4.5 nocoes de administracao de recursos materiais

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  • 7/29/2019 4.5 Nocoes de Administracao de Recursos Materiais

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    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOSMATERIAIS

    ) INTRODUOA Administrao de Estoques ou Almoxarifado , so considerados como partentegrante da Administrao Materiais no contexto mais amplo, forneceonhecimento e tcnica de gesto de Almoxarifado, revelando-se atualmentendispensvel s empresas na tarefa de acondicionar o maior patrimnio ou umrincipal ativo das organizaes nos vrios segmentos. O Administrao destoques e Almoxarifado est diretamente ligado movimentao ou transporte

    nterno de cargas e no se pode separ-lo.A influncia dos equipamentos e sistemas para a armazenagem no processondustrial pode ser observada em todas as suas frentes. Um mtodo adequadoara estocar matria-prima, peas em processamento e produtos acabadosermite diminuir os custos de operao, melhorar a qualidade dos produtos ecelerar o ritmo dos trabalhos. Alem disso, provoca reduo nos acidentes deabalho, reduo no desgaste dos equipamentos de movimentao e menormero de problemas de administrao. A importncia desses fatores cresce,ela acentuada valorizao de mo-de-obra e acirramento da concorrncia nosiferentes setores. Nesse sentido, mede-se o processo de um complexo industrialelo grau de mecanizao das suas diversas unidades incluindo armazenagem e

    manuteno do material. O capital imobilizado nesses equipamentos pode serecuperado em curto prazo pelo melhor aproveitamento da mo-de-obra eemais maquinarias. No entanto, so as condies do trabalho que determinams possibilidades reais de melhoria. Elas servem de base na escolha do sistemae armazenagem de cargas e da operao do almoxarifado.

    A partir da anlise do gerenciamento de estoques as empresas, podem trabalhareu nvel de adequao da administrao de materiais existentes ,mplementando uma viso moderna e atenta s reais exigncias e necessidadeso seu negcio.

    Captulo ICONCEITOO almoxarifado o intermedirio, por uma parte, entre os abastecedores de

    matria-prima e os setores que de alguma forma iro consumir de alguma formas materiais e ou insumos e, por outra parte, entre os e os clientes que voeceber o produto acabado ; , pois, um regulador entre os mercados externos darpria produo. Nas pequenas organizaes forma um servio nico no qual sencorporam o armazm de matrias-primas e o servio de compras, de um lado, eos produtos acabados com o servio de vendas, de outro. Alm do mais, nasrandes manufaturas, sobretudo quando se trabalha em srie, so necessriosutros armazns, como os de ferramentas e peas avulsas.

    A misso do almoxarifado, qualquer que seja a classe, servir de intermedirio,ando abrigo provisrio a certos produtos; sua organizao depender, poronseguinte, deste carter transitrio e se orientar no sentido de dar maiores,acilidades para as entradas e sadas dos produtos, para que o seu estgio seja o

    mais breve possvel e para que o estoque se torne suficiente para as necessidadesormais

    No se dever esquecer por um s momento que a finalidade primordial de umlmoxarifado alimentar de materiais e matrias-primas as oficinas ou setores deroduo nas quantidades estritamente necessrias; as requisies devem seralculadas com a maior aproximao possvel sobre a base das necessidadesormais, evitando a apresentao de grandes pedidos que venham a exceder oonsumo mdio, ocorrendo o risco de imobilizar capitais considerveis; aoontrrio, se os pedidos forem muito restritos, podem ser sobrepujados pelarocura e, neste caso, as oficinas, com a falta de materiais indispensveis, teroe interromper ou modificar a fabricao, ocasionando perturbaes e prejuzos.

    De forma alguma devemos confundir um almoxarifado com um depsito decoisas que aguardam o momento de serem usadas, pois necessrio que fique

    bem esclarecido que a funo do almoxarifado muito mais elevada eimportante do que comumente se supe. Aqui desejamos abrir um parntese pesclarecer um ponto importante. Ao discorrermos sobre as finalidades de umalmoxarifado, no devemos ignorar que existem diversos tipos de almoxarifad

    para cada uma das especificaes existentes na indstria, no comrcio e nasreparties pblicas, bem como nos demais ramos da atividade humana. Cadaum destes almoxarifados possui a organizao de suas atividades calcada noramo a que tem de servir, porm o controle bsico idntico, para todos. Todamercadoria, material ou matria-prima que se adquire e oportunamente sefornece tem o seu controle no almoxarifado, por assim dizer,padronizado.Desde a sua entrada at respectiva sada, o tratamento, o controle em si idntico para qualquer ramo. Quanto mais rgido e real for o controle exercidomelhores resultados por certo sero obtidos; isto universal e adotado emqualquer parte do mundo civilizado, com referncia estocagem de coisas quecustem dinheiro, que devero ser utilizadas para produzir servios, ou maisdinheiro; e aqui cabe, portanto. uma observao. Um verdadeiro almoxarife nse improvisa; no pode ser indicado qualquer um para exercer o cargo. Est mdo que comprovado que o exerccio da funo exige elevado nvel mental e

    perfeita compreenso de suas imensas atribuies.

    Desejamos frisar que, tendo em vista que o controle dos materiais so bsicos servindo , portanto , para qualquer tipo de almoxarifado, a fim de que possa seutilizado por todos, trataremos da organizao de um almoxarifado-modelo, qudenominaremos almoxarifado-piloto, pois os planos de controle e o

    planejamento de instalaes serviro indistintamente a qualquer tipo deorganizao, seja ela industrial, comercial ou de reparties governamentais.Certamente tero de ser adaptados, por vezes, os modelos que iremos apresentdurante este trabalho, adaptaes estas simples e naturais, dada a diversidade dtipos de almoxarifados existentes.

    mister que os descrentes se convenam da necessidade absoluta da instalade almoxarifados funcionais, que tenham autonomia para dizersim ou no, qusejam bem planejados, delineados e orientados, e de que o almoxarife tenha

    perfeito conhecimento de seu cargo e de suas atribuies.

    Felizmente hoje os mentores de qualquer tipo de organizao esto seconvencendo de que todo o capital que inverterem nas instalaes de um bomalmoxarifado ser bem remunerado e os frutos de uma organizao racional pcerto sero timos. Com um almoxarifado em perfeitas e ideais condies defuncionamento, poder-se- saber a qualquer momento a posio exata dosmateriais em estoque, a mdia do consumo dirio, mensal ou anual, preos decusto, preos unitrios, preos mdios, comportamento dos materiais oumatrias-primas na produo c nos estoques, clculos estatsticos do preo decusto, flutuaes, preos correntes na praa e no pas. Estas informaesfidedignas fornecidas pelo almoxarifado, aliadas mo-de-obra e outros

    elementos, fornecero o preo real do produto acabado; sem estas refernciasjamais se poder calcular com exatido a margem de lucros desejada.

    COMPRAR

    O mais difcil setor de um almoxarifado , sem dvida, o de compras. Para osno acostumados com essa atividade, comprarresume-se em trocar moeda po

    bens materiais, com base no menor preo. comum ouvir-se que, por incria,desleixo, falta de ateno e principalmente por falta de conhecimentosindispensveis foi efetuada uma aquisio de material que no corresponde necessidade dos servios a que se destina.

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    Na verdade, o que faltou foi conhecimento exato do desejado, seu real valor, sualara especificao e as quantidades econmicas que deveriam ser previstas. ator importante, na difcil arte de comprar, cingir as aquisies aos recursoscnicos c financeiros preestabelecidos, ficando, assim, o responsvel a salvo dexcessos cujas conseqncias so imprevisveis.

    RECEBER

    No bastante saber receber determinado material, pela verificao de suauantidade e valor. Para bem receber necessrio conhecer o material nas suasiversas formaes, desde a fsica at analtica, para no se ficar sujeito siferentes modalidades e boa f. O conhecimento perfeito das especificaes daadronizao previne os senes que possam aparecer. A assistncia de um rgocnico indispensvel para resolver qualquer questo duvidosa.

    GUARDAR

    A guarda e a estocagem de materiais obedecem a sistemas e modos geralmentexados plos tipos a serem mantidos em custdia. A sua boa conservao exigeonhecimentos gerais sobre o comportamento de cada espcie, seus pesos, tipos,ormas fsicas, consistncia etc. O conhecimento da arte de manter estoques podeer perfeitamente observado pelo sistema de instalaes adotado.

    DISTRIBUIR

    e as finalidades de um almoxarifado so de grande importncia nas parteseferentes a comprar, recebereguardar, na parte distribuirrepousa grandearcela da responsabilidade desse rgo, tendo em vista que as trs primeirasperaes ficaro superadas se a distribuio ou fornecimento no obedecer s

    mais simples determinaes que visem a salvaguardar os bens em estoque. Eisssim, em sntese, as finalidades de um almoxarifado, setor este que nada mais ue um repositrio de informaes imprescindveis boa marcha de qualquermpresa, absolutamente necessrias preservao dos interesses mais legtimose qualquer organizao, seja ela de que tipo for. Estes informes absolutamenteerdicos e exatos so um verdadeiro freio contra o desperdcio, a incria e arresponsabilidade. Os almoxarifados so verdadeiros estabelecimentosancrios, onde os valores que constituem o patrimnio das empresas,rganizaes, reparties pblicas ficam em custdia, resguardados e a salvo de

    mprego ilcito c abusivo, e so devidamente protegidos e vigiados por homensue adotaram como divisa cm sua vida "Honestidade acima de tudo" e que naua reconhecida modstia so conhecidos simplesmente poralmoxarifes.

    Captulo II

    ) CLASSIFICAO E CODIFICAO DE MATERIAISCLASSIFICAO E CODIFICAO DE MATERIAISORIGEM:

    A Primeira Revoluo Industrial datada de 1780 , iniciada com o advento damquina e o por conseguinte a produo em massa , trouxe junto uma srie deroblemas , afetando com isso diretamente a rea de materiais. Tal problema ,ava-se pelo fato do crescente nmero de itens novos necessitando seremontrolados em estoques , tais como : matria-prima , componentes , itens deeposio , ferramentas , maquinarios etc. E como efeito imediato o aumento

    ignificativo do giro dos estoques , exigindo desta forma maior preciso dosontroles de estoques e mo de obra especializada . Coisa que anteriormente noavia necessidade haja vista a baixa rotatividade.

    Diante deste fato , a soluo encontrada , foi a criao de um cdigo queepresentasse simbolicamente as informaes de identificao dos materiais.

    OBJETIVO :Visa definir uma catalogao, simplifi cao, especificao, normalizao,adronizao e codificao de todos os ma teriais componentes do estoque dampresa. A necessidade de um sistema de classificao primordial para

    qualquer Departamento de Materiais, pois sem ela no pode existir um controleficiente dos estoques, procedimentos de arma zenagem adequados e umaoperacionalizao do almoxarifado de maneira cor reta.Simplificar material , por exemplo, reduzir a diversidade de um itemempregado para o mesmo fim. Assim, no caso de haver duas peas para umafinalidade qualquer, aconselha-se a simplificao, ou seja, a opo pelo uso deuma delas. Ao simplificarmos um material, favorecemos sua normalizao,reduzimos as despesas ou evitamos que elas oscilem. Por exemplo, cadernos

    com capa, nmero de folhas e formato idnticos contribuem para que haja anorma lizao. Ao requisitar uma quantidade desse material, o usurio irfornecer todos os dados (tipo de capa, nmero de folhas e formato), o quefacilitar sobremaneira no somente sua aquisio, como tambm o desempendaqueles que se servem do material, pois a no simplificao e padronizao)

    pode confun dir o usurio do material, se este um dia apresentar uma forma eoutro dia outra forma de maneira totalmente diferente.

    Aliada a uma simplificao necessrio uma especificao do material que uma descrio minuciosa e possibilita melhor entendimento entre o consumi de o fornecedor quanto ao tipo de material a ser requisitado.Quanto normalizao , ela se ocupa da maneira pela qual devem serutilizados os materiais em suas diversas finalidades e da padronizao e identificao do material, de modo que tanto o usurio como o almoxarifado possamrequisitar e atender os itens, utilizando a mesma terminologia. A padronizaoaplicada tambm no caso de peso, medida e formato.Classificar um material, ento, agrup-lo segundo sua forma, dimenso, petipo, uso etc. A classificao no deve gerar confuso, ou seja, um produto no

    poder ser classificado de modo que seja confundido com outro, mesmo sendoeste semelhante. A classificao, ainda, deve ser feita de maneira que cadagnero de material ocupe seu respectivo local. Por exemplo: produtos qumico

    podero estragar produtos alimentcios se estiverem prximos entre si. Classifcar material, em outras palavras, significa orden-lo segundo critrios adotadoagrupando-o de acordo com a semelhana, sem, contudo, causar confuso oudisperso no espao e alterao na qualidade.Em funo de uma boa classificao do material, poderemos partir para acodificao do mesmo, ou seja, representar todas as informaes necessrias,suficientes e desejadas por meio de nmeros e/ou letras com base em toda aclassificao obtida do material. Os sistemas de codificao mais comumenteusados so: o alfabtico, alfanumrico e numrico, tambm chamado decimal.PRINCPIOS ADOTADOS PARA A CODIFICAO DE MATERIAL:

    Existem basicamente dois princpios:Arbitrrio eSimblico

    Principio Arbitrrio : Os itens so codificados seqencialmente medida em qingressem na empresa ( Estoques ) , independente de qualquer anlise quanto caracterstica.

    VANTAGENS :Aplicao e controle, fcilCusto de implantao pouco significante. dispensvel de pessoa especializada.

    DESVANTAGENS :Inexistncia de relao entre o cdigo e o material

    No admite agrupar materiais com caratersticas semelhantes.Grande grau de dificuldade na elaborao do planejamento e na elaborao derotinas dos setores de compras. almoxarifados e controle de estoques, etc.Principio Simblico : o mais utilizado e se constitui de grupos de smbolos qguardam entre si , ampla relao de identidade . Possibilitando assim que ,materiais de natureza semelhantes tenha parte de seus cdigos comuns.

    MODALIDADES:AlfanumricaAlfabtica

    Numrica , onde :

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    Alfanumrica : Visa designar cada elemento atravs da combinao , letras ,alavras e nmeros Alfabtica : Visa designar cada elemento , classificando - oor uma letra , por um conjunto de letras ou por uma ou vrias palavras.

    Numrica : Visa designar cada elementos atravs dos nmeros .HISTRICO DA CLASSIFICAO :

    m 1885 nos EUA Melvi Dewey , natural desse pas , criou o mtodo decimale classificao, onde aplicou seu mtodo na classificao , arquivamento e

    atalogao de livros e documentos em uma biblioteca nos Estados Unidos , demodo que se facilitasse a localizao dos mesmos . Onde na poca, procurou-seividir o conhecimento humano em 10 grandes classes , seguindo seu mtodo :00 - Obras Gerais00 - Filosofia00 - Religio00 - Sociologia00 - Lingistica00 - Cincias00 Artes Aplicadas00 Belas Artes00 Literatura00 Histria

    Cada classe criadas dava origem a subclasses que, por sua vez, tambm foramgualmente divididas em classes menores, de modo que o cdigo assim formadopassou a identificar uma obra segundo a classe particular a que estivesseirecionada.xemplo da classe; 500 onde : Cincias Puras , foi dividida em :10 Matemtica20 Astronomia30 Fsica40 Qumica50 Cincias do Solo60 Paleontologia70 Cincias Biolgicas80 Botnica90 Zoologia

    Assim a subclasse ; 540 onde : Qumica , foi igualmente dividida em :41 Fsico - Qumica42 Laboratrios e Equipamentos

    543 Qumica Analtica Geral544 Qumica Analtica Qualitativa545 Qumica Analtica Quantitativa546 Qumica Inorgnica547 Qumica Orgnica548 Cristalogia549 Mineralogia5 4 4

    Onde :Cincias Puras .Qumica .Anlise Qualitativa Este raciocnio decimal , estabelecido por Dewey , foi sendo gradativamenteabsorvido e adaptado por outras atividades , at que na rea de materialapareceram as primeiras tentativas de criao de uma estrutura de classifica

    prpria , Onde um exemplo foi a Classificao decimal Simplificada , cujaestrutura do cdigo obedece a seguinte formao , mudando em algumasocasies ou de acordo com os autores somente a terminologia , a saber

    XX XXX XXXXChave Aglutinadora ou Grupo ..Chave Individualizadora ou Classe..Chave Descritiva ou Cdigo Indicador Captulo III3 ) FUNES E OBJETIVOS DE ESTOQUES ( PRNCIPIOS DEESTOCAGEM )a) PRINCPIOS DE ESTOCAGEM DE MATERIAIS1) Carga unitriaUm conceito formal de carga unitria poderia ser de uma carga constituda dembalagens de transporte, arranjadas ou acondicionadas de modo que possi bio seu manuseio, transporte e armazenagem por meios mecnicos e como umaunidade.A introduo do conceito de carga inutilizada , como vemos na figura 3.11 , nsistema de manuseio de materiais permitiu uma maximizao dos vriosequipamentos de transporte, principalmente da empilhadeira de garfos, que potornar-se o mais importante meio de transporte e armazenagem de cargas nosdiversos tipos de empresas.

    Os dispositivos que permitem a formao da carga unitria so vrios, entre elesmais conhecido o pallet, figura 3.12, que consiste num estrado de madeira

    e dimenses diversas, de acordo com as necessidades de cada empresa ou pas.

    Na Europa convencionou-se uma medida bsica de l200mm com a qual secombinam outras (800 mm, 1.000 mm, 1.200 mm, 1.400 mm) conforme a reanecessria a cada material.

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    Com o aumento das trocas entre pases dos vrios continentes, foi tornando-seecessrio estabelecer normas de medidas para os recipientes de manuseio,ormadores de cargas unitrias.

    rincipalmente porque os EUA e a Inglaterra, dois dos mais importantes paseso mundo, s recentemente abandonaram a polegada como unidade de medida.oi ento organizada urna comisso internacional para se estudar o assunto eara se chegar a um resultado comum a todos; os mais variados padres foramolocados num programa de computador cujo resultado elegeu umpallet : de.100 mm x 1.100 mm, com rea mais prxima a todos aqueles colocados norograma. Esse resultado levou em considerao tambm as medidas dos

    contaners , nos quais so utilizadas as cargas para transporte a grande distncNo Brasil tambm existem normas elaboradas pela ABNT.

    Existem diversos tipos depallet , mas eles poderiam ser divididos em algumasclasses: Quanto ao nmero de entradas:pallets de duas entradas pallets de quatroentradas Quanto ao nmero de faces:pallets de uma facepallets de duas facesAs razes para cada uma dessas classes so as seguintes:Pallets de duas entradas . figura 3.13 . Usados quando o sistema demovimentao de materiais no exige cruzamento de equipamentos demanuseio.

    allets de quatro entradas . Usados quando necessrio, o cruzamento de equipamentos de manuseio. ( figura 3.14 ).

    allets de uma face . Aplicado quando a operao no exige Estocagem, ou quando opalletpode dispensar reforos, em virtude das caractersticas domaterial a ser manuseado. ( figura 3.15 )

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    allets de duas faces . o escolhido quando se precisa de uma unidade maiseforada ou quando se quer aproveitaro palletspor duas vidas teis. Os doisonceitos acima exigempallets diferentes:quando se deseja somente umpalletmais reforado, utiliza-se uma armaoom travessas na parte inferior, formando um conjunto mais estruturado.

    quando se querum palletque tenha duas vidas teis, utiliza-se o realpallede duas faces, ou seja, tanto a face superior como a inferior podem portar cargEste tipo bastante til quando semanuseiam materiais que podem vir a atacar a madeira, seja por atrito, abrasocorroso etc. ( figura 3.16 ).

    Como as mercadorias que vo ser acomodadas sobre ospallets , no tm sempremesmo tamanho, para cada uma delas preciso um estudo detalhado de

    arranjo fsico sobre opallet . H toda unta tcnica de estudos de arranjossicos para preparar urna carga unitria a partir das caixas, latas ou algum tipo

    de embalagem primria ou embalagem para venda . Esta tcnica envolve aaplicao de algumas frmulas algbricas ou , ento, a utilizao de tabelas qumostram exemplos de arranjos. ( figura 3.17 )

    Opallet , entretanto, no a nica nem a melhor forma de portar materiais eormar cargas unitrias . Saindo do campo das cargas de formatos regulares,omo caixas de madeira ou papelo, surgiu a necessidade de se pensar em outrospos de recipientes. Desse modo, o manuseio correto de peas a granel

    (parafusos, porcas e arruelas em grande quantidade) demandou recipientes emmadeira ou metal, sempre elaborados dentro do conceito inicial dopallet , que

    permite ser apanhado por algum equipamento. Surgiram tambm os recipientede coleta conforme abaixo : figura 3.18 ).

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    Conjuntos montados, como motores, por exemplo, podem ser dispostos emacks, que so estruturas metlicas, nas quais os dispositivos especiais montadosobre o tampo da base oferecem fcil acomodao ao conjunto, que, por sua vez,acilita o manuseio.

    Peas de grande comprimento (barras, tubos e perfis) tratadas com auxilio deberos, vistas na Figura abaixo - estruturas metlicas na dimenso das peas -,podem ser apanhadas pelo equipamento de transporte. Neste caso, as dimensda base divergem das medidas consideradas ideais, devido ao carter especificda carga. ( figura 3.19 ).

    A partir destes recipientes bsicos podem-se desenvolver outras adaptaes aosmateriais de caractersticas especiais. Sempre que possvel, entretanto, de vem-seonsiderar as medidas bsicas 1.100 mm x 1.100 mm, pois, assim, a carga estarentro dos padres de medidas de outros meios de transporte e armaze nagem.

    ) Paletizao

    A Paletizao vem sendo utilizada, com frequncia cada vez maior, emndstrias que exigem manipulao rpida e Estocagem racional de grandesuantidades de carga. O emprego de empilhadeiras epalletsj proporcionou, a

    muitas empresas, economia de at 80% do capital despendido com o sistema deansporte interno. Um planejamento rigoroso deve ser sempre realizado paraeterminar a viabilidade ou no do emprego do sistema.

    A manipulao em lotes de caixas, sacos, engradados etc., permite que as cargasejam transportadas e estocadas como umas unidade. As principais vantagenso: economia de tempo, mo-de-obra e espao de armazenagem. Um sistema dealetizao bem organizado permite a formao de pilhas altas e seguras;

    ferece melhor proteo s embalagens, que so manipuladas em con junto, alme economizar tempo nas operaes de carga e descarga de caminhes.A rea de aplicao dospallets tem aumentado muito nos ltimos anos.nicialmente, empregados na manipulao interna de armazns e depsitos, hoje,companham a carga, da linha de produo Estocagem, embarque e distribuio. Para facilitar a utilizao dospallets,pases como a Inglaterra e EUA padroizaram suas medidas, permitindo, assim, que estes viajassem em caminhes,ages ferrovirios e avies cargueiros, alm de embarcaes martimas.

    H diversos fatores que precisam ser considerados, ao se escolher um pallet paraperar um determinado sistema:. peso;. resistncia;. tamanho;. necessidade de manuteno;

    5. material empregado na sua construo; umidade (para os de madeira);7. tamanho das entradas para os garfos;8. custo; tipo de construo; capacidade de carga;11. tipo de carga que carregar;12. capacidade de empilhamento;13. possibilidade de manipulao por transportador;14. viabilidade para operaes de estiva,A distribuio de carga, sobre opallet de grande importncia no planeja mende um sistema de manipulao. Assim, conveniente determinar um arranjotpico para a padronizao das operaes. Os elementos destinados a trabalharcom ospallets devemsertreinados, a fim de saberem qual a maneira correta dcarreg-los com volumes de determinados tamanhos. Os tipos mais comuns dearranjos foram mostrados quando vimos carga unitria no item acima.

    3) O arranjo mais indicado para determinado tipo depende de:Tamanho da carga As maneiras de paletizar uma carga podem ser diversaapenas uma ou nenhuma, dependendo do seu tamanho.

    Peso do material O nmero de camadas est condicionado resistncia dopallete da embalagem.Carga unitria O comprimento, a Largura e, especialmente, a altura da carunitria, tomada como um todo, devem ser considerados.

    Perda de espao Alguns arcanjos podem ter muitos vazios entre as suasunidades. Alm de perda de espao, o peso distribudo desigualmente,

    possibilitando o desmoronamento das pilhas.Compacidade - As vrias unidades de um arranjo devem se casar para quehaja o necessrio entrelaamento do conjunto.

    Mtodos de amarrao (veja abaixo) De acordo com o tipo de fixao dasvrias unidades de carga em conjunto (colagem, arqueamento com fitasmetlicas ou de nylon etc.), estas podero ser dispostas sobre opalletsemmaiores preocupaes. D-se mais importncia ao entrosamento entre as vriaunidades, quando as cargas no so amarradas entre si. ( figura 3.20 ).

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    ) Conservao.Como qualquer tipo de equipamento ou implemento para manipulao demateriais, os estrados de madeira rendem muito quando lhes so dispensadosuidados especiais. Se devidamente desenhados e construdos para uso emondies especificas, ospallets de madeira oferecem mais vantagens que quaisuer outros tipos confeccionados com outros materiais.

    aseando-se na longa experincia de milhares de compradores, o atendi mentoessas regras evita ao mximo o dano dos estrados. Elas devem ser transmitidasos operadores de empilhadeiras:Manejar e colocar cuidadosamente a empilhadeira de frente para a carga, coms garfos introduzidos simultaneamente sobre o estrado, em ngulo reto com arente da carga.

    Conduzir a mquina para frente, at que encoste na carga, sem empurr-la nemacudi-la depois de seu levantamento.

    Abrir ao mximo os garfos da empilhadeira, para proporcionar umaistribuio uniforme do peso, assegurando-se de que os garfos estejamgualmente espaados em relao largura do estrado.

    Ao apanhar um estrado no arrast-lo pelo cho, mantendo os garfos nivelados;o entrar nem sair das aberturas do pallet com os garfos inclinados.

    Ao aproximar-se da carga, evitar choques com as partes laterais do estrado.

    No deslocar o estrado com os garfos para alinh-lo, a fim de poder introduzIos. No tirar o estrado superior de uma pilha, fazendo-o resvalar e cair no cho,

    porque tal prtica afrouxa as junes: Quando embarcar um estrado, no amarr-lo a objetos que tenham - superfcmenor que a da sua plataforma, pois isso poderia danific-lo.5) Tcnicas de Estocagem.A dimenso e as caractersticas de materiais e produtos podem exigir desde ainstalao de uma simples prateleira at complexos sistemas de armaes, caixe gavetas. As maneiras mais comum de Estocagem de materiais podem ser assgeneralizadas:Caixas - so adequadas para itens de pequenas dimenses: construdas pela

    prpria empresa ou adquiridas no mercado em dimenses padronizadas, ascaixas encontram grande aplicao na armazenagem tambm na prpria linha

    produo.

    Prateleiras - so fabricadas em madeira ou perfis metlicos, destinando-se apeas maiores ou para o apoio de gavetas ou caixas padronizadas. Utili za-se amadeira no s por motivos econmicos, mas tambm por ser mais mole, nodanificando os produtos estocados quando de impactos eventuais.

    A estrutura metlica tem, por outro lado, a vantagem de ser mais flexvel,permitindo modificaes na altura e largura das divises e resistindo melhor adanos acidentais causados por veculos de movimentao.

    c) Racks so construdos especialmente para acomodar peas longas e estretas, como tubos, vergalhes, barras, tiras etc. So, s vezes, montados sobrerodzios, permitindo seu deslocamento para junto de determinada rea deoperao. Os racks so fabricados em madeira ou ao estrutural.d) Empilhamento constitui uma variante na armazenagem de caixas e certo

    produtos, diminuindo a necessidade de divises nas prateleiras ou forman douma espcie de prateleira por si s. o arranjo que permite o aproveita mento

    mximo do espao vertical, nestes casos, os pallets se sobressaem pela variedade formatos padronizados e caractersticas de construo que permitem, namaioria dos casos) o empilhamento direto de uns sobre os outros com umadistribuio equitativa das cargas.

    Os pallets so fabricados em grande srie de formatos e materiais em funo dequipamento de movimentao que lhes intimamente associado: aempilhadeira.

    Assim, toma-se importante saber o nmero de entradas (que traduz de quantlados opallet:poder ser manuseado), a configurao (especial para certos

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    rodutos), tipo de construo (que define, alm da resistncia mecnica desteuporte, a proteo que oferece aos produtos quando do empilhamento). Asaractersticas geomtricas em relao aos garfos das empi lhadeiras soesolvidas mediante a padronizao existente, na maioria dos pases com relaoo equipamento existente, o que j vem sendo adotado entre ns pelosabricantes especializados. Tambm o melhor arranjo com maior aproveitamentodistribuio de peso, de diversos produtos tpicos sobre os pallets, tem sidobjeto desta padronizao.

    Outra forma de empilhamento aquela constituda por prateleiras dotada deeces curtas de transportadora de roletes ou redizios em declive da entradaara a sada. O material, armazenado em caixas, desliza em direo rmazenagem de sada uma vez depositado sobre os roletes ou rodzios.m termos de fabricao, existem trs classificaes bsicas de Estocagemrprias transformao tpica de matria-prima em produto acabado:) Estocagem de matria-prima Ainda que existam certas matrias-primas queodem ser armazenadas ao tempo, o caso mais comum o da Estocagem interna.

    A deciso em se criar um nico local centralizado para toda a matria-prima ourmazen-la junto ao ponto de utilizao considerada confrontando-se asantagens de cada um destes critrios. A armazenagem centralizada facilita olanejamento da produo, facultando o controle de inventrio por pessoalspecializado concentrado em um s ponto da fbrica (almoxarifado ) estaentralizao tambm permite um melhor controle sobre as peas ou produtosefeituosos, tomando o ato de rejeio mais simples.

    A armazenagem descentralizada, por outro lado, possibilita um inventrio maispido, por meios visuais, por estar localizada junto aos pontos de utilizao,

    minimiza os atrasos ocasionados por enganos no envio de materiais a outrosocais que no o de utilizao. O trabalho de documentao e de fichrio eduzido; o espao que normalmente no seria utilizado pode ser aproveitado noistema descentralizado de armazenagem, com melhor uso racional.

    stas opes no existem quando os materiais so armazenados ao tempo, comoo caso tpico da madeira na indstria do papel, dos lingotes na laminao do

    lumnio e do ao e de grande nmero de indstrias de processamento derodutos qumicos.

    ) Estocagem intermediria - Tambm pode ser centralizada ou descentrali zada;qui) trata-se de estocar os materiais ou produtos que, j transforma dos,

    rocessados ou fabricados, parcial ou totalmente, entram na etapa seguinte daroduo. Quando a armazenagem centralizada, comum o emprego deansportadores, enquanto a descentralizao pode exigir ospallets, caixas ourateleiras, junto ou prximo s estaes de trabalho.

    stocagem de produtos acabados aquela feita para atender o usurio, seja oe entrega imediata seja o de encomendas sob pedido.

    No primeiro caso, o local de armazenagem deve situar-se prximo ao local dexpedio, enquanto para o atendimento de pedidos especiais, variveis deliente a cliente, a localizao passa a ter importncia secundria; isto porquesta modalidade de Estocagem quase se funda no processo de montagem final,stando envolvido um nmero relativamente baixo de componentes.

    Quando o produto acabado constitudo por materiais e produtos destinados manuteno interna da fbrica, equipamento de escritrio etc. sistema

    entralizado o preferido. Caso a indstria seja de grande porte, existe ainda aossibilidade de subdiviso do estoque em reas especificas de influncia, oueja, manuteno eltrica, hidrulica, material de expediente etc.

    A escolha do melhor sistema de Estocagem de uma empresa feita em funoo espao disponvel, do nmero de itens estocados e seus tipos, do tipo dembalagem e da velocidade de atendimento necessria. Quando se faz um estudoe implantao ou modificao de um depsito, deve-se, sem dvida nenhuma,fetuar uma comparao entre os custos de armazenagem do novo sistema e asantagens adquiridas, em termos de tempo e de dinheiro, O principio

    fundamental a ser observado o do sistema de Estocagem, ou seja, retirar ouacrescentar um material a qualquer momento.

    Quando se fala em Estocagem, o meio mais simples e econmico ainda aprateleira. Esta deve ser utilizada apenas para peas pequenas eleves, quando oseu volume em estoque no for muito grande. Os materiais colocados nos nichdevem ficar visveis e perfeitamente identificados.

    Para os materiais de peso leve podem ser usadas caixas metlicas, como abaixPara os materiais de peso mdio sugerimos a utilizao de caixas metlicas e d

    pallets. Estes dois tipos tm como vantagem o aproveitamento do espao vertido depsito. Nestes casos no deve ser esquecida a taxa de compresso mximdo piso onde os materiais sero empilhados.

    Devido a uma srie de estudos, concluiu-se que o tipo de Estocagem queproporciona melhor rendimento o perpendicular. Procurou-se, ento, associasistema de empilhamento de caixas oupallets com a prateleira; surgiram entoas prateleiras porta-pelleis, que vieram dar maior flexibilidade quanto

    possibilidade de melhor aproveitamento das alturas dos depsitos.

    Captulo IV4 ) DIMENSIONAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUESDIMENSIONAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES DE MATERIAIS FUNO E OBJETIVOS .2. Objetivos e funes .A meta principal de uma empresa . sem dvida, maximizar o lucro sobre ocapital investido em fbrica e equipamentos, em financiamentos de vendas, emreserva de caixa e em estoques. Para atingir o lucro mximo, ela deve usar ocapital, para que ele no permanea inativo. Caso haja necessidade de maiscapital para expanso, ela tomara emprestado ou tirar dinheiro de um dos quaitens acima mencionados. Espera-se, ento, que o dinheiro que est investido eestoques seja o lubrificante necessrio para a produo e o bom atendimento dvendas.

    A funo da administrao de estoques justamente maximizar este efeitolubrificante no feedback de vendas no realizadas e o ajuste do planejamento d

    produo. Simultaneamente, a administrao de estoques deve minimizar ocapital tal investido em estoques, pois ele caro e aumenta continuamente, uvez que o custo financeiro aumenta. Sem estoque impossvel uma empresa

    trabalhar. pois ele funciona como amortecedor entre os vrios estgios daproduo at a venda final do produto. Quanto maior o investimento nos vriotipos de estoque (supondo que este estoque seja o estritamente necessrio) tantmaior a opacidade e a responsabilidade de cada departamento na empresa. Paa gerncia financeira, a minimizao dos estoques uma das metas prioritriaO objetivo, portanto, otimizar o investimento em estoques, aumentando o useficiente dos meios internos da empresa. minimizando as necessidades de capiinvestido.

    Os estoques de produto acabado, matrias-primas e material em processo nopodem ser vistos como independentes. Quaisquer que forem as decises tomasobre um dos tipos de estoque, elas tero influncia sobre os outros tipos deestoques. Esta regra s vezes esquecida nas estruturas de organizao maistradicionais e conserva doras.

    Se o gerente da produo tambm o responsvel pelos estoques, como muita

    vezes ocaso, ento estes estoques sero encarados por ele como um meio deajuda para sua meta principal: a produo. Sem dvida, deve-se pressionar ogerente da produo para minimizar o investimento no estoque da matria-primQuem fornece ao gerente da produo o critrio econmico na falta de estoqueDo mesmo modo, quem fornece ao gerente de vendas O critrio econmico dano - possibilidade de vendas em virtude da no - existncia de estoque de

    produto acabado? Normalmente, o gerente financeiro pressiona osdepartamentos a limitarem estes custos a um mnimo, onde os estoques soindispensveis.

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    xiste uma situao conflitante entre a disponibilidade de estoque e a vinculaoo capital, que pode ser visualizada no Quadro abaixo. Sob o enfoque de vendas,

    deseja-se um estoque elevado para atender os clientes. Do ponto de vistafinanceiro, necessita-se de estoques reduzidos para diminuir o capital investido

    A administrao de estoques dever conciliar da melhor maneira os Objetivosos quatro departamentos sem prejudicar a operacionalidade da empresa.j ntiga a diviso da responsabilidade pelos estoques. Responsabilidades de

    materiais caem sobre o almoxarife, que zela pelas reposies necessrias.Contudo, a responsabilidade das decises est dividida entre vriosepartamentos.

    A primeira pergunta a ser formulada na tentativa de introduzir umadministrao de estoques Onde se situa a responsabilidade na presente data?

    A estrutura tradicional no consegue responder a esta pergunta. juntamente comresponsabilida de do estoque de materiais, existe a responsabilidade dasecises a serem tomadas. A pergunta certa a ser formulada ser ento: Quemoma as decises em relao ao estoque? e efetivamente a resposta seria: o

    Administrador de Materiais.

    Quando as metas dos diferentes departamentos so conflitantes, o departamentoue tem maior agressividade , geralmente, o mais ouvido. O Sistema de

    dministrao de estoques deve remover estes conflitos entre os departamentosrovidenciando a necessidade real de suprimentos da empresa. A administraoe estoques exige que todas as atividades envolvidas com controle de estoques.

    Qualquer que seja a forma, sejam integradas e controladas num sistema emuantidades e valores. A administrao de estoques no se preocupa somenteom o fluxo dirio entre vendas e compras, mas , com a relao lgica entre cadantegrante deste fluxo, e traz uma mudana na forma tradicional de encarar ostoque nas suas diferentes formas, pois se trata de um novo sistema derganizao.

    egundo Neushel e Fuuler, * as deficincias do controle de estoquesormalmente so mostradas por reclamaes contra sintomas especficos e noor criticas diretas a todo sistema. Algum desses sintomas normalmente so :) peridicas e grandes dilataes dos prazos de entregas para os produtoscabados e dos tempos de reposio para matria-prima:) quantidades maiores de estoque, enquanto a produo permanece constante;

    ) elevao do nmero de cancelamento de pedidos ou mesmo devolues derodutos acabados;) variao excessiva da quantidade a ser produzida:) produo parada freqentemente por falta de material: falta de espao para armazenamento ;) baixa rotao dos estoques, obsoletismo em demasia.NEUSHEL, Richard & FUULER, AIan. Industrial Engineering Handbook

    McGraw-Hill Book Company. 1963.

    Captulo VINVENTRIO FSICO

    Uma empresa de porte, decididamente organizada em moldes moderna, tem umestrutura de Administrao de Materiais com polticas e procedimentosclaramente definidos. Assim sendo, uma das suas funes a preciso nosregistros de estoques; ento, toda a movimentao do estoque deve ser registra

    plos documentos adequados. Considerando que o almoxarifado ou depsito tcomo uma das funes principais o controle efetivo de todo estoque, suaoperao deve vir de encontro aos objetivos de custo e de servios pretendidos

    pela alta administrao da empresa.

    Periodicamente a empresa deve efetuar contagens fsicas de seus itens de estoqe produtos em processo para verificar:a) Discrepncias em valor, entre o estoque fsico e o estoque contbil.

    b) Discrepncias entre registros (Kardex e ou sistema) e o fsico (quantidade rna prateleira )c) Apurao do valor total do estoque (contbil) para efeito de balanos ou

    Balancetes. Neste caso o inventrio realizado prximo ao encerramento do

    Ano fiscal.

    Os inventrios nas empresas podem ser:INVENTRIOS GERAISEfetuados ao final do exerccio fiscal eles abrangem todos os itens de estoque uma s vez. So operaes de durao relativamente prolongada que, por incluquantidade elevada de itens impossibilitam as reconciliaes, anlise das causde divergncias e conseqentemente ajustes na profundidade.INVENTRIOS ROTATIVOSVisando distribuir as contagens ao longo do ano, com maior freqncia, pormconcentrado cada ms em menor quantidade de itens, dever reduzir a duraounitria da operao e dar melhores condies de anlise das causas de ajustevisando ao melhor controle. Abrangero atravs de contagens programadas todos itens de vrias categorias de estoque e matria-prima, embalagens,suprimentos; inflamveis, auxiliares; produtos em processo e produtos acabaddentre outros.

    Grupo l - neste caso sero enquadrados os itens mais significativos, os quaissero inventariados seis vezes ao ano; por representarem maior valor em estoqe serem estratgicos e imprescindveis produo.Grupo 2 - ser constitudo de itens de importncia intermediria quanto ao valde estoque, estratgia e manejo. Estes sero inventariados quatro vezes ao anoGrupo 3 - ser formado plos demais itens. Caracteristicamente, ser compostde muitos itens que representam pequeno valor de estoque. Os materiais destegrupo sero inventariados entre uma a duas vezes por ano.PREPARAO E PLANEJAMENTO PARA O INVENTRIOUm bom planejamento e preparao para inventrio so imprescindveis para obteno de bons resultados. Devero ser providenciados:

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    ) Folhas de convocao e servios, definindo os convocados, datas, horrios. eocais de trabalho.) Fornecimento de meios de registro de qualidade e quantidade adequada parama correta contagem.) Reanlise da arrumao fsica.) Mtodo da tomada do inventrio e treinamento.)Atualizao e anlise dos registros. Cut-off para documentao e movimentao de materiais a serem

    nventariados.ConvocaoOrganizao das equipes de 1 contagem (reconhecedores). Organizao dasquipes de 2 contagem (revisores). Com antecedncia de no mnimo trsemanas antes do evento, distribuir a lista de convocao para cada funcionrio,om esclarecimentos e motivao para o bom andamento dos trabalhos.

    Carto de Inventrioalvo poucas excees o meio de registro ser carto com partes destacveisara at trs contagens, se necessrio os cartes podero ser impressos em coresistintas para identificar tipos de estoque a serem contados. Para as empresas quexecutam o controle de estoque por processamento de dados, os cartes poderoer pr-impressos pelo computador. Os cartes sero preenchidos antes daxao nos lotes a serem inventariados, nos espaos reservados aos trs estgios:

    ocalizao, descrio do material, cdigo, unidade e data do inventrio.Arrumao FsicaAs reas e os itens a serem inventariados devero ser arrumados da melhororma possvel agrupando os produtos iguais, identificando todos os materiaisom seus respectivos cartes deixando os corredores livres e desimpedidos paraacilitar a movimentao isolando os produtos que no devam ser inventariados,e for o caso. Dever tambm ser providenciado com antecedncia todo oquipamento necessrio para a tomada do inventrio, como balana aferida,scadas, balana contadora, equipamentos de movimentao tais como,mpilhadeiras , matrins , etc.

    Cut-offum dos procedimentos mais importantes do inventrio; se a sua organizao

    o for bem feita, corre-se o risco de o inventrio no corresponder realidade.oder consistir em um mapa com todos os detalhes dos trs ltimosocumentos emitidos antes da contagem (notas fiscais, notas de entrada,equisio de materiais, devoluo de materiais). No se recomenda que haja

    movimentao de materiais na data da contagem e que o departamento deompras instrua os fornecedores para que no sejam entregues materiais nesta

    ata. O Departamento de Produo dever requisitar com antecedncia osuprimentos necessrios produo no dia do inventrio e tambm aansferncia, em tempo hbil, de produtos acabados para o almoxarifado. Axpedio dever tambm ser instruda para que os produtos faturados e nontregues sejam isolados dos demais itens que sero inventariados. Existemituaes em que devero ser feitos inventrios sem parar a linha de produo,

    em parar a expedio e o recebimento de materiais de fornecedores; nesteaso, o controle de cut-off necessita ser mais rgido ainda, para no se correr o

    isco de existncia de itens contados duas vezes ou no contados.Atualizao e registros de estoque

    odas as entradas e sadas e conseqentemente saldos dos itens devero estarbrigatoriamente atualizados at a ata do inventrio. O responsvel pelo

    atualizao do kardex , sistema ou outra modalidade de controle de estoque tera incumbncia de assegurar que todos os tipos de documentos utilizados pararegistrar o movimento foram considerados. Os emitentes dos documentos ou oalmoxarifado que implicam movimentao do estoque devero carimbar com"Antes do Inventrio" os documentos emitidos l dia antes da data de contagemda mesma forma sero identificados com "Depois do Inventrio" os documentque registrem o movimento de itens emitidos no dia seguinte ao inventrio; osaldo atualizado no kardex, sistema ou qualquer outra forma de registro ser

    sublinhado indicando a quantidade disponvel na data de inventrio. Este saldoser utilizado como estoque para fins de reconciliao com o inventrio fsico eventual reajuste.Contagem do estoqueTodo item do estoque, sujeito ao inventrio ser contado necessariamente duavezes. A primeira contagem ser realizada pela 1 equipe, a qual poder efetuimediatamente aps ter fixado ao lote o carto de inventrio se for o caso ouregistro da lista de contagem. Feitas as anotaes de contagem na primeira pardo carto ou outro tipo de registro, o executor da contagem o entregar aoresponsvel pela primeira contagem, o qual os entregar por sua vez, aoresponsvel pela segunda contagem. A segunda equipe analogamente registraro resultado de sua contagem na segunda parte do carto ou lista de registro,entregando-o depois ao coordenador de inventrio. Se a primeira contagemconferir com a segunda contagem, o inventrio para este item est correto; nocaso de no conferir, faz-se necessrio uma terceira contagem por outra equipdiferente das que contaram anteriormente. A tala identificadora do lote

    permanecer afixada ao material se for o caso, ou utiliza a prpria identificanormal do material como prova de que ele foi contado. Esta poder ser retiradsomente aps o trmino do inventrio.

    Reconciliaes e AjustesOs setores envolvidos nos controles de estoque devero providenciar

    justificativas para as variaes ocorridas entre o estoque contbil e oinventariado. O Departamento de Controle de Estoque providenciar avalorizao do inventrio em um mapa chamado "Controle das Diferenas deInventrio" ser assim efetuada a somatria dos valores contbil, fsico,diferenas "a mais", diferenas "a menos" e diferena global. Dentro da polticda empresa, os percentuais de diferenas podem ser aceitos ou no; como regrgeral para os itens classe A no devem ser aceitos ajustes de inventrios,

    procurando sempre justificar o motivo da diferena.Depois de aprovado o ajuste do inventrio, o Controle de Estoques emitir

    relao autorizando os ajustes devidos.Captulo VII6 ) NVEIS DE ESTOQUES NVEIS DE ESTOQUE1. Curva dente de serraA representao da movimentao (entrada e sada ) de uma pea dentro de umsistema de estoque pode ser feita por um grfico, em que a abscissa o tempodecorrido (T) para o consumo, normalmente em meses, e a ordenada a quantidade em unidades desta pea em estoque no intervalo do tempo T

    Este grfico chamado dente de serra, conforme mostra a Figura 2.12.

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    Como se v o estoque iniciou com 140 unidades, foi sendo consumido durantem determinado tempo ( janeiro a Junho ) at chegada zero no ms de Junho.stamos supondo que este consumo tenha sido igual e uniforme mensalmente.

    mediatamente, quando esse estoque chegou a zero, deu entrada no almoxarifadoma quantidade de 140 unidades, fazendo com que ele retomasse posionterior. Este ciclo ser sempre repetitivo e constante se:no existir alterao de consumo durante o tempo T;no existirem falhas administrativas que provoquem um esquecimento aoolicitar a compra;o fornecedor da pea nunca atrasar sua entrega; enenhuma entrega do fornecedor for rejeitada pelo controle de qualidade.odemos admitir vrias hiptese , dependendo na necessidade da empresa , oueja , podemos trabalhar com o estoque mnimo ( antes que chegue a zero ) oueja , para esta situao , precisamos admitiras seguintes variveis :P = Ponto do pedido

    C = Consumo mdio mensalTR =Tempo de reposioE.Mn = Estoque mnimo igual soma do estoque mnimo mais o lote de compra.. Estoque mnimo

    A determinao do estoque mnimo tambm uma das mais importantesnformaes para a administrao do estoque . Esta importncia est diretamente

    gada ao grau de imobilizao financeira da empresa. O estoque mnimo ouambm chamado de estoque de segurana, por definio, a quantidade mnimaue deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais retardamentos noessuprimento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficienteo, processo produtivo, sem o risco de faltas.ntre as causas que ocasionam estas faltas podemos citar:

    oscilao no consumo; oscilao nas pocas de aquisio (atraso no tempo de reposio); variao na qualidade, quando o Controle de Qualidade rejeita um lote; remessas por parte do fornecedor, divergentes do solicitado; diferenas de inventrio.A importncia do estoque mnimo a chave para o adequado estabeleci mentodo ponto de pedido. De maneira utpica o estoque mnimo poderia ser to altoque jamais haveria, para todas as finalidades prticas, ocasio de falta dematerial em estoque. Entretanto, desde que, em mdia, a quantidade de materirepresentada pela margem de segurana no seja usada e, portanto, tome-se

    permanente no estoque, a armazenagem e os outros custos seriam elevados. Econtrrio, estabelecer urna margem de segurana demasiado baixa acarretariacustos de ruptura, que so os custos de no possuir os materiais disponveisquando necessrios, isto , a perda de vendas, paralisao da produo, despes

    para apressar entregas etc.

    O estabelecimento de uma margem de segurana ou estoque mnimo, o riscoque a companhia est disposta a assumir com relao ocorrncia de falta deestoque. Pode-se determinar o estoque mnimo atravs de:

    1. fixao de determinada projeo mnima (projeo estimada dconsumo).

    2. clculos com base estatstica.Nestes casos, parte-se do pressuposto de que deve ser atendida uma parte doconsumo, isto , que seja alcanado o grau de atendimento adequado e definidEsse grau de atendimento, nada mais que a relao entre a quantidade atendie a quantidade necessitada. Um item do estoque apresenta a seguinte situao:

    ara determinao e dimensionado do estoque mnimo, esses clculos deveriamer de maneiranversa, fixando-se, por meio da poltica da empresa, o grau de atendimentoesejado para cada item, ouara cada classe, ou mesmo para cada grupo de materiais, porque estaramos,nto, delimitando o nvelo estoque mnimo, j que ele tanto maior quanto maior for o grau detendimento.

    A definio do estoque mnimo depende do grau de exatido da previso doconsumo e do grau de atendimento, dificilmente ambos os casos so determinados com 100% de certeza.Contudo, o consumo real estar prximo ao previsto, obedecendo a uma curvanormal, podendo ocorrer um consumo maior ou menor em relao ao previsto-10% +10%Consumo previstoFigura 2.19. Curva normal para o estoque mnimo.

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    . RotatividadeA rotatividade ou giro do estoque urna relao existente entre o consumo anual

    o estoque mdio do produto.

    A rotatividade expressa no inverso de unidades de tempo ou em vezes, isto ,vezes por dia, ou por ms, ou por ano. Por exemplo: o consumo anual de umem foi de 800 unidades e o estoque mdio de 100 unidades. O giro seria:

    odemos tambm utilizar outro ndice que deve ser bastante til para a anlise destoque, ou seja, o antigiro ou taxa de cobertura. Como vimos, a rotatividadendica quantas vezes rodou o estoque no ano; o antigiro indica quantos meses deonsumo equivalem ao estoque real ou ao estoque mdio.

    Um item que tem um estoque de 3.000 unidades consumido a uma taxa de.000 unidades por ms. Quantos meses o estoque cobre a taxa de consumo?

    O grande mrito do ndice de rotatividade do estoque que ele representa umarmetro fcil para a comparao de estoques, entre empresas do mesmo ramoe atividade e entre classes de material do estoque.

    Para fins de controle deve-se determinar a taxa de rotatividade adequada empresa e ento compar-la com a taxa real. bastante recomendvel que, aodeterminar o padro de rotatividade, se estabelea um ndice para cada grupo materiais que corresponda a uma mesma faixa de preo ou consumo. -O critrio de avaliao ser determinado pela poltica de estoques da em presa

    No devemos esquecer, porm, de que:a) a disponibilidade de capital para investir em estoque que vai determinar ataxa de rotatividade-padro;

    b) no se devem utilizar taxas de rotatividade iguais para materiais de preosbastante diferenciados. Use de preferncia a classificao ABC, indicando cadclasse com seu ndice; seno for suficiente subdivida em D, E etc.;c) baseado na poltica da empresa, nos programas de produo e na previso dvendas, determine a rotatividade que atenda s necessidades ao menor Custototal;d) estabelea urna periodicidade para comparao entre a rotatividade-padro rotatividade real.

    Captulo VIII8 ) ARMAZENAMENTO OU LOCALIZAO DE MATERIAIS

    ARMAZENAMENTO OU LOCALIZAO DE MATERIAISObjetivo de um sistema de localizao de materiais dever ser estabelecer osmeios necessrios perfeita identificao da localizao dos materiais estoca sob a responsabilidade do Almoxarifado. Dever ser utilizada uma simbologia(codificao) normalmente alfanumrica representativa de cada local deEstocagem , abrangendo at o menor espao de uma unidade de Estocagem.

    Cada conjunto de cdigos, apresentado sob a forma de um cdigo alfanumricdeve indicar, precisamente, o posicionamento de cada material estocado,facilitando as operaes de movimentao, inventrio etc.O chefe do Almoxarifado dever ser o responsvel pela manuteno do sistemde localizao e para isso dever possuir um esquema de Depsito, que definadetalhadamente a posio e a situao dos espaos das respectivas reas deEstocagem, conforme Figura 3.1.

    As estantes devero ser identificadas por letras, conforme Figura 3.2 cujaeqncia dever ser da esquerda para a direita em relao entrada principal.

    No caso de existncia de piso superior e inferior, as estantes devem serdentificadas com um cdigo do seu respectivo piso. Quando duas estantes forem

    associadas pela parte de trs, defrontando corredores de acesso diferentes, caduma delas deve ser identificada como unidade isolada, O smbolo da estantedever ser colocado no primeiro montante da unidade, com projeo para ocorredor principal.

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    As prateleiras devem ser identificadas por letras, cuja seqncia deve serniciada em A no sentido de baixo para cima da estante e o escaninho pormeros rio mantido do corredor principal para a parede lateral. Normalmenteo usados dois critrios de localizao de material:) sistema de Estocagemfixo;) sistema de Estocagem livre.

    ISTEMA DE ESTOCAGEM FIXO OU FECHADOComo o prprio nome diz, neste sistema determinado um nmero de reas destocagem para um tipo de material, definindo-se, assim, que somente materialeste tipo poder ser estocado nos locais marcados. Com esse sistema corre-sem risco muito grande de desperdcio de reas de armazenagem; em virtude douxo intenso de entrada e sada de materiais, dentro de um depsito pode ocorrer

    alta de determinado material, assim como excesso de outro. No caso de omaterial em excesso no ter local para ser guardado, ele ficar no corredor. Aomesmo tempo pode ocorrer que em outro corredor e em outra estante existamocais vazios, porque est faltando o material, o fornecimento est atrasado ououve uma rejeio por parte do controle de qualidade.

    ISTEMA DE ESTOCACEM LIVRE. OU ABERTONeste sistema no existem locais fixos de armazenagem, a no ser, bvio, paramateriais de estocagens especiais. Os materiais vo ocupar os espaos vaziosisponveis dentro do depsito. O nico inconveniente deste sistema o perfeito

    mtodo de controle que deve existir sobre o endereamento, sob o risco deossuir material em estoque perdido que somente ser descoberto ao acaso ou naxecuo do inventrio.ste controle dever ser feito por duas fichas, uma ficha mestra de controle doaldo total por item e outra de controle do saldo por local de estoque.

    ISTEMA DE LOCALIZAO OU ENDEREAMENTO .Objetivo : oferecer meios necessrios para que se possa identificar o maispido possvel a localizao dos materiais sob a responsabilidade doslmoxarifados .

    O sistema mais utilizado o de coordenadas alfanumricas , cuja composioalterna nmeros e letras, iniciando o cdigo de localizao com um nmero quidentifica a instalao- armazm , galpo e termina com um nmero ou letraindicativa da menor unidade de Estocagem para aquela instalao , escaninho,gaveta, etc.Exemplo:

    As estantes podem ser identificadas por nmeros , cuja sequncia dever ser desquerda para a direita, ou vice- versa , em relao a entrada principal.

    Quando duas estantes forem associadas pela parte de trs, cada uma, dever setratada com endereo diferente.A identificao da estante dever ser colocada no primeiro montante da unidad

    com projeo para o corredor principal.As prateleiras podem ser indicadas por letras , cuja sequncia deve ser de baixpara cima e o escaninho por nmeros no sentido do corredor principal.

    Captulo IX9 ) MOVIMENTAO DE MATERIAIS

    MOVIMENTAO DE MATERIASINTRODUOPara que a matria-prima possa transformar-se ou ser beneficiada, pelo menosum dos trs elementos bsicos de produo, homem, mquina ou material, devmovimentar-se; se no ocorrer esta movimentao no se pode pensar em termde um processo produtivo.

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    Na maioria dos processos industriais, o material o elemento que se movimenta.m casos especiais, como na construo pesada, de avies, navios,quipamentos pesados, ou seja, montagem, homem e mquina convergem para o

    material, eles que se movimentam. A movimentao e o transporte de materialo atualmente classificados de acordo com a atividade funcional a que seestina.INALIDADES DE UMA MOVIMENTAO EFICIENTE:) Granel Abrange os mtodos e equipamentos de transportes usados desde a

    xtrao at o armazenamento de toda a espcie de materiais a granel, incluindoases, lquidos e slidos.) cargas Unitrias Basicamente trata-se de cargas contidas em um recipientee paredes rgidas ou individuais ligadas entre si, formando um todo nico doonto de vista de manipulao.) Embalagem o conjunto de tcnicas usadas no projeto, seleo e utilizaoe recipientes para o transporte de produtos em processo e produtos acabados.) Armazenamento Compreende o recebimento, empilhamento ou colocaom prateleiras ou em suportes especiais, assim como expedio de cargas deualquer forma, em qualquer fase do processamento de um produto ou naistribuio dos mesmos.) Vias de Transporte Abrange o estudo do carregamento, fixao doansporte, desembarque e transferncia de qualquer tipo de materiais nos

    erminais das vias de transporte, ou seja, portos, ferrovias e rodovias.) Anlise de Dados Nessa rea esto contidos todos os aspectos analticos da

    movimentao de materiais, tais como: levantamento de mapas de transportes,isposio fsica do equipamento, organizao, treinamento, segurana,

    manuteno, padronizao, anlise de custos e outras tcnicas para oesenvolvimento de um sistema eficiente de movimentao de materiais.

    Os custos de movimentao de materiais Influem sobremaneira no produtofetando diretamente o custo final. O acrscimo no custo do produtoroporciona-lhe maior valor, mas, no caso da movimentao, esta no contribuim nada, podendo somente barate-la com uma seleo adequada do mtodo

    mais compatvel natureza e ao regime da produo. Se considerarmos amovimentao como problema separado dos demais, pode-se concluir, porxemplo, que a simples reduo nos trajetos percorridos pelo material em suasiversas etapas, do estoque expedio, constituiria a soluo ideal. Quando seensa em termos globais, porm, esta soluo simplista pode acarretarciosidade de homens e equipamentos em determinadas estaes de traba lho,nulando por completo o objetivo, com reflexos negativos na linha de produo,u seja, aumento de custos e reduo de lucros.

    Um sistema de movimentao de materiais em uma indstria deve atender a umarie de finalidades bsicas, sendo:REDUO DE CUSTOS.Atravs da reduo dos custos de inventrio, utilizao mais vantajosa do espaoisponvel e aumento da produtividade. Aplicando um sistema de movimentaoe materiais, pode-se chegar ao seguinte:. Reduo de custo de mo-de-obra.- Reduo de custo de materiais.. Reduo de custo de despesas gerais.

    A) Reduo de custos de mo-de-obra A utilizao dos equipamentos demanuseio vai implicar a substituio da mo-de-obra braal pelos meiosmecnicos liberando esta mo-de-obra para servios mais nobres dentro dampresa, servios esses que vo exigir menos esforo fsico do homem.) Reduo dos custos de materiais com um melhor acondicionamento e umansporte mais racional, o custo de perdas durante a armazenagem e transporte

    eduzido ao mnimo.

    C) Reduo de custos em despesas gerais Racionalizando-se os processos deansporte e estoque, tambm caem os custos de despesas gerais, pois fica muito

    mais fcil manter os locais limpos, evitando fiscos de acidentes de pessoal einistro.

    AUMENTO DE CAPACIDADE PRODUTIVA.m termos de eficincia, estes so os efeitos da avaliao dos sistemas de

    movimentao de materiais:. Aumento de produo.- Aumento da capacidade de armazenagem.. Melhor distribuio de armazenagem

    A ) Aumento de produo Como j dito anteriormente, o aumento daproduo s possvel com a intensificao no fornecimento da matria-primaque s conseguido com a introduo de mtodos de armazenagem e transporque permitam maior rapidez na chegada dos materiais at as linhas de produB ) Aumentos da capacidade de armazenagem Os equipamentos paraempilhar permitem explorar ao mximo a altura dos edifcios, aumentando assa capacidade de Estocagem. Permitem tambm um melhor condicionamento,contribuindo para o aumento do espao.

    C ) Melhor distribuio de armazenagem com a utilizao de dispositivos pformao de cargas unitrias, possvel montar um sistema de armazenagemmuito mais bem organizado, com a aplicao de pallets, corredores, estantes,endereamentos etc.MELHORES CONDIES DE TRABALHO.A melhoria introduzida no processo de produo pelos sistemas demovimentao de cargas reflete-se tambm em melhores condies para as

    pessoas envolvidas neste trabalho.1. Maior segurana.2. Reduo da fadiga.3. Maior conforto para o pessoal.A ) Maior segurana Com o uso de dispositivos destinados s cargasunitrias, e com a aplicao de equipamentos de manuseio, o risco de acidentedurante as operaes fica reduzido, desde que o sistema seja utilizadocorretamente.B ) Reduo da fadiga/maior conforto para o pessoal Quando se trata demanuseio para uma mquina, est-se liberando o homem para servios maisnobres, o que lhe diminui a fadiga. Ao mesmo tempo, os que continuamtrabalhando em servios de transporte e Estocagem de cargas trabalham commuito mais conforto, pois o equipamento faz o servio pelo homem.MELHOR DISTRIBUIAO.A distribuio, como uma atividade global, que se inicia na preparao do

    produto e termina no usurio, grandemente melhorara com a racionalizaodos sistemas de manuseio.

    1. Melhoria na circulao.2. Localizao estratgica de almoxarifados.3. Melhoria nos servios ao usurio.4. Maior disponibilidade.A ) Melhoria na circulao com a criao de corredores bem definidos,endereamento fcil e equipamentos eficientes, a circulao das mercadorias

    dentro de uma fbrica sensivelmente melhorada. Quando se integra a unidadprodutora com unidades regionais de armazenagem de produtos acabados, pardistribuio aos pontos de venda, a utilizao de mtodos altamente eficientescarga e descarga de mercadorias, bem como de Estocagem, como consequnciteremos melhor circulao entre estes pontos.B ) Localizao estratgica de almoxarifado como foi dito no item anterioraplicao de sistemas de manuseio torna vivel a criao de pontos dearmazenagem em vrios locais distantes da fbrica e que estejam colocadosestrategicamente prximos aos pontos consumidores. Tudo isso s possvelgraas utilizao de equipamentos de movimentao e armazenagem, pois ode cargas unitrias minimiza os custos do processo.C ) Melhoria dos servios ao usurio Estando as mercadorias muito mais

    prximas dos centros consumidores, a chegada at ao usurio torna-se muitomais rpida, com menos riscos de deteriorao ou quebra e com menor custo, seja, o consumidor pode adquirir as mercadorias em melhor estado e pormelhores preos.

    D ) Maior disponibilidade Da mesma forma haver sempre maiordisponibilidade de produtos em cada regio.

    Um dos Objetivos do estudo de um sistema de movimentao fornecer conhcimentos que permitam a seleo do equipamento que seja funcional,operacional e economicamente mais indicado para a aplicao em cada caso. Aexperincia de muitas empresas demonstra que as economias que se podem obde um sistema racional de movimentao dependem em grande parte do grau conhecimento das pessoas encarregadas dos equipamentos existentes, suasaplicaes e limitaes.

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    Realmente, existem muitos casos de manipulao de materiais onde uma ponteolante, um transportador de esteira ou uma empilhadeira efetuariam o transporteem dificuldade. Contudo, um desses equipamentos pode ser aquele que realizasse transporte a custos mais baixos.

    ode-se dizer que existe necessidade de reviso parcial ou total do sistema demovimentao de materiais quando:

    homens esto manipulando cargas de mais de 30 kg e mulheres esto

    arregando objetos com peso superior a lo kg.Materiais esto sendo desviados do caminho mais direto e natural de suaansformao no processo fabril, para fins de inspeo, conferncia e outras

    azes.Pessoal da produo est abandonando seus postos para efetuar operaes deansporte.Intersees ou cruzamentos freqentes de trajetrias de materiais em

    movimento.Os trabalhadores da produo tm de parar at serem supridos de matria-rima.Os materiais vo e voltam na mesma direo por mais de uma vez no seurocesso de transformao.Cargas acima de 50 kg so levantadas mais de 1 metro sem ajuda mecnica.

    AS LEIS DE MOVIMENTAO.ara se manter eficiente um sistema de movimentao de materiais, existeminda certas leis que, sempre dentro das possibilidades, devem ser levadas emonsiderao. So elas:. Obedincia ao fluxo das operaes Disponha a trajetria dos materiaiseforma que a mesma seja a seqncia de operaes. Ou seja, utilize sempre,entro do possvel, o arranjo tipo linear. Minina distncia Reduza asistancias e transporte pela eliminao de zigueza gues no fluxo dos materiais.. Mnima manipulao Reduza a freqncia de transporte manual. Oansporte mecnico custa menos que as operaes de carga e descarga,

    evantamento e armazenamento. Evite manipular os materiais tanto quantoossvel ao longo do ciclo de processamento.. Segurana e satisfao Leve sempre em conta a segurana dos operadores epessoal circulante, quando selecionar o equipamento de transporte de

    materiais.. Padronizao Use equipamento padronizado na medida do possvel. Ousto inicial mais baixo, a manuteno mais fcil e mais barata e a utilizaoesse equipamento mais variada por ser mais flexvel que equipamentos

    specializados.. Flexibilidade O valor de determinado equipamento para o usurio roporcional sua flexibilidade, isto , capacidade de satisfazer ao transporte derios tipos de cargas, em condies variadas de trabalho.. Mxima utilizao do equipamento Mantenha o equipamento ocupadoanto quanto possvel. Evite acmulo de materiais nos terminais do ciclo deansporte. Seno puder manter o equipamento de baixo investimento, mantenhaquociente carga til dividido por carga morta quanto possvel, 1/4

    onsiderado o ideal.. Mxima utilizao da gravidade Use a gravidade sempre que possvel.equenos trechos motorizados de transportadores podem elevar carga a umaltura conveniente para suprir trechos longos de transportes por gravidade.. Mxima utilizao do espao disponvel Use o espao sobre cabeasempre que for possvel. Empilhe cargas ou utilize suportes especiais para isso.O. Mtodo alternativo Faa uma previso de um mtodo alternativo de

    movimentao em caso de falha do meio mecnico de transporte. Essa

    lternativa pode ser bem menos eficiente que o processo definitivo de transporte,mas pode ser de grande valorem casos de emergncia. Exemplos: colocao deontos esparsos para instalao de uma talha manual; prever espao para

    movimentao de uma empilhadeira numa rea coberta por uma ponte rolante.1. Menor custo total Selecione equipamentos na base de custos totais e noomente do custo inicial mais baixo, ou do custo operacional, ou somente de

    manuteno, o equipamento escolhido deve ser aquele que apresenta o menorcusto total para uma vida til razovel e a uma taxa de retorno do investimentoadequado.

    Captulo X12 ) LOGSTICA

    HISTORICO DA LOGISTICA

    Surgiu desde o inicio da humanidade, na caa dos animais, na colheita dosprodutos agrcolas e no transportes desses insumos e produtos.

    Depois ganhou forma e Desenvolveu-se com as Guerras, ocorrida em sculospassados. No Ano 365 a . C. nasceu Alexandre, o Grande, considerado ummestre da logstica. Em apenas 33 anos de vida expandiu o seu imprio daGrcia at a ndia.Alexandre , tornou-se uma figura historia , por que no dizer uma lenda dalogstica , inspirando outros grandes generais como Jlio Csar , Napoleo eseguramente os generais Colin Powell e Norman Schwarzkopf , na recenteguerra do Golfo prsico , contra a invaso Iraquiana sobre o Kuwait.Caracterizando desta forma que h 2300 anos atrs que a efetivaALGUMAS DEFINIES DE LOGSTICA: Processo de Planejamento, Implementao e Controle da eficincia , e do cuefetivo relacionado ao fluxo de armazenagem de matria prima , material em

    processo e produto acabado ; bem como do fluxo de informaes , do ponto deorigem ao ponto de consumo , com objetivo de atender s exigncias do client. ( CLM). Logstica a globalizao interna da empresa , com vistas a satisfazer o clien, ordenando suas atividades bsicas tais como : Compras , Estocagem , Produ, Marketing , Vendas e Distribuio, buscando incessantemente a eliminao ddesperdcio e reduo de custos , visando o aumento da rentabilidade e a plenasatisfao do consumidor. ( JCM ). Logstica a viso macro , mais ampla possvel de uma empresa dentro de smercado de atuao. Ela abrangente, personalizada ( nica para cada emprese sem frmula exata e mutvel a cada instante.

    MODERNAS FERRAMENTAS DE AUXLIO DO FLUXO LOGSTICOExplanao macro sobre as seguintes tcnicas e ou ferramentas de auxlio:Just in TimeKanban

    JUST IN TIME - JITORIGEMSurgiu no Japo, na dcada de 70, sua idia bsica e desenvolvimento atribua Toyota Motor Company, a qual buscava o desenvolvimento de um novosistema de administrao que coordenasse a produo com a demanda especifdos diversos modelos e cores de veculos com o minimo atraso ( Corra e Irin1993, p.56).OBJETIVO O objetivo principal consiste na busca da melhoria continua do processo

    produtivo, atravs da reduo de estoques, os quais tendem a esconderproblemas de produo, tais como quebra de mquinas; qualidade; e preparade mquinas. Observa-se que, em um processo continuo de produo, cada fasalimentada por uma outra, se uma dessas fases apresentar algum problemaconforme mencionado acima que a impea de funcionar, naturalmente que a fseguinte teria que parar suas atividades, porm, a existncia de estoquesintermedirios pode evitar que esta parada acontea. Pode-se perceber, que o

    estoque alto viabiliza a existncia de estoque intermedirio no processoprodutivo dando administrao a possibilidade de conviver com problemas ainvs de enfrent-los na origem, evitando assim, o surgimento dos mesmos aolongo do processo produtivo.

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    ILOSOFIA E PRESSUPOSTOS : COMPARACAO COM AABORDAGEM TRADICIONAL

    IT apresenta diversas diferenas em relao aos sistemas tradicionais deroduo, dentre elas:

    A caracterstica de puxar a produo ao longo do processo produtivo de acordo

    om a demanda, enquanto que, os sistemas tradicionais empurram a produo,esde a compra de matria-prima e componentes at o produto acabado nostoque;um sistema ativo e no passivo como os sistemas tradicionais. Isto significa,

    ue os tradicionais assumem, por exemplo, nveis de refugo, freqncia deuebras de mquinas, tempos de preparao de equipamentos.

    No considera o caos como inevitveis e assume claramente a meta de elimin-os, enquanto que na abordagem tradicional os mesmos so consideradosnevitveis e so considerados no planejamento para que o processo produtivoo seja surpreendido.nfatiza o fluxo contnuo dos produtos ao longo do processo produtivo e no atilizao do nvel mximo dos equipamentos.IT: FIM AOS DESPERDCIOS E MELHORIA CONTINUA

    O JIT um sistema de administrao da produo, cujo objetivo otimizar osrocessos e procedimentos atravs da reduo continuo de desperdcios. Nessearticular Shigeo Shingo, engenheiro da Toyota Motor Company identificou sete

    ategorias de desperdcios, os quais so Desperdcio de superproduo;Desperdcio de espera; Desperdcio de transporte; Desperdcio derocessamento; Desperdcio de movimento; Desperdcio de produzir produtosefeituosos; Desperdcio de estoque.UXANDO O FLUXO DE MATERIAIS: KANBAN

    Kanban um termo japons que significa carto. Este carto atua como umisparador da produo de centros produtivos em estgios anteriores do processorodutivo, coordenando a produo de todos os i tens conforme a demanda derodutos finais, O sistema mais difundido o sistema de dois cartess, onde umdenominado de kanban de producao e o outro de kanban de transporte (Corralrineu, 1993, p.91).

    O kanban de produo comanda o incio de fabricao de um pequeno lote deeterminado tipo pea, em um determinado centro de produo da fbrica. Estearto contm normalmente as seguintes informaes nmero da pea, descrioa pea, tamanho do lote a ser produzido, centro de produo responsvel, eocal de armazenagem (vide figura abaixo).

    VISO GERAL DA ADMINISTRAO DE MATERIAIS. um conjunto de aes que visam de forma coordenadas atingir a eficincia d

    processos de: Planejar, Programar , Suprir , Implementar , Controlar e Coordeo fluxo de informaes , servios e materiais visando o atendimento dasnecessidades.FUNES DO DEPARTAMENTO DE MATERIAISParte se do principio que este departamento, se bem administrado, torna-se po

    preponderante e estratgicos da empresa, onde os materiais precisam ser

    adequadamente administrados. As suas quantidades bem planejadas econtroladas, para que no haja falta nem excesso, ocasionando com issointerrupo da produo. Consiste portanto em ter os materiais necessrios , coas quantidades e locais certos no exato tempo de sua utilizao por parte da r

    produtiva da empresa.Compem abaixo as funes do Departamento de Materiais:PCP Programao e Controle da Produo.PCM Programao e Controle de MateriaisComprasImportaoEstoques / Armazns ( Almoxarifado )Expedio ou DistribuioTransportes ( Externos )Manuseio e Movimentao de MateriaisPCP Planejamento e controle da produo : a funo da Administrao que planeja , dirige e controla as atividades

    produtivas da empresa basicamente o sistema que orienta as decises de modque possam ser atingidos os objetivos da produo , onde cada uma etapas seinserem e em que momento devem iniciar e terminar . O PCP, exerce um certonmero de funes a fim de cumprir sua misso , que nem sempre so fceis eno esto ligadas muitas das vezes a s uma chefia de um departamento ,depende muito de cada empresa, ainda que genrica , segue abaixo algumasfunes do PCP :Gesto de EstoquesEmisso de Ordens de ProduoProgramao das Ordens de ProduoAcompanhamento das Ordens de Produo

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    Apontamento da ordens de Produoncerramento das ordens de produoCM Planejamento e controle de materiais :a funo da Administrao que planeja , dirige e controla as atividades de

    uprimentos da empresa visando o abastecimento fabril basicamente o sistemaue orienta as decises de modo que possam ser atingidos os objetivos dampresa no tocante ao suprimentos dos insumos necessrios a realizao daroduo . O PCM, exerce um certo nmero de funes a fim de cumprir sua

    misso , e geralmente esta funo hierrquica est ligada a Administrao, seguee modo geral , algumas funes do PCM :

    Gesto de Materiaismisso de Ordens de Comprasrogramao das Ordens de Compras

    Acompanhamento das Ordens de Comprasollow-up de Materiais

    Anlise comparativa de consumo de Materiais.COMPRAS E IMPORTAO :

    a funo da Administrao que planeja , dirige e controla as atividades dequisio dos suprimentos, desenvolvendo novas fontes de suprimento , sejamlas , produtos , insumos ou servios , objetivando a garantir a continuidade daperao fabril .Para atingir tal finalidade o rgo de compras e importao ,recisam manter e desenvolver fontes seguras de suprimentos adequadosisando o atingimento de seu objetivo . O Departamento de Compras emportao , que dependendo da empresa , nem sempre o responsvel geral ma pessoa nica , podendo em muitos dos casos ser desmembrados e responderdepartamentos diferentes , exercem um certo nmero de funes a fim deumprir sua misso , porm , geralmente esta funo hierrquica est ligada a

    Administrao, segue de modo geral , algumas funes destes Departamentos:Recepo e anlise das requisies ou ordens de compras

    rogramao de Compras e ImportaoNegociao de PreosNegociao de Fretes

    esquisa, desenvolvimento, seleo e qualificao de fornecedores e prestadorese servios Acompanhamento de embarques e recepo dos materiais ( Follow-p)echamento de cmbio

    Desembarao D.I.Dentre outros

    ALMOXARIFADOS, ARMAZNS OU ESTOQUESa funo da Administrao que planeja , coordena , dirige e controla astividades de recebimento, Estocagem , movimentao , embalagem ,rmazenagem e expedio de insumos , objetivando suprir no tempo e na horaerta a unidade fabril . O almoxarifado , representa o local onde se guarda ourmazena os insumos , materiais ou produtos , para uma utilizao futura .

    Dependendo da empresa este Departamento ou setor , pode est ligadoierarquicamente a vrios outros , tais como : PCP , PCM , Gerncia ,

    Administrao maior etc. E por representar a maior parcela de ativo da empresadada a importncia na cadeia produtiva , os estoques devem ser rigorosamente

    ontrolados de forma que no falte e nem sobre em demasia , cabendo aoesponsvel ateno constante e procurar municiar o responsvel maior porualquer desvio. Segue algumas funes deste departamento:

    Recebimento de Materiais , Insumos ou Produtos ;stocagem ;

    Movimentao ;

    Manuseio ;Conservao ;

    mbalagem ;Armazenagem e

    xpedio ou pagamento de materiais , insumos ou produtos.XPEDIO ENTREGA OU DISTRIBUIOa funo da Administrao que planeja , coordena , dirige e controla as

    tividades de recebimento, Estocagem , movimentao , embalagem ,rmazenagem e expedio de produtos acabados , objetivando suprir no tempo e

    na hora certa seus clientes e consumidores . A expedio , representa o localonde se guarda ou armazena os produtos acabados , para suprir uma necessidafutura.Dependendo da empresa este Departamento ou setor , pode est ligadohierarquicamente ou ao Departamento de Materiais , Logstica , Comercial ,Vendas ou a rea Administrativa e por representar uma das partes de maior

    parcela de ativo da empresa e dada a importncia estratgica que tem Seguealgumas funes deste departamento :

    Recebimento de Produtos ; ( atravs de documentos internos ou meioseletrnicos )Estocagem ;Movimentao ;Manuseio ;Conservao ;Embalagem ;Armazenagem eExpedio de produtos.( atravs de notas fiscais )FreteControle de frota.Follow-up de entregas.

    Nota : Transportes ; na maioria das empresas este Departamento est ligado aexpedio de produtos , vejamos algumas ponderaes : Entre 1870 e 1920 , o custo de distribuio de produtos de primeiranecessidade e suprfluos quase triplicou , enquanto os custos de produo cairum quinto , portanto , o que estamos economizando em produo , estamos

    perdendo em distribuio. ( Ralph Borsodi )( The Distribution Age , 1929 ). A distribuio Fsica a atual fronteira a desbravar nos negcios. Trata-se drea em que resultados gerenciais de grande magnitude podem ser obtidos. Eainda um territrio amplamente inexplorado .( Peter Drucker , Fortune , 1962 ).

    Com a evoluo das atividades comerciais , a atividade de distribuio ganhagrande espao . H 10 anos atrs esta atividade era encarada como complemene hoje encarada como um componente competitivo e que pode representar ugrande diferencial. Pois , sabemos que de nada adiantar ter produo de largaescala e estoques abarrotados , se no possuir uma rea organizada e eficaz ,capaz de suprir os clientes e consumidores no tempo e hora certa. E amodalidade rodoviria , atingi em torno de 7,5% do PIB Brasileiro , ou seja ,

    gira em torno de 30 bilhes de dlares.

    CONCLUSOEstabelecer uma poltica de estoques adequadas s atuais exigncias e condide competitividade organizacional, tarefa que exige uma acurada viso dasestratgias de negcio como base para a implantao de um plano de produoestocagem e relacionamento com fornecedores.Dentro deste contexto, no basta somente reduzir custos, mas otimizar o uso drecursos de maneira a ampliar o nvel de resposta s exigncias da produo e

    principalmente, s exigncias de demanda dos clientes, que do hoje especialimportncia rapidez no atendimento.Por isso fundamental o estabelecimento de uma estrutura de profissionais dealmoxarifado com viso tcnica e sistmica , que permita alocar rapidamente oinsumo a fim de que a velocidade de resposta demanda externa seja a menor

    possvel. Isto fundamental para garantir o sucesso do negcio face concorrncia.

    Nesse objetivo, uma poltica de estoques deve ser elaborada a partir doestabelecimento de um gerenciamento estratgico dos recursos, que viabilize arapidez dos processos evitando o estrangulamento ao longo da cadeia produtivIsso significa uma adequao entre a corrente de suprimento, as exigncias de

    produo e as demandas do mercado.O controle e uso de materiais tambm dever ser subsidiado dentro dasexigncias e necessidades da demanda interna ao fluxo de produo, com umareformulao da poltica de fornecimento baseada na qualificao dosfornecedores, determinada por meio de criteriosa avaliao.