30/04/2016 - jornal semanário - edição 3.228

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BENTO GONÇALVES Sábado 30 DE ABRIL DE 2016 ANO 49 N°3228 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Sem recursos Obras no trevo da Telasul são suspensas Página 13 Agora Após nove anos, Movergs e Sindmóveis pagam última parcela de empréstimo para construção dos pavilhões no Parque de Eventos e entregam à comunidade Construção da rotatória dependia da liberação de R$ 6 milhões em aditivos, cortados pelo Governo Federal Páginas 24, 25 e 26 Pavilhões E e F quitados! CRISTIANO MIGON

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30/04/2016 - Jornal Semanário - Edição 3.228 - Bento Gonçalves/RS

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Page 1: 30/04/2016 - Jornal Semanário - Edição 3.228

BENTO GONÇALVESSábado30 DE ABRIL DE 2016ANO 49 N°3228

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Sem recursos

Obras no trevo da Telasul são suspensasPágina 13

Agora

Após nove anos, Movergs e Sindmóveis pagam última parcela de empréstimo para construção dos pavilhões no Parque de Eventos e entregam à comunidade

Construção da rotatória dependia da liberação de R$ 6 milhões em aditivos, cortados pelo Governo Federal

Páginas 24, 25 e 26

Pavilhões E e F

quitados!

CRISTIAN

O M

IGO

N

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Nem comum, nem normalEditorial

Na última semana, foi quitada a última parcela do empréstimo contraído pela Movergs e pelo Sindmóveis, em 2007, para ampliar o pavilhão ‘E’ e construir o pavilhão ‘F’ no Parque de Eventos, an-tigo Parque da Fenavinho. O que para nós, bento-gonçalvenses, pode parecer uma notícia comum, normal, na realidade não tem nada de comum, muito menos de normal. É preciso considerar, em primeiro lugar, que o Parque de Eventos não é uma propriedade privada e, sim, um parque público, da comunidade, administrado já há alguns anos por uma fundação, a Fundaparque que, por sua vez, também é gerida pela classe empresarial de forma abnegada. Em segundo lugar, deve-se considerar que o empréstimo contraí-do para a realização das duas obras, na ordem de R$ 5 milhões, foi feito mediante o aval pessoal de cinco líderes empresariais. Em terceiro lugar, que esse aval pessoal não envolveu suas empresas, o que seria bem mais cômodo, mas sim o patrimô-nio de seus cônjuges e de seus filhos, da família, enfim. Olhando para o próprio íntimo, quantos de nós teriam coragem para um gesto desses? Envolver a própria família no aval de um empréstimo que levaria anos para ser pago. Esses cinco líderes empresariais tiveram: eles colocaram em jogo o patrimônio de suas famílias por anos para construir algo que é público, num parque público. E antes deles, mais três líderes em-presariais tiveram o mesmo gesto, avalizando pessoalmente me-tade do valor destinado à aquisição do sistema de calefação que custou mais de U$3,5 milhões, e a outra metade foi coberta pelas entidades, ou seja, pelos empresários também. E ainda, antes deles todos, o saudoso Dr. Ervalino Plácido Bozzetto, médico humanitá-rio, empenhou seu nome, sozinho, como aval para a construção ali do primeiro prédio que abrigaria a Primeira Fenavinho, dividindo

Isso, de fato, mereceria ser alvo de

uma tese numa grande universidade mundial

a história de Bento Gonçalves entre antes e depois desse memorá-vel evento. Tornou-se, mesmo, uma notícia normal.

Mas não há mesmo nada de comum nisso, nada de normal. Em que parte do mundo se vê a iniciativa privada investir – e de forma tão volumosa- num patrimônio público? Aqui se vê. Exa-tamente o oposto do que se vê em Brasília, conforme resultados da Operação Lava Jato.

E, mais, com aval pessoal; e das famílias. Isso, aqui, se tornou tão cotidiano, que os próprios empresários que o fizeram não se dão conta da real grandeza de seu gesto. Chegam ao ponto de dizer, com naturalidade: “Esse está pago. Qual é o próximo? O que vamos

construir agora? Assino o aval de novo”... Real-mente, não se vê uma coisa dessas todo dia por aí. Aqui sim. Sem dúvida, isso mereceria ser alvo de uma tese numa grande universidade mundial.

“Ah, mas eles investiram no parque para po-derem fazer ali suas próprias feiras..”. Sim, é verdade, mas a quem as ‘suas próprias feiras’

beneficiam a fundo, senão a todos nós, à região como um todo? O Parque de Eventos é aberto, não é privado, só limita a en-

trada quando há eventos. E o que deve, sim, como os próprios líderes empresariais defendem, é ele ser melhor aproveita-do pela comunidade local e regional, atraindo mais eventos. Também, um projeto para aproveitamento da população em geral nos mais de 100 mil metros quadrados do parque nos intervalos de eventos é realmente o caminho para dar ain-da mais vitalidade ao lugar. Afinal, diferentemente das suas vizinhas, Bento Gonçalves só possui um parque público, en-quanto as outras têm vários. Mas muito bem equipado, fruto da abnegada e incansável iniciativa empresarial.

Sábado, 30 de abril de 2016 2 Opinião

SEDEWolsir A. Antonini, 451

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FAZ PARTE DA SUA VIDA

O mercado e o GovernoO homem primitivo acordava de manhã, saía para coletar

frutas, abater animais e pescar peixes, e assim ele se alimentava. Ao fim do dia, cobria-se com folhagens, refugiava-se nas caver-nas e repousava. Certo dia, alguém percebeu que, se lançados à terra, certos grãos geravam plantas e se multiplicavam. Estava descoberta a agricultura, há 10 mil anos, e o homem pôde am-pliar sua refeição, adicionando trigo e cevada às frutas, animais e peixes.

A agricultura primitiva permitiu ao homem fazer algumas escolhas. Uns se especializavam em produzir trigo. Outros, ce-vada. Outros, milho. Outros tantos, mandioca. À medida que obtinham certo produto em quantidades maiores que suas ne-cessidades, começaram a fazer trocas. Surge daí o “comércio”, e o local onde ele se processava foi chamado de “mercado”.

Com a agricultura, o homem pôde fixar-se em certo pedaço de terra e dizer “isto é meu”. Nascia a “propriedade”. Famí-lias foram se unindo a vizinhos e formaram “comunidades”. Como estranhos passaram a invadir as comunidades, estas criaram grupos de soldados para a defesa da vida, da proprie-dade e seus bens. É o embrião do conceito de “defesa nacio-nal”. Os soldados, uma vez fora da atividade produtiva, eram alimentados e sustentados pelos membros da comunidade. É a origem dos impostos.

Dez mil anos depois, vemos o homem moderno ainda co-letando, caçando, pescando e plantando sementes. Mas, agora, os alimentos passam por processo de transformação (indústria), armazenagem, transporte e distribuição, a fim de alimentar 7 bilhões de seres no planeta, em um sistema altamente complexo. Em algum momento, não era mais so-mente o estrangeiro querendo tomar a propriedade e os bens dos outros. Indivíduos da mesma comunidade passaram a se agredir e a se matar, inclusive por motivos fúteis, como uma mera discussão sobre futebol.

Assim, foi necessário formar outro grupo de soldados para prover “segurança interna” e, com isso, mais impostos. Uma terceira estrutura também teve de ser montada, pois quan-do um indivíduo invade a propriedade de outro, rouba-lhe os bens ou tira-lhe a vida, essa conduta deve ser contida e pu-nida. Para tanto, foi criado um corpo de leis e de juízes para processar, julgar, condenar e punir. Nasce o Judiciário e... mais impostos.

Para o bom funcionamento de todo esse sistema, os produ-tores devem produzir o suficiente para sustentar a si mesmos, e também os soldados da defesa nacional, os guardiões da segurança interna e os operadores da Justiça. Todo esse apa-rato, a que chamamos “governo”, deve ter tamanho e gastos compatíveis com uma fração da produção da comunidade. Uma comunidade não tem meios para montar um governo maior que uma fração de sua produção total, já que a maior parte do produto é para sustentar as famílias que produzem.

Quanto ao mercado, hoje uma única loja de hipermercado tem mais de 30 mil itens de produtos. Em um país, estima-se, há mais de 1 milhão de itens de bens e serviços. Quem plane-ja esse sistema complexo? A resposta é: ninguém o planeja; ninguém conseguiria. O mercado é uma ordem espontânea complexa, com bilhões de operações diárias, fundado na livre manifestação de produtores e consumidores, sob um regime de competição baseado na lei da oferta e da procura e na livre formação de preços.

Nenhum governo consegue substituir o mercado na solu-ção do problema de o que produzir, como produzir e para quem produzir.

Artigo

JOSÉ PIO MARTINSEconomista

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PainelPela primeira vez no palco da ExpoBento, a banda Roupa Nova

promete ser a grande atração da edição, abrindo a agenda de shows nacionais no dia 3 de junho, às 21h. A diretoria da feira aposta no show, que reunirá um público seleto e diferenciado. In-gressos já podem ser adquiridos. A ExpoBento acontece de 2 a 13 de junho, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves.

Como já anunciado pelos organizadores da feira, no Dia dos Na-morados, 12 de junho, às 20h, será a vez do festival sertanejo Univer-so Alegria, que reunirá em uma única noite cinco atrações nacionais com destaque para a dupla Henrique & Juliano, além de Michel Teló, Marcos e Fernando, Breno & Caio César e Diego Strada. O momen-to mais aguardado será quando a dupla Henrique & Juliano subir ao palco. Outra atração da noite será Michel Teló, que depois de 2013 retorna ao palco da feira. Ingressos podem ser adquiri-dos nas lojas CR Diementz e no site www.blueticket.com.br. O layout com o mapa dos shows está disponível no site da ExpoBento – www.expobento.com.br.

Roupa Nova abre agenda de shows da ExpoBento

Todos os Cartórios Eleitorais e Centrais de Atendimento ao Eleitor do Estado farão plantão neste final de semana, 30 de abril e 1º de maio para atendimento de eleitores. Dia 4 de maio, quarta-feira, é o último dia para solicitações de primeiro título, transferências de domicílio eleitoral ou local de vota-ção e regularização de cadastro, para quem quiser votar nas Eleições 2016. Em Bento Gonçalves, o horário de atendimento será das 10h às 17h, sem fechar ao meio dia.

Na próxima quarta-feira termina o prazo para alistamento eleitoral (primeiro título), transferências de domicílio ou local de votação - inclusive para eleitores com deficiência ou mobili-dade reduzida - e regularização de cadastro, para quem quiser votar nas Eleições 2016. Após essa data, o cadastro de eleitores de todo o País é fechado, para preparação do pleito.

Justiça Eleitoral fará plantão de atendimento ao eleitor

Nesta semana teve início o período de inscrições para o Vestibular de Inverno 2016 da Universidade, que será rea-lizado em 26 de junho. Simultaneamente, a UCS lança uma ferramenta para facilitar a inscrição no processo seletivo. O aplicativo ‘Manual do Vestibular UCS’ já está disponível para download em smartphones e tablets que utilizem as plataformas Android e IOS.

Com o App, o candidato terá acesso facilitado a informações importantes relacionadas ao processo seletivo, como a lista de cursos, as novidades desta edição e, ainda, um checklist para o dia da prova. Além disso, o usuário receberá no App avisos de datas importantes do Vestibular de Inverno 2016 da UCS. O aplicativo pode ser bai-xado pelo link http://www.ucs.br/site/vestibular-de--inverno-2016/app/

UCS lança aplicativo para Vestibular de Inverno

Sábado, 30 de abril de 2016 3Painel

Em similaridade a centenas de locais da Capital do Vinho, parece que os problemas com paradas de ônibus abandonadas também atingem o Vale dos Vinhedos. A densa vegetação oculta, quase completamente, o que deveria servir de abrigo para passageiros.

Flagrante

Mande seu flagrante para o email [email protected]

Responder “não sei”, não vale. Então a pergunta é: você acha que o Prefeito Pasin se reelege? Sim ou não?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

HUMOR Moacir Arlandia do trabalho

nunca uma data esteve

tão ligada ao jargão

de um célebre artista

da tv porque o salário

continua ’’ó’.’..

ESTEFAN

IA V. LIN

HA

RES

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Sábado, 30 de abril de 20164 Geral

Recuperação?

Será, mesmo?

Beira o absurdo, o inimaginável, o inacreditável o que se constata em nossas rodovias. A federalização da ERS-470, agora BR-470, estava virada num chapéu velho, cheia de buracos, sinalização horizontal praticamente inexistente, enfim, estava transformada numa estrada vicinal de 5ª categoria. Pois bem, foi federalizada. Òh, que bom! As coisas, finalmente, iriam mudar. Ela não dependeria mais dos falidos cofres do governo estadual. E as mudanças começaram logo. Uma reconstituição da BR-470 foi iniciada e causou impacto positivo nos usuários. Depois de tanto tempo, não era uma “operação tapa-buracos”, mas um recapeamento com frezamento e asfaltamento de considerável espessura.

Pois é, os usuários da rodovia teciam largos elogios. Afi-nal, tínhamos um trecho da rodovia em ótimas condições. Até a sinalização horizontal começou a ser feita logo, algo que não é comum em se tratando de cumprir o artigo 88 do Código de Trânsito Brasileiro (vale também para as ruas das cidades, sabiam?). Soaram as trombetas, tocaram os sinos! Enfim, uma rodovia decente entre o Distrito de Tuiuty e Carlos Barbosa. Mas, eis que vieram algumas chu-vas. Pronto! Bastou para que aquele “belo asfalto” mostras-se a sua verdadeira cara. Hoje se precisa rodar muito pouco no trecho para encontrar nossos “velhos amigos” buracos e suas primas, as “crateras”. A entrada na cidade, próximo à Pipa Pórtico, é o cartão postal da obra.

ÚLTIMASPrimeira: Para os que duvida-

vam da “idoneidade” do processo de impedimento da presidente, uma tranquilidade. A advogada que entrou com o pedido, num discurso repetitivo, mas inflama-do, garantiu que “não é do PSDB”. Ufa!! Ainda bem!

Segunda: E para tranquilizar o povo brasileiro, já está definido que o PSDB estará compondo o governo Temer. Toda a experiên-cia tucana na Privataria, em Fur-nas, no Banestado, no trensalão paulista, nas obras do rodoanel, etc, estará a serviço do Brasil;

Terceira: E o PP, que detém o “privilégio” de ter o maior núme-ro, disparado, de indiciados na “Operação Lava Jato”, também estará compondo o novo governo, assim como estava no governo Dilma, juntamente com o PMDB, vice-campeão da Lava Jato;

Quarta: E há que se considerar, também, que o abismo da sonega-ção que já chegou, em 2016, a 170 bilhões de reais (daria para pagar 7 anos do Bolsa Família para es-ses “pobres que têm que morrer de fome” segundo algumas cabe-ças privilegiadas), deverá acabar;

Quinta: Sim, deverá acabar, já que setores empresariais estão empenhados no impedimento, poderão direcionar sua “indig-nação” junto aos colegas que co-bram impostos da população e se locupletam com eles;

Sexta: Chamou minha atenção o fato de não ter havido nenhuma contestação para com os números que coloquei no meu artigo de quarta, dia 27:

Sétima: Inaugurações impor-tantes aconteceram nesta quinta, dia 28. Na entrada do Vale dos Vi-nhedos, o Grupo SUPER 8 abriu as portas de novo hotel que dispo-nibiliza mais 100 leitos;

Oitava: E o SICOOB Meridio-nal inaugurou na quinta-feira sua agência e abriu as portas ontem ao público. O SICOOB apresenta uma nova proposta em termos de agên-cia bancária. Vale a pena conferir;

Nona: No futebol, o Inter cum-pre tabela contra o Juventude, antes de receber a taça do ruralito domingo, dia 8, depois de passar, do mesmo “jeito” pelo São José;

Décima: O Grêmio, depois de uma sucessão de erros da diretoria, foi eliminado do ruralito. Na quar-ta-feira, levou um “baile” do Rosá-rio Central, pela Libertadores. Con-seguirá reverter? Eu acredito que sim. Só peões e prendas de CTG vão a dois bailes numa semana.

Antô[email protected] Dando continuidade ao rito

estabelecido para o processo de impedimento da presiden-te Dilma Rousseff, a comissão especial do impeachment no Senado, instalada na segun-da-feira, 25, com 42 parla-mentares, teve a primeira reunião de trabalho na terça--feira, 25. Marcou a votação do relatório para 6 de maio, e, mesmo sem voto dos gover-nistas, elegeu Antonio Anas-tasia (PSDB), como relator.

A tendência é que a Casa referende a decisão da Câma-ra dos Deputados a favor do julgamento, o que implicaria no afastamento temporário de Dilma Rousseff, enquanto ocorre o processo. No perío-do, o vice Michel Temer assu-miria o comando do país.

Os 21 membros titulares da comissão e seus suplentes, cuja indicação já havia sido acertada na semana passada, foram oficialmente eleitos na tarde de segunda-feira, 25. O balanço é desfavorável para o governo, que tem garanti-do apoio de apenas cinco se-nadores na comissão, sendo eles os três representantes petistas mais Telmário Mota (PDT-RR) e Vanessa Grazzio-tin (PC do B-AM).

O senador Raimundo Lira, do PMDB, foi eleito por acla-mação presidente da comis-são especial.

Mas, logo em seguida, o pri-meiro confronto na comissão. Governistas contestaram a indicação do senador Anto-nio Anastasia, para relator do pedido de impeachment. Apresentaram dois argumen-tos: que ele não teria isenção no caso, já que é do partido que disputou e perdeu as elei-ções para a presidente Dilma; e que o consultor jurídico do PSDB assinou o pedido de impeachment como advoga-do, o que transferiria para o partido a autoria do pedido, e que isso também resulta-ria em falta de isenção no julgamento.

Embora nessa primeira fase do processo não estivessem previstas manifestações da acusação e da defesa, o sena-dor Anastasia decidiu ouvir os dois lados. A defesa e a acusação serão ouvidas duas vezes antes de ele escrever o parecer e apresentá-lo na co-missão no dia 4 de maio. No

dia 5, a defesa poderá falar mais uma vez.

O calendário prevê a vota-ção do relatório do senador na comissão especial no dia 6 de maio. Aprovado ou não, o relatório segue para votação no plenário do Senado, no dia 11 ou 12 de maio. Se for rejei-tado, o processo será arquiva-do. Se o relatório for aprova-do, a presidente Dilma será comunicada a deixar o cargo por até 180 dias.

Tramitação desacelerada

Diferentemente da Câmara, onde o presidente Eduardo Cunha imprimiu um ritmo acelerado de análise da de-núncia contra Dilma, a dis-cussão no Senado passa pela condução do presidente Re-nan Calheiros, que tem uma relação mais próxima do go-verno. Ele tem se equilibrado entre a pressão dos dois lados da disputa, sem segurar ou acelerar demais a discussão.

No caso do impeachment do ex-presidente Fernando Collor em 1992, essa etapa foi mais rápida, diante do forte consenso que havia na sociedade e entre os partidos políticos, em três dias após a votação da Câmara que auto-rizou o processo foi dado iní-cio ao julgamento no Senado e seu vice, Itamar Franco, as-sumiu o governo.

Diante da dificuldade de barrar o afastamento tempo-rário de Dilma, os senado-res que apoiam a presidente apostam no desgaste de Te-mer nos próximos meses para tentar evitar a cassação defi-nitiva de Dilma.

Pesquisas de opinião in-dicam que o vice tem baixo apoio popular. Além disso, assumiria em meio a uma forte crise econômica, o que deve exigir medidas impopu-lares de seu eventual governo.

Já Temer busca passar uma boa impressão caso assuma a Presidência, por meio da indi-cação de nomes de peso para seu ministério. No momento, o PSDB discute se participará ou não do governo – o sena-dor José Serra (PSDB-SP), amigo próximo de Temer, é cotado para assumir a Fa-zenda ou outra pasta de relevância

Senado elege comissão para votação de relatório

Impeachment

E agora?

E a RS-122?

Considerando-se o histórico das recuperações que são efetuadas, sejam operações tapa-buracos ou recapeamen-tos, essas porcarias que estamos vendo estão inseridas no contexto. No Brasil, vale a máxima do “sempre foi assim”. Agora a pergunta é: quando irão refazer, decentemente, o trabalho de recuperação? Resposta: só Deus sabe! Enquan-to isso, constátasse que a colocação de tachões refletivos, de vital importância para a prevenção de acidentes no tre-cho até a entrada do Vale dos Vinhedos, não se completou. O trecho entre o posto da polícia rodoviária federal e a saí-da pela Pipa, onde existia uma lombada eletrônica que aju-dava sobremaneira a evitar acidentes, está perigosíssimo. E agora? Alguém está mobilizando forças para recolocar a lombada? E para penalizar aqueles que fizeram essa recu-peração descartável do asfalto? Quantos carros terão que ser danificados, acidentes constatados e vítimas contabili-zadas? É esperar para ver. Como sempre!

Sim, a RS-122, desde o “eficiente” governo Brito, deveria ter sua duplicação e manutenção custeada pelo pedágio. Mas, o que se vê, na prática? Entra governo e sai governo com a “nhaca” sendo a tônica dessa rodovia. A arrecada-ção deve ir direto para o cofre do governo para pagar sa-lários, como acontece com o IPVA. Há não muito tempo a RS-122 foi quase que totalmente recuperada. Demora-ram mais de um ano para sinalizá-la horizontalmente em vários trechos. Agora, depois de alguns meses, o que se verifica? A RS-122 com buracos enormes e precária si-nalização em vários trechos. Será que os governantes, ao assumirem, perdem completamente as noções de respei-to ao povo? E essas empresas que prestam esses serviços precários, têm seus donos punidos? Ah, sim, sei! “Sempre foi assim” será a justificativa dos inconsequentes.

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Sábado, 30 de abril de 2016 5

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Sábado, 30 de abril de 20166 Geral

Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 2.024

IGVariedades

A FRASEO bem que se faz num dia, é semente

de felicidade para o dia seguinte!(.)

Expobento 2016 – A vitrineSEGUEM os preparativos da 26ª EXPOBENTO- Uma Feira Sem

Limites – com o tema – A FAMILIA, liderada pelo presidente Rafael Fantin e equipe programada para 02 a 13 de Junho 2016 na Fundapar-que em Bento Gonçalves-RS. - A maior feira Multissetorial do Brasil espera reunir mais de 450 expositores na área da indústria, comércio e serviços, mais de 200 mil visitantes, 30 mil itens à venda. PROMO-VIDA pelo CIC-BG - liderada pelo presidente Laudir Piccoli - a EXPO-BENTO organização e credibilidade tem tudo para oferecer aos milha-res de visitantes, um verdadeiro show de atrações. Para o presidente da EXPOBENTO 2016 Rafael Fantin a feira será surpreendente!

Fimma Brasil – 2017

De Milão para New York

Laço Velho - Formatura

São Bento - 2º Bingo Beneficente

Feijoada do Bem

NOVOS horizontes! Mercados e competitividade que se apresen-tam a MOVERGS-Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul, liderada pelo presidente Volnei Benini – BRV Móveis, vai preparando em detalhes a realização da 13ª FIMMA BRA-SIL - Feira Internacional de Máquinas, Matérias Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira-que acontecerá na Fundaparque em Bento Gonçalves RS de 28 a 31 de março de 2017. Diante dos bons resultados obtidos na ultima edição expositores e publico qualificado - a 13ª FIM-MA BRASIL 2017, sob a presidência de Rogério Francio – Móveis Car-raro, espera reprisar excelentes negócios apresentando tecnologias de ultima geração, lançamentos e novidades para o setor moveleiro como a maior feira no gênero da América Latina e a 5ª maior do mundo.

O trabalho e talento têm identificado o caminho e sucesso da desig-ner Marta Manente e equipe. As ações internacionais do Studio Marta Manente Design, para este ano de 2016, acontecem em parceria com as empresas Tumar Móveis e Estobel Estofados que, através do Projeto Raiz apoiado pela ApexBrasil e Sindmóveis, fomentam as exportações do serviço de design. Depois do sucesso da exposição em abril no ISalo-ni - Salone del Móbile, em Milão na Itália, agora Marta Manente segue para os Estados Unidos - e de 14 a 17 de maio em Nova Iorque, na feira ICFF - International Contemporary Furniture Fair - com estande de 18m2 exclusivo do Studio Marta Manente, fazendo parte de uma lista seleta de designers que representarão o Design Brasileiro. No retorno dos EUA, o Stúdio receberá prêmio de design, com o Sofá Flag. O Prê-mio Internacional Objeto: Brasil. O evento terá um Preview no MON - Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba com exposição de 28 de abril a 17 de junho de 2016. E no dia 23 de maio, em São Paulo, acontecerá a premiação OBA no IED - Istituto Europeo di Design, e exposição dos produtos premiados até o dia 2 de junho, onde a designer Marta Ma-nente se fará presente! É o talento em ação!

NESTE sábado, 30 de abril 2016, às 20h, CTG Laço Velho, lidera-do pelo Patrão Antenor Rizzi o Jantar de FORMATURA do Curso de Danças de Salão, a cultura do tradicionalismo gaúcho. Animação Grupo Essência Gaúcha. Ingressos R$ 45.- Prestigie!

A Comissão Organizadora da Festa de São Bento que acontece dia 10 de julho de 2016 convida para o 2º BINGO BENEFICENTE dia 13 de maio às 19h30min no CTG Laço VELHO. Atrativos, comes e bebes, e surpresas! Aos vencedores valiosos brindes. Participe!

O Projeto Semeando Bem - abnegados mestres da cozinha e liderança comunitária organizando com determinação a 5ª edição da Feijoada do Bem evento social beneficente que acontece dia 23 de junho 2016, às 20h no Salão Paroquial Santo Antônio. Valor do Ingresso R$ 60 – In-dividual-. A Feijoada do Bem vai contemplar entidades assistenciais do município, beneficiando quem mais precisa! Prestigie!

com confecções. Neste ano, a chegada tardia do frio pode de-sacelerar um pouco o processo, mas sem impedir o bom desem-penho, especialmente porque percebemos a movimentação antecipada dos lojistas na cria-ção de atrativos para chamar a atenção do público e convertê-lo em clientes”, analisa o presiden-te da CDL-BG, Marcos Carbone.

Entre os itens que devem im-pulsionar as compras para o Dia das Mães estão joias e aces-

sórios, calçados e confecções, cosméticos e perfumaria. Os ele-trodomésticos e presentes mais caros devem ficar em segundo plano para os consumidores. As malhas, botas e produtos de inverno, uma preferência para a época, podem sofrer impacto neste ano devido ao calor fora de época. A pesquisa também aponta aumento da procura em artigos mais acessíveis, com tic-ket de até R$ 100, seguindo o perfil de consumo da população.

O comércio de Bento Gon-çalves deposita no Dia das

Mães a confiança para impulsio-nar as vendas no mês de maio. A segunda melhor data comemo-rativa para o setor é aguardada com otimismo pelos lojistas que buscam recuperar o lento de-sempenho do primeiro trimes-tre de 2016. Conforme levanta-mento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves a expectativa é de um movimento muito próximo ao de 2015: para esse ano o setor projeta cresci-mento de 8%.

O levantamento da CDL-BG indica projeto de volume de vendas positivo, apesar do com-portamento mais cauteloso dos consumidores, reflexo da ins-tabilidade econômica do país, desencadeada pela crise políti-ca. “Tradicionalmente o mês de maio é o mais representativo do primeiro semestre para o setor de comércio e serviços, impul-sionado pelo Dia das Mães e pelas vendas das coleções de in-verno, no caso de quem trabalha

Estimativa do CDL-BG é aumento de 8% nas vendas referentes à data

Perfumaria é um dos elementos que deverá impulsionar os negócios

Lojistas apostam em bons resultados no Dia das Mães

Comércio

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Sábado, 30 de abril de 20168 Geral

ro mês consecutivo com queda de empregos na cidade.

De acordo com a pesquisa, o setor que mais fechou postos de trabalho foi o da Indústria de Transformação, com 90 vínculos encerrados no mês, seguido pelo setor de Serviços, com 43 vagas fechadas. Como agravante, nesse mesmo período, nenhum setor abriu postos de trabalho. O dado se torna mais significativo quan-do comparado aos resultados alcançados no mesmo período de 2015. A soma resultante do saldo do ano foi positiva, con-tabilizando abertura de 649 va-gas. Em 2016 o cenário não se repetiu, e com o encerramen-to revelando saldo positivo de apenas 59 postos, a compara-ção exibe redução de aproxima-damente 500 postos criados.

Do outro lado da balança, apresentando equilíbrio peran-te as nuances do mercado estão os setores de Construção Civil e Utilidade Pública, que manti-veram saldos positivos no com-parativo entre os três meses de

2016. A seção Utilidade Pública reúne todas as atividades rela-cionadas ao fornecimento de serviços de necessidade bási-ca para a população em geral, como energia elétrica, gás na-tural e abastecimento de água e por serem de vital importân-cia, resistem mais a crise. Já a Construção Civil tem como fa-tor dessemelhante aos demais a contratação regulada por cro-nograma de obras, que duram entre três e quatro anos. Por não se encaixar nos parâmetros convencionais do mercado, o setor tem mais estabilidade em momentos de retração. O Ca-dastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) foi criado como registro perma-nente de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

É utilizado pelo Programa de Seguro-Desemprego, para con-ferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais.

Indiscutivelmente, o ano de 2015 foi economicamente

difícil para todos os setores do mercado de trabalho e 2016 se-gue os mesmos moldes. Como consequência da crise de con-fiança internacional, instabi-lidade política, deturpação de dinheiro público, falhas admi-nistrativas da União e conse-cutivos reajustes de taxas e im-postos aplicados pelo Governo Federal, a crise que assolou o país no último ano deixou um rastro de difícil extinção. Além de direcionar a economia para o rebaixamento nos índices de investimento global, a re-tração gerou impactos ainda mais relevantes na base do mercado trabalhista, o traba-lhador. Apresentando nova-mente resultados negativos na geração de postos de trabalho, a Carta do Mercado Formal (Caged) de Bento Gonçalves, registrou em março, o tercei-

Pesquisa aponta encerramento de 168 postos de trabalho em março

Bento mantém queda na geração de empregos em 2016

Caged

[email protected]

DenisedaRé

Ser corrupto não é fácil. Imagine o drama de cons-ciência dos políticos que, eleitos pelo povo para tra-balharem para o povo, se veem na contingência de extorquir o próprio povo. Imagine a batalha inte-rior dos representantes, que terão de fazer das tri-pas coração para roubar da saúde, da educação, da segurança, saquear os sonhos, a fé, a vida dos seus representados. Dá pra imaginar tamanho dilema? Ninguém merece!

Disse Montesquieu, há mais de trezentos anos, que a corrupção dos governantes começa com a corrup-ção dos seus princípios. Mas – pergunto eu – vale a pena tanto esforço para corromper princípios se é possível deformá-los desde o princípio?! É como fazer uma ciclovia deixando ao mar a responsabili-dade de derrubá-la. E se não houver ressaca? Um bom delinquente e futuro corrupto se constrói desde pequeno. Como? Acho que esta cartilha vai ajudar. Vamos lá:

-faça tudo o que seu reizinho ou princesinha pedir, afinal a criança sabe o que é bom para ela;

- use de chantagem para fazê-la comer;- não a repreenda se ela chutar as canelas dos avós;- ache graça dos palavrões que ela disser e incen-

tive-a para que os repita na presença de outras pes-soas;

- não lhe dê orientação espiritual, pois isso é im-posição. Deixe que ela atinja a maioridade para es-colher;

-quando ela estiver em idade escolar, prometa, por exemplo, um celular de última geração, ou um drone, se passar de ano;

-caso ela não tenha estudado para alguma prova, escreva um bilhetinho para a diretora, dizendo que ela pegou a gripe A1N1;

-fale mal da professora, principalmente se as notas estiverem baixas, pois a culpa é de quem não ensinou direito;

-exiba-se no trânsito, driblando os “panacas”, cor-tando a frente deles ou costurando as ruas;

-mostre a ela como furar as filas, deixando os otá-rios pra trás;

-ensine-a a tirar vantagem dos trouxas;-releve suas pirraças de criança e cubra suas trans-

gressões de adolescente;-aponte formas fáceis de ganhar dinheiro;-treine-a para subornar os outros. Bom, você já cumpriu com seu papel. Seu filho ou

filha deve ter aprendido que mentir, manipular, bar-ganhar, chantagear, trapacear e praticar pequenas infrações, faz parte da luta pela sobrevivência. Daqui pra frente, é por conta dele ou dela. Com alguma sor-te, poderá vir a ser político de destaque...

Manual da Corrupção (II)

Cristiano [email protected]

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Sábado, 30 de abril de 2016 9

Comemore o dia das maes Com Estilo:

Bento Gonçalves | Carlos Barbosa | Caxias do Sul | Garibaldi

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especialista em visão

Comemore o dia das maes Comemore o dia das maes Com Estilo:

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27R$ 90MENSAIS

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Sábado, 30 de abril de 201610 Geral

Dia alusivo aos empregados que batalharam por melhores condições

O agricultor feliz na colheita da uva

AssuntaDeParis

O vinho dos colonos italianos

O plantio dos pequenos vinhedos de cada família era feito em terreno já cultivado, ou logo após o desmatamento ainda com a superfície coberta de toras e tocos da floresta recém queimada.

A fertilidade do solo, a umidade e o sol quente do verão da serra, aliados ao vigor natural da videira, faziam as plantas se desenvolverem e crescerem admiravelmente, com seus longos galhos e enorme folhas robustas. O agricultor prazerosamente, vinha tendo o espelho de uma nova e promissora cultura para toda a região colonial italiana. E o tempo demonstrou que ele não se havia equivocado.

A frutificação e as primeiras colheitas eram abundantes e as videiras se desenvolviam sadias e vigorosas a tal ponto que às vezes em certos lugares, eram apanhados por geadas tardias e, mesmo assim, voltaram a rebrotar com novos e abundantes ca-chos de uvas. O entusiasmo era muito grande e, seguramente, a videira foi o bálsamo e o reencontro do imigrante com sua terra de origem, que lhe deu ânimo e vontade para construir aqui nova pátria. Os vinhedos, no início, eram pequenos porque a mão de obra era escassa na época, em virtude das famílias serem jovens e pequenas, e precisava ser utilizada propriamente para a der-rubada da mata, a construção das casas, estrada e produção de gêneros alimentícios.

Com o aumento das famílias, a melhoria das condições de vida e o desenvolvimento da promissora cultura da videira tornou--se necessária e possível a construção de novas casas, com maior espaço e mais comodidade. Continuaram sendo de madeira ser-rada e coberta de tabuinhas (scandole), tendo, entretanto uma nova figura: o porão (la cantina) e em algumas, o sótão.

O porão teve como uma das causas preponderantes de seu sur-gimento, a elaboração, o desenvolvimento e a guarda do vinho nas pipas, vinho este que deveria durar e abastecer o consumo da família até a colheita do ano seguinte.

As pipas de madeira e as operações de transfega do vinho exi-giam espaço relativamente grande, daí a institucionalização do porão da casa como um elemento característico da vida colonial e dos hábitos dos imigrantes italianos, imitando, na nova terra, os costumes da Pátria de origem e facilitando assim, a assimilação de um novo país.

A uva era colhida, colocada em balaios feitos pelos colonos, com cipós de mato ou vimes e esmagados, dentro de esmagado-ras de madeiras construídas por eles mesmos. A fermentação se processava em pipas de madeira instaladas no porão da casa e, todas as operações de vinificação eram feitas pela própria família.

Logo após os esmagamento da uva, o mosto doce era bebido por todos, inclusive pelas crianças e também era muito habitual comer-se o pão molhado neste mostro doce da uva e não raro, reuniam-se as famílias para comemorar “a festa do pão e dos vi-nho doce”. O imigrante havia encontrado finalmente um fator importante e decisivo para sua fixação e adoração definitiva para a nova Pátria.

O Dia do Trabalho é come-morado em 1º de maio.

No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifesta-ções, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios.

A História do Dia do Tra-balho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de traba-lho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Esta-dos Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.

Fernando Parisotto, Pre-sidente do Sindicato dos Trabalhadores em Logísti-ca e Transportes, salienta a importância da data. “É dia para homenagear todos os

Laura [email protected]

Feriado

Data para homenagear toda a classe trabalhadora

trabalhadores, especialmente aqueles que se empenharam pelas conquistas por direitos trabalhistas até então alcan-çados. Essa é uma data de união umbilical com as en-tidades de classe dos traba-lhadores, pois compete aos

sindicatos desenvolverem ações na defesa do interesse de suas categorias, promo-vendo, sempre que possível, negociações com o objetivo de estabelecer melhores con-dições de trabalho, salários e benefícios”, comenta.

Uma das reivindicações é por melhores condições de trabalho

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Sábado, 30 de abril de 201612 Geral

Uma homenagem

Entre express ivos exemplos de ta lento e empreendedorismo na gestão de negócios no município, o prêmio Mérito Lojista também abre espaço para valorizar àqueles que contribuem para a promoção do desenvolvimento na comunidade em diferentes esferas.

O evento, realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves, conferiu o prêmio Mérito Lojista Personalidade ao advogado Carlos José Perizzolo. Responsável pela introdução do SPC em Bento Gonçalves, ele foi o homenageado desta edição. A solenidade de premiação foi realizada no dia 07 de abril, no Dall'Onder Grande Hotel.

Durante sua graduação em advocacia na Universidade de Caxias do Sul (UCS), Carlos José Perizzolo conheceu o Sistema de Proteção ao Crédito por um colega e iniciou o processo de implantação do programa em Bento Gonçalves. Na época, foi preciso visitar cada um dos lojistas para apresentar a nova proposta.

“Eu bati de porta em porta para explicar as vantagens do serviço. Não foi um trabalho fácil, mas consegui um número significativo de parceiros em um período que o comércio ainda engatinhava na cidade”, lembra o advogado. Após alguns anos, o serviço foi repassado para a gerência da CDL Bento. “Eu dei de presente para a entidade um patrimônio que eu tinha construído e segui com minha carreira na advocacia”, ressaltou.

Atento ao desenvolvimento do comércio até hoje, Perizzolo também foi responsável pela fundação da CDL Bento. Para ele, receber o Mérito Lojista Personalidade é o reconhecimento pelos anos dedicados à categoria. “Ser premiado hoje, quase 50 anos após o início do SPC no município, é um dos melhores registros da minha carreira. Levarei para sempre essa homenagem”, afirmou.

Carlos José Perizzolo recebeu o Mérito Lojista Personalidade 2015 da CDL-BG

à determinação

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Amoladores

Profissão que resiste ao tempo e às novas tecnologiasUnildo Trucolo e Reinor Pessin trabalham com afiação de diversos objetos

Quase extintos, alguns pro-fissionais são difíceis de se-

rem encontrados, isso por que algumas profissões estão de-saparecendo com o passar dos anos. Mas ainda há muitas que resistem ao tempo, à crise e à chegada das novas tecnologias. A questão é que dificilmente você encontrará alguém que possa atender as suas necessi-dades sem procurar. Os respon-sáveis por afiar, polir e manter facas e ferramentas de uma forma geral, conhecidos por afiadores ou amoladores, ainda existem e fazem com que esta profissão não seja esquecida. É o caso de Unildo José Trucolo, 70 anos, e de Reinor Pessin, 72. Os dois são responsáveis pela Afiação Frare, localizada no bairro Maria Goretti.

Trucolo trabalha há quase 40 anos no ramo. Iniciou as atividades na empresa Todes-chini, quando ainda fabricava acordeões. “ Iniciei lá em 1960, após o fogo, eles foram para o Fenavinho fabricar móveis, e foi aí que eu aprendi a afiar os matérias que eram necessários. Depois eu fiz curso e trabalhei aproximadamente 18 anos na afiação. Em 1995 fui para a Sandrin onde fiquei até 2002 neste mesmo ramo, e após me aposentei. Eu tinha colegas que eram donos de uma afia-ção, o Nelson Sartori e o Luis Frare que hoje já estão fale-cidos e acabei indo trabalhar com eles. Agora faz dois anos que tocamos o que eles come-çaram aqui no bairro Maria Goretti”, comenta, explicando que sempre foi muito grato aos dois pelo aprendizado e traba-lho realizado.

Quanto ao momento de crise, ele comenta que a situação está

difícil em todos os setores, mas que os resultados positivos ain-da aparecem. “Não podemos reclamar do serviço. Alguns dias temos mais trabalho, ou-tros menos, mas sempre temos o que fazer”, frisa.

Entre os objetos afiados estão serrotes, facas, tesouras, fre-sas, serras, entre outros. “Tra-balhamos com diversas peças. Sempre tentamos realizar os consertos. Quando não conse-guimos já avisamos o cliente, pois não adianta fazer algo e mal feito”, comenta.

Trucolo acredita que nin-guém poderá seguir na pro-fissão. “É difícil, os jovens de hoje em dia não se interessam por estes trabalhos mais an-tigos. Acredito que seja difí-cil alguém de nossas famílias seguir os mesmos passos. Se acaso chegar alguém interes-sado em aprender, ensinare-mos sem problemas, mas não devemos obrigar a ninguém a exercer a atividade sem que queira”, finaliza. O horário de atendimento é de segun-da a sexta-feira, das 7h às 11h30min e da 13h15min às 17h30min.

De marceneiro a amolador

Renoir Pessin, 72 anos, há dois anos realiza a atividade que aprendeu aos poucos com Trucolo. Ele era marceneiro e trocou a madeira pelo ferro. “Trabalhei três anos no Fasolo, depois mais três em uma firma perto da minha casa, e após fui para o Sperotto onde trabalhei oito anos”, destaca. Passado al-gum tempo, ele resolveu abrir o próprio negócio. “Trabalhei 40 anos aqui onde atualmente é a fiação. Minha esposa também me auxiliava, mais tarde nos aposentamos”, frisa.

Ele aborda que é bom ter uma ocupação. “Se não tiver o que fazer, envelhecemos mais rápido. É bom vir trabalhar, dar risada, passar algumas ho-ras. São momentos prazerosos e descontraídos”, relata. Além disso, comenta que vários pro-curam o serviço. “Pessoas de diversos lugares da região nos procuram. Acredito que não tenha mais ninguém que faça esse trabalho por aqui. Exis-tem fábricas maiores, mas nos-so negócio é simples”, finaliza.

Unildo José Trucolo, 70 anos, trabalha há mais de 40 no ramo de afiação

Cleunice [email protected]

CLEUN

ICE PELLENZ

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A redução no número de acidentes e uma melhor

trafegabilidade eram apenas alguns dos desejos de motoris-tas, do Poder Público e das en-tidades representativas da Ser-ra Gaúcha que utilizam o Trevo da Telasul. Após o anúncio da construção de uma rotatória e a adequação da sinalização no local, a implantação do projeto esbarra na falta de recursos do Governo Federal, e é suspenso.

A confirmação de que a in-tervenção no entrocamento da ERS-453 com a BR-470 foi interrompida foi confirmada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Trans-portes (Dnit). De acordo com a autarquia, a paralisação nas obras é em virtude da redução do orçamento destinado à ma-nutenção das rodovias.

Diante deste impasse, não

Entrocamento da ERS-453 e BR-470 também receberia nova sinalização

Obra esbarra na falta de recursosTrevo da Telesul

Sábado, 30 de abril de 2016 13Geral

CRISTIAN

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Estefania V. [email protected]

Projeto para a construção de uma rotatória é suspenso em virtude da redução de repasses do Governo Federal ao Dnit

há previsão para que a em-presa Construtora Centro Leste retorne o trabalho, pois o Dnit depende dos valores para realizar a obra, e diante da redução orçamentária para os contratos de manutenção, a autarquia está priorizando apenas serviços que garantam a trafegabilidade e a seguran-ça nas rodovias. O valor para a intervenção é de R$ 5 milhões. Até o momento, foi concluído o processo de licenciamento am-biental, além do estudo topo-gráfico e as demarcações.

O entrave nas obras da rota-tória surpreendeu o presidente da Associação das Entidades Representativas de Classe Em-presaria Gaúcha (CIC Serra), Edson Vinicius Morello. “Não recebemos nada de oficial até o momento do Dnit, e o que sabemos é que foi por falta de recursos”, comenta. No entan-to, a liderança explica que irá aguardar cerca de 10 dias para

fazer uma manifestação formal ao Departamento. Ele lem-brou que é a mesma empresa que executa a recuperação da BR-470 que ia assumir a obra. “Já estava com o projeto con-cluído, o empenho assinado e a interveção já estava licitada, e mesmo assim acabou parali-

sando”, questiona.A Câmara de Indústria e

Comércio (CIC) de Garibaldi também se manifestou diante da paralisação do projeto. De acordo com a entidade, o su-pervisor da superintendência regional do DNIT em Vacaria, Adalberto Jurach, confirmou

que a redução do orçamen-to impediria o aditamento do contrato que viabilizaria a obra. Segundo ele, o orça-mento previsto para a superin-tendência passou de R$ 400 milhões para R$ 192 milhões, queda de 52%.

A presidente da CIC Garibal-di, Alexandra Nicolini Brufatto, demonstrou seu profundo des-contentamento com a situação. Porém, disse que a entidade não vai diminuir seu ímpeto e nem seus esforços até que a obra seja concretizada. “Vamos defi-nir novas ações e ampliar nossa mobilização para que o projeto, novamente, não caia no esque-cimento”, enfatiza. As obras de remodelação do entroncamento estavam inicialmente previstas para começar em março, após ajustes no projeto original, mas o aditamento do contrato com a empresa responsável pela res-tauração da rodovia foi arquiva-do por falta de recursos.

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Sábado, 30 de abril de 201614 Geral

Belas tortas, delicadas e deli-ciosas e deliciosos chamam

a atenção de quem conhece o trabalho desenvolvido pelo con-feiteiro Ginei Chesini, 39 anos, que reside em Tamandaré, Ga-ribaldi. O gosto pela gastrono-mia foi herdado da mãe, dona Edite Chesini, conhecida por muitos em virtude de estar en-volvida no preparo de refeições em festas comunitárias. No en-tanto, a paixão pela produção de bolos é o que motiva o jovem.

O empreendedor ficou lon-ge dos glaces e do pão de ló por cerca de 15 anos, e retor-nou a produção há quase um ano. Chesini relembra que o primeiro passo para o aperfei-çoamento foi a participação em um curso ministrado por Maria Helena Valenti, no Senac, onde aprendeu alguns dos segredos, que garantem o sucesso do seu trabalho. Naquela época, uma estrutura para cozinhar foi construída, porém hoje volta a ser utilizada para o preparo das unidades que são degusta-

Um hobby que garante renda extraGastronomia

A qualidade é priorizada por Ginei Chesini durante todo o preparo

Jovem empreendedor herdou o gosto de cozinhar da mãe, e hoje é conhecido pela elaboração de deliciosas tortas

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Estefania V. [email protected]

das em confraternizações, ani-versários, homenagens e em momentos especiais.

No período que esteve afasta-do da culinária, atuou como ins-trutor de autoescola, e ainda hoje

trabalha como representante de produtos de higiene e limpeza. Porém, ele projeta que o futuro será voltado a gastronomia.

O retorno à produção de tortas veio por meio de pedi-dos dos amigos. “Aqueles que conheciam o meu trabalho solicitavam para que voltas-se a fazer os bolos para datas especiais como aniversários e confraternizações. Após al-guns pedidos atendidos, as solicitações foram aumentan-do”, lembra. “Às quartas-feiras possuímos um grupo de ami-gos que jogam futebol, e eles degustam dizendo o que que tem para melhorar, tanto no sabor, quanto na qualidade e consistência”, comenta. Essas mesmas pessoas auxiliam no controle de qualidade.

Os produtos para a elabora-ção dos bolos são selecionados e de boa procedência, pois ga-rantem o sabor diferenciado. “As frutas são frescas e os ingre-dientes de qualidade, pois são eles que proporcionam toda a diferença”, explica. Chesini re-vela que já realizou testes com itens de marcas diferenciadas

com o custo um pouco mais baixo, porém o resultado final não foi satisfatório. “O pessoal que auxilia na degustação per-cebe que o gosto não fica a mes-ma coisa, e o nosso diferencial é a qualidade”, comenta. Assim, os bolos são produzidos apenas sob encomenda.

A decoração fica por conta da esposa de Ginei Chesini, Rena-ta Somacal. Ela auxilia no toque final, nas horas vagas, como à noite, aos feriados e aos finais de semana. “Quando recebe-mos a encomenda já pergun-tamos para quem será o bolo, e partir destes dados, nós deco-ramos”, esclarece. A decoração também chama à atenção pelo toque suave e delicado.

Para o futuro, o confeiteiro projeta que irá se aperfeiçoar, e em breve irá disponibilizar opções para aquelas pessoas que possuem restrição a glúten. Além das tortas comestíveis, também são produzidos bolos com decoração em pasta ameri-cana e tortas fake para festas e aniversários. Para aqueles que desejam degustar um delicioso bolo o contato é (54) 9933.0139.

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Com direção de Gilberto Salvagni e participação de Giovana Sartori e Maicon Cassânego, evento ocorre no Salão Marcorama

Grupo fixa-se na tarefa de homenagear a imigração italiana com repertório repleto de músicas folclóricas

Concerto L’America será realizado hojeOsquestra de Garibaldi

Sábado, 30 de abril de 2016 15Geral

A Orquestra Municipal de Garibaldi apresentará

hoje o Concerto L’America, sob a direção artística do maestro Gilberto Salvagni e participação especial dos so-listas Giovana Sartori e Mai-con Cassânego. A audição acontecerá no Salão Comuni-tário de Marcorama, interior de Garibaldi, às 19h, com en-trada franca.

A Orquestra Municipal de Garibaldi com sua instru-mentação de big band, que tem suas origens no jazz or-questral e de certa forma in-telectual, fixa-se na tarefa de homenagear a imigração ita-liana. No repertório foi eleito o folclore italiano, por dialo-gar diretamente com a imi-gração, e a ópera associada à canção popular que revela os laços familiares existentes entre as duas culturas.

A filarmônica mergulha em práticas musicais distantes

de seu estilo e renova-se em sua linguagem, para homena-gear os italianos, que aban-donaram seus antigos lares, também em busca do novo. Imigrantes com esperança de prosperidade e com o sonho de encontrar um lugar para se estabelecer e criar seus frutos. É a renovação da arte imitando e homenageando a renovação da vida. É com esse intuito que a Orquestra Municipal de Garibaldi apre-senta o Concerto L’America. A Orquestra Municipal de Garibaldi é mantida por meio de convênio com a Prefeitura Municipal de Garibaldi e Se-cretaria de Turismo e Cultura e é uma realização do Centro Cultural e Artístico (Cecar). Mais informações sobre o concerto podem ser adqui-ridas com Gilberto Salvagni, pelo telefone (54) 8119-1774, ou com Luiz Carlos Zeni Ju-nior (54) 9141-0444.

Data – 30 de abril de 2016, hojeHorário – 19hLocal – Salão Comunitário de

Marcorama, Garibaldi – RSDireção Artística Maestro Gil-berto Salvagni

Solistas Giovana Sartori e Mai-con CassânegoEntrada franca

Concerto L’America da Orquestra Municipal de Garibaldi

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DIVULGAÇÃO

CAIANI MARTINS

- Sábado, 30 de abril de 201616Empresas Empresários&

Para celebrar o Dia das Mães, O Boticário traz diversas alter-nativas de presentes para agre-gar mais sofisticação e feminili-dade à data. A grande novidade da marca são dois novos pro-dutos com uma das mais luxuo-sas fragrâncias de seu portfólio feminino – Elysée. O eau de parfum ganha agora um creme acetinado hidratante e um sho-wer gel sabonete liquido, de-senvolvidos especialmente para potencializar a perfumação du-rante e depois do banho.

Ambos os produtos pos-suem em sua formulação o que há de mais nobre entre as matérias-primas do merca-do mundial – os chamados de “Orpur®”, que são ingredien-tes naturais, de origem espe-cífica, consideradas joias no universo da perfumaria. Com uma fragrância única, intensa

Satisfazer – e superar – as expectativas de um público consumidor cada vez mais exi-gente está entre os principais desafios de quem trabalha nos segmentos do comércio e da prestação do serviço.

A estratégia de proporcionar aos clientes uma experiência positiva, diferenciada por um atendimento de qualidade, é fundamental para obter suces-so nos negócios. Atenta a essa necessidade do setor, a CDL--BG ofereceu aos profissionais uma oportunidade facilitada de investirem em sua capacitação.

Entre os dias 18 e 20 de abril, promoveu o curso

CDL encerra curso sobre excelência no atendimento

O curso trouxe técnicas sobre como melhorar o contato com o público, com dicas de etiqueta e postura

As atendentes do O Boticário do Centro exibem a beleza do kit

O Boticário celebra o brilho das Mães

Adelgides Stefenon, MSc.

Negócios& Empresas

Não. É o medo. O medo é desde sempre. O golpe é de agora.É impressionante como o PT não está se preocupando com

o futuro deste país. Como é difícil entender porque a Presi-dente fala aos quatro cantos do mundo que está havendo um golpe no Brasil. Aliás, é fácil entender.

Um Presidente deve, acima de seus interesses pessoais, cuidar dos interesses do país. Os interesses de um país não cabem dentro de um bolso. Seja o país que for, por menor em extensão territorial que seja. Um país é uma nação; num país vivem milhões de pessoas; um país não cabe dentro de seu território pois possui relações internacionais. Um Presidente não deveria, em hipótese alguma, colocar seus companheiros e suas intenções em primeiro lugar em detrimento de cuidar do futuro do país que governa. Seja de que partido for. Demo-cracia é governo do povo, para o povo e pelo povo.

Como pode um governo, seja de que partido for, utilizar mais de R$ 60 bilhões para pagar pedaladas fiscais? Isto foi feito em dezembro de 2015 aqui no Brasil. Aliás, foram utili-zados R$ 120 bi para pagar pedaladas e para pagar o déficit ( má gestão ) do governo federal no ano passado. Todos disse-ram à época que foram pagas as pedaladas fiscais. Existindo pedaladas fiscais, existe crime de responsabilidade. Eu nunca vi nada igual. Isto é crime contra a pátria. Outra coisa, man-dar dinheiro para Cuba, Angola e Venezuela sob sigilo é crime contra o povo brasileiro.

Dilma e o PT não aceitam o impeachment. Não aceitam os 90% de reprovação atual. Não aceitam que mentiram nas eleições de 2014. Não aceitam que o país está em crise. Não aceitam que erraram na energia elétrica. Não aceitam que o mensalão existiu. Não aceitam o petrolão. Não aceitam a lava jato. Não aceitam parar de falar que é golpe. Pior, estão divul-gando a todo o mundo que aqui estaria ocorrendo um golpe.

A imagem do país? Isto não importa.A imagem das instituições democráticas deste país? Isto

não importa.Se haverá investimentos externos aqui no Brasil no futuro?

Isto não importa.Se o desemprego aumentar? Isto não importa.Se muitos invadirem propriedades? Isto não importa.Se vai ter briga na rua? Isto não importa.Corrupção? Não sei de nada.Se não tivermos um futuro melhor, isto não importa.O que importa é salvar o couro. O que importa é, mesmo

que o impeachment ocorra (que vai ocorrer), é dizer a todos e à história que “fomos roubados”, “fomos impeachmados atra-vés de um golpe”. O que importa é continuar no poder, a qual-quer custo. O que importa é continuar com a luta. “Pessoal, a luta continua”. Direito de se defender, todos têm. Direitos de se defender com mentiras, isto não vale. Ainda mais a um Presidente.

A Presidente tinha o dever de afastar o pessoal do Petrolão. Lá da Petrobras eu falo. Quebraram a Petrobras e o Brasil. Um Presidente não tem o direito de nomear companheiro para afastá-lo da justiça. Um Presidente não tem o direito de dizer que não sabia de nada.

A omissão não cabe numa presidência.Já escrevi aqui que quem vai pagar a conta deste governo da

Presidente Dilma seremos nós e as crianças do futuro deste país que herdarão um país mais pobre ainda. A ideologia do terror no Brasil tem que acabar.

Parem com o marketing petista do golpe. Dilma, pense no Brasil pelo menos desta vez.

Adelgides Stefenon é economista, mestre em marketing, consultor nacional e internacional, professor universitário.

Envie seus comentários e/ou sugestões para [email protected]

O MARKETING DO PT: O GOLPE.

“Construindo a excelência no atendimento”, ministrado pela psicóloga Michele B. Maragno – com destaque para o número de participantes na plateia: fo-ram cerca de 30 inscritos para acompanhar o treinamento. A programação trouxe técnicas sobre como melhorar o conta-to com o público, apontando a importância da preparação para o profissional que conduz essa relação, dicas de etiqueta e postura e recomendações para garantir uma experiência eficaz e eficiente. “Sabemos que esse é um dos fatores mais impor-tantes na tomada da decisão de compra: o atendimento.

Por isso, tratar bem o cliente é, acima de tudo, uma questão de sucesso nos negócios, e preci-sa ser encarada com seriedade. Frequentemente oferecemos cursos e oportunidades de qualificação para nossos asso-ciados investirem em capacita-ção e ficamos muito satisfeitos em perceber o crescimento nas adesões. Esse processo de qua-lificação é fundamental para o desenvolvimento do comér-cio”, avalia o presidente da CDL-BG, Marcos Carbone.

Para conhecer a programa-ção de treinamentos disponi-bilizados pela CDL-BG, infor-me-se pelo fone 54. 34550555.

e marcante, a dupla tem tudo para agradar mulheres que es-tão sempre em busca de no-vidades. A bento-gonçalvense Francine Boff escolheu o Ely-sée para presentear sua mãe. “Decidi dar esse para minha mãe, porque ela é uma mulher muito especial, e o Elysée tem uma fragância bem marcante, acho que combina com ela e

com o momento, pois é um perfume bem inverno. Minha mãe é estilosa, vaidosa e adora os produtos do Boticário, por isso presentear ela com esse perfume é a melhor opção”, fi-naliza. As lojas do O Boticário estão localizadas no Centro, no Shopping Bento e Shopping L’America. Informações pelo telefone: (54) 3055-2218.

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FOTOS ARQUIVO PESSOAL

Senac realiza Feira de Oportunidades

Sindmóveis tem novos diretores na Comunicação e Salão Design

Uma semana especial vol-tada para a educação profis-sional. Esse é o objetivo da Feira de Oportunidades do Senac-RS. Tradicional no ca-lendário gaúcho, na 11ª edi-ção do evento, o Senac-RS traz o mote “Você conectado ao mundo do trabalho”, uma referência aos 70 anos de tra-dição da instituição, aliados à constante busca pela qualida-de e inovação.

Criada em alusão ao Dia do Trabalhador, esse ano a Feira acontecerá entre os dias 2 e 6 de maio, em todas as unidades Senac do Estado. Serão mais de 60 pontos de atendimen-tos, com uma programação de cursos, palestras, oficinas, workshops e atendimentos ao público totalmente gratuitos.

Edson Busin, Comunicação Eduardo Nuncio, Salão Design

- Sábado, 30 de abril de 2016 17Empresas Empresários&

Com o término da Movelsul Brasil 2016, realizada em Ben-to Gonçalves no mês de março, o Sindmóveis passa a ter novos diretores para a área de Comu-nicação e o Prêmio Salão De-sign. Assumem essas funções, respectivamente, o diretor de Marketing do Grupo Unicasa, Edson Busin, e o Coordenador de Desenvolvimento de Produ-to da Carraro, Eduardo Nuncio. A alteração ocorre em virtude de compromissos profissionais assumidos fora do setor movelei-ro pelas então diretoras Vanessa Machado e Cristiane Silveira.

Formado em Direito pela UCS, com especialização em Ma-rketing pela FGV, Gestão de Pes-soas pela UCS e Design Estraté-gico pelo Politécnico de Milão, Edson Busin dirige o marketing da Unicasa Móveis. Para a marca Dell Anno propôs um posiciona-mento inédito ao convidar estilis-tas para assinar design de super-fície, aproximando os universos de Moda e Arquitetura.

Já Eduardo Nuncio é designer e responsável pelo desenvolvi-mento de novos produtos para as marcas Carraro e Morata, tendo coordenado a criação dessa nova marca do grupo Todeschini, em 2011. Também elabora o desen-volvimento estratégico das dife-

rentes linhas de produtos, con-duzindo também pesquisas de tendências, mercado e consumo. Possui especialização em Design estratégico, pela Unisinos, PAEX de excelência empresarial, pela Fundação Dom Cabral e é mes-trando em Design: Tecnologia e Inovação pela UFRGS.

O Sindmóveis Bento Gon-çalves é presidido pelo executi-vo da Móveis Bentec Henrique Tecchio, que teve seu mandato prorrogado até o final do ano. A entidade representa os inte-resses da indústria moveleira do polo de Bento Gonçalves, além de promover a feira Movelsul Brasil, o Prêmio Salão Design e os projetos de promoção das exportações Orchestra Brasil

e Raiz. Também tem parceria com a Summit Promo e Informa Group para a realização da High Design – Home&Office Expo em São Paulo, com estreia de 9 a 11 de agosto de 2016.

Essa nova aposta do Sindmó-veis para a Casa Brasil, voltado ao segmento de alta decoração, representa a transformação da feira em uma plataforma mun-dial de negócios. No novo even-to, os visitantes encontrarão um ambiente de negócios e conteú-do inédito no segmento move-leiro nacional, que tem a ambição de se tornar o Salão do Móvel Brasileiro, totalmente conectado com a maior semana de design da América Latina, o DW! São Paulo Design Weekend.

Serviço:O que: Feira de OportunidadesQuando: 2 a 6 de maioQuanto: 1kg de alimento Onde: Senac

Programação:

02/05 - O caminho do Sucesso - Jane Beauty 19h02/05 - Automaquiagem: A make certa para o trabalho 19h3003/05 - Otimizando suas imagens na internet 14h03/05 - Vendas como diferencial competitivo 19h30 (inscrições somente pelo telefone 3452-1905)04/05 - Automaquiagem: A make certa para o trabalho 14h3004/05 - Excelência empreendedora - Com Cesar Pancinha - Cine Ideale, Carlos Barbosa 19h. Inscrições pelo fone 3452-1905Para realizar as demais inscrições entrar no site: www.senacrs.com.br/feiradeoportunidades.

Em Bento Gonçalves as atividades serão realizadas na sede do Senac e o valor da ins-crição é de caráter simbólico,

1kg de alimento não perecí-vel. Ao longo das 10 edições, 483.283 mil pessoas passaram pelo evento.

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Sábado, 30 de abril de 201618 Geral

A alimentação é imprescin-dível à vida humana, todos

precisam gastar com ela. Alguns mais, outros menos, no entanto a economia no rancho será uma opção cada vez mais popular. Os bento-gonçalvenses que irão às compras terão uma desagra-dável surpresa ao se depararem com o preço dos produtos nas prateleiras dos mercados. De acordo com dados do Procon, neste mês há itens que aumen-taram o seu valor até 47,5% comparado a março de 2015.

A crise econômica que afeta o país é um dos principais fatores que elevaram o valor do açúcar de R$ 8,11 para R$ 11, 9, por exemplo. Alimentos básicos do dia a dia, como arroz e feijão, subiram 23% e 16% respecti-vamente. Para a operadora de caixa, Claudete de Oliveira, que divide as compras com o marido, o aumento dos preços é significa-tivo e afeta o orçamento da casa. “Apesar de eu e meu esposo tra-balharmos fora e não almoçar-mos e nem jantarmos em casa, eu, por exemplo, só tomo café da manhã e ele janta sozinho, no-tamos um aumento grande no preço final das nossas compras. Mesmo comprando pouco aca-bamos gastando muito”, declara.

A bento-gonçalvense diz perceber como a crise afetou a vida de todo mundo, pelo movi-mento nos mercados. “Antes os corredores eram lotados, havia

Claudete Oliveira pesquisa preços e opta por produtos mais baratos

Itens sofrem aumentos significativosCesta Básica

Caiani [email protected]

Produtos como o quilo de açúcar tiveram uma elevação de 47,5% em comparação a março do ano passado

Comparativo

Diferença

20%

47.8%

23.7%

16.5%

6%

14.6%

-15%

34.8%

12.3%

3.9%

3.1%

10.5%

17%

Março/2015 (R$)

Óleo 3.10

Açúcar - 8.11

Arroz - 7.76

Feijão - 3.74

Farinha trigo - 9.03

Farinha de Milho - 2.04

Café - 6.7

Margarina - 3.24

Ovos vermelhos - 4.44

Leite integral - 2.27

Chuleta - 19.42

Massa -1.90

Sal -1.0

Março/2016 (R$)

3.73

11.99

9.60

4.36

9.58

2.33

5.7

4.37

4.99

2.36

20.03

2.1

1.17

muitas filas nos caixas, agora o número de pessoas compran-do diminuiu, em consequência o movimento dos mercados”, afirma. Ela explica, ainda, que para economizar faz as compras semanalmente, muitas vezes compra por dia. “Se precisamos de pão e leite compramos só isso. São compras bem básicas mesmo, não existe mais aquele rancho grande no final do mês. Não pego mais o produto caro, eu não deixo de comprar o que preciso, porém sempre pesqui-so preços e marcas mais em conta”, declara Claudete.

Uma prática que a aposenta-da, Celi Bervanger, também ad-quiriu, ir à compras só quando precisa. “A gente vem no merca-do hoje, volta no outro dia e já é outro preço. Aumentou demais as coisas, um horror. Antes eu ia pegando os produtos das pra-teleiras, as vezes nem precisava ter em casa e eu levava, agora não. Tudo é bem pensado e me-dido, você leva só o necessário”, garante. Celi contesta o fato de o salário mínimo não ter aumen-tado na proporção da inflação. “Então as coisas estão mais ca-ras mesmo. Eu moro com a minha irmã e compramos o que precisa, todo dia, toda semana, esporadicamente fazemos um rancho maior e pesquisamos preço em primeiro lugar. Por exemplo, gosto muito de bana-na, comparei a orgânica com a outra e já deu diferença no pre-ço, por isso estou levando a or-gânica”, relata.

Do outro lado do balcão

Com a crise afetando todos os setores econômicos, quem trabalha vendendo produ-tos transformados como pão, massas e doces, também sen-te os efeitos dos preços altos. Segundo o presidente do Sin-dicato das Indústrias de Ali-mentação de Bento Gonçal-ves (Sindal), Valdecir Durli, as padarias e confeitarias são especialmente prejudicadas. “Nós sentimos mais essa re-cessão econômica e os preços elevados, pois compramos a matéria prima do atacado, que também aumentou, e trans-formamos ele em outra coisa. Não é como o supermercado que revende e repassa o preço diretamente”, explica.

Para Durli os comerciantes tentam segurar o reajuste dos preços o máximo possível, para não perde público. “A in-dústria de alimentação ainda não repassou todos esses au-mentos para os consumidores, porque senão corre o risco de perder muitos clientes. O que acontece é que as pessoas du-rante a crise deixam de com-prar pão na padaria para fazer em casa. Assim como, massas, bolos, tortas e doces em geral. São itens facilmente substituí-veis, por isso, tentar não passar para os consumidores é a mais eficiente alternativa que os co-merciantes têm para superar este momento”, finaliza .

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Sábado, 30 de abril de 2016 19

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Sábado, 30 de abril de 201620 Geral

Opiniões

Salário mínimo

Valor não satisfaz necessidades básicas Governo prevê uma correção de 7,5% para o próximo, mas economistas garantem que ainda assim, quantia é insatisfatória

Laura [email protected]

O poder público, prevê uma correção de 7,5% no valor

do salário mínimo e das apo-sentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em 2017. Entretanto, os economis-tas do município garantem que essa medida não é suficiente.

Em função da decisão do Go-verno Federal de propor que o salário mínimo, que serve de referência para mais de 48 mi-

lhões de pessoas no Brasil, suba dos atuais R$880 para R$ 946 a partir de janeiro de 2017, os economistas de Bento Gonçal-ves comentam as dificuldades em viver com a quantia deter-minada e qual a relação da In-flação com o aumento definido para o próximo ano.

Jací Tasca, professor da Universidade de Caxias do Sul e Imerio Corbelini, con-sultor, concordam que os cál-culos feitos pelo Governo são errôneos e a inflação faz com

Jornal Semanário: Quais os prós e contras da proposta de aumen-to do salário mínimo?

Imerio Corbelini: O salário mínimo têm a finali-dade atender as necessida-des básicas do empregado e sua família, satisfazendo a moradia, saúde, educação, vestuário, lazer, transporte e previdência social. A per-gunta que não quer calar é: como um empregado con-segue satisfazer estas ne-cessidades com R$ 880,00? Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômi-cos o valor atual do salário mínimo, para atender estas necessidades, deveria ser de R$ 3.736,26. Por que o valor não é maior?

Qual a relação da in-flação com o aumento do salário?

O salário mínimo não pro-voca inflação, pois sempre que é reajustado, procura repor a inflação do ano que passou, portanto só repõem o que perdeu de poder de compra do ano anterior. Mas por que é anunciado o aumento com tanta antece-dência? Estamos em abril e a mudança vai entrar em vigor só em janeiro de 2017. Por-que o valor deve constar da previsão do orçamento para o próximo ano. Em 2016, o Governo anunciou o reajus-te ainda neste mês de abril, normalmente ocorre no mês de junho, pois tentou causar

uma impressão positiva um dia antes da votação do impeachment, porém, o impacto foi mais negativo do que positivo, pois o que esta sendo anunciado é uma correção de 7,73%. A população pensa, como pode se a previsão de inflação deste ano é su-perior aos 10%? Acon-tece que a fórmula leva em conta o crescimento do PIB do ano anterior e mais a previsão deste ano. No ano passado o cresci-mento do PIB foi negativo, deste ano também deve ser, neste caso o reajuste do salário mínimo deveria ser negativo (diminuir).

Como anda o custo de vida das pessoas, e de que maneira é pos-sível uma pessoa viver com esse salário?

Na realidade quem conse-gue satisfazer as necessida-des com R$ 880? Ninguém! Quem recebe o salário míni-mo no seu emprego principal, buscam alternativas fazendo bicos, para aumentar o ganho mensal. A situação é mais crí-tica para os aposentados, pois a grande maioria não têm mais condições de trabalhar e o bico não é mais possível. É uma triste realidade de um País pobre.

O que o Produto In-terno Bruto tem a ver com essa mudança?

Todo ser humano deve bus-car alternativas na vida para

não ganhar apenas o salário mínimo. A primeira dica é es-tudar. Por estudar queremos dizer buscar uma profissão que lhe dê um ganho digno. Não precisa buscar formação superior, pode ser eletricista, pedreiro, carpinteiro, pintor, mecânico, costureira, garçom, enfim profissões técnicas, que dão bons ganhos.

Como está a situação em Bento Gonçalves?

É um povo guerreiro que vai a luta e busca alternativas melhores, buscando inúmeras alternativas para ter uma Ren-da melhor. A grande maioria consegue isto, porém há quem não consegue e deve se sujei-tar a receber o mínimo. Outro ponto que deve ser destacado é que todos nós queremos é que a economia do nosso País tenha crescimento e com isto aumente a oferta de emprego. Com uma maior oferta de em-pregos, haverá também uma oferta maior de salários.

Jornal Semanário: Quais os prós e contras da proposta de aumen-to do salário mínimo?

Jací Tasca: Esse aumen-to representa perda de poder aquisitivo, pois é da ordem de 7,5% apenas. Se a previsão de inflação se concretizar em 14%, significa perda de poder de compra e consequentemen-te de consumo de quase 7%. O consumidor passa a ter um consumo menor e, por conse-guinte menor propensão de sairmos da crise - sem consu-mo, não temos venda e sem vendas a indústria, sendo as-sim, o comércio necessita me-nos mão de obra e menos mão de obra gera menos consumi-dores, afinal quem não recebe, não compra. Parece-me mais uma medida populista para tentar angariar a confiança dos trabalhadores. Eles olham o valor, mas não o percentual e não entendem que estarão na realidade, perdendo com isso. o próprio governo admite no corpo da missiva que “não se trata de ganho real’.

Qual a relação da in-flação com o aumento do salário?

Justamente há uma rela-ção do salário com a inflação. Pois o salário tem que prevê o quanto foi perdido na inflação. Ele tem que prevê que a infla-ção aumentou ou diminuiu para que a população possa manter o seu padrão/cus-to de vida, sem precisar fazer um ‘bico’ a mais. Outro ponto importante é que a tabela do

Imposto de Renda nunca acompanhou a inflação, e ela também está defasada.

O Governo está repa-rando o salário, mas não prevê que a inflação não compensa esse aumento. É um reajuste pela metade. O salário aumenta menos, as pessoas consomem me-nos, as empresas ganham menos e a crise só aumen-ta. É literalmente um pre-sente de grego.

Como anda o custo de vida das pessoas, e de que maneira é pos-sível uma pessoa viver com esse salário?

O custo de vida tende a au-mentar esse ano e se o salário não acompanhar esse aumen-to, não teremos como dar a vol-ta na atual situação. Não esta-mos sentido os efeitos da crise de 2008. Ela já passou anos. o que estamos vendo é a perda da confiança dos consumido-res e que preferem manter seu dinheiro do que gastá-lo por achar que a situações irá piorar. Ao dar sinal de que o salário será menor que o aumento do custo de vida o governo atual está sinalizando que a situação irá piorar. Na verdade, essa me-dida é um tiro no pé de quem quer se manter no poder.

O que o PIB tem a ver com essa mudança?

PIB é a riqueza do pais, é o crescimento da riqueza. O cres-cimento do salario tem de vir com o crescimento da riqueza. Nesse caso, o Governo está

tirando a renda do trabalha-dor e provocando uma reces-são. Essa fórmula não é uma boa fórmula.

Como está a situação em Bento Gonçalves?

No geral a gente está numa ilha, e aqui na Serra já co-meçamos a afundar. O metal mecânico, já está decaindo. A margem de lucro deles tá cain-do. O vinho é um dos poucos que se beneficia, por que o vi-nho é importado e com o dólar alto, acaba se sobressaindo. Os moveis, tem uma margem me-lhor também, pois agrega mais valor do que o nível normal. Mas infelizmente as empresas estão diminuindo as contrata-ções. Por mais que a indústria esteja se mantendo, são con-tratos que demoram pra apa-recer enquanto isso elas vão se descapitalizando e acabam travando no crescimento. No geral pelas próprias caracterís-ticas do País, a gente também está sentindo as dificuldades.

que o trabalhador tenha uma falsa impressão de ganho no salário mínimo.

Mínimo deveria ser de R$ 3.736,26

A lei que criou o salário mí-nimo foi assinada em 1936, pelo então presidente Getúlio Vargas. A legislação definiu o valor como a remuneração mínima devida ao trabalha-dor, capaz de satisfazer suas necessidades de alimentação,

vestuário, habitação, higiene e transporte. Porém, segundo o Departamento Intersindi-cal de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor, hoje, está longe disso.

Em março, por exemplo, o Dieese calculou que o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.736,26. O valor é 4,25 vezes o salário atualmente em vigor.

A fórmula para calcular o rea-juste do salário mínimo conside-

ra a inflação e a variação do Pro-duto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas do país, de dois anos anteriores. Porém, como o PIB do Brasil encolheu 3,8% em 2015 e deve encolher também em 2016, o reajuste deve cobrir apenas a inflação.

O salário mínimo no próxi-mo ano deve chegar a R$ 946, valor que consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentá-rias (LDO) de 2017, enviado no dia 15 de abril, pelo gover-no ao Congresso Nacional.

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O consumo de energia elé-trica no país fechou os pri-

meiros três meses do ano com queda acumulada de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando uma demanda de 115.857 giga-watss-hora (Gwh). Na com-paração com março de 2015, o consumo caiu em março 1,5%, atingindo 39.162 GWh (gigawatts-hora).

Os dados fazem parte da Re-senha Mensal do Mercado de Energia Elétrica relativo ao mês passado, mas que trazem também números acumulados entre janeiro e março. Divul-gada hoje (28) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a resenha mostra a continui-dade da queda do consumo de energia em março, puxada pelo setor industrial, que fe-chou o mês em queda de 6,2%, seguido da classe comercial, com declínio de 1,1% sobre março de 2015. Já o consumo residencial, em decorrência das elevadas temperaturas, fechou com expansão de 1,7%.

Segundo a EPE – empresa responsável pelo planejamen-to energético do país – quando se observa o comportamento dos setores no resultado acu-mulado do primeiro trimestre do ano, a queda é generali-zada. A Indústria apresentou o pior resultado, com queda acumulada de 7,5% de janeiro a março, motivado pela retra-ção da economia. O setor foi seguido pelo comércio, com retração de 3,2%, e residên-cias, cuja queda acumulada foi de 2,5%.

Indústria

Os dados divulgados pela EPE indicam que, em mar-ço, a indústria demandou ao Sistema Interligado Nacio-nal (SIN) 13.746 Gwh. Para a EPE, a queda de 6,2% frente ao mesmo mês de 2015 reflete “o comportamento dos indica-dores de confiança da indús-tria que não têm apresentado sinais claros de recuperação.

No fechamento dos primei-ros três meses do ano, a queda é ainda maior: 7,5%, refletindo o cenário econômico adverso de queda na renda real, au-mento do desemprego e de rea-justes na condições de crédito.

Consumo de energia cai 4% em 2016Economia

Sábado, 30 de abril de 2016 21Geral

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Sábado, 30 de abril de 201622 Geral

Escola municipal é pioneira em Bento ETI São Roque Nilsa Côvolo Kratz, foi a primeira do município construída com objetivo de atender turmas integrais

Fazendo arte e dança

Sossego para ler

O trio de amigas, (e) Rebeca Mercio Pinto, Júlia Kempfer Came-rini, e (d) Sofia Comioto Pagat, não tem preguiça de ir para a es-cola, mesmo sabendo que ficarão o dia todo lá. “A gente gosta de vir para o colégio, principalmente para as aulas de dança, arte e educação física. Cansa um pouco, mas é divertido”, explicam.

O aluno Gabriel Manara Viviane, de 8 anos, conta que adora passar o dia na escola. Uma das principais atividades que o pe-queno mais aproveita, entre uma aula e outra, é deitar nos ban-cos do saguão para ler. Entre os clássicos preferido dele está o gi-bi do Pato Donald. “Eu gosto muito de estudar e quando tenho tempo aproveito para ler as revistinhas”, afirma.

Ensino Integral

Acordar cedo para ir a esco-la sabendo que irá passar

o dia todo lá, pode assustar em um primeiro momento, porém a rotina de 9h diárias de estudo não é tão maçan-te assim. É o que afirmam os alunos da ETI São Roque Nilza Côvolo Kratz, inaugu-rada em 2014, no bairro São Roque. Além das disciplinas regulares, os 200 alunos que frequentam a instituição de-senvolvem atividades no la-boratório de ciências, na sala de artes e também aprovei-tam momentos de recreação.

Segundo a secretária de Educação, Ieda Luchese Gava, a escola foi planejada e construída para atender as turmas em tempo integral e organizada de modo a envol-ver os alunos das 8h às 17h. “Esse é o modelo ideal de educação, porque assim, eles têm os componentes curricu-lares comum a todas as esco-las e para preenchimento des-sa carga horária são criados

Caiani [email protected]

outros componentes na grade curricular. Todas essas dis-ciplinas acabam agregando melhores condições ao apren-dizado do aluno, sem contar que eles permanecem no am-biente escolar praticamente o dia inteiro”, explica Ieda.

A titular da pasta afirma, ainda, que até 2017 terá tur-mas até o 8º ano, porque os do 7º avançam e, depois o quadro completo até o 9º ano. “É uma construção que o mu-nicípio está fazendo com rela-ção ao ensino integral, alguns problemas surgem, algumas dúvidas também, tanto da es-cola como da municipalidade, então conforme os proble-mas vão surgindo nós vamos discutindo com a escola e a Secretaria de Educação para serem resolvidos no decorrer dessa caminhada”, declara.

Tempo bem utilizado

Além das aulas teóricas e práticas, a escola possui uma horta em que os alunos aprendem os benefícios de se

alimentar de forma saudável. Segundo a diretora, Maria Inês Accorsi, no horário do almoço, os professores su-pervisionam as turmas, esti-mulando a boa convivência e higiene. “Todo tempo que o aluno passa aqui é um apren-dizado para ele, no almoço, por exemplo, semana passada oferecemos caqui de sobre-mesa e quase ninguém queria comer, então fizemos todos experimentar, três não acei-taram. Para resolver liguei para os pais e pedi parceria, que se eles em casa conver-sassem com os filhos para in-centivar na escola iria melho-rar o desempenho do aluno”, explica Maria.

Outra questão observada pela educadora é o fato de que esse aluno será entregue me-lhor preparado para a socie-dade. “Esse ensino é uma pre-paração para o aluno se tornar um cidadão consciente, aqui ele tem o dobro de oportunida-des de aprender, a convivência com os colegas é maior, gera conflitos, porém sabem lidar melhor com eles”, finaliza

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Obituário/Publ. LegaisSábado, 30 de abril de 2016 23

Falecimentos

LUIZ ALONÇO DOS REIS, no dia 20 de Abril de 2016. Natural de Alpestre, RS, era filho do de Antônio Alonço dos Reis e Maria Joana de Barros e tinha 60 anos.

SERAFIM DA CRUZ FALCÃO , no dia 21 de Abril de 2016. Natural de Nova Petrópolis, RS, era filho de Jacinto da Silva Falcão e Apercilia da Cruz Falcão e tinha 67 anos.

ALBERTO BORELLI, no dia 22 de Abril de 2016. Natural de Caxias do Sul, RS, era filho de Ângelo Borelli e Rosa Novello Borelli e tinha 64 anos.

THEREZINHA MOSSI BALOTIN, no dia 23 de Abril de 2016. Natural de Veranópolis, RS, era filha de Miguel Victorio Mossi e Maria Constantina Mossi e tinha 87 anos.

TEREZINHA MARLENE MARQUES DE OLIVEIRA, no dia 24 de Abril de 2016. Natural de Lajeado, RS, era filha de Miguela Soares de Oliveira e tinha 55 anos.

UDILO REMOALDO LANDO, no dia 24 de Abril de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Santo Lando e Angela Bortolini e tinha 85 anos.

GABRIEL MUNES, no dia 19 de Abril de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de André Junior Menusi e Priscila Janice Wink Menusi e tinha 01 dia.

ANGELINA MARIA MONTIPÓ MASSUTTI, no dia 25 de Abril de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Arthur Montipó e Augusta Regina Magagnim Montipó e tinha 81 anos.

ZILÁ DE LOURDES CABRAL, no dia 25 de Abril de 2016. Natural de Lagoa Vermelha, RS, era filha de Francisco Pinto Ribeiro e Crysogona Borges Ribeiro e tinha 72 anos.

HILARIO VALENT, no dia 25 de Abril de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Lourenzo Valent e Stella Bertani Valent e tinha 79 anos.

IVALINO CAVAGNOLLI, no dia 25 de Abril de 2016. Natural de Muçum, RS, era filho de Honório Cavagnolli e Wilma F. Cheila Cavagnolli e tinha 66 anos.

LEONILA WEBWER BOTTA, no dia 24 de Abril de 2016. Natural de Guapore, RS, era filha de Celeste Weber e Thereza Tosi e tinha 99 anos.

CARLOS MOACIR DA CUNHA, no dia 24 de Abril de 2016. Natural de Bagé, RS, era filho de Arnaldo Attila da Cunha e Amelia Manjonda Cunha e tinha 77 anos.

DALCI STEFENON, no dia 26 de Abril de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Giacomo Stefenon e Albina Passa Stefenon e tinha 83 anos.

GABRIEL ANTUNES VICARI, no dia 19 de Abril de 2016. Natural de Bento Gonçalves , RS, era filho de Everton Vicari e Dalvana Antunes e tinha 11 anos.

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Sábado, 30 de abril de 201624 Geral

grande capacidade para atingir todo o ambiente das feiras dali em diante ou correr o risco de perder os eventos. O valor disso superava os US3,5 milhões de dólares, mas precisava ser feito. Metade do valor foi assumido pe-las feiras Movelsul e Fimma dali em diante . E a outra metade re-cebeu um financiamento direta-mente da empresa que forneceu o equipamento, mas com o aval pessoal de três líderes empre-sariais: Eurico Benedetti, Silvio Sandrin e Alcides Pasquali Filho, que tinha amizade com o forne-cedor, o que propiciou certamen-

te o bom negócio.Mas necessidade gera necessi-

dade e a evolução dos dois even-tos, impulsionando a evolução do setor e da comunidade como um todo, fez com que, em 2007, mais uma vez, fosse preciso am-pliar o Parque da Fenavinho, que então já se chamava Par-que de Eventos, mas continuou e continua sendo até hoje um parque municipal, apenas sob a administração de uma funda-ção, a Fundaparque. Era preciso ampliar o Pavilhão (E) e cons-truir um novo, o Pavilhão (F). O volume de investimento, pela

terceira vez, era grande, cerca de R$ 5 milhões. Um novo impasse estava criado. Onde conseguir e como? Quem o faria? Quem avalizaria? Para tornar possível, duas entidades, Movergs e Sin-dimóveis buscaram o sistema financeiro na comunidade. De instituição em instituição, os dois presidentes – Luiz Attílio Troes, da Movergs, e Volnei Benini, do Sindmóveis, passaram em busca do crédito, mas nenhuma podia conceder diretamente o emprés-timo. Sem solução no sistema financeiro local, foram em bus-ca de outras fontes e, em Brasí-

lia, conseguiram então, através do FUNGETUR, uma linha de crédito no montante necessário, tendo como avalistas pessoais os líderes empresariais Volnei Benini, Edson Antonio Pelicio-li, Luiz Attílio Troes, Maristela Cusin Longhi e Tarcísio Vas-co Michelon, juntamente com seus cônjuges. A coragem des-tes cinco empresários e a união do setor demonstrou a força moveleira de Bento Gonçalves e do Rio Grande do Sul.

Com a ampliação da estrutura e a construção da nova área da Fundaparque, originando um acréscimo de aproximadamente 7,5 mil m² de área construída, foi possível aumentar a capaci-dade de expositores e visitantes aos eventos ali realizados, bene-ficiando não só o setor moveleiro como toda a economia local e re-gional, principalmente prestado-res de serviços, hotéis e restau-rantes, dentre outros.

Na última semana, passados nove anos, a Movergs e o Sind-móveis realizaram o pagamento da última parcela desse emprés-timo, feito com a coragem e o aval pessoal de cinco empresá-rios e suas famílias, para en-grandecer um patrimônio que agora pertence à comunidade. “Veja que o aval foi pessoal, com os cônjuges, ou seja, não foi nem de nossas empresas, mas de nossas famílias”, enfatiza Volnei Benini, presidente da Movergs. “É preciso confiar muito na su-cessão e na própria entidade para assumir um compromisso assim. Quando fizemos isso, eu

Quando, em 1966, Bento Gon-çalves decidiu que iria fazer

brotar do zero a primeira Fena-vinho, que seria brilhantemente conduzida por Moysés Michelon, não havia crédito suficiente na prefeitura para contrair um em-préstimo destinado à construção do primeiro pavilhão onde seria realizado o evento com exposição dos produtos locais. Sem pavi-lhão, onde fazer a festa? O im-passe estava criado. Um homem vislumbrou, naquele momento, que o futuro de Bento Gonçalves -cuja história se dividiria entre antes e depois da primeira Fe-navinho- dependia de um aval. E deu seu próprio nome como aval. Esse homem era o Dr. Ervalino Plácido Bozzetto, um dos últimos médicos humanitários brotados na era do inigualável Dr. Bartho-lomeu Tacchini. O aval pessoal do Dr. Bozzetto, um verdadeiro líder comunitário, tornou possí-vel o sonho de Bento Gonçalves, algo que, para a época, parecia impagável. E a história se fez.

Então, 33 anos depois, em 1999, a comunidade assistiu o mesmo gesto se repetir. As feiras internacionais já estavam a ple-no vapor, mas a estrutura física precisava evoluir também. Na-quele ano, em sua quarta edição, a Fimma Brasil tinha envolvido 742 expositores provenientes de 31 países, movimentando um volume de negócios na ordem de R$ 200 milhões, um novo recor-de. Mas o calor de março, dentro dos pavilhões, tinha se tornado insuportável. Era preciso investir em um sistema de calefação de

Pavilhões E e F da Fundaparque (D), custaram cerca de R$ 5 milhões e acrescentaram uma área de 7.500m²

Movergs e Sindimóveis pagam empréstimo e entregam pavilhões à comunidadeFundaparque

Fundaparque é hoje reconhecida

Após nove anos, nesta semana foi paga a última parcela do empréstimo contraído pelas entidades para realização da construção dos pavilhões E e F do Parque de Eventos, feito com aval pessoal de cinco líderes empresariais

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ÇÃO“Embora avalizar pessoalmen-

te um empréstimo assinado por entidades de força e credibilida-de como a Movergs e o Sindmó-veis não represente risco algum, entendo que nossa participação foi fundamental na ocasião por-que os recursos via financiamen-tos até então eram feitos através das agências bancárias locais, com juros mais elevados. Na oca-sião o grupo foi agraciado com um único financiamento do FUN-GETUR, com juros subsidiados,

porque depois daquele não foi feito mais nenhum.

Depois conseguimos também, a fundo perdido, a verba de R$ 1,385 milhão via Ministério do Turismo para fazermos o Cen-tro de Convenções com auditó-rio para até quatro mil pessoas, com divisórias móveis e equi-pado. O então prefeito, Alcindo Gabrieli, concordou em dar os 20% de contrapartida e a obra foi concluída. Em outra ocasião, mais adiante, conseguimos tam-

bém a nível federal mais um re-curso a fundo perdido na ordem de R$1,3 milhão para trocarmos todo o telhado dos pavilhões, que estava cheio de goteiras, e instalação de todo o isolamen-to térmico, isso já na gestão do então prefeito Roberto Lunelli. Conseguimos isso através do Si-convi, que é o sistema de enca-minhamento de projetos para o Ministério do Turismo, e os recur-sos vinham através da prefeitura, tínhamos, na época, uma profis-

sional técnica extraordinária, a Raquel, que elaborava os proje-tos. Com essa verba, comprou-se também uma empilhadeira, o ele-vador pantográfico, carrinho elé-trico e outras necessidades que deram outra vida para a Funda-parque, em termos de manuten-ção. E a entidade, com isso, dei-xou de apenas alugar pavilhões para se tornar uma prestadora de serviços. Foi uma mudança de fi-losofia de gestão.– Tarcísio Vas-co Michelon

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Volnei Benini (E) e Henrique Tecchio em frente aos pavilhões quitados e entregues à comunidade

Movergs e Sindimóveis pagam empréstimo e entregam pavilhões à comunidade

Líderes empreendedores abnegados

Após nove anos, nesta semana foi paga a última parcela do empréstimo contraído pelas entidades para realização da construção dos pavilhões E e F do Parque de Eventos, feito com aval pessoal de cinco líderes empresariais

Sábado, 30 de abril de 2016 25Geral

era presidente do Sindmóveis, o Edson Pelicioli era presidente da Movelsul, eu sabia do con-texto das entidades, da sucessão nas entidades. Sabia que existia e existe até hoje dentro delas uma ética impecável. Também se trabalhou muito a questão da confiança. Nós tínhamos um problema sério na Fimma refe-rente à necessidade de um local com pé direito mais alto para a exposição de maquinário de grande porte. Precisávamos de um pavilhão com essa caracte-rística para concentrar esse ma-quinário, atendendo a segmen-tação por setores que a Fimma então passou a adotar na defini-ção dos espaços”.

“Para se ter uma idéia do con-texto”, explica o presidente do Sindmóveis, Henrique Tecchio “foi divulgado essa semana que a maioria das pessoas que estão com seu nome no Serasa não o estão por terem se endividado e sim porque avalizaram alguém, via de regra um irmão ou fami-liar. E desses, somente um a cada dez consegue receber integral-mente o valor que avalizou”.

“De fato”, complementa Vol-nei Benini, “a realidade hoje está diferente. Mais de 70% das famílias gaúchas estão endivi-dadas; não significa inadim-plentes, mas há um ano atrás esse índice era só pouco mais de 40%. A realidade hoje é difícil, a própria Caixa está parcelando o pagamento do Fgts. E agora o Estado deverá parcelar de novo o pagamento dos salários. A ex-

pectativa do Governo era de ar-recadar 900 milhões com Ipva mas não chegou a 600 milhões, uma quebra de 300 milhões. Então imagine, nesse momento há tanta gente que precisa esco-lher se vai comer ou pagar Ipva. Até a obra do trevo da Telasul foi suspensa essa semana por falta de verbas. Nós, aqui, ainda não sentimos ainda toda a situação real, mas há empresas que já che-garam ao ponto de não conseguir pagar nem os próprios funcioná-rios. A roda está parada. O Brasil não tem fôlego para mais um erro sequer. Só tem uma bala e vamos ter que fazer um esforço todos juntos para que ela acerte o alvo”.

Para Henrique Tecchio o comprometimento das cinco

pessoas que deram seu aval merece destaque. “É uma ques-tão intrínseca dentro das duas entidades,Movergs e Sindmó-veis, uma questão de muita responsabilidade entre todos os que participaram e partici-pam delas. Quando entrei no Sindmóveis, a questão do va-lor ou do passivo que teríamos por algum tempo em relação ao pagamento das parcelas desse empréstimo, foi só a título de informação pois o aval que foi dado por essas cinco pessoas e seus cônjuges lá atrás, foi dado justamente por existir esse comprometimento inquestio-nável que sempre houve entre as entidades do setor, sempre com o auxilio das empresas do

nosso pólo moveleiro de Bento Gonçalves. Demonstrações dis-so foram dadas diversas vezes na história do setor e, em todas as ocasiões, sempre houve essa disposição de uma entidade ajudar a outra, ou uma empresa ajudar a entidade ou a entida-de ajudar uma empresa, enfim, sempre existiu essa triangula-ção de comprometimento entre pessoas, entidades e seus líde-res e a indústria. Isso sempre foi, e é, o que avaliza todas as ações que as entidades fazem, independentemente de serem iniciativas de Movergs ou Sind-móveis; as duas sempre traba-lharam muito unidas, de uma forma muito profissional, bus-cando resultados, bater metas

e, principalmente, representar e trazer benefícios para o setor moveleiro. Tanto que a Movergs é uma das mais fortes entidades do setor no Brasil, mesmo es-tando aqui no Sul, com todas as dificuldades estruturais. E o Sindmóveis, apesar de ter sua abrangência limitada a Bento Gonçalves, é consultado a nível nacional e até internacional por causa de todas essas ações nas quais foram deixadas de lado as vaidades e egos, voltando-se tudo para a união pelo cresci-mento. Esse é o grande legado que ficou de todas as ações que já foram feitas; superações e desafios não faltaram e não faltarão. Afinal, as entidades são fortes, porém podem estar fortes hoje, financeiramente, mas amanhã, pense: as feiras envolvem investimentos enor-mes, riscos também”.

“Mas o importante”- argumen-ta Volnei Benini, “é que sempre se faz algo com o risco calculado. Uma entidade precisa sempre trabalhar dentro do seu planeja-mento e fazer o seu melhor. Já houve épocas, bem mais antigas, em que a Movergs precisou re-correr ao Sindmóveis e vice versa. É essa união que existe também com o CIC, com a Fundaparque, trabalhando as entidades unidas para fazer nossa Fundaparque ser sempre, cada vez mais uti-lizada por nosso povo de Bento Gonçalves e região, sediando vá-rios eventos que trazem tantos benefícios para a comunidade regional”. comenta.

“Tínhamos a necessidade de mais disponibilidades para exposição e isso nos motivou a investir em mais área coberta. Em conjunto, nós, Sindmóveis e Mo-vergs, resolvemos fazer a ampliação. Quando partici-pamos da equipe da Movelsul percebemos o tamanho real deste evento e a força que tem nacional e inter-nacionalmente. O setor moveleiro sempre investiu na Fundaparque pois é um espaço muito importante pa-ra as duas grandes feiras do setor moveleiro nacional, Movelsul e Fimma. Estes eventos ajudam a movimen-tar a economia da comunidade local e regional tam-bém. Por acreditar muito nestas entidades assinamos junto o investimento, com nosso aval pessoal. Muita gente que passou pelas entidades apoiou e investiu na Fundaparque, por isso temos um dos maiores centro de exposição do país. Como também faço parte da co-munidade me sinto orgulhoso disso”. Edson Pelicioli

Setor sempre investiu na Fundaparque

“A finalização do financiamento do último pavilhão construído na Fundaparque é mais uma vitória da ca-deia produtiva de madeira e móveis e de suas entidades, tão bem representadas pela Movergs e pelo Sindmóveis e por todas as suas diretorias. A Movelsul Brasil, a Fimma Brasil e a Casa Brasil, através de suas entidades promo-toras, investiram muitos recursos ao longo de todos estes anos no parque de eventos de Bento Gonçalves, visan-do melhorar sua infraestrutura não só para o setor move-leiro, mas também para todas as demais feiras e eventos que são realizados aqui, contribuindo com o crescimento econômico da nossa comunidade e região. Parabenizo a todos estes empreendedores abnegados, verdadeiros líde-res comunitários, que dedicaram e dedicam parte da sua vida trabalhando de forma coletiva e visionária em prol do setor moveleiro e de toda a comunidade. Meu respeito e admiração por todos vocês”. Maristela Cusin Longhi

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Sábado, 30 de abril de 201626 Geral

Grandes planos para utilização em curto e longo prazo

Volnei Benini e Henrique Tecchio mostram a quitação da última parcela do empréstimo realizado em 2007

“Pode-se dizer que hoje vi-vemos um momento histó-rico de união”, diz Henrique Tecchio. “Embora ela sempre tenha existido, nunca nossas entidades estiveram tão uni-das e tão empenhadas em obje-tivos comuns como hoje, para trabalhar os segmentos econô-micos de Bento Gonçalves e o setor moveleiro estadual. Isso culmina com a construção da nossa sede do CIC, Movergs e Sindmóveis. E, alinhados com a Fundaparque, vamos gerar muitos ganhos. Não podemos esquecer que a linha mestra da Fundaparque é a promoção de eventos para movimentar o espaço mas temos no plane-jamento a meta de traçar um plano a médio e longo prazo em relação à usabilidade dos mais de cem mil metros qua-drados do Parque de Eventos pela comunidade também. Afinal, o parque é público, não pode ter os portões fechados a não ser durante feiras. É aquela velha polêmica gerada lá atrás, mas temos que traba-lhar com isso, inclusive hou-ve aquele acidente antigo no interior do parque e estamos ainda pagando via Fundapar-que mas com muita ajuda de Movergs, Sindmóveis e Cic. Então, realmente, é motivo de uma tese para uma grande universidade mundial o fato de o setor privado adotar um espaço público e investir mui-to dinheiro para algo que não é dele. É muito valiosa essa atitude, desde os primeiros visionários e entusiastas que começaram lá atrás e com

eles foram se juntando outras lideranças, transformando todo aquele espaço que antes era um lugar afastado e olhe só o que temos hoje. Tudo por haver pessoas que não se apegaram simplesmente aos bens materiais mas, sim, aos valores da coletividade e ao crescimento do setor”.

Manter os compromissos

Segundo Volnei Benini, “Cada um que já participou das entidades deixou o seu le-gado, não só pelo que um fez e outro fez mas pelo que acres-centou, sempre com o foco voltado para a frente. Isso é raro, realmente. Poderia al-guém não fazer nada, mas to-dos fizeram. Na minha Fim-ma, não construímos novos espaços porque precisávamos fazer caixa para a próxima edição da feira. Tudo com planejamento. Hoje temos na Movergs como objetivo terminar a obra da sede con-junta com CIC e Sindmóveis, orçada em R$ 10 milhões. Temos também a questão Fundaparque que as entida-des estão colaborando. Nosso foco agora é a Fimma 2017 e temos que fazer uma Fimma excelente. Todos os nossos esforços estão direcionados para que isso aconteça e da melhor forma possível com o que temos. No momento em que estamos vivendo, nossos esforços devem estar voltados para manter os compromis-sos que assumimos”, finaliza.

CRISTIAN

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Se precisar, assino de novo

“Na época era uma necessidade e apostamos no crescimento do setor moveleiro que tem crescido ao longo dos anos. Nosso planejamento deu certo, foi uma visão in-teressante desse grupo de empresários, unidos na Movergs e no Sindmóveis, que fo-ram em busca dos recursos para que o parque pudesse abrigar uma demanda repri-mida de novos expositores nos eventos do setor.

Entendo que devemos ter sempre uma visão de futuro e de crescimento, precisa-mos trabalhar dessa maneira. Se não apostarmos em nada, não conseguiremos na-da. Nosso grupo sempre foi muito legal, aprendi muito com esse pessoal e até dá pra comemorar um pouco, apesar do momento econômico, mais essa realização porque engrandece o setor e a região. Aliás, a Serra Gaúcha como um todo poderia e deve-ria aproveitar melhor esse parque com uma infraestrutura de excelência. Estamos no extremos sul do país, precisamos pensar em exportação, em expansão e quem vem quer ver o potencial para investir aqui. Temos que continuar progredindo. De momen-to, com a última parcela do empréstimo quitada, isso está pronto; o que vamos fazer agora? Se precisar assinar de novo, eu assino. Nosso setor é unido e devemos con-tinuar na luta, temos que fazer por nós mesmos, não dá pra esperar pelos que reco-lhem 40% do nosso faturamento”. – Luiz Attílio Troes

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Sábado, 30 de abril de 2016 27Esporte

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Divisão de Acesso

Alviazul joga a última partida da primeira etapa da competição contra o Marau amanhã, às 15h, no Montanha dos Vinhedos

Cleunice [email protected]

Após 13 rodadas disputadas na primeira fase da Divisão

de Acesso, o Esportivo entra em campo para o último jogo da etapa. Até o momento foram 13 jogos, com quatro vitórias, sete empates e duas derrotas. O time está na quinta coloca-

ção na tabela de classificação com 19 pontos conquistados, atrás do Caxias, que lidera com 29 pontos, do São Luiz, segundo colocado com 22, Tupi, terceiro, com 21, e do União Frederiquen-se, quarto, com 19. Mesmo já classificado para a segunda fase da Divisão de Acesso, o Alviazul projeta finalizar a primeira fase com chave de ouro e busca a vi-

Esportivo enfrentou o Caxias na quarta-feira, 27, e perdeu por 1 a 0

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tória contra o Marau amanhã, às 15h, no Parque Esportivo Mon-tanha dos Vinhedos. A segunda etapa deve iniciar na quarta-fei-ra, 4 de maio.

As equipes se enfrentaram no dia 13 de março, na primeira rodada da competição. Jogan-do com os portões fechados, as equipes empataram em 1 a 1. O jogo ocorreu no estádio Carlos Renato Bebber. Natan marcou o gol do time Alviazul, e Leo para o Marau.

O técnico Badico avalia posi-tivamente a participação do Al-viazul na primeira fase da com-petição e projeta os próximos passos. “Estou muito satisfeito com o que realizamos. Tínha-mos uma ideia de trabalho a ser realizado e conseguimos colo-car em prática. Os resultados deixam todos muito motivados para a próxima fase, pois temos um elenco muito forte e prepa-

Esportivo de olho na segunda fase

rado, mas entraremos com tudo para tentarmos uma vaga no quadrangular final”, frisa.

Caxias vence Clássico

da Polenta

O Esportivo enfrentou o Ca-xias na noite de quarta-feira,

27, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, e perdeu por 1 a 0. O Clássico da Polenta era válido pela décima terceira ro-dada da Divisão de Acesso. O artilheiro Jajá, da equipe do Caxias, marcou o gol da vitória do Grená aos 39 minutos do primeiro tempo.

Tabela Grupo B

Time Pontos Jogos Vitórias Empates DerrotasSaldo

de gols

Caxias do Sul 29 13 9 2 2 21São Luiz 22 13 6 4 3 3Tupi 21 13 5 6 2 4U.Frederiquense 19 13 5 4 4 0Esportivo 19 13 4 7 2 6Panambi 11 13 2 5 6 -4Santo Ângelo 10 13 2 4 7 -15Marau 7 13 1 4 8 -15

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Equipe bento-gonçalvense jogou no Ginásio Municipal de Esportes

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Sábado, 30 de abril de 201628 Esporte

InscrIções até PrOVa

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Escolinha Unidos é campeã do Farroupilhão

Futebol

A categoria Sub-15 da Escoli-nha Unidos do bairro Conceição foi a campeã do Farroupilhão. A partida final foi realizada no dia 21 de abril, em Farroupilha, con-tra o São José. No tempo normal, as equipes empataram em 0 a 0. Os bento-gonçalvenses vence-ram nos pênaltis por 3 a 2. Além do primeiro lugar do sub-15, a ca-tegoria de 7 a 10 anos conquistou

a terceira colocação.Idair José de Souza, o Ida, tra-

balha há 22 anos com as crianças e sente-se orgulhoso em ver que o trabalho desenvolvido rende frutos. “Olhar as crianças, a cada treino realizado, e ver o prazer que sentem em estarem treinan-do é gratificante. Sinto que ainda faço pouco, mas que mesmo as-sim é importante”, comenta.

O Bento Gonçalves Futsal (BGF) conquistou a terceira

colocação na Copa Metro-Serra vencendo a Afusca pelo placar de 5 a 0 na noite de quarta-feira, 27, no Ginásio Municipal de Es-

portes. O campeão da segunda edição da competição foi o Ju-ventude que enfrentou o Guaíba e empatou em 8 a 8 no tempo normal. Na prorrogação 2 a 0 para o time caxiense.

Após empatar no primeiro jogo contra o União em 2 a 2, e perder na semifinal para a

Copa Metro-Serra

Bento Gonçalves Futsal conquista o terceiro lugar

Cleunice [email protected]

BGF venceu a Afusca pelo placar de 5 a 0 na noite de quarta-feira, 27

AGF de Guaíba por 5 a 3, o time bento-gonçalvense entrou em quadra para enfrentar a Afus-ca. No primeiro tempo, David e Fernandinho marcaram para a equipe bento-gonçalvense. Na segunda etapa, os mesmos atle-tas ampliaram o placar e Kévin fechou a goleada balançando a rede mais uma vez para o BGF.

Categorias de Base

O Ginásio da Madecenter contará com mais um núcleo das categorias de base do BGF. As aulas têm início na terça-fei-ra, 3 de maio. Os treinos ocor-rem nas terças e quintas-feiras, em horários diferenciados. A categoria sub-7 treina no turno da manhã, às 9h30min. A cate-goria sub-9 às 10h30min. No período da tarde às 13h30min treina a categoria sub-13, e a sub-15 às 14h30min.

Ramielc Sfredo é quarto colocado no Rally RN 1500

Motociclismo

O piloto bento-gonçalvense Ramielc Sfredo participou da 18ª edição do Rally RN 1500, disputada em Natal, no Rio Grande do Norte. Sfredo es-treou na competição, que durou quatro dias e teve cerca de mil quilômetros percorridos, e ter-minou a prova em quarto lugar e em nono na geral das motos.

O motociclista afirmou que a

modalidade era totalmente nova e sofreu com certas adaptações. “Tive que me adaptar com ques-tão de navegação por gps, con-troles de radar, waypoints, to-mei algumas penalidades, mas a experiência foi positiva”, afirma. O próximo desafio de Sfredo é neste final de semana pelo cam-peonato gaúcho de enduro regu-laridade em Barão do Cotegipe.

Piloto bento-gonçalvense estreou na competição realizada em Natal

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Amador

Copa Amizade inicia neste sábadoA partir de hoje o final de

semana em Bento Gonçalves será mais movimentado no es-porte. A Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel) realiza 4 ª edição da Copa Amizade. Serão 16 equi-pes disputando o título da Di-visão Principal da Copa.

A competição conta com o en-volvimento de cerca de mil atle-tas, além da comissão técnica das equipes que disputam os jo-gos em diversos campos da cida-de, cedidos pelas comunidades.

As equipes participantes são aquelas que se classificaram para as oitavas de final na úl-

tima edição. Duas delas caem para a Divisão de Acesso, no qual 24 equipes disputam seis vagas para a Divisão Principal.

Criada em 2013, a Copa Amizade a participação de 16 equipes na primeira edição. Em 2014 foram 20 times e em 2015, 28.

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Delegado Leônidas Costa Reis

Sábado, 30 de abril de 2016 29Segurança

Perseguição em Lajeado

Trio é preso após roubo em BarbosaDelegado Leônidas Costa Reis foi uma das oito vítimas de assalto ocorrido no bairro Bela Vista na noite de terça-feira

Leonardo [email protected]

A população de Carlos Bar-bosa ficou em alerta após

um assalto durante um jantar na residência de um empresá-rio no bairro Bela Vista na noi-te de terça-feira, 26. Entre as oito vítimas, estava o delegado Leônidas Costa Reis. Porém, a resposta veio no dia seguinte, após o esforço da Brigada Mili-tar de Lajeado. Os três suspei-tos presos eram foragidos do sistema prisional de Marau e Passo Fundo.

O crime ocorreu por volta das 20h30min, quando três indiví-duos armados e encapuzados invadiram a moradia e rende-ram oito pessoas que prepa-ravam uma janta. As vítimas foram ordenadas a deitar no chão. Os assaltantes descobri-ram que o delegado Leônidas era policial após encontrarem sua arma. Ele foi amarrado, agredido com coronhadas e ameaçado diversas vezes.

A ação criminosa durou cerca de uma hora. Além de valores, foi roubado o revólver do delega-do Leônidas e um veículo Ecos-port, utilizado na fuga. “Eles nos prenderam em um cômodo e recolheram tudo que queriam.

Jornal Semanário: Como foi o assalto?

Delegado Leônidas: Es-távamos preparando a janta quando chegaram estes três indivíduos empunhando ar-mas, com roupas escuras, lu-vas e touca. Eles ordenaram que todo mundo deitasse no chão. Eu estava armado, mas não tinha condição para rea-gir. Os outros convidados es-tavam rendidos e eu não iria colocar em risco a vida dos meus amigos. O fato de ser po-licial foi um agravante. Fui o único amarrado e espancado.

JS: O senhor reconhe-ceu os capturados em Lajeado?

Leônidas: Foram difundi-das as informações do assalto e a BM estava em alerta por

Tiveram o cuidado de não levar nenhum item pessoal, como do-cumentos ou celulares. Apenas dinheiro, joias e relógios”, relata o delegado de Carlos Barbosa.

Quatro horas de buscas pela mata

Esta seria apenas mais uma história de roubo se não fosse a experiência dos policiais mi-litares de Lajeado. Na manhã seguinte, por volta das 9h, uma guarnição do Pelotão de Ope-rações Especiais (POE) des-

confiou da movimentação de um Ford Focus, com placas de Santiago e tripulado por qua-tro indivíduos, pela BR-386. Enquanto os policiais verifica-vam a situação do veículo (que mais tarde seria descoberto que era roubado e estava com uma placa clonada), os suspei-tos empreenderam fuga e uma perseguição iniciada. Houve troca de tiros.

O Focus foi abandonado no bairro Carneiro e os tripulan-tes fugiram a pé pelas matas da região do Rio Taquari. Foram

quatro horas de buscas reali-zadas pela Brigada Militar que resultaram na prisão de três indivíduos. O quarto suspeito conseguiu fugir.

No interior do Focus aban-donado foram encontradas munições de calibre .12 e 9mm, porém nenhuma arma foi apreendida. A hipótese policial é que os perseguidos descarta-ram seu armamento no rio ou enterraram na mata para evi-tar possíveis provas contra si.

Os acusados foram identifi-cados como Leonardo Roberto

Peres, de 26 anos, Eduardo de Abreu Nunes, 22, e Laudiomir Moreira Câmara, 20. Os três seriam foragidos do sistema prisional de Marau e Passo Fundo. O veículo Focus utiliza-do fora roubado em 19 de abril no município de Carazinho.

Ao saber da prisão, o dele-gado Leônidas foi até Lajeado e reconheceu os acusados pelo assalto em Carlos Barbosa. O trio é suspeito de, pelo menos, outros dois roubos a residência ocorridos em Bento Gonçalves e Garibaldi recentemente.

Armados e encapuzados, bandidos renderam amigos durante um jantar Após perseguição e troca de tiros, BM de Lajeado prendeu três suspeitos

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“Nestes tempos, a criminalidade atinge a todos”toda a região. Me informaram desta prisão no dia seguinte e que era a mesma mu-nição das armas uti-lizadas no assalto por aqui. Fui até Lajeado e, sem sombra de dúvi-das, reconheci os assal-tantes. A partir daquele momento eu não pude prosseguir na investigação do roubo, pois sou parte envolvida. O inquérito foi designado para o meu colega de Garibaldi.

JS: Roubos cometidos por indivíduos de outras ci-dades são comuns. Acredi-ta que eles tinham alguma informação privilegiada?

Leônidas: Não. Foi aleatório. Ele não sabiam de quem era a casa. Só viram que potencial-mente, pela arquitetura e bele-

za da casa, deveria ter dinheiro. Eles ficaram escondidos em um

primeiro momento, acompanharam a mo-vimentação e chegada dos convidados, até que agiram e surpreen-deram a todos. É algo que tem acontecido em toda região, até para di-

ficultar o trabalho policial. Ima-gina se eles não são confronta-dos pela BM? Teríamos poucos elementos para procurar eles naquela região. Esta migração deles é para dificultar o trabalho policial e que, por serem fora-gidos, eles têm problemas para se movimentar na região deles, onde os policiais já os conhecem.

JS: Como é ser policial em um casos destes?

Leônidas: A minha presen-

ça lá era como um amigo. Claro que, teoricamente, deveria ser um fator de tranquilidade (aos presentes). Mas neste nosso tempo a criminalidade atinge a todos. A presença de um poli-cial, ainda mais depois de todos rendidos, não tem muito o que fazer. Não podemos assumir este risco de reagir. Inclusive quem tava junto me agradeceu (por não reagir, igual ocorrido em Porto Alegre). Durante o assalto, estavam todos preocu-pados comigo, pois fui o único que sofreu represálias. A minha situação estava muito pior.

JS: Mesmo sendo policial, este foi seu segundo assalto recente (em março reagiu a um roubo de veículo na Ca-pital). Se sente com azar?

Leônidas: Tive um pou-

co de azar, mas penso pelo outro lado. Os criminosos tiveram mais azar que eu. Um daqueles de Porto Ale-gre está morto. Estes três fo-ram presos. Claro que é uma situação traumática para qualquer um, mas na medi-da do possível estou bem.

Não podia reagir. Iria colocar em risco a vida dos meus amigos

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Marciano Martins é acusado de roubos em Lajeado em abril de 2015

POLÍCIA

CIVIL, DIVU

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Sábado, 30 de abril de 201630 Segurança

Durante fuga pela BR-470, assaltantes capotaram o Audi A3 próximo ao acesso ao Distrito de Tuiuty

Roubo em Nova Prata

Perseguição e tiros na Ponte dos ArcosDois indivíduos com extensas fichas criminais foram presos em resposta conjunta da Brigada e Polícia Rodoviária Federal

Leonardo [email protected]

A rápida mobilização da Brigada Militar (BM) e

Polícia Rodoviária Federal (PRF), na noite de quarta-fei-ra, 27, resultou na prisão de dois indivíduos com extensa ficha criminal e a recuperação de um veículo roubado mo-mentos antes em Nova Prata. Os acusados foram surpreen-didos por uma barreira po-licial na Ponte dos Arcos, na divisa de Bento Gonçalves e Veranópolis. Houve persegui-ção por cerca de 10 quilômetro e troca de tiros. Um dos presos acabou baleado na perna.

O roubo ocorreu por volta das 20h, em uma oficina me-cânica da rua Brasil, bairro São Pelegrino, em Nova Prata. A BM foi mobilizada pela região e o efetivo da PRF avisado que os suspeitos poderiam estar indo na direção de Bento Gon-çalves em um Audi A3, com placas DOO-0201.

Um motorista de Caxias do Sul com mais de 95 multas desde 2000 foi novamente autuado du-rante uma operação de fiscaliza-ção da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã de quinta-feira, 28. O acusado conduzia um au-tomóvel Chrysler 300C V6, em-placado em Caxias do Sul, e esta-va com com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa desde 16 de outubro de 2015.

O motorista teve a carteira re-

Um assalto a restaurante no Distrito de São Pedro, ocorrido em 1º de abril, foi esclarecido pela investigação da 2ª Dele-gacia de Polícia (2ª DP). Fo-ram cumpridos dois mandados de prisão preventiva contra os acusados, nos bairros Botafogo e Tancredo Neves, na manhã de ontem, 29.

Os presos foram identificados

O veículo foi localizado du-rante uma campana realizada ao lado da Ponte dos Arcos. Houve perseguição em alta ve-locidade e troca de tiros pela BR-470. No quilômetro 204, próximo ao acesso à localida-de de Tuiuty, o motorista do Audi A3 perdeu o controle e capotou. Um dos indivíduos

ainda tentou fugir correndo e efetuou novos disparos, mas acabou detido.

Acusados são de Bento Gonçalves

Ambos os indiciados são mo-radores de Bento Gonçalves. Denisar Cabral da Luz, 28 anos,

foi atingido por quatro tiros na perna esquerda. Ele possui an-tecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo, posse de entorpecente, furto e denun-ciação caluniosa. Ele estava em liberdade desde 2010.

Seu comparsa foi identifica-do como Julio Cesar Guedes Ribeiro, 39. Sua extensa ficha

criminal inclui furtos, este-lionato, roubos, receptação, porte ilegal de arma de fogo e um homicídio em Bento Gon-çalves em 1998. Ribeiro esta-va em livramento condicional desde 8 de abril.

O veículo Audi A3 roubado e capotado pelos assaltantes deu perda total. Foram apreendi-dos dois revólveres calibre .38. Um deles estava com a nume-ração suprimida. O outro havia sido furtado em Caxias do Sul em 2012. Também foram en-contrados um colete balístico, uma porção individual de ma-conha, celulares e uma quantia em dinheiro.

Os indiciados foram apre-sentados na Delegacia de Po-lícia de Pronto Atendimento (DPPA), em Bento Gonçalves, e tiveram a prisão preventiva decretada nos dias seguintes. Eles estão recolhidos no Presí-dio Estadual de Bento Gonçal-ves. A conclusão do inquérito policial é responsabilidade da Delegacia de Nova Prata.

Investigação

Roubo em São Pedro é esclarecidocomo Jair Soares de Jesus, 34 anos, e Ueslei Ortiz de Lima, 23. Foi apreendida uma quan-tia em dinheiro, joias e possí-veis produtos de roubos e fur-tos. “Provavelmente devem ter envolvimento em outros roubos ocorridos naquela região. Por isso pedimos que as vítimas ve-nham até a nossa delegacia du-rante a semana para tentar es-

clarecer outros crimes”, aponta o delegado Álvaro Pacheco Bec-ker, titular da 2ª DP.

Roubos em Lajeado

Na manhã de quarta-feira, 27, um procurado na comarca de Lajeado foi preso próximo a um posto de combustível na rua São Paulo, no bairro Bor-go. Marciano Martins, 28 anos, é acusado de roubos ocorridos em Lajeado em abril do ano passado. Ele estava em liber-dade desde 4 de setembro de 2015, quando foi revogada a prisão preventiva solicitada pela Polícia Civil durante uma investigação de tráfico drogas em Bento Gonçalves, em agos-to do ano passado.

Além desta acusação, Mar-tins possui antecedentes cri-minais por cinco roubos, ten-tativa de homicídio, formação de quadrilha, receptação e es-telionato. Ele segue recolhido no Presídio Estadual de Ben-to Gonçalves.

Operação da PRF

colhida, foi autuado, e assinou Termo Circunstanciado de Ocor-rência. Seu veículo foi liberado diante da apresentação de um condutor habilitado.

A abordagem ocorreu no qui-lômetro 216, próximo a um posto de combustíveis, em Bento Gon-çalves, um dos pontos estratégi-cos em que a PRF esteve presente em operação. Foram abordados 41 veículos e 65 pessoas entre as 9 e 12h de quinta-feira, 28.

PRF realizou operação de fiscalização durante a manhã de quinta

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PRF, DIVU

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Motorista com 95 multas desde 2000 é flagrado

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Sábado, 30 de abril de 2016 31Segurança

Insegurança pública

Por que furtadores estão sempre soltos?Legislação não prevê prisão preventiva, porém autoridades ressaltam atenção contra a prática criminosa reiterada

Leonardo [email protected]

O crime de furto, que tanto incomoda a população,

cada vez menos resulta em pri-são do acusado. Um exemplo deste cenário da segurança pú-blica gaúcha foi registrado em Bento Gonçalves na segunda--feira, 25, quando duas pessoas foram flagradas durante furtos em mercados: um homem na área central e uma mulher no bairro Maria Goretti. Ambos possuíam extensas fichas cri-minais e foram conduzidos pela Brigada Militar (BM) para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). Porém, nenhum deles deu en-trada no sistema penitenciário.

Primeiramente, o delegado Marcelo Kaner Teixeira Nu-nes, titular da DPPA, ressalta que cada flagrante apresenta-do recebe uma avaliação dos fatos e análise jurídica que pre-cisa preservar a sociedade e os direitos fundamentais do acu-sado. “A prisão é uma medida excepcional e sua manutenção precisa ser bem fudamentada. A legislação diz que se deve esgotar todas as medidas pos-síveis antes da prisão, pois esta é o extremo, a última instância, a medida mais grave do Estado prevista”, aponta.

Outro ponto é que o crime de furto simples (como contra mercado) possui pena prevista menor que quatro anos e, por si só, não admite prisão pre-ventiva. “Existem hipóteses previstas na lei para a conces-são de liberdade provisória, arbitramento de fiança ou con-cessão de medidas cautelares diversas da prisão, tudo sendo analisado caso a caso”, corro-bora a promotora criminal Va-nessa Schmidt Cardoso.

Porém, os representantes da Polícia Civil e Ministério Pú-blico admitem que a existência de furtadores reiterados que

Flagrado em janeiro, Maikon Correia de Oliveira é acusado de 11 furtos desde 2007, mas apenas três prisões

BRIGA

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permanecem em liberdade é influente na crise da segurança pública gaúcha e a atual sensa-ção de impunidade. “Ainda que o crime de furto não tenho o emprego de violência, ele cau-sa um grande desconforto nas vítimas, que se sentem invadi-das em sua residência ou vio-ladas no seu patrimônio. Não temos dúvidas que, a partir do momento em que um indiví-duo que comete um crime de furto não fica encarcerado, há uma contribuição significativa para esta sensação de insegu-rança”, acrescenta o capitão Reni Onírio Zdruikoski, sub-comandante do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísti-cas (3º BPAT) da BM.

Outra questão que as autori-dades tratam com cuidado é a influência que estas constan-tes liberdades após flagrantes podem ter nos delinquentes. “Esse incentivo pode ocorrer para autores contumazes de furtos, que pratiquem peque-nos crimes diversas vezes, na tentativa de se verem benefi-ciados por esse entendimento. Daí porque há, conforme en-

tendimento de parte dos julga-dores, a necessidade de avaliar também os chamados antece-dentes do agente, verificando se este faz do crime um modo de vida ou se aquele foi um fato isolado em sua história”, comenta a promotora Vanessa.

Os representantes dos ór-gãos de segurança pública bento-gonçalvenses não têm dúvidas em apontar o princi-pal fator para os elevados ín-dices de furtos e a prática rei-terada dos acusados. “O que se percebe, na maioria dos casos, é que o número de furtos tem aumentado em razão do uso de entorpecentes, para que os bens furtados sejam trocados por drogas junto a traficantes”, complementa a representante do Ministério Público.

Furtadores sãoos mais presos

A influência dos crimes de furtos no chamado retrabalho policial já foi demonstrada pelo Semanário na reporta-gem “A rotina de prender sem-pre os mesmos”, na edição do

dia 12 de março, quando foram apresentados os indivíduos mais presos pela BM no ano passado. Dos cinco criminosos contumazes, quatro eram es-pecialistas em furtos.

Um deles, Laerti Cesar Mar-chetto, é o indivíduo que foi preso nesta semana após sair de um mercado no Centro com produtos escondidos em-baixo da roupa. “Quase nunca prendemos um indivíduo em seu primeiro furto. A maioria já possui uma extensa ficha policial e está neste círculo do prende, solta, pratica novo cri-me e é preso novamente”, con-firma o capitão Zdruikoski.

Conscientizar o efetivo sobre a sua atuação na sociedade e evitar que este constante retra-balho afete sua moral é uma das preocupações do comando do 3º BPAT. “Precisamos trabalhar todos os dias que a função do policial é efetuar a prisão e apre-sentar o acusado na delegacia, mesmo que seja cinco, dez ou vinte vezes o mesmo indivíduo. Se ele não fica preso, é outro processo. Atuamos para evitar que um policial aja com mais

força diante desta reincidência. Em uma situação de crime, o policial está exposto à aflição das vítimas e à reiterada ação de um mesmo criminoso. Ainda que pese toda sua formação e a legislação a qual está submeti-do, às vezes, percebemos esta inclinação pela aplicação de um corretivo ao delinquente, o que não é função da polícia”, admite o subcomandante.

Por outro lado, a conscientiza-ção da comunidade é mais com-plicada. Em 23 de fevereiro, um homem de 29 anos foi espan-cado após furtar uma bermuda do varal de uma residência no bairro Progresso. “As vítimas se sentem fragilizadas e indig-nadas, o que é perigoso. Quan-do as pessoas percebem que a Justiça não toma providências para que estes indivíduos sejam punidos, elas tendem a fazer justiça com suas próprias mãos. Tivemos um caso recente em que atearam fogo em um acu-sado em Porto Alegre. É uma sensação muito perigosa e que não deve ser praticada em uma sociedade civilizada”, alerta o capitão Zdruikoski.

Delegado descarta queixa em redes sociais

Uma reclamação comum relacionada ao prende e solta é que, na delegacia, os “crimi-nosos” acabam liberados antes que os policiais e as vítimas. O delegado Marcelo Nunes des-carta a hipótese. “Eu duvido que aconteça. É uma questão de raciocínio lógico. Quando chegam os envolvidos, a lei prevê uma ordem para serem ouvidos. Primeiro o condutor (da ocorrência, ou seja, os po-liciais), depois a vítima e, por último, o acusado. É uma razão de Direito, pois este tem direi-to de ter uma ampla defesa. Logo, necessariamente está no último ato e é o último a ser li-berado”, resume.

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Salário mínimo

Reajuste proposto contraria economistas

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Descubra porque esta

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Tratamentos faciais no inverno

Primeiro Caderno ....................32 páginasCaderno S ...............................12 páginas Saúde & Beleza ..................... 8 páginasEspecial Dia das Mães............. 4 páginas

Bento Gonçalves

Sábado | 30 de abril de 2016

Andrea Lempek Ness

Caderno

“Somos o que pensamos. Se você insistir em pensar

no mal, na dor, na doença – isso só atrairá para si.

Pense sempre no bem, na saúde, na prosperidade.

Seja otimista e fique sempre ligado a Deus

Texto: Caroline Pandolfo

Foto Pavan: capturando a essência da força da mulher

Cabelo: Jane Beauty | Make: Cici Schneider

Extrovertida, comunicativa e super alto astral. Assim é Andrea Lempek Ness,

formada em Comunicação Social e Relações Públicas, área a qual desde então sempre

esteve ligada. “Comecei a trabalhar muito cedo, ajudando meu pai em seu comércio,

mas logo iniciei minha carreira de modelo”, explica.

Ousada e à frente de seu tempo, junto aos trabalhos como modelo, Andrea decidiu

inaugurar sua própria escola de manequins e etiqueta social, em Camaquã, sua cidade

natal, onde atuou por 12 anos. Após este período ela teve a oportunidade de embarcar

com a Agência Ford Models, para Porto Alegre, onde decolou sua carreira como

modelo. “Gravei vários comerciais a nível nacional, no Rio de Janeiro, inclusive fiz uma

pequena participação nas novelas Laços de Família e Suave Veneno”, comenta.

Para Andrea, só se alcança o sucesso através de muito trabalho e retidão. “Foi dessa

forma que conduzi minha carreira,” garante a modelo que se define como uma pessoa,

persistente, trabalhadora, inovadora e extremamente correta.

Atualmente é sócia-proprietária da Domus Alimentos sem Glúten e sem Lactose,

em Bento Gonçalves, além disso, ela possui uma marca de roupas para cães e, quando

a agenda permite, continua fazendo alguns trabalhos como modelo.

Recém-chegada em Bento Gonçalves, ela nos conta que a cidade é uma paixão

antiga. “Concorri aqui, em 1986, ao título de Rainha da Indústria e Comércio e fui

coroada Princesa. Em função disso, nos anos seguintes continuei envolvida de alguma

forma com a cidade. Quis agora o destino que a Domus viesse a ter sua sede aqui.

E, novamente fui recebida de braços abertos por esta comunidade tão hospitaleira e

pujante. Estou muito feliz de viver em Bento”, revela.

Uma mulher dinâmica, que pratica esportes, malhação, tem como hobbies andar de

bicicleta e curtir os seus Shar-Peis, suas maiores paixões, Bono e Benta – esta última já

em homenagem à cidade.

Com uma trajetória brilhante ela ainda tem muitos sonhos e busca realizá-los em

meio às conquistas do dia a dia. “Almejo crescer como empresária e levar os produtos

da Domus a todos que hoje precisam. Envolvi-me neste meio quando descobri que

era intolerante a glúten e a descoberta de uma alimentação adequada, mas ao mesmo

tempo saborosa foi fantástica. Quero proporcionar isso a outros”, enfatiza.

ARQUIVO PESSOAL

Os filhos cresceram, os netos já

começam a chegar e a casa já

poderia estar mais vazia. Mas

para Maria Glaci Carboni, não é nada

disso que acontece. O final de semana

é da família e as reuniões têm que acon-

tecer, sempre, ao redor da mesa da casa

da mãe e do pai.

Desde quando os filhos Sirlesio Jr. e

Leonardo eram jovens e gostavam de

fazer reuniões com os colegas da escola

em casa, antes de irem pra festas, a mãe

já fazia questão de preparar tudo para

receber os convidados. Definir essa

mãe foi fácil. Leonardo Carboni, o fi-

lho mais novo garante: “ela é mãe ami-

ga, confidente, companheira e coruja.

Coruja assumida, mesmo!”, comenta.

Maria Glaci gosta tanto de ter a famí-

lia perto que após os filhos se formarem

na faculdade em Porto Alegre, ela deu

um jeito de trazer todos para perto dela

novamente. “Agora todos trabalham

juntos, conseguimos unir o útil ao agra-

dável. Tenho meus filhos ao meu lado e

uma coisa é certa: fora os finais de se-

mana, pelo menos duas vezes na semana

almoçamos juntos. Somos mais que uma

família, somos amigos”, garante.

Não é só ela que se acha coruja; os

dois filhos e as noras garantem que Ma-

ria Glaci, tem o dom para proteger e

cuidar dos seus. Leonardo Carboni sa-

lienta que a mãe sempre deu uma des-

culpa para estar junto aos filhos. Quan-

do ela estava contando da dificuldade

que foi ter os jovens longe, quando mo-

ravam em Porto Alegre para estudar,

Leonardo frisou que ela ia até eles duas

vezes ao mês, ajudar na casa, fazer co-

Sábado, 30 de abril de 2016

No convívio familiar

midas e mimar os filhos. “Mimo mes-

mo, gosto de ver eles bem cuidados. Eu

fazia comidinhas, limpava a casa, lavava

as roupas e aproveitava essa desculpa

pra me grudar neles por, pelo menos,

uma semana inteirinha. O importante

era ter eles por perto, sempre junto de

mim”, alegra-se Maria Glaci.

Mas não se engane achando que ela

não era brava ou que é daquelas avós que

‘deseducam’ os netos. “Sou bem rígida.

Não há chances para falta de educação.

Mimo muito minha neta também e vou

mimar todos os outros que vierem, mas

assim como fiz com meus filhos, há um

limite entre a falta de educação e ser

mimado. Aqui em casa eles estão em

primeiro lugar bem criados, educados e

depois mimados”, acrescenta.

Mas o assunto que essa mãe mais

gosta de falar é sobre a família reuni-

da, a união que há entre os quatro e a

relação de amizade que foi construída

ao longo dos anos. “A minha neta ama

estar aqui, tem casinha de boneca, tem

escorregador, ela brinca à vontade pelo

pátio. No sábado é dia de galeto, eu

faço a maionese, as saladas e não pode

faltar uma boa caipirinha. É só festa!

Brincamos, jogamos carta, os guris to-

cam violão, a gente canta, somos muito

felizes”, coloca.

Uma mãe forte, determinada, feliz,

trabalhadora e satisfeita. “Hoje posso

dizer que sou feliz, sou realizada, com-

pleta, tenho tudo o que preciso. Tenho

saúde, tenho meus filhos, meus netos,

meu marido... Uma casa, um emprego.

Não preciso de mais nada para ser fe-

liz. Estou realizada, sou realmente uma

mãe abençoada e tenho uma família

afortunada”, finaliza.

Textos: Laura Gross

[email protected]

uma benção diária

SÃO MARCOS: Padre Feijó, 360 | Centro | 54 3291.1021

CAXIAS DO SUL: Vinte de Setembro, 2857 | São Pelegrino | 54 3205.2478

BENTO GONÇALVES: Dr. Casagrande, 421 | Cidade Alta | 54 3452.0367

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