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ENZIMAS ENZIMAS Catalase

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ENZIMASENZIMAS

Catalase

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ENZIMASENZIMAS

Os enzimas são catalisadores biológicos Os enzimas são catalisadores biológicos predominantemente formados por proteínas. predominantemente formados por proteínas.

As suas propriedades dizem respeito ao:As suas propriedades dizem respeito ao: 1-Abaixamento da energia de activação da 1-Abaixamento da energia de activação da

reacçãoreacção 2-Têm especificidade elevada2-Têm especificidade elevada 3-A sua actividade está sujeita a controle, o 3-A sua actividade está sujeita a controle, o

que é da maior importância na regulação do que é da maior importância na regulação do metabolismo celular.metabolismo celular.

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ENZIMASENZIMAS

Os enzimas classificam-se segundo a sua Os enzimas classificam-se segundo a sua acção sobre o substracto de acordo com a acção sobre o substracto de acordo com a Comissão de Classificação de Enzimas, Comissão de Classificação de Enzimas, caracterizada por um conjunto de quqtro caracterizada por um conjunto de quqtro algarismos:algarismos:

1º algarismo corresponde à classe ou grupo a 1º algarismo corresponde à classe ou grupo a que pertence a enzima que pertence a enzima

2º algarismo indica o tipo de grupo envolvido na 2º algarismo indica o tipo de grupo envolvido na reacçãoreacção

3º algarismo caracteriza a reacção catalizada3º algarismo caracteriza a reacção catalizada4º algarismo representa o número da enzima 4º algarismo representa o número da enzima

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ENZIMASENZIMAS

1-Oxidoreductases-transferem electrões 1-Oxidoreductases-transferem electrões muitas vezes na forma de hidreto (Hmuitas vezes na forma de hidreto (H−−).).

2-Transferases- transferem grupos 2-Transferases- transferem grupos químicos entre moléculas.químicos entre moléculas.

3- Hidrolases-adicionam ou removem 3- Hidrolases-adicionam ou removem moléculas de água das moléculas.moléculas de água das moléculas.

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ENZIMASENZIMAS

4-Liases-produzem duplas ligações nas reacções 4-Liases-produzem duplas ligações nas reacções de eliminação.de eliminação.

5-Isomerases-transferem grupos químicos dentro 5-Isomerases-transferem grupos químicos dentro das moléculas. das moléculas.

6-Ligases-condensam ligações C-{S/N/C/O} 6-Ligases-condensam ligações C-{S/N/C/O} usando a energia do ATP.usando a energia do ATP.

Ex: 2.1.1.1 Metiltranferase de s-adenosil-Ex: 2.1.1.1 Metiltranferase de s-adenosil-metionina:nicotinamida (metiltransferase de metionina:nicotinamida (metiltransferase de nicotinamida)nicotinamida)

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ENZIMASENZIMAS

A acção de um enzima pode ser feita “in vivo” e “in A acção de um enzima pode ser feita “in vivo” e “in vitro”.vitro”.

““In vivo” resulta da actividade de células, podendo In vivo” resulta da actividade de células, podendo medir-se o consumo de Oxigénio ou a quantidade de medir-se o consumo de Oxigénio ou a quantidade de CO2 libertado. A medição pode ser feita por CO2 libertado. A medição pode ser feita por processos:processos:

1-Manométrico-Aparelho de Barcroft-Warburg.1-Manométrico-Aparelho de Barcroft-Warburg. Mede o coeficiente respiratório, a relação QCOMede o coeficiente respiratório, a relação QCO22/QO/QO22

em em l/h/mg de células.l/h/mg de células. 2-Espectrofotométrico. É um método usado para 2-Espectrofotométrico. É um método usado para

calcular as relações das quantidades de NAD+/NADH calcular as relações das quantidades de NAD+/NADH ou FMN/FAD que absorvem respectivamente a 340 nm ou FMN/FAD que absorvem respectivamente a 340 nm e 450 nm.e 450 nm.

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ENZIMASENZIMAS 3-Métodode Thurberg que utiliza a descoloração 3-Métodode Thurberg que utiliza a descoloração

do azul de metilene para avaliar reacções de do azul de metilene para avaliar reacções de oxidação/redução.oxidação/redução.

4-Métodos químicos usados por exemplo na 4-Métodos químicos usados por exemplo na determinação de fosfatos na hidrólise de ATP.determinação de fosfatos na hidrólise de ATP.

As Unidades de Actividade Enzimática são a U.I. As Unidades de Actividade Enzimática são a U.I. (unidade Internacional) e o Katal(kat) do Sistema (unidade Internacional) e o Katal(kat) do Sistema Internacionl (S.I.)Internacionl (S.I.)

1 Katal-representa a destruição ou formação de 1 Katal-representa a destruição ou formação de 1 1 mol de um produto durante 1 segundo a 37ºCmol de um produto durante 1 segundo a 37ºC

U.I.-representa a destruição ou formação de 1 U.I.-representa a destruição ou formação de 1 mol de um produto durante 1 minuto a 37ºCmol de um produto durante 1 minuto a 37ºC

1 U.I.=60 kat1 U.I.=60 kat

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ENZIMASENZIMAS

As enzimas podem ser:As enzimas podem ser: -Inteiramente proteicas-Inteiramente proteicas -Parcialmente não proteicas, contendo um -Parcialmente não proteicas, contendo um

cofactor não proteico e uma apoenzima de cofactor não proteico e uma apoenzima de natureza proteica.natureza proteica.

As enzimas apresentam uma parte especial As enzimas apresentam uma parte especial designada por Centro Activo, que é formado designada por Centro Activo, que é formado por um conjunto de aminoácidos que entram por um conjunto de aminoácidos que entram em contacto com o substrato. em contacto com o substrato.

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ENZIMASENZIMAS

Este centro activo compreende o Local Este centro activo compreende o Local de Fixação que se combina com o de Fixação que se combina com o substracto por ligações fracas e o Centro substracto por ligações fracas e o Centro Catalítico que actua sobre o substracto, Catalítico que actua sobre o substracto, levando-o a sofrer a reacção químicalevando-o a sofrer a reacção química..

Ex: Um dos enzimas mais conhecido é a Ex: Um dos enzimas mais conhecido é a Catalase que catalisa a degradação do Catalase que catalisa a degradação do peróxido de hidrogénio ou água peróxido de hidrogénio ou água oxigenada. oxigenada.

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ENZIMAS ENZIMAS

Na Acetilcolinesterase (AChE) que nas Na Acetilcolinesterase (AChE) que nas sinapses nervosas degrada a acetilcolina sinapses nervosas degrada a acetilcolina em ácido acético e colina, as ligações ao em ácido acético e colina, as ligações ao seu substracto são do tipo interacções seu substracto são do tipo interacções dipolo –ião entre grupos polares e dipolo –ião entre grupos polares e iónicos da molécula. Durante a iónicos da molécula. Durante a transformação cíclica acetilcolina-colina transformação cíclica acetilcolina-colina as ligações da enzima ao substracto as ligações da enzima ao substracto podem ser de natureza covalente. podem ser de natureza covalente.

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ENZIMASENZIMAS A forma tridimensional do centro activo de A forma tridimensional do centro activo de

um enzima é muito específico e selectivo um enzima é muito específico e selectivo nas suas ligações. Consequentemente, nas suas ligações. Consequentemente, um enzima só catalisa uma ou algumas um enzima só catalisa uma ou algumas reacções relacionadas.reacções relacionadas.

Vários modelos de centro activo têm sido Vários modelos de centro activo têm sido propostospropostos

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ENZIMASENZIMAS MODELO CHAVE-FECHADURAMODELO CHAVE-FECHADURA O modelo chave-fechadura estabelece que os O modelo chave-fechadura estabelece que os

substratos se ligam ao centro activo como uma chave substratos se ligam ao centro activo como uma chave ao entrar numa fechadura.ao entrar numa fechadura.

Embora este modelo dê uma ideia da interacção entre o Embora este modelo dê uma ideia da interacção entre o enzima e o substracto, mostrando a orientação enzima e o substracto, mostrando a orientação particular requerida pelo substracto para que o enzima particular requerida pelo substracto para que o enzima actue, não corresponde aos resultados experimentais.actue, não corresponde aos resultados experimentais.

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ENZIMASENZIMAS

MODELO DE INDUÇÃOMODELO DE INDUÇÃO A hipótese de indução estabelece que o A hipótese de indução estabelece que o

substracto se liga ao centro activo induzindo substracto se liga ao centro activo induzindo modificações conformacionais na estrutura modificações conformacionais na estrutura proteica. Nem a enzima nem o substracto são proteica. Nem a enzima nem o substracto são vistos como estruturas fixas, cada um ao dar-vistos como estruturas fixas, cada um ao dar-se a aproximação se modifica. Dá-se o se a aproximação se modifica. Dá-se o aparecimento de um estado de transição em aparecimento de um estado de transição em que a enzima e o substracto se tornam que a enzima e o substracto se tornam estruturas complementares. estruturas complementares.

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ENZIMASENZIMAS

Ao ligar-se o substracto com uma Ao ligar-se o substracto com uma determinada conformação à enzima determinada conformação à enzima também modificada a entropia do sistema também modificada a entropia do sistema diminui e a ligação torna-se espontânea diminui e a ligação torna-se espontânea com com G < 0 e G < 0 e H<0 (exotérmica). Muita H<0 (exotérmica). Muita da energia posta em jogo é usada para da energia posta em jogo é usada para diminuir a energia de activação da diminuir a energia de activação da reacção, podendo por vezes a velocidade reacção, podendo por vezes a velocidade desta aumentar um bilião de vezes. desta aumentar um bilião de vezes.

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ENZIMASENZIMAS

As enzimas podem ligar-se aos substractos As enzimas podem ligar-se aos substractos por vários tipos de ligação química. Diferentes por vários tipos de ligação química. Diferentes ligações químicas implicam diferentes ligações químicas implicam diferentes catalisadores. As principais ligações posta em catalisadores. As principais ligações posta em jogo são:jogo são:

-Interacções iónicas. -Interacções iónicas. -Interacções hidrofóbicas. -Interacções hidrofóbicas. -Ligações covalentes. -Ligações covalentes. -Ligações por ponte de hidrogénio. -Ligações por ponte de hidrogénio. -Interacções dipolares. -Interacções dipolares.

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ENZIMASENZIMAS Predominantemente os enzimas são Predominantemente os enzimas são

proteínas globulares pois a sua estrutura proteínas globulares pois a sua estrutura terceária leva à formação de uma molécula terceária leva à formação de uma molécula de forma globular.de forma globular.

Numa reacção catalisada por enzimas os Numa reacção catalisada por enzimas os reagentes designam-se por substratos.reagentes designam-se por substratos.

E + S ES → E + P⇌E + S ES → E + P⇌ Enzima + Substrato Enzima-substrato ⇌Enzima + Substrato Enzima-substrato ⇌

(complexo de transição) → Enzima + (complexo de transição) → Enzima + ProductoProducto

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ENZIMASENZIMAS

COFACTORES ou COENZIMASCOFACTORES ou COENZIMAS Um grande número de enzimas usa na sua Um grande número de enzimas usa na sua

acção ou coenzimas que se podem dividir em:acção ou coenzimas que se podem dividir em: I-Enzimas ligados a ATP ou NADH. I-Enzimas ligados a ATP ou NADH. II-Grupos prostéticos que estão fortemnte II-Grupos prostéticos que estão fortemnte

ligados aos enzimas ou por ligação covalente ligados aos enzimas ou por ligação covalente ou por outros meios. ou por outros meios.

III-Iões metálicos que podem estar ligados por III-Iões metálicos que podem estar ligados por interacções dipolares com a histidina ou outro interacções dipolares com a histidina ou outro aminoácido.aminoácido.

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ENZIMASENZIMAS

Muitas vitaminas funcionam como coenzimas, tais Muitas vitaminas funcionam como coenzimas, tais como: como:

Vitamina B5 (pantenol) torna-se Coenzima A e permite Vitamina B5 (pantenol) torna-se Coenzima A e permite o transporte de grupos acilo.o transporte de grupos acilo.

Vitamina B2 (riboflavina) torna-se flavina Vitamina B2 (riboflavina) torna-se flavina mononucleótido (FADH2) e transporta electrões na mononucleótido (FADH2) e transporta electrões na respiração. respiração.

Vitamina B12 (cobalamina) permite a ligação e Vitamina B12 (cobalamina) permite a ligação e transporte do grupo metilo). transporte do grupo metilo).

Vitamina C (ascorbato) permite o transporte de Vitamina C (ascorbato) permite o transporte de electrões para o ião Fe3+ na prolil oxidase, necessária electrões para o ião Fe3+ na prolil oxidase, necessária à síntese do colagénio.à síntese do colagénio.

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ENZIMASENZIMAS

O ATP com os seus metabolitos ADP e AMP servem O ATP com os seus metabolitos ADP e AMP servem como transportadores universais de energia usando as como transportadores universais de energia usando as ligações pirofosfatos ricas em energia.ligações pirofosfatos ricas em energia.

O NAD(P)H e NAD(P) são usados em reacções de O NAD(P)H e NAD(P) são usados em reacções de oxidação-redução universais , transportando electrões. oxidação-redução universais , transportando electrões. Derivam da vitamina BDerivam da vitamina B33 (niacina/ácido nicotínico). (niacina/ácido nicotínico).

Os coenzimas são continuamente reciclados, estando Os coenzimas são continuamente reciclados, estando por isso em concentrações muito mais baixas que as por isso em concentrações muito mais baixas que as dos substractos e são muito dispendiosos em termos dos substractos e são muito dispendiosos em termos energéticos para serem sintetizados nas células.energéticos para serem sintetizados nas células.

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ENZIMASENZIMAS

Muitos dos metais necessários ao metabolismo Muitos dos metais necessários ao metabolismo são usados pelos enzimas como cofactores. O são usados pelos enzimas como cofactores. O Ferro e o Cobre são usados para transporte de Ferro e o Cobre são usados para transporte de electrões como por exemplo a citocromo electrões como por exemplo a citocromo oxidase. O Zinco ligado ao NADH na alcóol oxidase. O Zinco ligado ao NADH na alcóol dehidrogenase, e é importante por ligação ao dehidrogenase, e é importante por ligação ao COCO22 na enzima anidrase carbónica. Alguns não na enzima anidrase carbónica. Alguns não metais como o Selénio substituem o Enxofre metais como o Selénio substituem o Enxofre numa das cisteínas na glutationa peroxidase.numa das cisteínas na glutationa peroxidase.

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ENZIMASENZIMAS GRUPOS PROSTÉTICOSGRUPOS PROSTÉTICOS Os grupos prostéticos diferem dos Os grupos prostéticos diferem dos

cofactores porque estão fortemente cofactores porque estão fortemente ligados muitas vezes por ligações ligados muitas vezes por ligações covalentes a uma molécula de uma covalentes a uma molécula de uma enzima específica. Um exemplo de enzima específica. Um exemplo de grupo prostético é o Heme que se grupo prostético é o Heme que se encontra no citocromo e na encontra no citocromo e na hemoglobina que transporta hemoglobina que transporta oxigénio e electrões.oxigénio e electrões.

Outro exemplo são os Outro exemplo são os Cluster de Fe-Enxofre que Cluster de Fe-Enxofre que

transportam electrões na transportam electrões na ferridoxina , um intermediário na ferridoxina , um intermediário na fotossíntese. fotossíntese.

Cluster de Ferro-Enxofre

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ENZIMASENZIMAS CINÉTICA ENZIMÁTICACINÉTICA ENZIMÁTICA

A cinética enzimática é um A cinética enzimática é um caso especial da Cinética caso especial da Cinética química já estudada. As química já estudada. As enzimas são catalisadores enzimas são catalisadores biológicos que aumentam a biológicos que aumentam a velocidade de uma reacção velocidade de uma reacção até que se atinja o equilíbrio até que se atinja o equilíbrio sem que fiquem sem que fiquem permanentemente permanentemente transformados na reacção. transformados na reacção. Embora seja modificada a Embora seja modificada a constante da reacção k a constante da reacção k a constante de equilíbrio Keq constante de equilíbrio Keq mantém-se a mesma. mantém-se a mesma.

Abaixamento da energia deActivação por acção da enzima

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ENZIMASENZIMAS

A velocidade da reacção catalisada é A velocidade da reacção catalisada é influenciada por três factores:influenciada por três factores:

1º Temperatura. 1º Temperatura. A velocidade da reacção aumenta com o A velocidade da reacção aumenta com o

aumento da temperatura. Devido à sua aumento da temperatura. Devido à sua estrutura as enzimas têm um ponto de óptimo estrutura as enzimas têm um ponto de óptimo de temperatura para produzir o seu efeito, que de temperatura para produzir o seu efeito, que depende do tempo de acção da enzima. Se o depende do tempo de acção da enzima. Se o tempo de acção fôr prolongado o óptimo de tempo de acção fôr prolongado o óptimo de temperatura tem de ser o mais baixo que não temperatura tem de ser o mais baixo que não produza a sua desnaturação.produza a sua desnaturação.

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2º pH. As enzimas apresentam um pKa 2º pH. As enzimas apresentam um pKa específico dependente dos grupos específico dependente dos grupos laterais e se o centro activo contiver laterais e se o centro activo contiver aminoácidos básicos ou ácidos então o aminoácidos básicos ou ácidos então o substracto tem de apresentar uma substracto tem de apresentar uma ionização adequada dependente do pH ionização adequada dependente do pH do meio. do meio.

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ENZIMASENZIMAS

A velocidade de uma reacção enzimática é A velocidade de uma reacção enzimática é determinada pela medição da quantidade de produto determinada pela medição da quantidade de produto ou produtos da reacção formados. Representando a ou produtos da reacção formados. Representando a variação da quantidade do produto ou produtos de variação da quantidade do produto ou produtos de reacção formados, em função do tempo obtemos uma reacção formados, em função do tempo obtemos uma curva do tipo abaixo.curva do tipo abaixo.

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ENZIMASENZIMASA velocidade de uma reacção enzimática é A velocidade de uma reacção enzimática é

tanto maior quanto maior fôr a tanto maior quanto maior fôr a concentração da enzimaconcentração da enzima

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ENZIMASENZIMAS

CURVA DE MICHAELIS E MENTENCURVA DE MICHAELIS E MENTEN A variação da velocidade de uma reacção enzimática A variação da velocidade de uma reacção enzimática

está relacionada com a concentração do substracto está relacionada com a concentração do substracto por intermédio da curva abaixo. por intermédio da curva abaixo.

Quando uma enzima reage com um substracto é Quando uma enzima reage com um substracto é segundo a equação química, abaixo, onde E=enzima, segundo a equação química, abaixo, onde E=enzima, S=substracto, ES= complexo activado enzima-S=substracto, ES= complexo activado enzima-substracto e P= produto ou produtos de reacção substracto e P= produto ou produtos de reacção

E + S ES E + Pk1

k2

k3

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ENZIMASENZIMAS

Tem de se ter em Tem de se ter em consideração que a consideração que a equação anterior só é equação anterior só é válida no período inicial válida no período inicial da reacção para que a da reacção para que a reacção inversa não seja reacção inversa não seja considerada. A variação considerada. A variação da velocidade da reacção da velocidade da reacção em função da em função da concentração do concentração do substracto é substracto é representada pela curva representada pela curva de Michaelis e Mentende Michaelis e Menten

Curva de Michaelis e Menten

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ENZIMASENZIMAS

A velocidade é dada por:A velocidade é dada por: V=k[ES]V=k[ES]

E a velocidade máxima que ocorrre quando toda a enzima E a velocidade máxima que ocorrre quando toda a enzima EETT está ligada ao substracto é dada por: está ligada ao substracto é dada por:

VVmáxmáx=k [E=k [ETT]] A constante de equilíbio ou Constante de Michaelis para a A constante de equilíbio ou Constante de Michaelis para a

dissociação do complexo ES é dada pela equação abaixo, dissociação do complexo ES é dada pela equação abaixo, onde [E] é a concentração da enzima livre = [Eonde [E] é a concentração da enzima livre = [ETT]-[ES]]-[ES]

KM= KS=k1

k2=

[E] [S]

[ES]

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ENZIMASENZIMAS

Se kSe k33 não fôr desprezável em relação a k não fôr desprezável em relação a k2 2 entãoentão KKMM= (k= (k22+k+k33)/k)/k11

Substituindo [E] por [ESubstituindo [E] por [E ]-[ES] e [ES]/[E]-[ES] e [ES]/[ETT] = V/V] = V/Vmáxmáx, na , na equação, temos: equação, temos:

Que representa a Equação de Michaelis-MentenQue representa a Equação de Michaelis-Menten A equação permite, após determinação experimental A equação permite, após determinação experimental

das variações de V em função de S, obter o valor de das variações de V em função de S, obter o valor de VVmáx máx e calcular Ke calcular KMM..

V0

Vmáx=

[S]

KM + [S]V

Vmáx=

[S]

KM + [S]

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ENZIMASENZIMAS

Se V=1/2VSe V=1/2Vmáxmáx, temos:, temos: KKMM=[S]=[S]

Então KEntão KMM é igual à concentração de subtracto para a é igual à concentração de subtracto para a qual V=Vqual V=Vmáxmáx..

Não é possível determinar Vmáx a partir do gráfico da Não é possível determinar Vmáx a partir do gráfico da Equação de Michaelis-Menten. O que se faz, é utilizar Equação de Michaelis-Menten. O que se faz, é utilizar o Gráfico dos Duplos Recíprocos (ou gráfico de o Gráfico dos Duplos Recíprocos (ou gráfico de Lineweaver-Burk), que é uma representação linear da Lineweaver-Burk), que é uma representação linear da equação de Michaelis-Menten. equação de Michaelis-Menten.

1

v=

Km

V máxx

1

S+

1

V máx

Page 32: 6G-Enzimas

ENZIMASENZIMAS A representação de Lineweaver-Burk, abaixo, é A representação de Lineweaver-Burk, abaixo, é

vantajosa pois mostra que a intersepção com a vantajosa pois mostra que a intersepção com a ordenada representa 1/Vordenada representa 1/Vmáxmáx e a intersepção com e a intersepção com

o eixo das abcissas -1/Ko eixo das abcissas -1/KMM. O declive da recta dá . O declive da recta dá

KKMM/V/Vmáxmáx..

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ENZIMASENZIMAS

Uma outra transformação da equação de Uma outra transformação da equação de Michaelis-Menten é a equação de Michaelis-Menten é a equação de Eadie-Eadie-Hofstee.Hofstee.

Gráfico da equação de Eadie-Hofstee

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ENZIMASENZIMAS As equações de Lineweaver-Burk e Eadie-As equações de Lineweaver-Burk e Eadie-

Hofstee permitem obter o Vmáx e o KM de Hofstee permitem obter o Vmáx e o KM de um modo mais simples rigoroso e verificar um modo mais simples rigoroso e verificar se a enzima tem um funcionamento se a enzima tem um funcionamento clássico, isto é, se se encontra no estado clássico, isto é, se se encontra no estado estacionário e em equilíbrio. Estas estacionário e em equilíbrio. Estas transformações lineares são transformações lineares são particularmente utéis no estudo da inibição particularmente utéis no estudo da inibição enzimática reversível. enzimática reversível.

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ENZIMASENZIMAS

Número de Turnover Número de Turnover O número de turnover de um enzima, O número de turnover de um enzima,

kcat, é a velocidade máxima por kcat, é a velocidade máxima por molécula de enzima por unidade de molécula de enzima por unidade de produto de reacção.produto de reacção.

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ENZIMASENZIMAS

A eficiência enzimática é dada pela A eficiência enzimática é dada pela equação abaixo mas se [E] fôr muito equação abaixo mas se [E] fôr muito inferior a Kinferior a KMM, V= k, V= kcatcat/K/KMM= Constante, = Constante,

passa a representar a velocidade de passa a representar a velocidade de uma reacção de 2ª ordem.uma reacção de 2ª ordem.

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ENZIMASENZIMAS ACTIVIDADE ENZIMÁTICAACTIVIDADE ENZIMÁTICA

ACÇÃO DO pHACÇÃO DO pH Como as enzimas são proteínas globulares sofrem os Como as enzimas são proteínas globulares sofrem os

mesmos efeitos estruturais observados nestas pela mesmos efeitos estruturais observados nestas pela variação de pH e de temperatura. variação de pH e de temperatura.

Mudanças extremas de pH podem alterar a estrutura da Mudanças extremas de pH podem alterar a estrutura da enzima devido a uma repulsão de cargas. Mudanças mais enzima devido a uma repulsão de cargas. Mudanças mais suaves de pH podem levar a uma dissociação de enzimas suaves de pH podem levar a uma dissociação de enzimas oligoméricas. Esse é o caso, por exemplo, das isoformas PI oligoméricas. Esse é o caso, por exemplo, das isoformas PI e PII da hexocinase de levedura que é dimérica para pH < e PII da hexocinase de levedura que é dimérica para pH < 7,5 e monomérica para pH > 8. Neste caso, a forma 7,5 e monomérica para pH > 8. Neste caso, a forma monomérica é mais activa que a dimérca, mas há casos em monomérica é mais activa que a dimérca, mas há casos em que a dissociação de enzimas oligoméricas leva à sua que a dissociação de enzimas oligoméricas leva à sua completa inativação.completa inativação.

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ENZIMASENZIMAS

As mudanças de pH que As mudanças de pH que não afectam totalmente a não afectam totalmente a estrutura de uma enzima, estrutura de uma enzima, podem diminuir sua podem diminuir sua actividade apenas por estar actividade apenas por estar afectando resíduos do afectando resíduos do centro catalítico. Muitas centro catalítico. Muitas enzimas apresentam um enzimas apresentam um pH ótimopH ótimo, determinado a , determinado a partir de uma curva do partir de uma curva do efeito do pH na actividade efeito do pH na actividade enzimática.enzimática.

pH óptimo de uma enzima

Page 39: 6G-Enzimas

ENZIMASENZIMAS

Muitas enzimas não Muitas enzimas não apresentam uma apresentam uma curva em forma de curva em forma de sino, como a sino, como a anterior, indicando anterior, indicando que não existe um que não existe um único valor de pH único valor de pH óptimo, mas uma óptimo, mas uma faixa de pH óptimo faixa de pH óptimo (6,0 a 8,5)(6,0 a 8,5).. Patamar de pH óptimo

Page 40: 6G-Enzimas

ENZIMASENZIMAS A temperatura A temperatura

influencia a influencia a actividade actividade enzimática atingindo enzimática atingindo o seu máximo para a o seu máximo para a temperatura óptima. temperatura óptima. A partir da A partir da temperatura óptima a temperatura óptima a enzima deixa de enzima deixa de funcionar porque fica funcionar porque fica desnaturada.desnaturada.

Variação da velocidade enzimáticaCom a temperatura.

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ENZIMASENZIMAS EFECTORES ENZIMÁTICOSEFECTORES ENZIMÁTICOS

Os efectores enzimáticos são compostos químicos que Os efectores enzimáticos são compostos químicos que modificam a reacção enzimática de um modo positivo modificam a reacção enzimática de um modo positivo (activadores) ou negativo (inibidores).(activadores) ou negativo (inibidores).

INIBIDORESINIBIDORES Inibidores: são substancias que vão inibir ou bloquear, Inibidores: são substancias que vão inibir ou bloquear,

diminuindo a actividade enzimática, podendo ser diminuindo a actividade enzimática, podendo ser reversíveis, irreversíveis e alostéricos. reversíveis, irreversíveis e alostéricos.

A) Irreversíveis: inibidores que se combinam com a A) Irreversíveis: inibidores que se combinam com a enzima permanentemente destruindo-a ou desnaturando-enzima permanentemente destruindo-a ou desnaturando-a, bloqueando totalmente sua actividade. Ex: ácidos a, bloqueando totalmente sua actividade. Ex: ácidos fortes, iodo, solução de lugol e outros desnaturantes.fortes, iodo, solução de lugol e outros desnaturantes.

Page 42: 6G-Enzimas

ENZIMASENZIMAS

Algumas substâncias ligam-se por ligação Algumas substâncias ligam-se por ligação covalente às enzimas deixando-as inactivas. Na covalente às enzimas deixando-as inactivas. Na maioria dos casos a substância reage com o maioria dos casos a substância reage com o grupo funcional no centro activo bloqueando o grupo funcional no centro activo bloqueando o local do substrato, deixando a enzima local do substrato, deixando a enzima catalíticamente inativa.catalíticamente inativa.

Inibidores irreversíveis podem ser extremamente Inibidores irreversíveis podem ser extremamente selectivos pois são semelhantes ao substrato. selectivos pois são semelhantes ao substrato. São muito utilizados como resíduos, os quais São muito utilizados como resíduos, os quais apresentam grupos de átomos que se apresentam grupos de átomos que se configuram semelhantemente ao estado de configuram semelhantemente ao estado de transição que se liga ao substrato. transição que se liga ao substrato.

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ENZIMASENZIMAS B) Reversíveis: são aquelas que se combinam B) Reversíveis: são aquelas que se combinam

com a enzima temporariamente, diminuindo sua com a enzima temporariamente, diminuindo sua velocidade de acção, podem ser competitivos e velocidade de acção, podem ser competitivos e não competitivos.não competitivos.

C) Alostéricos: combinam-se com a enzima no C) Alostéricos: combinam-se com a enzima no centro alostérico, alterando a sua organização centro alostérico, alterando a sua organização estrutural dodificando o seu centro activo, e estrutural dodificando o seu centro activo, e impedindo a enzima de actuar sobre o substractoimpedindo a enzima de actuar sobre o substracto

D) Blocagem do complexo enzima-substractoD) Blocagem do complexo enzima-substracto E) Fixação ao substractoE) Fixação ao substracto

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ENZIMASENZIMAS B) INIBIÇÃO REVERSÍVEL B) INIBIÇÃO REVERSÍVEL B.1 Inibição competitiva reversívelB.1 Inibição competitiva reversível Nos inibidores competitivos reversíveis, existe uma Nos inibidores competitivos reversíveis, existe uma

grande analogia química entre o inibidor e o grande analogia química entre o inibidor e o substracto. A especificidade da enzima não lhe substracto. A especificidade da enzima não lhe permite distinguir entre o substracto e o inibidor. As permite distinguir entre o substracto e o inibidor. As duas reacções são simultâneas.duas reacções são simultâneas.

E + S ES E + Pk1

k2

k3

EI

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ENZIMASENZIMAS O inibidor I fixa-se em E e desloca o equilíbrio da reacção O inibidor I fixa-se em E e desloca o equilíbrio da reacção

com o substracto para a esquerda, aumentando o Kcom o substracto para a esquerda, aumentando o KMM. .

Com um excesso de substracto o equilíbrio desloca-se na Com um excesso de substracto o equilíbrio desloca-se na reacção com este para a direita com produção do reacção com este para a direita com produção do complexo activado ES. Como a acção do inibidor é complexo activado ES. Como a acção do inibidor é impedida por excesso de substracto a Vmáx não se impedida por excesso de substracto a Vmáx não se modifica. Considerando a constante de equilíbrio do modifica. Considerando a constante de equilíbrio do inibidor a equação de Lineweaver-Burk modifica-se:inibidor a equação de Lineweaver-Burk modifica-se:

1

V=

KM

VMáx

x[I]

KI

x1

[S]+

1

VMáx1+

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ENZIMASENZIMAS Os gráficos da equação de Michaelis-Os gráficos da equação de Michaelis-

Menten e Lineweaver-Burk mostram-nos Menten e Lineweaver-Burk mostram-nos as características de uma acção inibidora as características de uma acção inibidora competitiva reversível.competitiva reversível.

                                                             

  

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ENZIMASENZIMAS

B.2 Inibição reversível B.2 Inibição reversível não competitiva não competitiva

Estes inibidores fixam-se Estes inibidores fixam-se reversivelmente na reversivelmente na enzima, num local enzima, num local diferente do centro diferente do centro activo, distorcendo a activo, distorcendo a enzima e tornando o enzima e tornando o processo catalítico processo catalítico ineficiente. ineficiente.

E + S ES E + Pk1

k2

k3

EI ESI

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ENZIMASENZIMAS O inibidor não competitivo pode ser uma molécula que não O inibidor não competitivo pode ser uma molécula que não

se assemelha com o substrato, mas apresenta uma se assemelha com o substrato, mas apresenta uma grande afinidade com a enzima. É o mecanismo inverso grande afinidade com a enzima. É o mecanismo inverso do inibidor competitivo, porque inibe a ligação do do inibidor competitivo, porque inibe a ligação do complexo ES e não da enzima livre.complexo ES e não da enzima livre.

O efeito da reacção é a modificação da velocidade da O efeito da reacção é a modificação da velocidade da reacção ( Vmáx diminuie), mantendo-se constante o Kreacção ( Vmáx diminuie), mantendo-se constante o KMM..

                                                                                                  

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ENZIMASENZIMAS

A catálise enzimática pode ainda ser modificada por A catálise enzimática pode ainda ser modificada por inibidores ou activadores isostéricos ou alostéricos. inibidores ou activadores isostéricos ou alostéricos.

Um modificador isostérico liga-se ao centro activo e é Um modificador isostérico liga-se ao centro activo e é sempre inibidor: É um inibidor isostérico.sempre inibidor: É um inibidor isostérico.

Um ligando alostérico liga-se à enzima num sítio Um ligando alostérico liga-se à enzima num sítio diferente do centro activo (um local alostérico) diferente do centro activo (um local alostérico) provocando uma alteração conformacional na enzima. provocando uma alteração conformacional na enzima. Se a alteração conformacional diminuir a actividade da Se a alteração conformacional diminuir a actividade da enzima dizemos que há inibição alostérica.enzima dizemos que há inibição alostérica.

Se a alteração conformacional aumentar a actividade Se a alteração conformacional aumentar a actividade da enzima dizemos que há activação alostérica.da enzima dizemos que há activação alostérica.

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ENZIMASENZIMAS

Ex: Ex: Quando uma fibra muscular se contrai aumenta a velocidade de hidrólise do ATP e aumenta a concentração de ADP e de AMP, ligando-se este à fosforílase muscular, induzindo uma conformação mais activa.

O AMP é um activador alostérico da fosforílase muscular.

Ex: No tratamento da obesidade pode usar-se um fármaco (orlistat; xenical) que é um inibidor da lípase pancreática. O orlistat reage com uma serina (formando uma ligação covalente e irreversível) situada no centro activo da enzima bloqueando a sua actividade.

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ENZIMASENZIMAS

D) Blocagem do complexo enzima-substracto ou D) Blocagem do complexo enzima-substracto ou incompetitiva incompetitiva

Neste processo o inibidor liga-se ao complexo enzima-Neste processo o inibidor liga-se ao complexo enzima-substracto tornando-o inactivo (não é frequente e substracto tornando-o inactivo (não é frequente e encontra-se em enzimas multiméricas)encontra-se em enzimas multiméricas)

E) Fixação ao substracto. Neste caso dá-se uma E) Fixação ao substracto. Neste caso dá-se uma reacção do inibidor com o substracto impedindo a sua reacção do inibidor com o substracto impedindo a sua ligação ao enzima.ligação ao enzima.

F) Inibição mista. É semelhante à não competitiva, F) Inibição mista. É semelhante à não competitiva, criando-se um complexo S-E-I que tem uma actividade criando-se um complexo S-E-I que tem uma actividade residual. Este processo funciona como uma recto-residual. Este processo funciona como uma recto-alimentação.alimentação.

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ENZIMASENZIMAS

Enzimas na Clínica:Enzimas na Clínica: As enzimas podem ser utilizadas nas Análises As enzimas podem ser utilizadas nas Análises

Clínicas de duas formas principais:Clínicas de duas formas principais: 1º Como reagentes altamente específicos e sensíveis 1º Como reagentes altamente específicos e sensíveis

em reações colorimétricas quantitativas em reações colorimétricas quantitativas 2º Como indicadoras de lesão celular e tecidual. A 2º Como indicadoras de lesão celular e tecidual. A

enzima sofre extravasamento do meio intra para o enzima sofre extravasamento do meio intra para o meio extracelular levando a um aumento da actividade meio extracelular levando a um aumento da actividade destas no sangue. Esta actividade pode ser medida e destas no sangue. Esta actividade pode ser medida e fornece importante informação diagnóstica e de fornece importante informação diagnóstica e de evolução de um quadro clínico. evolução de um quadro clínico.

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ENZIMASENZIMAS

3º A distribuição órgão-específica de algumas 3º A distribuição órgão-específica de algumas destas enzimas permite a localização da lesão destas enzimas permite a localização da lesão com bastante precisão. Exemplos de doenças com bastante precisão. Exemplos de doenças que podem ser diagnosticadas e acompanhadas que podem ser diagnosticadas e acompanhadas enzimaticamente são: o Infarto Agudo do enzimaticamente são: o Infarto Agudo do Miocárdio, as Hepatites, a Pancreatite, as Miocárdio, as Hepatites, a Pancreatite, as Colestases e Doenças Ósseas.Colestases e Doenças Ósseas.

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http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/78/Purine_Nucleoside_Phosphorylase.jpg/350px-7/78/Purine_Nucleoside_Phosphorylase.jpg/350px-Purine_Nucleoside_Phosphorylase.jpg&imgrefurl=http:/Purine_Nucleoside_Phosphorylase.jpg&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Cin%25C3%25A9tica_enzim/pt.wikipedia.org/wiki/Cin%25C3%25A9tica_enzim%25C3%25A1tica&h=438&w=350&sz=45&hl=pt-%25C3%25A1tica&h=438&w=350&sz=45&hl=pt-PT&start=33&tbnid=mCOgUc2_Qg62wM:&tbnh=127&tPT&start=33&tbnid=mCOgUc2_Qg62wM:&tbnh=127&tbnw=101&prev=/images%3Fq%3Dprotebnw=101&prev=/images%3Fq%3Dprote%25C3%25ADnas%2Balost%25C3%25A9ricas%25C3%25ADnas%2Balost%25C3%25A9ricas%26start%3D20%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%26start%3D20%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN enzimas.%3Dpt-PT%26sa%3DN enzimas.

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ENZIMASENZIMAS BibliografiaBibliografia http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://

www.steve.gb.com/images/science/www.steve.gb.com/images/science/michaelis_menten_kinetics.png&imgrefurl=http://michaelis_menten_kinetics.png&imgrefurl=http://www.steve.gb.com/science/www.steve.gb.com/science/enzymes.html&h=268&w=449&sz=5&hl=pt-enzymes.html&h=268&w=449&sz=5&hl=pt-PT&start=2&tbnid=qtiKjCFAWF5YSM:&tbnh=76&tbnw=1PT&start=2&tbnid=qtiKjCFAWF5YSM:&tbnh=76&tbnw=127&prev=/images%3Fq%3Dmichaelis-menten27&prev=/images%3Fq%3Dmichaelis-menten%2Bkinetics%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT Enzimas%2Bkinetics%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT Enzimas

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.chemguide.co.uk/organicprops/aminoacids/www.chemguide.co.uk/organicprops/aminoacids/catalase.jpg&imgrefurl=http://www.chemguide.co.uk/catalase.jpg&imgrefurl=http://www.chemguide.co.uk/organicprops/aminoacids/organicprops/aminoacids/enzymes.html&h=338&w=400&sz=49&hl=pt-enzymes.html&h=338&w=400&sz=49&hl=pt-PT&start=3&tbnid=1IEy-PT&start=3&tbnid=1IEy-TIUA2fWCM:&tbnh=105&tbnw=124&prev=/images%3FqTIUA2fWCM:&tbnh=105&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dcatalase%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT enzimas%3Dcatalase%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT enzimas

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ENZIMASENZIMAS

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://biozoot.iespana.es/http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://biozoot.iespana.es/curvacinetica.gif&imgrefurl=http://biozoot.iespana.es/curvacinetica.gif&imgrefurl=http://biozoot.iespana.es/cinetic.htm&h=239&w=400&sz=3&hl=pt-cinetic.htm&h=239&w=400&sz=3&hl=pt-PT&start=15&tbnid=iHfEa01P3WTdNM:&tbnh=74&tbnw=124&prePT&start=15&tbnid=iHfEa01P3WTdNM:&tbnh=74&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dcin%25C3%25A9tica%2Benzimv=/images%3Fq%3Dcin%25C3%25A9tica%2Benzim%25C3%25A1tica%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT velocidade %25C3%25A1tica%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT velocidade enzimáticaenzimática

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.fisiologia.kit.net/bioquimica/enzimas/www.fisiologia.kit.net/bioquimica/enzimas/a1a2.jpg&imgrefurl=http://www.fisiologia.kit.net/bioquimica/a1a2.jpg&imgrefurl=http://www.fisiologia.kit.net/bioquimica/enzimas/enzimas.htm&h=215&w=425&sz=8&hl=pt-enzimas/enzimas.htm&h=215&w=425&sz=8&hl=pt-PT&start=42&tbnid=Sw1lhO60zTkMBM:&tbnh=64&tbnw=126&prePT&start=42&tbnid=Sw1lhO60zTkMBM:&tbnh=64&tbnw=126&prev=/images%3Fq%3Dcin%25C3%25A9tica%2Benzimv=/images%3Fq%3Dcin%25C3%25A9tica%2Benzim%25C3%25A1tica%26start%3D40%26gbv%3D2%26ndsp%25C3%25A1tica%26start%3D40%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN enzima alostérico%3D20%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN enzima alostérico

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ENZIMASENZIMAS

Manual de Bioquímica, Luis da Silva Campos, Manual de Bioquímica, Luis da Silva Campos, Publicações Europa-América, 1985Publicações Europa-América, 1985

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.bioqmed.ufrj.br/enzimas/www.bioqmed.ufrj.br/enzimas/concn_9.gif&imgrefurl=http://concn_9.gif&imgrefurl=http://www.bioqmed.ufrj.br/enzimas/www.bioqmed.ufrj.br/enzimas/concn_subst.htm&h=206&w=272&sz=3&hl=pt-concn_subst.htm&h=206&w=272&sz=3&hl=pt-PT&start=9&tbnid=rl84lU1ofBGmsM:&tbnh=86PT&start=9&tbnid=rl84lU1ofBGmsM:&tbnh=86&tbnw=113&prev=/images%3Fq%3Dcin&tbnw=113&prev=/images%3Fq%3Dcin%25C3%25A9tica%2Benzim%25C3%25A1tica%25C3%25A9tica%2Benzim%25C3%25A1tica%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT %26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT

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ENZIMASENZIMAS

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://digilander.libero.it/itisaltamura/arizona/enzimi/digilander.libero.it/itisaltamura/arizona/enzimi/linburk.gif&imgrefurl=http://digilander.libero.it/linburk.gif&imgrefurl=http://digilander.libero.it/itisaltamura/arizona/enzimi/itisaltamura/arizona/enzimi/enzima2.htm&h=305&w=404&sz=4&hl=pt-enzima2.htm&h=305&w=404&sz=4&hl=pt-PT&start=37&tbnid=C5759r0LZWIrAM:&tbnh=PT&start=37&tbnid=C5759r0LZWIrAM:&tbnh=94&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dcin94&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dcin%25C3%25A9tica%2Benzim%25C3%25A1tica%25C3%25A9tica%2Benzim%25C3%25A1tica%26start%3D20%26gbv%3D2%26ndsp%26start%3D20%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN %3D20%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN TurnoverTurnover

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ENZIMASENZIMAS

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.med.unibs.it/~marchesi/enzimologia/www.med.unibs.it/~marchesi/enzimologia/compet.gif&imgrefurl=http://www.med.unibs.it/compet.gif&imgrefurl=http://www.med.unibs.it/~marchesi/enzimologia/~marchesi/enzimologia/cinetica7.html&h=356&w=588&sz=6&hl=pt-cinetica7.html&h=356&w=588&sz=6&hl=pt-PT&start=58&tbnid=KCK7FO_k6zKW4M:&tbnhPT&start=58&tbnid=KCK7FO_k6zKW4M:&tbnh=82&tbnw=135&prev=/images%3Fq%3Dcin=82&tbnw=135&prev=/images%3Fq%3Dcin%25C3%25A9tica%2Benzim%25C3%25A1tica%25C3%25A9tica%2Benzim%25C3%25A1tica%26start%3D40%26gbv%3D2%26ndsp%26start%3D40%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN %3D20%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN Equação de Equação de Eadie-HofsteeEadie-Hofstee

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ENZIMASENZIMAS

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/ba/upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/ba/Induced_fit_diagram_pt.svg/450px-Induced_fit_diagram_pt.svg/450px-Induced_fit_diagram_pt.svg.png&imgrefurl=http://Induced_fit_diagram_pt.svg.png&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima&h=176&w=450&sz=31&hl=pt-pt.wikipedia.org/wiki/Enzima&h=176&w=450&sz=31&hl=pt-PT&start=1&tbnid=gRmTsvNsXQu9zM:&tbnh=50&tbnw=127&prePT&start=1&tbnid=gRmTsvNsXQu9zM:&tbnh=50&tbnw=127&prev=/images%3Fq%3Dactividade%2Benzim%25C3%25A1ticav=/images%3Fq%3Dactividade%2Benzim%25C3%25A1tica%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT enzimas%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT enzimas

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://daanvanalten.nl/http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://daanvanalten.nl/quimica/module12/modulo12_bestanden/quimica/module12/modulo12_bestanden/image061.jpg&imgrefurl=http://daanvanalten.nl/quimica/image061.jpg&imgrefurl=http://daanvanalten.nl/quimica/module12/kolom4.html&h=363&w=473&sz=15&hl=pt-module12/kolom4.html&h=363&w=473&sz=15&hl=pt-PT&start=5&tbnid=vv1MU5VmFNpyEM:&tbnh=99&tbnw=129&prePT&start=5&tbnid=vv1MU5VmFNpyEM:&tbnh=99&tbnw=129&prev=/images%3Fq%3Dactividade%2Benzim%25C3%25A1ticav=/images%3Fq%3Dactividade%2Benzim%25C3%25A1tica%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT proteínas em geral%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT proteínas em geral

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http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.bioqmed.ufrj.br/enzimas/pH2.gif&imgrefurl=http://www.bioqmed.ufrj.br/enzimas/pH2.gif&imgrefurl=http://www.bioqmed.ufrj.br/enzimas/www.bioqmed.ufrj.br/enzimas/pH.htm&h=309&w=390&sz=4&hl=pt-pH.htm&h=309&w=390&sz=4&hl=pt-PT&start=68&tbnid=clD4kNIp-PT&start=68&tbnid=clD4kNIp-_WiHM:&tbnh=97&tbnw=123&prev=/images%3Fq%3Denzimas_WiHM:&tbnh=97&tbnw=123&prev=/images%3Fq%3Denzimas%26start%3D60%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-PT%26start%3D60%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN Actividade enzimática e pH%26sa%3DN Actividade enzimática e pH

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.fisiologia.kit.net/bioquimica/enzimas/www.fisiologia.kit.net/bioquimica/enzimas/a1a2.jpg&imgrefurl=http://www.fisiologia.kit.net/bioquimica/a1a2.jpg&imgrefurl=http://www.fisiologia.kit.net/bioquimica/enzimas/enzimas.htm&h=215&w=425&sz=8&hl=pt-enzimas/enzimas.htm&h=215&w=425&sz=8&hl=pt-PT&start=170&tbnid=Sw1lhO60zTkMBM:&tbnh=64&tbnw=126&prPT&start=170&tbnid=Sw1lhO60zTkMBM:&tbnh=64&tbnw=126&prev=/images%3Fq%3Denzimas%26start%3D160%26gbvev=/images%3Fq%3Denzimas%26start%3D160%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN esquemas %3D2%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN esquemas animados da cinética enzimáticaanimados da cinética enzimática

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http://www.ciagri.usp.br/~luagallo/ENZIMAS_arquivos/ihttp://www.ciagri.usp.br/~luagallo/ENZIMAS_arquivos/image013.jpgmage013.jpg influência da temperatura sobre a actividade influência da temperatura sobre a actividade enzimáticaenzimática

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.ciagri.usp.br/~luagallo/Enzimas2_arquivos/www.ciagri.usp.br/~luagallo/Enzimas2_arquivos/image008.jpg&imgrefurl=http://www.ciagri.usp.br/image008.jpg&imgrefurl=http://www.ciagri.usp.br/~luagallo/Enzimas2.htm&h=174&w=180&sz=5&hl=pt-~luagallo/Enzimas2.htm&h=174&w=180&sz=5&hl=pt-PT&start=5&tbnid=qzp2iDLR0ZY_9M:&tbnh=98&tbnw=PT&start=5&tbnid=qzp2iDLR0ZY_9M:&tbnh=98&tbnw=101&prev=/images%3Fq%3Dinibi101&prev=/images%3Fq%3Dinibi%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bcompetitiva%26gbv%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bcompetitiva%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT Inibidores%3D2%26hl%3Dpt-PT Inibidores

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ENZIMASENZIMAS

http://users.med.up.pt/ruifonte/PDFs/2005-200http://users.med.up.pt/ruifonte/PDFs/2005-2006/Cinetica_Reg_Enz_Med_2005-06-slides3.pdf6/Cinetica_Reg_Enz_Med_2005-06-slides3.pdf Inibidores alostéricos Inibidores alostéricos

http://comissaocurso2007.files.wordpress.com/http://comissaocurso2007.files.wordpress.com/2007/11/aula-t11_regulacao-enzimas-07-08_22007/11/aula-t11_regulacao-enzimas-07-08_29-10-2007.pdf9-10-2007.pdf Enzimas alostéricos Enzimas alostéricos

http://http://biohelp.blogs.sapo.ptbiohelp.blogs.sapo.pt//tagtag/ enzimas/ enzimas enzimas em geralenzimas em geral