3 - cenÁrio desejado a consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de...

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3 - CENÁRIO DESEJADO 3.1 - PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE Tradicionalmente, o cenário desejado pela comunidade é aquele construído a partir de parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização em sua totalidade, vista a limitação de recursos disponíveis e, a dificuldade de se vislumbrar prioridades no contexto geral da cidade. Todavia, a construção desse cenário é importante ser entendido como complementar ao construído pelo diagnóstico técnico e, submetido a compromisso financeiro do poder público municipal. Assim, a elaboração deste Plano adota o preceito de que o cenário desejado (pela comunidade) somado ao cenário elaborado pelo diagnóstico técnico e, respeitando as diretrizes de um cenário ideal, resulta um Cenário Proposto, acreditando que esse sim, respeite anseios da maioria da população, as normas técnico legais e se adeque a limitações financeiras reais. O envolvimento da comunidade no planejamento das cidades não deve ser entendido como algo burocrático ou meramente obrigatório, sem o devido comprometimento social. Ao contrário, deve ser uma proposta articulada, integrada e estratégica sob o ponto de vista funcional e organizacional, quando da elaboração do planejamento urbano. As atividades de organização e acompanhamento do processo participativo não devem constituir simplesmente eventos isolados e desarticulados, em relação às demais tarefas e etapas do trabalho, pois ele tem como principal desafio aliar a eficiência dos trabalhos à transparência e ao consenso entre os agentes participantes. O Processo Participativo é, portanto, um potente instrumento de reforço ao planejamento, tendo em vista o envolvimento dos diversos atores locais – públicos, privados e da sociedade civil – no esforço conjunto para a construção de consensos. Deste modo, um de seus objetivos principais deve ser o acompanhamento permanente da participação e inclusão da sociedade nas discussões e formulações das propostas, em todas as etapas do trabalho. Desta participação, é importante destacar, resulta a aceitação e a assimilação, por parte da sociedade, dos propósitos do Plano Diretor. Num processo de planejamento como o do Plano Diretor, que envolve uma grande quantidade e diversidade de atores locais, é oportuno combinar formas de participação que privilegiem os seguintes aspectos: A consulta: por empregar mecanismos mais complexos e estruturados, voltados a colher subsídios junto à comunidade, com a intenção de utilizá-los de forma efetiva na definição das características e objetivos da iniciativa em debate, constituindo-se em pré-requisito de adesão do plano. A informação: consiste na comunicação eficaz dos elementos fundamentais da consulta, permitindo que se conheça a percepção da realidade por parte dos atores chaves. A avaliação dos resultados, que faz com que a participação não se restrinja meramente ao cumprimento de um dispositivo legal, mas assuma a condição de instrumento democrático da gestão urbana. É importante portanto, ressaltar a importância do Processo Participativo nos trabalhos de revisão do Plano Diretor, pois se constitui em legítima e democrática forma de compartilhamento de responsabilidades, de conhecimentos e, principalmente de contribuições para a consolidação da cidade como espaço competitivo, sustentável e solidário. Uma conceituação bastante utilizada para definir a participação da sociedade civil nas ações voltadas ao planejamento é a adotada pelo Banco Mundial: “a participação é um processo por meio do qual os indivíduos e as instituições afetadas por iniciativas de desenvolvimento podem influenciar na tomada de decisões e na locação dos recursos relacionados a essas iniciativas”. Por outro lado, a partir de 2001 através da Lei 10.257/01, o Estatuto da Cidade estabeleceu alguns instrumentos de participação, com vistas à gestão democrática da cidade em todas as decisões de interesse público através de: reuniões, debates e audiências públicas com a comunidade e associações representativas dos vários segmentos da sociedade, as quais se envolvem em diferentes etapas de construção do Plano Diretor - elaboração, implementação e avaliação , e na formulação, execução e acompanhamento dos demais planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano municipal. A divulgação de todos os documentos produzidos assim como o acesso a eles, por parte de qualquer interessado, faz parte desse processo. 3.1.1 - PREMISSAS METODOLÓGICAS DA PARTICIPAÇÃO Os atores-chaves locais, aí incluída a sociedade civil organizada, devem ser inseridos nas discussões e na formulação de propostas do Plano Diretor ao longo de todo seu processo. O envolvimento desses atores privilegia debates abertos e discussões com a comunidade, legitimando o processo decisório e dando crédito ao esforço de configuração do Plano Diretor. 3

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Page 1: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

3 - CENÁRIO DESEJADO

3.1 - PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

Tradicionalmente, o cenário desejado pela comunidade é aquele construído a partir de

parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É,

pois, um cenário de difícil concretização em sua totalidade, vista a limitação de recursos

disponíveis e, a dificuldade de se vislumbrar prioridades no contexto geral da cidade.

Todavia, a construção desse cenário é importante ser entendido como complementar ao

construído pelo diagnóstico técnico e, submetido a compromisso financeiro do poder público

municipal.

Assim, a elaboração deste Plano adota o preceito de que o cenário desejado (pela

comunidade) somado ao cenário elaborado pelo diagnóstico técnico e, respeitando as diretrizes

de um cenário ideal, resulta um Cenário Proposto, acreditando que esse sim, respeite anseios

da maioria da população, as normas técnico legais e se adeque a limitações financeiras reais.

O envolvimento da comunidade no planejamento das cidades não deve ser entendido

como algo burocrático ou meramente obrigatório, sem o devido comprometimento social. Ao

contrário, deve ser uma proposta articulada, integrada e estratégica sob o ponto de vista

funcional e organizacional, quando da elaboração do planejamento urbano.

As atividades de organização e acompanhamento do processo participativo não devem

constituir simplesmente eventos isolados e desarticulados, em relação às demais tarefas e

etapas do trabalho, pois ele tem como principal desafio aliar a eficiência dos trabalhos à

transparência e ao consenso entre os agentes participantes. O Processo Participativo é, portanto,

um potente instrumento de reforço ao planejamento, tendo em vista o envolvimento dos diversos

atores locais – públicos, privados e da sociedade civil – no esforço conjunto para a construção de

consensos.

Deste modo, um de seus objetivos principais deve ser o acompanhamento permanente da

participação e inclusão da sociedade nas discussões e formulações das propostas, em todas as

etapas do trabalho. Desta participação, é importante destacar, resulta a aceitação e a

assimilação, por parte da sociedade, dos propósitos do Plano Diretor.

Num processo de planejamento como o do Plano Diretor, que envolve uma grande

quantidade e diversidade de atores locais, é oportuno combinar formas de participação que

privilegiem os seguintes aspectos:

A consulta: por empregar mecanismos mais complexos e estruturados, voltados a colher

subsídios junto à comunidade, com a intenção de utilizá-los de forma efetiva na definição das

características e objetivos da iniciativa em debate, constituindo-se em pré-requisito de adesão do

plano.

A informação: consiste na comunicação eficaz dos elementos fundamentais da consulta,

permitindo que se conheça a percepção da realidade por parte dos atores chaves.

A avaliação dos resultados, que faz com que a participação não se restrinja meramente ao

cumprimento de um dispositivo legal, mas assuma a condição de instrumento democrático da

gestão urbana.

É importante portanto, ressaltar a importância do Processo Participativo nos trabalhos de

revisão do Plano Diretor, pois se constitui em legítima e democrática forma de compartilhamento

de responsabilidades, de conhecimentos e, principalmente de contribuições para a consolidação

da cidade como espaço competitivo, sustentável e solidário.

Uma conceituação bastante utilizada para definir a participação da sociedade civil nas

ações voltadas ao planejamento é a adotada pelo Banco Mundial: “a participação é um processo

por meio do qual os indivíduos e as instituições afetadas por iniciativas de desenvolvimento

podem influenciar na tomada de decisões e na locação dos recursos relacionados a essas

iniciativas”.

Por outro lado, a partir de 2001 através da Lei 10.257/01, o Estatuto da Cidade

estabeleceu alguns instrumentos de participação, com vistas à gestão democrática da cidade em

todas as decisões de interesse público através de: reuniões, debates e audiências públicas com

a comunidade e associações representativas dos vários segmentos da sociedade, as quais se

envolvem em diferentes etapas de construção do Plano Diretor - elaboração, implementação e

avaliação , e na formulação, execução e acompanhamento dos demais planos, programas e

projetos de desenvolvimento urbano municipal. A divulgação de todos os documentos produzidos

assim como o acesso a eles, por parte de qualquer interessado, faz parte desse processo.

3.1.1 - PREMISSAS METODOLÓGICAS DA PARTICIPAÇÃO

Os atores-chaves locais, aí incluída a sociedade civil organizada, devem ser inseridos nas

discussões e na formulação de propostas do Plano Diretor ao longo de todo seu processo.

O envolvimento desses atores privilegia debates abertos e discussões com a comunidade,

legitimando o processo decisório e dando crédito ao esforço de configuração do Plano Diretor.

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A participação desempenha importante papel no processo de consolidação das identidades

regionais, e facilita a construção de consensos básicos entre os atores sociais, os quais são

essenciais para o desenvolvimento regional.

DEFINIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO

A análise do público-alvo está estreitamente ligada à identificação dos atores locais,

relevantes e contributivos na discussão e na gestão dos temas de interesse comum.

Em linhas gerais uma primeira classificação englobaria:

Agentes institucionais: níveis federal, estadual e municipal (representantes políticos e

agentes técnicos).

Sociedade civil organizada: organizações dos setores econômico, social, ambiental,

organizações profissionais e instituições acadêmicas e de pesquisa.

Setor privado.

Personalidades de reconhecida experiência e/ou atuação na cidade e, que sejam

formadoras de opinião.

AGENTES MUNICIPAIS

Entidades públicas municipais, tais como secretarias, autarquias, empresas públicas,

sociedades de economia mista e fundações representadas por seus dirigentes, com

atuação nas áreas temáticas abordadas no Plano Diretor de Uberlândia.

A Câmara Municipal representada por seus Vereadores.

Os Conselhos Municipais, com destaque para os Conselhos Municipais de Defesa do

Meio Ambiente e de minorias.

SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA:

Estruturas associativas e representativas que atuem:

No setor econômico: federações de indústrias, do comércio, da agropecuária, associações

comerciais.

No setor social: associações comunitárias, ONG´s ambientais, associações e entidades

técnicas que tenham correlação com o tema da gestão ou de proteção ambiental.

No setor profissional: sindicatos patronais e de empregados, associações e conselhos de

classe.

No setor acadêmico: associações científicas, órgãos e entidades de ensino e pesquisa.

SETOR PRIVADO

Entidades e empresas com atuação preponderante no contexto da cidade, tais como:

representantes do setor da construção civil, da indústria, e do mercado imobiliário.

Profissionais de reconhecida experiência.

Personalidades com reconhecida experiência e atuação na cidade, normalmente

formadores de opinião e indivíduos com poderes nas organizações, instituições e

empresas citadas acima, e cujas ações têm grandes repercussões no contexto local.

Veículos de comunicação em geral.

3.1.2 - METODOLOGIA DA PARTICIPAÇÃO E REGISTRO DAS INFORMAÇÕES

Conforme o exposto anteriormente, o principal mecanismo de participação escolhido foi o

de consultas por utilizarem “.... mecanismos estruturados para recolher subsídios junto à

comunidade, com a intenção de utilizá-los de forma efetiva na definição das características e

objetivos da iniciativa.....”.

Nessas consultas serão utilizados os seguintes instrumentos:

Aplicação de questionário.

Audiências públicas.

Reuniões temáticas com representantes de organizações profissionais e instituições

acadêmicas e de pesquisa.

Reuniões participativas estruturadas de acordo com o andamento dos trabalhos e,

também com uma agenda de temas previamente estabelecida.

Sistemas de registro, processamento e avaliação das informações coletadas, que

permitam integrar essas informações às diversas áreas temáticas do Plano Diretor.

Escritório aberto no Centro Administrativo para prestar informações à população e receber

propostas.

Fotos do escritório do Plano Diretor

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3.2 - AS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

São um dos instrumentos de participação previstos pelo Estatuto da Cidade. Nelas o

governo local e a população interessada nos processos de implantação de empreendimentos

públicos, podem discutir e encontrar conjuntamente as melhores soluções para as questões em

debate, considerando o bem estar e segurança de todos os cidadãos.

A primeira constitui-se no ponto de largada da mobilização popular. É quando a população

é contextualizada quanto aos trabalhos do Plano Diretor, seus objetivos, regras e agenda. É um

momento de formalidade, pois conta com a presença de autoridades dos mais diversos níveis

institucionais públicos e privados, mas também de descontração, pois é aí que os representantes

da cidade começarão a delinear seu sonho de cidade, expondo suas apreensões e expectativas

e vislumbrando desafios futuros.

As audiências subseqüentes funcionam como instrumento de garantia do processo

participativo, com a realização de debates sobre as propostas apresentadas para o Plano Diretor,

com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da

sociedade.

RESULTADOS DA 1ª AUDIÊNCIA PÚBLICA

A 1ª Audiência Pública aconteceu no dia 24 / 03 / 2006 das 19:00hs às 22:00hs, na

Câmara Municipal de Uberlândia, com o objetivo do Lançamento oficial do trabalho de revisão

do Plano Diretor de Uberlândia para a população. Sendo que 216 participaram dessa Audiência.

A audiência seguiu a seguinte programação:

Atividade Responsável

Abertura Prefeito Municipal,

Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadão

Secret. Municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Sr. Luiz HumbertoFinotti.

Apresentação do filme do Ministério das Cidades.

Apresentação da dinâmica dos trabalhos

Intervalo

“Uberlândia, meu sonho de cidade” (dinâmica grupal). Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda deAlmeida Teles.

Aplicação de questionário Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda deAlmeida Teles.

RESUMO DA REUNIÃO

O Prefeito Municipal, Sr. Otelmo Leão, fez a abertura oficial, explicando as razões legais

da necessidade de revisão do Plano Diretor de 1994 da cidade e, da necessidade e importância

da participação da população no processo de discussão e construção do novo Plano Diretor.

A seguir o Secretário Municipal de Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti, falou sobre o

Plano Diretor, seu conceito e importância na vida dos cidadãos, ilustrando a sua fala com a

projeção do filme do Ministério das Cidades, referente ao tema.

Logo a seguir a Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de Almeida

Teles, explicou o objetivo da Audiência, ou seja, uma primeira escuta sobre a opinião dos

cidadãos a respeito de alguns temas a serem abordados no Plano Diretor e, qual a visão de

futuro que a população tem da sua cidade. Por último, explicou a dinâmica dos trabalhos.

Em seguida deu-se início ao trabalho em grupos, utilizando-se a dinâmica abaixo descrita.

1. Divisão dos presentes em 06 grupos.

2. Cada grupo indicou um relator e um cronometrista e foram dadas as consignas para o

trabalho.

1º momento: apresentação individual (nome, bairro onde reside, atividade

profissional, uma palavra que descreva o que + gosta na cidade).

2º momento: “qual é o seu sonho p/ a cidade p/ os próximos 10 anos”?

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1. Individualmente, cada participante usou 03 tarjetas p/ escrever em cada

uma, 01 idéia que sintetize o seu sonho.

2. Compartilhar o trabalho individual no grupo, em duplas.

3. Elaborar uma síntese escrita do grupo.

3º momento: Cada 02 grupos juntaram-se em 01.

1. Aglutinação das sínteses grupais.

2. Relator de cada grupo apresentou a sua síntese.

3. Elaboração da síntese dos grupos.

4º momento: cada relator de grupo apresentou a síntese do trabalho do seu grupo.

Em função do avançado horário, enquanto os relatores apresentavam as sínteses foram

distribuídos os questionários específicos a serem preenchidos.

Alguns grupos, ligados à organizações partidárias e a ONGs entregaram documentos de

reivindicações a serem levados em conta quando da elaboração do Plano Diretor. Tais

documentos foram lidos pelo secretário Municipal de Planejamento e foram registrados em ata.

Abaixo pode-se observar a sistematização das atividades que ocorreram nesta data, relatadas

por 06 grupos formados pela comunidade e pela equipe técnica local , onde foram apontadas as

principais diretrizes que deverão ser inseridas na Revisão do Plano Diretor do Município.

GRUPO I

Ver Plano Diretor respeitado em sintonia com as demandas públicas, principalmente aquelas

relacionadas ao combate à violência, a criação de espaços de promoção social e valorização

ambiental.

Destaca-se ainda, a proposta de desenvolvimento regional com a separação do Triângulo

Mineiro e a criação de uma nova unidade federativa, com a elevação de Uberlândia à

condição de capital estadual.

GRUPO II

Recuperação dos recursos naturais da zona rural e urbana

Implantação de Parques Lineares e outros de forma auto-sustentável

Participação popular

Sistemas de saúde e educação mais acessíveis

Segurança, Transporte e Renda Cidadã

GRUPO III

No âmbito geral gostariam que Uberlândia tivesse nos próximos anos:

Segurança

Qualidade de vida - Cidadania

Fomento para geração de empregos e desenvolvimento sustentável

Arborizarão “Cidade Jardim”

Criação de sub-centros

Profissionalização e Qualificação

Sub-Prefeituras (descentralização administrativa)

Criação de áreas de lazer

Revisão do Código de Posturas

Adequação das vias

Fiscalização em todos os níveis

Regularizar loteamentos

Cooperativismo e Lixo reciclável

Fomentar a cultura popular e o esporte

GRUPO IV

A localização geográfica, o avanço da área empresarial, a boa estrutura de ensino e as

pessoas foram os melhores pontos apontados pelo grupo. E quanto à perspectiva da cidade para

os próximos anos apontaram:

· humanização;

· ordenação urbana ;

· valorização cultural;

· boa relação com meio ambiente;

· desenvolvimento com qualidade de vida

GRUPO V

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No âmbito municipal, na cidade e no campo haja justiça social com acesso de todos à:

educação, saúde, moradia, lazer, transporte, segurança pública; dentro de um meio

ambiente sustentável, com a participação popular nas suas diretrizes.

Formação e a capacitação da comunidade, que a cidade ofereça às próximas gerações :

trabalho digno e salário justo.

A propriedade deve cumprir sua função social, possibilitando o acesso à terra a todos.

GRUPO VI

· cidadania; justiça;eqüidade;solidariedade;

· participação popular democrática

AS 2º, 3º e 4º AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

A 2º Audiência Pública ocorreu no dia 20 de Junho de 2006 , no Auditório Cícero Diniz, no

Centro Administrativo de Uberlândia, onde participaram 260 pessoas. O objetivo dessa audiência

foi a apresentação do Diagnóstico.

A 3º Audiência Pública ocorreu no dia 10 de Agosto de 2006 , no Auditório Cícero Diniz, no

Centro Administrativo de Uberlândia, onde participaram 176 pessoas., cujo objetivo foi apresentar

as Propostas para a comunidade.

A 4º a Audiência Pública ocorreu no dia 25 de Agosto de 2006, no Auditório Cícero Diniz, n

Centro Administrativo de Uberlândia, onde participaram 100 pessoas, cujo objetivofoi entregar o

projeto de Lei do Plano Diretor para o Excelentíssimo Prefeito e depois encaminhado para a

Câmara Municipal.

3.3 - AS REUNIÕES TEMÁTICAS

As reuniões temáticas não são eventos abertos, mas sim encontros organizados a partir

de um público-alvo definido: técnicos do poder público municipal e setores da sociedade civil

organizada, tais como, organizações profissionais e instituições acadêmicas e de pesquisa. O

trabalho é organizado sobre matrizes temáticas, possibilitando assim um direcionamento mais

objetivo dos temas setoriais abordados no Plano Diretor, a troca de experiências e informações

e, principalmente, a possibilidade real de maior integração entre os participantes e o corpo

técnico e destes com os assuntos discutidos.

Foram realizadas reuniões divididas de acordo com os seguintes temas:

1. Uso e Ocupação do Solo

2. Estatuto da Cidade

3. Mobilidade

4. Políticas Sociais Públicas

5. Saneamento Ambiental

AS REUNIÕES PARTICIPATIVAS (REUNIÕES SETORIAIS)

Representam o epicentro do processo de participação da população na discussão do Plano Diretor. São reuniões

abertas, onde a comunidade reunida se expressa livremente, através de dinâmicas que têm por objetivo garantir o direito

de expressão de todos e a qualidade dessa expressão. Nesse momento a Consultora, juntamente com os técnicos da

Prefeitura Municipal, realizam um extenso e detalhado processo de consulta à população sobre a temática a ser abordada

pelo Plano Diretor, englobada em 04 temas principais: desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas sociais

públicas e sistema viário e transporte. (Mobilidade)

O quadro abaixo apresenta a quantidade de reuniões e a localização desses encontros.

Tabela das Reuniões Setoriais

ReuniõesSetoriais

Data Local Setor

1ª Reunião 24/04/06 E. M. Profº. Sérgio de Oliveira Marques Setor Norte

2ª Reunião 25/04/06 E. M. Prof. Domingos Pimentel de Ulhôa Setor Leste

3ª Reunião 26/04/06 E. M. Leôncio do Carmo Chaves Setor Oeste

4ª Reunião 27/04/06 E. M. Porf. Jacy de Assis Setor Sul

5ª Reunião 28/04/06 E. M. Profº Stella M. de Paiva Carriijo Setor Central

6ª Reunião 06/05/06 Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia Zona Rural

RESULTADOS DAS REUNIÕES SETORIAS

REUNIÃO: SETOR NORTE

Data: 24/04/2006

Horário: 18h30 às 21h30

Local: Escola Municipal Prof. Sergio Oliveira Marques.

Objetivo: Ouvir da população dos bairros do setor norte da cidade, sua opinião sobre os

temas: desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas públicas sociais e sistema

viário e transporte. Aplicar questionário que procura levantar, sob a perspectiva individual

e de modo mais detalhado, os mesmos temas discutidos na reunião.

Bairros integrantes do setor: Pres. Roosevelt, Jd. Brasília, São José, Marta Helena,

Maravilha, Pacaembu, Nossa Sra. das Graças, Residencial Gramado, Minas Gerais e Sta

Rosa.

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Nº de participantes: 127

Atividades:

Atividade Responsável

Abertura Secretário Municipal de Planejamento, Sr. LuizHumberto Finotti.

Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadão Consultora da TESE para o Processo Participativo,Sra. Olinda de Almeida Teles.

Coordenação da dinâmica dos trabalhos em grupo Consultora da TESE para o Processo Participativo,Sra. Olinda de Almeida Teles.

Apresentação das sínteses dos grupos Relatores indicados por cada grupo.

RESUMO DA REUNIÃO

O Secretário Municipal Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti, fez a abertura em

nome da Prefeitura de Uberlândia, esclarecendo os objetivos da reunião e a sua inserção no

processo de discussão do Plano Diretor com a população, o qual teve início no dia 24/03/2006,

com a realização da 1ª Audiência Pública, realizada na Câmara Municipal de Uberlândia.

Logo a seguir a Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de Almeida

Teles, falou sobre o Plano Diretor, seu conceito e importância na vida dos cidadãos. Para tanto

utilizou dinâmica, que envolvia os presentes, colhendo deles seu ponto de vista sobre o que

entendem por Plano Diretor, de forma a construir com eles um conceito ao alcance de sua

compreensão. Por último foi explicada a dinâmica dos trabalhos.

Em seguida deu-se início ao trabalho em grupos. Formaram-se os grupos, os quais,

inicialmente, discutiram durante 1h30 sobre os pontos fortes e frágeis e apontaram sugestões

para cada um dos 04 temas a serem abordados – desenvolvimento econômico, meio ambiente,

políticas públicas, sistema viário e transporte. Finalizado o trabalho grupal, este teve como

produto uma síntese, a qual foi apresentada pelos respectivos relatores, em plenário, a todos os

participantes.

Reunião Setorial Norte

SÍNTESE DAS CONTRIBUIÇÕES DOS GRUPOS:

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Pontos fortes:

Proximidade com Distrito Industrial: presença de empresas (Sadia, Pólo Moveleiro, etc,).

SENAI / SESI (menor aprendiz).

Comércio: integração entre bairros.

Presença de infra-estrutura (vias, energia, inclui mão de obra).

Pontos frágeis:

Alto índice de desemprego (empresas de pequeno e médio porte – incentivo fiscal).

Baixo nível salarial: má distribuição de renda.

Falta acesso à qualificação profissional (nº de vagas em cursos de capacitação/ incentivo).

Mão-de-obra sem qualificação.

Comércio local, fraco: de modo geral não possui bancos, casas lotéricas e, no raio de

abrangência do N.Sra. das Graças, falta supermercado.

Falta segurança.

Acesso à área industrial difícil pela falta de manutenção da Avenida J. Andraus Gassani.

Ausência de políticas públicas para cooperativas.

SUGESTÕES:

Parceria com as empresas (Sadia, Braspelco, ABC INCO, etc).

Instalar caixas eletrônicos nas casas lotéricas e no Terminal Umuarama.

Ações de Incremento ao desenvolvimento: cursos com créditos para empresas e

associações.

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Criação de Programas Específicos para cooperativismo.

Duplicação da Rodovia Municipal Neusa Rezende, no trecho do Anel Viário até Chácaras

Valparaíso.

Redução dos impostos.

MEIO AMBIENTE

Pontos fortes:

Presença dos córregos: nascentes em 03 córregos: Liso, Buritizinho e do Lobo.

Arborização.

Número de praças.

Despoluição do córrego.

Parque Siqueroli.

Proximidade entre o local de trabalho e a moradia.

A ser explorado:

Maria Grosdi/ Rua Rubens de Freitas.

(Institucional) Jardim América – Rua Iolanda.

Junto ao Córrego (Atualmente está invadida) – Souza Cruz.

Junto ao Córrego Buritizinho – Av. Constelação e Simão Pedro.

Presença de áreas institucionais.

Coleta de lixo.

Limpeza de ruas.

Boas feiras livres.

Pontos frágeis:

Poluição atmosférica: mau cheiro (Braspelco, ABCINCO e Sadia) e pó (CASEMG).

Ocupação irregular na A.P.P.

Lixo em terrenos baldios e áreas públicas.

Poluição dos córregos Liso e Lobo e Buritizinho devido a esgotos de empresas, lixo e

entulhos.

Voçorocas urbanas (erosão), presente nos 3 córregos.

Enchentes no Bairro São Jorge.

Áreas públicas vazias, sem ocupação.

Urbanização das áreas de recreação (Pacaembu).

Terrenos abandonados: lixo e entulho.

Vazios Urbanos.

Falta de manutenção nas praças e equipamentos de lazer.

Praças em quantidade insuficiente, falta arborização.

Destinação área do município (Pacaembu).

Falta de manutenção do Parque Siquieroli (córrego – peixes mortos).

Criação de animais em áreas inadequadas e de preservação.

Poluição sonora.

Falta de segurança.

Falta de fiscalização / monitoramento

Limpeza Pública.

Rede pluvial.

Soluções:

Urbanização das áreas de recreação (calçadas).

Parques lineares ao longo dos córregos (revitalização de margens e despoluição dos rios).

Área de Lazer e Prevenção Ambiental do Buritizinho.

Plano de despoluição e conservação dos córregos e nascentes.

Adoção de praças por parte da população.

Melhorar o sistema de coleta de lixo municipal.

Revitalização das praças, arborização e conservação, parque para as crianças.

Projetos educacionais de conscientização da população.

Melhorar a qualidade da pavimentação das vias.

Cumprimento da Lei Uso do Solo.

Eliminação da poluição atmosférica.

Levantamento de áreas desocupadas para proposta de ocupações.

Limpeza nos terrenos baldios (alteração da Lei IPTU Progressivo).

Fiscalização rigorosa nas empresas (Braspelco, Sadia).

Parceria da prefeitura com o Distrito Industrial e a comunidade local (associação).

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POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS

Pontos fortes:

· UAI (Roosevelt).

· PSF.

· 32° Batalhão 92° CIA Marta Helena.

· Utilização dos prédios públicos (período noturno / escolas).

· Escolas de informática da PMU (formação de mão de obra).

· Educação Fundamental.

· Casa própria para “todos”.

· Projeto Palco Móvel.

· Praças Axé – Centro Cultural;

· Lar - cultura / 3° idade (?).

· SESI.

· CAP, UBS.

· Escolas Municipais.

· Lar Santa Rosa e Fabiano de Cristo.

· Construção Popular Habitacional (casas no Alto Marta Helena, Maria Rezende e prédios

Minas Gerais, Cruzeiro do Sul e Gramado).

· Quadra poliesportiva (Roosevelt, Jd. Patrícia).

Soluções:

· Participação das associações dentro da PMU.

· Associações mobilizarem as comunidades.

· Participação da comunidade em projetos dentro da escola.

· Projetos de co-responsabilidade com a comunidade nos equipamentos públicos.

· Cursos profissionalizantes da PMU: equipamentos sociais direcionados a toda

comunidade, principalmente para aqueles que estão desempregados.

· Equipar os PPO's.

· Aumento de profissionais na área da saúde.

· Aumento de repasse de verbas estaduais e federais na área da saúde.

· Ativar Projeto Sabor Saúde.

· Postos de saúde menores, diminuir demanda UAI.

· Medicamentos mais modernos.

· Humanização no atendimento na saúde.

· Aumento do salário dos professores.

· Educação profissionalizante (1°, 2°,3°).

· Proposta construção EMEI (Pacaembu).

· Incentivo à cultura: feiras e revitalizar a Praça do Axé.

· Incentivo ao lazer: praças e programas do tipo “Uberlândia Viva”, quadras poliesportivas e

parquinhos para crianças.

· Criação de postos de policiamento ostensivo.

· Fazer trabalho de educação para melhorar a segurança.

TRANSPORTE E SISTEMA VIÁRIO

Pontos fortes:

· Condições físicas da malha viária.

· Os bairros são bem servidos de transporte coletivo (Roosevelt, Pacaembu).

· Sinalização em alguns locais.

· Facilidade para se deslocar ao Centro: fluxo do tráfico rápido: Avenida Antonio T. Resende

e J. Andraus, Rua Constelação, Av. Cleanto.

· Ônibus Beija Flor, Centro- Cruzeiro do Sul.

· Sistema de Transporte.

Pontos frágeis:

· Condições das calçadas – acessibilidade, falta de rampas, buracos e falta de calçadas nos

terrenos baldios (atuação do poder público no cumprimento da lei).

· Falta de manutenção.

· Má distribuição de ligações entre os bairros (Esperança com Liberdade / Maria Rezende

com Setor Industrial – R. Cometa / Maria Rezende com Jardim Brasília – R. Mercúrio

pavimentação e iluminação).

· Trânsito intenso nas principais avenidas (redutores de velocidade/mão única)

· Acesso aos bairros até o UAI Roosevelt (transporte).

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· Trilhos da estrada de ferro = prejudica a interligação dos bairros e a circulação do

transporte coletivo.

· Treinamento dos motoristas.

· Falta manutenção das calçadas.

· Falta acessibilidade calçadas (árvores, placas, lixeiras).

· Viaduto BR 365 com Pres. Roosevelt (final da Raulino).

· Trincheira BR365/050 com Marta Helena / Brasil / Umuarama.

· Redutor de velocidade nas avenidas Simão Pedro (descida forte) e Rubens de Freitas

(Pacaembu) e Sete de Setembro .

· Tratamento viário na R. Olívio Freitas (Supermercado Leal / Cap's).

· Semáforos nos bairros / velocidade controlada.

· Conflito viário Av. Comendador Alexandrino x Antonio Tomaz.

· NS. Das Graças é péssimo o transporte coletivo.

· Vias Estreitas (B. Pacaembu).

· N.S. das Graças – ônibus velho.

· Tempo de coletivo, N.S. das Graças – Roosevelt (locomoção e deslocamento).

· Dificuldade para fazer retornos.

· Pontos de ônibus sem cobertura (Pacaembu).

· Sinalização e Fiscalização de Campo.

· Avenida Simão Pedro - Má conservação (buracos).

· Falta de ligação entre os bairros e a medicina – passarelas e trincheiras.

· Interrupção da ligação da Monsenhor Eduardo com Avenida José Andraus Gassani.

· Segregação da linha férrea entre os bairros Marta Helena, N.S. das Graças e M.G.

· Falta de linhas de ônibus pouca demanda nas linhas existentes.

· Ligação entre o J. Brasília e UAI Roosevelt.

· Falta de Ligação do setor norte com o central.

· Alagamento das vias (geral) nos bairros.

· Acessibilidade / calçadas.

· Fluxo de Trânsito.

· Passagem / Córrego Liso.

· Sinalização.

· Pouco ônibus – Pacaembu/ Jardim Brasília / Roosevelt / Marta Helena.

· Traçado de linhas.

Soluções:

· Execução de vários viadutos e/ou trincheiras: ligando bairro-centro: R. Raulino Cotta

Pacheco e R. Carlos M. Vilela; (Marta Helena e Santa Mônica); ligando Marta Helena – Bairro

Brasil: Rua Bahia com Claudomiro José de Souza.

· Melhorar sinalização: placas, semáforos.

· Retirada da Linha Férrea (N.S. das Graças/ Marta Helena, Rua Antonio Tomaz até a

República do Pinditininga).

· Retirar os trilhos da FCA dando segmento a R. Mons. Eduardo.

· Integração da linha de transporte coletivo (SESI / Terminal Industrial).

· Passarela na R. Maria Resende e o fundo da Braspelco.

· Viabilizar recursos para acabar o anel viário – retirar o transporte do setor Norte.

· Drenagem: bocas de lobo e verificação das galerias.

· Melhorar a qualidade dos pavimentos.

· Implantação de calçadas.

· Acessos sobre Córrego Liso.

· Ampliação das linhas de ônibus e criação de novas (Jd. Brasília e UAI Roosevelt).

· Ampliar o número de ônibus nas linhas 108, 109 e 104.

· Modificar e ampliar o traçado das linhas: 107, 108, 151, 173 (Reativar).

· Transporte para deficientes.

· Políticas para reduzir tarifa de transporte público.

REUNIÃO: SETOR SUL

· Data: 27/04/2006

· Horário: 18h30 às 21h30

· Local: Escola Municipal Prof. Jacy de Assis

· Objetivo: Ouvir da população dos bairros do setor sul da cidade, sua opinião sobre os

temas: desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas públicas sociais e sistema viário e

transporte. Aplicar questionário que procura levantar, sob a perspectiva individual e de modo

mais detalhado, os mesmos temas discutidos na reunião.

· Bairros integrantes do setor: Tubalina, Cidade Jardim, Patrimônio, Morada da Colina,

Vigilato Pereira, Saraiva, Jd. Karaíba, Santa Luzia, Granada, Laranjeiras, Shopping Park, Nova

Uberlândia, Jd. Inconfidência, Pampulha, Lagoinha, Carajás.

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Page 10: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

· Nº de participantes: 56

· Atividades:

Atividade Responsável

Abertura Secretário Municipal de Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti.

Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadãoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de

Almeida Teles.

Coordenação da dinâmica dos trabalhos em grupoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de

Almeida Teles.

Apresentação das sínteses dos grupos Relatores indicados por cada grupo.

Resumo da reunião

O Secretário Municipal Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti, fez a abertura em nome

da Prefeitura de Uberlândia, esclarecendo os objetivos da reunião e a sua inserção no processo

de discussão do Plano Diretor com a população, o qual teve início no dia 24/03/2006, com a

realização da 1ª Audiência Pública, realizada na Câmara Municipal de Uberlândia.

Logo a seguir a Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de Almeida

Teles, falou sobre o Plano Diretor, seu conceito e importância na vida dos cidadãos. Para tanto

utilizou dinâmica, que envolvia os presentes, colhendo deles seu ponto de vista sobre o que

entendem por Plano Diretor, de forma a construir com eles um conceito ao alcance de sua

compreensão. Por último foi explicada a dinâmica dos trabalhos.

Em seguida deu-se início ao trabalho em grupos. Formaram-se os grupos, os quais,

inicialmente, discutiram durante 1h30 sobre os pontos fortes e frágeis e apontaram sugestões

para cada um dos 04 temas a serem abordados – desenvolvimento econômico, meio ambiente,

políticas públicas, sistema viário e transporte. Finalizada o trabalho grupal, este teve como

produto uma síntese, a qual foi apresentada pelos respectivos relatores, em plenário, a todos os

participantes.

ReuniãoSetorial Sul

SÍNTESE DAS CONTRIBUIÇÕES DOS GRUPOS:

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Pontos fortes:

· Viação Triângulo.

· CAMARU (eventos)

· UNITRI / UNIMINAS e Universidades.

· SESI Gravatás.

· Comércio em geral: supermercado / sacolão, comércio de material de construção,

drogarias.

· Clube Caça e Pesca/ Asufub Praia.

· Frigorífico Real.

· Estação Vida Shopping Park.

· Centro Comunitário do Laranjeiras.

· SESI.

· Centro bairro Lagoinha.

· ADEF São Gabriel/Servos Maria de Nazaré (Cidade Jardim).

· Centro Espírita Maria Lobato.

Pontos frágeis:

· Condições de segurança centro do bairro (Lagoinha).

· Falta de oficinas profissionalizantes.

· Comércio e serviços incipientes de modo geral: agências bancárias e lotéricas,

· Supermercados, correio (Campo Alegre, Laranjeiras, R. Regina, Shopping Park)

· Melhores condições de trabalho.

· Falta de incentivo à microempresa.

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Page 11: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

· Instalação do Bretas na Seme Simão (Granada) (?).

Sugestões:

· Incentivo à instalação de casas lotéricas, bancárias, pequenos mercados locais, Caixa 24h

(Campo Alegre, Laranjeiras, São Jorge/ Campo Alegre, Regina).

· Criação Shopping popular.

· Acabar com monopólio de hipermercados.

· Políticas de incentivo à pequena empresa. / Diminuição de impostos para micro empresas.

· Criação de subcentro (São Jorge).

· Fortalecer as vocações do setor.

· Incentivo à implantação de indústrias e/ou de atacadistas nas zonas de serviço.

· Investir em políticas sociais.

· Adequação do Plano Diretor com Estatuto da Cidade

· Criação de parcerias escolas x prefeitura para geração do 1° emprego.

· Criação cooperativa trabalho.

· Abertura de vagas nos cursos profissionalizantes em todos os setores.

· Instalar filial do SINE no setor.

· Mais segurança: fiscalização do comércio, vigilância.

MEIO AMBIENTE

Pontos fortes:

· Parques Santa Luzia, do Sabiá e do Jatobá.

· Córregos Lagoinha e do Shopping Park.

· Reservatório do Bom Jardim.

· Rio Uberabinha.

· Praça Ernesto Ceccon.

· Lagoinha.

· Reserva da UFU.

· Camaru.

· Arborização do Poliesportivo (São Jorge).

· Praças.

· Cachoeira Sucupira.

· ASUFUB.

· Clube Caça e Pesca.

· Praia Clube

· Cajubá.

· Arborização e área verde (Shopping Park, Campo Alegre).

Pontos frágeis:

· Degradação reserva UFU.

· Degradação dos córregos.

· Voçoroca na nascente do córrego Lagoinha.

· Degradação do meio ambiente, erosão (Shopping Park).

· Drenagem pluvial insuficiente em geral (Campo Alegre / Pampulha).

· Saneamento básico (Shopping Park/ São Jorge, última rua Seringueira/ Aurora).

· Poluição atmosférica pelo Córrego da Glória e Frigorífico Real (R. Regina,).

· Vazio urbano c/ depósito de lixo, mato muito alto, foco de dengue, mau cheiro (Rua

Chapadas dos Guimarães).

· Problemas de insalubridade e poluição ambiental causados pela central de entulho, com

animais mortos, poeira (rua Maria Vieira Telles, Campo Alegre).

· Lotes vagos.

· Esgoto final na Serra do Cachimbo

· Lixo e animais mortos em terrenos baldios em geral, depósitos clandestinos (Campo

Alegre).

· Limpeza urbana deficiente (capina, roçada).

· Falta de praças urbanizadas com infra-estrutura de lazer (São Vicente, Laranjeiras, São

Jorge, Granada, Campo Alegre, Saraiva).

· Má conservação das calçadas e equipamentos púbicos (Saraiva).

· Falta de arborização em geral (S. Jorge).

· Falta de fiscalização ambiental.

· Queimadas.

· Foco de dengue (São Jorge).

Soluções:

· Ciclovia na reserva da UFU.

· Programas de educação ambiental p/ melhorar a conscientização da população.

· Fiscalização, disque denúncia e multas rigorosas para lixo a céu aberto.

· Ligação da rede de esgoto separada da rede pluvial.

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Page 12: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

· Limpeza e área de lazer no Parque Santa Luzia (conservação dos animais existentes).

· Urbanização/ recuperação/ preservação do córrego Lagoinha / Mogi.

· Preservação dos mananciais.

· Fiscalização da nascente do Santa Luzia – tem esgoto.

· Melhorar a coleta de lixo: implantar coleta seletiva p/ o setor (cooperativa).

· Área para reserva de entulho.

· Diversas caçambas pelo bairro.

· Limpeza nos lotes vagos.

· Revitalizar a área deixada por entulho (Laranjeiras e Regina).

· Criar complexo para coleta de lixo (Regina, São Jorge)

· Investimento da Prefeitura nas praças e áreas de lazer: criar parques (Campo Alegre,

Laranjeiras, Shopping Park, São Jorge, São Gabriel).

· Hortaliça comunitária (Laranjeiras)

· Asfaltar a Avenida Serra do Mar.

· Central de entulho (Granada).

· Controle maior – Zoonozes (Campo Alegre).

· Manutenção das árvores do bairro Laranjeira.

POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS

Pontos fortes:

· Qualidade do ensino das escolas municipais - Esc. Jacy de Assis (inclusive o supletivo),

Waldemar Firmino.

· Dedicação dos profissionais do ensino PSF-UBS.

· Grupos culturais: de capoeira Arte e Grupo Congado.

· CEAI do Laranjeiras e CEAI II.

· UAI e PSF.

· Lares Chico Xavier e São Jorge.

· Creches.

· Templos religiosos.

· Poliesportivos Santa Luzia e S. Jorge.

· PISC.

· SEST / SENAT.

· Ouvidoria da SMS.

· Existe área institucional (Campo Alegre).

· Segurança no Laranjeiras.

Pontos frágeis:

· Falta de escola 2° grau e ensino infantil no setor.

· Faltam escolas (Campo Alegre e Pampulha).

· Falta de salas de aulas na escola e creches (Rua Regina, Campo Alegre).

· Falta de equipamentos, infra-estrutura precária nas escolas.

· Faltam quadras poliesportivas (Seringueiras e Campo Alegre).

· Não possui esporte e cultura (Shopping Park, São Jorge).

· Falta teatro popular.

· Falta PSF e Postinho (Shopping Park , Campo Alegre).

· Faltam médicos e remédios nos PSF/PS (Rua Regina).

· Má distribuição remédios nos Postos.

· Demora no atendimento ambulatorial e na UAI.

· Iluminação pública deficiente (São Jorge, Laranjeiras).

· Patrulha escolar.

· Falta de segurança em geral e, sobretudo, nas escolas (Seringueiras).

· Falta de policiamento (Rua Regina, Shopping Park).

· Falta de segurança nas áreas de lazer, escolas e ruas.

· Demora no atendimento policial.

· Especulação imobiliária.

· Existência de área institucional sem equipamentos (Campo Alegre).

· No Campo Alegre falta tudo.

Soluções:

· Escola 2° e 1° grau, creches (ensino infantil), aumentar o número de escolas no período

diurno e noturno - Obs: horário da Escola Odilon incorreto.

· Humanização no atendimento das UAIS.

· Farmácias dentro PSF.

· Teatro popular.

· Atividades no poliesportivo.

· Escola 2° grau - EIA.

· Professores qualificados.

· Melhorar atendimento PPO.

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Page 13: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

· Aumento do número de ambulâncias.

· Construção de hospital municipal.

· Melhoria no atendimento da UAI Pampulha.

· Melhoria no atendimento da saúde - PSF'S/ PS/ UAI.

· Incluir laboratório/ ambulância e hospital na UAI que está sendo construída.

· Melhor distribuição das escolas.

· Tratamento odontológico nos postos da cidade.

· Implantação de PSF no Campo Alegre/ Setor Sul.

· Aumento da equipe médica no PSF com especialistas.

· Possibilitar atendimento PSF população outros bairros.

· Aumento ambulâncias.

· Acabar cotas exames.

· Implantação de escolas com segurança.

· Criação hospital municipal no setor sul.

· Segurança nas portas das escolas.

· Criação de cursos profissionalizantes.

· Criação de espaço para crianças especiais.

· Ampliar rede de saúde.

· Implantação de um centro de formação para jovens (atender a todos).

· Implantação de políticas sociais.

· Melhora no salário de professores.

· Ampliar turno noturno - escola do Pampulha.

· Implantação de cursinhos na região.

· IPTU progressivo.

· Educação ambiental / sexual.

· Construir escolas, PPO, Posto de saúde, creche, etc, na área do Campo Alegre

(Laranjeiras, São Jorge).

· Construção de Centro Comunitário para treinamento infantil (Campo Alegre) e adultos

(São Jorge).

· Implantar área para skatistas no Laranjeiras.

· Reativar CAIC Laranjeiras, horário noturno e alfabetização para 3ª idade, cultura – Criação

de centro comunitário.

· Salas para a E. M. Odilon (Regina).

· Fazer rota policial de helicóptero.

· Criação de escolas públicas.

· Criação de escolas profissionalizantes.

· Mais fiscalização - Juizado de Menores.

· Presença do Conselho Tutelar nos bairros.

· Posto de saúde do Campo Alegre.

· Escola de 1º e 2º grau e creche no Campo Alegre.

· Criar assistência ao dependente químico.

TRANSPORTE E SISTEMA VIÁRIO

Pontos fortes:

· Terminal Santa Luzia.

· Transporte coletivo: linha bairro-centro, S. Jorge tem linhas de ônibus diferenciadas.

· Linha de ônibus Beija-flor.

· Ônibus conservados, alguns novos.

· Linhas eficientes (Laranjeiras, Aurora, São Gabriel, Seringueiras).

· Anel Viário.

· Vias de acesso (Campo Alegre).

· Avenida Argemiro Ferreira (Shopping Park).

· Avenida Seme Simão, Av. Iraque, Av. Israel, Av. Toledo, Av. Continental (São Jorge e

Laranjeira).

· Avenida Cordilheira dos Andes e Av. Serra do Mar (São Gabriel).

Pontos frágeis:

· Deficiência de transporte coletivo na maioria dos bairros: ônibus da linha 328/141 (São

Jorge); ônibus com acessibilidade; linha de ônibus para escolas, posto de saúde e demais

regiões; interbairros gratuito (Campo Alegre), interligando entre bairros; ônibus para

deficiente físico; poucos ônibus em dia de domingo; transporte que integre o Campo

Alegre ao Shopping Park; ruas estreitas no Granada e Laranjeiras dificultam ônibus;

ônibus expresso nos finais de semana. Inexistência de ônibus (Campo Alegre). Falta

segurança no transporte coletivo.

· Ônibus escolar não atende 2° grau.

· Abrigos de ônibus precários (Campo Alegre, Laranjeiras).

· Faltam abrigos de ônibus (Campo Alegre).

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Page 14: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

· Ônibus sucateados.

· Alto preço passagem.

· Falta de asfalto em geral (Campo Alegre, São Jorge, Shopping Park).

· Falta de manutenção das vias.

· Falta de acessibilidade nas calçadas (PSF).

· Falta de calçadas no Saraiva, pessoas andam nas ruas.

· Falta de sinalização das vias Avenida Jaime de Barros (Santa Luzia).

Sugestões:

· Melhorar o sistema de transporte coletivo da região Sul: transporte p/ deficiente físico e p/

3ª idade;; ônibus com acessibilidade; interligação ônibus entre bairros; ônibus expresso

Santa Luzia para Umuarama; aumentar número de ônibus na linha 339 e São Gabriel e

nos horários de pico (Shopping Park e Campo Alegre);

· Alteração do traçado das linhas para contemplar Campo Alegre; Ônibus adaptado (Campo

Alegre).

· Tarifa de ônibus diferenciada para estudantes.

· Criação de transporte intermediário com tarifa diferenciada ligados SIT.

· Política mobilização população para discussão transporte.

· Transporte escolar.

· Melhorar/ fiscalizar manutenção dos ônibus.

· Colocar pontos de ônibus mais próximos das escolas.

· Cobertura nos pontos de ônibus.

· Implantar asfalto (Campo Alegre, Shopping Park, Avenida Serra do Mar, “Casa fácil”, São

Gabriel, São Jorge, Campo Alegre).

· Melhoria na sinalização em geral (Saraiva).

· Aumento de número de pontos de ônibus (distâncias menores) Término do anel viário.

· Manutenção e pavimentação de vias de acesso (Avenida Continental, Campo Alegre,

Avenida Jaime de Barros, no Santa Luzia e parte da Av. Cordilheira dos Andes).

· Sinalização para pedestres (Av. Seme Simão e Av. Continental).

· Regulamento do trânsito de pedestres.

REUNIÃO: SETOR CENTRAL

· Data: 28/04/2006

· Horário: 18h30 às 21h30

· Local: Escola Municipal Prof. Stella Maria de Paiva Carrijo.

· Objetivo: Ouvir da população do centro da cidade, sua opinião sobre os temas:

desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas públicas sociais e sistema viário e

transporte. Aplicar questionário que procura levantar, sob a perspectiva individual e de

modo mais detalhado, os mesmos temas discutidos na reunião.

· Bairros integrantes do setor: Daniel Fonseca , Tabajaras, Osvaldo Rezende, Martins,

Fundinho, Lídice, Centro , Cazeca, Bom Jesus, Nossa Senhora Aparecida , Brasil.

· Nº de participantes: 56

· Atividades:

Atividade Responsável

Abertura Secretário Municipal de Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti

Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadão Consultora da TESE Sra. Zulma Schussel.

Coordenação da dinâmica dos trabalhos em grupo Consultora da TESE Sra. Zulma Schussel.

Apresentação da síntese do grupo Relator indicado pelo grupo.

Resumo reunião:

O Secretário Municipal Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti, fez a abertura em nome

da Prefeitura de Uberlândia, esclarecendo os objetivos da reunião e a sua inserção no processo

de discussão do Plano Diretor com a população, o qual teve início no dia 24/03/2006, com a

realização da 1ª Audiência Pública, realizada na Câmara Municipal de Uberlândia.

Logo a seguir a Consultora da TESE, Sra. Zulma Schussel falou sobre o Plano Diretor,

seu conceito e importância na vida dos cidadãos. Para tanto utilizou dinâmica, que envolvia os

presentes, colhendo deles seu ponto de vista sobre o que entendem por Plano Diretor, de forma

a construir com eles um conceito ao alcance de sua compreensão. Por último foi explicada a

dinâmica dos trabalhos.

Em seguida deu-se início ao trabalho em grupos. Em virtude do nº de participantes

formou-se um único grupo, o qual, inicialmente, discutiu durante 1h30 sobre os pontos fortes e

frágeis e apontou sugestões para cada um dos 04 temas a serem abordados – desenvolvimento

econômico, meio ambiente, políticas públicas, sistema viário e transporte. Finalizado o trabalho

grupal, este teve como produto uma síntese, a qual foi apresentada pelo relator a todos os

participantes.

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Page 15: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

Reunião Setorial Central

SÍNTESE DA CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DOS GRUPOS:

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Pontos fortes:

· Oficina cultural.

· Casa da cultura.

· Mercado central.

· Colégio “Museu”.

Pontos frágeis:

Esvaziamento do centro, principalmente no final de semana, podendo ocorrer um processo de

degradação.

“Ilha de camelódromos”.

Falta de atividades noturnas.

Concentração de baixa renda – Comércio e serviço.

Alteração da fachada do Colégio N. Senhora.

Impactos das “multinacionais”.

Falta de “vida”/comércio depois da área do Terminal e nos bairros.

Falta de espaço para discussão com a população.

Crescimento do colégio Nacional inapropriado.

Inadequação da descarga e carga do dinheiro nas agências bancárias, causando transtorno ao

transeunte.

Sugestões:

· Economia solidária.

· Repensar os efeitos econômicos da implantação de “grandes redes”.

· Descentralizar as agências bancárias.

· Definir as atividades econômicas estratégicas para a cidade como um todo. Como e de

que maneira que o Município irá se posicionar no cenário de competição nacional e

internacional.

· Prever estacionamentos para comércio da Avenida João Pinheiro dos dois lados.

· Identificar áreas disponíveis para operações consorciadas.

· Discutir o papel da área central.

· Utilizar áreas ociosas/pensar atividades.

· Implantar “PACTU” no centro.

· Linhas de financiamento e marketing para o comércio central.

· Capacitação para os pequemos e médios empresários subsidiada pela Prefeitura.

· Implantar atividades econômicas estratégicas que possam gerar um processo de

renovação e revitalização da área central, atrair pessoas e comércio de diversos tipos e

classes sociais.

· Retornar feira de antiguidades na praça da Biblioteca Municipal.

MEIO AMBIENTE

Pontos fortes:

· Praças em geral: no Fundinho e o desenho da Praça Sérgio Pacheco.

· Projeto Parque Linear Rio Uberabinha.

Pontos frágeis:

· Diminuição das áreas verdes, sendo utilizadas para estacionamento.

· Poluição atmosférica e sonora.

· Poluição sonora (Rua Carajás, Viaduto Carlos Saraiva).

· Áreas degradadas (Avenida Rondon Pacheco).

· Derrubada de árvores (Praça da Bicota).

· Falta de permeabilidade/acessibilidade das calçadas.

· Uso inadequado bares: falta de fiscalização de calçadas/praças.

· Pouca área verde nos bairros no entorno hipercentro.

· Tratamento adequado (excesso de isolação – Praças).

· Praças do Fundinho – preservar a arborização.

· Canteiros horrorosos /retirada das árvores (Avenida João Pinheiro).

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Page 16: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

· Calçadas sujas.

· Falta de drenagem.

· Falta de cuidado com as áreas verdes.

· Falta de referência da área central.

· Falta de coleta seletiva.

· Sujeira deixada por animais nas calçadas.

· Falta de áreas institucionais nos bairros periféricos.

Sugestões:

· Plano Diretor de arborização (águas - cuidado do entorno).

· Fiscalização e aplicação da Lei de Uso e Ocupação do Solo (20% área verde).

· Tratamento das águas do Rio Uberabinha e a realização das ações e atividades, tendo

como referência às margens, para que o espaço seja utilizado publicamente e sejam um

espaço de referência para a cidade – implantação do Parque Linear.

· Expansão da preservação histórica.

· Controle da poluição visual e sonora.

· Proposta da lei de uso: cada quadra tenha um número de edifícios autos definidos.

· Retirar barracas das calçadas.

· Retirar estacionamento de ônibus – Praça Sérgio Pacheco.

· Plano de drenagem.

· Definição dos limites da área central.

· Rever questão da Minervina, resolvendo definitivamente mesmo que tenha que descobrir

o córrego.

· Implantação de educação ambiental/lixo seletivo contemplando inclusive os catadores de

lixo.

POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS

Pontos fortes:

· Tombamento de imóveis (patrimônio).

· Inventário do Fundinho/centro.

· Universidade - “capital intelectual”.

· Teatros (espaço).

Pontos frágeis:

· Falta segurança alimentar (qualidade de saúde) criando uma interface com o campo

(rural).

· A não-implementação e divulgação dos trabalhos de inventário do Fundinho.

· Falta de equipamentos nos bairros no entorno do hipercentro.

· Falta de trabalhos voltados para 3ª idade.

· Falta de equipamentos de caráter popular no hipercentro.

· Teatro inacabado na Rondon Pacheco.

· Falta de política pública para as atividades culturais e de lazer de qualidade.

· Falta de conscientização da população em relação às questões patrimoniais em prol de

idéias progressistas e dinamismo, faltando base para o futuro.

· Busca desenfreada pelo que é “novo”, que se renova constantemente, pelo moderno, pelo

futuro, esquecendo de sua memória e tradições.

· Problemas de atendimento nas UAIS, devido ao crescimento das cidades.

· Prédios inacabados, tornando-se focos de dengue.

· Falta de água na rua Eduardo de Oliveira: canalização antiga.

· Escola M. Stella Maria no centro: comprometida com muitas goteiras, necessidade de

reforma.

· Falta de segurança e policiamento.

Sugestões:

· Inclusão do decreto 3.551/00 sobre bens materiais.

· Promover a saúde através da ampliação do “PSF”.

· Criação de hospital Municipal.

· Implantação das diretrizes dos IPACS.

· Implantar atividades que promovam a revitalização da área central, nas edificações de

interesse cultural. Transformar o fórum num centro cultural.

· Promover atividades culturais direcionadas aos jovens = lazer de qualidade.

· Otimizar a utilização dos teatros.

· Criar um sistema cultural para a cidade.

· A questão do patrimônio cultural seja ponto central das políticas públicas, com espaço

para discussão pública e a implementação de ações efetivas em relação à valorização e

preservação do patrimônio da cidade.

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Page 17: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

· Implantar políticas de trabalho social no centro.

· Criar moradias estudantis.

· Câmeras para proporcionar maior segurança na área central.

· Trocar tubulação de rede de água.

· Criar nos bairros adjacentes ao centro, equipamentos necessários para fortalecê-los:

educação, saúde, cultura, centros esportivos e de convivência.

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE

Pontos fortes:

· Avenida Geraldo Mota Batista.

· Acesso ao centro / Bairro Daniel Fonseca.

Pontos frágeis:

· Falta viaduto sobre BR 365 / Avenida Raulino Cota Pacheco.

· Localização do Terminal Central.

· Passeios estreitos da Avenida Afonso Pena e Avenida Floriano Peixoto, área central.

· Poluição interna do terminal.

· Avenida Engenheiro Azelli com Avenida Paes Leme (?).

· Sinalização de mãos das vias.

· Faltam ciclovias.

· Trânsito de passagem no Fundinho.

· Avenida Monsenhor Eduardo sofreu interferência negativa.

· Rede pluvial e de esgoto do bairro Bom Jesus.

· Faltam alças no viaduto Carlos Saraiva.

· Avenida Rio Branco/ Quintino Bocaiúva, falta tratamento viário / trânsito local.

· Faltam sinalização e identificação das ruas.

Sugestões:

· Calçadão na Avenida XV de Novembro no hipercentro.

· Repensar a Avenida Monsenhor Eduardo: organizar e humanizar.

· Reorganizar a Avenida João Pinheiro.

· Ordenar carroças na área central.

· Repensar o Sistema Integrado de Transportes.

· Bilhete único para o SIT.

· Abrir visualmente o terminal central.

· Não implantar terminal na Praça Clarimundo Carneiro.

· Diminuir trânsito de passagem no hipercentro.

· Eliminar ônibus na XV de Novembro.

· Fim da reserva de carga e descarga.

· Conclusão da rua lateral ao viaduto Carlos Saraiva, ligando à Avenida Rondon Pacheco.

· Inversão do sentido do fluxo de veículos na Rua Johen Carneiro, entre as ruas Rezende e

Joaquim Cordeiro.

· Abertura de retorno na Avenida Rondon Pacheco (sentido João Naves/Rio Uberabinha),

abaixo do viaduto Carlos Saraiva, onde existe apenas no sentido inverso.

· Fiscalizar “abuso” sobre calçadas.

· Fiscalizar estacionamento na Avenida Olegário Maciel.

· Criar bolsões de estacionamento.

· Reorganizar o uso residencial no centro.

· Estudar a implantação de microônibus no centro.

· Usar transporte coletivo na Avenida Rondon Pacheco.

· Fazer viaduto na Avenida Rondon Pacheco com Nicomedes Alves dos Santos; e Rondon

com Avenida João Naves.

· Consolidar o anel viário para novo estudo da Avenida Minervina Cândida.

· Controle/fiscalização ambiental veicular.

· Criar fundo municipal para desapropriações / obras viárias.

· Rever tarifa do transporte coletivo e buscar subsídios.

· Garantir continuidade dos projetos independente da administração.

· Colocar ponto de ônibus na Praça Cel. Severiano.

· Eliminar via que atravessa Praça Sérgio Pacheco.

· Alargamento do passeio Avenida Afonso Pena e Floriano Peixoto e regulamento da

acessibilidade das calçadas.

· Eliminar interligação Avenida Barão Camargos com Cel. Severiano (mencionado no Plano

Diretor de 1994).

· Fim da zona azul ou passe para moradores.

· Criação corredor Avenida Getúlio Vargas e Avenida Monsenhor Eduardo.

· Reorganizar sistema viário na Rua Joaquim Carneiro/ rua Rezende.

· Inversão do sentido da Avenida Engenheiro Azelli.

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Page 18: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

· Abertura de retorno na Avenida Rondon Pacheco.

REUNIÃO: SETOR LESTE

· Data: 25/04/2006

· Horário: 18h30 às 21h30

· Local: Escola Municipal Prof. Domingos Pimentel Ulhôa

· Objetivo: Ouvir da população dos bairros do setor Leste da cidade, sua opinião sobre os

temas: desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas públicas sociais e sistema

viário e transporte. Aplicar questionário que procura levantar, sob a perspectiva individual

e de modo mais detalhado, os mesmos temas discutidos na reunião.

· Bairros integrantes do setor: Tibery, Santa Mônica, Segismundo Pereira, Umuarama,

Custódio Pereira, Mansões Aeroporto, Jd. Ipanema, Alto Umuarama, Morada dos

Pássaros, Morumbi.

· Nº de participantes: 148

· Atividades:

Atividade Responsável

Abertura Secretário Municipal de Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti

Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadãoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de

Almeida Teles

Coordenação da dinâmica dos trabalhos em grupoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de

Almeida TelesApresentação das sínteses dos grupos Relatores indicados por cada grupo

Resumo reunião:

O Secretário Municipal Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti, fez a abertura em nome

da Prefeitura de Uberlândia, esclarecendo os objetivos da reunião e a sua inserção no processo

de discussão do Plano Diretor com a população, o qual teve início no dia 24/03/2006, com a

realização da 1ª Audiência Pública, realizada na Câmara Municipal de Uberlândia.

Logo a seguir a Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de Almeida

Teles, falou sobre o Plano Diretor, seu conceito e importância na vida dos cidadãos. Para tanto

utilizou dinâmica, que envolvia os presentes, colhendo deles seu ponto de vista sobre o que

entendem por Plano Diretor, de forma a construir com eles um conceito ao alcance de sua

compreensão. Por último foi explicada a dinâmica dos trabalhos.

Em seguida deu-se início ao trabalho em grupos. Formaram-se os grupos, os quais,

inicialmente, discutiram durante 1h30 sobre os pontos fortes e frágeis e apontaram sugestões

para cada um dos 04 temas a serem abordados – desenvolvimento econômico, meio ambiente,

políticas públicas, sistema viário e transporte. Finalizado o trabalho grupal, este teve como

produto uma síntese, a qual foi apresentada pelos respectivos relatores, em plenário, a todos os

participantes.

Reunião Setorial Leste

SÍNTESE DA CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DOS GRUPOS:

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Pontos fortes:

· Comércio diversificado (Sta Mônica,Tibery).

· Localização da Faculdade de Medicina (Umuarama).

· Emissoras de TV e rádio (Umuarama).

· Bom para comércio e serviços (Custódio, Jd. Ipanema).

· Comércio em crescimento, diversidade de oferta (Sta Mônica).

· Atração de comércio em função da UFU.

Pontos frágeis:

· Atividades econômicas na região incipientes, com falta de comércio e serviço

diversificados: agências bancárias e lotéricas e supermercados (Aclimação, Mansões

Aeroporto, Umuarama, Ipanema, Nossa Senhora das Graças, Custódio).

· Não existe desenvolvimento econômico (Zaire Rezende, Dom Almir).

· Especulação imobiliária x vazios urbanos.

· Não possui comércio (falta de oferta de aluguel para chácaras para pousada (Mansões

Aeroporto).

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Page 19: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

· Alto índice de desemprego e baixa oferta de trabalho (Aclimação e Jardim Ipanema).

· Vazio urbano entre o final do Custódio Pereira e o Makro.

· Falta de uma Comissão Popular para acompanhamento da revisão do Plano Diretor.

· Falta de creches para que a população feminina possa trabalhar.

· Falta de segurança no Poli esportivo e na Estação Ferroviária (Custódio Pereira) e em

geral (Umuarama).

Soluções:

· Fortalecer e estimular espaços de comércio e serviços nas vias principais e nos sub-

centros dos bairros periféricos,propiciando a geração de emprego.

· Valorização das pequenas empresas – incentivo fiscal.

· Instalação de agências bancárias – Ipanema / Mansões Aeroporto.

· Busca de convênio com empresas que empreguem jovens.

· Incentivar a criação de cooperativas – arranjos produtivos locais - (pólo moveleiro,

biotecnologia).

· Agricultura familiar.

· Programas de capacitação e qualificação mantidos pela PMU.

· Descentralizar espacialmente os equipamentos públicos.

· Implantação do cartão do Sistema Único de Saúde - SUS.

· Cumprir as decisões das conferências municipais.

· Criação do conselho das cidades.

· Criação e implementação de comissão popular para acompanhamento da revisão do

Plano Diretor.

· Inclusão da economia solidária, enquanto diretriz do desenvolvimento econômico de

Uberlândia, (equidade na distribuição de renda).

· Implantar o sistema municipal de ensino (Araguari já tem).

· Implementar nas escolas municipais o estudo da cultura afro.

· Melhoria em todos os âmbitos (Zaire Rezende).

· Regulamentação das casas de pousadas (Mansões Aeroporto)

· Implantar um espaço tipo “casa fácil”.

MEIO AMBIENTE

Pontos fortes:

· Parque do Sabiá.

· Praças (lazer).

· Boa arborização (Umuarama, Mansões Aeroporto, Custódio Pereira)

· Reserva ecológica do Cerrado (Paradiso / Aclimação).

· Boa limpeza nos terrenos baldios (Jd. Ipanema).

· Segurança.

· Infra-estrutura (Joana D’Arc, Custódio).

· Campus da universidade (Santa Mônica).

· Prefeitura.

Pontos frágeis:

· Drenagem (Morumbi, Quinta dos Bosques, Santa Mônica, Geral).

· Má conservação nas praças e falta de iluminação, grama e equipamentos de lazer (Zaire

Rezende, Dom Almir, Custódio, Prosperidade, Umuarama, Jd. Ipanema, Joana Darc) e no

Parque do Sabiá.

· Falta de arborização (Morumbi, Joana D’Arc, Prosperidade, Dom Almir, Zaire Rezende).

· Invasão de área preservação permanente (Aclimação).

· Vazios Urbanos.

· Processo erosivo (Morada dos Pássaros, Quinta dos Bosques).

· Desmatamento (Capim Branco).

· Falta de coleta seletiva no setor.

· Coleta de lixo precária (Zaire Rezende) e em geral.

· Falta de saneamento (Mansões Aeroporto, Santa Mônica, Aclimação, Dom Almir).

· Degradação dos córregos e matas com entulhos.

· Falta de proteção da nascente do Córrego Marimbondo.

· Contaminação lençol freático (fossas).

· Degradação na Sucupira.

· Problemas de dengue com ferro velho.

· Poluição ambiental causada pelas cerealistas e pela queima de pneu ( Zaire Rezende,

Morumbi, Joana D’Arc).

· Poluição sonora (FEPASA, BR 050, Terminal Rodoviário).

· Descaso com canteiros centrais no (Jd.Ipanema).

· Assentamentos irregulares no Morumbi.

· Falta de conservação do Poliesportivo.

· Proibição limpeza pública (Mansões Aeroporto)

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Page 20: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

· Falta de segurança (Morumbi).

Soluções:

· Projetos de drenagem pluvial (Morumbi / Santa Mônica, Jd.Prosperidade).

· Não permitir loteamentos próximos das nascentes dos mananciais.

· Recuperação dos córregos, bem como sua preservação em geral e contra a erosão do

Córrego Terra Branca.

· Fiscalização ambiental rigorosa, penalidades para infrações ambientais.

· Adoção de praças pelas vizinhanças.

· Mais campanhas de educação ambiental c/ relação ao lixo.

· Trabalhos em parceria com ONG'S, associações de bairros na educação ambiental.

· Considerar coleta seletiva do lixo como diretriz do Plano Diretor.

· Implantação da coleta seletiva (Santa Mõnica).

· Reciclagem de entulhos da construção civil - incentivo à criação de usinas.

· Construção de central para recolhimento do lixo (Joana D’Arc, Jd. Prosperidade).

· Alternativas para que os impactos negativos da represa de Miranda não afetem o bairro

Morumbi e seu entorno.

· Otimizar a utilização do Parque do Sabiá, com planejamento e urbanização adequados.

· Planos de arborização (frutos) e paisagismo como um todo para o setor.

· Revitalização das praças e poliesportivos.

· Iluminação e urbanização das praças (Mansões Aeroporto).

· Manutenção do Bosque “do Sossego” - área institucional (Mansões Aeroporto).

· Implantar rede de esgoto e saneamento básico onde não tem.

· Exigir colocação de filtro nos silos das cerealistas (Umuarama).

· IPTU progressivo p/ lotes vazios.

· Ampliar a área mínima dos lotes e índices de infiltração.

· Regulamentação do carroceiro

· Adoção de uma usina de reciclagem de entulho – construção.

· O Plano Diretor deve ser respeitado em sintonia com as demandas públicas,

principalmente aquelas relacionadas ao combate à violência, a criação de espaços de

promoção social e valorização ambiental.

· Destaca-se, ainda, a proposta de desenvolvimento regional com a separação do Triângulo

Mineiro e a criação de uma nova unidade federativa, com a elevação de Uberlândia à

condição de capital estadual.

POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS

Pontos fortes:

· UAI: bom atendimento (Tibery).

· Alto número de unidades de atendimento.

· Hospital Universitário.

· PSF.

· Saúde (Dom Almir).

· CAPS.

· Universidade Federal de Uberlândia.

· Transporte escolar.

· Escolas e creches (Ipanema, Dom Almir).

· Ensino Fundamental – pré à 8ª série.

· Merenda escolar.

· Patrulha escolar.

· Educação e esporte.

· Número razoável de escolas (municipal e estadual).

· Projetos de habitação no Tibery

· Casas de apoio para crianças: conviver, creche, capoeira (Ipanema).

· “Casa Fácil”.

· Segurança.

· Polícia Militar (Santa Mônica).

· Viaturas e helicóptero.

· Apoio da PM (Mansões Aeroporto).

· Parque do Sabiá.

· Pescaria do Parque do Sabiá.

· Associação “Gera vida”.

· Beleza da cidade.

· Povo e a cultura.

Pontos frágeis:

· Falta de equipamentos públicos culturais, de esporte e de lazer (Joana D’Arc, Aclimação,

Alto Umuarama, Ipanema, Sta Mônica, Custodio, Zaire Rezende).

· Ausência de equipamentos urbanos públicos (Morumbi, Joana D’Arc, Prosperidade, Zaire

Rezende).

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Page 21: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

· Falta de escolas e creches, sobretudo nos bairros Alto Umuarama e Prosperidade,

Morumbi, São Francisco, Dom Almir.

· Falta de escola de Ensino Médio no Santa Mônica.

· Falta de Centros de Formação.

· Reforma de escolas, término de quadra poliesportiva (Ipanema).

· Precariedade nas instalações e nos equipamentos das escolas e creches.

· Falta de equipamentos áudio-visuais nas escolas.

· Ensino Médio de baixa qualidade.

· Não existe referência - histórico do paciente - e vinculação da equipe de saúde com a

população que procura as UAI's.

· Falta de articulação entre as PSF's e as UAI's.

· Falta de hospital municipal: demora no atendimento.

· Faltam postos de saúde.

· Atendimento precário na UAI: falta de médicos, falta de qualidade dos profissionais, falta

de medicação.

· Falta de política para manter médicos nas UAI’s.

· Falta de segurança (Sta Mônica, Ipanema, Custódio, Jardim Prosperidade).

· Falta iluminação (Umuarama, Mansões Aeroporto, Dom Almir, Joana D´Arc).

· Falta policiamento (Prosperidade, Ipanema, Zaire Rezende).

· Falta de habitação (Celebridade).

· Demora no atendimento 190.

· Falta política habitacional para população de baixa renda.

· Invasão habitacional.

· Retirada da farmácia do Joana Darc.

· Subutilização do Parque do Sabiá.

· Falta de passarela próxima à Universidade da Criança (Umuarama / Brasil).

Soluções:

· Hospital Municipal dando apoio ao Hospital Universitário.

· Criação de um Plano Diretor da Saúde (Decenal) com participação popular.

· Ampliação do número de equipes Programa Saúde Família.

· Implantação do hospital municipal no setor leste (próximo ao Morumbi).

· Construção de posto de saúde (Ipanema.).

· Plano de atendimento intermunicipal regional de saúde.

· Melhoria dos equipamentos de saúde do (Joana D’Arc, Prosperidade).

· Parceria entre município e estado para a ampliação do Ensino Médio.

· Investimento e implantação de escola e creches (Ipanema, Zaire Rezende, Joana D’Arc,

Prosperidade).

· Construção de biblioteca.

· Construção de escola de segundo grau.

· Políticas preventivas p/ combater o uso de drogas, principalmente na população jovem.

· Projetos voltados para tirar as crianças da rua.

· Incentivar parcerias com a iniciativa privada p/ estimular atividades de cultura, esporte e

lazer.

· Atividades culturais nos bairros.

· Criação uma escola de música municipal.

· Construção de centro de formação.

· Potencializar os instrumentos musicais.

· Implantação de um centro cultural para adolescentes (Ipanema).

· Plano Diretor para esporte, cultura, lazer: Parque do Sabiá, Estádio.

· Conclusão do Teatro Municipal.

· Poliesportivo para Morumbi.

· Reforma Parque do Sabiá.

· Volta do projeto circo.

· Construção de quadra poliesportiva (Ipanema).

· Cobertura da quadra.

· Plano de implantação de equipamentos sociais.

· Revitalização das praças.

· Parcerias, incentivos, convênios para intensificar atendimento na região (?).

· Estimular cooperativismo/ mutirão na habitação.

· Cadastrar moradores invasores.

· Regularização dos assentamentos.

· Paz nas ruas.

· Implantação de equipamentos “urgente” (Joana Darc, Aclimação, Ipanema, Custódio).

· Policiamento nas escolas e bairros.

· Monitoramento por câmeras.

· Criação da guarda municipal.

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Page 22: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

· Educação dos policiais.

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE

Pontos fortes:

· Sistema integrado de transporte/SIT.

· Bom transporte coletivo (Dom Almir, Ipanema, Aclimação, Zaire Rezende, Prosperidade,

Custódio).

· Beija-flor.

· Bom atendimento próximo às linhas-tronco.

· Implantação de alguns semáforos – redução de acidentes de trânsito.

· Boa sinalização horizontal e vertical (Santa Mônica).

· Vias sinalizadas.

Pontos frágeis:

· Conservação e limpeza dos ônibus.

· Distribuição das linhas de ônibus.

· Passagem do transporte urbano no horário nos finais de semana.

· Ausência do controle social e participação popular nas questões do trânsito/ transportes

· Alto custo das tarifas dos coletivos.

· Término do passe livre.

· Pontos de ônibus sem cobertura (Dom Almir, Sta Mônica).

· Trajetos de ônibus ruins (Joana D’Arc).

· Falta de transporte coletivo na zona rural (assentamentos).

· Falta ônibus (Umuarama, Sta Mônica, Morumbi, Mansões Aeroporto).

· Ônibus não vai para o terminal (Dom Almir).

· Falta transporte para deficientes.

· Falta de respeito com idosos e deficientes no transporte público.

· Descuido, falta de manutenção dos terminais (todos).

· Falta de informação sobre horário dos ônibus.

· Acidentes com usuários pela falta de educação dos motoristas.

· Monopólio das empresas de ônibus.

· Ineficiência no SIT.

· Não possui semáforos, sinalizações (Joana D’Arc, Zaire Rezende Ipanema).

· Sincronização dos semáforos.

· Precária conservação da ciclovia.

· Invasão das calçadas.

· Manutenção das vias – asfalto.

· Falta pavimentação (Joana D’Arc).

· Entrada clandestina (Aclimação).

· Difícil acesso (Setor Leste / Sul).

· Malha viária não acessa um bairro a outro (Mansões Aeroporto).

· Curva da Av. Solidariedade (Dom Almir).

· Falta de iluminação entre Custódio e Ipanema.

· Fluxo intenso, falta de transposições das BR's – 050 / 365 / FEPASA.

· Estrangulamento dos bairros (Alto Umuarama, Aeroporto).

· Vias estreitas (Custódio Pereira).

· Horário reduzido para solicitar van.

· Deficiência no “porta a porta”.

Sugestões:

· Mini terminal (Morumbi /Central/ Umuarama).

· Tarifa integrada ônibus.

· Transporte de Van com preço diferenciado.

· Criar transporte (vans) somente para idosos e deficientes.

· Aumentar freqüência dos ônibus (Santa Mônica e Umuarama).

· Extensão da linha de ônibus Ipanema-Mansões.

· Implantação de abrigo de ônibus (Joana D’Arc, Morumbi, São Francisco).

· Melhoria dos projetos do ponto de ônibus.

· Mais linhas de ônibus (Joana D’Arc, São Francisco).

· Oferta de transporte coletivo acessível (Bairro Ipanema).

· Aumento da frota.

· Aperfeiçoar passe livre.

· Aumento do numero de empresas (transporte).

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Page 23: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

· Aplicação da lei orgânica com relação ao número de ônibus adaptados.

· Criação do Conselho Municipal Social nas decisões da tarifa do transporte coletivo.

· Acessibilidade nas calçadas.

· Medidas que visem tolher as irregularidades, relativas às calçadas.

· Ampliação e implantação de ciclovias.

· .Melhoria nos projetos voltados para o sistema de transito em geral.

· Criação de via arterial (Santa Mônica - Setor Sul).

· Sinalização do bairro Mansões Aeroporto.

· Interligação da malha viária do bairro Mansões Aeroporto com demais bairros.

· Melhoria e manutenção sistema viário no (Dom Almir, Ipanema).

· Regularização do sistema viário (Aclimação).

· Passarela na Av. João Pinheiro próximo à linha de trem.

· Conclusão do anel viário.

· Propor um tipo de pavimentação pelo menos nas linhas de ônibus.

· Redutores de velocidade nos bairros.

· Construção de passarela sobre rodovia no Custódio Pereira.

· Melhoria da sinalização.

· Remoção da ferrovia do setor.

· Iluminação da via que liga o Custódio e Mansões Aeroporto.

· Não tirar passe livre.

· Proposta de recuperação das vias com os recursos arrecadados (multas).

REUNIÃO: SETOR OESTE

· Data: 26/04/2006

· Horário: 18h30 às 21h30

· Local: Escola Municipal Prof. Leôncio do Carmo Chaves.

· Objetivo: Ouvir da população dos bairros do setor oeste da cidade, sua opinião sobre os

temas: desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas públicas sociais e sistema viário e

transporte. Aplicar questionário que procura levantar, sob a perspectiva individual e de modo

mais detalhado, os mesmos temas discutidos na reunião.

· Bairros integrantes do setor: Jaraguá, Planalto, Chácaras Tubalina e Quartel, Jd. Das

Palmeiras, Jd. Canaã, Jd.Holanda, Panorama, Mansour, Luizote de Fareitas, Jd. Patrícia, Dona

Zulmira,, Taiaman, Guarani, Tocantins, Morada do Sol, Jd. Europa.

· Nº de participantes: 115

· Atividades:

Atividade Responsável

Abertura Secretário Municipal de Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti

Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadãoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de

Almeida Teles

Coordenação da dinâmica dos trabalhos em grupoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de

Almeida TelesApresentação das sínteses dos grupos Relatores indicados por cada grupo

Resumo reunião:

O Secretário Municipal Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti, fez a abertura em nome

da Prefeitura de Uberlândia, esclarecendo os objetivos da reunião e a sua inserção no processo

de discussão do Plano Diretor com a população, o qual teve início no dia 24/03/2006, com a

realização da 1ª Audiência Pública, realizada na Câmara Municipal de Uberlândia.

Logo a seguir a Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de Almeida

Teles, falou sobre o Plano Diretor, seu conceito e importância na vida dos cidadãos. Para tanto

utilizou dinâmica, que envolvia os presentes, colhendo deles seu ponto de vista sobre o que

entendem por Plano Diretor, de forma a construir com eles um conceito ao alcance de sua

compreensão. Por último foi explicada a dinâmica dos trabalhos.

Em seguida deu-se início ao trabalho em grupos. Formaram-se os grupos, os quais,

inicialmente, discutiram durante 1h30 sobre os pontos fortes e frágeis e apontaram sugestões

para cada um dos 04 temas a serem abordados – desenvolvimento econômico, meio ambiente,

políticas públicas, sistema viário e transporte. Finalizado o trabalho grupal, este teve como

produto uma síntese, a qual foi apresentada pelos respectivos relatores, em plenário, a todos os

participantes.

Reunião Setorial Oeste

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Page 24: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

SÍNTESE DA CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DOS GRUPOS:

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Pontos fortes:

Terminal da Petrobrás: geração de empregos.

Supermercado Bretas.

Cx. Econômica Federal: pontos de atendimento.

AACD.

Sest / Senat.

Pequenas propriedades.

Praia Clube.

Boas feiras livres.

Proximidade com grandes empresas.

SESC Mansour.

Fábrica de biscoitos.

Informática nas escolas.

Pontos frágeis:

Falta comércio.

Comércio e serviços em locais inadequados.

Falta de estabelecimentos comerciais e de serviços: bancos, agências lotéricas, postos de

combustível.

Falta de emprego.

Mão de obra desqualificada.

Depósito ferro velho.

Má distribuição de renda.

Sugestões:

Criação de um centro comercial no Bairro Planalto.

Parceria com o poder público e os empreendedores locais para a criação de cursos

profissionalizantes.

Cursos de capacitação para mão de obra especializada para construção civil.

Incentivo ao pequeno empresário (linhas de crédito).

Criação de cooperativas.

Diminuição de impostos para pequenas empresas.

Criação de empregos.

Incentivar o turismo (córregos/rios e áreas verdes).

Incentivar a cultura de grupos étnicos e regionais.

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE

Pontos fortes:

Sinalização das vias – JD Patrícia

Transporte coletivo – São Lucas

Conservação das vias

Av. Getúlio Vargas

Transposições na rodovia – MGT 900115 – saída Prata

Ciclovia Canaã – Morada Nova

Sistema binário no trânsito – Planalto

Terminal Planalto

Rampas nas calçadas para portadores de deficiências físicas

Linha 141

Av. Imbaúba – Ligação Bairro Mansour

Estrutura Viária Bairro Jaraguá/Jd. Palmeiras.

Pontos Frágeis:

Falta ciclovias nas vias arteriais / circulação de ciclistas na Rodovia

Ligação dos bairros com a cidade e entre os bairros e entre setor leste e oeste

Deficiência no transporte coletivo (distribuição das linhas e condições dos ônibus) –

Tocantins/Jd. Palmeiras/Planalto (l. 140)/Jd. Patrícia

Acessibilidade – rampas nas calçadas

Rodovia dentro dos bairros (falta de segurança)

Falta de sinalização nas via (Tocantins /Sto Inácio/ Jd Palmeiras

(Av. Advogados)/ Planalto/ Jaraguá

Av.Silvio Rugani – Rotatória e pavimentação – Jd. Patrícia

Rua Paulo Firmino (São Lucas) – Falta redutor velocidade

Drenagem Pluvial – Tocantins / Jd. Patrícia / Boca de Lobo Deficiente

Falta asfaltamento – Av. Indaiá/R. Encanador/Planalto

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Page 25: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

Vias estreitas (Av. Silvio Rugani)

Utilização indevida da MGT 9001115 (Ruas Encanador e do Gari)

Rua Esburacada

Falta manutenção na Av. Getúlio Vargas (Ponte do Praia e rotatória)

Inundação do Luizote

Trajeto deficiente do transporte coletivo

Congestionamento – vias de mão duplas próximo a equipamentos públicos (Planalto)

Ônibus lotados

Conflito de pedestres e veículos na UAI Luizote e escolas próximas

Abertura de canteiros centrais mal localizadas

Soluções:

Transporte alternativo (incentivar e regulamentar)

Regulamentar normas de acessibilidade

Priorizar transporte coletivo 24horas por dia

Colocar semáforos (vias principais e Av. Silvio Rugani) (São Lucas) - Sinalização

Ciclovias

Linha de ônibus – Tocantins – Luizote/Interbairros do setor/ônibus menores interbairros com

tarifa diferenciada

Treinamento (humanização) dos motoristas com relação ao cadeirante e 3ª idade

Drenagem Pluvial – Tocantins/Jd. Patrícia

Implantar caixa de sugestões nos ônibus

Melhorar distribuição linha de ônibus – Planalto/aumentar linhas e n°s de empresas

Asfaltar – Rua Encanador – Pavimentação SEMAT

Implantação vias marginais – córrego do Óleo

Alteração do traçado do ônibus – Av. Real Grandeza

Estreitamento canteiros centrais

Implantação rotatória na 497 (fluxo para Luizote)

Melhoria dos abrigos de ônibus

Organizar a circulação viária – Planalto

vias de mão única com estacionamento de 1 lado da via

Organizar/rever aberturas um canteiro central – Luizote de Freitas

Construir travessias sobre córrego do Óleo

Circulação de Transporte Coletivo na Av. Rondon Pacheco p/equipamentos de saúde e

educação

Conclusão do anel viário sul

Humanização das margens da rodovia

MEIO AMBIENTE

Pontos fortes:

Córregos

Rio Uberabinha

Arborização

Pontos frágeis:

Poluição Atmosférica (Indústrias / Pedreira)

Lixo / Limpeza pública

Falta de preservação da vegetação / matas ciliares e veredas

Poluição córregos e nascentes

Soluções:

Preservação e despoluição dos Parques Públicos , rios e córregos

Educação ambiental

Plantio de árvores urbanas

POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS

Pontos fortes:

Projeto Bola na rede

Incentivo ao esporte amador

Duas quadras (Tocantins)

PSF (São Luca) (Mansour) (S. Inácio)

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Page 26: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

Poliesportivo (Luizote/Planalto)

AACD

UAI

Escolas (Tocantins/J. Palmeiras/Planalto/Mansour)

Centro de Bairro 1º de Maio

Área externa do Cemitério Bom Pastor

Pontos frágeis:

Falta de cultura/espaço cultural

Ausência de médicos especializados em tratamentos alternativos

Salários dos professores da rede de ensino

Atendimento nas UAI's

Quadras privadas (não funciona)

Falta de escola

Falta de vagas nas escolas

Falta de segurança

Falta de equipamentos de lazer

Falta de educação

Falta de cursos alternativos

Ausência de cursos profissionalizantes

Retirada da Patrulha escolar

Falta creche

Calçamento nas praças

Soluções:

Incentivar práticas esportivas nas escolas

Construção de poliesportivo nos bairros

Projetos culturais itinerantes nas escolas

Maior reserva de área para habitação popular

Implantar equipamentos de lazer

Implantar escola de 1º/2ºGraus (Mansour/Planalto) e creches

Ampliar UAI Luizote

Controlar tráfico de drogas

Policiamento/retorno da patrulha escolar

Implantar cursos pré-vestibular

Implantar IPTU progressivo

Implantar unidades de ensino superior

Melhorar a qualificação dos professores

Incentivar artistas iniciantes

Implantar iluminação de qualidade nas praças e vias

Iluminação pública

REUNIÃO: SETOR RURAL

Data: 06/05/2006

Horário: 14hs às 17hs

Local: Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia.

Objetivo: Ouvir da população dos distritos rurais da cidade, sua opinião sobre os temas:

desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas públicas sociais e estradas e

transporte. Aplicar questionário que procura levantar, sob a perspectiva individual e de

modo mais detalhado, os mesmos temas discutidos na reunião.

Bairros integrantes do setor: os distritos rurais da cidade.

Nº de participantes: 76

Atividades:

Atividade Responsável

Abertura Secretário Municipal de Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti

Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadão Consultora da TESE para o Processo Participativo,

Coordenação da dinâmica dos trabalhos em grupoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Anive

alcântara SoaersApresentação das sínteses dos grupos Relatores indicados por cada grupo

28

Page 27: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

Reunião Setorial Rural

SÍNTESE DAS CONTRIBUIÇÕES DOS GRUPOS:

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Pontos fortes:

Bem servido de malhas rodoviária e ferroviária.

Antigas sedes podem ser usadas para turismo rural: atrativos.

Muitas possibilidades para atividades.

Estrutura escolar.

Presença de frutas nativas no cerrado.

Bom mercado consumidor potencial (em torno de 1.500.000 pessoas).

Presença de grandes atacadistas.

Centro de comércio - Ceasa.

Porto seco - EAD.

Estrategicamente bem servido de agroindústrias, com grande diversificação de produção

agropecuária.

Disponibilidade de subprodutos para agropecuária.

Bom sistema de armazenamento e beneficiamento.

Pólo de desenvolvimento genético.

Localização privilegiada com forte atuação no setor terciário.

Pontos frágeis:

Falta de assistência técnica adequada aos produtores em todas as áreas.

Falta de organização entre os produtores para melhorar poder de negociação.

Pouca participação dos produtores na discussão dos problemas do setor.

Falta de integração do produtor rural com a universidade.

Falta de projetos de produção integrada para produtores e indústrias.

Poucos recursos da Secretaria Agropecuária e Abastecimento.

Falta de envolvimento da Secretaria Agropecuária e Abastecimento.

Incluir os assentados nos órgãos de decisão do Município.

Falta programa de piscicultura.

Lei do Uso e Ocupação do Solo: prever infra-estrutura para área rural.

Mão de obra desqualificada.

Sugestões:

Desenvolver projetos de capacitação, envolvendo as agroindústrias, entidades estaduais e

federais coordenadas pela SMAAB.

Fomentar a criação de comunidades com caráter de economia solidária.

Fomentar produção na agricultura familiar: PMU articular ação com outros órgãos de

desenvolvimento rural. Ex: EMATER, UFU, ETAF.

Incentivar a divulgação dos produtos locais, como a fruta nativa, e integrar seu uso à

merenda escolar.

Planejar turismo rural.

Políticas para fixar o homem ao campo.

Implementar política agrícola municipal para pequenos produtores, integrando o pequeno

produtor à agroindústria.

Criar postos avançados da PMU para produtor rural.

Implantar pontos de comércio ao longo das rodovias/ estradas municipais.

Incentivar a criação e fusão de associações e cooperativas de produção.

Incentivar, através da SMAAB, parcerias entre produtores e industriais no sentido de

produção de madeira e outros produtos.

Aumento substancial do orçamento da SMAAB.

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTES ( ESTRADAS E TRANSPORTES)

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Page 28: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

Pontos fortes:

Malha viária Municipal / Estadual / Federal

Topografia

Postos fiscais bem localizados

Transporte escolar (Rio das Pedras)

Coletivo p/ área central

Programa de conservação das estradas

Malha viária municipal rural bem distribuída

Topografia favorável

Município bem servido de malha rodoviária estadual, federal e municipal asfaltadas

Postos de fiscalização federais e estaduais bem localizados

Transporte escolar

Terminais rodoviários municipais periféricos interligados

Pontos frágeis:

Melhorar as estradas municipais – manutenção

Falta de transportes p/ produção dos pequenos produtores – CEASA

Estrada p/ Campo Florido – Manutenção

Cascalhamento das estradas

Falta de ciclovias/assentamentos e chácaras

Situação do pequeno produtor à volta de Capim Branco

Falta coletivos p/ assentamentos

Má conservação e sinalização das estradas

Falta de estrutura de manutenção das estradas municipais específica da área rural,

inclusive qualificação da mão de obra disponível

Estradas municipais com trechos interditados por proprietários, aumentando os percursos

Falta de transporte coletivo nas linhas mestras e secundárias para atender zona rural

Falta de pontos de cobertura

Soluções:

Não prevalecer o fato da propriedade sobre a manutenção das estradas

Melhorar transportes e coletivos p/ escolas rurais / assentamentos

Quebra-molas nas estradas rurais

Investigar os recursos p/ o asfaltamento estrada Uberlândia - Campo Florido

Colocar acostamentos nas estradas Municipais

Sinalizar as estradas / distritos municipais

Substituir pontes de madeira

Pontos de coletivo cobertos

Pavimentar estradas mais importantes

Transporte para os idosos – motivo saúde

Ampliar rodovia Joaquim Ferreira da ETA até Cruzeiro dos Peixoto – asfaltada

Asfaltar estrada de Cruzeiro dos Peixotos – Frigorífico Luciano

Mata burros nas estradas municipais

Completar anel viário sul – Ponte sobre o Rio Uberabinha

Pavimentação das estradas rurais mestras

Substituição das pontes de madeira por concreto/ metálica

Manutenção preventiva com cascalhamento

Implantar linhas de transporte coletivo rural integrado à rede municipal

Instalar pontos de coletivos com cobertura em locais estratégicos

MEIO AMBIENTE

Pontos fortes:

Dispor de equipamentos adequados e suficientes para a difusão de programas de

educação e consciência ambiental.

Presença de algumas áreas do cerrado reservadas.

Existência de assentamentos.

Presença de veredas.

Consciência das crianças quanto à questão ambiental: água (Tenda dos Morenos).

Exemplo de recuperação de área de preservação: nascente córrego da divisa.

Legislação e órgãos fiscalizadores ambientais.

Comissão interinstitucional ambiental.

Horto Municipal com disponibilização de mudas para projetos de recomposição de matas

ciliares.

Pontos frágeis:

Ausência de planejamento por micro-bacias.

A não-inclusão dos assentamentos nos planejamentos das micro-bacias.

30

Page 29: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

Falta de preservação e recuperação de APP’s.

Falta programa eficaz de recuperação e conservação do solo.

Nº de lagos/espelho d'água que influenciam no córrego das Neves.

Contaminação das águas pelas fossas.

Falta preservação de nascentes, matas ciliares, áreas de preservação permanente.

Falta de parceria entre os âmbitos federal, estadual e municipal quanto à aplicação da

política ambiental no Rio Araguari.

Falta conhecimento técnico por parte dos assentamentos (desmatamento).

Lixo na beira das estradas municipais.

Sugestões:

Análise das águas dos rios.

Criar viveiros nas áreas rurais/assentamentos.

Estudo do bioma cerrado-assentamento (Tangará).

Implementar novas alternativas p/ energia (Tapuirama).

Tratamento dos esgotos dos assentamentos.

Implantar “salas verdes” nas escolas rurais.

Ampliar educação ambiental/fauna.

Incluir na grade curricular das escolas rurais matérias e práticas de consciência ambiental.

Desenvolver projetos ambientais utilizando os equipamentos disponíveis (escolas),

observando as bacias hidrográficas. Envolver iniciativa privada nestas propostas.

Estimular agricultura orgânica.

Auxiliar legalização dos imóveis.

Divulgação da legislação ambiental.

Maior visão dos órgãos fiscalizadores sobre o agro negócio.

Controlar as queimadas.

Melhorar preservação e recuperação das veredas.

Equilibrar a fiscalização entre as diferentes propriedades.

Desenvolver projetos ambientais usando os recursos disponíveis e envolvendo produtores

e trabalhadores.

Montar estrutura p/ depósito de lixo doméstico da zona rural em pontos estratégicos.

Criar plantio para contenção das voçorocas.

POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS

Pontos fortes:

Bom número de escolas rurais.

Transporte escolar eficiente.

Transporte.

Atividades culturais e de lazer: “palco móvel”, campeonatos de futebol e de truco, rua de

lazer.

Infra-estrutura dos distritos.

Consultório odonto-médico Rio das Pedras.

Escola Agrotécnica Federal.

Existência de recursos naturais adequados à exploração turística tais como cachoeiras,

lagos, fauna e flora.

Proximidade do grande público urbano.

Grande acervo histórico disponíveis nos distritos.

Postos de saúde na zona rural.

PSF na zona rural.

Ambulância em Martinésia, Cruzeiro dos Peixotos e Tapuirama.

Ação preventiva de serviços odontológicos nas escolas rurais.

Programa de vacinação na zona rural.

Campanhas de ações periódicas.

Existência programa Campo Seguro (Sindicato Rural).

Pontos frágeis:

Não há profissionais no consultório médico (Rio das Pedras).

Número de postos de saúde insuficientes.

Número insuficiente de equipes do PSF para zona rural.

Falta de ambulância no distrito de Miraporanga.

Falta programa saúde específico para área rural.

Escola e lazer inexistente (Rio das Pedras).

Falta de eventos esportivos e de lazer periódicos na zona rural.

Falta de equipamentos esportivos na zona rural.

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Faltam, nas escolas, matérias especificas que atendam às necessidades do homem do

campo, tais como consciência ambiental, práticas agropecuárias, etc.

Falta de 2° grau na maioria das escolas rurais.

Ausência de tradição das comunidades rurais/ Ex: Quilombos.

Desconhecimento por parte do poder público municipal, das populações tradicionais

(indígenas, ciganos, camponeses) que vivem no município e principalmente no meio rural.

Falta de incentivos e políticas municipais para fomento do turismo rural.

Falta de um projeto específico que atenda a zona rural.

Faltam hortas que atendam às necessidades em grande parte das escolas.

Isolamento do produtor rural.

Dificuldade de comunicação entre os produtores e polícia.

Falta de complemento dos postos policiais.

Falta um projeto de segurança no campo envolvendo polícia civil, polícia militar, corpo de

bombeiro e supervisão da Superintendência de Defesa.

Patrulhamento na zona rural insuficiente.

Áreas municipais nos distritos penhoradas e invadidas.

Faltam áreas para novos loteamentos.

Sugestões:

Elaboração e execução, pela SMS, de um projeto que atenda à zona rural: ampliação do

PSF e suas equipes, assim como dos postos de saúde.

Ambulância e posto de saúde em todos os distritos.

Usar as escolas rurais para implantar programas de saúde.

Programa de alfabetização para a área rural.

Formação de hortas comunitárias eficientes e que atendam todas as necessidades de

hortaliças das escolas.

Escolas de 2° Grau: incluir ações da PMU+ União.

Ampliar grade escolar, incluindo temas agropecuários - aulas teóricas e práticas - visando

educação para o campo.

Ampliar atuação da Secretária Esporte e Lazer na área rural.

Implantar equipamentos e programas de cultura e lazer.

Levar eventos culturais, como o palco móvel, cinema, teatro e outras manifestações

culturais periódicas para a zona rural.

Diversificar cultura/ lazer/ cursos para os jovens assentados e permitir apresentação deles

nas cidades.

Manter tradição de populações rurais e reconhecer sua importância.

Participação do homem do campo na definição das políticas culturais.

Instalar telefonia rural pública, visando segurança.

Que os idosos acompanhados e assentados da reforma agrária recebam assistência

social.

Melhorar habitações rurais (Caixa Econômica).

Tombamento de imóveis rurais/ valor histórico dos assentados.

Regularização fundiária dos distritos.

Disponibilizar áreas, nos distritos, para novos loteamentos.

Promover encontros e divulgação de projetos possíveis e linhas de crédito para turismo

rural.

Desenvolver um projeto de segurança no campo, envolvendo todas as polícias e a

Superintendência de Defesa Social.

A seguir segue tabela com a síntese (ranking) das prioridades levantadas nas reuniões

setoriais.

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Page 31: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

Pontos FrágeisSíntese Setor Norte Setor Sul Setor Leste Setor Oeste Setor Central Setor Rural

Desenvolvimento Econômico

Capacitação Profissional

Falta de comércio/ Serviços

Comércio

Capacitação Profissional

Condições de trabalho/ incentivos

microempresas

Falta de Comércios e serviços

diversificados

Especulação imobiliária

Segurança

Ausência de Comércios e Serviços

Desemprego, desqualificação

Esvaziamento do centro, principalmente no fim de

semana e à noite

“Ilha” de Camelódromos / Concentração de baixa

renda

Inadequação de carga e descarga

Falta de organização de Produtores;

Falta de recurso da secretaria

agropecuária;

Falta de Assistência Técnica;

Sistema Viário e Transportes

Acessos entre bairros

Infraestrutura das vias

Transporte (ônibus, linhas)

Acessibilidade das calçadas

Infraestrutura (vias, calçadas,

mobiliário)

Transporte ( ônibus, linhas,

acessibilidade)

Transporte (ônibus, linhas, custo da

tarifa, acessibilidade)

Infra-estrutura (vias)

Sistema Viário (ruas, pavimentação, sinalização)

Transporte coletivo ( ausência de interligação, falta

de ônibus e ônibus lotados)

Infraestrutura (iluminação, acessibilidade,

drenagem)

Infraestrutura das vias

Sistema viário

Transito;

Falta ciclovia;

Infraestrutura das estradas;

Transporte (coletivo e de cargas);

Falta Ciclovias;

Meio Ambiente

Poluição/degradação dos córregos

Manutenção de Praças e Parques

Limpeza púbica

Poluição atmosférica

Poluição Atmosférica e Falta de áreas

verdes

Limpeza urbana

Praças

Degradação dos córregos e

Criar e manter praças e parques

coleta seletiva de lixo/ limpeza

Drenagem

Poluição Atmosférica (indústrias/pedreira)

Lixo/limpeza pública

Falta preservar vegetação/matas ciliares/veredas

Poluição córregos/nascentes

Arborização urbana

Poluição do ar e sonora;

Acessibilidade das calçadas

Falta de Programas de planejamento

Ambiental;

Falta de Preservação dos Lagos e Rios

( lixo);

Desmatamento;

Políticas Públicas

Segurança

Saúde

Educação, Esporte, Lazer, Cultura

Educação

Segurança/ Saúde

Capacitação Profissional

Violência

Áreas de lazer

Falta de escolas

Educação

Esporte/lazer/cultura

Segurança

Falta de atividade p/ terceira idade;

Descaso com o Patrimônio Histórico;

Falta de Equipamento Urbanos

Pontos FortesSíntese Setor Norte Setor Sul Setor Leste Setor Oeste Setor Central Setor Rural

Desenvolvimento Econômico

Distrito Industrial (Saída/ Polo Noveleiro)

Comércio (Interligação entre bairros)/

SENAI, SESI/ Infraestrutura

Comércio/ Equipamento Social (ADEF,

Estação Vida)

Esporte/ Lazer/ Cultura (Sesi)

Transporte

Comércio diversificado no Santa Mônica

Hospital de Clínicas UFU/Emissoras de

TV e Rádio

Comércio, indústrias e serviço

Equipamentos Públicos

Empregos

Patrimônio Histórico;

Colégio Museu;

Centros Atacadistas;

Malha Rodoviária e Ferroviária;

Turismo Rural e Agroindustrias;

Grande Mercado consumidor e Espécies

Frutíferas Nativas;

Sistema Viário e Transportes

Acessos

Transporte

Sinalização/ Malha viária

Vias de acesso

Demanda de linhas

Terminal Santa Luzia

SIT

Vias sinalizadas

Diminuição de acidentes

Sistema viário (ligação entre bairros,

sinalização)

Sistema Integrado de Transporte

Infraestrutura (rampa para deficiente)

Acesso ao Centro / Daniel Fonseca;

Av. Geraldo Mota Batista;

Malha Viária;

transporte Escolar;

Topografia;

Meio Ambiente

Praças e parques

Áreas institucionais

Córregos

Parques

Clubes recreativos

Córregos, Praças, Cachoeira do Sucupira

Parque do Sabiá

Praças/arborização

UFU/Prefeitura

Córregos

Rio Uberabinha

Arborização

Praças;

Projeto Parque Linear;

Legislação e Órgãos Fiscalizadores;

Presença de Córregos, Veredas e Matas;

Horto Municipal

Políticas Públicas

Esporte, Lazer e Cultura (Placo Móvel,

Poliesportivo e SESI)

Saúde (UAI, PSF e CAPS)

Educação

Equipamento Social (CEAI, Lar)

Educação

Saúde/ Esporte/Lazer/ Cultura

Segurança

Saúde

Escolas

Esporte/lazer

Saúde (PSF,UAI)

Educação-Centro de Bairro/Equip.

Sociais – AACD

Tombamento de imóveis ( Patrimônio)

Teatros

Inventário do Fundinho

SoluçõesSíntese Setor Norte Setor Sul Setor Leste Setor Oeste Setor Central Setor RuralDesenvolvimento Econômico Parceria Público x Privado

Comércio/ Serviço: Caixa Eletrônico/

Lotérica no Terminal Umuarama

Ampliação do comércio;

Educação;

Cultura e Lazer;

Estimular desenvolvimento

comércio/serviços

Cursos de qualificação profissional

Incentivo fiscal e instalação de indústrias

e serviços

Criação de cursos de formação e

Comércio;

Atividades Informais ( feiras);

Uso e Ocupação do Solo;

Capacitação, projetos e parcerias entre

produtores, universidade e SMAAB;

Incentivar a agricultura familiar,

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Page 32: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

SoluçõesIncremento para desenvolvimento: cursos

de capacitação, créditos para empresas e

associados

Redução dos impostos

Criação de programas específicos para

cooperativismo

Duplicação da Rod. Neusa Rezende,

Anel Viário até Chácaras Valparaíso

Incentivar feiras itinerantes/agricultura

familiar/criação de cooperativas/sistema

municipal de ensino/descentralização de

equipamentos sociais.

capacitação

Criação de cooperativa/parcerias

empresa-prefeitura/emprego/loteamento

e construções

cooperativas, associações e agrovilas

Planejar o Turismo Rural e criação do

Fundo Municipal para o setor

Sistema Viário e Transportes

Acessibilidade em viadutos e passarelas;

Maior demanda de transporte coletivo;

Sinalização;

Melhorar o Sistema de drenagem

Transporte Coletivo;

Pavimentação;

Sinalização;

Finalização do Anel Viário;

Transporte Coletivo;

Acessibilidade;

Planejamento para o Transito;

Acessibilidade;

Transporte Público;

Sinalizaçã;

SIT;

Planejamento das Vias;

Planejamento dos estacionamentos

Criação do Calçadão

Melhorar, pavimentar, sinalizar, ampliar as

estradas de terra e asfalto

Implantar linhas de transporte coletivo para

idosos, crianças e assentados

Substituir pontes de madeira;

Meio Ambiente

Preservação e Criação de Praças e

Parques

Melhorar sistema de coleta de lixo,

limpeza dos terrenos baldios, projetos

educacionais

Despoluição de córregos e nascentes

Áreas de Lazer e Educação Ambiental;

Central de Lixo e Entulho;

Recuperação dos Córregos;

Infraestrutura ( esgoto)

Coleta seletiva e reciclagem do lixo

Preservação, recuperação e fiscalização

– matas/córregos/erosão

Revitalização de praças e áreas de lazer

Preservação/despoluição de parque

público e margens de rios e córregos

Educação ambiental

Plantio de árvores urbanas

Aborização e Sistema Viário;

Drenagem e Patrimônio Histórico;

Controle de Poluição e educação

Ambiental;

Trabalho de Educação Ambiental,

Tratamento de Esgoto, Recuperação de

veredas e voçorocas;

Programas que visem a Sustentabilidade;

Aplicação da Legislação e Fiscalização;

Políticas Públicas

Saúde: Mais profissionais/ Humanização/

mais verbas Est. Fed. Medicamentos/

Projetos de

Prevenção / Descentralizar atendimento

UAI/ mais Postos de Saúde.

Capacitação Profissional Segurança:

Equipamentos, Infraestrutura

Educação: Aumentar estrutura física/

Aumento salário professores/ Utilização

da escola pela comunidade

Cultura: Incentivo a cultura/ Programas/

Atividades/ Uso do espaço público

Participação/ Capacitação das Lideranças

Educação;

Saúde;

Lazer;

Cultura;

Cultura;

Educação;

Saúde (construir Hospital Municipal)

Educação( Salário, Capacitação, cursos

profissionalizantes e cursinho alternativo;

Melhoria e Incentivo ao esporte;

Áreas de Lazer;

Saúde, ampliação do Atendimento

Cultura;

Saúde;

Segurança;

Educação: infraestrutura, eduação para o

homem do campo, alfabetização, educação

sexual e patrimonial

Cultura e lazer: projetos e atividades para o

campo

34

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3.4 - O QUESTIONÁRIO

A metodologia utilizada na elaboração do questionário baseia-se, na ‘investigação

apreciativa’, método de planejamento participativo utilizado em organizações e cidades de várias

regiões do mundo.

Sistematizado pelo Prof. David Cooperrider, de Chicago, contempla 04 fases:

A descoberta (apreciação, no seu aspecto mais positivo, do que se é e do que se tem).

O sonho (a construção da visão coletiva de um futuro desejável).

O plano (a elaboração dos projetos para se atingir o sonho).

O destino (a gestão do plano).

Ele parte da premissa do positivo existente, “daquilo que está dando certo”, “daquilo do

qual me orgulho” e não do déficit ou da falta.

Os resultados tangíveis mostram a explicitação de onde a cidade quer chegar, a partir de

uma série de afirmações positivas.

O questionário utilizou essencialmente a fase da descoberta. Os pontos nele abordados

referem-se ao diagnóstico, que analisa a situação atual e identifica os grandes desafios do futuro

e, de certa forma, o prognóstico ao apontar soluções alternativas aos problemas levantados no

diagnóstico, sempre sob o ponto de vista da população.

A aplicação dos questionários no Município de Uberlândia objetivou a participação direta

da comunidade. Foram geradas 4 perguntas sendo elas:

1-Quais são as “marcas” de Uberlândia, as coisas da cidade das quais você se orgulha? Cite 3

exemplos.

2-O que você gosta em Uberlândia e que deve ser preservado? Cite 3 exemplos.

3-O que falta em Uberlândia ou deve ser melhorado? Cite 3 exemplos.

4-Quais devem ser as áreas de ação prioritária em seu bairro? Escolha 5 opções.

As 3 primeiras foram realizadas de forma que o cidadão pudesse responder abertamente,

a última nº 4 de múltipla resposta.

Sendo assim, na figura abaixo pode se observar o questionário aplicado.

Foram distribuídos 85.000 questionários, na zona urbana e zona rural, aproximadamente

35.000 questionários foram devolvidos e analisados, sendo que 26.175 possuiam respostas

válidas que foram processadas.

Os questionários foram distribuídos nas escolas municipais, estaduais e particulares, nos

CEAIs, UAIs e postos de saúde, no Centro Administrativo para os servidores municipais e público

em geral, nos diversos segmentos dos representantes do núcleo gestor e nas reuniões

participativas setoriais com a comunidade.

O objetivo do questionário foi avaliar junto à população quais são as marcas de

Uberlândia, o que deve ser preservado, o que falta em nossa cidade, o que dever ser melhorado

e quais são as áreas de carência nos bairros para ações prioritárias.

Análise Qualitativa dos Resultados dos Questionários¹1

De acordo com o trabalho realizado pelo Instituto Veritá, pode-se verificar uma síntese do

resultado dos questionários:

1 Informações específicas, referentes aos Dados dos Questionários, estão disponíveis com a equipe técnica da Prefeitura de

Uberlândia/Secretaria de Planejamento Urbano e Meio Ambiente

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Page 34: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

MUNICÍPIO

6322

26822460

1701

1638

1445

1110

952

1546

9515 Parque do Sabiá

Center Shopping

Museu Municipal

Escolas

Praças

Universidade Federal deUberlândia

Terminal Central

Estádio João Havelange

Praça Tubal Vilela

CAMARU

26.175 Questionários Respondidos63.991 Respostas Válidadas = 81,5%14534 Ausência de Resposta ou Inválidadas = 18,5%

Quais são as "Marcas" de Uberlândia, as coisas da cidade das quais você se orgulha?

GRÁFICO 1

O item mais citado na pesquisa como marca do município de Uberlândia foi o Parque

do Sabiá (Gráfico 1), que juntamente com as outras ÁREAS DE LAZER representam 28,2% das

respostas (Gráfico 2). O Parque do Sabiá simboliza o acesso da população ao lazer diversificado

e ao contato com a natureza, que também consta como preferência no resultado da pesquisa.

As ÁREAS DE LAZER possibilitam o encontro de amigos, das famílias, a prática de esportes

coletivos e individuais, além de atividades culturais. Os dados apurados demonstraram ainda

que 8,4% da população considera que faltam áreas de lazer, e 5,4% que as existentes devem ser

melhoradas, uma vez que elas são fundamentais para a melhoria da qualidade de vida.

MUNICÍPIO

5345

3516

2480

2338

1484

1288

1233

1195

1407

13305 Parque do Sabiá

Praças

Escolas

Museu Municipal

Rio Uberabinha

Cachoeira do Sucupira

Parque Siquierolli

Meio ambiente

Parques

Natureza

26.175 Questionários Respondidos66.689 Respostas Válidadas = 84,9%11.839 Ausência de Resposta ou Inválidadas = 15,1%

O que você gosta em Uberlândia e que deve ser preservado?

GRÁFICO 2

De acordo com o gráfico 2 acima, ÁREAS COMERCIAIS E DE SERVIÇOS, como por

exemplo o Center Shopping e Terminal Central destacam-se pela preferência, pois além de

pontos comerciais e de serviços são também espaços destinados ao lazer.

CULTURA E ESPORTES são outros aspectos valorizados pela população e aparecem

como fonte de orgulho e ainda como demanda para teatros, cinemas, shows e outros eventos

culturais e esportivos.

SEGURANÇA PÚBLICA foi apontada como o mais alto índice de escolha na questão “o

que falta?” e o terceiro na questão “o que deve ser melhorado?” (Gráfico 3). Por ser um aspecto

crítico houveram várias sugestões como: maior número de postos policiais, aumento do

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contingente de policiais, melhor policiamento nas escolas e melhor iluminação das ruas,

principalmente nos bairros periféricos.

MUNICÍPIO

5706

3639

3270

2837

2061

1436

1330

1231

1465

8073 Segurança Pública

Empregos

Saúde

Escolas

Áreas de lazer

Educação

Hospitais

Habitação

Pavimentação/asfalto

Creches

26.175 Questionários Respondidos59.497 Respostas Válidadas = 75,8%19.031 Ausência de Resposta ou Inválidadas = 14,2%

O que falta em Uberlândia?

GRÁFICO 3

O item SAÚDE aparece como motivo de orgulho e marca positiva, figurando ao mesmo

tempo como o segundo na questão “o que deve ser melhorado?” (Gráfico 4) e em primeiro na

questão ”o que falta?”

Como agregador de valor a cidade é bem dotada de serviços de saúde, mas centraliza o

atendimento médico tanto dos seus habitantes como das cidades circunvizinhas, o que agrava a

demanda e gera uma deficiência na qualidade do atendimento.

Juntamente com Saúde e Segurança, os itens Educação e Emprego despontam como as

maiores necessidades da população

MUNICÍPIO

5090

3078

27012355

2295

1626

1427

1030

1808

6340 Segurança Pública

Saúde

Educação

Escolas

Empregos

Transportes

UAIS

Melhoria noatendimento das UAIS

Limpeza

Áreas de lazer

26.175 Questionários Respondidos54.334 Respostas Válidadas = 69,2%24.194 Ausência de Resposta ou Inválidadas = 30,8%

O que deve ser melhorado em Uberlândia?

GRÁFICO 4

Da questão 4 , segundo o gráfico 4 apresentado acima , pode ser avaliado alguns

aspectos.

Na EDUCAÇÃO, a qualidade figura como fator desejado de melhoria em todos os

segmentos do ensino, desde a iniciação até a melhoria da qualificação profissional, bem como

aumento na oferta de vagas, investimentos na formação continuada de professores e na

conservação dos prédios existentes e ampliação da rede escolar.

EMPREGO, item colocado em quarto lugar na questão “o que falta?” e em sétimo na

questão “o que deve ser melhorado?” evidenciando que há necessidade de abertura de novos

postos de trabalho e qualificação da mão de obra existente para atender a demanda.

TRANSPORTE PÚBLICO gera orgulho e descontentamento; pois ao mesmo tempo o

município é bem servido pelo serviço oferecido, mas a população ainda solicita criação de novas

linhas de ônibus e melhoria no preço da tarifa.

SANEAMENTO BÁSICO apresentou índices satisfatórios o que demonstra que a cidade

tem cumprido as necessidades.

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Page 36: 3 - CENÁRIO DESEJADO A consulta · parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É, pois, um cenário de difícil concretização

PATRIMÔNIO HISTÓRICO é um item importante como marca de Uberlândia, e também

apontado em quarto com 8% como “marcas e 8,6% do desejo de conservação”uma vez que o

município precisa dar mais atenção à preservação.

HABITAÇÃO aparece de maneira mais significativa como algo que falta e deve ser

melhorado e não é mencionado como agregador de valor pela população.

3.5 - CONCLUSÃO

Como enfoque fundamental do Plano Diretor a população de Uberlândia demonstrou que

as ações prioritárias devem ser nas áreas de SEGURANÇA, EDUCAÇÃO, LAZER E SAÚDE.

Na categoria SEGURANÇA, destacam-se: mais segurança, polícia/policiais e

presídios/penitenciarias.

Na categoria EDUCAÇÃO, destacam-se: mais escolas, educação, programas de apoio,

creches/EMEI e faculdades/universidades.

Na categoria LAZER, destacam-se: áreas de lazer, praças, parques, clubes e zoológico.

Na categoria SAÚDE, destacam-se: mais saúde, UAIs, postos de saúde, hospitais e

profissionais da área da saúde.

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