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4º RELATÓRIO PARCIAL DO MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS NA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DA UHE TIBAGI MONTANTE Período de Referência: Setembro/2020 Outubro/2020

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4º RELATÓRIO PARCIAL DO MONITORAMENTO

DOS PROCESSOS EROSIVOS NA REGIÃO DE

INFLUÊNCIA DA UHE TIBAGI MONTANTE

Período de Referência: Setembro/2020

Outubro/2020

4º RELATÓRIO PARCIAL DO MONITORAMENTO

DOS PROCESSOS EROSIVOS NA REGIÃO DE

INFLUÊNCIA DA UHE TIBAGI MONTANTE

Período de Referência: Setembro/2020

CONTRATANTE: ELABORAÇÃO E RESPONSABILIDADE:

De Curitiba/PR para Tibagi/PR

Outubro/2020

iii

APRESENTAÇÃO DA EQUIPE

Coordenação Geral

Helder Rafael Nocko Engenheiro Ambiental, MSc.

Equipe

Alexandre Vedor de Paula Técnico Ambiental

Gabriel Augusto Nocera Analista Ambiental

Larissa dos Santos Silva Analista Ambiental

Thainá Sanches Becker Analista Ambiental

Wallington Felipe de Almeida Analista Ambiental

01 23/10/2020 RP4 WFA LSS HRN

00 14/10/2020 RP4 WFA LSS HRN

Revisão Data Descrição

Breve

Ass. do

Autor.

Ass. do

Superv.

Ass. de

Aprov.

4º RELATÓRIO PARCIAL DO MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

NA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DA UHE TIBAGI MONTANTE

Período: Setembro/2020

Elaborado por:

Wallington Felipe de Almeida

Supervisionado por:

Larissa dos Santos Silva

Aprovado por:

Helder Rafael Nocko

Revisão Finalidade Data

01 03 23/10/2020

Legenda Finalidade: [1] Para informação [2] Para comentário [3] Para aprovação

EnvEx Engenharia e Consultoria Rua Doutor Jorge Meyer Filho, 93 – Jardim Botânico

CEP 80.210-190 | Curitiba – PR

Tel: (41)3053-3487 [email protected] |

www.envexengenharia.com.br

v

APRESENTAÇÃO

Apresentamos à Tibagi Energia SPE S/A o 4º Relatório Parcial do

Monitoramento de Processos Erosivos na Região de Influência da UHE Tibagi

Montante – Período de Referência: Setembro/2020. Tal documento se insere no

contexto dos trabalhos realizados pela EnvEx Engenharia e Consultoria à Tibagi Energia

acerca dos Programas Ambientais como condicionantes à Licença de Operação nº

36.320 de 27 de setembro de 2019.

Helder Rafael Nocko

Engenheiro Ambiental, Msc.

Coordenador Geral

vi

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................................. v

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 10

2. ÁREA DE ESTUDO E CARACTERIZAÇÃO REGIONAL .................................. 11

3. MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS ...................................... 15

3.1. Procedimentos Metodológicos ........................................................................................ 15

3.2. Resultados Obtidos .............................................................................................................. 18

3.2.1. Ponto 3 ..................................................................................................................................... 18

3.2.2. Ponto 15 ................................................................................................................................... 26

3.2.3. Ponto 16 ................................................................................................................................... 29

3.2.4. Ponto 20 ................................................................................................................................... 31

3.2.5. Ponto 22 ................................................................................................................................... 33

3.2.6. Ponto 23 ................................................................................................................................... 35

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 38

5. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 39

vii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Localização da UHE Tibagi Montante e pontos de monitoramento dos

processos erosivos. ............................................................................................................................... 12

Figura 2: Características geológicas e geomorfológicas no entorno da UHE Tibagi

Montante. ................................................................................................................................................. 14

Figura 3: Localização do Ponto 3..................................................................................................... 19

Figura 4: Processos erosivos por ravinamento no Ponto 3. ................................................... 20

Figura 5: Imagem aérea dos processos erosivos do Ponto 3................................................ 20

Figura 6: Processos erosivos no Ponto 3a. ................................................................................... 21

Figura 7: Ravinamentos formados no Ponto 3a. ........................................................................ 22

Figura 8: Localização do Ponto 3a. ................................................................................................. 23

Figura 9: Localização do Ponto 3c. ................................................................................................. 24

Figura 10: Ravinamento do solo no Ponto 3c. ........................................................................... 25

Figura 11: Vista aérea dos processos erosivos do Ponto 3c. ................................................. 26

Figura 12: Localização do Ponto 15. ............................................................................................... 27

Figura 13: Processos erosivos do Ponto 15. ................................................................................ 28

Figura 14: Localização do Ponto 16. ............................................................................................... 29

Figura 15: Vista aérea dos processos erosivos do Ponto 16. ................................................ 30

Figura 16: Processos erosivos do Ponto 16. ................................................................................ 31

Figura 17: Localização do Ponto 20. ............................................................................................... 32

Figura 18: Localização do Ponto 22. ............................................................................................... 33

Figura 19: Vista aérea do Ponto 22. ................................................................................................ 34

Figura 20: Vista aérea do Ponto 23. ................................................................................................ 35

Figura 21: Processos erosivos do Ponto 23. ................................................................................ 36

Figura 22: Localização do Ponto 23. ............................................................................................... 37

viii

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Pontos de monitoramento de processos erosivos visitados e respectivas

coordenadas. .......................................................................................................................................... 13

Tabela 2: Pontos de monitoramento e necessidade de futuras avaliações dos processos

erosivos. .................................................................................................................................................... 38

ix

LISTA DE SIGLAS

APP Área de Preservação Permanente

CEMA Conselho Estadual do Meio Ambiente

EIA Estudo de Impacto Ambiental

GPS Global Positioning System

IAP Instituto Ambiental do Paraná

IAT Instituto Água e Terra do Paraná

IAPAR Instituto Agronômico do Paraná

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis

ITCG Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná

LI Licença de Instalação

LO Licença de Operação

MINEROPAR Serviço Geológico do Paraná

PR Paraná

SANEPAR Companhia de Saneamento do Paraná

SEMA Secretaria Estadual do Meio Ambiente

SIRGAS 2000 Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas

TR Termo de Referência

UHE Usina Hidrelétrica

UTM Universal Transversal de Mercator

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

10 SETEMBRO/2020

1. INTRODUÇÃO

No âmbito do licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica (UHE) Tibagi

Montante, após realização de estudos, como o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e a

obtenção de Licença de Instalação (LI), o enchimento do reservatório foi finalizado em

30 de agosto de 2019, e a Licença de Operação (LO) foi emitida em 27 de setembro de

2019 (LO nº 36.320), com validade de quatro anos.

Como condicionante, foram exigidos Programas e Planos Ambientais aprovados

pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) – atual Instituto Água e Terra do Paraná (IAT),

os quais são contemplados pela LI nº 23.038 e LO supracitada, e a legislação vigente

mínima, tais como a Instrução Normativa IBAMA nº 146/2007, a Resolução CEMA nº

065/2008, a Resolução Conjunta SEMA/IAP nº 004/2010 e 009/2010 e Portaria IAP nº

097/2012.

Dentre os Programas Ambientais aprovados pelo IAP como condicionante ao

empreendimento, estão sob responsabilidade de elaboração da EnvEx: o Programa de

Controle dos Processos Erosivos, Programa de Monitoramento da Atividade Sísmica e

o Programa de Monitoramento Climatológico.

Neste relatório são apresentadas informações referentes à identificação,

monitoramento e avaliação dos processos erosivos na região diretamente influenciada

pela formação do reservatório no rio Tibagi. Em linhas gerais, o Capítulo 2 contextualiza

a área de estudo, considerando aspectos geológicos, geomorfológicos e pedológicos.

O Capítulo 3 apresenta os procedimentos metodológicos e os resultados obtidos com

a verificação dos pontos pré-estabelecidos para a realização do monitoramento. O

Capítulo 4 indica de forma resumida os pontos com identificação de erosão e os

pontos que carecem de futuros monitoramentos.

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

11 SETEMBRO/2020

2. ÁREA DE ESTUDO E CARACTERIZAÇÃO REGIONAL

Localizada no município de Tibagi/PR, a Usina Hidrelétrica Tibagi Montante

possui eixo de barramento e reservatório no curso do rio Tibagi, a montante da rodovia

PR-340 e da área urbana. Apresentam-se ainda os pontos de monitoramento

propostos para a presente campanha do programa ambiental (Figura 1 e Tabela 1).

Inserida na Bacia Hidrográfica do rio Paranapanema, a UHE dispõe de potência

instalada de 36 MW, com elevação máxima normal de 721 m, ocupando uma área de

6,83 km²; extensão total de 24,4 km, profundidade média de 7 m e máxima de 21 m

(ENVEX, 2019), e vazão remanescente de 10,90 m³/s (IAP, 2019). Ressalta-se que o

enchimento do reservatório foi finalizado em 30 de agosto de 2019.

A região está localizada na Bacia do Paraná, composta por rochas sedimentares

e basálticas, sobre o Segundo Planalto Paranaense, mais precisamente no Planalto de

Tibagi – composta por relevo de média dissecação, topos aplainados, vertentes

retilíneas e convexas a vales em forma de “V” (MINEROPAR, 2006). A UHE está situada

predominantemente sobre o Grupo Paraná, na Formação Ponta Grossa cuja litologia

contempla predominantemente folhelhos e siltitos; porções de sedimentos recentes

correspondentes à planície fluvial do leito do rio Tibagi; e, a montante do reservatório

localiza-se a Formação Furnas, caracterizados predominantemente por arenitos

brancos, de granulação média a grossa (MINEROPAR, 2001) (Figura 2).

No que se refere aos solos, à região apresenta desde afloramentos rochosos e

solos rasos como neossolos, até solos com maior profundidade, como associações de

latossolos e cambissolos (ITCG, 2008), podendo ser encontradas ainda outras

tipologias pedológicas. Em função das características das rochas, o grau de

intemperismo e a formação do relevo nas diversas posições topográficas, resultam em

diferentes tipos de solo, que por sua vez possuem maior ou menor suscetibilidade a

erosão, conforme o uso do solo e/ou presença de vegetação.

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

12 SETEMBRO/2020

Figura 1: Localização da UHE Tibagi Montante e pontos de monitoramento dos

processos erosivos.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

13 SETEMBRO/2020

Tabela 1: Pontos de monitoramento de processos erosivos visitados e respectivas coordenadas.

Ponto Longitude (E) Latitude (N) Dentro da APP Fora da APP Área Alagada

3 560836 7283209 x

3a 560785 7283340 x

3c 560435 7283321 x

15 557223 7277310 x

16 556966 7277676 x

20 559393 7284754 x

22 560467 7285798 x

23 560351 7285952 x

Nota: Coordenadas em Sistema Universal Transversal de Mercator (UTM), SIRGAS 2000, fuso 22 S.

Fonte: SOMA; Tibagi Energia (2019); EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

14 SETEMBRO/2020

Figura 2: Características geológicas e geomorfológicas no entorno da UHE Tibagi

Montante.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

15 SETEMBRO/2020

3. MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

A formação de um reservatório altera a dinâmica hídrica da região onde este se

insere, e pode alterar outros aspectos, os quais precisam ser monitorados durante a

instalação e operação do empreendimento, uma vez que o meio físico, biótico e

socioeconômico da região é afetado direta ou indiretamente.

Devido à formação do reservatório da UHE Tibagi Montante, possíveis processos

erosivos do entorno da UHE podem ser desenvolvidos ou cessarem e, para isto, o

monitoramento na região de influência é necessário para a avaliação da ocorrência

destes processos. Desta forma, o monitoramento dos processos erosivos acompanha

a evolução superficial das encostas no entorno do reservatório para a sua análise e

avaliação, para, principalmente:

• Identificar as áreas com incidência e com maiores riscos de ocorrência de

processos erosivos e escorregamentos; e

• Avaliar os efeitos do enchimento do reservatório sobre as condições de

estabilidade de suas encostas marginais; propiciando condições

adequadas para a recomposição florestal na Área de Preservação

Permanente (APP) do reservatório, incluindo indicar a correção de

processos erosivos nas propriedades lindeiras, e propor e implantar

novas alternativas técnicas capazes de conter os problemas relacionados

à erosão do solo e escorregamentos.

3.1. Procedimentos Metodológicos

Para o monitoramento e a avaliação dos processos erosivos da região de

interesse, foram consultados os relatórios anteriores referentes aos programas

ambientais executados durante a licença de instalação do empreendimento e os

relatórios anteriores que este contrato se refere. O relatório do Programa de Controle

dos Processos Erosivos elaborado pela empresa SOMA (com data de vistoria de campo

em agosto de 2019), apresenta metodologia do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do

Estado de São Paulo a fim de definir quais as áreas com maior potencial de erosão e

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

16 SETEMBRO/2020

vulnerabilidade. Previamente, haviam sido definidos 23 pontos para

acompanhamentos dos processos erosivos. Com o enchimento do reservatório

(finalizado em 30 de agosto de 2019), alguns desses pontos foram alagados e outros

apresentaram bons resultados no que se refere à recuperação da área afetada. Sendo

assim, 17 pontos foram classificados como “sem necessidade de monitorar” e 6 pontos

como “necessário monitoramento”.

Os pontos com necessidade de monitoramento foram visitados no dia 30 de

setembro de 2020. Todos estes locais são situados na faixa da Área de Preservação

Permanente (APP) do reservatório da usina. Os pontos visitados foram caracterizados

de acordo com o tipo e posição em que se situam no relevo, tipo e estágio em que a

cobertura vegetal se encontra, tipo de solo e os tipos de erosões encontradas. Em

paralelo, foi feito as recomendações de manejo para cada ponto em particular. A

caracterização do solo foi obtida através dos estudos anteriores, visto que já havia o

mapa de solos de toda a região.

No que se refere ao relevo, os pontos foram classificados como plano, ondulado,

suave ondulado, forte ondulado e montanhoso. A posição do local em relação ao

relevo foi definida como: terço inferior, terço médio e terço superior. No estudo feito

por Souza et al. (2003), os autores verificaram que em trechos na mesma magnitude

do relevo as erosões não apresentam grande variabilidades. Já no trabalho realizado

por Goulart et al. (2016) foi comprovado que em trechos mais acentuado e com maior

declive do terreno, combinado com a falta de cobertura vegetal e o tipo de solo,

podem potencializar a ocorrência de processos erosivos.

A cobertura vegetal foi mapeada de acordo com a Resolução CONAMA nº

02/1994, onde são classificadas como estágio inicial, estágio médio e estágio

avançado. Esta classificação é de extrema importância para se entender os fenômenos

de erosão. White (2009) destaca que a redução da vegetação expõe o solo ao impacto

direto da chuva, favorecendo o efeito splash (salpico), que é o despendimento da

partícula do solo pelo impacto da gota de água (FRANCISCO, 2014). Sendo assim, pode

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

17 SETEMBRO/2020

dizer que a erosão hídrica tem início pelo efeito splash, onde se deve levar em conta a

intensidade, duração e frequência das precipitações.

A erosão hídrica é diferenciada em laminar e linear. A erosão laminar é decorrente

do escoamento em lençol das águas pluviais, resultando na remoção progressiva dos

horizontes dos solos e na perda de nutrientes (FRANCISCO, 2014). Por sua vez, a erosão

linear é provocada escoamento em linhas de fluxo das águas, causando incisões na

superfície do terreno (SALOMÃO, 1999). Para fins deste trabalho, os processos erosivos

foram classificados como erosões por sulcos, erosões por ravinas e erosões por

voçorocas. Os sulcos erosivos são caracterizados por incisões com profundidades que

não passam de 50 cm e podem ser remediados com maior facilidade (FRANCISCO,

2014). A evolução desses sulcos se dá pela turbulência das águas do escoamento de

grandes eventos chuvosos, formando assim incisões lineares denominadas ravinas

(ROSSATO et al., 2003). Tais ravinamentos quando evoluem de uma seção em forma

de “V” a uma seção em forma de “U” e alcançam o lençol freático, inicia o processo de

voçorocamento (PRANDINI, 1975).

A vistoria de campo foi realizada utilizando barco nos pontos mais próximos à

margem do reservatório e automóvel para acesso por estradas rurais. Além disso, com

o roteiro pré-estabelecido de visita aos pontos, utilizou-se planilhas de campo para

preenchimento das informações constatadas in loco, demarcação com GPS, registro

fotográfico, bem como, apenas para esta campanha, o drone modelo DJI Phantom 4,

com câmera de resolução em 4k, para obtenção de imagens aéreas dos pontos. O

objetivo da utilização do drone foi propiciar imagens aéreas dos pontos que já vinham

sendo visitados em superfície. Nas demais campanhas, será mantida a metodologia

anteriormente acordada. Com as informações coletadas, consultaram-se ainda

referências bibliográficas buscando as melhores recomendações para cada tipo de

erosão e as peculiaridades dos pontos visitados.

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

18 SETEMBRO/2020

3.2. Resultados Obtidos

A partir dos estudos e levantamentos realizados em campo e análise das áreas

identificadas como potencialmente erosivas ou com vulnerabilidade de encostas na

região de interesse, serão apresentados e descritos na sequência cada um dos 6 pontos

identificados e as respectivas recomendações.

3.2.1. Ponto 3

Conforme já ressaltado nos relatórios anteriores sobre os estudos de processos

erosivos, o ponto 3 retém as situações mais críticas no que tange sobre a estabilidade

de solos. Além dessa região ser majoritariamente composta por neossolos

quartizarênicos, os quais possuem textura arenosa e alta taxa de permeabilização, a

cobertura vegetal da superfície se encontra em estágio inicial, ou seja, composta por

espécies rasteira e com raízes que não se infiltram em grandes profundidades.

Conforme FILIZOLA et al. (2011) descreve, o neossolo quartizarênico favorece a

incidência de erosões lineares com rapidez muito maior que em solos com grande teor

de argilas, como latossolos ou argissolos. Esses fatores potencializam a ocorrência de

processos erosivos severos, podendo acarretar grandes perdas de solos durante

eventos pluviométricos.

O relevo nesta área é caracterizado como ondulado, de forma que apresenta

trechos com declividade moderada no terço inferior. O trecho entre o terço médio e o

terço superior se situa em propriedade particular, sendo manejado com agricultura e

lavoura. Foram identificados 3 locais com ocorrência de processos erosivos na região

do ponto 3. Sendo assim, esses locais foram identificados como subpontos (Ponto 3,

Ponto 3a e Ponto 3c) para que fosse possível acompanhar cada foco desse fenômeno.

Os pontos 3, 3a e 3c estão inseridos dentro da faixa de APP do reservatório, no terço

inferior da encosta. Esta área será contemplada nas ações do Programa de

Recomposição Florestal na Área de Preservação Permanente do Reservatório da UHE

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

19 SETEMBRO/2020

Tibagi Montante, sendo que a previsão para início da recompensação florestal será no

último trimestre de 2020. A Figura 3 apresentada a posição do Ponto 3 em relação ao

reservatório, destacando a faixa de mata ciliar e a área alagada.

Figura 3: Localização do Ponto 3.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

20 SETEMBRO/2020

Nesse ponto foi identificado indícios de ravinamento do solo em estágio inicial,

com largura chegando a 1,64 m (Figura 4) e profundidades de 0,40 m, possibilitando

visualizar a rocha matriz no interior das fissuras. A Figura 5 apresenta a imagem aérea

capturada pelo drone no ponto 3.

Figura 4: Processos erosivos por ravinamento no Ponto 3.

Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

Figura 5: Imagem aérea dos processos erosivos do Ponto 3.

Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

21 SETEMBRO/2020

Nota-se pela Figura 5 o ravinamento da área e a ocorrência de sulcos em trechos

à montante das áreas mais críticas. Neste caso, as canaletas de escoamento das curvas

de nível do terreno estão concentrando a energia do fluxo em apenas um ponto,

consequentemente, causando o impacto identificado. Essa situação favorece também

a formação de areais, que são os fenômenos subsequentes das ravinas e voçorocas

(SUERTEGARAY, 2011). No entanto, não foram identificados indícios de evolução dos

processos erosivos desde a última visita realizada.

No que diz respeito ao Ponto 3a, os processos erosivos são mais acentuados do

que o ponto 3, os quais ocorrem por sulcos e ravinas, decorrentes do escoamento

superficial concentrado de águas pluviais. A Figura 6 apresenta a imagem aérea

capturado com drone da área onde se concentram os processos erosivos do ponto 3a.

Figura 6: Processos erosivos no Ponto 3a.

Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

22 SETEMBRO/2020

Por se localizar em um trecho mais baixo do relevo, ou seja, com maior

declividade, o fluxo de água obteve mais energia para causar incisões no solo (LEPSCH,

2002; SOUZA; CORRECHEL, 2015), ocasionando ravinamentos com profundidades

chegando a 0,80 m e larguras de até 1,80 m. (Figura 7).

Figura 7: Ravinamentos formados no Ponto 3a.

Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

Em contrapartida, a intervenção com estacas de madeira para diminuição da

energia de fluxo da água da chuva, adotada pela UHE Tibagi Montante demonstrou

certa eficiência neste ponto, visto que é possível constatar o desenvolvimento das

espécies de pequeno porte no interior do fendimento, conforme demonstra a imagem

da Figura 7. Miranda (2009) comenta que o desenvolvimento dessas espécies indica o

início da sucessão ecológica natural. A Figura 8 apresenta a localização do Ponto 3a.

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

23 SETEMBRO/2020

Figura 8: Localização do Ponto 3a.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

No ponto Ponto 3c foram identificados os processos erosivos mais graves de

toda a região do Ponto 3. Na Figura 9 é apresentada a localização do Ponto 3c, bem

como a situação dos processos erosivos no local.

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

24 SETEMBRO/2020

Figura 9: Localização do Ponto 3c.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

Assim como nos demais subpontos, o escoamento das águas pluviais é

concentrado pela curva de nível do terreno, intensificando assim a ação de escoamento

superficial e concentrando a energia erosiva da água no final da vala. Neste ponto

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

25 SETEMBRO/2020

houve o ravinamento do solo, deixando a rocha matriz exposta em praticamente todo

o trecho por onde se estende.

A ocorrência de chuvas intensas e frequentes normalmente potencializam os

danos (FRANCISCO, 2014), fato esse que justifica a magnitude observadas nos

processos erosivos do ponto 3c. No canal principal do ravinamento, onde as

ramificações de sulcos se encontram, foi possível identificar profundidades de até 1,10

m, com larguras de até 0,95 m, não apresentando evolução comparado ao

monitoramento de junho de 2020. Na Figura 10 é possível visualizar as erosões no

local.

Figura 10: Ravinamento do solo no Ponto 3c.

Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

A Figura 11 apresenta a imagem aérea, capturada com drone, dos processos

erosivos deste ponto, sendo possível identificar as ravinas e os sulcos formados pelo

escoamento superficial.

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

26 SETEMBRO/2020

Figura 11: Vista aérea dos processos erosivos do Ponto 3c.

Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

Em todos os subpontos que compõem o Ponto 3, os processos erosivos se

localizam nas vertentes das curvas de níveis da lavoura, os quais ganharam impulso

pelo tipo de solo e pelas chuvas intensas ao longo dos anos. Conforme já mencionado,

a UHE Tibagi Montante já iniciou as atividades para contenção dos processos erosivos,

cabendo agora avaliar nos próximos monitoramentos a efetividade dessas medidas.

Toda a área que contempla o Ponto 3 será reflorestada, como parte das medidas

do Programa de Recomposição Florestal na Área de Preservação Permanente do

reservatório da usina. Em paralelo ao reflorestamento, serão adotadas práticas de

manejo no solo, reconstituindo o terreno e eliminando os focos erosivos nesses locais.

3.2.2. Ponto 15

A Figura 12 apresenta a localização do Ponto 15 em relação ao reservatório.

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

27 SETEMBRO/2020

Figura 12: Localização do Ponto 15.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

Este ponto se localiza dentro da faixa de APP do reservatório, porém fica

ligeiramente ao lado de um empreendimento de extração e comércio de areia. O

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

28 SETEMBRO/2020

acesso se dá por dentro de propriedade particular, sendo essa a rota de trânsito dos

caminhões para carregamento do material comercializado.

Com relação ao relevo, o Ponto 15 se localiza no terço médio a superior, sendo

um trecho com declive acentuado (forte ondulado). A vegetação é composta por

gramíneas e por espécies nativas no trecho que compõe a APP do rio Tibagi. O terreno

é constituído por neossolos, os quais apresentam textura arenosa e grande

suscetibilidade a movimentação das partículas. No que se refere aos processos

erosivos, foi possível constatar a ocorrência de sulcos na superfície formados pelos

escoamentos das águas sobressalentes do processamento da areia (Figura 13). No

entanto, não foram identificados indícios de evolução das erosões neste ponto. Ainda

assim, recomenda-se a continuidade no acompanhamento para avaliar a necessidade

de aplicação de medidas mitigadoras.

Figura 13: Processos erosivos do Ponto 15.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

29 SETEMBRO/2020

3.2.3. Ponto 16

O Ponto 16 se localiza dentro da área delimitada para recomposição da faixa de

preservação permanente do rio Tibagi (Figura 14).

Figura 14: Localização do Ponto 16.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

30 SETEMBRO/2020

A vegetação desse local é basicamente composta por pastos, com algumas

árvores isoladas no entorno. No terço inferior é possível evidenciar um trecho com

grande densidade arbórea, sendo referente a APP definida antes da formação do

reservatório. No que tange ao relevo, fica no terço médio a superior da encosta, sendo

caracterizado como forte ondulado. O solo predominante no local é o neossolo, o qual

apresenta grande suscetibilidade a erosão. Ainda nesse local, foi possível identificar um

trecho alagado, possivelmente decorrente de uma nascente de água.

Os processos erosivos desse ponto foram formados ao longo dos anos, os quais

variam entre sulcos erosivos, formados pelo escoamento superficial, ravinamentos e

erosão de encostas, no trecho mais íngreme que faz margem a um afloramento hídrico

(Figura 15). Entretanto, não foram observados indícios de evolução desses fenômenos.

Figura 15: Vista aérea dos processos erosivos do Ponto 16.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

31 SETEMBRO/2020

Ainda assim, recomenda-se a continuidade do monitoramento, já que esse local

será contemplado com o plantio de mudas nativas, para recompor a APP do

reservatório. Contudo, caso sejam observadas evoluções nesse fenômeno nos

próximos monitoramento técnicas de manejo serão recomendadas.

3.2.4. Ponto 20

Este ponto fica localizado nas margens onde funcionava a antiga pedreira da

usina, a qual se encontra submersa atualmente, no terço inferior do relevo, sendo suave

ondulado. A cobertura vegetal é composta por arbustos e espécies em estágio inicial

de desenvolvimento (Figura 16). O solo possui baixo percentual de argilas, com textura

mais siltosa a arenosa e afloramentos rochosos, sendo este caracterizado como

nitossolo. Na ótica de processos erosivos, foi possível identificar erosões na margem

do reservatório, ocasionadas pelo atrito das ondas de água com o solo.

Figura 16: Processos erosivos do Ponto 16.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

Nota-se que houve uma pequena evolução das erosões neste ponto, onde o

impacto das águas diminui a porção de solo exposto na área. Sendo assim, é necessário

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

32 SETEMBRO/2020

que haja o acompanhamento desta área para que não haja maiores evoluções desses

processos. Na Figura 17 é apresenta a localização do Ponto 20, delimitando a área de

APP e o reservatório da UHE Tibagi Montante.

Figura 17: Localização do Ponto 20.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

33 SETEMBRO/2020

3.2.5. Ponto 22

A Figura 18 demonstra a localização do Ponto 22, ficando este na faixa de APP.

Figura 18: Localização do Ponto 22.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

34 SETEMBRO/2020

Sobre o relevo, este ponto fica situado no terço médio a superior, com traços

ondulados. Com relação a cobertura vegetal, a composição é basicamente por espécies

nativas em estágio médio de desenvolvimento, principalmente no trecho da antiga

faixa de APP. No trecho onde foi depositada a galhada proveniente da supressão

vegetal, pode se constatar algumas espécies invasoras e pequenos arbustos, conforme

a Figura 19. O solo característico neste ponto é o nitossolo.

Figura 19: Vista aérea do Ponto 22.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

No perímetro que contempla o Ponto 22 não foram identificados indícios de

erosão em escala significativa e que demandasse intervenção. Como este ponto está

dentro da faixa que será reflorestada para formação da mata ciliar do rio Tibagi, a

recomendação é o acompanhamento durante os processos previstos.

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

35 SETEMBRO/2020

3.2.6. Ponto 23

Por fim, a área onde o Ponto 23 se situa também contempla a atual faixa de mata

ciliar do rio Tibagi. Neste local funcionava a área de empréstimo de argila, durante a

fase da LI. No decorrer do enchimento do reservatório, este estorno funcionou como

depósito dos resíduos da supressão vegetal, os quais atualmente tiveram sua maior

parte removida do local.

A vegetação do local é composta pela faixa de vegetação ciliar em estágio

avançado, possuindo pequenos arbustos ao longo da área. O trecho mais próximo a

estrada ainda não foi reflorestado, porém este processo tem previsão de ser iniciado

no segundo semestre de 2020. Com relação ao relevo, o Ponto 23 se localiza no terço

médio, e possui ondulações, o terço superior é utilizado para lavoura (Figura 20).

Figura 20: Vista aérea do Ponto 23.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

36 SETEMBRO/2020

As características pedológicas variam entre latossolo e nitossolo. Em alguns

pontos específicos foi possível identificar erosão laminar e pequenos sulcos erosivos,

formados pelo escoamento das águas pluviais. Nos trechos onde o material mais fino

fica exposto, é possível observar o deslocamento concentrado de solos, demonstrando

uma pequena evolução comparado ao monitoramento realizada em junho de 2020. A

Figura 21 apresenta os processos erosivos dessa área.

Figura 21: Processos erosivos do Ponto 23.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

Como toda a área do Ponto 23 será contemplada no reflorestamento da APP e

não se tem processos erosivos intensivos que venham a justificar a necessidade de

intervenções, recomenda-se apenas o acompanhamento desse ponto nos próximos

monitoramentos, para verificar se houve evolução das situações encontradas.

A Figura 22 apresenta a localização, destacando o reservatório e a faixa de APP

do rio Tibagi.

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

37 SETEMBRO/2020

Figura 22: Localização do Ponto 23.

Fonte: Elaborado por EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

38 SETEMBRO/2020

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos procedimentos e resultados apresentados neste relatório, é

possível confirmar a efetividade dos acompanhamentos propostos para a fase de

operação da UHE Tibagi Montante, servindo como ferramenta para avaliação e

posterior contenção e mitigação desses impactos. Com as análises, fica evidente que o

monitoramento é essencial para a fase de operação, visto a extensão dos processos

erosivos na região de influência, principalmente na localidade do Ponto 3.

Os 6 pontos visitados nesta campanha apresentaram processos erosivos em

maior ou menor grau. Para cada caso, foram indicadas as medidas de controle dos

processos erosivos. Nos subpontos que compõem o Ponto 3 já estão sendo aplicadas

medidas que auxiliarão na recuperação da área, ficando evidente a efetividade em

alguns casos. Durante o reflorestamento da APP o solo será trabalhado, de tal forma

que os processos erosivos ali existentes serão devidamente controlados e

estabilizados.

Após as análises realizadas individualmente, foi possível avaliar a necessidade ou

não de continuidade do monitoramento, resumida na Tabela 2. Recomenda-se que

para o próximo monitoramento seja realizada vistoria nos 6 pontos, conforme

mencionado na seção anterior.

Tabela 2: Pontos de monitoramento e necessidade de futuras avaliações dos processos erosivos.

Ponto Longitude (E) Latitude (N) Erosão Necessidade de Monitoramento

3 560836 7283209 X X

3a 560785 7283340 X X

3c 560435 7283321 X X

15 557223 7277310 X X

16 556966 7277676 X X

20 559393 7284754 X X

22 560467 7285798 X

23 560351 7285952 X X

Nota: Coordenadas em Sistema Universal Transversal de Mercator (UTM), SIRGAS 2000, fuso 22 S.

Fonte: EnvEx Engenharia e Consultoria (2020).

MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS

39 SETEMBRO/2020

5. REFERÊNCIAS

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Normativa nº 146, de 10 de janeiro de 2007. Diário Oficial da União: n. 8, 11 jan. 2007.

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