31 agosto 2012

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NÚMERO 49 DATA 31/08/2012 ANO I

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Page 1: 31 Agosto 2012

NÚMERO

49

DATA

31/08/2012

ANO

I

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minas gerais - p. 02 - 31.08.2012

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HoJe em Dia - mg - p. 24 - 31.08.2012

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GINA KOLATASaint Louis, EUA. Foi

impulsionada pela doença de um colega de trabalho que a equipe de Timothy Ley, diretor assistente do Instituto de Genoma da Universidade de Washing-ton, descobriu um novo medicamento que está apresentando resultados promissores no tratamento da leucemia - o tipo mais comum de câncer nos gló-bulos brancos do sangue.

Na ocasião, o médico e cientista norte-americano Lukas Wartman foi diag-nosticado com o mesmo tipo de câncer que pesqui-sava, e seu quadro estava evoluindo rapidamente.

Assim, no último mês, Ley propôs à equipe que eles concentrassem seus es-forços na pesquisa da doen-ça do colega, o que ajudaria também outros pacientes com o mesmo diagnóstico.

Os pesquisadores se dedicaram ao estudo da doença integralmente e encontraram um culpado: um gene normal que estava esgotado, emitindo para o corpo uma enorme quanti-dade de uma proteína, que parecia estar alimentando a evolução da doença.

Remédio. Havia, en-tretanto, uma droga expe-rimental que poderia neu-tralizar o gene com mau funcionamento. Wartman

se tornou a primeira pes-soa a receber a droga para o tratamento da leucemia, e seu câncer agora está regre-dindo.

De acordo com os pesquisadores, o que é im-portante não é o tecido ou órgão no qual o câncer se origina, mas, sim, o gene que leva à doença. Com essa nova abordagem, os pesquisadores esperam que os tratamentos sejam adap-tados para as mutações do tumor típicas de cada pes-soa.

Os coquetéis de trata-mento seriam similares aos usados contra o HIV, o vírus da Aids, que contêm diver-sas drogas diferentes para atingir o agente patogênico em várias áreas críticas.

Popularização. Os pes-quisadores diferem sobre quando o método, conhe-cido como sequenciamento completo do genoma, esta-rá amplamente disponível. As estimativas variam de poucos anos a uma década ou mais. Mas eles são unâ-nimes em acreditar que as perspectivas são enormes.

Com as bruscas que-das nos custos do sequen-ciamento e a explosão das pesquisas com genes, os especialistas da área médi-ca esperam que a análise genética do câncer se torne rotina. Da mesma forma, como os patologistas fazem

exames de sangue para de-cidir qual antibiótico admi-nistrar, o sequenciamento genético também irá deter-minar quais drogas conse-guirão parar o câncer.

“Até que se saiba o que está conduzindo o cân-cer de um paciente, não se tem efetivamente nenhuma chance de atingi-lo. Pelos últimos 40 anos, estivemos mandando nossos generais para a guerra sem um mapa do campo de batalha. Ago-ra estamos desenhando esse mapa”, compara Ley.

Mercado. Grandes em-presas de medicamentos e pequenos laboratórios estão se juntando a essa corrida, começando testes com drogas que atacam um gene em vez de um tipo de tumor. Pesquisas em labo-ratórios estão sendo reali-zadas. Grandes empresas investidoras também estão envolvidas.

No momento, todo o sequenciamento genético ainda está em estágio ini-cial e é assustadoramente complexo. As sequências dos genes são somente o começo, e o trabalho pesa-do é descobrir quais muta-ções são importantes. Essa é uma tarefa que requer ha-bilidade, experiência e, até, instintos.

Traduzido por Raquel

Sodré

o tempo - on Line - 31.08.2012

Medicina personalizada cria novo tratamento para câncerMétodo permite prescrever drogas específicas para cada indivíduo

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P u b l i c a ç ã o : 31/08/2012 04:00

São Paulo – A par-tir de hoje, o Conselho Federal de Medicina (CFM) passa a permi-tir que um paciente dê orientações ao médico sobre tratamentos que não queira receber em casos de doença terminal ou crônico-degenerativa sem mais possibilidades de recuperação. Sob o nome formal de diretiva antecipada de vontade, mas já conhecido como testamento vital, trata-se do registro do desejo expresso do paciente em documento, o que per-mitirá que a equipe que o atende tenha o suporte legal e ético para cum-prir essa orientação.

O paciente poderá escolher, por exemplo, se não quer procedimen-tos de ventilação mecâ-nica (uso de respirador artificial), tratamentos (medicamentoso ou ci-rúrgico) dolorosos ou extenuantes ou mesmo a reanimação na ocorrên-cia de parada cardiorres-piratória. Esses detalhes serão estabelecidos na relação médico-pacien-te, com registro formal em prontuário.

De acordo com a Resolução 1.995, pu-blicada hoje no Diário

Oficial da União, o tes-tamento vital é faculta-tivo, poderá ser feito em qualquer momento da vida (mesmo por quem está em perfeita saúde) e modificado ou revoga-do a qualquer momento. Está apta a expressar sua diretiva antecipada de vontade toda pessoa maior de 18 anos ou que esteja emancipada ju-dicialmente. Crianças e adolescentes não estão autorizados nem os pais podem fazê-lo em nome dos filhos. Nestes casos, a vida e o bem-estar de-les permanecem sob a responsabilidade do Es-tado, segundo a resolu-ção.

O registro da dire-tiva antecipada de von-tade pode ser feito pelo médico assistente em sua ficha médica ou no pron-tuário do paciente, desde que expressamente auto-rizado por ele. Não são exigidas testemunhas ou assinaturas, pois o médi-co tem fé pública e seus atos têm efeito legal e jurídico. O registro em prontuário não pode-rá ser cobrado, fazendo parte do atendimento.

O paciente poderá também registrar sua vontade em cartório, mas o documento não será exigido pelo médico. Independentemente da

forma – se em cartório ou no prontuário – essa vontade não poderá ser contestada por familia-res. O único que pode alterá-la é o próprio pa-ciente.

“Com a diretiva antecipada de vontade, o médico atenderá ao desejo de seu paciente. Será respeitada a von-tade do doente em situ-ações em que o empre-go de meios artificiais, desproporcionais, fúteis e inúteis para o prolon-gamento da vida não se justifique eticamente”, afirmou, em nota, o pre-sidente do CFM, Rober-to Luiz d’Avila, em nota publicada pelo conselho. Para o conselho, o testa-mento viral não carac-teriza eutanásia, que é proibida pelo Código de Ética Médica.

Em vigor desde abril de 2010, o código deixa claro que é vedado ao médico abreviar a vida, ainda que a pedido do paciente ou de seu re-presentante legal (euta-násia). Mas, atento ao compromisso humanitá-rio e ético, prevê que nos casos de doença incurá-vel, de situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico pode oferecer todos os cuidados palia-tivos disponíveis e apro-priados (ortotanásia).

paciente terminaL

Tratamento pode ser dispensado Conselho Federal de Medicina passa a permitir que doente recuse procedimento se não houver possibilidade de cura

estaDo De minas - on Line - 31.08.2012