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1 Contextualização / Problematização (Quicklessons) Contextualização / Problematização (Quicklessons) Projeto de Arquitetura e as Legislações Estaduais e Federal I Projetos de proteção contra incêndios: Os serviços de proteção e combate a incêndios, através de brigadas de combate devidamente treinadas e equipa-das para esses fins, são realizados pelo Corpo de Bombeiros, subdivisão das Polícias Militares, instituídas e comandadas pelos governos estaduais da federação. Em cada edificação, por medidas de precaução e prevenção e para os primeiros combates, devem ser instalados um conjunto de aparelhos e de equipamentos destinados a esta finalidade de combate, dependendo do porte desta edifica-ção e de seu tipo de uso, além dos equipamentos que são transportados, pelo Corpo de Bombeiros, para os locais dos incêndios. Assim sendo legislação estadual estabelece normas e exigências para a dotação de uma instalação mínima, no local, de equipamentos específicos de combate a incêndios e primeiros socorros, para cada edificação. A quantidade e o tipo desses equipamentos varia em função de sua capacidade de área de abrangência para atuação em combate e seus posicionamentos deverão estar em locais estratégicos para facilitar a sua pronta utilização. Para corretamente dotar e posicionar estes equipamentos, nas edificações, se deve: 1 Elaborar um Projeto de Proteção Contra Incêndio; 2 Aprovar o Projeto de Proteção Contra Incêndio no Setor de Aprovação de Projetos do Corpo de Bombeiros; 3 Executar as instalações de proteção e combate a incêndios de acordo com o projeto aprovado; 4 Dotar esses equipamentos de sinalização visual própria indicativa;

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Contextualização / Problematização (Quicklessons)

Projeto de Arquitetura e as Legislações Estaduais e Federal

I Projetos de proteção contra incêndios:

Os serviços de proteção e combate a incêndios, através de brigadas de

combate devidamente treinadas e equipa-das para esses fins, são realizados

pelo Corpo de Bombeiros, subdivisão das Polícias Militares, instituídas e

comandadas pelos governos estaduais da federação.

Em cada edificação, por medidas de precaução e prevenção e para os

primeiros combates, devem ser instalados um conjunto de aparelhos e de

equipamentos destinados a esta finalidade de combate, dependendo do porte

desta edifica-ção e de seu tipo de uso, além dos equipamentos que são

transportados, pelo Corpo de Bombeiros, para os locais dos incêndios.

Assim sendo legislação estadual estabelece normas e exigências para a

dotação de uma instalação mínima, no local, de equipamentos específicos de

combate a incêndios e primeiros socorros, para cada edificação.

A quantidade e o tipo desses equipamentos varia em função de sua

capacidade de área de abrangência para atuação em combate e seus

posicionamentos deverão estar em locais estratégicos para facilitar a sua

pronta utilização.

Para corretamente dotar e posicionar estes equipamentos, nas

edificações, se deve:

1 Elaborar um Projeto de Proteção Contra Incêndio;

2 Aprovar o Projeto de Proteção Contra Incêndio no Setor de

Aprovação de Projetos do Corpo de Bombeiros;

3 Executar as instalações de proteção e combate a incêndios de

acordo com o projeto aprovado;

4 Dotar esses equipamentos de sinalização visual própria

indicativa;

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5 Solicitar ao Corpo de Bombeiros que seja feita uma Vistoria

Técnica desses equipamentos.

Após a Vistoria Técnica do Corpo de Bombeiros e estando os

equipamentos locados de acordo com o projeto aprovado e em perfeito

funcionamento o Corpo de Bombeiros emite o "AUTO DE VISTORIA DO

CORPO DE BOMBEIROS – AVCB" que comprova a regularidade da instalação

por um determinado prazo.

Passado esse prazo especificado e desde que feitas as devidas

manutenções nos equipamentos instalados deve-se solicitar nova vistoria

técnica e obter um novo atestado.

No caso de serem feitas alterações no imóvel por reformas, acréscimos

ou alterações de uso, deve-se também aprovar um novo projeto com as

devidas atualizações.

Após apresentarmos estas informações gerais transcrevemos, aqui, as

instruções feitas pelo próprio Corpo de Bombeiros destinadas a aprovações em

todo o Estado de São Paulo:

Orientações para Aprovação de Edificações no Corpo de

Bombeiros

1 - Introdução

Todas as edificações e áreas de risco por ocasião da construção, da

reforma ou ampliação, regularização e mudança de ocupação, necessitam de

aprovação no Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo

(CBPMESP), com exceção das "Residências Unifamiliares".

No município onde não existe Posto de Bombeiros, nem convênio entre

Estado e Município, a aprovação das edificações dependerá de iniciativa do

interessado ou por determinação das autoridades competentes. Para

esclarecimentos e protocolos de processos, o interessado deverá procurar um

Posto de Bombeiros.

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2 - Objetivos da Legislação de Segurança contra Incêndio

Os objetivos são:

I – proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso

de incêndio;

II – dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente

e ao patrimônio;

III – proporcionar meios de controle e extinção do incêndio; e

IV – dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.

3 - Principais Legislações que Tratam da Segurança Contra

Incêndio

a. Regulamento de Segurança Contra Incêndio do CBPMESP, que dispõe

sobre as exigências das medidas de segurança contra incêndio nas edificações

e nas áreas de risco, no Estado de São Paulo.

b. Instruções Técnicas (IT) do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do

Estado de São Paulo (CBPMESP), que prescrevem as regras para execução e

implantação das medidas de segurança contra incêndio, disponíveis no sítio:

www.ccb.policiamilitar.sp.gov.br

c. Normas Técnicas Oficiais da Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT).

d. Normas complementares (federais, estaduais e municipais).

4 - Medidas de Segurança Contra Incêndio Exigidas

De acordo com o Regulamento de Segurança Contra Incêndio do

CBPMESP, as principais medidas de segurança contra incêndio das

edificações e áreas de risco são:

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I – acesso de viatura na edificação e áreas de risco;

II – separação entre edificações;

III – segurança estrutural nas edificações;

IV – compartimentação horizontal;

V – compartimentação vertical;

VI – controle de materiais de acabamento;

VII – saídas de emergência;

VIII – elevador de emergência;

IX – controle de fumaça;

X – gerenciamento de risco de incêndio;

XI – brigada de incêndio;

XII – iluminação de emergência;

XIII – detecção de incêndio;

XIV – alarme de incêndio;

XV – sinalização de emergência;

XVI – extintores;

XVII – hidrante e mangotinhos;

XVIII – chuveiros automáticos;

XIX – resfriamento;

XX – espuma;

XXI – sistema fixo de gases limpos e dióxido de Carbono (CO2);

XXII – sistema de proteção contra descargas atmosféricas; e

XXIII – controle de fontes.

As medidas de segurança contra incêndio são especificadas levando em

consideração as características da edificação quanto à área construída, à

altura, o tipo de ocupação do prédio e a época de construção.

As tabelas de exigências do Regulamento de Segurança Contra

Incêndio do CBPMESP indicam quais medidas são necessárias em

determinada ocupação, em função das características acima descritas.

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5 - Tipos de Processos de Segurança Contra Incêndio

Tanto para as edificações e áreas de risco existentes como para as que

serão construídas, conforme IT-01 (Procedimentos Administrativos), a

regularização junto ao Corpo de Bombeiros se dará por meio de:

a. Projeto Técnico;

b. Projeto Técnico Simplificado;

c. Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária; ou

d. Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente.

O tipo de processo a ser apresentado dependerá das características da

edificação e/ou área de risco, como veremos a seguir:

1. Projeto Técnico (PT)

O Projeto Técnico deverá ser utilizado para apresentação dos sistemas

de proteção contra incêndio das edificações e/ou áreas de risco:

a. com área de construção acima de 750 m² e/ou com altura acima de 6 m,

exceto os casos que se enquadram nas regras do Projeto Técnico Simplificado

(item 2 deste capítulo) e Projeto Técnico para Instalação e Ocupação

Temporária (item 3 deste capítulo);

b. independente da área da edificação e/ou área de risco, quando estas

apresentarem riscos que necessitem de sistemas fixos de proteção contra

incêndio (hidrantes, chuveiros automáticos, alarme e detecção, entre outros); e

c. edificação e/ou área de risco que necessite de proteção de suas estruturas

contra a ação do calor proveniente de um incêndio (Instrução Técnica 08 –

Segurança estrutural nas edificações).

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2. Projeto Técnico Simplificado (PTS)

O Projeto Técnico Simplificado é utilizado para apresentação dos

sistemas de segurança contra incêndio das edificações e/ou áreas de risco

para:

a. edificação com área construída de até 750 m² e/ou altura de até 6 metros;

b. edificação e/ou área de risco na qual não se exija proteção por sistema fixo

de combate a incêndio;

c. edificação que não necessite de proteção de suas estruturas contra a ação

do calor (IT-08 – Segurança estrutural nas edificações);

d. posto de serviço e abastecimento cuja área construída não ultrapasse 750

m², excetuada a área de cobertura exclusiva para atendimento de bomba de

combustível;

e. locais de revenda de gases inflamáveis cuja proteção não exija sistemas

fixos de combate a incêndio, devendo ser observados os afastamentos e

demais condições de segurança exigidos por legislação específica;

f. locais com presença de inflamáveis em tanques ou vasos aéreos cuja

proteção não exija sistemas fixos de combate a incêndio, devendo ser

observados os afastamentos e demais condições de segurança exigidos por

legislação específica; e

g. Locais de reunião de público cuja lotação não ultrapasse 50 (cinqüenta)

pessoas e não exija sistemas fixos de combate a incêndio.

3. Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária

Instalações tais como circos, parques de diversão, feiras de exposições,

feiras agropecuárias, rodeios, shows artísticos, entre outros, devem ser

desmontadas e transferidas para outros locais após o prazo máximo de 06

(seis) meses; após este prazo, a edificação passa a ser considerada

permanente.

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4. Projeto Técnico de Ocupação Temporária em Edificação

Permanente

É o procedimento adotado para evento temporário em edificação

permanente e deve atender às seguintes exigências:

a. o evento temporário deve possuir o prazo máximo de 6 (seis) meses de

duração;

b. a edificação permanente deve atender às exigências de segurança contra

incêndio previstas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio do

CBPMESP, juntamente com as exigências para a atividade temporária que se

pretende nela desenvolver;

c. a edificação permanente deve estar devidamente regularizada junto ao

Corpo de Bombeiro;

d. se for acrescida instalação temporária em área externa junto à edificação

permanente, esta instalação deverá ser regularizada de acordo com o

item 3 deste capítulo; e

e. se, no interior da edificação permanente for acrescida instalação temporária,

como boxe, estande, entre outras, prevalece a proteção da edificação

permanente desde que atenda aos requisitos para a atividade em questão.

6 - COMPOSIÇÃO DOS PROCESSOS

1. Projeto Técnico:

Composto pelos seguintes documentos:

a. cartão de identificação;

b. pasta do Projeto Técnico em duas vias;

c. formulário de segurança contra incêndio;

d. procuração do proprietário, quando este transferir seu poder de

signatário;

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e. anotação de responsabilidade técnica (ART) do responsável técnico pela

elaboração do Projeto Técnico, que deve ser juntada na via que fica no

Corpo de Bombeiros;

f. documentos complementares solicitados, quando necessário;

g. planta de risco de incêndio (implantação), em duas vias, onde houver

exigência; e

h. planta das medidas de segurança contra incêndio (planta de bombeiro)

2. Projeto Técnico Simplificado:

Composto pelos seguintes documentos:

a. pasta do Projeto Técnico em uma via;

b. cartão de identificação;

c. formulário de segurança contra incêndio; e

d. anotação de responsabilidade técnica (ART) do responsável técnico

sobre os riscos específicos existentes na edificação, instalação ou área de

risco, tais como gases inflamáveis e vasos sob pressão, entre outros.

3. Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária

Composto pelos seguintes documentos:

a. cartão de identificação;

b. pasta do Projeto Técnico em duas vias;

c. formulário de segurança contra incêndio;

d. procuração do proprietário, quando este transferir seu poder de

signatário;

e. ART do responsável técnico sobre:

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1. lona de cobertura com material retardante de ignição (quando

houver);

2. arquibancadas e arenas desmontáveis;

3. brinquedos de parques de diversão;

4. palcos;

5. armações de circos;

6. instalações elétricas;

7. outras montagens mecânicas ou eletroeletrônicas;

8. grupo moto-gerador;

f. Planta das medidas de segurança contra incêndio (planta de bombeiro)

ou croqui, a critério do interessado.

4. Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação

Permanente

A composição deste processo será de acordo com a edificação

permanente onde houver o evento temporário, ou seja, de uma das três formas

citadas anteriormente neste capítulo.

Observação: Para as edificações com área de construção inferior a 100

m2, com saída direta para a via pública e para os microempreendedores

individuais (ambulantes, por exemplo) NÃO É NECESSÁRIA a apresentação

de Projeto Técnico Simplificado junto ao Corpo de Bombeiros, exceto os casos

em que o empreendimento necessitar de sistemas fixos de segurança contra

incêndios (hidrantes, alarme etc.); precise de proteção de suas estruturas

contra a ação do calor proveniente de um incêndio; seja local de reunião de

público; postos de abastecimento e de serviços; atividades comerciais,

industriais ou de prestação de serviços que utilizam líquidos, gases inflamáveis,

fogos de artifício, materiais pirofóricos ou quaisquer outros produtos ou

equipamentos com potencial de riscos à vida ou patrimônio.

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6.1 - Documentos mínimos para protocolar processos

(conforme IT-01)

ANÁLISE VISTORIA COMISSÃO

TÉCNICA

Pasta transparente de Projeto

Técnico

Anotação de

Responsabilidade Técnica

Pasta

transparente

de Projeto

Técnico

Formulário de Segurança contra

Incêndio e cartão de identificação Emolumentos

Requerimento

de Comissão

Técnica

Jogo de Plantas

Jogo de

Plantas ( se for

o caso )

Anotação de Responsabilidade

Técnica Emolumentos

Emolumentos

6.2 - Emolumentos

Para regularizar a edificação junto ao Corpo de Bombeiros o interessado

deverá recolher emolumentos de prestação de serviços para o Fundo Especial

de Despesa da Polícia Militar – FEPOM (cheque nominal), no banco Nossa

Caixa, agência: 0390-5, conta corrente nº 13-100020-3, conforme tabela

abaixo:

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Cód. Atividades

Técnicas

Área Total Construida

Até 750 m² Acima de

750 m²

STB1

Análise de

Proposta dos

Sistemas de

Segurança e

Comissão Técnica

1,200 x

UFESP

0,003 x

UFESP por

STB2

Vistorias 2,000 x

UFESP

0,004 x

UFESP por

OBS.: O recolhimento deverá ser realizado direto no caixa, não podendo ser

em envelopes.

7 - Trâmite do Processo no Corpo de Bombeiros:

Projeto Técnico - Análise:

O Projeto é apresentado nas unidades do CBPMESP. Com o

comprovante do recolhimento do emolumento, juntamente com o Projeto

Técnico devidamente elaborado (item 6), da-se entrada no processo junto ao

protocolo das respectivas unidades, ( onde, inicialmente, é efetuada pelo

atendente uma conferência na documentação que compõe o processo),

estando de acordo, é protocolado o processo.

Uma vez analisado, se estiver de acordo com a legislação e normas

vigentes, o Projeto é devolvido “aprovado” ao interessado, ficando a 1ª via

arquivada no Corpo de Bombeiros para controle e vistorias.

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Caso forem constatadas a falta ou irregularidades nas medidas de

segurança, o Projeto Técnico será devolvido ao interessado, ou seja,

"comunicado" para as correções necessárias e, após, deverá ser

reapresentado para nova apreciação.

O prazo previsto para análise, a contar do protocolo, é de 30 (trinta) dias,

prazo este a ser iniciado a cada reapresentação do processo, sendo que o

critério é por ordem cronológica de apresentação.

O pagamento do emolumento de análise dá direito a quantas análises

forem necessárias dentro do período de dois anos a contar da data de emissão

do primeiro relatório de irregularidades.

Vistoria:

Após a execução das medidas de segurança contra incêndio, em

conformidade com o Projeto Técnico aprovado, o interessado solicita a vistoria.

A vistoria será realizada por pessoal credenciado da Seção de

Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros que, verificando estar as

instalações de acordo com o Projeto Técnico aprovado, providencia a

expedição do "AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS – AVCB",

documento este que servirá para instruir os processos junto à Prefeitura

Municipal.

A validade do AVCB é de um ano para locais que não foram ainda

ocupados, dois anos para locais de reunião de público e de três anos para as

demais edificações habitadas.

O AVCB não terá valor legal no caso de alterações de uso, de ampliação

da área construída ou de modificação significativa de "lay-out" (com prejuízo no

funcionamento dos sistemas e equipamentos de segurança contra incêndio -

conforme regras da IT-01).

Caso sejam constatadas irregularidades, durante a vistoria, as mesmas

serão relacionadas por escrito e entregues ao responsável pela edificação,

para as providências de correção e, uma vez sanadas as irregularidades, o

interessado deverá solicitar ao Corpo de Bombeiros nova vistoria.

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O prazo para vistoria é de 30 (trinta) dias, a contar do protocolo do

pedido, sendo que a cada nova apresentação, após correções, inicia nova

contagem de prazo, e sempre por ordem cronológica de apresentação.

O pagamento do emolumento de vistoria dá direito à realização de uma vistoria

e dois retornos, caso sejam constatadas irregularidades pelo vistoriador, e o

prazo máximo para a solicitação do retorno é de dois anos, a contar da data da

emissão do relatório de irregularidades.

Projeto Técnico Simplificado (PTS):

Com o comprovante do recolhimento do emolumento para PTS (2

UFESP), juntamente com o Projeto Técnico Simplificado devidamente

preenchido (item 6), da-se entrada no processo junto ao protocolo das

respectivas unidades. Este processo (PTS) dispensa análise de plantas, ou

seja, será realizada a vistoria, diretamente.

Após o protocolo do Projeto Técnico Simplificado e os equipamentos já

instalados na edificação (em geral: extintores, sinalização, saídas de

emergência, controle de materiais de acabamento), será efetuada a vistoria no

local por bombeiro da Seção Técnica que, verificando estarem as medidas de

acordo com a legislação vigente, aprovará a vistoria, emitindo o "AUTO DE

VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS – AVCB"

Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária:

Com o comprovante do recolhimento do emolumento, juntamente com o

Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária devidamente

preenchido (item 6), da-se entrada junto ao protocolo das respectivas

unidades, após tomadas as devidas providências quanto à instalação dos

extintores, sinalização, saídas de emergência, controle de materiais de

acabamento e, quando for o caso, de outras medidas de segurança

necessárias.

Após o protocolo do Projeto Técnico para Instalação e Ocupação

Temporária, será efetuada a vistoria no local por bombeiro da Seção Técnica

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que, verificando estar o local de acordo com a legislação vigente, aprova a

vistoria, quando será emitido o "AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE

BOMBEIROS – AVCB"

Este processo tem algumas peculiaridades:

a. o Projeto Técnico de Segurança deve ser apresentado, em duas vias, na

seção de protocolo da Seção de Atividades Técnicas do Corpo de

Bombeiros;

b. a pasta contendo a documentação deve ser formada quando do início

das atividades ou quando da primeira vez que houver presença no Estado de

São Paulo. Isto se fará diante do Serviço de Segurança Contra Incêndio do

Corpo de Bombeiros com atribuições no município;

c. nesta primeira ocasião, o Serviço de Segurança Contra Incêndio deve

orientar o interessado sobre todas as condições de segurança contra incêndio

exigidas, bem como sobre a respectiva documentação necessária;

d. completada a orientação, todos os documentos devem receber carimbo

padrão de aprovação, sendo que uma das pastas deve ser devolvida ao

interessado e a outra pasta deve ficar arquivada no Serviço de Segurança

Contra Incêndio do município de origem;

e. a pasta do interessado deve acompanhar a instalação ou a ocupação

em todo o Estado de São Paulo, e deve ser apresentada no Serviço de

Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros da localidade, toda vez

que solicitar nova vistoria;

f. depois de instalada toda a proteção exigida, deve ser realizada a vistoria

e emitido o respectivo Auto de Vistoria, caso não haja irregularidades,

com validade somente para o endereço onde esteja localizada a instalação na

época da vistoria;

g. nos demais municípios, cada vez que for montada a instalação ou

ocupação, não haverá a necessidade de se refazer a documentação, exceto o

cartão de identificação, o formulário de segurança contra incêndio e a ART.

Estes documentos, juntamente com a pasta, devem ser apresentados no

Serviço de Segurança Contra Incêndio, onde serão conferidos e liberados para

a realização da vistoria.

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h. a pasta será devolvida ao interessado, que deverá apresentá-la ao

vistoriador quando da realização da vistoria no local;

i. devido à peculiaridade do tipo de instalação ou ocupação, o Serviço de

Segurança Contra Incêndio pode declinar do princípio da cronologia e realizar a

análise no menor prazo possível.

Projeto Técnico de Ocupação Temporária em Edificação

Permanente:

O trâmite do processo no Corpo de Bombeiros será de acordo com a

edificação permanente onde houver o evento temporário, ou seja, de uma das

formas citadas anteriormente neste capítulo.

8 - Formulário de Atendimento Técnico (FAT):

É o instrumento administrativo utilizado para sanar dúvidas, solicitar

alterações em Processo e Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, juntada de

documentos, reconsiderações de ato em vistoria, entre outros.

Quando do preenchimento do formulário (FAT), o interessado deve propor

questão específica sobre a aplicação da legislação, para questionamentos

genéricos deve ser procurado o atendimento ao cliente, descrito no capítulo IX.

O prazo máximo para a resposta do FAT, a contar da data do protocolo, é de

10 (dez) dias.

9 - Prescrições Diversas

O Corpo de Bombeiros coloca à disposição dos interessados coletânea

da legislação e das normas que tratam da Segurança Contra Incêndio para

consulta nos Núcleos de Atividades Técnicas ou através do site:

www.ccb.policiamilitar.sp.gov.br.

O Corpo de Bombeiros possui um serviço de atendimento a "Consultas

Técnicas" para esclarecimentos de dúvidas e orientações, conforme endereços

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abaixo (antes de se dirigir ao Posto de Bombeiros, verificar os horários de

atendimento).

DAT - DIVISÃO DE ATIVIDADES TÉCNICAS

Somente para Projetos Técnicos

Endereço: Praça Clóvis Bevilácqua, 421, 1º SL – Centro

CEP: 01018-001 - São Paulo – SP

TEL: (0xx11) 3396-2255 FAX: 3396-2506

E-mail: [email protected]

ATENDE a capital

II Projetos de instalações industriais

Para a produção industrial executam-se, dentro dos imóveis ou em seus

páteos, processos parciais de produção que demandam transformações de

materiais por reações químicas, físicas, mecânicas, etc.

Estes processos produtivos podem causar riscos de acidentes aos

operários, aos funcionários e às populações vizinhas das indústrias. Além de

riscos de acidentes estes processos podem causar também diversos tipos de

poluição ambiental (poluição sonora, poluição do ar, poluição das águas dos

lençóis freáticos e dos rios, etc.).

Assim sendo toda indústria, para se instalar e operar deve solicitar e

obter a aprovação da autoridade específica e neste caso e para estas

finalidades é a autoridade estadual.

O setor no governo estadual que controla estes assuntos, tanto para a

aprovação como para a fiscalização aqui no Estado de São Paulo, é a

CETESB- Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, uma companhia de

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tecnologia de saneamento ambiental subordinada a Secretaria do Meio

Ambiente do Estado de São Paulo.

Basicamente a instrução do processo que requer a aprovação da

CETESB é composta de dois grupos de documentos:

Um grupo de documentos é formado pelo preenchimento de

questionários referentes à descrição dos processos de produção, volumes,

materiais manuseados, materiais utilizados, que permitem a avaliação dos

riscos envolvidos.

Outro grupo de informações é formado por documentos referentes às

instalações físicas propriamente ditas, locais de produção, lay-out de

equipamentos, fluxos de produção, tanques e depósitos de materiais,

armazenamentos e formas de proteção física contra acidentes (vazamentos,

contenção, riscos de explosões, etc) geralmente apresentados em forma de

plantas e cortes das edificações e dos equipamentos.

O documento final a ser obtido é a Licença de Instalação e de

Funcionamento .

Segue para orientação uma relação da legislação estadual sobre este assunto:

Fonte: http://www.cetesb.sp.gov.br/Institucional/leis_dec.asp

Leis e Decretos

Decreto nº 54.645, de 5 de agosto de 2009

Regulamenta dispositivos da Lei n° 12.300 de 16 de março de 2006, que

institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos, e altera o inciso I do artigo 74

do Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto

n° 8.468, de 8 de setembro de 1976.

Decreto nº 54.487, de 26 de junho de 2009

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Altera a redação e inclui dispositivos e anexos no Regulamento da Lei nº

997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto nº 8.468, de 8 de

setembro de 1976, que dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente e

dá outras providências.

Lei nº 13.542, de 8 de maio de 2009

Altera a denominação da CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento

Ambiental e dá nova redação aos artigos 2º e 10 da Lei nº 118, de 29 de junho

de 1973.

Decreto nº 52.469, de 12 de dezembro de 2007

Altera a redação de dispositivos do Regulamento aprovado pelo Decreto nº

8.468, de 8 de setembro de 1976, que dispõe sobre o controle da poluição do

meio ambiente, confere nova redação ao artigo 6º do Decreto nº 50.753, de 28

de abril de 2006, e dá providências correlatas.

Decreto nº 50.753, de 28 de abril de 2006

Altera a redação e inclui dispositivos no Regulamento aprovado pelo Decreto nº

8.468, de 8 de setembro de 1976, disciplinando a execução da Lei nº 997, de

31 de maio de 1976, que dispõe sobre controle da poluição do meio ambiente e

dá providências correlatas.

Decreto nº 48.523, de 02 de março de 2004

Introduz alterações no Regulamento da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976,

aprovado pelo Decreto nº 8.468, de 8 de setembro de 1976 e suas alterações

posteriores, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio

ambiente e dá providências correlatas

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Resolução SMA nº 48, de 5 de dezembro de 2002

Fixa o valor do custo das horas técnicas despendidas em análise para

expedição de licenças, autorizações, pareceres técnicos e outros documentos,

na forma do Decreto nº 47.400, de 4 de dezembro de 2002.

Decreto nº 47.400, de 4 de dezembro de 2002

Regulamenta dispositivos da Lei Estadual n° 9.509, de 20 de março de

1997, referentes ao licenciamento ambiental, estabelece prazos de validade

para cada modalidade de licenciamento ambiental e condições para sua

renovação, estabelece prazo de análise dos requerimentos e licenciamento

ambiental, institui procedimento obrigatório de notificação de suspensão ou

encerramento de atividade, e o recolhimento de valor referente ao preço de

análise.

Decreto n° 47.397, de 4 de dezembro de 2002

Dá nova redação ao Título V e ao Anexo 5 e acrescenta os Anexos 9 e

10, ao Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo

Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o

controle da poluição do meio ambiente.

Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976

Regulamentação da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, com 172 artigos

e anexos cujas disposições representaram um instrumento de trabalho com

mecanismos ajustados para operação e controle do meio ambiente.

Objetivos:

"resumidos nos títulos, que indicam os assuntos detalhados no anexo desse

decreto:

- Proteção ao meio ambiente: define o sistema de prevenção e controle do

meio ambiente; as competências da CETESB;

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- Poluição das águas: classificação das águas; padrões de qualidade; padrões

de emissão;

- Poluição do ar: normas para utilização e preservação do ar: regiões de

controle de qualidade do ar e proibições e exigências gerais; padrões: padrões

de qualidade, padrões de emissão e padrões de condicionamento e de projeto

para fontes estacionárias; plano de emergência para episódios críticos de

poluição do ar;

- Poluição do solo;

- Licenças e registro: fontes de poluição; licenças de instalação; licenças de

funcionamento; registro; preços para expedição de licenças;

- Fiscalização e sanções: infrações e penalidades; procedimentos

administrativos; recolhimento das multas; recursos; disposições finais."

Lei n° 997, de 31 de maio de 1976

Dispõe sobre a instituição do sistema de prevenção e controle da poluição do

meio ambiente na forma prevista nessa lei e pela Lei n° 118/73 e pelo Decreto

n° 5.993/75.

Objetivos:

"- estabelecer diretrizes para operacionalidade do sistema e proteção, dispondo

sobre conceitos básicos de sustentação do meio ambiente nos complexos

problemas a serem enfrentados de ordem jurídica, técnica e da administração,

entre os quais:

. dispondo sobre o conceito de poluição do meio ambiente, de fontes

poluidoras;

. estabelecer exigência para construção, ampliação e reforma para instalação

e funcionamento de fontes poluidoras;

. conferir penalidades por infrações à lei, estabelecendo critérios segundo o

grau de gravidade;

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. determinar medidas de emergência a fim de evitar episódios críticos ou

impedir sua continuidade em caso de grave risco iminente para vidas ou

recursos humanos e econômicos."

Decreto n° 5.993, de 16 de abril de 1975

Altera a denominação da Companhia Estadual de Saneamento Básico e

de Controle da Poluição das Águas, CETESB, que passa a denominar-se

Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Básico e de Defesa do

Meio Ambiente, conservando a sigla CETESB.

Objetivos:

"- exercer as atividades e prerrogativas relativas ao controle da poluição das

águas, fixadas pelo Decreto-lei n° 195-A, de 19 de fevereiro de 1970, e as

relativas ao controle da poluição do ar fixadas pelo Decreto-lei n° 232, de 17 de

abril de 1970, incumbindo-lhe o efetivo exercício de controle do meio ambiente

- água, ar e solo - em todo Território Estadual, além de outras atividades úteis

ou necessárias ao cumprimento de suas finalidades, inclusive o poder de

polícia administrativa, inerente e indispensável ao bom desempenho de seus

serviços;

- efetuar o controle da qualidade do meio ambiente - água, ar e solo através de

medidas preventivas ou corretivas de emissão ou assimilação dos resíduos

poluidores, sob qualquer forma de matéria ou energia;

- efetuar o controle da qualidade das águas destinadas ao abastecimento

público e a outros usos;

- efetuar exames e análises de resíduos sólidos, líquidos e gasosos;

- proceder ao controle de qualidade de materiais e equipamentos relacionados

com seu campo de atuação por meio de acompanhamento da fabricação, de

inspeção e ensaios, quando solicitado;

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- desenvolver estudos e pesquisas de interesse de seu campo de atuação;

- estudar e propor normas e especificações de interesse da engenharia

sanitária e da defesa do meio ambiente;

- promover treinamento e aperfeiçoamento de pessoal para as atividades

relacionadas com o seu campo de atuação;

- prestar assistência técnica especializada, sobretudo no exame e estudos de

projetos e na supervisão de serviços e obras, bem como na operação e

manutenção de sistemas operacionais;

- proporcionar estágios e aulas práticas a universitários e a técnicos que se

dediquem a trabalhos ligados à engenharia sanitária e à defesa do meio

ambiente;

- prestar serviços técnicos a terceiros no âmbito das suas atribuições;

- explorar, direta ou indiretamente, os resultados das pesquisas realizadas;

manter sistemas de informações e de divulgação de dados, o aperfeiçoamento

de métodos e processos para estudos, projetos, execução, operação e

manutenção de sistemas de engenharia sanitária e de controle da qualidade do

meio ambiente."

Lei n° 118, de 29 de julho de 1973

Dispõe sobre a constituição de uma sociedade por ações, sob a

denominação de CETESB, Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento

Básico e de Controle da Poluição das Águas, mantendo a sigla CETESB,

vinculada à Secretaria dos Serviços e Obras Públicas. O governo do Estado

por intermédio do Departamento de Águas e Energia Elétrica, manterá sempre

a maioria absoluta das ações.

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Objetivos:

"- exercer as atividades e prerrogativas atribuídas ao Fomento Estadual de

Saneamento Básico, FESB, pelo Decreto-lei n° 195-A, de 19 de fevereiro de

1970, incumbindo-lhe o efetivo exercício do controle da poluição das águas em

todo o Território Estadual, além de outras atividades úteis ou necessárias ao

cumprimento de suas finalidades, inclusive o poder de polícia administrativa,

inerente e indispensável ao bom desempenho de seus serviços;

- efetuar o controle da qualidade das águas destinadas ao abastecimento

público e outros usos, assim como das águas residuárias, procedendo a

estudos, exames, e análises necessárias;

- realizar estudos, pesquisas, treinamento e aperfeiçoamento de pessoal e

prestar assistência técnica especializada a operação e manutenção de

sistemas de água e esgotos e resíduos industriais;

- desenvolver programas para a manutenção e aperfeiçoamento da qualidade

de materiais e equipamentos;

- proporcionar estágios e aulas práticas a universitários e a técnicos que se

dediquem a trabalhos de engenharia sanitária;

- manter sistema de informações e divulgar dados de interesse da engenharia

sanitária e da poluição das águas, de forma a ensejar o aperfeiçoamento de

métodos e processos para estudos, projetos, execução, operação e

manutenção de sistemas."

Além desses objetivos, cumpre destacar ainda que a nova CETESB podia

celebrar convênios ou contratos com pessoas físicas ou jurídicas de direito

público ou privado e que todos os serviços prestados podiam ser remunerados.

Decreto-lei n° 52.490, de 14 de julho de 1970

Dispõe sobre a proteção dos recursos hídricos no Estado de São Paulo contra

agentes poluidores.

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Objetivos:

"- regulamentar o Decreto-lei n° 195-A, de 19 de fevereiro de 1970."

Decreto-lei n° 195-A, de 19 de fevereiro de 1970

Reformulação do Fomento Estadual de Saneamento Básico, FESB, para

proteção dos recursos hídricos no Estado de São Paulo contra fontes

poluidoras.

Objetivos:

"- estabelecer nova maneira de classificar os resíduos e efluentes, de modo a

permitir aos agentes da fiscalização facilidade na caracterização das infrações;

- atribuir funções de controle e fiscalização a um órgão único, vinculado à

Secretaria de Serviços e Obras Públicas, porém, com possibilidade de

utilização de agentes de outras Secretarias, estrategicamente mais próximos

de pequenos focos de poluição;

- indicar posturas e normas a serem atendidas pelos estabelecimentos

industriais e pelas entidades loteadoras, para efeito de cadastramento e

fiscalização;

- cominar penalidades para a eventual inobservância às disposições legais."

Decreto-lei n° 172, de 28 de dezembro de 1969

Reformulação do Fundo Estadual de Saneamento Básico, FESB e criação do

Fomento Estadual de Saneamento Básico, mantendo a sigla FESB.

Objetivos:

"-exercer o controle da poluição dos recursos hídricos existentes no Território

do Estado, de acordo com a legislação específica;

- executar e administrar obras e serviços relativos ao abastecimento de água e

sistema de esgotos nas áreas não servidas pelo Departamento de Águas e

Esgotos DAE, pela Companhia de Saneamento da Baixada Santista, SBS e

pela Cia. Metropolitana de Água de São Paulo COMASP;

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- conceder empréstimos para execução de obras e serviços, visando a

melhoria das condições sanitárias de cidades e regiões e exercer fiscalização

correspondente que garantia a real aplicação dos recursos e a obtenção dos

resultados colimados;

- prestar assistência financeira aos municípios, mediante dotações que lhe

forem especificamente destinadas nos casos de calamidade pública e

comprovada incapacidade econômica financeira;

- participar de programas inter-secretariais de combate a esquistossomose e

outros no setor da saúde pública;

- prestar assistência técnica a terceiros no campo do saneamento básico;

- promover campanhas de esclarecimento relativas às atividades de

saneamento básico, inclusive de combate à poluição das águas."

Decreto n° 50.079, de 24 de julho de 1968

Criação do Centro Tecnológico de Saneamento Básico, CETESB,

integrado ao FESB.

Objetivos:

"- realizar exames de laboratórios, estudos, pesquisas, ensaios e treinamento

de pessoal no campo da engenharia sanitária."

Lei n° 10.107, de 8 de maio de 1968

Criação do Fundo Estadual de Saneamento Básico, FESB.

Objetivos:

"- promover ou colaborar no desenvolvimento de programas de abastecimento

de água e sistemas de esgotos no Estado de São Paulo, na realização de

levantamentos, controles e ensaios de laboratórios, pesquisas, estudos e

preparação de pessoal técnico especializado, como também na promoção de

empréstimos para a execução de obras e serviços relacionados com a melhoria

das condições sanitárias de cidades e regiões."

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III Licenciamentos ambientais:

Empreendimentos de grande porte podem provocar impactos ambientais

de grande porte.

Usinas hidrelétricas, estradas, portos, aeroportos, novas urbanizações,

explorações de grandes jazidas minerais, agricultura mecanizada, etc, são

exemplos de empreendimentos que podem provocar o desequilíbrio ecológico

e gerar impactos ambientais nem sempre reversíveis no tempo.

Assim sendo tanto na esfera municipal através dos planos diretores

como na esfera estadual, através da Secretaria do Meio Ambiente e também

na federal, através do Ministério do Meio Ambiente, tem-se procurado controlar,

mitigar ou até impedir riscos que possam ser produzidos por determinados

empreendimentos caso não atendam, para a sua implantação, medidas

necessárias de redução dos impactos ambientais.

Portanto, dependendo do porte do empreendimento e da possibilidade

de riscos ao meio ambiente, tem-se procurado controlar etapas e formas de

intervenção nos ambientes naturais.

Devido a diversidade extrema destes tipos de empreendimentos não são

apresentadas legislações mais específicas e esses empreendimentos,

portanto, são tratados caso a caso.

As exigências dos órgãos públicos aos empreendedores, nestes casos,

se iniciam pela apresentação, por parte do empreendedor, de um Estudo de

Impacto Ambiental (EIA).

Neste estudo o local de intervenção é analisado em seu ecossistema e

nos ecossistemas que lhe são limítrofes. As intervenções a serem feitas

pelo empreendimento alteram estes ecossistemas e são analisadas, caso a

caso, as formas de se evitarem desequilíbrios ou para se mitigar impactos

causados por esses desequilíbrios.

Produz-se, portanto neste estudo, propostas de intervenções e ações

além das que o próprio empreendimento geraria mas estas são as destinadas a

reduzir os impactos, como por exemplo transferência da fauna local para um

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outro local, barragens para contenção de riscos, desbloqueios e desobstruções

devido a execução de obras, manejo ou plantio de vegetação de origem nativa,

etc.

Completado este estudo e devidamente equacionadas as ações destinadas a

execução e mitigação produz-se um Relatório de Impacto ao Meio Ambiente

(RIMA) que é um documento para conhecimento público dos compromissos

assumidos antes de ser executado o empreendimento, ampliando, assim, todos

os trabalhos para acrescentar os destina-dos ao controle dos riscos ao meio

ambiente.

Só depois de devidamente aprovados estes estudos e relatórios é que

se poderá dar início às obras de execução do empreendimento.

Para maiores informações a este respeito é interessante acessar o

Portal Nacional de Licenciamento Ambiental do Ministério do Meio Ambiente

cujo endereço eletrônico é:

http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=46

IV Normas técnicas:

No Brasil a produção da normatização técnica sugerida tem sido feita

pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O processo de produção de uma determinada norma técnica parte da

nomeação de um grupo de trabalho para essa finalidade. Este grupo de

trabalho é composto por profissionais associados ou empregados em diversas

instituições ou empresas (universidades, institutos, sindicatos, órgãos públicos,

indústrias, etc.) que, de certa forma, lidaram ou lidam com questões que

envolvem o tema da norma técnica a ser elaborada.

Parte-se, também e além desse grupo, da comparação com normas

técnicas equivalentes ao tema tratado e que estão sendo adotadas em outros

países.

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O grupo de trabalho produz, então, um texto inicial que é discutido

interna e externamente à ABNT para se obter críticas e sugestões até se

chegar a um consenso geral para a adoção de um texto final de norma para

que esta possa, a partir daí, ser recomendada para todos os profissionais em

geral na utilização em seus trabalhos técnicos.

Para maiores informações a este respeito é interessante acessar o site

da ABNT cujo endereço eletrônico é:

http://www.abnt.org.br/