não fica desmoralisada !etc.

A. confusão se manifestou log%o. osânimos foram-se exaltando, o se nãofosse a intervenção dos inspectores dequarteirão Antônio Cruz e Duarte Nu-nes, que chamaram ao cumprimentode seus deveres aquelles bravos e in-trepidos soldados, teríamos de lamen-tar alg-umas desgraças.

Não sabemos o ¦ que deu motivoaquelle arreganho militar. »

das Naviosem Massambaba commu-

ele-, grapho

Por communicações do Estacionariode Cabo Frio, sabe-se que os naviosnaufragados em Massambaba forampatacho Dois Amigos e Hiate Anchieta. Oque se acha em perigo julga-se sero Hiate Gerente, o cpial está sobre umbaixo de arrebentação, que não temsido possivel a aproximação de na-vio algum para prestar soecorro, nemdo vapor Guarany que havia- chegadocom muita difficuldade. »

«Insta reclamação. — Communi-cando ao Sr. ministro da agriculturaas oceurreneias relativas ao incêndioque. se manifestou no prédio n. 54 darua de S. Bento, fez o Sr. tenente-coro-nel director do corpo de bombeiros aseguinte reclamação :

« Dando parte â V. Ex. desta oceur-rencia, é também dever meu informarque se, ainda em começo, não fossemprestados os soccorros, não pequenosseriam os prejuízos motivados pelaindesculpável falta de zelo na limpezada chaminé, porquanto, independentemesmo de outras circumstancias, oestado do madeiramento, quer do pre-dio em que se deu o sinistro, quer doscontíguos, seriam uma causa do pro-gresso rápido do inceudio e de sua,talvez, total destruição.

« Ao finalisar nãó deixarei passarem silencio o facto do encont"o de umabomba deste corpo com um «los carrosda Botanical Garden Rail Road Companyno cruzamento das ruas Sete de Setem-bro e Uruguayana, do que felizmentesó resultou, a que me conste, algaimdamuo ao dito carro.

«Este desastre, do qual nenhuma res-ponsabilidade cabe ao corpo, não seteria dado, se o vigia collocado no in-

- dicadopontOjfizesse, como lhe cumpria,signal de estar alli impedida a linhapara os carros em transito na citadarua da Uruguayana, em vez de pre-tender demorar a marcha do trem deincêndio, reconhecido por elle, nãosó pelas lanternas-archotes em usonas bombas e carros de material, dosquaes parte já havia transposto essarua, como pela marcha a trote largoem-que seguiam, demonstrando assima urgência e natureza do serviço a quese destinavam.• « Nas cidades populosas da Europae Estados-Unidos, o transito do corpode bombeiros, quando em serviço desua especialidade, não está na depen-dencia" da maior ou menor commodi-dade de outros vehiculos, e isto pelaimportoncia de seus serviços e urgentenecessidade de seu comparecimentonos lugares em qüe é reclamado. Esendo assim, não ha razão para que nacapital do Império se proceda de modocontrario, pretendendo-se preterir oudifficultar o transito nas ruas, para darlivre passo aos carros das vias férreasurbanas, ainda mesmo em casos excep-cionaes como o a que alludo.

«Semelhante pratica, é provável,.'Exin. Sr., que oceasione a reproducçãoN_te-»(iesasti-_s da natureza dos de quetratoT*tí^talvez, não com a mesma fe-licidade. Paia sanar este mal, solicito,com empenho, de V. Ex., as providen-cias que julgar convenientes, porquan-to, em geral, tenho observado que osempregados das emprezas ou compa

Grande tiieatro cireo. — Comonoticiamos, preparava-se no jardim dafabrica de águas gazozas, árua doLavradio, um grande theatro-circo,onde em breve trabalharia uma com-panhia ingleza.

O theatro-circo está completamentepreparado, contendo espaçosos cama-rotes, varandas e se inauguráhoje com aestréa da companhia eqüestre inglezados Srs. Hadwin e Williams.

ma.inteiro e vagabundo.— Foiante-hontem preso o preto José Rodri-gues por ser vagabundo, ebrio e rato-neiro, tendo ha dias subtraindo a umcapitão de um navio inglez uma capade oleado.

Foi levado para o xadrez e a autori-dace vai obrigal-o a assignar termo debem viver. •

$_ l.a_*itono SSéoríi. — Embenefi-cio deste applaudido artista canta-sehoje no theatro D. Pedro II a Africana,cujo êxito foi completo nas duas vezesque a companhia levou-a á scena.

Consta-nos que a companhia não dis-põe de mais um bilhete para essa noite,o que nos leva a dar parabéns ao bene-ficiado.

& Sr. Palito. — Ante-hontem ás2 1/2 horas da tarde, Pedro Palito, sen-tindo-se offendido em seu melindrepelos gracejos que lhe dirigio uma mu-lher moradora na estalagem n. G á ruados Inválidos, deu-lhe uma grandesurra.

Intervieram algumas pessoas da es-talagem, e chamado o rondanse, foi Pa-lito levado para o xadrez.

Sociedade «Sc Economia Poli-tica.—Reunem-se hoje ás 7 horas danoite, em um dos salões da Escola Po-lytecímica os sócios dasta associação,para a discussão preliminar do projectode estatutos; e são convidados os cava-lheiros que se interessarem pela mes-ma sociedade.

BÉÜ____^?^B ____________

"<«_____________________________.

Esj.ectac._los do dia.— TheatroImperial : .4. africana.

Gymuasio.S. Luiz.Phenix.Alcazar.Vaudeville : fechado.S. Pedro.Cassino.Circo Chiarini : espectaculo variado.Circo inglez: estréa. —

seRecreio das Moças.—Distribuio-

hontem o n. 4 de*ste periódico de-dicado ao bello sexo.

provm-

m

Sergipe.—As datas dessacia vão a 17 do corrente

A Relação do districto julgou impro-cedente á" denuncia dada contra o ex-inspector da thesouraria de fazenda,Tito de Abreu Fialho, por crime de pe-culato.

Falleceram a Sra. D. Rosa Angélicade Araújo Lima, esposa do Dr. JoséJoão de Araújo Lima, e o professorJus tino Gomes Ribeiro.

Será .arapâo *?—¦ Ante-hontem fo1levado á presença da autoridade, Ma"noel José Borges, aceusado de haverpraticado um roubo a Gabriel de tal,praticando arrombamento em um quar-to da estalagem á rua de S. Leopoldo,onde reside Gabriel.

lèesordem. — Ante-hontem, JoséGonçalves e Joaquim Gomes, JuliaMaria da Conceição e Amélia de Oli-veira, travaram grande desordem.

O rondonte interveio na luta e levouos desordeiros para o xadrez.

FerSaíiesaío.—Apresentou-se na po-licia o francez Jean Pierre, queixando1*se de que ante-hontem á noite fôraaggredido e ferido na cabeça por umitaliano, cujo nome não sabia, na ruade Santa Luiza.

O ferido foi medicado.

Furto.— 0 preto Francisco, escravode F. Leal, foi preso ante-hontem ánoite por ter furtado alg-umas peças deroupa na tabernan, 9 da travessa deSanta Rita.

Questão alimentieiaSumhaiuo. — (Continuação).—Causas dô depe-

recimento da industria pastoril. — Memóriasobre as minas da capitania, do Dr. JoséVieira Couto, 1801.— Os sertões.suas riquezasdespovoação nos ilns do seeulo passado, suascausas e meios de os fazer florescer.—DilScul-dade de 'ransporte e contagem real do gado.—Liberdade, estradas e impostos.

Sr. Redactor. — No artig-o anteriormostramos que os sertões tinham aindustria pastoril prospera e abun-dante.

Os curraes mantinham de duzentasa mil cabeças de g'ado, e as fazendasseis, dez, quinze e mais de vinte mil,contando-se uns e outros por centenas.

A abastança de carne verde era ge-ral, epor baixo preço,comprando-se asrezes nos povoados por 4$ ou 5$, e noscurraes e fazendas por 2$500 ate 3$000.

Este estado florescente da industriapastoril creado pela energia de vonta-ae dos primeiros descf.bridores dasnossas riquezas interiores, abateu-sepela incúria e desaso do governo.Os primeiros descobridores que tudovenciam pela ousadia e intrepidez,vontade firme, periinaz e inabalável,foram abatidos pela acção dissolventedos erros governamentâes.A creação de contagens reaes paracobrança' do imposto sobre o gado,e a difficuldade de transporte mi-naram lenta, mas progressivamentetão auspiciosa industria; e ainda hojecontinuam a cercear os interessesdos creadores, e a dar aos grandescentros consumidores carne má e cara.

Facilitar o transporte e abolir todosos impostos e alcavalas que pesam so-bre o gado, é o que ha á fazer-se, dis-se-o mui aôertadámente o illustradoDr. F. de Almeida.

E para que não se pense que são ra-zões de oceasião descobertas pelosolhos vesgos do provincialismo vamos re-ferir a opinião do erudito Dr. José Vi-eira Couto pronunciada na sua obra—Memória sobre as minas da capitania deMinas-Geraes—escripta ern 1801.

As considerações que faz, cabemtanto á actualidade qüe parecem hojeescriptas : é o grande mérito da ver-dade, ser sempre nova.

Tendo no seu itinerário mineralogicapercorrido os sertões do Rio das Ve-lhas, S. Francisco e Abaeté, extasi-ando-se a cada passo da fecundidadedas terras e grandeza que nessas pa-ragens ostenta a natureza, é sua opi-nião das mais veneraveis que se pôdeapresentar.

« Duas cousas concorreram para adespovoação de tão ricos jmizes ; uniaalongiquidade dos mesmos sertões aospovoados, outra o estabelecimento dascontagens. Tratarei de cada uma cies-tas causas e da maneira de as emen-dar.

O terreno destes sertões ó muitomais fértil que o de Minas. As terrasdos mineiros, ainda que Cobertas de

•perderam-se estes paizes, onde verda-'deiramente correm rios de mel e leite ;de pouco ficaram elles servindo ao Es-tado e ao particular.

E' certo que nenhum dos gêneros dacapitania como gêneros de que abundao paiz, e por isso de vil preço, pode sof-frer contribuição alguma"; e a estacontribuição sé ajunta de mais a maiso carreto/de todo cessa o commercio egyro daquelle gênero. Desta maneiradevia necessariamente acabar a ag*ri-cultura do sertão, acerescendo aos car-retos é longiquidades dos caminhos,ainda as contribuiçães nas contagens :assim acabou de golpe toda a sua cul-tura.

Restava-lhe,porém, inda outro gran-de recurso, as suas criações : que maisfacilmente suportavam ós longos tran-sportes, e que em época de preço altosobrepujavam as contagens.

Conseguindo, porém, para este lado

Sedas pretasO maior eo mais barato sortimento

de sedas pretas, da côrte, é o da casaespecial de fazendas pretas. (:

T Paulo e Rio de Janeiro a terem wagons T cão. de Philadelphia, com o seguinte1 apropriados para o transporte de gado letreiro: Amostra da intelligencia caipirao

Famosa earraspanaa que ante-hontem tomou

— Tal foiFortunato

não acertandocaminho de casa, estirou-se na

Rodrigues Duarte quecom ocalçada.

Um humanitário rondantesio-o para o xadrez da policia.

condu-

Corveta Bahiana.—Assumio hon-tem o commando deste vaso de nossaarmada o Sr. capitão de fragata Eduar-do "Wandencock.

Eni transito. — No paquete fran-cez Orcnoqae seguiram em transito 318passageiros e no Hevèlius 29.

Jogadores.—A policia sorprendeuante-hontem á noite diversos indivi-duos que se divertiam em um bote-quim á rua dos Arcos, jogando a di-nheiro, e fazendo grande algazarra.

Estes denodados cavalheiros cha-mam-se : Herculano Pereira da Silva,Joaquim de Souza e Almeida, ManoelTeixeira Fernandes e Felismino Fer-reira.

O dono do botequim não foi preso,mas foi intimado a comparecer peran-te a autoridade policial.

€©n_|.anl__» Ferro Carril «leTiseresogiolis. — Reuniram-se hen-tem em assèmbléa geral os accionistasesta companhia, e resolveram que damesma entrasse em liquidação, fican-do nomeada a commissao, e envestidade todos os poderes afim de levar aeffeito a liquidação damesma compa-nhia.

.fí, f 3 sJ <rJ £? » «$8 a 5Í3 ís SS _T4 í« _ §_• 4-i-

O. líenricgneta Bittencourt, di-rectora do collegio de meninas sitoá rua de D. Mariana n. 10, previne ásfamílias de suas alumnas e mais pes-soas de sua amizade, que tendo-se-lheaggravado a enfermidade de qne foivictima ultimamente,se vê obrigada afechar seu collegio. Aproveita estaoceasião para agradecer aos pais desuas discípulas a confiança que semprenella depositaram, e as constantesprovas de consideração e estima comque sempre a distinguiram, o que aforca a confessar-se eternamente grata.Rio", 25 de Setembro de 1876.

P«_.«adoria d© tlaesouro. — Mi-nisterio da justiça:

Francisco José de Araújo Machado,Antônio Pereira de Agrella, Brandão& Irmão.

Ministerio da marinha:Alberto Henschel, Joaquim Ferreira

Corrêa Pires,Custodio Coelho Brandão,Figueiredo & Braga, E. P. "Wilson

& Comp., Oliveira & Azevedo, Concei-ção & Comp.

Ministerio da agricultura :Companhia nacional de naveg*ação

a vapor, Norton, Megaw & Youle, com-panhia Ponta da Arêa.

Ministerio da fazenda:Franklin Alvares, Manoel Dias da

Cruz, Paula Dantas & C, BernardinoJosé Ferreira, Fernando de Almeida,"Rocha Figueira, Custodio Coelho Bran-dão, Oliveira Guimarães & Franco, Al-berto de Almeida & C, Pedro Affonsodos Santos, José Domingos de Souza eSilva, Antônio Joaquim da Costa eCouto, Luiz Joaquim de Carvalho. >

Ministerio da guerra:Norton, Megaw & Youle, José Gan-

dolpho, Francisco Cândido da Costa,Empreza Funerária, Luciano Lopes &Miranda, Pinheiro & Barbosa, Pinto &.Madureira, José de Castro Peixoto,José B. de Oliveira Nery, C. F. Ca-thiard, Antônio Martins Lages & Filho,Alberto de Almeida & C, Manoel deSouza Pinheiro, J. A. F. Villas Boas.Manoel Rodrigues Ferreira, Luiz Joséde Oliveira, Pires, Chaves & Almeida,Manoel de Carvalho, Monteiro Guima-rães éz, C, Joaquim Antônio Fernandesda Assumpçâo.

Também pagam-se as contas e folhasja annunciadas, e continua-se a pre-venir que taes pagamentos só seeffectuarã.o de ora em diante nas ter-ças, quintas e sahbádos.

Também pagam-se os alugueis dospostos da guarda urbana.

altas e grossas mattas,destruídas ellas,depressa finda sua admirável fertili-dade : isto acontece por causa de se-rem todas estas terras por encostas dealtos montes, as quaes despovoadasdestas matas e desta», capoeiras, quemantêm tinia humidade e frescura tãoprecisa á vegetação, e ficando escal-vadas e expostas aos ardores do sol,estes ardores fazem tanto maior effeito,quanto por Uma parte ellas, sendomuito ladeirentas e precipitadas, dãomais depressa um fácil escoamento aságuas ; e por outra parte porque sãomui porosas, sendo entremeadas quasisempre de arêa, terra dominante emMinas, o sol mais depressa as penetrae as disseca.

Daqui vem que toda esta terra secobre, depois de meia dúzia de planta-ções, de um feto a que chamam sa-rnambaia; o que conhecido, desampa-ram o terreno.

Não corre assim ás terras dos sertões,todas planas, humidas, pesadas, pormais vezes que nellas se plantem, sem-pre estão aptas e vig-orosus para a ve-g-etação; neg-am sempre asylo a estasamambaia, que só se apraz em terrasseccas e porosas, sendo dotadas de umaraiz muito tenra, e incapaz de penetraras terras compactas dos sertões. Acanna uma vez ahi plantada, atura 10annos e mais no mesmo cannavial,cortando-se sempre sem precisão denovas replantações, quando em outraspartes apenas dá uma lanada soca,depois do primeiro corte.

A producção do milho, do feijão, doarroz é pasmosa, vem mais depressa,e até todos estes gêneros são dotadospela maior parte de um melhor sabor.

Tamanhas vantagens de terreno pa-reciam prometter aos cultivadores dossertões uma brilhante fortuna, e umsolido estabelecimento para a sua agri-cultvra: infelizmente, porém, todosestes gêneros não podendo soffrer, porcausa do seu baixo preço, longos car-retos, os roceiros que estavam maisvisinhos aos povoados lhes subminis-travam todos estes g-eneros mais bara-tos,-e por um tal preço, que não podiafazer conta ao cultivador do sertão;consegiiintemente devia decahir a agricultura deste paiz, como decahiu. Ain-da mais: esta decadência chegou aextremo para admirar, contribuindopara isto mesmo a nimia fertilidadedas terras, a abundância de caças, e asumma frugalidade sem nenhum luxodestes habitantes.

O sertanejo não precisa trabalharmais que uma semana no seu mandio-cal pára ter segmro o pão de um annointeiro ; seus campos e seus rios lheoffertani o condueto; isto só lhe basta,de nada mais precisa; e eis que toda aagricultura do paiz foi reduzida a umapequena plantação de mandiocas porcada morador. Porém não deve soffreristo o estado : deve fazer valer e tirarpartido de terras tão férteis e tão ex-tensas.

A difficuldade dos transportes, reu-nio-se causa mais grave, e destruído-ra ainda, as contagens dos sertões, postascontra todo o direito de suas mesmascreações em lugares onde não deviamestar.

O estabelecimento das contagens nacapitania foi feito para subsidio dasquintas, devendo pagar certa contri-buição todo o gênero que de fora dacapitania entrasse para ella. Estascontagens deviam, em conseqüênciadisto, ser exigidas todas nas extremasda mesn \ capitania, o que não correuassim; c.Vularam com ellas tão só-mente o território de Minas, deixandode fora todo o sertão. E' certo que estespovos, que ficavam de fora, nada de-viam pagar pelos seus gêneros, poisque eram moradores da mesma capita-nia, e os ditos seus gêneros creados oufabricados n'ella.

Não obstante esta razão e justiça,foram obrigados a pagar. Ainda mais:muitas contagens, porque correndo otempo viram que ainda diante dellashaviam algumas opulentas fazendas,foram mudadas para o interior damesma capitania, subcolor de outrospretextos, e a requerimento dos con-tratadores, que então .traziam aquel-Ias rendas arrematadas; porém tudoafim de deixarem para fora estasmesmas fazendas, e de lhes cobra-rem as imposições de seus gêneros,cujas artes foram repetidas cada

vez mais, de maneira que ficaramquasi todas as contagens fóra dos seusdevidos lugares, e ao redor das povoa-ções de Minas, deixando de fóra todosôs sertões da capitania.

Ainda mais: . descobertas as ricasruinas do Paracatú no centro dessessertões; e como está povoação deviafazer grandes consumos dos gêneros dalavoura, foi circulada de cinco conta-gens.todas postas ao redor, e juntoquasi às portas da mesma povoação.Que se seguio daqui ? Aquillo que na-turalmente deveria sueceder ao lavra-

as forças do trabalho, em breve mu!_i-plicaram-se as fazendas, a concurren-cia dos vendedores cresceu, e o preçocahio. Desta maneira este imico re-curso entrou então a participar tam-bem da sorte dos mais gêneros de cul-tura, isto é, a não poder com o trans-porte e a contribuição, e a ir emquebras o seu commercio. Na verdadeque nada devia de ficar de grangeariaa um criador do sertão : elle paga o di-cimo, o quarto; despende com a costeaçãoda fazenda, corre o risco a esta criação epor fim de tudo contribue para a conta-gem, pouco ou nada certamente lhedeve ficar»

Em todo sertão pagavam os donosdas fazendas de quatro cabeças uma aoschamados amos, que são aquelles queadministravam as mesmas fazendas,andavam pelo campo, vigiavam o gadodos bichos ferozes e cuidavam em tudoo que diz respeito ás criações. Por estemodo que assim se passa, tirando-secambem o dizimo, não ficará ao proprie-tario mais do que sete em dez cabeças :destas sele tirando-se mais duas pelomenos do risco e costeio da fazenda,restavam cinco: destes cinco, porquedeve pagar o tal proprietário 7§500 decontagem, valor quasi de dois bois,pouco mais de trez bois lhe vem a restarde liquido por cada dezena. Este cal-culo assim mesmo é o miais lisong-eiropara o proprietário, que de outra ma-neira carregando-sè mais no risco e cos-teio, como assim pareça que deve sere fazendo a conta da venda do boi por3 oitavas ou 4£500 nesta éi^oca, não lhevem a ficar nada,

Eis-aqui o gulpe fatal dado a estessertões tanto á sua agricultura, comoao seu uuico recurso, que eram suascreações. Cahiram em desprezo todasestas bellas fazendas: o homem rico,que desejava estabeiecer-se em ter-ras de cultura, que comprando qual-quer destas fazendas, devia fazel-aopulenta, devia animar as dos vizinhoscom o seu ouro, e augmentar as rendasdo estado, fugia dé ouvir íállar emfazendas dos sertões por causa destascontagens : ninguém entrou mais para

Circular do commercio da côrteao comniercio da provincia deBSinas-Geraes

0 Sr. ministro do Império acaba uSferir os mais sagrados direitos de umgrande commercio de Minas, dando aum só indivíduo ã matança do gadopara o consumo da côrte, e b privilegiopara, importar do Rio da Prata, pelaprovincia do Rio Grande do Sul.

Grande parte da provincia de Minasnão terá mais o único meio que lhesrestava para seus pagamentos ao com-mercio do Rio de Janeiro.

Foram feridos os interesses de nu-mero considerável de seus habitantes,a pretexto de attender ao fornecimentode um gênero de consumo de 300,000habitantes da mais rica cidade da Ame-rica do Sul—o Rio de Janeiro.

Cumpre que o eleitorado mineiroagradeça ao seu representante, filho doSr. ministro, o Sr. Camillo da CunhaFigueiredo, candidato que pleiteia asua reeleição á uma cadeira na câmaratemporária.

A provincia tem ensejo opportunopara manifestar ao Sr. ministro doImpério o seu reconhecimento.

Rio de Janeiro, 22 de Setembrode 1876.

Commercio da corte.

Ao distancio eleitorailo mineiro

Apresento-me candidato a um lugarna câmara temporária e peço,

tirado de alguma gente miúda eelles n...».-_. ^ ^0criminosa.

O sertanejo, longe de lutar com afortuna, querendo forcejar e fazer me-lhor a sua sorte, entregou-se antes aum profundíssimo e soceg-ado ócio :um curral, um cercado de poucasdúzias de pés de algodão, outro demandiocas; por moveis uma espin-garda, alguns anzóes, eis aqui tudo oque lhe é preciso para viver umavida feliz, sem nem por isso conhecero duro rosto da fome ou do frio; dormeestendido sobre o seu couro, comoentre os regaços da paz; e o seusomno não é interrompido nem comas vãs mentiras das descobertas demontes de ouro, ou iriantes perfidiasdo luxo da civilisação.

D'aqui passou já a provérbio em Mi-nas, para exprimir-se um grande des-cuido e desmaselio, Preguiça do sertão.Não é a preguiça a causa de tamanhaindolência, nossas descuidosas insti-tuições são quem a fomentam, não pe-dindo a estes homens nem sua indus-tria, nem seus suores.

Como os proletários de Londres, se-gundo Carlyle diz, são condemnadospelo estado a ociosidode forçada e po-dem exclamar :

O sol brilha e a terra nos chama,mas o governo condemnou-nos a im-potência immutavel, ao captiveiro daimmobilidade.

Transporte difficil e contagens ar-minaram a industria pastoril dos ser-toes, combater essas causas é únicomeio de restabelecel-a.

No suosequentetrabalho.

artigo será o nosso

Rio, 25 de Setembro de 1876.

A. Vaz Pinto Coelho da Cunha.

:siâT!

Santa Casa da Misericórdia.—O movimento deste estabelecimento eenfermarias annexas foi o seguinte:

dia 22

NACIONAES

Livres

Masc.Existiam .. 464Entraram.. 11Sahiram... 12Falleceram 1Existem. 462

Fem.178

494

171

Escravos

Masn. Fem."3621

342

22

37 36

Tot.712

1944

706

ESTRANGEIROS

Livres Escravos

Masc. Fem. Mas.. Fem. Tot438 64 55 13 57034 3525 1 28

4443 64 53 13 571

Existiam..Entraram..Sahiram...FalleceramExistem...

Observações.—Moléstias dos fallecidos:1 de cachexia paludosa, 1 de chorea, 1de ulcera na garganta, 1 de degene-ressencia do utero, 1 de fistulas urina-rias, 1 de bronchite, 1 de febre inter-mitente, 1 de congestão cerebral e 1de syphiles tercearia.

T «ÍJ i_t_* C_> ií ti ÜIAES"Xictíierolay

A commissao do partido liberal dafreguezia de S. Lourenço, convida atodos os liberaes da mesma freguezia,para uma reunião, hoje terça-feira 26ás 7 horas da noite, na casa n. 14 A darua de SanfAnna, (Chalet do Sr. Fe-lisberto) afim de serem apresentados ostrabalhos de que está incumbida.

Ao Publico

O abaixo assignado faz sciente a estapraça ou a quem convier,que tem justoe contratado o seu estabelecimento dohotel e café sito á rua Sete de Setem-bro n. 89 denominado (Café Sul Ame-ricano) com o Sr. Luiz J. Fernandes deAzevedo,livre e desembaraçado dé qual-quer ônus.

Rio de Janeiro, 22 de Setembro de1876..:¦,¦,.-,. , .

CORIÒLANO DE AlENCASTRO.

_LutoO maior favor que se pôde fazer a

uma senhora que precise dé luto, é õdor, que pretendesse colher seu campo ;.-„„,„„_„,¦¦ oo „_¦¦'¦»<;«___«,•„_ ..__. -áxantes de madura a seara, perder tudo, \ mculcar-lhe a casa especial de ^Ff-Perderam-se emfim estas bellas terras. [ ZENDAS PR >TAS. . ">

!OS

meus amigos e correligionários, seuapoio e prestigio, em prol de minhacandidatura.

Faço esta declaração, por ter alguémdeslealmente espalhado pela Provin-cia; estar eu moribundo e abrir uma

vaga na chapa do partido.Completamente restabelecido , apre-

sento-me aos meus correligionários eamig'Os: pedindo-lhes para me comfe-rirem a mesma honra que me deramem 1875.

Filho da provincia de minas não medescuidei de seus melhoramentos eprogressos e, embora em opposição,obtive favores para seu adiantamento;na circular que heide enviar aos se-nhores eleitores eu os apresentarei.

Aos amigos e correligionários rei-tíro o meu pedido.

Côrte 22 de Setembro de 1876.

João Ribeiro de Campos Carvalho.

em pé5.° Marcar um campo próprio para

feira (por exemplo S. Cruz), onde ogado será vendido em leilão por lei-loeiros responsáveis.

6.° Nos leilões o governo poderámandar concorrer, para evitar o mo-nopolio contra os criadores e consu-mí dores.

7.° Crear açoug-ues municipaes, paraconcorrer com os particulares.

7.° Isentar de direito os vapores quese empreg'arem no transporte de gadodas provincias ao sul do Rio de Ja-neiro.

8.° Na feira e nos leilões não ha-verá preferencia, cada boiada entrarápor sua vez.

Desde que o criador oü invernistativer certeza que vende o seu gado a50$O00 por cabeça, terido o peso médiode 150 kilogrammas,nunca ha de faltargado no mercado do Rio de Janeiro, ese os criadores reservam 0 aeü gadoesperando o fim do anno, que é quandofaltam os pastos em Minas, é porquesabem que antes suo depennados, e oúnico meio é crear o governo leilãopublico e concorrer a elle, ao menosem principio, até educar os atravessa-dores, e nisso o governo não pode sof-frer nenhum prejuízo, porque irá ali-mentar os açougues municipaes quesão os únicos que podem ter mão naganância dos cortadores.

Por estes meios o governo consultaráos interesses dos criadores, dos consu-midores e dos negociantes.

Dar, porém, a um só o negocio dogado por 4 annos é o mesmo que ma-tar a industria pastoril nas provinciasde Minas, Goyaz e Matto-Grosso, isto é,prejudicar grande numero de subditosbrazileiros, com o intuito de favorecera tresentos mil.

Proseg'uiremos.24 de Setembro de 1876.

Mineiro.

âjaestão aSâ.neutieia e o com-trato Bcrlinlá..

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Os ?..'({.!<_• que se acham atraz deBerlink começaram pelo Jornal do Com-mercio dejhoje a atassalhar os honrados.signatários da representação mineira.

Por mais segredo que 'houvesse no

arranjo dessa tremenda eommandita, éelle de domínio publico.

Homens arruinados em outros nego-cios pretendem restabelecer as suasfinanças a custa dos criadores de gadodas provincias de Minas-Geraes, Goyaze Mato Grosso.

Os artigos de origem official são emlinguagem commedida, ao passo queos da commandita são insolentes.

Temos inteira confiança no veneran-do Sr. ministro do Império, e temosrobusta fé que S. Ex. ha de reparar oseu acto de 14 do corrente, acto quealiás estamos convencidos foi celebradocom as melhores intenções.

Nessa convicção passaremos a ana-lysar o contracto de 14 do corrente pelo¦ado pratico, e a oíferecer a S. Ex. osmeios de augmentar a criação de g*adovacum, chamal-o ao mercado destacôrte, onde por meio da livre concur-rencia deve ser vendido.

O contrato Berlink é inexequivel :1.° Porque será dificil se não impôs-

sivel poder a câmara municipal quali-ficar diariamente a carne de l.\ 2a, e3.a qualidade.

2.° Será mathematicamente impossi-vel fiscalizarse Berlink mantém sem-pre em deposito 3,000 rezes : o governoterá em todas as invernadas registrode entrada e sahidas das rezes"?....Onde estam as invernadas para man-ter tamanho deposito '?...

3.° Se Berlink podesse accumular3,000 rezes (cançadas) nas invernadas,a população dá côrte teria carne depéssima qualidade, pois é sabido queas rezes sahindo de uma invernada, edepois de grande viagem, entrandoem outra, estranham considerável-mente, e emmagrecem, vindo depoismoléstias pestilenciaes.

4.° O gado importado do sul nãopoderá conservar-se em deposito pormais de oito dias. Rezes embarcadastornam-se enfezadas, e só depois demuitos mezes é que pouco e poucovão recobrando as forças perdidas.

5.° Se o governo quizer fiscalisar ocontrato, ha de manter grande pes-soai para o registro de entradas e sa-hidas do gado no deposito, afim de tercerteza de que Berlink cumpre a clau-sula a que se obrig-ou de manter sempreem deposito 3,000 rezes próprias paraserem abatidas.

6.° Se não houver um jury para qua-lificar diariamente a qualidade da car-ne, resultado será: a 3a qualidade pas-sar a ser Ia, resultando um beneficio emfavor do emprezario de 80 réis porkilogramma, o que teremos 12$ poruma rez, tomando-se a média de150 kilogrammas por cada uma, ou600:000$ por anno nas 150,000 rezeseontratadas, o que resulta 2:400:000$nos 4 annos de privilegio, que somma-dos aos 4 de que falia a representa-ção mineira, terá a feliz commandita6:400:000$ de lucro nos quatro annos! !

7.° Fica claro a todas as luzes que ocontrato de 14 do corrente, não atacasó ao criador, ataca também ao con-sumidor, obrigando-o a comprar carnede 3a qualidade em lugar de Ia pelomáximo preço.

8.° Se o ministro do Império tem po-der para taxar o preço da carne, por-que não ha de ter poder para taxar opreço do toucinho, e conceder metadeda venda a um só individuo ?

E' claro que o contrato Berlink é ummonstro que só poderá trazer utilidadeá commandita, prejudicando os consu-midores desta capital, aniquilando os.criadores, e prejudicando a três pro-vincias centraes, e com ellas ao com-mercio de compra e .venda desta praça.Em nosso humilde modo de pensar,os meios que S. Ex. o Sr. ministro doImpério tem de lançar mão para abas-tecer o mercado do Rio de Janeiro, decarne, são os seguintes :

1.* Animar os criadores com pré-mios e recompensas, afim de que me-lhorem as raças, e augmentem acriação, criando feiras agrícolas emtodos os municípios criadores.

2.° Abolir todos os direitos a que estásujeito todo o g*ado vaceum.'

3." Entender-se com o seu collega oSr. ministro da agricultura para quea estrada de ferro D. Pedro II, comecedesde já a receber gado nas estaçõesda Cachoeira, Boa-Vista, Porto Novo doCunha, Juiz de Fóra, e daqui a: diasde Barbacena, cobrando frete quantobaste para cobrir as despezas. da es-trada. :_.****'

^SJ^DFig&f-ãs emprezas "particulares

cp^eTsejam : as_estradas- da Leopol¦~Üna, Cantagallo Macahé e-Campos, S

Sânaâo PereiraIllms. Srs. redactores do Globo.—De-

parando no Jornal de hontem com umapublicação relativa ao Sr. commenda-dor Christovão Rossadas, poüdo-se emrelevo os actos de verdadeira caridadepraticados sem ostentação por aquelledistineto cavalheiro queime nonra coma sua amisade : não posso resistir aodesejo de reproduzir no primeiro jor-uai do paiz uma semelhante mauífes-tação, visto que ella tanto ennobrece ápessoa cujos méritos exalça, como aoseu anonymo auetor.

Esperando, pois, que me concedamespaço nas columnas do Globo para a ai-ludida publicação, subscrevo-me comamais distineta'estima.—De V. S. etc.etc, P. S. C.

O SB. COM_.___iDADOR CHKISTOVAOKOSSADAS.

E' bem entendido costume trazer áluz da publicidade todos os actos dig-nos de recommendação, e é por essarazão que tomamos íioje o encargo derecommendar á beneme rencia publicaos que modestamente e só por amor deseu semelhante pratica o caritativo ca-valheiro Sr. commendador ChristovãoRossadas, facilitando em sua fazendaaos desprotegidos da fortuna tudoquanto pôde minorar o infortúnio longedos seus.

Não contente com os cuidados queaos enfermos presta em umaenfer-maria confortável um medico intelli-gente, o Sr. commendador Rossadas esua Exm. esposa, são pesooalmenteseus enfermeiros, procurando por estafórma alliar ao beneficio material aspalavras que sahidas de corações sin-g'elos mas virtuosos, são a maior ale-gria. do enfermo.

Verdadeiros apóstolos da caridade,sobra-lhes sempre o tempo para correrem auxilio dos desgraçados, e nessehonrosissimo procedimento encontramo seu melhor galardão.

Observador escrupuloso de tudoquanto deixamos enunciado, deseja-riamos que tão nobre exemplo fosse se-cundado por aquelles a quem sobramos meios da fortuna; e do fundo danossa obscuridade fazemos os maisardentes votos para que a Providenciaencha de constantes benefícios a fami-lia que, esquecida dos homens aquémcompetia saber destes factos humani-ta.iós, encontra na própria consci-encia forças sobejas, para prosegmir noseu nobilissimo desideratum.

O admirador.

em administração de marinha.O transporte Isabel era um vapor

mercante, e foi comprado em Ingla-terra, quando a guerra do Paraguayn^s obrigou a adquirir transportes avapor para a conducção de tropa eartigos bellícO^para o nosso exercitoe armada. r , ,

Terminada a guerra, em que o Isabelprestou muito bons serviços, tez asua ultima viagem, creio que em 1871,achando-se em muito mau estado, loidesarmado e entregue ao arsenal. A.rnestranca, depois de o fazer entrar nodique para examinar bem em secco con—demnou-o por inavegavel. Os nomesdos peritos não te devem ser suspeitos;foram se bem me recordo, o distinetoconstruetor Trajano Augusto de Gar-valho, e o intelligente engenheiro ma-chinista Páz de Andrade.

Desmontada a machina, foi o cascoapplicado a quartel do pessoal do com-mando geral dos navios desarmados,até que ha pouco abrindo muita águafoi rebocado para a Armação e ahiencalhado. __"-;-•

Como se acaba de vêr, não disseste averdade a respeito do Isabel, Caipira-Doitor, fiado nas falsas informações quete dão. ,: .

O tal aterro de ferro velho da pontado Moçambique na Ilha das Cobras, éoutra peta das muitas que pregas ouque te pregam. Desde 1841, creio, exis-fiam em um lugar da ilha umas caldei-ras velhas da vapor Correio Brasileiro•ás quaes se juntaram em 1853 ou 54outras do vapor Pedro II. Em 1873, seme não engano, necessitando-s_ do lu-gar que ellas oecupavam para edifi-car-se a casa do gazometro, foram col-locadas no lugar a que te referes, meuirmão de vigário, com o fim de conte-rem o aterro e se ganhar terreno.

Ora, eis ahi o que teu ignorante m-formante chama aterro de ferro apro-veitavel.

No empenho de não dizer verdades,ninguém ganha teu informante.

Diz elle por tua bocca que se contra-tou com o estabelecimento da Pontada Arêa a construcção de uma canho-neira pelo preço dé 750:000$, fóra amadeira; pois"é justamente o contra-rio meu caro Doitor. A canhoneira estájusta por 750:000$, fornecendo o estadoa madeira que fôr necessária pelo pre-ço por que está carregada ao respecti-vo almoxarife.

Ora devo dizer-te que já me aborre--ce desmentir tanto dislate, ma s vá laainda mais um desmentido, dou voltaaos cabos. , .."";. ,

Vamos ao negocio dos machmistas.Então vosmicê, seu maganão de bomgosto, acha que o Estado tem obriga-cão de sustentar quanto machinistahouver pelo Rio de Janeiro, emboranão necessite de seus serviços *? Dou-te um doce, meu barbas de milho, seme indicares o nome de um só dos ma-chinistas do quadro da armada queande passeando, e para se reconhecera falsidade de tuas informações, bas-tara saber que esse quadro é derna-ziado pequeno para o serviço, e quetem constantemente de se recorrer aoengajamento.

Eu não disponho do rodapé de umgrande jornal, como tu, e por isso nãote posso acompanhar de perto, e deixoescapar muito camarão pela malha ;fica porém sabendo uma cousa, eé queeu não me importo qne tu talhes cara-pucas, contanto que sejam justas equé encapelem nas devidas cabeçascomo ovens de enxarcia no calces domastro, mas sempre que fores injustoe trocares o nome aos bois, como dizemteus patrícios, ou quizeres içar a gibano penol da mezena e en vergar a vellaré na verga grande, has de levar parateu tabaco. Desculpa, meu Doitor, estetratamento tão familiar, mas entre col-learas deve ser isso admittido.

Um cabo de marinheiros.

A marênlaa de guerra e as car-tas do Caipira

Acaba de afiançar-me o escreventelá de bordo, que é homem entendidoem negócios de letras de forma, queVmc. so Caipira era Doitor, mas o queelle me não soube dizer, foi se Vmc.era doitor d'hospitral ou doitor d'escritoiro:seja como fôr, eu senti com a tal no-ticia um calafrio tamanho como setivesse cahido dentro d'agua, despen-cado do láes da verga do velaxo. Umdoitor é um homem que sabe tudo; umdoitor é um individuo que deu annosao officio, não é cá um bolas comoqualquer pobre cabo de marinheiros ;no entanto ainda fiquei mais aparva-lhado ao ler suas ultimas cartas emque Vmc. varia tanto como agulha debitacula com algum pedaço de ferroperto, procurando escorregar-me quenem enguia na mão de pescador, de-monstrando claramente que me nãoentendeu, ou então que é teimoso comomula de padre.

Chama-me Vm., so doitore-caipira,defensor da marinha: bravo ! bonitotitulo, mas que eu não aceito. Eunão defendo a ninguém, meu filhotede pai de padre, eu o -que quero é edu-car-te no que diz respeito á marinhamilitar, provando-te ao mesmo tempoque os taes teus informantes a quemdizes não quereres pôr a descoberto,são uns grandes bocós. Faz-me mal aosnervos ver que um doitor intelligentecomo tú, esteja fazendo um papel tris-tissimo aos olhos de uma corporaçãointeira, sacrificado por alguns padresbentos que nada entendem de marinha.

Parece que teu on teus informantestem ogerisa ao Sr. barão de Angra, eentão , abuzando de tua boa fé,vomitão pela tua boca quanta sandiceha contra aquelle chefe; ho entanto,coisa admirável, em tudo que tens es-crevinhado para teu irmão, ainda nãohouve amais mínima acusação que ti-vesse relação como ajudante generald'armada!: já to demonstrei, e conti-nuareia demonstral-o hoje na seguintelição que te vou dar."Procura

na collecção de leis de 1873,o decreto n. 5,278, de 10 de Maio desseanno, e lê o regulamento que lhe estáannexo; procura entendel-o e ficarássabendo quaes são as attribuições doajudante-general, e até onde vai a suaautoridade, e terás por certo vergonnade té haver es deixado mangar pelos taesteus informantes.

Ora, diga-me, seu sabichão das du-zias, quem lhe metteu na cabeça queum navio em disponibilidade erã umnavio inutilisado ? pois fique sabendoque o ministro só ordena que um nayiq.passe á disponibilidade, quando néçés-sita fazer alguns Teparos, ou não tem _commissao destinada, e então dimi-nue-se-lhe a guarniçâo, e os officiaespassam a ter menores gratificações.

Coneertou-se a câmara do transporteVassimon, logo, mandar um transportea que se :. concertou a câmara comvinhatico fazer, uma viagem, é o maior:dos desacertos que à administração damarinha podia fazer, lá na tua opinião,pprqne o que se deveria ter feito:eraempalhal-o e remettel-o pára a expqsi-"

Carnes "Verdes

UM PROTESTO Eli TEMPO

Não imos á imprensa com o fito denos inmiscuirmos na gravíssima quês-tão da actualidade sobre o abasteci-mento de carne verde á capital doimpério; por isso que o governo pátrio-tico da nação, melhor do que nin-guem, sabe" aquilatal-a devidamente;mas sim porque, segundo se lê nacarta de Paris, que tem por titulo«Ver, Ouvire Contar», e que se pu-blicou hontem no Jornal do Commercio,l*á alli foi cabalmente resolvido o dif-ficil problema da conservação da carnesverdes independentemente de "-"empe-

ratura, tendo para este fim partido jácom destino ao Rio da Prata o vaporFrigorífico em sua primeira viagem.

È como nós, no obscurantismo emque vivemos, já havíamos também re-solvido, segundo o nosso pensar, estaquestão, como vai ver-se pelo docu-niento abaixo exarado, desde jà pro-testamos a prioridade da nossa myen-cão, que todavia náo mereceu aindaexame, para julgarem os' entendidosse será efficaz ou não.

Entregando nas mãos de S. Ex., oSr. ministro do Império, o documentoalludido, tivemos a satisfação de ser-mos bem recebido por S. Ex., e bemassim de sabermos ter sido esse papeiimmediatamente remettido á commis-são de inquérito sobre a carestia dosgêneros alimenticios de primeira ne-cessidade publica.

Cumpre ainda declarar que o nossorequerimento traz a data de 8 de Julhodo corrente anno. Eil-o:

Senhora. Collatino Marques de Sou-za, Io tenente reformado da armada,tendo inventado um apparelho quepreserva absolutamente as carnes ver-des da putrefacção, qualquer que sejaa elevação da átmcsphera e o tempoque medeie entre o abatimento do gadoe o consumo, attendendo a alta ca-ristia á que tem chegado esse gênerode primeira necessidade, para cujoabastecimento, por varias vezes, tem-se tomado medidas e concedido favo-res, que, infelizmente, pouco melho-ram o estado das cousas, vem anteVossa Alteza Imperial pedir a graçade conceder-lhe:

1.° Permissão para org-anisar umacompanhia cujo fim seja abastecer ascidades maritimas do Império, de car-nes verdes, transportadas do interiorou do estrangeiro, e conservadas nomais perfeito estado de pureza pelo ap-parelho do invento do supplicante.

2.° Que essa companhia tenha o pri-vilegio exclusivo dessa concessão porespaço de vinte annos, por isso que alei garante ao inventor o privilegio poresse tempo da patente de sua desço-berta.

O supplicante obriga-se:1.° A expor á venda na côrte a quan-

tidade de carnes yerdes para o con-sumo diário, conforme lhe fôr mar-cado na concessão e nos lugares ondelhe indicar o governo, na razão nunca jsuperior de 240 rs. o kilo, salvo forca /maior provenientes, de temporal, perda^ou avaria dos transportes do süppli-.cante, guerra, etc, etc. ~ / :

2.° A ter os barcos á vapor especiaee necessários para o transporte dás ca//../'"nes verdes, quer estas. venháio--,portos-do. Império, quer do estrangeir

Senhora. A explicação e os desenho."do apparelho dd invento do Supplicantenão ps junta o Supplicante àqui,;iüas,attento o sigillo reclamado em assümp-to desta importância, os depositaráonde Vossa Alteza Imperial se dignarOrdenar-lhe, dando o Suplicante as ex-plicações verbaes necessárias.

Nestes termos : P. o Supplicante áVossa Alteza Imperial deferimento.Rio de Janeiro, 8 de Julho de 1876_(assignado)

Collatino Marques de Souza.

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Page 3: 9,001) ÉII PI IRFflí - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00260.pdf · EDIÇÃO DE HOJE 9,001) ÉII Sur Mala do Rio da Prata. Cartas da America. O emissário de

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Ão Governo.

Consta que trata-ae de construirnesta cidade uma praça de touros, parase offerecer a - povo uma classe de-di-vertimento, hoje só tolerado em Hes-panha, e que muito depóe contra o seuestado'de civilisação.

O espetáculo consiste em uma arenaaonde touros bravios são martyrisadose depois mortos ; quando não matamalgum dos Capinhas, (o nome que sedá aos toureadores, que tem de se batercontra as feras.)

Consentirá «acaso o Governo seme-lhante gênero de divertimento na Ca-pitai do Império no século XIX /...

Não acreditamos, porque não esta-mos menos civilisados, que os filhosdos hespanhoes na Amsrica.

As republicas Argentina e do Chile,não permittem esses espetáculos, ape-zar das grandes sommas qus lhes temofferecido os exploradores de seme-lhante industria, entretanto, que anossa Illma. câmara municipal a trocode alguns mil réis, consta que temdado licença para semelhante passa-tempo : a ser verdade, contamos queo governo pela policia, impedirá seme-lhante fabrica de bater moeda-, em ho-

™ra LEILÕES if

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.1 ¦ .~Ô aiobo.t^Kio de Janeiro, Terça-feira 26 de Setemfero dê l*-j*76

DECLARAÇÕESGarantia do Futuro

Esta associação de beneficiosmútuos, fiscalisadaporumdele-gado do g-o-verno imperial, rece-B»e em sua Caixa de EconomiasAuxiliar, a prazos fixos, desdeum niií réis até a maior quantiaque se quizer depositar, paggan-do, além dos Juros de sua tabel-Ia, mais 50% dos lucros líquidosque annualmente resultarem desuas transacções, na fórma doart. 5o de suas cláusulas. Escri-ptorio a rua dos Ourives n. 31,sobrado.—A. de Bittencourt, di-rector arerente.

Banco allemão

Vende-se o novo prédio á rua daAlfândega, canto da rua da Candeia-ria, em frente ao Banco do Brazil; tra-ta-se na rua da Alfândega n, 65, 1

andar.

menagem áCivilisação.

*

Carnes verdes

Minas-Geraes hoje grataAo monopólio dos gados,Fará Camillo e BerlinkSeus amigos, deputados.

Boi curraleiro.

SAQUES.SOBRE 0

Banco Mercantil PortuenseRÜA Bi ALFÂNDEGA 38

Juizo de orpbãos da »

Este juizo recebe proposta em cartafechada até hoje ás 11 horas da manha,para venda das escravas: Maria, criou-Ia, de 18 annos, do serviço doméstico,e Ricardina, dita, de 32 annos, do ser-viço doméstico, levando em sua com-panhia uma filha menor, liberta. Asavaliações acham-se no cartório do es-crivão

"Gomes de Paiva, á rua da Cons-tituicão n. 48, e as escravas podem serexaminadas na rua de S. José n. 2, asquaes pertencem ao casal dos finadosbacharel Barthoiomeu José Pereira esua mulher, sendo Maria avaliada por1:000). e Ricardina por 500J.000.

Escola de Marinha

CONCURSO VAU A PREENCHIMENTO DE

UMA VAGA DE OPPOSITOR DA SECÇÃODE SCIENCIAS PHYSICAS

Nesta data fica aberta a inscripçãoque encerrar-se-ha a 27 de Setembro docorrente anno, para concurso, afim depreencher-se uma vaga de oppositor dasecção de sciencias physicas.

Constituem a secção as matérias se-guintes :

Physica experimental, comprehen-dendo especialmente o estudo daóptica, electricidade, magnetismo ter-restre, meteorologia, e do vapor con-

Proiecí.**. das Aries

Óleo puro Medicinal de"Figadodc Bacalháo, de Lanmaii S.Kemp.

Quando os órgãos da respiração sãodesmasiado débeis para expelir a muTcosidade engendrada pela enfermidadeiuflammatoria, não ha nos arcanos dasciencia medica, nada que se possacomparar como tonico,ao óleo de Figa-do de Bacalháo. Porém ouvimos dizerque os resultados da sua operação va-riam. Algumas são compostas de ma-teriaes rançosos, outras adulteradas,em. quanto

"que uma grande parte das

composições que tomam o mesmo no-me são completamente espúrias, vol-vendo de todas estas, o oieo puromedicinal de Figado de Bacalháo, deLanman&Kemp, nelle temos um es-pecifico de prima face e duma reputa-cão universal, que até hoje nunca des-íuentio as esperanças dos doentes. Osmédicos o recomuiendam, porque asua efficacia está mais que provada,nos peiores casos de affecções pulmona-res e escrofulosas. Outros óleos deFigado de Bacalháo, podem ser puros,porém este iudisputavelmeute o é.Como seja um objecto da maior impor-tancia, para aqueiles que padecem dospulmões e da garganta *. aquelle quefòr senhor de uma preparação legiti-ma, fará bem em confiar-se unicamen-te na de Lauman & Kemp, a qual pôdeser comprada em toda a parte do inun-do, em todas as principaes lojas dedrogas e boticas. W. 3©*$.

asLAVRADIO

Sess. *. mag. *. hoje para inichoras do costume. Pede-se o compare-cimento de todos os Ur. *, do quad. *.

—O secret. *. L. Fragoso.

Estrada de ferro li. Pedro fil

De ordem do Sr. director previne-seaos Srs. passageiros para o interiorque, do dia 5 de Outubro próximo emdiante, a venda de bilhetes para otrem da Serra, que parte da côrte ás 6horas da manhã, começará ás 5 horase as bagagens não serão despachadassenão á vista dos bilhetes de passa-gem.

O despacho das bagagens termina1/4 de hora antes da partida do trem.

Secretaria da direetoria da estradade ferro D. Pedro II, 24de Setembrode 1876. O secretario, Nuno Pinheiro deCampos Nunes. ('

IMPORTANTE LEILÃODE

drogas, papel, corda, cordel,fio, etc, etc,

A PRAZOI. P. MIOS iiOfi

AUTORISADO PELO «SR.

LUIZ ZIGBJÂGGapresentará em leilão, laoje,terea-ffeira S«5 «lo corrente , ãsIf laoras em ponto, em seu ar-mazem,

54 RUÁ DS S. PEDRO 54um grande e variado sortimentode gêneros italianos, á salíer:drogas diversas, sul pis ato elequinino, crcBitor, senae, SlnSasâ-ça, Êosluroío, aicaçús, áio €Íe li-nlsoem massos, mana de todas

liderado como, agente mecânico. . as qualidades, manita, laervaChimica elementar, com applicação doce, eominlao, pimenta, essett-

*-¦.-- *.s~.= alpiste, _ alfazema, ps-pea

¦ r*

Praça

No dia 27 do corrente á meia hora de-pois do meio dia' será arrematado empraça do Sr. Dr. juiz substituto da 1."vara civil á rua da Constituição n. 48,o prédio sito á rua do Progresso semnumero, em Cascadura e pelo preço daadjudicação (3,200,*,), na execução* quepromove*Thomé Ignacio Botelho semtra Francisco Lourenco Ferreira dosSantos, pelo cartório dó escrivão Leite.

0 Commercial dolaneiro

tüode

48 RÜÂ PRIMEIRO DEMÂBGO 48Saca «jualafuer quantia soíjre

o Banco de Portugal : cm t,ás-boa, Porto e suas agencias esw-diversas localidades €lc Por-tugal.

Estrada de Ferrodo CosupanltiaCommercio e Bio das Flores

A direetoria desta companhia proro-g*a o recebimento das propostas para aconstrucção da estrada até o dia lõ dofuturo mez de Outubro, devendo asmesmas serem abertas na presença dosSrs. proponentes no dia seguiute aomeio-dia.

Rio de Janeiro, 18 de Setembro de187G.—O tenente-coronel Carvalho, ge-rente.

á pyrotechnia.Art 83 do regulamento. As provas

do concurso consistirão:1.° Em prelecção oral á vontade do

candidato.2.° Em composição escripta sobre

ponto dado no acto do concurso.3.8 Em prova pratica nas doutrinas

que a admittirem.Art. 88. Somente poderão entrar em

concurso os individuos que tiveremapprovacões plenas em todas as dou-trinas relativas ao ensino a que foremdestinados.

xVrt. 5." do programma. Os cândida-tos entregarão ao secretario da e colaos documentos exigidos pelo art. 9.°, ebem assim quaesquer outros que jul-garem convenientes, ou como titulode habilitação, ou como prova de ser-viços prestados ao estado, á humani-dade ou á sciencia.

Art. 6.' A inscripção poder-se-ha fa-zer por procuradorou por um ofllciodirigido ao director da escola, se ocandidato se achar mais de vinte le-guas de distancia ou tiver legitimoimpedimento.

Art. 7.° O secretario dará recibo dosdocumentos entregues pelos candi-dato**.

Os documentos serão examinadospelo conselho de concurso, a que serefere o art, 1.° do dito programma; e,no caso de invalidade ou ommissGes,se-rão os candidatos convidados pela im-prensa a reparal-os dentro de um prazode tempo que o conselho julgar con-veniente.

Art. 9." Poderá inscrever-se o cida-dão brazileiro que. achando-se no gozodos direitos civis e politicos, provarperante o conselho de concurso queestá nas condições prescriptas no art,88 do regulamento u. 4720 de 22 deAbril de 1871.

Secretaria da escola de marinha em27 de Março de 1876.—O secretario,Antônio Fernandes dos Santos.

cias „*.a,_„__, „ ualmaço de linl&o liso e pautadod© G. Ulagnanâ, dito para ei gas--ros, dato azul, branco e amarei-lo, eorda, cordel e ílo de PÊzzonee outros muitos artigos do l>emconltecido sortisnento ele suacasa.

iwipQuinta-feira 28 do corrente

ÁS 10 1/2 HORAS DA MANHÃ

115 UM DAS MÚMIAS 115por conta e ordem «le um dis-

tineto cavalheiro que se acusaausente

constando de rica e elegante mobília desalão,nova e superior;pianodeBrodson,importantes espelhos, guarnições, en-feites, bronzes, commodas, guarda-roupas, dunkerkes, toilette, guarda-vestidos, camas para casados, solteirose crianças; rica mesa elástica parajantar, cadeiras, peças avulsas, crys-taes, louça, e mais artigos de gosto evalor presentes ao leilão.

EoDirto Greyautorisado pelo mesmo Exm. Sr., vendera em leilão toda a superior e importante colleccão de moveis, ornamentose utensílios' de casa de familia de dis-tineção, existentes á rua das Larangei-ras n. 115.

O leilão principiará impretc-rivelmente ás %.& I/S Isoras.

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D. Affooso (Ândaraby)A'S 5 HORAS DA TARDE

MO MESSIO PREMOa casa e terreno pertencem a massa fal-lida de Vieira & Pereira e são vendidospor ordem judicial. Quanto ao prédioterão os Srs. pretendentes o annunciorespectivo que vem no Jornal do Com-mercio.

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saiairá para

Southampton e Antuérpiacom escala -pela

BÃBÍA, PERNAMBUCO, S. VICENTE, LISBOAB YÍGO

ao dia 9 de Outubro, ás 8 horas damanha.

EiicoiííMiesiaias até á 1 íiora da

tarde do «lia S.

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commandante GUIRA.UD, sahe HOJE,ás 6 horas da tarde, paraas ê ft-*lP'« i£ %W HM^s i n ík-£&¦ ?^l t 2 V**? bo* í*v a = iT -

genòVa - ¦ vlâPCILES

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ÁS 11 HORAS DA MANHÃEm frente á fiorta íla Estiva•DABjTPTÍ, PRFVhlLDLiiIÜ ijhM-L 4. **-

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venderá em leilão, hoje, terça-feira 26 jdo corremte, ás 11 horas da manha, emfrente á porta da Estiva, o seguinte :

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Capital socialCapital realisado..capital depositado.

í.047:9918.00159:379fj863417:23S8313

Recel>e cm deposito qualquerquantia de UM MBL IRÉIS PARACIMA e pas,a além atos Juros tiatabeliã, 50 % «los lucros liqui-dos na forma das suas clau-sulas (art. S°): « Faz contratosde Ijenelieios mútuos ao alcancedc todas as fortunas. 2>

DESCONTALetras tio thesouro geral e

provincial e dos bancos.

CAUCIOiXAApólices geraes e provinciaes.Rio, 31 «le Agosto dc 18? 6.—

JOÃO F. CLAPP,rente.

MHOJE

f/1V íu S«« à í n. o

director ac-

26 do eorrente, ás 9 horas da manhã.

Santa Maria, hoje, 25 do corrente,ás 10 horas da manha.

Paulista, a 30 do corrente, ás 10horas da manhã.

Recebe carga todos os dias pelo tra-piche da companhia.

Para mais informações, no escripto-rio do mesmo trapiche, entrada pelo

BECCO DO CLETO.

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\ LUGA-SE quartos moLiliados, com£%. comida á franceza ; na rua Sete deSetembro n. 7*2, sobrado.

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commandante Lormier, da linha circular, saliírá paraLISBOA ES BORDEAUX

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agente.

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Tem medico a bordo e excellentesaccommodações, sendo os preços daspassagens os seguintes:Ia classe, para Hamburgo £ 30.0.03» -o .. y> 12.10.03» w Lisboa 85g000

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IUl. li JJ 01 li

11ITHTTV A1 k ¦ lk II1 A-i illi \J

A LUGA-SE o prédio da rua da As-/ s sumT-ção n. 10, (placa) ; trata-se napraia de Botafogo n. 122, (placa), ouna rua da Quitanda u. 36, (placa).

PERDEU-SE a apólice da dh-ida pu-blica do valor de 1:000,$', de juro de

6 % en. 106,489; quem a achou dirija-seá rua do Visconde de Uruguay a. 95,em Nictheroy.

^7"Ei\T*-lSE.*.!-SfS cortes de eor-gorao preto encorpado,

(pura scíb-íti) coin SO covados a?í©$ cada um ; ssa casa especnal•se fazendas pretas á rsaa d-a^'«gíaâían.la as. 256, soltirado. T

O Q ceroulas de algodãoÍ-U. superior; na rua da

Misericórdia n. 4.

T 9 A A ^ -6 3^' calças de ^rím'~cordia n

i pardo; na rua da Miseri-

38 BUA DO iIMi CAMA'D1n 3E

commandante o Io tenente Ernesto doPrado Seixas. sahirá no dia. 28 do cor-rente, ás 10 horas da manhã, e recebecarga pelo Trapiche Silvino, até o dia26, para

Santos, Canaiíéa, Igjiape,Paraiaagieá, AaaíoMSna,

S. Francisco, líajalay, fâaníaCati-sas-âssa, S*.â«*»-'C.ra-**t45-3,

PORTO-ALEGRE

sericordia n

calças de brim de cores,pequenas : na rua da Mi-

A..'-

LAGUNASeguirá na presente semanao patacho Gentil La.gü-

í£=v xknse : recebe carga pelo^ Trapiche da Ordem: ira-ta-se com Carregai & Bastos, á rua daCandelária n. 6 B.

"BlTlíTr^Tr^

6i oit te vi clé oEncommendas e valores até á 1 hora

do dia 27,no escriptorio, onde se tratamas passagens para os portos acima epara os da

Confederação Argjeaitân a,Paragasay e pírovineia de Mato-

ffirosso...?<í* V/uh

a dúzia de meias para meninos;na rua da Misericórdia n. 4. (*

^ JT e 4$. palòtots de brim branco de0 U linho, 3,*,õ00, ditos de alpacabranca : na rua da Misericórdia n. 4. .

r calças de brim branco de cordão;I na rua da Misericórdia n. 4.

4Ün. 4.

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cortes de casemira dena rua da MisericórdiaTi.'ifíi

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KUkMWk UcoiMpamlala segara os valo-embarcados ros s«is pa-

/ TT 4j?500 e 5$, paletots de alpaca4 U lisa ; na rua da Misericórdia n. 4.

IA fie 12$, paletots de casimira de

U U côr e preta; na, rua da Miseri-cordia n. 4.

A' venda na livraria de SerephimJosé Alves, largo do Paço n, 16.

quetes'opera em portnguez e italiano, lgOOO.

*-B«a5*SSSggi-g-SiiíBH-*a^gBaS3^^St^^SSSeSmSÍ£31£B!B^^

COMMERCIORio, 25 de Setembro.

Ka liora ofíicial da Bolsa

VENDERAM-SE

As apólices geraes de 6 »/•, para as quaes séapresentaram compradores, ao abrir da bolsa, a1:0088 foram suecessivamente «ubindo ató l:01Gg.preço a que não havia vende.deres á ultima hora.

10 Ai-oüces *.erae3 de 6 "io10 »10 *•10 »1. eOO Soberanos10 Apólices íjeraes de 6 °/°

a.,a..a.a.

1:013S0001:01580001:01550001:0158000

9,.87*>1:0108000

APRESENTARAM-SE:Vendedores Compradores

METAES

3:000 sober. (até 15 de 4:000 Sobcr... 9:850Outubro) 9:900

10:000 ditos (até 15 de 1:000 » .... 9:860Outubro) a... 10:000

3:003 ditos (a d.) 9:950í:000 ditos a... 9:900

L.KTRAS HYI-OTHECARIASS.-OOSgB. B. (4 c.*) 79 -/o 5:0008 B.B. (5 C.) 77 o/»Peq. lot. B. Pred. 70 "/o

APÓLICES GERAES DK 6 %

| Vários lotes a 1:01CSEMk RESTIMO DE 1868

Fora da BolsaO mercado ds cambio não teve alteração algu-

ma nas taxas, mas conservou-se completamenteparalisado.

As vendas de café foram pequenas.Fretou-se um "navio

para Bahia e Hamburgo,fumo a 32/ò com 5 °/.

Os telegrammas recebidos da Europa e Estados-Unidos sobre a posição do cafó naquelles merca"dos nada dizem de notável,

1 Lote 1:04*1,, 000

50 Trazil"50

Rural ...30 Predial...

1 Lote Mer-cantil de San-tosIndustrial o

Mercantil....

50 a...5o a...50 a...

ACÇÕES DE BANCOS

223800

1:04580001:04780001:018S000

20580001208000

908000

Pequen» lote.L**tü legal

ÍÒ..........

30.

COMPANHIAS DE SEGUROS

1'idolidade.100 Previdente

l lote «100 C nüança.

Argos....Garantia..

50 Loterica..

6850068400

18800Ü

100 a..

5» a..10C a..

10 a .20a ..

408000COMPANHIAS DE ISTRADAS DE FERRO

30 Paulista. 2258000

COMPANHIAS DE CARRIS DK FERRO

50 Flum:.... 10080001..50 Pernamb.. H0fí000|

DIVERSAS COMPANHIAS

100 Docas P. II. 458000 ...Gaz dc Nitber |1 lote

2218500222800020080001108000

5780001448*00

20800068000

1780)0220800o

808O0O

Rendeu:hoje..

Desde odial.8.

Idem em1875..

Rendas fiscaes

Alfand.

109:4718087

2.642:1628139

3.129:6108439

Receb.

18:2088894

289.7958270

338:1108651

Mesa prov.

4:3428177

234:4728509

322:8218546

Embarcações em descarga

no dia 36

Barca franeca « Samitin », Liverpool ( Portas)vários genero3 pa-ra deposito.

Barca allemã « Wooffmons ». arribada (Ilha dasEnxadas), deposita o carregamento com queentrou.

Patacho allemão « Helius », Liverpool ( Moss ),vários gêneros para deposito.

Galera portugueza «África», Porto (Saúde), váriosgêneros.

Brigue fiancez «Suzane», Buenrs-Ayres (Gam-boa), alfafa para deposito.

Barca allemã «Elize», Gênova, (Moss), vários ge-ne os para depo.*4to.

atacho norte-americano «Alice».. Baltimore

Nè ANCORA»0*ÍR*t DA DESCARGA

Barca italiana « Cerruto Pietre » Marselha; te-lhas despachadas • vinhos para despacho e ai-fandegn,

Barca italiana -» Carolina Galatola », Marselha ;telhas despachadas, vinhos para despacho ealfândega.

Barca ingleza «Northern Star», Londres, ci-mento e maehinas despachadas.

Barca franceza a Seraphine », Marselha, telhas otijolos despach*dos.

Vapor allemão «Rio» Hamburgo • escalas, alfan-dega e Maxwell.

Brigue inglez « Contess of Dudley », Cette, sale vinhos para para despacho.

Barca franceza « Matilde,» Havre, tijolos e teiha-despachadas.

Brigue sueco «Betty» Cette, vinhos para des-pacho e sal. ••

Vapor inglez «Elbeb. Rio da Prata, altandega egêneros para despacho.

Vapor nacional «Calderom*, Montevid-o e esca-Ias, alfândega.

Barca portusu* za «Triumphante», Lisboa, ceDai-Ias para despacho. .

Brigue hespanhol «Pirro». Barcelona, vinhospara despacho. . .

Patacho holland .z «Martha», Antuérpia, inflam-maveis para despacho. .

Barca franceza « Lusitano», Havre, mflamaveis

Barca3 rus^V-Ulaja», Buenos-Ayres, milho ealfafa psra desp-cho. •„. .„

Vapor in.lez « Hevelius », Liverpool, varia» ge-neros para alfândega e Maxv.ell.

Vapor francez «Orenoque», Bordeaux, Vonos ge-neros para ai f-mdiga.

Vapor allemão « Habsburg», Bremen, varioa ge-neros para Maxwell.

FORAM VISITADOS NO DIA 23

Barca ingleza « Magdala Sunderland »

FORAM ARQOIADAS NO DIA 25

Sumaca hespanhol «Thereza», ??m^È^^ÊPatacho inglez «Chaig Alnah», sal_, ilha do M.io.Barca americana « Derivo », carvão. Carclitt.Patacho inglez.« Zincon ». sal, ilha do =al- ,Barca portugueza «Audácia», sal, Cabo Verde.

Galera norte-americana «Carrie Ciarkr, Cardifícarvão (Moci.nguô).

Lugar poi tuguez « Guilherme », Lisboa ; sal(Saúde). . ,

Barc * ingleza c Madras », Greenwick; carvão(Gamboa )•

Galera ingl.za «Niagara», Port Gamble ; antenase resgonteas de pinho (Ilha do Bom-Jesusi.

Galera ingleza -Star of England», Ne-w-Port; tri-lhos (Gamboa*.

Galera noríc-americana s Bertha », Liverpool;carvão (Gamboa).

Galera norte-americana *C. F. Sargent», GardiK;carvão (Gamboa). .

Barca italiana sEster Gênova», Ilha de Maio ; sal(Saúde). _ ¦_

Galera ingleza -Ettas, Liverpool; carvão -.Gam-

bôa*. , _Galera portugueza «America», Porto, sal. (bau-

Barca altemã « Allantic». Municel, pinho ( Bota-fogo.) ., , .

Patacho americano «Jessie Rhynas?, Caiais;

pinho, (áaude.)

NO ANCORADOERO DA PRAIA DO PEIXE

Brigue -portuguez «Recife». Montevidéo, xarque.Barca hespanhola «Joven Henrique» Conceição

do uruguay, xarque.Patacho hespanhol cNicasia p, Montevidéo,

Patacho portuguez «Christinau, Buenos-Ayres,TArnuft

Patacho hespanhol «Nueva Villa do Tasso n, Pay-sandú, xarque.

Patacho hespanbol<-PedroB,Buenos-Ayres,xarc-ue.Brigue nacional eMaria», Uruguay, xarque.Patacho oriental «Emilia», Montevidéo, xarque.Polaca hespanhola « Maria Asunta ». Paysandú,

Polaca ^espanhola «Angela», Montevidéo, xar-

Paládio hespanhol «Erancisco » Montevidéo xar-

LAEsBESíar«|«es de café no dia Í53

ele SeíemlwoKern. *€• C (Estados-Unidos)J Pradshaw e G. (dito)Albeit & C. (dito)C. & Gemes (dito)Th. Hudson (dito)P. S. Nicolson A C. (dito)j. Moore cc C. 'dito"J. M. Frias «X- Fiih¦» (Rio da Prata).D versos .diiierentes poit s)

TotalDesde Ia do mezEm igual periodo de 1875

saccas.1.2121.021

750610522500216201242

0.274219.900214.363

Hamburgo—ílo vap. aliem. «RheDania » J. Fryet- C., 440 saccas de café no ralor de 13:7808*-00;Kern, Hayn c* C, 1,008 diias de dito no valorde3-:570#560. '- . .„

Kavp.i-—No vap. fiane. «Portona.» J. rry ctc.j178 saccas de c fé no valor de 5:57ifií,60.

Hamuui-go.—No vápj aliem. «Ibi?». W. Schmi-liusky C-, 423 sacess de café no valor de13:248,,3í30. - •

Marseille.—No vap. franc. «savoie», Keru. HaynC . 6 saccas de café no valer de 1878920. Lui:-:Zi«*na"o6l3 ditas de dito no valor de 19:1908160;ECJ.

"Albert &., 1,333 ditas d«- dito no valer

de 41:7498560. r, , n , ¦ „Havre.—No vap. aüem. «íbis», Berla, Cotrim e

C. S saccas de café no .alor de 250i,ô50.

DESCARREGANDO GÊNEROS A.

DESPACHADOS

GRANEL E

que. Pay-Brigue nacional « Cecília Catharinense, »

PatÍchSaulmãUoe«Jacobus».S. Nic-láu, xarque.

Pol»ca hespanhola «Marislany», Montevidéo,xarque.

Eníradasde vários gêneros

Lav. òm208000

iLaUHU UUIlC-aiUCll'.auu uau-j&u, uaiumw-v -,- *--T- ,j<jiaio»o. A"**-*,*--

Sor^.farinhae banhd paradeposit i,epinho par«»«í (Gamboa).

Galera cortugueza c*Joven Amélia», Lisboa; sal(Saúde). , ..~

Barca norte-americana «P. Skolfieldi>, oardifr;carvão (Gamboa). " a-~, -

JGalera ingleza «G. Wilmot», Cardiff; carvão

despacho.Barca portugueza «Clotilde», Poi to, (Saúde)

vários gêneros.Bnrca aliem"! « Àdler Richmoaài*, paru trapiche

do Vapor. ,Barca dinamarqúeza «Cecilie», Liverpool,*yanos

gêneros para trapiche Moss

Galera portugueza oFortuna», Porto ; sal (Prai-

Lú£ar "inglez:

«Teresina». Gadiz'; sal (Saúde).BarcamáeraeMidaí». NèW-^^rtrilhosrdefeaTe-

BarcamaUem3 «MoUy». Meind; madeira (La*za-

Lugar portuguez «Dan^^tofsal *^»"'fc»

E F. P. II Gabot. B-dentro

Algodão. Dia 24 »Desde o 1» do mez »IdJ em 1875... »

Fumo. Dia 24... .'•-.Desde 1 do mez *»Id; ein1875... »

EmSíarcações despacltadas nodia S5

Baltiu )RE — Barca ingieza « Mary Ann », 261tous., consig., o capitão : manifestou 5,*>81saccas de café. *r

Rio da Prata—Vapor francez «Orenoque»,2,484 tons., consig., Les Messageries Maritimes,não fechou o manifesto.

Paquete allemão «Habsburg». 1,943 ton*. ,consigs. Lackemann oC: não fechou o mani-Í6S to

Vapor inglez Hevelius», 1V708 tons., consigs.,N. Megaw e Youle não fechou o manifesto.

¦ava—Barc. iogl. «Mtdrasí, 673 tons., consigs.S. M. K.innell e C: segue em lastro.

NEW-TORK.-Barc. ingl. «Con.est», 5lb tons.consigs. phipps Irmão eC: manifestou /,099saccas de café. . ,¦ ... j-^_¦*

Baltuiore.—Barc. amer. «Cricket» -ill-tons..

c nsigs. Phipps Irmãos eC: manifestou 6,076saccas de café. , _

'.'£__ ,

Havana.— Sum. hesp. «Angela», 173 tons.,consigs. Sousa Irmão e Rocha: segue-m lastro.

Santos Barc. amer. «.Gea**via M. Tuckea»,527 tons., consigs. J. M. Wrígnt C: segue em1 «a g f* -pQ *

Bahia—Barca ingl. «Hohinoor», 263 tons., eon-

,sigs.A Arthur Moss e C. : manifestou vários

Po°rto Alegre—Hiate nac. «Jaguary,-» 136 tons.,consig. J. Cbmaco Gonçalves: c. vários ge-

FER^AMBUco-BHg. hesp. «Nuevo Vigilante,»

CaféCiganos.Fumo....

RECAPITULAÇÃO

4.177 saccas.. 130:S23f,62027 volumes 3:lS0gO00

i33 volumes 2:7808000

136:7

Abreu, si» mulheres filhos 2» t»w*%í°$Elias de Paiva Junior, Bernardo 3™*%%'D. Maria Pastora da Conceição, ^osé^tm^.Silva, Nicoláo Rodrigues C-sía, JeronvmoUe-iho Duarte. Aatonio Ago. tinho Barbosa Bran-dão. Anton o Felix de Santa Clara, Manoel dasDores B-azil D. Germana do Nascimento, Ka-fael âlartins. Francisco Gomes Pinto, Joaquimde Souza Leite àbrãl e 17 escravos, Jose Ju.10de Barros, Constantino Pereira de. Souza, pad.eftu-ustó i.avalhei-o Silva, Antônio Ferreira daSilva Rocha, rvídnoel Muaiz Pontes, Benedictoda Silva Ca«mo, Crlos Baptista de -.íagalhaeS,

José Mendes Barbosa, Américo Rrídnguçs. JoSoAlves do Bomsuccesso,'Thomaz Alves Nogueira,José Barbosa de Pinho, Henrique Ablas Junior,t> Deolinda Coelho de Freitas. D. Generosa Rolada í-ilV3 D. Francisra Avelína de Castro, JosePedro da ít'lva, Adão Ferreira de CamargoAdão Ferreira Porto, José Perei-a Simo-s, An-ícnio CasaDO.a, D. Rosahua Budrat e 1 emi-

grante.ESTRADAS NO CIA 23 .

Beeíien e escalas 30 ds. -3 ds.da Babia)—Vap. ali.«Habsburg», comm. K. v. Emstn*, c. vario» **e-

neros, a Lackemann e C ; passags.: Dr. JoaquimL« ocadio Freire, Théresa Aslena do Nascimen-

1C3 tons.tro.

consigs.' Berla Cotrim e C. : era las-

480104.6942?1,737

109,956143,510

26,83733,390

Despaelios de exportaçãono dia SIS

Toucinho. Dia 24 ».Desde 1 do mez ¦»

Id. em 1875... »A«u*"t.-t»yDÍà'24, pip.Desde 1 do mez »

187Õ..A ..¦.*»

¦ ! r -I *-^^. _-J 1

127,001134,653

lfJT• 344

66,9934.340

1,2991,164

Rio da Prata-No vap. ingl. -Heveliu*.». A M.Siqueira & Irmãos, 176 saccas de eafé no valorde 5:5128320 é 32 volumes de fumo no yalorde-1:288".'; J- F- Nunes 3 caixas de dito n»valor do 5168000. . . „..,,„„

—No vap. franc. «Orenoque. "Teixeira Pinto <6C *»*> caixas de fumo no valor d» 2:016Í.OOO ,Teixeira Bastos. & Lopes, 7 ditas de cigarros novalor de 630g; Lopes, Sá &Girardot, 20 ditasde dito no valor de 2:5508 e 75 ditas de fumon* valor de 7.560S000. - ^ .. y

M0VÍMEHT0 DO F0RT0SAHIDAS NO DIA 25

Montevidéo o escalas - Paq. nac. «Cervantes,*-comm. Jorge Gonçalves ; passags. Julio da Sil-veira Vianna, sua mulher e 3 escravos, Anto-nio José Rodrigues, Virgílio José Villela, suamulher, 2 filhos e l escrava, Martiniano Este-

ves, Dr. Antônio de Souza Dantas, Franosco de

Brit Gouvea, sua mulher e 1 esciava, D. Ma-ria Evarista Assis de Lamare 2 filhos e 2 cria-das Pedro de Azevedo Machado, sua mulher,1 filho ei criada, Sipião José de Souza, suamulher, 3 filhos, e 1 -scrava, Aleixo Gonçalves,Jcão Julio Nogueira de.Carvalho, Ernesto Lar-neiro da Fontoura.- Arlindo Alves Leite, tenente-coronel capellão Seraphim Gonçalves da SilvaP. Miranda. Seraphim da Silveira, Pedro An-toni-, Silvina Maria de Jesus : o mglez JohnBeran Sunth ; o italiano Tripoti Sarvino ,* os

portuguezes Joãe Mertins Carneiro, AntônioJosé dè Oliveira e Silva, sua mulher, 4 ülhos e

1 encrava ; a hespanhola Felippa Rodrigues ;18 immigrantes e 2 escravos a entregar.

Mobile — Gal. ing. «Emily Augusto. 1.300 tons.,m. Robert Day, equip. 23: em lastro d: pedra.

^m^ÊtmmM eÜP rMS^Td^và. «BiUencourt» BO.ons r».

Manoel Corrêa da Trindade, equip. G : em Ias

tro de pedra. : *Ttabapo.-5-a — Pat. -Caramurn». 13-3 tons , m,* Belmiro Ferreira dos Santos, equip. 8 : em l&i.-

SA-.íote—?aq.'nac.«SanU Maria», 304 tons.comm. Dioso-Harri-s'-.."Alvarenga, equip. 3.

mulher. Genebieve Stephanie Lepage CahenLeove e sua -mulher. Augusto Paletto, Del-for4 "vui-usto Emile. Cataguie Pierre. sua mu-lhe° e 2 filhos. Meyer Nanette. Baston Mane,Jean •¦ ozev. Alfred Ernesto Dueiiautour, AchilleImmelheber e 1 prima", Pauline Leuise Croux; os .italianos Adolfo Güesti. de Lucas Autoai». deLucos Pasquale, Riones Pasquale, de Lucas > i-cente ; os austríacos Bertha Emmanucla ei fi.ho;os belgaà Jeanne Dupont, C. Creton; os inglezesHenry *agall F. J. Ricardo Seaver; ps hun-"aros Jaccb Grun. sua mulher e 3 filhos; o hes-

pahhòl hrtonio Rodrigu-.-s Mur as; s pprtugue--íos Francisco Cazenabre Monteiro, Joaquim AlvesPí*reira Ahral.ão Manoel da . osta Ramos. de. Oli-vdra, J. Rodrigues dc. Almeida Lima, Domingos f.de Mmeida.Estevão da Conceição Almeida, Antônio.outiuho de Moura Bastes, -D. Angelina M-iuada - onceição, Antônio da Eilva Mello Guimarães.Agonio José da Motta Bas.tos, Antçnio

*^ia.tode

Ma°alhãPS e sua mulher. Joãe Antônio l-erreiraarneiro; Olympio Ferreira Carneiro, Theotomo

T sô Alves de Brito, Joaquim Martins da Silva,Manoel Joaqu ro Dias Vieira, José Fe. reira - as-Unheii-o, Chrisüna Alves de Va.s.çonçeilos sj>veira, João Fauslínddtí «Souza, João de aiedeiro**.José Alves de Vasconcellos, Maneei Mac Tavesch,e mais 318 em transito. -

to e 2 filhos, Francisco Severiano de Souza; ohefpauhol Josó Lopez y Lopez; os portuguezesRacael Ermeliada Maria Pereira Victoria Ma-noel achec «, Atit*«nio Ferreira, Manoel de Sou-za, Thereza de Jesus o 1 filha, Mariana de Je-sus, Antônio Fernandes da Silva Junior, 2* es-'cravos e 1 ingeauo a entregar. ¦

Calháo por Santos —35 ds., (21 hs. dc Santos ,vap. ali. «Ib.s» 1,095 tons. m, G. Ha;eest,equip, 3õ: c. café e gêneros a Gross kohler&C; passa*s. Píotestato Dias Cir.enoeoallemão Gustavo Moelles.

Rio da Prata por Santos—8 ds., (18 hs. de San-los). vap ing.«Tycho Brahc»,l,256 tons , m. A.J. Milier, equip. 40: c. vários gêneros a NortonMegaw & Youle; passggs. 3 em transito.

Westerwick—56 ds., esc. ingl. «Jane Hoad »190 tons., m. R. V. King, equip. 7: c. pinhoA orcLsiu ^

Itn-v do Sal-SO ds., pat. norueg. « Albatros »251 tons., m. T. Anderson, equip. 7: c. sal a

J. M. Miranda Leor.eLaGü-ía—10ds., brigue-escuna -Alsir.a.»16o tons.,

m. Antônio da Silva Mangorro. e.q«*|.-||&milho, farinha e feijão a Jose da R*oha e

Souza. ¦.'¦;-. ;'.-;¦ \b-

'— ¦——-

Relação dos passageiros entrados hontem de Bor-

dcaux e escalas no paquete fivmez « ureno

que:» 'Gre<*orib Josó de Abreu. Jules Maulas, Ca-

mUlo Gavião Peixoto: Antônio. Ribeiro Gaviio?Jixòto, T)f Rita Gav »o Peixoto, Carl s,de SouzaOudroz e 1 irmão. D. Maria E, Schreniager,vndre, A¦u^usto de HaduaFkury, Ataliba Noguei-ia -Palriciõ da Costa Barbosa, Alonso BueuodeAndradé.Antonio Ferreira linto.Raphael Feri euvPinto Joaquim de Mattos Vieira, Leonardo Caro-

Relação dos passageiros entrados hoOlem^deLiverpool e escalas pelo vapor inglez «Heveüus:»

Dr. José Cardoso de Moura Brazil, sua mulher,3 filhos, 1 criada e 3 escravos, commendador Ber-nardino José Borges, sua mulher, 8 fnhos, 1 criadae 4 esc avós, Dr. Luiz Accioli Pereira Franco, suamulhe- e 1 cri..da, D. Anna Francisca Wanüer.eye 1 escravo, Dr.-Antônio Espmdola Atoava-.,Dr Augusto Maio Bittencourt, L. CavalcanteMello, João Franco, Livino José Argello, Dr. Joa-üuim R. Monteiro, Arislides Igrape. ina, DomioRosE"g tenente Victor Ferreira; o mglez William.HaFlawelI- os hespanhoes Bonifácio Riosa epüinos;

americano Charles Jactou; os portuSuezesJosé Antônio da Cunha. D. Marianna Augusta e

filha menor, mais 23 de 3« classe e 29 emtfansito.

Not Selas marítimasVAPORES ESPERADOS

Rio da Prata, Savoie. •;Londres ( Antuérpia e Havro). Laplace.Santos. S. José.Portos do Sul. RifrGrtmãe.Liverpool (Bordcos e Lisboa

I1

*..r_ --. ¦ rum*, ou«i«iu.«" "« .,.*...__ . .-¦--, —--—- -.

r vários •.«neros; passags. Manoel Pereira'do Uno do Amaial Queiroz e 1 filho, Constancio At*

Amaral, "Antônio;

Francisco de Andrade Couto, | undò da Silva ; os francezes Gabsston Engrace,

Gatâioo Luiz Alve. Gtuz,. Fíóiíano.Alves de Bareanê Je«n Pierro, Delforgo Desiró: e sua

Galicia.

VAPORES A SAnm

Rio da Pi ala. Orenoque. (9 horas).... *Rio da Prata Hevelius. (9 horas)......Rio da Prata Habsburg (10 ho:as)...Allambnrgo e escalas, Rhenania a-.Imbetiba, Goytacaz, (. hs )¦'. h • -Portos do Sul, Itio ãe Janeirg£d}^>sIlhas d.s Açores. Liãdãorr^- »vH.-r- -

Imbetiba, I*npetm^^^h--'\: ¦•••••<-*ínlo«* Paulista, (*° no*as*. .........Iortol:dfl%>^-is&rtt» Sento, (4 boras).

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Page 4: 9,001) ÉII PI IRFflí - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00260.pdf · EDIÇÃO DE HOJE 9,001) ÉII Sur Mala do Rio da Prata. Cartas da America. O emissário de

3m Ôô de Setembro cíe •;X#!f;8íH^ .¦••¦"¦ _..'¦¦ ^^^^^am^ÊMmmr~.^^.^^m^m^mmm^^mmmmammmÊmmm

«M-^-^a^ai^ . .- __. -_-_-___-____________.—____________»»^_^__>»»«_____»________»»«»__-»m_-_»________«^^f^LWmWm^SS^^gjj^mmmmmmmWÊÊÊÊ^ ¦-¦'¦¦ -;:~ lèíri) «DE CiílTiO MRO j sem exemplo lü T^ PfíiíF 1' líRIPilüC^Z Fl LIÁL°""P-VÃO expressamente fabricadas para a casa Çj_F ^^*_^ Tj| il f^ $aT C!* ^* C^ ll_?¥

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" CONTIHÜA A L1QUIDÃC10 ATE 0 FIM DO HBZ

SALDOS ULTIMAMENTE COMPRADOSCortes de nanzouk, com IO meti-os.'^¦ue

vendiam-se por 15$. a 58000.Idem de linho e la, bordados, rica-"mente enfeitados, com fig-urino moder-

no, 12$, 15$, 18$, 20$ e 22$000.Mimosas listradas, fazenda muito

larg-a (novidade), a 500 rs.Cobertores escarlates, para cama

larg-a, a 4$000.Escossíp. de todas as cores, a 200 rs.Sedas e linbos, 220, 300, 400, 500,

6QO, 700 e 800 rs.Enxovaes para baptisado, em ricas

caixinhas com todos os pertenses, de60$, 40$. 30$ e 20$, á 30$, 20$, 15$ elogooo.

Temos enxovaes completos para ca-samento, fazendas para luto e meiotuto, nobreza e gorg-orões pretos e decores; em summa, uma grande quanti-dade de fazendas, que tudo se vendebarato.

Desmentir, nunca querendo,O capitão seu valor"Aos bravos—seus companheirosDas victoriàs no fulgor,Dous generaes lhes entrega,Do combate na refrega.

luta,entregarão

52 Ml SETE DE( PORTA LARGA )

52

LIVROS

Prisioneiros naEsses heróes seE ao capitão negro invicto,—Heróe dos heróes—chamarão !

De Alexandre o macedonio,Do francez—Napoleão, ^A fama nunca expandio-se,Qual do negro capitão.

Venceu o primeiro a Azia,O segundo a Europa inteira;O Capitão a FortunaSempre traz prisioneira

Quem quizer cantai; victoria,Entregue-se ao capitão,Ou então calor procureSob as asas do—Pavão.

Ambos, para os seus soldadosTem palmas, tropheos e floresPois mais ou menos nas lutas,Hão de sair vencedores.

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singelos, por Gabriel Pereira, 2$ ; Osfilhos da Fé, por Escrich, 3 vols. 5$ ;O Martyr do Golgotha, do mesmo,4 vols. ene. 6$ ; Os autos n. 113,por Gaboriau, 3$500; Os cavalheirosde industria, por P. du Terrail, 7 vols-.10$; O Sr. Cherami, por Paulo deKock, 2 vols. 3$500; Griseta, pelomesmo, 2 vols, 3$500 ; A Sra. de Moat-flaquim, do mesmo, 33500: Maravilhasdo homem pardo, (Rocambole), conti-nuação â Corda do Enforcado, 6 vols-.3$;

*Os Int.-ujGes, por P. de Kock, 2

vols. 3^000; O medico dos ladrões,pelo mesmo, 3 vols. 5$; O baile dasvictimas, por Ponson du Terrail. 2$ :À Ramalheteira de Tivoly, do mesmo,2$; Os ilysterios dos bosques, pelomesmo, 3 vols. 6$ : Dolores, por Ca-pendie, 2 vols. 3$ ; Rico de Amor, porM. Perrin, 2$; O altar e o theatro, domesmo, 2$: Carlos, romance, leiturapara homens, 2$; Os estroinas de Pariz.por X de Montepin, 4$; Os estroinasda provincia, do mesmo, 3$; Osgrilhe-tas por Pedro Ractone, com. gravura,4$; Os Miseráveis de Londres, domesmo, 4$; Os selvagens (costumes doBrazil), por Gomes de Amorim, 2$; ORemorso vivo, do mesmo, 2$; Fruetosde vario sabor, do mesmo, 2$; A mortede D. Juan, por Guerra Junqueira, 3$;O crime do mesmo, 800; Claridadesdo Sul, poesias de Gomes Leal, 2$:Voz.es do ermo, poesias de D. M. Ama-lia, V. de Carvalho, 2$; Vozes da Ame-rica, poesias de Fagundes Varella, 2aedição augmentada com 13 poesias, 3$,ene, 4$ : Comedia do campo, scenas doMinho, por Bento Moreno, 2$ : A va-randa de Julieta, por Pinheiro Chagas,2$ ; O Selvagem, origens, costumes,região selvagem, pelo Dr. Couto deMagalhães, 6$; A minha viagem aopaiz das chimeras. por Rondelet, 2$;O Homem da Faca, 3 vols 3$ ; As mu-•lheres perdidas, 3 vols. 3$; O RemorsoVivo, drama de F. Coelho, 1$500 ; Da-lila, drama, 1$; Os Íntimos, drama,1$; Anno biographico brazileiro, peloDr. Macedo, 3 vols. 8$; Os crimes dosPapas, 4 vols. com est. 16;?; collecçãocompleta do Rocambole, ene, 3o$ ;Nova g-uia luzo-brazileira do viajanteda Europa, eoc. 8$; Lagrimas dè Ma-ria, drama de Vasques, 1$ ; A honrade um taverneiro, do mesmo, 1$ ;

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ora destes limites será aug-mentado na proporção da ta-bella actualmente em vigor. Ocolte moido para caieiras e ola-rias continua a vender-se a ©_por l.OOO kilogrammos.

W. 55.—As encommendas pode-rão ser feitas no escriptorio arua da Quitanda n. 14* ou na fa-brica da companhia nas casasdo Sr. Ventura Garcia, á rua deS. Pedro n. 8G e Francisco M. deQueiroz, na da Prainha n. 83,únicos agentes para a vendadeste combustível. (*

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pleto sortimento de charutos,cigarros, tabaco picado, p«u-teiras para charutos e cigarros,e caehimbos, que se tem vk8toaté hoje. Encontram-se tambémuo mesmo estabelecimento umlindíssimo sortimento fie cha-néos de sol, carteiras de todasas qualidades e muitos maisartigos que seria difBcil «snu-merar. Garante-se a modicidadede preços em tudo ; á rua do Ou-viuor n. 18SS. y

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149 finadoOrodor 149

lilíOilâFVeiidé-se uma fazenda de café, dis-

taníe 1 quarto de légua da florescentecidade de Ubá, que dista da Meia Pa-taça 8 léguas, onde breve tocará aestrada de ferro da Leopol dma, cujafazenda é col locada em lugar muitoaprazivel e saudável.

A fazenda tem 80 alqueires de terrade primeira qualidade, demarcada poragrimensor, tendo 40 alqueires emmatta-virgem:70,000 pés de café de 2 a14 annos,podendo dar já 2,000 arrobas;20 ditos novos e com alguma falha, 1roça junto para se augmentar o café,dé"5 a 6 alqueires; casa de vivenda as-sobradada e envidraçada, com águaáentre, de 90 palmos; senzala de 95palmos; casa de tulha, paiol etc. de 85ditos; engenho a soque com seus per-tences, moinho, casa de negocio nopasto.

Além destas bemfeitorias existemoutras muitas que dfio realce e valor é,fazenda. Dá-se o arrozal plantado, mi-lho, mandioca, enhame, carros, car-retas e carroça, tudo por 40:000,^000 seo negocio fôr já.

Quem a pretender dirija-se ao pro-prietario na mesma fazenda LaurindoJanuário Carneiro, ou á rua Direitan. 92

'3?>:^ag.^a5g^^c;S5-ssg^£^^ ______R__aEse_i ^jr.i..l_i^^----i---^.,-il^^,^^^rr^T-.>.-i_!--;-4-t-

_.ÍE_GsaC€íespecialista das moléstias do

tomago33 RUA DE S. JOSÉ 33

riít-TW^TAEJ-A.-ismmu taawsa i-

X um_4->s. i: HU? B

caie, umade S. Vi-

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3 Rua doCASA DO

CarmoSOARES

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a 2# o corte de popeline trancada, tem15 covados; a 43 a peca dê morim.marca B (tem 15 metros); a 1$500 cadaum collete para senhoras e meninas ;a 1$ a dúzia de lenços brancos e de côr;«t 2&500 cada uma camiza francezapara senhoras : mandriões bordados a2,$500, 3j?500 e 4$ ; a 700 rs. o metro detarlatana de cores e xadrez, (é pechin-cha !); a 200 rs. o covado de cassas deUnho, cores firmes; a 2$200 peçasde algodão superior; a 220 rs/ ocovado de chitas escuras de xadrez;a 10$, 12$ e 16$, a caixa de camizaslizas, de linho e bordadas: Cretonnes

Sara lençóes a 800, 1$ e 1$300; Morins

e diversas larguras e qualidades a48500, 5$, 5g500 e G$; Colchas de íhstãoa 4$ e 4$500; Fustão branco bordado a1#200, e metro 1$800; Gravatas de seda

Sara senhoras a 1$; Grande sortimento

e popelines de linho e seda a 700 e800; dito a lj? e 1$200 o metro; Dita decores lizas, azul e grizalhe, etc. al#200o covado e 1#800 o metro; Meias parameninas a 2$500 a dúzia; Nobrezaspretas superiores a 2#G00, 3#500 e 5$.

No Piau um bom sitio delégua distante da estaçãocente.

Tendo 40 alqueires de iôíras, as me-ljiúre-s que se possa desejar, cafezaesde idade de 9 annos para baixo, pav:vse colher mais de mil arrobas de cafétendo pequena casa de morada,moinho,monjollo, etc. Üm magnifico terreirode café-, com casa começada, agoadacomotura,boa agoada unida a terreno de Ia qua-lidade tendo parte em um engenho decafé muito próximo do sitio.

Vende-se também todos mantimen-tos existentes, com alguns escravos ousem elles.

Sete Caxoeiras, 10 de Setembro de1876.—Joaquim Dias Bicalho.

ha poucas em quantidade e al-iendo rarissimo encontrar-se tão

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78 EUA DA ALFÂNDEGA 78 (¦

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A ') SUCCOia do

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NEdicas de Parispreconisaao pelas

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pintos e outras preparações usadas até hoje.Este elixir, tendo por base o sueca da carne é um poderoso toraücante

recommendado aos convelescentes, ás pessoas fract-S, ás jovens chloroticas eaos velhos debilitados pela idade ou pelas moléstias. .

Vende-se em Paris na pharmacia Boullay, 8 rue Neuve Samt Augustm ;no Rio de Janeiro, Fonseca Braga & C, rua Primeiro de Março n. 22.

espegtAgijlõsC3; J3K

194I

GRANDE^

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THEATRO10 LAV

CÍRC0RADIO 94

:\M-=|r- ^(^^/rfS-JS^S^sSí

REA COMPANHIA ^» EQÜESTRE ilffliDIRIGIDA PELOS IRMÃOS

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PTHOJE

Terça-feira 26 de Setembro de 18 7 6

ccQirPTAPI II n ^^Uuuilill/ü.u U\j llll_iilii.iuIfMfiM DA Ulnr_.r.oh^.'s 8 liox^as d.a noite

BRILHANTE EXHIBIÇÃOCOMPI-ETAS VARIEDADES

I PM11_!. DOS OUTROS DIVERTIMENTOSO júbilo das crianças e das mais lindas mocas da corte.—A ultima consolação

dos velhos qíie ainda pretendem as delicias térreas.—Cavallos sansreproclie.—Tigres sans conscience.—Bufalo sans pareille.—

Zebras de Mauritânia.—Cy nocephalo de Madagascar.—Artistas cosmopblitanos.—Exercicios

pancraticos.—Scenas jocosas

EASYLUGAR MAIS FlíEEli. MLASÂ, secretario.

AND

O theatro está construído pelos modelos dosj mais bellos circos da Eu-ropa, contendo, além de lindíssimos camarotes, varandas e galerias especiaese agradáveis.

PREÇOS DOS LUGARESCamarotes com 5 cadeiras 20#000Cadeiras de archibancada 3#000Cadeiras de platéa •. 3#000Entrada geral de archibancada.... 1$500Galeria _Í00O

Os bilhetes acham-se à venda, no bilheteiro do theatro, rua do Lávradion. 94. A's 8 horas.

Estando esta companhia prompta para estrear os seus trabalhos na segun-da-feira 25 do corrente, mas desejando apresentar um theatro digno do publicodesta capital, o que demanda um trabalho enorme e despendioso, foi por

I esse motivo, assim como pelo do anniversario do fallecimento do Sr. D. Pedro I,i que transferimos a estréa para hoje, 26 do corrente.

IMPERIAL lii TlfflO

13. PEDEO II.

Companhia Lyrica ItalianaDO MAESTRO

«_«.

T1.BM. _6 J SETEMBRORECITA EXTRAORDINÁRIA

em beneficio do Io barytono En-rique stortI.

Opera de grande espectaculo domaestro Meyerbeer.

A orchestraN. BASSI.

A's 8 boras.

ó regida pelo maestro

_rr_^at^?-^^,Timw''^'^',:^*gg3gs^

633 Lista gerai dos prêmios áa 6a loteria concedida para as obras da matriz de Sant'Anna da corte; extrahida em 25 de Setembro de 1876

NÜMBTtOS DOS PSEMIOS DE 20:000g000 A l.OOOflOOO

ao-.ooosooo10:000|í000

4:000§0002:000^000

485..3140..454..

6303.,5390.,5395..

1:000*000l:000|00(

WJMERGS DOS PRÊMIOS DE 8Q0S0.0

564...749...

2947...3113...

1650...^1941...

2839...2956...2958...

800..000800Ç000soojjoooSOOIOGO

9 e • • t • ¦

NXJMEROB DOS PBEMIOS DB SOOJOOO

200^000 |309S.ZOOâOÒO | 4552;200^000 | 5012.200§000 j 52"8.3O0SO00 i 5455.

200I0GO.200|000200Ü000200^000SOOgOOO

MÜÜEROS DOS PSEMIOS DE .100J?000

•579 11002,1045 (1574917 I 101311206 11859

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2300.337613885 ,478)3182 | 38441 4773 5172

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 40$000

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