3º relatÓrio quadrimestral de...

84
2013 PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Diretoria de Planejamento 3º RELATÓRIO QUADRIMESTRAL DE GESTÃO

Upload: truonghanh

Post on 09-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

2013

PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Diretoria de Planejamento

3º RELATÓRIO QUADRIMESTRAL DE GESTÃO

EPÍGRAFE

“É imprescindível para o sucesso de um sistema de gestão, a consistência das metodologias agregada à valorização e envolvimento de toda a equipe”.

(Ana Lúcia Gomes)

FICHA TÉCNICA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Noé de Cerqueira Fortes

Secretário Municipal de Saúde

Alduína Maria Machado do Rego Monteiro

Diretora de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria

Cláudia Glauciene Teixeira Silva de Morais

Diretora de Planejamento

Manoel de Moura Neto

Diretor de Administração e Finanças

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE

Luiz Gonzaga Lobão Castelo Branco

Presidente

Amariles de Sousa Borba

Diretora de Vigilância em Saúde

Francisco das Chagas de Sá e Pádua

Diretor de Articulação das Ações Assistenciais

Jalisson Hidd Vasconcelos

Diretor de Administração e Finanças

João Antonio Cordeiro da Silva

Diretora de Recursos Humanos

Gilvan de Jesus Lima Malta

Diretor da Regional de Saúde Centro-Norte

José de Ribamar Santos Filho

Diretor da Regional de Saúde Leste-Sudeste

Maria de Fátima de Sousa

Diretora da Regional de Saúde Sul

FUNDAÇÃO HOSPITALAR DE TERESINA

Aderivaldo Coelho de Andrade

Presidente

Maria de Fátima Carvalho Garcez Oliveira

Diretora Assistencial

João Bosco Vasconcelos de Carvalho

Diretor de Administração e Finanças

Carlos Eugênio Soares Basílio

Diretor de Recursos Humanos

ELABORAÇÃO DO 3º RELATÓRIO QUADRIMESTRAL DE GESTÃO 2013

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO

Cláudia Glauciene Teixeira Silva de Morais

Diretora de Planejamento

Emílio César de Sampaio Oliveira

Gerente de Planejamento e Orçamento

Antonio Moura Duarte

Chefe do Núcleo de Elaboração e Acompanhamento do Orçamento

Maria do Amparo Oliveira

Chefe do Núcleo de Planejamento e Projetos

Sheylla Kalyne Santos Maranhão

Gerente de Avaliação e Monitoramento

Maria de Jesus Alves dos Santos Costa

Chefe do Núcleo de Monitoramento e Avaliação da Gestão

Cláudio Roberto Martins de Sousa Veras

Chefe do Núcleo de Informação em Saúde

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Aplicação de Recursos Públicos de Saúde sobre Receita de Impostos Líquida e de Transferências Constitucionais e Legais. Teresina – PI. 2010 a 2013. 19

Quadro 2 Auditorias, realizadas ou em execução, junto à Gestão do SUS Municipal. Teresina-PI. Set-Dez/2013. 21

Quadro 3 Rede física de estabelecimentos públicos e privados de saúde, prestadores SUS, segundo tipo e esfera administrativa. Teresina-PI. Dez/2013. 27

Quadro 4 Relação de estabelecimentos públicos da Esfera Administrativa Municipal. Teresina-PI. Dez/2013. 28

Quadro 5 Número de leitos hospitalares por tipo, SUS e não SUS, segundo a esfera administrativa do estabelecimento. Teresina-PI. Dez/2013. 33

Quadro 6 Rol de indicadores de saúde com resultados passíveis de apuração quadrimestral – 2013. 65

Quadro 7 Cobertura das vacinas do Calendário Básico da Criança, segundo imunobiológico, por quadrimestre. Teresina-PI. Jan-Dez/2013. 66

Quadro 8 Quantitativo alcançado da 3ª dose da vacina contra Hepatite B em maiores de 1 ano, segundo grupo etário, por quadrimestre. Teresina-PI. Jan-Dez/2013. 66

Quadro 9 Taxa de Ocupação Hospitalar (%) – Hospitais do Tipo I – 3° Quadrimestre/2013. 68

Quadro 10 Média de Permanência Hospitalar (em dias) – Hospitais do Tipo I – 3° Quadrimestre/2013. 68

Quadro 11 Taxa de Mortalidade Hospitalar (%) – Hospitais do Tipo I – 3° Quadrimestre/2013. 69

Quadro 12 Média de Paciente/dia – Hospitais do Tipo I – 3° Quadrimestre/2013. 69

Quadro 13 Taxa de Ocupação Hospitalar (%) – Hospitais do Tipo II (exceto HUT) – 3° Quadrimestre/2013. 70

Quadro 14 Média de Permanência Hospitalar (em dias) – Hospitais do Tipo II (exceto HUT) – 3° Quadrimestre/2013. 71

Quadro 15 Taxa de Mortalidade Hospitalar (%) – Hospitais do Tipo II (exceto HUT) – 3° Quadrimestre/2013. 72

Quadro 16 Indicadores de Desempenho Hospitalar do Hospital de Urgências de Teresina (HUT) – 3° Quadrimestre/2013. 73

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Produção ambulatorial por Esfera Administrativa e Grupo de Procedimento da Tabela SUS, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013.

36

Tabela 2 Produção ambulatorial por Esfera Administrativa e Grupo de Procedimento da Tabela SUS, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes. Jan-Dez/2013.

37

Tabela 3 Produção ambulatorial do Grupo 01 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013.

39

Tabela 4 Produção ambulatorial do Grupo 02 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013.

40

Tabela 5 Produção ambulatorial do Grupo 03 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013.

42

Tabela 6 Produção ambulatorial do Grupo 04 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013.

44

Tabela 7 Produção ambulatorial do Grupo 05 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013.

45

Tabela 8 Produção ambulatorial do Grupo 06 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013.

46

Tabela 9 Produção ambulatorial do Grupo 07 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013.

47

Tabela 10 Produção ambulatorial do Grupo 08 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013.

48

Tabela 11 Produção hospitalar, segundo quantidade e valor aprovado, por quadrimestre (mês de internação) e Grupo de Procedimento da Tabela SUS. Residentes e Não-Residentes. Jan-Dez/2013.

49

Tabela 12 Produção hospitalar, segundo quantidade e valor aprovado, por quadrimestre (mês de internação) e Grupo de Procedimento da Tabela SUS. Residentes. Jan-Dez/2013.

50

Tabela 13 Produção hospitalar do Grupo 03, segundo Forma de Organização da Tabela SUS, por quadrimestre, quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Teresina-PI, Jan-Dez/2013.

52

Tabela 14 Produção hospitalar do Grupo 03, segundo Forma de Organização da Tabela SUS, por quadrimestre, quantidade e valor aprovado. Residentes. Teresina-PI, Jan-Dez/2013.

54

Tabela 15 Produção hospitalar do Grupo 04, segundo Forma de Organização da Tabela SUS, por quadrimestre, quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Teresina-PI, Jan-Dez/2013.

56

Tabela 16 Produção hospitalar do Grupo 04, segundo Forma de Organização da Tabela SUS, por quadrimestre, quantidade e valor aprovado. Residentes. Teresina-PI, Jan-Dez/2013.

59

Tabela 17 Internações clínicas por Condições Sensíveis à Atenção Básica (ICSAB), frequência e valor aprovado, segundo mês de internação e motivo de saída/permanência. Residentes. Jan-Dez/2013.

62

SUMÁRIO

APRESENTAÇAO

DEMONSTRATIVO DO MONTANTE E FONTE DOS RECURSOS APLICADOS NO PERÍODO 17

INFORMAÇÕES SOBRE AUDITORIAS 20

REDE FÍSICA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE – PRÓPRIOS E PRIVADOS CONTRATADOS 26

PRODUÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE 35

INDICADORES DE MONITORAMENTO 64

CONSIDERAÇÕES FINAIS 74

APÊNDICES 76

RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - RREO

CÁLCULO DO PERCENTUUAL DE RECURSOS PRÓPRIOS APLICADOS EM SAÚDE CONFORME A LEI COMPLEMENTAR 141/2012

APRESENTAÇÃO

Com o 3º Relatório Quadrimestral de Prestação de Contas (RQ) do Sistema Municipal de Saúde de Teresina, encerra-se o ciclo de relatórios quadrimestrais

do ano de 2013, em cumprimento ao estabelecido pela Lei Complementar Nº 141/2012.

Ao presente relatório foram sendo agregadas informações, que permitiram qualificar o seu conteúdo, a partir de normativas e orientações do Ministério

da Saúde, bem como do esforço da equipe técnica de planejamento, da Secretaria Municipal de Saúde, na apresentação e análise de dados que subsidiaram o processo de

prestação de contas das ações de gestão em saúde.

No capítulo referente ao Demonstrativo do Montante e Fonte dos Recursos Aplicados no Período fez-se uma série histórica do percentual aplicado, de

recursos do tesouro municipal, em ações e serviços de saúde, no quadriênio 2010-2013, revelando-se bem superior ao mínimo exigido pela legislação, nos quatro anos

analisados. O detalhamento dos dados relacionados ao comportamento da receita e da despesa em saúde, no ano de 2013, foi obtido do Sistema de Informação sobre

Orçamento Público em Saúde (SIOPS).

As Informações sobre Auditorias compõem o segundo capítulo, no qual foram enumeradas as auditorias, realizadas ou em execução no 3º quadrimestre

de 2013, em complementação às informações já apresentadas no 1º e 2º RQ.

No capítulo que trata da Rede Física de Serviços Públicos de Saúde – Próprios e Privados Conveniados, buscou-se discriminar o quantitativo de

estabelecimentos de saúde, segundo tipo e esfera administrativa. Considerando que o Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) não fornece

relatórios com o histórico dos cadastros existentes, mas, tão somente, a situação cadastral mais recente, buscou-se especificar, um a um, os estabelecimentos de esfera

administrativa municipal, bem como os leitos hospitalares cadastrados, por tipo e hospital. Dessa forma, pretendeu-se disponibilizar, para a gestão e o controle social, dados

atualizados, para análise e monitoramento.

Com relação à Produção de Serviços de Saúde, este relatório apresenta dados de produção ambulatorial e hospitalar, de acordo com a Tabela Unificada

de Procedimentos, Medicamentos e OPM (órteses, próteses e materiais especiais) do Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados foram detalhados, segundo esfera

administrativa, grupos de procedimentos e população residente/não residente. Neste 3º RQ, foram inclusas as Internações Clínicas por Condições Sensíveis à Atenção Básica

(ICSAB), visto integrarem o rol de indicadores a serem pactuados, por Estados e municípios, no triênio 2013-2015.

O capítulo relativo aos Indicadores de Monitoramento contém indicadores organizados em três grupos: indicadores de saúde passíveis de monitoramento

quadrimestral; indicadores de cobertura vacinal; e, indicadores de desempenho hospitalar. Para cálculo dos primeiros, obedeceu-se as orientações das fichas de qualificação

disponíveis no Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores 2013-2015. Já aqueles referentes às coberturas vacinais, foram construídos a partir da base de dados

local do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI). Os indicadores de desempenho hospitalar referem-se aos dados do censo hospitalar diário,

das unidades hospitalares de esfera administrativa municipal.

Noé de Cerqueira Fortes

Secretário Municipal de Saúde

17

DEMONSTRATIVO DO MONTANTE E FONTE DOS RECURSOS APLICADOS NO PERÍODO

18

Os dados sobre o montante e fonte dos recursos aplicados na área da saúde foram obtidos do Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde

(SIOPS). Neste relatório, manteve-se a metodologia adotada nos relatórios dos quadrimestres anteriores, para demonstração da aplicação mínima em saúde, utilizando-se

planilha que descreve um panorama do montante de recursos aplicados, no período de 2010-2013.

O orçamento destinado ao setor saúde, para o ano de 2013, foi definido pela Lei Nº 4.358, de 27 de dezembro de 2012, publicada no Diário Oficial do

Município (DOM) Nº 1.493, de 31 de dezembro de 2013, que “estima a receita e fixa a despesa do Município de Teresina para o exercício financeiro de 2013”, correspondendo,

inicialmente, ao valor de R$ 706.849.950,00 (setecentos e seis milhões oitocentos e quarenta e nove mil novecentos e cinquenta reais). No início de 2013, essa legislação

sofreu alterações em decorrência de reforma do Sistema Municipal de Saúde, com desmembramento da Fundação Municipal de Saúde (FMS) em três órgãos: a Secretaria

Municipal de Saúde (SMS), criada pela Lei Complementar Nº 4.359, de 22 de janeiro de 2013, publicada no DOM Nº 1.498, da mesma data; a Fundação Hospitalar de Teresina

(FHT), instituída pela Lei Complementar Nº 4.360, publicada também no DOM já referido, e a já existente FMS.

Nesse sentido, a Lei Nº 4.348, de 13 de dezembro de 2012, que dispunha sobre o Plano Plurianual (PPA) para o período 2010/2013, foi alterada pela Lei

Nº 4.362, de 22 de janeiro de 2013 (DOM Nº 1.498), estabelecendo, no seu artigo 1º que “fica alterada a funcional programática da Fundação Municipal de Saúde – FMS

(Lei nº 4.348, de 13.12.2012) para compor, por anulação de dotação, a Secretaria Municipal de Saúde – SMS, a Fundação Municipal de Saúde – FMS e a Fundação Hospitalar

de Teresina – FHT”. Tal alteração também figura na Lei Nº 4.363, de 22 de janeiro de 2013 (DOM Nº 1.498) a qual definiu que fosse acrescentado “dispositivo a Lei nº 4.323,

de 10 de agosto de 2012, alterado pela Lei nº 4.349, de 14 de dezembro de 2012, que tratam das Diretrizes Orçamentárias para o Exercício de 2013”. Os orçamentos da SMS

e da FHT foram autorizados, respectivamente, pelas Leis Nº 4.366 e 4.367, ambas de 22 de janeiro de 2013 (DOM Nº 1.498).

Os dados do SIOPS mostram que, com relação à receita realizada de impostos líquida e de transferências constitucionais e legais, no ano de 2013, o

montante foi de R$ 1.031.660.273,93. Esse é o valor a ser considerado para apuração da aplicação em ações e serviços públicos de saúde. Já a receita decorrente da

transferência de recursos de outras esferas de governo para a saúde totalizou R$ 354.140.846,09. Destes, R$ 349.527.418,03 foram oriundos do governo federal (98,70%) e

R$ 4.613.428,06 (1,30%), do governo estadual.

Os recursos financeiros, transferidos fundo a fundo pela União, quando discriminados por bloco de financiamento do SUS, revelam que o maior quantitativo

foi do Bloco de Atenção da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC), no valor de R$ 265.895.406,68 (duzentos e sessenta e cinco milhões, oitocentos e

noventa e cinco mil, quatrocentos e seis reais e sessenta e oito centavos), representando 76,07% do total, seguido do Bloco da Atenção Básica (18,19%), com R$ 63.580.492,84

(sessenta e três milhões, quinhentos e oitenta mil, quatrocentos e noventa e dois reais e oitenta e quatro centavos).

As despesas com saúde foram de R$ 790.864.285,01. Desse valor, o total de despesas liquidadas, até o 6º bimestre de 2013, foi de R$ 739.953.335,86

(setecentos e trinta e nove milhões, novecentos e cinquenta e três mil, trezentos e trinta e cinco reais e oitenta e seis centavos). Detalhando-se essas despesas por subfunção,

identifica-se que R$ 310.299.289,94 (trezentos e dez milhões, duzentos e noventa e nove mil, duzentos e oitenta e nove reais e noventa e quatro centavos) são referentes à

assistência ambulatorial e hospitalar (41,93%). As subfunções vinculadas a outras funções de governo consumiram R$ 286.096.255,47 (duzentos e oitenta e seis milhões,

noventa e seis mil, duzentos e cinquenta e cinco reais e quarenta e sete centavos), correspondendo a 38,66%. Em terceiro lugar, figura a subfunção atenção básica, com R$

132.322.595,02 (cento e trinta e dois milhões, trezentos e vinte e dois mil, quinhentos e noventa e cinco reais e dois centavos), o que equivale a 17,88%. Em seguida, em

ordem decrescente, ficaram as subfunções vigilância epidemiológica (1,32%), suporte profilático e terapêutico (0,18%), vigilância sanitária (0,02%) e alimentação e nutrição

(0,001%).

19

O RREO do 6º bimestre de 2013, bem como o Demonstrativo do Cálculo do Percentual de Recursos Próprios Aplicados em Saúde, foi anexado, ao final

deste Relatório, para fins de consulta mais detalhada.

Quadro 1: Aplicação de Recursos Públicos de Saúde sobre Receita de Impostos Líquida e de Transferências Constitucionais e Legais. Teresina – PI. 2010 a 2013.

ANO PERCENTUAL DE APLICAÇÃO (%)

APURAÇÃO DO PERCENTUAL DE APLICAÇÃO NO 3º QUADRIMESTRE DE 2013 - ACUMULADO (janeiro a dezembro)

RECEITAS REALIZADAS ATÉ O 6º BIMESTRE (em R$) DESPESAS EXECUTADAS (em R$)

2010 30,70 Receita de impostos líquida (I) 279.575.446,40 Despesas com saúde (liquidadas e inscritas em restos a pagar não processados)

Despesas correntes 716.741.280,38

2011 31,40 Receita de transferências constitucionais e legais (II)

752.084.827,53 Despesas de capital 23.212.055,48

2012 28,77 Total de receitas para apuração da aplicação em ações e serviços públicos de saúde (III) = I + II

1.031.660.273,93 Total (IV) 790.864.285,01

2013 (3º quadrimestre

acumulado)

27,74

Receitas adicionais para financiamento da saúde

354.140.846,09

Despesas liquidadas com saúde não computadas para fins de apuração do percentual mínimo (V)

504.715.541,91

Total das despesas liquidadas com ações e serviços públicos de saúde (VI) = IV - V

286.148.743,10

Percentual de aplicação = VI ÷ III x 100 = 27,74%

FONTE: SIOPS

20

INFORMAÇÕES SOBRE AUDITORIAS

21

No período de setembro a dezembro de 2013, a gestão do SUS, em Teresina, foi submetida à ações de auditoria e de fiscalização, por demanda do

Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS), por parte do Tribunal de Contas da União (TCU), pelo Ministério Público Estadual do Piauí (MPE-PI) e, ainda, pelo

Ministério Público Federal – Seção Piauí. Seguem descritas no quadro abaixo, conforme orientação do modelo constante na Resolução CNS n° 459/2012.

Quadro 2: Auditorias, realizadas ou em execução, junto à Gestão do SUS Municipal. Teresina-PI. Set-Dez/2013.

DEMANDANTE ÓRGÃO

RESPONSÁVEL PELA AUDITORIA

Nº DA AUDITORIA

PERÍODO FINALIDADE UNIDADE

AUDITADA ENCAMINHAMENTOS

(Recomendações e determinações)

Departamento Nacional de Auditoria (DENASUS/MS)

SEAUD/PI (Serviço de Auditoria do SUS no Estado do Piauí)

2304 04 a 15/03/ 2013

Verificar cumprimento do Termo de Ajuste Sanitário (TAS) firmado com o MS, em 2011

Fundação Municipal de Saúde - FMS

Relatório Complementar no período de 09.12 a 31.12. 2013: Comprovado cumprimento do Plano de Ação de execução do TAS, pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), com ressalvas, por falta de informações quanto às Unidades Básicas de Saúde (UBS) de destino dos equipamentos e seu estado de conservação. Tornado sem efeito a proposição de ressarcimento de R$ 85.875,00 ao Fundo Nacional de Saúde (FNS).

Tribunal de Contas da União (TCU)

SECEX-PI (Secretaria de Controle Externo)

Processo TC nº 041.355/ 2012-1

Início em 15/04/2013

Realizar levantamento da gestão de recursos federais do Bloco de Média e Alta Complexidade do SUS

Secretaria Municipal de Saúde - SMS

Em execução (disponibilizados documentos solicitados). No entanto, não há nova demanda ou relatório final do TCU.

Tribunal de Contas da União (TCU)

SECEX-PI (Secretaria de Controle Externo)

Processo TC nº 22.394/ 2013-3

30/08/3013 a 10/09/2013

Verificar qualidade das obras das UPAS

UPA Renascença

Aguardando-se relatório final do TCU.

Ministério Público Estadual do Piauí

(MPE-PI)

Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI); Fundação Municipal de Saúde (FMS); Secretaria Municipal de Saúde (SMS)

Nº 01 de 19/01/2013

30/10/2013 a

FEV/2014

Avaliar a execução do contrato nº122/2013, celebrado entre a SESAPI e a BIOMAX.

Hospital da Polícia Militar do Piauí - HPM

Auditoria em execução.

Departamento Nacional de Auditoria (DENASUS/MS)

Departamento Nacional de Auditoria (DENASUS/MS)

Auditoria 13419

12 a 28/06/2013

Verificar cumprimento das normas operacionais do Programa Farmácia Popular do Brasil

Farmácia Pague Menos

Relatório Final (22.10.2013):

1. A Farmácia cometeu impropriedades/distorções na dispensação de medicamentos. Conseguiu regularizar a maioria das ocorrências.

2. Proposição de Ressarcimento nº 129380, ao Fundo Nacional de Saúde no valor de R$ 451,80.

22

DEMANDANTE ÓRGÃO

RESPONSÁVEL PELA AUDITORIA

Nº DA AUDITORIA

PERÍODO FINALIDADE UNIDADE

AUDITADA ENCAMINHAMENTOS

(Recomendações e determinações)

Departamento de Regulação Avaliação e Controle – DRAC/SAS/MS

Departamento Nacional de Auditoria (DENASUS/MS)

Auditoria nº 13396

27/05 a 07/06/2013

Avaliar Assistência oncológica a pacientes com câncer de colo de útero

Hospital São Marcos - HSM

Relatório Final DENASUS (12/10/2013): 1- Os cuidados paliativos não estão formalizados; 2- Alguns prontuários não apresentaram registros pelos médicos da

unidade de origem, histórico clínico, exame físico da internação e exames complementares das pacientes no ato da admissão;

3- Alguns prontuários não apresentaram exame citohistopatológico; 4- Alguns pacientes iniciaram o tratamento de 03 a 06 meses após o

diagnóstico da doença; 5- O hospital não registra os cuidados paliativos no prontuário único.

Ministério Público Estadual do Piauí (MPE-PI)

Departamento Nacional de Auditoria (DENASUS/MS)

Nº 13824 14/10 a 14/11/2013

Auditoria no Programa de Controle da Dengue

Fundação Municipal de Saúde (FMS)

Constatações:

-Plano Municipal de Contingência da Dengue – 2013 não foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde;

-Acondicionamento inadequado de substâncias químicas para uso nas ações do dengue;

-Gerência de Zoonoses não realiza as seis(06) visitas anuais ao mesmo imóvel como preconizado pelas Diretrizes Nacionais do Ministério da Saúde;

-Comitê de mobilização comunitária da FMS de Teresina não foi instituído;

-Existem 75 áreas no município de Teresina sem o devido zoneamento de Agente de Combate às Endemias – ACE;

-FMS não atende ao número adequado de imóveis por ACE;

-Existem 78 ACE’s em Teresina, exercendo atividades características de desvio de função;

-Transferências bancárias para pagamento da folha dos ACE’s a maior do que o constante nas folhas de pagamento e relação de pagamentos;

-Realização de despesas com Atenção Básica (Programa Saúde na Escola) com recursos do bloco de Vigilância em Saúde;

Ministério Público Federal

Departamento Nacional de Auditoria (DENASUS/MS)

Nº13753 Set. a Nov./2013

Verificar as condições de funcionamento de diversos setores e serviços do hospital

Hospital Universitário (HU)

Constatações: -FMS de Teresina firmou com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH contrato de prestação de serviços ao SUS, mesmo sem a empresa ser cadastrada no CNES;

23

DEMANDANTE ÓRGÃO

RESPONSÁVEL PELA AUDITORIA

Nº DA AUDITORIA

PERÍODO FINALIDADE UNIDADE

AUDITADA ENCAMINHAMENTOS

(Recomendações e determinações)

Continuação das constatações:

-EBSERH assinou contrato de prestação de serviços com o SUS cinco meses antes de assumir oficialmente a administração do Hospital Universitário do Piauí;

-Não identificados registro de critérios e parâmetros utilizados pela Fundação Municipal de Saúde/ Prefeitura de Teresina para definição do teto financeiro a ser pago à EBSERH/HU por conta do Contrato de Prestação de Serviços ao SUS;

-Entre dezembro/12 e novembro/13, o SUS repassou ao HU/EBSERH o montante de R$ 14,1 milhões de reais;

-A Comissão de Acompanhamento prevista na cláusula sétima do contrato só foi constituída dez meses após a assinatura, em setembro de 2013;

-A produção do Hospital Universitário em onze meses de contrato com o SUS representou apenas 3,19% dos R$ 14,1 milhões repassados pelo SUS;

-Unidade de Abastecimento Farmacêutico do Hospital Universitário funcionou todo o primeiro semestre de 2013 com um índice médio de desabastecimento (estoque zerado), em torno de 80%;

-A EBSERH/HU não paga adicional de insalubridade e periculosidade a seus funcionários, contrariando a legislação trabalhista;

-Até setembro/2013, a despesa total com o custeio do Hospital foi R$ 1,7 milhão de reais, excluídas as despesas com pessoal (salário e encargos). A EBSERH Matriz participou com apenas R$24,8 mil reais;

-Conforme CNES, entre agosto e outubro/2013 houve uma evasão de 128 profissionais, entre médicos e paramédicos do Hospital Universitário;

-A EBSERH/HU não cumpriu o cronograma fixado para o início das atividades das ações e serviços inerentes à primeira etapa das metas fixadas no Plano Operativo Assistencial, anexado ao Contrato de Prestação de Serviços ao SUS, firmado com a Fundação Municipal de Saúde/Prefeitura de Teresina;

24

DEMANDANTE ÓRGÃO

RESPONSÁVEL PELA AUDITORIA

Nº DA AUDITORIA

PERÍODO FINALIDADE UNIDADE

AUDITADA ENCAMINHAMENTOS

(Recomendações e determinações)

Continuação das constatações:

-Laboratório de Análises Clínicas (patologia clínica) não cumpre a meta estabelecida para a primeira etapa do Plano Operativo e enfrenta dificuldades para o pleno funcionamento;

-Quantidade expressiva de Exames Complementares e Consultas Especializadas com o agendamento suspenso, por solicitação da Direção do HU;

-Equipamentos do Serviço de Esterilização já apresentam defeito antes mesmo de entrar em funcionamento;

-Lavanderia não funciona por falta de insumos, roupas e recursos humanos;

-Ambiente destinado ao repouso dos plantonistas com camas de estrutura metálica de qualidade duvidosa;

-Número de consultas realizadas mensalmente muito abaixo da meta estipulada no Contrato de Gestão da EBSERH com a Fundação Municipal de Saúde de Teresina/PI;

-A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HU foi ativada intempestivamente, com leitos ociosos e funcionando sem preencher os requisitos exigidos pelo Ministério da Saúde e ANVISA;

- UTI funcionando sem Responsável Técnico Médico, Coordenador da Equipe de Enfermagem e Coordenador da Equipe de Fisioterapia formalmente designados;

- A equipe da UTI está incompleta;

- UTI funcionando sem profissional médico diarista formalmente designado;

- HU não apresentou normas institucionais; rotinas dos procedimentos assistenciais e administrativos desenvolvidos na UTI;

- HU não garante aos pacientes internados na UTI o acesso aos serviços diagnósticos e terapêuticos do próprio hospital;

- Ausência de preparações alcoólicas para higienização das mãos nas dependências do hospital;

25

DEMANDANTE ÓRGÃO

RESPONSÁVEL PELA AUDITORIA

Nº DA AUDITORIA

PERÍODO FINALIDADE UNIDADE

AUDITADA ENCAMINHAMENTOS

(Recomendações e determinações)

Continuação das constatações:

- O hospital não conta com agência transfusional;

- O HU não disponibiliza acesso a estudo hemodinâmico, angiografia seletiva, endoscopia digestiva, fibrobroncoscopia e eletroencefalografia.

- Centro Cirúrgico do HU ativado sem vistoria do Gestor Municipal do SUS e funcionando em condições precárias.

26

REDE FÍSICA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE – PRÓPRIOS E PRIVADOS CONTRATADOS

27

O sistema de saúde brasileiro é constituído de um conjunto de estabelecimentos de saúde públicos e privados, sendo que estes últimos devem ser

complementares aos primeiros, conforme estabelecido na legislação. O município de Teresina, de acordo com a base de dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de

Saúde (CNES), dispõe, atualmente, de um contingente de 853 estabelecimentos de saúde, dos quais 150 são públicos (17,58%) e 703 são privados (82,41%). Os

estabelecimentos prestadores de serviços ao SUS foram quantificados, no quadro 3, por tipo e esfera administrativa.

Quadro 3: Rede física de estabelecimentos públicos e privados de saúde, prestadores SUS, segundo tipo e esfera administrativa. Teresina-PI. Dez/2013.

TIPO DE ESTABELECIMENTO ESFERA ADMINISTRATIVA

TOTAL FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PRIVADA

POSTO DE SAÚDE 0 0 1 2 3

CENTRO DE SAÚDE/UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 0 1 87 4 92

POLICLÍNICA 0 0 1 6 7

HOSPITAL GERAL 1 4 5 7 17

HOSPITAL ESPECIALIZADO 0 3 0 5 8

UNIDADE MISTA 0 0 5 0 5

PRONTO SOCORRO ESPECIALIZADO 0 0 1 0 1

CONSULTÓRIO ISOLADO 0 0 3 21 24

CLÍNICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE 0 1 1 50 52

UNIDADE DE APOIO EM DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO) 0 1 2 57 60

UNIDADE MÓVEL DE NÍVEL PRÉ-HOSPITALAR NA ÁREA DE URGÊNCIA 0 0 12 0 12

FARMÁCIA 0 1 0 0 1

UNIDADE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE 0 0 2 0 2

COOPERATIVA 0 0 0 1 1

CENTRAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE 0 1 1 0 2

LACEN (LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PÚBLICA) 0 1 0 0 1

SECRETARIA DE SAÚDE 0 1 3 0 4

CENTRO DE ATENÇÃO EM HEMOTERAPIA OU HEMATOLOGIA 0 1 0 0 1

CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 0 1 6 0 7

POLO ACADEMIA DE SAÚDE 0 0 1 0 1

CENTRAL DE REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS 0 1 1 0 2

TOTAL 1 17 132 153 303 FONTE: CNES/DATASUS

28

Quadro 4: Relação de estabelecimentos públicos de esfera administrativa municipal. Teresina-PI. Dez/2013.

CNES Nº DE ORDEM ESTABELECIMENTO

POSTO DE SAÚDE 2444070 01 POSTO DE SAUDE CHAPADINHA

CENTRO DE SAÚDE/UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 2406853 01 CENTRO DE SAUDE AGUA MINERAL

2406055 02 CENTRO DE SAUDE ALTAMIRA

2406810 03 CENTRO DE SAUDE ALTO DA RESSURREICAO

2406888 04 CENTRO DE SAUDE ANITA FERRAZ

2593572 05 CENTRO DE SAUDE BELA VISTA

2444151 06 CENTRO DE SAUDE BOQUINHA

2406500 07 CENTRO DE SAUDE CAMPESTRE NORTE

2407043 08 CENTRO DE SAUDE CECY FORTES

2650622 09 CENTRO DE SAUDE CIDADE JARDIM

3549801 10 CENTRO DE SAUDE CIDADE VERDE

2443988 11 CENTRO DE SAUDE DA PICARREIRA

2444003 12 CENTRO DE SAUDE DEP ALBERTO MONTEIRO SOINHO

2443953 13 CENTRO DE SAUDE DO COROATA

3810852 14 CENTRO DE SAUDE DO CRISTO REI

2406063 15 CENTRO DE SAUDE DO PLANALTO URUGUAI

2444216 16 CENTRO DE SAUDE DOIS IRMAOS

2593564 17 CENTRO DE SAUDE DR AUGUSTO DE CASTRO KM 7

2443813 18 CENTRO DE SAUDE DR D ARCOVERDE SANTA TERESA

2406624 19 CENTRO DE SAUDE DR DURVALINO COUTO

2444089 20 CENTRO DE SAUDE DR ELON CONSTANTINO DE AGUIAR ALEGRIA

2406845 21 CENTRO DE SAUDE DR EVALDO CARVALHO NOVA BRASILIA

2444135 22 CENTRO DE SAUDE DR FRANCILIO RIBEIRO DE ALMEIDA ANGELIM

2444178 23 CENTRO DE SAUDE DR FRANCISCO JOSE C SOUSA ININGA

2444208 24 CENTRO DE SAUDE DR FRANCISCO SOARES FILHO SAO PEDRO

2443937 25 CENTRO DE SAUDE DR HELVIDIO FERRAZ TODOS OS SANTOS

2406519 26 CENTRO DE SAUDE DR LEONIDAS MELO CERAMICA CIL

2588846 27 CENTRO DE SAUDE DR MANOEL AYRES NETO PARQUE WALL FERRAZ

2444097 28 CENTRO DE SAUDE DR MARIA TERESA DE MELO COSTAMAFRENSE

2443821 29 CENTRO DE SAUDE DR MARIANO MENDES MONTE ALEGRE

2444127 30 CENTRO DE SAUDE GIL MARTINS USINA SANTANA

2444186 31 CENTRO DE SAUDE IPIFANIO CARVALHO BOA HORA

2444062 32 CENTRO DE SAUDE IRMA DULCE

29

Quadro 4: Relação de estabelecimentos públicos de esfera administrativa municipal. Teresina-PI. Dez/2013. (CONTINUAÇÃO)

CNES Nº DE ORDEM ESTABELECIMENTO

CENTRO DE SAÚDE/UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 2406896 33 CENTRO DE SAUDE JOSE AVELINO

3367096 34 CENTRO DE SAUDE MEMORARE

2406780 35 CENTRO DE SAUDE NOSSA SENHORA DA GUIA

3520676 36 CENTRO DE SAUDE NOVA TERESINA

2407051 37 CENTRO DE SAUDE NOVO HORIZONTE

2588862 38 CENTRO DE SAUDE PORTO ALEGRE

2588811 39 CENTRO DE SAUDE POTY VELHO

2822881 40 CENTRO DE SAUDE RAIMUNDA SOARES DE OLIVEIRA

2443996 41 CENTRO DE SAUDE RENASCENCA

2407019 42 CENTRO DE SAUDE SACI

2406039 43 CENTRO DE SAUDE SANTA MARIA DA CODIPI

2406632 44 CENTRO DE SAUDE SAO CAMILO LOURIVAL PARENTE

2406985 45 CENTRO DE SAUDE TRES ANDARES

2444038 46 CENTRO DE SAUDE VILA BANDEIRANTE

2360675 47 CENTRO DE SAUDE VILA DO AVIAO

2444011 48 POSTO DE SAUDE CACIMBA VELHA

2727013 49 POSTO DE SAUDE MAMA MIA

2444224 50 POSTO DE SAUDE SANTA LUZ

6003591 51 UNIDADE BASICA DE SAUDE BOM SAMARITANO NOVAFAPI

7298323 52 UNIDADE BASICA DE SAUDE DA FAMILIA DEPUTADO XAVIER NETO

6404057 53 UNIDADE BASICA DE SAUDE DR CARLOS ALBERTO CORDEIRO

6906427 54 UNIDADE BASICA DE SAUDE DR CHAGAS MARTINS ESTACA ZERO

6652638 55 UNIDADE BASICA DE SAUDE DR FELIX FRANCISCO PEREIRA BATISTA

6924603 56 UNIDADE BASICA DE SAUDE MONTE CASTELO

2443848 57 UNIDADE BASICA DE SAUDE NOSSA SENHORA DA PAZ

7190549 58 UNIDADE BASICA DE SAUDE REAL COPAGRE

5307503 59 UNIDADE BASICA DE SAUDE VAMOS VER O SOL

7117566 60 UNIDADE BASICA DO GURUPI DRA ANA LUCIA SALMITO

3722090 61 UNIDADE BASICA SAUDE DA FAMILIA DO BETINHO

5408040 62 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA ATALAIA

6414303 63 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA BUENOS AIRES

6428045 64 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA CAROLINA SILVA

5337763 65 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA CHAPADINHA SUL

5286239 66 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA DAGMAR MAZZA

30

Quadro 4: Relação de estabelecimentos públicos de esfera administrativa municipal. Teresina-PI. Dez/2013. (CONTINUAÇÃO)

CNES Nº DE ORDEM ESTABELECIMENTO

CENTRO DE SAÚDE/UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 2406098 67 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA DAMAS SATELITE

6640362 68 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA DIRCEU I QUADRA 77

6548067 69 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA DIRCEU II QUADRA 173

5274117 70 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA DR JOSE WILSON BATISTA VERMELH

5225884 71 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA ESPLANADA

7249322 72 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA MOCAMBINHO

7160232 73 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA PADRE MARIO ROCHE P ESPERANCA

5509904 74 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA PARQUE FLAMBOYANT

5221005 75 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA PARQUE PIONEIRO I

5343054 76 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA PORTAL DA ALEGRIA

6901468 77 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA PROMORAR

5352444 78 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA REDONDA

5352495 79 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA SANTA BARBARA

5347351 80 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA SAO JOAO

6524923 81 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA SATELITE

5346150 82 UNIDADE DE SAUDE DA FAMILIA TAQUARI

2405873 83 UNIDADE SAUDE DA FAMILIA ADELINO MATOS

5358248 84 UNIDADE SAUDE DA FAMILIA DEUS QUER

6428010 85 UNIDADE SAUDE DA FAMILIA DRA VIRGINIA CASTELO BRANCO

5312450 86 UNIDADE SAUDE DA FAMILIA VILA CONFIANCA

7390718 87 UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JACINTA ANDRADE

POLICLÍNICA 2323494 01 CENTRO INTEGRADO DE SAUDE LINEU ARAUJO

HOSPITAL GERAL 2323443 01 PRONTO SOCORRO DIRCEU ARCOVERDE II

2679663 02 PRONTO SOCORRO GERAL DO PROMORAR

2679639 03 PRONTO SOCORRO GERAL DR LUIZ MILTON DE AREA LEAO

2679647 04 UNIDADE MISTA DE SAUDE D ANTONIO PEDREIRA DE A MARTINS

2727064 05 UNIDADE MISTA DE SAUDE PROFESSOR WALL FERRAZ CIAMCA

UNIDADE MISTA 2323427 01 UNIDADE INTEGRADA DE SAUDE DR OZEAS SAMPAIO

2323524 02 UNIDADE INTEGRADA DE SAUDE MONTE CASTELO

2727056 03 UNIDADE INTEGRADA DE SAUDE PARQUE PIAUI

2323354 04 UNIDADE INTEGRADA DE SAUDE PRIMAVERA

5973457 05 UNIDADE MISTA DE SAUDE MARIANO GAYOSO CASTELO BRANCO

31

Quadro 4: Relação de estabelecimentos públicos de esfera administrativa municipal. Teresina-PI. Dez/2013. (CONTINUAÇÃO)

CNES Nº DE ORDEM ESTABELECIMENTO

PRONTO SOCORRO ESPECIALIZADO 5828856 01 HOSPITAL DE URGENCIA DE TERESINA PROFESSOR ZENON ROCHA

CONSULTÓRIO ISOLADO 2360667 01 PIO ZONA LESTE

2406802 02 PIO ZONA SUL

2406764 03 PROESA

CLÍNICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE 3985563 01 CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS CEO II

UNIDADE DE APOIO EM DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO) 2406497 01 CENTRO DE FISIOTERAPIA

2323532 02 LABORATÓRIO RAUL BACELAR

UNIDADE MÓVEL DE NÍVEL PRÉ-HOSPITALAR NA ÁREA DE URGÊNCIA 7276249 01 PRO 2902 WALL FERRAZ

7276257 02 PRO 2904 MARIANO CASTELO BRANCO

7224613 03 SAMU TERESINA MOTOLANCIA 2909

7224621 04 SAMU TERESINA MOTOLANCIA 2910

7222424 05 SAMU TERESINA USA 2897 OZEAS SAMPAIO

7222300 06 SAMU TERESINA USA 2903 CENTRAL

7222157 07 SAMU TERESINA USB 2896 PARQUE PIAUI

7222246 08 SAMU TERESINA USB 2898 BUENOS AIRES

7222254 09 SAMU TERESINA USB 2899 SATELITE

7222262 10 SAMU TERESINA USB 2900 MONTE CASTELO

7222270 11 SAMU TERESINA USB 2901 PROMORAR

7222327 12 SAMU TERESINA USB 2905 DIRCEU ARCOVERDE

UNIDADE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE 2444194 01 DEVISA

7176368 02 DIRETORIA DE VIGILANCIA EM SAUDE FMS TERESINA

CENTRAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE 3886301 01 COORDENACAO DE GESTAO DO SUS

SECRETARIA DE SAÚDE 6057985 01 COORDENADORIA REGIONAL DE SAUDE CENTRO NORTE

7218583 02 CRS SUL

5601800 03 DIRETORIA REGIONAL DE SAUDE LESTE SUDESTE

32

Quadro 4: Relação de estabelecimentos públicos de esfera administrativa municipal. Teresina-PI. Dez/2013. (CONTINUAÇÃO)

CNES Nº DE ORDEM ESTABELECIMENTO

CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 3876411 01 CAPS II CENTRO NORTE

6472869 02 CAPS II SUDESTE

3866246 03 CENTRO DE ATENCAO PSICOSOCIAL CAPS II LESTE

6617212 04 CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL CAPSIII SUL

6427219 05 CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL SUL

3788032 06 CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL ALCOOL E DROGA DR CLIDENOR

POLO ACADEMIA DE SAÚDE 6907229 01 ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE III

CENTRAL DE REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS 3859827 01 SAMU 192 CENTRAL DE REGULACAO

FONTE: CNES/DATASUS/MS (Acesso em 07/11/2013)

33

Quadro 5: Número de leitos hospitalares por tipo, SUS e não SUS, segundo Esfera Administrativa do estabelecimento. Teresina-PI. Dez/2013.

Estabelecimento

Cirúrgico Clínico Complementar Obstétrico Pediátrico Outras

Especialidades Hospital Dia

Total Geral Menos

Complementar

Total SUS Total SUS

Outros UTI

Total SUS Total SUS Total SUS Total SUS Total SUS

Total SUS Total SUS

MUNICIPAL

Hospital de Urgência de Teresina - HUT 162 162 70 70 - - 26 26 - - 28 28 - - - - 260 260

Hospital do Promorar 09 09 23 23 - - - - 24 24 12 12 - - - - 68 68

Hospital do Dirceu Arcoverde 15 15 28 28 - - - - - - 09 09 - - - - 52 52

Hospital do Satélite 08 08 16 16 08 08 - - 16 16 08 08 - - - - 48 48

Hospital do Buenos Aires 05 05 39 39 - - - - 25 25 16 16 - - - - 85 85

Maternidade Wall Ferraz (CIAMCA) 01 01 03 03 - - 07 07 26 26 06 06 - - - - 36 36

Hospital do Matadouro - - 20 20 06 06 - - - - 08 08 - - - - 28 28

Hospital do Monte Castelo - - 14 14 - - - - - - 06 06 - - - - 20 20

Hospital do Parque Piauí - - 16 16 01 01 - - - - 08 08 - - - - 24 24

Hospital da Primavera - - 22 22 - - - - - - - - - - - - 22 22

Hospital Mariano Gayoso Castelo Branco - - 20 20 - - - - - - 10 10 - - - - 30 30

CAPS III – SUL - - - - - - - - - - - - 08 08 - - 08 08

Total 200 200 271 271 15 15 33 33 91 91 111 111 08 08 - - 681 681

ESTADUAL

Hospital Getúlio Vargas 133 133 131 131 - - 16 16 - - - - - - 36 36 300 300

Hospital Infantil Lucídio Portela 32 32 - - - - 09 09 - - 45 45 - - - - 77 77

Hospital de Doenças Tropicais N. Portela - - 94 94 11 11 07 07 - - 31 31 08 08 10 10 143 143

Hospital da Polícia Militar 87 64 08 06 04 04 - - - - - - - - - - 95 70

Hospital Areolino de Abreu - - - - - - - - - - - - 172 160 30 30 202 190

Hospital do Mocambinho - - 30 30 - - - - - - - - - - - - 30 30

Maternidade D. Evangelina Rosa 06 06 - - 40 20 30 24 174 174 60 60 - - - - 240 240

Total 258 235 263 261 55 35 62 56 174 174 136 136 180 168 76 76 1.087 1.050

FEDERAL

Hospital Universitário - HU - - 43 43 - - - - - - - - 07 07 - - 50 50

Total - - 43 43 - - - - - - - - 07 07 - - 50 50

PRIVADO

Hospital São Marcos 157 105 91 59 08 08 30 15 - - 24 14 - - 15 15 287 193

Hospital São Carlos Borromeu 09 09 18 18 - - - - - - 12 12 - - - - 39 39

Hospital São Paulo 36 24 15 04 - - 08 04 08 - 05 - - - - - 64 28

34

Quadro 5: Número de leitos hospitalares por tipo, SUS e não SUS, segundo Esfera Administrativa do estabelecimento. Teresina-PI. Dez/2013. (Cont.)

Estabelecimento

Cirúrgico Clínico Complementar Obstétrico Pediátrico Outras

Especialidades Hospital Dia

Total Geral Menos

Complementar

Total SUS Total SUS

Outros UTI

Total SUS Total SUS Total SUS Total SUS Total SUS

Total SUS Total SUS

PRIVADO SEPAM 11 11 14 14 - - - - - - 15 15 - - 03 03 43 43

Casamater 57 11 44 12 - - 21 14 14 - - - - - - - 115 23

CPO (Centro Piauiense de Oftalmologia) 14 10 - - - - - - - - - - - - - - 14 10

Hospital e Clínica de Olhos Francisco Vilar 02 02 - - - - - - - - - - - - - - 02 02

Clínica São Lucas 26 19 - - - - - - - - - - - - - - 26 19

CBD (Clínica Bionuclear de Diagnóstico) - - 04 04 - - - - - - - - - - - - 04 04

Clínica Santa Clara - - 17 15 - - - - - - 01 01 _ - - - 18 16

Hospital Santa Maria 55 31 21 10 01 01 07 07 - - 01 - 01 - - - 78 41

Hospital Flávio Santos 08 02 - - - - - - - - - - - - - - 08 02

Total 375 224 224 136 09 09 66 40 - - 58 42 01 - 18 18 698 420

TOTAL GERAL 833 659 801 711 79 59 161 129 287 265 305 289 196 183 94 94 2.516 2.201

Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)/DATASUS Competência: Nov/2013

35

PRODUÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE

36

Tabela 1: Produção ambulatorial por Esfera Administrativa e Grupo de Procedimento da Tabela SUS, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013

Grupo de Procedimento Esfera Federal Esfera Estadual Esfera Municipal Esfera Privada Total

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

01 Ações de promoção e prevenção em saúde 15 40,50 79.172 12.613,14 1.418.499 2.724,30 1279 0 1.498.965 15.377,94

02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 40.897 424.000,15 685.724 12.819.830,45 2.894.825 13.239.915,69 600.237 12.310.856,96 4.221.683 38.794.603,25

03 Procedimentos clínicos 40.120 384.776,08 680.668 7.645.214,71 4.117.757 12.548.719,44 816.840 52.426.268,69 5.655.385 73.004.978,92

04 Procedimentos cirúrgicos 81 3.645,00 8.538 362.121,92 116.161 399.239,68 21.233 3.929.936,72 146.013 4.694.943,32

05 Transplantes de órgãos, tecidos e células 0 0,00 4.636 170.526,20 0 0,00 9.595 2.967.303,87 14.231 3.137.830,07

06 Medicamentos 0 0,00 2.405.034 2.569.453,87 0 0,00 0 0,00 2.405.034 2.569.453,87

07 Órteses, próteses e materiais especiais 0 0,00 237 44.447,39 35.640 824.366,25 16.688 9.076.639,72 52.565 9.945.453,36

08 Ações complementares da atenção à saúde 219.471 2.573.877,30 466.292 8.100.516,90 657 0,00 0 0,00 686.420 10.674.394,20

Total 300.584 3.386.339,03 4.330.301 31.724.724,58 8.583.539 27.014.965,36 1.465.872 80.711.005,96 14.680.296 142.837.034,93

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS)

De acordo com a Tabela Unificada de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS, no que diz respeito à organização das ações e serviços em grupos de

procedimentos, o município de Teresina, a exemplo do que foi constatado no primeiro e segundo Relatório Quadrimestral (RQ) 2013, apresentou o maior percentual, como

executor, quando comparado às outras Esferas Administrativas, Federal, Estadual e Privada. De modo geral, quanto ao percentual de procedimentos realizados/executados,

o município representa 58,47% em detrimento daquelas outras, percentual superior aquele encontrado no segundo RQ. Porém ainda, se comparado às demais esferas no

que se refere ao financeiro, a Esfera Privada fica com mais da metade dos recursos empregados no pagamento dos procedimentos (56,50%), também superior ao encontrado

no relatório anterior. Ressalta-se que tais percentuais representam a produção de ações e serviços sob a forma de procedimentos, prestados à população residente e à

referenciada de outros municípios do Estado, além daqueles oriundos de outros estados da federação, em razão do município de Teresina ser de Gestão Plena da Assistência.

Quanto aos procedimentos mais executados, segundo a Esfera Administrativa, percebe-se uma constante, verificada nos dois relatórios anteriores, ou seja,

constata-se que a Esfera Federal executa procedimentos predominantemente do Grupo 08 (Ações complementares da atenção à saúde) e a Esfera Estadual executa, em sua

totalidade, os procedimentos do Grupo 06 (Medicamentos). Lembrando que os procedimentos que integram o Grupo 08, tratam de ações/procedimentos relacionados a três

Subgrupos: 0801 – Ações relacionadas ao Estabelecimentos (incentivos), 0802 – Ações relacionados ao atendimento (Diárias e outras ações) e 0803 – Autorização/Regulação

(Deslocamentos/Ajudas de custo), sendo este último destinado aos tratamentos chamados “Fora de domicílio”. Já as Esferas Municipal e Privada, comparativamente,

executam procedimentos dos Grupos 02 (Procedimentos com finalidade diagnóstica) e 03 (Procedimentos clínicos), de forma semelhante, mantida a proporcionalidade

verificada anteriormente, ou seja, nesses dois últimos grupos citados, a Esfera Municipal é a que mais executa, por outro lado, é a Esfera Privada que tem um faturamento

maior.

Na sequência, segue o detalhamento dos dados apresentados nesta tabela, por Grupo e Subgrupo, segundo residentes do município.

37

Tabela 2: Produção ambulatorial por Esfera Administrativa e Grupo de Procedimento da Tabela SUS, segundo quantidade e valor aprovado.

Residentes. Jan-Dez/2013

Grupo de Procedimento Esfera Federal Esfera Estadual Esfera Municipal Esfera Privada Total

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

01 Ações de promoção e prevenção em saúde 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0 0 0,00

02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 4.853 219.155,76 36.820 867.129,11 97.335 2.475.427,26 216.686 6.474.538,69 355.694 10.036.250,82

03 Procedimentos clínicos 0 0,00 14.323 1.121.058,26 23.494 61.999,95 384.562 25.125.699,57 422.379 26.308.757,78

04 Procedimentos cirúrgicos 69 3.105,00 904 226.408,61 9.175 222.973,07 9.560 2.543.362,39 19.798 2.995.849,07

05 Transplantes de órgãos, tecidos e células 0 0,00 2.570 90.191,50 0 0,00 5.286 1.679.389,75 7.856 1.769.581,25

06 Medicamentos 0 0,00 1.547.685 1.874.865,77 0 0,00 0 0,00 1.547.685 1.874.865,77

07 Órteses, próteses e materiais especiais 0 0,00 145 5.366,82 28.780 538.043,00 5.918 3.874.653,83 34.843 4.418.063,65

08 Ações complementares da atenção à saúde 8.751 692.706,90 31.781 3.179.256,00 0 0,00 0 0,00 40.532 3.871.962,90

Total 13.673 914.967,66 1.634.228 7.364.276,07 158.784 3.298.443,28 622.102 39.697.644,23 2.428.787 51.275.331,24

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS)

Esta tabela refere-se à produção de ações e serviços ambulatoriais prestados à população residente. Notoriamente, também observa-se que há a participação

predominante da Esfera Federal no que tange ao Grupo 08, assim como da Esfera Estadual com relação à execução de procedimentos do Grupo 06, Isso se deve a natureza

das responsabilidades sanitárias que cada ente federativo possui, levando em consideração a integralidade e a complexidade das ações e serviços a serem prestados à

população.

Note-se que, com relação aos dados apresentados, que no Grupo 01 há um viés, pois se encontram zerados, fato já observado nos relatórios anteriores. Como

os demais municípios do país, Teresina tem a responsabilidade sanitária de prestar as ações e serviços de Atenção Básica, que estão especialmente elencados no rol daqueles

que integram o grupo citado. A razão para este fato está na fonte utilizada (Sistema de Informação Ambulatorial – SIA), em especial, no instrumento de coleta empregado

para aferição da produção da Atenção Básica. O referido sistema dispõe de alguns instrumentos de coleta, neste caso específico, o instrumento utilizado, chamado Boletim

de Produção Ambulatorial (BPA), que dispõe de duas modalidades: o BPA Consolidado (BPA-C) e o BPA individualizado (BPA-I). O primeiro, coleta basicamente apenas os

dados sobre a CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), a idade do usuário e a quantidade realizada do procedimento, além do código do mesmo, conforme a Tabela SUS.

O segundo, além de outros campos considerados obrigatórios, apresenta um específico para informação do município de residência do usuário.

Assim, no ato de filtragem dos dados sobre a ação/serviço/procedimento realizado, no sistema citado, a depender do instrumento utilizado para coleta desses,

não haverá informação de que município prestou aquela assistência, por não haver campo específico para este fim no instrumento de coleta. Esse fato não ocorre com a

maioria daqueles procedimentos dos outros grupos, por serem empregados outros instrumentos de coleta de dados que permitem a identificação do município de residência,

assim como de ocorrência da assistência prestada.

38

Sendo assim, poderia se acreditar, ao levar em consideração o número total de procedimentos executados por cada esfera, que a Esfera Estadual é a maior

executora dentre os dados de residentes apresentados na tabela 02. No entanto, note-se que a maior parte da produção dessa refere-se ao Grupo 06.

Financeiramente falando, com relação aos outros grupos, há expressiva participação da Esfera Privada na prestação das ações/serviços/procedimentos, pois os

mesmos são de valor unitário maior e cujo nível de complexidade exige informações individualizadas sobre cada usuário no sistema. O valor total aprovado encontra-se

embutido no valor referido na tabela anterior e representa 35,90% das despesas realizadas com a Assistência Ambulatorial em nosso município, sendo apenas pouco mais de

um terço gasto para atenção aos nossos munícipes, dos procedimentos faturáveis.

Com relação aos valores faturados por grupo de procedimento, deve-se fazer uma ressalva de que, erroneamente, havia-se afirmado no segundo RQ 203 que o

Grupo 02 se destacava dentre os demais, no entanto, o grupo que de fato se sobressai é o Grupo 03, representando mais da metade (51,30%) do recurso total aprovado para

os munícipes. Esse valor representa 36,03% do total do recurso empregado com procedimentos do mesmo grupo, se comparado à tabela anterior, e quase a totalidade do

mesmo é repassado à Esfera Privada (95,50%). Percentuais semelhantes aos verificados anteriormente. Ressalta-se que o erro referido foi apenas com relação a digitação,

pois os dados analisados foram referentes ao Grupo 03 naquele relatório.

A seguir, temos o detalhamento da Produção Ambulatorial, por Subgrupo, de cada grupo de procedimento, de residentes e não residentes.

39

Tabela 3: Produção ambulatorial do Grupo 01 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013

Subgrupo de Procedimento Esfera Federal Esfera Estadual Esfera Municipal Esfera Privada Total

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

0101 Ações coletivas/individuais em saúde 15 40,50 7.287 12.613,14 1.297.366 2.724,30 1.279 0,00 1.305.947 15.377,94

0102 Vigilância em Saúde 0 0,00 71.885 0,00 121.133 0,00 0 0,00 193.018 0,00

Total 15 40,50 79.172 12.613,14 1.418.499 2.724,30 1.279 0,00 1.498.965 15.377,94

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS)

Este grupo é basicamente composto por 02 subgrupos cuja execução dos procedimentos é meramente de responsabilidade municipal e da Unidade Federada.

No primeiro, que trata de Ações Coletivas e/ou Individuais junto à população, os dados apresentados demonstram expressivamente a participação do município na execução.

Trata-se de procedimentos como Atividades Educativas na Atenção Básica (AB), Ações Individuais ou Coletivas em Saúde Bucal, como Escovação Dental Supervisionada e

Aplicação de Flúor, dentre outras, como também de Visitas Domiciliares, de nível médio e superior, além da Avaliação Antropométrica, realizadas pelas equipes de Saúde da

Família/AB. Todos estes procedimentos possuem o valor zerado na Tabela SUS, por já estarem incluídos no rol mínimo de procedimentos a serem realizados por cada

município, sendo custeado com o recurso inerente ao Piso de Atenção Básica (PAB fixo), do Bloco da Atenção Básica, cuja forma de financiamento é um valor fixo per

capita/ano, com repasses mensais, fundo a fundo.

Ainda com relação ao subgrupo 0101, os valores que aparecem são de procedimentos faturáveis (Atividade Educativa na Atenção Especializada; Coleta Externa

de Leite Materno; e Pasteurização do Leite Humano), ou seja, que possuem valor unitário na referida tabela e foram realizados por unidades hospitalares e especializadas (na

Esfera Estadual: a Maternidade Dona Evangelina Rosa – MDER; na Esfera Municipal: CAPS II Sudeste, Hospital do Promorar, Maternidade Wall Ferraz, Hospital da Primavera

e CAPS III Sul), no período analisado, tendo sido observada a alteração quanto a ordem em que os mesmos aparecem, com relação ao segundo relatório quadrimestral de

2013.

O segundo, que trata dos procedimentos inerentes a Vigilância em Saúde, tem participação das esferas Estadual e Municipal, quanto à execução dos mesmos.

São procedimentos relacionados às ações da Vigilância Sanitária (executadas pela divisão de vigilância do Estado e da capital) e às ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador

(executadas pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST Regional, localizado em Teresina). Todos os procedimentos têm valor unitário zerado na Tabela

SUS, por já estarem incluídos no Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde (PFVPS), do Bloco de Vigilância em Saúde, como já mencionado no relatório anterior.

O total de procedimentos apresentados nesta representam 61,71% do total de procedimentos para residentes, elencados na tabela 02.

40

Tabela 4: Produção ambulatorial do Grupo 02 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013

Subgrupo de Procedimento Esfera Federal Esfera Estadual Esfera Municipal Esfera Privada Total

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

0201 Coleta de material 879 0 22.506 18.976,14 745.396 31.690,81 9.292 226.420,72 778.073 277.087,67

0202 Diag em laboratório clínico 28.038 80.384,71 320.603 2.373.156,63 1.843.355 8.205.264,22 238.477 982.562,64 2.430.473 11.641.368,20

0203 Diag por anat patológica e citopatologia 0 0,00 26.229 176.952,01 40.638 273.911,17 84.429 1.069.581,61 151.296 1.520.444,79

0204 Diag por radiologia 2799 37.688,18 15.413 224.442,56 131.957 1.061.032,52 48.429 1.133.757,18 198.388 2.456.920,44

0205 Diag por ultrassonografia 3277 99.994,57 14.849 398.469,31 71.087 1.949.322,23 72.179 1.997.189,04 161.392 4.444.975,15

0206 Diag por tomografia 1128 126.730,09 1.034 110.053,77 13.982 1.406.365,95 9.695 1.178.181,87 25.839 2.821.331,68

0207 Diag por ressonância magnética 0 0,00 400 107.500,00 28 7.525,00 6.259 1.682.383,75 6.687 1.797.408,75

0208 Diag por medicina nuclear in vivo 0 0,00 0 0,00 0 0,00 3.061 870.739,51 3.061 870.739,51

0209 Diag por endoscopia 215 13.890,34 1.562 92.773,51 266 13.336,82 16.135 825.702,22 18.178 945.702,89

0210 Diag por radiologia intervencionista 0 0,00 0 0,00 1 170,44 88 29.061,83 89 29.232,27

0211 Métodos diag em especialidades 4561 65.312,26 16.460 160.988,29 36.497 272.195,89 110.550 2.283.701,47 168.068 2.782.197,91

0212 Diag e proced especiais em hemoterapia 0 0,00 266.067 9.156.417,23 1.116 19.016,64 1.853 31.575,12 269.036 9.207.008,99

0213 Diag em vig epidemiológica e ambiental 0 0,00 468 0,00 0 0,00 0 0,00 468 0,00

0214 Diag por teste rápido 0 0,00 133 101,00 10.502 84,00 0 0,00 10.635 185,00

Total 40.897 424.000,15 685.724 12.819.830,45 2.894.825 13.239.915,69 600.447 12.310.856,96 4.221.683 38.794.603,25

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS)

Neste grupo, quanto ao número de procedimentos executados de modo geral, também há expressiva participação da Esfera Municipal (68,57%). Já com relação

aos valores aprovados, estes foram distribuídos pelas Esferas Estadual, Municipal e Privada, de modo igualitário. Fato observado nos relatórios anteriores, com percentuais

semelhantes.

Com relação aos subgrupos de procedimentos deste grupo, as esferas demonstraram participação diversificada em sua execução.

A Esfera Municipal, no que tange ao número de procedimentos realizados, destaca-se nos subgrupos 0201 – Coleta de material, e 0202 – Diagnóstico por

Laboratório Clínico, certamente por contar com uma rede que possui pontos de coleta descentralizada, na qual se inclui os Centros de Saúde/Unidades Básicas de Saúde e as

Unidades Hospitalares Municipais, e além disso, por processar as amostras em laboratório centralizado. Do valor total percebido pelo município, com relação aos valores dos

procedimentos de todos os subgrupos deste grupo da Tabela SUS, destaca-se o faturamento daqueles realizados pelo Laboratório Raul Bacelar (R$ 8.276.753,42) que

representam 62,51% do total, seguido do Hospital de Urgências de Teresina – HUT (R$ 2.225.136,20) e Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo – CISLA (R$ 969.760,02),

representando 16,81% e 7,32%, respectivamente, cujos percentuais são semelhante ao verificado no segundo relatório quadrimestral de 2013.

41

Já a Esfera Estadual, destaca-se quanto ao número de procedimentos realizados, naqueles pertencentes aos Subgrupos 0202 – Diagnóstico por Laboratório

Clínico, e 0212 – Diagnóstico e procedimentos especiais em hemoterapia. Com relação ao total dos valores recebidos pela esfera, a maior parte são referentes ao faturamento

de procedimentos realizados pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí - HEMOPI (R$ 9.985.354,69), representando 77,89%, seguido do Laboratório Central de

Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga – LACEN-PI (R$ 874.778,99), representando 6,82%, ambos localizados em nossa capital.

Notoriamente, com relação a valores, a Esferas Privada destaca-se nos subgrupos 0205 – Diagnóstico por ultrassonografia, 0206 – Diagnóstico por tomografia,

0207 – Diagnóstico por ressonância magnética, 0211 – Métodos diagnósticos em especialidades. A produção de procedimentos desses subgrupos fica praticamente a cargo

da referida esfera dada a tecnologia necessária a ser empregada na execução dos mesmos, em função do município não possuir equipamentos próprios para realização

desses, além de serem necessários especialistas, não disponíveis no quadro funcional de servidores do município. Quanto ao faturamento com relação aos estabelecimentos

desta esfera, no período analisado, dentre os valores aprovados, o principal deles foi o Hospital São Marcos (R$ 2.557.146,10), representando cerca de um quinto (20,77%)

do valor total, em detrimento aos demais estabelecimentos da mesma, um pouco abaixo do verificado no relatório anterior.

Da produção ambulatorial geral do município, este subgrupo representa 28,76% do total executado e, financeiramente, 27,16% do valor total aprovado.

42

Tabela 5: Produção ambulatorial do Grupo 03 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013

Subgrupo de Procedimento Esfera Federal Esfera Estadual Esfera Municipal Esfera Privada Total

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

0301 Consultas/Atend/Acompanhamentos 40.120 384.776,08 494.393 3.524.844,84 3.811.922 12.368.796,95 307.480 3.062.199,04 4.653.915 19.340.616,91

0302 Fisioterapia 0 0,00 7.644 38.158,68 12.757 60.720,95 159.115 811.500,17 179.516 910.379,80

0303 Trat clínicos (outras especialidades) 0 0,00 19 28,12 2.264 91.814,40 31.015 1.064.077,19 33.298 1.155.919,71

0304 Trat em oncologia 0 0,00 0 0,00 0 0,00 183.486 29.069.827,64 183.486 29.069.827,64

0305 Trat em nefrologia 0 0,00 9.175 1.629.798,28 0 0,00 97.929 17.429.730,41 107.104 19.059.528,69

0306 Hemoterapia 0 0,00 140.445 2.219.094,69 570 4.584,30 2.982 24.022,38 143.997 2.247.701,37

0307 Trat odontológicos 0 0,00 27.788 31.104,10 290.224 22.577,64 29.717 126.817,52 347.729 180.499,26

0308 Trat lesões, envenen ... - causas externas 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

0309 Terapias especializadas 0 0,00 1.204 202.186,00 20 225,20 5.116 838.094,34 6.340 1.040.505,54

0310 Parto e nascimento 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Total 40.120 384.776,08 680.668 7.645.214,71 4.117.757 12.548.719,44 816.840 52.426.268,69 5.655.385 73.004.978,92

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS)

Este grupo merece detalhamento dado a sua natureza, ou seja, agrupa os códigos dos procedimentos dos tratamentos clínicos para a maioria das

doenças/agravos, tornando-o expressivo dentre os demais grupos da Tabela de Procedimentos do SUS.

No período analisado, de acordo com os Subgrupos elencados acima, observa-se que o município apresenta uma tendência de maior executor (72,81%), dentre

o total de procedimentos realizados deste grupo, fato já verificado anteriormente. No entanto, boa parte dos valores aprovados para esses procedimentos já estão incluídos

no rol de ações e serviços a serem executadas pelo município, sendo repassados em parcelas mensais, através do Piso de Atenção Básica – PAB, e do Bloco da Média e Alta

Complexidade – MAC, dentro dos tetos estabelecidos.

Do ponto de vista financeiro, destaca-se a participação da Esfera Privada, representando 71,81% do valor global deste grupo, percentual semelhante relatado

no segundo RQ 2013. Contratada de forma complementar, esta esfera realiza procedimentos de quase todos os Subgrupos. Em especial, destaca-se nos Subgrupos 0303,

0304, 0305 e 0309 (Tratamentos em outras especialidades; Tratamentos em oncologia; Tratamentos em nefrologia; e Terapias especializadas, respectivamente). Este último

Subgrupo compreende os procedimentos de especialidades como Terapia Nutricional, Doenças Alérgicas, Tratamentos do Aparelho Geniturinário, Cardiovascular, além das

Práticas Integrativas e Complementares (Acupuntura, por exemplo), Terapia Cardiovascular (Marcapasso), além dos Acessos Venosos, necessários aos pacientes renais. Nos

dados apresentados, estão incluídos residentes e não residentes.

Faz-se ainda destaque ao Subgrupo 0301 – Consultas/Atendimentos/Acompanhamentos, cuja execução é feita por todas as esferas, mas com predominância da

Municipal (81,90%), como também do Subgrupo 0307 – Tratamentos Odontológicos, representando 83,46% do total de procedimentos realizados neste subgrupo. Todavia,

43

o faturamento destes é relativamente baixo, quando comparados a outros subgrupos. Isto se dá em função da relativa baixa tecnologia necessária à realização dos mesmos

e cujos valores unitários, na Tabela SUS, são menores ou ainda, Há aqueles que são de Atenção Básica, não possuindo valores específicos.

Os estabelecimentos que mais executam ações/procedimentos desse subgrupo (0301), segundo esfera, foram, na Esfera Federal, o Hospital Universitário – HU,

em sua totalidade; Na Esfera Estadual, HEMOPI (168.602 procedimentos), representando 3,62% do total daquela esfera; Na Esfera Municipal, foram o Centro de Saúde

Cerâmica Cil (750.454 procedimentos) representando 16,12%, seguido do Hospital Dirceu II (250.860) com 5,39%, do Hospital do Buenos Aires (189.509) com 4,07% , HUT

(182.502) com 3,92% e do Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo – CISLA (173.002), representando 3,72%; Na Esfera Privada, o maior executor foi o Hospital São Carlos

Borromeu (67.518) com 1,45%, Reabilitar (40.110) com 0,86%, APAE (39.457) com 0,84% e Hospital São Marcos (34.667) representando 0,74% da referida esfera.

Com relação ao financeiro, os estabelecimentos que se destacam, segundo a esfera e o valor total relativo a cada uma, são: HU, na Federal; HEMOPI (R$

3.419.643,45) e HGV (R$ 2.136.773,94), representando 44,73% e 27,95%, respectivamente, na Estadual; Na Municipal, destacam-se o Hospital do Dirceu II (R$ 1.725.870,51)

representando 13,75%, o CISLA (R$ 1.716.316,27) com 13,68%, o HUT (R$ 1.621.371,65) com 12,92%, o Hospital do Satélite (R$ 1.321.881,56) com 10,53%, o Hospital do

Buenos Aires (R$ 1.186.816,06) com 9,46% e o Hospital do Promorar (R$ 1.109.124,23) com 8.83% do total dessa esfera; e ainda na Esfera Privada destacam-se o Hospital

São Marcos (R$ 29.557.380,58), representando mais da metade dos recursos pagos a essa esfera com 56,38%, seguido da CDR (R$ 4.640.805,05) com 8,85% e da CTR (R$

4.323.532,93) com 8,25%, essas duas últimas são clínicas para tratamentos de pacientes renais.

No que tange ao Subgrupo 0302 – Fisioterapia observa-se a predominância da Esfera Privada na realização dos procedimentos deste. Dá-se ainda destaque ao

número e valor dos procedimentos do Subgrupo 0304 – Tratamentos em Oncologia que, em sua totalidade, foram realizados pela Esfera Privada. A razão reside no fato de

que há apenas um único estabelecimento credenciado e habilitado, tratando-se de um Centro de Alta Complexidade em Oncologia – CACON, para atendimento e tratamento

oncológico em nossa capital e Estado, cuja esfera é privada, sendo Entidade Beneficente Sem Fins Lucrativos, segundo a natureza da organização. Quanto a Forma de

Organização predominante, dos procedimentos realizados e analisados no período, destaca-se a 030401 – Radioterapia e a 030405 – Quimioterapia adjuvante – profilática –

adulto.

No Subgrupo 0305 – Tratamento em nefrologia, a Forma de Organização que predomina é a 030501 – Tratamento dialítico. Na referida Forma de Organização,

os procedimentos foram realizados, predominantemente, pelas Esferas Estadual (8,57%) e Privada (91,43%). Tal fato se deve aos estabelecimentos cadastrados/habilitados,

que realizaram os procedimentos no período, estarem sob a administração das esferas citadas, cujos percentuais foram muito semelhantes aos relatados no relatório anterior.

44

Tabela 6: Produção ambulatorial do Grupo 04 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013

Subgrupo De Procedimento Esfera Federal Esfera Estadual Esfera Municipal Esfera Privada Total

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

0401 Peq Cirurgias e Cirurgias de Pele, tecido subcutâneo e mucosa 0 0,00 3.108 7.148,92 79.269 233.834,45 8.721 58.418,68 91.098 299.402,05

0403 Cirurgia do Sistema Nervoso central e periférico 0 0,00 0 0,00 0 0,00 951 17.926,35 951 17.926,35

0404 Cirurgia vias aéreas superiores, face, cabeça e pescoço 0 0,00 317 8.657,69 1.149 32.181,24 9 50,67 1.475 40.889,60

0405 Cirurgia do Aparelho da Visão 81 3.645,00 733 273.374,70 1.986 54.927,23 8.749 3.730.810,78 11.549 4.062.757,71

0406 Cirurgia do Aparelho Circulatório 0 0,00 186 5.553,96 133 3.758,35 120 2.534,40 439 11.846,71

0407 Cirurgia Ap Digestivo, órgãos anexos e parede abdominal 0 0,00 47 2.103,60 6 81,21 79 1.391,01 132 3.575,82

0408 Cirurgia do Sistema Osteomuscular 0 0,00 11 312,62 116 4.455,02 77 2.188,34 204 6.955,98

0409 Cirurgia do Aparelho Geniturinário 0 0,00 239 15.992,04 130 2.953,47 144 5.364,26 513 24.309,77

0410 Cirurgia de mama 0 0,00 3 62,22 0 0,00 0 0,00 3 62,22

0412 Cirurgia torácica 0 0,00 0 0,00 7 384,79 16 858,52 23 1.243,31

0414 Buco-maxilo-facial 0 0,00 3.797 37.746,14 33.080 61.110,25 1.386 764,10 38.263 99.620,49

0415 Outras Cirurgias 0 0,00 0 0,00 24 716,64 1 29,86 25 746,50

0417 Anestesiologia 0 0,00 0 0,00 261 4.837,03 208 3.151,20 469 7.988,23

0418 Cirurgia em nefrologia 0 0,00 97 11.170,03 0 0,00 772 106.448,55 869 117.618,58

Total 81 3.645,00 8.538 362.121,92 116.161 399.239,68 21.233 3.929.936,72 146.013 4.694.943,32

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS)

Este Grupo engloba todos os procedimentos ambulatoriais relacionados, de alguma forma, ao ato cirúrgico. Ambulatorialmente, do total de procedimentos

realizados no período analisado, a Esfera Municipal executou 79,55%. Sendo que 68,24% dos procedimentos realizados, por esta esfera, compõem o elenco do Subgrupo

0401, cuja a Forma de Organização 040101 (Pequenas cirurgias) predomina, e, em seguida, com 28,48%, os procedimentos elencados no Subgrupo 0414, que tem como

Forma de Organização mais prevalente a 041402 (Cirurgia oral). Ressalta-se que estas estão entre o rol de procedimentos da Atenção Básica, portanto, não têm valor atribuído,

individualmente. Observou-se a mesma tendência, com percentuais semelhantes, no primeiro e segundo relatório quadrimestral de 2013

Financeiramente, o maior percentual (83,70%) foi da Esfera Privada. Em números, apresentou um percentual significativo no Subgrupo 0401 (41,07%), do total

de procedimentos realizados por esta esfera. E como maior representação foi no Subgrupo 0405 (o Subgrupo 0405 que representou 41,20%). Muito embora, este último,

relacionado com procedimentos necessários a cirurgias do aparelho da visão, representou mais financeiramente, pois o valor por procedimento realizado, em média, é bem

maior que os valores dos procedimentos do Subgrupo citado primeiramente. Todavia, faz-se necessária a verificação em qual faixa etária tais procedimentos foram mais

prevalentes, assim como as causas.

45

Tabela 7: Produção ambulatorial do Grupo 05 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013

Subgrupo de Procedimentos Esfera Federal Esfera Estadual Esfera Municipal Esfera Privada Total

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

0501 Coleta e exames para fins de doação de órgãos, tecidos e células e de transplante 0 0,00 4.268 120.846,20 0 0,00 7.243 2.500.293,87 11.511 2.621.140,07

0505 Transplante de órgãos, tecidos e células 0 0,00 0 0,00 0 0,00 82 169.740,00 82 169.740,00

0506 Acompanhamento e intercorrências no pré e pós-transplante 0 0,00 368 49.680,00 0 0,00 2.270 297.270,00 2.638 346.950,00

Total 0 0,00 4.636 170.526,20 0 0,00 9.595 2.967.303,87 14.231 3.137.830,07

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS)

Na presente tabela, encontra-se a produção ambulatorial cujos procedimentos estão relacionados aos transplantes de órgãos, células e tecidos. Dá-se o destaque

às esferas Estadual e Privada, tanto na realização (32,58% e 64,46%, respectivamente) como também no faturamento dos mesmos, com a diferença que a Esfera Privada

detém valor maior, se comparadas.

Dentre os subgrupos, ao Subgrupo 0501 compete maior parte dos procedimentos pertencentes à Esfera Privada (84,26%). Já com relação aos valores totais de

cada subgrupo, esta mesma esfera destaca-se no primeiro citado (95,38%) como também no Subgrupo 0506 (85,68%).

Quanto ao número de procedimentos realizados de cada esfera, os estabelecimentos executores na Esfera Estadual são: o HEMOPI (4.128) e o HGV (508),

representando 89,04% e 10,96%, respectivamente. Já na Esfera Privada, os estabelecimentos executores são: o Laboratório de Imunogenética e Biologia Molecular – LIB

(7.104), a CASAMATER (1.950) e o Hospital e Clínica de Olhos Francisco Vilar (541), representando 74,04%, 20,32% e 5,64%, respectivamente.

Financeiramente, na Esfera Estadual, o HEMOPI (R$ 113.520,00) representa 66,57% e o HGV (R$ 57.006,20) tem 33,43% do recurso total da referida esfera. Já

na Esfera Privada, o LIB (R$ 2.493.020,00) representa 79,45%, a CASAMATER (R$ 251.758,87) 8,02% e o Hospital e Clínica de Olhos Francisco Vilar (R$ 222.525,00) 7,09% do

total do recurso da mesma.

46

Tabela 8: Produção ambulatorial do Grupo 06 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013

Subgrupo de Procedimento Esfera Federal Esfera Estadual Esfera Municipal Esfera Privada Total

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

0604 Componente Especializado da Assistência Farmacêutica 0 0,00 2.405.034 2.569.453,87 0 0,00 0 0,00 2.405.034 2.569.453,87

Total 0 0,00 2.405.034 2.569.453,87 0 0,00 0 0,00 2.405.034 2.569.453,87

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS)

Neste Grupo de Procedimentos, o Subgrupo que apresenta produção no período compreende as ações da Esfera Estadual. As principais Formas de Organização,

segundo a Tabela SUS, foram 060423 – Diazepinas, Oxazepinas e Tiazepinas (346.581), representando 14,41% do total da esfera e do grupo; na sequência, 060440 –

Medicamentos para o Tratamento de Hipercalemia e Hiperfosfatemia (255.236), com 10,61%; e 060404 – Agonistas seletivos dos receptores beta 2 adrenérgicos (251.244),

com 10,44%, empregados principalmente no tratamento de pacientes com transtornos psiquiátricos e renais, semelhante ao constatado no segundo relatório quadrimestral.

Do total apresentado, 1.547.685 foram de ações/procedimentos prestados a residentes do município de Teresina (64,35%), com um valor de R$ 1.874.865,77

(72,97%). As principais Formas de Organização, segundo os valores aprovados foram: 060461 – Somatropina e agonistas (R$ 462.320,23) com 24,66%, usada no tratamento

de Déficit de crescimento, 060413 – Anticolinesterases (R$ 265.400,46) com 17,07%, usada no tratamento ou retardo de demências e 060429 – Somatostatina e análogos

(R$ 144.720,75) com 10,21%, utilizados em distúrbios de aceleração do crescimento.

Conforme o CID-10 (Código Internacional de Doenças), as principais doenças atendidas em nosso município com recursos deste Subgrupo são: E23.0 -

Hipopituitarismo (R$ 445.795,71), G30.0 – Doença de Alzheimer de início precoce (R$ 249.773,67), E22.0 – Acromegalia e gigantismo hipofisário (R$ 193.614,09) e G20 –

Doença de Parkinson (R$ 138.044,91). Se levarmos em consideração apenas o número de procedimentos realizados entre os residentes, segundo o CID, as principais doenças

são: F20.0 – Esquizofrenia paranoide (230.873), J45.0 - Asma predominantemente alérgica (204.358), N18.0 – Doença renal em estádio final (159.580), Z94.0 – Rim

transplantado (151.002) e G30.0 – Doença de Alzheimer (122.131).

Percebe-se a constante verificada no segundo relatório quadrimestral quanto aos agravos mais prevalentes, como também quanto aos percentuais encontrados.

47

Tabela 9: Produção ambulatorial do Grupo 07 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013

Subgrupo de Procedimento Esfera Federal Esfera Estadual Esfera Municipal Esfera Privada Total

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

0701 Órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico 0 0,00 0 0,00 35.640 824.366,25 14.002 6.442.361,94 49.642 7.266.728,19

0702 Órteses, próteses e materiais especiais relacionados ao ato cirúrgico 0 0,00 237 44.447,39 0 0,00 2.686 2.634.277,78 2.923 2.678.725,17

Total 0 0,00 237 44.447,39 35.640 824.366,25 16.688 9.076.639,72 52.565 9.945.453,36

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS)

A produção deste grupo apresenta percentuais que guardam semelhança com aqueles apresentados no primeiro e segundo relatórios quadrimestrais de 2013,

no entanto, com tendência de leve crescimento da Esfera Privada.

Com caráter ambulatorial, este grupo engloba os procedimentos relacionados à Órteses, Próteses e Materiais Especiais – OPM, organizados como não

relacionados ao ato cirúrgico e aqueles elencados no Subgrupo 0702, relacionados ao ato cirúrgico, mas cuja modalidade de atendimento é ambulatorial.

Neste grupo, a execução de procedimentos que demandaram OPM, expressivamente, foi da Esfera Municipal (67,80%), seguida pela Esfera Privada (31,74%).

Contudo, do ponto de vista financeiro, os papéis invertem-se, passando a Esfera Privada a ser predominante (91,26%) em relação a Municipal (8,28%). As duas outras esferas

foram inexpressivas, como se pode constatar.

Quanto a Forma de Organização, a Esfera Municipal executou procedimentos que demandaram, especialmente, OPM em gastroenterologia - 070105, em um

quantitativo de 31.062 procedimentos (87,15%), com relação ao total executado pela referida esfera. No entanto, financeiramente, a Forma de Organização com maior

expressividade foi a 070103 – OPM auditivas, com R$ 444.283,75 (53,89% do total do recurso aprovado para a esfera). A peculiaridade reside no fato que, quantitativamente,

a Esfera Municipal realizou mais procedimentos com OPM em gastroenterologia (070105), no entanto, financeiramente faturou mais com OPM auditivas (070103). O motivo

reside no fato de que os mesmos tem valor, em média, maior que os citados anteriormente, fato observado no dois relatórios quadrimestrais anteriores, com certa diminuição

percentual.

Já na Esfera Privada, houve mais estratificação entre as Formas de Organização, sendo a mais realizada a 070101 – OPM auxiliares de locomoção, com 8.360

procedimentos (50,09%%). Financeiramente, também foi esta última, a Forma de Organização mais expressiva, representando 34,44% do recurso total aprovado para esta

esfera (R$ 3.125.867,30).

48

Tabela 10: Produção ambulatorial do Grupo 08 por Esfera Administrativa e Subgrupo de Procedimento, segundo quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Jan-Dez/2013

Subgrupo de Procedimento Esfera Federal Esfera Estadual Esfera Municipal Esfera Privada Total

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

0801 Ações relacionadas ao estabelecimento 0 0,00 0 0,00 657 0,00 0 0,00 657 0,00

0803 Autorização / Regulação 219.471 2.573.877,30 466.292 8.100.516,90 0 0,00 0 0,00 685.763 10.674.394,20

Total 219.471 2.573.877,30 466.292 8.100.516,90 657 0,00 0 0,00 686.420 10.674.394,20

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS)

Este grupo, não analisado com detalhes no primeiro relatório e um pouco mais explorado no segundo RQ 2013, engloba os procedimentos relacionados com

tratamentos fora de domicílio.

Os principais procedimentos realizados, em termos quantitativos, pelas esferas Federal e Estadual, foram: 0803010125 – Unidade de remuneração para

deslocamento de paciente por transporte terrestre (a cada 50Km), e 0803010109 - Unidade de remuneração para deslocamento de acompanhante por transporte terrestre

(a cada 50Km), de forma semelhante para as duas esferas. Quanto ao CID principal, segundo a esfera, o maior quantitativo foi executado pela Esfera Estadual, porém com

CID NÃO INFORMADO (400.029 procedimentos), seguido da Esfera Federal (179.471). Os outros CID registrados foram Z94.0 – Rim transplantado (Estadual: 53.598; Federal:

27.790) e N18.0 – Doença renal em estágio final (Estadual: 12.665; Federal: 12.361).

Financeiramente, os principais procedimentos foram: 0803010087 – Unidade de remuneração para deslocamento de paciente por transporte aéreo (a cada 200

Milhas); 0803010125 - Unidade de remuneração para deslocamento de paciente por transporte terrestre (a cada 50Km); 0803010079 - Unidade de remuneração para

deslocamento de acompanhante por transporte aéreo (a cada 200 Milhas); e 0803010109 - Unidade de remuneração para deslocamento de acompanhante por transporte

terrestre (a cada 50Km), sendo que os dois primeiros são comuns a duas esferas citadas. Fato observado no segundo relatório quadrimestral.

49

Tabela 11: Produção hospitalar, segundo quantidade e valor aprovado, por quadrimestre (mês de internação) e Grupo de Procedimento da Tabela SUS. Residentes e Não-Residentes. Jan-Dez/2013

GRUPO DE PROCEDIMENTO 1º QUADRIMESTRE 2º QUADRIMESTRE 3º QUADRIMESTRE TOTAL

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 8 27.115,19 10 11.489,41 4 2.386,40 22 40.991,00

03 Procedimentos clínicos 14.954 12.150.956,31 15.853 12.983.627,71 11.551 8.875.539,46 42.358 34.010.123,48

04 Procedimentos cirúrgicos 14.058 20.736.294,90 15.512 22.947.985,68 10.679 13.843.873,10 40.249 57.528.153,68

05 Transplantes de órgãos, tecidos e células 165 564.147,02 181 721.835,76 95 535.589,67 441 1.821.572,45

Total 29.185 33.478.513,42 31.556 36.664.938,56 22.329 23.257.388,63 83.070 93.400.840,61

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalar (SIH/SUS)

Quanto à Produção Hospitalar, esta não abordada no primeiro RQ de 2013, e apresentada, com relação aos dois quadrimestres, no segundo relatório

quadrimestral, observa-se o mesmo quanto a expressividade dos Grupos 03 e 04, se comparados ao total de internações, segundo a Tabela SUS.

Diferente dos dados apresentados no RQ2 de 2013, o primeiro quadrimestre já não demonstra uma quantidade maior de procedimentos, assim como também

de valores aprovados, se comparado aos demais. Percebe-se uma média entre os dois primeiros quadrimestres com um declínio no terceiro, lembrando que as produções

ainda referentes aos atendimentos dos meses de outubro, novembro e dezembro do ano anterior, que não o tenham sido apresentadas, podem ser até o mês de março do

ano seguinte.

Com relação aos dois grupos mencionados, o Grupo 03 foi o mais representativo com 50,99% do total geral. Já o Grupo 04 representou 48,45%. Porém, quando

verificado o quanto representam financeiramente a situação inverte-se, ficando o Grupo 04 com o maior percentual, de 61,59%, e o Grupo 03 com 36,41%. Os outros dois

grupos juntos representam menos de 1% com relação aos procedimentos executados e cerca de 2% do valor total.

Dos estabelecimentos que mais realizaram internações no período, o HUT foi o que apresentou maior número de internações (15.434), representando 18,58%

do total geral, seguido pela MDER (14.289) com 17,20%, dentre os demais estabelecimentos. Ressalta-se que estes estão relacionados a produção geral, diferentemente do

que foi apresentado no segundo RQ 2013, pois tratavam-se de percentuais dos Grupos 03 e 04, isoladamente com relação ao geral.

Financeiramente, o estabelecimento que apresentou maior faturamento foi o HUT (R$ 18.901.782,33), representando 20,24% do valor total aprovado para o

período, seguido pelo Hospital São Marcos (R$ 17.090.652,70) com 18,30%, pela MDER (R$ 12.677.016,43) com 13,57% e pelo HGV (R$ 10.822.060,03) com 11,59%, dentre

os demais estabelecimentos. Tais dados já figuraram no segundo RQ de 2013, guardados os valores menores, mas com percentuais semelhantes.

Ressalta-se que todos os valores acima mencionados são relativos as internações de residentes e não residentes no município. Na tabela a seguir, faz-se um

detalhamento a partir dos dados de internações de residentes em nossa capital e compara-se às internações gerais, apresentadas nesta.

50

Tabela 12: Produção hospitalar, segundo quantidade e valor aprovado, por quadrimestre (mês de internação) e Grupo de Procedimento da Tabela SUS. Residentes. Jan-Dez/2013

GRUPO DE PROCEDIMENTO 1º QUADRIMESTRE 2º QUADRIMESTRE 3º QUADRIMESTRE TOTAL

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

02 Procedimentos com finalidade diagnóstica 2 4.087,55 3 2.158,01 2 1.817,03 7 8.062,59

03 Procedimentos clínicos 9.084 5.931.861,44 9.438 6.369.592,86 6.864 4.189.253,11 25.386 16.490.707,41

04 Procedimentos cirúrgicos 7.993 9.700.829,35 8.513 10.416.010,26 5.769 6.417.316,48 22.275 26.534.156,09

05 Transplantes de órgãos, tecidos e células 91 234.599,19 108 366.060,76 49 180.917,17 248 781.577,12

Total 17.170 15.871.377,53 18.062 17.153.821,89 12.684 10.789.303,79 47.916 43.814.503,21

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalar (SIH/SUS)

Esta tabela segue a mesma tendência com relação a produção de procedimentos por grupo, semelhante ao apresentado na tabela anterior que trata da produção

geral. Com relação ao total de internações de residentes no município, percebe-se, igualmente, uma concentração do número de procedimentos nos Grupos 03 e 04. Destaca-

se que o comportamento dos dados dos quadrimestres apresentam-se da mesma forma, ou seja, o primeiro e segundo apresentam dados relativamente maiores se

comparado ao terceiro, mas a razão já foi explicitada na tabela anterior, quanto a apresentação da produção (Tabela 11).

Destes dois grupos citados, quanto ao número total de procedimentos realizados e apresentados na tabela 11 (83.070), os procedimentos clínicos (Grupo 03)

representam 30,56% e os procedimentos cirúrgicos (Grupo 04) 26,81% de residentes. Isso significa que pouco menos de um terço da produção geral no período foi voltada

para o atendimento às necessidades de nossos munícipes.

Já, ao verificar-se a produção isolada de cada grupo, percebe-se que do total de internações clínicas de residentes e não residentes (42.358), cerca de 59,93%

são de internações de residentes em nossa capital (Grupo 03). Com relação as internações cirúrgicas de residentes, estas representaram 55,34%, dentre aquelas do total geral

de internações do Grupo 04 (40,249).

Considerando-se o total de internações com relação aos nossos residentes (47.916), dentre todos os grupos apresentados nesta, as internações clínicas (Grupo

03) representaram 52,98% e as internações cirúrgicas (Grupo 04) um percentual de 46,49%. Percentuais muito semelhantes encontrados anteriormente.

Financeiramente, com relação aos valores aprovados de internações de residentes, quando analisado o quanto representa perante a produção geral, a situação

do faturamento altera-se, representando 46,91%, do total empregado. Isto quer dizer que menos da metade dos recursos foram empregados em internações com munícipes

de Teresina. Ao verificarmos o faturamento de cada grupo isoladamente, pouco menos da metade do recurso total (residentes e não residentes) de cada um foi empregado

com residentes. Assim, nos Grupos 03 e 04, foram empregados 48,49% e 46,12%, respectivamente.

51

Dos estabelecimentos que mais realizaram internações de residentes no período, a Maternidade Dona Evangelina Rosa – MDER, é o que apresenta maior número

de internações (6.865), com 14,32% do total, em seguida o HUT (6.215) com 12,97%, o HGV (4.404) com 9,19%, o Hospital da Polícia Militar – HPM (3.947) com 8,24%, o

Hospital do Buenos Aires (3.850) com 8,03%, e o Hospital São Marcos (2.781) com 5,80%, dentre os demais estabelecimentos.

Financeiramente, o estabelecimento que apresentou maior faturamento foi o HUT (R$ 7.176.326,38), representando 16,38% do valor total aprovado para o

período entre residentes internados, seguido pelo Hospital São Marcos (R$ 6.224.996,94) com 14,21%, pela MDER (R$ 5.645.566,36) com 12,88%, pelo HGV (R$ 5.244.102,01)

com 11,97%, pelo HPM (R$ 2.186.952,57) com 4,99% e pelo Hospital São Paulo (R$ 2.094.743,98) com 4,75%, dentre os demais. Com relação aos dados do terceiro

quadrimestre, houve alteração na sequência do estabelecimento em segundo lugar, assumido pelo HSM em vez da MDER, provavelmente dado o fato de que os

procedimentos têm valor maior que aqueles cobrados pelo segundo estabelecimento citado.

A seguir, dá-se destaque aos dois principais grupos com maior produção hospitalar, detalhando-se quanto a Forma de Organização de cada um. O objetivo é

verificar a que especialidades, por exemplo, estão relacionados a maioria dos procedimentos.

52

Tabela 13: Produção hospitalar do Grupo 03, segundo Forma de Organização da Tabela SUS, por quadrimestre, quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Teresina-PI, Jan-Dez/2013

FORMA DE ORGANIZAÇÃO 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre TOTAL

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

030106 Consulta/Atendimento às Urgências 340 22.649,30 398 27.006,31 264 15.794,77 1.002 65.450,38

030301 Tratamento de Doenças infecciosas e parasitárias 1.013 637.766,17 923 631.007,37 713 420.563,62 2.649 1.689.337,16

030302 Tratamento de Doenças do Sangue, órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários 289 143.970,43 333 188.693,69 247 104.556,52 869 437.220,64

030303 Tratamento de Doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais 498 250.033,63 492 206.535,37 418 161.576,90 1.408 618.145,90

030304 Tratamento de Doenças do Sistema Nervoso Central e Periférico 971 860.305,57 1.154 985.982,83 758 590.192,49 2.883 2.436.480,89

030305 Tratamento de Doenças do aparelho da visão 25 5.931,50 21 4.979,90 19 4.504,10 65 15.415,50

030306 Tratamento de Doenças Cardiovasculares 1.060 846.449,09 1.142 957.240,53 673 537.649,05 2.875 2.341.338,67

030307 Tratamento de Doenças do Aparelho digestivo 556 328.924,30 655 384.306,52 444 229.754,19 1.655 942.985,01

030308 Tratamento de Doenças da pele e do tecido cutâneo 375 153.135,95 414 138.220,26 280 95.748,32 1.069 387.104,53

030309 Tratamento de Doenças do Sistema osteo muscular e do tecido conjuntivo 178 110.345,71 165 95.001,33 88 48.143,43 431 253.490,47

030310 Tratamento durante a gestação, parto e puerpério 969 159.001,68 1.032 174.466,77 985 175.901,75 2.986 509.370,20

030311 Tratamento de malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas 28 216.509,07 34 113.865,09 28 31.614,09 90 361.988,25

030314 Tratamento de doenças do ouvido/apófise mastoide e vias aéreas 1.588 1.801.645,57 1.656 2.029.594,59 959 1.414.697,44 4.203 5.245.937,60

030315 Tratamento de doenças do aparelho geniturinário 254 101.715,94 274 127.279,53 206 77.780,60 734 306.776,07

030316 Tratamento de algumas afecções originadas no período neonatal 508 1.507.038,39 635 1.774.887,78 546 1.384.725,33 1.689 4.666.651,50

030317 Tratamento dos Transtornos Mentais e comportamentais 1.003 804.254,04 1.026 825.398,09 815 607.664,83 2.844 2.237.316,96

030318 Tratamento HIV/AIDS 251 581.230,31 230 453.894,28 166 270.662,23 647 1.305.785,82

030408 Quimioterapia - procedimentos especiais 301 400.688,30 405 541.462,19 221 300.062,47 927 1.242.212,96

030409 Medicina Nuclear - Terapia oncológica 19 24.433,62 20 25.142,68 0 0,00 39 49.576,30

030410 Gerais em Oncologia 1.087 919.429,98 1.100 918.300,84 621 503.317,05 2.808 2.341.047,87

030501 Tratamento dialítico 241 157.060,90 191 134.757,45 127 84.559,67 559 376.378,02

030502 Tratamento em nefrologia em geral 486 354.356,73 464 368.375,50 294 177.469,15 1.244 900.201,38

030801 Traumatismos 32 17.984,27 15 10.588,55 6 2.516,02 53 31.088,84

030802 Intoxicações e envenenamentos 30 17.210,50 11 14.328,92 11 22.064,07 52 53.603,49

030803 Outras Consequências de causas externas 2 835,60 0 0,00 0 0,00 2 835,60

030804 Complicações consequentes a procedimentos em saúde 82 33.038,89 74 35.310,21 52 39.876,66 208 108.225,76

031001 Parto e Nascimento 2.768 1.695.010,87 2.989 1.817.001,13 2.610 1.574.144,71 8.367 5.086.156,71

TOTAL 14.954 12.150.956,31 15.853 12.983.627,71 11.551 8.875.539,46 42.358 34.010.123,48

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalar (SIH/SUS)

53

Na produção hospitalar do Grupo 03 (residentes e não residentes), apresentada na Tabela 13, as cinco Formas de Organização mais frequentes, segundo o

número total de internações no período, foram: 031001 – Parto e nascimento (8.367 - 19,75%), 030314 – Tratamento de doenças do ouvido/apófise, mastoide e vias aéreas

(4.203 - 9,92%), 030310 – Tratamento durante a gestação, parto e puerpério (2.986 – 7,05%), 030304 – Tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico (2.883

– 6,81%) e 030306 – Tratamento de doenças Cardiovasculares (2.875 – 6,79%), dentre as demais.

Segundo o CID-10 (Código Internacional de Doenças, 10ª edição), conforme os grupos de causa, os 10 (dez) principais motivos de internações clínicas entre

residentes e não residentes ao final do terceiro quadrimestre de 2013 foram: 1. Parto (8.054); 2. Neoplasias malignas (3.732); 3. Influenza [gripe] e pneumonias (2.362); 4.

Esquizofrenia, transtornos esquizoides e delirantes (1.841); 5. Outras formas de doenças do coração (1.449); 6. Outras doenças bacterianas (1.304); 7. Insuficiência renal

(1.280); 8. Doenças cerebrovasculares (1.267); 9. Doenças infecciosas intestinais (1.138); e 10. Outros transtornos maternos relacionados predominantemente com a gravidez

(1.065).

Do total de internações de residentes e não residentes no período, os estabelecimentos que mais internaram foram: a Maternidade Dona Evangelina Rosa –

MDER (7.221), representando 17,05% do total; em seguida o HUT (5.811) com 13,72%; o Hospital São Marcos (3.998) com 9,34% e o Hospital do Buenos Aires (3.332) com

7,87%; dentre os demais estabelecimentos. Guardadas as proporções, são os mesmos estabelecimentos verificados e apresentados no relatório anterior.

Financeiramente, o estabelecimento que apresentou maior faturamento foi a MDER (R$ 7.253.328,19), representando 21,33% do valor total aprovado entre

residentes e não residentes, para o período; em seguida, o HUT (R$ 6.305.170,84), representando 18,54%; o Hospital São Marcos (R$ 4.051.947,76) com 11,91%; e pelo

Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela – IDTNP (R$ 2.383.199,57) com 7,00%, dentre os demais. De forma semelhante, o faturamento gerado também se manteve nas

mesmas proporções, sendo os mesmos estabelecimentos geradores.

54

Tabela 14: Produção hospitalar do Grupo 03, segundo Forma de Organização da Tabela SUS, por quadrimestre, quantidade e valor aprovado. Residentes. Teresina-PI, Jan-Dez/2013

FORMA DE ORGANIZAÇÃO 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre TOTAL

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

030106 Consulta/Atendimento às Urgências 239 14.950,20 310 18.788,71 189 11.087,85 738 44.826,76

030301 Tratamento de Doenças infecciosas e parasitárias 667 337.771,14 531 298.362,18 434 213.086,57 1.632 849.219,89

030302 Tratamento de Doenças do Sangue, órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários 148 62.535,67 155 56.408,25 136 52.623,67 439 171.567,59

030303 Tratamento de Doenças endócrinas, metabólicas e nutricionais 407 146.748,51 412 149.440,47 337 126.577,12 1.156 422.766,10

030304 Tratamento de Doenças do Sistema Nervoso Central e Periférico 457 370.963,22 524 382.846,75 299 206.575,16 1.280 960.385,13

030305 Tratamento de Doenças do aparelho da visão 17 4.028,30 11 2.608,90 14 3.322,60 42 9.959,80

030306 Tratamento de Doenças Cardiovasculares 615 451.085,29 689 532.857,58 395 292.072,70 1.699 1.276.015,57

030307 Tratamento de Doenças do Aparelho digestivo 336 185.460,85 399 186.061,41 295 132.979,85 1.030 504.502,11

030308 Tratamento de Doenças da pele e do tecido cutâneo 297 101.614,94 342 107.545,81 227 71.533,20 866 280.693,95

030309 Tratamento de Doenças do Sistema osteo muscular e do tecido conjuntivo 86 49.467,86 73 31.196,05 44 13.564,97 203 94.228,88

030310 Tratamento durante a gestação, parto e puerpério 770 116.630,78 764 118.742,16 745 119.372,32 2.279 354.745,26

030311 Tratamento de malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas 7 73.600,03 18 59.171,17 15 13.514,79 40 146.285,99

030314 Tratamento de doenças do ouvido/apófise mastoide e vias aéreas 1.249 1.033.318,82 1.177 1.035.901,48 676 602.141,07 3.102 2.671.361,37

030315 Tratamento de doenças do aparelho geniturinário 162 46.225,08 189 66.728,89 136 40.695,49 487 153.649,46

030316 Tratamento de algumas afecções originadas no período neonatal 276 569.956,27 361 733.389,69 283 522.202,32 920 1.825.548,28

030317 Tratamento dos Transtornos Mentais e comportamentais 495 379.352,95 558 435.270,99 485 342.206,42 1.538 1.156.830,36

030318 Tratamento HIV/AIDS 119 205.379,56 107 175.710,25 83 110.778,67 309 491.868,48

030408 Quimioterapia - procedimentos especiais 74 99.549,95 110 155.394,16 68 97.211,47 252 352.155,58

030409 Medicina Nuclear - Terapia oncológica 4 4.287,60 9 11.257,52 0 0,00 13 15.545,12

030410 Gerais em Oncologia 422 358.195,52 412 397.005,61 212 168.361,56 1.046 923.562,69

030501 Tratamento dialítico 134 82.524,68 121 89.545,78 76 50.077,16 331 222.147,62

030502 Tratamento em nefrologia em geral 319 183.375,36 288 204.897,68 185 80.022,77 792 468.295,81

030801 Traumatismos 10 3.581,69 7 7.104,80 4 1.598,30 21 12.284,79

030802 Intoxicações e envenenamentos 10 5.078,28 4 10.392,63 6 13.678,47 20 29.149,38

030803 Outras Consequências de causas externas 1 194,44 0 0,00 0 0,00 1 194,44

030804 Complicações consequentes a procedimentos em saúde 48 18.237,07 52 17.096,98 26 26.909,46 126 62.243,51

031001 Parto e Nascimento 1.715 1.027.747,38 1.815 1.085.866,96 1494 877.059,15 5.024 2.990.673,49

TOTAL 9.084 5.931.861,44 9.438 6.369.592,86 6864 4.189.253,11 25.386 16.490.707,41

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalar (SIH/SUS)

55

Na produção hospitalar pelo Grupo 03, apresentada na Tabela 14, relacionadas às internações de residentes, as cinco Formas de Organização mais frequentes,

segundo o número total de internações no período, foram: 031001 – Parto e nascimento (5.024 - 19,79%), 030314 – Tratamento de doenças do ouvido/apófise, mastoide e

vias aéreas (3.102 - 12,22%), 030310 – Tratamento durante a gestação, parto e puerpério (2.279 - 8,98%), 030306 – Tratamento de doenças cardiovasculares (1.699 - 6,6,69%),

030301 – Tratamento de doenças infecciosas e parasitárias (1.32 - 6,43%) e 030317 – Tratamento dos transtornos mentais e comportamentais (1.538 – 6,06%), dentre as

demais.

Segundo o CID-10 (Código Internacional de Doenças, 10ª edição), conforme os grupos de causa, os 10 (dez) principais motivos de internações clínicas entre

residentes ao final do terceiro quadrimestre de 2013 foram: 1. Parto (4.866); 2. Influenza [gripe] e pneumonias (1.814); 3. Neoplasias malignas (1.298); 4. Doenças infecciosas

intestinais (979); 5. Outros transtornos maternos relacionados predominantemente com a gravidez (967); 6. Esquizofrenia, transtornos esquizoides e delirantes (950); 7.

Outras doenças bacterianas (893); 8. Outras formas de doenças do coração (880); 9. Insuficiência renal (668); e 10. Diabetes mellitus (655).

Do total de internações de residentes no período, os estabelecimentos que mais internaram foram: a Maternidade Dona Evangelina Rosa – MDER (3.267),

representando 12,87% do total; em seguida o Hospital do Buenos Aires (3.057) com 12,04%; o HUT (2.257) com 8,89%; e o Hospital do Promorar (2.095) com 8,25%, dentre

os demais estabelecimentos.

Financeiramente, o estabelecimento que apresentou maior faturamento foi a MDER (R$ 3.017.923,38), representando 18,30% do valor total aprovado entre

internações de residentes por este grupo, para o período; em seguida, o HUT (R$ 2.346.102,43), representando 14,23%; o Hospital São Marcos (R$ 1.488.754,06) com 9,03%;

e o Hospital do Buenos Aires (R$ 1.112.090,68) com 6,74%, dentre os demais estabelecimentos.

56

Tabela 15: Produção hospitalar do Grupo 04, segundo Forma de Organização da Tabela SUS, por quadrimestre, quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Teresina-PI, Jan-Dez/2013

FORMA DE ORGANIZAÇÃO 1º QUADRIMESTRE 2º QUADRIMESTRE 3º QUADRIMESTRE TOTAL

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

040102 Cirurgias de Pele, tecido subcutâneo e mucosa 257 77891,5 247 88730,33 191 65451,49 657 232073,32

040201 Cirurgia de tireoide e paratireoide 71 54061,58 86 42206,4 32 14238,6 198 110506,58

040301 Trauma e anomalias do desenvolvimento 0 0 1 3418,38 0 0 1 3418,38

040302 Coluna e nervos periféricos 355 985012,04 350 938203,22 209 530124,58 912 2453339,84

040303 Tumores do sistema nervoso 14 9380,44 18 8658,34 5 1765,15 37 19803,93

040304 Neurocirurgias vasculares 73 442452,3 69 378621,49 23 119923,65 158 940997,44

040305 Tratamento neurocirúrgico da dor funcional 27 204095,13 37 244880,2 2 11305,3 70 460280,63

040307 Tratamento neuro-endovascular 0 3971,23 2 1141,28 1 899,59 5 6012,1

040401 Cirurgia das vias aéreas superiores e do pescoço 32 417174,89 38 586225,77 9 147779,23 76 1151179,89

040402 Cirurgia da face e do sistema estomatognático 144 551480,17 194 778119,11 79 330389,5 420 1659988,78

040403 Anomalia Crânio e bucomaxilo facial 185 191270,13 212 240360,22 134 159960,33 520 591590,68

040501 Pálpebras e vias lacrimais 42 47537,38 51 56396,81 54 61800,38 147 165734,57

040502 Músculos oculomotores 31 12653,21 22 9449,96 19 10321,87 69 32425,04

040503 Corpo Vítreo, retina, coroide e esclera 20 12119,14 20 13069,78 7 4330,91 47 29519,83

040504 Cavidade orbitária e globo ocular 1 188 11 6351,27 5 2368,59 17 8907,86

040505 Conjuntiva, córnea, câmara anterior, Íris, corpo ciliar e cristalino 31 13939,97 34 17705,19 29 13708,8 93 45353,96

040601 Cirurgia Cardiovascular 330 172502,86 274 167882,11 146 93988,48 707 434373,45

040602 Cirurgia Vascular 410 4118812,54 406 4113730,42 257 2712053,7 1069 10944596,66

040603 Cardiologia intervencionista 286 209747,77 317 190259,77 172 96105,01 766 496112,55

040604 Cirurgia Endovascular 69 386870,23 91 528693,73 55 322409,77 211 1237973,73

040701 Esôfago, estômago e duodeno 8 39794,87 3 16756,66 2 14053,12 11 70604,65

040702 Intestino, reto e ânus 86 148978,91 75 131116,41 37 47373,86 198 327469,18

040703 Pâncreas, baço, fígado e vias biliares 548 454622,77 565 526655,1 353 307656,67 1436 1288934,54

040704 Parede e cavidade abdominal 698 562257,27 709 564055,75 451 359615,18 1843 1485928,2

040801 Cintura escapular 926 550313,92 934 562146,22 725 408660,58 2560 1521120,72

040802 Membros Superiores 225 118304,97 243 125073,4 206 98548,23 675 341926,6

040803 Coluna vertebral e caixa torácica 893 412043,27 851 401496,86 696 312531,22 2431 1126071,35

040804 Cintura pélvica 66 450072,86 69 788374,45 27 256973,18 157 1495420,49

040805 Membros Inferiores 89 246847,63 84 258329,69 30 82364,35 203 587541,67

040806 Gerais 1163 1360658,36 1312 1587358,66 801 847798,94 3273 3795815,96

57

Tabela 15: Produção hospitalar do Grupo 04, segundo Forma de Organização da Tabela SUS, por quadrimestre, quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Teresina-PI, Jan-Dez/2013 (Cont.)

FORMA DE ORGANIZAÇÃO 1º QUADRIMESTRE 2º QUADRIMESTRE 3º QUADRIMESTRE TOTAL

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

040901 Rim, ureter e bexiga 399 175112,37 433 224719,84 296 133104,11 1093 532936,32

040902 Uretra 233 187731,34 269 223161,15 144 129705,11 643 540597,6

040903 Próstata e vesícula seminal 66 20678,86 50 18046,62 21 7963,4 127 46688,88

040904 Bolsa escrotal, testículos e cordão espermático 216 206367,95 231 230744,53 99 98895,8 542 536008,28

040905 Pênis 143 41397,96 136 47808,38 81 27948,15 349 117154,49

040906 Útero e anexos 193 49782,15 205 55596,36 146 38140,36 534 143518,87

040907 Vagina, vulva e períneo 582 357657,7 614 370395,51 404 224091,9 1592 952145,11

041001 Mama 89 41916,83 86 39568,94 65 28553,17 243 110038,94

041101 Parto 63 31989,45 78 37494,88 32 18031,1 185 87515,43

041102 Outras cirurgias relacionadas com o estado gestacional 2508 2084807,48 2768 2390027,15 2396 2084457,52 7568 6559292,15

041201 Traqueias e brônquios 829 194702,29 786 193913,55 786 187249,19 2355 575865,03

041202 Mediastino 17 13660,48 12 11794,83 6 7199,58 34 32654,89

041203 Pleura 6 21305,78 7 52085,72 2 5784,99 13 79176,49

041204 Parede torácica 16 32072,75 19 27036,99 6 9343,57 43 68453,31

041204 Pulmão 197 545844,79 170 297361,37 113 258348,16 468 1101554,32

041301 Tratamento de queimados 6 18326,41 13 29749,12 3 4474,34 23 52549,87

041304 Outras cirurgias plásticas/reparadoras 110 125722,36 108 161586,26 81 121319,83 289 408628,45

041401 Buco-maxilo-facial 342 256968,8 502 403842,16 295 263665,42 1117 924476,38

041402 Cirurgia Oral 3 762,22 12 5123,37 1 499,65 15 6385,24

041501 Múltiplas 1 336,34 0 0 0 0 1 336,34

041502 Sequenciais 246 435383,4 226 546721,16 132 234671,56 596 1216776,12

041503 Politraumatizados 170 1013050,96 178 1033806,54 117 755219,35 461 2802076,85

041504 Procedimentos cirúrgico gerais 364 747673,85 602 1177752,04 270 540135,02 1248 2465560,91

041601 Urologia 252 149491,57 266 194979,93 153 101775,51 648 446247,01

041602 Sistema Linfático 134 538253,96 121 502323,87 94 390297,84 345 1430875,67

041603 Cabeça e Pescoço 17 46604,57 11 39856,02 9 29262,08 35 115722,67

041604 Esôfago-gastro duodenal e vísceras anexas e outros órgãos intra-abdominais 27 85408,44 28 100574,66 17 50632,08 68 236615,18

041605 Colo-proctologia 25 128881,85 9 57570,19 10 45970,15 41 232422,19

041606 Ginecologia 16 138766,99 20 139044,22 5 22520,7 43 300331,91

041608 Pele e cirurgia plástica 65 362279,65 70 413719,59 42 219978,34 180 995977,58

58

Tabela 15: Produção hospitalar do Grupo 04, segundo Forma de Organização da Tabela SUS, por quadrimestre, quantidade e valor aprovado. Residentes e Não Residentes. Teresina-PI, Jan-Dez/2013 (Cont.)

FORMA DE ORGANIZAÇÃO 1º QUADRIMESTRE 2º QUADRIMESTRE 3º QUADRIMESTRE TOTAL

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

041609 Ossos e partes moles 26 113147,73 26 147154,88 22 119464,76 70 379767,37

041611 Cirurgia torácica 17 59905,88 15 59859,07 13 54261,22 43 174026,17

041612 Mastologia 55 127641,46 40 112064,93 23 62849,93 107 302556,32

Total 14.565 20.736.294,90 15.512 22.947.985,68 10.679 13.843.873,10 40.249 57.528.153,68

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS)

Na produção hospitalar do Grupo 04 (residentes e não residentes), apresentada na Tabela 15, as cinco Formas de Organização mais frequentes, segundo o

número total de internações no período, foram: 041101 – Parto (7.568 – 18,80%); 040805 – Membros inferiores (3.273 - 8,13%); 040704 – Parede e cavidade abdominal

(2.560 - 6,36%); 040802 – Membros superiores (2.431 - 6,04%); e 041102 – Outras cirurgias relacionadas com o estado gestacional (2.355 - 5,85%), dentre as demais.

Segundo o CID-10 (Código Internacional de Doenças, 10ª edição), conforme os grupos de causa, os 10 (dez) principais motivos de internações cirúrgicas entre

residentes e não residentes ao final do terceiro quadrimestre de 2013 foram: 1. Assistência à mãe por motivo feto, cavidade amniótica e problemas relacionados com parto

(4.346); 2. Neoplasias malignas (2.428); 3. Gravidez que termina em aborto (2.343); 4. Hérnias (2.164); 5. Traumatismos do joelho e da perna (1.992); 6. Transtornos da

vesícula biliar, vias biliares e pâncreas (1.780); 7. Traumatismos do cotovelo e do antebraço (1.736); 8. Neoplasias malignas de localização específica (1.650); 9. Neoplasias

benignas (1.613); e 10. Complicações do trabalho de parto e parto (1.505). Destaca-se ainda a décima primeira colocação entre os grupos de causa: 11. Edema, proteinúria e

transtorno hipertensivo na gravidez, parto e puerpério (1.498).

Do total de internações de residentes e não residentes no período, os estabelecimentos que mais internaram foram: o HUT (9.621) com 23,90%; em seguida, a

Maternidade Dona Evangelina Rosa – MDER (7.068), representando 17,56% do total; o Hospital Getúlio Vargas – HGV (5.756) com 14,30%; o Hospital da Polícia Militar - HPM

(5.666) com 14,08%; o Hospital São Marcos (3.677) com 9,13%; e o Hospital Infantil Lucídio Portela – HILP (2.220) com 5,51%; dentre os demais estabelecimentos.

Financeiramente, o estabelecimento que apresentou maior faturamento foi o Hospital São Marcos – HSM (R$ 13.006.668,84) com 22,61%; seguido pelo o HUT

(R$ 12.595.771,49), representando 21,89%; o HGV (R$ 8.743.265,81) com 15,20%; a MDER (R$ 5.423.688,24), representando 9,43%; e Hospital Santa Maria (R$ 4.063.695,89)

com 7,06% do valor total aprovado para este grupo, entre residentes e não residentes, no período, dentre os demais estabelecimentos.

59

Tabela 16: Produção hospitalar do Grupo 04, segundo Forma de Organização da Tabela SUS, por quadrimestre, quantidade e valor aprovado. Residentes. Teresina-PI, Jan-Dez/2013

FORMA DE ORGANIZAÇÃO 1º QUADRIMESTRE 2º QUADRIMESTRE 3º QUADRIMESTRE TOTAL

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

040102 Cirurgias de Pele, tecido subcutâneo e mucosa 129 43020,27 145 50993,72 102 30926,48 376 124940,47

040201 Cirurgia de tireoide e paratireoide 69 47968,95 69 33271,48 21 9335,45 159 90575,88

040301 Trauma e anomalias do desenvolvimento 109 285424,24 115 297500,65 51 136381,09 275 719305,98

040302 Coluna e nervos periféricos 11 7128,8 18 8658,34 5 1765,15 34 17552,29

040303 Tumores do sistema nervoso 25 160592,62 25 145885,53 11 47830,93 61 354309,08

040304 Neurocirurgias vasculares 9 60406,67 16 107661,16 1 5883,31 26 173951,14

040305 Tratamento neurocirúrgico da dor funcional 2 3971,23 2 1141,28 1 899,59 5 6012,1

040307 Tratamento neuro-endovascular 13 186785,32 15 205483,33 8 123286,01 36 515554,66

040401 Cirurgia das vias aéreas superiores e do pescoço 96 330871,33 104 292352,07 36 160064,13 236 783287,53

040402 Cirurgia da face e do sistema estomatognático 84 79650,45 85 81482,58 40 42534,33 209 203667,36

040403 Anomalia Crânio e bucomaxilo facial 14 13872,4 17 19890,04 14 14974,2 45 48736,64

040501 Pálpebras e vias lacrimais 26 11971,15 18 7606,08 14 6986,33 58 26563,56

040502 Músculos oculomotores 18 10964,4 15 9832,76 6 3753,54 39 24550,7

040503 Corpo Vítreo, retina, coroide e esclera 1 188 8 4682,59 4 2115,4 13 6985,99

040504 Cavidade orbitária e globo ocular 7 2891,85 17 6980,94 11 4814,37 35 14687,16

040505 Conjuntiva, córnea, câmara anterior, Íris, corpo ciliar e cristalino 229 135780,05 206 122960,32 90 55964,05 525 314704,42

040601 Cirurgia Cardiovascular 165 1704848,73 176 1803248,03 118 1264994,08 459 4773090,84

040602 Cirurgia Vascular 153 116758,07 187 105408,34 76 44759,89 416 266926,3

040603 Cardiologia intervencionista 36 202614,28 51 299825,19 25 151722,14 112 654161,61

040604 Cirurgia Endovascular 4 25579,16 2 14800,7 1 7432,1 7 47811,96

040701 Esôfago, estômago e duodeno 36 42564,58 25 48379,45 8 6370,42 69 97314,45

040702 Intestino, reto e ânus 263 224744,53 287 231661,12 173 129082,95 723 585488,6

040703 Pâncreas, baço, fígado e vias biliares 482 366872,61 466 365761,82 297 220869,33 1245 953503,76

040704 Parede e cavidade abdominal 648 370551,79 608 336427,34 489 256816,27 1745 963795,4

040801 Cintura escapular 97 49847,1 115 60551,09 100 47568,85 312 157967,04

040802 Membros Superiores 393 174249,83 403 177104,43 291 126185,91 1087 477540,17

040803 Coluna vertebral e caixa torácica 27 204716,39 27 318537,81 16 160503,06 70 683757,26

040804 Cintura pélvica 26 65469,12 35 96851,71 16 41220,4 77 203541,23

040805 Membros Inferiores 546 598041 591 700015,46 404 429133,58 1541 1727190,04

040806 Gerais 223 102387,52 269 131693,01 186 81114,9 678 315195,43

60

Tabela 16: Produção hospitalar do Grupo 04, segundo Forma de Organização da Tabela SUS, por quadrimestre, quantidade e valor aprovado. Residentes. Teresina-PI, Jan-Dez/2013 (Cont.)

FORMA DE ORGANIZAÇÃO 1º QUADRIMESTRE 2º QUADRIMESTRE 3º QUADRIMESTRE TOTAL

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

040901 Rim, ureter e bexiga 139 108881,29 158 126695,69 71 56399,95 368 291976,93

040902 Uretra 37 13983,07 25 9146,49 14 5622,18 76 28751,74

040903 Próstata e vesícula seminal 140 136164,91 129 130549,6 62 61728,81 331 328443,32

040904 Bolsa escrotal, testículos e cordão espermático 96 28907,37 84 29874,4 46 15726,51 226 74508,28

040905 Pênis 139 36633,87 151 39507,43 108 26781,3 398 102922,6

040906 Útero e anexos 440 269240,14 477 282381,28 314 171681,66 1231 723303,08

040907 Vagina, vulva e períneo 81 37010,58 62 28010,34 51 21989,34 194 87010,26

041001 Mama 49 19730,59 63 29037,76 22 11779,46 134 60547,81

041101 Parto 1439 1212870,86 1595 1332514,06 1325 1103147 4359 3648531,92

041102 Outras cirurgias relacionadas com o estado gestacional 563 133169,53 542 128299,62 543 125184,01 1648 386653,16

041201 Traqueias e brônquios 9 8492,8 5 6578,01 3 3337,98 17 18408,79

041202 Mediastino 2 13760,62 4 11242,93 0 0 6 25003,55

041203 Pleura 11 21911,97 10 13146,58 2 2970,98 23 38029,53

041204 Parede torácica 79 194719,88 86 153224,78 55 98315,28 220 446259,94

041204 Pulmão 5 12673,9 8 19948,18 3 4474,34 16 37096,42

041301 Tratamento de queimados 36 40985,43 42 47181,51 27 27103,59 105 115270,53

041304 Outras cirurgias plásticas/reparadoras 161 123703,91 257 196521,67 133 112678,82 551 432904,4

041401 Buco-maxilo-facial 2 762,22 7 3051,28 1 499,65 10 4313,15

041402 Cirurgia Oral 1 336,34 0 0 0 0 1 336,34

041501 Múltiplas 116 201360,81 84 153742,81 53 69144,34 253 424247,96

041502 Sequenciais 63 358382,32 69 378721,96 30 201380,76 162 938485,04

041503 Politraumatizados 162 308700,18 232 431358,31 118 224677,34 512 964735,83

041504 Procedimentos cirúrgico gerais 121 77269,49 140 94897,35 81 48749,74 342 220916,58

041601 Urologia 73 322541,23 58 255470,84 38 174497,5 169 752509,57

041602 Sistema Linfático 4 9103,72 6 22299,9 1 2349,36 11 33752,98

041603 Cabeça e Pescoço 9 35799,54 12 38348,64 8 27322,24 29 101470,42

041604 Esôfago-gastro duodenal e vísceras anexas e outros órgãos intra-abdominais 7 38978,35 2 14950,46 2 9535,39 11 63464,2

041605 Colo-proctologia 7 48180,15 8 40378,69 1 3423,12 16 91981,96

041606 Ginecologia 19 108222,11 21 121782,45 15 87033,96 55 317038,52

041608 Pele e cirurgia plástica 18 44947,3 31 87567,12 11 39092,38 60 171606,8

61

Tabela 16: Produção hospitalar do Grupo 04, segundo Forma de Organização da Tabela SUS, por quadrimestre, quantidade e valor aprovado. Residentes. Teresina-PI, Jan- Dez /2013 (Cont.)

FORMA DE ORGANIZAÇÃO 1º QUADRIMESTRE 2º QUADRIMESTRE 3º QUADRIMESTRE TOTAL

Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor

041609 Ossos e partes moles 6 42227,21 10 45813,9 4 27936,62 20 115977,73

041611 Cirurgia torácica 5 24192,82 5 21613,93 7 25246,07 17 71052,82

041612 Mastologia 13 36252,4 13 35503,92 5 12218,56 31 83974,88

Total 7.993 9.700.829,35 8.513 10.416.010,26 5.769 6.417.316,48 22.275 26.534.156,09

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS)

Na produção hospitalar do Grupo 04 (residentes), apresentada na Tabela 16, as cinco Formas de Organização mais frequentes, segundo o número total de

internações no período, foram: 041101 – Parto (4.359 – 19,57%); 040704 – Parede e cavidade abdominal (1.745 - 7,83%); 041102 – Outras cirurgias relacionadas com o estado

gestacional (1.648 - 7,40%); 040805 – Membros inferiores (1.541 - 6,92%); 040703 – Pâncreas, baço, fígado e vias biliares (1.245 – 5.59%); 040906 – Útero e anexos (1.231 –

5,53%); e 040802 – Membros superiores (1.087 - 4,88%), dentre as demais.

Segundo o CID-10 (Código Internacional de Doenças, 10ª edição), conforme os grupos de causa, os 10 (dez) principais motivos de internações cirúrgicas entre

residentes ao final do terceiro quadrimestre de 2013 foram: 1. Assistência à mãe por motivo feto, cavidade amniótica e problemas relacionados com parto (2.483); 2. Gravidez

que termina em aborto (1.639); 3. Hérnias (1.583); 4. Transtornos da vesícula biliar, vias biliares e pâncreas (1.234); 5. Neoplasias benignas (1.162); 6. Complicações do

trabalho de parto e parto (975); 7. Traumatismos do joelho e da perna (971); 8. Neoplasias malignas (963); 9. Traumatismos do cotovelo e do antebraço (795); 10. Edema,

proteinúria e transtorno hipertensivo na gravidez, parto e puerpério (734).

Do total de internações de residentes no período, os estabelecimentos que mais internaram foram: o HUT (3.957) com 17,76%; em seguida, o Hospital da Polícia

Militar - HPM (3.784) com 16,99%; a Maternidade Dona Evangelina Rosa – MDER (3.598), representando 16,15% do total; o Hospital Getúlio Vargas – HGV (3.579) com

16,06%; o Hospital São Marcos (1.384) com 6,21%; e o Hospital Infantil Lucídio Portela – HILP (1.267) com 5,69%; dentre os demais estabelecimentos.

Financeiramente, o estabelecimento que apresentou maior faturamento foi o HUT (R$ 4.829.803,95), representando 18,20%; seguido pelo o Hospital São Marcos

– HSM (R$ 4.730.151,00) com 17,83%; o HGV (R$ 4.181.434,23) com 15,76%; a MDER (R$ 2.627.642,98), representando 9,90%; o HPM (R$ 2.146.819,10) com 8,09%; e Hospital

São Paulo (R$ 2.087.420,32) com 7,87% do valor total aprovado para este grupo, entre residentes, no período, dentre os demais estabelecimentos.

62

Tabela 17: Internações clínicas por Condições Sensíveis à Atenção Básica (ICSAB)1, frequência e valor aprovado, segundo mês de internação e motivo de saída/permanência. Residentes. Jan-Dez/2013

CONDIÇÕES SENSÍVEIS POR GRUPO 1°QUADRIMESTRE 2°QUADRIMESTRE 3°QUADRIMESTRE TOTAL

Qtd Valor Qtd Valor Qtd Valor Qtd Valor

1. Doenças preveníeis p/imuniz/condições sensíveis 28 18.361,32 19 8.249,02 12 4.274,09 59 30.884,43

2. Gastroenterites Infecciosas e complicações 608 190.466,00 384 118.595,90 325 101.868,40 1317 410.930,30

3. Anemia 20 7.078,34 16 4.243,85 21 6.980,61 57 18.302,80

4. Deficiências nutricionais 11 12.954,41 7 3.558,73 11 5.166,53 29 21.679,67

5. Infecções de ouvido, nariz e garganta 21 9.044,10 14 3.760,55 17 4.552,90 52 17.357,55

6. Pneumonias bacterianas 321 264.257,70 263 178.789,80 181 113.583,20 765 556.630,60

7. Asma 219 109.491,00 168 84.642,87 94 46.663,34 481 240.797,31

8. Doenças pulmonares 114 26.375,52 81 18.732,27 33 7.898,64 228 53.006,43

9. Hipertensão 115 25.325,02 111 25.267,55 70 14.748,39 296 65.340,96

10. Angina 13 9.029,17 20 12.803,18 1 431,52 34 22.263,87

11. Insuficiência cardíaca 296 292.794,10 288 254.691,90 189 149.024,90 773 696.510,80

12. Doenças cerebrovasculares 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

13. Diabetes melitus 258 122.375,40 214 113.806,30 172 78.797,33 644 314.979,13

14. Epilepsias 53 17.543,41 38 8.731,69 23 3.725,71 114 30.000,81

15. Infecção no rim e trato urinário 208 51.757,84 185 56.784,98 137 34.809,59 530 143.352,41

16. Infecção da pele e tecido subcutâneo 63 27.171,66 80 33.419,98 50 23.005,41 193 83.597,05

17. Doença Inflamatória órgãos pélvicos femininos 23 8.289,55 20 6.611,06 21 6.525,69 64 21.426,30

18. Úlcera gastrointestinal 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

19. Doenças relacionadas ao pré-natal e parto 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Total 2.371 1.192.314,54 1.908 932.689,63 1.357 602.056,25 5.636 2.727.060,42

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS)

(1) Conforme Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores 2013-2015, págs. 34-36, Ministério da Saúde, Brasília-DF, 2013.

As internações clínicas por condições sensíveis à Atenção Básica (ICSAB), estando dentre o rol de Indicadores de Pactuação, tem por objetivo nacional servir

como meio ou mecanismo para verificação do acesso à Atenção Básica (AB), visando a ampliação do mesmo. O indicador tem como método de cálculo o número de

internações por condições sensíveis à AB em determinado período e local, dividido pelo número de internações clínicas no mesmo período e local, e como fator multiplicador

100, já que se trata de uma proporção. Embora baseado, este indicador não é idêntico a Lista Brasileira de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária, publicada

63

pela Portaria MS/SAS nº 221, de 17 de abril de 2008. Por esta razão, as condições 12 – Doenças cerebrovasculares, 18 – Úlcera gastrointestinal, e 19 – Doenças relacionadas

ao pré-natal e parto, listadas na tabela acima, encontram-se zeradas, por não comporem a fonte, conforme a orientação para o cálculo do referido indicador, segundo o

Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores 2013-2015.

Segundo o mesmo caderno, este indicador estando ligado à Diretriz 1 do Plano Nacional de Saúde (PNS), tem como relevância o desenvolvimento da capacidade

de resolução da Atenção Primária em Saúde (APS) ao identificar áreas passíveis de melhoria, enfatizando problemas de saúde que necessitem de melhor prosseguimento e

de melhor organização entre os níveis assistenciais. E tem como meta, a redução de internações por essas causas.

O município de Teresina, verificando-se uma pequena série histórica dos últimos anos, tem tido uma tendência de declínio do percentual. A mesma tendência

pode ser verificada ao longo do ano de 2013, se comparados os dados relativos às internações de cada quadrimestre. Os percentuais do primeiro, segundo e terceiro

quadrimestre de 2013 foram: 35,49%, 27,90% e 28,66%, respectivamente. O percentual do ano de 2013 foi de 30,88%, entre residentes.

64

INDICADORES DE MONITORAMENTO

65

INDICADORES DE SAÚDE PASSÍVEIS DE MONITORAMENTO QUADRIMESTAL

Quadro 6: Rol de indicadores de saúde com resultados passíveis de apuração quadrimestral1 - 2013

Nº TIPO INDICADOR META

ANUAL RESULTADO

1º QUAD RESULTADO

2º QUAD RESULTADO

3º QUAD ANÁLISE DO RESULTADO

1 U Cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica (%)

95 84,11 84,16 85,84 O quantitativo atual de equipes de saúde da família é de 233 equipes. Competências abril, agosto e dezembro.

4 U Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal (%)

83 85,22 84,59 91,46 O quantitativo atual de equipes de saúde bucal é de 213 equipes. Competências abril, agosto e dezembro.

12 U

Número de unidades de saúde com serviço de notificação de violência doméstica, sexual e outras violências implantado (Nº absoluto)

16 16 21 17

No 3º quadrimestre foram 17 unidades notificadoras: 10 unidades hospitalares municipais, incluindo o Hospital de Urgência de Teresina (HUT); apenas 1 unidade básica de saúde; 1 centro de atenção psicossocial; 3 unidades hospitalares estaduais; 1 hospital privado, além do nível central de vigilância em saúde do município.

25 U Proporção de óbitos infantis e fetais investigados (%)

70 88,89 94,85 87,72 No 3º quadrimestre ocorreram 62 óbitos infantis e 52 fetais, totalizando 114, dos quais 100 foram investigados.

26 U Proporção de óbitos maternos investigados (%)

100 100 100 0 No 3º quadrimestre não ocorreram óbitos maternos.

27 U Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) investigados (%)

100 100 100 67,39 No 3º quadrimestre ocorreram 92 óbitos de mulheres em idade fértil, dos quais 62 foram investigados.

51 E Número absoluto de óbitos por dengue (Nº absoluto)

1 0 1 0 No 3º quadrimestre não ocorreram óbitos por dengue.

(1) Conforme Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores 2013-2015, págs. 16-17, Ministério da Saúde, Brasília-DF, 2013.

66

INDICADORES DE COBERTURA VACINAL

Quadro 7: Cobertura das vacinas do Calendário Básico da Criança, segundo imunobiológico, por quadrimestre. Teresina-PI. Jan-Dez/2013.

INDICADOR META

ANUAL POPULAÇÃO¹

RESULTADO

(JAN-DEZ/2012) ²

RESULTADO

1º QUADRIMESTRE

(JAN-ABR) ³

RESULTADO

2º QUADRIMESTRE

(MAI-AGO) ³

RESULTADO

3º QUADRIMESTRE

(SET-DEZ) ³

RESULTADO

ACUMULADO

(JAN-DEZ/2013) ³

Cobertura das vacinas

do calendário da

criança (%)

BCG 90 13360 143,5 141,39 157,83 148,73 148,38

Contra Poliomielite 95 13360 92,63 93,02 100,4 96,61 96,67

Pentavalente 95 13360 63,94 86,64 93,53 92,30 90,82

Contra Rotavírus 90 13360 85,51 88,57 88,32 85,29 87,39

Contra Febre Amarela 95 13360 96,48 91,42 102,47 93,17 95,68

Tríplice viral 95 13360 99,39 100,36 111,34 117,92 109,87

Pneumocócica 10-Valente 95 13360 92,97 86,86 95,01 93,82 91,89

Meningocócica C 95 13360 98,64 92,93 98,07 105,23 98,74

Fonte: Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI)/DATASUS/MS

Quadro 8: Quantitativo alcançado da 3ª dose da vacina contra Hepatite B em maiores de 1 ano, segundo grupo etário, por quadrimestre. Teresina-PI. Jan-Dez/2013.

INDICADOR FAIXA ETÁRIA META RESULTADO

(JAN-DEZ/2012) *

RESULTADO

1º QUADRIMESTRE

(JAN-ABR)

RESULTADO

2º QUADRIMESTRE

(MAI-AGO)

RESULTADO

3º QUADRIMESTRE

(SET-DEZ)

RESULTADO

ACUMULADO

(JAN-DEZ/2013) *

Doses aplicadas da vacina contra

hepatite B, por grupo etário, em

maiores de 1 ano de idade

(3ª dose) ***

1 A 19 ANOS

Superior a 2012

2001 482 484 548 1514

20-24 ANOS 3877 1063 982 899 2956

25-29 ANOS 2957 892 1179 1003 3084

30-39 ANOS 2711 800 1176 1006 2982

40-49 ANOS 842 185 375 444 1004 Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalar (SIH/SUS)

67

(1) População referente ao acumulado dos dois quadrimestres de 2013 (SINASC - Base FMS/Teresina)

(2) Resultado relativo ao ano de 2012 e por quadrimestre, obtidos no site Dados obtidos no site: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?pni/CNV/CPNIPI.def

(3) Todos os dados foram atualizados conforme a população utilizada para fins de cálculo

* Nos anos de 2012 e 2013, foram utilizadas faixas etárias diferentes com relação ao grupo de crianças (Em 2012, de 0 a 11 meses e 29 dias: Em 2013, de 06 meses a menores de 01 ano).

OBS¹: No Relatório do 1º Quadrimestre o "Resultado 2012" utilizado para servir de referência para a Cobertura da vacina contra Hepatite B foi a quantidade de doses aplicadas, de acordo com cada faixa etária no primeiro quadrimestre de 2012, e não a totalidade de doses aplicadas durante todo o ano de 2012. OBS²: No Relatório do 2º Quadrimestre foram apresentados os dados sobre a Cobertura alcançada na campanha nacional de vacinação contra Influenza, segundo grupo populacional, por quadrimestre, em Teresina (Quadro 6). Neste, tais dados foram suprimidos por ter havido alterações. OBS³: No Relatório do 2º Quadrimestre foram apresentados os dados sobre a Cobertura Vacinal alcançada na Campanha de Vacinação contra Poliomielite de menores de 5 anos por faixa etária (Quadro 8). Neste, tais dados foram suprimidos por ter havido alterações. OBS4: No Relatório do 2º Quadrimestre foram apresentados os dados sobre o Quantitativo de doses aplicadas na Campanha de Atualização da Caderneta de Vacinação (Multivacinação) por imunobiológico (Quadro 9). Neste, tais dados foram suprimidos por ter havido alterações. OBS4: Na Campanha de Atualização da Caderneta de Vacinação na coluna 2013 não houve computação de dados referentes as vacinas Tetravalente e Vacina Oral contra Pólio, devido a já estarem implantadas as vacinas Pentavalente e o sequencial VIP/VOP.

68

INDICADORES DE DESEMPENHO HOSPITALAR

Quadro 9: Taxa de Ocupação Hospitalar (%) – Hospitais do Tipo I – 3° Quadrimestre/2013

CLÍNICA MÊS MARIANO CASTELO

BRANCO MONTE CASTELO* OSÉAS SAMPAIO PARQUE PIAUÍ PRIMAVERA**

MÉDICA

SETEMBRO 76,0 - 50,5 76,0 82,7

OUTUBRO 65,0 - 58,7 79,3 77,7

NOVEMBRO 51,0 - 46,8 72,4 65,4

DEZEMBRO 43,0 - 52,7 64,5 74,8

PEDIÁTRICA

SETEMBRO 20,0 - 30,4 51,2

OUTUBRO 9,0 - 22,9 66,5

NOVEMBRO 4,0 - 28,7 54,0

DEZEMBRO 11,0 - 26,2 57,2

FONTE: Censo Hospitalar dos Hospitais

* Hospital do Monte Castelo: desativado para reforma ** Hospital da Primavera: não possui leitos pediátricos

Quadro 10: Média de Permanência Hospitalar (em dias) – Hospitais do Tipo I – 3° Quadrimestre/2013

CLÍNICA MÊS MARIANO CASTELO

BRANCO MONTE CASTELO* OSÉAS SAMPAIO PARQUE PIAUÍ PRIMAVERA**

MÉDICA

SETEMBRO 12,0 - 5,1 4,5 9,8

OUTUBRO 12,0 - 6,3 4,5 7,4

NOVEMBRO 8,0 - 5,3 4,3 7,4

DEZEMBRO 7,0 - 4,9 2,9 8,8

PEDIÁTRICA

SETEMBRO 7,0 - 4,6 2,4

OUTUBRO 5,0 - 4,3 2,6

NOVEMBRO 3,0 - 5,3 2,4

DEZEMBRO 6,0 - 4,0 2,1

FONTE: Censo Hospitalar dos Hospitais

* Hospital do Monte Castelo: desativado para reforma ** Hospital da Primavera: não possui leitos pediátricos

69

Quadro 11 Taxa de Mortalidade Hospitalar (%) – Hospitais do Tipo I – 3° Quadrimestre/2013

CLÍNICA MÊS MARIANO CASTELO

BRANCO MONTE CASTELO* OSÉAS SAMPAIO PARQUE PIAUÍ PRIMAVERA**

MÉDICA

SETEMBRO 0,0 - 1,7 2,3 17,0

OUTUBRO 0,0 - 0,0 1,1 13,5

NOVEMBRO 2,0 - 3,6 4,5 13,5

DEZEMBRO 0,0 - 3,0 0,8 4,5

PEDIÁTRICA

SETEMBRO 0,0 - 0,0 0,0

OUTUBRO 0,0 - 0,0 0,0

NOVEMBRO 0,0 - 0,0 0,0

DEZEMBRO 0,0 - 0,0 0,0

FONTE: Censo Hospitalar dos Hospitais

* Hospital do Monte Castelo: desativado para reforma ** Hospital da Primavera: não possui leitos pediátricos

Quadro 12: Média de Paciente/dia – Hospitais do Tipo I – 3° Quadrimestre/2013

CLÍNICA MÊS MARIANO CASTELO

BRANCO MONTE CASTELO* OSÉAS SAMPAIO PARQUE PIAUÍ PRIMAVERA**

MÉDICA

SETEMBRO 15,0 - 10,1 13,3 18,2

OUTUBRO 13,0 - 11,7 13,4 17,1

NOVEMBRO 10,0 - 9,4 12,7 14,4

DEZEMBRO 8,0 - 10,2 10,9 16,5

PEDIÁTRICA

SETEMBRO 2,0 - 2,4 3,8

OUTUBRO 0,9 - 1,8 5,3

NOVEMBRO 0,5 - 2,3 4,4

DEZEMBRO 1,0 - 2,1 4,5

FONTE: Censo Hospitalar dos Hospitais

* Hospital do Monte Castelo: desativado para reforma ** Hospital da Primavera: não possui leitos pediátricos

70

Quadro 13: Taxa de Ocupação Hospitalar (%) – Hospitais do Tipo II (exceto HUT) – 3° Quadrimestre/2013

CLÍNICA MÊS BUENOS AIRES DIRCEU ARCOVERDE PROMORAR SATÉLITE WALL FERRAZ

CIRÚRGICA

SETEMBRO 62,3 67,0 21,7 34,0

OUTUBRO 73,2 68,0 15,6 52,0

NOVEMBRO 31,1 71,0 26,7 36,0

DEZEMBRO 68,8 68,2 22,8 33,0

MÉDICA

SETEMBRO 80,0 93,0 69,0 80,0

OUTUBRO 90,0 91,0 28,5 82,0

NOVEMBRO 83,3 89,0 21,7 82,0

DEZEMBRO 62,2 81,0 81,8 75,0

PEDIÁTRICA

SETEMBRO 56,8 51,0 28,5 42,0

OUTUBRO 48,2 60,0 44,9 36,0

NOVEMBRO 45,8 63,0 59,2 36,0

DEZEMBRO 43,9 49,0 53,8 21,0

OBSTÉTRICA

SETEMBRO 90,0 81,8 85,0 81,0

OUTUBRO 89,2 83,7 98,0 88,0

NOVEMBRO 78,8 83,3 82,0 74,0

DEZEMBRO 67,1 69,4 81,0 69,5

NEONATOLOGIA

SETEMBRO 72,2 52,4 97,0

OUTUBRO 70,0 49,3 36,0

NOVEMBRO 70,9 26,7 42,0

DEZEMBRO 93,8 36,4 47,8

UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS NEONATAL (UCIN)

SETEMBRO 52,0

OUTUBRO 54,0

NOVEMBRO 58,0

DEZEMBRO 38,0

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL (UTIN)

SETEMBRO 87,0

OUTUBRO 92,0

NOVEMBRO 97,6

DEZEMBRO 95,4

FONTE: Censo Hospitalar dos Hospitais

71

Quadro 14: Média de Permanência Hospitalar (em dias) – Hospitais do Tipo II (exceto HUT) – 3° Quadrimestre/2013

CLÍNICA MÊS BUENOS AIRES DIRCEU ARCOVERDE PROMORAR SATÉLITE WALL FERRAZ

CIRÚRGICA

SETEMBRO 2,3 5,0 3,4 3,0

OUTUBRO 3,0 5,0 2,8 3,3

NOVEMBRO 3,5 5,0 5,6 3,3

DEZEMBRO 5,0 6,0 4,0 2,8

MÉDICA

SETEMBRO 5,6 9,0 5,3 8,9

OUTUBRO 5,8 9,0 5,7 8,6

NOVEMBRO 7,2 10,0 5,8 7,0

DEZEMBRO 4,5 8,0 5,7 7,8

PEDIÁTRICA

SETEMBRO 2,0 4,0 2,8 4,6

OUTUBRO 1,3 4,0 4,9 3,0

NOVEMBRO 1,8 3,0 5,6 2,8

DEZEMBRO 1,3 3,0 5,0 3,2

OBSTÉTRICA

SETEMBRO 2,4 1,8 2,3 2,5

OUTUBRO 2,3 1,9 2,7 2,5

NOVEMBRO 2,0 2,1 2,7 2,2

DEZEMBRO 2,1 2,1 2,5 2,0

NEONATOLOGIA

SETEMBRO 3,6 5,8 4,6

OUTUBRO 3,3 4,5 2,2

NOVEMBRO 3,9 5,6 3,0

DEZEMBRO 3,1 4,9 4,0

UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS NEONATAL (UCIN)

SETEMBRO 3,2

OUTUBRO 4,8

NOVEMBRO 4,6

DEZEMBRO 3,9

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL (UTIN)

SETEMBRO 30,0

OUTUBRO 13,8

NOVEMBRO 17,1

DEZEMBRO 20,7

FONTE: Censo Hospitalar dos Hospitais

72

Quadro 15: Taxa de Mortalidade Hospitalar (%) – Hospitais do Tipo II (exceto HUT) – 3° Quadrimestre/2013

CLÍNICA MÊS BUENOS AIRES DIRCEU ARCOVERDE PROMORAR SATÉLITE WALL FERRAZ

CIRÚRGICA

SETEMBRO 0,0 1,7 0,0 4,0

OUTUBRO 0,0 5,7 0,0 0,0

NOVEMBRO 0,0 3,4 0,0 0,0

DEZEMBRO 0,0 1,8 0,0 3,0

MÉDICA

SETEMBRO 1,0 13,5 6,3 7,0

OUTUBRO 1,4 4,3 3,0 6,0

NOVEMBRO 0,6 1,3 6,8 2,0

DEZEMBRO 1,0 13,8 8,2 6,0

PEDIÁTRICA

SETEMBRO 0,0 0,0 0,0 0,0

OUTUBRO 0,0 0,0 0,0 0,0

NOVEMBRO 0,0 0,0 0,0 0,0

DEZEMBRO 0,0 0,0 0,0 0,0

OBSTÉTRICA

SETEMBRO 0,0 0,0 0,0 0,0

OUTUBRO 0,0 0,0 0,0 0,0

NOVEMBRO 0,0 0,0 0,0 0,0

DEZEMBRO 0,0 0,0 0,0 0,4

NEONATOLOGIA

SETEMBRO 0,0 0,0 0,0

OUTUBRO 0,0 0,0 0,0

NOVEMBRO 0,0 0,0 0,0

DEZEMBRO 0,0 0,0 0,0

UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS NEONATAL (UCIN)

SETEMBRO 0,0

OUTUBRO 0,0

NOVEMBRO 0,0

DEZEMBRO 0,0

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL (UTIN)

SETEMBRO 16,0

OUTUBRO 28,0

NOVEMBRO 41,7

DEZEMBRO 60,0

FONTE: Censo Hospitalar dos Hospitais

73

Quadro 16: Indicadores de Desempenho Hospitalar do Hospital de Urgências de Teresina (HUT) – 3º Quadrimestre/2013

INDICADOR MÊS

PRONTO-ATENDIMENTO CLÍNICAS UTI

HUT GERAL

PO

STO

1

PO

STO

2

PO

STO

3

PO

STO

4

MÉD

ICA

CIR

ÚR

GIC

A

PED

IÁTR

ICA

NEU

RO

LÓG

ICA

OR

TOP

ÉDIC

A

UN

IDA

DE

DE

TRA

TAM

ENTO

DE

QU

EIM

AD

OS

GER

AL

PED

IÁTR

ICA

NEU

RO

Taxa de ocupação hospitalar (%)

SETEMBRO 79,0 76,0 127,0 116,0 100,0 112,0 90,0 113,0 128,0 69,0 99,0 99,0 97,0 104,0

OUTUBRO 79,0 81,0 133,0 115,0 95,0 137,0 87,0 123,0 124,0 68,0 98,0 97,0 98,0 108,0

NOVEMBRO 71,0 81,0 128,0 112,0 94,0 130,0 89,0 107,0 129,0 54,0 96,0 93,0 96,0 105,0

DEZEMBRO 62,0 83,0 135,0 120,0 99,0 132,0 83,0 129,0 158,0 39,0 100,0 98,0 99,0 112,0

Média de permanência (em dias)

SETEMBRO 14 6 7 6 21 5 5 5 5 35 13 59 11 7

OUTUBRO 18 6 7 7 14 5 5 6 5 33 14 75 10 7

NOVEMBRO 24 6 7 6 14 6 5 7 6 19 18 58 24 7

DEZEMBRO 27 7 6 8 12 6 4 7 6 30 19 51 10 7

Taxa de mortalidade hospitalar (%)

SETEMBRO 33,0 3,0 2,0 3,0 5,0 1,0 0,0 0,0 0,0 10,0 33,0 0,0 43,0 2,0

OUTUBRO 27,0 0,0 1,0 1,0 13,0 0,0 1,0 1,0 1,0 0,0 35,0 50,0 32,0 3,0

NOVEMBRO 50,0 5,0 1,0 0,0 3,0 2,0 1,0 2,0 0,0 0,0 46,0 60,0 40,0 3,0

DEZEMBRO 13,0 3,0 5,0 0,0 6,0 2,0 0,0 1,0 0,0 14,0 31,0 33,0 25,0 2,0

FONTE: Censo hospitalar do HUT

74

CONSIDERAÇÕES FINAIS

75

O Relatório Quadrimestral de Gestão (RQ) foi regulamentado pela LC Nº 141/2012 e constitui-se importante instrumento de planejamento e

acompanhamento da execução das ações e serviços de saúde.

Para tanto, o RQ precisa ter interface com os demais instrumentos de gestão, notadamente possibilitando o monitoramento da execução da Programação

Anual de Saúde (PAS) e subsidiando a elaboração do Relatório Anual de Gestão (RAG), o que permitirá ao gestor fazer intervenções e ajustes necessários e em tempo mais

hábil.

Um aspecto importante, a ser considerado, no processo de elaboração do RQ é a obrigatoriedade, definida pela LC Nº 141/2012, dos órgãos gestores da

saúde em darem ampla divulgação das prestações de contas periódicas da gestão. Nesse sentido, a Diretoria de Planejamento (DPLAN/SMS/Teresina) desencadeou um

processo de articulação e discussão com os diversos setores da SMS, objetivando sistematizar a metodologia de apresentação e análise das informações que seriam relevantes

para inclusão no RQ. Além disso, buscou conhecer as orientações técnicas da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP/MS), na medida em que eram

disponibilizadas por aquele órgão. A demora, por parte do MS, de disponibilização da ferramenta eletrônica do Sistema de Apoio à Construção do Relatório de Gestão no SUS

(SARGSUS), quanto ao módulo referente ao RQ, foi um dos fatores que dificultou o cumprimento dos prazos exigidos pela legislação, associado às dificuldades da Secretaria

Municipal de Finanças (SEMF/PMT/Teresina) em alimentar o Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde (SIOPS) bimestralmente.

Com a finalização deste 3° RQ/2013, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Teresina vem reafirmar o seu compromisso em organizar um processo

cíclico de planejamento em saúde, articulado com os instrumentos de planejamento da gestão municipal, que possam subsidiar a gestão, na tomada de decisões e na

qualificação da atenção prestada à população.

76

APÊNDICES

RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - RREO

CÁLCULO DO PERCENTUAL DE RECURSOS PRÓPRIOS APLICADOS EM SAÚDE CONFORME A LEI COMPLEMENTAR 141/2012

ORGANOGRAMA FUNDAÇÃO HOSPITALAR DE TERESINA - FHT

ORGANOGRAMA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE - FMS

CÁLCULO DO PERCENTUAL DE RECURSOS PRÓPRIOS APLICADOS EM SAÚDE CONFORME A LEI COMPLEMENTAR 141/2012