6 reducão de danos - 2015

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Redução de Danos e SUS Profª Ms. Daiene Marcela Rigotto Enlaces, contribuições e interfaces

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6 Reducão de Danos - 2015

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Redução de Danos e SUS

Profª Ms. Daiene Marcela Rigotto

Enlaces, contribuições e interfaces

REDUÇÃO DE DANOS

(Cartilha de Redução de Danos/2006 – até a página 30)

Princípios da Redução de DANOS

1). Reconhecer que o uso de DROGAS faz parte dacomplexidade da vida

2). Produção de Saúde como Produção de sujeitos

3). Ética no cuidado – acolhimento e respeito à singularidade doindivíduo

4). Múltiplas metas possíveis, não apenas a abstinência

5). Aproximação do indivíduo com a REDE de cuidados,garantia de acesso aos direitos

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde do Brasil (2004)

Documentos Redução de Danos

Cartilha Redução de 2006

Portaria nº 1.028/04 de julho de 2005

Portaria nº 1.059/04 de julho de 2005 (CAPS AD)

O que significa Redução de Danos?

“É uma estratégia da Saúde Pública que busca minimizar asconsequências adversas do consumo de drogas do ponto de vistada saúde e dos seus aspectos sociais e econômicos sem,necessariamente, reduzir esse consumo.”

(Cartilha Redução de Danos/2001, p.04)

Art. 3º (Portaria nº 1.028/05)

Definir que as ações de redução de danos sociais à saúde,decorrentes do uso de produtos, substâncias ou drogas quecausem dependência, compreendam uma ou mais das medidasde atenção integral à saúde, listadas a seguir, praticadasrespeitando as necessidades do público alvo e da comunidade:

I – informação, educação e aconselhamentoII – assistência social e à saúdeIII – disponibilização de insumos de proteção à saúde e deprevenção de HIV/Aids e Hepatites

Art. 4º (Portaria nº 1.028/05)

Estabelecer que as ações de informação, educação eaconselhamento tenham por objetivo o estímulo à adoção decomportamentos mais seguros no consumo de produtos,substâncias ou drogas que causem dependência, e nas práticassexuais de seus consumidores e parceiros sexuais.

Art. 4º (Portaria nº 1.028/05)

Parágrafo 1º - São conteúdos necessários das ações de informação,educação e aconselhamento:

I – informações sobre os possíveis danos e riscos do uso de substânciasII – desestímulo ao compartilhamento de instrumentos de consumoIII – orientação sobre prevenção e conduta em caso de intoxicação aguda(overdose)IV – prevenção das infecções pelo HIV, Hepatites, endocardites e outraspatologias de padrão de transmissão similarV – orientação para a prática do sexo seguroVI – divulgação dos serviços públicos de assistência socialVII – divulgação dos princípios e garantias fundamentais assegurados pelaConstituição e Declarações Universais dos Direitos Humanos

Portaria nº 1.028/05

Parágrafo Único – são ações necessárias na oferta de assistênciasocial e à saúde, quando requeridas pelo usuário ou pelodependente:

I – tratamento à dependênciaII – diagnóstico da infecção pelo HIV e o tratamentoIII – imunização, diagnóstico e tratamento das hepatites viraisIV – diagnóstico e o tratamento das DST/ISTV – orientação para o exercício dos direitos e garantiasfundamentais previstos na Constituição Federal e quaisquer outrosrelativos à manutenção de qualidade digna da vida

Portaria nº 1.059/05

Art. 2º - Definir que, no âmbito desta Portaria, entende-se açõesde redução de danos como intervenções de saúde pública quevisam prevenir as consequências negativas do uso de álcool eoutras drogas, tais como:

I – ampliação do acesso aos serviços de saúdeII – distribuição de insumosIII – elaboração e distribuição de materiais educativosIV – ampliação de unidades de tratamentoV – outras medidas de apoio e orientação, com o objetivo demodificar hábitos de consumo e reforçar o autocontrole

Como se constitui a política de Redução de Danos e suas interfaces com o SUS?

1926 – Inglaterra (Relatório Rolleston – monitoramento do usoda heroína para benefícios na síndrome deabstinência/prescrição de opiáceos - morfina)

1984 – Holanda (Em Amsterdã - primeira iniciativa comunitária– devido ao alto índice de Hepatite C – troca de seringas)

1989 – Brasil (em Santos, proibidos de distribuir seringas, eradistribuído à população hipoclorito de sódio para desinfecçãodas agulhas e seringas)

1993/94 – 1º PRD - Parceria com o Ministério da Saúde

Texto p. 01/Cartilha p. 04

Como se constitui a política de Redução de Danos e suas interfaces com o SUS?

1998 – É sancionada, no estado de São Paulo, a primeira leiestadual que legaliza a troca de seringas

2004 – Redução de Danos como estratégia na Política deAtenção Integral aos usuários de álcool e outras drogas (CAPS eEstratégia de Saúde da Família)

Cartilha p. 07

Papel da equipe - Estratégia de Saúde da Família

Cartilha p. 13

• Prevenção do uso prejudicial e dos riscos a eleassociados• Promoção da saúde• Tratamento dos problemas relativos ao uso, abuso edependência química

Vínculo e

Confiança

Preconceito com usuários de DROGAS

Cartilha p. 19

Drogas Ilícitas X Drogas lícitas (tolerância maior comuso de álcool, fumo ou medicamentos – que causamprejuízos tanto como as ilícitas)

Por que usar DROGAS?Pontos a se considerar:

Cartilha p. 21

• a pessoa: seu jeito de ser e sua história familiar

• o contexto social: constituído pelas normas legais emorais, pelos valores e pelas relações estabelecidas nacoletividade

• a droga: considerar seus efeitos, se é lícita ou ilícita,a frequência de uso e o lugar que a droga ocupa na vidada pessoa.

Cartilha p. 22

Para cada tipo de uso

Um tipo de cuidado

“Nem todo uso de drogas é problemático”

Lei nº 11.343 - do Entorpecente (2006)

Três tipo de USO

Cartilha p. 22 e 23

• Recreativo/Ocasional: refere-se à experimentação, aouso lúdico, sem provocar prejuízos ao cotidiano da vidada pessoa. A droga representa um objeto de prazer

• Habitual: a droga ganha um lugar especial na vida dosujeito sendo consumida diariamente.

• Dependente: a droga deixa de ser um objeto de prazer epassa a representar uma necessidade.

Programas de Redução de Danos

Principais atividades desenvolvidas no Brasil:

Disponibilidade de equipamento estéril e descartável

Aconselhamento/encaminhamento aos serviços sociais

Vigilância epidemiológica/vacinação – Hepatite B

Formação continuada (treinamento)

Distribuição de preservativos

Informação/material informativoTexto p. 02

Saúde Mental e a Drogadição

Década de 90 – em tempos anteriores, muitos usuários devem tersido submetidos a tratamentos psiquiátricos, estilo manicômios

CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) – ações voltadas à“doenças psiquiátricas” – em 2002 – implantação do CAPS AD(Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas)

Texto p. 02

Serviços de saúde

Postos ou centro de saúde, programas com agentes comunitáriosde saúde e saúde da família

SAE (Serviço Ambulatorial Especializado)

CAPS AD (Centros de Atenção Psicossocial - CAPS e Hospitais-Dia)

Hospitais gerais - Unidades especializadas (saúde mental)

Clínicas especializadas e Comunidades terapêuticas

ABC da Redução de Danos/2010

Trabalho em REDE - composta por ONGs, comunidades terapêuticas, Programas de Redução de Danos (PRD), rede de

atenção básica, serviços de DST/AIDS, SAE e serviços de saúde mental (em especial, mas não exclusivamente os CAPS AD –

Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas).

Nesse sentido a ideia é fazer operar de forma articulada uma rede que possua papeis, complexidade e resolutividade distintos, de forma a construir potencialidades diversas e complementares.

Evitar o trato preconceituoso com essa populaçãoTexto p. 03

Os fortes elos que compõe a clínica ampliada e as ações de Redução de Danos

Clínicas na saúde pública: inserida no SUS, atendendo ospreceitos de UNIVERSALIDADE, PARTICIPAÇÃO SOCIAL,INTEGRALIDADE e EQUIDADE.

a construção das ações seguiu uma lógica muito pouco “academicista”: mistura de diferentes experiências no campo da

saúde, vivência de muitos fracassos, medos, perdas e aprendendo a fazer fazendo, construindo estratégias,

compartilhando saídas e experiência, constituindo novas frentes ação, integrando e transversalizando diferentes campos.

Texto p. 04 e 05

Discussão sobre a INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA de usuários

PARA REFLEXÃO