60 bio junho 1996

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Boletim Informativo de o ANO VII-N° 60 JUNHO- 1996 Sermões de Santo António "Nós, filhos, devemos pedir alguma coisa ao nosso Pai. Mas, tudo o que existe não é nada a não ser amar a Deus. Portanto, devemos pedir o amor a Deus, sustentando-o em seus membros mais fracos e doentes, alimentando-nos dele nos pobres e indigentes. Se pedirmos amor, o próprio Pai que é Amor, nos dará aquilo que ele é: AMOR !" (Sermões l, pág. 333)

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60. Boletim Informativo da Diocese de Osasco - bio - Ano VII - N º 60 - Bio Junho 1996.

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BoletimInformativo deo ANO VI I -N° 60

JUNHO- 1996

Sermões de Santo António

"Nós, filhos,devemos pediralguma coisaao nosso Pai.Mas, tudo o

que existe nãoé nada a não

ser amar aDeus.

Portanto,devemos pedir

o amor aDeus,

sustentando-oem seus

membros maisfracos e doentes, alimentando-nos dele nospobres e indigentes. Se pedirmos amor, o

próprio Pai que é Amor, nos dará aquilo queele é: AMOR !" (Sermões l, pág. 333)

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BIO - Página - 2

• N FORMAN PO >34° fiSS€MBL€IR G€fífíi Dfí CNBB

Algumas decisões tomadas pelos Bis-pos nesta Assembleia:1) Revisão do artigo 8a do estatuto daCNBB sobre reeleição para cargos dedireção: permanece como está atual-mente - os Bispos podem ser reeleitos.2) Tradução oficial da Bíblia: A Dimen-são Bíblico-Catequética está coorde-nando o trabalho de biblistas, com oobjetivo de fazer uma tradução da Bí-blia que seja facilmente assimiladapelo povo. Já existe uma boa parte daBíblia traduzida para uso litúrgico. Con-

clusão da reflexão e da votação: que aDimensão Bíblico-Catequética continuecom esse trabalho e no futuro se subs-titua a atual tradução oficial litúrgicapela nova tradução, com a devida apro-vação da Santa Sé.3) Ritual do Batismo: Foi definido quehaja revisão do atual, e com ritos alter-nativos opcionais.4) Matrimónio e suas implicações jurídi-co-pastorais: Foi constituída uma comis-são que estudará melhoro assunto paraser apresentado na próxima Assembleia.

5) Ensino Religioso: Os Bispos decidi-ram enviar uma carta a todos os Depu-tados Federais, pedindo, que sejasupressa a expressão "sem ónus paraos cofres públicos", mantendo assim,o artigo 46 do Projeto da LDBEN6) Vida Consagrada: A Comissão apre-sentou uma síntese da Exortação Pós-Sinodal do Papa João Paulo II, desta-cando os aspectos principais da mes-ma. Será enviada a todos os religio-sos, junto com uma carta da Presidên-cia da CNBB.

PR6MIO MfifíGRfílDfi D€ PfífíTfí

Instituído pela CNBB em 1967, cheganeste ano à sua XXX edição. A entregado prémio foi no dia 29 de maio emBrasília, na CNBB. Foram premiados:1) Longa-Metragem - TERRA ESTRAN-GEIRA, de Walter Salles Jr. e DaníelaThomas; O Filme retrata uma fase dedesilusão que afetou a sociedade bra-sileira, em especial a juventude. A vidafragmentada se apresenta como umabusca de sensações fugazes e ocasio-nais. A fragilidade dos valores, inclusi-ve os materiais, é uma característica

da sociedade moderna. O filme procu-ra mostrar esse ser estrangeiro emtodas as situações. De certo modo, oser estrangeiro está em todo o serhumano. Por diversas razões, o filmepode ser considerado uma grande me-táfora do Brasil.2) Curta-Metragem -VALA COMUM, deJoão de Godoy, recontrói a tragetóriade alguns desaparecidos nos porõesda ditadura militar, a partir de ossadasencontradas no cemitério de Perus, emSão Paulo (SP). Esse mergulho no pas-

NOTÍCflS DO ÇPISCOPfiDO

Dom Carlos Verzeletti foi nomeado Bispó Auxiliar para Belém, (PA) pelo PapaJoão Paulo II, no dia 15 de maio.Dom Mário Teixeira Gurgel renunciouao governo pastoral da Diocese deItabira - Coronel Fabriciano (MG)Dom Lélis Lara até agora BispoCoadjutor dessa Diocese, assumiu oseu governo pastoral, no dia 15 de maio.Dom António Afonso de Miranda - re-nunciou o governo pastoral da Dioce-se de Taubaté, no dia 22 de maio.Dom Carmo João Rohden, CSC foi no-meado pelo Papa João Paulo II, nomesmo dia, Bispo de Taubaté.Dom Cláudio Hummes foi nomeado,por João Paulo II, no dia 29 de maio,Arcebispo de Fortaleza (CE). Até então

CfifíTILHR D€fé€ POLÍTICfí

A Diocese de Osasco divulgou 5.000exemplares da Cartilha de Fé e Políticapara que os agentes de pastoral possamajudar os cristãos a se prepararem cons-cientemente para as eleições municipais,deste ano. A C.F. 96 ajudou a refletir otema: Fraternidade e Política, agora é omomento de Agir corretamente na horade exercer a cidadania, dando convic-tamente o nosso voto.

Dom Cláudio foi Bispo de Santo André,SP. Apresentando saudações frater-nas, a Diocese de Osasco pede aDeus, para Dom Cláudio e para o povoque o acolherá, as bênçãos necessá-rias para seu ministério.Dom Diógenes Silva Matthes celebra-rá no dia 12 de junho seu Jubileu dePrata de Ordenação Episcopal. A Dio-cese de Franca está em festa pois nes-se mesmo dia comemora os 25 anosde sua Instalação Canónica.A Diocese de Osasco se une a essemomento de louvor a Deus, por essesdois acontecimentos, apresentando aDom Diógenes e a Igreja Particular deFranca os melhores votos e cumpri-mentos fraternos.

CONGftCGflÇftO DO CSPÍRITOSfíNTO €M OSaSCO

Na Festa de Pentecostes, 26 de maio,Dom Francisco deu posse aos PadresEspiritanos na Paróquia São Lucas, daRegião Pastoral Carapicuiba.Pé. Miguel 0'Looney será o Pároco ePé. João Kilcrann o Vigário Paroquial.A Diocese os recebe com carinho edeseja-lhes frutuoso ministério paro-quial.

sado recente brasileiro quer ser umalerta para que não mais ocorram fa-tos semelhantes.3) Vídeo GLAUBER ROCHA - QUAN-DO O CINEMA VIROU SAMBA, de JoséTorero. Coloca o expectador em conta-to com uma das personalidades maisimportante do cinema brasileiro, ain-da dentro das comemorações do cen-tenário do cinema. A arte questiona-dora de Glauber Rocha plasmou gera-ções e influenciou a cinematografiamundial.

flSSUSTRDOfl

O Presidente da Comissão Episcopa"Adveniat" da Alemanha, D. Franz Gra-ve, em entrevista coletiva à Imprenserealizada em São Paulo, diante da rséria em que vive 70% da população c:Nordeste brasileiro diz: "O empobrecmento assustador da maioria da pop-lação do Nordeste brasileiro é um es-cândalo sócio-político impressionante"D. Franz Grave visitou o Brasil de 2503 a 12/04, com a finalidade de conrecer a situação social, económica, pçtica e religiosa do Nordeste, para me:vação da campanha do próximo Adve"to, na Alemanha, destinada espec amente para o Brasil. "Só poderem;:viver na paz e na justiça, se conseg- •mós eliminar a fome e a miséria ::mundo inteiro", insistiu D. Franz Gre.7perplexo com a insensibilidade dos z:nos do capital diante da miséria. Co- :motivação dos alemães, Adveniat ap ;tara não só os problemas decorrente;de injustiças no NE, mas também •: =valores e os aspectos exemplares :;Igreja que queremos ajudar, pois ter- : •-muito a aprender e imitar com o moccde ser e de agir da Igreja no NE e -:Brasil", frisou o Bispo alemão.

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3 - Página - BIO

CAMINHANDO COM O PASTOR

RIQUEZA LITURGICA

DO A/tÊS DE JUNHO

Neste mês de junho somos convidados a vivercelebrar mistérios fundamentais de nossa fé. As-

im começamos com o primeiro domingo, celebran-o o mistério da Santíssima Trindade. Um só Deus,

uma só natureza divina em três pes-soas realmente distin-

tas: o Pai, o Filho e oEspírito Santo. A comu-

nidade Divina é mode-lo de comunhão e de

A Trindade émodelo de

comunhão a todasas comunidades

cristãs. participação a todas asfamílias e a todas as co-munidades cristãs.

Depois de celebrar as maravilhas de Deus, re-zadas em Santo António, Padroeiro de nossa Dio-se. Comemoraremos no último domingo do mês,Apóstolo São Pedro e o dia do Papa.mbremo-nos da proclamação de fé nassoa e na missão de Jesus: "Tu és oíssías, o Filho de Deus vivo". E a res-sta de Jesus: "Bem-aventurado és Si-io, filho de Jonas" (Mt 16,16-17). "TuPedro e sobre esta pedra edificareirtinha Igreja" (Mt 16,18) Rezemoso papa João Paulo II, sucessor deIro, pedra que nos guarda na unidade tão deseja-por Jesus "Que todos sejam um, como eu e tu, ósomos um" (Jo 17,21).

Mas neste mês de junho alegra-nos sobrema--a a celebração da Festa de "Corpus Christi".us é o Pão vivo; Ele é a própria vida de Deus queJá generosamente aos homens e ao mundo paratodos tenham vida e a tenham em abundância,

festa do "Corpo do Senhor" somos animados aítir, a viver e a celebrar este pão vivo: Jesusarístico, manifestação permanente e real do seu»r por todos nós.

Discutiam entre si os judeus, como ainda mui-de nós, interiormente, não entendemos: como éEle pode dar a sua carne a comer? E Jesus

'Onde com juramento: "Em verdade, em verda-su digo: se vocês não comerem a carne do Filhoornem e não beberem do seu sangue, não terãoIa..."

Cristo traz a vida eterna aos homens. Ele é ode Deus, feito homem. Verdadeiro Deus assu-

i natureza humana para redimí-la e torná-la agra-

dável aos olhos deDeus Pai, segundoos desígnios da Cri-ação. Identificando-se com os homens,mostra a todos nóso caminho da salva-ção e manifesta osmistérios do Pai. Eleé o caminho, a ver-dade e a vida; quem o segue tem a vida eterna. Je-sus tem a vida de Deus. Depois da Paixão e Morte,ressuscita, levando para o alto a nossa humanidadee sobe, por sua própria força divina, aos céus, naAscensão. No céu prepara as nossas moradas. Asmoradas para aqueles que neste mundo criam vida esantidade, tornando permanente entre os homens aação redentora do próprio Cristo.

Rezemos peio papaJoão Paufo II, suces-sor de Pedro, pedraque nos guarda naunidade tão deseja-

da por Jesus.

A comunhão eucarística significa,portanto, a identificação com o Cris-to, Filho de Deus. Já a temos pelo Ba-

tismo, mas a manifestamos a nós, àcomunidade cristã e ao mundo, crendono Cristo, pão vivo e alimentando-nosdEle, como prova desta identidade comEle.

A festa de "Corpus Christi" quer nos lembraro amor de Deus para conosco que, por seu Filho,realiza uma refeição de in-timidade com seus ami-gos. Esta refeição, a pe-dido de Jesus, deve re-petir-se até à consu-mação dos tempos:"Fazei Isto em minhamemória".

A comunhãoeucarística significa

a identificaçãocom Cristo,

Filho de Deus.

Realizando a celebração eucarística nostornamos conscientes da missão de Jesus e o fazemospresente pela nossa adesão de fé e pelo nosso testemu-nho de recebê-lo como pão vivo, descido do céu. "Quemcomer deste pão, diz Jesus, viverá eternamente."

Identifiquemo-nos a Cristo pela Eucaristia. PorEle viveremos e nos projetaremos para a eternida-de. Pois, "quem come a minha carne e bebe do meusangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei noúltimo dia", diz Jesus.

+ Francisco

Junho - 1996

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BIO -Página-4

• x o F E M y V t E M OAntes de falar do Fenómeno Religioso,é fundamental recordar qual é a nossaidentidade religiosa.Somos cristãos, católicos comprome-tidos com a Boa Nova de Jesus. Nossamissão é reconhecer e anunciar queJesus é o Filho de Deus.Vivemos a experiência do Deus Vivoem comunidade, em torno da Palavrade Deus e dos Sacramentos.

Somos Igreja:- evangelizadora;- servidora do Povo de Deus;- que faz a opção pelos pobres e pelosexcluídos;- que busca fazer a inculturacão doEvangelho;- catequizadora e catequizanda;- comprometida com a transformaçãosocial.

o <pue éDeus se comunica com a humanidade.A religião é a resposta humana ao ape-lo de Deus. Ser religioso não é apenascrer na existência de Deus. Antes, é re-conhecer que somos criaturas e temosum Criador que nos ama. É o diálogo conno Criador que dá sentido à nossa vida.A oração é o começo do diálogo comDeus. Mas é Ele quem toma a iniciati-va. Oramos sempre pelo convite do Es-pírito Santo.A verdadeira oração não é a mais bo-nita, nem a mais longa, nem a maisemocionada: é a oração humilde, dequem sabe que Deus é o Senhor, eninguém mais.A atitude religiosa é:• concreta;• relacionamento pessoal com Deus.• atualizada pela doutrina, comunida-de, ética Q rítos.+ Doutrina: é o pensamento de cada

religião sobre: como o mundo começou,por que há sofrimento, quem somosnós, quem é Deus, etc. A doutrina cris-tã está muito bem resumida no Creio.+ Comunidade: religião sem comuni-dade leva ao fechamento da pessoaem si mesma. Não serve como cami-nho até Deus. Quem se fecha ao irmão,está fechado também para Deus.^ Étíca:é uma consequência da fé. Afé em Jesus Cristo, por exemplo, exigeque o cristão seja solidário com os quemais sofrem, pois Jesus se identificacom eles (Cf. Mt 25,31-46).4 Ritos: são o jeito de cada comuni-dade rezar. Nascem da experiênciaconstante de Deus e com os irmãos.Por isso, têm uma profundidade sim-bólica muito grande.Quando tentamos satisfazer nosso de-sejo de Deus mas buscamos substitu-tos, a insatisfação aumenta, e o dese-

jo diminui. Como numa amizade: qu<to mais próximos estamos de um argo, mais queremos sua companhia,nos afastamos, encontramos a solide o vazio...Idolatrias tentar colocar substitutospróprio Deus, o Único que nos satisf;

Discutir com o grupo:- As famílias rezam o Credo? Os pai:

o ensinam a seus filhos? Fazer uraprofundamento de seu conteúdo.

- Quais as formas de idolatria mais ccmuns no mundo de hoje? Denunciai

N ff

As pessoas mais idosas se lembramdo tempo em que a religião era o cen-tro da vida de todos. Hoje, vêem quecada um age como lhe parece melhor.A sociedade, como um todo, parece es-quecer de Deus e da religião. Mas, osentimento religioso está dando a vol-ta por cima. É fácil perceber isso:- surgimento de novos templos e ca-

sas de oração;- criação ou crescimento de novos mo-

vimentos religiosos;- guerras religiosas no mundo todo;- conversões, oportunistas ou verda-

deiras, por parte de pessoas comunsou famosas;

- uma onda geral de curiosidade porassuntos religiosos;

- canais de televisão, rádios e jornaissendo adquiridos por grupos religio-sos, como instrumentos para espa-lhar a fé;

- a "onda mística", que pode ser con-fundida com a busca sincera de Deus;

- lojas especializadas em artigos rela-

cionados às religiões esotéricas ouespiritualistas;

- livros "místicos" e de auto-ajuda en-tre os mais vendidos;

- lojas, roupas, objetos e serviços como rótulo de "gospel", etc.

O IBGE, no Censo em 1991, encontrouquase 4 mil novos grupos religiosos,que não existiam na época do últimocenso (1980). São os novos movimen-tos religiosos.Fala-se de 80% de católicos no Brasilde 1991. Em 1980, eram 88%. Em1970, eram 99,72%Uma das causas é a migração, esti-mulada pelo processo de industriali-zação e de urbanização. No Brasil, co-meçou nos anos 1930-40, quando opovo começou a se mudar para as ci-dades, em busca de emprego.Os que saíram do campo, deixarampara trás sua identidade cultural e reli-giosa. Nas cidades, foram sentindo anecessidade de dar um novo sentidoàs suas vidas.

Dos anos 70 para cá, surgiram: vídccassete; telefone celular; antena paibólica; micro-computadores. A aitecnologia das indústrias e serviçiestá gerando muito desemprego. Aoléncia urbana e o consumo de drog.explodem.A sociedade, individualista e indirente, não está satisfeita. Sente sédades de Deus, mas não dos comp:missos de antigamente com a religiãHoje, pouca gente se interessa se urcrença é verdadeira. Se ela tiver miexigências que utilidades, é descartacPor isso, os grupos e crenças que ofe1

cem mais "vantagens" no "mercado •fé" conquistam dia-a-dia mais espace

Discutir com o grupo:- A religião verdadeira é descartável- Por que uma parte do povo não cor

tinuou católica, quando migrou par,as cidades?

- Como a comunidade católica podiser sinal de esperança no mundo

1996-Junho

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MA.L PÔS TEMPOS ]OS NOVOS MOVIMENTOS ffCLIGíOSOS

novos movimentos religiosos sãoihecidos porse/tas. Mas, o que sig-ca se/ta?3 movimentos que se separam e,n agressividade, fazem oposição> grupos de origem.n todos os grupos a que chamamosseitas agem dessa forma. Como Je-> mesrno diz, no campo plantado há> e trigo (Mt 13,24-30). Até num gru-agressivo, são encontradas pesso-abertas ao diálogo.alavra seita, por causa de seu sig-cado, ganhou um sentido pejorati-Por isso, ela deve ser evitada. Éciso saber tratar com respeito antidade religiosa de cada um.:ros grupos não se separam, masibém não se interessam pelos ou-5. Dificultam o ecumenismo e o diá-o religioso.grupos católicos que se comportamno seitas, apesar de permaneceremidos ao restante da Igreja. Não seie à comunidade, mas também nãoaboram...itos movimentos oferecem respos-claras e definitivas para problemasceis de se compreender. Exigem

submissão do fiel e não estimu-lam o desenvolvimento do espíritocrítico. A única alternativa para osdiscordantes é rom-per e fundar um novogrupo.Entre os que maiscrescem, hoje, no Brasil,encontramos:* Cristãos: na mai-oria, evangélicosneopentecostais. Osgrupos pentecostais tra-dicionais tambémtêm tido crescimen-to, mas não tãoacentuado. Hátambém os espa-ços alternativos,como a Renascer emCristo e a Legião da Boa Vontade(Religião de Deus).^ Neocristãos: têm origem cristã,mas têm outras crenças não-cristãs.Exemplo: Testemunhas de Jeová,Adventistas do Sétimo Dia, Adventistasda Promessa, Mórmons (Igreja de Je-sus Cristo dos Santos dos ÚltimosDias)... São p roseiitist as, apostam no

sucesso>

rnilaares

milenarismoe se organizam como ver-dadeiras empresas da fé.+ Não-cr/stãos: podem ser:

• espiritualistas, comoespíritas, cultos afro-bra-sileiros (umbanda)...;esotéricos, como Rosa-cruz, teosofia, SantoDaime, gnósticos, IgrejaMessiânica, maçonaria,Ciência Cristã, etc;• grupos saídos da reli-giosidade oriental, comoSeicho-No-lé, Yoga, HareKrishna e centenas de ou-tros;• grupos políticos, quese disfarçam de religiãopara atingir outros obje-tivos, como a Igreja doRev. Moon.

Discutir com o grupo:- Quais as maiores dificuldades no re-

lacionamento com os fiéis de novosmovimentos religiosos?

- Descobrir quais os grupos religiososexistentes no bairro ou cidade. Nãorotular nem julgar, apenas conhecer.

CUftfíS NOS NOVOS MOVIMENTOS ffEL/G/OSOS

i dos maiores problemas da atuali-de é a saúde. As doenças têm, des-causas naturais, como: vírus, bac-ias, problemas genéticos, etc., atéjsas sociais, como: o empobreci-;nto, a falta de saneamento básicoJe atendimento médico, stress, po-pão, violência...o podemos esquecer, também, dasjsas psicológicas de muitos males,cos e mentais. Úlcera, depressão,<aqueca, tensão pré-menstrual, po-•n ser resultantes da correria e da

tensão do dia-a-dia.A falta de recursos e o desemprego têmlevado as pessoas a duas saídas bási-cas:- integrar movimentos popu/ares de rei-vindicação dos direitos (comissão debairro, sindicato, Pastoral da Saúde,clube de mães...);- procurar as curas prometidas por no-vos movimentos religiosos.A saída mais comum é a busca da curarápida e sem comprometimento com acomunidade.

Todos os males da humanidade, des-de AIDS a problemas conjugais, sãoatribuídos a Satanás, espíritos ou ener-gias negativas. As causas naturais esociais são esquecidas, dificultando,assim, a atuação em cima das causasreais.A cura da alma pode, em certos casostrazer saúde física. Os movimentos decura, às vezes sem perceber, trabalhamassim, e conseguem realmente melho-rar a vida de algumas pessoas.Contudo, sem compromisso com a fé,os cultos são apenas terapia. A cura éprovisória, pois as causas verdadeirascontinuam agindo. Não atingem a saú-de comunitária e preventiva, levando aum individualismo e a um indíferen-tismo mais acentuado.

Discutir com o grupo:- Como a comunidade tem servido

aos doentes do bairro? Existe umaPastoral da Saúde organizada? Poronde começar?

- Como a evangelização pode ajudara comunidade a valorizar e compre-ender a Unção dos Enfermos?

Junho - 1996

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BIO - Página - 6

**io[ SEMANA CATEQUÉTICÃVOLTA PARA. AMIMAR A. PiOCESE

A 4fl Semana, em julho de 1994, teve como tema a Catequese e a Família. O lema foi: "Família: berço de vida e fé".Em 1995, houve uma pausa para que as Regiões Pastorais pudessem se dedicar mais tranquilamente à preparação daVisita Pastoral.Em julho de 1996, a Diocese vai promover, a Semana Catequética, antes centralizada na Catedral Santo António e emVargem Grande, agora será realizada nas seis Regiões Pastorais, para favorecer a presença de todos os catequistas.

TCAAfí Dfí SCAAfíNff

que significa ser cristão no Brasil dehoje, membro da Igreja Católica, que:•*• está fazendo sua opção pelos po-

bres, de acordo com o Evangelho;•> procurando viver, em comunidade.

a partilha radical da vida, que cele-bra na Eucaristia;

<• está a serviço de toda a socieda-de, na luta por justiça e paz.

Neste ano, os catequistas de todas asdioceses do Estado de São Paulo estãoestudando o mesmo tema. Diversas dio-ceses estão organizando Cursos e Se-manas de estudo sobre o assunto. ACNBB, por seu lado, está lançando oDocumento 56 "Rumo ao Novo Milénio"revelando que o Brasil inteiro está comseu coração voltado para a unidade, aevangelização de todos os cristãos.

Com o tema Fenómeno Religioso, va-mos investigar como as pessoas es-tão vivendo, hoje, sua relação comDeus, através das diversas religiões.É muito importante compreender:<>• as formas do homem e da mulher

de hoje buscarem a Deus (religiõestradicionais, novos movimentos re-ligiosos, filosofias, religiões esoté-ricas, auto-ajuda);

*> o que significa ser católico na so-ciedade de hoje;

<" como dialogar com as pessoas não-católicas que procuram, viver umaexperiência de Deus.

Um dos objetivos da Semana é en-tender as raízes e questionamentosque o Fenómeno Religioso modernonos faz. A Bíblia, por outro lado, vai

T€MfíS Pfífífí CfíDfí Dl R

Bíblia - O que é religião? O que é fé? Oque é idolatria?...Fenómeno religioso - Novos Movimen-tos Religiosos - O que é ecumenismo?Identidade católica - Diretrizes - Rumoao ano 2000.O Centro Catequético Diocesano está co-locando à disposição das comunidadesuma série de vídeos, slides, livros e fo-lhetos a respeito do Fenómeno Religio-so. Além disso, já está saindo uma car-tilha para orientar os evangelizadores noestudo do tema. É importante que ascomunidades se preparem com antece-dência para a Semana Catequética.As camisetas da Semana Catequéticajá podem ser adquiridas. Com a frase:"Jesus Cristo, ontem, hoje e sempre "(Hb 13,8), todos estão convidados adescobrir a presença constante do Cris-to entre nós. Além disso, é um chama-do à unidade de todos os cristãos, poishá "um só Senhor, uma só fé, umsó batismo, um só Deus e Pai detodos, que reina sobre todos, agepor meio de todos e permanece emtodos" (Ef 4,5-6). A identificação "Ca-tequese - Diocese de Osasco"é mui-to importante, pois lembra nosso com-promisso permanente com a comuni-dade catequizadora da Diocese.

nos ajudar a compreender a sede deDeus que está no íntimo de cada serhumano, e como o próprio Deus sa-cia esta sede.Outro grande desafio, para a SemanaCatequética, é dar pistas para o rela-cionamento com os não-católicos, es-pecialmente com aqueles que rejeitamo diálogo. É preciso, antes de tudo, terum amor gratuito a estas pessoas.Há, entre nós, grupos cristãos abertosao diálogo, como algumas igrejas pro-testantes históricas. É importanteaprendermos a descobrir os caminhosque já foram abertos e valorizá-los, paraque o Pai realize o desejo de Jesus:"para que sejam perfeitos na Unida-de" (Jo 17,23).Fundamental, também, é entender o

DfíTfíS. HOfiAfUOS 6 LOCfílS

10,11 e 12 às 20 h na Região Pastoral CotiaVargem Grande.

15,16 e 17 às 20 h na Região Pastoral Sto. AntónioCatedral.

17,18 e 19 às 20 h na Região Pastoral BonfimParóquia N. Sra. dos Remédios.

20 às 9 h e às 15 h e 21 às 9 h na Região Pastoral S. RoqueS. Roque.

22, 23 e 24 às 20 h na Região Pastoral CarapicuibaParóquia N. Sra. Aparecida.

29, 30 e 31 às 20 h na Região Pastoral BarueriParóquia Cristo Rei (Itapevi).

ONTEM

HOJE

E SEMPRE

&SSGMBL&R

No Centro Santa Fé, Km 26,5 daRodovia Anhanguera será realizadaa 10a Assembleia da Catequese doRegional Sul l, tendo início no dia26 de julho às 18 horas e encerra-mento com o almoço do dia 28.O tema da Assembleia será "O Fe-nómeno Religioso". A reflexão de-seja levar as pessoas a sabercomo "ser católico no meio dopluralismo religioso nos temposmodernos".As Dioceses estão convidadas aenviar 05 representantes da coor-denação catequética.

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7 - Página - BIO

RUMO AO 2° MILÉNIO j*»*10

TODO &FORÇO € POUCO Nfí VlftfiDfí DO SéCULO

O tema da desu-nião dos cris-tãos volta aser debatidocom ênfaseno momento

em que as Igre-jas se preparampara celebrar o

20008 aniversário do nascimento deJesus.A esperança é que o evento ajude aunir o que o homem separou.Se não der para chegar ao ano 2.000"plenamente unidos", que os cristãos,até lá, estejam "pelo menos mais pró-ximos, menos divididos".

Com essas palavras João Paulo II con-cluiu a homilia da missa de encerra-mento da Semana de Oração pela Uni-dade dos Cristãos, celebrada, na Eu-ropa, de 18 a 25 de janeiro (no Brasil,a Semana aconteceu de 19 a 26 domês de maio)O papa sabe que o tema da unidadedos cristãos não tem nada de fácil.O ecumenismo é um "desafio", eledisse, lembrando, na mesma homilia,que a desunião dos cristãos trai odesejo de Jesus Cristo de que "to-dos sejam um".A desunião representa, também, umtestemunho pelo avesso. Fica difícil,para o mundo, acreditar. "A unidade

dos cristãos, com efeito, é uma dasprincipais condições de credibilidadedo nosso testemunho e da suafecundidade".Cauteloso, João Paulo II defende o re-torno a uma "unidade orgânica", que"não significa a exclusão de todas asdiferenças". Pois "existe uma plurali-dade que serve à unidade", e nós"devemos orar por essa riqueza navariedade e trabalhar para que ela seexprima".Os novos acentos no discurso sobrea unidade perdida devem agradar par-ticularmente aos fiéis das outras Igre-jas cristãs, que não gostam de seremchamados de "irmãos separados".

fí€ÚN€ CfíTÓUCOS 6 €VfíNG€LICOS

Na noite de 27 de maio, cerca de 250 pessoas, entre católicos, presbite-rianos, metodistas e pentecostais, estiveram reunidas em oração na Igre-ja Metodista de Osasco, marcando assim a 1a Oração pela Unidade dosCristãos em Osasco.A celebração foi organiza-lda pelo Grupo de Anima-ção Ecuménica de Osasco,que está procurando inici-lar uma caminhada conjun-ta entre cristãos, nos cam-pos litúrgico, formativo e|transformador.A participação católica foimarcante, incluindo a pré- 1sença de padres, religio-;sãs, catequistas e leigos,não só de Osasco mas de municípios vizinhos. A recepção pela comuni-dade metodista foi carinhosa e acolhedora.

3° ENCONTRO NfíCIONfíL D€ L6IGOS

Goiânia acolherá os leigos, nos dias 6 a 9 dejunho de 1996, onde realizarão o III EncontroNacional. O tema, "Cidadania: Construção eCompromisso dos Cristãos", dá continuida-de ao tema da Campanha da Fraternidadedeste ano.Os objetivos são:- apresentar a realidade brasileira a partir das

grandes regiões;- analisar as causas e consequências â luzdo Projeto de Deus;

- fortalecer as lutas dos cristãos nos seuscampos de trabalho;

- planejar a ação transformadora;- celebrar a caminhada dos cristãos leigos.

O ENAL (Encontro Nacional de Leigos) cele-bra neste ano de 1996, 20 anos de história.Parabéns aos protagonistas da Nova Evange-lização!

05 D/fí6/TOS DO Pfí06NT€

A Diocese de Osasco publicou, no ano passado, a "CARTI-LHA DOS DIREITOS DO PACIENTE". O livrinho, composto peloFórum Permanente de Patologias do Estado de São Paulo,que reúne um grupo considerável de associações, teve umsucesso inesperado. Vejamos alguns números:-10.000 cópias foram publicadas pela Diocese de Osasco.- 30.000 cópias pela Secretaria da Saúde do Est. S. Paulo.- 25.000 cópias sairam nas revistas camilianas.-150.000 cópias apareceram no número de abril da revistado Apostolado da Oração.O livrinho já percorreu o Brasil todo, e foi assumido como textode estudo na Assembleia Nacional da Pastoral da Saúde.Para ajudar os agentes da pastoral da saúde pretendemosfazer a partir deste número do BIO (Boletim Informativo deOsasco) o aprofundamento dos artigos dessa cartilha.Sempre é bom lembrar que o doente é gente que pensa,que decide, que é responsável. A doença pode limitar a pes-soa mas não a torna menos gente, menos digna.Os 35 artigos do livrinho enfocam estes direitos fundamentais:- direito ao respeito como pessoa humana

- direito de saber o que se passa com o estado de sua saú-de, qual sua doença.- direito de decidir sobre o que se pretende fazer, em vistada sua recuperação.Faltando o reconhecimento de um destes direitos, o pacien-te pode ser injustiçado. Ainda mais, que todos os códigosde ética médica, e as declarações feitas em encontros naci-onais e internacionais, reconhecem tais direitos.Art. l9. "O paciente tem direito a atendimento humano,atencioso e respeitoso, por parte de todos os profissionaisde saúde. Tem direito também a um local digno e adequa-do para seu atendimento.Este primeiro artigo é um convite a bem acolher o paciente,como se acolhe um hóspede na própria casa.O hóspede sempre foi considerado como alguém especial.Ele é acolhido com um sorriso, com educação, convidamos aacomodar-se na sala de visita limpa, acolhedora, confortável.Não é assim que nós agimos?Pois bem, assim deve ser acolhido o paciente nos ambula-tórios, hospitais, postos de saúde, etc.

Junho - 1996

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O DIREITO PE MIGRARA *Para a Semana do Migrante (16 à 26 de junho),escreve Dom André de Witte, presidente do Ser-viço Pastoral dos Migrantes.Caminhar é preciso.Há vários modos de caminhar. Levas demigrantes continuam se deslocando, procuran-do... Com que perspectivas?Nossa sociedade deixa muitos à margem, exclu-ídos. Jesus Cristo se apresenta como o Cami-nho que leva à Vida!É preciso refazer caminhos.Caminhos que significam encontro, participação,solidariedade, futuro, Vida...A semana do migrante nos desafia. Os CírculosBíblicos apontam um jeito de caminhar que faz

RBMOKR

M10RAÇÀO E PO1ÍTICA

REPLANTAR SONHOS e REACENDER ASTRELAS.Aproveite deste subsídio para sua própconsciência e ação, mas também seja imultiplicador, um "espalhador" desta m<sagem de esperança e vida.E assim iremos criar uma grande redeirmãos e irmãs que acreditam numa soedade nova, onde todos vivam como ci<dãos, que se dedicam com um jeito ncde fazer política, a serviço do bem comuque apressam o dia em que "migrar stum direito e não uma obrigação", que paicipam da construção do Reino de Deus, Cador e Pai!

Os padres da Diocese e as religiosas inseridas junta-mente com Dom Francisco estiveram reunidos em Ibaté -São Roque, nos dias 13, 14 e 15 de maio para umareciclagem pastoral, ocasião na qual foi estudado o tema"Qualidade Total", com a assessoria do empresário sr.Luiz Otávio Wey.Entre os presentes, foram levantadas as expectativaspara que esse tema pudesse dar alguma resposta:- importância do agente e de sua convicção no serviço;- aumentar a solidariedade, o trabalho em grupo e a

corresponsabilidade;-qualidade da evangelização na realidade urbana frag-

mentada;- desenvolvimento das possibilidades evangelizadoras;- qualidade na liturgia;- ser mais produtivo; gerenciar tempo; controlar gastos.

O assessor, com técnica de treinamento, foi conduzindo

o grupo a sentir as vantagens e a necessidade iimplementar a Qualidade Total em todos os aspectida vida pastoral.Usou um rico material didático e ofereceu a cada partipante uma valiosa apostila.

9l°ÂCfíL€NDfífílO PFtSTOfífíL - JUNHO - J 9Ç>6\ *

01 -S - Escola Catequética - S. Roque - 14 h02 -D- DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE04 -T - Coordenadores Diocesanos de Pastoral -CEO -9 h

Conselho da Reqião Pastoral Sto. António - 20h06 -D - FESTA DE CORPUS CHRISTI

- COLETA EM FAVOR DO CONGRESSOEUCARÍSTICO NACIONAL EM VITÓRIA

- INÍCIO DO MÊS EUCARÍSTICO NA DIOCESE08 -S - Equipe Diocesana de CEBs - Centro Past. - 14:30 h09 -D- 105 DOMINGO DO TEMPO COMUM12 -Q - PR Região Pastoral Barueri

- PP. Região Pastoral Cotia - 09 h- PP. Região Pastoral S. Roque - 10 h

13 -Q - FESTA DE SANTO ANTÓNIO - Catedral - 09 h14 -S - PP. Região Pastoral Sto. António - 09 h

- Conselho da Região Pastoral Carapicuiba - 20 h- Reunião da Diretoria da Caritas Diocesana- 09 h

15 -S - Equipe Diocesana Prioridade: "Saúde"- Escola Catequética - ECO - Osasco - 09 às 16 h

1 6 - D - 1 1 s DOMINGO DO TEMPO COMUM17 -S - Assembleia do Regional Sul 1 - Itaici - até dia 20

18 -T - Conselho Past. Setor N. Sra. das Graças - 20 h20 -Q - PP. Região Pastoral Bonfim

- Conselho Past. dos Setores S. Família e Imaculcda - 20:00 h

21 -S - Comissão Dioc. Administração - CEO - 08:30 h- Liturgia Região Pastoral S. Roque - Marmeleiro

20 às 22 h até dia 2323 -D - 12a DOMINGO DO TEMPO COMUM

- Liturgia Região Pastoral S. Roque - Marmeleiroaté às 12 h

- Conselho da Região Pastoral Barueri24 -D - FESTA DE SÃO JOÃO BATISTA25 -T - Conselho de Presbíteros - Sem, S. José - 09 h28 -S - Conselho da Região Pastoral Cotia - 20 h

- Prioridade Moradia - Igreja N. Sra. Aparecida - Carapicuiba - 20 h

- Conselho da Região Pastoral S. Roque - Igreja SBenedito

30 -D - FESTA DE S. PEDRO E SÃO PAULO- COLETA "ÓBULO S. PEDRO"- Encontro de Liturgia - Centro Pastoral - 08 às 1 3