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BBB

EM ENCANTADO

CÂMERAS DE SEGURANÇA

Lideranças concluem que ruas precisam ser vigiadas 24 horas a fim de inibir a crescente criminalidade que preocupa comerciantes e autoridades. Nesta semana, uma comitiva esteve em Passo Fundo e Guaporé para conhecer o sistema de monitoramento

por câmeras de vídeo. PÁGINAS 12 e 13

Eleições

2012 O que disseram os candidatos

de Roca no 1º DEBATEPÁGINAS 6 E 7

AS LENDAS DOVETERANO DO SERRANO

SUSPEITATáxi de Roca Sales é abordadono Posto da Polícia Rodoviária

PÁGINA 13Sandro Barreto/Colaboração

Henrique Pedersini

COLUNA

milton@rdencantado.com.br

5JORNAL OPINIÃO n 31 de agosto de 2012

DOMÉSTICAProcura-se com referências para casa com 1 pessoa.

Turno integral - Bom salárioTratar 9995-5833

ExpointerNa última terça-feira (28) aconteceu a primeira reunião de deputados estaduais na Expointer. A

casa idealizada pelo ex-presidente Giovane Cherini foi inaugurada no ano passado e, em 2012, sob o comando de Alexandre Postal, a Assembleia Legislativa fez a interiorização na feira. Isto deve acontecer todos os anos a partir de agora e o Grupo Encantado de Comunicação esteve presente no Parque de Exposições Assis Brasil em Esteio.

Na mesma noite, o presidente do legislativo estadual ofertou um jantar de confraternização aos che-fes dos poderes executivo e judiciário.

Não é eleEm Lajeado, uma candidatura à

vereança tem como nome na urna, Mazzarino, nada a ver com o famoso jornalista e colunista, Adriano Mazza-rino.

DebateAmanhã (01) tem debate na

Rádio Encantado, com os prefei-turáveis de Vespasiano Corrêa, às 10h. Você está convidado a participar.

ReuniãoHoje, às 9h30min, no Fórum

em Encantado, reúne-se o Con-selho Encantadense de Apoio ao Presídio, que vai discutir o proble-ma gerado pela falta de repasse do Estado do Rio Grande do Sul, para a construção do Albergue. A obra esta quase pronta, e não foi feito o repasse de um único centavo.

PesquisasDo jeito que vão as coisas

teremos, em alguns municípios, dois a três prefeitos. Nas visi-tas todos estão na frente nas pesquisas. Sugestão: um governa segundas, quartas e sextas, outro terças, quintas e finais de semana. Talvez fosse melhor, um Janeiro, outro Fevereiro. Bah já não dá, esse último mês tem três dias a menos que os outros. Um prefeito só é melhor.

SecretáriasA comissão organizadora

do 34º Jantar das Secretárias, a serrealizado no próximo dia 28 de setembro, no Clube Comercial de Encantado, a partir das 20h, convi-da você a visitar nossa banca neste sábado (1º), a partir das 10h, loca-lizado na Rua Julio de Castilhos em frente à Galeria Peretti. Estaremos fazendo a entrega dos questioná-rios da escolha do título secretária do ano e as reservas de ingressos para o evento!!!! Os ingressos serão limitados, garanta já o seu!!

Deputado Alexandre Postal com o diretor do Grupo Encantado de Comunicação, Antonio Lucca

Sucos PoleziNa Expointer 2012, no pavilhão da Agricultura Familiar, foi possível ver o sucesso das Agroindústrias

e a riqueza que a pequena propriedade pode produzir. Um desses exemplos é o Suco Polezi de Putinga que, conforme mostra a foto, recebeu o troféu de Melhor Suco do Pavilhão. Sem dúvida é o sucesso da família do Sr. Genir Polezi que produz derivados da uva em sua propriedade.

Espaço do Sucos Polezi na Expointer

Milton Fernando

Milton Fernando

Ontem (30), o empresário Rafael Fontana assumiu o car-go de diretor do Banrisul S.A. Administradora de Consórcios. O encantadense foi indica-do pelo vice-presidente do Banrisul, Flávio Lammel, com o objetivo de representar o Vale do Taquari junto ao governo do Estado, bem como desempe-nhar funções administrativas na Instituição Financeira, que possui um projeto de expansão no Estado.

Durante o período, o em-presário ficará licenciado das suas atividades junto ao Gru-po Lume, empresa responsá-vel pela prestação de serviços em diversos segmentos, entre eles, eventos, qualificação profissional e comunicação.

“No período que estarei afastado, o trabalho realizado pelo Grupo não sofrerá modi-ficações. As atividades desen-

volvidas terão continuidade e a mesma responsabilidade de execução sob a coordenação dos demais diretores e cola-boradores”, enfatiza Fontana.

Recentemente, além da atuação na direção do Grupo Lume, também exerceu a fun-ção de coordenador da Asso-ciação Gaúcha de Municípios (AGM) e atuou em diversas entidades municipais, regio-nais e estaduais. Fontana foi presidente da Associação dos Municípios de Turismo da Região dos Vales (Amturva-les) e membro do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (CODES).

Rafael Fontana no BanrisulJuremir Versetti

6 JORNAL OPINIÃO n 31 de agosto de 2012 Eleições 2012BUSCA POR RECURSOS E SITUAÇÃO DO

HOSPITAL PAUTAM DEBATE DE ROCA SALESOs três candidatos à prefeitura de Roca Sales participaram do 1º Debate promovido pela Rádio Encantado AM no sábado (25). Durante duas horas, Amil-

ton Fontana (PMDB), Fabiana Caneppele (PTB) e Nélio José Vuaden (PSDB) falaram sobre as propostas para administrar o município. A reportagem do Jornal Opinião acompanhou a movimentação na sede da emissora e reproduz o trecho em que os candidatos fizeram perguntas com tema livre entre si.

fabiana caneppele pergunta para amilton fontanaGostaria muito que o senhor falasse sobre a galeria entre as empresas Seara e Couros Bom Retiro.

Ela está concluída? Se sim, é um local adequado para instalar uma academia ao ar livre?

Resposta FONTANAA galeria é uma obra que está ainda em fase

de término. Não está totalmente pronta. Acredito que se for, não onde foi construída a galeria, até porque não pode, mas se for à beira da estrada, na General Daltro Filho, acredito que tem a pos-siblidade. Já conversamos com a empresa para ceder um espaço para poder colocar a academia. O município foi contemplado com duas acade-mias. Esses recursos vão chegar ainda este ano. A gente pensou em colocar no local, porque tem

um fluxo muito grande de pessoas e é próximo ao nosso posto de saúde. Além da academia, o governo vai dar um valor mensal para que o mu-nicípio contrate um professor de educação física para treinar as pessoas, para que elas possam usar o equipamento da melhor forma possível.

Réplica FABIANASó me questiono talvez se o senhor pen-

sou nas consequências. Pois há um tráfego de caminhões onde também existe uma estação

de tratamento e uma caldeira. Então acredito sim que há outros locais para ter essa acade-mia, como um parque multiesportivo, onde as crianças vão ficar com segurança, onde os idosos vão estar mais seguros, onde toda a população vai estar mais segura.

Tréplica FONTANAEu também vejo desta forma que existem

vários lugares para colocar a academia. Com certeza vamos escolher o melhor lugar. Mas

se a comunidade entender que este local é o espaço adequado, conforme várias pessoas já me perguntaram. Vamos colocar no melhor espaço. Tem que ter segurança, não resta dúvida. É uma preocupação nossa. Para a gente poder colocar neste local, a empresa vai ter que ceder uma área justamente para a gente trabalhar a questão da segurança. Para que as pessoas possam fazer seu exercício físico com segurança. A questão dos caminhões, hoje, já saíram da rua. Estão usando o estacionamento que está na galeria.

AMILTON FONTANA PERGUNTA PARA NÉLIO VUADENComo o senhor pretende buscar verbas junto ao Governo federal, sabendo que seu partido só tem um deputado federal em Brasília?.

E sempre que o governo federal coloca projetos, ele sempre vota contra. Como você vê essa questão?

Resposta NÉLIOMuito tranquilo. Porque nossa coliga-

ção tem vários políticos, deputados. Temos no PSDB sim um deputado federal, que é o Nelson Marchezan Júnior, mas temos apoio no estado do deputado Lucas Redecker, um grande batalhador, assim como foi seu pai, ajudou muito Roca Sales. Ele está sempre junto conosco. Temos Ana Amélia Lemos, que está na coligação, nossa grande senadora, que está junto conosco, temos muitos nomes ainda. Vilson Covatti, que é deputado federal, assim como Cherini, que é do PDT, que estão trabalhando junto conosco. Já deixaram seus gabinetes à disposição. Isso nos deixa muito

tranquilo. Nós vamos trabalhar fortemente a questão busca de recursos seja em nível estadual ou federal. Sempre vamos lembrar que temos esses deputados à disposição para fazer projetos que valorizem o nosso muni-cípio. Não queremos ir a Brasilia para fazer turismo, vamos lá para trabalhar e trazer na bagagem, no retorno, recursos financeiros para poder efetuar as obras tão necessárias.

Réplica FONTANACom certeza, o objetivo é ir para Brasília

para trabalhar. Tanto que consegui até agora em 10 meses R$ 5,5 milhões em recursos federais. Isso é uma marca que vai ficar na história de

Roca Sales. E temos mais R$ 3 milhões que ate o final do ano vão chegar aos cofres públicos. Tra-balho muito, com certeza, na hora que abraço uma causa não vou medir esforços. Você falou que tem vários candidatos que podem ajudar, mas lá em Brasília, só quem conhece sabe como funciona. Se não tiver alguém ligado ao PT e ao PMDB com certeza é muito difícil trazer recur-sos. Não vou dizer que é impossível. É muito difícil. E nós temos essa ligação, temos três mi-nistros, temos o vice-presidente da República. Por isso é que Roca Sales está recebendo tanto recursos. Não é porque o Fontana é bonito, é porque existe um trabalho.

Tréplica NÉLIOTemos relacionamentos. Somos pessoas

que buscamos aperfeiçoar todo o dia esses relacionamentos. Junto com esses deputados que nominei antes e também com forças po-líticas da nossa região jamais pensamos que precisamos de tal partido. Todos os partidos fazem parte da democracia. Fico muito tran-quilo em buscar recursos, mesmo sabendo que a nossa presidente e o nosso governador são do PT. Muito tranquilo. Isso depende da gente, do nosso relacionamento, do nosso interesse, da atitude. Isso temos e vamos batalhar. Não tenha medo, eleitor. Venha conosco, que é Roca Sales para todos.

Resposta FABIANACom certeza, saúde é algo que me inte-

ressa muito e vou trabalhar muito. Vou ser apoiadora do Hospital Roque Gonzales. Se realmente hoje já sabemos que foi recupe-rada a filantropia do hospital e para isso nós temos as portas abertas para conseguirmos recursos federais para auxiliar tanto em equipamento como em reformar. Estava encaminhado no governo do PTB também a possibilidade de o Hospital Bruno Born assumir o Hospital Roque Gonzales. E assim vou trabalhar, vou ouvir a população, se real-

mente acharmos que essa é a necessidade de Roca Sales, é assim que queremos trabalhar. Vou buscar junto à Sociedade a melhor opção para resgatar o nosso hospital rocassalense. É assim que o PTB quer Roca Sales. Já demons-trou isso quanto à construção do segundo piso da unidade básica foi conquistada sim no governo do PTB em 2009, onde tenho em mãos o protocolo que foi na época do governo Yeda. É assim que queremos, buscar recursos. E também sabemos que necessitamos sim de um hospital com qualidade.

Réplica NÉLIOVamos trabalhar fortemente na ques-

tão do Hospital Roque Gonzales, dando um suporte e buscando recursos em nível federal. Isso é importante. O nosso hospital já foi referência regional de saúde. Hoje está precisando muito de apoio, nós rocassalenses precisamos do hospital, precisamos de gente competente para ajudar a dar suporte ao hospital, a administração pública precisa se preocupar mais com o hospital, assim como com toda a saúde do nosso município. Sere-mos incansáveis na busca de recursos para o

Hospital Roque Gonzales.

Tréplica FABIANAVou ser apoiadora na busca de recursos.

E se a sociedade achar que é necessária outra forma para resgatarmos o hospital, vou ser apoiadora. Precisamos de um hospital com dignidade, com atendimento de qualidade. Sabemos que precisamos conquistar novos profissionais para o hospital. E sem equipa-mentos a gente sabe que isso não vai aconte-cer, pois os médicos também necessitam dos equipamentos.

NÉLIO VUADEN PERGUNTA PARA FABIANA CANEPPELEEm relação ao hospital Roque Gonzales, quais são as propostas reais para a manutenção do mesmo aberto e atendendo devidamente à população?

Nélio Vuaden, Amilton Fontana e Fabiana Caneppele

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7JORNAL OPINIÃO n 31 de agosto de 2012Eleições

2012Eleições 2012

Resposta FONTANANossas empresas são privadas, o municí-

pio colocou tudo aquilo que temos a oferecer. Fizemos várias reuniões, tanto com Couros Bom Retiro e com a Seara Marfrig e a gente tentou amenizar o sofrimento das pessoas demitidas. O poder público não tem o poder de tomar decisão pelas empresas, porque são privadas. A gente fez tudo aquilo que poderíamos fazer, inclusive, a galeria foi um dos incentivos que o município deu para que estas empresas permanecessem em Roca Sales. Foi feito um trabalho árduo e com

certeza não faltou diálogo, estávamos sempre reunidos, podendo trocar ideias e resolver da melhor forma possível.

Réplica NÉLIOVejo que é preciso no nosso município um

diálogo permanente com todas as empresas, com as indústrias, com o comércio, com a ACI-Roca, com a CDL e outras entidades que estão inseridas na nossa comunidade. Esse diálogo permanente com as empresas para verificar a real situação, e a gente percebe que muitas vezes isso não é feito, e tem que

ser feito de uma forma quase que constante, para a gente ter um parâmetro do crescimen-to de nossas empresas e também planejar o desenvolvimento do nosso município para que as pessoas tenham o seu trabalho, as suas famílias possam estar tranquilas.

Tréplica FONTANATemos trabalhado muito forte para

negociar com empresas para se instalar em Roca Sales. Hoje tem cinco empresas querendo se instalar em Roca Sales. Estamos num ano eleitoral. O município hoje não tem

áreas adequadas para trazer empresas, é preciso comprar áreas e, com certeza, nós nos elegendo, ano que vem vamos fazer uma desapropriação e vamos colocar em Roca Sales, no Parque Industrial, cinco empre-sas. Isso vai dar uma segurança para que o povo rocassalense tenha uma oportunidade de trabalhar em Roca Sales. Essa é a nossa preocupação, que as pessoas que estudam em Roca Sales, que vão em municípios vizinhos buscar emprego, queremos dar oportunidade para que as pessoas fiquem em Roca Sales com suas famílias.

NÉLIO VUADEN PERGUNTA PARA AMILTON FONTANAO que foi feito para manter as empresas no município de Roca Sales? Sabemos que perdemos em torno de 800 empregos diretos nos últimos anos...

Resposta NÉLIOVamos trabalhar muito forte na humani-

zação da saúde, queremos valorizar o ser hu-mano, isso precisamos em todos os segmen-tos. A partir da saúde, da educação, dos meios de produção, do trabalho. Queremos permitir que as pessoas consigam aperfeiçoamento constante. Nosso jovem precisa de apoio para poder exercer um bom trabalho, melhorando a qualidade de vida da nossa população. Roca

Sales tem um potencial muito grande, jovens trabalhadores que querem o melhor pelo nosso município e batalham diariamente.

Réplica FABIANAQuando se fala diretrizes, a gente percebe

que é macro. A gente precisa algo imediato, e é um desejo sim do futuro. NO nosso governo, a demanda é o envolvimento das forças vivas. Nada vamos fazer sozinhos, sem ouvir antes a

população. Claro, sabemos que temos um orça-mento plurianual, e este tem que ser respeita-do. Mas de acordo com o orçamento, a gente vai também trabalhar para todo cidadão rocassa-lense. Saúde, educação, cultura, lazer, agricultu-ra, enfim, metas para um futuro melhor.

Tréplica NÉLIOPor isso vemos a importância de trabalhar

sempre com os Conselhos, de Saúde, de Desen-

volvimento. Vamos criar o Conselho de Despor-tes, muito importante, não temos hoje, Conselho de Segurança Pública, isso é prioridade no nosso município. Queremos esse desenvolvimento através do apoio de todos os segmentos, do comércio, das entidades de classe para fortale-cer a qualidade de vida do nosso município. As pessoas que residem em Roca Sales tenham cada vez mais saúde, alegria, qualidade de vida. Roca Sales para todos, é Nélio e Eloí.

FABIANA CANEPPELE PERGUNTA PARA NÉLIO VUADENQuais são suas diretrizes do projeto de governo?

Resposta FABIANAEste é o mínimo, pois a gente tem que pensar

mais. Porque educação é prevenção, e é assim que vamos investir. Com cursos profissionalizan-tes para o jovem. Sabemos também que temos uma despesa muito alta com o transporte esco-lar, pois conhecemos a realidade de Roca Sales. Pensamos em educação de qualidade. Queremos buscar e aperfeiçoar o nosso professor. Hoje, eles precisam desse apoio, por isso quero trabalhar junto com a equipe de professores, para um

melhor desenvolver na educação. Assim quero trabalhar para Roca Sales.

Réplica FONTANAHoje o nosso município investe mais de

R$ 5 milhões em educação. E nós com muita economia implantamos o projeto turno inverso na escola. Hoje conseguimos tirar 60 crianças da rua. Queremos investir muito mais nesse projeto. Uma das grandes coisas que fizemos foi colocar o peixe na merenda escolar. Nossas

crianças estão se alimentando de uma carne saudável. É uma carne um pouco mais cara, mas é muito saudável para nossos jovens. Queremos trabalhar sempre em conjunto com os grupos de educação. E podem ter certeza que Roca Sa-les hoje tem uma educação de qualidade e que-remos cada vez mais melhorar essa qualidade.

Tréplica FABIANAVou ser apoiadora, buscar recursos para o

investimento em um turno inverso na escola.

E vejo mais próximo o projeto do Segundo Tempo porque o envolvimento no número das crianças é bem maior. Conheço também o PET, onde acontecem as oficinas, que hoje atendem 60 crianças. Mas percebemos a necessidade de dar a opção de envolver mais crianças nesses projetos. Por isso vou ser precursora e lutadora para trazer um projeto do Segundo Tempo, que a gente percebe que municípios vizinhos já têm e está dando muito certo.

AMILTON FONTANA PERGUNTA PARA FABIANA CANEPPELESabemos que o município investe 25% do orçamento anual em educação. A senhora como professora saberia me dizer o

quanto representa em reais estes 25% e de que forma pretende usar esses em prol de nossos jovens e crianças?

Resposta FONTANATive essa grandeza de fazer essa grande

mudança. Nosso município gastou no ano passado R$ 650 mil em manutenção de máqui-nas. É uma frota sucateada. Essas máquinas que foram vendidas, com certeza, não tinham mais como a gente investir tanto dinheiro para reformar. Agora, até esse período, não gastei R$ 300 mil em manutenção. O nosso municí-pio vai ter uma grande economia por eu ter a coragem de renovar toda a nossa frota. Hoje os veículos pequenos está aí. Segunda-feira (27) chegam mais dois novos para a Saúde. Eu,

como administrador de empresas, vejo que a Saúde tem que ser administrada como uma empresa. Com certeza, sei que existe a dificul-dade para atender nossos agricultores. Mas eu tive a coragem de tomar a decisão certa.

Réplica NÉLIONão concordo com sua resposta. Vejo que

o serviço terceirizado hoje, tem meses que fo-ram gastos até R$ 90 mil. Temos documentos que comprovam isso, com uma média de R$ 50 a R$ 60 mil por mês nestes últimos meses. Com esses valores poderíamos ter adquirido

máquinas para fazer o serviço que hoje está sendo feito por terceiros. Não somos contra o trabalho terceirizado, acho que é necessário. Mas temos que ter, como um bom administra-dor, ciência de que esse valor é alto. Os agri-cultores precisam da máquina, muitas vezes estou a favor, no nosso governo vamos fazer isso, com muita cautela, com muito cuidado, e adquirir máquinas com recursos que existem em nível federal.

Tréplica FONTANATemos 1.600 agricultores, e cada agricul-

tor que tem o talão de produtor ele tem direi-to de uma hora máquina. E muitos têm direto de cinco horas. É isso que estamos fazendo, não estamos terceirizando máquinas para ficarem circulando nas ruas. Estamos terceiri-zando para que atendam nossos agricultores. Tenho certeza que isso é muito pouco ainda. Temos oito novos equipamentos que vão vir com dinheiro do governo federal. Ainda antes da eleição já chega uma máquina e depois consequentemente, conforme o governo vai liberando os recursos, vamos pegar e come-çar a adquirir esses equipamentos.

NÉLIO VUADEN PERGUNTA PARA AMILTON FONTANAPorque foram leiloadas as máquinas do município e não foram adquiridos novos equipamentos?

Resposta FABIANAEu acho que está faltando é um incentivo,

é resgatar valores para Roca Sales. E é assim que vamos trabalhar, próximo ao empresário, ouvindo o empresário e atendendo o empre-sário. Muitas vezes ele tomou esta atitude por um distanciamento da administração para com ele. Acredito que devemos nos aproximar e conversar e chegaremos a conquistá-lo para reverter isso ao município. E ter a credibilida-

de de quem vai estar próximo a ele. Então o empresário, pela coligação Inovação Para Roca Sales, vai ser procurado e vai ser orientado. Vamos ter um trabalho em conjunto.

Réplica FONTANAConcordo em partes aquilo que você

falou. Mas sei que tem pessoas que são aproveitadoras. Em vez de trazer recursos para Roca Sales, em vez de trazer impostos,

eles vêm para pedir. Isso é complicado. E sei que agora estão aí pedindo votos, aparecem a cada quatro anos. Que que a população rocas-salense olhe, veja quem são as pessoas que moram em Roca Sales e vejam quem são as pessoas que dão renda para Roca Sales. Com certeza vocês verão que tem pessoas que são aventureiros, não são pessoas que amam o município, porque se gostassem do municí-pio, pelo menos, metade da frota já teriam

emplacado em Roca Sales.

Tréplica FABIANAComo eu digo, quem está na adminis-

tração hoje é o senhor Fontana. Eu vejo de outra forma. Acho que temos que ter essa aproximação, tanto do empresário como do cidadão, e conversando e dialogando, é assim que vamos fazer. É conquistar, é dar credibili-dade ao empresário.

AMILTON FONTANA PERGUNTA PARA FABIANA CANEPPELETodos sabemos que nas duas coligações existem candidatos com empresas e frotas de carros e caminhões emplacados em outros municípios. E digo mais, um

chega a ter 36 caminhões emplacados no município vizinho. Sabendo que o IPVA é um imposto em que 50% desse recurso fica para o município de Roca Sales, 25% é investido na educação e 15% em saúde, como você vê esse fato?

Resposta NÉLIOSomos a verdadeira mudança, pessoas

que não tiveram a oportunidade de mostrar o seu trabalho na administração pública. Queremos administrar assim como adminis-tramos as empresas. Nélio e Eloí trabalham e batalham diariamente para que a empresa onde atuamos cresça e tenha lucros. Assim precisamos trabalhar a administração, para que consigamos o máximo possível de recur-sos, e possamos administrar com respeito e transparência, e com confiança do eleitor. Porque somos a diferença, sabemos adminis-

trar, mas não tivemos a oportunidade até o momento. E é isso que buscamos. Podem ter certeza, vocês nos conhecem, pessoas sérias, com muito trabalho e com transparência. Nosso histórico de vida nos dá essa tranqui-lidade, essa satisfação. Somos bem recebidos em todas as casas, seja na cidade, nos bairros, no interior. As pessoas nos olham e nos dizem ‘estes são realmente verdadeiros’. Olham nos nossos olhos e clamam por mudança. Quero agradecer ao eleitor por sempre nos receber tão bem.

Réplica FABIANAE onde fica o PP e o PDT que já são os seus

parceiros? Eu e o Marquinhos sim acreditamos que representamos ai novação, pois temos experiência de vida pública e nos orgulhamos de sermos 100 por cento Roca Sales e, sim, estamos unidos com o PSDB e nos orgulhamos dos parceiros que temos. Então a gente perce-be que inovação sim é Fabi e Marquinhos.

Tréplica NÉLIOQuero expressar a minha insatisfação

quanto aquilo que você falou. Você e o Mar-

quinhos estiveram na última administração e junto com o Fontana inclusive. Entao, o povo também sabe das necessidades desses quatro anos, das prioridades que muitas vezes não foram atendidas. Vejo que não é inovação. Inovação são pessoas que ainda não estão na vida pública trabalhando. Aí entra o PP com o nosso candidato a vice, assim como o PDT que nos apoia e que tem pessoas sérias. Temos uma equipe que não depende de administração pública, não são funcionários públicos. É isso que quero reforçar, pessoas sérias, que atuam no comércio, na indústria.

FABIANA CANEPPELE PERGUNTA PARA NÉLIO VUADENO que o senhor quer dizer quando afirma que a sua candidatura é a única e representa o novo?

8 JORNAL OPINIÃO n 31 de agosto de 2012 Gente que acredita no Turismosé

rie

Café colonial em meio à naturezaCasal Toigo aproveitou o movimento de visitantes que se deslocam até a Gruta Nossa Senhora de Lourdes,

no Distrito de Itapuca, e investiram mais de R$ 150 mil na construção de um espaço que pretende se tornar uma das referências do turismo rural na região

RepoRtagem e fotos: Diogo DaRoit feDRizzi

Sidnei e Sirlei buscaram qualificação antes de abrir o próprio negócio

Associação dos Municípios de Turismo da Região dos Vales

Estamos na Rota do Pão e do Vinho

parceria

Anta Gorda - Já no “bom-dia” percebe-se o entusiasmo de Sidnei Toigo quando o assunto é turismo. Proprietário da Parada Toigo (se pronun-cia TOÍGO), localizada a 300 metros da famosa Gruta Nossa Senhora de Lourdes, no Distrito de Itapuca, a 17 quilômetros do centro de Anta Gorda, ele recebe a reportagem do Jornal Opinião com uma mesa re-cheada de guloseimas: queijo, salame, pizza, ricota, café com leite, vinho, sucos. Como a hora se aproximava do meio-dia, o café colonial virou almoço, num cenário marcado pelo cheiro da natureza e a paz interiorana.

A vontade de se tornar empreendedor turístico acompanha Sidi, como também é conhecido, desde que come-çou a ajudar os familiares na recepção aos fiéis na Gruta. O local, que recebe anualmente milhares de turistas, pertencia ao trisavô dele, Angelo Toigo, um dos pioneiros da região. “Eu

cresci trabalhando na Gruta. Ainda hoje cuido do Parque, recolho folhas, planto grama e conduzo os visitantes”, diz Sid-nei, que também é funcionário da prefeitura.

Há seis anos, ele e a esposa Sirlei foram alunos de um curso para jovens empreendedores em Lajeado. Uma das tarefas de sala de aula era montar uma empresa e apresentar resul-tados. “Fizemos nozes cara-meladas, licores, amendoim. E eu comercializava na cidade, vendemos tudo”, comenta Sidi. “Nesse momento despertamos para iniciarmos nosso próprio negócio”, acrescenta Sirlei.

Logomarca do estabelecimento Parada está localizada a 300 metros da Gruta Nossa Senhora de Lourdes, em Itapuca

9JORNAL OPINIÃO n 31 de agosto de 2012SÉRIE ESPECIAL

O começoDe início, Sidi pensou em in-

vestir na propriedade dos pais e transformar um velho casarão numa cantina. Depois decidiu aplicar R$ 80 mil na compra de uma área de três hectares e mais R$ 80 mil nas obras de reforma da casa de dois pisos. Duas arquitetas de Roca Sales, Daniela Vescovi e Carol Pozzo-co, assinaram o novo projeto. “Era uma residência de 25 anos, abandonada, precisávamos fazer um trabalho padrão”, explica. O local ainda hoje preserva um pedaço da taipa construída no começo do século passado. “Minha intenção é organizar uma trilha no mato em direção ao Moinho Vicenzi e disponibilizar passeios a cavalo. Quero, no futuro, que os turistas permaneçam o dia inteiro aqui, fazendo turismo rural, será mais rentável”. O projeto final é que tudo esteja em funciona-mento em até três anos.

A Parada Toigo começou as atividades em 11 de dezembro de 2011. Todas as visitas são

registradas em um livro, que serve de base importante para as ações da Associação dos Mu-nicípios de Turismo da Região dos Vales (Amturvales). O pri-meiro cliente foi Dione Werner, de Farroupilha. Hoje, a lista preenche várias páginas, com nomes oriundos de diferentes partes do Estado, do Brasil e até do exterior, como Itália, Ar-gentina, Peru e Bolívia. “De 10 turistas que vão para a Gruta, cinco param aqui”, revela.

Porão reformadoNa parte superior da casa,

Sidi construiu uma tenda que comercializa produtos coloniais como vinhos, erva-mate, nozes, mel, geleias, chimias, pães, bolos e até cosméticos. Além de disponibilizar vários fôlderes sobre os roteiros turísticos da região. Ao lado, fez um tipo de varanda com mesas para os visitantes. No porão, a transfor-mação foi geral. O empresário organizou o espaço com capa-cidade para 46 pessoas. A ideia é atender excursões e servir

um café colonial por encomen-da. “Ainda estou montando o cardápio, mas quero incremen-tar com polenta brustolada e galinha recheada no forno”.

Peças antigas, entre elas, um aparelho de rádio, rodas de carroça e uma máquina de costura, decoram o ambiente. A ideia foi torná-lo parecido com os porões em estilo italiano do passado. A madeira utilizada para a fabricação de alguns móveis foi reaproveitada. Sidi comprou uma casa de 70 anos em Ilópolis e com o resto das tá-buas demolidas fabricou mesas, aberturas e o balcão da pia do banheiro. “Gosto de restaurar objetos antigos, agora estou reformando uma mesa de 110 anos”, conta. Com o que sobrou da madeira vai construir uma Casa da Árvore para as crian-ças brincarem. A planta ele já escolheu, uma enorme guabiro-ba, há poucos metros da casa. Ele também pretende organizar uma sala em separado, com sofá e televisão, para receber turis-tas que prefiram um local mais reservado.

Na parte debaixo da varanda, Sidi preservou a taipa construída pelos antepassados

As mesas do porão foram construídas com tábuas de demolição

Na varanda, mais espaço para os visitantes

Os turistas também podem comprar vários produtos colo-niais, a maioria fabricada por Sidi ou por agroindústrias da região

Forno para aquecer águaSidi investiu R$ 10 mil na construção de um

forno a lenha com serpentina que aquece toda a água distribuída na Parada. “A minha propriedade é sustentável, não uso energia elétrica para tomar banho, a nossa água já sai das torneiras quen-te”, conta. “Acendo o fogo uma vez por semana e tenho água quente para a semana inteira. Custa caro, mas é um investimento que se paga”.

O forno de barro instalado no fundo da casa também garante pães deliciosos, do jeito que era feito no passado. “Muitas pessoas que nos visitam ficam encantadas quando dissemos que utilizamos fermento caseiro. É um detalhe que fizemos questão de falar, os turistas gostam disso”, comenta Sirlei. Sucos naturais, principalmente, de uva e de maçã são bastante solicitados. Tudo pode ser feito na hora.

Casados há oito anos, Sidnei e Sirlei tem duas filhas: Ana Luiza, de seis anos, e Manuela, de sete meses. Quando o movimento é maior, os dois contam com a ajuda de familiares para atender os clientes.

A turismóloga da Amturvales, Lizeli Bergamaschi, comen-ta que a família Toigo despertou para o turismo em função da grande visitação de turistas na Gruta. “O casal sempre realizava cursos de qualificação para atender bem os visi-tantes, pensando também em abrir o próprio negócio. Hoje, com o empreendimento em pleno funcionamento percebe-se o quanto auxilia os turistas, pois serve como um centro de informações, venda de produtos coloniais oriundos da própria propriedade, além do porão com infraestrutura para servir um delicioso Café Colonial. Isso representa que o investimento realizado deu certo e demostra cada vez mais a satisfação e o sucesso constante desse empreendimento”, avalia.

Centro de informações

11JORNAL OPINIÃO n 31 de agosto de 2012

Segundo dicionário, Moda: Maneira de viver e de se vestir em determinada época. Estar na moda é vestir-se bem, de acordo com o próprio gosto, personalidade, estar atento às novidades e tendências que rolam pelo mundo afora.

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Igreja de Muçum recebe nova pintura

Acampamento Crioulo começa a ganhar forma

Muçum - O Acampamento Crioulo, montado na Praça da Ma-triz, começa a ganhar forma a duas semanas da abertura de um dos maiores eventos tradicionalistas da região. De 14 a 23 de setembro, os muçunenses recebem centenas de visitantes para participarem da 25ª Semana Farroupilha. Nos últimos dias, os operários intensificaram a montagem das barracas na Praça e nas ruas laterais.

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

Trabalho começou na semana passada. Término das reformas ainda não tem data prevista

Muçum - Depois da troca do telhado, o prédio da Igreja Nossa Senhora da Purifica-ção, de Muçum, começa a receber os trabalhos de pintura. Ainda na semana passada, os ope-rários iniciaram a lavagem das paredes inter-nas. O templo está interditado desde dezem-bro do ano passado, quando foram percebidas rachaduras no teto que ameaçaram a estrutu-ra. Segundo vistoria dos engenheiros, o local estava comprometido pelos cupins.

A construção quase centenária levou 13 anos para ser concluída. Antigamente, as es-truturas do telhado eram fixadas com taqua-ra, capim e gesso. O ferro não era aproveitado. Outra preocupação é com a restauração das imagens sagradas pintadas pelo artista italia-no Antonio Cremonese, há cerca de 90 anos.

Imagens foram pintadas por artista italianoNa semana passada, operários trabalharam na lavagem da parte interna

JORNAL OPINIÃO n 31 de agosto de 201212 GERAL

Diogo Daroit Fedrizzi

Teutônia - Uma comitiva alemã, formada pela Ministra Federal da Agricultura Ilse Aigner, além de deputados federais e empresários, esteve no Brasil nesta semana. De-pois de participar de audi-ências com o ministro da Agri-cultura Mendes Ribeiro Filho, em Brasília, o grupo esteve na terça-feira (28) em Teutô-nia para conhecer o sistema de produção nas pequenas propriedades implantado pela Cooperativa Languiru.

A visita também serviu para discutir o projeto de cooperação bilateral desen-volvido pela DGRV (Central de Cooperativas da Alemanha) e o Sescoop/RS. Ilse é a repre-sentante do governo alemão no projeto, cujo objetivo é fortalecer as cooperativas agropecuárias gaúchas.

Para o presidente da Coo-perativa, Dirceu Bayer, a pre-sença da ministra representa um momento histórico para a Languiru. “É gratificante porque estamos chamando a atenção da região e do mundo com o sistema implantado para viabilizar a nossa peque-na propriedade, dando a ela sustentação econômica, com resultados promissores. A Languiru se sente lisonjeada em poder proporcionar esta troca de informações com a possibilidade, inclusive, de outros negócios no segmento agropecuário, que poderão beneficiar futuramente os nossos pequenos produtores associados”, comentou Bayer.

No discurso, a Ministra da Agricultura disse ter a cons-ciência de que é importante conhecer o trabalho de base da agricultura e por isso esteve no Vale do Taquari para ver de perto o projeto da Languiru. Ela destacou ainda a cooperação entre Brasil e Alemanha e disse estar impressionada com o que o movimento cooperativista

pode produzir. “As cooperativas são importantes para desen-volver o espaço rural. Onde há cooperativas que funcionam bem, os jovens se sentem esti-mulados a ficar no lugar onde nasceram e não sucumbem às consequências negativas do êxodo rural”, afirmou.

FortalecimentoO secretário estadual de

Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Ivar Pavan, disse que a parceria com a Alemanha fortalece o coope-rativismo gaúcho. “Entende-mos que num momento como esse de crise econômica mun-dial, de crise ambiental, de crise social, a cooperação é o melhor caminho para superar todos esses problemas. Essa parceria vem ao encontro de uma das principais demandas nossas que é o fortalecimento do cooperativismo agrícola”, afirmou.

O presidente das Organi-zações das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs), Virgilio Perius, salientou que a parceria consolida a boa relação entre os dois países no processo cooperativista. “A Languiru é um belo exemplo de cooperação de muitos pequenos produtores rurais, muita mão de obra utilizada. Essa combinação é que dá o resultado econômico para que as pessoas possam crescer mais e a agricultura seja o principal motor da nossa eco-nomia estadual”, disse.

A solenidade de recepção à delegação europeia acon-teceu na sede da Associação dos Funcionários da Languiru. Após os pronunciamentos, o grupo se deslocou até a propriedade de Zilmar Rutz, na Linha Paissandu, em Wes-tfália.

Na quarta-feira (29), os alemães conheceram a Expointer, em Esteio, e foram recebidos pelo governador Tarso Genro.

Ministra da Agricultura da Alemanha visita a Languiru

Ministra (ao centro) também visitou uma propriedade rural em Westfália

Diogo Daroit Fedrizzi

HENRIQUE PEDERSINI

Encantado - Durante os dois encontros que aconteceram na manifestação de lojistas solici-tando mais segurança em rela-ção aos diversos furtos ocorri-dos no centro, o Tenente Paulo César relatou que a implantação de câmeras para reforçar a se-gurança ajudariam a diminuir o índice de ocorrências em En-cantado. O ex-secretário execu-tivo da Associação Comercial e Industrial de Encantado, Milton Mânica, comentou que há algum tempo atrás foi realizado um levantamento pela Aci-e, onde o valor final teria dificultado a aquisição.

Considerando a necessidade da instalação de um sistema de monitoramento por câmeras de vídeo, uma comitiva formada pelo Secretário de Desenvolvi-mento de Encantado, Roberto Turatti, pelo Presidente da Aci-e, Júlio Medeiros, além do Sargen-to Leidens, da Brigada Militar de Encantado, esteve visitando

quartéis da BM de Passo Fundo e Guaporé, com o objetivo de co-nhecer o funcionamento do sis-tema nessas duas cidades. “Ti-vemos um dia muito produtivo, podemos conhecer o sistema e sua utilidade, sem dúvida é uma solução a ser implementada, é uma ferramenta muito impor-tante para combate a criminali-dade”, afirma Júlio Medeiros.

Em Passo Fundo, onde está instalado há cinco anos, o sis-tema conta com 28 câmeras, sendo que os recursos para instalação foram viabilizados pelo PRONASCI, oriundos do Go-verno Federal. Já em Guaporé, onde funciona há quatro anos, o sistema conta com oito câme-ras instaladas. “Em Guaporé, a instalação foi custeada com re-cursos da comunidade, uma vez que as fontes que viabilizaram a instalação em Passo Fundo, só contemplam municípios com população superior a 50.000 habitantes”, lembra o presidente da Aci-e Júlio Medeiros.

Em ambos os municípios,

houve a constatação, por parte das autoridades, que houve uma redução no índice de criminali-dade. “As câmeras de segurança irão nos ajudar a combater a criminalidade em várias frentes, seja no serviço do policiamento ostensivo, na Polícia investiga-tiva e até mesmo o Poder Judi-ciário que poderá utilizar-se de imagens gravadas”, ressalta o Presidente, que ainda revelou que já existe um planejamento sendo acordado com a Brigada Militar.

O Secretário Municipal de Desenvolvimento, Roberto Tu-ratti, ressaltou a importância das visitas e assegurou que a ad-ministração buscará parcerias para viabilizar a implantação do sistema. “Vimos na prática como Passo Fundo e Guaporé resolve-ram essa questão, acho que é a saída, os números provam isso, com certeza buscaremos desen-volver parceria com a Secretaria de Segurança do Estado no que diz respeito a recursos financei-ros”, comenta Turatti.

CÂMERAS DE SEGURANÇA NO CENTROEncantadenses conhecem sistema

implantado em Passo Fundo e Guaporé

Equipe da BM de Passo Fundo, Turatti, Júlio Medeiros e sargento Leidens

Telas reproduzem as imagens de 28 câmeras instaladas em Passo Fundo

Fotos: Divulgação

GERAL/POLÍCIA JORNAL OPINIÃO n 31 de agosto de 2012 13

Encantado - Na tarde da terça-feira (28), a Polícia Civil, com auxílio da Polícia Rodoviária Estadual de Encantado, abordou um taxista de Roca Sales que transportava três passa-geiros em atitude suspeita. O taxista trouxe os passa-geiros de Roca Sales até o bairro Navegantes, onde desceram, e o taxista ficou esperando. Feita a revista não foram encontradas drogas, e os suspeitos foram liberados.

A Polícia Civil alerta que estas abordagens são ro-tina no combate ao tráfico de drogas, e lembra que os taxistas já foram informa-dos sobre esta prática de favorecimento ao tráfico.

Polícia faz abordagem à taxi de Roca Sales

Suspeitos foram retirados do carro para serem revistados

Sandro Barreto/Colaboração

O valor da implantação do sistema em Encantado seria de R$ 240 mil além de R$ 3 mil mensais para manutenção. As câmeras de segurança instaladas em Encantado teriam a ca-pacidade de identificação de pessoas na distância de até 500 metros, além de re-conhecimento de placas de veículos.

Júlio Medeiros afirmou que posterior à visita, já fo-ram tomadas medidas para definir os próximos passos. “Nos reunimos com o Capi-tão da Brigada Militar, além do Presidente do Conselho Comunitário Pró- Seguran-ça Pública, Victório Alba, e o secretário Roberto Turatti, onde conseguimos avanços significativos para implantação de mais esse recurso em Encantado. Foi deliberado na reu-nião a solicitação de audiência junto à Secretaria de segurança do Estado, onde entidades e Poder Público estarão pleiteando a liberação de parte dos recursos financeiros”, revelou.

O capitão Ricardo da Brigada Militar destacou a importância do serviço para o trabalho dos po-liciais. “Eu diria que as câmeras de segurança são

uma melhoria fundamental, além de dar aos lojis-tas e à população uma maior sensação de seguran-ça”, diz o Capitão.

Júlio Medeiros ressalta que a população tem que se unir às autoridades de segurança reivindicando recursos. “Vamos batalhar para conseguir esses recursos e poder ter instalado e funcionado essa ferramenta o mais breve possível, para isso a po-pulação deve participar efetivamente, levando em conta os grandes benefícios na área de segurança que teremos”, avalia.

Investimento é de R$ 240 mil

Câmera instalada no poste no centro de Passo Fundo

Sala de videomonitoramento na BM de Passo Fundo

JORNAL OPINIÃO n 31 de agosto de 2012 15COLUNA DE NILSON DEBORTOLI - Página 18

JORNAL OPINIÃO n 31 de agosto de 201216

Encantado, 31 de agosto de 2012

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