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/// Jogando nas três po;n.f>s centrais de ataque, Ladislau desdo ^f^* !" ?V^S8H_1« IV C ¦'¦ «A:>\ 'A

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Vasco, pelo qual ^^3 1 - A*"- <?'""*'fi|

«¦¦"'"'"'-_./•' r -A Ejteve \«B ~"__É^que como jogador. ^3 Bk

Ladislau, começando no Bangú em 1924, jogou1925 e em 26 integrou a seleção carioca pela prvoltou ao Bangú, pelo cfual foi campeão cariocdo profissionalismo: 1933 Excursiontfu com ojogou alguns amistosos em 1934. Em 193S jegretornando ao Bangú em 1939. Depois disso esfia, do D. Autônomo, mais como treinador do

A carreira de Ladislau no Bangú esta se prolongando agora atra-ve*. das atividades dos seus filhos: Onermo e Jairo. do tc.im de as-pirantes, e Heho, do team de juvenis Sào esperanças de "veihc"Ladislau, agora só dedicado aos seus duros afazeres r..* (-"ciciaEspecsal, corporação a que pertence desde a siu tursdaçâo.

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1 |Penau de quique!|liSíjAlAs' 1

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ymvj OS tempos de colégio, o futebol era informe e primitivo, tão diferente do que se veio a conhecerf^W depois quanto o machado de silex dc uma navalha elétrica. Não era esporte ainda. Nao passava

•*• ^ de um simples pretexto para a corrida e o movimento e era feito menos de técnica c de regrasdo que de sol, ar livre, suor, peito ofegante c o cheiro bom do capim pisado.

Como no futebol pré-histórico do século XVIII, cuja descrição dc vez cm eiuando se encontra numromancista inglês, os times não tinham número certo de jogadores. Todos os que estavam no recreioe tinham duas pernas jogavam. E nem sempre era necessário arranjar pedras ou tirar o sapato dopé para balizar os "goals".

As vezes, a bola era de couro e, neste caso, lia via um dono da bola, que acumulava as funções dejogador, técnico, juiz e tribunal. A posse da bola dava-lhe uma competência e uma onisciéncia queninguém disputava. For tudo isso, não se estranhava quando, no mais aceso da refrega, ouvia-se ogrito autoritário: "Penau dc quique!" A brincadeira, entáo, virava rito e mistério. Náo se sabia o quehavia acontecido, mas todos paravam e o dono da bola, muito solene, sem dar explicações, que aque-Ias palavras exóticas eram suficientes, chutava a bola sozinho contra o "goal" adversário. Se o"keeper" por acaso defendia, chutava de novo. Só com três defesas sucessivas, o "penau de quique"nao valia "goal".

Quando nao havia bola de couro, jogava-se com bola de meia e recheio de papel de jornal. A bolaera ue fabricação coletiva e nao havia donos. a\las sempre havia um desses garotos que mostram qua-iiuaaes tle chefe e que, decerto para contrariar os que entendem de educação, vão ser, quando cresci-dos, escriturados de uma letra bem ínfima, e era um deles que assumia as funções indispensáveis dedono da bola. Gritava "penau de quique", suspendia o jogo, expulsava os jogadores e servia de"placarei".

"Como é que está o jogo, Agenor'."'"Treze a nove para a gente.""Mas a partida não é de dez?""Não. De vinte. Penau de quique!"Só depois se soube que esse "penau de quique " era uma tradução malamanhada ou, melhor,

uma pronuncia capenga de "penalty kick" e náo tinha no jogo verdadeiro a freqüência com queera aplicado naquelas remotas peladas colegiais.

Mas foi assim, no recreio alagado pelo sol elo meio dia, numa confusão de chutes em bolas e emcanelas, entre gritos, discussões e cansaços que descobrimos o futebol, país cheio de encantos quemuitos de nós nunca mais deixaríamos de palmilhar...

Houve no futebol um período mitológico e lendário, em que o nascente esporte aparecia coroadodc um halo dc heróis, semi-deuses c magos.

Havia, por exemplo, Honorato, dono de um chute tão homéricamente forte que exigia traves dearocira, pois outras madeiras menos nobres se quebravam como palitos quando um dos seus tiros dei-xava de tomar por interferência da baliza o caminho das redes. E chegou-se a pensar, por culpa doHonorato, em fazer redes de tela de aço. . . Não nos esqueçamos também do espartano Manuel Bruto,que jogou uma partida decisiva para o seu clube com 40 graus dc febre e um braço engessado me-tido numa tipóia. Mas a lenda mais terna e comovente era a do Mirandinha, um ponta-esquerda queem pleno campeonato a tuberculose afastou da vida, mas que, na partida final do certame, se mos-trou presente com um centro miraculoso que desnorteou a defesa adversária e permitiu que um meiafizesse o "goal" da vitória. Houve quem dissesse que a bola havia batido numa pedra, mas isso foidecerto despeito do time contrário derrotado, porque todos tinham visto que aquele centro foraexatamente elo estilo elos ele Mirandinha.. .

São essas reminiscéncias que estão na alma de todos que explicam os estádios cheios, as emoções,as paixões, os tiue riem e os que choram por amor do futebol...

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São essas reminiscéncias que estão na alma de todos que explicam os estádios cheios, as emoções,as paixões, os que riem e os que choram por amor do futebol... <

PINHEIRO DE LEaMOS.

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í Sarará Ademir Edmur

^_T\() é sempre que aparece uma oportunidade para um tri-cam-fWkT peonato. Tantos são os fatores que influem num campeonato,^¦H que chegar a eonquistá-lo duas vezes é grande tacanha «¦ chegar

A. ^ ao terceiro, verdadeira glória No entanto o Fluminense foi tri-campeão, e o Flamengo também, tudo fazendo para a conquista

do ambicionado título, até aquele gol sensacional de Valido. Agora esta oVasco na trilha de proeza igual. Vindo de um bi-campeonato conquistadocom um grande time, o Vasco ainda tem todas as peças desse conjunto.embora muitos de seus cracks já estejam quase a atingir o limite de anosque até hoje o futebol tem imposto aos cracks. Isso, e claro, nao quer dizernada, e pelo menos ainda este ano. o Vasco poderá contar com eles paraas mesmas grandes partidas que estamos acostumados a assistir. Mas o fatoé que o Vasco está no caminho do tri-campeonato, ja com tropeços, mascom a mira acertada para o grande objetivo, e todos os vascainos estãounidos para tentar a grande arrancada. No oue se refere a parte técnica,não é mais segredo que os jogadores cruzmaltinos contam com a melhoraparelhagem esportiva. O Departamento Médico tem tudo para atenderàs mínimas necessidades para a manutenção do melhor estado físico dosjogadores O que nos interessa no momento, porém, é justamente a rea-ção do tri-campeonato fora do clube, ou melhor, entre os associados esimples fãs das cores cruzmaltinas.

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EM MARCHA O "EXPRESSO ATÔMICO"

ÀÜNICA forma de u torcida tomar parte ativa na conquista do cam-

peonato ó o incentivo aos seus cracks. E para que esse incentivo nãose restrinja apenas à simples atitude de torcer nos dias de jogo,

nasceu a idéia do "Expresso Atômico'". Expresso porque já houve inicia-tiva em menores proporções, mas com a.s mesmas finalidades, e atômicoporque, em se tratando de um tri-campeonato, com adversários os maistemíveis, essa é a única qualificação que mais se adapta a um grandeacontecimento como esse. Mas, esquecendo os títulos pomposos, ficamosmesmo na idéia que teve Artur da Fonseca Soares — o Cordinha — delançar uma subscrição monstro, que ensejasse a todos os vascainos con-tribuir com sua parcela para ver premiado o esforço de seus cracks predi-letos, caso venham eles a realizar uma campanha vitoriosa. O "ExpressoAtômico" não surgiu ontem, mas precisamente naquela noite do banqueteem que eram homenageados os bi-campeões. A idéia surgiu, dizia-se. emconversa, e logo tomou vulto, fazendo vibrar todos aqueles vascainos queali estavam. De pronto foram passadas listas e logo as somas foram sealinhando, com rapidez impressionante, até alcançar em minutos a cifrade trezentos e oitenta mil cruzeiros. Acontece que a conversa foi iniciada

intencionalmente, e Cordinha já havia levado pre-paradas do escritório as listas de adesão. O restoficou por conta cio justo entusiasmo dos cruzmal-Unos ante a perspectiva do tri-campeonato.

ASSUMINDO O COMPROMISSOCOM OS CRAKS

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ii

a XILSO" DE TIJOLOCarlos Monteiro, popularmente o "Tijolo", foi dos juizes

brasileiros que subiram mais alto. Os prelios mais difíceis doRio tinham a sua direção e era êle prestigiado por todos osclubes. Isso até o dia em que dirigiu a desastrosa segundapartida da "Copa Roca" de 38, verdadeiramente o seu pri-meiro caso como juiz. E embora nos dois anos seguintes ti-vesse feito tudo para recuperar seu prestigio anterior, náoresistiu à onda que se formou contra êle após os incidentesdo jogo Vasco x Fluminense em 1940. A pressão foi grandee os clubes acabaram por decidir afastá-lo das arbitragensdo campeonato carioca. Tijolo não se conformou, chegandoaté a apelar para o Judiciário, para que pudesse voltar a di-rigir jogos de futebol. Tudo em vão, mas indo residir temposdepois em São Paulo foi insistentemente instado a integraro quadro de árbitros da entidade bandeirante. Aceitando.voltou ao apito, mas o futebol do Rio só veio a perdoá-lomuito tempo depois. Atuando em São Paulo, Carlos de Oli-veira Monteiro soube refazer todo o seu prestígio, e agora.numa das últimas temporadas, se deu o retorno ao futebolcarioca.

AQUELE

dia para cá, entretanto, a coisa fi-¦ m cou no entusiasmo de todos e nos trezentosm-w e oitenta mil cruzeiros arrecadados, porque

era preciso aguardar o curso do campeonato paraver como paravam as coisas. E por isso. náo sefalou mais em "Expresso Atômico", esperando osvascainos que seja ultrapassado o turno para en-tão ser lançada a campanha em toda a suavibração. A precaução é compreensível, da-dos os azares a que está sujeito um quadrocandidato ao titulo, isso embora intimamente

vascainos acreditem ho Vasco, mesmo perdendo para o Fia-\ questão de tornar a idéia com formas definitivas e de so-

Expresso Atômico" já tem raizes fundas e os jogadores

osmengomenos, porque .,.,,.,sabem que o compromisso dos seus fas esta selado. Alem do natural em-

penho em possuir um título de tri-campeão, os cracks cruzmaltinos sa-bem que seus esforços serão altamente premiados por aquela mesma mui-tidão que os aclama nas arquibancadas. Aliás, a idéia, em linhas gerais,é de premiar os esforços de cada um dos jogadores do plantei, desde queèl"s tomem parte nos jogos. No fim. não se contarão as derrotas, masapenas o título, e o prêmio do "Expresso" será dado a todos os jogadoresobedecido o critério de jogos disputados. Ê fácil explicar. Inicialmente <plano está orçado em cerca de ummilhão e quatrocentos mil cruzeiros,naturalmente para atender tanto aosprêmios de jogadores e de todos osque com seu trabalho servem dire-tamente ao time. Teoricamente oprêmio a cada um será de cem milcruzeiros, isto é, o resultado do nú-mero de partidas do campeonatomultiplicado por por cinco mil cru-zeiros. Acontece, porém, que esse to-tal poderá sofrer um decréscimo,como, por exemplo, no caso do joga-dor não atuar uma ou mais partidas. Seu lugar será preenchido poralguém, por um reserva, por exemplo. E esse reserva no diaem que jogar terá direito ao prêmio destinado aos titulares. Assim, além doprêmio pelo tri-campeonato, esse sistema visará alertar todos os jogadorespara a constante melhoria técnica e também não está esquecida a partedisciplinar, porque o jogador suspenso sairá do time e, consequentemente,perderá o direito á cota do seu prêmio referente a essa partida.

O Globo Esportivo

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Czro Aranha Otávio Povoa Ofo Gloria

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VASCAINOS DE TODOS OS OUADRANTES

O PONTO principal da estrutura do "Expresso Atômico" é sero plano dc grande envergadura aberto a todos os vascainos.associados ou nao. de todo c qualquer bairro da cidade Omecanismo, dc grande .simplicidade, mas abrangendo um campode ação vastíssimo, está pronto para entrar em acâo. Haverá chefesde grupos distribuídos por todos os bairros, cada chefe com a in-cumbencia cie organizar o seu grupo para obter as contribuições detodos o.s vascainos cio bairro em que tem jurisdição o grupo Desdea zona Sul, desde o Lcblon, passando por Copacabana. BotafogoFlamengo, ate aos mais longinquos subúrbios da Zona Norte atin-gindo Campo Grande e Santa Cruz. Niterói não será esquecida ehaverá representantes do "Expresso" em Petróoolis c TeresópolisAlias o prefeito de Petrópolis é vascaino e será' o encarregado dedeterminar a pessoa que ficará respondendo pela chefia do grupoda cidade serrana. As importâncias arrecadadas serão depositadas

em conta aberta no Banco de Comercio e Industria do Rio de Ja-neiro. que aliás tem como presidente o maioral vascaino Ciro Ara-ilha. O "Expresso Atômico" tem uma organização central, em quese alinham os nomes de maior prestígio nos meios vascainos, comoCiro Aranha, Antônio Ccppas. Joaquim Mello, João Ferreira BragaArtur da Fonseca Soares e José Amaral Ozorio. Os idealizadores doempreendimento estão certos cie que se o Vasco caminhar para otitulo a importância prevista para premiar os jogadores será fa-cilmente atingida. Mas se. porventura, as contribuições não cobri-rem o total previsto, nada impedirá que o fim colimado seja atin-gido, porque os componentes do grupo central entrarão com a im-portancia que faltar. É. portanto, um plano grandioso, estudado emseus mínimos detalhes e que, sendo coisa totalmente à parte daorganização vascaina, servirá para provar aos jogadores a con-fiança que a torcida neles deposita, na primeira jornada de tri-campeonato que o Vasco enceta.

O "Expresso Atômico", modelo Í951

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Nova glória, de-pois do estrelato -Um pouco de Zizi-nho por dentro -0 "caso". Àgosti-nho, um pesadelo

©Desenho dc- Rubens J. da Cunha

Niterói,< reinou

epieaqu

mastrês

no futebol cariocaganhou com suaspredileto. Até queNiterói, esperando

a sorte de receber

JOGADOR sem fim é bem Zizinho, oue aoareceupor volta de mil novecentos e trinta e nove, equalidades uma posição impar no nosso esporteêle não estava muito longe do Rio, ali mesmo em

a glória batesse á porta... O Flamengo tevelêle garoto em seu campo. Êle já havia aparecido na seleção deisso muita vez não quer dizer nada mesmo. Mas o fato é quevezes na Gávea e o Flamengo viu que linha ali à mão umbom jogador. Afinal, os dirigentes rubro-negros daquele tempo estavam cer-

tose ganhou o clube o seu maior crack Zizinho jorrou, jogou muito comaquele seu "sangue", deu seus melhores esforços ao Flamengo, foi tri-cam-peão e muitas vezes scratchman carioca e brasileiro. A rigor não se sabiaainda ao certo da verdadeira canacidade de jogo de Zizinho até ao dia emque o Flamengo se incompatibilizou com êle, até que. após lances sensacio-nais, Zizinho se transferiu com armas e bagagens para o Bangu, onde iaser a estrela principal do time em formação. E, no entanto, antes de chegara esse ponto, Zizinho foi dono da linha do Flamengo durante dez anos. Fezgrandes partidas. Era um tanfluência de sua imensa classe,••máscara". Talvez essa seja a razão de Zizinho ir para omais jogo ainda, depois de tantos anos de estrelato. F. houve ateem que pouca gente acreditava rue êle voltasse a jogar na plenitude de suasqualidades. Foi depois da segunda perna quebrada. A primeira foi de Agos-tinho; a segunda foi dele mesmo... Falaram em castigo, em volta do azar.mas Zizinho após longo temno de inativídade voltou á cancha diferente:••Jamais voltará a jogar o seu jogo". F de fato, como custou a ter confiançaoutra vez na perna fraturada. Não era mais aquele Zizinho impetuoso, disrbu-tando a bola em qualquer situação, levando a bola sempre até ao

do Flamio voluntarioso, reflexo naturalmente da in-um pouco do que comumente chamamos de

Bangu mostraruma ocasião

muito tempo esquivo,cessem um pouco maisno rubro-negro andaranão duvidaria tambématé ho.je éle mora látão pouco tempo,seu gênio à larpensar "no que

oi. Andoufugindo á disputa da bola em lances que lhe pare-perigosos. Era natural, pois nos lemtiramos que genteduvidando que êle voltasse a jogar. Porque ZizinhoFoi uma fase ruim, e Zizinho voltava para Niterói —

- desanimado da sua vida. pensando no oue fora hátanto futebol oue desperdiçara, as vezes em epie deixara o

a. K sempre assim, quando tudo parece acabado, entra-se aeu faria se ficasse bom:"

A o, va iase aa carreira _e Zizinho, como banguense, tem mostra io ocrack em novas grandes performances. Contudo. Zizinho está sujeito,como qualquer jogador, a dias negros, como o da última partida com o

Fluminense em que o Bangu foi vencido por cinco a três.

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Uma recordação dos últimos tempos de rubro-negro

NOVA GLÓRIA DEPOIS DO ESTRELATO

POIS

é o Thomaz -- mu»to mais gente do que se nensa chamaVizinho assim, na intimidade — acabou voltando ao aue era.para desapontamento de multo sujeito agourento, mas só oFlamengo ó que achou que Zizinho Já havia jogado de mais.chulo multo trabalho cem o tratamento, c a dívida de gratidãodo clube para com o Jogador cie tantos anos era coisa que franca-mente náo existia, assim se viu quando, temoos depois. Zizinhonuma renovação de contrato achou mie merecia mais do que narealidade o Flamengo queria dar a ôle. A discussão foi longa, oBangu cem os olhos compridos em cima de Zizinho. Zizinho seoferecendo ao Bangu, querendo mesmo sair do Flamengo, e oFlamengo se ofendendo com tudo que acontecia. Afinal, depoisdaquela saida agitada de Jair. também u situação dc Zizinho ficouinsustentável na Gávea, e o Flamengo, que na verdade deveria serura saldo de gratidão para o seu grande crack. ainda ganhou bas-tante dinheiro cios cofres abertos do Bampi. Para Zizinho nftohouve coisa melhor do que a sua ida para o chamado "grêmioproletário", náo só pela parte financeira, pois Zizinho queria noFlamengo era Justamente dinheiro. r>or achar pouco compensadaa sua produção técnica Pois no Bangu êle teve multo dinheiro,talvez muito mais mesmo do rue havia pensado cm seus cálculosquando resolveu iniciar a brisa com o Flamengo. Multo mais Im-portante, porém, foi a parte moral: Zizinho voltando a ser consl-derado pelo seu verdadeiro valor futebolístico. E isso foi impor-tante. porque éle voltou aos seus melhores tempos, melhor aindaporque dai em diante teve uma noção da responsabilidade muitodiferente tín primeira fase de sua carreira. O resultado todo mun-do sabe: Zizinho assombrou na Europa e seguramente armou oquadro do Bangu, que vem de exibição em exibição demonstrandouma pujança dificilmente superada. Hoje, Zizinho pode dizer queconquistou uma segunda glória, maior do que a primeira a que Jáse habituara há tantos anos. Nao haverá quem não responda ápergunta sobre o mais completo ernek do Brasil, trazendo logo àboca o nome dc Zizinho...

O Globo Esportivo

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Mas não importa, a infelicidade de um dia não desmerecetodo o serviço que o crack jã tem prestado ao Bangu. Ofuturo ainda confirmará que» Zizinho ê um josador de re-

cursos quase ilimitados.

UM POUCO DE ZIZINHO POR DENTRO

^-w UANDO era garoto e não pensava ser crack, Zizinho já morava em¦ BNiterói, c naquela época êle torcia por Romeu. Seu destino nunca

V" foi o Fluminense, mas como garoto com fumaças de crack êle ti-nha um idolo e esse ídolo era precisamente o crack do Fluminense. Foia sua grande impressão cie principio de carreira e até aos dias de hoje, Zi-zinho considera Romeu como o maior jogador dc todos os tempos. Zizinhoé modesto e só depois de tantos anos tle carreira é que resolveu achar quevalia um pouco mais. Podia ter pensado nisso antes e náo pensou. E noentanto, Zizinho entrou para o futebol pensando cm dinheiro. Não eraambição, mas necessidade. Vida dura. perdendo o pai aos seis anos elendo que trabalhar para ajudar a casa, aproveitou a oportunidade dofutebol para melhorar as finanças. Como não pensava tle saida em sercrack, talvez por isso tenha custado tanto a ver seu próprio valor. Joga-dor nacional tios mais completos da atualidade, Zizinho é também umlios muitos cracks que teve prolongado contato com o futebol interna-pional. Para éle o futebol europeu propicia grande facilidade ao jogadorbrasileiro, por força da acentuada diferença dc marcação. No entanto,na Alemanha, em Nurember, Zizinho viu, surpreso, adversários com umafacilidade incrível de adaptação ao nosso sistema tle marcação, coisa deprimeiro para segundo tempo. No seu giro recente pela Europa, dois jo-gadores o Impressionaram seriamente — o meia esquerda e o eenter-halfdo Áustria, os mesmos que vimos aqui por ocasião dos jogos da Copa Rio.Passando a falar de casa, Zizinho admira dois jogadores da sua posição,

iiuc são o Mancca, do Vasco, e o Didi, do Fluminense. Zizinho tambémleve fama de voluntarioso, e não foram poucas as vezes em que os árbitroschegaram ao extremo de mandá-lo para fora de campo. No entanto, numjogo do campeonato de Santiago, em quarenta e cinco, o Brasil vencia oChile por um a zero, aliás um tento lindamente conquistado por Heleno e,não obstante isso, o irrequieto comandante do aíaque brasileiro resolveudiscutir com Jair, Ademir e Tesourinha. Grito pra cá, grito prá lá, e osquatro chegaram a tal ponto de desentendimento oue praticamente jánão jogavam, até que Zizinho vendo' que assim, éle só correndo no campo,acabaria se matando, teve que "brigar" com os quatro para que o jogonão ficasse perdido. . . Falando em Heleno, convém acentuar que Zizinhofoi dos poucos jogaderes que Heleno nunca teve coragem tle estranhar.Zizinho guarda uma grande magoa do futebol. K quando se lembra da-quele famoso acidente lá em São Paulo, em que Agostinho teve a pernafraturada. No processo que foi armado contra éle na Justiça bandeirante,três testemunhas de vista foram arroladas: Brandão, Jango e Begliomine,os dois primeiros fazendo forte carga contra éle, enquanto Begliomine emseu depoimento achou que Zizinho não tinha culpa, pois o acidente severificara em lance normal. De nada valeu-essa defesa, porque Zizinho*foi condenado a dois meses e vinte dias de reclusão, valendo-se natural-mente do "sursis". í) processo, a condenação, a ira que viu contra si, tudofoi um pesadelo, porque Zizinho, passados todos esses anos, ainda tem afirme convicção de que não atingiu Agostinho propositadamente, sendo tudoobra da fatalidade, corno aliás veio acontecer novamente depois, sendoêle a vitima.

p Qtxmo Biponrm»

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/l vitória_de_4S_foi_ festejada.^omji_mcsma alegria intensa por jogadores c torcedores.

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portosc.ionais

OMO todos os clássicos do Vasco, o que reu-no os dois alvi-negros da cidade — Bota-lafoço e Vasco — nasceu cm 1923. Ano rrnque o clube da cru/, de malta depois deprogressiva marcha pelas divisões secunda-nas da então Liga Metropolitana de Des-Terrestres ascendeu ao convívio dos tradi-e chamados "grandes" clubes, disputando

pela primeira vez o campeonato da cidade. E anoem que o Vasco deu a sua primeira demonstraçãode Torça positiva e ineonteste, levantando o títulode campeão. Desacatando os tradicionais "donos"'do título, o Vasco chegou; viu e venceu, conquis-tando em sua primeira apresentação na divisão prin-cipal o título máximo. Essa vitória do Vascog^í:v?:*::::í:::::W:::v:v^ •:•:•:•:•::•••••:•:«

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deu

Vinte e oito anos de história dosjogos Vasco x Botafogo

De CARLOS ÁREAS.

causa, aliás, a um movimento separatista, tanto queem 1924 surgia a A M. E. A. (Associação Metro-politana de Esportes Atléticos) com todos os gran-des clubes da época, exceto o campeão de 1923. OVasco ficou mesmo na Liga Metropolitana jogandocom os chamados "pequenos" Vila Isabel, Palmeiras,Andarai, River, etc. Em 1925 o Vasco juntava-senovamente aos grandes na AMEA e os acompanhouem n**i3 quando foi implantado o profissionalismo.Dessa vez quem ficou de fora foi o líotafogo quenão aceitou inicialmente o regime profissionalEstiveram assim Vasco e Botafogo separados em1933 e 1934, mas em 1935 o Vasco brigou na LigaCarioca e voltou, juntamente com o Bangu e oSão Cristóvão, para junto do Botafogo, sendo en-

uma nova entidade: a Eedera-Desportos que durou em luta

de Futebol dois anos. até quepacificação, por iniciativa doMas isso é outra história

0 que temos por objetivo, agora, é historiar o quetem sido o clássico dos alvi-negros — Botafogo xVasco. E é isso o que vamos fazer.

tão fundada por elesção Metropolitana dicom a Liga Cariocaem 1937 foi feita aVasco e do América

A PRIMEIRA VITÓRIA DO BOTAFOGO SÓ SEVERIFICOU NO DÉCIMO ENCONTRO

INICIADO,

como já frisamos acima, em IP 3. oclássico Botafogo x Vasco teve os seus primeirosanos inteiramente favoráveis aos da cru/, de mal-ta. Basta ãsslnálar-se que a primeira vitoria do

Botafogo no cotejo, só velo a se registrar no dó-

cimo encontro, ou seja depois de cinco anos de con-frontos. No primeiro ano. em 1923. o Vasco venceuno turno por 3x1 e no returno por 3x2. Noív:io seguinte os dois clubes estiveram separadosDepois em 1925. houve um empate de 2x2 no pri-meiro turno e uma vitória do Vasco por 4 x 2 noreturno Em 192o o Vasco venceu as dois Jogos: 3a 2 no turno e 4 a 2 no returno Em 1927 dois em-pates: 3 x 3 e 1 X 1. Em 1928 no primeiro turnoreglstròu-se um empate de 1 x 1 ò match com-portou, aliás, duas datas. Na primeira data tabeladao Botafogo vencia por 1 a O quando o jogo foisuspenso e na conclusão, cm outro din o Vascoconseguiu o gol de empate. No retorno desse ano1928. surgiu entfto a primeira vitória do Botafogono clássico: 3 a 1, Em 1929 o Vasco venceu no pri-meiro turno por 2 a 1. Como no ano anterior tam-bêni esse match comportou duas datas. Na primeirao Vnsco vencia por 2 a O quando o Jogo foi sus-penso por falta de luz e na conclus&o, então, oBotafogo tirou o zero do placard. No returno houveum empate cie 2x2. Em 1930 o Botn.roj.-o voltoua vencer no primeiro torno, por 2 a 1 e o Vascovenceu no returno por 2 a 0. Em 1931. houve umempate de 1 x 1 no primeiro torno e vitória doBotafogo por 3 a 0 no returno. Em 1932. últimoano dos "grandes" na A.MEA o Botafogo venceuno primeiro turno por 1 a 0 e houve um empate0 a 0 no returno.UM JOGO EXTRA. AMISTOSO. NO REATAMENTO

DO CLÁSSICO—^- OS anos seguintes de 1933 e 1931 o clássico|^m Botafogo x Vasco esteve suspenso, porque osX^ botafoguenses ficaram na AMEA enquantoos vascainos acompanharam os outros "gran-des" na fundação da Liga Carioca. Mas em fins de34 o Vasco deixou a Liga Carioca e no dia 9 dedezembro realizava um match amistoso extra parafumar publicamente o "cachimbo da paz" com oBotafogo. Esse match realizado em São JTrtnuiHoterminou empatado em lxl e os doLs quadros for-maram assim: BOTAFOGO — Vítor — .-..ivj.j e . i-

AIOR GOL DE MOACYR BUENO...

^^^^hiMm^aNmt^^Êm*Naquele tempo ainda não se usava multo a expres-são, mas o fato é que Moacyr Bueno era ainda um"brotinho" do Bangu quando fez aquele gol sensa-cional no Fluminense. Não foi um só. foram três,mas aquele bastaria para dar notoriedade a qunl-quer Jogador. E, diga-se, foi a chance de Moacyr,pois aquele era um de sei— primeiros Jogos no qua-tiro dp cima o logo todo mundo entrou a- faífir qête.

O goleiro era Batatais e o Fluminense foi lã emcima, ainda no antigo rampo. que toda gente cha-mava "o longínquo campo da rua Ferrer". para per-der com todos os seus grandes valores por cinco atrês, justamente quando ostentava i posição de li-der do campeonato. Mas iSso para Moacyr não tevegrande importância; o principal é que o gol foifflío em cima de Batatais, em plena forma, e comuma feitura espetacular.

Para começar, o gol foi de bicicleta, nascendo deuma bola cruzada forte por Sono. lá da ponta dl-reita. A bola veio endereçada ao próprio MoacyrBueno. mas Sono calculou mal e náo havia Jeitomesmo de aproveitar o centro. Então Moacyr, vendoque náo alcançaria a pelota, teve u grande inspiraçãoo tentou a bicicleta. Tentou e teve sorte, pois rodo-plou no ar e pegou a bola em cheio fulmi-"aanüo Batatais, que por sinal estava bem colocado

para o limt***,

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l/7/i Zarcce do jogo com o Vasco, em 48. A direita, C. Leite instrui os atuais players do Botafogo. Repetirão a façanha?

riz — Arlel — Martim (depois Fernando) e CanalliÁlvaro — Waldemar de Britto — Carvalho LeiteNilo e Patesko. VASCO — Uey — Domingos e

Itália — Gringo — Fausto e Calocero — Orlando —Almir — Gradim (depois Lamana) — Nena e Dalles-sandro.

O VASCO CONTINUOU DOMINANDOA ESTATÍSTICA

EM

1935. Já no campeonato da F. M. D., oVasco venceu no primeiro turno por 4 a 0 eno segundo turno por 1 a 0. Houve um em-pate de 1 x 1 no Jogo do returno na sua data

primitiva, mas o JôgO íoi anulado e na nova disputao Vasco venceu por 1 x 0. No ano soguinte, em 1936,o Vasco venceu por 1 a 0 no primeiro turno e houveum empate de 0 x 0 no returno. Em 1937. Já napacificação geral, na Liga de Futebol cio Rio deJaneiro, houve um empate de 2 a 2 no primeiroturno e o Vasco venceu no returno por 3 a 2.Em 1938 reglstrou-se um empate de 0x0 no pri-meiro turno e o Botafogo venceu por 2 a 1 no re-turno Primeira vitória doa botafoguenses depois doreatamento das relações. Em 1939, o campeonatocompreendeu três turnos e as glórias foram equlta-Uvamcnte dividida:; entre os alvi-negros. O Vasco,venceu por 1 a 0 no iirimelro turno, o Botafogovenceu por 2 a 0 no segundo e no terceiro regls-trou-se um empate de 2 a 2. Em 1940 repettu-se adivisão de louros: o Vasco venceu no primeiro tur-no por 3 a 0, o Botafogo no segundo por 4 a 3, eno terceiro reglstrou-se um empate de 2 a 2.Em 1941 com o campeonato apresentando qua-tro turnos, dois de classificação e dois fina-listas, só com seis concorrentes, o Vasco levouvantagem. Venceu no primeiro turno por 5 a 3,empatou no segundo por lxl, venceu no terceiropor 4 a 0 e empatou no quarto e último por 2 a 2.Em 1942 coube ao Botafogo a vantagem de doas vt-tórias* e um empate nos três Jogos disputados. O"glorioso" empatou no primeiro turno por 3 a 3e venceu no segundo por 5 a 1 e no terceiro por¦«¦

4 a 2. Em 1943 o Vasco venceu por 3 a 1 no pri-meiro turno e por 4 a 1 no segundo. Em 1944 umavitória para cada um: Botafogo 2 a 1 no turnoe Vasco 1 a 0 no returno. Em 1945, houve um em-pate tle 2 a 2 no primeiro turno e o Vasco venceupor 1 a 0 no segundo turno. Em 1946, empate de1 a 1 no primeiro turno c vitória do Vasco por 3a 0 no returno. Em 1947, o Vasco venceu no pri-meiro turno por 2 a 0 o rcglstou-se um empate de0 a 0 no secundo turno. Em 1948, ano do campeo-nato do Botafogo, os alvi-negros de General Seve-rlano levaram a melhor nos dois Jogos: 2 a 1 noprimeiro turno e 3 a 1 no segundo. Em 1949 houveum empate de 2 a 2 no primeiro turno e vitóriado Vasco por 2 a 1 no segundo turno. Por últimoem 1950. o Botafogo venceu por 1 a 0 no primeiroturno e o Vasco venceu no segundo por 2 a 0.

NÚMEROS TOTAIS: VASCO 23, BOTAFOGO 13.EMPATES 19

RECAPITULANDO

os jogos oficiais de cam-peonato entre Vasco e Botafogo, constata-mos que os dois alvi-negros jogaram 55 vê-zes. sendo 18 no período do amadorismo e

37 no profissionalismo. O Vasco venceu 23 jogos(7 no amadorismo e 16 no profissionalismo) e oBotafogo venceu 13 (4 no amadorismo e 9 no pro-fissionalismo). Registraram-se assim 19 empates (7no período amadorista e 12 no regime profissio-nalista). Em matéria de gols o Vasco levou a me-lhor por 33 a 29 no amadorismo e também por 66a 50 no prifíssionalismo, totalizando assim o pia-car de 99 a 79 gols.

cA TABOA DOS PLACARDS

OMO especificamos , acima é a seguintea taboa dos placards do clássico Vascoe Botafogo desde 1923 até 1950:1923 — Vasco 3 a 1 e Vasco 3 a 2.

1924 — Não se encontraram.1925 — Empate 2 â 2 e Vasco 4 a 2.1926 —• Vasco 3 a 2 e Vasco 4 a 2.1927 — Empate 3 a 3 e Empate 1 a 1.1928 —_ Empate 1 a 1 e Botafogo 3 a 1.1929 — Vasco 2 a 1 e Empate 2 a 2.1930 — Botafogo 2 a 1 e Vasco 2 a 0.1931 — Empate 1 a 1 e Botafogo 3 a 0.1931 — Botafogo 1 a 0 o Empate 0 a 0.1933 e 1934 — Nao se encontraram.1935 — Vasco 4 a 0 e Vasco 1 a 0.1936 — Vasco 1 a 0 e Empate 0 a 0.1937 — Empate 2 a 2 e Vasco 3 a 2.1938 — Empate 0 a 0 e Botafogo 2 a 1.1939 _ vasco 1 a 0 — Botafogo 2 a 0 e Empate

2 a 2.1940 _ Vasco 3 a 0 — Botafogo 4 a 3 e Empate

2 a 2.1941 — Vasco 5 a 3 — Empate 1 a 1 — Vasco 4

a 0 e Empate 2 a 2.1942 — Empate 3 a 3 — Botafogo 5 a 1 e Bota-

fogo 4 a 2.1943 — Vasco 3 a 1 e Vasco 4 a 1.1944 — Botafogo 2 a 1 e Vasco 1 a 0.1945 — Empate 2 a 2 e Vasco 1 a 0.1946 — Empate 1 a 1 e Vasco 3 a 0.1947 — Vasco 2 a 0 e Empate 0 a 0.1948 — Botafogo 2 a 1 e Botafogo 3 a 1.1949 — Empate 2 a 2 e Vasco 2 a 1.195Ü — Botafogo 1 a 0 c Vasco 2 a 0.

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... E O SEU MAIOR FRACASS

Não é preciso ter crack para perder uma série deoportunidades certas frente aos arcos adversários,mas a questão é que justamente pelo fato dojogador ser considerado crack. suas falhas sãomais notadas e quando um grande atacante perdeum gol certo, laio multa* vêze» é motivo decomontártot, e à« vfezet êüe gol feria o de uma po«-fír^i ilic'irf?| ou fjnpntf dal a lua repercutido.

Não será esse o caso de Moacyr Bucno. pois o grandegol que perdeu no Jôso com o América não In-fluiria em nada para o desfecho da partida. Seriaquestão de vencer de cinco ou de seis.. . Mas quan-do Moacyr perdeu o gol na coisas não estavam tãorlâonhaa, nem o Bangu havia conseguida ainda do-minar o América, ou seja, o marcador &indt, acuava

um a&ro a wro parigoia.

O gol perecido por Moacyr Bueno conta-se da se-guinte forma: Pinguela recebeu a bola lá atrás,correu com a bola e lançou em profundidade, nadireção de Moacyr Bueno. Oswaldinho estava najogada e o jogador banguense teve que vencê-lo, etudo parecia liquidado quando Osny saiu mal noUne*. Moacyr chutou para o lado cerco e Ja estava4ua*e comemorando o gol, quando a bola bat«o delev« sa quina da trava t »*m p*>a linha de fondo.

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QUATORZE ANOS, DEZ PRESIDENTES . . - O QUEDUROU MENOS, DUROU 27 DIAS, E O QUE DUROUMAIS, DUROU OITO ANOS CARGOS, HOMENSE TENDÊNCIAS - OS DOIS PAIÓIS DE PÓLVORA. . .

O

TEMPO corre c os homens mudam. Pois já lá se vãoquatorze anos que a Federação existe. Ouer dizer:a Federação Metropolitana de Futebol São quator-ze anos justos e bem contados de agitação, de sobe

e desce dirigentes, de entra e sai funcionários. Antesde. se chamar Federação Metropolitana de Futebol, a F. M. F.era conhecida por Liga de Futebol do Rio de Janeiro. Mas issoé mais recente poraue. também antes dela. outras tentaram im-proficuamente a existência c morreram. Como a Liga Metropo-litana de Desportos Terrestres, que substituiu a A. M. E. A.(Associação Metropolitana de Esportes Atléticos) e como a L.M. S. (Liga Metropolitana de Sports), oue parece haver sido aprimeira de todas.

Tantas revoluções, tantos conflitos e tantos interesses con-trariados deram nessas mudanças, o oue, em parte, reflete o ca-ráter pouco quieto dos desportistas cariocas.

QUATORZE ANOS. DEZ PRESIDENTES

OFICIALMENTE,

porém, a Federação Metropolitana deFutebol «a atual), existe de.sde o dia 29 de julho de 1937.Com a pacificarão, fundiram-se as duas entidades —Liga Metropolitana e Liça Carioca — as duas se trans-formando em associações declaradamente profissionais, já quea primeira insistia em não ser «por fora), embora estivesse, comoa outra, «por dentro), praticando o regime.

Vale acrescentar que houve um aproveitamento em massados empregados, por isso que todos aqueles que pertenciam àsorganizações extintas passaram a figurar no novo ouadro.O último presidente da Liga de Futebol foi o desembargadorAry Franco. E o primeiro presidente da Lisa foi o Sr. AntônioGomes Avellar, que teve como secretário o locutor e compositorAry Barroso.Mas a gestão do Sr. Antônio Avellar durou apenas 27 diasAconteceu em fins de 37. vaga para a rual foi designado o SrMario Newton de Figueiredo, que mal resistiu rio posto. O ter-eeiro presidente surgiu em 39; comandante Oswaldo Palharesadministrador por trinta dias. porque, a uma investida do Bota-fogo, deixou o cargo em mãos do Sr. Noel de Carvalho «Bangú»

pouco lembrado, mas de extraordinária capacidade. Seguiram-se-lhe, pela crdem: Joaquim Guimarães «1940». Gastão Soareide Moura Filho (1941), Vargas Netto «42 a 501. Antônio GomesAvellar (1950), Alberto Borgerth «1950) e Inocência Leal «de-<desetembro último).

Até quando? Tudo indica que demorará mais tempo dosque os dois que o antecederam mais recentemente. Afinal decontas o Sr. Leal é um paredro tranqüilo e bem humorado. De-pois, está apoiado por todos. Na pior das hipóteses, por todosmenos um.

O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

O

QUADRO de funcionários conta com velhos e ativosauxiliares. Os mais antigos sáo: José Trocoli. João Fer-nandes de Souza. Leite de Castro (médico), Julia Pi-nheiro e Carlos Alberto Peixoto. Trocoli e Souza vieramda extinta Liga Carioca de Futebol, juntamente com o Dr. Leitede Castro. Julia Pinheiro e Carlos Alberto Peixoto «este, aposen-tado), pertenciam à outra Liga. Mas ainda em 1937 foram ad-mitidos, na equipe, Álvaro Nunes e Alfredo Santos, ao passo queos restantes — Domingos Dangelo <hoje, Superintendente). Fran-

fvEm cima: O edifício (o mais alto) onde funciona a FederaçíMetropolitana de Futebol. À direita: funcionários em atividadFora do trabalho, sáo torcedores como todos.

_odade.

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I) Julla Pinheiro é uma veterana. Chefia o Serviço Técnico. Conhece tudo, todos os cantos, todas as manhas Trabalha o fala como homem. Trocolli (outrode 37), não fica atrás. Fala menos, mas tem alma de detetive. Domingos Dan polo (médico e superintendente), age com tranqüilidade, prudência e diplomacia.

Por isso, tem resistido ao vai-vem do edifício... .íorival Nascimento (que aparece Igualmente no grupo), é um perfeito escriturado.

cisco Pinto 'Chefe da Tesouraria), .Manuel Trancoso de Castro, DurvalBarbosa, Oscar Wright da Silva, Jorival Nascimento, Leoncio de Campose Evaldo Pereira de Mello — entraram para o serviço, respectivamente,em 1937. 38 39. 40. 41, 42, 43 e 44.

Bem, mas fica faltando gente. Restam, Justino Maria Soares, AladirAntônio Araújo e William Frossard, que obtiveram ingresso.em 1946.

CARGOS E TENDÊNCIAS

COMO

é natural e humano, todos eles têm uma função específicana entidade e náo deixam de ter, assim mesmo, a sua inclinação

por essa ou por aquela cor, embora coloquem a digrnidnde docargo acima das paixões. Trocou, por exemplo,- é Bangu desde

garotinho. Dangelo é Fluminense; Oscar Wright é Botafogo. LeoncioIdem. Leite de Castro já foi ate jogador do Botafogo (presentemente nãodispõe de tempo para "sofrer"», sendo que a Julinha manifestou, emépocas várias, tendências pelo Fluminense, pelo Flamengo e pelo Vasco.É uma incógnita. "Seu" Pinto é que não quer saber cie clube. Tem umapreocupação: contar o dinheiro recolhido após cada programa...

Hsecao),É verti

OS TEMPOS DAS VACAS MAGRAS

OJE em dia a maioria ganha a vida mais decentemente do queno principio da fase profissionaíista. No começo do profissionalismoera uma vergonha o que recebiam. Basta dizer que o funcionárioque recebia mais, não ia além de C>00 cruzeiros (sendo chefe de

, ao passo que os restantes só tinham direito a 250 cruzeiros.ade que chegaram a alcançar unia situação menos penosa, mas de-

vem o restabelecimento desse direito aos esforçosrealizados pelo presidente Vargas Netto, que lhesdestinou salários mais dignos, mais condizentes como esforço que realizavam em prol dos interesses doscongregados.

Desde aí a vida correu-lhes melhor. E desde,praticamente, a administração Vargas Netto, a Fe-deração deixou de pedir socorro aos clubes paramanter em tlia os seus empregados.

OS PAIÓIS DE PÓLVORA .. .

DE

certo que o organismo mais instável, maisagitado e mais perigoso para os que oocupam o dirigem — até para a Presidên-cia • tem sido o Departamento de Arbi-

tros. Seguramente, todos os conflitos e todas as dis-sensões vêm de lá, estouram lá, determinando, de

quando em aviando, essas incompatibilidades e essas demissões abruptase odiosas.

A bem dizer não há um só jogo importante que não faça o edifíciobalançar em seus sólidos e imensos alicerces. Não há jogo importante quenão produza calafrios nos ocupantes de uma vaga que não há meio de

..

H_"*: _________¦ IEEk ________! _Br^/*i , E Ch_JEg flfl_íi!axÊ^__l__-K§___i hV

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Noutros tempos, quando Vargas fumava com os donos" da(asa o charuto da paz. Hoje, êle não fuma mais, e tamb.m

não quer mais nada com o "balanceio" do edifício...

encontrar quem a preencha com a convicção plena de oue a "cabeça teráde existir acima do posto".

Verdade é que se o edifício ainda não caiu, é porque as cabeças vãologo à corda, única maneira de se restabelecer o entendimento na "-fa-mília"...

Depois, em segundo lugar, aparece o Tribunal de Justiça, causador in-direto, mas causador, de inúmeras renuncias, assim como determinou arenuncia do Sr. Alberto Borgerth, que parecia ser a pessoa mais indicada,mais talhada para levar a Casa a destino elevado.

Mas não pode haver paz, nem concórdia, nem progresso numa Casaonde cada "grande" que se julgue maior, sinta-se com o direito e como dever de gritar mais alto. De ser dono. Especialmente numa Casa ondecada gol ameaça destruir os fundamentos de uma estrutura, que precisa-ria estar, sempre, em qualquer circunstância, acima dos apitos dos guar-das de campo e das bandeiras dos maus sinaleiros de uma guerra da qualresultam mais ofendidos aue mortos ou feridos...

0 GLOBO SPORTIV!Revista semanal — Redação e Administração: Rua Itapiru, 1209 — Rio de Janeiro — Brasil — Caixa Postal 4602 — End. Telegráfico:"Globojuvenil" — Tel. 48 - G287 — Direção de ROBERTO MARINHO e MARIO RODRIGUES FILHO — Superintendente: HENRIQUETAVARES — Gerente: RUBENS DE OLIVEIRA — Secretário: ARTHUR THOMAZI — Serviço fotográfico de: INDAIASSÜ LEITE — ecolaboração dos ilustradores: OTÉLO e GUTEMBERG — Número avulso: CrS 3,00 — Assinaturas para todo o país — porte

registrado: semestral: Cr$ 80,00 — e anual Cr| 156,00; porte almples: semestral, Crf 70,00 e anual Cr$ 130,00

SETEMBRO DE 1961 __. —¦—"¦'.,,".—y* "- —i ——

O Plobo Esportivo ir

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TALVEZ

mais de mil vives já foi dito e escritod muito de importante que tem sido a perdaele Ademir para o Vasco nestes meses de ina-tividade, certamente sem exagero, desde a des-

classificação da Copa Rio, ate; á derrota frente aoFlamengo. O Vasco não é Ademir, mas também écerto que a facilidade de penetração de Ademir éarma tremenda e quase sempre ou é ele o agenteela viteiria marcando tentos riesconcertantes. ou en-tão abre a defesa adversária permitindo que o ata-que cruzraaltino faça o seu serviço. Enfim são mê-ses de sobressalto que o torcedor cruzmaltino vemsofrendo, e, quando espera já ver de novo o seucrack na cancha, pelo que lê nos jornais, os seustreinos, etc, lê depois também, já desanimado, queAdemir terá muitos dias mais de inatividade. Sem-pre Ademir, lembrado na vitéiria. pela idéia do queterá o time com a sua volta, lamentado na derrota,quanelo o torcedor jura que com êle a coisa teria sidoeutra. Jogando e fazendo gcls sensacionais ou preto

às conseqüências de uma fratura que parece nãoter fim, a verdade é que o cartaz dc Ademir é imen-so. Não será êle o único jogador famoso no Brasil,temos bom número de grandes cracks, mas nenhumpreocupará mais o público, mesmo que não sejavascaino. do que Ademir A glória sorriu a Ademire seus pés fizeram o resto, trazendo-lhe satisfaçõesde uma carreira brilhante e, o que é mais importan-te, fortuna Pode-se, assim, afirmar, sem susto deerrar, que Ademir é o crack maii crack da atuali-dade, sob todos os aspectos que se pretenda abor-dar. E como ele, nenhum, também, para provarque nem sempre as coisas correm bem no futebole que as festas de uma tarde de vitória podem sera véspera de dor e sofrimento. Jogadores há quepassam anos e anos com a felicidade de não sofrerlesões e,raves durante as partidas. Ademir, porém.não teve essa sorte e desde aquela tarde em Recife,antes da Copa Rio, vem amarrando uma inatividadeirritante e ainda submetido a um tratamento dolo-roso. K o momento amargo de Ademir,

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ESVAI-SE UMA ESPERANÇA

OUANDO

ainda estava com o pé gessado, o tor-nozelo fraturado em fase de consolidação os-sea, e a Copa Rio perdida — sim, porque sóaí que se sentiu falta mesmo de Ademir -

aí o Jogador lamentava aquela Ida a Recife, parasofrer um acidente tão sério numa Jogada das maisbanais. Nessa altura Já náo se estava mais na dú-vida se Ademir Jogaria na Copa Rio... Mas o téc-nlco Oto Glória tinha como certo em seus planosde campeonato contar com Ademir, ao menos paraos grandes choques que a tabela do certame cariocaJá apontava. Os dias foram passando um a um,perfazendo semanas, e cada vez mais se complicavao estado de Ademir. Náo que piorasse, mas apenasporque as melhoras não estavam correspondendo aoritmo que se esperava. Consolidada a fratura. íal-tavam os llgamentos. e todos os dias Ademir estava

no Vasco, o Dr. Giffonl em febril atividade, orde-nando massagens, aplicando Injeções e verificandoa reação progressiva do pé de Ademir, após cada dosede exercícios ministrada. Assim foi até que se pen-sou estar o atacante em condições de participar deum treino de conjunto, na semana do Jogo com oFluminense, visando o seu lançamento contra o pró-prlo tricolor. Tremenda expectativa e Ademir apa-receu em cam^o para se movimentar durante osnoventa minutos. Correu todo o campo, participouem multas jogadas, mas sempre capengando, semter ânimo para empregar o pé atingido de formarija na bola. Isso foi na quarta-feira, c Já no diaseguinte Ademir era examinado pelo Dr. MarioJorge, que expendeu sua opinião no sentido de seraltamente perigoso o arroveltamento de Ademir. Oteam precisava de Ademir e tudo estava sendo feitopara que fosse possível o seu regresso, mas aqueletreino de conjunto mostrou que, Infelizmente para

o Vasco, ainda era cedo. Náo terminara o sofri-mento do Vasco e muito menos o de Ademir. So-frendo multas dores, submetido a tratamento for-çosamente doloroso, porque se tratava de fazer ga-nhar novamente elasticidade aos ligamentos en-durecldos. Passaram-se muitos outros dias e o Vascocada vez mais precisa de Ademir e Ademir tambémprecisa de Jogar. Talvez êle seja um caso excepcio-nal de Jogador que mesmo sem Jogar está semprena maior evidência, mas ainda assim Ademir sentemais a sua ausência dos gramados do que as pró-prias dores que tem passado neste longo tratamen-to. O famoso atacante r>ode dizer que já conhecetudo que o futebol pode proporcionar, não só asglórias, mas também muito sofrimento, sacrifíciossem conta. Aliás, as gravuras que ilustram a páginasão bastante sugestivas a esse respeito, e não dei-xam dúvidas que Ademir tem amargado aquele acl-dente banal de Recife.

O Globo Esportivo 13

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De GESÜ

Músculos fora de forma, mas há a forçavontade para revigorá-los.

de

S

de total anonimato, poisrumo, franqueando-lhe omais tuereceu as atençõesraso de uma reportagem,GLOBO SPORTIVO, nafácil recordar, fomos sur-

OMANDO todos os carnavais de vida que José Peraeiotem, e voltando, naturalmente, á época em que o co-nheceu, já profissional do Flamengo; depois, partiu-do do principio de que está à beira dos trinta e oitosetembros, admite Agustin Valido que o seu antigo

companheiro de equipe não esteja longe disso também. Istoé, não esteja longe dos trinta e oito setembros. Ou esteja, nomínimo, com trinta e sete.

Acontece, porém, que os registros oficiais negam a dedu-ção de Valido, tanto que esses registros, considerando o pri-meiro compromisso, ainda em arquivo na Federação (delenão constam data e mês exatos de nascimento), asseguramque Peraeio só esteja com trinta e três anos.

Mas, agora, o famoso meia esquerda do tri-campconatorubro-negro voltou às manchetes com a forca de um bolido,após o '"longo e tenebroso inverno'desde que o deixaram seguir outroingresso no futebol paulista, nuncados cronistas, a não ser no recentefeita inclusive por este mesmo Ocapitai bandeirante, aonde, como épreendê-lo ao volante de seu pouco ou nada atualizado carrode praça.

AS PERNAS MAIS CARAS E MAIS COBIÇADAS

RECUANDO-SE no tempo, tempo que demanda perto

de quinze estações de futebol, vamos encontrar JoséPeracio de malas prontas para residir no Rio, jogar no

Rio, náo faltando clube grande e clube rico decidido a cobrirqualquer proposta, por mais vultosa que fosse, a fim de obtero seu atestado liberatório,

O atestado liberatório pertencia ao Vila Nova, na oca-sião, representado por fortíssimo conjunto, já que o Vila ti-nha êle, Peracio. tinha Geraldão < kèepei* >, Zezé Procopio, Ser-gio (zagueiro), Néco (center-half), Geninho (half-esqüerdo),Tonho, Prão e Canhoto (atacantes), todos excelentes peçasdo plantei.

Na realidade, todavia, os que mais atraiam a atenção ea cobiça dos pesquisadores eram Peracio e Zezé Procopio, es-pecialmente Peracio. Talvez, pelo "'gol certo*', pelo "gol de-finitivo", que representava para qualquer time oue contassecom o seu volumoso par de pernas.

Ora, naturalmente oue a fase profissionallsta ainda naoitia preços como os de agora — quinhentos, seiscentos,

icentos, um milhão de cruzeiros (até mais), por um joga-• só. No entanto, nem por isso as pernas de Ze Peracio

iram de ser as mais famosas do regime, naquele co-ço indeciso da remuneração franca. Custaram, apenas,

trinta e cinco mil cruzeiros, e, por incrivel que pareça, houvequem achasse aquilo um desperdício de dinheiro, uma lou-cura. um assalto!

FLUMINENSE: PRIMEIRA TENTATIVA FRUSTRADA

CONTA a história dos fatos, e isso é verídico, que o pri-

meiro clube a arregalar os olhos e a bolsa para o \ ila,no intuito de conseguir o "passe" de Peracio, fui o

Fluminense. Outros tentaram a preferência, mas chegaramdepois. Nesta ordem: Botafogo e Palmeiras.

O Fluminense chegou a trazê-lo de Belo Horizonte. Chc-gou a vê-lo treinar de camisa tricolor, eni seu quadro titu-lar. E ficou absolutamente convencido de oue havia levadoa melhor na "corrida", esquecido da luta, da cisão, da dis-sidencia. Assim, no melhor da festa, quando supunha quePeracio havia vindo de vez. Peracio desapareceu do Rio esurgiu, no dia seguinte, em Parque Antártica, exercitando noPalestra. Mas o Fluminense sem-pre leve disso: náo procurava re-cuperar ovelhas desgarradas. Abriuuma única exceção, pelo menos noprofissionalismo, e essa exceção aRomeu Pelicciari. De sorte que,ante a atitude de Peracio, deixou-oentregue à sua própria sorte.

O PALESTRA TAMBÉM LEVOUO "BOLO"

ESPERAVA-SE, pelo volume de

malas que Peracio carregoupara a Paulicéia, que não mais

saisse de São Paulo. Engano. Pe-racio saiu. No mais aceso das co- 1 9 3 Gmemoracões pela conquista feliz, oPalestra ficou sem êle, e ao tentardar por êle verificou que êle já estava em Minas, metidono seu Vila Nova, com horas também contadas no Vila Nova.

Ai, o Botafogo não mais "dormiu" sob promessas semfundamento. Mal teve conhecimento da fuga espetacular, pôso dinheiro à disposição de Peracio, prometeu-lhe este mundoe o outro.

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cO MOCO SIMPLES VIRA GALA...

OM o que Peracio menos poderia sonhar é com a vidaque o Botafogo ofereceu-lhe. Mas o Botafogo era com-posto, pela essência de sua equipe, de onze rapazes

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boêmios. Peraeio. sitou do meio, fez lojçi

Os gols que hayineral Severiano. Sicara, de medo, no ;dentro da área erakeeper e quem viess

E 0 jovem nnircausou com os sei. .marcou, que o Botodo-lhe o que jamalque nem a Martidado.

Peracio teve dire trocava de carr<

QUANDO OS AI:

GOLS? Center

sem sequer ttjimediações, p— Quantos você rnsa

você pregou nos keelÊle sorri, o mi

tempos de "broto". (Uma dúzia, ri

Fez gols de tòcia:canhar, de peito, cinde joelho. Mas houvitatistica, oue manaquele gol do canVila Nova. Necorolando para a dêle não conversouo arremesso, massaltou, "por ouvirvoltava ao campo

Aquilo zuniu. Ecia, que Carlito não

ou*

enire

n

"E NTRE éle (gunto istoa profunda

responde: "Igual avez."

Houve um penoBotafogo. Pelo pesodados que criava parSoltava-se como ver

Jr fjj _\ ^^t» j^jjnfj,p_jf^ yí£.*yy^^33^6_ijliibH8m_ÍH^_ ¦** ÍHB'^'^^? ^wHGl i _K_EGb^' ' ¦ ' ¦*£__» _^_t-, _i__ *j*^í-y\ ^^^Él \ W'r t» ^ÊÈÉiffi' _^|H 1 - _d^__.-* t-*c *-

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Ágil e lépido, no tempo do Botafogo. Drama na (opa Roca de 1939! Uma "bicicleta"manda Peracio para o médico.

de Leonidas Peracio exibe um modelo de calçáofuteboler antigo. 1940.

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> diabo.atrás. .das Alterosas tanto fez, tanto pânico

¦íutes e com ns seus "ruhs", tantos çnlsogo entregou-se inteirinho a êle. Dan-havia dado a qualquer outro crack. O

filveira e nem a Carvalho Leite havia

eiro, teve amores variados e teve carrojas vezes por ano.

EIKOS CAI*M AS BOLAS JA ESTA-«AM DE VOLTA.. .

de gols José Peracio marcou. Alguns.Wca na bola. Bastava aparecer, nasfára dar «remedeira nos keepers.

arcou, de susto, Zé, com o susto queáfers?ífymo sorriso de orelha a orelha, daqueles

confessa:; mínimo...as maneiras. De estas, de bico, de cal

>é. de ombro, de cabeça, de canela e atum, talvez esquecido dos peritos em cs-

a sua classe dê "artilheiro" emérito: foido São Cristóvão, jogavam Botafogo epurrou de seu meio campo uma bolaia, bem na altura da linha de half, eiltou a marreta. Foi tão impressionantei impressionante, que quando Aymoré;r>r". a bola iá havia batido no muro e

spertou tamanha sensação na assistén-ií's mais saber de conversas.

ADEMIRAdemir, você ficaria com quem?" Per-

| Carlito Rocha, e Carlito, que não nepaUdmiração que tem pelo crack do Vasco,Peracio, dificilmente acontecerá outra

io Io em que Peracio era o time todo do> dos gols que marcava e pelas oportuni-irn que o resto do ataque marcasse pontosrfladeira fera. Tinha um coração do ta-

(Conclui na pág. 24 >

Peracio num Fla-Flu, em 1946, dono das qualidades técnicas que éle agorafaz por recuperar.

i f * -:'i ií _ . ¦» -y ^Aí_í * jp! • _f T^Êm* v fl_F^_______________|__________| m^L^Lw ¦ __. 3 ^^j^*____Bí^ílS^Bfc." ^^B^fc.*^ ^B_I ^^HH mé__^»hB. ___cz?_H_^ ______ |B^fl| ^HKía:'-_HhI

o de Um examedo Mundo

médico para ode 1938. Tudo

ordem.

Campeonatoem perfeita

Pracinha" da FEB, em 1944. A foto de que Peracio maisse orgulha.

Um sorriso feliz, com a camisa do Fia-mengo. Tudo estava para êle. E agora?

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A coisa-está preta" |

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0 MELHORÚOGKEV DO

BRASILUma tocada que assusta

os outros jockeys e que

já motivou um tango! —-

Garbosa Bruleur, a égua

de sua afeição — Sara-

van, o melhor cavalo que

já montou — Torce pelo

Vasco — Ainda não ga-

nhou um "Sweepstake"!

De JOSÉ ÁLVARO

LUIZ

Itigoni é a vocação mais decidida para jockey aparecida nestes últimos temposna Gávea. Ainda aprendi/, reeem-vindo de sua terra natal, o Paraná, Kigoni já de-monstrava os dotes que mais tarde o elevariam ao cume do melhor jockey brasileiro

de todas as épocas. Matematicamente calmo, observador sagaz, durante a primeira partedo percurso vai aproveitando todas as peripécias para colocar o seu pilotado em situaçãoprivilegiada na reta de chegada quando entáo faz valer o seu cálculo maravilhoso e a sualocada irresistível e tão célebre que já lhe valeu um tango: "Dale Kigoni! " Vem vencendopor três vezes consecutivas a estatística dos jockeys e tem amplas possibilidades para oletra-campeonato pois mantém boa vantagem sobre o seu mais próximo adversário. Ri-guni ê, hoje, um nome respeitado em todo o Brasil turfístico e conhecido também alémdas nossas fronteiras.

Luiz Kigoni é solteiro, tem 25 anos, mede 1 metro e 65 e pesa 55 quilos. Tornou-sejockey porque o seu pai possuía cavalos de corrida que eram montados por éle, desde guri.Apareceu pela primeira vez em público, no Paraná, no ano de 1941, pilotando a égua Na-

MULHERES NA LAMA

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Os freqüentadores de certo centro esportivo de Mu-nique, a pitoresca cidade alemã, têm agora um novopassatempo, que consideram "agradavelmente esti-mulante": lutas de mulheres, num ringue de lama.Bem podemos imaginar, por estas fotos, o que a

exibição tem de divertida e extravagante.

É licito por em dúvida o caráter esportivo dessabrincadeira entre mulheres, pois estas estão sem-pre dispostas a aceitar os mais estranhos proces-sos de embelezamento. A fórmula de banhos delama remunerados parece-nos das menos aleatórias,

financeiramente falando.

Robustas matronas, de músculos tridentes na exu-berante anatomia, fazem força e caretas para de-monstrarem oue mesmo na lama não perdem a ati-to-estima. Mas algumas lutadoras, sem espirito es-portivo, não se conformam com o mato tle duas pe-ças e comparecem en vergando verdadeiros escafandros

16 O Globo Esportivo

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Vida de jockey: acorda dià-

riamente às 5,30 da manhã

e anda a pé para perder

peso.

El-lO montado em Garbosa Brulcur, o animal de que mais gostou. .Mas considera Saravan Omelhor cavalo que Já pilotou Uma glória que ítigonl ainda desconhece: vencer o (i.

1' Brasil

morada, tle propriedade de .seu pai, é que logrou obter a terceira colocação. Pouco depois,cunhava a sua primeira corrida, com o animal (apilista.

Kigoni considera o inglês Saravan o melhor cavalo que .já montou mas é GarbosaHruleur o animal de que mais gosta; aliás, foi com esta íamosissima égua que sentiu amaior emoção de toda a sua carreira esportiva ouando, em São Paulo, em disputa do Cl.

P 'São Paulo", Garbosa infligiu a primeira derrota ao crack Ileliaeo.Ia a maior decepção dc sua vida foi proporcionada pelo próprio Saravanao fracassar espetacularmente no G. P "Brasil", de 1949. Uigoni jásofreu três ou quatro quedas, das quais a mais perigosa foi com a po-tranca Jutlandiu, sem maior gravidade, porém. Não gosta (j,. j()gar cmcorridas embora diga que, uma vez ou outra, arrisque um placczinho. . .O lider da Gávea considera Ullôa como o melhor bridão c Salomão Fcr-rcira como o melhor freio em atividade no Kio. embora tenha tido

grande admiração por Reduzlno dc Freitas, um jockey que açora exerce as funções detreinador, i* dc opinião ainda ítigonl que a grande maioria dos treinadores cariocas c for-madn por profissionais competentes e conhecedores do "metier". Sc pudesse formar um•\stud". adquiriria Tirolesa. Retang e Manguari para começo dc conversa e a farda dc suahipotética condclaria seria branca, cruz de Santo André e boné encarnado.

Considera a pista de grania pesada péssima, pois os cavalos costumam não correspon-der ao normal mas não é perigosa, assim como as corridas noturnas não oferecem a me-nor dose de periculosidadc. So se revoltou uma vez contra o público quando foi ofendido<ni termos dc baixo calão; do dorso do cavalo Dou Euvaldo, tentou cbicotear o seu ofen-sor. Quando é criticado através da imprensa, aborrece-se mas procura não externar.

Luiz Uigoni seria aviador, se não tivesse se inclinado para as rédeas. Torce pelo Va.sco<• gosta de praticar futebol e natação. Os seus artistas favoritos são Errol Flynn. TyronePower, Barbara Stanwyck <• Laurcen Bacall. Os seus passatempos são praia e cinema enão tem um prato predileto. A sua vida íntima não tem influído, em absoluto, na sua car-leira e a qualidade que mais aprecia nas mulheres é a classe. (Atenção, pois, fãs da Gáveae adjacências). Acorda diariamente ás 5.30 da manhã, para exercitar cavalos e costumaitndar a pé para tirar peso. E a sua maior ambição continua sendo a dc levantar um G. P.'•Brasil" pois Uigoni, a exemplo do famoso Gordon Uiehards, eterno lider dos jockeys in-

Para Rigoni, Ullôa Creira. o melhor freio.

> melhor bridão e Salomão Fer-Se pudesse, compraria Tirolesa.

gleses, que ainda não conheceu uma vitória no "Derby",

ainda não conseguiu levar um parelheiro á vitoria consagradora na nossa maior prova.

Assim é Luiz. Rigoni, o mais famoso jockey brasileiro:um bom sujeito, dc humor sadio, alegre, comunicativo esimpático. O 'Dr " Luiz Uigoni. bacharel em ganharcorridas.

POR ESPORTE

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A lutadora oue está no primeiro plano prendecom as pernas o pescoço tia linda adversaria, oinstantâneo fotográfico dá-lhes aspecto bizarro,de duas cabeç^Tfjranca.s emergindo de um

tfcòiíco de ébano.

Q QtOBO Espor

Retrato de mulher bonita, tirado no inicioda luta A camada de lodo ainda é umsinal de beleza, beleza que lama alguma ti-

do olhar e do sorriso desta balza-*qulana.

raria

xrvo

Parece a fotografia de uma nebulosa, distante denós muitos milhões de anos-luz, mas é apenas lamanas estrelas. Seja o que fôr. uma enave de perna,num tanque de lodo, é táo embaraçante e vertlgi-uoso quanto um quadro de um pintor modernista

de sociedade coro um limpador de chaminés.

n

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P ' Jj?x~WiÍ0ê^'^l'k'íPi ^^L^^Í^^^^oM i l A,,A^_^fâ_M^^. *^*? ;/;- :" %¦•&&&*:•• M&t

j"MISS ÁGUA SAI.CADA" — Consagrar a beleza reminina é um dos divertimentos prediletos dos americanos, ao <iuc parece E com isso não demonstram mau

gosto M-m dúvida Os concursos de beleza são permanentes, dando lugar a escolha até de "rainha das canhotas", "rainha das passageiras de Ônibus" e de ou-

trás. O objetivo invariável é render homenaçem a um bonito palmo de rosto c do resto A nadadora que vemos nas fotos, embora bonita ao ponto de ser dis-

tinguida também com um titulo dc rainha, recebeu apenas o dc "Miss Água Salgada", <iuc lhe foi conferido por fotógrafos da Califórnia.dida em curvas e ângulos perfeitos.

i

gente muito enten-

I \ WHmíWÊÊKÊmWÊHKSm

À mosca, o campeãoe o suicida SE®

Av.¦BILHETE S

sobre a

a mosca.

ex-mesa,

En-

bola.

Para muitos homens a fama nos esportes tem significado gloria e rhiueza.Para outros não passou de uma estrada real para o desespero, a amargura,a derrota e a morte.

Na noite de 7 de setembro de 1865, Washington Ilall. em Kocl.ester, NovaYork, estava superlotado. No seu interior uma barulhenta e excitada multi-dão ansiosamente aguardava o início do match de bilhar oue iria decidir ocampeonato do mundo. Do lado de fora reinava a balburdia, pois milharesde pessoas que não puderam entrar forcavam as grandes portas que desdecedo tinham sido trancadas. O match ia ser disputado entre I.ouis F_x eJohn Deery. No ano anterior tinha havido um encontro entre os dois. queterminara empatado, e daí vinha todo o alvoroço dentro e fora de Wash-ingtpn Hall

Os dois jogadores eram verdadeiros mágicos do bilhar A multidão obser-vava-os estranhamente fascinada c silenciosa. I.ouis Fox chegou aos cempontos, depois aos duzentos e logo aos trezentos. Seu taco parecia enfeiti-çado. Deery dava tudo o que podia, mas Fox tinha o domínio completo damesa. Estava muitos pontos a frente do adversário e já <> campeonato e afortuna pendiam da ponta do seu taco. Praticamente era ele o vencedor.

Era tarde da noite e o salão estava pesado de fumo e de tensão nervosaFaltava um ponto para Louis Fox ganhar o match. Era fácil de fazer, masnão houve quem não se inclinasse em silenciosa expectativa. Fox, com todaa pose, deu uma volta em torno da mesa. estudando a posição. Depois cal-mamente alisou o basto e negro bigode. John Deery, num canto, dava a im-pressão de um condenado á espera elo golpe do carrasco.

Do gelado silêncio do salão ouviu-se de repente um zumbido ü dapêssa fumaceira surgiu unia mosca, que, depois de esvoaçaraterrissou na bola da vez.

Louis Fox sorriu. pé>s de lado o taco e com a mão enxotoutão preparou-se para fazer o ponto decisivo.

A mosca deu uma volta por cima da mesa e de novo pousou naUm espectador não pôde conter um riso nervoso, que correu pelos outrosassistentes. Mas o campeão Louis Fox. tranqüilo, outra vez encostou o tacoe com a mão afugentou a mosca. Passou o acesso de riso. Fox empunhou otaco e apoiou a mão esquerda na mesa. Chegara o instante supremo.

A mosca descreveu um arco em cima da cabeça de Fox, e sem hesitação¦voou diretamente para a bola da vez. Uma súbita explosão de riso, estron-dosa, inextinguivel, varreu a excitada multidão. As paredes vibravam comas ensurdecedoras gargalhadas.

Por um segundo o calmo e confiante Fox perdeu o costumeiro "aplomb".Murmurou uma praga e quis afastar a mosca com o taco. Acidentalmente,tocou na bola, que rolou alguns centímetros no pano verde

A mosca desapareceu, mas Fox teve de ceder a vez, que perdera por tertocado na bola. E enquanto Deery jogava êle permanecia encostado na pa-rede, como que petrificado. Seu adversário fazia ponto sobre ponto, jogandosegura e rapidamente. Nessa marcha foi até á última tacada, vencendo ocampeonato. Os assistentes felicitaram-no entusiãsticamente. ao término domatch.

Louis Fox olhou confusamente a mão estendida do novo campeão. Malpodia ouvir-lhe os comentários sobre o escarcéu de pouco antes. — Falta desorte, meu velho, falta de sorte, disse-lhe John Deery.

Louis concordou, distraidamente. Procurou a saida e como que dentrode um sonho pôs a cartola, jogou a capa ele seda sobre os ombros e ganhoua rua. Pessoas e carruagens passavam a seu lado. mas éle apenas via umamosca dando voltas em torno de sua cabeça, apenas ouvia o bater das asasde uma mosca e a borbulhante risada de uma multidão.

Andava, andava, cada vez mais depressa, pelas ruas escuras para fugirdos sons que lhe enchiam os ouvidos. E não parou até chegar a uma ponte.

Lá em baixo o rio fazia redemoinhos e espumava. Fox debruçou-se. Obarulho da água a correr era a soma de mil gargalhadas: também o rio /om-bava dele.

No dia seguinte, pela manhã, um barco da policia achou uma cartola eqma capa de seda flutuando no rio. Não muito distante foi encontrado oc#fpo de um homem que tinha um basto e negro bigode.

Uma mtísca decidira o campeonato mundial de bilhar. E também decidiraa yif}a de quem o perdera.

II.MO ALMEIDA FABRES —Alegrete — Kio Grande do Sul —11 — Não estamos habilitados a in-formai" nual seja o clube mais que-rido do Recife. Sabemos apenasque os mais populares são o Es-porte e o Náutico. 2) - SebastlanSnlomé Beracochéa está jogandoatualmente no Atlético Juniors. deBarranquilla (Colômbia). Tem 34anos e meio, é uruguaio de nasci-mento e iogou aqui no Rio peloVasco, Fluminense, Bo* afogo eCanto cio Rio. 31 • - O preço da as-sinatura de "Jornal dos Sports"para o interior e: Trimestral: CrS40.00: Semestral CrS 70,00 eAnual - CrS 120.00. 4» — Não con-trolamos quantos números sairamdo jornal a que o senhor se refere.5i — Escreva diretamente à Ge-rene.ia desta revista — rua Itapiru1209 fazendo a consulta sobreos números atrasados e detalnan-do logo seu endereço c forma depagamento.

ALMIR GOMES — Distrito Fe-deral — 1) — Vamos encaminharas suas observações sobre esta pá-elnn ao secretário da revista. 2)- Desde que o Olaria voltou à l.ad'visão profissional — em 1947 —os Dlacards dos seus jogos com oFlamengo tem sido estes: 1947 —Flamengo 2x1 e Olaria 1x0. 1948— Flamengo 5x0 e Olaria 4x21049 — Empate 2x2 e Flamengo3x2. 1950 — Empate 3x3 e Olaria2x1. 1951 — Empate 2x2. 31 —Rejeitados os seus desenhos deGarcia, Heleno e do trio médio In-rüo-Pé de Valsa e Bigode. 4^ — Va-mos transmitir abaixo o seu pedidoaos demais leitores.

OLAVO DE SÒüZA — Rio de.'-meiro - - Os primeiros iuizes in-prleses que apitaram jogos do cam-peonato da cidade, contratadosnela Federação, foram BarriekFY>rd, Lowe e Devine. Aliás a me-lhor turma estrangeira vinda atéaporá.

.1. GUALTER LIMA — Urca —Distrito Federal — O senhor está

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Mathias Gonzalez num de-senho do leitor Bcrrèdo

equivocado. O zagueiro Barradascpie jogou ao lado de Domingos noFlamengo, chamava-se Mario Bar-radas e era gaúcho, nascido em 15de janeiro de 1912. Mario Barradas,que foi realmente defensor do Pe-narol de Montevidéu, quando veiopara o Flamengo já estava na fasefinal da sua carreira, a qual ter-minou no São Cristóvão. Sobre oBarradas paraense a que o senhorse refere confessamos que não noslembramos dêlc.

JpTQUÊDA dos cabelos^_A_-ü-a^j Calvície precoce

tVooGsOR INSUPERÁVELCABELOS? u.zz_.i»Z£Z. *là cinauentd <snos.

XȒ O Globo Espoptito

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Em

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Cimo muita', outras vitoriosas em concursos dessa natureza. "Miss Água Salgada"

nms centenas dc dólares declarando <iu<- prefere cosméticos da fabrica tal e, se t

acabará como modelo dc atelier fotográfico ou — 0 sonho de todas — contratada

de Hollywood. Ni gravura; "MÍSS Água Salgada" em mais duas poses, provandotitulo — e quem contesta?

iiiii^iiiiiiiiiiijii;nriiiiiiiiiiM^ ". ZMW&M.

D OO L E I TDe C A UL OS A li Ê A S

R

AOS LEITORES EM GERAL —O leitor Almir Gomes — rua An-dré Azevedo — Bloco 14 apar-tamento 203 - Olaria I. A. P.C. — Distrito Federal - está inte-ressado em comprar os númerosatrasados desta revista de 5t'>8a 574 e de 576 a 582.

ALTAM1RO VA/ — R»<» de Ja-netro —- Vamos publicar o seu en-dereço para nue o senhor OrlandoAlves de Oliveira, de Joinville, es-creva-lhe a propósito dos númerosatrasados que o senhor tem paravender. Atenção, pois. Sr. Orlando:0 endereço do Sr. Altamiro Vaz trua Sacadura Cabral 307 - - casa 19— Rio de Janeiro

IBÍLIÒ DE SOUZA — (iam-boa — Rio de Janeiro Rejeita-do o seu desenho de Mundinho,porque veio feito a lápis comum.

RICARDO DA COSTA YINA-GRE — Porto Alegre 1) — Osargentinos foram os campeões dosul-americano extra de 1945 comeste team: Ricardo tBello» - Sa-lomon e De Zorzi «Palma» - Sosa

Peruca e Colombo —¦ Munhoz(Pelegririo e Boyéi - Dc La Mat-ta üviendez» -^-Pontoni 'Ferraro»

- Martlno e Lostau. 2> — O qua-dro brasileiro nesse mesmo certa-me contou com estes jogadores:Oberdan e Jurandir: Domingos,Norival, Begliomini e Newton; Bi-guá. Procopio. Danilo. Ruy. Jaimee Alfredo: Tesourinha, Jorginho.Tovar. Heleno, Servilio. Zizinho.Vevé, Ademir, Jair e Djalma.

LUIZ GONZAGA C.WALCAN-TI — Areias — Pernambuco OFluminense foi campeão cia cidadenos anos de 190(5. 1908. 1909, 1911.1917, 1918. 1919. 1924. 1936. 1937,1938. 1940, 1941 e 1946 <14 vezes).O Flamengo foi campeão nos anosde 1914. 1915, 1920, 1921. 1925, 1927.1939. 1942, 1943 e 1944 (10 vezes).O Vasco foi campeão nos anos de1923, 1924, 1929. 1934. 1930, 1945.1947. 1949 e 1950 <9 vezes». O Bo-tafogo foi campeão nos anos de

O Globo Esportivo

1910, 1930. 1932. 1933, 1934. 1935 e1948 '7 vezes). O America foi cam-peão nos anos de 1913, 1916, 1922,I92ft, 1931 c 19*15 (6 vezes». E oBangu foi campeão uma só vez:1923.

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JOÃO DE (ASTRO - Petrópo-lis — Estado do Rio 1» — Nojogo final do campeonato de 1944o Flamengo venceu o Vasco por1x0. Gol rie Valido ao faltar |||epiatro minutos para o encerra-mento da luta. E os teams forma-ram assim: Flamengo: Jurandir —Newton e Quirino — Biguá Briae Jaime Valido — ZizinhoPirilo - Tião e Vevé. Vasco: Bar- ÈMqueta - Rubens e Rafanelli — Al- %0ifredo Beracochéa e Argemiro

- Djalma — Lelé — Isaias -- Ade- $m,mif e Chico. >£m

OSWALDO LOPES GARCIA —Visconde do Rio Branco — Minas

- 1) — O Flamengo disputou cincojogos na Guatemala em 1949 e ven-ceu todos. Os escores foram estes:Flamengo 5 x Seleção Olímpica 3;Flamengo 2 x Seleção local 0 Çvln-te e quatro horas depois do pri-meiro jôiío»; Flamengo 4 x SeleçãoOlímpica 1: Flamengo 4 x Seleçãolocal 0: e Flamengo 4 x SeleçãoOlímpica 2. 2» Os artilheirosda temporada rubro-negra foramEsquerdinha e Lero. com cincogols, cada. Os demais gols foramassinalados por Zizinho 2, Moacir2 e Jorge de Castro, Hélio, Gringo,Arlindo e Jaime, um cada. 3»Os seis gols contra o Flamengo fo-ram feitos três em Garcia e trêsem Antoninho. Assinale-se, aliás,que Antoninho só jogou meio tem-po no match da estréia enquantoGarcia atuou em todos os demaisjogos.

NORIVAL que está bri-lhando na Colômbia. Carica-tura de N. Vale. de Recife.

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Uma tarefa difícil para o técnico - Duas cabeças, por dentro e por

Ademir - Voltando a Domingos e Leonidas - Domingos e a presençafora. . . — A perna de Ja>r e o "rush" de

de espírito - (De JOSÉ LUIZ DA SILVA PINTO)

D OS técnicos dos grandes clubes, um há que oferece-émsua recente ascensão como que um contraste. Oto Lrio-

ria fez sua estréia de técnico de primeiro time pegandologo o esquadrão rio Vasco, candidato a tn-campeao

O Vasco confiou em Oto Glória, e o novo técnico veinreak^um bom trabalho. Mas antes mesmo de vir a ser o preparadodo"quadro principal, cie jã vinha de um longo contacte> comfutebol, tendo inclusive jogado. Por tudo isso Oto Go ria cstá

plenamente capacitado para expender uma opinião segum serbre o que seria o crack ideal. Oto acha também que um crackideal é coisa difícil de aparecer. Dificil sim. impossível nao por-que nesse caso seria essencial que o crack para ser ideal preci-,sasse de qualidades que jamais tivessem sido atingidas. Mas averdade é que se pegarmos num punhado dos melhores cracksdo mundo veremos em cada um deles determinadas qualidadesque reunidas, dariam para formar um crack ideal um cracKque' estivesse de posse de todos os recursos conhecidos. Esta aiportanto a prova de que o aparecimento de um crack ideal, numdia que poderã ser remotíssimo, não é totalmente impossível.Difícil, dificílimo mesmo, mas não impossível...

HÁ OUTROS PROBLEMAS PARA OS TÉCNICOS

ÍNICIALMENTE,

Oto Glória crê que cogitar de um crack idealé assunto que. à primeira vista de grande importância, e logoreduzido às suas reais proporções, se pensarmos nos proble-

mas que têm os técnicos para colocar em campo onze jogadoresque formem um bom time. Com tantos elementos, aproveitandotodas as qualidades de cada um, e sempre uma tarefa difícil en-contrar uma formação ideal para um quadro. E se essa soluçãofoi encontrada, o técnioo terá resolvido, ampliando devidamente a'situação,

o problema das qualidades ideais. No caso Tião seria maiso crack ideal, sim o Ume ideal. Mas como a questão é analisar qua-lidades dos jogadores e juntar as características de cada um num sócrack, veremos que, inicialmente, o jogador que reunisse todas asqualidades teria que ter um pouco de cada um dos grandes cracksque atuam tanto nos nossos gramados, como nos estádios onde seexibem grandes qualidades futebolísticas em todo o mundo. Saoinegáveis as qualidades de um Zizinho, de um Ademir, um Tcsou-rinha, um Jair. um Domingos, um Leonidas, que sáo ou foramcracks quase absolutos. Mas esses mesmos não resistirão a umarápida dissecacão e, se lhes fora exigido tarefa de sua caracte-rística, teriam fracassado.

DUAS CABEÇAS. POR DENTRO E POR FORA...

PODEMOS tomar por exemplo o jogo de cabeça. Zizinho seria

a figura apontada como o jogador de cérebro ideal, capaz deorganizar grandes jogadas, o serviço de seus pés, sendo direta-

mente impulsionado pelo cérebro. Zizinho seria o protótipo rio jo-gador cerebral, do jogador que age com a "cabeça". Mas íalando-sede cabeça por dentro, porque a sua cabeçada jã não seria a ideal.j

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Zizinho poderã cabecear também de forma satisfatória, mas naoé a sua cabeçada a ideal. Aproveitando a sua cabeça "por dentro".d miolo, teríamos que escolher a cabeçada por exemplo de umHeleno ou um Tesourinha. De fato na ocasião de precisar decidiruma jogada na arca, depois de cumprido um excepcional traba-lho de preparação por Zizinho, êle talvez falhasse ao cabecear, aocontrário de Heleno ou Tesourinha que, pelo excepcional jogo decabeça que possuem, estariam em muito melhores condições paraaproveitar o lance.

A PERNA DE JAIR E O RUSH DE ADEMIR

DESCENDO

da cabeça aos pés. vamos encontrar o grande Jair.que assombrou nos jogos da Copa Rio. As pernas de Jair nãodão impressão de seu poderio. Não propriamente as pernas,

uma delas apenas, a esquerda. Realmente pelotaços como os quedesfere Jair, não se compreende tenham por alavanca aquela pernatão fina. Isso seria um parêntesis, porque o nosso objetivo é aludirà deficiência das pernas de Jair. Êle só tem uma. c quando a jo-

Numa jogada na arca. uma cabeçada de Tesourinha c rolhid.-i. Jair só tem um pé

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Page 21: 4^ % )Imemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1951_00659.pdf · í Sarará Ademir Edmur ^_T\() é sempre que aparece uma oportunidade para um tri-cam-fWkT peonato. Tantos são os fatores

Igada nâ>o está a seu favor, do lado da perna que vale, êle não pode completá-lae muita vez, quando vai mudar de pé, a situação já mudou muito. Por outrolado Adeiuir se caracterizou pelos seus rushs sensacionais, mas a verdade éque na hora de completar a corrida, é a perna direita que lhe vale, porque seu pcma\ esquerda é que tiver de decidir, a jogada poderá não ter a perfeiçãodesejada.

VOLTANDO A DOMINGOS E LEONIDAS

EPOR aí afora iríamos encontrando uma série de características, de qua-

lidados que são essenciais a determinadas situações, c que serviriam parase confrontar esto ou aquele nome de jogador famoso. No presente temos

Ipojucan. É jogador de .grande controlo de bola, talvez um dos mais perfeitossob esse aspecto, mas isso somente não lhe basta. O grande Da Guia era donoac grande presença de espirito, raciocinava a cada lance e não ia na bola sem

sem sabor o que poderia acontecer. E Leonidascom sua agilidade espantosa, aliada a outras qua-lidados, teve sou nome bem alto no futebol mun-ciial', Todos têm enfim suas qualidades, unscracks são mais cracks do que outros, so quiser-mos dizer assim, mas sempre a um faltará o quesobra a outro. É a qualidade que o tornaria o•rack ideal. Tudo isso sob o aspecto técnico, por-que so fossemos nos aventurar a abordar outrasqualidades pessoais de que deponde o jogado'*para ser um bom crack, haveria assunto para umlivro. Considero, entretanto, a parte técnica comoa principal, pois as qualidades de cada um sãoinatas e nós so poderemos quando muito aper-feiçoá-las, nunca criar outras novas, enquantoque sob outros aspectos, como físico o moral, po-der-se-á sentir o trabalho do técnico. Tanto queso aparecesse um jogador com todas as qua-lidados técnicas possíveis, isso seria quase todoo caminho andado para chegar ao crack ideal,poraue o rosto poderia ser conseguido pela açãodo homem.

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VSFRfA PERIGOSO CONTAR COM O CRACK IDEAL

de um crack queE ficou também

mas não impossi-considerações em

ÍNICIAMOS admitindo ser difícil o aparecimento, um dia,

reunisse todas as qualidades capazes de o tornar idealesclarecida a nossa opinião, acreditando que será difícil,

vel. E admitida essa hipótese, passaremos a tecer váriastorno do crack ideai Em tese, seria o crack. ideal, aquele que reunisse as me-lhores qualidades que encontramos tios melhores cracks, nossos c também osque se destacam no futebol mundial. Conseguido isso. teria o técnico a suamão um elemento precioso, capaz de resolver por si toda e qualquer situação.Uma garantia quase de sucesso cm uma partida. Uma coisa, porém, não seriapossível: isentá-lo das condições do ser humano. Sim, porque o crack ideal nãopoderia fugir à eventualidade de um fracasso, um dia "negro", por uma razãoqualquer. Ê nesse dia estaria em dificuldades o técnico que contasse com êlecegamente. Por isso, fazemos aqui esta ressalva, nas opiniões expendidasacima. O crack ideal poderia surgir um dia, e seria um elemento precioso parao quadro que contasse com êle. Tecnicamente, fisicamente, moralmente, mesmo,impecável. Mas técnico algum poderia conseguir que perdesse o crack ideala sua condição humana e consequentemente a sua sujeição a qualquer impre-visto. Não precisamos recuar no tempo para encontrar um exemplo para talsituação, é claro que, guardadas as devidas proporções. O exemplo será o Zi-zinho do Bangu. no recente, iôgo com o Fluminense. Ò crack, evidentemente umdos mais completos do futebol brasileiro, capaz de armar de forma impressio-nante um quadro, possuidor de elan incomum, no entanto, nada fez na par-fida contra o Fluminense. __" claro que muitos outros elementos no Bangu fa-lharam e Ondino Viera traçou véus planos á base do esforço e acerto comum.Mas também náo é meTios verdade que naquela situação uma grande partidade Zizinho teria mudado bastante o pano-rama da luta. Assim é o ser humano. Aindaveremos o mesmo Zizinho, a exemplo deoportunidades passadas, voltar a impres-sionar profundamente os assistentes dapartida, capaz de. com seu jogo altamenteprodutivo, dar a vitória ao seu time. As-sim foi na Europa, c já o vimos nas mesmascondições aqui. Enfim, o exemplo serve paran assertiva de que m crack ideal seria uma

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De Ademir sempre se espera um gol.

COilustrar o muito de frágil que égarantia de vitória.

________

Piril crac k de trinta e sete anos

do futebolp,..!.. _.:¦. vetenanissimo do luieuoi brasileiro. Tem trinta e sete.aos hoje e em 1940 havia voltado a Porto Alegre, sua terra natal, des.-

ludido disposto a abandonar o futebol, Ê que nessa época Pirilo ja con-v vinte e seis: anos, era vivido no futebol, fo um dos grandes cracks

do ínlí»üacional e se viu cobiçado pelo Penarol. O grêmio "colorado .fpriWuc* disposto a ceder seus jogadores, relutou, mas acabou con-

em Montevidéu Foi feliz durante todauma temporada,tado Fot essa a desilusão a queclube, mas quando Leonidas deixou

semcordandô. e Piril > foi lazer sucesso

.1. mas adoeceu e caindo sempre de produção acabou afãsaludimos acima. Ficou algum tempo sem

o I lamengo 0 primeiro nome que sur • dos di Igentes rubro-negros foi Pirilo. E assim o foram bus-

£_. a SSlUd gaúcha para a difícil tarefa de ser o subst.tuto do Dmman-1? N_íro JogOU e acabou sendo feliz e ainda hoje ai esta. nao mais conto.ubro-neKro md, de dez anos depois, ainda entrando em campo paraser o comandante do ataque alvi-negro. E d te »> ™

de lulas, que encerram alegrias e desilusões

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sete anos

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fia bola.

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Pirilo: "^ão trinta <

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NOIN^CRiÇOES ABERTAS DO ATLETISMO

REGULAMEMTO DA COMPETIÇÃO DE ATLETISMO:

Art. 1 - A Direção Geral fará realizar por intermédio daComissão cie Atletismo, dc acordo com o presenteRegulamento, a Competição de Atletismo dos IIIJogos Desportivos do SESI, em dia, hora e localpreviamente determinados.

Art. 2 — Poderão participar desta Competição as Empresascujos atletas preencherem os requisitos do Capí-tuio II do Regulamento Geral.§ ÚNICO - - Serão aceitas inscrições de candidatos

avulsos.Art. 3 — Os concorrentes, tanto masculinos como femininos.

c) Revezamento 4x75 metrosr]) Salto em Altura

e) Salto em Extensãof) Lançamento do Dardo (600 grs.)g) Lançamento do Disco (1 kg.)h) Arremesso do Peso (4 kgs.)

MASCULINA

c) Salto em Extensãod i Arremesso do Peso

(4 kgs.)

serão grupados emCATEGORIA "A"

categorias:

Art. 4 —

As Empresas que contarem emsuas equipes 2 (dois) ou maisatletas vinculados a quaisquerentidades oficiais de Atletis-mo desde 1946 (inclusive) eaqueles classificados até ter-ceiro lugar (inclusive), emcompetição oficial do SESI.Pertencerão a esta as demaisEmpresas, a não ser que. vo-luntariamente, desejem par-ticipar na Categoria ,lA".

Cada Empresa poderá inscrever até 3 (três) atletaspor prova.

CATEGORIA "B"

3o

Io - - O mesmo atleta poderá participar, no má-ximo, em 3 provas.

2" - - Além das provas citadas o atleta ainda po-dera participar do Revezamento.Nas provas de Revezamento a inscriçãoserá de uma equipe por Empresa.Serão considerados reservas, em quaisquerdas provas, os concorrentes que figuraremna relação nominal dos inscritos, desde quenão contrariem o disposto no § Io desteartigo.

Art. 5 —- Não se realizará a prova que não contar com ummínimo de 3 (três) inscrições.

Art. 6 - As provas serão iniciadas, impreterivelmente, áhora marcada, devendo o atleta apresentar-se de-vidamente uniformizado, munido da carteira deatleta do SESI, sem o que não poderá competir.

Art. 7 — No decorrer da competição os atletas de cada Em-presa terão locais previamente determinados parasua permanência, não lhes sendo permitido ficarno campo ou pista desde que não estejam compe-tindo.

Art. 8 — Serão realizadas tantas eliminatórias quantas fo-rem necessáriasJogos.

a critério da Direção Geral dos

§ ÚNICO — Se a uma preliminar ou semi-finalnão responderem á chamada mais de6 (seis) atletas, a prova será dispu-tada como final.

Art. 9 — Constarão da Competição as seguintes provas:

FEMININA

¦M¦\V:m _

CATEGORIA "A"

a) 75 metros rasosb) 80 metros com barreiras

CATEGORIA "B"

a) 50 metros rasosb) Salto em Altura

CATEGORIA "BM

ai 75 metros rasosb) Revezamento 4x75

metrosc) Salto cm Alturad) Salto em Extensãoe) Arremesso do Peso

(5 kgs.)

CATEGORIA "A"

a. i 100 metros rasosb> 400 metros rasos

e. i 1.500 metrosd) Revezamento 4x100 metrose) 110 com barreira

f i Salto em Alt urag) Salto em Extensãoh) Salto triploi i Salto com Varai) Lançamento do Dardo «800 grs.)k) Lançamento do Disco (lVfekgs.)1 ) Arremesso do Peso (5 kgsJ

§ ÚNICO - - Os índices técnicos dessas provas,quer nos lançamentos, quer nos sal-tos, serão fixados pela Comissão deAtletismo, no local da Competição.

Art. 10- A contagem de pontos na classificação dos atletasobedecerá ao seguinte critério:

1°2"3°4°5°6°

Ar

CATEGORIA 'A-

lugar

CATEGORIA "B"

12 pontos.9643

10 pontos64321 ponto

ÚNICO - A contagem de pontos para as provasde Revezamento será feita em dobro.

11

Art. 12

Art

Art

Art

13

A equipe, feminina e masculina, que conseguirmaior número de pontos, será proclamada Campeãcie Atletismo cios III Jogos Desportivos do SESI.

§ ÚNICO - Em caso de empate no cômputo geralda Competição, declarar-se-á vence-dora a Equipe que obtiver maior nú-mero de primeiros colocados; persis-tindo o empate, pelos segundos, ter-ceiros, quartos lugares, etc.

Serão conferidos os seguintes prêmios:ai aos primeiros colocados: medalhas de vermeil;b) aos segundos colocados: medalhas de prata*,ei aos terceiros colocados: medalhas de bronze.Será conferido um troféu a cada Equipe campeã,feminina e masculina

14 -Serão obedecidas as Regras Oficiais adotadas pelaFederação Metropolitana de Atletismo.

15 Os casos omissos serão resolvidos pela Direção Ge-ral dos III Jogos Desportivos do SESI.

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i"Sugar" continuou calmo e sorridente denols dc perder o titulo, e c assim fiKar conunuoii caimo e sorri ucmc uenois oc perder o mulo, e e assim ' Paris foi conquititadu por ... : - i. ;i impatia u desaoego ao dinheirosempre, fora do ringue felc é visto aqui com o seu managcr George Gatnford. Kl-lo festejado por francesas louras e morenas, no Lido Clube.

vsscmssrserstwpaMiWBHWit»M^.nrr.'.'irTirnnT-ni-n.iiiiiiyii Uii .iiiT~mrniiiii ni ii 11 liiidm iiimiwwii- w¦ ¦in^w«'ji'«gy«'xjjia'j i'i_.jjjn_».ua..u»jui^-^Tri^CTrTOgK---waj35j^T. wseas9iamwmammmta*\\\_\' mii———mbwbw»——f

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\ luta mais sensacional dc Robinson na Europa foi com Robert Villemain(à esquerda)

..«- ff__k__*__.——

Velhice e SenilidadeA fraqueza e o esgot.amento, t:

como a epilensia e a lepra, constituei

iíeral por excesso de trabalho físico emental; deficiências mctabóllcas cII-nalmente, o fenômeno do Infantilis-mo. Todas estas causas provocam v o-lentos distúrbios no sistema glândula-endocrino advindo daí a fraque».

Para debelar essa terrível moléstiacumpre, portanto. ataca-la na suafonte imediata. As Gotas Mendelinas,para ambos os sexos, adotadas noshospitais e receitadas diariamente porcentenas de médicos ilustres, sao ener-gicas e sem contra-lndicação, restau-ram como por encanto, todas as ma-infestações nervosas, fazendo desapa-recer a insônia, cansaço, irritabihdade,cacoetes, tristeza, no homem e namulher, cm suas diversas formas. Nasfarmácias e drogarias locais. Ilistri-buidores: Araújo Freitas & Cia., ruaCons. Saraiva, 41, Rio.

r"\ ENCONTRO entre Randolph Turpin e Ray Robinson provo-

J cou tão extraordinário interesse que os doze teatros que exi-biram a luta pela televisão foram insuficientes para acomodar

muitos milhares dc pessoas que procuraram conseguir entradas. Aoserem abertas as portas do Teatro Slatc-Lake. de Chicago. 1.500pessoas quebraram as crês portas de cristal, irrompendo na sala,sem que a gerência pudesse desalojá-las. Em Pittsburgh. no TeatroFulton, a gerência viu-se obrigada a pedir reforço adicionai de po-licia para conter o público, que queria entrar de qualquer maneira.Esse teatro vendeu 1.600 ingressos. Algumas pessoas chegaram aoferecer de?: dólares por urna entrada, cujo preço era de 2.60 dóla-res. Em Boston, 1.900 pessoas adquiriram entradas desde sábadopara o encontro, que foram vendidas a 1,90 dólar.

Ao terminar o encontro, George Míddle-ton, manager de Turpin. disse que nem élenem seu pupilo tinham qualquer desculpapara justificar a derrota. "Foi uma grande pe-leja c Robinson demonstrou que ainda con-serva a violência de seu murro, que muitospensavam ter perdido. Não temos escusas.Ganhou o melhor homem".

"Era uma questão de vida ou de morte —disse Robinson. Depois que a ferida abriu emminha orelha, receei que fossem suspender aluta. Portanto, ataquei para derrubá-lo. No J%décimo assalto começou a escorrer sangue^^pelo meu rosto. Devo ter parecido muito mal.Por conseguinte, que poderia eu fazer senão atacar. Tinha quefazer algo. E assim o fiz: derrubei Turpin."

O ex-campeão mundial Joe Louis, amigo íntimo de Robinson,que se encontrava perto, comentou: "Goldstein tinha que suspen-der a luta. Que desejava o público, um assassinio?"

Turpin. por sua vez, declarou que "Não tenho desculpas e de-sejo que se saiba que perdi ante. um bom desportista. Muito meagradaria um novo encontro, ern qualquer lugar". Respondendo auma pergunta, o pugilista britânico disse: "Eu estava em pé. Es-tava algo aturdido. Pensei que a luta estivesse equilibrada, até quefoi suspensa. Mas não estou liquidado e hei de volta?'".

As empresas cinematográficas pagaram 200.000 dólares parafilmar o encontro Robinson x Turpin e as estações de televisão25.000 dólares.

O pugilista norte-americano Ray Robinson reconquistou o ti-tulo dc campeão mundial da categoria dos pesos pesados ao vencerpor knock-out técnico aos dois minutos e 52 segundos do décimo ,assalto o britânico "Randy" Turpin. O árbitro Ruby Goldstein sus-pendeu a luta depois que Turpin foi derrubado com um violento jsoco de direita que Robinson lhe desferiu nos queixos.

23

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O Globo Esportivo

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Primeiros campeões sMã-amerieanos

O quadro campeão invicto do Brasil. Os nossos jo-gadores de volcyball levantaram o 1 CampeonatoSul-Amcricano de Voleyball sem perder um únicoset. O Brasil venceu todos os adversários por trêsa zero. em partidas previstas para cinco sets. A úl-tima vitória, em que ficou decidido o certame, jo-gando contra o Uruguai, registou os marcadores de15x8, 15x9 e 15x1. Foi uma campanha magni-fica, em que ficou patenteada a superioridade abso-luta do nosso voley no confronto com ases do con-

tinente.

O certame feminino teve também um desenrolarsensacional, .sondo que na partida final, progru-macio o jogo entre o Brasil e a Argentina, as nos-sas estréias apareciam como favor!*, is absolutas,em face da ntuaç&o das argentinas. Mas sem le-var em conta a situação de suas equipes, as ropre-sentacões dos dois países trocaram homenagens,como a que se vê acima, em que a gaúcha HelenaBins, recebe um ramo de flores dc uma graciosaatleta argentina. Antes a atleta brasileira havia pres-taclo idêntica homenagem às atletas do pais vizinho.

Na parte feminina também o Ura il teve excelenteatuação, vencendo com categoria todos os encontrosdo certame. Durante toda a campanha apenas foiperdido um set. por ocasião do Jogo com as uru-gualas. Foi a única partida em que as nossas es-trêlas não ganharam de zero. marcando dois a um.que, entretanto, não deixaram de dominar a parti-da. Nos demais encontros os dois sets foram intei-

ramente favoráveis às uossa.s estréias.

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1 asA noitada de encerramento tinhaatrações da decisão do certame, em-bora a representação nacional fosse

a favorita, tanto na parte masculina,como na feminina. A equipe feníi-nina que vemos no clichê acima ven-ceu de forma convincente a represen-tação platina por dois a zero. Os doissets pertenceram de forma absolutaàs nossas estréias, haja vista as con-

Grande foi a repercussão do certameentre nós. levando grandes assistén-cias ao ginásio do Fluminense, es-pccialmente preparado para os jogosdo primeiro certame dessa naturezaa ser realizado no continente. Os re-sultados não podiam ser melhores, sobtodos os pontos de vista, e a coloca-ção final do certame de estréias foia seguinte: campeão — Brasil (trêsvitórias, sem derrota); 2." — Uruguai(duas vitórias e uma derrota): 3.° —Peru (uma vitória e duas derrotas):4.° — Argentina (três derrota, semvitória). No clichê a equipe feminina

da Argentina.

No clichê acima vemos uma passa-gem do jogo dc encerramento entre oBrasil e a Argentina. As estréias doPrata inclaram o primeiro set, mar-canelo um a zero que íoi logo lgua-lado, passando então as brasileiras

a comandar a etapa, com 2x1, 3x1.4x1. 5x2, até 15x2. No segundo set oBrasil fez logo 2x0, depois houve umareação argentina, com 4x3, até9x4, indo até ao final, com 15x4. Aequipe brasileira do último encontroformou com Helena Bins, Dalce, He-lena, Vera, Pequenina e Carminha.

Dada a absoluta segurança com quese vinham conduzindo as equipes bra-sileiras. tudo foi preparado para a vi-tória final e quando o terceiro setdo encontro masculino de sábado foiconcluído, a torcida prorrompeu emvivas e o.s nossos ases e estréias foramenvolvidos pelas serpentinas, sob odelírio dos fãs. A vitória foi completae plenamente justificado o entusiasmoda torcida que lotou o ginásio do Flu-

minense.tagens verificadas de 15x2 e de 15x4.

OS OUTROS JOGOSPelo resumo em números da sétima rodada do cer-

tame é a seguinte a colocação por pontos perdidos:1.° Fluminense. Vasco e Bangu — dois pontos; 2.°América e Botafogo — três pontos; 3.° Flamengo

Olaria seis pontos; 5.° .Ma-— cinco pontos;dureira e São Cristóvão onze pontos; (iBonsucesso — doze pontos; 7." Canto do Kio — trezepontos perdidos. A renda total da rodada atingiua CrS 593.276.00, assim distribuída: Fluminense 5 xBangu 3 — CrS 453.121.00; América 3 x Olaria 2 —CrS 75.785.00; Vasco 5 x Madureira 2 — CrS34.485,00; Botafogo 4 x Canto do Rio 1 — CrS

21.710,00; são Cristóvão 3 x Bonsucesso 3 — Cr$8.175.00. Os artilheiros da rodada foram Kdmur,Nono (São Cristóvão) e Simões (Bonsucesso), comtrês gols, cada um. Mas Carlyle, que só marcou umgol na rodada, continua a ser o artilheiro do cam-peonato, agora com nove tentos. Seguem-no Joel(Bangu), com seis. Nivio (Bangu), com seis, Dimase Simões, com cinco. Didi, Hermes. .Joel (Flu) eKdmur, com quatro. A linha do Fluminense conti-nua a ser a mais positiva, com vinte e dois gols,seguida do Bangu, com dezesseis; do América, comquinze; do Vasco e do Olaria, com quatorze; do Ho-tafogo, com dez; do Flamengo, com nove; do Ma-dureira, também com nove; do Bonsucesso, com

oito; do São Cristóvão e Canto do Kio, com seis;Joel, do Canto do Kio é o goleiro mais vasado, comvinte tentos e Gilson do Botafogo, o menos vasado,com um gol apenas. Os marcadores de tentos na ro-dada foram os seguintes: Fluminense (Carlyle, Or-lando. Telê, Didi e Joel); Bangu (Nivio, Nivio eJoel); Botafogo (Braguinha. Zezinho, Paraguaio eGeninho); Canto do Kio (Carango); América (Dl-mas, Maxwell, Lamparina contra); Olaria (Lima eFsquerdinha): Vasco (Kdmur, três, Maneca e Fria-ça); Madureira (Oswaldinho e Alfredinho); SãoCristóvão (Nono, três); Bonsucesso (Simões, três)A sétima rodada foi a que mais gols registou, comum total de trinta e um tentos.

A VOLTA DE PERACIOmanho de corpanzil do lutador de catch. E o seu prestigio era tanto maisimpressionante, quando se sabia que não faltavam chutadores no Brasil; no Kio.então, nem é bom falar: Hercules. Romeu, Russo, Carvalho Leite. Patesko, Leo-nidas, Waldemar, Russinho (Vasco), etc. Peracio tinha o dom de "encher ocanhão". De chegar na hora. De iluminar-se. Era só "encher o canhão", era sochegar na hora, era só iluminar-se, para que o guarda do placard mudasse oplacard... OS ANOS DE BOTAFOGO

NO

Botafogo, pela identidade perfeita entre clube e jogador, deveria ter êleencerrado sua carreira, não fosse aquele incidente com o presidente JoãoLyra Filho. Houve, norétn. o incidente. E. como entre um presidentebenemérito e um "artlheiro" não deve caber a menor dúvida na escolha.

Zé Peracio foi cedido ao Canto do Rio - - êle, Martin, Canall e Álvaromesma "trempe". do mesmo ltupo incompatibílizadoLyra Filho

Um ano se tanto, iogou oelo Canto do Rio. Depoislhe faltava para armar a ofensiva do Flamengo. Determinou que o contratasseme o Flamengo contratou-o por uma bagatela, nem trinta mil cruzeiros.

ENVELHECEU COM O QUADRO

TKI

CAMPEÃO sem o técnico oue realizara o milagre de recuperá-lo, Peracioterminou no*abandono, apesar do visível interesse que Flavio manteve porêle ií em São Januário. Mas. como Flavio não pretendeu 1 orçar nenhuma£.lg« „„, «.ii ex-clube. Peracio foi deixado de lado, ate que o Corln-

que êle costu-

Kio. ver se podia comprar

- dapresidente João

Flavio viu nele o que

com o

em seu

24

(Conclusão da pág. 15)

tians, por intermédio de Jurandyr, decidiu contratá-lo. Então, vamos encontrarPeracio, querendo mostrar que não estava velho nem morto. Mas, faltando-lhe oprincipal, a vigilância e o vigilante severo que não lhe desse a menor trégua.fracassou inteiramente. E acabou, sabe lá como? Sim. acabou arrantando umencosto no quadro da Auto-Escola Jurandyr (Escola de Chauffeurs). Passou diase meses nessa vida. até comprar um carro, até misturar-se com os profissionaisdo volante, fazer "lotação" às tardes, ganhar seu dinheirínho,mava dizer •"muito melhor do que chutando bola"

Nesse. ínterim, sentiu o estalo salvador. Viria aooutro automóvel. Apareceu na Gávea. Reviu amigos

Você, ainda, Biguá?Esperando por você, Zé...Você. ainda, Bria?Esperando por você?Tire a roupa, Peracio!

A voz de Flavio falou como noutros tempo.campeonato. E desde aquele instante, Zé Peraciocer escadas. Não parou de correr e suar.e como chuta!

A capacidade física é a mesma. A vontade é a mesma. E como a voz riecomando também seja a mesma, mesmo o clube, mais fáceis as perspectivas,maiores os alentos e mais complascentes as críticas, é de acreditar-se que Pe-racio retorne rom aquela sede de gol e com aquela certeza de gol que caracteri-zaram os melhores anos de sua vida.

O Globo Esportivo

Como nosnão parou

bonsmais

tempos dode subir e

tri-des-

De torcer e destorcer o dorso. Chuta.

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Fluminense X Bangu:

Cl assico

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Não foi só a queda do único invicto do campeonato¦.surpresa da sétima rodada. A surpresa fo. a de-bacle do liam:... que vinha aparecendo como o qua-,!m do ano. ap6s uma série de apresentações em

¦ ia se firmando de jogo para JôgO. Naturalmente„s banguenSCS ainda não tinham lonscguido ate

h„i,. uma posição de tal modo privilegiada C isso.t-.ru influiu no ânimo de seus jogadores. Pelo

luenos foi isso que se pôde deduzir do nervosismocom que entraram em campo os crarks alvi-rubros:

nas ações a mesma coisa se constatou, como sevè acima, em que dois banguenses correm sobre o

tricolor Joel, sem resultado.

Acresce ainda que o lider foi a campo com a duplaresponsabilidade da invencibilidade e do favoritls-mo daí se assustar quando viu a equipe tricolorJogando futebol, disposta a fazer uma grande par-tida. O primeiro tempo mostrou o Bangu tentandofazer valer o seu prestigio, atacando mais de salda.mas logo recuando ante a decisão do quadro dasLaranjeiras. Com Isso. o Fluminense entrou a en-volver o adversário, mostrando um bonito Jogo. pro-vando que estava em tarde propicia para um grandesucesso. No clichê aparece uma fase de um ataquebanguense, em oue o alvi-rubro Joel pula para ca-becear. mas Castilho já dominou a bola. enquanto

Jair aguarda em baixo o que possa suceder

Contudo, o primeir© tempo, embora mostrasse quea situação do Bangu na partida era precária, aindanáo podia ser considerado um jogo ganho pelos tri-colores. Via-se apenas uma superioridade técnica de¦ »m time. refletida nó marcador por um único gol.E rtssim terminou o primeiro tempo, o qual mostrouainda uma coisa: o preparo fisico excepcional dosjogadores das Laranjeiras. Mas no momento em quefoi tirado o flagrante que ilustra o clichê acima, asituação era já bastante diversa. De fato. vemosacima o quinto gol do Fluminense, O-jwaldo vencidode braços abertos, e Didi. autor do tento, ainda

apanhado nos últimos movimentos da jogada.

O Fluminense havia chegado aos quatro a zero deforma espetacular e absolutamente Imprevista. Pas-sando da simples superioridade do primeiro tempopara uma atuação sensacional, os tricolores tivera!.:êxito nos seus ataques, e a contagem subiu sem pa-mr: l.o minuto do segundo tem:>o —.Joel cobrandoum penalty sofrido por 61a mesmo, quando Mirime Piiuuiela-o atiraram ao chão. em último recurso.5". minuto —¦ Tclê; 9° minuto — o gol que Ilustrao quadro anterior. Foi o desmoronamento do Bangu,que sentindo antes o peso de tanta responsabiUda-de, ficou atônito ante tanto gol... No clichê Jair

dominando uma Jogada.

Faltava muito jogo e 0 placard estava muito alto.O Bangu estava destroçado e o Fluminense donoabsoluto da cancha. Começou então a facilitar,como se diz. sempre, preferindo exibir-se a continuarseus atacantes a objetivar o arco. O jogo foi assimaté aos trinta e três minutos quando numa descidabanguense Moacvr foi empurrado por Pinheiro e ojuiz. marcou o penalty. Gol de Nivio. Dada a saida.um minuto depois a bola estava na área tricolore Plndaro falhou. Gol de Nivio Quatro a dois tam-bém de repente. Positivãmente uma partida tle brus-cás alterações no marcador. Mas o Flummennse es-tava mesmo em seu dia e cinco minutos depoisconfirmava o seu domínio marcando o quinto «oi,

o de Didi.

Mas não era tudo porque a defesa do PluminensJá não tinha a atenção do início e quase ao fim dapartida, o alvi-rubro Joel conquistou o terceiro ten-to, fixando o marcador esquisito cie cinco a três.Aliás esse gol encerrou uma falha do árbitro MarioVianna. pela interpretação do lance. Castilho re-bateu e Joel jogou a bola na direção do arco. Pi-nheiro saltou e tentou segurar a bola com as mãos.mas sem consegtür evitá-lo. Acontece que o juiz ha-via apitado imediatamente e quando viu a bola en-trar resolveu dar o gol. Desde o momento que apitamdeveria ciar o penalty. e só o gol se tivesse esperado oprosseguimento da Jogada para ver se a bola en-

trava. No clichê Castilho dsfcn.lcntío.

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Falando do vencedor, vimos um Flumtnene embom dia, com suas linhas entendentlo-M. bem. oataque rendeu o suficiente para con inhJtar a go-leada, e a defesa, à exceção de Plndaro, agiu comacerto. O interessante é que a partida encerravaum duelo extra, qual seja a questão d.i mana-cão por zona. Mas aconteceu que apenas .Jair naomarcou cerrado, pois todos os outros def-mstjres es-tiveram sempre vigiando os seus adversários cieperto. Aconteceu foi que a maioria Jogou bem ea partida ficou bem encaminhada para o lado tri-color, fazendo-se então valer o excelente preparo

físico da turma das Laranjeiras.

O Globo Esportivo

Analisando a atuação individual dos cracks. vimosCastilho voltando às suas grandes performancesEnquanto Pindaro falhou senore, inclusive em lancede gol. Pinheiro foi a grande figura da defensiva.Vítor substituiu Pé de Valsa. Jogando uma boa par-tida. Edson já aparece como um das grandes centro-médios da cidade. Jair. um tanto discreto, não to-mando conta de Menezes, mas ás vezes cobrindo oseu setor com sucesso. Tclê foi o melhor atacante.Orlando sempre um Jogador de fôlego. Carlyle efl-ciente no comando Didi em grande atuação, culml-nando com o sensacional quinto gol. Joel jogou a

sua melhor partida até hoje.

No Bangu, Oswaldo esteve inseguro, pecando noterceiro e quarto tentos. Falha a zaga, principal-mente Rafanelli. que confundiu-se o tempo todo.Mirim com alto*? e baixos, levando um dribling es-petacular de Joel, com bola entre as pernas e tudo...Pinguela apenas entusiasta. Djalma batido muitasvezes por Telê. Menezes, quando pôde, procurou acer-tar e fez perigar o arco de Ca«tilbo. Joel foi elemen-to trabalhador Moacyr, foi dos que se deixaram as-sustar nelo rumo da narticla. Nivio foi o melhoravante, mas não atingiu as suas melhores exibições.

No clichê uma confusão no arco de Castilho.

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26O Globo Esportivo

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