3º edição queijo com prosa

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3º Edição Queijo com Prosa

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EDITORIAL

Prosa com a diretoria.Fim de ano. Fim de mais um ciclo planejado e a maioria das metas alcançadas. Hora de refletirmos sobre o que

fizemos e o que podemos fazer de maneira diferente e melhor.

Hora de ter a humildade de reconhecer os nossos erros, superando as nossas limitações com trabalho em equipe e foco nos objetivos.

Hora de aproveitar o bom momento da economia e a nova força do consumidor para consolidar ainda mais, nossa marca no cenário nacional, oferecendo produtos saudáveis e confiáveis.

Hora de estruturar e semi-automatizar nossas Fábricas, garantindo um processo seguro em um ambiente harmônico, sem perder a identidade dos nossos produtos, preservando assim o sabor, a tradição e a qualidade, dando aos nossos colaboradores todas as condições para que desenvolvam com criatividade o seu potencial de trabalho e se realizem como profissionais.

Para isso, é preciso gostar do que faz, ter ousadia para melhorar o que já funciona, ter obsessão pelo sucesso e profundo respeito pelas pessoas, valorizando assim, com um olhar para o passado, o trabalho de base dos que por aqui passaram e fazem parte da grande Família Scala.

É tempo de agradecer a dedicação e o esforço de todos durante o ano de 2011.

Leo Luiz Cerchi.

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ÍNDICE GESTÃO MINEIRAA importância do ser humano.

MERCADO SUCESSOO Gorgonzola, uma variedade de queijo azul,

que agora faz parte da Família Scala.

SCALA NO CAMPOQuestões que afetam o preço do leite

e empreendimentos leiteiros.

ENTREVISTAUm dedo de Prosa com

Renato Zago.

RAÇÕES SCALANova Fábrica das Rações Scala a caminho.

ARMAZÉM SCALAMercado de Milho em alta.

TALENTOS SCALAFeedback. Importante para

a empresa e para o colaborador.

ENTREVISTACom a palavra, o colaborador!

João Batista Vieira.

AQUI TEM QUALIDADEPadronização, base da qualidade.

CIPAXVI SIPAT. Seu Comportamento

garante a nossa segurança.

RESPONSABILIDADE AMBIENTALUso da água cresce mais do que população mundial.

INSTITUTO SCALADia das crianças no Instituto.

LOUCOS POR QUEIJO Queijos no Natal e Ano Novo.

Mais sabor na sua ceia.

PAIXÃO PELO SABOR Lombo Recheado com farofa de frutas.

Rua Virgílio de Melo Franco, 62Sacramento-MG - CEP: 38190-000(34) 3351-8000www.latscala.com.br

GERENTE ADMINISTRATIVOMauro Luiz [email protected]

GERENTE COMERCIALPaulo [email protected]

MARKETINGFrancine Franco AmaralLiçania [email protected]

COLABORADORESAlex CapuzzoDarley FerreiraDenise da Cunha RezendeJaider R. F. CamiloJosé Luiz MartinsMaurilio RanussiPablo NepomucenoPatrícia LopesRicardo Dal’ Rio BuenoRicardo Souza da SilvaSamuel Pereira da CostaTânia Maria BorgesValéria SoaresWerlem Humberto Alves

PROJETO GRÁFICOLOOP PropagandaAv. dos Municípios, 146 - Sala 8 - MaracanãUberlândia-MG - (34) 3236-5511www.looppropaganda.com.br

DIAGRAMAÇÃO E ARTEEduardo MagalhãesFillipe Candelori

REDAÇÃOFrancine Franco AmaralMara Oliveira

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GESTÃO MINEIRA Por Ricardo Dal’ Rio Bueno,Gerente de Produção.

A importânciado ser humano.

Quando me convidaram para falar sobre a importância do ser humano, imediatamente essa frase me veio à mente. Nos dias atuais, quando a relevância da tecnologia ganha mais espaço, é importante que gestores reflitam incansavelmente sobre qual é o verdadeiro lugar do ser humano neste mundo tecnológico. Veicula-se que, os equipamentos surgem e as tecnologias desenvolvidas vão substituir o ser humano. Esse é o tema que constantemente aflige muitas pessoas. Eu sou uma delas e é neste contexto que preciso evidenciar em quais aspectos esse assunto é importante para mim.

Qualquer tipo de máquina, desde as rudimentares até as mais modernas, apesar de seu automatismo, sempre dependerá do homem para operá-la: aqui se configura o conceito de “invenção” e o ser humano é o líder desse projeto.

Mesmo diante da constatação, o “capital humano” está quase em extinção nas empresas, porque fora delas, um bom profissional é uma pedra rara. O assunto “mercado de trabalho” é um conflito no mundo de hoje: se por um lado a tecnologia exclui, por outro, não falta lugar para os indivíduos inteligentes e competentes, e estes são preciosos.

“Pergunta-me: Quais são as coisas mais importantes do mundo?

E eu lhes respondo com convicção:São as pessoas, são as pessoas, são as pessoas...”

(Museu do Índio em Brasília)

Quando se olha a estrutura física de uma empresa, com novos equipamentos e muita tecnologia, pode-se pensar que substituirão o ser humano. Mas não acredito nisso. Na proporção em que a tecnologia cresce, novos campos de trabalho surgem. Apesar de ainda haver pouca evidência disso, não acredito que o ser humano mereça ficar em segundo plano no mundo de hoje e, tampouco no futuro. A realidade não é uma ficção.

Na realidade, o crescimento de uma empresa deve-se a um conjunto de fatores e o mais importante deles é o ser humano. No entanto, é essencial que cada trabalhador saiba disso. A dedicação, a vontade de se desenvolver, de aprender e de assimilar o novo, respeitando a experiência adquirida, são condições essenciais para o sucesso. O melhor tanque de fabricação, por exemplo, nunca fará um bom queijo sem o mais cuidadoso e dedicado queijeiro.

Acredito nisso e percebo que existem “pedras raras” nesta empresa. Por isso a cada dia, cresce a força do Laticínio Scala. Força que vem das pessoas que aqui estão.

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MERCADO SUCESSO

O Gorgonzola, uma variedade de Queijo Azul,que agora faz parte da Família Scala.

Descoberto por acaso, há mais de 10 séculos na cidade de Gorgonzola, na Itália. Um queijeiro desatento, ao errar a receita, criou um dos queijos mais apreciados e requintados do mundo, o Queijo Gorgonzola, que se destacou ao longo da história da culinária por complementar e sofisticar receitas saborosas.

Com uma massa cremosa, sabor pronunciado e aroma intenso, o Gorgonzola Scala já está conquistando o mercado. Em formato cilíndrico e pesando aproximadamente 3kg, o Gorgonzola Scala possui uma embalagem que chama a atenção, por ser nobre, assim como o próprio Queijo.

Em seu processo de maturação são injetados fungos, neste caso, o Penicillium roqueforti, que confere ao Queijo os seus veios azulados. Por isso, o Gorgonzola faz parte da Família dos Queijos Azuis ou Queijos de Mofo Azul.

Seu consumo é muito versátil podendo ser servido como aperitivos em tábuas de queijos ou em aplicações culinárias, como molhos, recheios e acompanhamentos.

O Laticínio Scala já estudava este lançamento há algum tempo, e em junho, na Feira Fispal que aconteceu em São Paulo, houve o pré-lançamento com degustação do Queijo no estande Scala.

A degustação foi um verdadeiro sucesso, os clientes elogiaram e muitos já queriam fazer pedidos. Em outubro, a Empresa lançou oficialmente o produto e em novembro as vendas triplicaram em relação ao mês anterior.

Apesar de sua embalagem grande e própria para o segmento do Food Service, o produto também tem sido muito vendido para varejistas que fracionam o Queijo dentro da loja e vendem em formatos menores, facilitando a compra para o consumidor final.

Não espere mais. Experimente você também e apaixone-se pelo sabor.

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É o PDVcom mais cara de

*

Scala.Os Queijos Scala sempre fizeram sucesso no mercado de

food service, presentes na cozinha dos melhores restaurantes e pizzarias da região Sudeste do país. De alguns anos para cá, iniciou-se uma expansão de mercado, visando o crescimento da empresa nas regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste.

Além de aumentar a sua área de atuação comercial, o Laticínio Scala também investe no segmento do varejo, buscando ficar mais próximo do consumidor final.

Hoje, os produtos Scala estão presentes nas prateleiras dos melhores supermercados, padarias e lojas de alimentos e gastronomia das regiões em que atua no Brasil.

No segmento varejista, a figura do promotor é muito importante para o resultado das vendas, bem como para o fortalecimento da marca. É o promotor quem expõe o produto, monta gôndolas, fatia ou fraciona os queijos e algumas vezes até aborda o consumidor e esclarece dúvidas.

O Scala trabalha em parceria com aproximadamente 100 promotores espalhados nas diversas cidades em que atua, e a maioria deles vem fazendo um excelente trabalho, usando a criatividade na exposição dos produtos e na montagem de ilhas dentro das lojas.

Confira em algumas fotos o trabalho desses parceiros tão importantes para o sucesso do nosso negócio.

*Ponto de Venda

Promotores se dedicam cada vez mais, mostrando criatividade e resultado no trabalho.

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Feiras e Eventos Comerciais.

Queijos Scala na Capital do Brasil.

Nos dias 18, 19 e 20 de Outubro, o Scala participou como expositor da Feira SuperMinas em Belo Horizonte. Voltada para o varejo, tem cerca de 60% dos visitantes desse segmento. Dentre os 350 expositores, a presença mais forte foi a de empresas do setor alimentício e bebidas, mas também estavam presentes outras de serviços de segurança, automação comercial e sistemas, sempre voltadas para atender às necessidades dos empresários supermercadistas.

O Scala esteve presente em conjunto com seis vinícolas, em uma charmosa Ilha de Queijos e Vinhos. Um dos objetivos da participação foi fortalecer a marca Scala no mercado de Minas Gerais, reforçando a sua presença na Região de Belo Horizonte. Além disso, vários novos clientes foram cadastrados, trazendo resultados rápidos e tangíveis para o evento.

Além de vários expositores, passaram pela Feira dois grandes clientes e parceiros: a Nova Safra, distribuidora com foco no segmento de panificação e a Torre Eiffel, indústria de salgados prontos congelados, que leva nosso Requeijão Cremoso Gourmet como recheio em várias de suas receitas.

Segundo Wagner Ribeiro – representante Scala em Belo Horizonte – nossa participação na Feira foi um sucesso, além da divulgação da marca Scala, tivemos contato com prospects de várias regiões de Minas Gerais (Norte de Minas, Vale do Mucuri, Sul de Minas) que hoje não são atendidas diretamente pela Empresa, mas que possuem grande interesse em adquirir, distribuir e comercializar nossos produtos.

Em Setembro, foi realizada a primeira edição do evento Expo Pizzaria na capital do Brasil. O Scala marcou presença como expositor, ratificando a participação no mercado de Brasília e especialmente no segmento de food service, focando nas pizzarias com os produtos: Mussarela, Parmesão e Gorgonzola.

Com essas e outras ações comerciais, a empresa busca aumentar sua participação no mercado de Brasília.

Outro ponto importante foi o fechamento de bons negócios, a conquista de novos clientes e a expansão do mix com alguns dos atuais clientes.

Pelos resultados obtidos, os planos de participação na próxima edição de 2012 da Feira foram reforçados, agora mais ainda, pois no próximo ano a Feira será maior, com dois novos setores de panificação e equipamentos. Até lá!

Laticínio Scala cresce a sua participação de mercado na Capital Mineira.

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SCALA NO CAMPO

Questões que afetam o preço do leitee empreendimentos leiteiros.

Figura 1 - Comportamento do preço do leite nos principais estados brasileiros produtores de leite de janeiro de 2000 a julho de 2010.

A sazonalidade do preço do leite pode ser explicada por três argumentos: i) a memória do produtor safrista cria o clima para redução do preço no início da época chuvosa, mesmo que a produção não tenha aumentado significativamente, ii) o menor custo de produção no verão devido abundância de pastagens em relação ao

Fonte: adaptado do CEPEA/ ESALQ/ USP, 2010.

O preço do leite sofre variações devido a diversos fatores, tais como políticas econômicas, sazonalidade da produção leiteira, qualidade do leite, demanda do consumidor, fenômenos sanitários, etc. A seguir serão discutidas algumas das razões do comportamento sazonal dos preços do leite que afetam o planejamento de empreendimentos leiteiros.

inverno, quando o consumo de concentrado é maior e iii) as imperfeições do mercado em nível industrial que potencializa os efeitos da memória safrista e do menor custo de produção na época das águas (Marin, Cavalheiro et al., 2011).

Além da influência sazonal comum dos produtos agropecuários, como o leite, outros fatores, como o comportamento do consumo de produtos lácteos no mercado, devem ser considerados na variação do

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preço do leite pago ao produtor. O excesso de leite no mercado provoca queda dos preços. No Rio Grande do Sul, os preços do leite tendem a ser menores nos seis primeiros meses do ano devido ao baixo consumo e a alta oferta de leite no mercado. Neste período, de altas temperaturas, o consumo de leite é menor e a disponibilidade de pastagens é maior em relação ao inverno (Marin, Cavalheiro et al., 2011).

A mudança de hábitos alimentares do consumidor pode influenciar o valor do leite e de seus componentes em sistemas de remuneração ao produtor em função da qualidade. Em avaliação de quatro sistemas de pagamento (preço fixo com diferencial para gordura e proteína, preço fixo com diferencial para gordura e sólidos desengordurados e preço ajustado pelo valor do queijo.

Além dos constituintes sólidos do leite, as indústrias consideram características qualitativas, como contagem de células somáticas (CCS), para determinação do valor do leite devido à influência desta variável ser tão importante quanto à das quantidades de proteína, gordura e lactose no rendimento do produto lácteo final, como queijo (Norman, Wright et al., 1991).

A distância entre a indústria e o produtor é fator importante na determinação do preço do leite. O transporte representa entre 4% a 25% do preço do leite recebido pelo produtor, chegando, em algumas regiões do Brasil, a 40%. Essa diferença é determinada pela baixa densidade de produção, que é a relação da quantidade produzida pela quantidade de quilômetros percorridos pelo veículo, das fazendas às plataformas de recepção (Silva, Reis et al., 2000).

A política econômica também influencia o comportamento dos preços dos produtos agropecuários. A cadeia agroindustrial leiteira brasileira sofreu grandes transformações motivadas pela desregulamentação do mercado, pela abertura da economia nacional ao mercado internacional e pela implantação do Plano Real que estabilizou os preços, elevou os juros e valorizou o câmbio desprotegendo mais o setor primário na década de 1990 (Marin, Cavalheiro et al., 2011).

Na década de 1970, havia baixo nível tecnológico e despreocupação com o setor leiteiro do agronegócio enquanto que a década de 1980 foi caracterizada pelo intervencionismo governamental no setor . Até a década de 1990, a política leiteira brasileira focou na formação dos preços ao longo da cadeia. A fixação dos preços foi baseada em cálculos de custos de produção pelos Sindicatos Rurais (antes conhecidos como Federações da Confederação Nacional da Agricultura) e as associações de produtores. Estes cálculos não refletiam os custos dos produtores mais eficientes, mas sim o dos menos

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eficientes. Isso resultou em consumidores pagando preços do leite maiores do que os preços internacionais e no não fornecimento de incentivo para a qualidade ou melhorias de produtividade e investimentos em exploração. O sistema acima deixou a cadeia leiteira desequilibrada no final da década de 1980.

O primeiro ato, em 1990, foi eliminar o sistema de fixação de preços e instituir outras desregulamentações. O Estado deixou de regulamentar os preços ao longo da cadeia produtiva e o mercado se encarregou de suprir a demanda da população brasileira bem como de diminuir os custos de produção para o controle da inflação.

Após a introdução do Plano Real em 1994, que possibilitou a estabilização econômica, os efeitos da sazonalidade sobre os preços do leite foram menores que os observados no período anterior a 1994, quando havia altas taxas de inflação. Ou seja, a estabilização da economia parece ter colaborado para diminuir os efeitos sazonais sobre o preço do leite pago ao produtor.

Atualmente, o Brasil é considerado o sexto maior produtor de leite do mundo (27,5 bilhões de litros), ficando atrás dos Estados Unidos (86,1 bilhões de litros), Índia (44,1 bilhões de litros), China (35,8 bilhões de litros), Rússia (32 bilhões de litros) e Alemanha (28,6

Tabela de valores (Sistema SCALA de pagamento) de bonificação/ penalização em função dos parâmetros de qualidade do leite, como gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana total.

bilhões de litros) (Fao, 2008). Em dez anos, a produção brasileira de leite aumentou aproximadamente 8,4 bilhões de litros (Rodrigues, 2008). Devido a esta elevação de produção, a balança comercial no mercado leiteiro foi invertida pela primeira vez em 2006, exportando mais do que importando.

A produção leiteira brasileira concentra-se nos estados de Minas Gerais, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. A estrutura de mercado é considerada atomizada devido à pulverização da produção nas diferentes regiões do país com participação de pequenos, médios e grandes produtores. Esta pulverização da produção leiteira eleva os custos de captação e armazenamento do leite. No entanto, tem ocorrido aumento na captação de leite cru para processamento devido ao crescimento da participação de pequenas empresas no mercado. As empresas maiores têm perdido receita em detrimento de perdas de pequenas parcelas do mercado para as empresas menores (Barros, De Lima et al., 2010).

Diante desses cenários, é necessário estar atento aos diversos fatores e possíveis eventos que podem impactar os preços do leite e o planejamento de empreendimentos leiteiros.

MATÉRIA GORDA

CCS

PROTEÍNA

CBT

Result. Análise

Result. Análise

Result. Análise

Result. Análise

Premiação

Premiação

Premiação

Premiação

de 3,2 a 3,29

de 01 a 200

de 3,2 a 3,29

de 01 a 50

de 3,3 a 3,49

de 201 a 250

de 3,3 a 3,39

de 51 a 75

de 3,5 a 3,59

de 251 a 300

de 3,4 a 3,49

de 76 a 100

de 3,6 a 3,69

de 301 a 350

de 3,5 a 3,59

de 101 a 750

de 3,7 a 3,79

de 351 a 400

de 3,6 a 3,69

Maior > 750

Maior > 3,8

de 401 a 750

Maior > 3,7Menor < 2,8

Maior > 750

Menor < 2,8

R$ 0,005

R$ 0,030

R$ 0,010

R$ 0,020

R$ 0,010

R$ 0,025

R$ 0,015

R$ 0,015

R$ 0,015

R$ 0,020

R$ 0,020

R$ 0,010

R$ 0,020

R$ 0,015

R$ 0,025

Neutro

R$ 0,025

R$ 0,010

R$ 0,030R$ 0,030

Neutro

R$ 0,040R$ - 0,020

R$ - 0,03

R$ - 0,020

R$ - 0,03

Rafael Cedric Möller Meneghini. Fonte : MILKPOINT

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ENTREVISTA

dia 21 de março de 2005, e não me sinto fornecedor de leite, mas sim um parceiro da Empresa. É assim que sou tratado. No Scala sinto firmeza, porque quero crescer e esta é uma Empresa de futuro. Outra coisa importante é o relacionamento com os funcionários Scala, sempre que preciso todos estão prontos para me servir.”

O que você faz para ter um leite de qualidade?“Hoje são produzidos 600 litros por dia e faço tudo para enquadrar sempre nas normas e padrões de qualidade, que são incentivos para nós. O Laticínio Scala é cobrado por seus clientes e por isso devemos atender as exigências e padrões de qualidade. A Fabiana, minha esposa, cuida da limpeza da ordenha e dos equipamentos. Mulheres são muito caprichosas, por isso ela toma conta dessa parte.”

Quais são as suas perspectivas futuras?“Crescer e investir na atividade leiteira. O leite tem me feito atingir objetivos de vida, minha propriedade é pequena, mas com profissionalização quero conseguir tirar grande quantidade de leite em pequenas áreas. Acredito nessa atividade porque ninguém vai parar de beber leite e comer queijos. Ainda mais quando são saborosos como os do Laticínio Scala.”

Renato Marcondes Zago e Fabiana A. Rocha Zago são casados há oito anos. Ele, Engenheiro Agrônomo por formação, atuou quatro anos na profissão e largou tudo para produzir leite. Ela só trabalhou no comércio, ia para o campo apenas a passeio e hoje é o braço direito de seu esposo, sempre presente na sala de ordenha e nas decisões da fazenda.

Porque decidiu largar a profissão e produzir leite?“Acreditei que o ramo da produção de leite me daria uma maior possibilidade de crescimento, além disso, tive o incentivo do meu pai que já era produtor de leite. Associo as vantagens financeiras à paixão que tenho pela atividade leiteira. Trabalho feliz e satisfeito com determinação, coragem, motivação, persistência e objetivos de qualidade bem definidos. Mas confesso que o começo não foi nada fácil.”

Quando começou a produzir leite?“Há cerca de seis anos. Tirava leite na mão, só depois vieram a ordenha e o gerador (para quando falta energia). No futuro, vamos investir em um vagão forrageiro para aperfeiçoar o trabalho de nossa mão de obra.”

Como surgiu a ideia de fornecer leite para o Scala? “Desde o início, produzo leite para o Scala. Comecei no

Um dedo deRenato Zago.

prosacom

Nesta edição, vamos conhecer um parceiro do Laticínio Scala. Aliás, são dois, pois ele e a esposa são companheiros e sócios nessa atividade.

Entrevista e fotos: Daniel Afonso

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Nova Fábrica das Rações Scalaa caminho.

As obras da nova Fábrica da Empresa Rações Scala já começaram. Após várias aprovações de Órgãos Municipais, Estaduais e Federais, o projeto de construção da nova Fábrica está sendo executado na Rodovia MG-190 (KM 7,5), ao lado das instalações da Unidade de Armazenamento de Grãos Scala.

Em uma área de 4.800 m² de construção, o projeto prevê uma capacidade de produção nominal que poderá atingir 20 mil toneladas ao mês, de rações fareladas e peletizadas, ensacadas ou a granel.

Além do aumento da capacidade produtiva da empresa, o projeto ainda traz outras novidades, tais como: o aumento da qualidade dos produtos, a ampliação do leque de produtos oferecidos, bem como melhoria dos serviços prestados, uma vez que a nova infraestrutura possibilitará o atendimento da demanda com maior agilidade e regularidade, gerando para o produtor rural maiores produção e renda.

A Fábrica terá instalações altamente automatizadas, composta por modernos equipamentos nacionais e importados, sendo alguns destes robotizados. Tudo isso, visando preservar a saúde e a integridade dos colaboradores e parceiros que na Fábrica trabalharão.

Além de garantir a qualidade do produto e o controle de todo o processo produtivo, incluindo recepção, produção e expedição.

A sustentabilidade ambiental é outra prioridade da Empresa, prova disso é que a nova Fábrica será autossuficiente na geração de energia, uma vez que toda a lenha utilizada será de sua reserva própria e reflorestada, além dos geradores próprios e do aproveitamento da energia solar. Os resíduos gerados, também serão tratados da maneira como exige os Órgãos Ambientais.

A Empresa Rações Scala, busca o seu crescimento por meio de modernas instalações, preservação do Meio Ambiente, geração de novos empregos, valorização do Município e transformação das matérias-primas aqui produzidas. Isso é o que podemos chamar de crescimento sustentável.

É a tecnologia proporcionando trabalho de confiança e produtos de qualidade.

Por Samuel Pereira da Costa,Gerente das Rações Scala.

RAÇÕES SCALA

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Aleitamento debezerras leiteiras.

Dando continuidade à série de artigos sobre manejo alimentar de bovinos leiteiros, falaremos um pouco nessa edição sobre a fase de aleitamento de bezerras leiteiras.

O aleitamento consiste no fornecimento de leite ou sucedâneos de leite aos animais.

Os sistemas de aleitamento podem ser divididos, num primeiro momento, em natural e artificial. O aleitamento natural é realizado geralmente em propriedades onde não há a possibilidade de ordenhar as vacas sem a presença da bezerra. O sistema natural de aleitamento não é o mais adequado do ponto de vista de manejo de bezerras, pois não permite o conhecimento do volume de leite consumido.

No sistema de aleitamento artificial, os animais podem ser aleitados através de mamadeiras, bibeirões ou baldes. Os três métodos de fornecimento são igualmente eficientes e resultam no mesmo desempenho animal, desde que a higiene desses utensílios seja adequada. Caso isso não ocorra, maior frequência de diarreia e redução no desempenho podem ocorrer, principalmente com o uso de mamadeira e bibeirão.

A temperatura do leite a ser fornecido deve ser próxima à temperatura corporal do animal, sendo este o fator mais importante para regiões de clima frio. O fornecimento de leite frio em regiões de clima quente não apresenta problema algum para as bezerras.

A frequência de aleitamento é discutida há algum tempo, embora a maior parte dos trabalhos não mostre diferenças quanto ao desempenho de animais, a adoção do aleitamento uma vez ao dia exige maior habilidade de manejo, pois a ocorrência de diarreias e flutuações no consumo de leite são mais comuns em bezerras que recebem todo o leite em uma única refeição do que em bezerras que recebem refeições menores e mais frequentes.

O leite é um dos componentes que mais onera o custo de criação de bezerras leiteiras. Dessa forma, o desaleitamento precoce ou a adoção de dieta líquida de baixo custo, como é o caso de sucedâneos, pode reduzir o custo final da novilha de reposição. Entre as

vantagens do uso de sucedâneos no aleitamento de bezerras estão, além da economia, devido ao menor preço, quando comparado com o do leite integral, a possibilidade de aumento na quantidade de leite a ser comercializada pelo produtor, o fornecimento de uma dieta líquida com composição sempre constante e a independência do aleitamento com relação aos horários de ordenha. Por outro lado, a qualidade do sucedâneo, principalmente a fonte proteica, é o fator determinante para obtenção de resultados semelhantes aos observados com o fornecimento de leite integral. A decisão no uso de sucedâneo deve se basear em seu custo por litro diluído, comparado ao preço do leite vendido à indústria, sua composição e a oferta de leite descarte na propriedade.

O sistema de manejo de alimentação de bezerras mais comumente empregado por produtores de leite baseia-se no fornecimento de leite integral, normalmente leite descarte, ou sucedâneos, fornecidos no volume de 10% do peso vivo da bezerra (tradicionalmente 2L), em duas refeições. Entretanto, essa quantidade de leite ou sucedâneo fornecida aos animais, muitas vezes atende apenas às exigências de manutenção, não permitindo altas taxas de crescimento. Volumes inferiores a 4L por refeição não fornecem nutrientes suficientes para desempenho adequado devido ao baixo consumo de energia e proteína.

Estudos com diversas espécies animais demonstram que a nutrição durante os primeiros meses de vida apresenta significativos efeitos a longo prazo. De acordo com esses estudos, o aumento no consumo de nutrientes antes dos 56 dias de vida resultou em um aumento da produção de leite durante a primeira lactação, que variaram de 450 a 1500 kg a mais, quando comparados com bezerras alimentadas com dieta mais restrita durante o mesmo período. Os dados mostram uma correlação positiva entre a produção de leite na primeira lactação e a taxa de crescimento antes da desmama. Os dados mostram que, para cada 450 g de ganho de peso diário antes da desmama, as novilhas produziram cerca de 450 kg a mais de leite. Além disso, 20% da variação na primeira produção de leite podem ser explicados pela taxa de crescimento até a

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desmama. Os dados obtidos nesses estudos e as taxas de crescimento sugerem que, para atingir essas respostas na produção de leite, as bezerras devem duplicar o seu peso ao nascer ou crescer a uma taxa que lhes permita duplicar o seu peso ao nascer até a desmama (56 dias). Isso sugere que o consumo de leite ou de sucedâneos deve ser superior ao recomendado por programas tradicionais para as primeiras três a quatro semanas de vida, a fim de obter essa resposta.

Um ponto bastante importante diz respeito ao fornecimento de água as bezerras, pois independentemente do fornecimento de leite, o animal deve receber água de boa qualidade já na primeira semana de vida. O fornecimento da água no mesmo horário do fornecimento do leite pode levar ao consumo descontrolado de água, afetando a digestão do leite. Vários trabalhos demonstraram que a disponibilidade de água está diretamente relacionada ao consumo de concentrado e à recuperação de quadros de diarreia. A falta de acesso à água pode levar a reduções no consumo de concentrado e ganho de peso da ordem de 30%.

O principal objetivo na fase de aleitamento é estimular o consumo de concentrado. Durante esta fase o animal desenvolverá o sistema de digestão próprio de ruminantes e, ao final, deverá estar apto a sobreviver e crescer apenas se alimentando de dieta solida contendo Ração Scala para bezerras e volumoso. Desta forma, deve ser estimulado o consumo de concentrado desde o inicio do aleitamento, sendo esse concentrado oferecido à vontade para os animais, e ao desaleitamento esses animais deverão estar consumindo de 700 a 800 g por dia para raças grandes e 450 a 500 g por dia para raças pequenas de Ração Scala para bezerras. O fornecimento

de volumoso a bezerra deve ocorrer somente após a desmama, pois o seu fornecimento junto ao aleitamento pode atrapalhar o desenvolvimento do rúmen por favorecer um tipo de fermentação inadequada.

O apelo da indústria para a venda de concentrados peletizados é grande e normalmente baseado no maior consumo e consequente maior ganho de peso pela maior facilidade de apreensão, contudo, existe um volume enorme de trabalhos de renomados pesquisadores que compararam concentrados peletizados e farelados, sem encontrar nenhuma diferença no consumo dos concentrados, no peso corporal ou no ganho de peso diário de bezerras, demonstrando que quando bem balanceados ambos promovem desempenhos iguais.

Desta forma podemos observar que o sucesso produtivo de vacas leiteiras começa nos primeiros meses de vida do animal, sendo a fase de aleitamento das bezerras momento crucial para otimizar o desempenho da futura novilha de reposição.

Na próxima edição abordaremos o manejo alimentar de novilhas de reposição.

Referências Bibliográficas

BITTAR, C. M. M. Aleitar uma ou duas vezes ao dia? DBO Mundo do Leite, p.14-16, 01 jul. 2007.

BITTAR, C. M. M.; FERREIRA, L. S.; SANTOS, F. A. P.; ZOPOLLATTO, M. Desempenho e desenvolvimento do trato digestório superior de bezerros leiteiros alimentados com concentrados de diferentes formas físicas. R. Bras. Zootec., v. 38, n. 8, p. 1561-1567, 2009.

BUSH, R. S. The effects of hay and silage on growth and rumen function in Young Holstein calves. Can. J. Anim. Sci., v. 71, p. 145-153, 1991.

FOLDAGER, J.; KROHN, C. C. Level of milk for female calves affects their milk production in first lactation. Proc. European Assoc. Animal Prod. 48th Annual Meeting, 1997.

Pablo Nepomuceno. Médico veterinário, especialista em nutrição animal da Fábrica de Rações Scala. [email protected]

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Mercado deMilhoem Alta.

ARMAZÉM SCALA

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Minas Gerais registrou uma safra recorde de grãos, milho, soja, feijão e sorgo em 2011 alcançando 10,6 milhões de toneladas, volume 5,1% superior ao da safra de 2010. Posteriormente foi feito um levantamento de plantio da safra de grãos em 2011/ 2012 e a mesma poderá atingir novo recorde histórico entre 10,7 milhões e 10,9 milhões de toneladas, um aumento entre 0,6% e 2,4% em relação à safra anterior.

Segundo dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais o milho respondeu por cerca de 6,5 milhões de toneladas no estado. Já a produção de soja foi de 2,9 milhões de toneladas com um crescimento de 1,5% em relação à safra de 2010. O sorgo está também atraindo cada vez mais um número maior de produtores, o que se confirmou com uma safra de 367,8 mil toneladas, um volume 20,7% superior ao registrado em 2010.

Um dos fatores que contribuíram para o aumento na safra de milho foi a exportação para os EUA, que destina grande volume de sua produção a indústria de etanol. Outro fator foi o aumento do consumo do grão no mercado interno pela suinocultura, avicultura e rações para bovinos.

Segundo CONAB, no Estado de Minas Gerais poderá ocorrer um acréscimo da safra 2011/ 2012 na ordem de 6,7milhoes a 6,8 milhões de toneladas.

Relacionamos no quadro abaixo os principais produtores de milho do Estado, segundo dados do IBGE. Confira:

Diante deste cenário, observamos a reação do agricultor no cultivo do milho em relação às demais culturas. Além do cultivo do milho estar aumentando gradativamente os produtores, também estão inovando por meio de novas tecnologias e adquirindo sementes de altíssima qualidade. Podemos ainda observar o aumento do cultivo do sorgo no município de Sacramento, devido ao baixo custo de produção, fazendo com que obtenham ganhos expressivos no faturamento anual.

A alta dos preços internacionais das commodities agrícolas refletiu no mercado interno. O preço da saca de milho (60 = kg) chegou a atingir patamares de R$ 27,00 a R$ 28,50, possibilitando a muitos produtores maximizarem seus custos, tornando esta uma atividade mais rentável e estimulando muitos a aumentarem sua produção.

Municípios Região MunicípiosTriângulo 329.250 Ton.

Noroeste de Minas 249.000 Ton.Alto Paranaíba 198.000 Ton.Alto Paranaíba 196.500 Ton.

1° Uberaba2º Unaí3º Perdizes4º Sacramento 5º Buritis Noroeste de Minas 193.200 Ton.

Fonte: IBGE setembro de 2011.

Por Werlem Humberto Alves,Administrativo Armazém.

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Curiosidades e estatísticas sobre acidentes no trânsito.

Não se passa nem sequer um dia sem notícias sobre acidentes de trânsito. Segundo dados fornecidos pelo DETRAN, mais de 35 mil pessoas morrem no trânsito todos os anos. São mais de 80 pessoas por dia, ou 1 a cada 18 minutos.

Várias estatísticas relevantes, que dizem respeito a todos os tipos de acidentes causados no trânsito, servem como alerta para percebermos que até mesmo os mínimos deslizes implicam em acidentes.

Dados confirmam que o acidente de trânsito é o segundo maior problema de saúde pública do Brasil, perdendo apenas para a desnutrição. E que o trânsito, é a terceira maior causa de morte no país, ficando atrás apenas das doenças do coração e do câncer.

A Empresa Opinion Research Corporation International publicou uma pesquisa revelando que, 76% dos motoristas confessam ter o mau hábito de se distrair com outras atividades enquanto dirigem. Segundo relatos, as situações que mais causam acidentes ou sustos no trânsito são as seguintes:

• Separando uma briga dos filhos;

• Apagando cigarro;

• Usando o notebook;

• Conversando com os passageiros;

• Falando ao celular.

Além desses atos corriqueiros, o álcool é outro grande vilão. Definitivamente a bebida alcoólica e a direção não combinam, mas infelizmente continuamos a assistir motoristas embriagados cometerem barbaridades ao volante.

Mesmo havendo todo o incentivo à segurança no trânsito, as estatísticas de acidentes no mesmo só serão reduzidas quando todos tiverem plena consciência de quão perigosa a direção imprudente pode ser. Por isso, vale a pena pedir para que sempre se mantenha atento à sua e à direção dos demais, para evitar atropelamentos, batidas mais leves e principalmente as colisões fatais, preservando a sua vida e a dos que estão ao seu redor.

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TALENTOS SCALA

FeedbackImportante para a empresa e para o colaborador.

Finalizamos mais um ciclo, mais um ano, mais etapa cumprida. E neste momento procuramos equilibrar perdas, ganhos e possibilidades. O Laticínio Scala entende que o ciclo de avaliar o desempenho humano não é nada fácil, é uma tarefa desafiadora para todos os que têm envolvimento com o processo. Porém, acreditamos que cada ser humano tem o seu valor e que é possível a superação constante quando cada um está engajado para reconhecer seus limites na busca do crescimento contínuo.

É importante relatar que durante o ano todos os gestores e colaboradores estiveram fiéis na árdua missão de dar e receber feedback, percebemos que a quebra de paradigmas faz as pessoas abortarem a estagnação e o medo do novo. Tanto avaliados como avaliadores cresceram após identificarem a plena consciência do valor deste processo. Cada gestor que esteve na posição de avaliar, buscou proceder de maneira ética e instigadora, a fim de contribuir com o desenvolvimento pessoal da sua equipe, assim sendo foi necessário que as partes se interagissem, se envolvessem. Consequentemente, para esse momento ser realmente grandioso é preciso Gestor e Colaborador intensificar uma auto-análise, verificar quais foram seus acertos e suas possíveis falhas, sendo primordial ambos se despirem do orgulho, do ego e da individualidade.

Considerando toda essa vivência, é relevante compreender que para iniciar um novo ciclo se faz necessário o alinhamento final, pois para dar início ao

Enfim, entendemos que ao acreditar nas pessoas estaremos desenvolvendo nossa empresa.

Desejamos a todos um novo ciclo repleto de conquistas!

• Avaliar e redirecionar o desempenho dos colaboradores;

• Assegurar que os desempenhos individuais e da equipe produzam os resultados esperados;

• Dar e receber feedback sobre desempenho;

• Reconhecer e reforçar pontos fortes e contribuições;

• Identificar pontos que precisam de melhorias;

• Subsidiar planos de desenvolvimento e carreira.

novo ano devemos ter uma definição clara de onde a empresa quer chegar, quais são os desafios e objetivos para o período. Este ponto será a base para a definição das metas, avaliação do desempenho das áreas, dos colaboradores e da empresa para o próximo ano, ou seja, o encerramento do ciclo de 2011 será o ponto de partida para 2012.

Deste modo, o Laticínio Scala acredita no processo de Avaliação de Desempenho como um instrumento de Gestão, que visa sustentar as ações e projetos de desenvolvimento dos colaboradores com o propósito de:

Talentos Humanos.Por Patrícia Lopes,

“Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver”, Paulo Coelho.

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Confira aqui a opinião de quem participa do Feedback.

Alex Capuzo e Luiz Antônio R. Guimarães (Diretor Industrial).

Gestor de Meio Ambiente.Alex Capuzzo,

“O feedback é uma grade oportunidade que temos para evoluirmos profissionalmente, como pessoa e como ser humano”.

Auxiliar Administrativo - Armazém.Werlem Humberto Alves,

“Foi a partir do Feedback que meu gestor me orientou onde eu precisava melhorar, a direcionar melhor o meu foco e a realmente trilhar meu objetivo dentro da empresa”.

Assistente de Vendas.Jaider R. F. Camilo,

“O feedback é um processo de melhoria contínua, por isso é importante saber dar e receber um bom feedback baseado em informações claras e precisas. Dessa forma, conseguimos enxergar melhor nossos pontos fortes e principalmente nossos pontos a melhorar. No meu caso, troco feedback diariamente ou semanalmente com meu gestor e minha equipe. Quando participei do meu primeiro feedback formal, ainda trabalhava na área de produção na prensagem de queijo, logo fui evoluindo, criando ideais, sabendo onde quero chegar e me preparando para essas novas oportunidades. Hoje, agradeço à todos os gestores e amigos que souberam dar e também receber um bom feedback. Obrigado a todos!”

Jaider Camilo e Maurílio Ranussi (Supervisor de Vendas).

Werlem Alves e Célio Humberto Felix (Gerente de Armazém).

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Nome: João Batista Vieira;Cargo: Encarregado de Produção;Formação: Técnico/ Superior de Gestão de produção;Estado Civil: Casado com Maria Célia Alves Vieira;Filha: Aryanne Cristhine;Queijo preferido: Mussarela e parmesão;Música: Sertaneja;Sonho: Conhecer Porto Seguro na Bahia;Filme: Avatar;O que gosta de fazer nas horas vagas? Caminhar ou pedalar.O que significa pra você trabalhar aqui?Realizar um sonho profissional e trabalhar para colaborar com o sucesso da empresa.

Fale um pouco da sua trajetória na empresa.São 27 anos de trabalho, vi a empresa sair de uma pequena proporção para se transformar nesta grande empresa com reconhecimento nacional e futuramente quem sabe internacional.Nesses 27 anos de empresa, você chegou a trabalhar com o Sr. Nino, o que você aprendeu com ele?Aprendi muito. O Sr. Nino era aquela pessoa que sempre me abordava dentro da Fábrica e me falava: “Filho, trate bem as pessoas e jamais deixe a peteca cair”. Lição de Vida: Trabalhar com responsabilidade e respeito para com as pessoas.Que mensagem você deixa aos que estão entrando agora na empresa?Que tenham amor pelo trabalho, é preciso gostar do que estão fazendo.

João Batista VieiraCom a palavra, o colaborador

ENTREVISTA

Nesta edição entrevistamos um colaborador que se dedica ao Laticínio Scala há mais de 27 anos. Ele viu a empresa crescer e sonha com o mercado internacional.

O Fiscal que foi um parceiro para o Laticínio Scala.

Dr. Ivan Borges Maia Cardoso, Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, foi um parceiro que sempre contribuiu para o desenvolvimento do Laticínio Scala.

Este senhor, mineiro de Santa Rita de Cássia, veio para Sacramento exercer sua função em 1979, quando então começou a inspecionar as atividades do Scala.

Como representante do Ministério da Agricultura, sua principal função dentro da Fábrica foi assegurar que a indústria produzisse e entregasse ao consumidor um produto de qualidade, que cumprisse as normas estabelecidas pelo governo.

Ao longo de mais de 30 anos trabalhando para o Scala, Dr. Ivan construiu uma relação de confiança e respeito. Para nós do Laticínio Scala, foi um privilégio conviver com um profissional tão íntegro e honesto.

Ao Dr. Ivan os nossos agradecimentos pelos

serviços prestados.

Desejamos boa sorte nesta nova

etapa de sua vida.

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Padronização,base da qualidade.

A sobrevivência humana depende a milhares de anos da padronização. Claro que originalmente não era necessário registrar os processos padronizados, pois as pessoas aprendiam observando e gravando na memória. Hoje os procedimentos documentados através do papel ou eletronicamente é que fazem nossa memória.

Nos últimos meses, vêm sendo desenvolvido na empresa um projeto de Padronização de Processos, por meio da descrição das rotinas na forma de Procedimentos Operacionais Padrão (POP). Os POPs são ferramentas de suporte muito importantes para sistemas como 5S, Boas Práticas de Fabricação e APPCC, e fundamentais na obtenção contínua de produtos de qualidade.

O POP é uma descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma atividade, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade. É um documento estruturado que contém informações de como realizar determinada tarefa, constando no mínimo o que deve ser feito, como deve ser feito, por quem deve ser feito e quando deve ser feito. O lema POP é “Escrever o que se faz e fazer o que está escrito”.

Um Procedimento Operacional Padrão tem como objetivo padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais, independente de quem as faça, obtendo sempre o mesmo produto no final. Ou seja, um procedimento coerente garante que a qualquer momento as ações tomadas sejam as mesmas, de um lote para outro, de um turno para outro, de um dia para outro. Ou seja, aumenta-se a previsibilidade de seus resultados, minimizando as variações causadas por imperícia e adaptações aleatórias da metodologia, independente de falta, ausência parcial ou férias de um funcionário.

Qualquer colaborador ou grupo de colaboradores pode vir a escrever um POP, a fim de multiplicar para outros colaboradores a forma de se realizar uma tarefa. E é muito importante clareza na descrição e no treinamento deste procedimento, para que seja compreendido por todos os envolvidos.

Dentre os vários benefícios da padronização, podemos citar:

Qualitativos, que permitem:

• Utilizar adequadamente os recursos (equipamentos, materiais e mão-de-obra);

• Uniformizar a produção;

• Facilitar o treinamento da mão-de-obra, melhorando seu nível técnico;

• Registrar o conhecimento tecnológico;

• Facilitar a contratação ou venda de tecnologia.

Quantitativos, que permitem:

• Reduzir o consumo de materiais;

• Reduzir o desperdício;

• Padronizar componentes;

• Padronizar equipamentos;

• Reduzir a variedade de produtos;

• Aumentar a produtividade;

• Melhorar a qualidade;

• Controlar processos.

Por Darley Ferreira,Gerente da Qualidade.

“Escrever o que se faz e fazer o que está escrito.”

AQUI TEM QUALIDADE

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Laticínio Scala EUA.presente em evento nosEntre os meses de agosto e setembro, o Laticínio

Scala esteve presente no Seminário Internacional “Dairy Safety Trends 2011”, em Portland, Maine, Estados Unidos, para atualização em segurança e qualidade do leite, representado pelo Gerente Administrativo, Mauro Gomide e pelo Gerente da Qualidade, Darley Ferreira.

O evento proporcionou uma grande oportunidade para o Laticínio se atualizar e conhecer mais sobre os diversos aspectos da cadeia produtiva do leite e seus derivados.

Foram cinco dias de atividades, em que os participantes tiveram a possibilidade de conhecer, na teoria e na prática, as inovações e os processos avançados para melhoria da sanidade do rebanho, industrialização, controle da qualidade, distribuição, comercialização e avaliação sensorial dos produtos.

O seminário foi desenvolvido para oferecer aos participantes uma programação dinâmica e envolvente, que une a apresentação de conceitos em palestras e painéis de estudos conduzidos por especialistas de renome internacional, com atividades práticas no setor avançado de pesquisas e visitas à centros de referências nas diversas etapas da produção do leite, incluindo uma fazenda produtora, uma grande indústria de produtos lácteos e empresas de distribuição e varejo. Um verdadeiro laboratório que forneceu uma experiência diferenciada aos profissionais.

O foco da programação foi abordar temas que geram dificuldades para os laticinistas brasileiros, como a qualidade e o desenvolvimento da indústria, em comparação com um mercado altamente sofisticado e exigente que é o Norte Americano.

Segundo Darley, foi uma experiência extraordinária. “Um evento completo, com organização impecável, que abordou todas as etapas da cadeia produtiva com uma grande riqueza de detalhes. Cada nuance foi explorado pelos participantes devido ao momento de imersão naquele que é o maior mercado de lácteos do mundo”, afirmou ele.

Mauro Gomide também afirma ter sido muito produtivo. “O seminário foi de grande importância para aprofundar os conhecimentos técnicos e gerencias sobre a cadeia produtiva no maior país produtor de

leite, além de uma ampla bagagem de melhores práticas e inovação para aplicação dentro Empresa”, conta o Gerente Administrativo.

ALGUNS TEMAS ABORDADOS E PALESTRANTES:

“Programas para controles de contaminações cruzadas de alergênicos na indústria de laticínios”.

Jeffrey Bloom, Executive Vice President, the Dairy Practices Council.

“Microbiologia do leite cru: Fatores para garantir a qualidade e segurança”.

“Microbiologia do Leite Pasteurizado: fatores causadores de defeitos de aroma e sabor”.

“Processamento de produtos lácteos: Avanços e tendências”.

Steve C. Murphy, Cornell University, Dept. of Food Science Dairy Extension.

“Mercado de lácteos nos Estados Unidos: Uma visão geral do sistema e de políticas”.

William Francis, Associate Deputy Administrator Order Formulation and Enforcement; USDA- MS-Dairy Programs.

“A indústria de Laticínios dos Estados Unidos e os Veterinários especializados: onde estamos e para onde vamos”.

Jonathan R. Townsend, DVM, PhD, Diplomate ABVP-Dairy; Professor of Dairy Production Medicine; Purdue University, School of Veterinary Medicine.

“Fornecendo produtos lácteos para um mercado em constante mudança”.

Industry Marketing Professional.

Da esquerda para a direita: Mauro Gomide, Darley Ferreira e o também sacramentano, o consultor da área de laticínios, Donizeth Santana, em visita a Fazenda Pineland.

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Segunda ediçãoTroféu Balde de Ouro

acontece na 5° Feileite.

Considerado o “Oscar do Leite”, a segunda edição do Troféu Balde de Ouro premiou os maiores produtores de leite do Brasil no ano de 2011, no dia primeiro de novembro, durante a Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite – Feileite que aconteceu no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

O Troféu Balde de Ouro é um evento que tem por finalidade premiar e homenagear as pessoas que fazem a diferença para o setor da pecuária de Leite, que além de grande representatividade no cenário nacional, são exportadores de conhecimento e novas tecnologias na produção de leiteira.

Promovido pela união das principais empresas do setor de produção animal, Nutrition for Tomorrow Aliance – Nutron, MSD Saúde Animal e Serrana em parceria com a Feileite o Troféu Balde de Ouro aconteceu em uma noite especial que inclui coquetel, cerimônia de premiação e jantar.

Foram 200 participantes convidados, que presenciaram a entrega dos prêmios em 24 categorias, reconhecendo e enaltecendo pessoas e empresas que se dedicam a produzir o leite. Entre as categorias estão:

Inovação, Sustentabilidade, Meio Ambiente, Integração Lavoura-pecuária, Personalidade Política, Alta Gestão, Cooperativa, Técnico de Empresa, Memória do Leite, entre outros.

As Empresas Scala, Laticínios e Rações, receberam o troféu na categoria “Homenagem Especial” como reconhecimento do trabalho que desenvolvem, contribuindo para a produção de um leite de qualidade e agregando valor a este, por meio dos queijos produzidos.

O Diretor Leo Luiz Cerchi, esteve presente para receber o prêmio. “É um honra receber este prêmio. Ficamos felizes em ser reconhecidos pelo trabalho que estamos desenvolvendo. A cada dia, as Empresas Scala, tanto o Laticínio quanto a Fábrica de Rações, buscam maior profissionalização e modernização, respeitando o Meio Ambiente e objetivando melhorar cada vez mais a qualidade dos nossos produtos”, contou Leo Luiz.

Laticínio Scala é um dos homenageados especiais.

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CIPA

XVI SIPATSeu comportamento garante a

nossa segurança.

No mês de Setembro aconteceu a XVI SIPAT - Semana Interna de Prevenção dos Acidentes do Trabalho - com o tema “Seu comportamento garante a nossa segurança”, denotando que as atitudes e ações seguras devem ser iniciativa de todas as pessoas da empresa.

É uma semana voltada à prevenção, tanto no que diz respeito a acidentes do trabalho quanto a doenças ocupacionais. É uma das atividades obrigatórias para todas as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes no Trabalho, devendo ser realizada com frequência anual.

A Legislação da SIPAT está prevista na Portaria nº 3.214, NR-5, item 5.16 “Atribuições da CIPA - letra O: “Promover, anualmente, em conjunto com o Serviço Especializado em Segurança e Medicina Trabalho (SESMT), a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT”.

O objetivo foi levar conhecimento aos colaboradores sobre temas atuais envolvendo Segurança e Saúde no Trabalho.

Como no ano anterior, com o intuito de estimular a participação e a criatividade, foram realizados eventos de várias modalidades como teatro, palestras, jogos e concurso de paródias.

A mostra teatral contou com a Companhia Espaço Cênico, tratando temas do cotidiano de forma divertida e estimulante, apresentando as peças Palestra Teatral

Motivacional: a Arte de Ser Melhor, Postura, Uma Questão De Hábito (Ergonomia), A Segurança Está em Nossas Mãos e Talk Show: Anti-Bullying “Bullying, Uma Brincadeira Sem Graça”.

Os espetáculos buscaram a todo o momento, envolver a plateia e buscar a sua participação ativa, também como forma de fixar melhor os conceitos trabalhados.

Também houve uma palestra que abordou o tema Drogas e Criminalidade, do Delegado Dr. César Felipe. Foi um momento muito importante da SIPAT, pois havia na plateia muitos colaboradores com seus familiares, principalmente crianças, que puderam ter acesso a informação relativa à prevenção.

O concurso de paródias foi uma atração a parte. É o momento onde os colaboradores demonstram a sua criatividade e talento, através da apresentação de versões divertidas de músicas conhecidas, abordando o tema Segurança e Saúde. Este ano a grande vencedora foi a paródia EPI interpretada pela colaboradora, Vitória Cardoso Prudêncio, ficando em segundo lugar a paródia A Dois Passos de um EPI do colaborador Flávio Henrique Lemos de Melo e em terceiro a paródia Segurança do colaborador José Luiz da Cunha.

A SIPAT é sempre um momento de reflexão sobre o tema Segurança, e que não há bem maior do que a nossa saúde.

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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

Uso da água cresce maisdo que população mundial.

Os seres humanos dependem do acesso à água desde os primeiros dias da civilização, mas com sete bilhões de pessoas no planeta em 31 de outubro de 2011, a urbanização e o desenvolvimento em expansão exponencial estão aumentando a demanda como nunca.

Junte isso aos impactos das mudanças climáticas esperados para esse século – mais enchentes e secas severas e mudanças nos padrões de precipitação anteriores – que provavelmente atingirão primeiro e mais gravemente as pessoas mais pobres “e temos um desafio significativo em nossas mãos”, declarou Jenkinson.

Haverá água para todos, especialmente se a população continuar a crescer, como previsto, para nove bilhões até a metade do século?

“Há muita água na Terra, então provavelmente não ficaremos sem”, disse Rob Renner, diretor executivo da Fundação de Pesquisa da Água de Colorado.

“O problema é que 97,5% dela é salgada e... dos 2,5% que é doce, dois terços estão congelados. Então não há muita água doce para administrar no mundo”.

PONTOS CRÍTICOS DE RISCO DE ÁGUA

Mais de um bilhão de pessoas não tem acesso à água limpa para beber e mais de dois bilhões vive sem saneamento adequado, levando a mortes de mais de cinco milhões de pessoas, principalmente crianças, a

cada ano, por doenças transmitidas pela água evitáveis, afirmou Renner.

Apenas 8% do fornecimento de água doce do planeta vão para uso doméstico; cerca de 70% é usado para irrigação e 22% na indústria, declarou Jenkinson.

Secas e chuvas insuficientes contribuem para o que é conhecido como risco de água, junto com enchentes (vide Rio de Janeiro no ano passado) e contaminações.

“A centralidade da água doce para nossas necessidades de alimento, para o combustível, está tomando o papel central no que se tornou um mundo lotado e ambientalmente tenso”, disse a presidente da Ceres Mindy Lubber.

Por Ricardo Souza da Silva,Assistente Ambiental.

Fonte: Instituto Carbono Brasil (www.institutocarbonobrasil.org.br).

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Nos dias 11 e 12 de Outubro, as crianças e adolescentes junto com os seus pais, participaram de um encontro com o objetivo maior de despertar o olhar de cada um para a sua própria família, pois há olhos que olham e não vêem e há sentimentos verdadeiros, porém guardados. E este foi um momento de deixar vir à tona as emoções.

Para que as crianças possam ser felizes, o brincar é fundamental e os pais quando resgatam o seu lado criança tornam este momento inesquecível. E por isso foram realizadas diversas brincadeiras, tais como “coelho sai da toca”, “bexigas no pé”, “dança do morto e vivo” e “pique-esconde”. A intenção era de se divertir, mas em cada uma das brincadeiras havia um objetivo a ser explorado, como a atenção e interação que temos que ter em família e um cuidado, um olhar atento para o seu ente querido.

O ponto alto foi a “dinâmica da casa”, onde juntos, pais e filhos desenharam suas casas descrevendo o que é bom e o que deveria ser melhorado, realizando uma interação entre eles. Houve um momento de muita emoção para os pais, quando os filhos entregaram para as mães uma boneca e para os pais um carrinho. Vários pais não se resistiram e choraram de emoção por resgatar um desejo de infância.

Entre vários momentos marcantes nesses dois dias de encontro, destacamos a presença do sempre amigo Júlio Pucci, um voluntário fiel do Instituto Scala, que com sua alegria e descontração arrancou sorrisos de todos os presentes.

Para finalizar o encontro, foi feita uma mesa maravilhosa cheia de guloseimas e gostosuras, quando foi cantado o “parabéns a você”, para as crianças e para os pais que, por umas poucas horas deixaram seu lado crianças se manifestar.

INSTITUTO SCALA

Dia das Criançasno Instituto.

Com o tema “Sorria, você nasceu para ser feliz” o Instituto Scala organizou uma comemoração diferente para o dia das crianças.

Por Denise da Cunha Rezende,Presidente Institudo Scala.

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LOUCOS POR QUEIJO

As festas de fim de ano são uma excelente oportunidade para servir e degustar queijos. Com um toque de bom gosto e uma pequena seleção de queijos de qualidade, a mesa de Natal vai ganhar muito em beleza e originalidade.

Para fazer sucesso com os convidados não é necessário comprometer o orçamento. É possível servir, por exemplo, o famoso plateau de fromages (ou “tábua de queijos”), hábito tão difundido entre os europeus.

Considerando a variedade de tipos, é possível realizar dezenas de combinações, o que torna a tarefa de escolher os queijos um agradável exercício de criatividade. Há também de se levar em conta as bebidas e os complementos, que afinal, são determinantes para a correta seleção das peças da mesa da ceia.

Para não errar na seleção, ter em mente algumas características básicas dos queijos é essencial. O primeiro ponto é que eles são classificados pela textura, segundo pelo processo de fabricação e, posteriormente, por “famílias”.

Utilizar o último critério para definir o que será servido é a melhor pedida. As “famílias” agrupam queijos que possuem características marcantes em comum: os “Queijos Azuis”, por exemplo, possuem como característica principal a presença do fungo “penicillium roqueforti” na massa. Os representantes mais famosos desta família são o Gorgonzola e o Roquefort.

Já a família dos “Queijos com Mofo Branco” é composta por tipos como o Camembert e o Brie, maturados pela presença do “penicillium candidum”.

Há mais famílias, é claro, e as citadas são meramente ilustrativas.

A divisão, ao contrário de complicar, ajuda a compor a mesa de recepção, porque uma das primeiras regras da apresentação é não mesclar tipos da mesma família.

Se o desejo é servir quatro tipos, é possível escolher um de mofo branco, um de mofo azul, um queijo de massa semicozida, como o Colonial e um queijo duro, como Parmesão Premium.

Utilizando queijos bastante conhecidos para compor a tábua, esta ficaria assim:

Brie, Gorgonzola, Colonial e Parmesão.

Para refrescar a degustação, é recomendável servir também um patê ou um boursin. Outros complementos possíveis são os talos de salsão, bastonetes de cenouras, frutas secas, frutas frescas, geléias e castanhas variadas, além dos pães, que são imprescindíveis.

Os vinhos devem ser escolhidos para harmonizar a maior parte dos queijos presentes na tábua, e não há necessidade de muitos tipos da bebida. Um bom espumante, sempre presente, um vinho tinto e um branco podem proporcionar bons resultados. Se a opção for por cervejas especiais, é interessante que haja uma Pilsen leve e uma Ale mais encorpada.

A reação dos convidados vai recompensar plenamente o preparo, e o desafio do anfitrião será o de se superar na seleção de novos tipos de queijos para o próximo ano.

Queijos no Natal e Ano Novo.Mais sabor na sua ceia.

Por Jair Jorge Leandro,Especialista em Queijos.

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PAIXÃO PELO SABOR Por Tânia Maria Borges,Auxiliar de Limpeza Geral.

1k e ½ de lombo de porco fresco;1 colher de azeite;1 colher de óleo;2 dentes de alho grande;1 cebola pequena ralada;Suco de 1 limão;1 colher de sopa de sal;Pimenta do reino e pimenta vermelha a gosto;Deixar o lombo neste tempero por 2 horas no mínimo.

2 colheres de manteiga Scala;150g de bacon frito na manteiga - reservar e colocar 2 colheres do caldo do lombo;½ cebola ralada;½ pimentão verde;½ pimentão vermelho;½ pimentão amarelo;Uvas passas;Azeitonas;Banana nanica;Maçã;Abacaxi;Pêssego;Sal a gosto;Cheiro verde a vontade;Farinha de mandioca Dona Chica;2 ovos cozidos;1 tomate;

Colocar a manteiga na panela e refogar a cebola. Colocar os demais ingredientes picadinhos, mexer bem deixando para o final o tomate e os ovos cozidos.

Delícias especiais para o final de ano.

INGREDIENTES

FAROFA DE FRUTAS

MODO DE PREPARO

Recheio:150g de ameixa preta;150g de bacon;Picar bem os ingredientes, fazer cortes no interior do lombo e preencher com o recheio;Embrulhar em papel alumínio e levar ao forno por 1h30. Descubra e deixe mais 30 min. para dourar;Servir com abacaxi.

Lombo Recheadocom farofa de frutas.

Nessa edição a gourmet foi Tânia. Na próxima pode ser você. Se você também conhece uma receita saborosa, procure a área de marketing para compartilhar aqui nesse espaço.

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