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Exame de Suficiência – 50 Questões Típicas

Exame de Suficiência do CFC

50 Questões Típicas

Prof. Igor Cintra

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Exame de Suficiência – 50 Questões Típicas

Apresentação

Olá pessoal, tudo bem?

Você sabe qual é a disciplina mais importante em sua preparação para o Exame de

Suficiência?

Antes de responder este questionamento permita-me uma brevíssima apresentação.

Meu nome é Igor Cintra e atualmente ocupo o cargo de Auditor Fiscal da Secretaria da

Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ/SP). Antes deste cargo trabalhei na Prefeitura

de São Paulo, onde atuei como Auditor Fiscal de Tributos Municipais. No entanto, meu

primeiro cargo público não foi este, mas na Receita Federal, onde fui Analista Tributário.

Mas como eu posso te ajudar a se preparar em alto nível para uma prova do Exame de

Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (Exame do CFC)?

Ora, todos esses cargos conquistados foram fruto de aprovação em provas de concursos públicos de altíssimo nível

que contavam com milhares de candidatos inscritos. É através dessa experiência que quero te ajudar na

preparação para encarar a prova do Exame do CFC!

Você sabia, por exemplo, que Contabilidade Geral e Avançada respondem, em média, por 26 das 50 questões

das provas do Exame de Suficiência?

Para você ter uma ideia, a segunda disciplina mais cobrada em provas do Exame do CFC é a Contabilidade de

Custos e Contabilidade Gerencial, que juntas somam em média 5,6 questões por prova!

Estas são, portanto, as disciplinas mais importantes de sua preparação rumo à aprovação! Você não pode nem

pensar em ser aprovado sem dominar tais disciplinas, responsáveis por absurdos 63,6% da nota total possível.

É indispensável, portanto, que você estude de forma direcionada. Focar nos temas mais relevantes otimiza seu

tempo de estudo.

Para te auxiliar nesta caminhada estou disponibilizando gratuitamente este material 50 questões típicas de

Contabilidade Geral e Avançada. Estes temas são cobrados com grande frequência e imprescindível que você os

domine.

Aliás, após você obter seu registro muitas possibilidades de concursos públicos específicos para contadores e com

altos salários iniciais surgirão! Quer motivo maior para começar a estudar já?

Caso queira trocar uma ideia a respeito do Exame de Suficiência ou concursos públicos de forma geral pode me

enviar uma mensagem através do Instagram.

Vamos, portanto, iniciar a análise das 50 questões típicas do Exame de Suficiência do CFC que trouxe para vocês!

Prof. Igor Cintra

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1. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2017.2)

Uma Sociedade Empresária foi constituída em 2.1.2017. O estatuto fixou o valor de R$1.000.000,00 como

capital social a ser integralizado 40% no ano de 2017 e 60% no ano de 2018.

No ato da constituição, 40% do capital subscrito foi integralizado da seguinte forma:

– Integralização em dinheiro mediante depósito bancário: R$300.000,00

– Integralização em móveis de uso avaliados, na forma da Lei n.º 6.404/76, em R$100.000,00

Considerando-se apenas as informações apresentadas, após o registro contábil da subscrição do capital e da

integralização, é CORRETO afirmar que, em janeiro de 2017, a Sociedade Empresária apresenta no

Patrimônio Líquido:

a) um saldo credor no grupo Capital Social no valor de R$1.000.000,00, um saldo credor na conta de Capital

Subscrito no valor de R$600.000,00 e um saldo credor na conta de Capital a Integralizar no valor de R$400.000,00.

b) um saldo credor no grupo Capital Social no valor de R$1.000.000,00 e um saldo devedor na conta de Capital a

Integralizar no valor de R$600.000,00.

c) um saldo credor no grupo Capital Social no valor de R$400.000,00 e um saldo credor na conta de Capital

Subscrito no valor de R$400.000,00.

d) um saldo credor no grupo Capital Social no valor de R$400.000,00, um saldo credor na conta de Capital Subscrito

no valor de R$1.000.000,00 e um saldo devedor na conta de Capital a Integralizar no valor de R$600.000,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o enunciado a entidade possui um Capital Social Subscrito de R$ 1.000.000, mas no ato da constituição

apenas 40% do capital subscrito (R$ 400.000) foi integralizado. Sendo assim, a conta Capital Social discriminará:

Capital Social Subscrito R$ 1.000.000

( – ) Capital Social a Integralizar (R$ 600.000)

( = ) Capital Social Integralizado R$ 400.000

Em outras palavras, verifica-se um saldo credor de R$ 1.000.00 na conta Capital Social Subscrito, um saldo devedor

de R$ 600.000 na conta Capital Social a Integralizar e, consequentemente, um saldo credor de R$ 400.000 na conta

Capital Social (integralizado).

Com isso, correta a alternativa D.

GABARITO: D

2. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018.2)

O artigo 178 da Lei nº 6404/1976 define que as contas serão dispostas no Ativo em ordem decrescente de grau

de liquidez dos elementos nelas registrados. Todas as contas contábeis a seguir podem ser classificadas no

Ativo Circulante, EXCETO:

A) Ações em tesouraria.

B) Estoque de matéria-prima.

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C) Conta corrente em bancos.

D) Despesas pagas antecipadamente.

RESOLUÇÃO:

O art. 178, III, da Lei n° 6.404/76 dispõe que o patrimônio líquido é dividido em capital social, reservas de capital,

ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

Com isso, correta a alternativa A.

GABARITO: A

3. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018.1)

Em determinado período, a empresa Dom Casmurro Comercial apresentou a seguinte estrutura patrimonial:

Capital Social – R$ 262.000,00

Fornecedores – R$ 300.000,00

Caixa – R$ 50.000,00

Empréstimos a pagar (Longo Prazo) – R$ 100.000,00

Salários a pagar – R$ 24.000,00

Terrenos – R$ 230.000,00

Duplicatas a receber – R$ 84.500,00

Banco – R$ 99.500,00

Móveis e utensílios – R$ 19.000,00

Estoques – R$ 70.000,00

Veículo – R$ 45.000,00

Edificações – R$ 88.000,00

Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido

são, respectivamente:

A) R$ 686.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.

B) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 424.000,00.

C) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.

D) R$ 686.000,00; R$ 124.000,00; e, R$ 262.000,00.

RESOLUÇÃO:

Vamos aproveitar e calcular os valores do Ativo Circulante, Ativo Não Circulante, Passivo Circulante, Passivo Não

Circulante e Patrimônio Líquido da entidade.

Caixa 50.000

Duplicatas a Receber 84.500

Banco 99.500

Estoques 70.000

Ativo Circulante 304.000

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Terrenos 230.000

Móveis e Utensílios 19.000

Veículo 45.000

Edificações 88.000

Ativo Não Circulante 382.000

Fornecedores 300.000

Salários a Pagar 24.000

Passivo Circulante 324.000

Empréstimos a Pagar (longo prazo) 100.000

Passivo Não Circulante 100.000

Capital Social 262.000

Patrimônio Líquido 262.000

Assim, correta a alternativa C.

Zé Curioso: “Professor, percebi que este Balanço Patrimonial está fechado! Ou seja, o Ativo é igual a soma do Passivo

Exigível e Patrimônio Líquido!”

É verdade Zé! Excelente colocação! Perceba que a equação fundamental do patrimônio está sendo respeitada!

GABARITO: C

4. (CFC – Exame de Suficiência - Bacharelado – 2019.2)

Luca Pacioli publicou em Veneza a Summa de Arithmetica, geometria, proportioni et proportionalità, em

1494, texto no qual se distingue, para a história da Contabilidade, o Tractatus de computis et screipturis;

talvez a primeira exposição sistemática e completa do Método das Partidas Dobradas. (SCHMIDT, 2008.) Em

relação ao Método das Partidas Dobradas, assinale a afirmativa INCORRETA.

a) Método segundo o qual para cada registro contábil de débito deve haver, em contrapartida, registro de crédito

de igual valor.

b) Método aceito universalmente pela contabilidade; tem como princípio fundamental que para cada aplicação de

recursos corresponde uma fonte de recursos de igual valor.

c) Método menos utilizado pela contabilidade, sendo o Método das Partidas Simples universalmente aceito devido

a seu princípio de que o total de débitos tem que ser diferente do total de créditos.

d) Método pelo qual se registra por meio de lançamentos a débito ou a crédito em uma ou mais contas as

alterações ocorridas no patrimônio de uma entidade, permitindo que ele permaneça equilibrado.

RESOLUÇÃO:

A essência do método das partidas dobradas é que o registro de qualquer operação contábil implica que um débito,

em uma ou mais contas, deve corresponder a um crédito de igual valor, em uma ou mais contas. Desta forma, a

soma dos valores creditados será sempre igual à soma dos valores debitados. Nunca haverá um débito sem

crédito correspondente. Portanto, guarde que:

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Além disso, sabe-se que as contas de Passivo (Passivo Exigível e Patrimônio Líquido) representam as origens dos

recursos. As contas do Ativo, por sua vez, representam, por sua natureza, aplicações de recursos. Nunca haverá

uma aplicação sem a origem correspondente. Seus saldos, portanto, são iguais.

Assim, incorreta a alternativa C.

O Método das Partidas Simples (ou unigrafia) está em desuso, dado que os fatos contábeis são registrados

alterando apenas um elemento do patrimônio. Ou seja, não há a famosa contrapartida!

GABARITO: C

5. (CFC – Exame de Suficiência - Bacharelado – 2018.2)

Em novembro de 2017 uma Sociedade Empresária comprou móveis e utensílios para fins de utilização em suas

atividades administrativas. Esses ativos foram adquiridos de um fornecedor nacional e o montante de caixa

dado como entrada no ato da compra foi de R$ 5.000,00. O restante do pagamento ficou acordado para ser

efetuado em quatro prestações mensais, iguais e consecutivas de R$ 3.000,00, devendo a primeira prestação

ser paga em dezembro de 2017. Na data do reconhecimento do custo inicial dos móveis e utensílios, a

Sociedade Empresária esperava utilizá-los por mais de um período. No reconhecimento inicial ficou

constatado que o prazo de pagamento não excedia os prazos normais de crédito e que o preço equivalente à

vista era R$ 17.000,00.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, assinale a alternativa que representa o correto

lançamento contábil do custo inicial de aquisição dos móveis e utensílios dessa Sociedade Empresária.

a) D – MÓVEIS E UTENSÍLIOS (ATIVO IMOBILZIADO) 17.000

C – CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) 5.000

C – FORNECEDORES NACIONAIS (PASSIVO CIRCULANTE) 12.000

b) D – MÓVEIS E UTENSÍLIOS (ATIVO IMOBILZIADO) 17.000

C – CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) 5.000

C – FORNECEDORES NACIONAIS (PASSIVO CIRCULANTE) 3.000

C – FORNECEDORES NACIONAIS (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 9.000

c) D – MÓVEIS E UTENSÍLIOS (ATIVO IMOBILZIADO) 17.000

C – CAIXA (ATIVO CIRCULANTE) 5.000

C – FORNECEDORES NACIONAIS (PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 12.000

d) D – MÓVEIS E UTENSÍLIOS (ATIVO IMOBILZIADO) 12.000

C – FORNECEDORES NACIONAIS (PASSIVO CIRCULANTE) 12.000

RESOLUÇÃO:

Segundo o enunciado houve uma aquisição de móveis e utensílios para fins de utilização em suas atividades

administrativas no valor de R$ 17.000. Trata-se, portanto, de um imobilizado. Há a informação, ainda, de que neste

valo não há juros embutidos (ficou constatado que o prazo de pagamento não excedia os prazos normais de crédito

PARA TODO DÉBITO HÁ PELO MENOS UM CRÉDITO E VICE-VERSA

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e que o preço equivalente à vista era R$ 17.000,00). Sendo assim, o débito no imobilizado será realizado ao valor

de R$ 17.000.

Como houve um pagamento no ato da compra de R$ 5.000, sendo que o restante do pagamento ficou acordado

para ser efetuado em quatro prestações mensais, iguais e consecutivas de R$ 3.000,00, o lançamento contábil

correto é o seguinte:

D – Móveis e Utensílios R$ 17.000 (ANC Imobilizado)

C – Caixa R$ 5.000 (Ativo Circulante)

C – Fornecedores R$ 12.000 (Passivo Circulante)

Assim, correta a alternativa A.

GABARITO: A

6. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018.1)

Em 04/04/2018, os clientes A e B compareceram à empresa Alfa e efetuaram compras de mercadorias. Essas

compras foram realizadas da seguinte forma:

Cliente A: o valor à vista de suas compras ficaria em R$ 3.000,00, mas ele optou em pagar uma entrada de R$

289,25 e financiar o restante do valor da compra com acréscimo de juros compostos de 5,2% ao mês, ficando

obrigado a pagar o valor nominal da dívida por meio de uma única duplicata com vencimento em 04/06/2018.

Cliente B: o valor à vista de suas compras ficaria em R$ 6.000,00, mas ele também escolheu por pagar

parcelado, no entanto, ficou obrigado a liquidar uma única duplicata com vencimento para 04/07/2018. A

empresa Alfa cobrou 6,5% ao mês de juros compostos para o pagamento parcelado.

Em 04/05/2018, a empresa Alfa foi ao Banco Beta e descontou as duas duplicatas informadas nas vendas

acima. O Banco Beta utilizou a taxa de desconto racional composto (desconto financeiro) de 2,81% ao mês

sobre o valor nominal de cada um desses dois títulos e, então, liberou à Empresa Alfa o valor deduzido os

descontos.

Com base somente nas informações apresentadas e desconsiderando-se a incidência de tributos, assinale,

entre as opções a seguir, o valor líquido aproximado liberado pelo Banco Beta em 04/05/2018. Admita o mês

comercial de 30 dias em todas as situações apresentadas.

A) R$ 9.695,18.

B) R$ 9.774,92.

C) R$ 9.967,60.

D) R$ 10.086,29.

RESOLUÇÃO:

Esta questão é um absurdo, pela quantidade de contas que temos que realizar. Acaba sendo uma questão de

matemática financeira!

Primeiramente temos que calcular o valor nominal das Duplicas a Receber proveniente das vendas a prazo,

utilizando a taxa de juros fornecidas.

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Cliente A:

O valor à vista de suas compras ficaria em R$ 3.000,00, mas ele optou em pagar uma entrada de R$ 289,25 e

financiar o restante do valor da compra, de R$ 2.710,75, com acréscimo de juros compostos de 5,2% ao mês,

ficando obrigado a pagar o valor nominal da dívida por meio de uma única duplicata com vencimento em

04/06/2018. Assim:

𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑵𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝑫𝒖𝒑𝒍𝒊𝒄𝒂𝒕𝒂𝒄𝒍𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑨 = 𝑅$ 2.710,75 × 1,052² ≈ 𝑹$ 𝟑. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎

Cliente B:

O valor à vista de suas compras ficaria em R$ 6.000,00, mas ele também escolheu por pagar parcelado, no entanto,

ficou obrigado a liquidar uma única duplicata com vencimento para 04/07/2018. A empresa Alfa cobrou 6,5% ao

mês de juros compostos para o pagamento parcelado. Assim:

𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑵𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒍 𝒅𝒂 𝑫𝒖𝒑𝒍𝒊𝒄𝒂𝒕𝒂𝒄𝒍𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑩 = 𝑅$ 6.000,00 × 1,065³ ≈ 𝑹$ 𝟕. 𝟐𝟒𝟕, 𝟕𝟎

A partir disso podemos enfim analisar a operação de desconto de duplicatas pelo banco, ocorrida em 04/05/2018,

utilizando uma taxa de 2,81% ao mês!

Duplicata a Receber do Cliente A (vencimento em 04/06/2018)

𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 =𝑅$ 3.000,00

1,0281≈ 𝑹$ 𝟐. 𝟗𝟏𝟖, 𝟎𝟎

Com isso, o seguinte lançamento contábil será realizado:

D – Caixa R$ 2.918,00 (Ativo Circulante)

D – Encargos Financeiros a Transcorrer R$ 82,00 (Passivo Circulante)

C – Duplicatas Descontadas R$ 3.000 (Passivo Circulante)

Duplicata a Receber do Cliente B (vencimento em 04/07/2018)

𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 =𝑅$ 7.247,70

1,0281²≈ 𝑹$ 𝟔. 𝟖𝟓𝟔, 𝟗𝟐

Com isso, o seguinte lançamento contábil será realizado:

D – Caixa R$ 6.856,92 (Ativo Circulante)

D – Encargos Financeiros a Transcorrer R$ 390,78 (Passivo Circulante)

C – Duplicatas Descontadas R$ 7.247,70 Passivo Circulante)

Desta forma, o valor líquido aproximado liberado pelo Banco Beta em 04/05/2018 foi de R$ 9.774,92 (R$ 2.918,00

+ R$ 6.856,92).

Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

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7. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2017.2)

Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes informações referentes ao mês de dezembro de 2016:

– Despesa de dezembro de 2016, paga em janeiro de 2017 R$34.000,00

– Despesa de janeiro de 2017, paga em dezembro de 2016 R$48.000,00

– Despesa de dezembro de 2016, paga em dezembro de 2016 R$74.000,00

– Receita de dezembro de 2016, recebida em janeiro de 2017 R$99.000,00

– Receita de janeiro de 2017, recebida em dezembro de 2016 R$84.000,00

– Receita de dezembro de 2016, recebida em dezembro de 2016 R$39.000,00

Não há incidência de tributos e nem de acréscimos financeiros.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL

– ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBILFINANCEIRO,

a Sociedade Empresária apurou, no mês de dezembro de 2016:

a) Prejuízo de R$117.000,00.

b) Prejuízo de R$35.000,00.

c) Lucro de R$30.000,00.

d) Lucro de R$66.000,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o Regime de Competência as receitas e despesa serão apropriadas de acordo com o fato gerador,

independentemente do efetivo recebimento. Ou seja, esqueça eventuais dados de pagamentos de despesa e

recebimento de receita, pois isso não importa!

Vamos focar, portanto, nas receitas e despesas relativas a dezembro de 2016.

Receita de dezembro de 2016 R$ 138.000,00

( – ) Despesa de dezembro de 2016 (R$ 108.000,00)

( = ) Lucro R$ 30.000,00

Com isso, correta a alternativa C.

GABARITO: C

8. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018.1)

Em 31/03/2018, uma Sociedade Empresária contratou um seguro para veículos utilizados em atividades

administrativas pelo valor total de R$ 12.000,00 para vigência de 12 meses a partir da mesma data. O contrato

determinava que 25% do prêmio deveria ser pago à vista e o restante em três parcelas iguais, mensais e

consecutivas. Conforme o contrato, a Sociedade Empresária pagou os 25% do prêmio na mesma data de

contração.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, assinale, entre as opções a seguir, o lançamento

contábil a ser feito pela Sociedade Empresária que reflete o registro dos fatos ocorridos em 31/03/2018.

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A) Débito: DESPESAS COM SEGUROS – RESULTADO R$ 9.000,00

Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00

Crédito: SEGUROS A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 12.000,00

B) Débito: PRÊMIOS DE SEGURO A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE R$ 9.000,00

Débito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00

Crédito: SEGUROS A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 12.000,00

C) Débito: PRÊMIOS DE SEGURO A APROPRIAR – ATIVO CIRCULANTE R$ 12.000,00

Crédito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00

Crédito: SEGUROS A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 9.000,00

D) Débito: DESPESAS COM SEGUROS – RESULTADO R$ 12.000,00

Crédito: CAIXA – ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000,00

Crédito: SEGUROS A PAGAR – PASSIVO CIRCULANTE R$ 9.000,00

RESOLUÇÃO:

Segundo o enunciado o seguro tem o valor total de R$ 12.000,00 para vigência de 12 meses. Sendo assim, no ato

do pagamento a entidade realizará o seguinte lançamento contábil.

D – Seguros a vencer R$ 12.000 (Ativo Circulante)

C – Caixa R$ 3.000 (Ativo Circulante)

C – Seguros a Pagar R$ 9.000 (Passivo Circulante)

Com isso, correta a alternativa C.

GABARITO: C

9. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018.1)

Os seguintes saldos em Duplicatas a Receber e Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa

(PECLD) constavam no Ativo Circulante do Balanço Patrimonial de uma Sociedade Anônima.

Duplicatas a Receber R$ PECLD R$

Cliente A 10.000,00 (200,00)

Cliente B 30.000,00 (1.500,00)

Sabe-se que, após esgotadas diversas tentativas de cobrança sem sucesso, inclusive utilizando-se de meios

judiciais, o departamento jurídico informou ao departamento contábil que havia evidências significativas e

objetivas de que o Cliente B não pagaria a dívida de R$ 30.000,00. Considerando-se somente as informações

apresentadas, e que os relatórios contábil-financeiros devem representar fidedignamente a realidade

econômica da entidade, assinale o valor da perda incorrida com o Cliente B que a Sociedade Anônima deveria

reconhecer no resultado do exercício.

A) R$ 1.500,00.

B) R$ 1.700,00.

C) R$ 28.500,00.

Page 11: 50 Questões Típicas · b) um saldo credor no grupo Capital Social no valor de R$1.000.000,00 e um saldo devedor na conta de Capital a Integralizar no valor de R$600.000,00. c) um

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D) R$ 30.000,00.

RESOLUÇÃO:

Considerando que o departamento jurídico informou ao departamento contábil que havia evidências significativas

e objetivas de que o Cliente B não pagaria a dívida de R$ 30.000,00 a entidade deverá dar baixa deste direito. A

contrapartida d esta baixa é o consumo da PECLD constituída anteriormente. Como não há saldo suficiente nesta

conta, o excesso será lançado no resultado, como perda. Assim:

D – PECLD R$ 1.500 (baixa da PECLD)

D – Perdas com Clientes R$ 28.500 (excesso de perdas)

C – Clientes R$ 30.000 (baixa dos direitos incobráveis)

Com isso, correta a alternativa C.

GABARITO: C

10. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018.1)

A empresa Exemplo Ltda. adquiriu para revenda mercadorias no valor de R$ 10.000,00 em maio de 2017. Os

impostos recuperáveis sobre a compra perfazem o total de R$ 1.200,00. Todas as mercadorias foram vendidas

no mesmo período, ou seja, em maio de 2017, pelo valor de R$ 22.000,00. Os impostos sobre as vendas de

maio foram de R$ 2.600,00. As comissões e fretes sobre as vendas de maio de 2017 foram no valor de R$

1.000,00. Ao elaborar a Demonstração do Resultado do Período, o Lucro Bruto apresentado é de:

A) R$ 8.400,00.

B) R$ 9.600,00.

C) R$ 10.600,00.

D) R$ 12.000,00.

RESOLUÇÃO:

O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos

(exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente

atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros

itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. Assim:

Preço de Compra R$ 10.000

( – ) ICMS a Recuperar (R$ 1.200)

( = ) Custo do Estoque R$ 8.800

Segundo o enunciado todas as mercadorias foram vendidas no mesmo período pelo valor de R$ 22.000. Assim:

Receita de Venda R$ 22.000

( – ) Tributos sobre Vendas (R$ 2.600)

( = ) Receita Líquida R$ 19.400

( – ) CMV (R$ 8.800)

( = ) Lucro Bruto R$ 10.600

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Com isso, correta a alternativa C.

Perceba que as comissões e fretes sobre as vendas não afetam o lucro bruto, visto que são consideradas na DRE

como Despesas com Vendas (ou seja, após o cálculo do Lucro Bruto).

GABARITO: C

11.(CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2017.1)

Uma Sociedade Empresária utiliza o Inventário Permanente para controlar seus estoques e apresentou o

seguinte movimento, no mês de fevereiro de 2017, de Estoques de Mercadorias para Revenda:

Dia Operação

6 Compra de 80 unidades a R$400,00 cada uma

13 Compra de 120 unidades a R$440,00 cada uma

20 Venda de 180 unidades por R$800,00 cada uma

27 Compra de 100 unidades a R$480,00 cada uma

A Sociedade Empresária adota como base para mensuração do estoque o critério Primeiro a Entrar Primeiro

a Sair – PEPS.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, e

desconsiderando-se os tributos incidentes sobre compras e vendas, o valor do Estoque de Mercadorias para

Revenda, no final do mês de fevereiro de 2017, é de:

a) R$48.000,00.

b) R$56.800,00.

c) R$76.000,00.

d) R$132.800,00.

RESOLUÇÃO:

A partir dos dados do enunciado vamos elaborar a Ficha Controle de Estoques.

MÉTODO PEPS

ENTRADAS SAÍDAS SALDO

Data Qtd. $/un Total Qtd. $/un. Total Qtd. $/un Total

6 80 400 32.000 - - - 80 400 32.000

13 120 440 52.800 - - - 80

120

400

440

32.000

52.800

20 - - - 80

100

400

440

32.000

44.000 20 440 8.800

27 100 480 48.000 - - - 20

100

440

480

8.800

48.000

Estoque Final = 56.800

Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

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12. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2017.1)

Em 31.12.2015, a Sociedade Anônima “A” possuía 60% de participação na Sociedade Anônima “B”.

Nessa mesma data, o Patrimônio Líquido da Sociedade Anônima “B” apresentava a seguinte composição:

Contas Saldo

Capital Social R$320.000,00

Reservas de Lucro R$120.000,00

Ao final do exercício de 2016, a Sociedade Anônima “B” apresentou Lucro no valor de R$40.000,00.

Para este caso hipotético, considerar que não há dividendo mínimo obrigatório e que todo o lucro foi

destinado para Reservas de Lucro.

Em 2016, não houve alteração no percentual de participação e nem houve registro de Outros Resultados

Abrangentes.

Até 31.12.2016, não foram observados indicativos de perda com redução ao valor recuperável.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e o Resultado da Equivalência Patrimonial, e de acordo

com a NBC TG 18 (R2) – INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM CONTROLADA E EM EMPREENDIMENTO

CONTROLADO EM CONJUNTO, o saldo contábil, em 31.12.2016, que deve ser apresentado no Balanço

Patrimonial individual da Sociedade Anônima “A” na conta Participação em Controladas é de:

a) R$192.000,00.

b) R$216.000,00.

c) R$264.000,00.

d) R$288.000,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o enunciado em 31/12/2015 a Sociedade Anônima “B” apresentava um Patrimônio Líquido de R$

440.000, composto pelo Capital Social (R$ 320 mil) e Reservas de Lucro (R$ 120 mil).

Considerando que a Sociedade Anônima “A” possuía 60% de participação na Sociedade Anônima “B” conclui-se

que nesta data o Investimento estava avaliado na investidora pelo valor de R$ 264.000 (60% de R$ 440 mil).

Segundo o enunciado ao final do exercício de 2016, a Sociedade Anônima “B” apresentou Lucro no valor de R$

40.000. A investidora, portanto, deverá aplicar o Método de Equivalência Patrimonial, de acordo com a seguinte

equação:

𝑀𝐸𝑃 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑑𝑎 ×% 𝑑𝑒 𝑃𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎çã𝑜

𝑴𝑬𝑷 = 40.000 × 60% = 𝑹$ 𝟐𝟒. 𝟎𝟎𝟎

O lançamento contábil do método de equivalência patrimonial é o seguinte:

D – Investimentos R$ 24.000 ( ↑ ANC Investimentos)

C – Resultado de Equivalência Patrimonial R$ 24.000 ( ↑ Resultado)

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Desta forma, o saldo contábil, em 31.12.2016, que deve ser apresentado no Balanço Patrimonial individual da

Sociedade Anônima “A” na conta Participação em Controladas é de R$ 288.000 (saldo inicial, de R$ 264 mil,

adicionado do resultado de equivalência patrimonial, de R$ 24 mil).

GABARITO: D

13. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018.1)

A Companhia Alfa realizou a venda de produtos para sua controladora por R$ 600.000,00, gerando um custo

de venda de R$ 530.000,00. No final do exercício, remanescia no estoque da controladora 50% das

mercadorias adquiridas da controlada. O valor do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo

da equivalência patrimonial, é de:

A) R$ 17.500,00.

B) R$ 32.500,00.

C) R$ 35.000,00.

D) R$ 265.000,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o enunciado a Companhia Alfa realizou a venda de produtos para sua controladora por R$ 600.000,

gerando um custo de venda de R$ 530.000. Com isso, conclui-se que o lucro na operação “Intragrupo” foi de R$

70.000.

O enunciado afirma que no final do exercício remanescia no estoque da controladora 50% das mercadorias

adquiridas da controlada. Assim:

𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑁ã𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐼𝑛𝑡𝑟𝑎𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 ×% 𝑑𝑒 𝐼𝑡𝑒𝑛𝑠 𝑒𝑚 𝑃𝑜𝑑𝑒𝑟 𝑑𝑜 𝐺𝑟𝑢𝑝𝑜

𝑳𝒖𝒄𝒓𝒐 𝑵ã𝒐 𝑹𝒆𝒂𝒍𝒊𝒛𝒂𝒅𝒐 = 𝑅$ 70.000 × 50% = 𝑹$ 𝟑𝟓. 𝟎𝟎𝟎

Com isso, correta a alternativa C.

GABARITO: C

14. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2016.2)

A Sociedade Anônima “A” controla a Sociedade Anônima “B” por meio de uma participação direta de 40% e

uma participação indireta de 20%.

Em 31.12.2015, a Sociedade Anônima “B” apurou um lucro líquido de R$200.000,00, dos quais R$50.000,00

referem-se a lucro com venda de mercadorias para a Controladora.

Na data da apuração do resultado do período, não havia resultados não realizados de operações entre as duas

Sociedades.

Considerando-se os dados apresentados, o Resultado da Equivalência Patrimonial relativo à participação da

Sociedade Anônima “A” na Sociedade Anônima “B” é igual a:

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a) R$60.000,00.

b) R$80.000,00.

c) R$120.000,00.

d) R$150.000,00.

RESOLUÇÃO:

Sabe-se que a entidade com o controle individual ou conjunto (compartilhado), ou com influência significativa

sobre uma investida, deve contabilizar esse investimento utilizando o método da equivalência patrimonial.

Regra geral o Método de Equivalência Patrimonial é dado pela multiplicação entre o Lucro Líquido apurado pela

investida e o percentual que a investidora tem em seu capital social. Assim:

𝑀𝐸𝑃 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 × 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎çã𝑜

𝑴𝑬𝑷 = 𝑅$ 200.000 × 40% = 𝑹$ 𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Zé Curioso: “Professor, você não deveria ter considerado os lucros não realizados?”

Os Lucros Não Realizados decorrente de operações intragrupo devem ser excluídos. No caso em tela, como trata-

se de relação de controle, 100% do lucro de R$ 50 mil deveria ser excluído.

Lembre-se, portanto, que se a questão falar em lucro não realizado em operações entre investidora e controlada,

devemos ajustar a fórmula do MEP!

Como o enunciado disse que na data da apuração do resultado do período, não havia resultados não realizados

de operações entre as duas Sociedades, não há a figura do lucro não realizado (ou seja, todas mercadorias

transacionadas entre investidora e controlada já foram repassadas a terceiros).

𝑀𝐸𝑃 = (𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 × 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎çã𝑜) − 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑁ã𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜

𝑴𝑬𝑷 = (𝑅$ 200.000 × 40%) − 𝑧𝑒𝑟𝑜 = 𝑹$ 𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

15. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018.1)

Analise as informações a seguir.

– A Companhia B, em 29/12/2017, vendeu mercadorias para a Companhia A ao valor de R$ 200.000,00. Essa

transação gerou um lucro de R$ 80.000,00 para a Companhia B.

– A Companhia A, na apuração do Balanço Patrimonial do exercício social de 2017, constatou que

permaneciam em seus Estoques todas aquelas mercadorias que foram adquiridas da Companhia B no dia

29/12/2017.

– A única mutação no Patrimônio Líquido da Companhia B, no exercício social de 2017, foi o valor do Lucro

Líquido de R$ 120.000,00.

– A Companhia A tem influência significativa sobre a Companhia B, mesmo sem controlá-la. O percentual de

participação da Companhia A na Companhia B é de 40%.

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Com base nas informações apresentadas e desconsiderando-se os aspectos tributários, assinale o Resultado

da Equivalência Patrimonial relativo à participação da Companhia A na Companhia B.

A) R$ 16.000,00.

B) R$ 32.000,00.

C) R$ 40.000,00.

D) R$ 80.000,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o enunciado a Companhia A tem influência significativa sobre a Companhia B. Conclui-se, portanto, que

se trata de uma Coligada e tal investimento deve ser avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial.

Lembre-se de que a investidora deve eliminar, quando da aplicação do método de equivalência patrimonial, os

resultados não realizados em operações com coligadas. No caso em tela todo o lucro apurado na operação

“Intragrupo”, de R$ 80.000, deve ser considerado como não realizado, visto que todas mercadorias transacionadas

continuam em poder do grupo. Assim:

𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑁ã𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 = 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐼𝑛𝑡𝑟𝑎𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 ×% 𝑑𝑒 𝐼𝑡𝑒𝑛𝑠 𝑒𝑚 𝑃𝑜𝑑𝑒𝑟 𝑑𝑜 𝐺𝑟𝑢𝑝𝑜

𝑳𝒖𝒄𝒓𝒐 𝑵ã𝒐 𝑹𝒆𝒂𝒍𝒊𝒛𝒂𝒅𝒐 = 𝑅$ 80.000 × 100% = 𝑹$ 𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎

A partir disso vamos apurar o Resultado de Equivalência Patrimonial.

𝑀𝐸𝑃 = (𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝐶𝑜𝑙𝑖𝑔𝑎𝑑𝑎 – 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑁ã𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜) × (% 𝑑𝑒 𝑃𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎çã𝑜)

𝑴𝑬𝑷 = (𝑅$ 120.000 – 𝑅$ 80.000) × (40%) = 𝑹$ 𝟏𝟔. 𝟎𝟎𝟎

Com isso, correta a alternativa A.

GABARITO: A

16. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2017)

Em 31.12.2016, uma Sociedade Empresária adquiriu o direito de uso de uma patente por R$1.800.000,00;

pagou 80% à vista e o restante com vencimento em 31.1.2017. Para fins de registro contábil do ativo, o efeito

do valor do dinheiro no tempo foi considerado imaterial.

Essa patente permite à Sociedade Empresária fabricar e comercializar, durante os próximos 6 anos, um

produto exclusivo e de grande aceitação no mercado.

A projeção de produção e comercialização desse produto é apresentada a seguir:

ANO VOLUME DE PRODUÇÃO E VENDAS

1 100.000 unidades

2 200.000 unidades

3 300.000 unidades

4 350.000 unidades

5 200.000 unidades

6 50.000 unidades

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TOTAL 1.200.000 unidades

Informações Adicionais:

– A Sociedade Empresária utiliza, como Critério de Amortização, o Método de Unidades Produzidas.

– Ao final do 6º ano de utilização, a patente tem valor residual estimado igual a zero.

– Conforme projetado, no 1º ano foram produzidas e vendidas 100.000 unidades e não houve alteração do

volume de produção previsto para os anos seguintes.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e o que dispõe a NBC TG 04 (R3) – ATIVO INTANGÍVEL,

o valor contábil do grupo Ativo Não Circulante – Intangível, ao final do 1º ano, será de:

a) R$1.440.000,00.

b) R$1.500.000,00.

c) R$1.650.000,00.

d) R$1.800.000,00.

RESOLUÇÃO:

Um intangível deve ser reconhecido inicialmente pelo custo incorrido. Assim, em 31/12/2016 a entidade realizará

o seguinte lançamento:

D – Direito de Uso R$ 1.800.000 (Intangível)

C – Caixa R$ 1.800.000 (Ativo Circulante)

Segundo o enunciado a entidade utiliza, como Critério de Amortização, o Método de Unidades Produzidas. Com

isso, vamos verificar qual é a despesa de amortização por unidade produzida.

𝐴𝑚𝑜𝑟𝑡𝑖𝑧𝑎çã𝑜 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐴𝑚𝑜𝑟𝑡𝑖𝑧á𝑣𝑒𝑙

𝑈𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎𝑠

𝑨𝒎𝒐𝒓𝒕𝒊𝒛𝒂çã𝒐 =𝑅$ 1.800.000

1.200.000 𝑢𝑛𝑖𝑑= 𝑹$ 𝟏, 𝟓𝟎/𝒖𝒏𝒊𝒅

Considerando que o primeiro ano apresentou uma produção de 100.000 unidades, a entidade realizará a seguinte

apropriação:

D – Despesa de Amortização R$ 150.000 (Resultado)

C – Amortização Acumulada R$ 150.000 (Intangível)

Com isso, ao final do 1°ano o valor contábil do direito de uso será o seguinte:

Custo R$ 1.800.000

( – ) Amortização Acumulada (R$ 150.000)

( = ) Valor Contábil R$ 1.650.000

Assim, correta a alternativa C.

GABARITO: C

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17. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018.2)

A partir do que dispõe a NBC TG 27 (R4), que estabelece o tratamento contábil para ativos imobilizados,

analise as afirmativas a seguir, marque C para correto ou I para incorreto, se a Sociedade Empresária Gama

agiu em concordância a essa norma.

( ) Ao adquirir o ativo imobilizado “A” a Sociedade Empresária Gama pagou R$ 10.000,00 para colocá-lo no

local e em condições necessárias para que fosse capaz de funcionar da forma pretendida pela administração.

A Sociedade Empresária Gama reconheceu esse valor como parte integrante do custo inicial do ativo

imobilizado “A”.

( ) A Sociedade Empresária Gama pagou R$ 25.000,00 em propaganda e atividades promocionais para

introduzir novos produtos provenientes do ativo imobilizado “B”. A Sociedade Empresária Gama reconheceu

esse valor como parte integrante do valor contábil do ativo imobilizado “B”.

( ) A Sociedade Empresária Gama apresentou prejuízos operacionais iniciais de R$ 10.000,00, incorridos

enquanto se estabelecia a demanda pelos produtos que seriam produzidos pelo ativo imobilizado “C”. A

Sociedade Empresária Gama reconheceu esse valor como parte integrante do valor contábil do ativo

imobilizado “C”.

A sequência está correta em

A) C, I, I.

B) C, C, I.

C) C, I, C.

D) C, C, C.

RESOLUÇÃO:

I. Correta. Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:

(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra,

depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o

mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual

este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido

ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de

estoque durante esse período.

II. Incorreta. Cita, ainda, exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado, como:

(a) custos de abertura de nova instalação;

(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades

promocionais);

(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos

de treinamento); e

(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

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III. Incorreta. O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item

está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os custos incorridos no uso

ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os

seguintes custos:

(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições operacionais pretendidas

pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à sua capacidade total;

(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é

estabelecida; e

(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.

GABARITO: A

18. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2017.2)

Uma Sociedade Empresária adquiriu, em 31.12.2015, um caminhão, por R$700.000,00, à vista, e o registrou

como um Ativo Imobilizado.

A Sociedade Empresária definiu a vida útil do caminhão em 600.000 km e o valor esperado de venda para esse

caminhão, ao final de sua vida útil, foi estimado em R$100.000,00.

Em 30.6.2017, a Sociedade Empresária vendeu o caminhão por R$415.000,00, à vista.

Sabe-se, ainda, que a Sociedade Empresária calcula a depreciação de acordo com a quilometragem percorrida

pelo caminhão e que, até o momento da venda, o caminhão havia percorrido 300.000 km.

A estimativa de vida útil e o valor residual não sofreram alterações.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e o que dispõe a NBC TG 27 (R3) – ATIVO

IMOBILIZADO, no que se refere à apuração do Resultado Líquido relativo à baixa do Ativo Imobilizado –

Veículo de Uso, a Sociedade Empresária incorreu em:

a) ganho de R$115.000,00.

b) ganho de R$15.000,00.

c) perda de R$115.000.00.

d) perda de R$15.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para verificar se a venda gerou ganho ou perda é necessário comparar o valor de venda, de R$ 415 mil, com o valor

contábil do item na data da venda (30/06/2017).

Considerando que a entidade calcula a depreciação de acordo com a quilometragem percorrida pelo caminhão e

que, até o momento da venda, o caminhão havia percorrido 300.000 km, vamos verificar qual é o valor da

depreciação acumulada

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 =𝑘𝑚 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎

𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙

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Exame de Suficiência – 50 Questões Típicas

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒄𝒖𝒎𝒖𝒍𝒂𝒅𝒂 =300.000 𝑘𝑚

600.000 𝑘𝑚× (𝑅$ 700.000 − 𝑅$ 100.000) = 𝑹$ 𝟑𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Com isso, seu valor contábil na data da venda era p seguinte:

Custo R$ 700.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 300.000)

( = ) Valor Contábil R$ 400.000

Dado que, em 30.6.2017, a Sociedade Empresária vendeu o caminhão por R$415.000, valor superior ao valor

contábil do item, conclui-se que houve um ganho de R$ 15.000 na operação.

Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

19. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018.2)

Determinada empresa de mineração explora as jazidas de sua propriedade e anualmente registra uma perda

que corresponde ao decréscimo de valor dessas reservas minerais. De acordo com a Lei nº 6404/1976 e suas

alterações, essa perda denomina-se:

A) Exaustão.

B) Depreciação.

C) Amortização.

D) Reserva de reavaliação.

RESOLUÇÃO:

Exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais, florestais e outros

recursos naturais esgotáveis ou de exaurimento determinado, bem como do valor de ativos corpóreos utilizados

no processo de exploração.

Com isso, correta a alternativa A.

GABARITO: A

20. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2019.2)

A Gerência de Recursos Humanos de uma Sociedade Empresária, após a apuração das horas trabalhadas de

seu empregado no mês de abril de 2018, elaborou a folha de pagamentos do mês para ser paga no 5º dia útil

do mês de maio, da qual foram extraídos os seguintes dados:

Parcelas Valores

Salário-Base do mês 04/18 R$ 1.800,00

15 horas extras pagas em dobro R$ 245,40

INSS – parte do empregado R$ 224,99

Vale Transporte – parte do empregado R$ 130,00

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FGTS do mês R$ 163,63

Vale Transporte – parte da empresa R$ 240,00

Após verificar que não havia saldos de períodos anteriores, com base nos dados apresentados e acatando o

regime de competência de exercícios, o saldo líquido da conta “Salários a Pagar” da Sociedade Empresária,

em 30 de abril de 2018, é de:

a) R$ 1.450,41

b) R$ 1.690,41

c) R$ 1.766,78

d) R$ 1.930,41

RESOLUÇÃO:

Vamos calcular o valor do salário líquido (montante a ser evidenciado como salários a pagar).

Salários R$ 1.800,00

( + ) Horas Extras R$ 245,40

( + ) Vale Transporte R$ 240,00

( + ) Vale Transporte (Parte do Empregado) (R$ 130,00)

( – ) INSS do Empregado (R$ 224,99)

( = ) Salários a Pagar R$ 1.930,41

Com isso, correta a alternativa D.

GABARITO: D

21. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2016.1)

Uma Sociedade Empresária apresentou, em 31.12.2015, antes da apuração do resultado do exercício, o

seguinte Patrimônio Líquido:

Contas Saldos

Capital Subscrito R$30.000,00

Reserva de Capital – Ágio na Emissão de Ações R$3.000,00

Reserva Legal R$5.838,00

Reserva Estatutária R$930,00

O Lucro Líquido apurado em 31.12.2015 foi de R$8.300,00.

Nesse caso, de acordo com a Lei n.º 6.404/76 e alterações posteriores, o valor a ser destinado no período,

obrigatoriamente, para Reserva Legal é de:

a) R$162,00.

b) R$415,00.

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c) R$2.300,00.

d) R$2.462,00.

RESOLUÇÃO:

Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na

constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. Assim:

𝑹𝒆𝒔𝒆𝒓𝒗𝒂 𝑳𝒆𝒈𝒂𝒍 = 5% × 𝐿𝐿𝐸 = 5% × 𝑅$ 8.300 = 𝑹$ 𝟒𝟏𝟓

Vamos verificar qual é o limite máximo da reserva legal!

𝑳𝒊𝒎𝒊𝒕𝒆 𝒅𝒂 𝑹𝒆𝒔𝒆𝒓𝒗𝒂 𝑳𝒆𝒈𝒂𝒍 = 20% × 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑆𝑜𝑐𝑖𝑎𝑙 = 20%× 𝑅$ 30.000 = 𝑹$ 𝟔. 𝟎𝟎𝟎

Sendo assim, a entidade não poderá destinar R$ 415 no Lucro Líquido para a Reserva Legal, pois isso extrapolaria

seu limite máximo, de observância obrigatória.

Perceba, pelos dados do enunciado, que a Reserva Legal já possui saldo de R$ 5.838. Desta forma, conclui-se que

restam R$ 162 para que tal reserva chegue ao limite máximo.

Com isso, correta a alternativa A.

GABARITO: A

22. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2019.1)

A Lei nº 6.404/76, apresenta a ordem de classificação das contas do ativo:

“Art. 178 [...]

§ 1º “no ativo, as contas serão classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez”.

Essa afirmativa acarreta no fato da(s):

a) Contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal será classificada como Reserva de Capital.

b) Contas de Ativo Circulante serem apresentadas antes das contas que informam o Ativo Não Circulante –

Imobilizado pertencente à companhia.

c) Participações Permanentes em outras sociedades e os Direitos de qualquer natureza serem classificados no

Ativo Não Circulante – Ativo Intangível.

d) Ações em Tesouraria deverão ser destacadas no Balanço Patrimonial como dedução da conta do patrimônio

líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as alternativas apresentadas.

a) Incorreta. Realmente a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal será classificada

como Reserva de Capital. No entanto, este fato não decorre do valor de que no ativo as contas serão classificadas

em ordem decrescente de grau de liquidez.

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b) Correta. Ao mencionar que no ativo as contas serão classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez isso

resulta na apresentação das contas do Ativo Circulante antes das contas que informam o Ativo Não Circulante.

c) Incorreta. As Participações Permanentes em outras sociedades e os Direitos de qualquer natureza são

classificados no Ativo Não Circulante – Investimentos.

d) Incorreta. Realmente as ações em Tesouraria deverão ser destacadas no Balanço Patrimonial como dedução da

conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição. No entanto, este fato

não decorre do valor de que no ativo as contas serão classificadas em ordem decrescente de grau de liquidez.

GABARITO: B

23. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2019.2)

Em 31/12/2018, a Sociedade Empresária apresentou, após apuração e distribuição de seus resultados, as

seguintes informações contábeis de algumas contas e seus respectivos saldos:

Contas Saldos

Duplicatas a Receber R$ 180.000,00

Títulos a Pagar R$ 90.000,00

Imobilizado e Intangível R$ 325.000,00

Reserva de Ágio na Emissão de Ações R$ 85.000,00

Estoque de Mercadorias R$ 235.000,00

Fornecedores R$ 85.000,00

IRPJ a Compensar R$ 82.500,00

Reserva Legal R$ 80.500,00

Reserva Estatutária R$ 145.000,00

(Considere que a listagem de contas e saldos não está completa e que o saldo da conta Capital Subscrito não

foi informado.)

Baseando-se apenas nas informações apresentadas, o saldo da conta Capital Subscrito e o valor total do

Patrimônio Líquido são, respectivamente:

a) R$ 822.500,00 e R$ 647.500,00

b) R$ 337.000,00 e R$ 822.500,00

c) R$ 337.000,00 e R$ 647.500,00

d) R$ 485.500,00 e R$ 647.500,00

RESOLUÇÃO:

Inicialmente vamos separar as contas apresentadas de acordo com os respectivos grupos.

Duplicatas a Receber R$ 180.000,00

Estoque de Mercadorias R$ 235.000,00

IRPJ a Compensar R$ 82.500,00

Imobilizado e Intangível R$ 325.000,00

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Ativo Total R$ 822.500,00

Títulos a Pagar R$ 90.000,00

Fornecedores R$ 85.000,00

Passivo Exigível Total R$ 175.000,00

A partir disso podemos calcular o valor do Patrimônio Líquido da entidade.

𝑃𝐿 = 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 − 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐸𝑥𝑖𝑔í𝑣𝑒𝑙

𝑷𝑳 = 𝑅$ 822.500 − 𝑅$ 175.000 = 𝑹$ 𝟔𝟒𝟕. 𝟓𝟎𝟎

Em posse do valor total do Patrimônio Líquido podemos calcular o valor do Capital Social Subscrito!

Capital Social Subscrito X

Reserva de Ágio na Emissão de Ações R$ 85.000,00

Reserva Legal R$ 80.500,00

Reserva Estatutária R$ 145.000,00

Patrimônio Líquido Total R$ 647.500,00

𝑋 + 85.000 + 80.500 + 145.000 = 𝑅$ 647.500

𝑿 = 𝑹$ 𝟑𝟑𝟕. 𝟎𝟎𝟎

Com isso, correta a alternativa C.

GABARITO: C

24. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2019.2)

Uma Sociedade Empresária foi constituída em 15/06/2015, com a subscrição de 300.000 ações de valor

nominal de R$ 2,50 cada uma. A integralização de parte do capital, nessa mesma data se deu da seguinte

forma: 15% representado por uma máquina; 25% em moeda corrente e 15% por um conjunto de lojas.

Considerando apenas as informações apresentadas anteriormente é correto afirmar que:

a) O Passivo Exigível é de R$ 412.500,00.

b) O Patrimônio Líquido é de R$ 750.000,00.

c) O Capital a Integralizar é de R$ 337.500,00.

d) O Capital Integralizado é de R$ 187.500,00.

RESOLUÇÃO:

Inicialmente vamos analisar o lançamento contábil da subscrição do capital social (imediatamente antes da

integralização).

D – Capital Social a Integralizar R$ 750.000 (PL)

C – Capital Social Subscrito R$ 750.000 (PL)

Posteriormente, houve a integralização de parte do capital, nessa mesma data se deu da seguinte forma: 15%

representado por uma máquina; 25% em moeda corrente e 15% por um conjunto de lojas. Assim:

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D – Máquinas e Equipamentos R$ 112.500 (ANC Imobilizado)

D – Caixa R$ 187.500 (Ativo Circulante)

D – Imóveis R$ 112.500 (ANC Imobilizado)

C – Capital Social a Integralizar R$ 412.500 (PL)

Desta forma, conclui-se que o saldo da conta Capital Social a Integralizar será de R$ 337.500, o que torna correta

a alternativa C.

Capital Social a Integralizar

750.000 412.500

337.500

GABARITO: C

25. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2019.2)

A Sociedade Empresária criada em janeiro de 2018, quando iniciou suas atividades, apresentou ao final do

ano as seguintes contas com seus respectivos saldos na sua contabilidade, após destinação do resultado

apurado.

Bancos conta Movimento R$ 8.000,00

Títulos a Pagar R$ 21.500,00

Imóveis de Uso R$ 35.000,00

Ações em Tesouraria R$ 3.000,00

Fornecedores R$ 26.000,00

Mercadorias para Revenda R$ 34.000,00

Marcas e Patentes R$ 8.500,00

Capital Subscrito R$ 50.000,00

Adiantamento a Fornecedores R$ 6.000,00

Veículos de Uso R$ 8.000,00

Investimentos em Coligadas R$ 5.000,00

Reserva Legal R$ 2.500,00

Adiantamento Recebido de Clientes R$ 6.000,00

Depreciação Acumulada de Imóveis R$ 1.600,00

Títulos a Receber R$ 9.000,00

Capital a Integralizar R$ 8.000,00

Salários a Pagar R$ 5.020,00

Propriedades para Investimentos R$ 14.000,00

Impostos a Recolher R$ 3.820,00

Dividendos a Pagar R$ 4.300,00

Reserva Estatutária R$ 2.100,00

Depreciação Acumulada de Veículos R$ 1.200,00

Clientes R$ 16.540,00

Empréstimo Bancário R$ 25.000,00

A partir dos dados apresentados ao final do ano de 2018, o valor total do Ativo Não Circulante Imobilizado é

de:

a) R$ 40.200,00

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b) R$ 53.700,00

c) R$ 54.200,00

d) R$ 67.700,00

RESOLUÇÃO:

Vou aproveitar e realizar a classificação de todas as contas apresentadas!

Conta Classificação

Bancos conta Movimento Ativo Circulante

Títulos a Pagar Passivo Circulante

Imóveis de Uso ANC Imobilizado

Ações em Tesouraria Patrimônio Líquido

Fornecedores Passivo Circulante

Mercadorias para Revenda Ativo Circulante

Marcas e Patentes ANC Intangível

Capital Subscrito Patrimônio Líquido

Adiantamento a Fornecedores Ativo Circulante

Veículos de Uso ANC Imobilizado

Investimentos em Coligadas ANC Investimentos

Reserva Legal Patrimônio Líquido

Adiantamento Recebido de Clientes Passivo Circulante

Depreciação Acumulada de Imóveis ANC Imobilizado

Títulos a Receber Ativo Circulante

Capital a Integralizar Patrimônio Líquido

Salários a Pagar Passivo Circulante

Propriedades para Investimentos ANC Investimentos

Impostos a Recolher Passivo Circulante

Dividendos a Pagar Passivo Circulante

Reserva Estatutária Patrimônio Líquido

Depreciação Acumulada de Veículos ANC Imobilizado

Clientes Ativo Circulante

Empréstimo Bancário Passivo Circulante

Por fim, vamos calcular o valor do Imobilizado da entidade.

Imóveis de Uso R$ 35.000,00

( – ) Depreciação Acumulada de Imóveis (R$ 1.600,00)

Veículos de Uso R$ 8.000,00

( – ) Depreciação Acumulada de Veículos (R$ 1.200,00)

ANC Imobilizado Total R$ 40.200,00

Com isso, correta a alternativa A.

GABARITO: A

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26. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2019.2)

Os registros e lançamentos contábeis realizados na Contabilidade de uma Sociedade Empresária provocam

alterações e modificações nos principais grupos de contas do Patrimônio. A partir de algumas transações e

operações ocorridas no Patrimônio no mês de abril de 2018, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para

as falsas.

( ) O pagamento de uma despesa de salários de empregados do mês anterior, no dia 05 do mês seguinte,

diminui o Ativo e o Passivo Exigível e não gera nenhuma mudança no Patrimônio Líquido.

( ) A compra de ações da própria empresa, à vista, diminui o Ativo, não afeta o Passivo Exigível e aumenta

o Patrimônio Líquido.

( ) A compra a prazo de um Imobilizado altera o Ativo, altera o Passivo Exigível e aumenta o Patrimônio

Líquido.

A sequência está correta em

a) F, F, V.

b) F, V, F.

c) V, F, F.

d) V, V, F.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar os itens apresentados.

I. Verdadeira. O pagamento de salários referentes ao mês anterior é realizado de acordo com o seguinte

lançamento contábil:

D – Salários a Pagar ( ↓ Passivo Exigível)

C – Caixa ( ↓ Ativo)

II. Falsa. A compra de ações da própria empresa, à vista, diminui o Ativo, não afeta o Passivo Exigível e diminui o

Patrimônio Líquido, de acordo com o seguinte lançamento contábil:

D – Ações em Tesouraria ( ↓ PL)

C – Caixa ( ↓ Ativo)

III. Falsa. A compra a prazo de um Imobilizado altera o Ativo, altera o Passivo Exigível e não tem impacto sobre o

Patrimônio Líquido.

D – Imobilizado ( ↑ Ativo)

C – Títulos a Pagar ( ↑ Passivo Exigível)

Com isso, correta a alternativa C.

GABARITO: C

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27. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2019.2)

Uma sociedade empresária apresentava o seguinte quadro de participação societária: sócios Alfa – 25%; sócio

Beta – 25%; sócio Delta – 40%; sócio Gama – 10%. Em setembro de 2019, os sócios Alfa, Beta e Delta

decidiram excluir o sócio Gama da sociedade e, para demonstrar ao mesmo sua parte nos haveres, os demais

sócios solicitaram ao contador que elaborasse o Balanço Patrimonial em 30 de setembro de 2019, que

apresentou o Patrimônio Líquido com a seguinte composição: Capital Social – R$ 300.000,00; Reservas de

Lucros – R$ 50.000,00; Prejuízos Acumulados – R$ 60.000,00. O sócio Gama questionou judicialmente os

valores e, para tanto, foi nomeado um perito contador pelo juiz para a elaboração do Balanço Especial.

Examinando a documentação contábil, o perito constatou que: (a) em 31/12/2018 haviam obrigações e

contingências que não haviam sido contabilizadas e geraram uma redução de R$ 12.000,00 no Patrimônio

Líquido; (b) até a data de levantamento do Balanço Especial havia um lucro apurado de R$ 20.000,00.

Considerando as informações, os haveres do Gama em 30/09/2019 correspondem a:

a) R$ 29.000,00.

b) R$ 29.800,00.

c) R$ 32.200,00.

d) R$ 41.800,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o enunciado o Patrimônio Líquido da entidade era o seguinte:

Capital Social R$ 300.000,00

Reservas de Lucros R$ 50.000,00

( – ) Prejuízos Acumulados (R$ 60.000,00)

Patrimônio Líquido R$ 290.000,00

No entanto, como o sócio Gama questionou judicialmente os valores e foi nomeado um perito contador pelo juiz

para a elaboração do Balanço Especial. Segundo o enunciado o perito constatou que: (a) em 31/12/2018 haviam

obrigações e contingências que não haviam sido contabilizadas e geraram uma redução de R$ 12.000,00 no

Patrimônio Líquido; (b) até a data de levantamento do Balanço Especial havia um lucro apurado de R$

20.000,00.

Com isso, conclui-se que o Patrimônio Líquido será de R$ 298.000,00 (290.000 – R$ 12.000 + R$ 20.000) após a

consideração destes fatos.

Com isso, os haveres do Gama em 30/09/2019 correspondem a 10% de R$ 298.000, o que torna a alternativa B o

gabarito da questão.

GABARITO: B

28. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2017.1)

Uma Sociedade Empresária coletou os saldos de algumas contas de resultado constantes em seu balancete

anual emitido em 31.12.2016, conforme a seguir:

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Contas Débito Crédito

Abatimentos sobre Vendas R$15.000,00

Cofins sobre Faturamento R$22.800,00

Comissões sobre Vendas R$9.000,00

Descontos Incondicionais R$1.050,00

Devoluções de Vendas R$6.000,00

ICMS sobre Vendas R$54.000,00

PIS sobre Faturamento R$4.950,00

Receita Bruta de Vendas R$300.000,00

Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 26 (R4) – APRESENTAÇÃO

DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, e com a NBC TG 30 – RECEITAS, o valor a ser divulgado como receita

da Sociedade Empresária, na Demonstração do Resultado do período encerrado em 31.12.2016, é de:

a) R$187.200,00.

b) R$196.200,00.

c) R$218.250,00.

d) R$277.950,00.

RESOLUÇÃO:

De acordo com a Lei n° 6.404/76 a Demonstração do Resultado do Exercício se inicia com a Receita Bruta das

vendas e serviços. No entanto, pelas Normais Internacionais a DRE deve iniciar pela Receita Líquida de Vendas.

Com isso vamos apurar a receita líquida.

Receita Bruta 300.000

( – ) Descontos Incondicionais (1.050)

( – ) Devoluções de Vendas (6.000)

( – ) Abatimentos (15.000)

( – ) Cofins sobre Faturamento (22.800)

( – ) PIS sobre Faturamento (4.950)

( – ) ICMS sobre Vendas (54.000)

( = ) Receita Líquida 196.200

Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

29. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2017)

Uma Sociedade Empresária comercial apresenta os seguintes dados, referentes ao período de janeiro a

dezembro de 2016, extraídos do seu Balancete de Verificação:

Custo das Mercadorias Vendidas R$560.000,00

Faturamento Bruto de Vendas R$800.000,00

ICMS sobre Vendas R$93.000,00

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Receita de Dividendos R$70.000,00

Receita Financeira R$30.000,00

Vendas Canceladas R$25.000,00

Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a Lei n.º 6.404/1976, o valor do Lucro

Bruto a ser evidenciado na Demonstração do Resultado do período é de:

a) R$122.000,00.

b) R$152.000,00.

c) R$240.000,00.

d) R$270.000,00.

RESOLUÇÃO:

Vamos calcular o Lucro Bruto a partir das informações do enunciado.

Faturamento Bruto de Vendas R$ 800.000,00

( – ) ICMS sobre Vendas (R$ 93.000,00)

( – ) Vendas Canceladas (R$ 25.000,00)

( = ) Vendas Líquidas R$ 682.000,00

( – ) Custo das Mercadorias Vendidas (R$ 560.000,00)

( = ) Lucro Bruto R$ 122.000,00

Com isso, correta a alternativa A.

GABARITO: A

30. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2019.2)

As informações correspondem à Companhia A e ocorreram no exercício social de 20X1 (de 01/01/20X1 a

31/12/20X1):

• Compra de Imobilizado à vista no valor de R$ 300.000,00;

• Pagamento, em dinheiro, de R$ 40.000,00 a fornecedores, com a consequente baixa de uma obrigação

que existia em seu Passivo Circulante;

• Vendas de mercadorias que geraram R$ 1.166.048,00 de Receita Líquida e R$ 849.225,00 de Custo dos

Produtos Vendidos;

• Reconhecimento de Despesas de Vendas, Gerais e Administrativas no valor de R$ 205.347,00; e,

• Reconhecimento de Receitas Financeiras no valor de R$ 38.347,00.

Outras informações ocorridas no mesmo período:

• Estudos econômicos realizados no Ativo B mostraram evidências significativas de que o valor contábil

deste ativo excedia seu valor recuperável em R$ 10.000,00. A Companhia A reconheceu este valor como perda

pela não recuperabilidade de ativos durante o ano de 20X1.

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Considerando as informações apresentadas, assinale, a seguir, o “Resultado Antes dos Tributos sobre o

Lucro” que deveria ser corretamente divulgado pela Companhia A na Demonstração do Resultado de

encerramento do exercício social de 20X1.

a) R$ 101.476,00.

b) R$ 139.823,00.

c) R$ 149.823,00.

d) R$ 316.823,00.

RESOLUÇÃO:

Os dois primeiros fatos contábeis não envolvem contas de resultado, conforme lançamentos contábeis abaixo:

D – Imobilizado R$ 300.000 (ANC Imobilizado)

C – Caixa R$ 300.000 (Ativo Circulante)

D – Fornecedores R$ 40.000 (Passivo Circulante)

C – Caixa R$ 40.000 (Ativo Circulante)

Vamos, a partir dos demais fatos contábeis, calcular o Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro.

Receita Líquida R$ 1.166.048,00

( – ) Custo das Mercadorias Vendidas (R$ 849.225,00)

( = ) Lucro Bruto R$ 316.823,00

( – ) Despesas de Vendas, Gerais e Administrativas (R$ 205.347,00)

( – ) Despesas com Redução ao Valor Recuperável (R$ 10.000,00)

( + ) Receitas Financeiras R$ 38.347,00

( = ) Lucro Antes dos Tributos sobre o Lucro R$ 139.823,00

Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

31. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2019.1)

Considere os dados extraídos da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da empresa Exemplar

S.A., referente ao exercício social de 2018.

Saldo do Patrimônio Líquido em 31/12/2017 80.000,00

Aumento de Capital em Dinheiro 15.000,00

Aquisição de Ações da Própria Empresa 3.000,00

Lucro Líquido do Exercício 8.000,00

Reversão da Reserva de Contingência 3.000,00

Proposta da Administração de Destinação do Lucro: Reserva Legal Reserva Estatutária Dividendos a Distribuir

400,00 4.800,00 5.800,00

É correto afirmar que a variação total no Patrimônio Líquido da empresa no exercício social foi de:

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a) R$ 6.200,00

b) R$ 14.200,00

c) R$ 22.200,00

d) R$ 28.000,00

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar os fatos contábeis apresentados.

Aumento de Capital em Dinheiro: 15.000,00

D – Caixa R$ 15.000 ( ↑ Ativo Circulante)

C – Capital Social R$ 15.000 ( ↑ Patrimônio Líquido)

Conclusão: aumento no Patrimônio Líquido de R$ 15.000

Aquisição de Ações da Própria Empresa: 3.000,00

D – Ações em Tesouraria R$ 3.000 ( ↓ Patrimônio Líquido)

C – Caixa R$ 3.000 ( ↓ Ativo)

Conclusão: diminuição no Patrimônio Líquido de R$ 3.000

Lucro Líquido do Exercício: 8.000,00

D – A. R. E. R$ 8.000 ( ↓ Conta Transitória)

C – Lucros Acumulados R$ 8.000 ( ↑ Patrimônio Líquido)

Conclusão: aumento no Patrimônio Líquido de R$ 8.000

Reversão da Reserva de Contingência: 3.000,00

D – Reserva de Contingência R$ 3.000 ( ↓ Patrimônio Líquido)

C – Lucros Acumulados R$ 3.000 ( ↑ Patrimônio Líquido)

Conclusão: não há impacto no valor do Patrimônio Líquido

Reserva Legal: 400,00

D – Lucros Acumulados R$ 400 ( ↓ Patrimônio Líquido)

C – Reserva Legal R$ 400 ( ↑ Patrimônio Líquido)

Conclusão: não há impacto no valor do Patrimônio Líquido

Reserva Estatutária: 4.800,00

D – Lucros Acumulados R$ 4.800 ( ↓ Patrimônio Líquido)

C – Reserva Legal R$ 4.800 ( ↑ Patrimônio Líquido)

Conclusão: não há impacto no valor do Patrimônio Líquido

Dividendos a Distribuir: 5.800,00

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D – Lucros Acumulados R$ 5.800 ( ↓ Patrimônio Líquido)

C – Dividendos a Pagar R$ 5.800 ( ↑ Passivo Exigível)

Conclusão: diminuição no Patrimônio Líquido de R$ 5.800

Desta a variação do Patrimônio Líquido será o seguinte:

( + ) Aumento de Capital em Dinheiro R$ 15.000

( – ) Aquisição de ações em tesouraria (R$ 3.000)

( + ) Lucro Líquido do Período R$ 8.000

( – ) Destinação do lucro para dividendos obrigatórios (R$ 5.800)

( = ) Variação do PL R$ 14.200

Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

32. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018.1)

A empresa Exemplo S.A. apresentou, em 31 de dezembro de 2016, o total do Patrimônio Líquido no valor de

R$ 150.000,00. Durante o ano de 2017, a empresa apresentou as seguintes movimentações no seu Patrimônio

Líquido:

– Integralização de Capital em dinheiro R$ 10.000,00

– Incorporação de Reservas ao Capital R$ 10.000,00

– Lucro Líquido do Período R$ 100.000,00

– Destinação do lucro para reserva legal R$ 5.000,00

– Destinação do lucro para reserva para contingência R$ 15.000,00

– Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$ 20.000,00

– Aquisição de ações da própria companhia R$ 5.000,00

O total do Patrimônio Líquido da empresa Exemplo S.A. em 31 de dezembro de 2017 foi de:

A) R$ 235.000,00.

B) R$ 245.000,00.

C) R$ 240.000,00.

D) R$ 250.000,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o enunciado a entidade apresentou, em 31 de dezembro de 2016, o total do Patrimônio Líquido no valor

de R$ 150.000. Sendo assim, vamos analisar os fatos contábeis apresentados e verificar qual é o impacto que

produzem no Patrimônio Líquido da entidade.

– Integralização de Capital em dinheiro R$ 10.000,00

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D – Caixa R$ 10.000 ( ↑ Ativo Circulante)

C – Capital Social R$ 10.000 ( ↑ Patrimônio Líquido)

Conclusão: aumento no Patrimônio Líquido de R$ 10.000

– Incorporação de Reservas ao Capital R$ 10.000,00

D – Reserva de Capital R$ 20.000 ( ↓ Patrimônio Líquido)

C – Capital Social R$ 20.000 ( ↑ Patrimônio Líquido)

Conclusão: não há impacto no valor do Patrimônio Líquido

– Lucro Líquido do Período R$ 100.000,00

D – A. R. E. R$ 100.000 ( ↓ Conta Transitória)

C – Lucros Acumulados R$ 100.000 ( ↑ Patrimônio Líquido)

Conclusão: aumento no Patrimônio Líquido de R$ 100.000

– Destinação do lucro para reserva legal R$ 5.000,00

D – Lucros Acumulados R$ 5.000 ( ↓ Patrimônio Líquido)

C – Reserva Legal R$ 5.000 ( ↑ Patrimônio Líquido)

Conclusão: não há impacto no valor do Patrimônio Líquido

– Destinação do lucro para reserva para contingência R$ 15.000,00

D – Lucros Acumulados R$ 15.000 ( ↓ Patrimônio Líquido)

C – Reserva para Contingências R$ 15.000 ( ↑ Patrimônio Líquido)

Conclusão: não há impacto no valor do Patrimônio Líquido

– Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$ 20.000,00

D – Lucros Acumulados R$ 20.000 ( ↓ Patrimônio Líquido)

C – Dividendos a Pagar R$ 20.000 ( ↑ Passivo Exigível)

Conclusão: diminuição no Patrimônio Líquido de R$ 20.000

– Aquisição de ações da própria companhia R$ 5.000,00

D – Ações em Tesouraria R$ 5.000 ( ↓ Patrimônio Líquido)

C – Caixa R$ 5.000 ( ↓ Ativo)

Conclusão: diminuição no Patrimônio Líquido de R$ 5.000

Desta forma o valor final do Patrimônio Líquido será o seguinte:

Saldo Inicial do PL R$ 150.000

( + ) Integralização de Capital em dinheiro R$ 10.000

( + ) Lucro Líquido do Período R$ 100.000

( – ) Destinação do lucro para dividendos obrigatórios (R$ 20.000)

( – ) Aquisição de ações em tesouraria (R$ 5.000)

( = ) Saldo Final do PL R$ 235.000

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Com isso, correta a alternativa A.

GABARITO: A

33. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2019.1)

Com base na NBC TG 01 (R4) – Redução ao valor recuperável de ativos, analise as afirmativas a seguir.

I. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado,

a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada

como diminuição do saldo da reavaliação.

II. As perdas por desvalorização reconhecidas para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill)

devem ser revertidas em períodos subsequentes.

III. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa

ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.

Estão corretas as afirmativas

a) I, II e III.

b) I e II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

I. Correta. Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor contábil, o valor contábil do

ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma perda por desvalorização do ativo.

A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos

que o ativo tenha sido reavaliado (o que é proibido no Brasil, atualmente). No entanto, é bom ter consciência de

que qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.

II. Incorreta. A perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill)

não deve ser revertida em período subsequente.

O Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível proíbe o reconhecimento de ágio por expectativa de

rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente. Qualquer aumento no valor recuperável do ágio pago por

expectativa de rentabilidade futura (goodwill) nos períodos subsequentes ao reconhecimento de perda por

desvalorização para esse ativo é equivalente ao reconhecimento de ágio por expectativa de rentabilidade

futura gerado internamente (goodwill gerado internamente) e não reversão de perda por desvalorização

reconhecida para o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill).

III. Correta. Segundo o CPC 01, a entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação

de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor

recuperável do ativo.

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Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve:

(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil

indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu

valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no

período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes

podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram

inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do

fim do ano corrente; e

(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de

negócios.

RESOLUÇÃO: C

34. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2019.1)

De acordo com a NBC TG 01 (R4), a Companhia G & F S.A. possui em seu ativo imobilizado uma máquina que,

com o passar do tempo, verificou-se perda do valor de mercado e também de desempenho econômico.

Diante disso, decidiu-se calcular o valor da possível redução ao valor recuperável desse ativo, de acordo com

os dados a seguir:

• Valor Contábil da Máquina – R$ 425.000,00;

• Valor em Uso da Máquina – R$ 414.800,00;

• Valor Justo da Máquina – R$ 415.000,00; e,

• Gastos para colocar a Máquina à Venda – R$ 35.000,00.

Nesse contexto, a perda por desvalorização a ser reconhecida é de:

a) R$ 10.000,00.

b) R$ 10.200,00.

c) R$ 45.000,00.

d) R$ 45.200,00.

RESOLUÇÃO:

Sabe-se que o valor recuperável de um ativo é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de

venda (R$ 415.000 – R$ 35.000 = R$ 380.000) e o seu valor em uso (R$ 414.800,00). Com isso, conclui-se que o

Valor Recuperável do item em análise é de R$ 414.800,00.

Como o Valor Contábil (R$ 425.000) é superior ao Valor Recuperável (R$ 414.800) a entidade deverá reconhecer

uma perda por desvalorização no valor de R$ 10.200,00, conforme lançamento a seguir:

D – Perda com Redução ao Valor Recuperável R$ 10.200,00 (Resultado)

C – Redução ao Valor Recuperável Acumulada R$ 10.200,00 (Retificadora do Ativo)

Com isso, correta a alternativa B.

RESOLUÇÃO: B

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35. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018.1)

Em 02/04/2014, uma empresa adquiriu um computador para ser utilizado por sua secretária por R$ 8.000. Na

data, a empresa pagou R$ 100,00 de frete, R$ 300,00 para instalação dos programas necessários ao

funcionamento do computador e R$ 200,00 para contratar um antivírus anual. Além disso, o computador veio

com garantia de um ano e a empresa adquiriu garantia estendida por mais um ano, por R$ 100,00. A vida útil

econômica do computador no momento da compra era de oito anos. No entanto, a empresa esperava utilizá-

lo por cinco anos e depois doá-lo. Em 31/12/2016, a administração da empresa realizou o teste de

recuperabilidade de seu computador. Nesta avaliação, ela constatou que o valor presente dos fluxos de caixa

futuros esperados pelo uso do computador era de R$ 2.970. Já o valor líquido de venda na data era de R$

3.240,00. Assinale a alternativa que indica o valor contábil do computador em 31/12/2017 com base nas

informações anteriores e de acordo com a NBC TG 27 (R4) – Ativo Imobilizado e a NBC TG 01 (R4) – Redução

ao Valor Recuperável de Ativos.

A) R$ 1.620,00.

B) R$ 1.800,00.

C) R$ 2.100,00.

D) R$ 3.240,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, um imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, que compreende:

(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra,

depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo

ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual

este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido

ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de

estoque durante esse período.

Computador 8.000

Frete 100

Softwares necessários ao funcionamento 300

CUSTO 8.400

A partir disso vamos calcular o valor contábil em 31/12/2016, quando a entidade realizou o teste de

recuperabilidade.

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙

𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =8.400 − 0

5 𝑎𝑛𝑜𝑠 × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠= 𝑹$ 𝟏𝟒𝟎

Com isso, em 31/12/2016 o item estará contabilizado da seguinte forma:

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Custo 8.400

( – ) Depreciação Acumulada (4.620) → ref. a 33 meses (2014 a 2016)

( = ) Valor Contábil 3.780

Em 31/12/2016, ao realizar o teste de recuperabilidade do computador, constatou-se valor em uso era de R$ 2.970

e o valor líquido de venda era de R$ 3.240,00. Assim, conclui-se que o valor recuperável é de R$ 3.240. Como o

valor contábil é superior ao valor recuperável, a entidade deverá reconhecer uma perda por desvalorização de R$

540, como demonstrado abaixo.

Custo 8.400

( – ) Depreciação Acumulada (4.620) → ref. a 33 meses (2014 a 2016)

( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (540)

( = ) Valor Contábil 3.240

A partir dessa data o valor da depreciação anual será alterado. Vamos verificar seu valor, considerando que a vida

útil restante é de 27 meses (5 anos – 33 meses já depreciados).

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙

𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =3.240 − 0

27 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠= 𝑹$ 𝟏𝟐𝟎

Com isso, ao longo de 2017 conta depreciação acumulada sofrerá um aumento de R$ 1.440 (12 meses x R$ 120) e

o valor contábil do item em 31/12/2017 será o seguinte:

Custo 8.400

( – ) Depreciação Acumulada (6.060) → ref. a 45 meses (2014 a 2017)

( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (540)

( = ) Valor Contábil 1.800

Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

36. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2017)

Como parte de suas operações regulares do dia a dia que envolvem controle de pragas na agricultura, uma

Sociedade Empresária reuniu informações suficientes para a construção de uma base de dados.

Os custos relacionados à obtenção dos dados não puderam ser segregados das operações regulares, de forma

que fossem identificados.

Ainda que esses dados precisem ser classificados e organizados sistemicamente para formar, de fato, uma

base de dados, estima-se com confiabilidade que seu desenvolvimento em modelo estruturado proporcionará

benefício econômico futuro da ordem de R$20.000.000,00, já trazidos a valor presente.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 04 (R3) – ATIVO

INTANGÍVEL, acerca dos gastos relacionados à obtenção dos dados elencados é CORRETO afirmar que:

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a) a base de dados deve ser reconhecida, de imediato, como ativo intangível, pelo valor de R$20.000.000,00, cuja

estimativa é confiável.

b) nenhum ativo intangível deve ser reconhecido até esse momento; os gastos anteriores devem ser tratados como

despesa.

c) somente poderá ser reconhecido o ativo intangível pela Sociedade Empresária que possui, até então, os dados,

caso haja proposta de aquisição de controle da entidade que se configure como combinação de negócios, ainda

que esta não se efetive.

d) um ativo intangível será reconhecido pela Sociedade Empresária que reuniu os dados, se houver mercado ativo

para a comercialização da base de dados, com compradores e vendedores dispostos a negociar, e se os preços

forem públicos e conhecidos.

RESOLUÇÃO:

Segundo o enunciado “os custos relacionados à obtenção dos dados não puderam ser segregados das operações

regulares, de forma que fossem identificados.”

Por definição, Ativo Intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

Acabamos de verificar que um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo

intangível, quando:

(a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou

trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção

de uso pela entidade; ou

(b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem

transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.

Com isso, nenhum ativo intangível deve ser reconhecido até esse momento, sendo que os gastos incorridos

tratados como despesa.

Assim, correta a alternativa B.

GABARITO: B

37. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2017)

Uma Indústria adquiriu, por R$800.000,00, a patente para a fabricação de um determinado produto.

Embora a patente garanta a fabricação exclusiva do produto por 20 anos, a Indústria definiu que, após 10

anos, descontinuará a fabricação do produto e irá vender a patente a terceiros, inclusive com compromisso já

firmado nesse sentido. Na data do registro contábil, estima-se que o valor residual é de R$240.000,00.

Não foram observados indicativos de perda com redução ao valor recuperável.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 04 (R3) – ATIVO

INTANGÍVEL, a quota anual de amortização da patente, calculada pelo Método Linear, é de:

a) R$28.000,00.

b) R$40.000,00.

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c) R$56.000,00.

d) R$80.000,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o CPC 04 Vida Útil é:

(a) o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou

(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do

ativo.

Assim, devemos utilizar a vida útil de 10 anos nos cálculos da quota anual de amortização. Assim:

𝑨𝒎𝒐𝒓𝒕𝒊𝒛𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙

𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙=800.000 − 240.000

10 𝑎𝑛𝑜𝑠= 𝑹$ 𝟓𝟔. 𝟎𝟎𝟎

Assim, correta a alternativa C.

GABARITO: C

38. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2017)

De acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, após o reconhecimento inicial, os Estoques devem ser

mensurados pelo:

a) custo de reposição futura ou preço bruto de venda, dos dois o maior.

b) custo de reposição futura ou preço bruto de venda, dos dois o menor.

c) valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o maior.

d) valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

RESOLUÇÃO:

Segundo o CPC 16 os Estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois

o menor.

Assim, correta a alternativa D.

GABARITO: D

39. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2018)

Uma loja vendia um único modelo de bola. Em 01 de janeiro de 2018, o estoque da loja era formado por 100

unidades de bolas, sendo que o custo unitário era de R$ 50,00. Além disso, o preço de venda da bola era de

R$ 80,00.

– No mês de janeiro 10 unidades de bolas foram vendidas a R$ 80,00.

– Em fevereiro, o preço diminuiu para R$ 60,00 e 15 unidades de bolas foram vendidas.

– Em março, o preço diminuiu para R$ 40,00 e 30 unidades de bolas foram vendidas.

– Em abril, o preço passou para R$ 60,00 e 20 unidades de bolas foram vendidas.

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– Já em maio e em junho, o preço era de R$ 65,00 e 18 unidades de bolas foram vendidas no total.

Com base nas informações anteriores e na NBC TG 16 (R2) – Estoques, assinale o valor do Lucro Antes do

Imposto de Renda e Contribuição Social (LAIRCS) da loja no primeiro semestre de 2018, considerando que

não houve outras transações.

A) R$ 620,00.

B) R$ 920,00.

C) R$ 1.550,00.

D) R$ 5.270,00.

RESOLUÇÃO:

Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

Segundo o enunciado o custo unitário é de R$ 50. Portanto, em regra este é o valor que deve ser utilizado para dar

baixa aos estoques vendidos. No entanto, em o enunciado afirma que em março o preço de venda diminuiu para

R$ 40. Exclusivamente neste mês, portanto, utilizaremos o valor de R$ 40 para a baixa de mercadorias vendidas.

Sendo assim:

𝐶𝑀𝑉 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐶𝑀𝑉 𝐽𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜 + 𝐶𝑀𝑉 𝐹𝑒𝑣𝑒𝑟𝑒𝑖𝑟𝑜 + 𝐶𝑀𝑉 𝑀𝑎𝑟ç𝑜 + 𝐶𝑀𝑉 𝐴𝑏𝑟𝑖𝑙 + 𝐶𝑀𝑉 𝑀𝑎𝑖𝑜 𝑒 𝐽𝑢𝑛ℎ𝑜

𝐶𝑀𝑉 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = (10 × 𝑅$ 50) + (15 × 𝑅$ 50) + (30 × 𝑅$ 40) + (20 × 𝑅$ 50) + (18 × 𝑅$ 50)

𝑪𝑴𝑽 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑹$ 𝟒. 𝟑𝟓𝟎

Vamos, agora, calcular o valor da Receita de Venda do período, de acordo com os valores de venda fornecidos.

𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = (10 × 𝑅$ 80) + (15 × 𝑅$ 60) + (30 × 𝑅$ 40) + (20 × 𝑅$ 60) + (18 × 𝑅$ 65)

𝑹𝒆𝒄𝒆𝒊𝒕𝒂 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑹$ 𝟓. 𝟐𝟕𝟎

Desta forma, vamos apurar o resultado do exercício antes dos tributos:

Receitas R$ 5.270

( – ) CMV (R$ 4.350)

( = ) Lucro Bruto R$ 920

( – ) Perda com Redução ao VR Líquido (R$ 300) → 30 unid x R$ 10

( = ) Lucro Antes do IR/CSLL R$ 620

Com isso, correta a alternativa A.

GABARITO: A

40. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2019.1)

A Companhia Ômega adquiriu para revenda mercadorias no valor de R$ 10.000,00 em maio de 2017. Os

impostos recuperáveis sobre a compra perfazem o total de R$ 1.800,00. Sobre essa compra, a Companhia

Ômega também pagou frete de R$ 200,00 com impostos recuperáveis de R$ 24,00 e seguros no valor de R$

250,00. A empresa vendeu 70% das mercadorias adquiridas no período. Sabe-se que a Companhia Ômega não

tinha saldo anterior de mercadorias para revenda.

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É correto afirmar que o valor do Custo das Mercadorias Vendidas foi de:

a) R$ 5.740,00

b) R$ 5.863,20

c) R$ 6.038,20

d) R$ 8.626,00

RESOLUÇÃO:

O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos

(exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros

diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais,

abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

Assim, o custo do estoque será formado por:

Preço de Aquisição R$ 10.000,00

( – ) ICMS a Recuperar (R$ 1.800,00)

( + ) Frete R$ 200,00

( – ) ICMS a Recuperar (R$ 24,00)

( + ) Seguros R$ 250,00

( = ) Custo do Estoque R$ 8.626,00

Considerando que a empresa vendeu 70% das mercadorias adquiridas no período, o Custo das Mercadorias

Vendidas será de 70% do custo de aquisição (dado que não tinha saldo anterior de mercadorias para revenda).

𝑪𝑴𝑽 = 70% × 𝑅$ 8.674 = 𝑹$ 𝟔. 𝟎𝟑𝟖, 𝟐𝟎

Assim, correta a alternativa C.

GABARITO: C

41. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2019.2)

A Sociedade Empresária adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda pelo valor de R$ 300.000,00, com

incidência de ICMS de R$ 51.000,00 incluído na NF. Adicionalmente, pagou, à vista, R$ 5.000,00 a título de

frete para transporte das mercadorias, sem incidência de ICMS.

Tendo como referência apenas essas informações apresentadas, o lançamento contábil que melhor registra

essa operação é:

a) DÉBITO Mercadorias para Revenda – R$ 254.000,00

DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 51.000,00

CRÉDITO Fornecedores R$ 249.000,00

CRÉDITO Caixa R$ 5.000,00

b) DÉBITO Mercadorias para Revenda – R$ 254.000,00

DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 51.000,00

DÉBITO Fretes e Carretos – Despesa Administrativa R$ 5.000,00

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CRÉDITO Fornecedores R$ 300.000,00

CRÉDITO Caixa R$ 5.000,00

c) DÉBITO Mercadorias para Revenda – R$ 254.000,00

DÉBITO ICMS a Recuperar R$ 51.000,00

CRÉDITO Fornecedores R$ 300.000,00

CRÉDITO Caixa R$ 5.000,00

d) DÉBITO Mercadorias para Revenda – R$ 249.000,00

DÉBITO ICMS – Despesas Tributárias R$ 51.000,00

CRÉDITO Caixa R$ 5.000,00

CRÉDITO Fornecedores R$ 254.000,00

RESOLUÇÃO:

O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos

(exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros

diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais,

abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

Assim, o custo do estoque será formado por:

Preço de Aquisição R$ 300.000,00

( – ) ICMS a Recuperar (R$ 51.000,00)

( + ) Frete R$ 5.000,00

( = ) Custo do Estoque R$ 254.000,00

Sendo assim, a entidade deverá realizar o seguinte lançamento contábil.

D – Estoques R$ 254.000 (Ativo Circulante)

D – ICMS a Recuperar R$ 51.000 (Ativo Circulante)

C – Fornecedores R$ 300.000 (Passivo Circulante)

C – Caixa R$ 5.000 (Ativo Circulante)

Assim, correta a alternativa C.

GABARITO: C

42. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2018.1)

Uma indústria produz um único produto e adota a análise de regressão linear para estimar os custos indiretos

de manutenção fixos e variáveis. Ela fundamenta-se em dados históricos da sua capacidade normal de

produção e utiliza a seguinte Função de Regressão Amostral (FRA):

𝒀 = 𝜷𝟏 +𝜷𝟐𝒙 + �̂�

Onde:

𝒀 = total dos custos indiretos de manutenção.

𝜷 �̂� = intercepto.

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𝜷 �̂� = coeficiente angular.

𝒙 = volume de produção em unidades do produto.

�̂� = termo de erro aleatório.

É sabido que o setor da indústria passa por um momento de retração e a mesma vem produzindo, há vários

meses, menos de 50% da capacidade normal, sem, no entanto, reduzir sua estrutura de custos fixos. No mês

de maio de 2018, a indústria produziu 2.000 unidades de seu produto, equivalente a 40% da capacidade

normal de produção. O total dos custos indiretos de manutenção incorridos no mesmo mês foi de R$

1.700.000,00. Em sua última estimação baseada em uma série histórica com dados mensais de produção em

nível de capacidade normal, a indústria encontrou 𝜷 �̂� = 𝟏. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 e 𝜷 �̂� = 𝟑𝟓𝟎, sendo estes dados utilizados

para alocação de custos no mês de maio de 2018. Considerando-se apenas as informações apresentadas e de

acordo com a NBC TG 16 (R2) – Estoques, assinale, entre as opções a seguir, o valor dos custos indiretos de

manutenção fixos não alocados aos produtos que deve ser reconhecido diretamente como despesa no mês

de maio de 2018.

A) R$ 0,00.

B) R$ 350.000,00.

C) R$ 600.000,00.

D) R$ 1.000.000,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o CPC 16 a alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na

capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao longo de

vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em consideração, para a determinação dessa

capacidade normal, a parcela da capacidade total não-utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias

coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a entidade.

O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal. Como consequência, o valor do

custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo volume de

produção ou ociosidade. Os custos fixos não alocados aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como

despesa no período em que são incorridos.

Em períodos de anormal alto volume de produção, o montante de custo fixo alocado a cada unidade produzida

deve ser diminuído, de maneira que os estoques não são mensurados acima do custo. Os custos indiretos de

produção variáveis devem ser alocados a cada unidade produzida com base no uso real dos insumos variáveis de

produção, ou seja, na capacidade real utilizada.

Segundo o enunciado os custos indiretos totais de fabricação são representados pela seguinte equação:

𝒀 = 𝜷𝟏 +𝜷𝟐𝒙 + �̂�

Ainda segundo o enunciado, o valor dos custos indiretos de manutenção incorridos no mês de maio, quando foram

produzidas 2.000 unidades, foi de R$ 1.700.000,00. Sendo assim, considerando que a indústria encontrou 𝜷 ̂𝟏 = 𝟏.

𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 e 𝜷 ̂𝟐 = 𝟑𝟓𝟎:

𝑌 = 𝛽1 + 𝛽2𝑥 + 𝑢

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𝑅$ 1.700.000 = 𝑅$ 1.000.000 + (𝑅$ 350 × 2.000 𝑢𝑛𝑖𝑑) + 𝑢

�̂� = 𝒛𝒆𝒓𝒐

Perceba que o Custo Fixo Total, ou seja, aquele que independe do volume produtivo produção, é de R$ 1.000.000.

Os outros custos indiretos, de R$ 700.000 (R$ 350 x 2.000 unid) são variáveis.

Desta forma, o Custo Fixo Unitário de acordo com a capacidade normal de produção é o seguinte:

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝑭𝒊𝒙𝒐 𝑼𝒏𝒊𝒕á𝒓𝒊𝒐 =𝑅$ 1.000.000

5.000 𝑢𝑛𝑖𝑑= 𝑹$ 𝟐𝟎𝟎

Pelas regras do CPC 16, portanto, a entidade deverá alocar este custo fixo unitário aos produtos (quando ocorrer

um baixo volume produtivo) . Assim:

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝑭𝒊𝒙𝒐 𝑨𝒍𝒐𝒄𝒂𝒅𝒐 𝒂𝒐𝒔 𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕𝒐𝒔 = 𝑅$ 200 × 2.000 𝑢𝑛𝑖𝑑 = 𝑹$ 𝟒𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Como o Custo Fixo Total é de R$ 1.000.000, conclui-se que os custos indiretos fixos não alocados aos produtos,

mas reconhecidos diretamente como despesa no mês de maio de 2018, foram de R$ 600.000.

Com isso, correta a alternativa C.

GABARITO: C

43. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2019.2)

A Cia Gama foi acionada judicialmente por um antigo empregado, que reclama não ter recebido os valores

devidos relativos a férias e pede R$ 20.000,00 da empresa. O advogado da Cia Gama julga que o risco de perda

na Justiça é provável. Assinale o tratamento contábil nesse caso, com base na NBC TG 25 (R2) – Provisões,

Passivos Contingentes e Ativos Contingentes.

a) Reconhecimento de ativo contingente.

b) Reconhecimento de passivo contingente.

c) Reconhecimento de reserva para contingência.

d) Reconhecimento de provisão para contingência.

RESOLUÇÃO:

Uma provisão deve ser reconhecida quando:

(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para

liquidar a obrigação; e

(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Sendo assim, considerando que o advogado da Cia Gama julga que o risco de perda na Justiça é provável conclui-

se que a entidade deverá reconhecer uma provisão para contingência.

RESOLUÇÃO: D

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44. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2016.2)

O Departamento Jurídico de uma Sociedade Empresária forneceu ao Departamento de Contabilidade a

relação dos processos em julgamento, conforme tabela a seguir.

Estimativa de Perda dos Processos em Julgamento

Processos Tipo de processo Valor da Causa Julgament

o da Perda Estimativa

1º Trabalhista Relativo a Insalubridade R$1.500.000,00 Possível Confiável

2º Trabalhista Relativo a hora extra R$860.000,00 Provável Confiável

3º Civil Danos materiais R$700.000,00 Remoto Confiável

4º Tributário Discussão da constitucionalidade da Cofins R$2.460.000,00 Provável Confiável

Considerando-se apenas as condições estabelecidas na NBC TG 25 (R1) – PROVISÕES, PASSIVOS

CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES e os dados da tabela apresentada, a Sociedade Empresária irá

reconhecer como provisão, na contabilidade:

a) os processos relativos a Insalubridade, a Hora Extra, a Danos Materiais e a Discussão da Constitucionalidade da

Cofins, que totalizam R$5.520.000,00.

b) os processos relativos a Insalubridade, a Hora Extra e a Discussão da constitucionalidade da Cofins, que

totalizam R$4.820.000,00.

c) os processos relativos a Hora Extra e a Discussão da Constitucionalidade da Cofins, que totalizam

R$3.320.000,00.

d) os processos relativos a Insalubridade e a Danos Materiais, que totalizam R$2.200.000,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo a NBC TG 25 (R1) – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, Provisão é um passivo de

prazo ou de valor incertos.

Uma provisão deve ser reconhecida quando:

(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para

liquidar a obrigação; e

(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

Com isso, a entidade deverá constituir provisões para os processos “2º Trabalhista” e “4º Tributário”, cujos

julgamentos de perda são prováveis e a estimativa é confiável. Os seguintes lançamentos contábeis serão

realizados:

D – Despesa com Provisões R$ 3.320.000,00 (Resultado)

C – Provisão para Riscos Trabalhistas R$ 860.000,00 (Passivo Exigível)

C – Provisão para Riscos Tributários R$ 2.460.000,00 (Passivo Exigível)

Assim, correta alternativa C.

GABARITO: C

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45. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2019.1)

A Sociedade Empresária “A” é do setor de varejo e comercializa suas centenas de produtos com uma garantia

segundo a qual os clientes estarão cobertos pelo custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se

tornar evidente dentro do primeiro ano após a compra. A experiência passada da Sociedade Empresária “A”

e as expectativas futuras indicam que, para o próximo ano, dos seus produtos vendidos, 60% não

apresentarão defeitos, 30% apresentarão defeitos menores e 10% apresentarão defeitos maiores.

Outras informações: A Sociedade Empresária “A” irá incorrer:

• Em custos de reparação de R$ 800.000,00, caso sejam detectados defeitos menores em todos os seus

produtos vendidos.

• Em custos de reparação de R$ 1.500.000,00, caso sejam detectados defeitos maiores em todos os produtos

vendidos.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e a NBC TG 25 (R2) – Provisões, passivos contingentes

e ativos contingentes, assinale o valor esperado do custo das reparações que a Sociedade Empresária “A”

reconheceria como provisão. Admita que os valores dos custos de reparação, caso sejam detectados defeitos,

e as probabilidades associadas aos possíveis desfechos, foram determinados pelo julgamento da Sociedade

Empresária “A”, complementado pela experiência de transações semelhantes somado aos relatórios de

peritos independentes. Ainda, admita que os critérios para reconhecimento da provisão foram atendidos

conforme determina a NBC TG 25 (R2).

a) R$ 390.000,00

b) R$ 530.000,00

c) R$ 920.000,00

d) R$ 2.300.000,00

RESOLUÇÃO:

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 25 o valor reconhecido como provisão deve ser a melhor estimativa do

desembolso exigido para liquidar a obrigação presente na data do balanço.

O próprio CPC 25 cita o seguinte exemplo:

A entidade vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão cobertos pelo custo da reparação de

qualquer defeito de fabricação que se tornar evidente dentro dos primeiros seis meses após a compra. Se forem

detetados defeitos menores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos de reparação de 1

milhão. Se forem detetados defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos de

reparação de 4 milhões. A experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, para o próximo

ano, 75% dos bens vendidos não terão defeito, 20% dos bens vendidos terão defeitos menores e 5% dos bens

vendidos terão defeitos maiores. A entidade avalia a probabilidade de uma saída para as obrigações de garantias

como um todo.

O valor esperado do custo das reparações é de:

𝑷𝒓𝒐𝒗𝒊𝒔ã𝒐 = (75%× 0) + (20% × $ 1 𝑚𝑖𝑙ℎã𝑜) + (5% 𝑑𝑒 $ 4 𝑚𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠) = $ 𝟒𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Sendo assim, considerando os dados do enunciado vamos calcular o valor a ser provisionado:

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Exame de Suficiência – 50 Questões Típicas

𝑷𝒓𝒐𝒗𝒊𝒔ã𝒐 = (60%× 0) + (30% × 𝑅$ 800.000) + (10% × 𝑅$ 1.500.000) = 𝑹$ 𝟑𝟗𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Com isso, correta a alternativa A.

RESOLUÇÃO: A

46. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharel – 2017.2)

De acordo com a NBC TG 26 (R4) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, a apresentação

das despesas na Demonstração do Resultado do período poderá utilizar uma classificação com base na sua

natureza, se permitida legalmente, ou na sua função dentro da entidade.

Assinale a opção que contém apenas exemplos de despesas classificadas por Natureza:

a) Despesas Administrativas, Despesas com Depreciação e Despesas com Vendas.

b) Despesas com Benefícios a Empregados, Despesas com Publicidade e Despesas com Depreciação.

c) Despesas com Benefícios a Empregados, Custo dos Produtos Vendidos e Despesas Administrativas.

d) Despesas com Vendas, Despesas com Depreciação e Custo dos Produtos Vendidos.

RESOLUÇÃO:

Segundo o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, as despesas devem ser subclassificadas a fim de

destacar componentes do desempenho que possam diferir em termos de frequência, potencial de ganho ou de

perda e previsibilidade. Essa análise dever ser proporcionada em uma das duas formas descritas a seguir,

obedecidas as disposições legais.

A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa. As despesas são agregadas na demonstração do

resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas com

transporte, benefícios aos empregados e despesas de publicidade), não sendo realocados entre as várias funções

dentro da entidade. Esse método pode ser simples de aplicar porque não são necessárias alocações de gastos a

classificações funcionais.

A segunda forma de análise é o método da função da despesa ou do “custo dos produtos e serviços vendidos”,

classificando-se as despesas de acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos

ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades administrativas (despesas de vendas, despesas

administrativas, outras despesas etc). No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos e serviços

vendidos segundo esse método separadamente das outras despesas. Esse método pode proporcionar informação

mais relevante aos usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação de despesas às funções

pode exigir alocações arbitrárias e envolver considerável julgamento.

A partir disso vamos classificar as despesas apresentadas.

a) Despesas Administrativas (função), Despesas com Depreciação (função) e Despesas com Vendas (função).

b) Despesas com Benefícios a Empregados (natureza), Despesas com Publicidade (natureza) e Despesas com

Depreciação (natureza).

c) Despesas com Benefícios a Empregados (natureza), Custo dos Produtos Vendidos (função) e Despesas

Administrativas (função).

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Exame de Suficiência – 50 Questões Típicas

d) Despesas com Vendas (função), Despesas com Depreciação (natureza) e Custo dos Produtos Vendidos (função).

GABARITO: B

47. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2019.1)

O art. 176 da Lei nº 6.404/1976 estabelece que “ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com

base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir

com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício […]” (BRASIL,

1976). Dentre essas demonstrações, é listada a demonstração do valor adicionado, aplicável às companhias

abertas. A Demonstração do Valor Adicionado pode ser utilizada como ferramenta gerencial que serve para

informar o usuário da informação contábil do(a)(s)

a) contas de depreciação, correspondentes à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a

desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

b) saldo inicial do período e os ajustes de exercícios anteriores; as reversões de reservas e o lucro líquido do

exercício; as transferências para reservas, dividendos, parcela de lucros incorporada ao capital e saldo final do

exercício.

c) alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, uma vez que apresenta a

capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da utilização desses

fluxos.

d) índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, ao medir a eficiência na utilização dos fatores de

produção; e do desempenho social, ao demonstrar na distribuição da riqueza gerada a participação dos elementos

que contribuíram para sua geração.

RESOLUÇÃO:

A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela

entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas.

A DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que

representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno

Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros

e que são vendidos ou consumidos durante determinado período.

Para os investidores e outros usuários, essa demonstração proporciona o conhecimento de informações de

natureza econômica e social e oferece a possibilidade de melhor avaliação das atividades da entidade dentro da

sociedade na qual está inserida. A decisão de recebimento por uma comunidade (Município, Estado e a própria

Federação) de investimento pode ter nessa demonstração um instrumento de extrema utilidade e com

informações que, por exemplo, a demonstração de resultados por si só não é capaz de oferecer.

Com isso, correta a alternativa D.

GABARITO: D

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Exame de Suficiência – 50 Questões Típicas

48. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2019.2)

Um grupo de investidores estrangeiros planeja adquirir participação societária em uma companhia aberta

brasileira, cuja atividade-fim é a produção de cosméticos. Este grupo tem especial interesse em entender

como a empresa brasileira distribui seu resultado entre acionistas, empregados e governo. Em virtude da

importância dada à destinação da riqueza gerada pela companhia, qual demonstrativo deverá ser

primordialmente analisado por estes investidores estrangeiros?

a) Demonstração dos fluxos de caixa.

b) Demonstração do valor adicionado.

c) Demonstração do resultado do exercício.

d) Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados.

RESOLUÇÃO:

A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela

entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas.

A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:

(a) pessoal e encargos;

(b) impostos, taxas e contribuições;

(c) juros e aluguéis;

(d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;

(e) lucros retidos/prejuízos do exercício.

Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

49. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2019.2)

A sociedade Empresária elaborou, em 31/12/2018, a sua Demonstração de Resultado do Exercício, conforme

apresentado e, como determina a legislação societária, é obrigada a elaborar e divulgar a Demonstração do

Valor Adicionado – DVA.

Receita Bruta com Vendas R$ 180.000,00

(-) Impostos Incidentes – ICMS sobre Vendas –R$ 30.600,00

= Receita Líquida de Vendas R$ 149.400,00

(-) CMV – Custo das Mercadorias Vendidas –R$ 85.600,00

= Lucro Bruto com Vendas R$ 63.800,00

(-) Despesas Operacionais

Com Pessoal –R$ 14.500,00

Depreciação de Imobilizado –R$ 9.800,00

= Lucro Antes das Despesas e Receitas Financeiras R$ 39.500,00

(-) Despesas Financeiras (Juros Pagos) –R$ 2.800,00

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+ Receitas Financeiras (Juros Recebidos) R$ 4.300,00

= Lucro Antes dos Tributos sobre o Lucro R$ 41.000,00

Tributos sobre o Lucro R$ 13.530,00

= Lucro Líquido do Exercício R$ 27.470,00

A partir das informações apresentadas pela DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, o Valor

Adicionado Líquido Produzido Pela Entidade é:

a) R$ 27.470,00

b) R$ 88.900,00

c) R$ 94.400,00

d) R$ 84.600,00

RESOLUÇÃO:

Apesar de não ser necessário vamos, a partir dos dados do enunciado, elaborar toda a Demonstração do Valor

Adicionado.

1. RECEITAS 180.000

Vendas 180.000

2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 85.600

CMV 85.600

3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1 - 2) 94.400

4. DEPRECIAÇÃO 9.800

5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (3 - 4) 84.600

6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 4.300

Receita Financeira 4.300

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 88.900

Com isso, correta a alternativa D, que menciona o valor adicionado líquido.

GABARITO: D

50. (CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2019.2)

Os seguintes dados foram obtidos em uma Demonstração do Valor Adicionado (DVA) referente ao exercício

social de uma entidade do setor de bens industriais encerrado em 31/12/20X3:

Descrição 31/12/20X3 em R$ Vendas de mercadorias, produtos e serviços Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Depreciação, amortização e exaustão Resultado de equivalência patrimonial Receitas financeiras

65.000.000 (49.000.000)

(6.000.000) (1.400.000) (1.700.000) 12.000.000

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Com base somente nos dados apresentados e considerando a Resolução CFC nº 1.138/08, que aprova a Norma

Brasileira de Contabilidade NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado, o Valor Adicionado Líquido

Produzido e o Valor Adicionado Total a Distribuir pela entidade são, respectivamente:

a) R$ 10.000.000 e R$ 8.600.000

b) R$ 18.900.000 e R$ 8.600.000

c) R$ 8.600.000 e R$ 18.900.000

d) R$ 10.000.000 e R$ 18.900.000

RESOLUÇÃO:

A partir dos dados do enunciado vamos elaborar a Demonstração do Valor Adicionado do período.

1. RECEITAS 65.000.000

Vendas 65.000.000

2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 55.000.000

CMV 49.000.000

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 6.000.000

3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1 - 2) 10.000.000

4. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 1.400.000

5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (3 - 4) 8.600.000

6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 10.300.000

Resultado de equivalência patrimonial (1.700.000)

Receitas financeiras 12.000.000

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 18.900.000

Com isso, correta a alternativa C.

GABARITO: C

Pessoal, com isso finalizamos a análise de 50 questões típicas de Contabilidade Geral e Avançada para o Exame de

Suficiência do CFC.

Lembro que o pacote completo para a preparação do Exame de Suficiência, com videoaulas, apostilas digitais e

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Caso tenha alguma dúvida entre em contato através do Instagram.

Abraço e boa preparação!

Prof. Igor Cintra

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