5ª academia uqbar de securitização 20 a 23 de outubro de 2010 · risco jurídico . ... (ii) um...
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Reflexão
Securitização é ...
“A substituição de intermediários financeiros menos eficientes e de alto custo por um mercado de capitais mais eficiente no financiamento de instrumentos de dívida”.
John Reed
1º DIA – 19 de maio
CONCEITOS E ESTRUTURAS BÁSICAS
ESTUDO DE RISCOS
INOVAÇÕES FINANCEIRAS
SUBORDINAÇÂO E CALCULO
2º DIA – 20 de maio
SECURITIZAÇÃO IMOBILIÁRIA
MODELAGEM
ENTIDADES EMISSORAS
3º DIA – 21 de maio
MODELAGEM
APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
JOGO DE AVALIAÇÃO
FECHAMENTO
Agenda
Uma outra interpretação
Securitização ...
... uma mudança no modelo clássico de intermediação financeira.
Exemplo: Unibanco - MT100/200
Banco Correspondente
do Unibanco
Banco dos Importadores Importadores
Unibanco Clientes
Exportadores
Repasse dos pagamentos pagamentos
BRASIL
EXTERIOR
Pagamentos R$
USDXR$ Produto / Serviço
Exemplo: Unibanco - MT100/200
Banco Correspondente
do Unibanco
Banco dos Importadores Importadores
Unibanco Cayman
Entidade Emissora
Investidor
Unibanco Clientes
Exportadores
Repasse dos pagamentos pagamentos
BRASIL
EXTERIOR
Venda de direitos
Recursos
Títulos
Recursos
Pagamentos
Transferência de direitos
Diferenca
Análise dos Riscos
Risco de Mercado
Risco de Crédito: Carteira e Terceiros
Risco Estrutural
Risco Jurídico
A principal diferença
Risco de Performance
Ao vender um fluxo proveniente de vendas ainda inexistentes, levanta-se a questão da capacidade de o originador gerar os recebíveis suficientes no futuro para o pagamento dos títulos emitidos.
Alguns Fatores:
Posse dos Insumos. Se o originador possui os principais insumos necessários à produção, diminui consideravelmente o risco de que ele se encontre incapacitado de produzir no futuro.
Capacidade Produtiva. O que poderia interferir na capacidade produtiva futura do originador?
Posição Competitiva. Qual a chance de o originador perder mercado para seus concorrentes?
Qualidade de crédito do originador sob o ponto de vista da capacidade produtiva. O histórico de geração de recebíveis pelo originador é de fundamental importância na análise de todos esses fatores.
A principal diferença
Mas... de fato!
“Se...
(i) for determinado que uma companhia é capaz de continuar suas operações e gerar fluxo de caixa, mesmo estando inadimplente; e
(ii) um parecer legal de um escritório de advogados local puder ser obtido dizendo que, mesmo durante um processo de falência ou reorganização, a companhia é permitida legalmente de operar e o fluxo futuro de caixa pertencerá à operação de securitização,
… então, o “going concern assessment” poderá ser levemente superior à classificação de risco em moeda local da empresa.”
Fitch – Rating Securities Backed by Telephone Net Settlement Future Cash Flows (Dez/2000)
Outros Riscos
Risco de Redirecionamento de Pagamentos
• Exigência legal de notificação ao devedor do
recebível (art. 290 do Código Civil);
• Utilização de sistemas operacionais adequados
(boleto bancário, código de barras, contas de
arrecadação, etc.);
• Obrigações de não fazer.
Risco Regulatório
Isolamento de Ativos
I. Identificação
– Como identificar os créditos cedidos?
II. Instrumento
– Qual a base para a cessão dos créditos futuros, por
exemplo, para uma empresa concessionária de serviços
públicos?
III. Obrigações Adicionais
– Qual o envolvimento do originador dos créditos na
operação?
Cessão de Créditos Futuros
Formalização da venda efetiva (true sale) de recebíveis
futuros por meio de instrumento de caráter aleatório, regido
por lei brasileira.
Investidor assume o risco de o recebível vir a não existir,
caso em que o preço continua devido (art. 458 do Código
Civil):
“Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a
coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir
um dos contratantes assuma, terá o outro direito de
receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de
sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada
do avençado venha a existir.”
Isolamento de Ativos
Investidor assume o risco de o recebível vir a existir em quantidade inferior à esperada. O preço não será devido caso o recebível não venha a existir (art. 459, § único do Código Civil):
”Art. 459. Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o alienante a todo preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada.
Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá, e o alienante restituirá o preço recebido.”
Isolamento de Ativos
Exemplo: FIDC-NP CPTM
Recebível: fluxo futuro de arrecadação decorrente da venda de bilhetes
de transporte nos guichês de 21 estações designadas da CPTM.
Coleta de recursos por carros-forte
Recursos depositados diretamente na conta bancária do Fundo.
Prazo de duração: 84 meses, As cotas serão amortizadas em 72
parcelas mensais, compostas de principal e rendimento, após um período
de carência de 12 meses.
As cotas subordinadas foram subscritas pela CPTM e imediatamente
vendidas para a Companhia Paulista de Parcerias (CPP), uma empresa
pública constituída especialmente para prestar garantias em operações
celebradas pelo Estado de São Paulo.
O FIDC-NP CPTM recebeu o rating Aa3.br da Moody’s (equivalente ao
rating sub-soberano do Estado de São Paulo).
PASSAGEIRO
C P T M
F I D C
COTISTAS
CPTM CPP
Recebíveis futuros
$
Transporte
$
Cotas Seniores
Cotas Subordinadas
Venda de Cotas Subordinadas
Exemplo: FIDC-NP CPTM
O que é cedido?
“direitos de crédito das Cedentes oriundos da prestação futura de
serviços de distribuição de energia elétrica a seus Consumidores
(...)”
“Os Direitos de Crédito ora cedidos e transferidos ao Cessionário
serão originados e formalizados no futuro (...) e serão entregues ao
Cessionário mensalmente (...)”
Pagamento pela cessão é feito uma única vez, após a
colocação das cotas.
Exemplo: FIDC Sistema Cataguases- Leopoldina
Exemplo: FIDC Sistema Cataguases-Leopoldina
Recebível: fluxo futuro de arrecadação decorrente da prestação de serviço de
distribuição de energia elétrica aos consumidores residenciais, comerciais ou
industriais de baixa tensão nos municípios de Cataguases, Leopoldina, Manhaçu,
Muriaé, Nova Friburgo, Campina Grande, Aracajú e João Pessoa.
Identificação dos direitos creditórios : recebíveis originados pela Energisa
Minas Gerais, Energisa Nova Friburgo, Energisa Sergipe, Energisa
Borborema e pela Energisa Paraíba (“Cedentes”) necessários para
atender às obrigações do fundo em cada período de originação.
As cotas seniores foram objeto de colocação pública e subscritas por
investidores qualificados enquanto as cotas subordinadas foram objeto de
colocação privada e subscritas pelas Cedentes.
Direitos Creditórios são entregues ao Fundo periodicamente.
Os recursos originados por meio das faturas de energia elétrica
são arrecadados pelos agentes arrecadadores, os quais
transferem diariamente tais recursos para as contas de
centralização de recebimentos. O agente de centralização de
recebimentos transfere diariamente das contas de centralização
de recebimentos (i) para as respectivas contas de conciliação, os
recursos de titularidade do fundo, (ii) para as respectivas contas
das Cedentes os demais valores relativos a liquidação das faturas
de energia.
Custodiante transfere diariamente os valores depositados nas
contas de conciliação para a conta do fundo.
Contrato de Cessão não é contrato aleatório: “O presente Contrato não constitui contrato aleatório referido nos
artigos 458 a 461 do Código Civil Brasileiro.”
Exemplo: FIDC Sistema Cataguases- Leopoldina
Compromissos (FIDC CPTM)
CPTM não assumiu qualquer obrigação de natureza financeira
perante o FIDC ou seus investidores (incluindo qualquer coobrigação
pela mera existência do fluxo futuro de direitos creditórios);
A CPTM assumiu uma obrigação contratual de manutenção da
estrutura que permitirá a originação dos direitos creditórios cedidos
ao FIDC. Essa obrigação está refletida:
(i) na obrigação da CPTM de manter as estações operando
normalmente (inclusive não fechando quaisquer das estações
envolvidas na operação de securitização,
(ii) na obrigação da CPTM de não abrir qualquer nova estação
próxima às estações envolvidas na operação de securitização.
Compromissos
(FIDC Sistema Cataguases-Leopoldina)
As Cedentes assumiram obrigação de preservar todos os direitos de crédito
oriundos da prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica livres
e desembaraçados de quaisquer ônus ou gravames, de qualquer natureza.
Razão de Garantia de 105% (PL sobre Quotas Seniores) a ser mantida
durante toda a vida do fundo por meio da aquisição de cotas subordinadas
pelas Cedentes com prazo máximo de 2 dias úteis para recompor a Razão
de Garantia.
As Cedentes fizeram com que seus agentes arrecadadores transfiram todos
os recursos por eles recebidos em razão do pagamento das contas de
energia pelos consumidores para uma conta centralizadora. Esses recursos
são então remetidos para as contas de conciliação (até o valor específico da
cessão) e para as contas das Cedentes, sendo que os valores depositados
nas contas de conciliação são então enviados à conta do fundo.
As Cedentes comprometem-se a “entregar” mensalmente ao Fundo
a quantidade necessária de direitos creditórios para que o fundo
cumpra com suas respectivas obrigações (“Cessão Definitiva”)
perante os investidores naquele determinado mês.
As Cedentes comprometem-se ainda, a originar uma parcela
adicional de direitos creditórios equivalente a 1,5 vezes o valor da
Cessão Definitiva, parcela esta que está sujeita à Condição
Suspensiva.
A ocorrência de determinados eventos chamados de “Eventos de
Revisão” ou “Eventos de Liquidação” caracterizará a implementação
da Condição Suspensiva mencionada acima, passando os
respectivos direitos de crédito objeto da cessão com condição
suspensiva ao patrimônio do fundo.
Compromissos
(FIDC Sistema Cataguases-Leopoldina)
Compromissos
(FIDC Sistema Cataguases-Leopoldina)
Cada Cedente é responsável por um determinado
percentual de cessão de Direitos Creditórios (sem
solidariedade).
A Energisa obrigou-se a realizar a permuta obrigatória de
direitos creditórios por parte das Cedentes: (i) casos estes
tenham sido pagos em cheques; (ii) caso estes não tenham
sido pagos pelo consumidor na data de vencimento; e (iii)
caso estes tenham sua respectiva fatura de energia
cancelada pela Cedente que a emitiu.
Risco de Monitoramento
Valor do Título
Modelagem de maior valor significativo:
(Premissa básica: correta valorização da carteira)
Valor Patrimonial/PU
Valor de Mercado (ausência de liquidez no secundário)
Modelos Alternativos:
- Subordinação Constante
- Taxa de Desconto Ajustável
- Valor Mínimo da Faixa
Risco de Monitoramento
Agências de Classificação de Risco
Natureza Inerentemente Reativa
Movimento de Manada
Uso Complementar dos Relatórios
Exemplo
Recebíveis comerciais e estrutura rotativa
Hipóteses:
Recebíveis de 30 dias
Montante mensal = R$ 100.000
Resultado para o
Originador
Fluxo do
Originador com a
criação do FIDC
Fluxo dos
créditos
securitizados
6 5 4 3 2 1 Mês
100000 100000 100000 100000 100000
99000 99000 99000 99000 99000 0
0
+99000 -1000 -1000 -1000 -1000 -100000
Reforço de Crédito: Subordinação
Passivo
R$ 532,0 milhões divididos em 3 cotas, sendo
R$ 505,0 milhões distribuídos publicamente
Sênior – R$ 239,0 milhões (45%)
Mezanino – R$ 266,0 milhões (50%)
Subordinada – R$ 27,0 milhões (5%)
Risco de Monitoramento
Caso FIDC Eco Multi (UN Agro+)
Fitch
Dez/2007 – Snr (A+), Mez (CCC)
Nov/2008 – Snr (A), Mez (CCC)
Mai/2010 – Snr (BBB), Mez (C)
Dez/2010 – Snr (BB), Mez (C)
S&P
Jul/2008 – Snr (AA), Mez (B)
Mai/2009 – Snr (A), Mez (CCC)
Ago/Set/2010 – Snr (BB), Mez (CC)
Risco de Monitoramento
Caso FIDC Eco Multi (UN Agro+)
1º DIA – 19 de maio
CONCEITOS E ESTRUTURAS BÁSICAS
ESTUDO DE RISCOS
INOVAÇÕES FINANCEIRAS
SUBORDINAÇÂO E CALCULO
2º DIA – 20 de maio
SECURITIZAÇÃO IMOBILIÁRIA
MODELAGEM
ENTIDADES EMISSORAS
3º DIA – 21 de maio
MODELAGEM
APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
JOGO DE AVALIAÇÃO
FECHAMENTO
Agenda
• Carteiras de Risco de Crédito Pulverizado:
• Grande número de devedores
• Crédito individual de valor baixo
• Exemplo: Créditos decorrentes de CCVs de imóveis residenciais
regidos pelo SFI.
• Carteiras de Crédito Único/Corporativo:
• Um único devedor
• Valor individual mais elevado
• Risco essencialmente do devedor / coobrigado
• Exemplo: Créditos decorrentes de contratos de locação atípica
(built-to-suit)
Tipos de Estrutura
Amortizações Projetadas - CRI Braz Sec 2001-1
-1.000,002.000,003.000,004.000,005.000,006.000,007.000,00
abr/
01
abr/
02
abr/
03
abr/
04
abr/
05
abr/
06
abr/
07
abr/
08
abr/
09
abr/
10
Tempo
Mo
nta
nte
s (
R$)
Risco de Mercado
Amortizações Reais - CRI Braz Sec 2001-1
-
2.000,00
4.000,00
6.000,00
8.000,00
10.000,00
12.000,00
14.000,00
16.000,00a
br/
01
ag
o/0
1
de
z/0
1
ab
r/0
2
ag
o/0
2
de
z/0
2
ab
r/0
3
ag
o/0
3
de
z/0
3
ab
r/0
4
ag
o/0
4
de
z/0
4
ab
r/0
5
ag
o/0
5
de
z/0
5
Tempo
Mo
nta
nte
s (
R$
)
Risco de Mercado
Evolução do Saldo - CRI Braz Sec 2001-1
-50.000,00
100.000,00150.000,00200.000,00250.000,00300.000,00350.000,00400.000,00
fev/01
fev/02
fev/03
fev/04
fev/05
fev/06
fev/07
fev/08
fev/09
fev/10
Tempo
Mo
nta
nte
(R
$)
Projetado
Real
Risco de Mercado
Uma das principais métricas de pré-pagamento é a
conditional prepayment rate (CPR). Esta convenção assume que, para um dado período (mês/ano), uma fração de principal a vencer em períodos futuros, será pré-paga durante este período.
Risco de Mercado
Pré-Pagamento – CPR Constante
Uma maneira simples, mas não muito realística, de
modelar o potencial de pré-pagamento de uma carteira
de recebíveis é projetar uma CPR constante.
Projeções constantes para a CPR facilitam
comparações entre carteiras de recebíveis, mas tendem
a ignorar a tendência de poucos pré-pagamentos nos
primeiros anos de um recebível imobiliário.
Risco de Mercado
# Empréstimos
Tempo CPR = 0.0% CPR = 15% CPR = 30%
0 1000,00 1000,00 1000,00
1 1000,00 850,00 700,00
2 1000,00 722,50 490,00
3 1000,00 614,13 343,00
4 1000,00 522,01 240,10
5 1000,00 443,71 168,07
6 1000,00 377,15 117,65
7 1000,00 320,58 82,35
8 1000,00 272,49 57,65
Pré-Pagamento – CPR Constante
Risco de Mercado
Exemplo numérico simplificado
Carteira de créditos com as seguintes características:
Todos os empréstimos são iguais
Número inicial de empréstimos: 1.000
Saldo unitário por empréstimo: R$1.000,00
Prazo de cada empréstimo: 10 anos
Taxa de juros dos empréstimos: 12% a.a.
Modelo de Amortização: SAC
Risco de Mercado
Fluxo Total
Tempo CPR = 0.0% CPR = 15% CPR = 30%
0 0 $0,00 $0,00
1 $220.000,00 $355.000,00 $490.000,00
2 $208.000,00 $278.800,00 $313.600,00
3 $196.000,00 $217.472,50 $198.940,00
4 $184.000,00 $168.270,25 $124.852,00
5 $172.000,00 $128.935,54 $77.312,20
6 $160.000,00 $97.615,17 $47.059,60
7 $148.000,00 $72.789,86 $28.000,46
8 $136.000,00 $53.215,80 $16.141,44
Pré-Pagamento – CPR Constante
Risco de Mercado
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
$0.00
$50,000.00
$100,000.00
$150,000.00
$200,000.00
$250,000.00
$300,000.00
$350,000.00
$400,000.00
Fluxo Total (CPR = 15%)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
$0.00
$50,000.00
$100,000.00
$150,000.00
$200,000.00
$250,000.00
$300,000.00
$350,000.00
$400,000.00
$450,000.00
$500,000.00
Fluxo Total (CPR = 30%)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
$0.00
$25,000.00
$50,000.00
$75,000.00
$100,000.00
$125,000.00
$150,000.00
$175,000.00
$200,000.00
$225,000.00
Fluxo Total (CPR = 0%)
Risco de Mercado
Preço vs Yield vs CPR
Yield CPR = 0.0% CPR = 15% CPR = 30%
10% a.a. 107,71% 105,49% 104,13%
12% a.a 100,00% 100,00% 100,00%
14% a.a 93,17% 95,02% 96,17%
Risco de Mercado
Cenário para o Debate FIDC - CSCI
Uma equipe do Ministério de Fazenda está avaliando os dois tipos
de Entidades Emissoras mais utilizados no país para decidir qual
seria o melhor modelo para o desenvolvimento do mercado de
securitização nacional.
Para isso, contrataram duas equipes de especialistas nas duas
áreas: Fundos de Recebíveis e Companhias Securitizadoras
Imobiliárias.
Cada grupo de especialistas deve, neste debate, convencer o
Governo de que é mais importante investir no desenvolvimento e
aperfeiçoamento da legislação e regulamentação relativas a sua
especialidade.
No final do debate, o representante do Governo deverá poder
chegar a uma conclusão para ser apresentada ao Ministro e sua
equipe.
Regras para o Debate
• Cada equipe terá meia hora para ler a regulamentação e definir três argumentos a favor do tipo de Entidade Emissora que defende (CSCI ou FIDC) e alguns argumentos contra o outro tipo.
• Cada equipe deverá escolher três representantes que defenderão a sua posição.
• Cada equipe terá 5 minutos para a apresentação das vantagens sobre a sua especialidade.
• A equipe contrária terá 2 minutos para questionar o apresentado.
• A primeira equipe terá 2 minutos para resposta.
• O mediador terá 2 minutos para perguntas / esclarecimentos.
• A primeira equipe terá 2 minutos para resposta.
• A seguir, segue-se o mesmo processo com a segunda equipe.
• No final, o mediador fechará o debate dando novas opções de participação às duas equipes de especialistas.
Tabela comparativa
Ótimo Bom Muito Bom Desfavorável Tratamento Fiscal
Não Não Sim Não Regime Fiduciário
Sim Sim Sim Sim Imunidade à Falência do Originador
Quotas Debêntures CRI/Debêntures Debêntures Tipos de Títulos
Não Sim Sim Sim Emissão de Títulos de Renda Fixa
Sim Sim Sim Não Regulamentação Específica CVM
Não Não Sim Não Lei Federal Específica
CSCF CSCI
FIDC C.S.
SPE Questões Estruturais
Alíquota (%) Prazo do Investimento
22,5 até 180 dias
20 acima 180 dias
Imposto de Renda – Investidor
Curto Prazo
O prazo médio da carteira do FIDC é determinado com base no prazo de
vencimento dos títulos e valores mobiliários que a compõem. Direitos
Creditórios não são considerados para tal cálculo.
Imposto de Renda – Investidor
Alíquota (%) Prazo do Investimento
22,5 até 180 dias
20 entre 181 e 360 dias
17,5 entre 361 e 720 dias
15 acima de 720 dias
Longo Prazo
1º DIA – 19 de maio
CONCEITOS E ESTRUTURAS BÁSICAS
ESTUDO DE RISCOS
INOVAÇÕES FINANCEIRAS
SUBORDINAÇÂO E CALCULO
2º DIA – 20 de maio
SECURITIZAÇÃO IMOBILIÁRIA
MODELAGEM
ENTIDADES EMISSORAS
3º DIA – 21 de maio
MODELAGEM
APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
JOGO DE AVALIAÇÃO
FECHAMENTO
Agenda
EUTAM
• SIMULAÇÃO 1
• * Data de Emissão: 01/04/62
• * Carteira de Recebíveis: 50% Executivos
• * Preço de Compra: DI+0,90%
• * Caixa Inicial: R$ 120.000,00
• * Senior: SAC/120 pmt/AAA
• * Estrutura de Capital: Até Snr/Mez A/Mez B/Mez C
EUTAM - Simulação 1
Estrutura de Capital (Sen/Sub)
Montante Captado
(R$ Mil)
Custo de
Financiamento
Montante Investido
(R$ Mil)
Rentabilidade
(%a.a.)
77,15 / 22,85 131,72 12,00 39,05 6,63
EUTAM - Simulação 1
Estrutura de Capital (Sen/Sub)
Montante Captado
(R$ Mil)
Custo de
Financiamento
(%a.a.)
Montante Investido
(R$ Mil)
Rentabilidade
(%a.a.)
77,15 / 22,85 131,72 12,00 39,05 6,63
77,15 / 5,9 / 16,95 141,82 12,00 28,95 4,66
77,15 / 5,9 / 5,07 / 11,88 150,49 12,00 20,28 0,23
EUTAM - Simulação 1
Estrutura de Capital
(Sen/Sub)
Montante
Captado (R$
Mil)
Custo de
Financiamento
(%a.a.)
Montante
Investido
(R$ Mil)
Rentabilidade
(%a.a.)
Custo “All-in”
(%a.a.)
77,15 / 22,85 131,72 12,00 39,05 6,63 10,03
77,15 / 5,9 / 16,95 141,82 12,00 28,95 4,66 11,05
77,15 / 5,9 / 5,07 / 11,88 150,49 12,00 20,28 0,23 11,96
77,15 / 5,9 / 5,07 / 4,86 / 7,02 158,79 12,00 12,00 ? ?
EUTAM - Simulação 1
Estrutura de Capital
(Sen/Sub)
Montante
Captado (R$
Mil)
Custo de
Financiamento
(%a.a.)
Montante
Investido
(R$ Mil)
Rentabilidade
(%a.a.)
Custo “All-in”
(%a.a.)
77,15 / 22,85 131,72 12,00 39,05 6,63 10,03
77,15 / 5,9 / 16,95 141,82 12,00 28,95 4,66 11,05
77,15 / 5,9 / 5,07 / 11,88 150,49 12,00 20,28 0,23 11,96
77,15 / 5,9 / 5,07 / 4,86 / 7,02 158,79 12,00 12,00 -100,00 19,55
EUTAM
• SIMULAÇÃO 2
• * Data de Emissão: 01/04/62
• * Carteira de Recebíveis: 50% Executivos
• * Preço de Compra: DI+3,65%
• * Caixa Inicial: R$ 120.000,00
• * Senior: SAC/120 pmt/AAA
• * Estrutura de Capital: Até Snr/Mez A/Mez B/Mez C
EUTAM - Simulação 2
Estrutura de Capital (Sen/Sub)
Montante
Captado (R$
Mil)
Custo de
Financiamento
(%a.a.)
Montante
Investido
(R$ Mil)
Rentabilidade
(%a.a.)
Custo “All-in”
(%a.a.)
77,15 / 22,85 130,97 15,04 38,82 13,74 10,97
77,15 / 5,9 / 16,95 141,01 15,04 28,78 14,04 12,18
CAÇA AO CONHECIMENTO
REGRAS
Fase I – A Busca pelo conhecimento
Cada grupo deverá procurar pelo hotel (seguindo as dicas fornecidas) cinco
envelopes com a cor da sua equipe.
Em cada lugar encontrarão o envelope fechado. Devem abrir o envelope, analisar
a frase contida nele e definir se a frase é VERDADEIRA ou FALSA.
No papel que se encontra em cada envelope devem escrever uma justificativa
para sua escolha.
Na parte exterior do envelope, devem escrever V ou F para cada uma das frases e
recolocar a frase e a justificativa dentro.
Uma vez feito isso, devem levar o envelope de volta para Gabriella onde, em
troca, receberão a próxima dica.
Esse processo deve ser repetido até completarem as cinco tarefas. Só serão
aceitos os envelopes na ordem numérica.
Uma vez que todas as equipes tenhan finalizado, será feita a verificação em
conjunto.
Jogo Final
Jogo Final
PONTUAÇÃO
Máximo Total possivel: 35 pontos
Respostas Pontos
Entrega dos envelopes
-Primeira equipe
-Segunda equipe
-Terceira equipe
5
3
2
Cada Resposta Correta 2
Justificativa correta 4
• A Securitização Imobiliária pode ajudar a resolver o
grave problema habitacional brasileiro porque:
I. gera novas fontes de financiamento para
construtoras e incorporadoras, permitindo-lhes
concentrar-se em seus negócios principais: construir e
vender novos imóveis.
II. promove a criação de um mercado secundário
líquido para os créditos imobiliários, ampliando o
interesse do mercado por esse tipo de ativo e
facilitando a administração das carteiras de
investimentos imobiliários.
III. incentiva a especialização de funções, gerando
maior eficiência e diminuindo os custos gerais da
intermediação financeira.
• Considere um CRI que repassa automaticamente
aos investidores todos os pagamentos realizados
pela carteira-lastro, de forma que pré-
pagamentos na carteira ocasionam amortizações
antecipadas nos títulos. Um aumento da taxa de
pré-pagamentos em relação ao inicialmente
esperado pode beneficiar ou prejudicar o
investidor, dependendo do preço pago pelo
papel.
• Operações de securitização realizadas através
de Fundos de Investimento em Direitos
Creditórios (FIDC) podem obter resultado
equivalente ao do Regime Fiduciário para as
securitizadoras imobiliárias, através da criação de
contas escriturais (escrow accounts), que isolam
o caixa da operação do risco de falência do
emissor dos títulos de securitização.
• Variáveis de mercado, como por exemplo, taxa
de juros, nunca são utilizadas nas simulações
realizadas pelas agências de classificação de
risco.
• A Lei nº 9.514 que cria os conceitos de
Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e de
alienação fiduciária de bem imóvel, dispõe que
todas as operações de CRI têm que ter lastro em
créditos imobiliários com esta forma de garantia.