59635484 ponto dos concursos auditoria

Upload: emgvieira

Post on 05-Apr-2018

233 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    1/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 1

    Caros Amigos,

    com grande prazer que retorno ao espao do Ponto dos Concursos,agora para ministrar o curso on-line da disciplina de Auditoria voltadopara o concurso de Analista de Controle Externo ACE - do Tribunal deContas da Unio a ser elaborado pela ESAF.

    Como do conhecimento dos candidatos que j militam h algum tempono meio, a matria de auditoria teve um grande peso nos ltimosconcursos para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal, na rea deAuditoria. Assim foi nos concursos de 1996, 1998, 2000, 2002.1, 2002.2e 2003.

    A disciplina tambm integrou os programas das provas de contabilidadedos ltimos concursos para o cargo de Auditor Fiscal da PrevidnciaSocial elaborados pelo CESPE/UNB (1997, 1998, 2000 e 2003), assimcomo do concurso para o mesmo cargo elaborado pela ESAF, em 2002.

    Com a possvel fuso dos cargos supracitados, em decorrncia dacriao da Receita Federal do Brasil, assunto que tem tirado o sono demuitos candidatos, a matria de auditoria foi excluda do programa donovo concurso para o cargo de AFRF.

    No entanto, como j vinha ocorrendo nos ltimos anos, continua sendomatria integrante dos programas de vrios concursos pblicos, taiscomo os de Auditor-Fiscal do Tesouro Estadual/AFTE/RN/2004/2005,Auditor-Fiscal da Receita Estadual/AFRE/Minas Gerais/2005 e Analistade Finanas e Controle/2005, somente para citar os ltimos elaboradospela ESAF.

    No que tange ao programa do concurso para Analista de ControleExterno ACE do Tribunal de Contas da Unio - TCU, objeto do estudoa ser desenvolvido, alm dos tpicos normalmente cobrados, dentre osquais destacam-se aqueles relativos Auditoria Independente das

    Demonstraes Financeiras, constam tambm itens relacionados Auditoria Governamental, assunto de grande importncia para o cargoem foco.

    Nosso trabalho ser desenvolvido de acordo com a sistemtica queentendo ser a mais apropriada para um treinamento voltado paraconcursos pblicos, ou seja, por meio da anlise dos aspectos tericos eprticos inseridos na dinmica de resoluo de questes de provasanteriores e de simulados. No tenho dvida de que esta a forma mais

    PDF processed with CutePDF evaluation edition www.CutePDF.comPDF processed with CutePDF evaluation edition www.CutePDF.comPDF processed with CutePDF evaluation edition www.CutePDF.comPDF processed with CutePDF evaluation edition www.CutePDF.com

    http://www.cutepdf.com/http://www.cutepdf.com/http://www.cutepdf.com/http://www.cutepdf.com/http://www.cutepdf.com/http://www.cutepdf.com/http://www.cutepdf.com/http://www.cutepdf.com/
  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    2/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 2

    eficaz de absoro dos conhecimentos e do desenvolvimento dacapacidade de resoluo das questes.

    A seguir, transcrevemos o programa de auditoria do concurso deACE/TCU:

    Auditoria:1.Normas Brasileiras para o Exerccio da Auditoria Interna:

    independncia, competncia profissional, mbito do trabalho, execuodo trabalho e administrao do rgo de auditoria interna.

    2. Auditoria no Setor Pblico Federal. Finalidades e Objetivos daAuditoria Governamental. Abrangncia de atuao. Formas e Tipos.

    Normas relativas execuo dos trabalhos. Normas relativas opinio

    do auditor. Relatrios e Pareceres de Auditoria. Operacionalidade.

    3. Objetivos, Tcnicas e Procedimentos de Auditoria: Planejamento dostrabalhos. Programas de auditoria. Papis de trabalho. Testes de

    auditoria. Amostragem estatstica em auditoria. Eventos ou transaes

    subseqentes. Reviso analtica. Entrevista. Conferncia de clculo.Confirmao. Interpretao das informaes. Observao.

    Procedimentos de auditoria em reas especficas das DemonstraesContbeis.

    Os assuntos sero abordados em seis captulos, dentre os quais, cincorelativos aos itens 1 e 3 do programa, os quais abrangem ControlesInternos e Auditoria Independente das Demonstraes Contbeis, e umrelativo ao item 2, no qual sero apresentados os conceitos e aplicaesde Auditoria Governamental.

    Considerando a necessria assimilao dos conceitos gerais pertinentes matria e o fato de a maior parte das questes de concursos abordara Auditoria Independente das Demonstraes Contbeis, iniciaremos oestudo analisando os itens referentes a esta parte da disciplina.

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    3/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 3

    AULA 0 : AUDI TORI A

    1 .1

    AUDI TORI A - DEFI NI OA Auditoria Contbil constitui-se em uma das tcnicas desenvolvidaspela cincia contbil. Seu objetivo primordial o de examinar averacidade e correo das informaes apresentadas na escriturao enas demonstraes contbeis das entidades.

    As entidades compreendem as sociedades (aquelas cujo objeto econmico, ou seja, objetivam a obteno de lucros), as associaes, asfundaes e os organismos governamentais.

    As entidades necessitam estabelecer mecanismos de controle de seuspatrimnios. Tais mecanismos so desenvolvidos por meio das tcnicascontbeis.

    So definidas como t cn icas cont be is:1 . ESCRI TURAO;2 . DEMONSTRAES CONTB EI S ( OU D EMONSTRAES

    FI NANCEI RAS) ;3 . AN LI SE DAS DEMONSTRAES CONTB EI S;4 . AUDITORIA

    A escr i tu rao, constitui-se na tcnica contbil por meio da qual soefetuados os registros dos fatos contbeis, quer dizer, das operaesefetuadas pelas entidades. Tais registros so efetuados por meio domtodo das partidas dobradas ou sistema de dbito e crdito. Aescriturao das entidades deve estar fundamentada em documentoscomerciais e fiscais que comprovem a efetiva ocorrncia das operaes.So exemplos de documentos emitidos nas operaes comerciais; asnotas fiscais, as faturas, as duplicatas e os contratos, entre outros.

    No final de cada perodo contbil (ano, semestre, trimestre ou ms),

    com base na escriturao efetuada, so elaboradas as demons t r aescontbe is (2 tcnica contbil), por meio das quais possvel verificara situao econmica, financeira e patrimonial das entidades no perodode referncia.

    Os usurios da contabilidade, tais como dirigentes, acionistas, credorese organismos governamentais de controle, entre outros, necessitaminterpretar a evoluo das situaes econmicas, financeiras epatrimoniais das entidades. Tal avaliao efetuada por meio daan l i se das demonst raes contbe is (3 tcnica contbil), a qual

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    4/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 4

    desenvolvida atravs da aplicao de anlises e ndices que visam, entreoutros aspectos, mensurar a liquidez, o endividamento, os prazosmdios de pagamento, recebimento e de renovao de estoques e arentabilidade das entidades.

    Neste contexto, torna-se necessrio verificar a veracidade e correodos registros efetuados na escriturao e nas demonstraes contbeisdas entidades. Para tal verificao, so aplicadas as tcnicas eprocedimentos de aud i t o r i a (4 tcnica contbil).

    Podemos dividir o estudo da auditoria em quatro campos:

    1. Aud i t o r i a I ndependen t e das Demons t r aes Con t be i s A

    Auditoria Independente constitui-se no conjunto de procedimentostcnicos, postos em execuo por profissionais contadores, sendo estesAuditores Independentes, Pessoa Fsica ou Empresa de Auditoria, comvistas emisso de um Parecer , o qual dever revelar se asDemonst raes Contbe is de determinada entidade so adequadasno sentido de retratar a sua r ea l s it uao f i nance ir a e pa t r i m on i a l,assim como se estas demonstraes foram desenvolvidas de acordocom os Pr inc p ios Fundamenta is da Contab i l i dade, com asl eg i s laes em v igor e com as demais nor mas exped i das pe l os r gos r egu l ado r es responsveis.

    Por fora do comando contido no artigo 177, pargrafo 3, da Lei n6.404/76 (Lei das Sociedades por Aes), a A u d i t o r i a I n d e p en d e n t edas demonstraes financeiras ob r i ga t r i a pa r a as Companh i asAber t as (Sociedades Annimas que negociam suas aes no mercadode valores mobilirios (Bolsa de Valores e Mercado de Balco)).

    2 . A u d i t o r i a I n t e r n a Ao contrrio do Auditor Independente, otrabalho do Auditor Interno seja pessoa fsica ou empresa o deassessorar a administrao da sociedade. Nesta funo, o AuditorInterno executa procedimentos que visam no s a verificao da

    veracidade das informaes contbeis (auditoria contbil) como tambma anlise dos aspectos administrativos (auditoria operacional).

    3. Aud i t o r ia F i sca l O objetivo da Auditoria Fiscal o de verificar seos contribuintes, pessoas fsicas ou jurdicas, esto efetuandocorretamente o recolhimento dos tributos, assim como se estocumprindo as demais exigncias das legislaes fiscais, estejam estasno mbito da Unio, Estados ou Municpios.

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    5/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 5

    4 . Aud i t o r i a Gove r nam en t a l Constitui-se a Auditoria Governamentalno conjunto de tcnicas e procedimentos desenvolvidos com vistas aavaliar a aplicao e gesto dos recursos pblicos por parte dasentidades integrantes da administrao pblica direta e indireta, assimcomo das entidades de direito privado que administrem recursospblicos.

    Neste e nos prximos captulos, estudaremos detalhadamente osprincipais tpicos concernentes aos distintos campos da Auditoria.

    1 .2 - AUD I TORI A I NDEPENDENTE DAS DEMONSTRAESCONTBEI S

    A Auditoria Independente das Demonstraes Contbeis encontra-seregulamentada pelas normas editadas pelos seguintes rgos:

    a) Conselho Federa l de Contabi l idade CFC o rgoresponsvel pela edio das Resolues que aprovam as N o r m a sBrasi le i ra s de Cont abi l id ade - NBC, normas por meio das quais soregulamentadas as atividades de Auditoria Independente dasDemonstraes Contbeis.

    b) I ns t i t u t o B r as i l e i r o de Con t ado r es I BRACON o rgoresponsvel pela edio das Nor m as e Pr oced i men t os de Aud i t o r i a NPA.

    c) Comisso de Valores Mobi l ir ios CVM a autarquia queregulamenta e fiscaliza as atividades das Companhias Abertas, por meiode Instrues e Resolues.

    Com vistas a organizar o raciocnio e facilitar a compreenso da matria,

    dividiremos os assuntos constantes no presente item nos seguintestpicos:

    1 . AUDI TORI A I NDEPENDENTE A SPECTOS GERAI S2 . PROCEDI MENTOS DE AUDI TORI A ASPECTOS CONCEI TUAI S3 . SI STEMA CONTBI L E DE CONTROLES I NTERNOS4 . PARECER DE AUDI TORI A

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    6/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 6

    5 . PAPI S DE TRABALHO6 . PLANEJAMENTO DE AUDI TORI A7 . RI SCO DE AUDI TORI A8 . EVENTOS SUBSEQENTES10 . AMOSTRAGEM ESTAT STI CA

    11 . CONTI NUI DADE

    12 . NORMAS PROFI SSI ONAI S DO AUDI TOR I NDEPENDENTE

    13 . PROCEDI MENTOS DE AUDI TORI A ASPECTOS PRTI COS13.1 . AUDI TORI A DAS DI SPONI BI L I DADES1 3 .2. AUD I TORI A DE CONTAS A RECEBER13 .3. AUDI TORI A DE ESTOQUES13 .4. AUDI TORI A DAS DESPESAS ANTECI PADAS13 .5 AUDI TORI A DO ATI VO PERMANENTE I NVESTI MENTOS13 .6. AUDI TORI A DO ATI VO PERMANENTE I MOBI LI ZADO13 .7. AUDI TORI A DO ATI VO PERMANENTE DI FERI DO13 .8. AUDI TORI A DOS PASSI VOS CONTI NGENTES13 .9 . AUDI TORI A DO PATRI MNI O L QUI DO13 .10 . AUDI TORI A DAS CONTAS DE RESULTADO

    14. AUDI TORI A I NTERNA

    Em cada um dos referidos tpicos, sero comentadas questes deconcursos anteriores e de simulados.

    DESENVOLVI MENTO DOS TPI COS1 . AUDI TORI A I NDEPENDENTE A SPECTOS GERAI S

    A seguir apresentamos, resumidamente, os principais conceitos dadisciplina. Uma abordagem mais aprofundada ser efetuada nos tpicosdas prximas apresentaes.

    1.1 PARECER DE AUDI TORI A

    Conforme j consignado, a Auditoria Independente das DemonstraesContbeis constitui-se no conjunto de procedimentos tcnicosexecutados com vistas emisso de um Parecer .

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    7/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 7

    A Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Annimas) estabelece:Art. 177- Par. 3. As demonstraes financeiras das companhiasabertas observaro, ainda, as normas expedidas pela Comisso deValores Mobilirios, e sero obrigatoriamente auditadas por auditores

    independentes registr ados na mesma comisso.

    AUDI TORI A I NDEPENDENTE DASDEMONSTRAES CONT BEI S

    Objet ivo : Emisso de um PARECER, no qua l oAu d i t o r d e ve r a p re se n ta r su a o p in i o so b reas Demons t raes Con tbe is examinadas , emt od os o s seu s asp ect os RELEVANTES.

    Obr iga t r ia pa ra as Companh ias Aber tas (Le i6 .4 0 4 / 7 6 , A r t . 1 7 7 , Pa r . 3 )

    A NBC T 11 NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DASDEMONSTRAES CONTBEIS estabelece:

    11.1.1.1 - A auditoria das demonstraes contbeis constitui oconjunto de procedimentos tcnicos que tem por objetivo a emisso

    de parecer sobre a sua adequao, consoante os Princpios

    Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras deContabilidade e, no que for pertinente, a legislao especfica.

    Estabelece ainda a legislao pertinente que, no Parecer, os auditoresindependentes devero descrever o desenvolvimento e concluso doprocedimento realizado.

    PARECER Dever r eve lar se as Dem ons t r aes Con t be is

    est o de aco rdo com :

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    8/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 8

    1 .Os Pr inc p ios Fundamenta is deContab i l idade ;

    2 .As Nor m as Bras i le i ras de Cont ab i l idad e ;3 .As Legis l aes Espec f i cas;4 .A Real s i tuao Finance i ra , Econmica ePa t r imon ia l das En t idades , em todos osaspect os Re levan t es ;

    Os Pr inc p ios Fundamenta is de Contab i l i dade encontram-seconsolidados nas Reso lues CFC n 75 0/ 93 , 751/93 e 774/94,principalmente, na primeira, a qual dever ser conhecida em todos seusdetalhes, pois questo certa em qualquer prova de contabilidade.

    Constituem-se nos Princpios Fundamentais de Contabilidade os da:1 . Ent idade;2 . Cont inu idade;3 . Opor t un i dade ;4 . Regis t ro pe lo Va lo r Or ig ina l ;5 . Atu a l i zao Monet r ia ;6 . Competnc ia ;7 . Prudnc ia .

    A Resoluo CFC n 953/2003, alterou o modelo de parecer referido noitem 11.3.2.3 da NBC T 11, determinando a adoo, durante o perodoem que permanecerem evoluindo os trabalhos de convergncia dasNormas Brasileiras de Contabilidade e as Normas Internacionais, asubstituio da expresso " com os P r i nc p i os Fundamen t a i s deContab i l i dade" por "p r t i cas con t be i s ado t adas no B r as i l " , nospargrafos de opinio dos Pareceres e Relatrios emitidos pelosAuditores Independentes. O pargrafo de opinio aquele no qual oAuditor manifesta suas concluses sobre as Demonstraes Contbeisauditadas.

    A Auditoria Independente das Demonstraes Financeiras dever serdesenvolvida em consonncia com as Normas Bras i l e i ras deContab i l i dade (NBC) , emitidas pelo Conselho Federa l deContabi l idade (CFC) e com as Nor mas e P r oced i men t os deAud i t o r i a ( NPA) , emitidas pelo I ns t i t u t o B r as i l e i r o de Con t ado r es( IBRACON) .

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    9/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 9

    As principais Normas Brasileiras de Contabilidade so:1 . NBC T 11 , No r mas de Aud i t o r i a I ndependen t e , apr ovada pe l aRe so l u o n 8 2 0 / 9 7 ;

    2 . NBC P 1 , Normas Pro f i ss iona is de Aud i to r Independente ,a p r o v a da p e la Re so l u o n 8 2 1 / 9 7 ;

    3 . I T , I n t e r p r e t aes Tcn i cas , que v i sam i n t e r p r e t a r i t ensespec f i cos con t idos nas normas supramenc ionadas. Comoexemp l o , a I T 05 , Pa r ece r dos Aud i t o r es I ndependen t es ,a p r o v ad a p e la Re so l u o n 8 3 0 / 9 8 .

    Pode-se afirmar que, aproximadamente, 90% das questes conceituaisdas provas da disciplina de auditoria so referentes s normassupracitadas, principalmente NBC T 11.

    A NBC T 11 aborda aspectos t cn icos, enquanto que a NBC P 1abrange aspectos pro f i ss iona is do auditor independente.

    Tambm funo do Auditor, verificar se, na elaborao dasDemonstraes Contbeis, foram observadas as l eg is laesespec f icas , tais como as legislaes de tributos federais, estaduais, emunicipais, como tambm as legislaes dos rgos reguladores (CVM eBACEN, entre outras).

    No Parecer, o Auditor dever manifestar sua opinio no que tange anlise e verificao da veracidade das informaes contidas naescr i tu rao e nas demonst raes contbe is, revelando se estasexpressam a real situao financeira, econmica e patrimonial daentidade.

    A seguir, so apresentadas algumas questes de concursos sobre oassunto em anlise:

    01. ( ESAF - AFRF 20 01 ) A republicao das demonstraes contbeisno ser necessria, conforme a NBC-T-6 - Da Divulgao dasDemonstraes Contbeis quandoa) forem elaboradas em desacordo com os princpios fundamentais decontabilidade.b) forem elaboradas apenas com infringncia de normas de organismosreguladores.c) no forem divulgadas informaes relevantes para o corretoentendimento das demonstraes contbeis.

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    10/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 10

    d) as informaes constantes nas demonstraes contbeis foremconsideradas insuficientes para o seu correto entendimento.e) a assemblia de scios acionistas alterar a destinao de resultadoproposto pela administrao da entidade.

    Com ent r ios : primeira vista, a questo poderia assustar pelo fato docandidato desconhecer a referida NBCT 6 Da Divulgao dasDemonstraes Contbeis. Nestas horas, preciso manter atranqilidade. Mesmo no conhecendo a norma, possvel acertar aquesto aplicando-se os conhecimentos adquiridos.

    Conforme analisamos, o objetivo da Auditoria Independente dasDemonstraes Contbeis o de emitir um Parecer, o qual dever

    revelar se as Demonstraes Contbeis esto de acordo com:1. Os Pr inc p ios Fun dam ent a is de Cont ab i l i dade;2 . As Norm as Bras il e i ras de Cont ab i l i dade;3. As Legisla es Espec f icas;4 . A Rea l s i tuao F inance i ra , Econmica e Pat r imon ia l dasEnt idades , em tod os os aspectos Re levant es .

    Na presente questo, deve-se identificar a situao na qual no sernecessr ia a repub l i cao das demonst raes contbe is . Ora, osrequisitos apresentados so considerados essenciais na avaliaorealizada pelo Auditor Independente. Assim, uma vez no cumpridostais requisitos pela administrao, conclui-se que as DemonstraesContbeis devero ser republicadas com as devidas retificaes.Analisando-se as opes apresentadas:

    a) forem elaboradas em desacordo com os princpios fundamentais decontabilidade.No f o i cum pr i do o i t em 1 , devendo po r es t e m o t i vo se r emrepu b l i cadas as dem onst r aes contv e is com as dev idascor rees .

    b) forem elaboradas apenas com infringncia de normas de organismosreguladores.A in f r i ng nc ia de nor m as de organ ismo s regu ladores com o o CFCe a CVM r ep r esen t am descum pr i m en t o dos i t ens 2 e 3 , devendo ,por t an t o , serem repu b l i cadas as Dem onst r aes Cont be is comas dev idas cor r ees.

    c) no forem divulgados informaes relevantes para o corretoentendimento das demosntraes contbeis.

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    11/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 11

    A no d i vu l gao das i n f o r maes r e l evan t es pa r a o co r r e t oen t end i men t o das demons t r aes con t be i s r ep r esen t adescumpr i men t o do i t em 4 , ou se j a , nes t a s i t uao , asDemonst raes Contbe is no re t ra tam a rea l s i t uaof i nance i r a e pa t r i mon i a l da en t i dade , devendo , po r t an t o , se r emrepu b l i cadas com as dev idas cor rees.

    d) as informaes constantes nas demonstraes contbeis foremconsideradas insuficientes para o seu correto entendimento.Com en t r i o sem e l han t e ao da l e t r a c .

    e) a assemblia de scios acionistas alterar a destinao de resultadoproposto pela administrao da entidade.

    O par g r a f o 3 , do a r t i go 176 , da Le i n 6 . 404 / 76 , est abe l ece :"As demons t raes f i nance i ras reg i s t ra ro a des t i nao dos l uc ros segundo a p ropos t a dos rgos da adm i n i s t rao , no pr essupo sto de sua ace i tao pe la assemb l ia gera l . "

    Assim , a Le i das Sociedad es por Aes estabelece qu e caber aos r gos da adm i n i s t r ao e f e t ua r a p r opos t a de des t i nao doslucros , no pressuposto de sua ace i tao pe la assembl ia gera l .No d i spos i t i vo l ega l , es t imp l c i to que a assembl ia gera lpoder a l te ra r a des t inao dos luc ros , o que no representam ot i vo pa r a a r epu b l i cao das dem ons t r aes con t be i s .

    A NBC T 6, est abelece, em seu s i ten s 6.3.1 e 6.3 .2:

    6.3 .1 DI SPOSI ES GERAI S

    6.3.1.1 A nova divulgao das demonstraes contbeis nestanorma denominada de republicao ocorre quando as demonstraes

    publicadas anteriormente contiverem erros significativos e/ou quando

    no foram divulgadas informaes relevantes para o seu corretoentendim ento ou que sejam consideradas insuficientes.

    6 .3.2 FUNDAMENTOS E PROCEDI MENTOS PARA REPUBLI CAO

    6.3.2.1 A republicao de demonstraes contbeis aplica-se quando:

    a) as demonstraes forem elaboradas em desacordo com os princpiosfundamentais de contabilidade, ou com infringncia de normas dergos reguladores; e

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    12/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 12

    b) a assemblia de scios ou acionistas, quando for o caso, aprovar aret ificao das Demonst raes Contbeis Publicadas.

    6.3.2.2 As demonstraes contbeis quando republicadas devemdestacar que se trata de republicao, bem como explicitar as razes

    que a motivaram e a data da primeira publicao.6.3.2.3 No necessria a republicao de demonstraes contbeis,

    quando a assemblia de scios ou acionistas alterar apenas a destinaode resultados proposta pela administrao da Entidade.Gabar i t o : E

    02. (ESAF - AFRF 2003) A expresso a ser utilizada na elaborao dopargrafo de opinio do parecer sem ressalva, emitido pelos auditores

    independentes, sobre as demonstraes contbeis, para identificar queas demonstraes contbeis foram avaliadas e nelas foram aplicadas asNormas Brasileiras de Contabilidade, a legislao pertinente e osPrincpios Fundamentais de Contabilidade previstos pelo CFC , deacordo com:a) os princpios fundamentais de contabilidade.b)as normas brasileiras de contabilidade.c) os princpios contbeis geralmente aceitos.d)as prticas contbeis adotadas no Brasil.e) as normas contbeis nacionais e internacionais aceitas.

    Comentr ios :A Resoluo CFC n 953/2003 alterou o modelo de parecer referido noitem 11.3.2.3 da NBC T 11, substituindo o termo "Pr inc p iosFundamenta is de Contab i l i dade" pela expresso "P r t i casContbe is Adotadas no Bras i l " , nos pargrafos de opinio dosPareceres e Relatrios emitidos pelos Auditores Independentes.Gabar i t o : D

    1.2 .CONDI ES PARA O EXERC CI O DA AUDI TORI AI ND EPEND ENTE DAS DEMONSTRAES CONT BEI S

    Conforme consignado no artigo 177, pargrafo 3, da Lei n 6.404/76,as demonstraes financeiras das companhias abertas seroobrigatoriamente auditadas por Auditores Independentes, os quaisdevero observar as normas exped idas pe la Comisso de Va lo resMob i l i r i os (CVM) e serem reg is t r ados na mesm a com isso.

    Da mesma forma, o Banco Cent ra l d o Bras i l ( BACEN) determina queas I ns t i t u i es Finance i ras devero ser submetidas auditoria

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    13/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 13

    efetuada por auditores independentes, os quais devero estarregistrados nesse rgo.

    De acordo com a NBC P 1, aprovada pela Resoluo CFC 820/97, aAuditoria Independente das Demonstraes Financeiras a t i v i dadeexc lus i va de contador reg is t rado em Conse lho Reg iona l deCont abi l id ade ( CRC) .

    Cond ies par a o Ex erc c io da At iv id ade deA u d it o r I n d e p en d e n t e

    Co n t a d o r re g i st r a d o n oCon selho Regio na l d e Con t ab i l idad e ( CRC)

    Cond ies para o Ex erc c io de Aud i t o r iaI n d e p e n d e n te em Co m p a n h ia s Ab er t a s

    Co n t a d o r r e g i st r a d o n a

    Com isso de Va lo r es Mob i l i r i os ( CVM)Cond ies para o Ex erc c io de Aud i t o r ia

    I n d e p e n d en t e em I n s t i t u i e s Fin a n ce i ra sCo n t a d o r r e g i st r a d o n o

    Banco Cent r a l do Br as i l ( BACEN)

    1.3 . PLANEJAMENTO DA AUDI TORI A I NDEPENDENTE

    A NBC T 11, aprovada pela Resoluo CFC n 820/97, em seu item11.2.1, estabelece os comandos relativos ao Planejamento da Auditoria,conforme a seguir transcrito:

    11.2.1.1 O Auditor deve planejar seu trabalho consoante as Normas

    Profissionais de Auditoria Independente e estas normas, e de acordocom os prazos e demais compromissos contratualmente assumidos coma entidade.

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    14/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 14

    11.2.1.2 - O planejamento pressupe adequado nvel de conhecimento

    sobre as atividades, os fatores econmicos, legislao aplicvel e asprticas operacionais da entidade, e o nvel de competncia de suaadministrao.

    No item 11.2.1.3, a Norma estabelece os f a t o r es r e l evan t es a seremconsiderados na execuo dos trabalhos, os quais so sinteticamenteapresentados no quadro a seguir;

    PLAN EJAMENTO DE AUDI TORI A1. Conhec imento das Pr t icas Contbe isado tadas pe la en t idade e a l te raes em re laoao pe r odo an te r io r ;

    2 . Conhec imen to do S is tema Con tb i l e deCon t ro les I n t e rn os ( SCCI ) da En t idade e seugrau de con f iab i l i dade ;

    3 . Ava l iao dos Riscos de Aud i to r ia em funodo vo lume e comp lex idade das t ransaesrea l izadas;

    4 . A Na tu reza , Opor tun idade e Ex tenso dosp r oced im en t os de aud i to r ia a se rem rea l i zados .

    5 . A ex is t nc ia de en t idades assoc iadas, f i l ia is epa r t es r e lac ionadas;

    6 . O uso de t r aba lhos de ou t ros aud i t o resindependen t es, especia l i st as e aud i t o resin te rn o s ;

    7 . Pa receres , re la t r ios e ou t ros in f o rm es a

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    15/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 15

    sere m e n t r e g u e s e n t i d a d e ;

    8 . A ten o aos p r azos es tabe lec idos poren t idades regu lado r as ou f i sca l i zado ras e pa rain fo r m aes aos dem a is usu r ios .

    1.3 .1 .Conhec imento das Pr t i cas Contbe is adotadas pe la

    ent idade e al te raes em r e lao ao per odo an ter io r ;

    A contabilidade na condio de cincia organizada por meio de umsistema de informaes integradas, no qual deve-se pretender alcanaruma perfeita consonncia entre os dados contidos na documentaocontbil e fiscal com a respectiva escriturao dos fatos e suaevidenciao nas demonstraes contbeis correspondentes.

    Tal sistema tem como objetivo primordial o de fornecer informaescorretas aos usurios da contabilidade, dentre os quais destacamos osdirigentes, acionistas, credores e fisco.

    Um dos pressupostos essenciais para que tal objetivo seja alcanado oda manuteno da un i f o r m i dade das p r t i cas con t be i s ado t adaspe l a en t i dade. A prpria Lei n 6.404/76, em seu artigo 177,estabelece que A escriturao da companhia ser mantida em registrospermanentes, com obedincia aos preceitos da legislao comercial e

    desta lei e aos princpios de contabilidade geralmente aceitos, devendo

    observar m t o d o s e c r i t r i o s u n i f o r m e s n o t e m p o e registrar asmutaes patrimoniais segundo o regime de competncia.(grifamos)

    Verifica-se, assim, que a Lei das SA estabelece a observncia dauniformidade dos mtodos e critrios contbeis. Caso haja interesse ounecessidade por parte da entidade em alterar suas prticas, dever talfato estar evidenciado em Notas Explicativas, representando estascomplementos das demonstraes contbeis.

    Na fase inicial de seu trabalho, o Auditor deve verificar se existeuniformidade nas prticas contbeis adotadas pela entidade, assimcomo se ocorreram alteraes de tais prticas e, neste caso, se foramcorretamente evidenciadas nas Notas Explicativas.

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    16/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 16

    Como exemplo, se a sociedade avaliava seus estoques pela sistemticado inventrio permanente com base no mtodo PEPS e passou a adotaro da mdia ponderada mvel, dever tal fato estar consignado nasNotas Explicativas, evidenciando-se os efeitos nas demonstraescontbeis da companhia. A este fato, dever estar atento o Auditor.

    Estabelece ainda a Norma que o planejamento deve considerar todos osf a t o r es r e l evan t es na execuo dos trabalhos. Dependendo do volumede operaes efetuadas pela entidade, na prtica, torna-se impossvelpara o auditor examinar todos os fatos ocorridos. Desta forma, o Auditorestabelecer a partir de que valor envolvido ir considerar os fatoscontbeis relevantes, aplicando sobre estes o foco de seu trabalho a ser

    desenvolvido por meio de testes e amostragem com vistas a verificar averacidade e correo das informaes apresentadas na escriturao enas demonstraes contbeis.

    1.3 .2 . Conh ec imen to do S is tem a Cont b i l e de Cont ro les I n t e rno s( SCCI ) da Ent idade e seu grau de conf iab i l i dade;

    Conceitua-se como Si s t ema Con t b i l e de Con t r o l es I n t e r nos( SCCI ) o conjunto de mecanismos e rotinas desenvolvidos pelasentidades com vistas p r o t eo de seus pa t r i m n i os e a ga r an t i ada i n t eg r i dade e t empes t i v i dade de seus r eg i s t r os con t be i s . inerente a um eficaz Sistema Contbil e de Controles Internos achamada segregao de funes e de l im i tao deresponsab i l i dades entre os setores e funcionrios integrantes daentidade.

    Determinadas funes nunca devem ser atribudas ao mesmofuncionrio ou setor. Como exemplo, no deve o funcionrio responsvelpela escriturao das operaes efetuadas pela entidade ter acessofsico aos numerrios (dinheiro ou cheques). Segregando-se asresponsabilidades por estas funes, minimiza-se, significativamente, o

    risco de ocorrncia de fraudes contra a entidade. Outro exemplo o dasegregao entre as funes de autorizao de ordens de compra deestoques com a do recebimento e custdia destes bens, ou com a daescriturao e pagamento destas aquisies.

    Registre-se que a responsab i l i dade p e la e laborao e execuo doSCCI da ent idade . Ao Aud i t o r cabe a ava l i ao da e f i ccia des tes i s t ema , a ser efetuada, essencialmente, na fase de planejamento deauditoria. Tal distino objeto de vrias questes de prova.

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    17/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 17

    A anlise do SCCI realizada pelo Auditor compreende trs fases;

    1. Verificao da existncia do programa ou manual de controlesinternos na entidade;

    2. Verificao de se o SCCI est sendo executado conforme asdefinies estabelecidas pela entidade. Muitas vezes o SCCI estbem planejado, mas, na prtica, no est sendo cumpridoconforme previsto, e;

    3. Verificao da eficcia do SCCI na identificao de erros e fraudesde efeitos relevantes.

    A partir da obteno dos resultados desta anlise, o Auditor tercondies de direcionar seu trabalho. Obviamente, quanto mais eficazfor o SCCI, mais facilitado estar o trabalho do auditor independente,pois haver uma maior garantia da veracidade das informaescontbeis fornecidas pela entidade. Em contrapartida, um SCCIdeficiente levar o Auditor a executar uma maior quantidade deprocedimentos para que possa manifestar uma opinio segura sobre asdemonstraes contbeis da auditadas.

    Aps a anlise do SCCI, o Auditor ter condies de direcionar seutrabalho, definindo a na t u r eza , a opo r t un i dade e a ex t enso dosp r oced i men t os de aud i t o r i a.

    Vejamos uma questo do concurso de Auditor Fiscal do TesouroNacional (AFTN), atualmente Auditor Fiscal da Receita Federal (AFRF),do ano de 1996, relativa ao item em anlise.

    (ESAF- AFTN-96) Na auditoria das demonstraes contbeis, o auditordeve efetuar o estudo e avaliao do sistema contbil e de controlesinternos da entidade, com a finalidade principal de:

    a) Determinar a natureza, oportunidade e extenso dos procedimentosde auditoria.b) Verificar se os sistemas funcionam da forma como esto previstos.c) Proporcionar a emisso de relatrio de recomendao de melhoriasrequeridas.d) Constatar pontos fracos e ineficientes que possam gerar fraudes eerros.e) Proporcionar conhecimentos bsicos sobre a empresa e suaorganizao.

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    18/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 18

    Comentr ios : Cabe observar que a ques to apresenta em todasas suas opes f i na l i dades do aud i to r no es tudo e ava l i ao doSCCI .

    B ) Ve r i f i ca r se os s i s t emas f unc i onam da f o r ma como es t op r ev i s t os , con f o r me j r essa l t ado , um dos ob j e t i vos daava l i ao do SCCI por p ar t e do Aud i t o r ;

    C) Quando o Aud i to r cons ta t a fa lhas ou im per fe i es no SCCI ,deve , ob r i ga t o r i am en t e , com un i ca r en t i dade e p r opo r m ed i dascor re t i vas . Ta l comun icao, dependendo das carac te r s t i cas daen t i dade aud i t ada , se r e f e t uada po r me i o de um r e l a t r i oc i r cuns tan c iado e de ta lhado sobr e as de f i c inc ias de tec tadas . No

    caso de aud i t o r i as i ndependen t es em companh i as abe r t as , po rfo ra da leg is lao da Comisso de Va lo res Mob i l i r i os( I n s t r u o CV M n 3 0 8 / 1 9 9 9 , ar t . 2 5 , i n ci so I I ) , o Au d i t o rdeve r e l abo r a r o r e f e r i do r e l a t r i o . Em ou t r as en t i dades ,dependendo do con t r a t o es t abe l ec i do en t r e o aud i t o r e aen t i dade , a com un i cao pode r se r e f e t uada po r m e i o de car t a -comen t r i o .

    d ) Tam bm f i na l i dade do aud i t o r n a an l i se do SCCI cons ta t a rpont os f racos e i ne f i cien t es qu e possam g erar f r audes e e r ros .

    e) Ou t r o ob j e t i vo i mpor t an t e na an l i se do SCCI o dep r opo r c i ona r conhec i men t os bs i cos sob r e a empr esa e suaorgan izao .

    No en t an t o , o enunc i ado r e f e r e - se p r i nc i pa l f i na l i dade d oaud i t o r ao e f e t ua r o es t udo e ava l iao do s i st em a con t b i l e decont ro les i n te rnos da en t idade. Conce i tua lmente , a p r inc ipa lf i na l i dade do aud i t o r nes t a f ase a de d e t e r m i n a r a n a t u r e z a( t i p o ) , o p o r t u n i d a de ( m o m e n t o ) e a e x t e n s o d o s p r o c ed i m e n t o sde aud i t o r i a .

    Gabar i t o : Le t r a A

    1 .3 .3 . Ava l i ao dos R iscos de Aud i to r ia em funo do vo lume ecom plex idad e das t r ansaes rea l i zadas ;

    A NBC T 11, aprovada pela Resoluo n 820/1997, em seu item11.2.3.1, define o conceito de Risco de Auditoria.

    RI SCO DE AUDI TORI A

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    19/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 19

    a p o ss ib i l i d a d e d o Au d i t o r v i r a e m i t i r u ma

    op in io tecn icamen te inadequada sob redemons t raes con tbe is s ign i f i ca t i vamen teinco r re tas .

    O conceito de Risco de Auditoria cobrado na grande maioria dosprovas de auditoria. Normalmente, no que se refere ao conceito, asquestes reproduzem literalmente a definio da norma.

    A avaliao do Risco de Aud i to r ia efetuada pelo Auditor na fase de

    planejamento dos trabalhos. Tal mensurao est intimamenterelacionada com o gr au de ef icc ia do SCCI da entidade. Quanto maiseficaz for o sistema, menor ser a possibilidade do Auditor manifestaruma opinio inadequada, ou seja, uma opinio equivocada sobre asDemonstraes Contbeis auditadas.

    Da mesma forma, o Risco de Aud i to r ia est diretamente relacionadocom o vo l ume e a comp l ex i dade das t r ansaes realizadas pelaentidade. Quanto maior o volume e a complexidade das operaes,maior ser o risco do auditor no identificar uma distoro relevante nossaldos das contas ou nas classes de transaes.

    Como exemplo, se uma entidade apresenta em seu Balano Patrimonialseus Estoques avaliados por R$ 400.000,00.

    BALANO PATRI MONI ALATI VOATI VO CI RCULANTEESTOQUES R$ 4 0 0 .00 0

    O Risco de Auditoria a possibilidade de existir um erro relevante no

    valor dos Estoques (valor real diferente do apresentado) e o Auditor noconseguir identifica-lo.

    Vocs poderiam perguntar: A partir de que percentual o erro seriaconsiderado relevante?

    A norma no estabelece tal percentual. Depender este da importnciados estoques para a entidade e dos critrios de avaliao do Auditor.

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    20/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 20

    As grandes empresas de auditoria consideram erros relevantes para ascontas do ativo circulante aqueles que ultrapassam percentuais quevariam de 0,5% a 1%.

    A seguir, apresentada uma questo envolvendo o assunto em anlise:

    (ESAF AFRF 2002)- A possibilidade de o auditor vir a emitir um parecer quecontenha opinio tecnicamente inadequada sobre demonstraes contbeissignificativamente incorretas denomina-se:a) Risco de auditoriab) Risco do controlec) Risco inerented) Risco esperadoe) Risco de deteco

    Comentr ios : O enunc iado da ques to re fe re-se ao conce i to doRisco de Aud i to r ia . um dos conce i tos ma is exp lo rados empr ovas de aud i t o r i a .Gabar i t o : A

    1 .3 .4 . A Natureza , Opor tun idade e Ex tenso dos proced imentosde aud i to r ia a serem rea l i zados .

    Conforme j assinalado, a principal finalidade da anlise do auditor na

    avaliao do SCCI o de determinar a Nat u r eza , Opor t un i dade eExtenso dos procedimentos de auditoria a serem realizados.

    Na determinao da Natureza (Tipo), o Auditor determina quais osprocedimentos de auditoria que so necessrios no caso. Verificaesfsicas e documentais de ativos, diligncias junto a clientes efornecedores para confirmao das operaes registradas pela entidadee conferncia de conciliaes e clculos dos dados contbeis so algunsdos procedimentos aplicados pelos auditores.

    1.3 .5 . A ex i s tnc ia de en t idades assoc iadas , f i l i a i s e par t esre lac ionadas.

    Tambm funo do Auditor verificar a existncia de entidades quepossuam vnculos jurdicos, comerciais ou operacionais com a entidadeauditada. Tal anlise permite uma idia da abrangncia das atividadesda entidade e, conseqentemente, da integridade dos dados geradospelo seu sistema contbil ou da omisso de informaes relevantes.

    1 . 3 .6 . O uso de t r aba l hos de ou t r os aud i t o r es i ndependen t es ,especia l i stas e aud i t o res in te r nos ;

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    21/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A PARA O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 21

    O Auditor pode utilizar trabalhos de outros auditores independentes,auditores internos ou de especialistas. Cabe ressaltar, no entanto, quemesmo utilizando o trabalho de terceiros, o Auditor m a n t mi n t eg r a l m en t e a sua r esponsab i l i dade , conforme preceitua os itens1.7.1 e 1.8.1 da NBC P 1, aprovada pela Resoluo CFC n 821/1997.

    1.3 .7 . Pareceres , re la t r ios e ou t ros i n fo r m es a serem ent regu es en t i dade ;

    No planejamento de seus trabalhos, o Auditor deve verificar todos ospareceres e relatrios a serem entregues entidade.

    1.3 .8 . A teno aos prazos es tabe lec idos por en t idadesregu ladoras ou f i sca li zadoras e para in fo r m aes aos demaisusur ios .

    Dever o Auditor estar atento ao cumprimento dos prazos estabelecidospelas entidades reguladoras ou fiscalizadoras, tais como a Comisso deValores Mobilirios.

    As Normas Brasileiras de Contabilidade podem ser obtidas no site doConselho Federal de Contabilidade www.cfc.org.br.

    No prximo encontro, continuaremos o estudo na seqnciaprogramada. At l e bons estudos.

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    22/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 1

    AULA 1: PROCEDI MENTOS DE AUDI TORI A

    2 . PROCEDI MENTOS DE AUDI TORI A ASPECTOS CONCEI TUAI SNesta aula, estudaremos os Procedimentos de Auditoria, abordando osaspectos conceituais do referido tpico. As aplicaes prticas seroestudadas nas prximas aulas.

    importante salientar que vrias questes de provas de auditoria sopuramente conceituais, isto quer dizer que para acertar a questo ocandidato deve identificar a opo que r ep r oduz l i t e r a l men t e oconceito contido na norma.

    Em muitas ocasies, vocs iro se deparar com questes, nas quaistodas ou algumas das opes estaro aparentemente certas. Nessassituaes, a alternativa considerada correta ser aquela que reproduzliteralmente a norma. Teremos oportunidade de verificar esse fato emalgumas questes.

    Aps esta breve observao, voltemos ao tema da presente aula.

    Conforme consignado no item 11.1.2 da NBC T 11, aprovada pelaResoluo CFC n 820/1997, os Pr oced i men t os de Aud i t o r i a so o

    conjunto de tcnicas que permitem ao auditor obter evidncias ouprovas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinio sobre asdemonstraes contbeis auditadas e abrangem os Testes deObservn c ia e Tes tes Subst an t i vos .Vejam as definies no quadro a seguir:

    PROCEDI MENTOS DE AUDI TORI A1 . TESTES DE OBSERVN CI A OU EXAMES DE ADERNCI A

    Visam obteno de razovel segurana de que osprocedimentos de con t r o l e i n t e r no estabelecidos pelaadministrao esto em e f e t i vo f unc i onamen t o ec u m p r i m e n t o.

    2 . TESTES SUBSTAN TI VOSVisam a obteno de evidncias quanto Suf ic inc ia,Exat ido e Va l idade dos dados produzidos pelo sistemacontbil da entidade. Dividem-se em:

    a) Test es de Transaes e Saldos e;b ) Proced imen tos de Rev iso Ana l t i ca

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    23/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 2

    2 .1 . TESTES DE OBSERVN CI A

    Conforme analisado na primeira aula, na fase de planejamento deauditoria, o Auditor examina o Sistema Contbil e de Controles Internosda Entidade com o principal objetivo de determinar a Natureza,Oportunidade e Extenso dos Procedimentos de Auditoria.

    Denominam-se Testes de Observ nc ia ou Exam es de Adernc ia osprocedimentos executados pelo Auditor nessa fase.

    Tambm, conforme analisado na Aula 0, conceitua-se como Sistema

    Contbil e de Controles Internos (SCCI) o conjunto de mecanismos erotinas desenvolvidos pelas entidades com vistas pro teo de seuspa t r i mn i os e a ga r an t i a da i n t eg r i dade e t empes t i v i dade deseus reg is t ros con tbe is, envolvendo o estabelecimento dasegregao das funes entre setores ou funcionrios e as respectivasdelegaes de competncia.

    Vimos tambm que na anlise do SCCI o Auditor visa, basicamente,obter respostas para trs indagaes:1.Verificao da existncia do programa de controles internos naentidade;

    2.Verificao se o SCCI est sendo executado conforme as definiesestabelecidas pela entidade. Muitas vezes o SCCI est bem planejado,mas, na prtica, no est sendo cumprido conforme previsto, e;

    3.Verificao da eficcia do SCCI na identificao de erros e fraudes deefeitos relevantes.

    Os Testes de Observncia so tambm chamados de Exames deAderncia, tendo o termo adernc ia o significado de adeso dos

    procedimentos descritos no planejamento dos controles execuoprtica destes.

    Assim, os Testes de Observn c ia so aqueles executados pelo Auditorpara verificar a ex is tnc ia , e fe t i v idade e con t inu idade doscon t r o l es i n t e r nos .

    A aplicao dos Testes de Observncia se d, por exemplo, por meio deentrevistas com os administradores e funcionrios da entidade, paraverificar, entre outros aspectos, como esto distribudas as funes e

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    24/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 3

    responsabilidades relativas s atividades de controle dos estoques, taiscomo:

    a) Com pra de Es toqu es - O Auditor verifica se existem pessoas com aincumbncia de detectar a necessidade de reposio de estoques eefetuar a solicitao para aquisio destes, com vistas a que sempreseja mantida uma quantidade mnima de produtos (no caso desociedades industriais) ou de mercadorias (tratando-se de sociedadescomerciais). Evita-se, assim, que eventuais pedidos de clientes nosejam atendidos por insuficincia dos bens de venda.

    b) Levantam ent o de Preos e Se leo de Forn ecedores - O Auditorverifica se existem pessoas na entidade com a responsabilidade de

    efetuar o levantamento de preos e a seleo de fornecedores,procurando as melhores opes de compra para reposio dos estoques.

    c) Autor i zao para Emisso de Ordens de Compra - O Auditorverifica se existem pessoas na entidade com a tarefa de autorizar asaquisies de estoques, por meio da emisso de ordens de compra.

    d) Recepo de Guarda d os Es toqu es - O Auditor verifica se existempessoas na entidade com a incumbncia de recepcionar e guardar osestoques e os documentos de emisso dos fornecedores, como NotasFiscais, Faturas e Duplicatas.

    e) Reg is t ro Cont b i l das Aqu is i es e Ba ixas - O Auditor verifica seexistem pessoas na entidade com a incumbncia de efetuar os registroscontbeis relativos s aquisies de estoques, liquidao das obrigaescom os fornecedores e baixa nos bens vendidos.

    f ) Cont ro le de Cont as a Pagar - O Auditor verifica se existem pessoasna entidade com a incumbncia de controlar os prazos de vencimentodas compras a prazo.

    g) Pagamen t o das Compr as - O Auditor verifica se existem pessoasna entidade com a responsabilidade de efetuar os pagamentos dasaquisies de estoques efetuadas a prazo.

    Dessa forma, o acompanhamento do desenvolvimento das referidasatividades por parte do Auditor constitui-se em uma modalidade deTestes de Observncia.

    Vejamos algumas questes de concursos realizados pela ESAF relativas matria em pauta.

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    25/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 4

    Apresentaremos as questes numeradas na ordem seqencial de cadacaptulo.

    1 . ( AFRF/ 200 1 / ESAF) Para verificar a existncia, efetividade econtinuidade dos controles internos da entidade, o auditor independentede demonstraes contbeis aplica:a) Testes substantivosb) Testes de observnciac) Testes de reviso analticad) Testes de abrangnciae) Testes de conferncia de clculos

    Com en t r i os : um exem p l o de ques t o pu r am en t e concei t ua l .Rep r oduz l i t e r a l men t e a de f i n i o con t i da na no r m a .

    Gabar i t o : B

    2 . ( A FTE/ RN / 2 0 0 4 / 2 0 0 5 - ESA F) Os testes de observncia tm comoobjetivo obter:a) certeza de que os procedimentos de controle interno estabelecidospela administrao esto em efetivo funcionamento e cumprimento.b) razovel segurana de que os procedimentos de controle internoestabelecidos pela administrao esto em efetivo funcionamento ecumprimento.c) certeza de que os procedimentos de controle interno estabelecidospela administrao no esto em efetivo funcionamento e cumprimento.d) confiabilidade absoluta de que os procedimentos de controle internoestabelecidos pela administrao no esto em efetivo funcionamento eparcial cumprimento.e) razovel certeza de que os procedimentos de controle internoestabelecidos pela administrao no esto em efetivo funcionamento ecumprimento.

    Comen t r i os : Obse r vem com a t eno os t e r mos conce i t ua i sespeci f i cados nas nor m as de r egnc ia . Os Tes tes de Observnc iav i sam a ob teno de razove l segurana de que osp r oced i men t os de con t r o l e i n t e r no es t abe l ec i dos pe l aadm i n i s t r ao es t o em e f e t i vo f unc i onamen t o e cumpr i men t o .N o v am e n t e u m a q u e st o q u e r e p r o d u z l i t er a l m e n t e a n o r m a .

    Gabar i t o : B

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    26/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 5

    2 .2 TESTES SUBSTANTI VOSAps a anlise do Sistema Contbil e de Controles Internos, o Auditorter condies de direcionar seu trabalho, estabelecendo quaisprocedimentos ir executar (natureza), em que reas e momentos(oportunidade ou poca) e em que quantidade (extenso) ir aplic-los.Denominam-se Testes Substan t i vos aqueles executados pelo Auditoraps a fase de planejamento de auditoria, quando j se tem uma idiadas contas que apresentam maior risco de terem os saldos com errosrelevantes, das operaes em relao s quais os Controles Internos somenos eficientes, e, portanto, esto mais sujeitas ocorrncia de e r r o s

    e f r audes, enfim, quando j possvel ter uma noo melhor dasdemonstraes contbeis da entidade em seu conjunto.

    O item 11.1.2.3 da NBC T 11, define:

    Os Testes Substantivos visam obteno de evidncia quanto suficincia, exatido e validade dos dados produzidos pelo sistemacontbil da entidade, dividindo-se em:

    a) testes de transaes e saldos; eb)procedimentos de reviso analtica.Entende-se por evidncia quanto suf i c inc ia, a razovel garantia deque todos os fatos contbeis relevantes esto escriturados edocumentados.

    Entende-se por evidncia quanto exa t i do , a razovel garantia deque tais fatos encontram-se contabilizados e documentadoscorretamente e se os saldos evidenciados nas Demonstraes Contbeisno contm erros relevantes.

    Entende-se por evidncia quanto va l i dade , a razovel garantia deque os registros e documentos fiscais e comerciais representamoperaes que de fato ocorreram, se no correspondem, por exemplo, aregistros falsos ou a Notas Fiscais frias.

    Os Testes Substantivos dividem-se em:a) Testes de Transaes e Saldos Compreendem osprocedimentos aplicados com vistas verificar se as transaes(operaes) registradas correspondem a fatos efetivamente ocorridos ese os saldos no contm erros significativos.

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    27/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 6

    b ) Proced imentos de Rev iso Ana l t i ca Compreendem osprocedimentos realizados por meio de anlises e ndices que visamidentificar tendncias atpicas (anormais). Como exemplo deProcedimento de Reviso Analtica, vamos supor que o Auditor avalie avariao dos valores das Despesas Gerais de uma sociedade por trsexerccios sucessivos, conforme demonstrativo abaixo:

    Exer c c ios 200 3 200 4 200 5Val o r es R$ 40 . 000 , 00 R$ 43 . 000 , 00 R$ 90 . 000 , 00

    Tal verificao representa uma Anlise Horizontal. Constata-se aevoluo dos valores de uma conta, um grupo ou subgrupo ao longo de

    perodos subseqentes.

    Ocorreu uma variao atpica entre os valores dos exerccios de 2004 e2005. O aumento de R$ 43.000,00 para R$ 90.000,00 nas DespesasGerais da entidade deve ser investigado. O Auditor ter como objetivoverificar se a alterao dos valores se justifica, se de fato ocorreu ou sesignificou algum tipo de fraude ou erro contra a entidade.

    Os Testes Substantivos representam os principais procedimentos deauditoria e, em algumas questes de concursos, so definidos como o

    objetivo fundamental da auditoria contbil.H uma enorme quantidade de questes de concursos que versam sobreo conceito apresentado, vejamos:

    3 . ( A FTN / 1 9 9 6 / ESA F) Procedimentos de auditoria so o conjunto detcnicas que permitem ao auditor obter evidncia ou provas suficientese adequadas para fundamentar sua opinio sobre as demonstraescontbeis auditadas e abrangem:a) Testes de observncia e procedimentos de reviso analtica.b) Testes de transaes e saldos e testes substantivos.

    c) Testes de observncia e testes substantivos.d) Testes de transaes e procedimentos de reviso analticae) Testes substantivos e procedimentos de reviso analtica

    Com en t r i os : T r a t a a qu est o do conce it o de P r oced i men t os deAud i t o r ia apr esent ado na NBC T 11 , aprov ada pe la Reso luo n820 / 199 7 . A ques t o r ep r oduz li t e r a l m en t e a de f i n i o con t i dan a n o r m a .

    Gabar i t o : C

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    28/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 7

    4 . ( A FTN / 1 9 9 8 / ESA F) A concluso sobre a adequada mensurao,apresentao e divulgao das transaes econmico financeiras, emconsonncia com os Princpios Fundamentais de Contabilidade, um dosobjetivos dosa) Testes de observnciab) Testes de procedimentosc) Procedimentos de inspeod) Procedimento de confirmaoe) Testes substantivosComen t r i os : Obse r vem am i gos que o enunc i ado se r e f e r e ,p r a t i camen t e , ao ob j e t i vo da aud i t o r i a con t b i l . Deve - se ,po r t an t o , ve r i f i ca r qua l das a l t e r na t i vas t em ma i o r amp l i t ude ,

    qua l a que ab r ange ma i o r quan t i dade de s i t uaes a se r emconsta tadas pe lo Aud i to r . Sendo os Tes tes Substan t i vos osp r i nc i pa is p r oced i men t os u t i l i zados na execuo da aud i t o r i acontb i l , es ta ser a opo cor re ta .

    Gabar i t o : E

    5 . ( A FTN / 1 9 9 8 / ESA F) Os procedimentos de auditoria que tm porfinalidade obter evidncias quanto suficincia, exatido e validade dosdados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade sodenominados testesa) De observnciab) De adernciac) De controled) Substantivose) De existnciaComentr ios : Novamente , cobrado o conce i to de Tes tesSubstan t i vos es tabe lec ido na NBC T 11 . Observem e gravem aspa lavras-chave; Suf i c inc ia , Exa t ido e Va l idade.

    Gabar i t o : D

    2 .3 PROCEDI MENTOS TCNI COS BSI COS DE AUDI TORI A

    Tanto os Testes Substantivos quanto os Testes de Observncia sodesenvolvidos por meio dos Procedimentos Bsicos de Auditoria. Assim,os Testes Substan t i vos e de Observn c ia so gner os, dos quais osProced im ent os Tcn icos Bs icos de Auditoria so espcies.

    O item 11.2.6 da NBC T 11 estabelece:

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    29/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 8

    11 .2 .6 APLICAO DOS PROCEDI MENTOS DE AUDITORI A11.2.6..1 A aplicao dos procedimentos de auditoria deve serrealizada, em razo da complexidade e volume das operaes, por meiode provas seletivas, testes e amostragem, cabendo ao auditor, combase na anlise dos riscos de auditoria e outros elementos de quedispuser, determinar a amplitude dos exames necessrios obtenodos elementos de convico que sejam vlidos para o todo.

    11.2.6.2 - Na aplicao dos testes de observncia e substantivos, oauditor deve considerar os seguintes procedimentos tcnicos bsicos:a) i nspeo exame de reg is t ros , documentos e de a t i vos tangve is ;

    b ) observao acompanhamento de p rocesso ou p roced imen to quan do de sua execuo; c) i nves t igao e con f i rm ao ob teno de in fo rm aes ju n t o a pessoas ou en t idades conhecedoras da t r ansao , den t ro e fo ra

    da en t idade ; d ) c lcu lo con fe rnc ia da exa t ido a r i t im t i ca de documentos comproba t r ios , reg is t ros e demons t raes con tbe is e ou t ras c i rcunst nc ias ; e e) rev iso ana l t i ca ve r i f i cao do compor tamento de va lo res s ign i f i ca t i vos , med ian te nd ices , quoc ien tes , quan t idades abso lu tas ou ou t ros m e ios, com v is tas iden t i f i cao de s i tuao

    ou t endnc ias a t p icas. (grifamos)

    Vej am o quad r o a segu i r :PROCEDI MENTOS DE AUDI TORI A1 . TESTES DE OBSERVN CI A 2 .TESTES SUBSTAN TI VOS

    PROCEDI MENTOS BSI COS DE AUDI TORI Aa ) I n s p e ob) Observ aoc ) I nves t i gao e Con f i r m aod) C lcu loe) Rev iso Ana l t i ca

    a ) I n s p e o O Auditor executa o procedimento tcnico de inspeoquando examina os registros contbeis referentes a determinadasoperaes, os documentos fiscais e comerciais a elas vinculados e osativos tangveis.

    Como exemplo, suponhamos que o Auditor verifique o seguinte registrocontbil na escriturao da entidade auditada:

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    30/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 9

    Mercador iasa Forn ecedores R$ 30 0.000 ,00

    His t r i co : Aqu is i o de 100 un idades do produto A l fa , a R$3.000,00 cada.

    Para facilitar o entendimento, vamos imaginar que esta tenha sido anica operao de compra realizada pela entidade no perodo auditado eque no existissem estoques anteriores.

    Tambm constata o Auditor que foi realizada apenas uma venda.

    Cl ientesa Recei ta de Vendas R$ 35 0.000 ,00

    H i st r i co : Venda de 7 0 u n i dades do p r odu t o A l f a , a R$ 5 . 000 , 00cada.

    O Auditor dever verificar os referidos lanamentos e confront-los comos documentos fiscais e comerciais (Notas Fiscais, Faturas e Duplicatas)emitidas nas compras pelos fornecedores, como tambm aquelesemitidos pela entidade nas vendas. Tambm poder verificar osdocumentos referentes aos controles internos da entidade, tais como osrepresentativos de autorizaes para compra e venda e de recepo deestoques, entre outros. Nessa situao, estar o Auditor realizando o

    procedimento tcnico bsico de I nspeo . Tambm estar realizando a Inspeo ao acompanhar a con t agemf s ica de Estoqu es Fina is (exame de ativos tangveis).

    b) Observao O Auditor executa o procedimento tcnico daobservao quando acompanha um processo ou procedimento, durantea sua execuo.

    Como exemplo, ao acompanhar as rotinas estabelecidas pela entidadepara seus controles internos estar executando a observao. precisotomar cuidado para no confundir os conceitos. Os Testes deObservncia compreendem todos os procedimentos executados peloAuditor ao analisar o Sistema Contbil e de Controles Internos daentidade. Nessa anlise, o Auditor examina documentos e registros(inspeo), acompanha procedimentos (observao), assim comoexecuta os demais procedimentos tcnicos bsicos.

    c ) I nves t i gao e Con f i r m ao O Auditor executa o procedimentotcnico bsico de Investigao e Confirmao quando confirma junto a

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    31/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 10

    pessoas externas ou internas entidade a veracidade dos dadosconstantes dos registros contbeis e dos documentos fiscais ecomerciais.

    Como exemplo, na situao apontada no item a (Inspeo), sendoconsiderados relevantes os valores envolvidos nas operaes de comprae venda, ter o Auditor a obr igao de confirmar as operaes juntoaos Fornecedores e Clientes da entidade. Tal procedimento efetuadopor meio da c i r cu la r i zao, a qual consiste no envio de cartas para quesejam confirmadas ou no as operaes indicadas.

    Cabe ressaltar que as cartas so ass inadas pe la en t idade e asrespec t i vas respos tas devem ser env iadas ao Aud i to r .

    Observem o quadro a seguir:CI RCULARI ZAO

    Ent idade Car ta ( assinada pe la en t idade)

    Aud i t o r Resposta ( env i ada ao Aud i t o r )

    Cl ientesFornecedoresBancosSeguradorasAdvogados

    Registre-se que, conforme interpretao das questes referentes ao

    assunto, a ESAF considera que somente as pessoas indicadas (Clientes,Fornecedores, Bancos, Seguradoras e Advogados) so objeto decircularizao.

    A Investigao e Confirmao tambm aplicada em relao s pessoasinternas entidade, tais como administradores, contadores efuncionrios em geral. A investigao neste caso efetuada por meio deen t r ev i s t as .

    Como conveno, considera-se a informao externa mais confivel quea interna.

    O Pedido de Confirmao pode ser de dois tipos, Positivo ou Negativo.

    1 .Pos i t i vo aquele no qual solicitada a resposta em qualquer caso,seja positiva ou negativa. O pedido positivo subdivide-se em Branco ouPre to .

    1 .1 . Branco Quando no pedido no so indicados os valores a seremconfirmados;

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    32/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 11

    1 .2 . Preto Quando no pedido so indicados os valores a seremconfirmados.

    O Pedido Positivo Branco est associado a Sistemas de ControlesInternos mais eficazes, enquanto que o Pedido Positivo Preto a Controlesmenos eficientes, j que neste ltimo caso, o auditor precisa de maiorsegurana em relao informao.

    2. Negat i vo o pedido no qual s solicitada a resposta em casonegativo, ou seja, a carta somente ser respondida caso no tenhaocorrido a operao que se deseja confirmar. Neste tipo de pedido, emno havendo a resposta, presume-se que tenha ocorrido a operao.

    Quando estiverem envolvidos valores individualmente relevantes,normalmente, adotado o Pedido Positivo Preto, pois, como j dito,nesse caso, o Auditor necessita de maior segurana quanto a respostados terceiros envolvidos.

    O Pedido Negativo normalmente utilizado quando as informaessolicitadas envolverem vrias operaes que, individualmente, envolvamvalores pequenos, mas que no total representem valores relevantes. OPedido Negativo tambm usado para confirmar o Pedido Positivo.

    d) Clcu lo O Auditor executa o procedimento tcnico bsico deClculo quando objetiva verificar a exatido dos valores indicados naEscriturao e nas Demonstraes Contbeis da entidade, tais comototalizaes de Receitas de Vendas ou Despesas (Gerais,Administrativas, Financeiras e de Vendas) e Dividendos (parcela doslucros que cabe aos acionistas), entre outras.

    e) Proced imentos de Rev iso Ana l t i ca O Auditor aplica taisprocedimentos por meio de anlises e ndices com vista a identificartendncias atpicas. As anlises so, em grande parte, semelhantesquelas efetuadas na tcnica contbil da Anlise das Demonstraes

    Financeiras, tais como Anlise Horizontal, Vertical e por Quocientes.

    Observem que os Procedimentos de Reviso Analtica inserem-se tantona classificao de Procedimentos Tcnicos Bsicos de Auditoria, assimcomo na de subdivises de Testes Substantivos.

    Vejamos questes de concursos pertinentes ao assunto:

    6 . ( A FTN / 1 9 9 6 / ESA F) Das opes abaixo, assinale a que nocorresponde a um procedimento usual de auditoria

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    33/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 12

    a) Exame fsico, inspeo e conferncia de clculob) Conferncia de clculo e exame da escrituraoc) Exames dos documentos originais e confirmaod) Anlise do balano e anlise do fluxo de caixae) Inspeo, investigao minuciosa e observao.Comentr ios : En tende-se como usua l o p roced imento bs icotcn ico de aud i to r ia . Ass im, dever ser ass ina lada a opo queno co r r esponde a qua l que r dos p r oced i men t os conce i t uadoscom o bs icos , qua is sejam , I nspeo, Observao, I nv es t igaoe Conf i r m ao, C lcu lo e Proced im ent os de Rev iso Ana l t i ca .

    Temos v i s t o que v r i as ques t es r ep r oduzem l i t e r a l men t e os

    conce i tos es tabe lec idos na leg is lao. Dessa fo rma, o p r ime i rocr i t r io a ser ap l i cado em questes conce i tua is o dar ep r oduo l it e r a l da no r m a .

    No sendo poss ve l ap l i car es te c r i t r i o , cabe par t i r para adef in i o dos conce i tos re fe ren tes aos d i tos p roced imentostcn icos bs icos de aud i t o r ia .

    A inda no sendo poss ve l a ap l i cao do segun do c r i t r i o , u t i l i za -se a ana log ia .

    Observem que, na presente ques to , no se pode ap l i car op r i me i r o c r i t r i o que o da l i t e r a l i dade , j que no h umaa l t e r na t i va q ue r ep r odu za l it e r a l m en t e os P r oced i m en t os Bsi cos( I nspeo, Observao, I nves t ig ao e Conf i r m ao, C lcu lo eProced im ent os de Rev iso Ana l t i ca ) . Ass im, ap l i ca-se o segun docr i t r io que o cor respondente s de f in i es dos re fe r idosp r oced i men t os .

    Ana l i sando-se as opes apresentadas :

    a) Exame fsico, inspeo e conferncia de clculoExam e f si co f az pa r t e da I nspeo ; I nspeo ( r ep r oduo l i t e r a lda norma) e Confernc ia de C lcu lo (Proced imento Tcn ico deClcu lo) ;

    b) Conferncia de clculo e exame da escrituraoCon fer ncia de clcu lo;O Exam e da Escr i t u r ao faz par t e da I nspeo;

    c) Exames dos documentos originais e confirmao

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    34/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 13

    Exam es dos docum en t os o r i g i na i s f az par t e d a I nspeo ;Conf i r m ao ( Proced imen to Tcn ico Bs ico de I nves t igao eCon f i r mao) ;Conf ern cia de c lcu lo

    d) Anlise do balano e anlise do fluxo de caixaAn l i se do Ba l ano um t e r mo mu i t o gen r i co e no seenquadra no conce i to de Proced imentos Tcn icos Bs icos deAud i to r ia . An l i se do F luxo de Ca ixa no se cons t i t u i emProced im ent o Tcn ico Bsico de Aud i to r ia ;

    e) Inspeo, investigao minuciosa e observao.I nspeo ; I nves t i gao m i nuc i osa ( I nves t i gao e Con f i r m ao)

    e Observ ao.

    Gabar i t o : D

    7 . ( A FTN / 1 9 9 6 / ESA F) Assinale a opo que representa algunsprocedimentos tcnicos bsicos de auditoria, conforme as normas deauditoria independente das demonstraes contbeis.a) Inspeo, observao, investigao e confirmao.b) Inspeo, observao e composio de saldos contbeis.c) Reviso analtica, clculo e conciliao bancria.d) Investigao e confirmao, inventrio de estoques.e) Composio e conciliao de saldos de fornecedores.Comentr ios : o t i po de ques to em que pode ser ap l i cado op r i m e i r o cr i t r i o ( l i t e r a l idade )

    Os demais p roced imentos , ta i s como conc i l i aes bancr ias ei nven t r i o de es t oques , embor a se j am p r oced i men t osexecu t ados pe l o Aud i t o r , no se conce i t uam , l it e r a l m en t e , com oProced im ent os Tcn icos Bs icos de Aud i t o r ia .

    Gabar i t o : A

    8 . ( A FTN / 1 9 9 6 / ESA F) A confirmao implica a obteno dedeclarao formal e isenta de pessoas independentes Companhia.Quais dos procedimentos abaixo no esto relacionados com os examesde confirmao.a) Seleo criteriosa dos itens, por serem examinados atravs doprocedimento de confirmao.b) Controle dos pedidos de confirmao, por serem despachados aosdestinatrios.

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    35/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 14

    c) Procedimento alternativo de verificao para as respostas deconfirmaes no recebidasd) As respostas do pedido de confirmao devem ser endereadas empresa auditada.e) Confirmaes obtidas pessoalmente, nos casos julgados apropriadospelo auditor.

    Comentr ios : Conforme ana l i sado na exp lanao re fe ren te aoProced imento Tcn ico Bs ico de Inves t igao e Conf i rmao, noque tange C i rcu la r i zao, v imos que as car tas com os ped idosde conf i rmao so ass inadas pe la en t idade, mas as respos tasdevem ser env iadas ao Aud i to r . Cabe observar que emde t e r m i nadas si t uaes, o Aud i t o r pode cons t a t a r a necess i dade

    de ob t e r as con f i r m aes pessoal m en t e .

    Gabar i t o : D

    9 . ( A FTN / 1 9 9 6 / ESA F) A investigao constitui-se em um dosprocedimentos da auditoria. Este deve ser utilizado em qual casoabaixo:a) Exame do saldo contbil de duplicatas a receber e dos contratos.b) Exame dos saldos bancrios de livre movimentao e dos contratos.c) Exame de contratos e do saldo de contas a pagar.d) Exame da variao de saldo de contas a pagar e dos contratos.e) Exame detalhado das aprovaes de baixas de duplicatas incobrveisComen t r i os: Con f o r me r eg i s t r ado no i t em r e f e r en t e Inves t igao e Conf i rmao, a ESAF cons idera que aCi rcu lar izao rest r i ta aos Cl ientes, Fornecedores, Bancos,Segur adoras e Advogados.

    Mesmo adm i t i ndo - se que t a l p r oced i men t o possa se r ap l i cadoem out ras s i tuaes , para e fe i to de so luo de ques tes dep r ovas , devem os ap l i ca r esse en t end i m en t o .

    A presente ques to pode ser so luc ionada ap l i cando-se orac ioc n io l g i co .

    Em qua t r o a l t e r na t i vas , so menc i onados os con t r a t os . Nes t asm esmas qua t r o s i t uaes , const am pessoas que sabem os ser emob j e to de c i r cu la r i zaes, ta i s com o:a) Dupl i ca tas a Receber ( Ci r cu la r i zao com Cl ien tes)b ) Saldo s Bancr io s ( Ci rcu lar izao com Ban cos)c) Cont as a Pagar ( Ci r cu la r i zao com Forn ecedores)

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    36/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 15

    d) Cont as a Pagar ( Ci r cu la r i zao com Forn ecedor es)

    Dessa f o r ma , ve r i f i cam os que os con t r a t os , no en t end i m en t o daESAF, no so obj et o de c i rcu lar izaes, po is se assim no f osse,t e r amos qua t r o a l t e r na t i vas co r r e t as , o que se r i a i m possve l .

    Res ta a opo E . No caso, a I nves t igao re la t i va a Aprovaesde Ba ixas de Dup l i ca tas Incobrve is e fe tuada com pessoasin te rnas en t idade, com v i s tas ava l i ao dos cont ro lesin te rnos , ana l i sando-se se ex i s tem pessoas responsve is pe laautor i zao das re fe r idas ba ixas . Ta l de f in i o , a ser e fe tuadape la en t idade, v i sa ev i ta r a ocor rnc ia de f raudes . Comoexem p l o , ve j amos a segu i n t e s i t uao :

    Suponhamos que em uma en t i dade com um S i s t ema Con t b i l ede Con t r o l e I n t e r no de f i c i en t e , um f unc i on r i o que r esponsve l , si mu l t aneamen t e , pe lo r eceb i men t o dos va l o r es devendas a p razo de c l i en tes e pe la escr i t u rao dos re fe r idosreceb imentos , i nc lu indo as eventua is ba ixas de c rd i tosi ncob r ve i s , r eso l va se ap r op r i a r i ndev i damen t e de umr eceb i m en t o de c l ien t es no va l o r de R$ 10 . 000 , 00 .

    O lanam ento cor r e to ser ia :

    Caixaa Cl ien tes R$ 10 .000,00

    Mas, como o recurso receb ido fo i desv iado, o func ionr iodesones t o ocu l t ou o des f a l que , a l egando que o va l o r no f o ir eceb i do e , po r t an t o , t eve que se r ba i xado na con t ab i l i dadecom o incobrve l . Efe tu ou, en to , o segu in te reg is t r o :

    PCLDa Cl ien tes R$ 10 .000,00

    Ta l des f a l que denomi nado Pe r manen t e , po i s o f unc i on r i ot em acesso t an t o aos nu m er r i os quan t o aos r eg i s t r os con t be i s.

    Dessa f o r m a , na cons t i t u i o de um Si s t ema de Con t r o l e I n t e r n oef i caz , dever haver a segregao en t re as funes dereceb imento , escr i t u rao e de au tor i zao para ba ixa decrd i tos i ncobrve is .

    Gabar i t o : E

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    37/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 16

    1 0 . ( A FTN / 1 9 9 8 / ESA F) O auditor realiza o procedimento tcnico deinspeo paraa) Verificao do comportamento de valores relevantesb) Acompanhamento de processos, no momento da execuoc) Obteno de informaes junto a terceirosd) Conferncia da exatido aritmtica de documentos e registrose) Exame de registros, documentos e de ativos tangveisComentr ios : Def in i o conce i tua l do Proced imento Tcn icoBsico de I nspeo cont ido na NBC T 11 .

    Gabar i t o : E

    11. ( A FTN / 1 9 9 8 / ESA F) O procedimento tcnico de confirmao nose aplica nos exames de auditoria de:a) Passivos contingentesb) Reavaliao de imobilizadoc) Saldos de clientesd) Cobertura de segurose) Saldos de fornecedoresComentr ios : Cons iderando o en tend imento da ESAF de quesomente C l ien tes , Fornecedores , Bancos , Seguradoras eAdvog ados so ob je t o da Ci rcu la r i zao, te r am os:a ) Passi vos Con t i n gen t e Es t e t e r m o se r es t udado com m a i o rpro fund idade em au las pos ter io res . Os Pass ivos Cont ingentesr ep r esen t am as ob r i gaes r eg i st r adas pe la en t i dade em f unode s i tuaes excepc iona is , ta i s como Aes Jud ic ia i s mov idascon t r a a en t i dade ou Au t os de I n f r ao em r e l ao aos qua i s sos ign i f i ca t i vas as chances de perd a . So ca lcu ladas , norm alm ent e ,com b ase em est i m a t i vas ( p r ov i ses do passi vo ex i g ve l) .A Conf i rmao de Pass ivos Cont ingentes e fe tuada jun to aosadvogados da en t i dade .

    b) Reava l iao de imob i l i zado No en tend imento da ESAF, naaud i to r ia da reava l i ao de imob i l i zado no ser ia ap l i cado op r oced i men t o t cn i co de con f i r m ao . En t end o que est a v i so r es t r i t i va , j que pode r i a se r e f e t uada a con f i r mao , po rexem p l o , dos l audos de r eava l iao j u n t o aos pe r i t os .

    Nas demais opes , cons tam C l ien tes , Seguradoras eFornecedores .

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    38/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 17

    Gabar i t o : B

    1 2 . ( A FTN / 1 9 9 8 / ESA F) A obteno de informaes junto a pessoasou entidades, para confirmao de transaes, conhecida na atividadede auditoria como circularizao, pode ser de dois tipos, quanto forma de resposta:a) brancas e pretab) interna e externac) aberta e fechadad) positiva e negativae) ativa e passivaComentr ios : A conf i rmao pode ser Pos i t i va ou Negat i va ,

    con f o r me expos t o na p r esen t e au l a . Cu i dado pa r a no have rconfuso com Ci rcu la r i zao Branca e Pre t a , que so subd iv i sesda Conf i r m ao Pos i t i va .

    Gabar i t o : D

    1 3 .( A FTN / 1 9 9 8 / ESA F) Nos exames de auditoria das contas dademonstrao de resultados, os seguintes procedimentos tcnicos noso usualmente aplicados pelos auditores:a) Conferncia de clculo e registrosb) Inspeo e clculoc) Confirmao e observaod) Reviso analtica e inspeoe) Reviso analtica e clculoComen t r i os: Es ta qu es to pode ser reso lv ida de duas fo r m as:O enunc iado de termina que se ja ass ina lada a opo quecor responda a p roced imentos no ap l i cve is s con tas der esu l t ado .a) Confernc ia de C lcu lo u t i l i zada, por exemplo , na soma dasNotas Fisca is de venda e Fa tu ras para v er i f i cao da exa t ido do

    va lo r das Rece i tas Bru tas ev idenc iado na Demonst rao doResul tado do Exercc io . Os reg is t ros das Recei tas e Despesasdevem ser ve r i f i cados po r m e i o da I nspeo .

    b ) I d e m a o c om e n t r i o d a l et r a A

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    39/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 18

    c) A Conf i rmao, con forme j ana l i sado, ap l i cve l paraaque las c inco pessoas . Suponhamos que o Aud i to r se deparecom o segu i n t e r eg i st r o :

    Cl ientesa Recei ta de Vendas R$ 60 .000,00

    Con f o r me j cons i gnado , quando es t i ve r em envo l v i dos va l o r esr e l evan t es nos r eg i s t r os ou dem ons t r aes con t be i s r e l at i vos acontas a receber ou a pagar , sa ldos bancr ios , seguros epass ivos cont ingentes , o Aud i to r deve c i r cu la r i zar com asrespec t i vas pessoas envo lv idas .

    Dessa fo rma, em re lao ao lanamento descr i to , dever oAud i t o r c i r cu l a r i za r j un t o ao C l i en t e pa r a con f i r mao daoperao descr i ta . Ao receber a respos ta , o Aud i to r es ta r ,au t om at i cam en t e , con f i r m ando o va l o r conce r nen t e Rece i t a deVendas. Todav ia , o Tes te Pr imr io fo i d i r i g ido para a con taCl ien tes , cons iderando-se como Tes te Secundr io o e fe tuadosobr e a con t a de r esu l t ado .

    Assim , a Conf i rm ao ap l i ca-se s con tas de resu l t ado som ent ede f o r m a secundr i a , t endo em v i s t a ser d i r i g i da pa r a as con t as

    Cl ient es, For necedor es, Bancos, Segu rad or as e Advo gad os.Out ra fo rma de reso lver a ques to cons iderar que a ap l i caodo Proced imento Tcn ico Bs ico da Observao d i r i g idapr in c ipa lmen te par a a an l i se do Sis tem a Cont b i l e de Cont ro lesI n t e r n o s .

    d / e ) A Rev iso Ana l t i ca ap l i cada s con t as de resu l t adoquando , con f o r me j v i s t o , o Aud i t o r ana l i sa a va r i ao deDespesas ou Recei tas ao longo de per odos sucessivos comvis tas a i den t i f i ca r s i tuaes a t p i cas .

    Gabar i t o : C

    14 . ( AFRF/ 200 1 / ESAF) - A concluso quanto ocorrncia efetiva deuma transao contbil um dos objetivos do auditor para a aplicaodos:a) testes de clculosb) testes de observnciac) testes de abrangnciad) testes substantivos

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    40/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 19

    e) testes de procedimentos

    Com ent r ios : Confor m e j ana l i samos, os Tes tes Subst an t i vosso d i v i d i dos em :1.Test es de Tran saes e Saldos e;2 . Proced imen tos d e Rev iso Ana l t i ca .

    Ass im , quando o Aud i t o r ob j e t i va t i r a r concl uses sob r e aocor rn c ia e fe t i v a de um a t ransao cont b i l , es ta r ap l i candoTest es de Tran saes e Saldo s, ou se j a, Testes Sub stan t iv os.

    Gabar i t o : D

    1 5 . ( AFRF/ 200 1 / ESAF) - O pedido de confirmao (circularizao) noqual o auditor solicita que o destinatrio responda apenas se ainformao estiver errada usualmente denominado na atividade deauditoria independente:a) Positivob) Em brancoc) Negativod) Em pretoe) Com divergncia

    Comen t r i os: O ped i do de con f i r m ao ( c ir cu l a r i zao ) no qu a l oaud i t o r so l i c i t a que o des t i na t r i o r esponda apenas se ai n f o r m ao est i ve r e r r ada denom i nado Nega t i vo .

    Gabar i t o : C

    16 . ( AFRF/ 200 1 / ESAF) Para certificar-se que direitos de crditoefetivamente existem em determinada data, o auditor independenteutiliza, principalmente, o procedimento de:

    a) conferncia de clculo dos crditos

    b) observao de processo de controlec) inspeo de ativos tangveisd) confirmao junto aos devedorese) reviso analtica dos recebveis

    Comen t r i os: Os d i re i tos de c rd i to da en t idade seroconf i rmados med ian te a ap l i cao do Proced imento Tcn icoBs ico de Conf i rmao jun to aos devedores (C l ien tes e ou t raspessoas que t enham ob r i gaes pa r a com a en t i dade ) .

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    41/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 20

    Gabar i t o : D

    17 . ( AFRF/ 200 1 / ESAF) O procedimento de auditoria de verificao docomportamento de valores relevantes, mediante ndices, quocientes eoutros meios, visando identificar tendncias ou situaes anormais,denomina-se:

    a) Reviso analticab) Observaoc) Investigao e confirmaod) Conferncia de clculoe) Inspeo

    Comentr ios : T ra ta -se da de f in i o conce i tua l de Proced imentosde Reviso Anal t i ca.

    Gabar i t o : A

    1 8 .( AFRF/ 200 2 . 2 / ESAF) O teste referente constatao, peloauditor, de que os oramentos para aquisio de ativos sorevisados e aprovados por um funcionrio adequado, denomina-se:a) de reviso analticab) de observnciac) substantivod) de abrangnciae) documental

    Comen t r i os : Obse r vem que o ob j e t i vo do Aud i t o r na execuodo p r oced i m en t o descr i t o no enun c i ado o de ve r i f i ca r se ex i s t ea segregao de funes e a de f in i o de responsab i l i dade parade t e r m i nada ope r ao de con t r o l e ( r ev i so dos o r am en t os pa r aa aqu is i o de a t i vos) . T ra ta -se , por tan to , de Tes te deObservnc ia .

    Gabar i t o : B

    19 . ( AFRF/ 2002 . 2 / ESAF) O teste referente anlise demovimentao e investigao de quaisquer flutuaes relevantes e nousuais, entre o exerccio corrente e o exerccio anterior, nos ndices deemprstimos de curto e longo prazo, denomina-se:a) de reviso analticab) substantivoc) de observnciad) documental

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    42/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 21

    e) de abrangncia

    Comen t r i os : Embor a o enunc i ado da ques t o no r ep r oduzal i t e r a l men t e o conce i t o da no r ma , o t es t e ap l i cado f ac i l men t ei den t i f i cve l po r me i o da exp r esso - chave f l u t uaesr e l evan t es e no usua i s - r ep r esen t am s i t uao ou t endnc i asat p icas. Trat a-se de Teste de Reviso Anal t i ca.

    Gabar i t o : A

    20 . ( AFRF/ 2002 . 2 / ESAF) O auditor, por meio de uma listagem dedividendos, confere a exatido dos valores de pagamentos desses, comas respectivas autorizaes dadas em atas de reunies de diretoria ou

    de assemblias de acionistas. Esse procedimento chama-se:a) inspeob)observaoc) investigaod)clculoe) confirmaoCom en t r i os : Novam en t e , o p r oced i m en t o ap l i cado i den t i f i cadopa la expresso ou pa lavra-chave. No caso - con fernc ia daexa t i do dos va l o r es r ep r esen t am con f e r nc i a da exa t i doa r i t m t i ca de documen t os compr oba t r i os , r eg i s t r os edem onst r aes contb e is . T ra ta -se do proced im ent o de C lcu lo .

    Gabar i t o : D

    21 . ( AFRF/ 2002 . 2 / ESAF) O acompanhamento para verificar osprocedimentos de contagem fsica de barras de ouro, no cofre de umdeterminado banco, denominado:a) investigaob) confernciac) inspeo

    d) revisoe) clculo

    Comentr ios : O proced imento descr i to re fe re-se ver i f i cao daex is tnc ia de a t i vos tangve is , ou se ja , de Inspeo. Poder iahaver con fuso caso ex i s t i sse en t re as a l te rna t i vas op r oced i men t o de Obse r vao em f uno de t r a t a r - se deacompanhamen t o de p r oced i men t o ou p r ocesso du r an t e a suaexecuo.Gabar i t o : C

  • 7/31/2019 59635484 Ponto Dos Concursos Auditoria

    43/233

    CURSOS ON-LI NE AUDI TORI A P/ O TCUPROFESSOR JOO I MBA SSAHY

    w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s . c o m . b r 22

    22. (AFC/2002/ESAF) O pedido de uma confirmao externa,denominada circularizao, quando solicita a confirmao de todas asoperaes em aberto denominada:a) positivab) negativac) pretad) brancae) aberta

    Com ent r ios : Tra t a -se de um a denom inao espec f i ca de ped idode con f i r mao r e l a t i vo a con t as r ep r esen t a t i vas de ope r aesque a i nda no f o r am conc l u das ( r eceb i das ou pagas ) . Nes t e

    caso, u t i l i za -se a denominao de ped ido de C i rcu la r i zaoAber t a .

    Gabar i t o : E

    No que tange aos Procedimentos de Auditoria, a NBC T 11 aindaestabelece:

    11.2.6.4 - Na aplicao dos testes substantivos, o auditor deveobjetivar as seguintes concluses:a) ex is tnc ia se o component e patrim onial existe em certa dat a.b) d i re i tos e ob r igaes se efetivam ente existentes em certa data;c) ocor rnc ia se a transao de fato ocorreu;d) abrangnc ia se todas as transaes esto registradas; ee) mensurao , ap resen tao e d ivu lgao se os itens estoavaliados, divulgados, classificados e descritos de acordo com osPrincpios fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras deContabilidade. (grifamos)

    11.2.6.5 Na aplicao dos procedimentos de reviso analtica, o auditordeve considerar:

    a) o objetivo dos procedimentos e o grau de confiabilidade dosresultados alcanveis;b) a natureza da entidade e o conhecimento adquirido nas auditoriasanter