5. vias aéreas

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Vias aéreas – Cirurgia Emergência Jéssica Chen – Turma L VIAS AÉREAS Comprometimento da via aérea na maior parte das vezes é silencioso Objetivos o Saber: do que morre o doente traumatizado (falta de oxigênio) Hipóxia: obstrução de vias aéreas, hipoventilação, hipoperfusão tecidual Hipóxia anaerobiose acidose o Reconhecer: prioridades do atendimento (ABCDE) o Garantir que a via aérea permaneça pérvia e ventilando VER – OUVIR – SENTIR o Estridor/cornagem, tiragem, nível de consciência o Queimaduras do tórax superior, pescoço, cabeça preocupar-se com a via aérea (ex: edema de glote) Deve-se intubar se: o Corpos estranhos: atenção para queda de dente e engasgo do paciente traumatizado o Queimaduras: edema o Fraturas de face: sangramento o Hematoma cervical o Queda da língua: perde o tônus da musculatura do assoalho da língua e corre o risco de fechamento da glote. Ocorre quando tem fratura de mandíbula A intubação faz-se concomitantemente com passagem de sonda nasogástrica para evitar a aspiração Abrir as vias aéreas/oxigenar Manobras simples: elevação do queixo, tração da mandíbula – para abrir a boca e possibilitar a aspiração de sangue ou retirada de corpo estranho para depois intubar Oxigênio a 10-12 L/min Alinhamento e imobilização da coluna cervical: manual, cola cervical, apoio lateral, fixação na prancha Não deve-se entubar paciente consciente sem sedar, pois pode estimular o vômito e o paciente aspirar Via aérea definitiva Quando: apneia, risco de aspiração, via aérea insegura/incerta, trauma fechado de crânio, oxigenação pobre Definição: cânula endotraqueal com cuff insuflado, fixo externamente e conectado a uma fonte de oxigênio Dra. Jacqueline Arantes Perlingeiro 1

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vias aéreas resumo aula faculdade medicina

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Vias areas Cirurgia EmergnciaJssica Chen Turma LVias areas Comprometimento da via area na maior parte das vezes silencioso Objetivos Saber: do que morre o doente traumatizado (falta de oxignio) Hipxia: obstruo de vias areas, hipoventilao, hipoperfuso tecidual Hipxia anaerobiose acidose Reconhecer: prioridades do atendimento (ABCDE) Garantir que a via area permanea prvia e ventilando VER OUVIR SENTIR Estridor/cornagem, tiragem, nvel de conscincia Queimaduras do trax superior, pescoo, cabea preocupar-se com a via area (ex: edema de glote) Deve-se intubar se: Corpos estranhos: ateno para queda de dente e engasgo do paciente traumatizado Queimaduras: edema Fraturas de face: sangramento Hematoma cervical Queda da lngua: perde o tnus da musculatura do assoalho da lngua e corre o risco de fechamento da glote. Ocorre quando tem fratura de mandbula A intubao faz-se concomitantemente com passagem de sonda nasogstrica para evitar a aspiraoAbrir as vias areas/oxigenar Manobras simples: elevao do queixo, trao da mandbula para abrir a boca e possibilitar a aspirao de sangue ou retirada de corpo estranho para depois intubar Oxignio a 10-12 L/min Alinhamento e imobilizao da coluna cervical: manual, cola cervical, apoio lateral, fixao na prancha No deve-se entubar paciente consciente sem sedar, pois pode estimular o vmito e o paciente aspirarVia area definitiva Quando: apneia, risco de aspirao, via area insegura/incerta, trauma fechado de crnio, oxigenao pobre Definio: cnula endotraqueal com cuff insuflado, fixo externamente e conectado a uma fonte de oxignio um tubo na traqueia (pela boca, nariz ou traqueia) fixo e conectado a uma fonte de oxignio Mais comum: endotraqueal do tipo orotraqueal Emergncia cirrgica: cricotireoidostomia A ventilao est adequada? Oximetria de pulso Rx de trax Ausculta do pulmo Inspeo de movimentao respiratria

Dra. Jacqueline Arantes Perlingeiro1