nocoes de administracao

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  • 1. Elaborada por Enf Eliane Iadanza Forain COREN/RJ 17259

2. Noes de Administrao NDICENOES DE ADMINISTRAO 2 Conceitos Princpios Gerais 2 Funes Bsicas 2 Tipos de Estrutura 3 Caractersticas das Organizaes 3 Caractersticas da Estrutura 4 O Administrador 5 O Servio de Enfermagem 5 Organograma 6 Manuais de Enfermagem 8 Normas 9 Procedimentos 10 Regulamento 10 Regimento 11 Rotinas 11 Sistema de Informao em Enfermagem 12 Auditoria em Enfermagem 13 Educao Continuada 15 BIBLIOGRAFIA 16CTE - Central do Tcnico de Enfermagem 1 www.tecnoenf.com.br 3. Noes de AdministraoCONCEITOS E PRINCPIOS DA ADMINISTRAOCONCEITO1 - AdministraoA palavra administrao vem do latim ad (direo, tendncia para) e minister (subordinao ou obedincia). Aadministrao tratada organizao do trabalho de forma racional. o processo de planejar, organizar, dirigir econtrolar o trabalho de membros de uma organizao e de usar todos os recursos disponveis para alcanarobjetivos estabelecidos. Caracteriza-se como uma atividade meio; no um fim em si mesma. Administrar dizrespeito ao desempenho da organizao como um todo, em um determinado contexto.2 - DesempenhoDesempenho est relacionado aos conceitos de eficcia, eficincia e efetividade. Eficcia a capacidade de realizar objetivos, Eficincia utilizar produtivamente os recursos, Efetividade realizar a coisa certa para transformar a situao existente.PRINCPIOS GERAIS DE ADMINISTRAO1) Diviso do trabalho - especializao das tarefas e das pessoas para aumentar a eficincia.2) Autoridade e responsabilidade - autoridade o direito de dar ordens e o de esperar obedincia; a responsabilidade uma conseqncia natural da autoridade: a obrigao de cumprir as atribuies do cargo e responder pelas conseqncias dos prprios atos e decises. Ambas devem estar equilibradas entre si.3) Disciplina - cumprimento dos acordos estabelecidos e das determinaes vigentes. A ausncia de disciplina gera o caos na organizao.4) Unidade de comando - cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. o principio da autoridade nica.5) Unidade de direo - uma cabea e um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo.6) Subordinao do particular ao geral - os interesses setoriais devem subordinar-se aos interesses maiores, como o interesse pessoal deve subordinar-se ao interesse grupal. .7) Remunerao do pessoal - deve haver justa e garantida satisfao para empregados e empresa, em termos de retribuio.8) Centralizao - grau de concentrao da autoridade na hierarquia organizacional. Seu inverso a delegao.9) Cadeia escalar - a linha de autoridade que vai do escalo mais alto ao mais baixo. tambm denominado principio do comando.10) Ordem - um lugar para cada coisa em seu lugar; um tempo para cada coisa e cada coisa em seu tempo; umafuno para cada pessoa e cada pessoa em sua funo. o princpio da ordem material, temporal e funcional.11) Eqidade - A justia deve prevalecer em toda organizao, justificando a lealdade e a devoo de cadafuncionrio empresa.12) Estabilidade e durao (num cargo) do pessoal - a rotatividade tem um impacto negativo sobre a eficinciada organizao. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer num cargo, tanto melhor.13) Iniciativa - a capacidade de visualizar a necessidade de uma ao e execut-la sem precisar aguardar ordenssuperiores.14) Esprito de equipe - harmonia e unio das pessoas em torno de propsitos comuns. O trabalho deve serconjunto, facilitado pela comunicao dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam terconscincia de classe, para que defendam seus propsitos.FUNES BSICAS DA ADMINISTRAO1) Prever - Envolve a avaliao do futuro e aprovisionamento em funo dele.2) Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como sero alcanados. Parte de um plano de aes para atingir as metas traadas.3) Comandar - Significa liderar, orientar e motivar subordinados a realizar tarefas essenciais. Seu objetivo alcanar o rendimento mximo dos funcionrios. Pressupe que as relaes hierrquicas estejam claramente definidas, assim como o grau de participao e colaborao de cada um para a realizao dos objetivos definidos.4) Organizar - a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.5) Controlar - estabelecer padres e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas so as mais compatveis com o que a empresa espera. O objetivo localizar as fraquezas e erros para corrigi-los no presente e preveni-los no futuro, estabelecer padres e medidas de desempenho; executar aes corretivas; e comparar com padres estabelecidos.CTE - Central do Tcnico de Enfermagem2www.tecnoenf.com.br 4. Noes de Administrao6) Coordenar - Ligar, unir, harmonizar todas as atividades, facilitando seu trabalho e seu sucesso. Ela sincroniza coisas e aes em suas propores certas e adapta os meios aos fins.TIPOS DE ESTRUTURA1) Formal Deliberadamente planejada e formalmente representada, em alguns aspectos pelo seu organograma. D nfase a posies em termos de autoridades e responsabilidades. estvel e est sujeita a controle. Est na estrutura. Lder formal.2) Informal Surge da interao social das pessoas, se desenvolve espontaneamente quando as pessoas se renem. Representa relacionamentos no-documentados e no-reconhecidos oficialmente entre os membros de uma organizao que surgem inevitavelmente em decorrncia das necessidades pessoais e grupais dos empregados. Est nas pessoas e a autoridade flui na maioria das vezes na horizontal. instvel e no est sujeita a controle e sim aos sentimentos. Lder informal. Desenvolve sistemas e canais de comunicao.Vantagens da estrutura informal. Proporciona maior rapidez no processo. Complementa e estrutura formal. Reduz a carga de comunicao dos chefes. Motiva e integra as pessoas na empresa.Desvantagens Desconhecimento das chefias. Dificuldade de controle. Possibilidade de atritos entre pessoas.Fatores que condicionam o aparecimento da estrutura informal. Interesses comuns Interao provocada pela prpria estrutura formal. Defeitos na estrutura formal. Flutuao do pessoal dentro da empresa. Perodos de lazer. Disputa do poder.A estrutura informal ser bem utilizada quando Os objetivos da empresa forem idnticos aos objetivos dos indivduos. Existir habilidade das pessoas em lidar com a estrutura informal.CARACTERSTICAS DAS ORGANIZAESUm conjunto de aspectos considerados na estrutura que vai caracteriz-la. Esse conjunto compreende a divisodo trabalho e especializao, hierarquia, centralizao, descentralizao e formalizao.1 - Diviso de Trabalho e EspecializaoProporciona maior conhecimento dos aspectos do trabalho. A especializao do trabalho pode levar a umasituao de economia de escala. Ao agrupar as atividades semelhantes pode resultar em economias originadasde produo em escala maior.Vantagens Maior qualidade de trabalho. Maior eficincia (o indivduo faz mais vezes o trabalho). Maior facilidade de treinar os funcionrios. Mais barato operacionalizar as atividades.Desvantagens Funcionrio perde a viso do conjunto. Pode provocar desmotivao para os vrios funcionrios. Maior dependncia entre as vrias unidades organizacionais. Na falta de um funcionrio pode provocarproblemas nas etapas posteriores. Menor flexibilidade pela maior rigidez de alocao das atividades.2 - HierarquiaA hierarquia divide a organizao em camadas ou nveis de autoridade, tendo os superiores certos tipos deautoridade sobre os subordinados. medida que se sobe na escala hierrquica aumenta a autoridade doocupante do cargo. O organograma hierrquico do servio de enfermagem de forma clssica no sentido vertical,de assessoria e linha. Segue uma hierarquia tendo o chefe do servio de enfermagem em primeiro plano, depoisas enfermeiras supervisoras noturnas, seguidas pelas enfermeiras-chefe de unidade, que, por sua vez, tm comosubordinados os tcnicos e auxiliares de enfermagem, e os atendentes de enfermagem autorizados pelo ConselhoRegional de Enfermagem a exercerem essa funo.Qualquer situao e/ou problema do servio de enfermagem resolvido diretamente com a chefia deCTE - Central do Tcnico de Enfermagem3 www.tecnoenf.com.br 5. Noes de Administraoenfermagem. A enfermeira-chefe de unidade no possui autonomia para tomar decises sem a autorizao dachefia de enfermagem do hospital.Cada unidade possui uma enfermeira, mas toda deciso a ser tomada a enfermeira-chefe quem resolve, como,por exemplo, remanejar funcionrio de uma unidade para outra.NVEL DIRECIONALDIRETORIA DA DIVISO DE ENFERMAGEMNVEL INTERMEDIRIODIRETORIA DE REA NVEL OPERACIONALENFERMEIROS-CHEFES E DEMAIS CATEGORIAS DA EQUIPE3 - Centralizao e Descentralizao a distribuio do poder nas organizaes e est relacionada com o tomar decises e, principalmente, com ograu de delegao de tomada de decises aos nveis mais baixos.Vantagens da Centralizao As decises so tomadas por quem tem uma viso geral da organizao criando uniformidade nas decisesalm de serem tomadas por pessoas mais preparadas.Desvantagem da Centralizao Encontra sobrecarga e demora nas decises, frustraes e decises desvinculadas da realidade.Vantagem da Descentralizao Encontra-se a maior rapidez na tomada de decises, Resoluo dos problemas por quem os vivenciam.Desvantagem da Descentralizao Falta de universalidade nas decises, Despreparo do pessoal para a tomada de decises Falta de viso global da organizao.4 - FormalizaoPrescrever como, quando e por quem as atividades devero ser executadas. A formalizao nos servios deenfermagem pode ser feita pela descrio de cargas e funes, normas e rotinas, a padronizao deprocedimentos e pelas escalas e distribuio de pessoal.CARACTERSTICAS DA ESTRUTURA1) Estrutura de Organizao FuncionalApresenta como caracterstica a autoridade funcional que baseada na especializao. No hierarquia, mas aespecializao que promove as decises.Vantagem Superviso tcnica, Desenvolve comunicaes diretas e mais rpidas e sujeita a distores de transmisso. Aproveita o conhecimento especfico de cada funcionrio em reas de saber e experincia.Desvantagens Nem sempre feito o que solicitado principalmente quando a orientao vem de 2 rgos contraditrios. Subordinao mltipla levando os rgos ou cargos a no saberem a quem recorrer para resolver determinadosproblemas, acarretando perda de tempo e confuses, Tendncia concorrncia entre especialistas provocando perda de viso de conjunto, tenso e conflito,confuso quanto aos objetivos da organizao. Pode ocasionar o distanciamento das diversas unidades e no proporcionar a viso dos objetivos daorganizao como um todo.2) Estrutura de Organizao LinearConstitui a forma estrutural mais simples. seguido rigidamente o princpio da hierarquia e aplicada a autoridadelinear nica e decorrente da unidade de comando. Nesse tipo de estrutura a centralizao das decises est notopo da hierarquia.Desvantagens Rigidez e inflexibilidade dificultando a informao e adaptao da organizao a novas situaes.CTE - Central do Tcnico de Enfermagem4www.tecnoenf.com.br 6. Noes de Administrao3) Estrutura de Organizao Linha AssessriaSegue as caractersticas da estrutura linear, distinguindo-se desta pela existncia de rgos de staff junto aosgerentes de linha. No obedece aos princpios de hierarquia e autoridade de comando.Busca implantar as vantagens da estrutura linear e funcional e reduzir suas desvantagens.Vantagens Especializao Flexibilidade OrdemDesvantagens Conflito: especializao X hierarquia Manuteno do equilbrio linha X staff4) Estrutura MatricialA estrutura matricial uma forma de manter as unidades funcionais visando s relaes entre elas.Vantagens: Alocao de recursos mais eficiente, pois permite utilizar as reas de especializao das pessoas e maioragilidade operacional. Garante maior flexibilidade a novos objetivos e ao atendimento especfico de segmentos sociais.Desvantagens Acarreta dupla subordinao, com funcionrios tendo uma chefia funcional e uma chefia do projeto no qualesto trabalhando.5) Comisses ou colegiadaCaracterizada pela administrao plural. No h mais um grande chefe tomando as decises, mas umapluralidade de membros, de diferentes funes, dividindo as responsabilidades, com maior poder decisrio.Vantagens Coletividade das decises Coordenao e fluxo de informaes Autoridade temporria de expertsDesvantagem Indeciso lentido Custo (tempo e dinheiro) Depende da capacidade de liderana do coordenadorO ADMINISTRADORO sucesso de um administrador na vida profissional est condicionado a caractersticas de personalidade, aomodo pessoal de agir de cada um.H pelo menos trs tipos de habilidades necessrias para que o administrador possa executar eficazmente oprocesso administrativo: Habilidade tcnica: Consiste em utilizar conhecimentos, mtodos, tcnicas e equipamentos necessrios para arealizao de suas tarefas especficas, atravs de sua instruo, experincia e educao. Habilidade humana: Consiste na capacidade e no discernimento para trabalhar com pessoas, compreendersuas atitudes e motivaes e aplicar uma liderana eficaz. Habilidade conceitual: Consiste na habilidade para compreender as complexidades da organizao global e oajustamento do comportamento da pessoa dentro da organizao. Esta habilidade permite que a pessoa secomporte de acordo com os objetivos da organizao total e no apenas de acordo com os objetivos e asnecessidades de seu grupo imediato.A adequada combinao dessas habilidades varia medida que um indivduo sobe na escala hierrquica, deposies de superviso a posies de alta direo.Porque estudar administrao?O principal motivo o fato de que certos objetivos s podem ser alcanados por meio da ao coordenada degrupos de pessoas.O SERVIO DE ENFERMAGEMA equipe de enfermagem mantm uma estreita relao com a maioria das sub-reas do organograma, pois paraque se possa assistir um ser humano doente, devemos ter condies fsicas e materiais, alm do diagnsticomdico.A equipe de enfermagem formada por profissionais de nvel superior e tcnico, distribudos em: enfermeiro -nvel superior; tcnicos de enfermagem - nvel tcnico e auxiliares de enfermagem nvel fundamental.Desta forma, podemos salientar que nesta equipe, existe uma diferena em relao a nveis de instruo,CTE - Central do Tcnico de Enfermagem5www.tecnoenf.com.br 7. Noes de Administraoatribuies, responsabilidades, uma hierarquia tradicionalmente implantada.A equipe de enfermagem compreende a maior contingncia de funcionrios, e tambm os maiores problemas emrelao satisfao no trabalho, qualificao e motivao, interferindo diretamente na produtividade hospitalar.Estrutura organizacional do servio de enfermagem do hospitalNas instituies de sade, a estruturao hierarquizada (Cadeia Escalar ou Hierrquica) estabelece asubordinao integral de um indivduo a outro, e de um servio a outro (Unidade de Comando).A Enfermagem, como um desses servios, reproduz este modelo na sua estruturao. Sempre h a necessidadede um supervisor e um plano para cada equipe, divididas por Unidades (Unidade de Direo).Estabelece relaes planejadas entre os componentes da organizao, determinando as atribuies de cada umdestes, alm de evidenciar relaes de autoridade e poder.Assim, os organogramas comumente encontrados nos servios de enfermagem mostram linhas de subordinaointegral (Centralizao), definidas e compatveis com o poder atribudo (Autoridade), pela organizao, s pessoasque integram esse servio.As pessoas e as relaes interpessoais no so consideradas (Subordinao dos interesses individuais aointeresse geral, Ordem e Disciplina), e as propostas de trabalho resultam em atividades rotineiras com avaliaesexclusivamente quantitativas (Diviso do Trabalho).Posio hierrquica do S. E. na estrutura organizacionalOs servios de enfermagem ocupam diferentes posies hierrquicas dentro de organizaes distintas. Vo desdea subordinao imediata a pessoas ou grupos deliberativos do hospital at a pessoa ou servio tecnicamentediferente.A posio ocupada na escala hierrquica geralmente evidencia a importncia que dada ao servio deenfermagem e determina o grau de influncia, autoridade, status e remunerao do ocupante do cargo. Naestrutura hospitalar quanto mais valorizado o S. E., mais alto ser o escalo administrativo a que estsubordinado.DIRETOR GERAL DIRETOR GERALDIRETOR MDICODIRETOR ADMINISTRATIVO GERENTE DE ENFERMAGEM GERENTE MDICO CHEFIA DEENFERMAGEMORGANOGRAMADada a dificuldade de se visualizar uma entidade como um todo, surgiu a necessidade de apresent-la numgrfico, mostrando, de forma imediata, as relaes funcionais, os fluxos de autoridade e responsabilidade e asfunes organizacionais da empresa. Surgiu, ento, o Organograma, a representao grfica e abreviada daestrutura organizacional de uma empresa.Vantagens do Organograma Evitar que funes importantes sejam relegadas a 2. plano; Evitar que funes secundrias tenham importncia maior do que deveriam; Evitar a duplicao de funes; Evitar que funes sejam mal distribudas.Limitaes do Organograma Mostra as relaes que devem existir, o que no necessariamente corresponde realidade. Expressa o que est documentado nos Estatutos, regulamentos, instrues e portarias. Deixa a desejar quando lderes passam a exercer funes de comando que limitam a autoridade formalmentedelegada.CTE - Central do Tcnico de Enfermagem 6 www.tecnoenf.com.br 8. Noes de Administrao DIRETORIA GERAL SECRETARIACORPO CLNICO GERAL COMISSES E ASSESSORIA ASSESSORIASJURDICAGERENTE DEGERENTE ENFERMAGEM FINANCEIROSERVIO DE ENFERMAGEMSERVIOSSERVIOS SERVIOS DECONTBEIS E ADMINISTRATIVOSMATERIAISFINANCEIROS SERVIO DECENTRO PRONTURIO DOSERVIO DE SERVIO DECTI PACIENTETESOURARIACOMPRAS CIRRGICOCLNICA CLNICA MDICASERVIO DE CIRRGICASERVIO DE RECURSOSSERVIO DE CONTABILIDADEHUMANOSFARMCIA E CUSTOS CLNICA GINECO- CLNICAOBSTTRICA OBSTTRICA SERVIO DE NUTRIO ESERVIO DESERVIO DEDIETTICAFATURAMENTO EALMOXARIFADO CLNICA CONVNIOSBERRIO CARDIOLGICACLNICA PRONTOMDICO-SOCORRO CIRRGICA SERVIO DE SERVIO DE CMESADTOrganograma de um hospitalCTE - Central do Tcnico de Enfermagem7 www.tecnoenf.com.br 9. Noes de AdministraoCHEFE DO SERVIO DEENFERMAGEMENFERMEIRA CHEFE ENFERMEIRA CHEFESUPERVISORASUPERVISORA NOITE 1NOITE 2ENFERMEIRA CHEFE SUPERVISORA DE UNIDADE ATENDENTE DETCNICA DE AUXILIAR DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM ENFERMAGEM EM ATIVIDADE Oraganogram a do Servio de Enferm agem ENFERMEIRO CHEFE DACLNICA MDICA ESCRITURRIOAUXILIAR DE TCNICO DEATENDENTE DE ENFERMAGEMENFERMAGEMENFERMAGEMORGANOGRAMA DA CLNICA MDICAO organograma deve apresentar a estrutura que opera atualmente, e no a que as pessoas acreditam que deveriaser.Os ttulos do cargo devem aparecer nos quadros, e, se houver necessidade de identificar o nome da pessoa queocupa o cargo, este deve aparecer fora dele; se for colocado dentro do quadro, deve ser feito com outro tipo eletra, para facilitar a diferenciao.Para maior clareza e referncia, o grfico deve ter nome, data e nmero, e dever ser mostrada a referncia deoutros grficos derivados.Quadros suplementares devem ser usados para evitar grandes detalhes do organograma principal.INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA A ORGANIZAO DO S. E.Instrumentos administrativos so parmetros que visam subsidiar a organizao do servio.MANUAIS DE ENFERMAGEM um instrumento administrativo que se destina a transmitir, por escrito, orientaes aos elementos da equipe deenfermagem para a o desenvolvimento das atividades, com o objetivo de treinar e de aumentar a eficincia eeficcia dos servios. Renem de forma sistemtica, normas, rotinas, procedimentos e outras informaesnecessrias para a execuo das atividades de enfermagem. Devem estabelecer uma rotina de trabalho em quetodos os funcionrios do servio tenham o seu desempenho uniformizado e registrado, que sejam orientados eCTE - Central do Tcnico de Enfermagem 8www.tecnoenf.com.br 10. Noes de Administraotreinados para o cumprimento destas rotinas, que entendam a importncia da funo que desempenham e quesaibam das sanes inerentes ao descumprimento das normas estabelecidas.Estas informaes podem estar em um nico manual ou divididas de acordo com sua finalidade. Devem seratualizados sempre que houver qualquer alterao nas normas e/ou procedimentos para no cair em descrdito. essencial, ento, que o servio providencie e divulgue, o mais rapidamente possvel, a atualizao dessasinformaes para seus funcionrios.Finalidade Descrever detalhadamente as metas e as diretrizes bsicas do Servio de Enfermagem (S.E.), assim como seupapel e sua atuao; Racionalizar a utilizao dos recursos materiais e humanos e garantir a qualidade, eficincia e uniformidade dosservios prestados pelo S.E., atravs de procedimentos padronizados; Evitar os conflitos de responsabilidade e definir as escalas de hierarquia, atravs da descrio dos cargos, suasrespectivas atribuies e suas relaes com os outros elementos do S.E.; Servir como instrumento auxiliar no desenvolvimento e treinamento de pessoal, na formatao dos planos decargos, na determinao do perfil do funcionrio mais adequado para o preenchimento de cada funo, til nacontratao de novos funcionrios e na avaliao de desempenho; Facilitar adaptao s mudanas e prover orientao clara e fcil, pois somente o pessoal que conhece asdecises da organizao capaz de integrar-se com as mesmas e dar o melhor de si. Garantir que uma mesma norma seja adotada para situaes semelhantes; Padronizar a utilizao dos termos tcnicos, para evitar interpretaes subjetivas e inadequadas; Estimular os setores que participam de sua elaborao a apresentar a organizao de seu trabalho de maneiraprtica e inteligvel; Padronizar a linguagem de vrias informaes e instrues, emitidas durante anos e por pessoas diferentes,que podem, na prtica, induzir a interpretaes contraditrias e deturpaes; Prevenir os erros decorrentes de transmisso oral de uma norma de um funcionrio para outro, por ocasio detreinamento; Controlar os procedimentos definidos para cada rotina, reduzindo a necessidade de superviso direta; Valorizar o funcionrio destinado a cada rotina ou situao, esclarecendo sobre a importncia de suacontribuio nos processos administrativos, tcnicos e prticos do S.E.; Racionalizar os trabalhos de controle e permitir maior acompanhamento das excees, pois as rotinas j estodelineadas no manual; Potencializar a produtividade e a eficincia operacionais pela eliminao de perda de tempo e materiais,resultantes de erro ou inexperincia; Servir como parmetro de avaliao da qualidade do servio e do trabalho realizado pelos funcionrios. Aumentar a segurana e satisfao dos funcionrios, divulgando o que deles esperado. Encorajar adeso e garantir o cumprimento das normas. Descrever os procedimentos necessrios para a garantia de segurana do pessoal envolvido nas manipulaes Avaliar o alcance dos objetivos do servio Avaliar responsabilidade e eficincia da compreenso das informaes e orientaes Divulgar as posies hierrquicas na instituio, assim como os princpios da tica entre os diferentesfuncionrios.O contedo do manual determinado pela necessidade de informao existente na unidade onde serimplantado.O manual de enfermagem pode conter: Regulamento do hospital; Regulamento do servio de enfermagem; Filosofia do servio de enfermagem; Estrutura da organizao do servio de enfermagem; Planta fsica da unidade; Descrio das funes que cada elemento da equipe deve realizar; Descrio dos cuidados de enfermagem de acordo com o diagnstico; Normas, rotinas e procedimentos relacionados ao pessoal e assistncia que dever ser prestada; Descrio e funcionamento de equipamentos; Previso de materiais de consumo permanentes; Quadro de pessoal da unidade; Orientaes especficas para o preparo dos elementos da equipe de enfermagem. CONTEDO DOS MANUAIS1 - NormasRegras ou instrues para fixar procedimentos, mtodos, organizao, que so utilizados no desenvolvimento dasatividades. As normas ditam o que deve ser feito, e/ou, mais especificamente, determinam quem est apto a fazer.CTE - Central do Tcnico de Enfermagem9www.tecnoenf.com.br 11. Noes de AdministraoPara a escriturao das normas necessrio analisar a misso da mesma, seus objetivos e os propsitos doservio, assim como do hospital. Todos os setores tm a obrigao de assimilar as normas, para estabelecer asaes e as posturas necessrias sua execuo. A norma deve ser escrita separadamente do procedimento paraexplicar como deve ser cumprida.Ex: Os funcionrios de enfermagem devero estar na unidade onde trabalham devidamente uniformizados at s7:00h.Os materiais para exame laboratorial de rotina devero ser encaminhados ao laboratrio diariamente at 9:00h.2 - ProcedimentosDescrio detalhada e seqencial de como uma atividade deve ser realizada. sinnimo de tcnica. Mostra asrotinas componentes de cada procedimento e que pelo nvel de complexidade tiveram seu funcionamento descritoa fim de garantir a dinamizao eficaz das unidades organizacionais responsveis pelo gerenciamento.Pode conter as seguintes informaes: Nome da organizao de sade Nome da unidade de enfermagem Finalidade Princpios a serem observados Material necessrio Preparo do paciente Preparo do ambiente Descrio dos passos Anotao no pronturioEx: O cateterismo vesical realizado por um enfermeiro, um mdico ou um tcnico de enfermagem sempre damesma maneira. importante que os passos do procedimento sejam suficientemente detalhados e explicativos.MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS NORMAS PROCEDIMENTOSO QUE DEVE SER FEITOCOMO DEVE SER FEITOO QUE NO DEVE SER FEITOETAPAS DA EXECUOEFICIENTEUNIFORME SEGURA3 - Regulamento um ato normativo de carter estvel baixado pela administrao superior que regula e amplia o estatuto paracaracterizar a organizao nos aspectos fundamentais. O regulamento tem por finalidade estabelecer como devefuncionar a organizao explicando sua filosofia, finalidade e abrangncia de atuao, estrutura administrativa,atividades que sero desenvolvidas e por quem.Ex: Regulamento InternoA - InternaoA internao do paciente s poder ser efetuada sob responsabilidade de um mdico devidamente cadastrado noCorpo Clnico do Hospital.O paciente e seu responsvel devero, no ato da internao, fornecer todos os dados de identificao solicitados.O paciente ou seu responsvel dever, no ato da internao, tomar cincia das dirias hospitalares particular, ediferena de acomodao ou servio prestados para conveniados sem direito contratual, estando a Administraodo Hospital sua disposio para quaisquer esclarecimento sobre outras despesas ou taxas.O paciente no deve internar-se com objetos de valor tipo: relgio, anel, pulseiras, alianas, argolas, etc. OCTE - Central do Tcnico de Enfermagem10 www.tecnoenf.com.br 12. Noes de AdministraoHospital no se responsabiliza por nenhum objeto pessoal.Quando do internamento todo paciente dever trazer utenslios de uso prprio como: escova, creme dental, pente,sabonete, pijama ou camisola, roupas ntima.O paciente ou responsvel que desejar trazer seu prprio aparelho de TV, ventilador e/ou circulador dever antessolicitar autorizao da recepo e pagar a taxa correspondente.4 - RegimentoInstrumento administrativo de carter normativo e flexvel elaborado pela coordenao do servio de enfermagem,conjuntamente com toda equipe, o qual concentra por escrito toda organizao infra-estrutural do servio deenfermagem. Expressa a misso institucional, as caractersticas da clientela a ser assistida, bem como adisponibilidade e organizao dos recursos humanos e materiais. Para a implantao do Regimento necessriaa sua aprovao pela direo da instituio.O Regimento Interno do Servio de Enfermagem compe-se de:Finalidades ou objetivosOrganizar, orientar e documentar todo o desenvolvimento do Servio de Enfermagem, visando sua misso, que o compromisso e o dever dos profissionais da enfermagem para com seus clientes internos ou externos.PosioPosio do servio de enfermagem no organograma da instituio e quem o coordenar.ComposioPessoal que compe o Servio de Enfermagem de forma hierrquica.CompetnciaRelacionar as diversas unidades e/ou servios e suas competncias.Pessoal e seus RequisitosDiscriminar as categorias profissionais e os cargos existentes e os requisitos necessrios para seu preenchimento,mostrar a relao chefe/subordinado, a delegao de autoridade e responsabilidade.Pessoal e suas atribuiesDiscriminar os cargos, as categorias profissionais, relacionando suas atribuies em conformidade com alegislao e normas vigentes.Horrio de trabalhoHorrio de trabalho das diversas categorias profissionais discriminado por turnos e/ou horrio de funcionamentode unidades ou setores.Disposies Gerais ou TransitriasRelacionar as situaes no previstas nos captulos anteriores.Ex: uniformes, no poder receber de clientes ou familiares, pagamentos referentes aos servios.O Regimento do Departamento de Enfermagem est diretamente ligado a uma enfermeira, qual compete asuperviso de todo o servio de enfermagem, incluindo a execuo e as atribuies especficas de enfermagem.Ex: Captulo I Das finalidades ou objetivosOrganizar, orientar e documentar todo o desenvolvimento do Servio de Enfermagem, visando sua misso, que o compromisso e o dever dos profissionais da enfermagem para com seus clientes internos ou externos.Art. 1 O Servio de Enfermagem tem por finalidade:I- Assistir o paciente, integralmente, visando o ser humano como um todo, a fim de reintegr-lo sociedade, omais rpido possvel;II- Promover e colaborar em programas de ensino, treinamento em servio e no aperfeioamento da equipe deenfermagem;III- Trabalhar de acordo com o Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem, etc. Captulo II Da posioPosio do servio de enfermagemno organogramada instituio e quem o coordenar.Exemplos:Art. 2 O servio de Enfermagem da instituio X est subordinado diretamente ao diretor geral e sercoordenado exclusivamente por Enfermeiro;5 - Rotinas a descrio detalhada das rotinas assegura racionalizao, economia no trabalho, uniformidade na conduo doservio e melhor desempenho da equipe na realizao de funes.Ex: Rotinas da Unidade de Cardiologia- H 26 leitos SUS, 4 privativos e 6 semi-privativos.CTE - Central do Tcnico de Enfermagem 11 www.tecnoenf.com.br 13. Noes de Administrao- Horrios dos Pacientes:- 7h30min - acordar, higiene, banho:- 8h-8h30min caf:- 8h30min-9h - TV no refeitrio, higiene:- 9h-11h30min - recreao, lanche para paciente que tem dieta especial:- 11h30min-12h almoo:- 14h-15h visitas:- 15h-15h30min lanche;- 15h30min-17h30min recreao:- 17h30min-18hmin janta:- 18h-23h30min - TV refeitrio- 21h - ceia- Passagem de Planto da Enfermagem:Das 7h s 7h30min, das 13h s 13h30min e das 19h s 19h30min.Liberar pastas e evitar solicitar a enfermagem neste horrio. SISTEMA DE INFORMAO EM ENFERMAGEMSistema de informao em sade o instrumento utilizado no processo de planejamento, aperfeioamento etomada de deciso nas diversas instncias da organizao e gerncia dos servios de sade. a rede por meio da qual fluem as informaes que permitem o funcionamento da estrutura de forma integrada eeficaz onde deve ser considerado: O que deve ser comunicado Como deve ser comunicado Quando deve ser comunicado De quem deve vir a informao Para quem deve ir a informao Por que deve ser comunicado Quanto deve ser comunicadoProcesso de comunicaoA comunicao o processo de transmitir informaes de pessoa para pessoa, atravs da fala, da escrita, deimagens e sons com o objetivo de gerar conhecimentos. A comunicao representa o elemento central dasatividades de administrao.Mais de 80% do tempo do administrador pode ser dispendido em algum tipo de comunicao.A prtica de enfermagem tende a ser voltada a um grupo, por isso a comunicao interpessoal garante acontinuidade e a produtividade das atividades desenvolvidas.A liderana depende das habilidades de comunicao do administrador.Elementos da ComunicaoTodo ato de comunicao constitui um processo que tem por objetivo a transmisso de uma mensagem e, comotodo processo, apresenta alguns elementos fundamentais.So seis os elementos envolvidos no processo de comunicao, conforme o seguinte esquema: REFERENTE CANAL DE COMUNICAOEMISSOR RECEPTORMENSAGEM CDIGOO emissor ou destinador quem transmite a mensagem. Pode ser um indivduo, um grupo, uma firma ou umrgo de difuso.O receptor ou destinatrio aquele que recebe a mensagem. Pode ser um indivduo, um grupo, um animal ouat mesmo uma mquina (computador, gravador). Note-se que o fato de receber a mensagem no implica,necessariamente, decodific-la e compreend-la.Mensagem tudo aquilo que o emissor transmite ao receptor; o objeto da comunicao. Toda mensagem transmitida atravs de um canal de comunicao.Canal ou contato o meio fsico, o veculo atravs do qual a mensagem levada do emissor ao receptor.CTE - Central do Tcnico de Enfermagem 12 www.tecnoenf.com.br 14. Noes de AdministraoDe maneira geral, as mensagens circulam atravs de dois principais meios: Meios sonoros: ondas sonoras, voz, ouvido; Meios visuais: excitao luminosa, percepo da retina.Cdigo um conjunto de signos e suas regras de comunicao. Cada tipo de comunicao tem seu cdigoprprio: comunicaes verbais e comunicaes no-verbais.Referente o assunto da comunicao, o contedo da mensagem.A comunicao s se realiza quando todos os seus elementos funcionam adequadamente.Tipos de ComunicaoAscendente se processa dos subordinados em direo aos nveis hierarquicamente superiores. Esto includosos relatrios e anotaes de enfermagem.Descendente se processa dos superiores para os subordinados. So comunicaes de tarefas destinadas afornecer esclarecimentos e orientar procedimentos, atribuies, normas e rotinas.Horizontal ou lateral se processa lado a lado entre pessoas do mesmo nvel hierrquico. Ex: pronturio dopaciente.Diagonal ocorre no relacionamento dos departamentos de linha, grupos e assessorias sobre a forma dereunies e relatrios. Cruza globalmente a cadeia de comando de uma organizao.Comunicao InformalNo apresenta fluxo determinado. Surge da interao entre as pessoas nas diversas oportunidades. Alm dacomunicao informal, oral. So comuns as expresses no verbais, onde mesmo com a ausncia de palavras htransmisso de mensagens.Ex: Sinais de trnsito, o prprio ambiente hospitalar, ilustraes, etc.Recursos de comunicao mais usados pelo servio de enfermagemPassagem de plantoPronturio mdicoLivro de ocorrnciasComunicao por escritoReuniesOrdens de servioQuadro de avisosRelatrio mensal e anualVisita a pacientes e a unidades de servioFluxo de InformaesO Fluxo de Informaes compreende todas as aes e todos os movimentos que so praticados com respeito aosdocumentos, desde a sua elaborao e/ou recepo at o seu destino final: preservao e/ou eliminao.Dessa forma, o Fluxo de Informaes gera e transmite os dados necessrios para a operao de vrios rgosInternos que executam desde trabalhos bem simples aos altamente complexos.Os dados existentes no Fluxo de Informaes percorrem sempre os mesmos caminhos: recebidos e/ou gerados,processados, transmitidos e/ou guardados.Os tratamentos variam, formalmente ou informalmente, conforme estejam ou no disciplinados, muitas vezesintegrados, outras no, de acordo com uma maior ou menor preocupao voltada para isso.Uma anlise das informaes que circulam numa organizao dever envolver todos os cargos, altos ou baixos.At certo ponto, todo funcionrio acumula, transfere, usa ou arquiva informaes. medida que tais atividadesforem formalmente reconhecidas como parte do trabalho que compete a cada cargo, teremos determinado aimportncia e responsabilidade de tais informaes.O Fluxo de Informaes, portanto, caracteriza-se como um ponto-chave para a fixao de critrios de organizaode arquivos, controle de informaes, definio de prazos de arquivamento e destruio e anlise das rotinas comvistas ao seu aprimoramento, padronizando-o o mais possvel, simplificando-o dentro dos limites de segurana epresteza da informao, a fim de oper-lo com o menor custo e a maior velocidade, com informaes necessriase suficientes, eliminando-se as desnecessrias e estabelecendo-se, dessa forma, o valor das informaes.AUDITORIA EM ENFERMAGEMA auditoria de um processo de avaliao da qualidade indispensvel para garantir uma assistncia deenfermagem profissional.Pode ser definida tambm como sendo a comparao entre a assistncia prestada e os padres de assistnciaconsiderados como aceitveis.A mensurao da qualidade de enfermagem atravs da auditoria pode auxiliar o encaminhamento de umaenfermagem cientfica.A auditoria a fase inicial do processo de planejamento da assistncia de enfermagem. a avaliao sistemticada qualidade da assistncia de enfermagem, verificada atravs das anotaes de enfermagem no pronturio dopaciente e/ou das prprias condies deste. uma comparao entre a assistncia de enfermagem prestada e ospadres de assistncia considerados aceitveis.CTE - Central do Tcnico de Enfermagem13www.tecnoenf.com.br 15. Noes de AdministraoFinalidades da auditoria em enfermagemIdentificar as reas (unidades) deficientes do SE, auxiliando, por exemplo, para que decises quanto aoremanejamento e aumento de pessoal sejam tomadas com base em dados concretosIdentificar reas de deficincia em relao assistncia de enfermagem prestada, percebendo-se por exemplo,defasagem no atendimento da rea psico-espiritualFornecer dados para melhoria dos programas de enfermagemFornecer dados para melhoria da qualidade do cuidado de enfermagemObter dados para implementar programas de atualizao do pessoal de enfermagemObservao:A auditoria:No tem finalidade punitivaNo melhora os registros no pronturioNo tem por finalidade avaliar o desempenho de indivduos ou gruposBenefcios da auditoria em enfermagemPara clientes/pacientes - Possibilidade de receber uma assistncia de enfermagem de boa qualidade, seguraeeficazPara equipe de enfermagem - Fornecimento de subsdios que, no sendo usados como ameaa, estimularo areflexo e o desenvolvimento profissionalPara a instituio - Verificar o alcance dos objetivos, constituindo uma base para continuidade da programao euma forma de auxiliar no controle de custosPara a profisso - Desenvolvimento de indicadores da assistncia, estabelecimento de critrios de avaliaoeconseqente gerao de novos conhecimentosOperacionalizao do processo de auditoria em enfermagemColeta de dados previamente escolhidos que sero analisados obedecendo a um padro estabelecido e darosubsdios para elaborao de um relatrio;A anlise se constitui na essncia da auditoria. Essa anlise deve ser baseada na verificao, interpretao,crtica e orientao das tarefas desenvolvidas e registradas pela equipe de enfermagemTipos de AuditoriaAuditoria RetrospectivaFeita aps a alta do paciente;Dados no revertero em benefcio para o paciente;No permite saber o que foi feito e no foi anotado;At 50 altas/ms todos os pronturiosMais de 50 altas/ms 10% dos pronturiosPronturio de bitos todos, fora os 10%Elementos bsicos Livro de registro de pronturios para sorteio Critrio de sorteioPadro de coleta de dados Condies do paciente na internao; Mtodo de admisso do paciente; Atendimento das prescries mdicas; Sistema de elaborao do plano de cuidados individualizado; Sistema de elaborao do plano de servio para cada funcionrio; Relatrio de enfermagem: Completo X incompleto? Chamadas do mdico de planto; Sinais vitais checados de acordo com o diagnstico e necessidade do paciente; Anotaes quanto a alteraes do paciente,sistema de informao, reao ps-anestsica / ps-operatria; Descrio da ferida operatria; Anotaes dos sinais e sintomas Transferncias e suas causas; Condies de alta, orientao ao paciente e acompanhamento.Auditoria Operacional ou ConcorrenteFeita enquanto o paciente est hospitalizado ou em atendimento ambulatorialPadro de coleta de dados Exame do paciente e confronto das necessidades levantadas com a prescrio de enfermagem Entrevista com o profissional Avaliao feita pelo paciente e familiares Pesquisa junto equipe mdica, verificando o cumprimento da prescrio mdica e interferncias das condutasde enfermagemCTE - Central do Tcnico de Enfermagem 14www.tecnoenf.com.br 16. Noes de AdministraoRelatrio da auditoria em enfermagem Perodo a que se refere Data da elaborao Nmero de ordem Descrio dos casos auditados Concluses Assinatura do auditorClassificao da auditoria em enfermagemInternaRealizada por elementos da prpria instituio Quanto intervenoExternaRealizada por elementos contratados para a auditoria.Contnua Avalia em perodos determinados, sendo que a reviso seguinte sempre Quanto ao tempo se inicia a partir da ltima.PeridicaExamina em tempos estabelecidos, porm no se prende continuidade.Normal Realizada em perodos determinados com objetivos regulares de Quanto natureza comprovao.Especfica Atende a uma necessidade do momentoTotalAbrange todos os setores da instituio Quanto ao limiteParcialLimitada a alguns setores da instituio EDUCAO CONTINUADA EM ENFERMAGEMAs organizaes precisam de profissionais capacitados para o alcance de suas metas e objetos, para o alcance desuas metas e objetivos. Para que isso ocorra necessrio um trabalho contnuo com os funcionrios integrantesna prpria funo. As necessidades de desenvolvimento pessoal levam a buscar a atualizao de seusconhecimentos.Importncia do desenvolvimento de pessoalProfissionais capacitados proporcionam o alcance das metas e dos objetivos da organizao.Os avanos tecnolgicos e as mudanas scio-econmicas reforam a necessidade de desenvolvimento depessoalNecessidade de educao do funcionrio no prprio local de trabalhoEducao Continuada ou ContnuaProcesso permanente que se inicia aps a formao bsica e est destinado a atualizar e melhorar a capacidadede uma pessoa ou grupo, frente s evolues tcnico-cientficas e s necessidades sociais.Educao em ServioProgramas de treinamento oferecidos pela instituio em uma rea especfica, visando o desenvolvimento daprtica profissional.Tem como objetivo propiciar experincias educativas no local de trabalho, de forma contnua e planejada,oferecendo ao empregado, oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissionalA elaborao de programas de treinamentos pode ser individual ou em grupo.Recursos necessrios educao continuadaRecursos humanosEnfermeiras com tempo integral na EC elaboram programas de treinamentoEnfermeiras de servio participam ou no dos treinamentosRecursos materiais Materiais didticos Biblioteca Audio visuaisTipos de programas de EC De orientao inicial so direcionados para os funcionrios recm-admitidos. Estes recebem informaesquanto filosofia, poltica e estrutura do hospital, direitos e deveres e a planta fsica. So ministrados na fase deadaptao do funcionrio. De treinamento em servio tem como objetivo preparar o funcionrio para melhor assumir um cargo oufuno. De aperfeioamento, atualizao e aprimoramento so programas em que os funcionrios recebeminformaes para melhorar e ampliar os conhecimentos e habilidades no seu campo especfico de atuao. Esteprograma inclui cursos dentro e fora da instituio.CTE - Central do Tcnico de Enfermagem15 www.tecnoenf.com.br 17. Noes de AdministraoREFERNCIAS BIBLIOGRFICASKWASNICKA, Eunice Lacava. Introduo Administrao. 5. ed., So Paulo: Atlas, 1995, p. 193 a 197.KURCGANT, Paulina. Administrao em Enfermagem. So Paulo: EPU, 1991, 237 p.MORAES, Anna Maris Pereira. Iniciao ao estudo da Administrao. So Paulo: Makron Books, 2000, 163 p.MARX, Lore Ceclia e MORITA, Luiza Chitose. Manual de Gerenciamento de Enfermagem. So Paulo: 2 ed.EPUB, 2003, 108 p.CHIAVENATO, I. Introduo teoria geral de administrao. 2. ed. compacta.So Paulo: McGaw-Hill, 2000.GRECO, R. M. Ensinando a administrao em enfermagem atravs da educao em sade. Rev. Bras. Enferm.,Braslia, v. 57, n. 4, p. 504-507, jul./ago. 2004.HOSPITAL UNIVERSITRIO WALTER CANTDIO (HUWC). Processo de trabalho em enfermagem na dimensodo gerenciamento do cuidado em um Hospital Pblico de Ensino (Dissertaes). Disponvel em:. Acesso em: 15 mar. 2007.CTE - Central do Tcnico de Enfermagem16 www.tecnoenf.com.br