30 de setembro a 02 de outubro de 2015. velhos desafios
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30 de setembro a 02 de outubro de 2015
VELHOS DESAFIOS
Anos 70 e 80 - Organização das informações: Contabilidade e Administração Orçamentária e Financeira não tinham registros automatizados com informações diárias; no final da década de 80 foi implantado o SIAFI e a conta única. Grande avanço.Anos 80 e 90 – elevados índices inflacionários direcionaram o “controle para boca do caixa”Plano Real – surge a possibilidade de retomar planejamento governamental, a organização do orçamento o que permitiu ajustar o controle ao previsto na Constituição.
NOVA LÓGICA DE CONTROLE
Segregação das funções de planejamento, orçamento, administração orçamentária e financeira, contabilidade e controle interno (Lei 10.180/2001);1994 - Criação da SFC- Secretaria Federal de Controle Interno no MF;Criação de métodos/procedimentos de trabalhosCapacitação de pessoasMelhoria dos instrumentos de trabalho
2) Correição
3) Prevenção da Corrupção
4) Ouvidoria
Orientação
Auditoria
Fiscalização
1) Ações de Controle
Funções atuais do sistema de controle interno do Poder Executivo Federal
ABRANGÊNCIA 26 Estados e DF 5.565 Municípios 8.514.215 km² de superfície 191.922.749 de habitantes
3 Níveis de gestão Descentralização Ausência de hierarquia
Avaliação da Execução de Programas de Governo
•aprimoramento das políticas públicas
• incremento da transparência (Portais eletrônicos)
•fomento do controle social (Olho Vivo e demais programas)
Comprovar Legalidade, Economici-
dade e Resultados
•apoio aos gestores no aprimoramento do accountability
•monitoramento tempestivo dos gastos ao longo do exercício
• interação com gestores
Orientação e Capacitação dos Gestores
•contribuição para o fortalecimento da gestão pública
•ampliação da capacidade operacional da rede do controle interno
•Manuais, cartilhas e reuniõ0es de busca de solução
Ação Investigativa
•combate à corrupção e a sensação de impunidade
•punições administrativas (servidores federais e inidoneidade de empresas e ongs)
•maior articulação com os órgãos de defesa do Estado
•operações especiais conjuntas
Principais ações de controle
Poder JudiciárioAções Civis
Controle Externo (Sanções Administrativas)
AGU
MPF e MPE
TCU
Ações Penais
Órgãos Tributários
MelhoriasGerenciais e SançõesAdministrativas Internas
CorregedoriaSanções AdministrativasInternas
Controle Político
PF
Senado/CâmaraPrincipais encaminhamentos
Relatórios de auditoria
Ministérios Gestores
TRANSPARÊNCIA
COMO INSTRUMENTOS DE CONTROLE E
ESTÍMULO AO CONTROLE SOCIAL
AVANÇOS DA TRANSPARÊNCIA NO BRASIL TEM CONTRIBUIDO PARA O FORTALECIMENTO DA FUNCÃO DE CONTROLE
Empresas Suspensas
Despesas e ReceitasAtualização diária
Transferências aOutras Entidades
Gastos Diretos doGoverno federal
Informações sobreServidores
Gastos em ProgramasEspecíficos
Download de Consultas e Gráficos
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA EM NÚMEROS
Aumento das visitas
*Até março de 2014
VOLUME DE RECURSOS R$ 13,262 trilhões
INFORMAÇÕES 1,734 bilhão de dados
MÉDIA DE VISITAS MENSAL(2014)
1.131.669
201420132012201120102009200820072006200520040
2,000,000
4,000,000
6,000,000
8,000,000
10,000,000
12,000,000
3,395,008
11,057,696
8,170,046
3,369,2752,938,152
1,704,2841,443,610646,701377,078285,96864,326
Series1
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO
RECURSOS (desde maio 2012)
PEDIDOS TOTAIS: 172.612 (desde maio de 2012)97,56% (168.398) respondidos130.018 atendidos ou parcialmente atendidos38.380 não aceitos
- 10,49% acesso negado- 2,6% informação inexistente- 3,9% competência de outro órgão- 1,6% pergunta duplicada/repetida- 3,8% não se trata de pedido de informação
12,98 dias - Tempo médio de resposta
instância Quant.
1 11.5252 3.5883 1.6014 85
Atualizado: maio/2014
Aplicação da LAI nas ações de Controle Interno
Com a publicação dos relatórios de auditoria, aceleraram-se as providências dos gestores.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA AUDITORIA
Exemplo: Cruzamento de Banco de Dados
Potencial
Pesquisa iniciada apenas com 1 empresa
Resultado:- 894 Empresas Distintas;- 793 CPFs Sócios Distintos;
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Perspectivas e Desafios...
Como conscientizar os agentes públicos da natureza da função de controle interno e do papel de cada área de governo nessa questão.
Como assegurar uma sólida cooperação entre as instituições com funções relacionadas/similares.
Como alcançar o equilíbrio necessário entre os aspectos legais/formais das atividades de controle e do “controle por resultados”.
Como alcançar o equilíbrio necessário entre medidas preventivas e repressivas.
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Como superar a tradicional resistência à troca de informações e de dados entre os diferentes órgãos e instituições que desempenham atividades anti-corrupção.
Como disseminar a ideia de transparência no serviço público e entre os agentes políticos.
Como convencer as autoridades públicas de que o aumento da transparência e da luta contra a corrupção vale a pena, apesar de seu inevitável preço político.
Como explorar ao máximo as possibilidades da tecnologia moderna
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Como maximizar as possibilidades legais das sanções administrativas.
Como desenvolver uma parceria sólida e adequada com a mídia.
Como conseguir maior apoio, respeito e credibilidade junto à sociedade (a melhor garantia de independência e liberdade de atuação para um órgão anti-corrupção).
Como esclarecer para o público as atribuições e o escopo da atuação das diferentes instituições governamentais e Poderes da República.
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Como estimular a participação social e o controle social.
Como convencer o setor privado e os fornecedores de que “jogar limpo é bom negócio”, e não uma desvantagem competitiva.
Como superar interpretações legais sedimentadas que impedem ações anticorrupção, como as relativas ao sigilo bancário, ao sigilo das declarações de bens e rendimentos etc.
Como estimular o Congresso a aprovar relevantes projetos de lei de combate à corrupção.
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Obrigado!Valdir Agapito TeixeiraEx-Secretário Federal de Controle Interno da CGU