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MALA CIENTÍFICA DANDO ASAS À IMAGINAÇÃO A PARTIR DA LITERATURA INFANTIL TEMÁTICA TERRA E UNIVERSO Organizadoras Priscila Nádia Santos de Oliveira Eliane Ferreira de Sá

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Page 1: MALA CIENTÍFICA

MALA CIENTÍFICADANDO ASAS À IMAGINAÇÃO

A PARTIR DA LITERATURA INFANTIL

TEMÁTICATERRA E UNIVERSO

Organizadoras

Priscila Nádia Santos de Oliveira

Eliane Ferreira de Sá

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MALA CIENTÍFICADANDO ASAS À IMAGINAÇÃO

A PARTIR DA LITERATURA INFANTIL

TEMÁTICATERRA E UNIVERSO

Organizadoras

Priscila Nádia Santos de Oliveira

Eliane Ferreira de Sá

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE EDUCAÇÃO

PROMESTRE - MESTRADO PROFISSIONAL

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Page 5: MALA CIENTÍFICA

APRESENTAÇÃO

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

TERRA E UNIVERSO

Esta Sequência Didática é composta por três aulas e

é resultado da pesquisa apresentada ao Programa de Mestrado

Profissional da Faculdade de Educação (FAE) da Universidade

Federal de Minas Gerais (UFMG), como pré-requisito para a

obtenção do título de Mestre em Educação e Docência. A

dissertação está disponibilizada no Repositório Institucional da

UFMG e poderá ser visitado!

Este trabalho é uma das vertentes do projeto “Mala Científica” e

tem por objetivo construir uma “mala” contendo propostas de

atividades que exploram a Literatura Infantil e analisar as

contribuições das atividades para ensinar Ciências para crianças.

Este produto tem a finalidade de difundir o estudo da Ciências

para profissionais da educação e demais interessados,

apresentando possibilidades da articulação da Literatura Infantil

e o Ensino de Ciências nos anos iniciais do ensino fundamental,

ciclo de alfabetização.

Este produto é dinâmico e poderá ser adequado às necessidades de

planejamento dos professores, sendo usado como sequência

didática ou como oficina isolada.

Siga em frente!!

anotações

Page 6: MALA CIENTÍFICA
Page 7: MALA CIENTÍFICA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

O planejamento das atividades das aulas

O planejamento de ensino é uma atitude crítica que o

professor apresenta diante de seu trabalho docente. O ato de

planejar o ensino significa pensar nos problemas educacionais no

processo de ensino e aprendizagem. Para autores como Sacristan,

(1998); Villani, Pacca (1997) e Aguiar Jr, (2005) o planejamento do

ensino é uma competência profissional básica de educadores, com

relevância estratégica também em programas de formação. O

processo de planejamento permite uma reflexão sobre os

propósitos pedagógicos da aula e assim como tomadas de decisão

acerca dos conteúdos, das estratégias didáticas para organizá-los

e abordá-los no tempo e no espaço da sala de aula e na decisão a

respeito dos processos avaliativos. Assim, o planejamento do

ensino potencializa a reflexão sobre a prática docente.

Para Aguiar Jr. (2005) a forma como o professor

concebe o planejamento reflete a concepção de ensino mais

prevalente em sua prática pedagógica. Esse autor afirma que o

ensino pode ser delineado em duas perspectivas: como

'transmissão de saberes' ou como 'sinalização de caminhos para a

aprendizagem'. De acordo com Aguiar Jr. (2005) na primeira

perspectiva, o planejamento do ensino é pensado na organização

da fala do professor por meio de aulas expositivas. Nesse caso, o

professor concentra no que ele dirá a seus alunos sobre o tema a

ser abordado na aula; nas informações e nos exemplos que ele

apresentará a seus alunos e nos exercícios de fixação que irá

propor no final. Para o autor, essa perspectiva é limitada, pois

desconsidera a questão central de “como criar estratégias que

favoreçam a interação dos alunos com os objetos do

conhecimento” (Aguiar Jr., 2005, p. 4).

Os estudos de Piaget (1970) destacam que o processo

de aprendizagem não é passivo, implica no agir mental ou

materialmente sobre os objetos do conhecimento. Para Freire

(1996), o aprendizado é resultado de um diálogo interno entre a

nova informação e outras que compunham o repertório de

crenças, conceitos e experiências vivenciadas pelo estudante ao

longo de sua vida.

Na segunda perspectiva, Aguiar Jr. (2005 p.4) destaca

que tanto o ensino quanto seu planejamento são concebidos para

potencializar a ação dos estudantes, como sujeitos da

aprendizagem. Nessa perspectiva, ensinar é considerado como

'assinalar caminhos para a aprendizagem' e o foco deixa de ser

apenas a seleção dos conteúdos, para englobar as estratégias de

ensino que serão utilizadas em sala de aula.

anotações07

Page 8: MALA CIENTÍFICA

Decidimos que a turma trabalharia em grupos de 4 a 5

alunos, o que possibilitaria as trocas de ideias entre os alunos

durante o desenvolvimento do tema, o respeito à opinião dos

outros, às defesas de diferentes pontos de vista; expandindo a

capacidade de argumentação, organização de ideias e raciocínio

dos alunos. Ao manifestar seus argumentos, amplia-se as

possibilidades de compreensão do conteúdo trabalhado e

processos envolvidos. No trabalho em grupo a mediação é

primordial, uma vez que nós iríamos orientá-los a chegar juntos

aos conceitos propostos nas aulas, buscando também que fizessem

os registros das conclusões a que chegaram. O registro é outro

ponto que devemos articular, uma vez que, de acordo com a

professora, os alunos não tinham este hábito. Em nossa sequência,

os registros produzidos nas aulas 1 e 2, iriam ser utilizados para

uma produção literária na aula 3, com o objetivo de resultar em um

livro produzido pelos alunos.

Selecionamos o livro Histórias de Um Pequeno

Astronauta em nosso catálogo de títulos para trabalhar temáticas

de ciências com crianças.

Ilustração 1 – Capa do Livro

Fonte: Divulgação Editora Gaia 1

O livro “Histórias de um Pequeno Astronauta” é

carregado de aventura, em que o personagem viaja junto de um

meteorito pelas estrelas, cometas, Via Láctea, Lua, Terra, Três

Marias e Universo. Esta aventura foi escrita na forma de pequenos

contos, o que proporcionaria que pudéssemos fazer a leitura de um

conto por aula. Elencamos inicialmente os contos: O Universo, A

Lua e A Terra, que caberiam dentro do planejamento das aulas

propostas.

anotações08

Page 9: MALA CIENTÍFICA

Na elaboração da nossa sequência de ensino

utilizamos como referência a definição de sequência didática

apresentada pelo glossário de verbetes do CEALE (Centro de

Alfabetização, Leitura e Escrita da UFMG) e por Aguiar Jr.

(2005).

De acordo com o glossário do CEALE, a sequência

didática pode ser organizada de acordo com um conteúdo

específico em um grupo de atividades articulada. Tendo por

finalidade alcançar um determinado objetivo de carência do

grupo o que interfere na escolha do modelo a ser utilizado. Além

de estimular diferentes conhecimentos e habilidades, tem como

objetivo dar valor aos conhecimentos prévios dos alunos; ensino

voltado para à problematização, reflexão, estímulo verbal,

interação e sistematização dos saberes, com aplicação de

atividades diferentes e desafiadoras com ou não ampliação de

complexidade. Levando a criança a ser o sujeito ativo na

construção do saber. O professor tem nas mãos uma variedade

estrutural (leitura, escrita, oralidade) e maneiras diferentes

(individual, grupos, duplas) de possibilitar o aproveitamento das

aulas propostas na sequência didática.

Dentro dessa mesma perspectiva, Aguiar Jr. (2005)

define uma sequência de ensino como, ‘‘um conjunto organizado e

coerente de atividades abrangendo certo número de aulas, com

conteúdos relacionados entre si. Nossa unidade para o

planejamento do ensino não será, portanto, a atividade de ensino

considerada isoladamente, mas sim como cada atividade participa

de um processo de construção de sentidos numa dada sequência

de ensino. Essa distinção é importante, pois uma mesma atividade

pode cumprir papéis distintos dependendo de sua posição na

sucessão temporal de eventos numa dada sequência’’ (AGUIAR

JR., 2005, p.19).

Para o planejamento da sequência de ensino,

aproximaremos às Fases do Ensino propostas por Aguiar Jr.

(2005) apresentadas no Quadro 1, que o mesmo denomina por

“momentos do processo de construção de conhecimentos na sala

de aula”. Nos respaldamos também, nas dimensões propostas por

Jouve (2002) para agregar pessoas e textos no qual o próprio

autor se questiona sobre “o que se ensina quando se ensina

literatura”.

A sequência de ensino anotações09

Page 10: MALA CIENTÍFICA

Fases do Ensino Propósitos (intenções) do Professor

Problematização inicial

Engajar os estudantes, intelectual e emocionalmente, com o estudo do tema.

Explorar as visões, conhecimentos prévios e interesses dos estudantes sobre o tema.

Desenvolvimento da narrativa do

ensino

Disponibilizar as ideias e conceitos da ciência e/ou das artes no plano social da sala de aula.

Aplicação dos novos

conhecimentos

Dar oportunidades aos estudantes de falar e pensar com as novas ideias e conceitos, em pequenos grupos e por meio de atividades com a toda a classe.

Dar suporte aos estudantes para produzirem significados individuais, internalizando essas ideias.

Dar suporte aos estudantes para aplicar as ideias ensinadas a uma variedade de contextos e transferir aos estudantes controle e responsabilidade pelo uso dessas ideias.

Reflexão sobre o que foi apreendido

Prover comentários e reflexões sobre o conteúdo, de modo a sistematizar, generalizar e formalizar os conceitos apreendidos.

Destacar relações entre os conceitos e destes com outros tópicos do currículo, promovendo, assim, o desenvolvimento da narrativa do ensino.

Tabela 1 – Fases do ensino, propostas por Aguiar Jr. (2005)

Fonte: AGUIAR Jr. (2005)

A fase da Problematização Inicial é denominada em

nossa sequência pela Roda de Conversa, momento fundamental,

já aplicado em todas as oficinas da Mala Científica, e que abriga as

mesmas intenções propostas pelo autor: “engajar os estudantes,

intelectual e emocionalmente, com o estudo do tema” e “explorar

as visões, conhecimentos prévios e interesses dos estudantes

sobre o tema”. A problematização gera um conflito entre os

conhecimentos prévios do aluno com as situações/problema

apresentadas pelo professor, o que pode levar a busca por novos

conhecimentos para solucionar a questão. O sucesso da sequência

também move-se a partir do momento em que o professor

identifica o que é relevante e significativo para o aluno, afim de

incentiva-lo na busca por novas informações, por novos conceitos,

deslocando o aluno ao alcance dos conhecimentos científicos que

são aprendidos na escola.

anotações10

Page 11: MALA CIENTÍFICA

Como suporte para a fase do Desenvolvimento da

Narrativa do Ensino como forma de “disponibilizar as ideias e

conceitos da ciência e/ou das artes no plano social da sala de aula”,

utilizaremos os contos do livro “Histórias de um pequeno

astronauta”, permitindo examinar o problema por outro ponto de

vista, inclusive de forma lúdica, e no momento seguinte permitir

maior participação dos alunos. A Literatura Infantil oferece uma

estratégia para o processo de ensino e aprendizagem e sua leitura

está cercada de “sentimentos e memórias” que segundo Jouve

(2002) conecta as pessoas ao que é lido por emoções diversas,

criando uma relação afetiva e pessoal com a leitura. A diversidade

de interpretações, faz com que o leitor ressignifique o que lê,

envolvendo suas experiências pessoais, culturais e valores. O

professor/mediador da leitura precisa abrir espaços para que os

alunos interajam com o texto de maneira argumentativa e a partir

daí avaliar o nível de compreensão dos alunos e o caminhar da

prática. Jouve (2002) conclui as dimensões que agregam pessoas e

textos ao cognitivo, evidenciando o conhecimento interpretado e

compreendido que vai sendo construído aos poucos.

Na sequência didática, o importante papel dos

experimentos, presentes nas duas primeiras aulas, aproximando a

teoria com a prática, com intenção de promover uma

aprendizagem significativa para as crianças, representando uma

estratégia didática de valor para o ensino e aprendizagem nas aulas

de ciências. Lima e Loureiro (2013), afirmam que “uma atividade

experimental precisa ser planejada de modo a se evitar cair no

ativismo em que não ocorre aprendizagem”, as crianças precisam

compreender o 'porquê' e 'para quê' está sendo realizada a atividade

experimental e que estas sejam feitas junto com o professor.

A fase de Aplicação dos novos conhecimentos, dando a

oportunidade aos nossos alunos refletirem e internalizando as

novas ideias, o que nos guia ao diálogo e desenvolvimento da

oralidade, dando voz aos alunos, que na nossa sequência dialogam

primeiro em grupo e em seguida compartilham as ideias e

conceitos com toda a classe.

E por fim, a fase de “Reflexão sobre o que foi

apreendido” promovendo “reflexões sobre o conteúdo”, na nossa

sequência as crianças refletirão sobre o que aprenderam,

associando aos conhecimentos prévios que poderão ou não ser

refutados. Ao final de cada aula serão feitos registros em forma de

frases, textos e/ou desenhos para que as crianças possam

externalizar suas apreensões acerca das discussões e

experimentos realizados.

A seguir apresentaremos uma breve síntese das três

aulas da sequência de ensino propostas para trabalhar a temática

Terra e Universo.

anotações11

Page 12: MALA CIENTÍFICA

anotações SEQUÊNCIA DIDÁTICA

AULA 1

COMPARAÇÃO ENTRE O TAMANHO

DOS PLANETAS E O SOL.

É IMPORTANTE!!

. ter figuras da Via Láctea,

Sistema Solar, Lua, Sol

e Planeta Terra para

mostrar para os alunos.

. deixar que criem

hipóteses acerca do

problema ‘‘qual é maior,

a Terra ou o Sol?’’.

. ter um livro para cada grupo

de crianças faz com que tenham

interesse de manusear o livro e desejem

fazer a leitura completa!

. instruir que cortem e colem os planetas 1 a 1 na montagem

do experimento para que não percam partes do trabalho.

. ideal levar um Sol cortado para cada grupo para que possam

comparar à montagem dos planetas e problematizarem.

. No anexo deste caderno disponibilizamos a matriz da atividade.

Qual é maior, a Terra ou o Sol?

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Page 13: MALA CIENTÍFICA

anotaçõesSEQUÊNCIA DIDÁTICA

AULA 1

Comparação entre o tamanho dos planetas e o Sol

Objetivo: Apresentar aos alunos uma visão concreta do tamanho dos planetas e do Sol, que são produzidos com escala real bidimensional.

Estratégias Didáticas

Descrição

Roda de Conversa

Avaliar os conhecimentos prévios dos alunos, mediando com perguntas sobre onde vivemos no espaço, qual o lugar do planeta Terra, o que é a Lua, o que é o Sol, características dos planetas.

Leitura do Conto “O Universo”

Apresentação do livro de literatura infantil e leitura do conto “O Universo”.

Diálogo/ Oralidade

Diálogo sobre o Universo e apresentação de imagens da Via Láctea, Sistema Solar, Planetas, Terra, Lua e Sol.

Montagem do experimento

Distribuição da folha com os planetas em escala real bidimensional, explicação do que seria a escala, seguido de entrega Sol em escala de tamanho em relação aos planetas.

Diálogo/ Oralidade

Questionamentos acerca das relações de tamanho dos planetas em relação ao Sol.

Registro No caderno de anotações do grupo, mediado por questionamentos sobre o que aprenderam na aula.

Tempo: 150 minutos

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Page 14: MALA CIENTÍFICA

anotações SEQUÊNCIA DIDÁTICA

AULA 2

REPRESENTAÇÃO DO CICLO LUNAR

É IMPORTANTE!!

. deixar que criem hipóteses

acerca do problema

‘‘o que tem na caixa?’’.

. Sugerir que reflitam

sobre o que viram

dialogando com o grupo

de trabalho!

. Ao direcionar os alunos para

a leitura do conto ‘‘A Lua’’,

deixar que percebam o que visualizavam

no experimento e explicar que estão diante de um simulador.

. Questionar os alunos o porque na Lua é em câmera lenta como

sugere o conto.

. Os registros deste dia precisam ser feitos nas mesmas folhas

que utilização na aula da criatividade literária, para que já

testem o formato e para que se algum aluno faltar no dia da

produção, você terá uma produção dele para substituir.

. Só revelar os nomes das fases da Lua, depois da leitura e

retorno das crianças para observarem os orifícios da caixa.

. No anexo deste caderno disponibilizamos o passo a passo

para montar a sua própria caixa da Lua!

O que tem na caixa?

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Page 15: MALA CIENTÍFICA

anotaçõesSEQUÊNCIA DIDÁTICA

AULA 2

Representação do Ciclo Lunar

Objetivo: Visualizar as fases da Lua e introduzir conceitos sobre o satélite natural da Terra.

Estratégias Didáticas

Descrição

Caixa Lunar

O mistério de observar sem saber do que se trata.

Roda de Conversa

Questionar os alunos o que observaram pelos orifícios da caixa.

Leitura do Conto “A Lua”

Leitura do conto para que as crianças identificassem que viram na caixa as Fases da Lua.

O Segredo Revelar que o que observaram é o Ciclo Lunar e fazer nova rodada de observação e nomear as Fases da Lua.

Diálogo/ Oralidade

Novo diálogo sobre a Lua

Registro Registro por escrito ou desenho em folha avulsa.

Tempo: 100 minutos

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Page 16: MALA CIENTÍFICA

anotações SEQUÊNCIA DIDÁTICA

AULA 3

CRIATIVIDADE LITERÁRIA

É IMPORTANTE!

. retomar as questões

discutidas nas aulas

anteriores.

. fazer a revisão

dos conteúdos dando

voz aos alunos.

. pesquisar e levar respostas

para as possíveis dúvidas que

surgirem ao longo da sequência.

. deixar as crianças à vontade para fluir a

imaginação e criarem suas histórias!

. a frase ‘‘Se eu for Astronauta...’’ serve de pontapé

para que as crianças comecem a serem os astronautas

das suas histórias.

. usar folhas meio A4, para cada página de autoria

do aluno, assim, unindo duas, forma uma folha A4,

que é um bom formato para se fazer cópias e montar

um caderninho brochura!

Se eu for Astronauta...

16

Page 17: MALA CIENTÍFICA

anotaçõesSEQUÊNCIA DIDÁTICA

AULA 3

Criatividade Literária

Objetivo: Produzir uma página para o livro da turma.

Estratégias Didáticas

Descrição

Roda de Conversa

Revisão, mediada por questões do que estudamos nas últimas aulas.

Visão geral do livro

Passagem por todos os contos do livro.

Leitura do Conto “A Terra”

O nosso Planeta como o centro das atenções.

Escrita em folha de rascunho

Folha de rascunho para escrita, onde corrigimos os erros antes da escrita final na folha definitiva.

Escrita e ilustração em folha definitiva

Escrita definitiva do registro e ilustração colorida.

Tempo: 100 minutos

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Page 18: MALA CIENTÍFICA

anotações LITERATURA INFANTIL E O ENSINO DE CIÊNCIAS

Articulação da Literatura Infantil e o

Ensino de Ciências no ensino fundamental

Em uma entrevista, a escritora Ana Maria Machado,

um dos grandes nomes da Literatura Infantil Brasileira, ao ser

questionada sobre o que mais a impressiona na relação da criança

com o livro, respondeu: ‘‘ Uma coisa que me intriga muito é em

que momento o adolescente e o jovem deixam de ler. Acho que a

criança, sem dúvida, está lendo muito mais. Pelo número de

edições, vê-se que ela está lendo muito mais do que há 20 anos. Já o

adulto lê muito menos, o que é mostrado pelas estatísticas. Falta

pesquisar em que momento e por que ele abandona o livro.

Alguns jovens, entretanto, nunca se afastam (GARCIA;

DAUSTER, 2000, p. 26).

A relação prazerosa que a criança possui

naturalmente com a Ciências, também é percebida com a

Literatura. Esse é um dos fatores que nos motiva a acreditar nas

contribuições da articulação entre a Literatura Infantil e o ensino

de Ciências no ciclo de alfabetização.

Neste trabalho, a Literatura Infantil não é

caracterizada como utilitária, e sim como uma estratégia na

produção de sentido e dialoga com as concepções de Hunt (2010)

quando declara que a literatura evidencia as reações e sensações

da criança leitora. Apesar de a infância ser um conceito dinâmico,

a literatura a ela destinada também apresenta adaptações para

supostamente atender a esse público e produzir sentido na relação

leitor e livro, criança e livro.

A educação em ciências, de uma maneira geral, tem

por objetivo contribuir para a formação dos estudantes

possibilitando acesso a conhecimentos científicos, criando

oportunidades para que eles se posicionem de forma mais ativa e

participante na sociedade e façam uma leitura mais crítica do

mundo (PCN, 1997). Contudo, as ciências possuem uma

linguagem diferente da linguagem que as crianças trazem para a

escola.

A linguagem científica apresenta códigos, gramáticas

e discursos peculiares, que muitas vezes diferem da linguagem

literária. Nesse sentido, a linguagem científica amplia a visão das

crianças acerca do que significa ler e escrever. Desta forma, a

articulação entre a literatura destinada às crianças e ensino de

ciências se configura em uma estratégia que tem como propósito

apresentar às crianças uma visão de um mundo mais ampliada.

18

Page 19: MALA CIENTÍFICA

anotaçõesA Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

interpreta que a aprendizagem em ciências se realiza por ações

que concretizam o currículo na sala de aula, destacando algumas

como contextualizar os conteúdos à realidade do aluno;

possibilitar a interdisciplinaridade, escolher e utilizar

metodologias e estratégias diferenciadas; e também, diferentes

materiais e tecnologias. A proposta é que os conhecimentos

científicos não sejam apenas apresentados ao aluno, mas que

sejam apresentados dentro de contextos reais vivenciados pelo

aluno afim de promover situações, atividades e processos para que

o aluno observe, analise e elabore formas de expressar seu

entendimento (BRASIL, 2018).

Nessa direção, a literatura destinada às crianças e

ligada aos conhecimentos sobre o mundo natural, pode se

configurar como uma ferramenta útil para o desenvolvimento

tanto de alfabetização científica, quanto para o processo de

aquisição do código de leitura e escrita.

No primeiro segmento da educação escolar, as

crianças estão sendo alfabetizadas e por isso, torna-se importante

focar em habilidades relativas à leitura e interpretação de textos

que abordam diferentes temas, dentre eles, temas científicos

(ESPINOZA; CASAMAJOZ; PITTIN, 2009). Nessa direção, a

Literatura Infantil, que estabelece relações com a ciência, pode se

apresentar como uma estratégia relevante para o ensino de

Ciências para crianças. As histórias podem aflorar ainda mais a

curiosidade das crianças, aumentar os seus conhecimentos e

enriquecer as suas experiências a partir do contato com temas e

conteúdos científicos abordados nos livros de literatura. Segundo

Azevedo (2006) por meio da Literatura Infantil as crianças “têm a

possibilidade de acender a um conhecimento singular do mundo,

expandindo os seus horizontes numa pluralidade de perspectivas

(cognitiva, linguística e cultural) ” (p.11).

Dentro desse contexto, ao incentivar o entendimento

da ciência enquanto modo de explicar e compreender o mundo, o

aluno deve ser concebido como sujeito do conhecimento. Nessa

direção, ganham significados atividades como as brincadeiras que

proporcionem a descoberta do mundo, atividades de

experimentação e promoção da leitura, dentro de uma

perspectiva investigativa.

Na proposta investigativa o aluno é posto a pesquisar,

comparar, testar, registrar, analisar dados, compartilhar e

argumentar pontos de vista, o que o aproxima ainda mais da

forma como o conhecimento da ciência é construído. Oferecer ao

aluno a oportunidade de interagir com o objeto de estudo favorece

um comportamento ativo, convidando-o a manipular materiais,

expor ideias, criar hipóteses, tentar solucionar problemas, refletir

19

Page 20: MALA CIENTÍFICA

anotações e argumentar. A interação do sujeito da aprendizagem com o

objeto de estudo contribui para a alfabetização científica.

A literatura infantil pode sustentar o desenvol-

vimento de atividades investigativas. As crianças de uma maneira

geral, têm grande curiosidade sobre mundo natural. Não se

cansam de perguntar o porquê, mesmo que os adultos não

demonstrem interesse em respondê-las. As crianças estão sempre

dispostas a testarem suas hipóteses e apresentam características

importantes para se construir novos conhecimentos. Para Lima e

Maués (2006) essa característica da criança é a chave para a

incursão da professora na dimensão procedimental dos conteúdos

escolares. Conforme as orientações dos PCNs e da BNCC, os

conteúdos procedimentais orientados pelo saber fazer e os

conteúdos atitudinais relacionados ao saber ser estão

intimamente ligados aos conteúdos conceituais.

Pode-se considerar a investigação como a habilidade

não só de construir questões sobre o mundo natural, mas também

de buscar respostas para essas questões. No Ensino de Ciências

por investigação, as crianças interagem, exploram e

experimentam o mundo natural, mas sem serem abandonadas à

própria sorte, nem restritas a uma manipulação puramente

lúdica. Entretanto, por meio de atividades dessa natureza, as

crianças são envolvidas em processos investigativos, que

permitem que elas se comprometam com a própria aprendizagem,

desenvolvam novas compreensões e conhecimentos do conteúdo

que está sendo trabalhado (LIMA; MAUÉS, 2006).

É na busca por novas motivações didáticas para o

aluno que o professor busca vencer dificuldades e provoca o

interesse pelo aprender. E na proposta de aprender a construir o

conhecimento é que o professor não simplesmente transfere os

conteúdos, mas possibilita ao aluno construir e reconstruir,

estimulando-o na busca e apropriação de novos conhecimentos.

Mas um não é objeto do outro, “não há docência sem discência”

(p.25) ambos são sujeitos ativos no processo de aprendizagem no

qual “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao

aprender” (p.25). (FREIRE, 2019). Neste sentido, podemos

associar à busca do “ser mais”, reconhecendo nossa posição de

seres inconclusos, inacabados e que não vamos nos encontrar no

isolamento, e nessa busca nos transformar em exemplos para que

nossos alunos se encontrem na mesma prática (FREIRE, 2018).

No desenvolvimento de uma atividade baseado na

investigação, o ideal é que as crianças desenvolvam a observação

para que comecem a enxergar problemas nas coisas ao seu redor e

que desejem arriscar a dar palpites para suas próprias indagações.

Ass im, g radualmente vão adquir indo infor mações ;

compreendem e começam a prever e explicar o mundo ao seu

20

Page 21: MALA CIENTÍFICA

anotações

redor. Cabe ao professor orientar e indicar um caminho para a

investigação e não dar respostas imediatas, deve valorizar o

processo de discussões, formulação de ideias, construção de

teorias e conhecimentos sobre o problema investigado

(CAMPOS; NIGRO, 1999).

Neste processo a criança é a protagonista, e isso

reforça o seu lado naturalmente curioso de descoberta do mundo.

Ao promover a interação entre suas curiosidades e observações, o

professor mediador precisa estar sensível às intencionalidades do

trabalho, abrindo espaço para que as crianças construam seu

aprendizado. As crianças “na maioria das vezes enxergam o que,

para os adultos, passa despercebido” (FONSECA, 2012).

O uso das atividades investigativas enriquece a

alfabetização dos alunos, uma vez que estimula diversas formas

do uso da linguagem: fala, escuta, escrita, desenhos, esquemas e

outras, estabelecendo os conceitos aprendidos.

De acordo com a BNCC (2018), a escola precisa

‘‘promover experiências nas quais as crianças possam fazer

observações, manipular objetos, investigar e explorar seu

entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para

buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a

instituição escolar está criando oportunidades para que as

crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e

sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano (BRASIL,

2018, p.43).

Nessa perspectiva, o ensino de ciências que crie

oportunidades para o estudante expressar seus pensamentos,

levantar questões, investigar e explicar o mundo depende do

papel que o professor desempenha na sala de aula enquanto

mediador da aprendizagem. Assim, a professora deve ser uma

companheira de viagem, mais experiente nos caminhos, na leitura

dos mapas, no registro e na sistematização da experiência vivida

(LIMA; MAUÉS, 2006).

21

Page 22: MALA CIENTÍFICA

anotações CRIATIVIDADE LITERÁRIA NA INFÂNCIA

Imaginação, criação e mediação

A imaginação é a raiz do processo criativo, sendo

próprio e presente no desenvolvimento humano e essencial na

vida das pessoas. Para Vigotski (2014), a atividade criativa se

difere em duas ações básicas, a que se reproduz, e a que combina e

cria algo, seja ela uma representação de um objeto, composição da

mente ou dos instintos. O processo da imaginação criativa é o que

sustenta o pensamento abstrato, esse processo é importante para o

desenvolvimento mental e para a formação de conceitos.Já na infância é possível observar a intensidade do

processo criativo, para tanto, a necessidade de oportunizar o

estímulo à essa capacidade e dar a devida importância ao processo

de criação é importante para o desenvolvimento e maturidade das

crianças. A necessidade da criança de fantasiar é resultado da

imaginação e criatividade, levando-a, de acordo com seus

interesses e necessidades à reelaboração, combinação e

construção de novas realidades, esse processo combinatório é de

grande complexidade e surge de forma gradual simples e mais

complexo e diferente em cada etapa etária da criança em

decorrência de suas experiências acumuladas (VIGOTSKI, 2014).O processo criativo é vívido na infância, portanto, é

importante ampliar as experiências das crianças, oportunizando

experiências importantes e produtivas de elementos da realidade,

proporcionando bases para seu processo criativo. O produto da

imaginação constitui-se de “elementos elaborados e

transformados da realidade” (p. 14), daí a importância de desfrutar

de abundantes reservas de experiências. Outro meio de ampliar as

experiências é através de experiências alheias, imaginando aquilo

que nunca viu através do contado pelo outro, representando para

si a experiência do outro (VIGOTSKI, 2014).Aprender por uma atividade que dê prazer, apoia-se na

razão e na emoção. “Lidar com a imaginação acarreta emoções que

permanecem vivas em nossa mente” (p. 131). A ciência é uma

forma de exercitar a capacidade de imaginação e criatividade, e é

por meio de desafios intelectuais que as emoções são atingidas

(PIETROCOLA, 2004).A criação literária está presente antes mesmo da

escrita, na contação de histórias, nas cantigas, nas rodas de

conversas em que os mais velhos passam de geração em geração os

conhecimentos adquiridos por eles e seus antepassados. Da

conversa oral aos desenhos usados para registrar determinados

acontecimentos ao longo das épocas, temos a evolução que são os

signos que conhecemos atualmente.

22

Page 23: MALA CIENTÍFICA

anotaçõesPara Vigotski (2014), “de todas as formas de

criação literária, a verbal é a mais característica do período

escolar” (p. 51), mas é através do desenho que a criança se

expressa na pré-escola, nesta fase desenhar é a atividade

preferida das crianças, acreditando-se que é por ser a forma

mais fácil que ela tem de demonstrar suas inquietações. O

interesse das crianças pelo desenho começa a decair (na

maioria das vezes) no período da alfabetização, onde ela

substitui o desenho pela escrita; o desenho passa a ser uma

etapa passada, vivida.

Nessa perspectiva, no âmbito da escola, quem

aprende e quem ensina estão inseridos em um mesmo

processo. Freire (1967, p. 150) diz “Só assim nos parece

válido o trabalho da alfabetização, em que a palavra seja

compreendida pelo homem na sua justa significação: como

uma força de transformação do mundo”. Transformação

essa que é mediada pelo diálogo, momento de encontro, de

compartilhar e de desenvolver-se. Como se expressa

Gadotti (1991, p. 46), quando afirma que “os seres humanos

se constroem em diálogo, pois são essencialmente

comunicativos. Não há progresso humano sem diálogo”. O ser humano é um ser ativo, que tem

capacidade para modificar a si e ao meio em que vive

favorecendo a aprendizagem. Isso nos remete à Pedagogia

do Oprimido, na qual Freire (1996) afirma que “existir,

humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O

mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado

aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar”

(p.77). Essa visão está em sintonia com a estrutura de

mediação proposta por Vigotski , ao mostrar a

indissociabilidade dos processos de interação social,

mediação e internalização.

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anotações LITERATURA INFANTIL

Algumas indicações de livros para trabalhar

a temática ‘Terra e Universo’

Livro: Confuso HorárioAutor: Claudio Martins, 1995Sinopse: Clara é uma menina brasileira, Iskuro é um menino

japonês. Enquanto Clara, no Brasil, toma café da manhã, Iskuro,

no Japão, prepara os palitinhos para jantar. Enquanto Iskuro, do

lado de lá da Terra, tem um pesadelo e cai da cama à uma hora da

madrugada, Clara, do lado de cá do planeta, à uma hora da tarde

está indo para a escola.

Livro: O dia em que o Sol sumiuAutor: Álvaro Cardoso Gomes, 1994Sinopse: Neste livro Filipe e o gato Mumu, vão resolver o mistério

de desaparecimento do Sol. Era pleno verão e estava caindo neve,

isso tinha a ver com a Companhia do Sol Nascente...

Livro: Os três astronautas Autor: Umberto Eco, 1996Sinopse: Três astronautas - um russo, um chinês e um americano -

chegam ao mesmo tempo em Marte. Desconfiados, odeiam-se

mutuamente, por se sentirem muito diferentes um do outro. Isso,

até aparecer um marciano...

Livro: Por que o céu choraAutor: Gilda Aquino, 2002Sinopse: Era uma vez, milhares de séculos atrás, um casal de

gêmeos chamados Sol e Lua, que eram filhos de Madrugada.

Madrugada vivia muito triste porque seus filhos estavam sempre

brigando cada um queria ser o primeiro a dar-lhe as boas-vindas.

Cada um queria ser o mais belo, o mais brilhante, o mais

importante. Por isso, quando Madrugada aparecia, Lua e Sol

começavam a brigar para ver quem chegava primeiro.

Livro: Viagem Espacial InterativaAutor: Alexandre de Castro Gome, 2009Sinopse: Após uma aula sobre o Sistema Solar, três crianças

resolvem viajar pelo espaço onde, no percurso, conhecem

planetas, asteroides e seus fantásticos habitantes. O livro traz uma

narrativa não-linear, cabendo ao leitor decidir para qual parte do

universo deseja ir. Pode-se, desse modo, ler o livro por diferentes

caminhos.

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MERCÚRIO

VÊNUS

TERRA

MARTE

JÚPITER

SATURNO

URANO

NETUNO

COMPARAÇÃO ENTRE O TAMANHO DOS PLANETAS E O SOL

Atividade com o objetivo de dar aos alunos uma visão concreta do tamanho dos planetas e do Sol, que são produzidos com escala real bidimensional.

Sol (80 cm), Mercúrio (2,9 mm), Vênus (7,0 mm), Terra (7,3 mm), Marte (3,9 mm), Júpiter (82,1 mm), Saturno (69,0 mm), Urano (29,2 mm) e Netuno (27,9 mm).

Referência: Ponto Ciência - Universidade Federal de Minas Gerais

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REPRESENTAÇÃO DO CICLO LUNAR

Atividade para os alunos com o objetivo de visualizar as fases da Lua e introduzir conceitos sobre o satélite natural da Terra.

Referência: Ciência Mão - Universidade de São Paulo

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