8 músicos ambulantes e velhos cocheiros
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A Alma Encantadora das Ruas
Músicos ambulantes
Velho cocheiro
Gabriela e Ana Clara
A Alma Encantadora das Ruas
Para compreender a psicologia das ruas não basta gozar as delícias como se goza o calor do sol e o lirismo do luar. É preciso ter espírito vagabundo, cheio de curiosidades malsãs, e os nervos com um perpétuo desejo incompreensível, é preciso aquele que chamamos flâneur e praticar o mais interessante dos esportes - a arte de flanar. [...] Aí está o verbo universal sem entrada nos dicionários, que não pertence a nenhuma língua!
Os títulos mapeiam a cidade como um todo, a partir deles tomamos a cidade inteira nas mãos, neles estão a medição sensível e atenta da cidade: “Pequenas profissões”, “Os tatuadores”, “Os mercados de livros e a leitura das ruas”, “Tabuletas”, “Músicos ambulantes”, “Crimes de Amor”, “Velhos cocheiros”,“A galeria superior” etc.
Para compreender melhor a variedade, a heterogenia, a multiplicidade de contextos que brotam da realidade da cidade, destacamos pequenos fragmentos:
Músicos ambulantes
Os músicos ambulantes de tempos em tempos somem e depois reaparecem na cidade, aos bandos. A cidade é essencialmente musical.
A música é divina e comove as almas. Alguns músicos até morrem pobres, mas quase todos enriquecem e levam uma vida quase lamentável. Há de pianos a realejos. Há os compositores de modinhas
Velhos cocheiros
O Braga leva o narrador ao passado ao recordar sua história de cocheiro, que conduziu barões, ministros, outras autoridades e nunca enriqueceu.
Traz uma nostalgia da monarquia, dos seus tipos finos e bem trajados. Mas não é o cocheiro mais antigo da cidade. Bamba é.
Ávila Coc
Professora: Malu
Ana Clara Britto
Gabriela Tassara Pires