4a sessao 2 [1]

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Actividade I: O modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização Pequena introdução reflexiva: Os indicadores e Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE com espaço de lazer e livre fruição de recursos escolhidos foram respectivamente C1.1, de processo e o C1.3 de impacto. Tive alguma dificuldade em realizar esta actividade. Em primeiro lugar não me parecia muito claro o que se pretendia, em segundo lugar o carácter complexo desta fez com que me fosse penoso conclui-la. A metodologia aplicada é em si clara no entanto, a fase da definição do “onde e como vamos recolher essa informação ?” parece ser uma das parte difíceis na implementação do modelo de avaliação, pois a definição dos instrumentos de recolha implica uma escolha judiciosa sob pena de nos lançarmos numa tarefa hercúlea de compilação de dados, que podem nem sequer ser os mais significativos para a realidade da nossa escola. Todo este processo pressupõe uma planificação e política de rigor no registo da vida quotidiana de uma biblioteca escolar, exigindo também algumas condições mínimas . Também esta avaliação focada em Outcomes implica alguns processos complexos como a definição de indicadores para cada impacto que queremos avaliar, assim como o espectrum do universo de utilizadores que poderão/deverão ser abrangidos pela concretização das medidas planeadas, para além da análise quantitativa e qualitativa dos dados obtidos. Culmina com a necessária comunicação de resultados de que dependerá a elaboração de um novo plano de acção.

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Page 1: 4a Sessao 2 [1]

Actividade I: O modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização

Pequena introdução reflexiva:

Os indicadores e Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE com espaço de lazer e livre fruição de recursos escolhidos

foram respectivamente C1.1, de processo e o C1.3 de impacto. Tive alguma dificuldade em realizar esta actividade. Em primeiro

lugar não me parecia muito claro o que se pretendia, em segundo lugar o carácter complexo desta fez com que me fosse penoso

conclui-la.

A metodologia aplicada é em si clara no entanto, a fase da definição do “onde e como vamos recolher essa informação ?”

parece ser uma das parte difíceis na implementação do modelo de avaliação, pois a definição dos instrumentos de recolha

implica uma escolha judiciosa sob pena de nos lançarmos numa tarefa hercúlea de compilação de dados, que podem nem

sequer ser os mais significativos para a realidade da nossa escola. Todo este processo pressupõe uma planificação e política de

rigor no registo da vida quotidiana de uma biblioteca escolar, exigindo também algumas condições mínimas .

Também esta avaliação focada em Outcomes implica alguns processos complexos como a definição de indicadores para cada

impacto que queremos avaliar, assim como o espectrum do universo de utilizadores que poderão/deverão ser abrangidos pela

concretização das medidas planeadas, para além da análise quantitativa e qualitativa dos dados obtidos. Culmina com a

necessária comunicação de resultados de que dependerá a elaboração de um novo plano de acção.

Page 2: 4a Sessao 2 [1]

Análise prévia: Identificação sumária dos pontos fracos e dos pontos fortes da BE

Domínio C.1

Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade

Pontos Fortes Pontos Fracos

A equipa da BE encontra-se disposta a apoiar/orientar o estudo,

pesquisa ou a realização de trabalhos escolares dos alunos fora do seu

horário lectivo.

A equipa procura criar e disponibilizar recursos em vários suportes como

forma de auxiliar os alunos no desenvolvimento do seu plano de

trabalho.

A equipa procura e aceita sugestões e colabora com os professores de

estudo acompanhado, projectos, directores de curso etc. sempre que

surge oportunidade.

Este ano desenvolveram-se durante o primeiro período as seguintes

linhas de actuação no domínio das parcerias e trabalho colaborativo:

Parceria com o núcleo de ciências;

Co-parceria com os infantários de santa Maria dos Olivais e Fundação

Aga Khan- Colaboração estreita e sistemática da Biblioteca Escolar com

as turmas de AE (curso de auxiliares de educação - regular e nocturno)

Núcleo de expressão corporal

Planificação de actividades e trabalho conjunto com o departamento de

línguas e expressões ao longo de todo o ano lectivo para

desenvolvimento curricular e PNL

A Biblioteca tem sido a “montra” dos projectos na escola, pela

divulgação em suportes diversificados e , por vezes, local de produção

O horário dos membros da equipa da B.E. não permite articulação com

os tempos extracurriculares de muitos dos alunos

O espaço disponível na BE é exíguo para o desenvolvimento de

actividades que comportem um número elevado de alunos. Há uma

zona praticamente sem uso, por dificuldades de vigilância.

Inexistência de uma funcionária que garanta a abertura regular a tempo

inteiro da Biblioteca, havendo dificuldade em garantir a sua abertura em

períodos do dia em que os alunos estão mais livres para a frequentar.

Desde Julho do ano lectivo anterior que, devido a diversos percalços

como inundações, equipamentos danificados e falta de rede, não

possuímos Internet em todos os computadores. Neste momento,

somente no da recepção se consegue aceder à rede e nem sempre. Tal

facto prejudica muitíssimo o normal funcionamento da BE.

Não estão criadas rotinas de articulação entre a BE e o estudo

acompanhado - falta planeamento conjunto com docentes.

A articulação entra a BE e os conselhos de turma/director de turma é

esporádica.

O acervo documental, dada a expansão de turmas, novos cursos e,

eventualmente, NO é insuficiente

Não nos foi atribuída verba anual

Page 3: 4a Sessao 2 [1]

de materiais

Indicadores

Factores de Sucesso

Intervenientes

Evidências

Acções para

melhoria/exemplos

Recursos

C1.1–

Apoio à

aquisição e

desenvolvimento

de métodos de

trabalho e de

estudo

autónomos

A BE propõe-se

apoiar/orientar o estudo,

pesquisa ou a realização de

trabalhos escolares dos

alunos fora do seu horário

lectivo

A BE, através da página on

line , do blog Folhetos

informativos de indole diversa

e de escaparates divulga e

cria instrumentos de apoio

ao estudo como guiões,

dossiers temáticos de sites,

cd roms,dvd, jogos

didácticos e exorta os

alunos à sua utilização

A BE apoia as iniciativas

dos alunos como forma de

incentivar o trabalho

Equipa

Alunos

Horário

Análise de

documentos da BE:

plano de actividades

e projectos

Materiais de apoio

produzidos: análise

3º Período

Estatística de

utilização da BE

Registo de

actividades

/projectos

Optimizar a articulação

do horário da equipa da

BE

Pressionar a direcção no

sentido de regularizar a

situação de acesso à

NET

melhorar a oferta de

espaços e de tempos

para desenvolvimento

de actividades de grupo:

pesquisa, leitura,

realização de trabalhos;

Reforço da equipa em mais

um funcionário para

garantir a vigilância

Monitores novos

Mais cadeiras e algumas

mesas

Page 4: 4a Sessao 2 [1]

autónomo e a

monitorização da auto-

aprendizagem

A BE incentiva a criação de

parcerias dentro e fora da

escola a fim de

proporcionar diferentes

contextos de aprendizagem

e um manancial mais rico

de informação

A BE promove o espírito de

partilha e entreajuda

A BE divulga de forma

evidente as normas de

utilização e de

convivialidade nesse

espaço

Docentes

Projectos,

núcleos,

outras

instituições

-3º Período

Relatórios de

professores/registos

de contactos

formais ou

informais

2º e 3º Período

Observação de

grupos de alunos

Ao longo do ano em

períodos diferentes

enriquecer o acervo de

forma a poder ir ao

encontro das

necessidades dos alunos

e professores;

alargar o trabalho

colaborativo a um leque

mais vasto de

departamentos de

docentes, de forma a

promover uma

articulação entre os

curricula e o trabalho na

BE

promover sessões de

escrita criativa;

promover maratonas de

estudo;

reforçar a valorização de

comportamentos

correctos e do civismo nas

relações interpessoais

Reforço da verba

Page 5: 4a Sessao 2 [1]

Indicadores

Factores de Sucesso

Intervenientes

Evidências

Acções para

melhoria/exemplos

Recursos

C1.3

Apoio à

utilização

autónoma e

voluntária da

BE como

espaço de

lazer e livre

fruição dos

recursos

Os alunos beneficiam de

acesso livre à BE

Dispõem de algumas

condições favoráveis à

utilização individual e em

pequenos grupos

Alunos

equipa

horário

Registos de

utilização da BE

3º per.

Questionário aos

alunos

2º período

Caixa de sugestões

1º período

Enriquecimento do acervo

documental

Resolução das dificuldades

de acesso à internet

Equipa mais alargada com

funcionária a tempo inteiro

Implementação de uma

caixa de sugestões

Recursos humanos:

Reforço da equipa

Reforço da verba

DRELVT8 Celeste Oliveira 24 Novembro 2009