comercial auto moti va 2013

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Comercial Auto Moti Va 2013Comercial Auto Moti Va 2013Comercial Auto Moti Va 2013Comercial Auto Moti Va 2013Comercial Auto Moti Va 2013Comercial Auto Moti Va 2013Comercial Auto Moti Va 2013

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  • Comercial Automotiva S.A.

    Balano patrimonialEm milhares de reais

    As notas explicativas da administrao so parte integrante das demonstraes financeiras.

    1 de 34

    Ativo

    31 dedezembro

    de 2013

    31 dedezembro

    de 2012 Passivo e patrimnio lquido

    31 dedezembro

    de 2013

    31 dedezembro

    de 2012

    Circulante CirculanteCaixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 52.635 29.261 Fornecedores 131.956 130.726Instrumentos financeiros derivativos (Nota 7) 11.015 5.968 Instrumentos financeiros derivativos (Nota 7) 2.674 621Contas a receber de clientes (Nota 8) 201.900 207.970 Emprstimos e financiamentos (Nota 15) 177.617 103.286Estoques (Nota 9) 321.493 331.483 Tributos a recolher 2.943 4.235Tributos a recuperar (Nota 10) 17.709 3.528 Salrios e encargos sociais 19.940 19.528Imposto de renda e contribuio social a recuperar 7.009 882 Partes relacionadas (Nota 24 (c)) 206 784Outros ativos 4.210 6.058 Proviso para peclio e prmios a empregados (Nota 14) 725 769

    Outros passivos 15.390 9.852615.971 585.150

    No circulante 351.451 269.801Realizvel a longo prazo

    Imposto de renda e contribuio social diferidos (Nota 16) 31.765 15.463 No circulanteInstrumentos financeiros derivativos (Nota 7) 5.566 29 Emprstimos e financiamentos (Nota 15) 115.853 107.639Tributos a recuperar (Nota 10) 8.199 27.685 Instrumentos financeiros derivativos (Nota 7) 5.026 591Depsitos judiciais (Nota 17) 18.293 16.426 Proviso para contingncias (Nota 17) 6.003 8.955Outros ativos 38 38 Proviso para peclio e prmios a empregados (Nota 14) 5.515 6.689

    63.861 59.641132.397 123.874

    Intangvel (Nota 12) 31.764 23.489 Patrimnio lquido (Nota 18)Imobilizado (Nota 13) 35.393 33.424 Capital social 257.066 257.066

    Reservas de lucros 6.075 50.96367.157 116.554

    263.141 308.029

    Total do ativo 746.989 701.704 Total do passivo e do patrimnio lquido 746.989 701.704

  • Comercial Automotiva S.A.

    Demonstrao do resultadoExerccios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

    As notas explicativas da administrao so parte integrante das demonstraes financeiras.

    2 de 34

    2013 2012

    Receita (Nota 19) 1.740.932 1.763.386Custo das mercadorias vendidas e servios prestados (Nota 20) (1.450.249) (1.450.876)

    Lucro bruto 290.683 312.510Despesas com vendas (Nota 20) (254.376) (233.564)Despesas administrativas (Nota 20) (87.216) (76.162)Outras receitas, lquidas (Nota 20) 374 1.356

    Lucro (prejuzo) operacional (50.535) 4.140

    Receitas financeiras (Nota 21) 9.721 6.062Despesas financeiras (Nota 21) (9.143) (3.322)Variaes cambiais, lquidas (Nota 21) 9 1

    Receitas financeiras, lquidas (Nota 21) 587 2.741

    Lucro (prejuzo) antes do imposto de renda e contribuio social (49.948) 6.881

    Imposto de renda e contribuio social (Nota 22) 16.255 (2.606)

    Lucro lquido (prejuzo) do exerccio (33.693) 4.275

    Lucro lquido (prejuzo) por ao do capital social no final do exerccio(expresso em R$ por ao) (Nota 18) (0,17) 0,02

  • Comercial Automotiva S.A.

    Demonstrao das mutaes no patrimnio lquidoEm milhares de reais

    As notas explicativas da administrao so parte integrante das demonstraes financeiras.

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    Reserva de lucros

    Capital socialReteno de

    lucros Reserva legal

    Reserva paradividendos

    futuros

    Lucros(prejuzos)

    acumulados Total

    Em 1 de janeiro de 2012 250.000 11.462 2.562 47.590 311.614

    Total do resultado abrangente do exerccioLucro lquido do exerccio 4.275 4.275

    Total do resultado abrangente do exerccio 4.275 4.275

    Total de contribuies dos acionistas e distribuies aos acionistasCapitalizao de lucros (Nota 18(a)) 10.000 (10.000)Reduo de capital (2.934) (2.934)Reserva para futuros pagamentos de dividendos (1.462) 1.462Distribuio de dividendos (Nota 18 (b)) (3.911) (3.911)Constituio de reserva legal (Nota 18 (b)) 214 (214)Distribuio de dividendos complementares (Nota 18 (b)) (1.015) (1.015)Constituio de reserva de reteno de lucros 3.046 (3.046)

    Total de contribuies dos acionistas e distribuies aos acionistas 7.066 (8.416) 214 (2.449) (4.275) (7.860)

    Em 31 de dezembro de 2012 257.066 3.046 2.776 45.141 308.029

    Total do resultado abrangente do exerccioPrejuzo do exerccio (33.693) (33.693)

    Total do resultado abrangente do exerccio (33.693) (33.693)

    Total de contribuies dos acionistas e distribuies aos acionistasDistribuio de dividendos (Nota 18 (b)) (11.195) (11.195)Absoro do prejuzo (33.693) 33.693

    Total de contribuies dos acionistas e distribuies aos acionistas (44.888) 33.693 (11.195)

    Em 31 de dezembro de 2013 257.066 3.046 2.776 253 263.141

    Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 no h outros componentes do resultado abrangente alm do lucro lquido (prejuzo) do exerccio, motivo pelo qual no esto sendo apresentadasas demonstraes do resultado abrangente.

  • Comercial Automotiva S.A.

    Demonstrao dos fluxos de caixaExerccios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais

    As notas explicativas da administrao so parte integrante das demonstraes financeiras.

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    2013 2012

    Fluxo de caixa das atividades operacionais

    Lucro (prejuzo) antes do imposto de renda e contribuio social (49.948) 6.881Ajustes de

    Depreciao e amortizao 11.278 9.527Proviso para crditos de liquidao duvidosa 1.618 2.441Perda (ganho) na venda de imobilizado e intangvel (81) (34)Juros, atualizao monetria, variao cambial e valor justo de emprstimos e financiamentos

    e instrumentos financeiros derivativos 34.371 15.441Ajuste a valor presente de contas a receber de clientes, estoques e fornecedores 1.317 517Proviso (reverso) para contingncias e contas a pagar diversas (2.743) 1.276Proviso para perdas nos estoques 18.080 521Proviso para perdas provveis na realizao dos crditos de ICMS 2.185 1.418Reverso de proviso para participao nos resultados, peclio e prmios a empregados (1.218) (1.366)

    Variao nos ativos e passivosContas a receber de clientes 3.817 (21.487)Estoques (8.623) (51.875)Tributos a recuperar 3.073 (4.663)Depsitos judiciais (1.867) (4.096)Outros ativos 1.848 (1.954)Fornecedores 872 35.888Salrio e encargos 412 353Tributos a recolher (1.292) (685)Partes relacionadas (578) 642Outros passivos 5.538 (3.805)

    Caixa (aplicado nas) gerado pelas operaes 18.059 (15.060)

    Imposto de renda e contribuio social pagos (6.127) (2.282)Juros pagos (20.841) (14.071)

    Caixa lquido aplicado nas atividades operacionais (8.909) (31.413)

    Fluxos de caixa das atividades de investimentosAquisies de imobilizado (Nota 13) (11.417) (7.594)Valor recebido pela venda de imobilizado e intangvel 1.730 121Aquisies de intangvel (Nota 12) (11.754) (15.519)

    Caixa lquido aplicado nas atividades de investimento (21.441) (22.992)

    Fluxos de caixa das atividades de financiamentoDividendos pagos (11.195) (8.747)Captao de emprstimos e financiamentos 166.231 113.588Pagamento de emprstimos e financiamentos (101.312) (75.700)

    Caixa lquido gerado pelas atividades de financiamento 53.724 29.141

    Aumento (reduo) de caixa e equivalentes de caixa, lquidos 23.374 (25.264)

    Caixa e equivalentes no inicio do exerccio (Nota 6) 29.261 54.525

    Caixa e equivalentes no final do exerccio (Nota 6) 52.635 29.261

    Transaes que no envolveram caixaReduo de capital por transferncia de propriedade Controladora 2.934

    2.934

  • Comercial Automotiva S.A.

    Demonstrao do valor adicionadoExerccios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais

    As notas explicativas da administrao so parte integrante das demonstraes financeiras.

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    2013 2012

    ReceitasVendas brutas de mercadorias e servios 1.797.599 1.826.940Outras receitas 81 232Proviso para devedores duvidosos - Constituio (10.342) (5.059)

    1.787.338 1.822.113

    Insumos adquiridos de terceirosCusto das mercadorias e servios vendidos (1.356.080) (1.390.149)Materiais, energia, servio de terceiros e outros (175.124) (152.742)

    (1.531.204) (1.542.891)

    Valor adicionado bruto 256.134 279.222

    Depreciao e amortizao (11.278) (9.528)

    Valor adicionado lquido produzido pela Companhia 244.856 269.694

    Valor adicionado recebido em transfernciaReceitas financeiras 19.260 8.705

    Valor adicionado total a distribuir 264.116 278.399

    Distribuio do valor adicionadoSalrios e encargos 157.014 150.914Impostos, taxas e contribuies

    Federais 43.487 45.531Estaduais 18.365 21.038Municipais 7.283 7.345

    Juros 39.826 16.041Aluguis 31.834 33.253Outras 2Lucros retidos do exerccio e reserva legal (33.693) 4.275

    Valor adicionado distribudo 264.116 278.399

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    Notas explicativas da administrao s demonstraesfinanceiras em 31 de dezembro de 2013Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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    1 Informaes gerais

    A Comercial Automotiva S. A. (a Companhia), com sede na cidade de Campinas, Estado de So Paulo,tem como principal atividade a comercializao de pneus e autopeas e a prestao de serviosautomotivos, atravs de rede de 167 lojas, 21 centros de distribuio, 11 unidades de recapagem prpriase 4 Centros de checagem automotiva (ACC), alm de rede de 362 lojas credenciadas. O segmento decomercializao de pneus e prestao de servios automotivos comumente conhecido por DPaschoal, eo segmento de distribuio de autopeas conhecido por DPK.

    A emisso dessas demonstraes financeiras da Companhia foi autorizada pelo Conselho deAdministrao, em 24 de abril de 2014.

    2 Resumo das principais polticas contbeis

    As principais polticas contbeis aplicadas na preparao dessas demonstraes financeiras estodefinidas abaixo. Essas prticas vm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercciosapresentados, salvo disposio em contrrio.

    2.1 Base de preparao

    As demonstraes financeiras foram preparadas considerando o custo histrico como base de valor eativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo.

    A preparao de demonstraes financeiras requer o uso de certas estimativas contbeis crticas etambm o exerccio de julgamento por parte da administrao da Companhia no processo de aplicaode suas polticas contbeis. Aquelas reas que requerem maior nvel de julgamento e possuem maiorcomplexidade, bem como as reas nas quais premissas e estimativas so significativas para asdemonstraes financeiras, esto divulgadas na Nota 3.

    (a) Demonstraes financeiras

    As demonstraes financeiras foram preparadas e esto sendo apresentadas conforme as prticascontbeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comit de PronunciamentosContbeis (CPCs).

    (b) Mudanas nas polticas contbeis e divulgaes

    No h novos pronunciamentos ou interpretaes de CPC vigindo a partir de 2013 que poderiam ter umimpacto significativo nas demonstraes financeiras da Companhia.

    2.2 Converso em moeda estrangeira

    (a) Moeda funcional e moeda de apresentao

    Os itens includos nas demonstraes financeiras so mensurados usando a moeda do principalambiente econmico no qual a Companhia atua ("moeda funcional"). As demonstraes financeirasesto apresentadas em R$, que a moeda funcional da Companhia.

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    (b) Transaes e saldos

    As operaes com moedas estrangeiras so convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas decmbio vigentes nas datas das transaes ou da avaliao, quando os itens so remensurados. Os ganhose as perdas cambiais resultantes da liquidao dessas transaes e da converso pelas taxas de cmbiodo final do exerccio, referentes a ativos e passivos monetrios em moedas estrangeiras, soreconhecidos na demonstrao do resultado.

    Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com emprstimos, caixa e equivalentes de caixa soapresentados na demonstrao do resultado como receita ou despesa financeira.

    2.3 Caixa e equivalentes de caixa

    Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depsitos bancrios, outros investimentos de curtoprazo de alta liquidez, com vencimentos originais de at trs meses,que so prontamente conversveisem um montante conhecido de caixa e com risco insignificante de mudana de valor.

    2.4 Ativos financeiros

    2.4.1 Classificao

    A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as categorias de ativosfinanceiros ao valor justo por meio do resultado e emprstimos e recebveis. A classificao decorre dafinalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos.

    (a) Ativos financeiros ao valor justopor meio do resultado

    Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado so ativos financeiros mantidos paranegociao. Um ativo financeiro classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para finsde venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria so classificados como ativos circulantes, excetoaqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses aps a data de emisso do balano (estes soclassificados como ativos no circulantes).

    Os derivativos tambm so categorizados como mantidos para negociao, a menos que tenham sidodesignados como instrumentos de hedge.

    (b) Emprstimos e recebveis

    Os emprstimos e recebveis so ativos financeiros no derivativos, com pagamentos fixos oudeterminveis, que no so cotados em um mercado ativo. So apresentados como ativo circulante,exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses aps a data de emisso do balano (estesso classificados como ativos no circulantes). Os emprstimos e recebveis da Companhiacompreendem os saldos de Caixa e equivalentes de caixa (Nota 2.3), Contas a receber de clientes(Nota 2.6), Depsitos judiciais e Outros ativos (Nota 2.14).

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    2.4.2 Reconhecimento e mensurao

    As compras e as vendas de ativos financeiros so normalmente reconhecidas na data da negociao. Osativos financeiros ao valor justo por meio de resultado so, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, eos custos da transao so debitados demonstrao do resultado. Os ativos financeiros so baixadosquando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste ltimocaso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefcios depropriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado so,subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os emprstimos e recebveis so contabilizados pelocusto amortizado, usando o mtodo da taxa efetiva de juros.

    Os ganhos ou as perdas decorrentes de variaes no valor justo de ativos financeiros mensurados aovalor justo por meio do resultado so apresentados na demonstrao do resultado no perodo em queocorrem.

    2.4.3 Compensao de instrumentos financeiros

    Ativos e passivos financeiros so compensados e o valor lquido reportado no balano patrimonialquando h um direito legal de compensar os valores reconhecidos e h a inteno de liquid-los em umabase lquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

    2.4.4 Impairment de ativos financeiros

    A Companhia avalia na data de cada balano se h evidncia objetiva de que um ativo financeiro ougrupo de ativos financeiros est deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros est deteriorado eas perdas por impairment so incorridas somente se h evidncia objetiva de impairment comoresultado de um ou mais eventos ocorridos aps o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento deperda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados doativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confivel.

    O montante da perda por impairment mensurada como a diferena entre o valor contbil dos ativos eo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuzos de crdito futuro que noforam incorridos) descontados taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contbildo ativo reduzido e o valor do prejuzo reconhecido na demonstrao do resultado.

    Se, num perodo subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuio puder serrelacionada objetivamente com um evento que ocorreu aps o impairment ser reconhecido (como umamelhoria na classificao de crdito do devedor), a reverso dessa perda reconhecida anteriormente serreconhecida na demonstrao do resultado.

    O teste para verificao de impairment das contas a receber de clientes est descrito na Nota 2.6.

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    2.5 Instrumentos financeiros derivativos

    Inicialmente, os derivativos so reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos celebrado e so, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo.

    Como os instrumentos derivativos no se qualificam para a contabilizao de hedge, as variaes novalor justo desses instrumentos derivativos so reconhecidas imediatamente na demonstrao doresultado.

    Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possua saldo lquido ativo relacionado com os instrumentosfinanceiros derivativos relativos a contratos de cmbio a termo e Swap de taxa de juros no montante deR$ 8.881 (2012 R$ 4.785). Os ganhos (perdas) do valor justos desses instrumentos foram registradosno resultado do exerccio (Nota 7).

    2.6 Contas a receber de clientes

    As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela venda de mercadorias ouprestao de servios no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento equivalente a um ano ou menos, as contas a receber so classificadas no ativo circulante. Caso contrrio,esto apresentadas no ativo no circulante.

    As contas a receber de clientes so, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente,mensuradas pelo custo amortizado com o uso do mtodo da taxa efetiva de juros menos a proviso paradevedores duvidosos ("PDD" ou impairment).

    O valor justo das contas a receber de clientes registrado inicialmente determinado pelo valor presentedesses ativos calculado com base na taxa efetiva de juros das vendas a prazo. A referida taxa compatvel com a natureza, o prazo e os riscos de transaes similares em condies de mercado.

    A proviso para crditos de liquidao duvidosa estabelecida quando existe uma evidncia objetiva deque a Companhia no ser capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originaisdas contas a receber. O valor da proviso a diferena entre o valor contbil e o valor recupervel.

    Sobre o contas a receber de clientes foram calculados e processados ajustes a valor presente. As taxas dedesconto utilizadas nesses clculos so substancialmente as mesmas taxas efetivas praticadas nosfinanciamentos aos clientes nas operaes de varejo e adicional sobre o CDI nas vendas de autopeas noatacado. O reconhecimento dos juros ocorre na medida em que transcorre o tempo de acordo com ametodologia pro rata temporis e registrada na rubrica de Receitas financeiras comerciais no grupode receita bruta, como vendas de mercadorias e servios, tendo em vista que se trata de operao usualda Companhia.

    2.7 Estoques

    Os estoques so demonstrados ao custo ou valor lquido de realizao dos dois o menor. O mtodo deavaliao dos estoques o da mdia ponderada mvel. O custo das mercadorias vendidas compreende oscustos de aquisio de pneus e autopeas para revenda. O valor lquido de realizao o preo de vendaestimado para o curso normal dos negcios, menos os custos de execuo e as despesas estimadasnecessrias para efetuar a venda. Em caso de perda por desvalorizao (impairment), esta imediatamente reconhecida no resultado.

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    2.8 Propriedades para investimentos

    Trata-se de edifcio mantido para fins de renda de aluguel de longo prazo e valorizao. O imvel no ocupado pela Companhia e est demonstrado ao custo histrico de aquisio.

    A depreciao calculada usando o mtodo linear para alocar seus custos aos seus valores residuaisdurante a vida til estimada, a uma taxa mdia de 4% ao ano.

    Quando aplicvel, o valor contbil de um ativo imediatamente baixado para seu valor recupervel se ovalor contbil do ativo for maior do que seu valor recupervel estimado.

    No decorrer do exerccio de 2012, a Companhia transferiu controladora Companhia DPaschoal deParticipaes a propriedade do edifcio localizado na cidade de So Paulo, no utilizado nas atividadesoperacionais da Companhia (Nota 11).

    2.9 Ativos intangveis

    (a) Softwares

    As licenas de software adquiridas so capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir ossoftwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos so amortizadosdurante a vida til estimada de cinco anos.

    Os custos associados manuteno de softwares so reconhecidos como despesa, conforme incorridos.

    (b) Direitos de explorao de pontos comerciais

    Os direitos de explorao de pontos comerciais so representados pelo montante pago pelo direito deexplorao de tais pontos. Os direitos de explorao de pontos comerciais so registrados como "Ativointangvel" pelo seu valor de custo menos amortizao acumulada. Esses custos so amortizados durantea vida til do contrato.

    2.10 Imobilizado

    composto por Terrenos e Edificaes, Mquinas e equipamentos e Mveis e utenslios, distribudos emcentros de distribuio, lojas, unidades de recapagem e unidades administrativas. O imobilizado mensurado pelo seu custo histrico, menos depreciao acumulada. O custo histrico inclui os gastosdiretamente atribuveis aquisio dos ativos.

    Os custos subsequentes so includos no valor contbil do ativo ou reconhecidos como um ativoseparado, conforme apropriado, somente quando for provvel que fluam benefcios econmicos futurosassociados a esses custos e que possam ser mensurados com segurana. O valor contbil de itens oupeas substitudos baixado. Todos os outros reparos e manutenes so lanados em contrapartida aoresultado do exerccio, quando incorridos.

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    Os terrenos no so depreciados. A depreciao de outros ativos calculada pelo mtodo linearconsiderando os seus custos e seus valores residuais durante a vida til estimada, como segue:

    Anos

    Edificaes 25Mquinas e equipamentos de servios 10Veculos 5Mveis, utenslios e outros 10Equipamentos de computao 5Benfeitorias em imveis de terceiros 5

    Os valores residuais e a vida til dos ativos so revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cadaexerccio.

    O valor contbil de um ativo imediatamente baixado para seu valor recupervel quando o valorcontbil do ativo for maior do que seu valor recupervel estimado (Nota 2.11).

    Os ganhos e as perdas de alienaes so determinados pela comparao dos resultados com o seu valorcontbil e so reconhecidos em "Outras receitas, lquidas" na demonstrao do resultado.

    2.11 Impairment de ativos no financeiros

    Os ativos que esto sujeitos amortizao so revisados para a verificao de impairment sempre queeventos ou mudanas nas circunstncias indicarem que o valor contbil pode no ser recupervel. Umaperda por impairment reconhecida quando o valor contbil do ativo excede seu valor recupervel, oqual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valorem uso. Para fins de avaliao do impairment, os ativos so agrupados nos nveis mais baixos para osquais existam fluxos de caixa identificveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Osativos no financeiros, exceto o gio, que tenham sido ajustado por impairment, so revisadossubsequentemente para a anlise de uma possvel reverso do impairment na data do balano.

    2.12 Contas a pagar aos fornecedores

    As contas a pagar aos fornecedores so obrigaes a pagar por bens ou servios que foram adquiridos defornecedores no curso normal dos negcios, sendo classificadas como passivos circulantes se opagamento for devido no perodo de at um ano. Caso contrrio, as contas a pagar so apresentadascomo passivo no circulante.

    Elas so, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custoamortizado com o uso do mtodo de taxa efetiva de juros.

    2.13 Emprstimos e financiamentos

    Os emprstimos e financiamentos so reconhecidos, inicialmente, pelo valor original da transao e so,subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferena entre os valores captados(lquidos dos custos da transao) e o valor total a pagar reconhecido na demonstrao do resultadodurante o perodo em que os emprstimos estejam em aberto, utilizando o mtodo da taxa efetiva dejuros.

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    As despesas com juros so reconhecidas com base no mtodo de taxa de juros efetiva e includas nademonstrao do resultado na linha de Despesas financeiras e Custos financeiros comerciais. Osemprstimos e financiamentos so classificados como passivo circulante, a menos que a Companhiatenha um direito incondicional de diferir a liquidao do passivo por, pelo menos, 12 meses aps a datado balano.

    2.14 Outros ativos e passivos

    Os ativos so demonstrados pelos valores realizveis e os passivos pelos valores conhecidos oucalculveis, acrescidos, quando aplicvel, dos correspondentes encargos e variaes monetrias. Elesso, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo e, subsequentemente, mensurados pelo custoamortizado com o uso do mtodo de taxa efetiva de juros, quando aplicvel. Na prtica, sonormalmente reconhecidos ao valor da fatura correspondente.

    2.15 Provises

    As provises para Plano Peclio, Prmio por tempo de servio, aes judiciais (trabalhista, cvel etributria) so reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigao presente ou no formalizadacomo resultado de eventos j ocorridos; (ii) provvel que uma sada de recursos seja necessria paraliquidar a obrigao; e (iii) o valor tiver sido estimado com segurana.

    Quando houver uma srie de obrigaes similares, a probabilidade de liquid-las determinada,levando-se em considerao a classe de obrigaes como um todo. Uma proviso reconhecida mesmoque a probabilidade de liquidao relacionada com qualquer item individual includo na mesma classede obrigaes seja pequena.

    2.16 Imposto de renda e contribuiosocial corrente e diferido

    As despesas de imposto de renda e contribuio social do perodo compreendem os impostos corrente ediferido. O imposto de renda e contribuio social so reconhecidos na demonstrao do resultado.

    O encargo de imposto de renda e contribuio social corrente calculado com base nas leis tributriaspromulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balano. A administrao avalia,periodicamente, as posies assumidas pela Companhia nas declaraes de impostos de renda comrelao s situaes em que a regulamentao fiscal aplicvel d margem a interpretaes; e estabeleceprovises, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento s autoridades fiscais.

    O imposto de renda e contribuio social diferidos so reconhecidos usando-se o mtodo do passivosobre as diferenas temporrias decorrentes de diferenas entre as bases fiscais dos ativos e passivos eseus valores contbeis nas demonstraes financeiras.

    O imposto de renda e contribuio social diferidos ativos so reconhecidos somente na proporo daprobabilidade de que lucro tributvel futuro esteja disponvel e contra o qual as diferenas temporriaspossam ser usadas.

    Os impostos de renda diferidos ativos e passivos so apresentados pelo lquido no balano quando h odireito legal e a inteno de compens-los quando da apurao dos tributos correntes, em geralrelacionado com a mesma autoridade fiscal.

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    2.17 Benefcios a empregados

    (a) Plano complementar de aposentadoria

    A Companhia mantm plano de suplementao de aposentadoria, denominado Plano Peclio, paratodos os seus colaboradores. Por este plano de suplementao de aposentadoria o colaborador tem aopo de aderir a um plano na modalidade PGBL adquirido junto instituio financeira ou ao planoPr-ao DPaschoal.

    Na modalidade PGBL a Companhia paga contribuies em bases compulsrias, contratuais ouvoluntrias, ao plano de penso denominado PGBL Bradesco, o qual administrado pelo BancoBradesco Previdncia e Seguros S.A. Assim que as contribuies so feitas, a Companhia no temobrigaes relativas a pagamentos adicionais, sendo que as contribuies regulares compreendem oscustos peridicos lquidos do perodo em que so devidas e, assim, so includas nos custos de pessoal.

    O plano Pr-ao DPaschoal um programa de compra de aes da controladora CompanhiaDpaschoal de Participaes, atravs de desconto em folha de pagamento. Uma vez atingidas as condiesde exigibilidade, fica assegurado o direito de opo para compra de aes equivalentes at uma vez emeia o saldo detido pelo colaborador a valor de 0,1%. Para fazer face ao direito assegurado a Companhiaconstitui proviso sobre os 99,90% a ser desembolsados com base na quantidade de aes que seriam dedireito e no valor intrnseco da ao apurado mensalmente.

    (b) Prmio por tempo de servio

    A Companhia paga a seus funcionrios prmio por tempo de servio. O direito a esses benefcios ,geralmente, condicionado permanncia do empregado no mnimo 5 anos na Companhia. A proviso calculada com base no direito adquirido de cada funcionrio na data base das demonstraesfinanceiras, considerando um ndice de rotatividade de funcionrios estabelecido pela administrao,com base em dados histrico.

    (c) Participao nos lucros

    O pagamento dessas participaes est vinculado ao nvel de rentabilidade com relao ao patrimniolquido e ao alcance de metas operacionais e objetivos especficos, estabelecidos e aprovados no incio decada exerccio. A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participao nos resultados combase em uma frmula que leva em conta o lucro atribuvel aos acionistas da Companhia aps certosajustes. O reconhecimento dessa participao usualmente efetuado quando do encerramento doexerccio, momento em que o valor pode ser mensurado de maneira confivel pela Companhia.

    2.18 Capital social

    As aes ordinrias e as preferenciais so classificadas no patrimnio lquido.

    As aes preferenciais tm as seguintes vantagens: (a) prioridade no reembolso de capital, sem direito aprmio, no caso de liquidao da Companhia e na distribuio de dividendos, (b) os dividendos, quandohouver, e existindo deliberao para sua distribuio, sero distribudos aos acionistas detentores deaes preferenciais no prazo estabelecido no artigo 205 da Lei 6.404/76, ainda que a Assembleia Geraldelibere distribuir dividendos inferiores ao obrigatrio ou a reteno de todo o lucro, conformepermitido pela Legislao; (c) os dividendos pertinentes s aes preferenciais nunca sero inferioresaos devidos s aes ordinrias.

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    2.19 Reconhecimento da receita

    A receita compreende o valor justo da contraprestao recebida ou a receber pelas mercadoriasrevendidas e servios prestados no curso normal das atividades da Companhia. A receita apresentadalquida dos impostos, das devolues, dos abatimentos e dos descontos.

    A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurana, provvel que benefcios econmicos futuros fluiro para Companhia e quando critrios especficostiverem sido atendidos para cada uma das atividades do Companhia, conforme descrio a seguir:

    (a) Receita de mercadoria e servios

    A receita compreende o valor presente pela revenda de mercadorias e prestao de servios. A receitapela revenda de mercadorias e servios prestados reconhecida substancialmente quando os riscossignificativos e os benefcios de propriedade das mercadorias so entregues para o comprador, bemcomo quando os servios prestados completados. A entrega no ocorre at que: (i) os produtos tenhamsido entregues no local especificado; (ii) os riscos de obsolescncia e perda tenham sido transferidospara o atacadista; (iii) o atacadista tenha aceitado os produtos de acordo com o contrato de venda; e (iv)as disposies de aceitao tenham sido acordadas, ou a Companhia tenha evidncias objetivas de quetodos os critrios para aceitao foram atendidos.

    (b) Receita financeira

    A receita financeira reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competncia, usando omtodo da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) identificada em relao a um contasa receber, a Companhia reduz o valor contbil para seu valor recupervel, que corresponde ao fluxo decaixa futuro estimado, descontado taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, medida que o tempo passa, os juros so incorporados s contas a receber, em contrapartida de receitafinanceira comercial. Essa receita financeira calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada paraapurar o valor recupervel, ou seja, a taxa original do contas a receber.

    2.20 Outras receitas e despesas

    As demais receitas e despesas so apropriadas ao resultado de acordo com o regime contbil decompetncia de exerccios.

    2.21 Arrendamentos

    Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefcios da propriedade retidapelo arrendador so classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados paraarrendamentos operacionais (lquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) soreconhecidos na demonstrao do resultado pelo mtodo linear, durante o perodo do arrendamento.

    A Companhia arrenda certos bens do intangvel e do imobilizado. Os arrendamentos, nos quais aCompanhia detm, substancialmente, todos os riscos e benefcios da propriedade, so classificados comoarrendamentos financeiros. Estes so capitalizados no incio do arrendamento pelo menor valor entre ovalor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mnimos do arrendamento.

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    Cada parcela paga do arrendamento alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, paraque, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dvida em aberto. As obrigaescorrespondentes, lquidas dos encargos financeiros, so includas em emprstimos e financiamentos. Osjuros das despesas financeiras so reconhecidos na demonstrao do resultado durante o perodo doarrendamento, para produzir uma taxa peridica constante de juros sobre o saldo remanescente dopassivo para cada perodo. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros depreciado durante a vida til estimada do ativo, exceto veculos, que so depreciados pelo prazo decontrato do arrendamento.

    2.22 Distribuio de dividendos e juroscapital prprio

    A distribuio de dividendos e juros sobre capital prprio para os acionistas da Companhia reconhecida como um passivo nas demonstraes financeiras da Companhia ao final do exerccio, combase no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mnimo obrigatrio somente provisionado na data em que so aprovados pelos acionistas.

    O benefcio fiscal dos juros sobre capital prprio reconhecido na demonstrao de resultado, quandoaplicvel.

    3 Estimativas e julgamentos contbeis crticos

    As estimativas e os julgamentos contbeis so continuamente avaliados e baseiam-se na experinciahistrica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoveis para ascircunstncias.

    Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relao ao futuro. Por definio, asestimativas contbeis resultantes raramente sero iguais aos respectivos resultados reais. As estimativase premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nosvalores contbeis de ativos e passivos para o prximo exerccio social, esto contempladas a seguir.

    As estimativas so utilizadas para, mas no limitadas a: contabilizao da proviso para crditos deliquidao duvidosa, depreciao e amortizao, vida til dos ativos a depreciar e amortizar, provisespara impostos, proviso para contingncias, provises para plano complementar de aposentadoria,proviso de prmio por tempo de servio, quando aplicveis.

    4 Gesto de risco financeiro

    4.1 Fatores de risco financeiro

    As atividades da Companhia expem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco demoeda e risco de taxa de juros), risco de crdito e risco de liquidez.

    A gesto de risco realizada pela tesouraria, que avalia e protege a Companhia contra eventuais riscosfinanceiros.

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    (a) Risco de Mercado

    (i) Risco cambial

    O risco associado decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por causa deflutuaes nas taxas de cmbio, que reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captadosno mercado.

    Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Companhia possua emprstimos e financiamentos denominadosem moeda estrangeira nos montantes descritos a seguir, para os quais a Companhia contratou junto ainstituio financeira instrumento derivativo para proteger tal exposio nessa data, com valor total dereferncia (notional) de R$ 106.670 (2012 R$ 77.000), conforme descrito nas Notas 7 (a) e 7 (b).

    2013 2012

    Passivos, conforme o balano patrimonialEmprstimos e financiamentos (Nota 15 (a)) 121.478 67.239

    Total da exposio 121.478 67.239

    (ii) Risco com taxa de juros

    Esse risco oriundo da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas devido a flutuaes nastaxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a emprstimos e financiamentos captadosno mercado.

    Considerando que a Companhia no tem ativos significativos em que incidam juros, o resultado e osfluxos de caixa operacionais da Companhia so, substancialmente, independentes das mudanas nastaxas de juros do mercado.

    Adicionalmente, o risco de taxa de juros da Companhia decorre de emprstimos de longo prazo. Osemprstimos emitidos s taxas variveis expem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa.Os emprstimos emitidos s taxas fixas expem a Companhia ao risco de valor justo associado taxa dejuros.

    (b) Risco de crdito

    A poltica de vendas da Companhia est intimamente associada ao nvel de risco de crdito a que estdisposta a se sujeitar no curso de seus negcios. A diversificao de sua carteira de recebveis, aseletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento dos prazos de vendas por segmento denegcios e limites individuais de posio, so procedimentos adotados a fim de minimizar eventuaisproblemas de inadimplncia em seu contas a receber.

    No foi ultrapassado nenhum limite de crdito durante o exerccio, e a administrao no esperanenhuma perda decorrente de inadimplncia dessas contrapartes.

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    (c) Risco de liquidez

    o risco de a Companhia no dispor de recursos lquidos suficientes para honrar seus compromissosfinanceiros, em decorrncia de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos epagamentos previstos.

    Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, so estabelecidas premissas dedesembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela rea Financeira.

    A previso de fluxo de caixa realizada pela rea Financeira, que monitora as previses contnuas dasexigncias de liquidez da Companhia para assegurar que esta tenha caixa suficiente para atender snecessidades operacionais.

    4.2 Gesto de capital

    Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital so os de salvaguardar a capacidade decontinuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefcios s outras partesinteressadas, alm de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.

    A Companhia utiliza capital de terceiros, fornecedores e financiamentos, para financiar parte do seucapital circulante. Tambm utiliza capital prprio e de terceiros para realizao de investimentos dematurao de mais longo prazo.

    Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a poltica de pagamento dedividendos, devolver capital aos quotistas ou, ainda, emitir novas quotas ou vender ativos para reduzir,por exemplo, o nvel de endividamento.

    A Companhia monitora o capital com base no ndice de alavancagem financeira. Esse ndice corresponde dvida lquida dividida pelo capital total. A dvida lquida, por sua vez, corresponde ao total deemprstimos incluindo emprstimos de curto e longo prazos, subtrado do montante de caixa eequivalentes de caixa. O capital total apurado atravs da soma do patrimnio lquido, conformedemonstrado no balano patrimonial consolidado, com a dvida lquida.

    Os ndices de alavancagem financeira podem ser assim sumarizados:

    2013 2012

    Total dos emprstimos (Nota 15) 293.470 210.925Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) (52.635) (29.261)

    Dvida lquida 240.835 181.664

    Total do patrimnio lquido 263.141 308.029

    Total do capital 503.976 489.693

    ndice de alavancagem financeira - % 48 37

    O aumento do ndice de alavancagem da Companhia deve-se necessidade contratao de novosemprstimos junto aos bancos para financiar a operao da Companhia.

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    5 Instrumentos financeiros por categoria

    Emprstimos e recebveis

    2013 2012

    Ativos, conforme o balano patrimonialCaixa e equivalentes de caixa 52.635 29.261Contas a receber de clientes 201.900 207.970Depsitos judiciais 18.293 16.426Outros ativos 4.248 6.096

    277.076 259.753

    Instrumentos financeirosao valor justo por meio do

    resultado

    2013 2012

    Ativos, conforme balano patrimonialInstrumentos financeiros derivativos 16.581 5.997

    16.581 5.997

    Passivos, conforme balano patrimonialInstrumentos financeiros derivativos 7.700 1.212

    7.700 1.212

    Outros passivos financeiros

    2013 2012

    Passivos, conforme o balano patrimonialFornecedores 131.956 130.726Emprstimos e financiamentos 293.470 210.925Partes relacionadas 206 784Outros passivos 15.390 9.852

    441.022 352.287

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    6 Caixa e equivalentes de caixa

    2013 2012

    Caixa e bancos conta movimento 5.493 8.998Aplicaes financeiras 47.142 20.263

    52.635 29.261

    Esto representados por saldo em caixa e bancos, bem como aplicaes financeiras em Certificados deDepsitos Bancrios (CDBs), os quais apresentam remunerao similar variao dos Certificados deDepsitos Interbancrios CDI, em instituies financeiras de primeira linha. As aplicaes financeiraspossuem liquidez imediata.

    7 Instrumentos financeiros derivativos

    2013 2012

    Ativo Passivo Ativo Passivo

    Swaps de contratos de cmbio e taxas de juros, em dlares 16.581 7.700 5.896 1.150Swaps de contratos de cmbio e taxas de juros, em reais 101 62

    16.581 7.700 5.997 1.212

    Menos parcela no circulanteSwaps de contratos em dlares e em reais 5.566 5.026 29 591

    Parcela circulante 11.015 2.674 5.968 621

    O valor justo total de um derivativo classificado como ativo ou passivo no circulante, se o perodoremanescente para o vencimento do derivativo for superior a 12 meses, e como ativo ou passivocirculante se o perodo remanescente para o vencimento do derivativo for inferior a 12 meses.

    (a) Contrato de cmbio a termo

    Os valores de referncia (notional) dos contratos de cmbio a termo, em aberto em 31 de dezembro de2013, correspondem a R$ 106.670 (2012 R$ 62.000).

    Ganhos e perdas referentes a contratos de cmbio a termo, so reconhecidos na demonstrao doresultado no perodo em que ocorrem, na conta de custos das vendas. Os emprstimos em moedaestrangeira, protegidos por hedge, tem os seguintes vencimentos nos anos de 2014 a 2015.

    (b) Swap de taxas de juros

    Os valores de referncia (notional) dos contratos de swap de taxas de juros, em aberto em 31 dedezembro de 2012, so de R$ 15.000. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia no possua contratosdessa natureza.

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    Os emprstimos em moeda nacional, protegidos por hedge da taxa de juros CDI (Certificado de DepsitoInterbancrio), foram liquidados em 2013. Ganhos e perdas referentes a swap de taxas de juros foramreconhecidos na demonstrao do resultado no perodo em que ocorrem, na conta de custos das vendas.

    8 Contas a receber de clientes

    2013 2012

    Contas a receber de clientes 233.565 237.382Menos: Ajuste a valor presente (8.188) (7.553)

    Valor justo do contas a receber 225.377 229.829

    Menos: Proviso para perdas com crditos duvidosos (23.477) (21.859)

    Total contas a receber - Circulante 201.900 207.970

    Para viabilizar suas operaes, a Companhia financia as vendas diretamente aos clientes. Sobre essasvendas a prazo foram calculados e processados ajustes a valor presente do fluxo de caixa futuro dessasvendas financiadas. As taxas de desconto utilizadas nesses clculos, so substancialmente as mesmastaxas efetivas praticadas nos financiamentos aos clientes nas operaes de varejo e adicional sobre o CDInas vendas de autopeas no atacado.

    A reverso do ajuste a valor presente ocorre na medida em que transcorre o tempo de acordo com ametodologia pro rata temporis e registrada na rubrica de Receitas financeiras comerciais no grupode receita, tendo em vista que se trata de operao usual da Companhia (Nota 19).

    Com o objetivo de manter a adequada margem bruta, o custo relacionado aos recursos captados parafazer frente ao financiamento do cliente est agregado na rubrica de Custos financeiros comerciais, nogrupo dos custos das vendas. A alocao de referidos custos financeiros leva em considerao osencargos da totalidade de emprstimos de capital de giro captados ao longo do exerccio, limitado aovalor do financiamento ao cliente determinado pela metodologia do ajuste a valor presente, assim comodemais custos vinculados diretamente a operao de financiamento ao cliente (Nota 20).

    Em 31 de dezembro de 2013 as contas a receber de clientes no valor de R$ 13.168 (2012 -R$ 10.457)encontram-se vencidas, mas no impaired. Essas contas referem-se a uma srie de clientesindependentes que no tm histrico recente de inadimplncia. A anlise de vencimentos das contas areceber est apresentada abaixo:

    2013 2012

    A vencer 188.732 197.513Vencidos

    de 1 a 60 dias 18.795 11.460de 61 a 150 dias 3.903 3.405acima de 150 dias 13.947 17.451

    225.377 229.829

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    9 Estoques

    2013 2012

    Mercadorias para revenda e para utilizao na prestao de servios 344.040 335.950Proviso para perdas nos estoques (22.547) (4.467)

    321.493 331.483

    O custo dos estoques reconhecido no resultado e includo em "Custo das mercadorias vendidas e serviosprestados" totalizou R$ 1.347.147 (2012 - R$ 1.352.378).

    10 Tributos a recuperar

    2013 2012

    Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios ICMS 32.637 33.201Proviso para perdas provveis na realizao dos crditos de ICMS (7.701) (5.516)Outros 972 3.528

    25.908 31.213

    Menos: Circulante (17.709) (3.528)

    No circulante 8.199 27.685

    Com as alteraes na legislao de ICMS da expressiva maioria das Unidades da Federao em que aCompanhia opera, a maior parte dos estoques foi inserida na sistemtica de tributao pelo sistema desubstituio tributria. Dessa forma, a Companhia passou a acumular crditos de ICMS gerados nasoperaes interestaduais. A fim de reduzir o volume de gerao destes crditos, alguns procedimentosinternos foram adotados, assim como iniciativas junto s Secretarias de Estado da Fazenda para arealizao do montante gerado at a presente data. A Administrao da Companhia acredita que estasestratgias so suficientes tanto para a reduo da gerao dos crditos, como para a realizao doscrditos j constitudos.

    11 Propriedades para investimento

    Terrenos eedificaes

    Em 1 de janeiro de 2012Custo 6.055Depreciao acumulada (3.084)

    Saldo contbil lquido 2.971

    Em 31 de dezembro de 2012Saldo inicial 2.971Baixa (2.934)Depreciao (37)

    Saldo contbil, lquido

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    Refere-se propriedade localizada na cidade de So Paulo, no utilizada nas atividades operacionais daCompanhia. Em 29 de fevereiro de 2012, conforme deliberao dos acionistas da Companhia, apropriedade foi transferida para a controladora Companhia DPaschoal de Participaes.

    12 Intangvel

    Marcas epatentes Softwares

    Direitos deexplorao de

    pontoscomerciais Total

    Em 1 de janeiro de 2012Custo 28 13.869 7.991 21.888Amortizao acumulada (6.065) (6.968) (13.033)

    Saldo contbil, lquido 28 7.804 1.023 8.855

    Em 31 de dezembro de 2012Saldo inicial 28 7.804 1.023 8.855Aquisies 15.518 15.518Amortizao (615) (269) (885)

    Saldo contbil, lquido 28 22.707 754 23.489

    Em 31 de dezembro de 2012Custo 28 29.387 7.991 37.406Amortizao acumulada (6.680) (7.237) (13.917)

    Saldo contbil, lquido 28 22.707 754 23.489

    Em 31 de dezembro de 2013Saldo inicial 28 22.707 754 23.489Aquisies 11.754 11.754Baixas (189) (189)Amortizao (3.103) (187) (3.289)

    Saldo contbil, lquido 28 31.358 378 31.764

    Em 31 de dezembro de 2013Custo 28 41.141 7.802 48.971Amortizao acumulada (9.783) (7.424) (17.207)

    Saldo contbil, lquido 28 31.358 378 31.764

    As aquisies de software nos exerccios de 2013 e de 2012, referem-se, principalmente, ao novo sistemaintegrado de gesto implantado na Companhia no decorrer do exerccio de 2013.

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    13 Imobilizado

    Terrenos eedificaes

    Mquinas eequipamentos

    Mveis,utenslios e

    veculos Benfeitorias Total

    Em 1 de janeiro de 2012Custo 12.448 31.013 46.653 42.290 132.404Depreciao acumulada (6.417) (21.279) (33.465) (36.721) (97.882)

    Saldo contbil, lquido 6.031 9.734 13.188 5.569 34.522

    Em 31 de dezembro de 2012Saldo inicial 6.031 9.734 13.188 5.569 34.522Aquisies 481 1.622 3.103 2.388 7.594Baixas (14) (73) (87)Depreciao (575) (1.961) (4.159) (1.910) (8.605)

    Saldo contbil, lquido 5.937 9.381 12.059 6.047 33.424

    Em 31 de dezembro de 2012Custo 12.929 32.621 49.683 44.678 139.911Depreciao acumulada (6.992) (23.240) (37.624) (38.631) (106.487)

    Saldo contbil, lquido 5.937 9.381 12.059 6.047 33.424

    Em 31 de dezembro de 2013Saldo inicial 5.937 9.381 12.059 6.047 33.424Aquisies 476 2.016 4.949 3.977 11.418Baixas (1) (53) (1.406) (1.460)Depreciao (633) (1.729) (3.424) (2.203) (7.989)

    Saldo contbil, lquido 5.780 9.667 13.531 6.415 35.393

    Em 31 de dezembro de 2013Custo 13.405 34.636 54.579 47.249 149.869Depreciao acumulada (7.625) (24.969) (41.048) (40.834) (114.476)

    Saldo contbil, lquido 5.780 9.667 13.531 6.415 35.393

    O montante de R$ 7.989 (2012 R$ 8.605) relativo a depreciao do exerccio foi contabilizado como:R$ 1.981 (2012 R$ 2.083) referente a despesa de depreciao contabilizada no resultado em Custodos servios prestados, e R$ 6.008 (2012 - R$ 6.522) em Despesas administrativas.

    Bens no montante de R$ 2.727 (2012 R$ 2.898) encontra-se atrelado garantia de processos judiciais.

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    Veculos e softwares de sistemas incluem os seguintes valores nos casos em que a Companhia arrendatria em uma operao de arrendamento financeiro:

    2013 2012

    Custo - arrendamentos financeiros capitalizados 21.738 26.099Depreciao acumulada (7.821) (10.882)

    Saldo contbil, lquido 13.917 15.217

    A Companhia arrenda diversos veculos e equipamentos de servios e equipamentos de informtica,segundo contratos de arrendamento financeiro no cancelveis. Os prazos dos arrendamentos so detrs a cinco anos e a propriedade dos ativos da Companhia. Bens adquiridos por arrendamento ebaixados no exerccio causaram efeito redutor nos saldos.

    14 Proviso para peclio e prmios a empregados

    2013 2012

    Proviso para plano complementar de aposentadoria 4.147 5.321Proviso para prmio por tempo de servio 2.093 2.137

    6.240 7.458

    Menos: Circulante (725) (769)

    No circulante 5.515 6.689

    (a) Proviso para plano complementar de aposentadoria

    A Companhia oferece os seguintes planos complementares de aposentadoria:

    (i) Previdncia complementar PGBL Bradesco

    Na modalidade PGBL, a patrocinadora contribui em montante equivalente contribuio docolaborador, limitando-se a 3% do salrio-base. Em 2013, a Companhia efetuou contribuies nomontante de R$ 23 (2012 R$ 21), e 119 (2012 134) colaboradores haviam aderido a esta modalidade.

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    (ii) Plano de Peclio Pr-ao DPaschoal

    O plano de peclio Pr-ao DPaschoal uma forma alternativa de suplementao de aposentadoriaoferecida pela controladora da Companhia, Companhia Dpaschoal de Participaes (CDP), e se referea um programa de compra de aes preferenciais de classe D da CDP, por meio de desconto em folhade pagamento de um percentual do salrio-base. Uma vez atingidas as condies de elegibilidade, ficaassegurado o direito de opo para a compra de aes equivalentes a at uma vez e meia o saldo detidopelo colaborador de aes da mesma classe nas datas estabelecidas no plano a um valor de 0,1% do valorpatrimonial da ao de dois meses anteriores referida aquisio. Para fazer face aos direitos adquiridospelos colaboradores que aderiram a este plano, a Companhia constitui uma proviso para plano depeclio, em valores calculados com base na quantidade de aes que seriam de direito em virtude documprimento das condies estabelecidas no plano e no valor intrnseco da ao apurada pelo valorpatrimonial de dois meses anteriores data do encerramento do exerccio. Em 31 de dezembro de 2013,o saldo da conta no longo prazo de R$ 4.147 (2012 - R$ 5.321) e 1.681 colaboradores (2012 1.998)haviam aderido a esta modalidade.

    (b) Proviso para prmio por tempo de servio

    A proviso calculada com base no direito adquirido de cada funcionrio na data base dasdemonstraes financeiras, considerando o tempo de servios prestados por esses funcionrios para aCompanhia. Em 31 de dezembro de 2013, o montante reconhecido do prmio totalizava R$ 2.093(2012 - R$ 2.137).

    15 Emprstimos e financiamentos

    2013 2012

    CirculanteEmprstimos e financiamentos 172.092 75.307Debntures e outros emprstimos 22.727Obrigaes de arrendamento financeiro 5.525 5.252

    177.617 103.286

    No circulanteEmprstimos e financiamentos 110.670 100.438Obrigaes de arrendamento financeiro 5.183 7.201

    115.853 107.639

    Total dos emprstimos e financiamentos 293.470 210.925

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    (a) Emprstimos e financiamentos

    Os emprstimos e financiamentos bancrios tm vencimento at o ano 2015, e encargos mdio ao anode:

    Modalidade Encargos(mdia ponderada) Vencimento Garantias

    Arrendamentos Taxa mdia de juros de 8,71% a.a.para tangveis e CDI+0,57% aCDI+1,45% a.a. para os intangveis

    at 2017 Nota Promissria

    Debntures Taxa de juros de 110% do CDI at 2013 Aval da CDP

    CDCI 12,20% a 15,09% do CDI 2014 Duplicatas areceber

    Emprstimo de capital de giro emmoeda estrangeira com Swap

    Variao cambial mais juros mdiosde 3,34% com swap e 114,5% a125,7% do CDI 2015 Aval da CDP

    Emprstimos de capitalde giro em reais Taxa de juros de 126% do CDI at 2014 Aval da CDP

    Crdito Agroindustrial Taxa de 103% a 110% do CDI at 2015 Aval da CDP

    Crdito Agroindustrial com swap Taxa de 103% do CDI at 2013 Aval da CDP

    A exposio dos emprstimos da Companhia a variaes na taxa de juros nas datas do balano comosegue:

    2013 2012

    Em um ano 177.617 103.286Dois a trs anos 115.516 107.305Trs a cinco anos 337 334

    293.470 210.925

    Os valores justos dos emprstimos e financiamentos se aproximam dos valores contbeis, devido s suasmodalidades e prazos de vencimentos relativamente curtos.

    Os valores contbeis dos emprstimos e financiamentos da Companhia so mantidos nas seguintesmoedas:

    2013 2012

    Reais 171.992 143.686Dlares americanos 121.478 67.239

    293.470 210.925

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    A Companhia possui as seguintes linhas de crdito no utilizadas:

    2013 2012

    Taxa varivelCom vencimento em at um ano 21.100 21.100

    21.100 21.100

    (b) Debntures

    A Companhia emitiu 60 debntures com valor nominal de R$ 1.000 cada, conforme instrumentocelebrado em 12 de julho de 2010, registrado na JUCESP em 4 de agosto de 2010. O saldo dasdebntures no valor de R$ 22.500 foi totalmente resgatado pelo seu valor nominal com jurosremuneratrios, equivalentes a 110% das taxas mdias dirias DI Depsito Interbancrio.

    (c) Obrigaes de arrendamento financeiro

    Referem-se a contratos de arrendamento mercantil classificados como financeiros, para os quais houve acapitalizao de bens cujos riscos e benefcios foram transferidos em sua totalidade para a Companhia(Nota 13). O saldo a pagar com base no valor presente dos futuros pagamentos mnimos encontra-se daseguinte forma apresentado:

    2013 2012

    Obrigaes brutas de arrendamento financeiro pagamentos mnimos de arrendamentoMenos de um ano 5.760 5.541Mais de um ano e menos de cinco anos 5.916 8.498

    11.676 14.039

    Encargos de financiamento futuros sobre os arrendamentos financeiros (968) (1.586)

    Valor presente das obrigaes de arrendamento financeiro 10.708 12.453

    O valor presente das obrigaes de arrendamento financeiro como segueMenos de um ano 5.525 5.252Mais de um ano e menos de cinco anos 5.183 7.201

    10.708 12.453

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    16 Imposto de renda e contribuiosocial diferidos

    O imposto de renda e a contribuio social diferidos so calculados sobre as correspondentes diferenastemporrias entre as bases de clculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contbeis dasdemonstraes financeiras. As alquotas desses impostos, definidas atualmente para determinao dostributos diferidos, so de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuio social.

    Os valores dos impostos diferidos ativos so os seguintes:

    2013 2012

    Ativo de imposto diferidoAtivo de imposto diferido a ser recuperado depois de mais de 12 meses 12.315 5.929Ativo de imposto diferido a ser recuperado em at 12 meses 19.450 9.534

    31.765 15.463

    A movimentao lquida da conta de imposto de renda diferido a seguinte:

    2013 2012

    Em 1o de janeiro 15.463 15.094Provises para riscos fiscais, cveis e trabalhistas (64) 139Proviso para devedores duvidosos (187) 79Proviso para perdas nos estoques 5.097 177Outras provises temporrias 2.828 (207)Ajustes da Lei 11.638 de 2007 1.153 181Prejuzo fiscal ano base 2013 7.475

    Em 31 de dezembro 31.765 15.463

    17 Proviso para contingncias

    Trabalhistas Tributrias CveisDepsitos

    judiciais Total

    Em 1 de janeiro de 2012 3.684 7.826 2.330 (5.803) 8.037Adies 1.705 382 (1.282) 805Baixas (249) (1.327) (56) 1.763 131Atualizao monetria 321 (339) (18)

    Em 31 de dezembro de 2012 3.435 8.525 2.656 (5.661) 8.955

    Adies 757 4.131 712 (1.286) 4.314Baixas (819) (3.683) (1.229) 603 (5.128)Reverso (2.152) (2.152)Atualizao monetria 362 (348) 14

    Em 31 de dezembro de 2013 3.373 7.183 2.139 (6.692) 6.003

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    (a) Contingncias trabalhistas

    Para fazer face s perdas provveis com processos trabalhistas em que figura como r, a Companhia temregistrada proviso para perdas no montante de R$ 3.373 (2012 - R$ 3.435). Os principais pedidos emlitgio so os seguintes: (i) horas extras; (ii) adicionais de periculosidade e insalubridade; e (iii)responsabilidade subsidiria decorrente de servios prestados por terceiros. Os valores atribudos a estascausas esto atualizados com base na expectativa real de perda at 31 de dezembro de 2013.

    (b) Contingncias tributrias

    A natureza das contingncias tributrias pode ser sumariada como segue: Crditos de PIS e Cofins sobre fretes de transferncias de mercadorias entre filiais da Companhia.

    A Sociedade constituiu provises sobre crditos utilizados na sua apurao de PIS e Cofins sobrefretes decorrentes das transferncias de mercadorias entre as unidades da Companhia no montantede R$ 3.859 (2012 R$ 3.229).O montante tambm encontra-se depositado em juzo.

    Fator acidentrio de preveno (FAP) e outros processos fiscais no montante de R$ 3.324(2012 - R$ 4.970).

    (c) Processos cveis

    A Companhia tem registrada proviso para perdas provveis decorrentes de aes judiciais de naturezacvel em que figura como r, nas quais so pleiteadas diferenas de aluguis, indenizaes por protestosindevidos ou por supostos vcios nas mercadorias vendidas ou nos servios prestados. Os valoresatribudos s perdas provveis, no montante de R$ 2.139 (2012 - R$ 2.656), esto atualizados com basena expectativa real de perda at 31 de dezembro de 2013.

    (d) Depsitos judiciais

    Os depsitos judiciais referentes a processos cujos valores envolvidos compem a proviso para riscosfiscais, cveis e trabalhistas foram deduzidos do saldo da respectiva proviso. Os depsitos judiciaisrelativos a processos cuja perda considerada possvel ou remota pelos assessores jurdicos daCompanhia foram mantidos no ativo no circulante, no realizvel a longo prazo, no montante deR$ 18.293 (2012 - R$ 16.426).

    (e) Perdas possveis, no provisionadas no balano

    A Companhia possui outros processos de natureza tributria, trabalhista e cvel que se encontram eminstncias diversas e foram classificados pela Administrao, com base na avaliao de seus consultoresjurdicos, como de risco de perda possvel e, portanto, para esses processos, nenhuma proviso foiregistrada. O valor estimado para esses riscos de R$ 186.724 em 31 de dezembro de 2013 (2012 R$ 162.115), sendo que R$ 14.674 (2012 R$ 6.777) referem-se a processos cveis e trabalhistas eR$ 172.050 (2012 R$ 155.338) a processos tributrios, principalmente relacionados discusso acercados crditos de ICMS tomados relacionados a benefcios fiscais apropriados no recebimento demercadorias provenientes de outros estados da federao.

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    18 Capital social e reservas

    (a) Capital social

    Em 30 de abril de 2012, foi deliberado aumento do capital social de R$ 10.000, constituio de reservalegal de R$ 804 e R$ 1.462 em reserva de lucros para suportar dividendos futuros.

    Em 29 de fevereiro de 2012, os acionistas autorizaram reduo do capital social em R$ 2.934, pelatransferncia de imvel de sua propriedade controladora Companhia DPaschoal de Participaes.

    No encerramento do exerccio de 2013 e 2012 o capital social est composto por 194.529.855 aes novalor de R$ R$ 1,3215 cada, assim distribudas entre os acionistas:

    Tipo de aoQuantidade

    de aes

    Aes ordinrias: 194.525.855

    Aes preferenciais: 4.000

    194.529.855

    (b) Distribuio de dividendos

    Aos acionistas garantido, estatutariamente, dividendo mnimo obrigatrio de 25% do lucro lquido doexerccio, deduzido da parcela constituda como reserva legal.

    Em 2013, mediante aprovao da totalidade dos acionistas, a Companhia distribuiu dividendosadicionais, no montante de R$ 11.195, decorrentes de lucros de anos anteriores.

    Em 2012, mediante aprovao da totalidade dos acionistas, a Companhia distribuiu dividendosmnimos, no montante de R$ 1.015 e dividendos adicionais, decorrentes de lucros de anos anteriores, nomontante de R$ 3.911.

    Os dividendos distribudos podem ser demonstrados como seguem:

    2012

    Lucro lquido do exerccio 4.275Constituio de reserva legal (214)

    Base de clculo dos dividendos 4.061

    Dividendos mnimos obrigatrios 25%

    Dividendos mnimos 1.015

    Dividendos adicionais 3.911

    Dividendos totais distribudos 4.926

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    (c) Juros sobre o capital prprio

    No foi calculado o benefcio de juros sobre o capital prprio em 2013.

    (d) Reserva legal

    constituda em conformidade com a legislao societria e o estatuto, na base de 5% do lucro lquidodo exerccio at atingir 20% do capital social ou 30% do saldo do capital mais as reservas.

    (e) Reserva para reteno de lucros

    O prejuzo do exerccio foi integralmente absorvido pela reserva de lucros (reserva para dividendosfuturos), nos termos da Lei das Sociedades por Aes.

    (f) Lucro (prejuzo) bsico e diludo por ao

    O lucro (prejuzo) bsico e diludo por ao calculado mediante a diviso do lucro (prejuzo) atribuvelaos acionistas da sociedade, pela quantidade mdia ponderada de aes ordinrias emitidas durante oexerccio.

    2013 2012

    Lucro lquido (prejuzo) atribuvel aos acionistas da Companhia (33.693) 4.275Quantidade mdia ponderada de aes ordinrias em

    circulao (milhares) 194.530 194.530

    Lucro (prejuzo) bsico e diludo por ao - R$ (0,17) 0,02

    19 Receita

    A reconciliao das vendas brutas para a receita lquida como segue:

    2013 2012

    Vendas brutas de mercadorias 1.620.057 1.639.512Vendas brutas de servios 133.392 137.680Receitas financeiras comerciais 76.764 78.516Impostos sobre vendas e servios (56.667) (63.554)Devolues e abatimentos (32.614) (28.768)

    Receita lquida 1.740.932 1.763.386

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    20 Despesas por natureza

    2013 2012

    Custo das vendasCusto das mercadorias revendidas 1.318.157 1.319.671Custos com pessoal na prestao de servios 40.189 45.385Materiais consumidos na prestao de servios 28.990 32.707Custos financeiros comerciais 31.943 28.047Outros custos 30.970 25.066

    1.450.249 1.450.876Despesas operacionais

    Despesas com pessoal 164.884 148.961Despesas com transporte e locomoes 58.068 50.650Despesas com vendas e publicidade e propaganda 35.556 38.323Despesas com manuteno, aluguel e depreciao 40.657 28.049Despesas com servios profissionais 23.841 18.796Despesas com servios pblicos, impostos e taxas 15.928 13.794Despesas com proviso (reverso) de contingncias 7.022 1.284Despesas com participao no resultado dos empregados 354Outras despesas e (receitas), lquidas (4.738) 8.159

    341.218 308.370

    Despesas com vendas 254.376 233.564Despesas administrativas 87.216 76.162Outras receitas, lquidas (374) (1.356)

    341.218 308.370

    21 Receitas e despesas financeiras

    2013 2012

    Despesas financeirasEmprstimos e financiamentos (7.421) (1.262)Descontos concedidos a clientes (1.013) (1.074)Juros passivos e outros (709) (986)

    (9.143) (3.322)

    Receitas financeirasJuros cobrados de duplicatas em atraso 4.940 4.561Juros de atualizao de depsitos judiciais e outros 3.086 853Descontos obtidos e outras receitas financeiras 1.695 648

    9.721 6.062

    Variaes cambiais, lquidas 9 1

    Receitas financeiras, lquidas 587 2.741

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    Notas explicativas da administrao s demonstraesfinanceiras em 31 de dezembro de 2013Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

    33 de 34

    22 Despesa de imposto de renda e contribuio social

    O imposto de renda e a contribuio social so calculados sobre o lucro tributvel s alquotas aplicveis,sendo em geral 25% para imposto de renda e 9% para contribuio social (taxa composta de 34%).

    (i) Reconciliao da despesa do imposto de renda e da contribuio social

    A reconciliao entre a despesa de imposto de renda e de contribuio social pela alquota nominal epela efetiva est demonstrada a seguir:

    2013 2012

    Lucro (prejuzo) antes do imposto de renda e da contribuio social (49.948) 6.881

    Imposto calculado com base em alquotas de imposto 34% 16.982 (2.340)Ajuste de anos anteriores (47) 344Outras diferenas permanentes (680) (610)

    Encargo fiscal 16.255 (2.606)

    2013 2012

    Imposto correnteImposto corrente sobre o lucro do exerccio (3.319)Ajustes de exerccios anteriores (47) 344

    Total do imposto corrente (47) (2.975)

    Imposto diferido (Nota 16)Movimentao de diferenas temporrias no perodo 16.302 369

    Total do imposto diferido 16.302 369

    Receita (despesa) de imposto de renda 16.255 (2.606)

    23 Compromissos

    A Companhia possui, em 31 de dezembro de 2013, contratos de aluguel de imveis por um perodomdio de 6 anos. Durante o exerccio de 2013, a Companhia reconheceu despesas decorrentes de taiscompromissos no montante de R$ 29.943 (2012 - R$ 28.165).

  • Comercial Automotiva S. A.

    Notas explicativas da administrao s demonstraesfinanceiras em 31 de dezembro de 2013Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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    24 Transaes com partes relacionadas

    (a) Despesas de aluguel

    2013 2012

    MML Participaes e Empreendimentos Ltda. 122 115Techno Park Empreendimentos e Administrao Imobiliria Ltda. 1.213 1.124Adrimar 311Bonfim 92Unimvel 619

    2.357 1.239

    (b) Remunerao do pessoal-chaveda administrao

    A remunerao paga ou a pagar ao pessoal-chave da administrao, incluindo participao nos lucros,foi de R$ 2.844 no exerccio findo em 31 de dezembro de 2013 (2012 - R$ 3.154).

    (c) Saldos do fim do exerccio

    2013 2012

    PassivoCirculante

    Aluguis a pagar a partes relacionadas 206 784

    206 784

    25 Seguros (no auditado)

    A Companhia possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitar os riscos,buscando no mercado cobertura compatvel com seu porte e operao. As coberturas foram contratadaspor montantes consideradas suficientes pela administrao para cobrir eventuais sinistros,considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operaes e a orientao de seusconsultores de seguros.

    Em 31 de dezembro de 2013, a cobertura do seguro contratada para incndio e outros riscos, de bens doimobilizado, estoques e propriedades para investimento foi de R$ 35.410 (2012 R$ 35.960)

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