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  • 1FCONT

    Controle Fiscal Contbil de Transio

    Renata Santana Santos

    Contadora Professora graduao em Cincias Contbeis e

    Administrao do UNESC Professora MBA da FUCAPE

    Scia da Ensicon Cursos e Treinamentos Scia da Ensicon Consultoria

    2

  • 23

    GESTO TRIBUTRIA

    3

    Gesto Tributria

    Antes de ser um direito, umafaculdade, o Planejamento Fiscal obrigatrio para todo bomadministrador.

  • 3Gesto Tributria

    O cenrio: 70 tributos 3.000 regulamentos tributriosvigentes

    Jurisprudncia Instrues Normativas Atos Declaratrios

    Gesto Tributria

    O cenrio: Lei 11.638/07 Nota Fiscal Eletrnica Regime de Substituio Tributria Sped Contbil ContabilidadeDigital

    Sped Fiscal

  • 4Gesto Tributria

    O cenrio. LALUR Eletrnico Sped Recebimento Sped Trabalhista/previdencirio

    Gesto Tributria

    Cenrio ( pouco auspicioso)

    Em 2002 90 % da DIPJ Em 2003 Super computador Em 2004 - super software Em 2007 unificao com INSS Em 2008 sped como plataforma para

    aumentar a arrecadao em 20 %/ano

  • 5Gesto Tributria

    Tiranossauro Rex - desenvolvido pela IBMnos USA, pode cruzar informaes doscontribuintes de 3 pases juntos- USA, Brasile Alemanha 600 milhes de contribuintes.

    Gesto Tributria

    Software Harpia - Desenvolvido no Brasil,numa fora tarefa entre ITA InstitutoTecnolgico da Aeronutica, Unicamp Universidade de Campinas e RFB.

  • 6Gesto Tributria

    O que ser cruzado:

    As informaes que envolvam CPF ouCNPJ sero cruzados on line com:

    Cartrios, Bancos, Detrans Empresas em geral

    Gesto Tributria

    Declarao do IR j pronta pelo fisco.

    Em no mximo 2 anos, o acompanhamento e controle da vida fiscal dos indivduos e das empresas ficar to aperfeioado que a RFB passar a oferecer a declarao do imposto j pronta.

  • 7Gesto Tributria

    Penhora on line.

    Em complemento s facilidades, foiaprovado um instrumento de penhora online das contas correntes, por meioeletrnico. (Art 655-A- Lei 11.382/06.)

    14

    Alteraes promovidas na Lei das S/A

    14

  • 8Lei 11.638/07, 11.941/09 e CPC

    Buscando a convergncia das normascontbeis brasileiras aos critriosinternacionais, foram alteradas diversasdisposies da Lei n 6.404 de 1976,cujo intuito, em princpio, era no trazerquaisquer alteraes no que se refere parte tributria.

    Lei 11.638/07, 11.941/09 e CPCNOVA CLASSIFICAO DAS CONTAS

    A nova redao dada ao artigo 178 da Lei das S/A, conferida pelaLei 11.941/2009, estabelece a seguinte classificao do Ativo ePassivo:

    ATIVO

    PASSIVO

    ATIVO CIRCULANTE

    ATIVO NO-CIRCULANTE

    ATIVO REALIZVEL A LONGO PRAZO

    INVESTIMENTOS

    IMOBILIZADO

    INTANGVEL

    PASSIVO CIRCULANTE

    PASSIVO NO-CIRCULANTE

    OBS: EXTINO do grupo AtivoPermanente e o sub-grupo

    Ativo Diferido.

    CRIAO do grupo Intangvel.

  • 917

    NOVA CLASSIFICAO DAS CONTAS

    Por outro lado, o Patrimnio Lquido passou a serdividido nas seguintes contas:

    PATRIMNIOLQUIDO

    CAPITAL SOCIAL

    RESERVAS DE CAPITAL

    AJUSTES DE AVALIAO PATRIMONIAL

    RESERVAS DE LUCROS

    AES EM TESOURARIA

    PREJUZOS ACUMULADOS

    OBS: EXTINO de Lucros Acumulados.

    CRIAO de Ajustes de Avaliao Patrimonial.

    18

    RESTRIO E EXTINO DO ATIVO DIFERIDO E CRIAO DO INTANGVEL

    As entidades devem analisar o saldo existente no sub-grupo Ativo Diferido e, se for ocaso, reclassificar: (i) para o ATIVO IMOBILIZADO os gastos vinculados ao processo depreparao e colocao em operao de mquinas e equipamentos; (ii) para oINTANGVEL as transaes que representem bens incorpreos, tais como marcas,patentes, direitos de concesso, direitos de explorao, gio pago por expectativa deresultado futuro; (iii) para o RESULTADO DO PERODO os demais gastos pr-operacionaisque no se enquadrem nos itens (i) ou (ii).

    No caso do item (iii), as entidades podero, opcionalmente, manter os saldoscontabilizados at 31/12/2007 dos gastos pr-operacionais como ativo diferido, at a suatotal amortizao, ou ajustar referido saldo conta de Lucros ou Prejuzos Acumulados.

  • 10

    19

    RESTRIO E EXTINO DO ATIVO DIFERIDO E CRIAO DO INTANGVEL

    Por outro lado, dispe o art. 299-A, introduzido pela Lei 11.941/2009, que o saldo existente em31/12/2008 no ativo diferido que no puder ser alocado a outro grupo de contas poderpermanecer no ativo sob essa classificao at sua completa amortizao, sujeito anlisesobre a recuperao prevista no 3 do art. 183 desta Lei (impairment test, mencionada aseguir).

    Em razo da extino da conta do Ativo Diferido, a partir de 05/12/2008 (data da publicao daMP 449/2008, posteriormente convertida na Lei 11.941/2009), os gastos pr-operacionais daentidade devero ser registrados no resultado como despesa do perodo.

    Por outro lado, as novas transaes que representem bens incorpreos, como marcas, patentes,direitos de concesso, direitos de explorao, direitos de franquia, direitos autorais, gastos comdesenvolvimento de novos produtos, gio pago por expectativa de resultado futuro, devero serregistrados na conta de Intangvel, que sero amortizados conforme sua vida til econmica.

    20

    IMOBILIZADO - DEPRECIAO

    Nos termos do artigo 183, 3 da Lei das S/A, alterado pelas Leis11.638/2007 e 11.941/2009, a entidade dever efetuar, periodicamente,anlise sobre a recuperao dos ativos registrados no imobilizado e nointangvel, a fim de que sejam revisados e ajustados os critriosutilizados para determinao da vida til econmica estimada e paraclculo da depreciao, exausto e amortizao.

    Observar que a Lei no estabeleceu a periodicidade da reviso e ajuste detais critrios. Assim, entende-se que h flexibilidade para a avaliao.

  • 11

    21

    IMPAIRMENT TEST TESTE DE RECUPERAO DE ATIVOS

    De acordo com o Pronunciamento Tcnico CPC 01, que dispe sobre areduo ao valor recupervel de ativos, o objetivo do impaiment testconsiste em assegurar que os ativos no estejam registradoscontabilmente por um valor superior quele passvel de ser recuperado poruso ou por venda.

    Caso existam evidncias claras de que ativos esto avaliados por valor norecupervel no futuro, a entidade dever imediatamente reconhecer adesvalorizao por meio da constituio de proviso para perdas.

    22

    EXTINO DA CONTA RESERVAS DE CAPITAL E NOVA FORMA DE REGISTRO DOS PRMIOS NA EMISSO DE DEBNTURES, INCENTIVOS E

    SUBVENES FISCAIS DAS DOAES EM CONTAS DE RESULTADO

    A Lei 11.638/2007 extinguiu a conta Reserva de Prmios na Emisso deDebntures. Desta forma, os prmios recebidos na emisso de debnturesdevem ser apropriados como receitas financeiras, ou melhor, como reduoda despesa financeira na captao de debntures.

    A norma tambm proibiu o registro direto em contas de reservas doPatrimnio Lquido das subvenes para investimentos, inclusive medianteiseno ou reduo de impostos, concedidos como estmulo implantaoou expanso de empreendimentos econmicos, e das doaes recebidasdo Poder Pblico. Tais benefcios devero ser reconhecidos em contas deresultado pelo regime de competncia, quando cumpridas todas asexigncias para sua obteno.

  • 12

    23

    EXTINO DA CONTA RESERVAS DE CAPITAL E NOVA FORMA DE REGISTRO DOS PRMIOS NA EMISSO DE DEBNTURES, INCENTIVOS E

    SUBVENES FISCAIS DAS DOAES EM CONTAS DE RESULTADO

    A Lei 11.638/2007 extinguiu a conta Reserva de Prmios na Emisso deDebntures. Desta forma, os prmios recebidos na emisso dedebntures devem ser apropriados como receitas financeiras, ou melhor,como reduo da despesa financeira na captao de debntures.

    A norma tambm proibiu o registro direto em contas de reservas doPatrimnio Lquido das subvenes para investimentos, inclusive medianteiseno ou reduo de impostos, concedidos como estmulo implantaoou expanso de empreendimentos econmicos, e das doaes recebidasdo Poder Pblico. Tais benefcios devero ser reconhecidos em contas deresultado pelo regime de competncia, quando cumpridas todas asexigncias para sua obteno.

    Lei 11.638/07, 11.941/09 e CPC

    Contudo, alguns dos critrios contbeisalterados, afetam o resultado dasempresas interferindo na apurao doImposto de Renda, da CSLL, dacontribuio para o PIS/PASEP e daCOFINS.

  • 13

    Lei 11.638/07, 11.941/09 e CPC

    Nesse contexto, o RTT - RegimeTributrio de Transio, objetiva aneutralidade tributria at que leiposterior discipline os efeitos tributriosdos novos mtodos e critrioscontbeis.

    26

    RTT RTT RTT RTT REGIME REGIME REGIME REGIME TRIBUTRIO DE TRIBUTRIO DE TRIBUTRIO DE TRIBUTRIO DE

    TRANSIOTRANSIOTRANSIOTRANSIO

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  • 14

    27

    REFLEXOS TRIBUTRIOS: CONSIDERAES INICIAIS

    Dentre as inovaes trazidas pela MP 449/2008, destaque especial pode ser dado aoRegime Tributrio de Transio RTT. Tal regime, ora regulado pela Lei 11.941/2009visa determinar os ajustes tributrios decorrentes dos novos mtodos e critrioscontbeis introduzidos pela Lei 11.638/2007 e pela prpria Lei 11.941/2009.

    Isto porque algumas das novas prticas contbeis previstas na legislao acima afetamo resultado das empresas, interferindo, por conseguinte, na apurao de seus tributos.Assim, o RTT objetiva a neutralidade tributria at que lei posterior discipline os efeitostributrios dos novos mtodos e critrios contbeis.

    A Receita Federal do Brasil tratou do tema atravs da IN RFB 949/2009, trazendoainda a obrigatoriedade de novos registros por meio do Controle Fiscal Contbil deTransio FCONT.

    REGIME TRIBUTRIO DE TRANSIO

    - Inovaes trazidas pela MP 449/09 => RTT

    - Atualmente o RTT est regulado pela Lei11.941/09

    O RTT visa determinar os ajustes tributrios decorrentesdos novos mtodos e critrios contbeis introduzidospela Lei n 11.638 de 2007, e pelos arts. 37 e 38 daprpria Lei n 11.941 de 2009, na Lei das S/A (Lei n6.404 de 1976). Tais alteraes visam a convergncia dasnormas contbeis brasileiras aos critrios internacionais.

  • 15

    REGIME TRIBUTRIO DE TRANSIO

    O RTT viger at a entrada em vigor delei que discipline os efeitos tributriosdos novos mtodos e critrios contbeis,buscando a neutralidade tributria.

    Ano calendrio 2010

    O RTT obrigatrio a partir do ano calendrio de2010, inclusive para a apurao do imposto sobrea renda com base no lucro presumido ou arbitrado,da Contribuio Social Sobre o Lucro Lquido -CSLL, da Contribuio para o PIS/PASEP e daContribuio para o Financiamento da SeguridadeSocial - COFINS.

  • 16

    Modificao no critrio de reconhecimento dereceitas, custos e despesas

    As alteraes introduzidas pela Lei n 11.638, de2007, e pelos arts. 37 e 38 da Lei n 11.941 de2009 que modifiquem o critrio de reconhecimentode receitas, custos e despesas computadas naapurao do lucro lquido do exerccio, no teroefeitos para fins de apurao do lucro real dapessoa jurdica sujeita ao RTT, devendo serconsiderados, para fins tributrios, os mtodos ecritrios contbeis vigentes em 31 de dezembro de2007.

    Disposies da lei tributria - Mtodos oucritrios contbeis diferentes da Lei das S/A

    Na ocorrncia de disposies da lei tributria queconduzam ou incentivem a utilizao de mtodosou critrios contbeis diferentes daquelesdeterminados pela Lei n 6.404, de 1976, e pelasnormas expedidas pela Comisso de ValoresMobilirios e demais rgos reguladores, a pessoajurdica sujeita ao RTT dever realizar o seguinteprocedimento:

  • 17

    Disposies da lei tributria - Mtodos oucritrios contbeis diferentes da Lei das S/A

    a) utilizar os mtodos e critrios definidos pela Lein 6.404, de 1976, para apurar o resultado doexerccio antes do Imposto sobre a Rendadeduzido das participaes de debntures, deempregados, administradores e partesbeneficirias, mesmo na forma de instrumentosfinanceiros, e de instituies ou fundos deassistncia ou previdncia de empregados, queno se caracterizem como despesa, com a adoo:

    Disposies da lei tributria - Mtodos oucritrios contbeis diferentes da Lei das S/A

    a.1) dos mtodos e critrios introduzidos pela Lein 11.638, de 2007, e pelos arts. 37 e 38 da Lei n11.941 de 2009; e

    a.2) das determinaes constantes das normasexpedidas pela Comisso de Valores Mobilirios nocaso de companhias abertas e outras que optempela sua observncia;

  • 18

    Disposies da lei tributria - Mtodos oucritrios contbeis diferentes da Lei das S/A

    b) realizar ajustes especficos ao lucro lquido doperodo no Livro de Apurao do Lucro Real -LALUR, que revertam o efeito da utilizao demtodos e critrios contbeis diferentes daquelesda legislao tributria, baseada nos critrioscontbeis vigentes em 31 de dezembro de 2007;

    OBSERVAO !

    Conforme prev o 2 do art. 17 da Lei n 11.941de 2009, a pessoa jurdica sujeita ao RTT, desdeque observe as normas aqui expostas ficadispensada de realizar, em sua escrituraocomercial, qualquer procedimento contbildeterminado pela legislao tributria que altere ossaldos das contas patrimoniais ou de resultadoquando em desacordo com a Lei das S/A, comregras da CVM ou com normas expedidas pelosdemais rgos reguladores.

  • 19

    Disposies da lei tributria - Mtodos oucritrios contbeis diferentes da Lei das S/A

    c) realizar os demais ajustes, no LALUR, de adio,excluso e compensao, prescritos ou autorizadospela legislao tributria, para apurao da basede clculo do imposto.

    A Receita Federal do Brasil determina ainda queesse ajuste especfico no LALUR, dever sermantido Controle Fiscal Contbil de Transio(FCont).

    OBSERVAO !

    O e-Lalur dever ser entregue at o ltimo dia til do mssubsequente ao da ocorrncia do evento, nos casos de:

    I - ciso total ou parcial;II - fuso;III - incorporao; ouIV - extino.

    3 Excepcionalmente, nos casos dos eventosmencionados no 2, ocorridos entre 1 de janeiro de2011 e 30 de abril de 2012, o e-Lalur poder serentregue at o ltimo dia til de junho de 2012.

  • 20

    Disposies da lei tributria - Mtodos oucritrios contbeis diferentes da Lei das S/A

    Na hiptese de ajustes temporrios do imposto,realizados na vigncia do RTT e decorrentes defatos ocorridos nesse perodo, que impliquemajustes em perodos subsequentes, permanece:

    a) a obrigao de adies relativas a exclusestemporrias; e

    b) a possibilidade de excluses relativas a adiestemporrias.

    40

    RTT E NEUTRALIDADE TRIBUTRIA

    Procedimentos para FINS CONTBEIS: apurar o resultado segundo asregras introduzidas pela Lei 11.638/2007 e 11.941/2009 (ContabilidadeRegular).

    Procedimentos para FINS FISCAIS:

    I. Determinar ajustes entre os valores apurados na Contabilidade Regular eos valores apurados com a utilizao das regras contbeis vigentes at31/12/2007 ( = Diferena de Resultado);

    II. Proceder ajuste no LALUR conforme a Diferena de Resultado ( = AjusteEspecfico);

    III. Manter controle do ajuste especfico no FCONT

  • 21

    Subvenes para investimento

    Conforme dispe o art. 38 do Decreto-lei n 1.598de 1977, as subvenes para investimento,inclusive mediante iseno ou reduo de impostosconcedidas com estmulo implantao ouexpanso de empreendimentos econmicos, e asdoaes, feitas pelo Poder Pblico, no serocomputadas na determinao do lucro real, desdeque:

    Subvenes para investimento

    a) registradas como reserva de capital,que somente poder ser utilizada paraabsorver prejuzos, ou ser incorporadaao capital social, observado o dispostonos 3 e 4 do artigo 19 doDecreto-lei n 1.598 de 1977; ou

  • 22

    Subvenes para investimento

    b) feitas em cumprimento de obrigaode garantir a exatido do balano docontribuinte e utilizadas para absorversupervenincias passivas ouinsuficincias ativas.

    Para fins de aplicao do RTT a essesvalores, a pessoa jurdica dever:

    Subvenes para investimento

    a) reconhecer o valor da doao ousubveno em conta do resultado peloregime de competncia, inclusive comobservncia das determinaesconstantes das normas expedidas pelaComisso de Valores Mobilirios nocaso de companhias abertas e outrasque optem pela sua observncia;

  • 23

    Subvenes para investimento

    b) excluir, no LALUR, o valor decorrentede doaes ou subvenesgovernamentais para investimentos,reconhecido no exerccio, para fins deapurao do lucro real;

    Subvenes para investimento

    c) manter em reserva de lucros a quese refere o art. 195-A da Lei n 6.404,de 15 de dezembro de 1976, a parceladecorrente de doaes ou subvenesgovernamentais, apurada at o limitedo lucro lquido do exerccio; e

  • 24

    Subvenes para investimento

    Dispe referido dispositivo que se no perodo baseem que ocorrer a excluso da doao ousubveno no LALUR, a pessoa jurdica apurarprejuzo contbil ou lucro lquido contbil inferior parcela decorrente de doaes e subvenesgovernamentais, e neste caso no puder serconstituda como parcela de lucros nos termos daletra "c (reserva de lucros), esta dever ocorrernos exerccios subsequentes.

    Subvenes para investimento

    d) adicionar, no LALUR, para fins deapurao do lucro real, o valor referidona letra "b", no momento em que eletiver destinao diversa daquelareferida na letra "c" considerando aindao 3 do art. 18 da Lei n 11.941 de2009.

  • 25

    Subvenes para investimento

    Atente-se que as doaes esubvenes sero tributadas casoseja dada destinao diversa daprevista acima, inclusive nashipteses de:

    Subvenes para investimento

    a) capitalizao do valor e posterior restituiode capital aos scios ou ao titular, mediantereduo do capital social, hiptese em que abase para a incidncia ser o valor restitudo,limitado ao valor total das exclusesdecorrentes de doaes ou subvenesgovernamentais para investimentos;

  • 26

    Subvenes para investimento

    b) restituio de capital aos scios ou aotitular, mediante reduo do capital social,nos cinco anos anteriores data da doaoou subveno, com posterior capitalizaodo valor da doao ou subveno, hipteseem que a base para a incidncia ser o valorrestitudo, limitado ao valor total dasexcluses decorrentes de doaes ousubvenes governamentais parainvestimentos; ou

    Subvenes para investimento

    c) integrao base de clculo dosdividendos obrigatrios.

    O disposto neste tpico ter aplicao vinculada vignciados incentivos de que trata o 2 do art. 38 do Decreto-Lein 1.598, de 26 de dezembro de 1977, no se lhe aplicandoo carter de transitoriedade previsto no 1 do art. 15desta Lei, segundo o qual o RTT somente ter vigncia atque a lei discipline os efeitos tributrios dos novos mtodose critrios contbeis.

  • 27

    Subvenes para investimento

    O art. 6 da Instruo Normativa RFB n949 de 2009 dispe ainda que vedado,para fins de gozo da iseno prevista no art.38 do Decreto-lei n 1.598 de 1977, oregistro, no Controle Fiscal Contbil deTransio (FCont), de reserva de capital paraas operaes ora tratadas, relativas ssubvenes para investimentos e prmios naemisso de debnture.

    Prmio na emisso de debntures

    No sero computadas na determinao dolucro real as importncias, creditadas areservas de capital, que o contribuinte com aforma de companhia receber dossubscritores de valores mobilirios de suaemisso a ttulo de prmio na emisso dedebntures (art. 38 do Decreto-Lei n 1.598,de 1977).

  • 28

    Prmio na emisso de debntures

    Para fins do RTT, em relao ao prmio naemisso de debntures a pessoa jurdica dever:

    a) reconhecer o valor do prmio na emisso dedebntures em conta do resultado pelo regimede competncia e de acordo com asdeterminaes constantes das normas expedidaspela CVM no caso de companhias abertas eoutras que optem pela sua observncia;

    Prmio na emisso de debntures

    b) excluir, no LALUR, o valor referente parcela do lucro lquido do exercciodecorrente do prmio na emisso dedebntures, para fins de apurao do lucroreal;

    c) manter o valor referente parcela dolucro lquido do exerccio decorrente doprmio na emisso de debntures emreserva de lucros especfica; e

  • 29

    Prmio na emisso de debntures

    d) adicionar, no LALUR, para fins de apuraodo lucro real, o valor referido na letra "b", nomomento em que ele tiver destinao diversadaquela referida na letra "c".

    A reserva de lucros especfica, para fins dolimite de que trata o art. 199 da Lei n 6.404,de 1976, ter o mesmo tratamento dado reserva de lucros prevista no art. 195-A dareferida Lei.

    Prmio na emisso de debnturesDispem os artigos acima citados (Lei n 6.404 de1976):

    "Limite do Saldo das Reservas de LucrosArt. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as paracontingncias, de incentivos fiscais e de lucros a realizar,no poder ultrapassar o capital social. Atingindo esselimite, a assemblia deliberar sobre aplicao doexcesso na integralizao ou no aumento do capitalsocial ou na distribuio de dividendos."

  • 30

    Prmio na emisso de debntures

    "Art. 195-A. A assemblia geral poder, porproposta dos rgos de administrao, destinarpara a reserva de incentivos fiscais a parcela dolucro lquido decorrente de doaes ou subvenesgovernamentais para investimentos, que poderser excluda da base de clculo do dividendoobrigatrio (inciso I do caput do art. 202 destaLei)."

    Prmio na emisso de debntures

    O prmio na emisso de debntures ser tributadocaso seja dada destinao diversa da previstaacima, inclusive nas hipteses de:

    a) capitalizao do valor e posterior restituio decapital aos scios ou ao titular, mediante reduodo capital social, hiptese em que a base para aincidncia ser o valor restitudo, limitado ao valortotal das excluses decorrentes de prmios naemisso de debntures;

  • 31

    Prmio na emisso de debntures

    b) restituio de capital aos scios ou ao titular,mediante reduo do capital social, nos cinco anosanteriores data da emisso das debntures como prmio, com posterior capitalizao do valor doprmio, hiptese em que a base para a incidnciaser o valor restitudo, limitado ao valor total dasexcluses decorrentes de prmios na emisso dedebntures; ou

    c) integrao base de clculo dos dividendosobrigatrios.

    Prmio na emisso de debntures

    O art. 6 da Instruo Normativa RFB n 949 de2009 dispe ainda que vedado, para fins de gozoda iseno prevista no art. 38 do Decreto-lei n1.598 de 1977, o registro, no Controle FiscalContbil de Transio (FCont), de reserva decapital para as operaes ora tratadas, relativas ssubvenes para investimentos e prmios naemisso de debnture.

  • 32

    DEPRECIAO

    O Parecer Normativo em referncia esclarece sobreo tratamento tributrio das diferenas no clculoda depreciao de bens do Ativo Imobilizado,decorrentes das alteraes contbeis introduzidaspelas Leis 11.638/2007 e 11.941/2009, para fins deapurao do lucro real e da base de clculo daCSLL da pessoa jurdica em face do RTT RegimeTributrio de Transio.

    DEPRECIAO

    As diferenas no clculo da depreciao de bens doativo imobilizado decorrentes do disposto no 3do artigo 183 da Lei n 6.404, de 1976, com asalteraes introduzidas pela Lei n 11.638, de2007, e pela Lei n 11.941, de 2009, no teroefeitos para fins de apurao do lucro real e dabase de clculo da CSLL da pessoa jurdica sujeitaao RTT, devendo ser considerados, para finstributrios, os mtodos e critrios contbeisvigentes em 31 de dezembro de 2007.

  • 33

    DEPRECIAO

    O contribuinte dever efetuar o ajuste dessasdiferenas no Fcont e, consequentemente,proceder ao ajuste especfico no Lalur, paraconsiderar o valor do encargo de depreciaocorrespondente diferena entre o encargo dedepreciao apurado considerando a legislaotributria e o valor do encargo de depreciaoregistrado em sua contabilidade comercial.

    ARRENDAMENTO MERCANTIL

  • 34

    ARRENDAMENTO MERCANTIL

    ARRENDADOR

    ARRENDATRIO

    PROPRIEDADE

    POSSE/GESTO

    ARRENDAMENTO MERCANTIL

    ALUGUEL

    FINANCIAMENTO

    Leasing Operacional

    Leasing Financeiro

  • 35

    ARRENDAMENTO MERCANTIL

    Leasing Financeiro:

    A operao classificada como sendo leasing financeiro sehouver transferncia substancial de todos os riscos ebenefcios relativos propriedade. Caso contrrio, oleasing ser classificado como operacional.

    ARRENDAMENTO MERCANTIL

    Para fins de depreciao, o bem integrado ao AtivoImobilizado em decorrncia do exerccio de opo de compradeve ser considerado como adquirido usado. Portanto, oprazo de vida til admissvel ser o maior dentre osseguintes:

    a) metade do prazo de vida til admissvel para o bemadquirido novo;

    b) restante do prazo de vida til do bem, considerado emrelao sua primeira instalao ou utilizao.

  • 36

    OPERAES DE LEASE BACK

    As operaes com o prprio vendedor do bem (leaseback) ou com pessoas a ele coligadas ouinterdependentes, somente podem ser contratadas namodalidade de arrendamento mercantil financeiro edesde que a arrendatria seja pessoa jurdica.

    Essas operaes tambm podem ser realizadas pelosbancos mltiplos com carteira de investimento, dedesenvolvimento e/ou de crdito imobilirio, bancos deinvestimento, bancos de desenvolvimento, caixaseconmicas e sociedades de crdito imobilirio.

    ARRENDAMENTO MERCANTIL

    A mudana no critrio de escriturao contbil aque se refere o item 16 no afetar as bases declculo do IRPJ e da CSLL apuradas pela pessoajurdica, uma vez que, para fins tributrios,devero ser considerados os mtodos e critrioscontbeis vigentes em 31-12-2007. Emobservncia ao Regime Tributrio de Transio(RTT), que tem por objetivo buscar aneutralidade fiscal, devero ser implementados,extracontabilmente, por meio do Controle FiscalContbil de Transio (Fcont), os devidos ajustes.

  • 37

    ARRENDAMENTO MERCANTIL

    Assim, independente da forma como foramregistradas na contabilidade, para fins fiscais, ascontraprestaes pagas ou creditadas por forado contrato de arrendamento mercantil seroconsideradas despesas, podendo ser deduzidasna apurao do lucro real e da base de clculo daCSLL da pessoa jurdica arrendatria, sedecorrentes de bens relacionadosintrinsecamente com a produo oucomercializao dos bens e servios.

    Avaliao de Estoques

    Na escriturao do FCont a pessoa jurdicapoder utilizar critrio de atribuio de custosfixos e variveis aos produtos acabados e emelaborao mediante rateio diverso daqueleutilizado para fins societrios, desde que estejaintegrado e coordenado com o restante daescriturao. Neste caso, ficar impedida deavaliar seus estoques atravs de arbitramento.

  • 38

    Aplicao do RTT ao lucro presumidoPara as pessoas jurdicas sujeitas ao RTT, o lucropresumido dever ser apurado de acordo com alegislao de regncia do tributo, com utilizaodos mtodos e critrios contbeis acima referidos,independentemente da forma de contabilizaodeterminada pelas alteraes da legislaosocietria decorrentes da Lei n 11.638, de 2007,da Lei n 11.941, de 2009, e da respectivaregulamentao.

    Aplicao do RTT ao lucro presumidoNa apurao da base de clculo proceder-se- aosseguintes ajustes:

    a) excluso de valores referentes receita auferidacuja tributao poder ser diferida para perodossubsequentes, em decorrncia de diferenas demtodos e critrios contbeis determinados pelalegislao societria, em relao queles aplicveis legislao tributria;

  • 39

    Aplicao do RTT ao lucro presumido

    b) adio de valores no includos na receitaauferida cuja tributao fora diferida de perodosanteriores, em decorrncia de diferenas demtodos e critrios contbeis determinados pelalegislao societria, em relao queles aplicveis legislao tributria.

    Aplicao do RTT ao lucro presumido

    O contribuinte dever manter memria de clculoque permita:

    a) identificar o valor da receita auferida em cadaperodo; e

    b) controlar os montantes das respectivasexcluses e adies base de clculo, referidas em"a" e "b" acima.

    Fundamento: art. 10 da IN RFB n 949/2009.

  • 40

    Aplicao do RTT Contribuio para oPIS/Pasep e Contribuio para o Financiamento

    da Seguridade Social (Cofins)

    As pessoas jurdicas sujeitas ao RTT devero apurar abase de clculo da contribuio para o PIS/Pasep e daContribuio para o Financiamento da SeguridadeSocial (Cofins) de acordo com a legislao de regnciade cada contribuio, com utilizao dos mtodos ecritrios contbeis aqui tratados, independentementeda forma de contabilizao determinada pelasalteraes da legislao societria decorrentes da Lein 11.638, de 2007, da Lei n 11.941, de 2009, e daregulamentao.

    Aplicao do RTT Contribuio para oPIS/Pasep e Contribuio para o Financiamento

    da Seguridade Social (Cofins)

    Tal disposio aplica-se tambm apurao dos crditos decorrentes doregime de no cumulatividade, quedevero ter por base os registros doFCont.

  • 41

    Aplicao do RTT Contribuio para oPIS/Pasep e Contribuio para o Financiamento

    da Seguridade Social (Cofins)

    Para apurao da base de clculo dascontribuies, devero ser efetuados osseguintes ajustes:

    a)excluso de valores referentes receitaauferida cuja tributao poder ser diferida paraperodos subsequentes, em decorrncia dediferenas de mtodos e critrios contbeisdeterminados pela legislao societria, emrelao queles aplicveis legislao tributria;

    Aplicao do RTT Contribuio para oPIS/Pasep e Contribuio para o Financiamento

    da Seguridade Social (Cofins)

    b) adio de valores no includos na receitaauferida cuja tributao fora diferida deperodos anteriores, em decorrncia dediferenas de mtodos e critrios contbeisdeterminados pela legislao societria, emrelao queles aplicveis legislaotributria.

  • 42

    Aplicao do RTT Contribuio para oPIS/Pasep e Contribuio para o Financiamento

    da Seguridade Social (Cofins)

    Cumpre esclarecer que aquelas pessoasjurdicas que receberem doao de poderpblico ou subveno para investimento(nos moldes do Decreto-lei n 1.598 de1977) e no optarem pelo RTT, deverotributar esses valores a partir de 1 dejaneiro de 2008. Outros valores lanadoscomo receita que anteriormente no eramassim considerados tm o mesmotratamento.

    Aplicao do RTT Contribuio para oPIS/Pasep e Contribuio para o Financiamento

    da Seguridade Social (Cofins)

    A excluso desses valores para fins deincidncia do IRPJ, da CSLL, e dacontribuio para o PIS/PASEP e da COFINSsomente encontra embasamento legal, pormeio do RTT.

  • 43

    Aplicao do RTT Contribuio para oPIS/Pasep e Contribuio para o Financiamento

    da Seguridade Social (Cofins)

    O mesmo entendimento deve ser utilizadopara os prmios na emisso de debntures,e, regra geral, para todo e qualquer valorque influencie no resultado da empresa,afetando portanto a base de clculo de IRPJ,CSLL, PIS e COFINS.

    REGIME TRIBUTRIO DE TRANSIO

    COMO ISOLAR OS IMPACTOS TRIBUTRIOS DAS

    INFORMAES CONTBEIS?

  • 44

    87

    FCONT FCONT FCONT FCONT Controle Fiscal Controle Fiscal Controle Fiscal Controle Fiscal de Transiode Transiode Transiode Transio

    87

    INSTITUIO DO FCONT

    Por meio da Instruo Normativa RFB n 949de 2009, foi institudo o Controle Fiscal Contbilde Transio (FCont) para fins de registrosauxiliares conforme previso do inciso II do 2 do art. 8 do Decreto-Lei n 1.598, de 1977(que trata de livros fiscais).

  • 45

    OBRIGATORIEDADE

    O FCont obrigatrio para as pessoasjurdicas sujeitas cumulativamente ao lucroreal e ao RTT.

    OBS: A elaborao do FCont obrigatria, inclusive nocaso de no existir lanamento com base em mtodos ecritrios diferentes daqueles prescritos pela legislaotributria, baseada nos critrios contbeis vigentes em31 de dezembro de 2007.

    ESCRITURAO

    O FCont uma escriturao, das contaspatrimoniais e de resultado, em partidasdobradas, que considera os mtodos ecritrios contbeis aplicados pela legislaotributria.

  • 46

    ESCRITURAO

    A utilizao do FCont necessria realizao dos ajustes relativos s diferenasentre os critrios contbeis e os tributriosprovocados pelas novas normas contbeisda Lei das S/A, no podendo ser substitudopor qualquer outro controle ou memria declculo.

    LANAMENTOS

    Os dados a serem apresentados por intermdio doPrograma do FCont consistem em lanamentosreferentes aos mesmos fatos, mas considerandocritrios diferenciados, quais sejam:

    a) lanamentos realizados na escriturao contbilpara fins societrios, que devem ser expurgados; eb) lanamentos considerando os mtodos ecritrios contbeis aplicveis para fins tributrios,que devem ser inseridos.

  • 47

    LANAMENTOS

    Informar Lanamentosque devem serexpurgados

    Informar Lanamentosque devem ser includos

    LANAMENTOS

    Determina ainda o 3 do art. 1 da InstruoNormativa RFB n 967 de 2009, que no casoda pessoa jurdica que tenha adotado aEscriturao Contbil Digital (ECD), nos termosda Instruo Normativa RFB N 787 de 2007, aescriturao contbil para fins societrios,considerada como ponto de partida para osexpurgos e inseres, ser a prpria ECD.

  • 48

    LANAMENTOS

    No caso da pessoa jurdica que no tenhaadotado a ECD e esteja sujeita apresentao do FCont, a apresentao daescriturao contbil para fins societriosfica condicionada intimao por parte daautoridade fiscal.

    SUBSTITUIO DOS DADOS

    Os lanamentos tanto de expurgos quantode inseres a que se refere o art. 1 daInstruo Normativa RFB n 967 de 2009,relativos ao ano calendrio de 2008,podero, excepcionalmente, ser substitudosat a apresentao de dados referentes a2009 ou at o final do prazo fixado paraapresentao da DIPJ 2010, o que ocorrerprimeiro.

  • 49

    SUBSTITUIO DOS DADOS

    A retificao dos dados relativos ao anocalendrio de 2009 poder ser realizada ata apresentao do FCont com os dadosrelativos ao ano calendrio de 2010, ouseja, at 30 de novembro de 2011.

    ESQUEMA PRTICO

    Esquema extrado do Manual de Ajuda do Aplicativo FCont.

  • 50

    PRAZO PARA APRESENTAO

    O prazo de entrega dos dadoscontidos no FCont, regra geral, sero mesmo prazo fixado paraapresentao da DIPJ.

    PRAZO PARA APRESENTAO

    A entrega do FCont com as informaesdo ano calendrio de 2010 foi prorrogadapara o dia 30 de novembro de 2011,abrangendo os eventos de ciso, fuso eincorporao ocorridos entre janeiro de2010 e outubro de 2011.

  • 51

    PENALIDADE

    Muito embora na legislao especfica do FCont a ReceitaFederal do Brasil no trate de forma expressa de qualquerpenalidade pela falta ou atraso na sua entrega, no site daReceita Federal do Brasil, no endereohttp://www1.receita.fazenda.gov.br/faq/FCont.htm, constaa penalidade prevista no art. 57 da Medida Provisria n2.158-35 de 2001.

    PENALIDADEDe acordo com o inciso I do art. 57 da Medida Provisria 2.158-35/01:

    A MP 2.158/01 foi reeditada 35 vezes, permanecendo vlida a ltima.

    Art. 57. O descumprimento das obrigaes acessrias exigidas nos termosdo art. 16 da Lei n 9.779, de 1999, acarretar a aplicao das seguintespenalidades:

    I - R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por ms-calendrio, relativamente spessoas jurdicas que deixarem de fornecer, nos prazos estabelecidos, asinformaes ou esclarecimentos solicitados;

    II - cinco por cento, no inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor dastransaes comerciais ou das operaes financeiras, prprias da pessoajurdica ou de terceiros em relao aos quais seja responsvel tributrio, nocaso de informao omitida, inexata ou incompleta.

  • 52

    FORMA DE ELABORAO

    Os dados a serem informados pelo FCont, devero serenviados mediante a utilizao do aplicativo disponibilizadono stio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) naInternet, no endereo http://www.receita.fazenda.gov.br.

    Obs.: Para a apresentao do FCont obrigatria aassinatura digital mediante utilizao de certificado digitalvlido.

    DIAGRAMA DE UTILIZAO DO PROGRAMA FCONT

    Esquema extrado do Manual de Ajuda do Aplicativo FCont.

  • 53

    Leiaute, regras de validao e tabelas de cdigos aplicveis

    Para o ano calendrio de 2010, as regras devalidao aplicveis aos campos, registros earquivos integrantes do FCont, que sero utilizadaspelo Programa Validador e Assinador para o FCONT(PVAFCONT), so as constantes do anexo I do AtoDeclaratrio Executivo Cofis n 31 de 2011.

    Leiaute, regras de validao e tabelas de cdigos aplicveis

    Neste caso, o PVA-FCONT utilizar as tabelas decdigos internas ao Sped e o Plano de ContasReferencial da Receita Federal do Brasil definidosno anexo II do Ato Declaratrio Executivo Cofis n31 de 2011.

  • 54

    GERAO

    O arquivo gerador do Controle Fiscal Contbil de Transio (FCONT)deve conter registros relativos ao mesmo perodo abrangido pelaDeclarao de Informaes Econmico-Fiscais da Pessoa Jurdica(DIPJ).

    Nos casos de abertura, extino, ciso, fuso e incorporao, associedades compreendidas nesses processos devero apresentararquivos, como segue: pessoas jurdicas novas: arquivos que contemplem as operaes

    a partir da data de ocorrncia do evento; pessoas jurdicas que se extinguirem: arquivos que contemplem

    as operaes at a data da ocorrncia do evento; pessoas jurdicas que continuarem a existir: arquivos que

    contemplem as operaes at a data de ocorrncia do evento eoutro para o perodo posterior.

    REFERNCIAS PARA O PREENCHIMENTO DO ARQUIVO

    O arquivo gerador do Controle Fiscal Contbil de Transio (FCONT)deve conter registros relativos ao mesmo perodo abrangido pelaDeclarao de Informaes Econmico-Fiscais da Pessoa Jurdica(DIPJ).

    Nos casos de abertura, extino, ciso, fuso e incorporao, associedades compreendidas nesses processos devero apresentararquivos, como segue: pessoas jurdicas novas: arquivos que contemplem as operaes

    a partir da data de ocorrncia do evento; pessoas jurdicas que se extinguirem: arquivos que contemplem

    as operaes at a data da ocorrncia do evento; pessoas jurdicas que continuarem a existir: arquivos que

    contemplem as operaes at a data de ocorrncia do evento eoutro para o perodo posterior.

  • 55

    REFERNCIAS PARA O PREENCHIMENTO DO ARQUIVO

    Registro I155 - Saldos Peridicos

    O registro teve seu conceito alterado, passandoa ter o mesmo significado da EscrituraoContbil Digital - ECD. Devem ser informados ossaldos considerando todos os lanamentoscontbeis. Devem ser informadas somente ascontas patrimoniais (Ativo, Passivo e PatrimnioLquido).

    REFERNCIAS PARA O PREENCHIMENTO DO ARQUIVO

    Registro I350 e I355 - Saldo das contas de resultado antes do encerramento

    Registros includos com o mesmo conceito da ECD. Devem ser informados os saldos das contas de resultado na data da apurao do IRPJ. Se trimestral, os registros devem ser informados por trimestre.

  • 56

    REFERNCIAS PARA O PREENCHIMENTO DO ARQUIVO

    Registros M155 - Detalhes dos SaldosPeridicos FCONT

    Registro includo, de uso interno do sistema, paracontrole dos saldos das contas considerados oslanamentos de expurgo e incluso, no havendonecessidade de compor o arquivo de entrada. Seexistente no arquivo de entrada, ser sobrepostono processo de criao do arquivo a ser enviado.

    REFERNCIAS PARA O PREENCHIMENTO DO ARQUIVO

    Registros M160 - Ajustes FCONTRecuperados

    Registro includo, de uso interno do sistema, paracontrole dos saldos iniciais das contas do Fcont,no havendo necessidade de compor o arquivo deentrada. Se existente no arquivo de entrada, sersobreposto no processo de criao do arquivo a serenviado.

  • 57

    DADOS TCNICOS DE GERAO DO ARQUIVO

    Caractersticas do arquivo digital:

    - Arquivo no formato texto;- Com organizao hierrquica, assim definida pelacitao do nvel hierrquico ao qual pertencecada registro;

    - Os registros so sempre iniciados na primeiracoluna (posio 1) e tm tamanho varivel;

    - A linha do arquivo digital deve conter os camposna exata ordem em que esto listados nosrespectivos registros;

    DADOS TCNICOS DE GERAO DO ARQUIVO

    Ao incio do registro e ao final de cada campo deveser inserido o caractere delimitador "|" (Pipe ouBarra Vertical: caractere 124 da Tabela ASCII); Ocaractere delimitador "|" (Pipe) no deve serincludo como parte integrante do contedo dequaisquer campos numricos ou alfanumricos;

  • 58

    DADOS TCNICOS DE GERAO DO ARQUIVO

    Todos os registros devem conter no final de cadalinha do arquivo digital, aps o caracteredelimitador Pipe acima mencionado, os caracteres"CR" (Carriage Return) e "LF" (Line Feed)correspondentes a "retorno do carro" e "salto delinha" (CR e LF: caracteres 13 e 10,respectivamente, da Tabela ASCII).

    DADOS TCNICOS DE GERAO DO ARQUIVO

    Exemplo (campos do registro):1 2 3 4REG; NOME; CNPJ; IE|1550|Jos Silva & Irmos Ltda|60001556000257|01238578455|CRLF|1550|Maurcio Portugal S.A||2121450|CRLF|1550|Armando Silva ME|99222333000150||CRLFNa ausncia de informao, o campo vazio (campo sem contedo; nulo; null) dever ser imediatamente encerrado com o caractere "|" delimitador de campo.Exemplos (contedo do campo)Campo alfanumrico: Jos da Silva & Irmos Ltda -> |Jos da Silva & Irmos Ltda|Campo numrico: 1234,56 -> |1234,56|Campo numrico ou alfanumrico vazio -> ||Exemplo (campo vazio no meio da linha)|123,00||123654788000354|Exemplo (campo vazio em fim de linha)||CRLF

  • 59

    BLOCOS E REGISTROS DO ARQUIVO DIGITAL

    DADOS TCNICOS DE GERAO DO ARQUIVO

    Aps a entrega do Fcont do perodo subsequente (ou ovencimento do prazo), no possvel fazer a retificao.Assim, no caso de ajustes de exerccios anteriores devemser adotados os procedimentos contbeis usuais, ou seja,efetuar os lanamentos na data em que a falta foiidentificada. Se a correo envolver contas de resultado,faa o lanamento tendo como contrapartida a conta"AJ_ACUM_FCONT". Veja as observaes do registroI050.

  • 60

    DADOS TCNICOS DE GERAO DO ARQUIVO

    Qual a influncia doFCont no RegimeTributrio de Transio(RTT)?

    DADOS TCNICOS DE GERAO DO ARQUIVO

    Buscando a convergncia das normas contbeis brasileirasaos critrios internacionais, foram alteradas diversasdisposies da Lei n 6.404 de 1976, cujo intuito, emprincpio, era no trazer quaisquer alteraes no que serefere parte tributria.

    Contudo, alguns dos critrios contbeis alterados, afetam oresultado das empresas interferindo na apurao doImposto de Renda, da CSLL, da contribuio para oPIS/PASEP e da COFINS. Nesse contexto, o RTT - RegimeTributrio de Transio, objetiva a neutralidade tributriaat que lei posterior discipline os efeitos tributrios dosnovos mtodos e critrios contbeis.

  • 61

    DADOS TCNICOS DE GERAO DO ARQUIVO

    O Controle Fiscal Contbil de Transio (FCont) umaobrigao acessria para fins de registros auxiliaresprevistos no inciso II do 2 do art. 8 do Decreto-Lei n1.598, de 1977, destinado obrigatria e exclusivamente spessoas jurdicas sujeitas cumulativamente ao lucro real eao RTT.

    DADOS TCNICOS DE GERAO DO ARQUIVO

    uma escriturao, das contas patrimoniais e de resultado,em partidas dobradas, que considera os mtodos e critrioscontbeis aplicados pela legislao tributria, introduzidospela Lei n 11.638 de 207 e pelos artigos 37 e 38 da Lei n11.941 de 2009 , que modifiquem o critrio dereconhecimento de receitas, custos e despesas computadasna escriturao contbil para apurao do lucro lquido doexerccio.

    A utilizao do FCont necessria realizao dos ajustesde diferenas entre mtodos e critrios da legislaosocietria e tributria e no pode ser substitudo porqualquer outro controle ou memria de clculo.

  • 62

    Exemplo de Lanamento

    Exemplo:Saldo Contbil da Conta "A" = 50Saldo Fiscal da Conta "A" = 30Lanamento opcional do Fcont hoje (expurgo, X) = 20 (apenas a diferena)Lanamento com a alterao:Lanamento de Expurgo (X) na Conta "A" = 50Lanamento Fiscal (F) na Conta "A" = 30

    REGISTROS

    Vamos ao programa FCONT Simular algumas situaes.

  • 63

    I050 Plano de Contas

    Dever ser informado todo o planode contas societrio (o mesmoinformado no SPED ECD)

    I051 Plano de Contas Referencial

    Registro destinado a informar oplano de contas referencial dainstituio gestora, referenciandocom as respectivas contas do planode contas do contribuinte.

  • 64

    I051 Plano de Contas Referencial

    Observaes:

    - Somente devem ser referenciadas no registro I051 as contas analticas

    com natureza de conta (campo COD_NAT do registro I050) igual a: 01

    (contas de ativo); 02 (contas de passivo); 03 (patrimnio lquido) e 04

    (contas de resultado). Portanto, no devem ser referenciadas no

    registro I051 as contas de compensao (COD_NAT = 05) e contas

    transitrias, que devem ser classificadas como de natureza 09.

    I051 Plano de Contas Referencial- Todas as contas analticas com as naturezas mencionadas devem ser

    referenciadas, privilegiando-se as correspondncias mais especficas.

    A utilizao de contas referenciais genricas ser admitida somente

    em carter residual.

    - Se, na escriturao anterior, o contribuinte utilizou o centro de custo

    fictcio para realizar o mapeamento da conta contbil para a conta

    referencial, o centro de custo fictcio da conta contbil/conta

    referencial recuperado dever ser alterado para o centro de custo

    efetivamente utilizado na contabilidade do contribuinte

    (contabilidade societria).

  • 65

    I155 Detalhes dos Saldos Peridicos

    Registro onde devem ser informados os saldos

    iniciais, saldos finais, totais de crditos e de

    dbitos de todas as contas patrimoniais da

    escriturao societria do contribuinte (Ativo,

    Passivo e Patrimnio Liquido), nos respectivos

    perodos de apurao contidos no arquivo

    digital.

    I155 Detalhes dos Saldos Peridicos

    Observaes:

    - O registro I155 de ser preenchido para todas as contas analticas quetenham saldo societrio ou movimento no perodo.

    - Devem constar somente as contas de natureza societria (plano decontas do contribuinte).

    - Havendo encerramentos contbeis intermedirios, o saldo finalinformado (campo 09) dever refletir todo o perodo de apurao (anoou trimestre, conforme o caso).

    - Os valores devem ser apurados e informados considerando todos oslanamentos (inclusive os de encerramento).

  • 66

    I156 Mapeamento Referencial dos Totais de Dbitos e Crditos

    Registro onde devem ser mapeados, por contareferencial, os totais de crditos e de dbitos detodas as contas patrimoniais da escrituraosocietria da pessoa jurdica (Ativo, Passivo ePatrimnio Liquido), nos respectivos perodosde apurao contidos no arquivo digital.

    I156 Mapeamento Referencial dos Totais de Dbitos e Crditos

    Observaes:

    - Os valores devero ser adaptados para permitir sua corretaidentificao com base no plano de contas referencial informado nosregistros I051.

    - Caso a conta contbil/centro de custo estejam mapeadosapenas para uma conta referencial no registro I051, esteregistro no obrigatrio. Portanto, s haver obrigatoriedadedo registro I156 quanto houver o mapeamento de uma contacontbil/centro de custos para mais de uma conta referencial(1 para N).

  • 67

    I200 - Lanamentos

    Registro destinado a informar os lanamentosexpurgados da escriturao societria para finsda escriturao FCONT e os lanamentosincludos na escriturao FCONT.

    I200 - Lanamentos

    Observaes:

    - Os lanamentos devem ser individualizados, na formacontbil.

    - Nos lanamentos de expurgos (tipo X), infomar omesmo nmero de identificao (campo 02) do correlatolanamento societrio na ECD.- Nos lanamentos fiscais (tipo F) derivados dasubstituio de lanamentos societrios, ou seja, tipo Xseguido de tipo F (mesmo fato contbil) , deve-setambm, sempre que possvel, manter o mesmo nmerode identificao(campo 02) utilizado na ECD.

  • 68

    I200 - Lanamentos

    I200 - Lanamentos

    Observaes:- Para toda conta de resultado o somatrio dos

    lanamentos EF deve ser igual ao inverso do somatriodos lanamentos do tipo F e X: Caso o somatrio de Fe X seja zero no so necessrios lanamentos do tipoEF.- Os lanamentos EF so utilizados para transferir oslanamentos de ajuste do tipo F e X nas contas deresultado para as contas de encerramento do resultado e,finalmente, para as contas do patrimnio lquido.Considera-se que os saldos societrios das contas deresultado j foram transferidos atravs dos lanamentosde encerramento do exerccio na contabilidade societria.

  • 69

    I250 - Partidas do LanamentoObservaes:

    - No caso de lanamento com um dbito e um crdito, utiliza-se umregistro que represente o dbito e um registro que represente o crdito;

    - No caso de lanamento com um dbito e diversos crditos, utiliza-seum registro que represente o dbito e tantos registros quantos sejamnecessrios para representar os crditos;

    - No caso de lanamento com um crdito e diversos dbitos, utiliza-seum registro que represente o crdito e tantos registros quantos sejamnecessrios para representar os dbitos;

    I250 - Partidas do Lanamento

    - No caso de lanamento com diversos dbitos e diversos crditos,utilizam-se tantos registros quantos sejam necessrios para representaros crditos e tantos registros quantos sejam necessrios pararepresentar os dbitos;

    - Nos lanamentos de expurgos (tipo X), no se admiteexcluir apenas parcela das partidas. O lanamento completo deverser informado para fins de excluso, mantendo-se o mesmo nmero deidentificao (campo 02, registro I200), como as informaes dehistrico(campos 07 e 08) do correlato lanamento societrio na ECD .

  • 70

    I355 - Detalhes dos Saldos das Contas de Resultado antes do Encerramento

    Registro que indica os saldos dascontas de resultado antes doencerramento.

    A Ensicon agradece a sua presena.

    Questes e Dvidas