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8LJCA'. ED 'DO li II ANO XXVU - 26 jF'7"- SEÇÃO OAPITAL FEDERAL. TERÇA-FEffiA, 16 DE MAIO -DE 197Z ,. . Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, nos tel.'nl0S do artigo do Senado Federal, promulgo a seguinte _ RESOLUÇAO N° 1, DEl 1972 (CN) Aprova as partes reiormutaâas do I Plano Nacional de Desen- volvimento (1972-1974). Artigo único. São aprovadas as partes reformuladas do I Plano Na- ffionál de- Desenvolvimento (1972-1974), publicadas no Suplemento ao nú- 2", § 2°, do Ato Complementar 43, de 1969, e eu, Petrôhio Portella, Pre- mero 239 do Diário Oficial: de 17 de dezembro de 1971, e decorrentes das Ressalvas constantes da Lei na 5,727, .de 4 de novembro de 1971. senado Federal, em 16 de maio de 1972 - PETRômo PORTELLA Presidente do Senado Federal CÂMARA DOS DEPUTADOS SU!\'IÁRIO :t - .SESSÃO DA ·SESSÃO LECISLATIVA D'A LEGISLATURA EM 15 DE MAIO DE '1972 I- Abertura da S!!.ê§ão II - Leitura e assínatura da ata da sessão 3>Ut lll'iOr 111 - Leitura do Expediente uFlCIOS _ Do Sr. Primeiro secretàrío do Senado Federal oficios ns. 37, 38, 39, 40, 44, 45, 219, 510, de 1972. COMUNICAÇõES __ :elo'5r. carÍos Leprevost comunicando que se ausentará do Pais. _ Do Sr. Presidente da Assemotéíe, do Espú'ito Santo oficio n,v 49, de 1972. MENSAGEM _.' D.> Sr. Presidente da República Mensagem n° 69, de 1972. PROJETOS APRESENTADOS: :Projeto de Resoluçãe. n- 31, de 1972 (Da Mesa), que prorroga por mais 1 (um, ano o prazo. de validade do concurso público realizado pela Câmara dos. Deputados para preencmmento de vagas na classe inicial de Oficial Leglslatívo, Projeto h' ôl1, de 1972 (Do Sr. Joel l<'erreira), que-.jsenta as sociedades eívls, registradas no Conselho Nacional do Serviço Social do MEC, da taxa de contribuição devida ao INPS, concede anistia aos débítos em cobrança e outras proviüênclas. IV - Pequeno Expediente ARGILA.NO DARIO - Violências policiais no Espfrlto Santo. VASCO AMARO - da revista "Parlamento" à Câmara i6S Deputados. lU Festa Wacional do Arroz, em Cachoeira do Sul, RlO Grande do Sul. DIB CHERÉM - Administração Colombo Machado. salíes, Santa Ca- tarina PIRES SABOIA -. Homenagerr. -ao Desembargador Colombo de Sousa. 'IOLEDO - Revisão salarial dos funcionários do Banco do Brasrí , LUIZ ERA'!; - Associação de Crédito e Assístêncía Rural- ACAR-RJ. AMAUItY MtiLLEH -- Arees de Segurança Nacional. EDWALDO. FLORES - Agrotécnica Sérgio de Carvalho. .... WILMAR DALLANHOL - Assistência Médico-HosplL-a.lar do IPASE nas l"'lgiões Interíoranns de Sanêa Catarina. BRASíLIa CAIADO - Conclusão do trecho Goiás-Juçara, na BR-70.; STÉLIO MAROJA .- Inauguração de novo sistema telefônico em Be-· 1ém, Pará. GERALDO GüEDES - Voto distrital. GASTA0 MüLLER _. Dia da Enfermeira - Lei Áurea. JOSÉ CARLOS ]!'ONSECA - Homenagem de São José do Calçado, Es- pirito Santo, ao D". Arteí.ides de Rezende. V- Grande ANTôNIO PONrmS - Anívsrsãrío da vitória brasileira sobre os fran» ceses, no Amapá. EDV ALDO FL6RES - I::connm.iã cacaueíra. . DE LSON' SCARANO - Necrológio da Sra. Dejanira Vieira Lima. Evo- cação da memória do Dr , Noraldino Lima. . , ANTôNl..J BEESOLIN, - Estradas a serviço do Brasil. DANTE", FARACO - Comunícação sobre o 81" aniversário da Enciclica. "Rerum Novarum", Dia de São João Batista, de La Salle. VI - Ordem do Dia, JUAREZ BERNARDES, VASCO AMARO, SANTANA Apresentação de proposições. LAEETE VIEIR DANIEL FAR-ACO - Discussão do Projeto 1.760-./1., de 196J" - LAERTE VIEIRA, DANIEl, FARACO - Encaminhamento de votação da Projete TI 220-A. de 1971. Projeto de Decrei.o-tegislatlvp na 56-A, rie 1972 - Aprovado; Projeto r,o 1. 760-.11, de 1968 _. Aprovado. Proj eto na 220-A, de 1971 - Rejeitado._ . VII - Explicação Pessoal VASCONE'l',,; _. Economia cacatl8ira.: V.llJ. - lJcsignaçao da Urdem do Dia IX - Encerramento ERRATA Republica· fie por ter saído com incorreções no D. C. N. de 6-5-'12, pâ- gína 687 1 la coluna. projeto n" 585. de 1972 (Go 81'. 'Laerte, Vieira), que exclui parcela honorários na cobrança da dívida ativa da União •. 2- MESA (Rehçã·]> dos membros r, 3- LíDERES E VICE-LíDERES DEl PAR'1'IDOS (Relação dos mem- bros). . 4 -. COMISSÕES (Relaç>io dos membros das Comissõês Permanentes, EspecÍ<l ís, Mistas e do Inquérito) 5 -ATAS DAS COMISSõES.

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  • 8LJCA'. ED 'DOli

    IIANO XXVU - N~ 26

    jF'7"-

    SEÇÃO

    OAPITAL FEDERAL. TERÇA-FEffiA, 16 DE MAIO -DE 197Z

    CONGRES$ONACIONA~

    ,. . Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, nos tel.'nl0S do artigol~el'lte do Senado Federal, promulgo a seguinte _

    RESOLUÇAO N° 1, DEl 1972 (CN)

    Aprova as partes reiormutaâas do I Plano Nacional de Desen-volvimento (1972-1974).

    Artigo único. São aprovadas as partes reformuladas do I Plano Na-ffionál de- Desenvolvimento (1972-1974), publicadas no Suplemento ao nú-

    2", § 2°, do Ato Complementar n° 43, de 1969, e eu, Petrôhio Portella, Pre-

    mero 239 do Diário Oficial: de 17 de dezembro de 1971, e decorrentes dasRessalvas constantes da Lei na 5,727, .de 4 de novembro de 1971.

    senado Federal, em 16 de maio de 1972 -PETRômo PORTELLA

    Presidente do Senado Federal

    CÂMARA DOS DEPUTADOSSU!\'IÁRIO

    :t - 26~ .SESSÃO DA 2~ ·SESSÃO LECISLATIVA D'A 7~LEGISLATURA EM 15 DE MAIO DE '1972

    I - Abertura da S!!.ê§ãoII - Leitura e assínatura da ata da sessão 3>Utlll'iOr

    111 - Leitura do ExpedienteuFlCIOS

    _ Do Sr. Primeiro secretàrío do Senado Federal oficios ns. 37,38, 39, 40, 44, 45, 219, 510, de 1972.

    COMUNICAÇõES

    __ :elo'5r. J05é~carÍos Leprevost comunicando que se ausentará doPais.

    _ Do Sr. Presidente da Assemotéíe, do Espú'ito Santo oficion,v 49, de 1972.

    MENSAGEM_.' D.> Sr. Presidente da República Mensagem n° 69, de 1972.

    PROJETOS APRESENTADOS:

    :Projeto de Resoluçãe. n- 31, de 1972 (Da Mesa), que prorroga por mais1 (um, ano o prazo. de validade do concurso público realizado pela Câmarados. Deputados para preencmmento de vagas na classe inicial de OficialLeglslatívo ,

    Projeto h' ôl1, de 1972 (Do Sr. Joel l dos membros r ,3 - LíDERES E VICE-LíDERES DEl PAR'1'IDOS (Relação dos mem-

    bros). .4 -. COMISSÕES (Relaç>io dos membros das Comissõês Permanentes,

    EspecÍ

  • Cr8 3,!jiJ~

    Cr$

    Extertor

    PL0m~\NO GUlr"'lARA-EB

    pARECER DA l\tESA

    arbitrará com moderação e moti-vadamente, em quantia nunca in...ferior a 2 (dois) saláríos-mínímonvigente na região".

    lirt. 2° Esta Lei entrará em vigo~na data de sua publicação, revogadaeas disposições em contrário.

    pomissão de Redação, 15 de maíode 1972. - Henrique de La Rocquo,Presidente. - Cantidio Sampaio, Re~lator. - Antônio Bresolin.

    PROJETOS AP~ESENTADOS:

    PROJETO DE RESOLUÇÃO ,',N.o 31, de 1972

    (DA lVIE8A)

    P1"Orroga por mais 1 (um) ano o pra-zo de validade do concurso públicoreaZiZado pela' CâmaTC! dos Depu-tados, para. preenchimento de. va-çae na classe inicial de otteio; t.e-gislativo.

    Art. 1.? Fica. prorrogado por maia1 (um) ano, o prazo de validade doconcurso público realizado pela. c;â~mara dos Deputados para preenchi-mento de vagas na classe inicial d'lcarreira de Oficial LegiSla.tivo.

    Art. 2.9 Esta Resolução entra. emvigor na data de sua publicação.• ]1st. 3.9 Revogam-se as dísposíçõesem contrária,

    Sala das Reuniões, 10 de- maio de1972. - Elias Carmo, Relator.

    A Mesa, na reunião de hoje, pre-sentes os Senhores Deputados PereiraLopes,- Presidente, Luiz Braga, 1.9 Vi-ce-Presidente, Reynaldo Sant'Amli112.9 Vice-Presidente, Elial> Carmo, lS

    er& 1.,1}0 Ano

    Exterior

    J. El. DE: f\U/iEID/\ CARNEIRO

    PORTE ASREO

    Hanscl la o«. rri» I Semestre; era 102,[/0 I .1nt.d .;.:.: o-e ZIJ4,Oi]:

    HEDAÇÃO FINALPROJI~TO

    N"o 145-C, de 1971REDA

    ot. n- GP-49Vitória, 18 de abril de 1972,

    Senhor,Cabe-me comunicar a V. Exa. que

    a Assembléia Legislativa do Bstado doEspírito Santo, a requerimento do Se-nhor Deputado Alcino Santos, fez in-

    o 801'11', na ata dos seus trabalhos, umvoto de prorundo .pesar pelo faleci-

    o SR. PRESIDENTE:(José Haddad) - _A lista de, pre-

    sença acusa o comparecimento de 56Senhores Deputados.

    Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus iniciamos

    nossos trabalhos. -_O Sr. Secretário -procederã à lei-

    tura da ata da sessão anterior.

    II - O SR. ANTôNIO PONTES:Suplente de Secretário, servindo-

    como 2° Secretário, procede à leíturada ata da sessão atnecedente, a qualé, sem observações, assinada.

    '16'"terça-feira

    Paraná:Flávio Gíovlne - ARENAMário stamm - ARENA

    Santa Catarina:

    Dib Chorem - 9RWNA.João Línhares - ARENAPedro Colin - ARENA

    Rio Grande do Sul:

    AmaUl'Y Müller - lv.IDBAntônio Bresolín - MDBArnaldo Prieto - ARENACid Furtado - ARl!;NADaniel Faraco - AREi'iAEloy Lenzi - M:DBGetúlio Dias - MDB_Harry Sauer - MDBSinval Guazelli - ARENAVasco Amar\t - ARENAVictor Issler - :JY.[f;)'S

    Amazonas:Joel Ferreira - MDBLeopoldo Peres - ARmNa

    Pará:Améríco Brasil - ARENA

    Maranhão:Hemique de La Rocque - ARENAJoão Castelo - ARENAPires Saboia - ARENA

    Ceará:

    Fiávio Maremo - ARENAHildebrando ouímarães - AI1,ENALeão Sampaio - AP.ENAMarcelo Linhares - ARE~.!\Osiris- Pontes - MDB

    _Rio Grande do Norte:

    Vingt Rosado - ARENAParaiba:

    Wilson Braga - AHENAPemambuco;

    Joaquim Coutinho - ARENAMarco Maciel - ARENA

    I Sergipe:

    Eraldo Lemos - ARENA

    Bahia:

    Edvaldo Flôres - ARENAFernando MagalhãeE -

  • Terça-feira 16............... DIJ~RIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)'Maio de ,1972 923

    "'seu povo ordeiro e trabalhador VlV~para o engrandecímento deste querl ..do Pais. Membros do Governo eloEs-tado, entretanto, Vêm, de vez emquando, permitindo que um- ou outrodelegado, desavindo dá melhor oríen-tação para que a sociedade viva empaz, pratique víoíêncías de todo con-denáveis.

    Era o que tinha a dizer. l;'lIuitabenv.; . -

    PROJETO,

    Secretário, Amaral de Sousa, ~,9 Se- (INPS), acrescidos de multas, ,Juros ()! ,A denúncia que ora apresentamoseretárío e -Allpià Carvalho, 4.? Se- cDJ;reção monetária atingem cifras chegou.nos através do Prefeito de Vi-cretárío, aprovou o Projeto de RfSO- mirabolantes, geralmente muito su- .J.a Velha Dr, Max de Freitas Mau-íução que prorroga por mais 1 (um) períores ao patrimônio das sociedades. 1'0, que r~cebeu do Sr. Francisco An-ano o prazo de validade do concurso E' notório o relevante servlco que tunes de Lemos a' seguinte carta:(publioo reaüzado pela Câmara dos tais sociedades prestam aos meiios 1,80-Deputados, para preenchimento de vorecidos, especialmente no Intertor "Sr. Prefeito Municipal: con-vagas na classe inicial da carreíra : do País. O desmoronamento dessas forme solicitação de V. _Ex" abaí-de OflClal ,Legisla~ivo. ,I o:[an!zaçóes civis acarra~aria sérias xo transorevo um relatório l'",S ar,

    Sala das Reumoes, 10 de maio de I díflculdades pela paralícação de seus bitraríedades da RP 11, cornan-1972. _ Pereira Lopes, Presadento. "merttóríos e extraordináríos servícos dada por um Ofieral da Policia

    prestados em favor dos mais necessí- Militar de nosso Estado, insinua-tados. , do por doís elementos civis, no do-

    N.o ç11, de 1972 _Lamentavelmente. dezenas delas es- míngo, dia 23 de ab:ríl de 1972. 1" O SR. VASCO AMARO:tao recnanõo suas portas por não su- -" Espancamento de Olaudlcnor (Comunicação - Sem revisão da

    (DO SR. JOEL FERREIRA) Ip~rtarem os terríveis ônus prevíden- Souza santas com sua prcgenito- orador) - Sr. Presidente, srs. Depu--I" " . d d '.. . cianos. ra, .eonrorme fotografia anexa; ta dos, ocupo a tribuna, nesta tarde,senustis !wcze a ~s .c'VtS, reg'nrauas I E' injusto e desestimulante o pro- lI) FTatUl'a em um dos 'nracos e para ressaltar uma reportagem -puhlí... ,

    \, no .Con:w!ho liacwna! do ::'erV1~p,ce6Jmento da política exercítaôa pelo smats de' borrachaãas peio corpo cada no 190 número da revista "Par-:'S09'U;Z ao 1V!EC, da tax~ de contri-, INPS em relação às ínstítutcões re- do mesmo, conforme fotografias lamento", na capital do meu Estado!bU;ga.o dev,da, ,ao tuss, conceae\gistJ:adas no Conselho- Nacional do anexas; digo, Alcy Campos; nn o.~i?Grande.doSul. Revista criada;'ar:zstia aos !Íeb!t~s em cobrança e Servico Socíal. Enquanto p.atriOLica- Sinais de .norraenaüas c em JUi'i_ díríglda e ortentada 'pelas melhoresda outras provzdenczas. mentê procuram elas socorrer aos ne- nno de Tal; -IV) Prisão 8 espan- expressões do jom~lismo gaúcho!

    (As Comtasões de Constitnicão e Jus- cesslta~os e desassistidos; quando nus- eamento das menores Lucas, Ja. presta homenagem a Câmara das" tlça, de Legislação Social e de Fi- c~m aJud!ll' o .Goyer?o a :retirar das der, Itamar, Emílio e outros en-: Deputados, estampando na {lapa o seu

    rianças) • tleva~ da ignorancia, ínclusíve ('o (mal- tragues à Subdelegacia de lUgo. plenário. .fabetismo, milhares de braslletros es- 'las e submetidos a castigos díver, Esta r-evista, como o nome indica

    O Congresso Naciona~. decreta: palhados pelo Brasil il._fora, o INPS, 80S como: banho de água fria, com foi idealizada para difundír a ação d~Art. 1.9 Ficam isentas da taxa de que e.o GO:'€Eno, fecha-U;es .a~ portas roupas e calçados, trancafiados Parlamento e valorizar, assím a nossa

    contribuição devida ao Instít.do Na-' p~la 1mpoSlçao de co.ntl'll;:ulç?es.que num cubículo desde às 22 horas posição no concerto dos poderes dacíonaí de Prevídêncía Social _ INPS, n~o p'!.dem ~ag.ar, pois "a~ institui- e meia do dia 2~ até às 17 horas República, num regime democrático-as ,êOciedades civis regístracas no ~.ges nao IUCla~lVa:~ !" se lucros têm, do dia 24; v) Os auxiliares civis Daqui vão os nossos cumprimentos ãConse1110 Nacional do Bervíco socíu. sao eles . I evertido,;, , as .sl!as eSpetlfl- são os seguintes elementos: João esses meus conterrâneos..do Ministério da Educação é Cultura: cas finalldades assísteneíals, ,Soares - Suplente da Delegacia Traz ela outras .reportagens dentre

    .8;rt. 2.9 Do regístro Teferldo no Entenda-se, pais, como filantróni'2as de Vila oarndo - com VoS aplau- as quais, por exemplo, uma 'sobre aartigo anterior será' emitido certírí- as socíedades cívís, registradas no Con: 60S do S1'. Candeia _ ex-Delega- liI Festa Nadonal do Arroz, a secado pelo referido Conse1110 Nacional selho Nacional do Serviço Social cio do de Polícia de Cobílãndta; VI) realizar em Cachoeira' do Sul. cidadedo Sel'VlÇO Social, à entida:1e bene- Ministélio da Educacão e Cult'll'll,' Portão e cercas quebradas nas res- debruQa9-

    asobre o rio Jacui: 'com uma.

    ficlada. _ pois se os excelentes' trabalhos nor VlOctivas propriectade~ das Senho. populaçao ·de aproximadamente 100Art. 03.9 As entidades beneficiadas eles pl'estados não forem tomados 00- l'es Flávio Vieira -e Vergulino Ba- mll_h!1bitantes - a o~tavECem popu-

    D.ela isenção concedida por esta Lei mo iilantl'ópicos, I1ão existe fila.!ltro- tlst~, DIas, conforme ioeografia laça0 no Estado - mais de 50% vi-fIcam 'obrigadas ao re00lhÍ!nento ao pia. . anexa; etc". ve~,!o na zona urbana. Possui 4.798ins~ituto Nacional 'da Previdêrlcia Daí a idéia da anistia, criada 110 qt;tl!Gmetl'OS ~e extensão"tenrtorial, a-Somal (INPS) , da parte '1:levicJ.a pe-- ~roje0, de fOl'ma a regularizar a O informante conclui a carta nar- deCl_ma no RIO Grande do Sul. Além

    I 10' ~eUB emprega-dos, sem prejuh,J d,as Sltuagao reinante. PI€feri tan1bém cando ao Erefeito que a pracinha em d~ agropastoril, é' município indus-direItos dos mesmos conferi'd'}s pela generalizar a isencão para tod'lS as Irent.e à sua casa, no bairro, de Vila trlal. Produz Inclusi\1e máquinas alegislagáo vigente. sociedades civis eXistentes no turritó- Gal'l'ldo, se tornou uma verdadeira vapor, as locomotivas "JI.~ernak" hoje

    Art. 4.9 Estendem-se às entidades rio nacional que nâo persigam lucro pra~a: de guena, com a invasão da exportadas IJ.ão só para todo o Brasilcivis, registradas no Conselho Nacio- nem distribuam dividendos, cujas c1:í- P~hcla, que, de repente, se viu no

  • 1.2482.591

    . Maio de 1972

    Em 1970Em 1971

    O serviço está praticamenteem dIa. Para sito é que o Tri-bunal existe - para julgar.Acabaram-se as reclamações ge-neralizadas. Apenas alguns casoSisolados

    O homem na vida, que \ê mo-vimento, está sujeito à influén-da permanente de duas forças:as centrípetas e as centrífugas.As forças centrípetas são as po~sitivas, da sociedade, do anten-dimento, da convivência, ;ia ~.ooperação, do amor, enfim. Saos litudes construtivas. As ten~dências centrifugas são a invaja,o ódio, a maledicência, a ncom-patibilidade, a rivalidade, a in-triga, o inconformismo. Consti-tuem comporta.mento negatr'ro,destrutivo.

    E como a vida é luta renhida,e preciso permanentemente fo-menta! nos grupas 'h.umanos epmfissionais as atitudes positi-'lJ'lS e combater as negat~vas.

    Entre as tarefas que "inha ameu cargo, sobressaiam () relnI-cio dag obras do anexo e a for-mulação do Anteprojeto' de Or-ga niz8ção ,Judiciária.

    SOlnos, a amarsistratura, umaprofissão voltada à quietude,

    NACIONAL

    a conclusão da imponente sede doTribunal; marca-Jhe, sobretudo, /1'profunda preocupação do jurista ':paIoaperfeiçoamento do nosso n:ecap1smojudiciário e pela democratízacão dadistribuição da, justiça.

    Passo a lê-lo, na integra, para queconste de nossos Anais: I

    USenhores IQuamlo há dois anos assumi

    a Presidência deste Egrégio Tri-bunal o fiz com a mente povoa-da de idéias, o coração repletode desejos, uma vontade firme derealizar a uma disposição ímparde trabalhar,

    Naquela ocasião, entre outrascoisas, afirmei:

    "1\ Justiça não pode ficar àmar"em da vida, de olhos ven-dados, indiferentes -às grande" ';transformações. J

    Os juizes, assumindo as I es, "1ponsabílidades de tambêm serengoverno, devem harmonizar "',aplicação da lei e a dístrtnuícãcda justiça com os grandes ob-jetivos da manutenção da or-dem da defesa nacional, do de-senvolvImento, da preservaçãoda Ilberaded e' da restauraçãoda democracia. .

    Não e possível uma justiça di-vorciada da realidade, confll-tando com o 'governo, albergan-do com suas decisões, os quetentar- a permanência do passa-do morto contra a realidade dopresente vivo ...

    Não é com lamentações nemcom rememorações do passadoque desviaremos a marcha dosacontecimentos: Se somos filhosdo passado, seremos produtoresdo futuro. A burocracia é o sís-tema que justifica a ínércía ea improdutívídade dos incapazes

    .e impede que os ativos e cria-dores realizem sua ação, Ela foIfeita para deprimir o espírito.A observância de normas e con-ceítos ultrapassados marginalizaseus sustentadores. A--vida é im-petuosa e irresistível, por símesma, na vanguarda avançadado que desej a e dos ideais porque luta.

    Se a justiça se desvaloriza, se" marginalizada, é porque elanão está cumprindo, em pleni-tude, sua função, quer aplicandoleis caducas, quer demorando'excessivamente na solução dosconrlítos a que é chamada de-cinir. E' preciso que o povo te-nha confiança na Justiça'. Paraisto, é necessárjo que. ela, de ....sempenhando sua missão, nãogere o desespero das massas,nem aF ,soluções monstruosas lm-postas pelos grupos.

    Uma justiça cara e demoradanao pode ser privilégio dos rico~,nem protetora de quem viola alei.

    1\ justiça não pode continuar'a 8et um simbolo. Ela tem deser um instrumento de. :>rdem,a tivo e funcional.

    ()s juízei3 não podeln estar inHteressados em salvar coisa algu ..ma senão a lei, a ordem e aJustiça, COll1D instituições PBt~manentes da socied8"de. (

    Nada mais necessário "arama,ntel" uma sociedade 'iberta ep81'meávf'J do que o uredominioele' DíreJto e a presença ."tuanteda Justiça, mantendo vigil:l.O+r"os principios da igualdade det~1dos perante a lei e o de "aIo seu dono Suurn cuiur;ue ir!buere"

    Os obstâculos eram grandes ef,Jy'am crescendo na "roporçãodo meu esforço, sempre cada VPZmaior, até atingir os imites deminha capacida de fisica. ApesgrdE' me haver dado integrahncn~~ac. desempenho das funções rirPresidente somente em oRrtecOl')Segui vencer as dnrR8 penRsconsegui vencer as duras 'r,are-fas da ilistalação e funciona·

    DIÁRIO 0'0 CONGRESSO

    O SR. 'PIRES SABOIA:(Comunicação - Lê) - Sr. Presi-

    dente; Srs. Deputados, enaltecido pe-los louros de um trabalho exemplarà testa da mais -alta dignidade daJustiça de Brasília, o eminente De-sembargador Colombo de Sousa, emfesta cultura! de assinalado 1'elevotransmitiu, em abril, a Presidêncl~do Tribunal de Justiça do .0istntoFederal ao Desembargador Cân:iidoColombo Cerqueira.

    As limitações reglmentais impedemque me alongue em considerações so-bre aquele acontecimento, comum nonosso 'sistema de rotatividade doexercício .dos poderes públicos, masnem por ISSO menos significativo. Aoafastar-se. com efeito, da Presidên-cía do Tribunal de Justiça do Dis-trito Federal o Desembargador Co-lombo de Sousa estava l'.oncluintiocom êxito invulgar, mais uma etapade sua brilhante carreira de nomempúblico, iniciada no Ceará, nas letms,no magistério e na advocacia e quemais tarde veio a projetar-se, no âm-bito nacional. pela sua fecunda lttua-ção no plenário desta Casa e nos tra-balhos de nossas comissões técnic~J,S.

    O discurso de despedida do De-sembargador Colombo de Sousa, l'ãofoi. uma simples prestação de contasou levantamento das obras materiaisrealizadas, entre as quaIs se ,nclui

    924 Terça.feir~.,."",...,....,.".,."""",,,,,,,,,...,,,,,,,,,,",,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,======,,,,,,,,====,,,,,,,,,=,,,,,,,,~,,,,,,,,~,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,=,,,,,,,==,,,======""\mente da Justiça do Distrito FiJ'o,é1eral e dos Territórios.

    Inicialmente, procurei ímplan-tal' um clima de concórdia, decompreensão, de amenidade noseio do Tribunal. Quebrando.arestas, possibilitando entendí-'-mentes, fomentando o cornpa-?

    nheirismo, . tinha em vista a for ...mação de um ambiente de tra->balho, de esponânea e conscien-'te cumprimento do dever. Todaaas decisões que, de qualquer for-ma interessavam ao Tribunal,foram levadas ao connecímen-to do Colegiado, discutidas e re-solvidas num verdadeiro espírítode equipe, Jamais realízamoa

    .tantas sessões admímsbratívas;Somente para tratar do caso daconstrução do Anexo, convoca"mos dezenas de reuniões. Ape-lando para os funclonárros, des-pertando neles a cooperação, osentido da responsabilidade e oorgulho funcional trabalnava :para que o Tribunal fosse uma.colmeia onde se destrlasse o me):dos julgamentos tão reclamadopelo povo sedento de Justiça.

    - A instituição do lanche diãriqna sala dos Desembargadores, asreuniões mensais com as nossas.

    famílias, a celebração da Páscoae do Natal com o congraçamento

    de toda a familia judiciária, osdiversos contactos coletivos comos funcionários, as falas e ape-los que lhes drrígí e os reclamosque OUVl, os diálogos que comeles mantive, tudo tinha. por oh-jetívc (mar o clima de harmoniae trabalho.

    Procuramos dar aos funcioná"rios a .maior assistência ao mes-mo tempo em que trabalhamospara o seu aperfeiçoamento pro-fissional. Melhoramos'o serviçomédico, instalamos barbearia,fizemos funcionar os bares, íns-tituimos o vestido único para asfuncionárias, fornecendo-lhes otra] e inicial.

    Era nosso desejo fazer tunclo-na!' o serviço dentário, com 13-boratórío de análise.

    Ao lado disto, escalamos di~versas turmas de runcíonaríoapara cursos de aperfeiçoamentono DASP, no CEST

  • DIÁRIO 0'0 CONGRESSO NA~ (Seção I)Terça-feira 16,eondíção indispensável para osjulgamentos equilibrados e cons-cientes.

    m., :'-~l que a tarefa de cons-truir, realizar, movimentar re-cursos, utilizar operárícs, montarplanos, não está dentro de nossameta.

    Recebemos o esqueleto de umedirício que era preciso concluir,mas ~o qual nos faltavam ateas plantas e os cálculos.

    Vencidas as primeiras e ingeri-te" dificuldades de se eonseguírQ numerário, o projeto de doC2b,t-~menta, de se realizar a concor-rêncía, eis que surge uma ~rande dificuldade, connguranuotambém um grave caso de cons-oíõncia: a estrutura era snarn-memente condenada oeíos tec-nícos da maior resporisabüidaoedo Pais. Defeitos víscerais, ',rl-undos de erros de cálculo e VI-mos de execução impediam sUaconstrução. Não era lJOSSIVelconsentir na conclusão de umaobra destinada a abrigar a .rus-.tíça da Capital Federal, nelaconter milhares e milhares aepessoas diarrarncntc e cujo desa-bamento estivesse previsto 05exemplos da Gameleira em }leioHorizonte e do Elevado da ':tu·,,-nabara são bem üustratívos. Tu-do foi feito para vencer estasdificuldades. A obra .ecorneçoue est-á em pleno andamento. 05reforços de estrutura, as corre-ções tudo está sendo feito :tossabela Capital conta com um juizpara 65.000 jurisdicionados.Juiz de Fora, em Minas GeraIs,'dispõe de 8 Varas, enquanto

    Brasília de apenas 10. A frieza.dos números diz tudo.

    Está na fase final da rean-zação . das provas escritas, cujoinicio está marcado para o pro-ximo dia 3 de maío, o concursopara .nuz de Direito Substitutodo Distrito Federal. Ele vai nospossibílitar o preenchimento nasvagas existentes,

    Depois de muitos trabalhos,esforços, canseiras, disputas in-telectuals vencidas, consegui-mos remeter UD Governo um-Anteprojeto de Lei da Organiza-ção Judiciária que é objeto rtedebate nacional. A votação efeitura deste anteprojeto reque-reu de nossa parte, dos cole>;age de muitos dos funcionários,esforços inauditos e dedica.;ã{)absoluta. Varias foram as J:;r-nadas que tívemos de varar pe-la madrugada a dentro. Noutras,assistimos o raiar da aurora nemsobre o Palácio da Alvorada.

    Este anteprojeto não contemtudo que desejávamos para es-tabeiecer uma Justiça atual, rã-

    . pida, barata e humana. E' umgr aride começo. E' um passo nagrande t.areÚt da modernizaçãoda .rusüca. A imprensa de todoo pais a comenta e a 'lplandc.Os jurístas, as faculdades, oscentros de estudos estão ansiosospela puhlícaçào do anteprojetopara se estabelecer um debateamplo o que certamente se ve-rificará por ocasião de sua re-messa ao Congresso Nadíonal ,

    Este interesse. este debat~, é s rzr-ritórios, tão útIL a Jill :tni::igoprolessor de geografia . .FICOUaberto o concurso para JULlesTenlporários que não servir nosTerritórios. O problema da ,l'.1,'-tlça nos Territórios Federais eangustiante para nós e lesespe-rador para wdos aqueles 'Jue "e-clamam o amparo da lei ';leia '(a-rantia de seus direitos. Qeslg-nei uma 'ComIssão composta à .•sfJesembargaclores Hugo - {~~ler,MáriO BraSil de ",raújo, ~osé Ju-(10 Leal Fagundes e Lúcio Ba-tIsta Arantes para formuiaremum !tnteprojeto de ler de .>rgam-zaç1lo judiciária dos Territónos,tão urgentemente reclamada, .

    I\.dministrar e contrariar 'nte-resses. Num posto de ~omando,a autoridade deve escoiher en·tre agradar ã- custa do TesouroNacional, defendendo o Jatrimõ-nio pÚblico ou desagradar I'a-zendo-o respeitar e exigindo ser-viço e contnbu:ção 'uncionaLEIS por que toda administração3e desgasta. Se cumpre o devere corresponde aos desejos damaioria. não deixa de criar ini-migo, rancorosos," nascidos riodespeito, da cobiça e da frustra-çlí,o,

    Por outro lado, o sentimentoàe mudança é inato no ser hu-mano. Ele tem horror à mono-tonia, à invariabilidade das' fl-sionomias.

    Eis por que o principio da ro-tatividade das pessoas é natural

    ti necessário. As idéias devemprevalecer, os homens que li en-cal'nam devem passar. E' êonhe-cido o episódio de Aristides emAtenas - Um cidadão votou pe-lo seu degredo porque estavacansado de ouvi-lo chamar-se dehonesto. O p~incipal é a conti-!'l1idade das idéias, dos propósi-tos, dos planos, da mentalidade.Mas é necessário que as pessoa"mudem. .

    Administrei, sem ódios, mascom a consciência do dever e a

    Maio de 1972 9J5---_.~

    Izesponsabílídade .integral dI)exercícío da autoridade.

    Entrego a direção deste Egré..gi» Tribunal ..de Justiça ao De-sernbargador ,Cândido ColomboCerqueira, que já o dirigiu Dor,(1 nas vezes. Ele está dentro docontexto elas idéias que tão ar-dorosamente defendemos. Elecontinuará lutando pelo oresn-;gio sempre crescente do TrIbU-c1nal, pelo saneamento da Justiça,'pela harmonia da familia judi-ciária.

    A Vice-Presidência e ":::orr~ge..rdona eontínuarn nas mãos f ir« Imes, inteligência lúcida e vonta-ce decrdida do DesambaraadorJo~é Júlio Leal Fa,?:undes, "D.ài.~~pensàvel na manutenção do "Ii~

    -ma de respeito e ordem e im-plantação da futura organízação,iudiciária .

    São boas as relações do l'ri':bnnar com os demais Tribunais,a começar pelo Supremu L'rIb\1.-na! l!'eder2J, íncluindo o I'r íbuna.lIrederal ele Recursos, o Tribnnalóupf2l'ior Eleitoral. o Tribunal"1-,p.nor do Trabalho, rrib'lnalrle Contas 'da União e I'ribunalde Contas do DIstrito Ferier-al ,

    São normais as relações r-omo Governo do Distrito Qed2raI,fl1'Igldo pelo Cornnel Hélio P"a-tes da Silveira, de quem tPm~srecebido todo acatamento asnossas decisões.

    Já afirmamos que o Judi.~1'ãno e também Governo, no sen-f.lriO de se comnenetrar e 4esem-penhar 'l.S responsabilidades que

    lhe cabe na estruturação deuma nova ordem hum C11L1~doq l.ie en1 convulsão se desagrega.

    , Ha pouco, o Presid.ente ~,ilédlCicon vocou O Ministério 1J9.r·, en-fat.izar a neceBsldade da ,uta.p2lO barateamento da vida.

    Mas não se pode consegl1lr ba-rateameMo da ,vida com a .um-plicação dab leis, sua ..Inadeq(Ia..çàü t;1. realidade. Há lllals je ,13mnul leis no Brasil, ,nUItas, ,,,,iasantigas) Inócuas, ultrapD.ss9.da"i~cnrn eXIgências caríSSImas e jes-neGG5sárius, Uma legislação liU-Il'1ultuítrJa cria Lima exi~té:1dacomplicaela e dlficll. Com ISto,1'.",0 ~eremos vida barata. " le·I'( slação antiquada ietel'mma.uma inflação de cLlStos )t1a ",xi-gêncla de tormalldades ans @il1utsíso) Para baratear 'I vlda é

    precIso- 'simplificar as leis ravio-nalizar a administração, (nstru.,mentalizar a Justiça, da lual to.elns neeessitam, direta ou indire-tamente.

    Antigamente, para um com"r,mante exportar eranecessárioprovidenciar 35 formaJidades do-cumentais em várias reparti-ÇÕf's. Jamais o Brasil poderiaser um ·Pais exportador, ~dqui'rir divisas, progredir) enriqL1J1t~er,com estes formailsmos nartiri-zantes, Foi preciso simplificarpara que o Brasil passasse q ex~portar anualmente 3 bIlhões àedóiares.

    /!;' necessário e urgente Slm-plificar em beneficio do IJOVO,mesmo ocntrariando os pnvilé-gios de poucos. ,

    Para tal fim, continuaremossempre na estacada, 'utando lOesclarecendo, argumentando epedindo Just.iça para 05 pobres .,p~(jl1eninos. Não nos arreceiam

    _os ataques.Temos em mente os versos de

    B.a.pling:"Se és capa~ de SOfrer a dor d6

    [ver mudada9}; m arrnadilhas as verdades que

    [dissesteT!; as coisas por que deste a vida,

    [est1'açalhadasE refazê-Zas com o bem :nOl!CCl

    [que te reste" ..•-Apesar de magistrado, do ho-mem frio da lei, 'não posso sopí,.tal' em mim os sentimentos pro-

  • D1ARIO DO COí\lGRESSO 1\];'lCIONAl (Seção I)' Maio de 1972

    exercícío de uma prerrogativa qUBnão lhe poderia ser negada, eleja oPresidente da República e os Gover-nadores dos Estados,

    Diante dessa anomaha, não guin-dados às chefias dos Executivos Mu-nicipais, as mais das vezes, homens demente divorciados da realidade eco-nómíco-soeíal, indiferentes e ínsensí..veís aos grandes problemas comunitá-rios. Hã exceções, é claro. Mas o queimporta é a regra. E"a regra, ninguémpoderá negar, está a índioar clara-mente que os interventores, nomeadosà revelia da, vontade popular e quasesempre à base'de mesquinhas injun-ções políticas, não têm correspondldo,rrustando esperanças válidas e crian:;;do, não raro, situações delicadas paraa sua própria agremiação partidária.'

    E que dizer do povo" em nome doqual o Governo pretende falar?

    O povo não tem o direito de onínar.Deve deixar-se guiar pela bússola fal-sa da demagogia e do arrívísmo, per-dido no tempo e no espaço sem aomínima perspectiva de transformar-se em sujeito da História Nacional.

    Apenas no .Ri? ,Grand" do Sul, cuiacronologia hlstóríca esta entremeadade episódios do mais alto patriotismo24 Munlcíplcs foram declarados com~"áread e- íntersese da segurança na-cional". Milhares de cidadãos fiéiscumpridores de seus deveres 'foramprivado:; de indica,r, )JOT si m~smos, osseus proprios admírüstradoras, ímpon-do-se-lhes nomes alheios à sua vonta-de, estranhos por vezes à comunidad&Indesejáveis às inclinações democrátl.~eas do povo gaúcho.

    Basta lembrar, como exemplo, a re-cente crise gerada no Município dsSAan~a Vitó~ia do Palmar pela prepo-têncía do mterventor nomeado queexorbitando de suas funções, chegodao extremo de determinar a prisão deum, vereador. Extrapolou suas prerro-gatívas e converteu-se a um só tempoem policial e ábitro dos atos alheios,O acontecimento, dadas as caracterís-ticas de que se revestiu, é de sumagravidade, tanto mais que a prisão ar-bltrarm ocorreu no recinto da Câmarade Vereadores. E há mais, Sr. Presi-dente: as tropelias do interventor no-meado não são recentes. Anterior-mente, devida ao seu temperamentodítortal, já se havia indisposto comos vereadores da ARENA, que, íncon-formados com a intolerância do su-posto admínístrador, renunciaram co-letivamente a seus mandatos. Agora,volta. a sua fúria contra um edil doMDB, pisoteando direitos e despre-'zando a própria lei. Se, como alega,o vereador oposicionista desceu aoterreno da critica descabida e ao in-sulto, não lhe cabia. cassar-lhe a pa-lavra e muito menos prendê-lo. Hãmejos legais para corrigir injustiças epunir os responsáveis. Todavia, comonão assumiu nenhum compromissocom o povo, como não chegou ao po-der ungido pela vontade popula,r sópoderia fazer o que fez. '. Como crer, Sr. Presidente, na va::;;

    lldade do argumento governamental?Esse tipo de tutela, de que o povo

    não necessita, depõe contra a Demo-cracia. Constitui um insulta à Justi-ça. Representa um golpe mortal naliberdade de escolha,

    Raciocínio semelhante é válido paraa inclusão de municípios, segundo C1'1-térios nitidamente eleitorais, na cha-.mada faixa hidro-mineral, a pretextode incrementar o turismo, Não fa2imuito, o Governadol" Euclides TÜchp.3furtou ao povo de Catuipe, municípiostiuado no Nordeste do Rio Grandedo' Sul, o direito de escolher seus fu-turos administradores, transforman-do aquela comuna em estância hidro-mineral. Ninguém entendeu a esdi:ú-

    'xula medida, mesmo porque a agri-cultura constitui a base da economiamunicipal. Nem sequer água mineralCatuipe possui. Todavia, como eracerta a vitória da Oposição no pleitono novembro próximo, o Governo Es-·tadual decidiu, mesmo sabendo "queestava cometendo uma gritante injus-

    E o Sr, Nestor Jo,st acrescenta, hon-radamente:

    participantes, cursos esses reíacíona-dos com a Extensâ,o' Rural, Cibricieul-tura, Olericultura, Cultura de Arroz,Gado Leiteiro, Crédito Ri.lral etc.

    Foram assistidas cerca de 35,.883 fa-,mílias fluminenses, nos setores dêAgropecuária, Bem·,Estar Social e Or-ganização Rural. '

    Merecem registro as atividades de-, senvolvídas no campo da criação degado, visando ao manejo e à alimen-tação e utrlízação de máquinas, ím-plementos e equipamentos agrícolas,bem -corno ao desenvolvimento dasculturas de arroz, cana de açúcar,feijão, mandioca, milho, banana, cí...tros, olorioultura, através de uso desementes selecionadas e mudas, pre-paro correto de solo, combate a pra-gas e doenças, irrigação e drenagem,construções e armazenamento de pro-

    "Essa permanente evolução é dutos.'fruto, em 'grande parte, da expe- Não seria justo que também dei'ríêncía, dedicação e treinamento xássemos de oferecer os nossos aplau-de nosso esplêndido corpo de tun- sos às realizacões e resultados alcan-eíonártos, cujo gabarito se situa çados nos projetos de bem-estar so-ao nível do seleto grupo empre- cial, no campo dct saúde, vlss ndo àsaríal, da mais alta respeitabilida- melhoría do abastecimento d'água,de profissional, que rapresenta o higiene materno-infantil, saneamen-corpo diretivo da grande maioria to ambiental, prevenção de doençasdos bancos brasileiros," de massas: no campo-da educação,

    El, realmente. todos sabemos que o objetivando a ampliação da rede es-funcionalismo do Banco do Bra'.~il é colar, aperfeiçoamento de professores,

    organização de Instituições escolares;dos melhores, no campo da alimentação, através da

    For que, então, muitos e muitos de-les estão deixando os quadros do Ban- produção de alimentos e educação ali-

    mentar; e, finalmente, no ca'mpo daco? habitaçlÍo, visando à construção e re-

    Fácil responder 1l. pergunta. forma de casas e melhoramentos ;iü

    Os que saem, fazem-no para aten- !a~om essa gama de atividades, a .•(ler a convites de organizações priva- ACAR-RJ tornou-se credora do nos-das, onde encontram remuneração 50 melhor aplauso e do apreço e re-condizente com seus méritos e suas conhecimento de todo o povo flumí-capacidades; os que ficam - os ban- .'cos particulares ainda não podem ab- nense, pelos relevantes serviços quo

    vem prestándo ao Estado do Rio, esorver 11 grande massa - reclamam, sua conseqüente projeção no cenárioporque, comparativamente, estão ga- brasileiro.nhando muito menos.

    Foi tempo, já, que ser funcionário Sr. Presidente e ars. Deputados,do Banco do Brasil representava ter não queremos .encerrar essa nossa f'a-um bom emprego, com bom salário. 'la sem externar as nossas felicitaçõesHoje, quando 05 lucros são rendosos, à direção da Associação de Crédito Bganha o acionista, ganha o mercador Assistência Rural do Estado do Rlode títulos, mas o funcionário está pre- de Janeiro - ACAR-RJ - pelo tra-"O a uma rotina de salários íncompa- balho que realiza, desde 1958, em fa-tívels com as necessidades da vida que vor do soerguimento econômico dacorre. velha Províncía, especialmente no ân-

    Dai por que apelamos para o Se- guIo príncíoal de suas atividades, qualnbor Nestor Jost e seus córnpanhel- seja, o crédito rural educativo, em co-ros de dh etoría, em face do vulto do laboração com o Banco do Brasilbalanço e dos lucros, no sentido de 13 ,A" o Banco do Estadp do Rio deque 58 faça uma revisão salarial para Janeiro e o Banco Nacional de Créditoseus servidores, Funcionários com ga- Cooperativo.barito para ocup2,r posições no campo Neste projeto de atividades foramdirecional das grandes empresas pri- assistidos 2.330 mutuários e abertasvadas, têm direita a melhores venci- 1.397 novas contas, totalizandp Cr$ .•mentos, - 18,699,286, 40, com a conseqüente ca-

    A boa justiça COmeça em' casa.' pacitapão de líderes rurais nas mais(Muito bem). variadas atividades.

    São essas, Sr, Presidentz, SenhoresDeputados, as· palavras que reserva-mos para, em nome do povo fluminen-se, fes&elar os resultados positivos de.acão àa\ACAR-RJ em nosso Estado.(Muito bem.). -

    O im, AIIll:AURY IdULLElf,:,(Comnicação - Lá) -,Sr. Presi-

    dente, Srs, Deputados, a matéria de,que me ocupo hoje não é nova, embo-ra adquira, -a cacla momento, uma di-mensão l'enovadtt, em face da cons-tancia dos boatos e rumores que cir-culam nos bastidores e qge se refle-tem invariavelmente . nos principaisórgãos de imprensa do País, gerandoum clima de compreensiveis apreen-sões nas m~is diferentes camadas dapopulação brasileira,

    Refiro-me, Sr. Presidente, às cha-mada;;: Háreas de segura.nça nacional",cuja manutenção, por tempo indeter-minado, mantél1J asfixiada, servil, dó-cil e bitolada' a soberania da vontadepopular. A pretexto de não ferir ousequer arranhar a segurança nacional,que, eonvenhamos, interessa a todosos br~,sileiros e não apenas ao Gover-no Federal, subtrai-se ao povo o di-reito inalienável de'escolher livremen-te, através do voto, os seus ··própriosgovernantes. Já. basta, creio eu, im-pc-

  • (Seção I)DI.5.RIODO CONCRESSO NAC!OI'JAL

    ttça, transrormar Catuípe em estância ~.os seio~e.s .da pesquísa e. da. ex~ Icho .q~le vai 'da cidade de Goiás nOlgran4e avanço no setor, de comunica-hidro-mineral. pernnentaçao, da assistência técnica a ~UruCIPlO de .J llçar a tem- uma exten- ções. )

    Rá muitos outros exemplos da íno- agricultura e u. pecuária, do fomento IIsao de- 85 quilômetros, ~inda ontem, Era o que tinha a dizer. (Muito_.portunidade da medida. Deles me ou -da defesa sanitária animal e ve~ retomando daquela região, para per- bem). _

    ocuparei em futuros pronuncíamen- getal, dos correios e telégrafos, .do ~!l"e-Ios gastei aproxímadaments .-tos. ensino, da fiscalização -e nrrceadação, tres horas . O SR. GERALDO. GUEDES:

    Concluo, Sr. Presidente; plenamen- enfim, em tantos e importantes seto- Por isso venho mais uma vez a esta (Comunicação. Sem l'evisão do ora-te convenoidõ de que o Governo Fe- res da atividade humana, encontra- tribuna p~dir ao Ministro Mário "'.!l- dor) - Senhor Presidente, o- assuntoderal passaria muito bem, deixando de mos o servidor fed:ral.' . , dreazza _ sem dúvida um dQ;:; príneí- que TI}e .traz á tribuna por (;i. mesmoapelar para a intervenção munícípal, Servindo na capital ou no Interior, pais auxiliares do Presidente Médici e polêmico e complexo, tendo Sido ano-tida e havia como um atentado as seu trabalho é presente em todas as _ e ao Dr; Eliseu Resende.. o asfalta- tado pela imprensa como um dos te-conquistas democráticas e de ,todo reztões brasileiras. mento pelo menos desses 85 quilôme- mas poííttcos a serem debatidos .nodesnecessária em face da atual situa- Além' de mal remunerado, .de seus trcs entre a cidade de Goiás e o Mu- Congresso Nacional.' 'Refiro-me à,ção política. vencimentos são ainda deduzidos os,nicíPio de Juçara. Diariamente trato- qu~tão do voto.d!stri!Rl. .

    Afora traduzir um erro de perspe~- percentuais destinados ao IPAS:tq. . gam naquele '!,~'echo cerca de _ 150 Sobre,a matéria fI," dOIS ou trêstiva histórica, a simples n9me~ç,ao Se é bem verdade que a propria can·~ta5, conduzinrlo bOIS, Ora, nao é pronuncíamentos, nes~a , Casa, col1-de interventores fere fundo o CIVIS- natureza da contrib.uiçãO cobre a pre-I possível 'contmuarmos a ver veiculas clumdo, pela convemençia da adoçãomo do povo brasileiro. vidência e visa à aposentadoria, de-o queb!ados, tombados naquela rodovia de~se sls~ema. 11; tese _comporta as

    Era o que tinha a dizer .. (MUlto veria e deve ela também assegurar a em VIrtude da sua precarieda.de.' maas varíadas dissertações, mas! Io-bem). • assistência médico-social aos serVidO-I T nh 'i' íe _ h go, desejo acentuar que o voro distrí-

    ,. . _ . . . e ~ cer eza, ce que {b . ,?mens tal tem quatro pontos 'que consideroO S"' . EDV'LDO FLORES: res federaís f'; seus fan:"ll.ares. , _ resp(}nsayelS pelo s,etor rodoviárto 'no fundamentais à sua adoção num País

    U "' Ocorre, porem Sr, Presidente .e Se. 'IBrasll hão de COJWIl' em que, se eon- como o nosso(comunicaç;[o - Sem revisQo do nhores Deputados que ~m Santa Ca- cluída a BR-70, a economia brasiliens- Primeiro "o' voto distrital conc-orre

    orador) - Sr·. Presidente! Srs. Depu- tarína, somente n8;. CaJilltal do E~t:;.do poderá ser , benf.ficiada, justaments para .a at~nuação do abuso do podertados por várias oportumdades tenho e possível obter .a"~ndImento médico, pela ~Ita produç«o. daquela regia'!. econômico nos pleitos. Em vez desseocupado a alta tribuna. do Congresso e assim mesmo llmJtado: , .,' Encmta;ndo os cammhos: Sr. Pl',eSI- poder estender-se por todos os reean-Nacional para tratar de assunto que, ~o restante dos .ser~~d~res. ~!StIl- ?ente, e que chegaremos àquele estágto tos do EStado, se adotarmos o voto dísa meu ver, é de real importância para buídos por todo o ínteríor catarmen- ce desenvolvnnento almejado pelo trital esses abusos ficarão Ioaícamen-á vida econômica do Estado d:;. Bahia. se, nada é oferecido, . Presídente da RepúblIca. (Muito te reStritos àquela área 'delinrltada doEntendemos que está na agricultura; Ficam eles - anônimos e esqueci- bem) . distrito, e o mal, evidentemente, seráSr, Presidente, a razão de ser dopro- dos - legados a um abandono incem- muito menor.gresso de um povo. Povo que ::ao se preensivel. O SR. ST~LIO J}IAROJA: Segundo, a sua prática pode exer-alimenta, que não tem condições de Suas famílias - já por si obriga- (COmun'cação - sem- revzsão do citar nos eleitores melhores motivosse preparar para as lutas cotídíanas, dos aos sacrifícios da vida nas peque- oraâor; - Senhor Presidente e Se- para opção e escolha. O eleitor fica.evidentemente V1ve em completo des- nas comunidades, muitas vezes sem rihores Deputados, depois de amanhã, restrito a duas ou três candidaturas,.sasossego. . escolas 'adequadas e do nível corres- dia 17, às 11 horas, deverá 6".1' mau- conforme o modelo adotado. Então,

    . " é ue há pondente à idade dos adolescentes - gl1rado .eI~l.Belém o novo sítema tele- há, de procurar, nessas duas ou três~artmdo desta pre:ss~," ~o ~es- não, encontram qualquer .servíço mé- f~mco,Imclado e:n:r minha administra- candidaturas, as bas~s em_que ~s

    mais de.dexanoao ve f fUban trans- díco ou assistencial ligado ao IPASE. çao, quando Prefeito. mesmas serundamentàm, TiOrao pOIS,ta ~Casa para que seAe e{ve ,aa Sér- Entendemos não ser possível ao Ao assumir o cargo enc 'ntr . oportunidade de examinar um a um~I~enJ~a~cda~v~t~~laparr

    oaec~fâad~ de IPASE mant.~rdedm chada,rte"'l"ião do Es- Compar:hia inglesa con~essionfria~es~ ~dq~~ ~~n~ir~e~r~~r~~ ~eie~ic~{

    .. , . t Estado da tado uma um a e OSpI a ar ou uma ses serVlCOS quase em colap50 moti-. . •. b _VIto~la da ConqUls a, no. h"d equipe de médiéos à disposição de seus vo pelo qual, mediante aC01'do' cuidêi apI:ofudar suas razoes, yaI u~car,o comBah~~: .~~~!;;n~~ ~~u~~~~'o t;~t~ri~r~ asso':.ia~os. Contudo,. pD~eria firJ.?1ar de sua encàmJ?ação e orgamz~i nova ~n;'asegurança., os motlVos de su", es-ao mls e 1 'cultura' ara que convemos com orga.mzaçoes hosplta- empresa, ou seJa, a Companma ele Te- .mente ao.da.: 1I;gn c~n~etizasse lares que se encarregassem di!- presta- lefones do Municipio' de Bele,m. O terceiro ponto, Sr. PI·esic!.e!1te, éesta transrerenCla. s,e á uinas ~ ção desses serviços. .• . Tive opOl'tunidade, entã,?, de orde- mais, pr;aticamente o ?PDSt? dISto, Épara que aquela. seí1e de ~s~ão sen- Temos notícia da eXIstenCla. de con- r:ar o ~studo de novo sIsterr~~ telefõ- que, assIm c,omo o e!eltor e l?vad,? almplemen~os agnco;s que t·v ssem vêníos dessa natureza, os quaIS pode- meo, "sando a elevar de :,eis mil alcançar maIS o motIVO de Seta e~co·do d~strUldos l?~la, erJugem f: e ue riam ser estendiâos a Santa Catari- para vinte· mIl '0 número de a.parelhos. lha, ° candi?ato a Deputado 'n?- ver-soluça0 de contmUlda e e a. ,r;: qd na e a suas regiões interioranas. A encampaçaD veI'ifIcou-se em 1986, dade se obnga a conhecer mms deuma centena de Jov,ens, aV1 os e.- '.. , d' 's- e a partir de 67 iniciamos a constru- perto não só o eleitorado, mas seusaprimorar seus conheCimentos eneor~- , Alem de constltUl~ me.dlda e ,Ju. ção de"'"se novo sitema. problemas. Ele não será, como se po-trasserri .nos bancos escO?l~res os, enSI". t~a, em. c,?ntrapartlda. a~ .contrlbUI: . .. .," de dizer, ou não se tornará um ve:-e?--namentos que os habJlItass8 a luta çoes .pesooals dos funClOl,;arlOs, a so ;FUI .0 ultimo pr~fe1~0 eleIto e admi- dor privilegiadlo, mas, ao contral'1o,pala vída. lução se enquadra perf61tamente..ao DIstre1 de 31 de Janeiro de 1966 a 15 será um Deputado dotado de melhor

    No entanto, tem sido difícil essa esquema. de Governo, que proela~a de março el~ 1970. Ao ter~nar meu conhecimento daqueles assuntos quejornada. seu deselo ~e complement~r os sa.la- mandato,' fm nomea~o pref~Ito o S;r. envolvem seu distlito. E se, muttas. Tenho procurado Ministros, Dire- rios e rendImentos, atl'aves de uma Mauro Po;rto, que amda nao haVia vezes uma matéria de interesse detores de Ensiná, Chefes de Seção, para séríe de instrumentos complementa- mostrado. mter~sse _algu~ pelo nosso um dístlito é puramente. local, nou-

    ue essa medida se transformasse em res e .auxiliares. Estado. Esse c!dadao f01 um fracasso tras pode ter conteúdo naci,Onal, con-iealidade. E, depois de muito per~- Trazendo à Câmara '~ederal este na Prefeitura. O m~is revoltante é teúdo geral. Neste caso o Deputado ougrinar depois de muito padir de mUl- problema, que se nos afIgura grlwe, q~e !l-I~dgu f_azendo I;lOpaganda da sua o candidato há de ter um conheci-to insistir e de muito roga~ parece- endereçamo-lo, também, ao- Sr. Pre- ~ mm~ rla~ao p~la Imprensa, sobretu- mentõ muito mais· amplo do que seme ue um asso concreto ~caba de sidente do IPASE, cer.to de que S. Ex' ,0 110 "'I}. () PalS. SelJ. sucesso!, Co- se 1'estlingisse apenas ao coJ!b.2clmen-

    q P M" t' '0 da Edu- não faltal'á ao nosso apelo que é o lon~l Nelio Labato, a~ual ~ref8lto de to verdadeiramente particula.r ou 10-ser dado, l!: que o • ~nIS eIl d ' 'd f 'd '. (M'- Belem, paraense que Ja haVIa m03tra- 1oação firmou· conve~lO_com o- BIRD, mes~o os serVI ores e erals.. m do muita capacidade que está sendo cap'or

    último SI' Presidente eu lem-no val?r de um ffi1lhao d';lad~:;er~ to b m) -" um grande" a.dministrat!-0r, declarou' braria que o' voto distrital pode c:'larespecIfICamente para a Esc g O SR BRASiLIO CAIADd. que encontrou a PrefeItura arrasada condicões para o nascimento das no-de Caryalho. " • . - _ S ,: - d pelo seu antecessor, inclusive, débitos vas liderancas. A grande temática ga

    l!:, eVIdentemente, um pas~o à fren- (~o1jun'oaJaoh ;m.'d retsaos o Imensos de contas de vublicar;ões vai- politica naciDnal é a ' prewupaçaote; é! sem ,;Iúvida ~lg~ma, uma etapa ora or - en or reS1 ~n, e, ~s. dosas em jornai~ e revistas do Sul . elas lideranças que, na verda.de, ouvenCIda. Nao é o termmo da luta, mas Deputados, vol.!'> a. esta. tl,:!b~~a. p~r~ Entre outras cOISás, o, Sr. . Mauro ~~ isolaram, ou ne ocultaram, ou sejá serve, 'pelo menos, p.ara nos enco- umafreclaf~çao Ja por d1~db~;~ Porto asseverou que haVIa organizad, amorteceram. O fato.é que~desaparerajar no ,s~u. prossegUlm~nto, u.ma ~~atã~~~~:e:s~~Zaa:oodiuBR~;O,squ~ a nova .empresa telefônica de Eelém, ceram, A primeira. vista _ninguém en-vez que VIto~~a da ConSlUl~ta, ~apItr:-1 li o Estado de Mat~ Grosso. assan- Graças a Deus, ° povo de meu Estado contra lideranças. Entao, há umade uma reg1ao geoconolUlCa. ImpOL- d~a or Goiás a Brasília coril"o' per- sabe. que 1S!!0 se venÍlcou em nll?ha preocupação em. relação aos novos 11-tantissima no Estado d,a. Bah1~., con- curto de 950 ' uilômetros: IntJialmen- ad':r~JJ1:~tr~çao. ~ 19S3 os J')1'llaIS e de,res. Creio que o vot? _distrital po-tando. c0J.?1 quase 200 m~l habltan~es, te, a sua cons1rução.esteve sou a re5- ~s levl.,tao d? RIO publ!?ar~m fotogra- àt'rá nroporcionar condlçoes para· que,por SI so merece ter Sido escolhIda pOJ],sabilidade do' Ministério do lnte- Las do co;,trato que f:lmcl. com o " êsses líderes· sur.1am, parque D:DS mu-para sed.e daquela Escola. rior ou mais precisamente da .. , •.. B1NDE pala 09ter . o fma?Cii1menta_ a niclpios e nos distritD!j os partldos te-" . t SUDECO' " f > d S - .~ ,m, de dar maIor 1mulso a construçao, rão a preocupacão .(lo debatB dos pro-Nesta oportUnIdade, ao fazer es ~'. ' e graça~ ao,.~s~r~o .0 u Ja miciada com· recUl'sOS locais. bl I ',,' ndo depoi~ pararegistro que tenho certeza, chegara permtedente daquelc orga,o fOI con-· . _ ' emas ocaI~, passa.. , " "_omo u~ m~nifesto de alegria a to- cluído o serviço· de termplenagem. Na dlreçao da empresa, es'ull. o Ge- q; pr?blema.s esip,qua1;" e pala os .,"~as as instituicões dn classe daquela Essa rodovia, no meu Estado de 11eral Fel'l'eÍl'a Coelho. Na ,sextá-fei- Clonms, O voto dlstl'ltal P?-~~ tra~s~, ortante cidade q~e tantos apelos Goiás, corta ·a zona conhecida como 1'a.,. recebi de 13. 131· telegrama 110S se- form~r-;;e numn, ps;,ola po 1 lcac

    d,f!'"

    Imp , '0'" ' • c , t . d Êdu- Mato Grosso de Goiás e do Vale do gumtes termos: Qual o ParlameIlt~rIsmo, se,.• ,po ,ename _dJrlb;Ii1m e aos .\1Ims ~os. a ~ São Patrício, responsável por dois ter-" ,.', dizer com relaL"''' à sua pr~"aca, quecaça0, ,nao apenas ao ~mlstI? Jar:~ ços da produçâ;o agl'Íc?l!l' gOIana ~, no ' ilu~~nho ~ homa 4e con 'ld~r. ~ b.em encnm~nhamfl-

  • 928 Terça-feira 16 DIÁRIO DO Cm\lGRESSO NACIONAL (Seção I) Maio de 1972

    óleos e urucu - substância tintorial Eis, Sr. Presidente, quanto nosextraida da polpa do fruto do evoca o transcurso deste 15 de maio,urucuzeíro, -, o que nos posslbilítou registrar nos

    Os portugueses, Sanhor Presíden- Anais da Câmara dos Deputadoste, sentindo o perigo representado atitudes do arraigado patriotismo dapor aquelas posições estrangeiras, resístênoia arnapaensc no séculoameaçando a florescente colônia que passado.fundavam na Amazônia, trataram de Que os destemidos gestos de nossosreagir à. altura. heróis, traduzindo amor' ao solo

    O extremo htoral, então denomí- pátrio, inspirem o, atuais habitantesnado Costa do Cabo do Norte, fora do próspero TerrJtório ~lLU' .re oresen-concedido a Bento Maciel Parente tamos no congresso Nacicnaj, e ospor Felipe lI, em 14 de junho de leve a.rebater - com o mesmo ardor1637, sob o regime de capitania here- I, CíVICO de seus antepassados - quan-dítáría, elo tipo das capitamas crtadas tos ataques venham a ser desfecha-no começo da ocupação do Brasil. dos contra os íegítírnos interessesTal concessão veio a ser reconhecida Iamap.aenses, (Muzto bem; muitodor D. .roão TV oito anos depois. bem. Palmas. O orador- é cumpri-

    Todavia, BnJnlJ) Presidente, pros- mentaãc.; .seguiu a disputa pelo domínio do I - .território, Os franceses, em 1697. O SR. EDVALDO FLORES:descendo de Caiena com expressivo (Sem revisão do o.anrJr) - Sr.contingente rmlitar. lograram vitórias Presidente, Srs. Deputanos, em váriasiniciais, vindo no entanto, a ser oportunidades tenho vindo a esta trí;derrotados Iragorosamente, com per- buna, impulsionado pela vontade dedas sensívels. servir ao meu Estado, a Bahia.

    Pelo tratado de Ultrecht, de 11 de Impressionado com a aituacâo da-abril de 1713, os franceses admitiram queles que, no anonimato, constroemcomo fronteira o rio Vicente Pínzón a grandeza daquele Estado, venhoou c Oiapoque, nomes que eles poste- procurando, Sr, Presidente e meusriormente atribuíram a rios distintos, ilustres Pares, trazer ao conhecimentoobjetivando, maliciosa e matreira- desta Casa fat-os relactonados com a.mente estender suas fronteiras vida agrícolu do Pais e. particular-quase' à margem do rio Amazonas. mente, a resp~ito da atividade ca-

    Existiu um tratado de 1700 que caueira na Bahía, 'E' que, sendo, comodeclarava neutra a região, pelo- qual realmente o é, a razão ue .ser, o sus-as posições militares portuguesas de- t~ntaculo da eçonmma baiana, eons-veriam ser destruídas, exigência não tltUll1do a terceira fonte d,e renda emcumprida pelas auíorídades luso- d~lares para -o nos~o Pals, o cacaubrasileiras. nao pede merecer ainda de' Governo

    Sobrevindo o Governo de Marquês Fed~r::-l aquela atenção que .se f§-z ne-de Pombal -- estadista de dimensões cessaria para a au_a comohd.aç~.Q emjamais excedírta-i _ atos legislativos tt:'rilloB de grande rator econonnco daforam baixados r..o sentido da conso- VIda naclO~al. .'. _Iídação efetiva t"tal e definitiva da Sr. Presidente, na m,a18_ de 200 anossoberania ru-a }roi quando, Sr. Pre- que começou Il; exploração do cflçausidente, edificaram em Macapá a no ~u~ ~a Ba~Ia, De forma emplr~camaior, mais segura e poderosa fortí- no mlclo,. a?7'll1lorado o seu cultivoficacão do Bras-Il colônia frente à com o decorrer dos anos. chegou oqual' resultavam' infrutiferas as pre~ B;.a.9i1..a ocupar, através Ela Bahia, otensões dos invasores e morriam pllIl1eIlo lugar na produçao de cacau

    , ,- no mundoacal~nt~dos srJnhos, de conqUIsta! 1>Tão sei' por que, Sr. Presidente e

    Esse ,!'expugI!á:,el fort,;, . obra do S1'S. Deputados, mas parEce que algoe!1g~nhelro A~tomo G~IUCIO. e dOS funciona mal no Brasil. com relacãote~mcos Hennque ...Joao. ~v:lkells e à agricultura e à pecuária. •Jo~o Ge!aldo Gron"feld. ,!',c,ado ~m Com efeito, quanào alguma coisa1764, veI.o a ser. conclmdo deZOIto começa a propiciar boa rentabilidade,anos apos. Era formado por quatro os olhes grandes do Fiseo incidem so.baluartes pentag0- presença constante. Optou por per-bres, entre tonas as nobres proríssões. manecer junto a seus humildes

    A 12 de maio - Dia da Enfermei- clientes.r~ - prestamos comovida homenagem E eis - aí a sua recompensar a ho-àouelas dedicadas amigas dos dias di- menagern mais bela, sobre ser a maisficeis e que sempre, com um sorriso Justa que um homem pode receber emnos lábios e dedieação, levar.tam o sua vida, prestada por uma -omuní-moral daqueles que sofrem. Nãc~ es dade que tem memória e ':[.10 sabequeçamos tarrbém dos enfermeiros e como poucas homenagear os seus vul-de todos os outros que, como seus 2,U- tos. A-.essa comunidade a que tam-xínsres, oumprem a admirável mis- bém pertenço me associo n-ute diaEãC' de servir ao próximo com amci . de resta, de humanismo e de ema

    Outra data, Sr. Presidente Srs. ção , (Muito bem i)Deputados, muito cara para os bra-sileiros, é o 13 de Maio, dia que aPrinceza Izabel assinou a Lei f.xrea,fato de real importância na '1istóriada Pátria. li libertação dos escravossigníncou para. o Brasil, a liberta-ção de uma nódoa que nos colocavaem situação deprimente no conjun-to das nacões civilizadas. .

    A Lei Aurea, produto da luta in-gente de dezenas de patriotas e idea-listas, ficou perenemente assoeta.ía àmemór-ia da Prínceza Izabel.

    Embora, Sr. Presidente, Srs. Depu-tados, a escravidão, de modo geralnão tenha sido inventada pe.os bra-síleíros, bem como o trabalho servil,o fato será sempre revoltante e Ja-mats ú aceitaremos ou juatíttcarsmos.

    Infelizmente a humanidade tem nasua história a marca indelével de ohl)men1 ter siao escravizador dC" seusemelhanoe ..Homenagens sinceras àmem6ria de todos aqueles que luta-ram vihranternente, no Brasil Impé-rio, psrR, não só IiOOttar os escravosmas tambl"m livrar o Brasil de tãodegradante instituição, (Muito bem)

    o SR. .JOS:e CARLOS FONSECA:(Comunicação - Lê) Sr. ::>residen-

    te. Srs. Deputados, a minha pequenacidade de São José do Calcado noext.~emo sul do Espírito santo temsld" pródiga. em homenagens" quepresta periodicamente a 'eus filhosilustres.

    Tal prática é bem o at~'ltado doelevado grau de cultura que atingiusua gente, Manifestacões dess9, na.tureza constituem estimulas perma.nentes para as gerações mais - moçase plasmam no espirito da comlll1ida.de os sentimentos mais puros de ci-Vlsmo e amor à. terra._ As grandes civilizações à.ó passa.

    Qt- pratICavam o culto a 5eus heTôiee as suas personalidades mais mar.cantes Assim é que tivemos na ve-lha Grécia e na antiga Roma a per.petuaçã.o de seBS lfderes, '10 bronzeou no mármore, para que a nc&!eri-dade contemplasse os modelado""s desua cultura e os condutores de seu

    'destino.

    m comuIJ1 encontrar-se nas gran.de!' cIdade sda Europa de hoje mo-numentos representando figuras quenos são familiares através dos estu-dos erguidos nos príncipais /

  • Terça-feira 16 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL' (Seção I) Maio de 1972 929s

    o SR. DELSON SCARANO:(Lê) - Sr. Presidente', Srs. ,Depu-

    tados, faleceu no Río de Janeiro aExma. Sra. Dejamra VleIra LImaviúva do saudoso mineiro, íntelec:tual e homem público, Dr. NoraldmoLima, ex-lntervent{]r do Estado deMmas GeraIS, na prllsidência do Ma~rec~al EUrICO Gaspar Dutra.

    A morte da ilustre nuflell'a colbeltde surpresa a ·própria famílIa, porter sido repentina, não havendo a mi-nima possibIlidade de nenhuma assis-tência médica, tão fulminante foi oseu pa~amento.

    Descendentes imediatos da vene-randa mineira só há o Dr. Paulo Au-gusto de Lima, vice-presidente doBanco Real S. A., residente em SãoPaulo. casado com 'D. Iómce GlffoniLima, e os quatro filhos do casal:Sra. :r.'ftne Maria, casada com o Sr.André Luiz; Flecha de Lima, PauloCesar, engenheiro civil em São Paulo,casado com D. Maria Ferraz Braga éas senhorinhas Beatriz Helena e Ma~ria Cristina.

    A família de D. Dejantra VieirJ'Lima, assaz conhecida em-Belo Hol'i.-

    cruzeiros, Evidenteme.lta, apenas uua, Polítíca Rural está desenvolvendo, ha- queles que estêlJ hoje sofrendo terrí- ,.ue as palavras fiaqfl()lfJs homens, "tro cruzeiros de lucro não pedem jus, veremos de encontrar um denomina- velmente porque o Governo não lhe. mira endereçadas encontrem eco nes ..tifícar qualquer .atividade rurícola, dor comum, wbretudo

  • zonte, São Paulo e Rio de Janeiro, ção; nasceu a -Universidade de Mi- amizade, (IS mais nobres pensamentos Foi membro'do Conselho .Delíbera« iacorreram, imediatamente, inúmeros nas-Gerais; mais tade, das mães de famílía mineira, das tivo de Belo Horizonte, eleito, a a:amlgos, parentes e conhecidos que, Noraldino Lima, inda no início do no.ras esposas, essas mulheres síngu- e abril de 1920, na vaga do Doutor-llessoalmente, por cartas ou telegra- curso de díreíto em 1910, vâí a Juiz res para quem as palavras divórcio e t,fonso Pena .Júnior. A 7 de maio elamas, a apresentar as expressões de de Fora, casa-se com Dejanira Viet- decquíte são conceitos voláteis E' di- 1922 foi eleito Deputado ao oongres-sua solldarledade e condolências, pela Ia a transrerc-se deíinitivamentê pa- fusos, rora da realídade, contrários à so Mineiro, pela 7" Circunscrição.grande perria., rã, a Capital de ~Mina3. , r,ua formação. ' Deste posto retirou-o a confiança

    Quem de perto conheceu D. Deja- Casal pobre, porem com um' insu- Ilustres Deputados, eu, conterrâneo do Presidente Raul Soares, para seumra VIeira Lima, Impressíonava-se .perável lastro econômico - a capa- de Noraldino Lima, conhecendo per- auxínar de governo na diretoria, dacom as linhas mestras, fortes, do ca- cidade. feitamente a vida do casal Ndraldino Imprensa Oficial e redator-chefe darat&1' de uma míncnra devotada e Dejanira Lima ingressou no corpo Lima _ Dejanira Vieira, desejo, des- órgão Oficial do EsLado - "Mina9preocupada com o esposo e a ramüía, docente do Colégio lzabela Hendríx e ta tribuna, prestar o meu preito de Gerais", cargo em que continuou napara quem vivia com singular devo- Noraldino Lima no da antiga Escola homenagem à memória desses dois interinidade governamental do Sena-tamento, 'Normal Modelo na cadeira de geogra- caracteres magnítíco-, da nossa gfente. dor Olegário Maciel e no rest-o do

    Provmha ela de antigos troncos mí- fia, matéria que lecionava com SIU~ Valho-me desta oportunidade para quatríênío. Foi, também, secretáriarieiros que Si> estabeâeceram, em 1827, gular eficiência znercé de sua. excep- "stender esta homenagem a ambas particular do Governo de Olegárlo,- Maciel. - .na fértil Vale do Paraibuna, e, poste- cional rnemona. as famílias de D. Dejanira Vieira, e A 24 de novembro de 1926 exone-.normente, nuclearam-se na cidade de VIeram logo dois filhos - Carlos Dr. Noraldino Lima, às quais rnaní- rou-se . do cargo de Diretor da Jrn-.

    . Juiz de -Fom, onde D. Dejanira nas- "Alberto e Paulo Augusto, Tudo era. Festo daqui minha profunda estima e Ofi . I 2' d . . d. t I' lídad 'e dírícíl na Belo Llorlzonte de então, prensa icia e, a " e .JaneIro Gceu e cns a IZ{)U sua persona I e a ~ _... .~ cordialissimo apreço, com o mais pro- 1927, foi nomeado Diretor da Instru... •

    prJrneira grandeza, onde praticamente tudo estava por fundo pesar pelo falecimento desta ção Pública do Esbdo, cargo paraA genítora, Ana Aquíno , Vieira, ca- fazer. - grande Dama Mineira. J o qual levou a grande experiência de

    sade, com o Sr. Eloi .José víerra, era E' quase ímpossíveí falar de De- 81'S. Deputados, é com emoção ver- professor, adquirida desde quandosobrinha-neta do Barão de São lVla~- janira VIeira díssoctandc-a da vída dadeira que ressãlto esses dois espí- fora mestre rural na "Fazenda dasselmo, titulo que lhe fora conferido de seu dedicado esposo, pois o seu ritos que enobrecem o povo brasileiro. Araras" em São Tornaz de Aquíno,ainda IXJr D. Pedro U, por relevan- casamer:to 101um. desses aconteclI~len-1 A~ vida? de Dejanira Vieira ~ No- e, mais' tarde, já na Capital de I~';;tes serviços prestados à causa públl- tos fataIS e defmltlvos que justírícam raldmo LIma, que da -sua humildade nas no Colégio Jzabela Hendr.ix, GI~ca, quando governador da província a. máxima popular - foram feitos inicial cresceram e projetaram-se, náslo -Dom vícoso Instituto Funda"elo Espírito Santo. um para o outro. Idignamente, valorosamente, na prí- mental, Escola' de 'Comércio e Escol"

    Os progenitores de D. Dejanira Vi- Ela, hábil, inteligente, devotada, !l1err~ plana das personalidades na- Normal Modelo.eira Lima, por parte de sua mãe, pei - I acompanhava e incentivava a VIda Clon!,-lS, Ilodem bem caracterizar o Deixou o cargo de Diretor da 1n5-tenciam às primeiras iamilias funda-I extra-doméstica do mando que soe destino deste nosso PaIS que, seme- I trução Pública, voltando a ocupar oderas da Machester Mineira, POlS era projetava, tacílmente, ~10 jornalismo, lhante e paralelamente, se ergue e magistério como professor da Escobaparentada com a estirpe aos Lestes no magrstérío, na função públíca, nos .progrírle no conceito znundíal, Normal Modelo. exercendo, ígualmen-

    Nascendo no final do século XIX, meios rntelectuaís e, depoIS, na jio- Enquanto nosso povo for produzín- te. a advocacia. • I,isto é, a 15 da abril de "1891, fez as Iítrea. do valores humanos desta estirpe, po- Novamente no governo de Olegariqprimeiras letras na sua encantadora "Uma Extaltação da DemocracIa" demos estar certos da grandeza e do Maciel, ocupou Noraldino Lima (Je ruturosa cidade. inteilo'éncía trabalho economia futuro' .íncomparâvel do nosso País. cargo de Diretor da Imprensa Oficial,

    Ingressou no "Granbery", então discipl~a a válorização d~ tempo nor~__ S!s. D0putad,?s. a ,ascensãO de ~

    Foi no correr de 1906 ou 1901 q"e . mBntalidaúe de escoi, ate ocupar O" EeU li'l1ro de estréia - "Albores". onde se manteve a.té que, pelo vqto deificou conhecendo lJrllhante Jo"em dJ alto cargo de 1mervent{)r Federal do No "O Granbery". trabalhando P,1- novo mineiro foi conduzido à Câma..São-Sebastião do--Parmso que par-a o Estado da Mmas GeraIS, na Presidên- ta. estudar, conquistou 'todós os prê- i'a Federal~ , _'GraniJery fora l€vando uma cal:~il de cia dD Marecnal EUrICO -Gaspar Du- ~1O~ e venceu todo.s os concursos ins- Sua atuação de parlamentar foI di}Srecomendação do promowr publICO, clt: tTa, mais aCIma, provavelmente, ma, tltUlàos ;pelo estabelecímento. Obteve mais br.ilhantes, objetivando-se na.Monte Sant.o de Minas. () nesqueclvel· se a morte náó o colhesse amda em j a lll;e~alha- de ouro - "Cabral (de tlpr.esentação e debate de numeroso'!Dr. Wencesl~u.Braz Percira GomeS, plena pr.OdUtp~'ldade. ,. _. Iora~ona) e a. de prata - "Ao mé:rito" projetos de ~l!o mérito e interessJ3preclaro brasllerro, 'prezado pai' todos Noraldino Lima - DeJamra VlelXa (de~enho) .. tp:agas em concurso, as para a coletIVIdade.116s. foram como o anverso e o verso de malOres qlstmçoes conferidas pelo "O N C· . Fed 1 condu3Íu-sa

    Aquela autoridade referia-se, nu uma única meL:alim \,lIa 0;110 Oi; 21 Granbery'. cor:' int:mê~cia e e~reciável - tatocarta a sau rewméndado, fusando- quilates) cunhada artisticament", pelo .F:oi redator.qe "O Granbery" e pri- spndo 'por gisso lider da sua ba'lcada'lhe, ~obretudo, a inteligência cm,i- destino qu", trama e entretece a vida ~ell'O Sncre!apo d:,. "Liga ~iterár.ia", põÊto'em que evidenciou vasta'"cuftu~lante qUB timbrava eu: ser o prlluel- dos homem. ., I e ;rUI! Jlartlc~pa.vam os lTlalOr~.s mte- ra e habilidade 1Jolitica, salientando~ro er:r f?das ~s matarlas. 'L • Ele era:, face obJehva, voltada 'pa: z~~, UalS de JUlZ de FO~:'Ír P!l1?hcou"seu te .com maior relevo ainda.

    DeJam,ra Lllna, , de cara',:r -t~naz, :ra as aündaaes. extenores da vlda, bundo trabalh!? '-, )Ilendmnas. . Posteriormente. em 1937, foi direto':voluntanosa, mtellgente, e L I,ora,dma ela 51(1 ovarsti , lSto e, a tace s!J-bJetl- 19'IOa iurma 1de I~rma~l~, em abnI de do Departamento Nacional do Oafé,Lima conhec&ram-se-e, en"re ambos, va,do mesmo esplnto, que funClOnava Fas °dac_ama ? .ora or.. onde suas qualidades de administra~estabeleceu-se uma afinidade integral €intonizado em QlOS oorpos. 20ntes~~.ona r.esàdlr em Belo Horl· ~ dor tiveram atuação edificante.que polarizou o destino de amb'lS. Dejanirn Lima dedlcava parte do 'Prefe:. 1 -~mea o amapuense, na Candidatou-se ao Parlamento, seno'Colegas nD curso '!l& farrnacia do .seu tempo à assistência social, pOIS gum ~"lLra, vendo .se~vldo, apos. al .. do eleito para a Assembléia Nacion&1Granbery, 'suas vidas caminhavam fundou, juntamente com EUnjce te da ~~~id~~ .COdlS'i°l ~o Gabme- Constituinte a 2 de deezmbro de 1945;para uma ullificação. . ' Wer:-ver, a S?cied~de MineIra de +.::ro- vemo Wence~l;~aBr~,z. SCllC o, no go- D8bmu, porém, a cadei!a de Dep~.,;

    Terminaram o curso de farmaCla em teçao aos Lazaro...e Deiesa ,~olhla ,a 'Foi nomeado ainda em 1910 em lado, aten:Iendo a conVIte ,do Fresl·, 1908. Lepra., da qual fOI :}Jl'lmelIa presl- concurso que venceu em orimeiro lu- dente Eunco Gaspa~ Du"ra p~ra"- O moço Noraldino Lima foi para den~,.? qele demoJ;lo"',,:va ~U:1 grande gar,es~dturário da Secretaria de Fi" ocup'!r ? cargo de DlretoF da ?a~a

    Belo Horizontte, 'Capital que madru- se~lbllidpade para. grave ?rOblema de nanças, cargo que o encontrou o Dou- Econoill,ca Federal. Dal, o a!udldOgava para uma esplendorosa metrô- entao, porquanto ,era, total,nente .afas- tor Teodpll1iro Santiago. sécretário a P!esid:;nte elevou-o ao a}to popto ~~

    I M t' I -se Faculdade de lado do melO sOClalo fllho do Jazam, convite do PIesi 1. t D]f' M" l/!terv_ntor l' edeTaI no Eotado de ll:fjpc e. a nCUou na f It d' mparo acabava por O .c en.e e 1m., creIra. na" Gerais em jan,oiro de 1946 ondeDireito e conviveu com uma t~r!l1a de que po.r . a a . c: a - ' Dr. T~odom~ro Santiago cOl}vi- 5e °dist1n u1u elo dinamismo, J~la se-genw jovem, fulgurante, que ma en- contrarr a doença. , dou.Noraldmo LIma para secretario "iedade ~ Õb·~tividade -ealizadora dagrandecer a 1;isI:ória poIi~ica, inte- Já no Rio de Janeiro tra~aihav~, partlCul~r: em 1915..e, em se&ulda, ástadista..J ~lectual e econo;rrnca de Minas e do assidUamente, pa~a a, Casa Lla Anu- para ofIClal de .!p-b~;:ete, quanao o Do governo do Estado, retornollBrasil - Franclsc.o Cam~s, ..Gustavo zade, entida.de fllla~a ao Rotary Clu- ~~uI biografado .Ia eO"av~ form2.do &111 tTorãldino Lima ao Rio de JaneircCapanema, Mano de LIma, Ab~~lO be Jocal, preocupaçao que d!mo~stra- dLe to, ,de vez que se dIplomara a a, para ~ercer as funções de membrel\!lachado, Jose Osvaldo de Ara~Jo, va, ao lacl;o ,!e sua, decllcaçao d1Utur- .~e gez~m~r~ de 1914. nnma ,turma .do Conselho Superior das Caixas Eco·

    _ Emilio Moura, Mendes de OJlvelra, na e apolO IrrestrIto ao esposo, em de ~~ha!e~o, notavelmente dotada, hômícas Federais.Flá...-ío dos Santos, Jair Lins, Mendes Ladas as suas horas de êxito, CorD..,,, hlstituiçees int&lectuals, Eobraleyan

  • Terça-feira 16 DIf.RIO DO COMGRESSO NACIONAL 'tSeção I)---..sete

    Maio de 1972 931

    do-se entre elas, 11 Federaçãâ das'Acad~mias de Letras do Brasil,. !,mcuja instituição exerceu a. presídên-eia , Seus trabalhos intelectuais fo-ram extremamente variados, com des-taque em jornais de maior circulaçãono âmbito nacional.

    . Noraldino Lima foi, desde a Iunda-.,eão, membro da Comissão EJeecutiya

    do antigo Partido SOCIal Democra-ttco.

    Por ocasião do. falecimento de No-raldino Lima, no Rio de Janeirp, oentão ,_Governador Juscelino Kubits·ehek 'determinou que os funerais ros-sem custeados pelo Estado e· telegra-fou ao Deputado Benedito Va,ladaresque o representasse no enterro. EmBelo Horizonte, por ordem do Go-verno, as repartições públicas enceroraram o expediente em sinal de Iulo,enquanto o povo e· a Assembléia Le·gislativa testemunhavam-lhe supre-mas homenagens.

    Assim, ilustres Deputados, daquidesta tribuna, que ocupo por venta-de livre de meus coestaduanos, pres-to esta homenagem à memória de D.lJejanira Vieira Lima que, sem dúvi-da, foI a grande e luminosa estrela!l, nortear e guiar NoraldIno Lima naórbita ascensional de sua vida, que seconstituiu em admirável rota e -xern-plo para gerações presentes e futuras.

    A tradição deixada por Noraldlnoe Dejanira Lima continua nos filhosdo casal - Dr. Paulo Augusto Limae Ionice Giffoni Lima - que seguem

    -,IlS diretrizes de seus progenitores,'Palmilhando a mesma senda de tra-balho inteligente, honestidade- e irres-trito cumprimento do dever.

    À D. Dejanira, pois, a ternura denossa saudade, Encontrá-se, por cer-to, em lugar imaculado. !l- morte deu-lhe as mãos e a conduzíü aos braçosrio esposo noutro mundo. (O oradorI! abraçado).

    O SR. ANTôNW BRESOLIN:(Sem revisão do OradOr) - Senhor

    Presidente e srs ..Deputados, tratareihoje de rodovias e de um ramal fer "roviário da região que tenho /a honrade ser um dos representantes, a qualabrange mais de um terç? do .terri-tório gaúcho, produz maIs s?Ja naAmérica Latina e maIs tr:go noBrasil além do linho milho e Ieljàv.(jentr~ criador de gado bovino e sníno,li. Região pússui um: dos J1!-a.is desc,;-'volvidos complexos industnals do R10Grande do Sul e duas das rna1s fa-mosas univers:dades do Brasll.

    Iniciarei falando, sobre uJ;!! ra~alferroviário que. quapdo c~nclUldo,atenderá aos interesses de maIS de 01-tenta municípios sulriograndenses, fa-cilitando e barateando o escoamentoda produção de uma dos P?ntos ma1,simportantes do Pais. RefIro-me ~L-35 ramal ferroviário que ligaral'.ass~ Fundo a Porto Alegre. redu;zindo oito horas de tempo da _atuallinha férrea. Esta estrada, ini~iadahá ~mais de vinte anos, tem maIS de60% das obras concluidas . Na parterestante todos os cort[;3, obras deartes e' aterros foram feitos há bas-·tante tempo. E' natural que, aban-donada c{)mo se encontrfj., o tempo,M chuvas e as capoeiras tenhameausado danos incalculáveis. São mi·lhões e milhões de cruzeiros - dI-nheiro do povo - postos fóra devidoft - incomprensão dos nossos governos.

    Prefeitos, Câmaras de Vereadores,Associa,;:ões de classe, imprensa e ,,')-bretudo a Universidade de Passo Fun-do não vem poupando esforços nosentido de que- 'as obras sejam Tei~niciadas e o ramal concluído com abrevidade que se imp5e,

    Ainda em recente estudo, esso.Universidade presta as seguintes in-formacões sobre o imoortante ramal;

    "A 'ligação Roca Sales - PassoFundo, incluída. n{) Plano à.e V,açÉ\,oNational, com a denominaçãe deL-35, tem a extensão total de 164 1

  • 932 Terça-feira .1 Õ Maio de 1972

    A Comissão de Constituição eJustiça, em reunião de sua Tur-ma "B H 7 realizada em 9 de maiode 1968 opmou unanímímentepela constitucionalidade do Pro-jeto n.? ~.218 de-1968, nos termosdo parecer do relat-or, anrovandoa emenda por este apresentada.

    Estiveram presentes os Senho-res. Deputados: Lauro Leitão -Vice-Presidente no exe~cicio daPresidência, Celestino Filho -Rel"tor. Montenegro Duarte, Ade-rnar Ghisi, Rubem Nogueira,Henrique Henkin. Geraldo Gue-des, Wilson M'lrtins, OS11i Régise Mariano B-eck.

    Brasília, em 9 de maio de 1968.- Deputado Lauro Leitão, Vice-Presidente no exercício da Presi-dência. - Deputado CelestinoFilho. Relator.

    PARECER DO RELATOR

    O projeto inclui no Plano Na-cional de Viação catalogada ER-488 a rodovia oapão Bonito -Itapeva (SP) Jaguariaiva-Piraido Sul-Castro e Ponto Grossa

    com terminal nas rodovias BR-277 e ER-153, em Irati-PR.

    O . artigo 2° da proposição au-toriza o Poder Executivo destinar,recursos para Implantação da ro-dovia.

    O artigo 1.0 pode ser aprovadomas o artigo 2.0 é confIito como artigo 67 da Constituição Fe-deral. -

    Assim, entendemos que a pro-posição é constítucíonal rcssal-vadó o artigo 2.° do qual propo-mos a exclusão nos termos daemenda supressíva que apresen-tamos.

    Brasilia, 9 de maio de 1968. -Deputado Celestino Eüh», Rela-tor.

    EMENDA DA COMISSãO

    Exclua-se o artigo 2.° do Pro-jeto.

    Brasília, 9 de maio de 1968. -Deputado Lauro Leitão, Vice-Presidente no exercicio da Presi-dência. - Deputado cetestmoFilho, Relator.

    PARECER Dt\ COMISSÃO

    que se dar à!;; regiões onde o laba;::ao homem levou o progresso r;g.ualquer p'l'~ço. meíos que POElél!;cbiHtam !\.pro:veitamento eoonõ...mico de todo o esrorço despen-;dído ,

    Entre estp~s meíos ressalta o 135"\'tabelecimeIíto de rodovias oapa;;;'

    Z€B de assegurar escoamento 39";;guro e econômico da p~oduçp,(J;destas zonas para os centros deconsumo e exportação. ]

    Sob este aspecto surge a neoes..~1sidade de se racionar e ordenaí:'l8, aplícação dos recursos necess~rios, atraves de programa d€i,prioridade.

    O escoamento da produção pa~~ranaense se processa, de uíilmodo geral, dos centros de pro.2odução para o porto de Parariaguâ'e para São Paulo, através d' ,Melo Peixoto e Itararé.

    Os elementos que permítíram,de forma simplificada elaborar osanexos que ilustram este traba-lho, são de molde a determina11as principais ligações rodovláríaaa serem consideradas com prtorâ-dade eis que se constítue do eixo

    rodoviário mais importante doEstado.

    Veículo de uma aspiração cole- ,tiva, trazemos para o Legislativouma da' mais justas reivindica-cões que taltalmente, refletirá nopanorama da economia nacional.

    Brasflía, g de abril de 1968, -Maia Neto.

    COMISSÃO DE CONSTITUltJÃOEi JUSTIÇA

    verdadeíra emanoípação e gran-ulosidade da Pátria.

    No setor automobilístico o ob-jetivo atingido foi surpreender,!l1clu5iv-e pleno êxíto.no Plano de'Nacionalização dos Veículos,

    O incremento às demais índús-irias fornecedoras às fabrícanteene veiculos tomou tais proporções,acentuadamente em São Paulo,armando-se uma cadeia indus-trial de tal ordem, obrigando-nospara que o colapso não seja to-

    iial a enfrentarmos o problema au-tomobilístico com todas as ener-gias e reservaz. .

    Plano de produção se concre-tiza; ultrapassa mesmo as expec-tativas na razão inversa do poderaquisitivo do povo, embora sediga incontestável haver o Go-verno da República atingido o seuobjetivo na' industrialização doveículo brasiieiro.

    Não importa para o Governoaquilo que deixou de atender,que se importe.agora na observa-cão ele outros ângulos das nossasnecessídades inclusive equacionaros meios à aquisição daquilo queprecipitou desenfreadamente.

    Na vez de ajuda e facilidadesconcedidas a ta'ltas empresas au-tomobilisticas instalamos, para-lamente, nas mesmas condiçõese indústria do trator agrícola oupesado. Tiramos, a pá do. veículoútil, meio de melhor e maior pro-ducão ao lado de melhores es-tra'dM.

    É sobre estradas que venhomarcar as minhas intenções nestaCasa do Congresso Nacional.

    A inclusão da rodovia que ligaas localidades Capâo Eomto(BR-373), Itap.eva, Itararé-SP,Jaguariava, Piraí do Sul, Castro

    e Ponto Grossa, conectando coma BR-277 em Irati-PR no PlanoRodoviário Nadonal, se justíncaplenamente quando 'constatamosa intensidade elo tráfego naqueleespaço, representada por váriascentenas e até milhares de ver-CUIOE, que por ali transitam. díà-

    ríamente, movímentando TIque~zas. Pela situação gao-econõmícadaquelas municípios, evidenciadapela indústria e. vasta. produçãode cereais nos ínsurgimos cla-mando as providências da Uniáopara uma área tão poderosa epróspera, e conseuuentemente,descongestinando O tráfego !laER-116, trecho Curitiba-SaoPaulo.

    O Governo paulista levou o as-falto de São Paulo até Capão Bo-nito, Itapeva e Itararé; certo,portanto será ligar o Paraná com

    . São Pa~10 prosseguindo-se coma BH-277 e BR-153 em Iratí-PR

    As assertivas constantementedivulgadas provam que o mer-cado consumi dor paulista absorveaproximadamente 63% da pro-dução elos produtos das texportc-ções externas do Parana.

    Além do elevado poder aquisi-tivr'}~ crescente à medida que .seexpandem suas atividades indus-triais, agríCOlas e comerciais. Sft:!Paulo terá aumentado tambémsuas neceSSIdades de abastect-menta. -

    É o próprio Departamento Na--cional de Estradas de Rodagemquem assevera. .

    "Não há dúvida que tem sídoo caminhão um dos principa>sfatores do desenvolvimento ener-gico que tem se p~ccessado emvárias regiôes do Parana.

    A explosão do progresso que severifica no Norte paranaense, quevem se desenvoivendo em zonasfisiográficas como Norte Novo. eCampo do lVIourão. e se iniciand{)de maneira violenta nas zonas doRio Iguaçu e Sertão do Parana,ltem no caminhão 8 nas estradaspioneiras o elemento indIspensá-vel para seu processamento.

    Vencida, no entanto, a etapainicial ou", se caracterizlJ. por de-senvolvimento desordenado, há

    desta ER, tendo já iniciado ostrabalhas entre Júlio de Casti-lhos e Santa Maria. E no trecho.entre Júlio de Castilhos e Cruz;Alta a rodovia se encontra incluí-da nas relações das obras do 3.a,

    e 4° projetos do BIRD.Tudo indica que ao- conclusão

    das obras do rio JacUÍ vão coin-cidir com o término do asfalta-mento da BR-158.

    O projeto, por isto tudo é domais alto interesse pois a estradaAlberto Pasqualíní, além das re-tificações que se fazem necessá-rias no traçado é rodovia dificil-mente transiGável sempre quechove.

    O projeto, se acolhido, vai aten-der aos interesse da região quemais produz trigo no Brasil e

    soja na América Latina. Alémdisso, vai posltiílitar o transportede combustível do Porto da ci-dade de RIO Grande para umadas 'regiões que mais produz noPais.

    Confio, pOIS no alto espírito dejustiça dos eminentes colegas.

    Sala das s-essões, 1.' de junhode 1971. - Antônio Bresolin,

    Aqui está o projeto do DeputadoMaia Neto, citado na minha justifica-tiva, com os pareceres favoráveis dosórgãos técnicos da Casa. 1!: o seguinte:

    PROJETO N.' 1.218-A, DE 1968,CITADO -NA JUSTIFICATIVA

    Inclui no Plano Nacional de Via-ção, catalogada como BR-488, aRodovia Capão Bonito-Itapeva--Itararé (S. P.) Jaçuariaiua-Pi-rai do Sul - Castro e PontaGrossa com terminal nas rodo-VZflS BR-277 e BR-153, em Irati-P R e dá outras propiãênouis;tendo pareceres - da Comissãode Constituição e Justiça, pelaconstituczonalidade, com emenda;da Comissão de TranS1JOrtes, Co-municações e Obra: Públicas, fa-vorável, com votos ccmirtirio« dos

    . Srs. Vasco Filho e Nunes Leal ecoto em separado ao Sr. JalesMachado; e, ela Comissão de Fi-nanças favorável, com aâoção daemenda da comissão de Consti-tuição e Justiça.

    (Do Sr. Maia Neto)

    (PROJETO .N.' 1.218-A, DE 1968,A QUE SE REFEREM OS

    PARECERES)

    O Congresso Nacional decreta:

    Art. 1.° A Rodovia Capâo Bo-nito-Itapeva-Itararé (SP), Ja-guariaíva-Prral do Sul-Castro-Ponto Grossa com terminal nasrodovias ER-277 e BR-153, emIratí-PR, fica incluída no PlanoNacional de Viação catalogadacomo ER-488, fazendo parte in-tegrante das obras prioritárias.

    Art. 2.' Fica o Poder Executivoautorizado a destinar em qual-

    . quer ép-oca os recursos necessá-rios para a execução da implan-tação e pavimentação da refe-rida rodovia, através do Minis-tério dos Transportes - Depar-tamento Nacional de Estradas deRodagem, até a sua conclusão.

    Art. 3.° Esta Lei entrará: emvigor na data da sua publicação,revogadas as disposições em con-trário.

    Sala das Sessões, 1) de abril de1968. - Deputado Maia Neto,

    Justlfzcaçao

    A industrialização do Paisavança a passos de gigante e so-bretudo nesse aspecto, o povobrasileiro é unãnime em reco-nhecer, no Chefe da Nação, umaV

  • Maio de 1972

    SUBSIITUTIVO

    PROJETO N°. 123:71

    dovia dentro dos fatores sõcío-econôrrdcos que a informam.

    Devemos destacar que a liga-ção Vai de serra - Dona Fran-cisca permitirá o escoamento da.larga produção do trigo, soja emilho para o Porto Fluvial des-ta última.- O Rio Jacuí, onda somas respei-táveis já empregadas objetivandosua navegabilidade teriam justl-ricadas suas aplicações em aten-dímento dentro do complexo es-tradas, portos é vias navegáveis"

    Em embarcação própria apTo';;dução seria levada, lJor vía flu-vial, ao Porto do Rio Grande, -

    através do Rio Jacuí.. O Governo tem se interessado

    muito, ultimamente, -pelo apro-veitamento dos nossos cursos dá-gua navegáveis e uma politica hí-droviária nacional vem sendo im-posta, o que colocaria o Projetodentro de um. segundo ângulodigno de ser unausaõo.,Resta-nos a análise dos pontos

    intermediácios obrigatórios ím-.postos pelo Projeto.

    A inclusão proposta deve aten-der, segundo supomos, à atual es-trutura de apoio regional, aten-dendo núcleos já existentes.

    Somente o Plano Global defí-niria a .melhor solução, desde queatendidos os objetivos principais.

    Quanto à constitucionalidade da,matéria deixo de faiar .

    A prtlpria Douta Comissão deOonstíturção e Justiça desta Ca-sa não se tem pronunciado componto de vista unuorme de seusmembros.

    A esta Comissão cabe, salvomelhor juizo, uma véz distribuí-do o processo, analisá-lo sob osaspectos específicos. '

    Finalmente, não há, como falarem .reeursos no Projeto de lei portratar-se de inclusão em plano,cuja inimativa de execução e em-prego de recursos caberá, em épo-ca própría, ao setor competente.

    Emito, pois, o seguintePARECER

    Em face do reí~to que acaba deser levado a efeito, sugere-se oseguinte substitutivo;

    Sala da Comissão, ... de novem-bro de 1971. - Deputado SílvIO Lo-pe8, Relator.

    COMISSÃO DE TR,ANSPORTES,COMUNICAÇõES' E OBRA.

  • Anapolino de Faria - MDSAl'Y Valadão - ARENABrasilio CaiadO - ARENAFernando Cunha - MDBHenrique Fanstone - ARENAJosé 1'1:eire - MDBJUlll'eZ Bernardes - IHDBRezende Monteiro - ARENASiqueira Campos - ARENA

    Mato Grosso:

    Emanuel Pinheiro - ARENAGaroia N9tto - ARENAJoão da Ci&mro.m - ARENA

    Francisco 'eoIJemberg - APJJNt.Raímundo Dini" - ARENAPassos Porto - iffiENA -

    Bahia:

    Djalma B,3S,;rt - ARENAHe-nequim Dantas - ARENtl,Ivo Bragá - ARENAJoão Alves - ARENAJosé penedo -- ARENALomanto Júnior - AlillNAManoel nOvfCes - ARENANecy .l"!Qvaes - ARENANey Fel"l'en:l> - MD,gOdulfo Dorningues - ARENjRogério Rêgo - ARE:NARuy Bacelar - ARENATheódulo de Albuquerque -

    ARENATourinho Dantas - ARENA,l:aECO Net.o - ARF311Wilson Fa.lcão - ARENA

    Espírito Santo;

    Dirceu Cardoso - I\!DBJOS6 Tasso de Andrade - ARENAOswaldo zaneüo - ARENAParente Frota - ARENA- ,

    Rio de Janeiro:

    Adolpho OliveiraAlberto Lavínas - ::tIDBÀrio Theodoro - MDBDayl de Almeida - AREN!.Daw Colmbra - ARENAHemilton Xavier - MDEJosé da Silva Barros - ARENAJosé Bally - ARENA:Márcio Paes - AR&'Manoel Rodrigues - ARENAOssian Aral'lpe -- ARENAParsifal Barroso - ARlJNA

    Rio Grande do Norte:

    Antônio Flol'êncio - ARENADjalma Marinho - ARENAGriu1aldi Ribeiro - ARENAPedro Lucena - M::DB

    - Paraiba:

    Alvaro Gaudénc10 - ARENAAntônio .Mari3 - ARENA .Cláudio Leite - ARENA _Janduhy Oarneil'O - I'IDB-SG)', líder político daquelae pavimentação da referida rodo- região catnnnense e grande conhece-via, através do Ministério dos dor -dos problemas do seu Estado, oTransportes Departamento seguinte telegrama: "PaTabenizo ílus-Naezona] de Estradas de Roda- tre .colega e amigo trabalho sua. auto-gern - até a sua conclusão. ria eonsubstancia projeto de lei que

    Art. 3" RevogEdas as dísposi- tive- a .honra de apreciar pt Cordiaisções em conteárlo, esta lei entra- Saudações _ 'Deputado Franeísco Li-rã em vigor na data da sua pu- bardoni'",blic::Ç['D.

    Sala das Sessões, em 11 de abril Fste meu pronunciamento é umade 1972, - Am;ânio Bresotin: colaboração sincera da Oposição ao

    prõprio 'Governo. Se aponto falhas,Justificativa se critico morosidades nos serviços,

    o presente projeto não tem aqui estou, tarnbern, prestando míor-qualquer erva de rnconstítucíona- mações, sugerindo medidas e.t o queIídade, A rigor, não passa de uma é mais ãmportante, levando .a colabo-sugestão, não ímplícando em qual- ração de um homem síncero e ho-quer despesa para a união, O nesta, pois conheço as estradas e asPoder Executivo cumprirá a lei regiões a que me estou referindo co-se a considerar oportuna, con- mo ninguém. Em alguns casos estousígnando então rSCUTSOS no Orça- inclusive aplaudindo iniciativas' domente da República. Tanto iõW Governo,é verdade que a eolenda Comís- Pl'osidindo uma d::..> mais impor-são de Constituição e Justiça, tantes comíssões da câmara - doscom base na. Carta Magna em vi- Deputados, a Comissão de Agrícultu-gor, já reíatou favoravelmente _ra e Politlc,t RUBI, tenho a ecnacíên-'Pro.ietn3~ que consubstancíam os ela íormada em relacâo aos proble-nle.crnos fins. Este é um aspecto mas do homem do interior, Não bas-d" proposição. O ruudamcntat do tasse o meu contato permanente comprojeto é a Importâncía da obra essa gente, rBali::;sl estudos, inclusiveque objetiva a iniciativa. a convite de governos; nos principais

    A estrada dEI que trata o pro- paises da Europa e das Américas La-jeto liga G';3 municípiG's de Saran- tina e Central. Estou usando agoradi (Rodovia 1'rBSidente, Kennedy), ~~guilo que aprendi "m benefício doRündinha, Ronda Alta e Noncai, meu Pais. For isto, figuro entre osaté a p'Jnte (em cOl1struçàol no que acreditam que- não se -pode falarPorto jje Gôlo-Em, divisa com o em ~\1lmento da produção ou na re-Estadp de Santa CataIjna., me...dindo aproximadf\illente 115 Nui- dução dos preços dos gêneros alimen-

    '" tiCiilS sem cuidar das estradas, porlômetro5. E no E,stado de Santa. onde é feito o escoamento do fruto daCatarina pa33R pelo município de terra.. (Mu,lo DI3'1i!. - Muito bem. Pa!-Chapecó, fazéndo ligação com a mas. O Orador é cumprimentado).BR-282, estrada que atrave:>sa oEstado catarin

  • Terca-feira . 16~ ...~

    m,(RIO DO CONGRESSQ NACIONAL (Seção I)

    o SE. PRESIDENTE: .(Reynalào Santana) - Não- ha-

    I vendo oradores inscritos, declara en-cerrada a discussão.

    Vaí-se passar ã votação da matéria,

    PROJETO N." 1. 760-A, DE 1968

    o SR.. PRESIDEN'.rE~(ReynulJ1o Santana) - Dis-

    cussão prévia do Projeto número220-A, de- 1!l71, que concede aos:servidores autárquicos, l'egidospela Consolidacão das Leis doTrabãlho, a direito de slndü;,-.lí-zaçãa e Jlá outras providências;tendo parecer da Comissão eleConstituição e Justiça, pela in.-constitucionalidade, contra o vutodo Sr. Alceu Collares, (Do Se-

    nha!' Léo' Simões), Rélator: Sr. AironRios.

    O SR. LAERTE ~~ .(Encaminhamento ele votacáo'

    Sem reviBão da orador) - si. Pre-sidente, o nobra Deputado Léo Si-mões. com esta proposição; .fez p!eserr~te uma preocupação que me &Jarecemuito justa: a de possibilitar qua s:econgreguem em entidades de. classeos sérvidores: públicos suieitos à-Con-solidsção das Leis do TrabaLho, As-8im, S. Exà., no proj'eto que apresen-tou, JIl'etende que os servidores aut:i:r-quicos - sejam federais, estaduais oumunicipais - t.enh9

  • 936 Terça-feira 16' DIÁRIO D'O CONGRESSO Ni\CIONAL (Seção I) Maio de· 1972

    O SR. PRESIDENTE:(Reintalâo Santana) - Em votação

    o parecer da Comissão de Constituiçãoe Justiça, pela inconstitucionalidadedo projeto.

    O SR. PRESIDENTE:(Reynalào Santana) - Os sennores

    que o aprovam queiram ficar como es-tão (PausaJ....

    Aprovado.

    Vai ao Arquivo;

    "Nosso Ministro Costa oaval-cânti lembrou-me um ponto e