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PERFIL DOS ORADORES, MARÇO 2019 Issue 1 SEMINÁRIO SOBRE ASPECTOS TÉCNICOS E JURÍDICOS DA INDÚSTRIA MARITIMA E DO DIREITO DO MAR com Margareth Galho, Mário Oliveira, Domingos Moreira, Rosa Sobrinho, Domingos Fortes, Aldino Fonseca, André Pedro, Florence Bravo, Joana Andrade, Gildo Reis, Edmur Costa, Francisca Delgado e Mariana Calei MARGARETH GALHO, ORGANIZADORA DO SEMINÁRIO CURRICULO E PERCURSO DOS ORADORES I. INTRODUÇÃO O Primeiro seminário sobre os aspectos jurídicos e técnicos da indústria marítima e do direito do mar, realizar-se-á em Luanda nos dias 22(no ITEL) e 25 (no ISPTEC) de março de 2019 e, tem como alvo, a apresentação de conhecimentos sólidos especializados da e na indústria por especialistas, peritos e escritores/autores angolanos e de administradores do estado no ramo que tenham tido um longo perfil técnico. A iniciativa em organizar Seminário sobre os aspectos técnicos e Jurídicos da indústria marítima e do Direito do Mar, cientificamente coordenadas pela Prof.ª Mestre Margareth Galho, insere-se na necessidade de no espírito da Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar, conhecida e aplicada universalmente como a Constituição dos mares, em passar conhecimento para a geração actual e vindoura, e na sua ambição pessoal em potencializar o sector privado para que possa este, efectivamente crescer nesta indústria com conhecimentos científicos mas também técnicos de quem a opera diariamente, tanto no ramo privado como no ramo público. Este evento contara com a presença de palestrantes altamente qualificados com capacidade de contribuir efectivamente para a reimplementação da indústria marítima e ressurreição da economia nacional, alertando o seu publico alvo, sobre ramos de especialidade e crescimento desta indústria que estão intrinsecamente ao potencial do território angolano e a solidificação e valorização dos especialistas e experts do nosso mercado. Passaremos por inventariar em sua conclusão, a capacidade interna de expertise, as oportunidades não aplicadas ainda no nosso mercado, a as inúmeras oportunidades a implementar no sector público para a Ressurreição da economia nacional. Uma palavra de agradecimento é devida à participação activa do ITEL, ISPTEC, e Paralegals Associados de Margareth Galho Escritório de Advogados. É pois, de se aplaudir o papel que a WIMAFRICA tem tido em todo o continente e em particular o esforço e empenho da Dra. Rosa Sobrinho na constituição e valorização desta associação por todo o continente e junto da Organização Marítima Internacional. II. ANTECEDENTES

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Page 1: Issue PERFIL DOS ORADORES, MARÇO 2019 1€¦ · Andrade, Gildo Reis, Edmur Costa, Francisca Delgado e Mariana Calei Março 2019, Luanda-Angola ORGANIZADORA DO SEMINÁRIO CURRICULO

PERFIL DOS ORADORES, MARÇO 2019 Issue

1

SEMINÁRIO SOBRE ASPECTOS TÉCNICOS E JURÍDICOS DA

INDÚSTRIA MARITIMA E DO DIREITO DO MAR

com Margareth Galho, Mário Oliveira,

Domingos Moreira, Rosa Sobrinho, Domingos Fortes, Aldino Fonseca,

André Pedro, Florence Bravo, Joana Andrade, Gildo Reis, Edmur Costa, Francisca Delgado e Mariana Calei

Março 2019, Luanda-Angola

MARGARETH GALHO, ORGANIZADORA DO SEMINÁRIO

CURRICULO E PERCURSO DOS ORADORES

I. INTRODUÇÃO O Primeiro seminário sobre os aspectos jurídicos e técnicos da indústria marítima e do direito do mar, realizar-se-á em Luanda nos dias 22(no ITEL) e 25 (no ISPTEC) de março de 2019 e, tem como alvo, a apresentação de conhecimentos sólidos especializados da e na indústria por especialistas, peritos e escritores/autores angolanos e de administradores do estado no ramo que tenham tido um longo perfil técnico.

A iniciativa em organizar Iº Seminário sobre os aspectos técnicos e Jurídicos da indústria marítima e do Direito do Mar, cientificamente coordenadas pela Prof.ª Mestre Margareth Galho, insere-se na necessidade de no espírito da Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar, conhecida e aplicada universalmente como a Constituição dos mares, em

passar conhecimento para a geração actual e vindoura, e na sua ambição pessoal em potencializar o sector privado para que possa este, efectivamente crescer nesta indústria com conhecimentos científicos mas também técnicos de quem a opera diariamente, tanto no ramo privado como no ramo público.

Este evento contara com a presença de palestrantes altamente qualificados com capacidade de contribuir efectivamente para a reimplementação da indústria marítima e ressurreição da economia nacional, alertando o seu publico alvo, sobre ramos de especialidade e crescimento desta indústria que estão intrinsecamente ao potencial do território angolano e a solidificação e valorização dos especialistas e experts do nosso mercado.

Passaremos por inventariar em sua conclusão, a capacidade interna de expertise, as oportunidades não aplicadas ainda no nosso mercado, a as inúmeras oportunidades a implementar no sector público para a Ressurreição da economia nacional.

Uma palavra de agradecimento é devida à participação activa do ITEL, ISPTEC, e Paralegals Associados de Margareth Galho – Escritório de Advogados.

É pois, de se aplaudir o papel que a WIMAFRICA tem tido em todo o continente e em particular o esforço e empenho da Dra. Rosa Sobrinho na constituição e valorização desta associação por todo o continente e junto da Organização Marítima Internacional.

II. ANTECEDENTES

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Angola assinou Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS-sigla inglesa) no primeiro dia em que a mesma esteve aberta para assinatura, aos 10 dezembro de 1982 e a ratificou aos 5 de Dezembro de 1990. Deve-se ter em atenção de que o mesmo é o acordo internacional que resultou da terceira Conferência das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS III), que ocorreu entre 1973 e 1982 e que entrou em vigor em 16 de novembro de 1994, mediante o depósito do 60º instrumento de ratificação. Angola re-depositou o instrumento de ratificação aos 7 de setembro de 2010 (acession), através da Lei 14/10, dos Espaços Marítimos de Angola.

Angola tornou-se parte da Organização Marítima Internacional em 1977, ratificando até a data, 19 convenções e 40 não ratificadas.

Aos 23 de Março de 2012, Angola esteve representada por Margareth Galho junto do Tribunal Internacional para o Direito do Mar (ITLOS) e apresentou a pedido do aludido Tribunal, um trabalho denominado “The West Africa Maritime Boundaries: A deep interpretation of the article 76º of UNCLOS and Simulambuco Treaty” que se traduz em “As Fronteiras Marítimas do Oeste de Africa: Uma Interpretação profunda do artigo 76º da UNCLOS e do Tratado de Simbulambuco”.

A Associação das Mulheres Marítimas Portuárias e de Actividades Conexas de Angola (AMPACA), foi constituída em

abril de 2014. A AMPACA viria, cerca de um ano depois (março de 2015) a servir de força motriz para a constituição de uma Associação Marítima feminina de âmbito continental, denominada WIMAFRICA, (abreviadamente designada de WIMA), com várias actividades em curso no sector público angolano e africano.

Esses eventos, em conjunto, criaram uma oportunidade única para a aceleração e concretização dos compromissos assumidos para as mulheres africanas no âmbito do empoderamento, capacitação e desenvolvimento inclusivo do género.

Margareth Galho faz parte do núcleo de Fellows do Tribunal Internacional para o Direito do Mar - ITLOS, estando neste desta forma a beneficiar de informação, formação e da possibilidade de participar na criação da visão internacional para a resolução de diferendos e litígios por todo o mundo, sendo considerada pelo aludido tribunal e pela ONU como “Expert in Dispute settlement under UNCLOS” – Perita em Resolução de Controvérsias sob a UNCLOS. Em convite conjunto do Tribunal Internacional para o Direito do Mar e do Presidente da República Federal Alemã, Margareth Galho participou de 5 a 6 de Outubro, em cerimonia e simpósio realizados para os Festejos do 20º aniversario do Tribunal. Este evento contou com a presença de Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, juízes dos tribunais internacionais e da união europeia, magistrados locais,

diplomatas e advogados da Praça do Direito Internacional Publico.

No âmbito da sua prerrogativa de soberania, Angola escolheu o Tribunal Internacional para o Direito do Mar para resolver questões de delimitação marítima pendente com as Repúblicas do Congo, Congo Democrático e do Gabão, sendo que o processo de negociação da fronteira marítima com a República da Namíbia fora estabelecido por acordo a mais de uma década.

III. PERSPECTIVAS PARA O FUTURO

Pergunta: Como pode-se evitar que as gerações vindouras estejam perdidas devido a acelerada crise e fuga de quadros? Que poder tem a indústria do shipping em ditara ressurreição da economia angolana?

Resposta: A nível mundial, 90% das mercadorias são transportadas por navios. Resposta: carga transportada pela indústria de transporte de navios representa cerca de dois terços do valor do comércio global total, o que equivale a cada ano a mais de US $ 4 trilhões em mercadorias.

Resposta: Angola pode e deve beneficiar de uma forma eficaz se o capital humano especializado é correctamente inventariado e utilizado como valor.

Embora o programa focaliza-se em impulsionar o sector

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privado, é importante que o titular da pasta acompanhe e recolha contribuições dos especialistas da nossa praça, para que em conjunto possamos criar e impulsionar novos empregos através da criação de oportunidades e aposta fiel na educação especializada.

IV. NOTA IMPORTANTE

Este evento tem entrada gratuita. Contudo, marque que vai para ter assento reservado e ajudar a organização a escolher uma sala do tamanho em que todos possam estar sentados.

Margareth Galho é Advogada, Escritora, Professora Universitaria e Tradutora.

De 2005 à 2010 esteve na The American University of Athens, na Grécia, aonde concluiu os seguintes estudos: Licenciatura em Direito, Licenciatura em Ciência Politica, Mestrado em Direito Internacional e Maritimo.

Participou com sucesso junto do Tribunal Internacional do Direito do Mar, no Programa de

Capacitação de de Conflitos sob a Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar, tendo obtido o grau de “Expert”. Em Outubro de 2010, à convite da Associação dos Estudantes Angolanos na Diáspora. deslocou-se a Lisboa. Em cerimónia solene recebeu o Prémio “Destaque Estudantil” do então Ministro da Educação de Angola, Dr. Burity da Silva.

No Verão de 2009 Margareth obteve nota maxima de A+ (100%) equivalente à 20 valores tendo o discurso de valorian na sua graduação.

No seu PERCURSO professional trabalhou como Professora de Direito e Ciência Politica na Universidade Metodista de Angola, Jurista no Ministerio da Justiça, Membro do Grupo Organizacional para o funcionamento da IIIª Assembleia dos Provedores de África, em Luanda, em Maio de 2010, Jurista no Ministerio da Defesa Nacional através da Comissão Intermenisterial para a Delimitação e Demarcação dos Espaços Maritimos de Angola (CIDDEMA). No ambito da sua prestação à CIDDEMA, fez parte como Membro da Comissão Elaboradora da “Lei dos Espaços Marítimos de Angola”, em Agosto de 2010.

Em paralelo trabalhou na LCF como Advogada Estagiaria, Advogada.

Em 2011 esteve no Tribunal internacional para o Direito do Mar, a participar do programa de Capacitação de Resolução de Controversias sob a Convenção

das Nações Unidas para o Direito do Mar, tendo obtido unanimente em sua conclusão, o titulo de Expert. Actualmente é parte da Familia ITLOS.ORG, sendo parte de uma network de troca de ideias sobre a evolução do direito internacional e guidelines para sua implementação e afins.

Na SONANGOL esteve no seu Gabinete Juridico de forma horizontal (dentro da sede) e de forma transversal tendo passado pela Sonangol Shipping (Grupo Shipping) e MSTelcom.

Margarethgalho&Associados – Escritório de Advogados foi a realização do desafio que a muito esperava, tendo constituido equipa que primariamente focalizou-se em processos de direito maritimo e colaboração internacional a tornar-se em full service devido a incorporação de novos estagiarios e demanda de clientes existentes.

MG é membro da Ordem dos Advogados Angolanos desde 2011. MG é ainda parte de outras associações internacionais e organizações: International Bar Association, Associação Europeia de Advogados, Network do Tribunal Internacional do Direito do Mar, ShipArrested Network, WIMAFRICA, WISTA;

Margareth Galho fala fluentemente Português, Inglês, Espanhol e Romeno, tendo o nível intermedio de Francês.

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MÁRIO OLIVEIRA Actualmente é Secretário de Estado das Telecomunicações em Angola.

No seu corriculo academico, concluiu o Ensino universitário na Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto em Luanda e Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto em Portugal, tendo-se licenciado em Engenharia de Telecomunicações.

De la para cá, foi Professor de física na Escola Mutu Ya Kevela, em Luanda, de3 1985 à 1987, seguindo-se ser técnico de Telecomunicações na Direcção do Estado Maior das FAPLAS, de 1986 à 1990, Técnico de Planeamento de Manuntenção de Aeoronaves na SonAir em 1991.

Já inserido no Grupo Sonangol, fora para a transferido MSTelcom como Engenheiro de Instalações da MSTelcom em 1999, promovido para Chefe de Projectos em 2003, promovido para Cpordenador da Comissão de Gestão da Operadora de Telecomunicaçõles da NEXUS em 2005, promovido e retransferido para MSTelcom como Director de Operações Comercial em 2006, Director da de Operações em 2009 e como Director do Gabinete de Engenharia em 2012.

Em 2015, passou a ser Membro do Conselho de Administração e Vogal da Comissão Executiva da MSTelcom.

De 1987 à data, participou em inumeras formaçóes sobre Telecomunicações, riscos e aditorias, gestão financeira, Partex, equipamentos de transmissão SDH, satellite Communication, Planeamento e Gestor de Projectos, recursos humanos a estrategia da empresa e tantas outras que podem ser encontradas no seu perfil online.

Engº Mário tem participação assidua no desporto exercido várias funções de gestão. Fala Português, Inglês e Espanhol.

Engº Mário, como é comummente referido, trabalhou em vários projectos de telecomunicações em posições de liderança técnica, incluindo em telecomunicação por cabo instalado nos nossos mares. No âmbito do execução dos seus trabalhos enquanto Director de Operações, ajudou a criar condições para que o seu empregador pudesse hoje prestar serviços de telecomunicações a bordo de navios de Bandeira angolana e estrangeira. Sua manior aspiração é ver Angola conectada de Cabinda ao Cunene e do Mar ao Leste e com um Sistema de telecomunicações desenvolvido o suficiente para que contribua efectivamemnte para o bem estar de todos os angolanos.

Conhece o projectos em curso para suprir a demanda do

sector de telecomunicações? Ja ouviu falar de instalação de

cabos no mar?

Sabe qual é a função da Comissão de Limites e a importância em termos

representatividade angolana?

DOMINGOS MOREIRA

Comumente referido como Engº Moreira, é Geofisico Formado em Geofisica e com especialização em Geologia Marinha e Geofisica, Domingos Moreira foi eleito com 155 votos dos 164 estados votantes, sendo o primeiro angolano a ocupar o cargo de membro da Comissão de Limites da Plataforma Continental.

A eleição ocorreu durante a 27ª Sessão dos Estados Partes na Convençãp das Nações Unidas sobre o direito do Mar, que teve lugar de 12 a 16 de junho na sede da Organização das Nações Unidas, em New York, Estados Unidos da América.

Assim, Engº Moreira está entre os 20 membros eleitos para representar todas as regiões geograficas do mundo.

As regioes são Africa, Asia, América Latina e Caribe, Europa Ocidental e Europa oriental. Esta estrutura foi escolhida os orgãos como a Comissão de Limites da Plataforma Continental, assim como o os tribunais Internacionais.

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A Comissão dos Limites da Plataforma Continental da ONU é composta por 21 membros especializados em geologia, geofisica ou hidrografia.

O objectivo da Comissão sobre os Limites da Plataforma Continental (a Comissão ou a CLPC) é facilitar a implementação da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (a Convenção) no que diz respeito ao estabelecimento dos limites exteriores do continente. Prateleira para além de 200 milhas náuticas (M) a partir das linhas de base a partir das quais é medida a largura do mar territorial.

É também de considerar os dados e outros materiais apresentados pelos Estados costeiros relativamente aos limites exteriores da plataforma continental em áreas onde esses limites se estendem para além das 200 milhas marítimas, e para fazer recomendações.

Outras tarefas incluem fornecer aconselhamento científico e técnico, se solicitado pelo Estado costeiro em questão durante a preparação de tais dados.

A Comissão também está encarregada de fazer recomendações aos Estados costeiros sobre questões relacionadas com o estabelecimento dos limites exteriores da sua plataforma continental. Os limites da plataforma estabelecidos por um Estado costeiro com base nestas recomendações serão finais e vinculativos.

Na opinião de Margareth Galho que é especializada nesta máteria também classificada como Expert pelos tribunais internacionais e Organização das Nações Unidas, esta estrutura funciona para agora, mas teria de ser revista uma vez que a Europa embora sendo um continente menor que o africano e muito menor que o asiatico, consegui solidificar votação dupla, uma vez que esta dividida em Europa do Leste e Europa do este, o que não acontece com continentes como o africano e o asiatido. Contudo exprime que estamos no caminho certo em termos um Angolano neste forum, uma vez que nem existem Angolanos nos tribunais Internacionais.

Margareth Galho conclui ainda que a eleição de Domingos Moreira é um passo firme e um exemplo que deve ser perpetuado, para que tenhamos nas gerações vindouras, Angolanos na Comissão de Limites da Plataforma Continental.

ROSA SOBRINHO

Advogada (Ordem dos Advogados de Angola) e trabalha na indústria maritima através do sector público como

Representante Adjunta de Angola na Organização Marítima Internacional.

Dra. Rosa não parou por ai!

Dra Rosa é igualmente Representante Acreditada da MOWCA para a Organização Maritima Mundial desde 2004. Trata-se de Instituição intergovernamental para a cooperação no transporte marítimo, a indústria portuária, a segurança marítima e a segurança, o transporte em trânsito de e para países da África Ocidental e Central sem saída para o mar, a proteção ambiental marinha e a implementação de convenções internacionais relevantes.

A WIMAfrica é reconhecida pela União Africana e pela Organização Maritima Mundial. Sua participação na Pré-Cimeira da 8ª Gênero da União Africana em Adis Abeba, Etiópia aos de 17 a 20 de janeiro de 2016 por Membros das Mulheres Marítimas em África (WIMAfrica) fora com particular enfoque nos Direitos das Mulheres.

Pertencendo a um sector de muito tempo gerido por homens, os membros da WIMAfrica trilham em expressar uma mensagem forte sobre o papel fundamental da economia azul das mulheres e para encorajar todas as mulheres do continente, em particular as do sector do maritime em prestar mais atenção ao domínio marítimo em África e capacidade em termos de criação de emprego, desenvolvimento de frota, tremendos recursos naturais e

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criação de riqueza, neste momento decisivo em que a África está implementando seu programa continental de desenvolvimento de longo prazo: a Agenda 2063.

As Mulheres em Maritime in Africa queriam se encontrar com suas irmãs de outros domínios e discutir como elas podem contribuir em sinergia com o bem-estar dos cidadãos africanos.

À margem da Pré-Cimeira, os membros da WIMAfrica realizaram a sua reunião geral bianual não só para fazer um balanço dos progressos feitos até agora desde a última reunião em 25 de julho de 2015, durante o lançamento das Décadas de Mares e Oceanos em África em Adis Abeba. Abeba, Etiópia; mas também trabalhar no caminho a seguir, particularmente no Memorando de Entendimento entre a União Africana e a WIMAfrica.

Dra Rosa como é comumente referida nos circuitos que frenquenta, é a president fundadora da WIMAFRICA – Woman in Maritime Africa que se traduz em Associação das Mulheres Maritimas de Africa.

Por muitos anos liderou no associativismo um largo grupo de mulheres por todo o continenta africano em especificamente nos seguintes países.

É fluente em Português e Inglês.

Sabe sobre o papel da WIMAFRICA e

em Africa e actividades

desenvolvidas?

Qual a importância do associativismo

africano?

DOMINGOS FORTES

Professor, Autor,

Domingos Fortes é Professor da Academia do Porto de Luanda e autor do livro “Os caminhos da eficiência dos Portos: Angola e SADEC”. Um preletor assiduo no tema com uma vasta experiência de uma vida toda em Portos com especial enfoque ao Porto de Luanda.

É licenciado em Economia de Negócios pela Universidade de Sarajevo na Ex-Jugoslávia e Mestre de Ciência (Msc) em Gestão do Transporte Marítimo(shipping) e Gestão Portuária pela Universidade Marítima Mundial (WMU) na Suécia desde 1993. Trabalhou muitos anos como

Assessor Comercial na Empresa de Navegação Marítima ANGONAVE. Foi Director Geral do Terminal de Carga Geral do Porto de Luanda, Fundador da Sogester S.A., Director Geral Adjunto para as operações da Sogester, Director Comercial do Porto de Luanda e Assessor do Presidente do Conselho de Administração do Porto de Luanda. Actualmente é Consultor da APANG (Associação dos Portos de Angola) e Formador na Academia Portuária de Luanda. É também um conferencista assíduo tendo participado em inúmeras conferências internacionais ao longo da sua carreira mormente no seio da APLOP (Associação dos Portos de Língua Portuguesa). O seu vasto conhecimento e profundo das técnicas operacionais dos portos mundiais que visitou ao longo da carreira e a experiência acumulada de gestor operacional fazem dele um dos especialistas mais habilitados no Sector Marítimo e dos Portos em Angola. Fala fluentemente Português, Francês, Inglês, Espanhol e Servo-croata.

Sua maior aspiração é viver para ver o Porto de Luanda como um dos maiores Portos do mundo e com uma indústria maritima vibrante em que os Angolanos possam ter orgulho e lutar para protégé-la como ele o fez em toda a sua carreira.

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Domingos Fortes chegou à fase em que passer conhecimento para os mais novos é um mandamento e garantia de que os angolanos continuarão a lutar por esta indústria e que teremos cada vez mais quadros no sector. Decidimos mostrar os nossos rotos pois agora mais do que nunca, emu ma Angola em crise, os Angolanos precisam lutar por esta indústria que ainda pode gerar muito para o nosso PIB e diminuição do desemprego. No seu livro, Prof. Fortes relembra que “Convém não esquecer que o sistema portuário é um sistema no qual ocorrem processos interligados onde a ineficiência de um elo condiciona a eficiência do outro elo…Tudo deve funcionar de forma integrada e harmoniosa para que o outputfinal isto é, o serviço aos clientes seja de qualidade o que passa a constituir ao mesmo tempo um atestado para a competitividade.

Conhece os desafios da actividade Portuária?

CURIOSIDADES - MARGARETH GALHO PERGUNTA: SABIA QUE O NAVIO TEM PERSONALIDADE JURIDICA E JUDICIÁRIA? A Dra. Mariana Calei explicara no seu tema.

Conhece a realidade laboral dos angolanos que trabalham a bordo de embarcações estrangeiras?

ALDINO DA FONSECA

Juíz de Direito junto da Sala de Trabalho do Tribunal Provincial de Luanda.

O Meretíssimo Juíz, título usado para o idenficar no seu dia-a-dia, é também autor do “O Contrato de Trabalho no Ordenamento Jurídico Angolano, Antes e depois da nova Lei Geral do Trabalho” e do “Experiência de um Magistrado Judicial na Sala de trabalho em Angola”.

Os juristas corporativos, advogados e demais formam opinião de acordo a legislação existente e prática internacional na falta desta ou omissão parcial. Os juizes no entando decidem e este é o dia-a-dia do nosso preletor e a importância em ouvir as suas recomendações assim como explanação de conceitos.

Vamos no entanto conhecer um pouco sobre o curriculo academico-professional do nosso orador.

Aldino Fonseca é licenciado em

Direito pela Faculdade de Direito da Universidade António Agostinho Neto e pós-graduado em Direito do Trabalho pela Universidade de Coimbra.

Juiz de Direito em exercício de funções na Sala do Trabalho do Tribunal Provincial de Luanda, tem vindo a exercer a actividade de formador no Instituto Nacional de Estudos Judiciários (INEJ), inicialmente, como orientador da fase de estágio e, posteriormente foi convidado a integrar a equipa de formadores da jurisdição laboral, na fase teórico-prática, onde se mantém até aos dias de hoje.

Para além das actividades supramencionadas, tem vindo a participar em Cursos de Prática Jurídico-Forenses, também designado de Curso de Extensão Universitária, na qualidade de formador convidado, abordando temas relacionado com o Direito do Trabalho angolano, tanto na vertente substantiva como na vertente adjectiva, mais propriamente, nas Universidades Gregório Semedo e Católica de Angola; bem como em palestras e congressos sobre temas relacionado com o Direito do Trabalho.

Membro fundador da Associação dos Juízes de Angola (AJA) e da JUTRA – Angola (Associação dos Juristas do Direito do Trabalho). Conferencista e palestrante sobre temas ligados ao universo do Direito do Trabalho.

Estarão disponiveis livros dos oradores a venda e terá a

oportunidade de rececer autografo

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dos mesmos!

ANDRE PEDRO

Engº Pedro é o outro filho do ramo das telecomunicações angolana. Sua luta está em formar a actual geração e próximas, para que as telecomunicações angolanas possam ser mais eficases e contribuir efectuvamente para a vida de todos os angolanos.

É formado em Telecomunicaçõesm tendo feito o curso técnico médio de telecomunicações e electronica no ITEL e a sua licenciatura no mesmo ramo no Instituto Superior Técnico de Angola.

Professor do Intituto Nacional de Telecomunicações de 2009 à data (dez anos e dois meses), foi também tecnico de telecomuicações na Multitech de 2007 à 2010 e actualmente é Director-geral do ITEL- Instituto de Telecomunicações. Portanto Dr. Pedro é a prova viva de que os formados em Angola podem adaptar-se bem ao ramo das tecnologias e evoluir da vida academica para professional de topo. Quem foi seu aluno out eve a oportunidade de ouvi-lo falar sobre o tema sabe que sua maior aspiração é poder, através do ITEL, colocar mais jovens no Mercado de trabalho podendo competir para vagas de

empredo ou inspirer emprededorismo das pequenas empresas que podem sim ser criadas pelos seus alunos e evoluir com a demanda do Mercado.

Atendo assiudo as tecnologias, quem conversa com Dr. Pedrorecebe de imediato inspiração de que é sim possivel ter uma profissão com a participação em cursos técnicos e diminuir o grave indice de desemprego que temos em Angola e é esta a sua principal luta diária

Sabia que pode garantir-se

empregabilidade com a formação técnica do ITEL?

FLORENCE BRAVO

SUA BRAVURA não esta apenas no nome, é brava até mesmo na profissão incluindo quando tem de fazer arresto de navios.

Dra. Florence como é comumente conhecida, não se

deixa intimidar com a crise nem com a inflação de que diariamente se depara.

Dra. Florence entende a dificuldade de colectar dividas, em especial em um Mercado como o nosso em que os meios locomotivos são extremamente caros e os correios são entregues pessoalmente, ao contrario da realidade dos nossos advogados que enviam cartas de cobrança por correio e até mesmo cartas registadas.

Assim, a luta é diaria mas a sala do maritime é funcional e entende que o principio de qualquer processo de arresto está no seu Quadro temporal de o poder fazer, mesmo que o processo esteja bem instruído.

Esperamos puder ver o nosso país crescer nesta indústria para que possamos com ele crescer e continuar a contribuir tanto na passagem de conhecimento, assim como no auxilio professional aos mais jovens nesta carreira.

Já oviu falar sobre arrestos de navios? Sim também acontece na nossa costa/Porto.

JOANA ANDRADE

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Especializada em Recursos Humanos com actuação no ramo de Transporte Maritimo.

Joana Andrade está no ramo petrolífero e de shipping a mais de uma década. É licenciada em Gestão de empresas e actualmente mestrando em Recursos Humanos.

Com 10 anos em empresa de shipping e quase dos quais 9 na area de Recursos Humanos, mais propriamente na area de Formação de Desenvolvimento do Capital Humano e mais 7 anos em empresa de Serviços no Ramo.

É monitora da Academina Sonangol mo programa de Integração, lecionando a cadeira de Recursos Humanos no âmbito do Deselvolvimento do Capital Humano.

Dra. Joana fala português e inglês.

Sua aspiração para a indústria é em termos uma classe de marinheiros integrada e crescent, para que mais angolanos possam beneficiar das oportunidades em trabalhar a bordo de um navio e poder assim usufruir do pacote formativo que existe para progressão na carreira.

GILDO REIS

Dr. Gildo comumente referido, está a fazer o estágio de Advocacia em

Angola, é membro do Subgrupo de Juristas Comissão Interministerial para Delimitação e Demarcação dos Espaços Maritimos de Angola.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Angola e, inscrito na Ordem dos Advogados de Angola. Dr. Gildo também é Mestre em Estudos Marítimos pela Escola de Guerra Naval do Rio de Janeiro/Brasil.

Escreveu artigos científicos sobre Direito do Mar, um dos quais publicado em livro no Brasil em 2018.

SABE QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS

DE FRONTEIRAS NÃO

DELIMITADAS? O livro “The West African

Boundaries” explica os contornos a volta desta

questão!

Sabe que fronteiras em Angola ainda não estão finalizadas em

Acordo?

EDMUR COSTA

Engº Edmur trabalha em um sector em que os titulos quase nunca são usados mas as competÊnias são por todos Conhecidos.

Explicar a sua função é um quanto complexo e teria de transcrever quase por complete o conhecimento do livro “Quasi bandeiras de Conveniência”.

Ora vejamos, um gestor de Navio gere todos os assuntos do navio em nome do Armador (dono do navio ou fretador), incluindo a sua representação, estando encarregado para gerir assuntos técnicos e juridicos à favor do navio ou frota de navios. Edmur Costa gere supervisiona aspectos técnicos geridos pelo gestor do navio.

É formado em engenharia quimica pela Universidade Agostinho Neto, Mestro em Ciência, Project Manager, pela University of Liverpool. Tem formações Adicionais requisitadas para a carreira no mar. Está nesta actividade desde 2001 (17 anos e nove meses).

Edmur Costa fala fluentemente o Português e o Inglês.

Como primogênito de uma família de cinco filhos, o meu papel foi dar o exemplo, portanto, minha principal missão era sempre ter um bom desempenho sem sair dos dedos dos pés.

Depois de me tornar engenheiro naval, procurei ganhar gradualmente uma forte capacidade de comunicação e organização através da experiência de trabalho em um ambiente multicultural, desde o trainee até os níveis gerenciais.

Minha formação é tal que meu pai, como engenheiro de computação,

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passou muitos de seus momentos tentando resolver complicados quebra-cabeças de computador, enquanto minha mãe está na indústria de varejo de plástico desde que me lembro. Enquanto cresço, tenho estudado ativamente e tentando compreender a importância da família e do trabalho que acabaria por proporcionar aos dependentes. Minha família me deu a oportunidade de me ajudar a alcançar

os meus objetivos. Acredito que estudar para qualquer assunto relacionado me dará a oportunidade de progredir na compreensão dele para um melhor uso. Atualmente tenho em Pós Graduação em Gerenciamento de Projetos, por isso acredito que posso combinar meu interesse em estudos de Gestão Técnica para se destacar em Gestão de Navios

Na minha posição atual, recebi o privilégio e a responsabilidade de ser chefe de departamento. Minhas responsabilidades incluíam supervisionar todos os superintendentes no comparecimento ao embarcações sob suas responsabilidades e fornecer-lhes toda a ajuda necessária para melhorar o desempenho e a redução de custos sem comprometer a segurança. Acredito que o acima adicionado características essenciais, tais como liderança.

FRANCISCA DELGADO

Funcionária pública com um longo curriculo academico e professional, a Dra Francisca é especialista em Economia azul, Presidente Adjunta da WIMAFRICA para Região Lusófona.

Biologa pela Universidade Agostinho Neto, Faculdade de Ciências em 1987, Mestranda em Ciências do Mar e Zona Costeira pela Faculdade de Ciências, da Universidade Agostinho Neto e Universidade do Algarve.em 1994 obteve uma pos-graduação em Gestão para uma Pesca Sustentavel pela Universidade dre Thomson na Noruega e Namibia. É também pos-graduada em Aquacultura pela Universidade Técnica para o Desenvolvimento Ecónomico e Indústrial (PISIE), Jesi, Itália, em 2000.

No campo profissional, iniciou sua

carreira como Investigadora marinha e

da aquicultura em 1986, participou em

vários cruzeiros de investigação

marinha ao longo da costa angolana, a

bordo do Navio de Investigação (NI)

GOA e a bordo do Navio de

Investigação (NI) Dr. Fridtjof Nansen

e ao longo do mar Mediterrâneo

(Norte de Espanha) a bordo do NI Dr.

Cornélio de Saavedra, tendo de

seguida ocupado o cargo de Chefe de

Departamento de Aquacultura do

Instituto Nacional de Investigação

Pesqueira (INIP), Ministério das

Pescas por mais de 10 anos e

Coordenadora do Curso de

Observadores de Pesca do Serviço

Nacional de Fiscalização das Pescas,

no âmbito do Programa SADC-União

Europeia para a Redução da Pesca

Ilegal, Não Declarada e Não

Regulamentada (IUU). De 2004 a

2011 ocupou o cargo de Directora

Geral do Instituto Nacional de

Investigação Pesqueira (INIP),

Membro do Conselho de Gestão da

Comissão da Corrente de Benguela

(BCC), Membro do Conselho de

Gestão da Comissão Interina da

Corrente da Guiné (IGCC), seguido

do cargo de Coordenadora Nacional

junto da Comissão Oceanográfica

Intergovernamental (COI), da

UNESCO, Ponto Focal da COI,

Ministério da Agricultura, do

Desenvolvimento Rural e das Pescas,

estando presentemente a desempenhar

as funções de Coordenadora Nacional

junto da Comissão Oceanográfica

Intergovernamental (COI), da

UNESCO, Ponto Focal da COI,

Ministério das Pescas e do Mar.

Consciente de que o

associativismo é o caminho mais

eficiente para a superação de

dificuldades e a obtenção de

benefícios comuns,

(particularmente em tempos de

crise), tem tido uma participação

bastante activa nos trabalhos da

Associação das Mulheres

Marítimas e Portuárias e de

Actividades Conexas de Angola

(AMMPACA), tendo ocupado a

função de Vice-Presidente

Suplente da Assembleia Geral

desde 2014-2018;

Acumula esse cargo com a função

de Vice-Presidente da

Organização das Mulheres

Marítimas Africanas

(WIMAFRICA) de 2018 a 2021,

exerceu de 2015-2018, o cargo de

Coordenadora Nacional em

Angola (i.e. Ponto Focal) da

WIMAFRICA e de Presidente do

Comité de Economia Azul desta

Organização pan-africana de

Mulheres Marítimas.

Acumula esse cargo com a função

de Coordenadora Nacional (i.e.

Ponto Focal) da Organização das

Mulheres Marítimas Africanas

(WIMAFRICA) e de Presidente

do Comité Técnico Regional de

Economia Azul e Gestão Integrada

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dos Oceanos desta Organização

pan-africana de Mulheres

Marítimas.

A nível nacional foi prelectora do

tema sobre Economia Azul e a

edificação da Economia Azul

Angolana em Luanda, Soyo e

Cabinda. Prelectora do tema sobre

o papel da Mulher na Indústria

Marítima na 1ª Conferência

Continental da WIMAFRICA.

Coordenadora do Grupo de

Trabalho para constituição da

Organização das Mulheres

Marítimas Africanas

(WIMAFRICA).

A nível continental foi prelectora

do tema sobre Economia Azul e a

edificação da Economia Azul

Africana na Sede da União

Africana, durante a Pré-Cimeira

de Ministras do Género e da

Mulher (17-21/01/2016), para a

preparação da Cimeira dos Chefes

de Estado e de Governos (24-

31/01/2016), no Evento paralelo

das Mulheres durante a Cimeira

dos Chefes de Estado e de

Governo, em Nairobi, Quénia

durante a Cimeira Cino-África, em

Lomé, Togo durante a constituição

da WIMA Togo, em Maputo,

Moçambique durante a

constituição da WIMA

Moçambique, no Evento Paralelo

União Africana-Comissão

Económica das Nações Unidas

para os Assuntos Económicos

(UN-ECA), durante a Conferência

sobre Economia Azul Sustentável,

em Nairobi, Quénia (26-

28/11/2018).

Fluente em Português e Inglês, tem conhecimentos solidos de Umbundo, Francês, Espanhol e Italiano.

SABE dizer O QUE É A ECONOMIA AZUL? A Dra. Francisca explicara.

MARIANA CALEI

Meretíssima como é comumente referida nos seus dias de trabalho, Mariana Calei é responsavel pelos processos mais celeres em todo o Sistema judicial angolano. Mas não é por acaso, Dra. Marina Calei decide sobre questões urgentes maioritariamente que culminam em arresto e ou libertação de navios. A prática internacional mostra que este processo é feito pelo tribunal de 24 à 4 dias, pois caso assim não fosse, o tribunal não seria funcional, devido aos paradigmas da propria indústria do shipping, e a meretíssima o tem feito com muita competência, ganhando respeito não só pelo titulo mas pela competência que tem demostrado. Isto é bom para Angola que entrou no mapa dos advogados estrangeiros, bom para o tribunal que tem uma crescent funcional e optimo para as mulheres que têm referência para apresentar nos foruns internacionais e inspiração para as gerações vindouras.

Na opinião de Margareth Galho, Advogada especializada em arrestos de navios, foram muitas as vezes que sentiu embora não dito, algum receio de clientes residentes no estrangeiro, em enviar processo de arresto para Angola, uma vez que os tribunais angolanos são conhecidos internacionalmente como de morosidade. Devido a um esforço privado e resposta da

administração da justiça, Angola é hoje muitas vezes mencionado como bom exemplo em arrestos e em especial em libertação de navios, uma vez que o arresto a libertação é comprovadamente processada em menos de 24 horas, por vezes em menos de uma hora.

Tendo as competências descritas, valhe a pena fazer uma triagem pelo seu curriculo:

Natural do Huambo, licenciada em Direito pela Universidade Agostinho Neto, na área juridico-civil com opção ao direito económico. É Mestre em Direito Internacional, concluído em Malta, na cidade de Valleta, pelo IMILI – International Maritime Institute e no Reino Unido.

Terminou recentemente uma pós-graduação também em direito maritime, em Portugal, na cidade de Aveiro, pelo ISCA –Instituto Superior de Ciências de Administração.

É Juiza de Direito a 13 anos, sendo que, 6 anos dos quais exerceu junto da Sala Criminal e actualmente exerce a função de Juíza Presidente da Sala das Questões Maritimas, também conhecido por Tribunal Maritimo de Luanda.

Livros expostos no evento:

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Experiência de um Magistrado Judicial na Sala de trabalho em Angola – Aldino da Fonseca