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3 - CENÁRIO DESEJADO
3.1 - PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
Tradicionalmente, o cenário desejado pela comunidade é aquele construído a partir de
parâmetros de universalização de serviços públicos e de infra-estruturas urbanas diversas. É,
pois, um cenário de difícil concretização em sua totalidade, vista a limitação de recursos
disponíveis e, a dificuldade de se vislumbrar prioridades no contexto geral da cidade.
Todavia, a construção desse cenário é importante ser entendido como complementar ao
construído pelo diagnóstico técnico e, submetido a compromisso financeiro do poder público
municipal.
Assim, a elaboração deste Plano adota o preceito de que o cenário desejado (pela
comunidade) somado ao cenário elaborado pelo diagnóstico técnico e, respeitando as diretrizes
de um cenário ideal, resulta um Cenário Proposto, acreditando que esse sim, respeite anseios
da maioria da população, as normas técnico legais e se adeque a limitações financeiras reais.
O envolvimento da comunidade no planejamento das cidades não deve ser entendido
como algo burocrático ou meramente obrigatório, sem o devido comprometimento social. Ao
contrário, deve ser uma proposta articulada, integrada e estratégica sob o ponto de vista
funcional e organizacional, quando da elaboração do planejamento urbano.
As atividades de organização e acompanhamento do processo participativo não devem
constituir simplesmente eventos isolados e desarticulados, em relação às demais tarefas e
etapas do trabalho, pois ele tem como principal desafio aliar a eficiência dos trabalhos à
transparência e ao consenso entre os agentes participantes. O Processo Participativo é, portanto,
um potente instrumento de reforço ao planejamento, tendo em vista o envolvimento dos diversos
atores locais – públicos, privados e da sociedade civil – no esforço conjunto para a construção de
consensos.
Deste modo, um de seus objetivos principais deve ser o acompanhamento permanente da
participação e inclusão da sociedade nas discussões e formulações das propostas, em todas as
etapas do trabalho. Desta participação, é importante destacar, resulta a aceitação e a
assimilação, por parte da sociedade, dos propósitos do Plano Diretor.
Num processo de planejamento como o do Plano Diretor, que envolve uma grande
quantidade e diversidade de atores locais, é oportuno combinar formas de participação que
privilegiem os seguintes aspectos:
A consulta: por empregar mecanismos mais complexos e estruturados, voltados a colher
subsídios junto à comunidade, com a intenção de utilizá-los de forma efetiva na definição das
características e objetivos da iniciativa em debate, constituindo-se em pré-requisito de adesão do
plano.
A informação: consiste na comunicação eficaz dos elementos fundamentais da consulta,
permitindo que se conheça a percepção da realidade por parte dos atores chaves.
A avaliação dos resultados, que faz com que a participação não se restrinja meramente ao
cumprimento de um dispositivo legal, mas assuma a condição de instrumento democrático da
gestão urbana.
É importante portanto, ressaltar a importância do Processo Participativo nos trabalhos de
revisão do Plano Diretor, pois se constitui em legítima e democrática forma de compartilhamento
de responsabilidades, de conhecimentos e, principalmente de contribuições para a consolidação
da cidade como espaço competitivo, sustentável e solidário.
Uma conceituação bastante utilizada para definir a participação da sociedade civil nas
ações voltadas ao planejamento é a adotada pelo Banco Mundial: “a participação é um processo
por meio do qual os indivíduos e as instituições afetadas por iniciativas de desenvolvimento
podem influenciar na tomada de decisões e na locação dos recursos relacionados a essas
iniciativas”.
Por outro lado, a partir de 2001 através da Lei 10.257/01, o Estatuto da Cidade
estabeleceu alguns instrumentos de participação, com vistas à gestão democrática da cidade em
todas as decisões de interesse público através de: reuniões, debates e audiências públicas com
a comunidade e associações representativas dos vários segmentos da sociedade, as quais se
envolvem em diferentes etapas de construção do Plano Diretor - elaboração, implementação e
avaliação , e na formulação, execução e acompanhamento dos demais planos, programas e
projetos de desenvolvimento urbano municipal. A divulgação de todos os documentos produzidos
assim como o acesso a eles, por parte de qualquer interessado, faz parte desse processo.
3.1.1 - PREMISSAS METODOLÓGICAS DA PARTICIPAÇÃO
Os atores-chaves locais, aí incluída a sociedade civil organizada, devem ser inseridos nas
discussões e na formulação de propostas do Plano Diretor ao longo de todo seu processo.
O envolvimento desses atores privilegia debates abertos e discussões com a comunidade,
legitimando o processo decisório e dando crédito ao esforço de configuração do Plano Diretor.
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A participação desempenha importante papel no processo de consolidação das identidades
regionais, e facilita a construção de consensos básicos entre os atores sociais, os quais são
essenciais para o desenvolvimento regional.
DEFINIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO
A análise do público-alvo está estreitamente ligada à identificação dos atores locais,
relevantes e contributivos na discussão e na gestão dos temas de interesse comum.
Em linhas gerais uma primeira classificação englobaria:
Agentes institucionais: níveis federal, estadual e municipal (representantes políticos e
agentes técnicos).
Sociedade civil organizada: organizações dos setores econômico, social, ambiental,
organizações profissionais e instituições acadêmicas e de pesquisa.
Setor privado.
Personalidades de reconhecida experiência e/ou atuação na cidade e, que sejam
formadoras de opinião.
AGENTES MUNICIPAIS
Entidades públicas municipais, tais como secretarias, autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mista e fundações representadas por seus dirigentes, com
atuação nas áreas temáticas abordadas no Plano Diretor de Uberlândia.
A Câmara Municipal representada por seus Vereadores.
Os Conselhos Municipais, com destaque para os Conselhos Municipais de Defesa do
Meio Ambiente e de minorias.
SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA:
Estruturas associativas e representativas que atuem:
No setor econômico: federações de indústrias, do comércio, da agropecuária, associações
comerciais.
No setor social: associações comunitárias, ONG´s ambientais, associações e entidades
técnicas que tenham correlação com o tema da gestão ou de proteção ambiental.
No setor profissional: sindicatos patronais e de empregados, associações e conselhos de
classe.
No setor acadêmico: associações científicas, órgãos e entidades de ensino e pesquisa.
SETOR PRIVADO
Entidades e empresas com atuação preponderante no contexto da cidade, tais como:
representantes do setor da construção civil, da indústria, e do mercado imobiliário.
Profissionais de reconhecida experiência.
Personalidades com reconhecida experiência e atuação na cidade, normalmente
formadores de opinião e indivíduos com poderes nas organizações, instituições e
empresas citadas acima, e cujas ações têm grandes repercussões no contexto local.
Veículos de comunicação em geral.
3.1.2 - METODOLOGIA DA PARTICIPAÇÃO E REGISTRO DAS INFORMAÇÕES
Conforme o exposto anteriormente, o principal mecanismo de participação escolhido foi o
de consultas por utilizarem “.... mecanismos estruturados para recolher subsídios junto à
comunidade, com a intenção de utilizá-los de forma efetiva na definição das características e
objetivos da iniciativa.....”.
Nessas consultas serão utilizados os seguintes instrumentos:
Aplicação de questionário.
Audiências públicas.
Reuniões temáticas com representantes de organizações profissionais e instituições
acadêmicas e de pesquisa.
Reuniões participativas estruturadas de acordo com o andamento dos trabalhos e,
também com uma agenda de temas previamente estabelecida.
Sistemas de registro, processamento e avaliação das informações coletadas, que
permitam integrar essas informações às diversas áreas temáticas do Plano Diretor.
Escritório aberto no Centro Administrativo para prestar informações à população e receber
propostas.
Fotos do escritório do Plano Diretor
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3.2 - AS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
São um dos instrumentos de participação previstos pelo Estatuto da Cidade. Nelas o
governo local e a população interessada nos processos de implantação de empreendimentos
públicos, podem discutir e encontrar conjuntamente as melhores soluções para as questões em
debate, considerando o bem estar e segurança de todos os cidadãos.
A primeira constitui-se no ponto de largada da mobilização popular. É quando a população
é contextualizada quanto aos trabalhos do Plano Diretor, seus objetivos, regras e agenda. É um
momento de formalidade, pois conta com a presença de autoridades dos mais diversos níveis
institucionais públicos e privados, mas também de descontração, pois é aí que os representantes
da cidade começarão a delinear seu sonho de cidade, expondo suas apreensões e expectativas
e vislumbrando desafios futuros.
As audiências subseqüentes funcionam como instrumento de garantia do processo
participativo, com a realização de debates sobre as propostas apresentadas para o Plano Diretor,
com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da
sociedade.
RESULTADOS DA 1ª AUDIÊNCIA PÚBLICA
A 1ª Audiência Pública aconteceu no dia 24 / 03 / 2006 das 19:00hs às 22:00hs, na
Câmara Municipal de Uberlândia, com o objetivo do Lançamento oficial do trabalho de revisão
do Plano Diretor de Uberlândia para a população. Sendo que 216 participaram dessa Audiência.
A audiência seguiu a seguinte programação:
Atividade Responsável
Abertura Prefeito Municipal,
Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadão
Secret. Municipal de Planejamento e Meio Ambiente, Sr. Luiz HumbertoFinotti.
Apresentação do filme do Ministério das Cidades.
Apresentação da dinâmica dos trabalhos
Intervalo
“Uberlândia, meu sonho de cidade” (dinâmica grupal). Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda deAlmeida Teles.
Aplicação de questionário Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda deAlmeida Teles.
RESUMO DA REUNIÃO
O Prefeito Municipal, Sr. Otelmo Leão, fez a abertura oficial, explicando as razões legais
da necessidade de revisão do Plano Diretor de 1994 da cidade e, da necessidade e importância
da participação da população no processo de discussão e construção do novo Plano Diretor.
A seguir o Secretário Municipal de Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti, falou sobre o
Plano Diretor, seu conceito e importância na vida dos cidadãos, ilustrando a sua fala com a
projeção do filme do Ministério das Cidades, referente ao tema.
Logo a seguir a Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de Almeida
Teles, explicou o objetivo da Audiência, ou seja, uma primeira escuta sobre a opinião dos
cidadãos a respeito de alguns temas a serem abordados no Plano Diretor e, qual a visão de
futuro que a população tem da sua cidade. Por último, explicou a dinâmica dos trabalhos.
Em seguida deu-se início ao trabalho em grupos, utilizando-se a dinâmica abaixo descrita.
1. Divisão dos presentes em 06 grupos.
2. Cada grupo indicou um relator e um cronometrista e foram dadas as consignas para o
trabalho.
1º momento: apresentação individual (nome, bairro onde reside, atividade
profissional, uma palavra que descreva o que + gosta na cidade).
2º momento: “qual é o seu sonho p/ a cidade p/ os próximos 10 anos”?
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1. Individualmente, cada participante usou 03 tarjetas p/ escrever em cada
uma, 01 idéia que sintetize o seu sonho.
2. Compartilhar o trabalho individual no grupo, em duplas.
3. Elaborar uma síntese escrita do grupo.
3º momento: Cada 02 grupos juntaram-se em 01.
1. Aglutinação das sínteses grupais.
2. Relator de cada grupo apresentou a sua síntese.
3. Elaboração da síntese dos grupos.
4º momento: cada relator de grupo apresentou a síntese do trabalho do seu grupo.
Em função do avançado horário, enquanto os relatores apresentavam as sínteses foram
distribuídos os questionários específicos a serem preenchidos.
Alguns grupos, ligados à organizações partidárias e a ONGs entregaram documentos de
reivindicações a serem levados em conta quando da elaboração do Plano Diretor. Tais
documentos foram lidos pelo secretário Municipal de Planejamento e foram registrados em ata.
Abaixo pode-se observar a sistematização das atividades que ocorreram nesta data, relatadas
por 06 grupos formados pela comunidade e pela equipe técnica local , onde foram apontadas as
principais diretrizes que deverão ser inseridas na Revisão do Plano Diretor do Município.
GRUPO I
Ver Plano Diretor respeitado em sintonia com as demandas públicas, principalmente aquelas
relacionadas ao combate à violência, a criação de espaços de promoção social e valorização
ambiental.
Destaca-se ainda, a proposta de desenvolvimento regional com a separação do Triângulo
Mineiro e a criação de uma nova unidade federativa, com a elevação de Uberlândia à
condição de capital estadual.
GRUPO II
Recuperação dos recursos naturais da zona rural e urbana
Implantação de Parques Lineares e outros de forma auto-sustentável
Participação popular
Sistemas de saúde e educação mais acessíveis
Segurança, Transporte e Renda Cidadã
GRUPO III
No âmbito geral gostariam que Uberlândia tivesse nos próximos anos:
Segurança
Qualidade de vida - Cidadania
Fomento para geração de empregos e desenvolvimento sustentável
Arborizarão “Cidade Jardim”
Criação de sub-centros
Profissionalização e Qualificação
Sub-Prefeituras (descentralização administrativa)
Criação de áreas de lazer
Revisão do Código de Posturas
Adequação das vias
Fiscalização em todos os níveis
Regularizar loteamentos
Cooperativismo e Lixo reciclável
Fomentar a cultura popular e o esporte
GRUPO IV
A localização geográfica, o avanço da área empresarial, a boa estrutura de ensino e as
pessoas foram os melhores pontos apontados pelo grupo. E quanto à perspectiva da cidade para
os próximos anos apontaram:
· humanização;
· ordenação urbana ;
· valorização cultural;
· boa relação com meio ambiente;
· desenvolvimento com qualidade de vida
GRUPO V
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No âmbito municipal, na cidade e no campo haja justiça social com acesso de todos à:
educação, saúde, moradia, lazer, transporte, segurança pública; dentro de um meio
ambiente sustentável, com a participação popular nas suas diretrizes.
Formação e a capacitação da comunidade, que a cidade ofereça às próximas gerações :
trabalho digno e salário justo.
A propriedade deve cumprir sua função social, possibilitando o acesso à terra a todos.
GRUPO VI
· cidadania; justiça;eqüidade;solidariedade;
· participação popular democrática
AS 2º, 3º e 4º AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
A 2º Audiência Pública ocorreu no dia 20 de Junho de 2006 , no Auditório Cícero Diniz, no
Centro Administrativo de Uberlândia, onde participaram 260 pessoas. O objetivo dessa audiência
foi a apresentação do Diagnóstico.
A 3º Audiência Pública ocorreu no dia 10 de Agosto de 2006 , no Auditório Cícero Diniz, no
Centro Administrativo de Uberlândia, onde participaram 176 pessoas., cujo objetivo foi apresentar
as Propostas para a comunidade.
A 4º a Audiência Pública ocorreu no dia 25 de Agosto de 2006, no Auditório Cícero Diniz, n
Centro Administrativo de Uberlândia, onde participaram 100 pessoas, cujo objetivofoi entregar o
projeto de Lei do Plano Diretor para o Excelentíssimo Prefeito e depois encaminhado para a
Câmara Municipal.
3.3 - AS REUNIÕES TEMÁTICAS
As reuniões temáticas não são eventos abertos, mas sim encontros organizados a partir
de um público-alvo definido: técnicos do poder público municipal e setores da sociedade civil
organizada, tais como, organizações profissionais e instituições acadêmicas e de pesquisa. O
trabalho é organizado sobre matrizes temáticas, possibilitando assim um direcionamento mais
objetivo dos temas setoriais abordados no Plano Diretor, a troca de experiências e informações
e, principalmente, a possibilidade real de maior integração entre os participantes e o corpo
técnico e destes com os assuntos discutidos.
Foram realizadas reuniões divididas de acordo com os seguintes temas:
1. Uso e Ocupação do Solo
2. Estatuto da Cidade
3. Mobilidade
4. Políticas Sociais Públicas
5. Saneamento Ambiental
AS REUNIÕES PARTICIPATIVAS (REUNIÕES SETORIAIS)
Representam o epicentro do processo de participação da população na discussão do Plano Diretor. São reuniões
abertas, onde a comunidade reunida se expressa livremente, através de dinâmicas que têm por objetivo garantir o direito
de expressão de todos e a qualidade dessa expressão. Nesse momento a Consultora, juntamente com os técnicos da
Prefeitura Municipal, realizam um extenso e detalhado processo de consulta à população sobre a temática a ser abordada
pelo Plano Diretor, englobada em 04 temas principais: desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas sociais
públicas e sistema viário e transporte. (Mobilidade)
O quadro abaixo apresenta a quantidade de reuniões e a localização desses encontros.
Tabela das Reuniões Setoriais
ReuniõesSetoriais
Data Local Setor
1ª Reunião 24/04/06 E. M. Profº. Sérgio de Oliveira Marques Setor Norte
2ª Reunião 25/04/06 E. M. Prof. Domingos Pimentel de Ulhôa Setor Leste
3ª Reunião 26/04/06 E. M. Leôncio do Carmo Chaves Setor Oeste
4ª Reunião 27/04/06 E. M. Porf. Jacy de Assis Setor Sul
5ª Reunião 28/04/06 E. M. Profº Stella M. de Paiva Carriijo Setor Central
6ª Reunião 06/05/06 Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia Zona Rural
RESULTADOS DAS REUNIÕES SETORIAS
REUNIÃO: SETOR NORTE
Data: 24/04/2006
Horário: 18h30 às 21h30
Local: Escola Municipal Prof. Sergio Oliveira Marques.
Objetivo: Ouvir da população dos bairros do setor norte da cidade, sua opinião sobre os
temas: desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas públicas sociais e sistema
viário e transporte. Aplicar questionário que procura levantar, sob a perspectiva individual
e de modo mais detalhado, os mesmos temas discutidos na reunião.
Bairros integrantes do setor: Pres. Roosevelt, Jd. Brasília, São José, Marta Helena,
Maravilha, Pacaembu, Nossa Sra. das Graças, Residencial Gramado, Minas Gerais e Sta
Rosa.
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Nº de participantes: 127
Atividades:
Atividade Responsável
Abertura Secretário Municipal de Planejamento, Sr. LuizHumberto Finotti.
Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadão Consultora da TESE para o Processo Participativo,Sra. Olinda de Almeida Teles.
Coordenação da dinâmica dos trabalhos em grupo Consultora da TESE para o Processo Participativo,Sra. Olinda de Almeida Teles.
Apresentação das sínteses dos grupos Relatores indicados por cada grupo.
RESUMO DA REUNIÃO
O Secretário Municipal Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti, fez a abertura em
nome da Prefeitura de Uberlândia, esclarecendo os objetivos da reunião e a sua inserção no
processo de discussão do Plano Diretor com a população, o qual teve início no dia 24/03/2006,
com a realização da 1ª Audiência Pública, realizada na Câmara Municipal de Uberlândia.
Logo a seguir a Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de Almeida
Teles, falou sobre o Plano Diretor, seu conceito e importância na vida dos cidadãos. Para tanto
utilizou dinâmica, que envolvia os presentes, colhendo deles seu ponto de vista sobre o que
entendem por Plano Diretor, de forma a construir com eles um conceito ao alcance de sua
compreensão. Por último foi explicada a dinâmica dos trabalhos.
Em seguida deu-se início ao trabalho em grupos. Formaram-se os grupos, os quais,
inicialmente, discutiram durante 1h30 sobre os pontos fortes e frágeis e apontaram sugestões
para cada um dos 04 temas a serem abordados – desenvolvimento econômico, meio ambiente,
políticas públicas, sistema viário e transporte. Finalizado o trabalho grupal, este teve como
produto uma síntese, a qual foi apresentada pelos respectivos relatores, em plenário, a todos os
participantes.
Reunião Setorial Norte
SÍNTESE DAS CONTRIBUIÇÕES DOS GRUPOS:
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Pontos fortes:
Proximidade com Distrito Industrial: presença de empresas (Sadia, Pólo Moveleiro, etc,).
SENAI / SESI (menor aprendiz).
Comércio: integração entre bairros.
Presença de infra-estrutura (vias, energia, inclui mão de obra).
Pontos frágeis:
Alto índice de desemprego (empresas de pequeno e médio porte – incentivo fiscal).
Baixo nível salarial: má distribuição de renda.
Falta acesso à qualificação profissional (nº de vagas em cursos de capacitação/ incentivo).
Mão-de-obra sem qualificação.
Comércio local, fraco: de modo geral não possui bancos, casas lotéricas e, no raio de
abrangência do N.Sra. das Graças, falta supermercado.
Falta segurança.
Acesso à área industrial difícil pela falta de manutenção da Avenida J. Andraus Gassani.
Ausência de políticas públicas para cooperativas.
SUGESTÕES:
Parceria com as empresas (Sadia, Braspelco, ABC INCO, etc).
Instalar caixas eletrônicos nas casas lotéricas e no Terminal Umuarama.
Ações de Incremento ao desenvolvimento: cursos com créditos para empresas e
associações.
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Criação de Programas Específicos para cooperativismo.
Duplicação da Rodovia Municipal Neusa Rezende, no trecho do Anel Viário até Chácaras
Valparaíso.
Redução dos impostos.
MEIO AMBIENTE
Pontos fortes:
Presença dos córregos: nascentes em 03 córregos: Liso, Buritizinho e do Lobo.
Arborização.
Número de praças.
Despoluição do córrego.
Parque Siqueroli.
Proximidade entre o local de trabalho e a moradia.
A ser explorado:
Maria Grosdi/ Rua Rubens de Freitas.
(Institucional) Jardim América – Rua Iolanda.
Junto ao Córrego (Atualmente está invadida) – Souza Cruz.
Junto ao Córrego Buritizinho – Av. Constelação e Simão Pedro.
Presença de áreas institucionais.
Coleta de lixo.
Limpeza de ruas.
Boas feiras livres.
Pontos frágeis:
Poluição atmosférica: mau cheiro (Braspelco, ABCINCO e Sadia) e pó (CASEMG).
Ocupação irregular na A.P.P.
Lixo em terrenos baldios e áreas públicas.
Poluição dos córregos Liso e Lobo e Buritizinho devido a esgotos de empresas, lixo e
entulhos.
Voçorocas urbanas (erosão), presente nos 3 córregos.
Enchentes no Bairro São Jorge.
Áreas públicas vazias, sem ocupação.
Urbanização das áreas de recreação (Pacaembu).
Terrenos abandonados: lixo e entulho.
Vazios Urbanos.
Falta de manutenção nas praças e equipamentos de lazer.
Praças em quantidade insuficiente, falta arborização.
Destinação área do município (Pacaembu).
Falta de manutenção do Parque Siquieroli (córrego – peixes mortos).
Criação de animais em áreas inadequadas e de preservação.
Poluição sonora.
Falta de segurança.
Falta de fiscalização / monitoramento
Limpeza Pública.
Rede pluvial.
Soluções:
Urbanização das áreas de recreação (calçadas).
Parques lineares ao longo dos córregos (revitalização de margens e despoluição dos rios).
Área de Lazer e Prevenção Ambiental do Buritizinho.
Plano de despoluição e conservação dos córregos e nascentes.
Adoção de praças por parte da população.
Melhorar o sistema de coleta de lixo municipal.
Revitalização das praças, arborização e conservação, parque para as crianças.
Projetos educacionais de conscientização da população.
Melhorar a qualidade da pavimentação das vias.
Cumprimento da Lei Uso do Solo.
Eliminação da poluição atmosférica.
Levantamento de áreas desocupadas para proposta de ocupações.
Limpeza nos terrenos baldios (alteração da Lei IPTU Progressivo).
Fiscalização rigorosa nas empresas (Braspelco, Sadia).
Parceria da prefeitura com o Distrito Industrial e a comunidade local (associação).
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POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS
Pontos fortes:
· UAI (Roosevelt).
· PSF.
· 32° Batalhão 92° CIA Marta Helena.
· Utilização dos prédios públicos (período noturno / escolas).
· Escolas de informática da PMU (formação de mão de obra).
· Educação Fundamental.
· Casa própria para “todos”.
· Projeto Palco Móvel.
· Praças Axé – Centro Cultural;
· Lar - cultura / 3° idade (?).
· SESI.
· CAP, UBS.
· Escolas Municipais.
· Lar Santa Rosa e Fabiano de Cristo.
· Construção Popular Habitacional (casas no Alto Marta Helena, Maria Rezende e prédios
Minas Gerais, Cruzeiro do Sul e Gramado).
· Quadra poliesportiva (Roosevelt, Jd. Patrícia).
Soluções:
· Participação das associações dentro da PMU.
· Associações mobilizarem as comunidades.
· Participação da comunidade em projetos dentro da escola.
· Projetos de co-responsabilidade com a comunidade nos equipamentos públicos.
· Cursos profissionalizantes da PMU: equipamentos sociais direcionados a toda
comunidade, principalmente para aqueles que estão desempregados.
· Equipar os PPO's.
· Aumento de profissionais na área da saúde.
· Aumento de repasse de verbas estaduais e federais na área da saúde.
· Ativar Projeto Sabor Saúde.
· Postos de saúde menores, diminuir demanda UAI.
· Medicamentos mais modernos.
· Humanização no atendimento na saúde.
· Aumento do salário dos professores.
· Educação profissionalizante (1°, 2°,3°).
· Proposta construção EMEI (Pacaembu).
· Incentivo à cultura: feiras e revitalizar a Praça do Axé.
· Incentivo ao lazer: praças e programas do tipo “Uberlândia Viva”, quadras poliesportivas e
parquinhos para crianças.
· Criação de postos de policiamento ostensivo.
· Fazer trabalho de educação para melhorar a segurança.
TRANSPORTE E SISTEMA VIÁRIO
Pontos fortes:
· Condições físicas da malha viária.
· Os bairros são bem servidos de transporte coletivo (Roosevelt, Pacaembu).
· Sinalização em alguns locais.
· Facilidade para se deslocar ao Centro: fluxo do tráfico rápido: Avenida Antonio T. Resende
e J. Andraus, Rua Constelação, Av. Cleanto.
· Ônibus Beija Flor, Centro- Cruzeiro do Sul.
· Sistema de Transporte.
Pontos frágeis:
· Condições das calçadas – acessibilidade, falta de rampas, buracos e falta de calçadas nos
terrenos baldios (atuação do poder público no cumprimento da lei).
· Falta de manutenção.
· Má distribuição de ligações entre os bairros (Esperança com Liberdade / Maria Rezende
com Setor Industrial – R. Cometa / Maria Rezende com Jardim Brasília – R. Mercúrio
pavimentação e iluminação).
· Trânsito intenso nas principais avenidas (redutores de velocidade/mão única)
· Acesso aos bairros até o UAI Roosevelt (transporte).
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· Trilhos da estrada de ferro = prejudica a interligação dos bairros e a circulação do
transporte coletivo.
· Treinamento dos motoristas.
· Falta manutenção das calçadas.
· Falta acessibilidade calçadas (árvores, placas, lixeiras).
· Viaduto BR 365 com Pres. Roosevelt (final da Raulino).
· Trincheira BR365/050 com Marta Helena / Brasil / Umuarama.
· Redutor de velocidade nas avenidas Simão Pedro (descida forte) e Rubens de Freitas
(Pacaembu) e Sete de Setembro .
· Tratamento viário na R. Olívio Freitas (Supermercado Leal / Cap's).
· Semáforos nos bairros / velocidade controlada.
· Conflito viário Av. Comendador Alexandrino x Antonio Tomaz.
· NS. Das Graças é péssimo o transporte coletivo.
· Vias Estreitas (B. Pacaembu).
· N.S. das Graças – ônibus velho.
· Tempo de coletivo, N.S. das Graças – Roosevelt (locomoção e deslocamento).
· Dificuldade para fazer retornos.
· Pontos de ônibus sem cobertura (Pacaembu).
· Sinalização e Fiscalização de Campo.
· Avenida Simão Pedro - Má conservação (buracos).
· Falta de ligação entre os bairros e a medicina – passarelas e trincheiras.
· Interrupção da ligação da Monsenhor Eduardo com Avenida José Andraus Gassani.
· Segregação da linha férrea entre os bairros Marta Helena, N.S. das Graças e M.G.
· Falta de linhas de ônibus pouca demanda nas linhas existentes.
· Ligação entre o J. Brasília e UAI Roosevelt.
· Falta de Ligação do setor norte com o central.
· Alagamento das vias (geral) nos bairros.
· Acessibilidade / calçadas.
· Fluxo de Trânsito.
· Passagem / Córrego Liso.
· Sinalização.
· Pouco ônibus – Pacaembu/ Jardim Brasília / Roosevelt / Marta Helena.
· Traçado de linhas.
Soluções:
· Execução de vários viadutos e/ou trincheiras: ligando bairro-centro: R. Raulino Cotta
Pacheco e R. Carlos M. Vilela; (Marta Helena e Santa Mônica); ligando Marta Helena – Bairro
Brasil: Rua Bahia com Claudomiro José de Souza.
· Melhorar sinalização: placas, semáforos.
· Retirada da Linha Férrea (N.S. das Graças/ Marta Helena, Rua Antonio Tomaz até a
República do Pinditininga).
· Retirar os trilhos da FCA dando segmento a R. Mons. Eduardo.
· Integração da linha de transporte coletivo (SESI / Terminal Industrial).
· Passarela na R. Maria Resende e o fundo da Braspelco.
· Viabilizar recursos para acabar o anel viário – retirar o transporte do setor Norte.
· Drenagem: bocas de lobo e verificação das galerias.
· Melhorar a qualidade dos pavimentos.
· Implantação de calçadas.
· Acessos sobre Córrego Liso.
· Ampliação das linhas de ônibus e criação de novas (Jd. Brasília e UAI Roosevelt).
· Ampliar o número de ônibus nas linhas 108, 109 e 104.
· Modificar e ampliar o traçado das linhas: 107, 108, 151, 173 (Reativar).
· Transporte para deficientes.
· Políticas para reduzir tarifa de transporte público.
REUNIÃO: SETOR SUL
· Data: 27/04/2006
· Horário: 18h30 às 21h30
· Local: Escola Municipal Prof. Jacy de Assis
· Objetivo: Ouvir da população dos bairros do setor sul da cidade, sua opinião sobre os
temas: desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas públicas sociais e sistema viário e
transporte. Aplicar questionário que procura levantar, sob a perspectiva individual e de modo
mais detalhado, os mesmos temas discutidos na reunião.
· Bairros integrantes do setor: Tubalina, Cidade Jardim, Patrimônio, Morada da Colina,
Vigilato Pereira, Saraiva, Jd. Karaíba, Santa Luzia, Granada, Laranjeiras, Shopping Park, Nova
Uberlândia, Jd. Inconfidência, Pampulha, Lagoinha, Carajás.
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· Nº de participantes: 56
· Atividades:
Atividade Responsável
Abertura Secretário Municipal de Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti.
Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadãoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de
Almeida Teles.
Coordenação da dinâmica dos trabalhos em grupoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de
Almeida Teles.
Apresentação das sínteses dos grupos Relatores indicados por cada grupo.
Resumo da reunião
O Secretário Municipal Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti, fez a abertura em nome
da Prefeitura de Uberlândia, esclarecendo os objetivos da reunião e a sua inserção no processo
de discussão do Plano Diretor com a população, o qual teve início no dia 24/03/2006, com a
realização da 1ª Audiência Pública, realizada na Câmara Municipal de Uberlândia.
Logo a seguir a Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de Almeida
Teles, falou sobre o Plano Diretor, seu conceito e importância na vida dos cidadãos. Para tanto
utilizou dinâmica, que envolvia os presentes, colhendo deles seu ponto de vista sobre o que
entendem por Plano Diretor, de forma a construir com eles um conceito ao alcance de sua
compreensão. Por último foi explicada a dinâmica dos trabalhos.
Em seguida deu-se início ao trabalho em grupos. Formaram-se os grupos, os quais,
inicialmente, discutiram durante 1h30 sobre os pontos fortes e frágeis e apontaram sugestões
para cada um dos 04 temas a serem abordados – desenvolvimento econômico, meio ambiente,
políticas públicas, sistema viário e transporte. Finalizada o trabalho grupal, este teve como
produto uma síntese, a qual foi apresentada pelos respectivos relatores, em plenário, a todos os
participantes.
ReuniãoSetorial Sul
SÍNTESE DAS CONTRIBUIÇÕES DOS GRUPOS:
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Pontos fortes:
· Viação Triângulo.
· CAMARU (eventos)
· UNITRI / UNIMINAS e Universidades.
· SESI Gravatás.
· Comércio em geral: supermercado / sacolão, comércio de material de construção,
drogarias.
· Clube Caça e Pesca/ Asufub Praia.
· Frigorífico Real.
· Estação Vida Shopping Park.
· Centro Comunitário do Laranjeiras.
· SESI.
· Centro bairro Lagoinha.
· ADEF São Gabriel/Servos Maria de Nazaré (Cidade Jardim).
· Centro Espírita Maria Lobato.
Pontos frágeis:
· Condições de segurança centro do bairro (Lagoinha).
· Falta de oficinas profissionalizantes.
· Comércio e serviços incipientes de modo geral: agências bancárias e lotéricas,
· Supermercados, correio (Campo Alegre, Laranjeiras, R. Regina, Shopping Park)
· Melhores condições de trabalho.
· Falta de incentivo à microempresa.
12
· Instalação do Bretas na Seme Simão (Granada) (?).
Sugestões:
· Incentivo à instalação de casas lotéricas, bancárias, pequenos mercados locais, Caixa 24h
(Campo Alegre, Laranjeiras, São Jorge/ Campo Alegre, Regina).
· Criação Shopping popular.
· Acabar com monopólio de hipermercados.
· Políticas de incentivo à pequena empresa. / Diminuição de impostos para micro empresas.
· Criação de subcentro (São Jorge).
· Fortalecer as vocações do setor.
· Incentivo à implantação de indústrias e/ou de atacadistas nas zonas de serviço.
· Investir em políticas sociais.
· Adequação do Plano Diretor com Estatuto da Cidade
· Criação de parcerias escolas x prefeitura para geração do 1° emprego.
· Criação cooperativa trabalho.
· Abertura de vagas nos cursos profissionalizantes em todos os setores.
· Instalar filial do SINE no setor.
· Mais segurança: fiscalização do comércio, vigilância.
MEIO AMBIENTE
Pontos fortes:
· Parques Santa Luzia, do Sabiá e do Jatobá.
· Córregos Lagoinha e do Shopping Park.
· Reservatório do Bom Jardim.
· Rio Uberabinha.
· Praça Ernesto Ceccon.
· Lagoinha.
· Reserva da UFU.
· Camaru.
· Arborização do Poliesportivo (São Jorge).
· Praças.
· Cachoeira Sucupira.
· ASUFUB.
· Clube Caça e Pesca.
· Praia Clube
· Cajubá.
· Arborização e área verde (Shopping Park, Campo Alegre).
Pontos frágeis:
· Degradação reserva UFU.
· Degradação dos córregos.
· Voçoroca na nascente do córrego Lagoinha.
· Degradação do meio ambiente, erosão (Shopping Park).
· Drenagem pluvial insuficiente em geral (Campo Alegre / Pampulha).
· Saneamento básico (Shopping Park/ São Jorge, última rua Seringueira/ Aurora).
· Poluição atmosférica pelo Córrego da Glória e Frigorífico Real (R. Regina,).
· Vazio urbano c/ depósito de lixo, mato muito alto, foco de dengue, mau cheiro (Rua
Chapadas dos Guimarães).
· Problemas de insalubridade e poluição ambiental causados pela central de entulho, com
animais mortos, poeira (rua Maria Vieira Telles, Campo Alegre).
· Lotes vagos.
· Esgoto final na Serra do Cachimbo
· Lixo e animais mortos em terrenos baldios em geral, depósitos clandestinos (Campo
Alegre).
· Limpeza urbana deficiente (capina, roçada).
· Falta de praças urbanizadas com infra-estrutura de lazer (São Vicente, Laranjeiras, São
Jorge, Granada, Campo Alegre, Saraiva).
· Má conservação das calçadas e equipamentos púbicos (Saraiva).
· Falta de arborização em geral (S. Jorge).
· Falta de fiscalização ambiental.
· Queimadas.
· Foco de dengue (São Jorge).
Soluções:
· Ciclovia na reserva da UFU.
· Programas de educação ambiental p/ melhorar a conscientização da população.
· Fiscalização, disque denúncia e multas rigorosas para lixo a céu aberto.
· Ligação da rede de esgoto separada da rede pluvial.
13
· Limpeza e área de lazer no Parque Santa Luzia (conservação dos animais existentes).
· Urbanização/ recuperação/ preservação do córrego Lagoinha / Mogi.
· Preservação dos mananciais.
· Fiscalização da nascente do Santa Luzia – tem esgoto.
· Melhorar a coleta de lixo: implantar coleta seletiva p/ o setor (cooperativa).
· Área para reserva de entulho.
· Diversas caçambas pelo bairro.
· Limpeza nos lotes vagos.
· Revitalizar a área deixada por entulho (Laranjeiras e Regina).
· Criar complexo para coleta de lixo (Regina, São Jorge)
· Investimento da Prefeitura nas praças e áreas de lazer: criar parques (Campo Alegre,
Laranjeiras, Shopping Park, São Jorge, São Gabriel).
· Hortaliça comunitária (Laranjeiras)
· Asfaltar a Avenida Serra do Mar.
· Central de entulho (Granada).
· Controle maior – Zoonozes (Campo Alegre).
· Manutenção das árvores do bairro Laranjeira.
POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS
Pontos fortes:
· Qualidade do ensino das escolas municipais - Esc. Jacy de Assis (inclusive o supletivo),
Waldemar Firmino.
· Dedicação dos profissionais do ensino PSF-UBS.
· Grupos culturais: de capoeira Arte e Grupo Congado.
· CEAI do Laranjeiras e CEAI II.
· UAI e PSF.
· Lares Chico Xavier e São Jorge.
· Creches.
· Templos religiosos.
· Poliesportivos Santa Luzia e S. Jorge.
· PISC.
· SEST / SENAT.
· Ouvidoria da SMS.
· Existe área institucional (Campo Alegre).
· Segurança no Laranjeiras.
Pontos frágeis:
· Falta de escola 2° grau e ensino infantil no setor.
· Faltam escolas (Campo Alegre e Pampulha).
· Falta de salas de aulas na escola e creches (Rua Regina, Campo Alegre).
· Falta de equipamentos, infra-estrutura precária nas escolas.
· Faltam quadras poliesportivas (Seringueiras e Campo Alegre).
· Não possui esporte e cultura (Shopping Park, São Jorge).
· Falta teatro popular.
· Falta PSF e Postinho (Shopping Park , Campo Alegre).
· Faltam médicos e remédios nos PSF/PS (Rua Regina).
· Má distribuição remédios nos Postos.
· Demora no atendimento ambulatorial e na UAI.
· Iluminação pública deficiente (São Jorge, Laranjeiras).
· Patrulha escolar.
· Falta de segurança em geral e, sobretudo, nas escolas (Seringueiras).
· Falta de policiamento (Rua Regina, Shopping Park).
· Falta de segurança nas áreas de lazer, escolas e ruas.
· Demora no atendimento policial.
· Especulação imobiliária.
· Existência de área institucional sem equipamentos (Campo Alegre).
· No Campo Alegre falta tudo.
Soluções:
· Escola 2° e 1° grau, creches (ensino infantil), aumentar o número de escolas no período
diurno e noturno - Obs: horário da Escola Odilon incorreto.
· Humanização no atendimento das UAIS.
· Farmácias dentro PSF.
· Teatro popular.
· Atividades no poliesportivo.
· Escola 2° grau - EIA.
· Professores qualificados.
· Melhorar atendimento PPO.
14
· Aumento do número de ambulâncias.
· Construção de hospital municipal.
· Melhoria no atendimento da UAI Pampulha.
· Melhoria no atendimento da saúde - PSF'S/ PS/ UAI.
· Incluir laboratório/ ambulância e hospital na UAI que está sendo construída.
· Melhor distribuição das escolas.
· Tratamento odontológico nos postos da cidade.
· Implantação de PSF no Campo Alegre/ Setor Sul.
· Aumento da equipe médica no PSF com especialistas.
· Possibilitar atendimento PSF população outros bairros.
· Aumento ambulâncias.
· Acabar cotas exames.
· Implantação de escolas com segurança.
· Criação hospital municipal no setor sul.
· Segurança nas portas das escolas.
· Criação de cursos profissionalizantes.
· Criação de espaço para crianças especiais.
· Ampliar rede de saúde.
· Implantação de um centro de formação para jovens (atender a todos).
· Implantação de políticas sociais.
· Melhora no salário de professores.
· Ampliar turno noturno - escola do Pampulha.
· Implantação de cursinhos na região.
· IPTU progressivo.
· Educação ambiental / sexual.
· Construir escolas, PPO, Posto de saúde, creche, etc, na área do Campo Alegre
(Laranjeiras, São Jorge).
· Construção de Centro Comunitário para treinamento infantil (Campo Alegre) e adultos
(São Jorge).
· Implantar área para skatistas no Laranjeiras.
· Reativar CAIC Laranjeiras, horário noturno e alfabetização para 3ª idade, cultura – Criação
de centro comunitário.
· Salas para a E. M. Odilon (Regina).
· Fazer rota policial de helicóptero.
· Criação de escolas públicas.
· Criação de escolas profissionalizantes.
· Mais fiscalização - Juizado de Menores.
· Presença do Conselho Tutelar nos bairros.
· Posto de saúde do Campo Alegre.
· Escola de 1º e 2º grau e creche no Campo Alegre.
· Criar assistência ao dependente químico.
TRANSPORTE E SISTEMA VIÁRIO
Pontos fortes:
· Terminal Santa Luzia.
· Transporte coletivo: linha bairro-centro, S. Jorge tem linhas de ônibus diferenciadas.
· Linha de ônibus Beija-flor.
· Ônibus conservados, alguns novos.
· Linhas eficientes (Laranjeiras, Aurora, São Gabriel, Seringueiras).
· Anel Viário.
· Vias de acesso (Campo Alegre).
· Avenida Argemiro Ferreira (Shopping Park).
· Avenida Seme Simão, Av. Iraque, Av. Israel, Av. Toledo, Av. Continental (São Jorge e
Laranjeira).
· Avenida Cordilheira dos Andes e Av. Serra do Mar (São Gabriel).
Pontos frágeis:
· Deficiência de transporte coletivo na maioria dos bairros: ônibus da linha 328/141 (São
Jorge); ônibus com acessibilidade; linha de ônibus para escolas, posto de saúde e demais
regiões; interbairros gratuito (Campo Alegre), interligando entre bairros; ônibus para
deficiente físico; poucos ônibus em dia de domingo; transporte que integre o Campo
Alegre ao Shopping Park; ruas estreitas no Granada e Laranjeiras dificultam ônibus;
ônibus expresso nos finais de semana. Inexistência de ônibus (Campo Alegre). Falta
segurança no transporte coletivo.
· Ônibus escolar não atende 2° grau.
· Abrigos de ônibus precários (Campo Alegre, Laranjeiras).
· Faltam abrigos de ônibus (Campo Alegre).
15
· Ônibus sucateados.
· Alto preço passagem.
· Falta de asfalto em geral (Campo Alegre, São Jorge, Shopping Park).
· Falta de manutenção das vias.
· Falta de acessibilidade nas calçadas (PSF).
· Falta de calçadas no Saraiva, pessoas andam nas ruas.
· Falta de sinalização das vias Avenida Jaime de Barros (Santa Luzia).
Sugestões:
· Melhorar o sistema de transporte coletivo da região Sul: transporte p/ deficiente físico e p/
3ª idade;; ônibus com acessibilidade; interligação ônibus entre bairros; ônibus expresso
Santa Luzia para Umuarama; aumentar número de ônibus na linha 339 e São Gabriel e
nos horários de pico (Shopping Park e Campo Alegre);
· Alteração do traçado das linhas para contemplar Campo Alegre; Ônibus adaptado (Campo
Alegre).
· Tarifa de ônibus diferenciada para estudantes.
· Criação de transporte intermediário com tarifa diferenciada ligados SIT.
· Política mobilização população para discussão transporte.
· Transporte escolar.
· Melhorar/ fiscalizar manutenção dos ônibus.
· Colocar pontos de ônibus mais próximos das escolas.
· Cobertura nos pontos de ônibus.
· Implantar asfalto (Campo Alegre, Shopping Park, Avenida Serra do Mar, “Casa fácil”, São
Gabriel, São Jorge, Campo Alegre).
· Melhoria na sinalização em geral (Saraiva).
· Aumento de número de pontos de ônibus (distâncias menores) Término do anel viário.
· Manutenção e pavimentação de vias de acesso (Avenida Continental, Campo Alegre,
Avenida Jaime de Barros, no Santa Luzia e parte da Av. Cordilheira dos Andes).
· Sinalização para pedestres (Av. Seme Simão e Av. Continental).
· Regulamento do trânsito de pedestres.
REUNIÃO: SETOR CENTRAL
· Data: 28/04/2006
· Horário: 18h30 às 21h30
· Local: Escola Municipal Prof. Stella Maria de Paiva Carrijo.
· Objetivo: Ouvir da população do centro da cidade, sua opinião sobre os temas:
desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas públicas sociais e sistema viário e
transporte. Aplicar questionário que procura levantar, sob a perspectiva individual e de
modo mais detalhado, os mesmos temas discutidos na reunião.
· Bairros integrantes do setor: Daniel Fonseca , Tabajaras, Osvaldo Rezende, Martins,
Fundinho, Lídice, Centro , Cazeca, Bom Jesus, Nossa Senhora Aparecida , Brasil.
· Nº de participantes: 56
· Atividades:
Atividade Responsável
Abertura Secretário Municipal de Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti
Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadão Consultora da TESE Sra. Zulma Schussel.
Coordenação da dinâmica dos trabalhos em grupo Consultora da TESE Sra. Zulma Schussel.
Apresentação da síntese do grupo Relator indicado pelo grupo.
Resumo reunião:
O Secretário Municipal Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti, fez a abertura em nome
da Prefeitura de Uberlândia, esclarecendo os objetivos da reunião e a sua inserção no processo
de discussão do Plano Diretor com a população, o qual teve início no dia 24/03/2006, com a
realização da 1ª Audiência Pública, realizada na Câmara Municipal de Uberlândia.
Logo a seguir a Consultora da TESE, Sra. Zulma Schussel falou sobre o Plano Diretor,
seu conceito e importância na vida dos cidadãos. Para tanto utilizou dinâmica, que envolvia os
presentes, colhendo deles seu ponto de vista sobre o que entendem por Plano Diretor, de forma
a construir com eles um conceito ao alcance de sua compreensão. Por último foi explicada a
dinâmica dos trabalhos.
Em seguida deu-se início ao trabalho em grupos. Em virtude do nº de participantes
formou-se um único grupo, o qual, inicialmente, discutiu durante 1h30 sobre os pontos fortes e
frágeis e apontou sugestões para cada um dos 04 temas a serem abordados – desenvolvimento
econômico, meio ambiente, políticas públicas, sistema viário e transporte. Finalizado o trabalho
grupal, este teve como produto uma síntese, a qual foi apresentada pelo relator a todos os
participantes.
16
Reunião Setorial Central
SÍNTESE DA CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DOS GRUPOS:
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Pontos fortes:
· Oficina cultural.
· Casa da cultura.
· Mercado central.
· Colégio “Museu”.
Pontos frágeis:
Esvaziamento do centro, principalmente no final de semana, podendo ocorrer um processo de
degradação.
“Ilha de camelódromos”.
Falta de atividades noturnas.
Concentração de baixa renda – Comércio e serviço.
Alteração da fachada do Colégio N. Senhora.
Impactos das “multinacionais”.
Falta de “vida”/comércio depois da área do Terminal e nos bairros.
Falta de espaço para discussão com a população.
Crescimento do colégio Nacional inapropriado.
Inadequação da descarga e carga do dinheiro nas agências bancárias, causando transtorno ao
transeunte.
Sugestões:
· Economia solidária.
· Repensar os efeitos econômicos da implantação de “grandes redes”.
· Descentralizar as agências bancárias.
· Definir as atividades econômicas estratégicas para a cidade como um todo. Como e de
que maneira que o Município irá se posicionar no cenário de competição nacional e
internacional.
· Prever estacionamentos para comércio da Avenida João Pinheiro dos dois lados.
· Identificar áreas disponíveis para operações consorciadas.
· Discutir o papel da área central.
· Utilizar áreas ociosas/pensar atividades.
· Implantar “PACTU” no centro.
· Linhas de financiamento e marketing para o comércio central.
· Capacitação para os pequemos e médios empresários subsidiada pela Prefeitura.
· Implantar atividades econômicas estratégicas que possam gerar um processo de
renovação e revitalização da área central, atrair pessoas e comércio de diversos tipos e
classes sociais.
· Retornar feira de antiguidades na praça da Biblioteca Municipal.
MEIO AMBIENTE
Pontos fortes:
· Praças em geral: no Fundinho e o desenho da Praça Sérgio Pacheco.
· Projeto Parque Linear Rio Uberabinha.
Pontos frágeis:
· Diminuição das áreas verdes, sendo utilizadas para estacionamento.
· Poluição atmosférica e sonora.
· Poluição sonora (Rua Carajás, Viaduto Carlos Saraiva).
· Áreas degradadas (Avenida Rondon Pacheco).
· Derrubada de árvores (Praça da Bicota).
· Falta de permeabilidade/acessibilidade das calçadas.
· Uso inadequado bares: falta de fiscalização de calçadas/praças.
· Pouca área verde nos bairros no entorno hipercentro.
· Tratamento adequado (excesso de isolação – Praças).
· Praças do Fundinho – preservar a arborização.
· Canteiros horrorosos /retirada das árvores (Avenida João Pinheiro).
17
· Calçadas sujas.
· Falta de drenagem.
· Falta de cuidado com as áreas verdes.
· Falta de referência da área central.
· Falta de coleta seletiva.
· Sujeira deixada por animais nas calçadas.
· Falta de áreas institucionais nos bairros periféricos.
Sugestões:
· Plano Diretor de arborização (águas - cuidado do entorno).
· Fiscalização e aplicação da Lei de Uso e Ocupação do Solo (20% área verde).
· Tratamento das águas do Rio Uberabinha e a realização das ações e atividades, tendo
como referência às margens, para que o espaço seja utilizado publicamente e sejam um
espaço de referência para a cidade – implantação do Parque Linear.
· Expansão da preservação histórica.
· Controle da poluição visual e sonora.
· Proposta da lei de uso: cada quadra tenha um número de edifícios autos definidos.
· Retirar barracas das calçadas.
· Retirar estacionamento de ônibus – Praça Sérgio Pacheco.
· Plano de drenagem.
· Definição dos limites da área central.
· Rever questão da Minervina, resolvendo definitivamente mesmo que tenha que descobrir
o córrego.
· Implantação de educação ambiental/lixo seletivo contemplando inclusive os catadores de
lixo.
POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS
Pontos fortes:
· Tombamento de imóveis (patrimônio).
· Inventário do Fundinho/centro.
· Universidade - “capital intelectual”.
· Teatros (espaço).
Pontos frágeis:
· Falta segurança alimentar (qualidade de saúde) criando uma interface com o campo
(rural).
· A não-implementação e divulgação dos trabalhos de inventário do Fundinho.
· Falta de equipamentos nos bairros no entorno do hipercentro.
· Falta de trabalhos voltados para 3ª idade.
· Falta de equipamentos de caráter popular no hipercentro.
· Teatro inacabado na Rondon Pacheco.
· Falta de política pública para as atividades culturais e de lazer de qualidade.
· Falta de conscientização da população em relação às questões patrimoniais em prol de
idéias progressistas e dinamismo, faltando base para o futuro.
· Busca desenfreada pelo que é “novo”, que se renova constantemente, pelo moderno, pelo
futuro, esquecendo de sua memória e tradições.
· Problemas de atendimento nas UAIS, devido ao crescimento das cidades.
· Prédios inacabados, tornando-se focos de dengue.
· Falta de água na rua Eduardo de Oliveira: canalização antiga.
· Escola M. Stella Maria no centro: comprometida com muitas goteiras, necessidade de
reforma.
· Falta de segurança e policiamento.
Sugestões:
· Inclusão do decreto 3.551/00 sobre bens materiais.
· Promover a saúde através da ampliação do “PSF”.
· Criação de hospital Municipal.
· Implantação das diretrizes dos IPACS.
· Implantar atividades que promovam a revitalização da área central, nas edificações de
interesse cultural. Transformar o fórum num centro cultural.
· Promover atividades culturais direcionadas aos jovens = lazer de qualidade.
· Otimizar a utilização dos teatros.
· Criar um sistema cultural para a cidade.
· A questão do patrimônio cultural seja ponto central das políticas públicas, com espaço
para discussão pública e a implementação de ações efetivas em relação à valorização e
preservação do patrimônio da cidade.
18
· Implantar políticas de trabalho social no centro.
· Criar moradias estudantis.
· Câmeras para proporcionar maior segurança na área central.
· Trocar tubulação de rede de água.
· Criar nos bairros adjacentes ao centro, equipamentos necessários para fortalecê-los:
educação, saúde, cultura, centros esportivos e de convivência.
SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE
Pontos fortes:
· Avenida Geraldo Mota Batista.
· Acesso ao centro / Bairro Daniel Fonseca.
Pontos frágeis:
· Falta viaduto sobre BR 365 / Avenida Raulino Cota Pacheco.
· Localização do Terminal Central.
· Passeios estreitos da Avenida Afonso Pena e Avenida Floriano Peixoto, área central.
· Poluição interna do terminal.
· Avenida Engenheiro Azelli com Avenida Paes Leme (?).
· Sinalização de mãos das vias.
· Faltam ciclovias.
· Trânsito de passagem no Fundinho.
· Avenida Monsenhor Eduardo sofreu interferência negativa.
· Rede pluvial e de esgoto do bairro Bom Jesus.
· Faltam alças no viaduto Carlos Saraiva.
· Avenida Rio Branco/ Quintino Bocaiúva, falta tratamento viário / trânsito local.
· Faltam sinalização e identificação das ruas.
Sugestões:
· Calçadão na Avenida XV de Novembro no hipercentro.
· Repensar a Avenida Monsenhor Eduardo: organizar e humanizar.
· Reorganizar a Avenida João Pinheiro.
· Ordenar carroças na área central.
· Repensar o Sistema Integrado de Transportes.
· Bilhete único para o SIT.
· Abrir visualmente o terminal central.
· Não implantar terminal na Praça Clarimundo Carneiro.
· Diminuir trânsito de passagem no hipercentro.
· Eliminar ônibus na XV de Novembro.
· Fim da reserva de carga e descarga.
· Conclusão da rua lateral ao viaduto Carlos Saraiva, ligando à Avenida Rondon Pacheco.
· Inversão do sentido do fluxo de veículos na Rua Johen Carneiro, entre as ruas Rezende e
Joaquim Cordeiro.
· Abertura de retorno na Avenida Rondon Pacheco (sentido João Naves/Rio Uberabinha),
abaixo do viaduto Carlos Saraiva, onde existe apenas no sentido inverso.
· Fiscalizar “abuso” sobre calçadas.
· Fiscalizar estacionamento na Avenida Olegário Maciel.
· Criar bolsões de estacionamento.
· Reorganizar o uso residencial no centro.
· Estudar a implantação de microônibus no centro.
· Usar transporte coletivo na Avenida Rondon Pacheco.
· Fazer viaduto na Avenida Rondon Pacheco com Nicomedes Alves dos Santos; e Rondon
com Avenida João Naves.
· Consolidar o anel viário para novo estudo da Avenida Minervina Cândida.
· Controle/fiscalização ambiental veicular.
· Criar fundo municipal para desapropriações / obras viárias.
· Rever tarifa do transporte coletivo e buscar subsídios.
· Garantir continuidade dos projetos independente da administração.
· Colocar ponto de ônibus na Praça Cel. Severiano.
· Eliminar via que atravessa Praça Sérgio Pacheco.
· Alargamento do passeio Avenida Afonso Pena e Floriano Peixoto e regulamento da
acessibilidade das calçadas.
· Eliminar interligação Avenida Barão Camargos com Cel. Severiano (mencionado no Plano
Diretor de 1994).
· Fim da zona azul ou passe para moradores.
· Criação corredor Avenida Getúlio Vargas e Avenida Monsenhor Eduardo.
· Reorganizar sistema viário na Rua Joaquim Carneiro/ rua Rezende.
· Inversão do sentido da Avenida Engenheiro Azelli.
19
· Abertura de retorno na Avenida Rondon Pacheco.
REUNIÃO: SETOR LESTE
· Data: 25/04/2006
· Horário: 18h30 às 21h30
· Local: Escola Municipal Prof. Domingos Pimentel Ulhôa
· Objetivo: Ouvir da população dos bairros do setor Leste da cidade, sua opinião sobre os
temas: desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas públicas sociais e sistema
viário e transporte. Aplicar questionário que procura levantar, sob a perspectiva individual
e de modo mais detalhado, os mesmos temas discutidos na reunião.
· Bairros integrantes do setor: Tibery, Santa Mônica, Segismundo Pereira, Umuarama,
Custódio Pereira, Mansões Aeroporto, Jd. Ipanema, Alto Umuarama, Morada dos
Pássaros, Morumbi.
· Nº de participantes: 148
· Atividades:
Atividade Responsável
Abertura Secretário Municipal de Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti
Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadãoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de
Almeida Teles
Coordenação da dinâmica dos trabalhos em grupoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de
Almeida TelesApresentação das sínteses dos grupos Relatores indicados por cada grupo
Resumo reunião:
O Secretário Municipal Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti, fez a abertura em nome
da Prefeitura de Uberlândia, esclarecendo os objetivos da reunião e a sua inserção no processo
de discussão do Plano Diretor com a população, o qual teve início no dia 24/03/2006, com a
realização da 1ª Audiência Pública, realizada na Câmara Municipal de Uberlândia.
Logo a seguir a Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de Almeida
Teles, falou sobre o Plano Diretor, seu conceito e importância na vida dos cidadãos. Para tanto
utilizou dinâmica, que envolvia os presentes, colhendo deles seu ponto de vista sobre o que
entendem por Plano Diretor, de forma a construir com eles um conceito ao alcance de sua
compreensão. Por último foi explicada a dinâmica dos trabalhos.
Em seguida deu-se início ao trabalho em grupos. Formaram-se os grupos, os quais,
inicialmente, discutiram durante 1h30 sobre os pontos fortes e frágeis e apontaram sugestões
para cada um dos 04 temas a serem abordados – desenvolvimento econômico, meio ambiente,
políticas públicas, sistema viário e transporte. Finalizado o trabalho grupal, este teve como
produto uma síntese, a qual foi apresentada pelos respectivos relatores, em plenário, a todos os
participantes.
Reunião Setorial Leste
SÍNTESE DA CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DOS GRUPOS:
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Pontos fortes:
· Comércio diversificado (Sta Mônica,Tibery).
· Localização da Faculdade de Medicina (Umuarama).
· Emissoras de TV e rádio (Umuarama).
· Bom para comércio e serviços (Custódio, Jd. Ipanema).
· Comércio em crescimento, diversidade de oferta (Sta Mônica).
· Atração de comércio em função da UFU.
Pontos frágeis:
· Atividades econômicas na região incipientes, com falta de comércio e serviço
diversificados: agências bancárias e lotéricas e supermercados (Aclimação, Mansões
Aeroporto, Umuarama, Ipanema, Nossa Senhora das Graças, Custódio).
· Não existe desenvolvimento econômico (Zaire Rezende, Dom Almir).
· Especulação imobiliária x vazios urbanos.
· Não possui comércio (falta de oferta de aluguel para chácaras para pousada (Mansões
Aeroporto).
20
· Alto índice de desemprego e baixa oferta de trabalho (Aclimação e Jardim Ipanema).
· Vazio urbano entre o final do Custódio Pereira e o Makro.
· Falta de uma Comissão Popular para acompanhamento da revisão do Plano Diretor.
· Falta de creches para que a população feminina possa trabalhar.
· Falta de segurança no Poli esportivo e na Estação Ferroviária (Custódio Pereira) e em
geral (Umuarama).
Soluções:
· Fortalecer e estimular espaços de comércio e serviços nas vias principais e nos sub-
centros dos bairros periféricos,propiciando a geração de emprego.
· Valorização das pequenas empresas – incentivo fiscal.
· Instalação de agências bancárias – Ipanema / Mansões Aeroporto.
· Busca de convênio com empresas que empreguem jovens.
· Incentivar a criação de cooperativas – arranjos produtivos locais - (pólo moveleiro,
biotecnologia).
· Agricultura familiar.
· Programas de capacitação e qualificação mantidos pela PMU.
· Descentralizar espacialmente os equipamentos públicos.
· Implantação do cartão do Sistema Único de Saúde - SUS.
· Cumprir as decisões das conferências municipais.
· Criação do conselho das cidades.
· Criação e implementação de comissão popular para acompanhamento da revisão do
Plano Diretor.
· Inclusão da economia solidária, enquanto diretriz do desenvolvimento econômico de
Uberlândia, (equidade na distribuição de renda).
· Implantar o sistema municipal de ensino (Araguari já tem).
· Implementar nas escolas municipais o estudo da cultura afro.
· Melhoria em todos os âmbitos (Zaire Rezende).
· Regulamentação das casas de pousadas (Mansões Aeroporto)
· Implantar um espaço tipo “casa fácil”.
MEIO AMBIENTE
Pontos fortes:
· Parque do Sabiá.
· Praças (lazer).
· Boa arborização (Umuarama, Mansões Aeroporto, Custódio Pereira)
· Reserva ecológica do Cerrado (Paradiso / Aclimação).
· Boa limpeza nos terrenos baldios (Jd. Ipanema).
· Segurança.
· Infra-estrutura (Joana D’Arc, Custódio).
· Campus da universidade (Santa Mônica).
· Prefeitura.
Pontos frágeis:
· Drenagem (Morumbi, Quinta dos Bosques, Santa Mônica, Geral).
· Má conservação nas praças e falta de iluminação, grama e equipamentos de lazer (Zaire
Rezende, Dom Almir, Custódio, Prosperidade, Umuarama, Jd. Ipanema, Joana Darc) e no
Parque do Sabiá.
· Falta de arborização (Morumbi, Joana D’Arc, Prosperidade, Dom Almir, Zaire Rezende).
· Invasão de área preservação permanente (Aclimação).
· Vazios Urbanos.
· Processo erosivo (Morada dos Pássaros, Quinta dos Bosques).
· Desmatamento (Capim Branco).
· Falta de coleta seletiva no setor.
· Coleta de lixo precária (Zaire Rezende) e em geral.
· Falta de saneamento (Mansões Aeroporto, Santa Mônica, Aclimação, Dom Almir).
· Degradação dos córregos e matas com entulhos.
· Falta de proteção da nascente do Córrego Marimbondo.
· Contaminação lençol freático (fossas).
· Degradação na Sucupira.
· Problemas de dengue com ferro velho.
· Poluição ambiental causada pelas cerealistas e pela queima de pneu ( Zaire Rezende,
Morumbi, Joana D’Arc).
· Poluição sonora (FEPASA, BR 050, Terminal Rodoviário).
· Descaso com canteiros centrais no (Jd.Ipanema).
· Assentamentos irregulares no Morumbi.
· Falta de conservação do Poliesportivo.
· Proibição limpeza pública (Mansões Aeroporto)
21
· Falta de segurança (Morumbi).
Soluções:
· Projetos de drenagem pluvial (Morumbi / Santa Mônica, Jd.Prosperidade).
· Não permitir loteamentos próximos das nascentes dos mananciais.
· Recuperação dos córregos, bem como sua preservação em geral e contra a erosão do
Córrego Terra Branca.
· Fiscalização ambiental rigorosa, penalidades para infrações ambientais.
· Adoção de praças pelas vizinhanças.
· Mais campanhas de educação ambiental c/ relação ao lixo.
· Trabalhos em parceria com ONG'S, associações de bairros na educação ambiental.
· Considerar coleta seletiva do lixo como diretriz do Plano Diretor.
· Implantação da coleta seletiva (Santa Mõnica).
· Reciclagem de entulhos da construção civil - incentivo à criação de usinas.
· Construção de central para recolhimento do lixo (Joana D’Arc, Jd. Prosperidade).
· Alternativas para que os impactos negativos da represa de Miranda não afetem o bairro
Morumbi e seu entorno.
· Otimizar a utilização do Parque do Sabiá, com planejamento e urbanização adequados.
· Planos de arborização (frutos) e paisagismo como um todo para o setor.
· Revitalização das praças e poliesportivos.
· Iluminação e urbanização das praças (Mansões Aeroporto).
· Manutenção do Bosque “do Sossego” - área institucional (Mansões Aeroporto).
· Implantar rede de esgoto e saneamento básico onde não tem.
· Exigir colocação de filtro nos silos das cerealistas (Umuarama).
· IPTU progressivo p/ lotes vazios.
· Ampliar a área mínima dos lotes e índices de infiltração.
· Regulamentação do carroceiro
· Adoção de uma usina de reciclagem de entulho – construção.
· O Plano Diretor deve ser respeitado em sintonia com as demandas públicas,
principalmente aquelas relacionadas ao combate à violência, a criação de espaços de
promoção social e valorização ambiental.
· Destaca-se, ainda, a proposta de desenvolvimento regional com a separação do Triângulo
Mineiro e a criação de uma nova unidade federativa, com a elevação de Uberlândia à
condição de capital estadual.
POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS
Pontos fortes:
· UAI: bom atendimento (Tibery).
· Alto número de unidades de atendimento.
· Hospital Universitário.
· PSF.
· Saúde (Dom Almir).
· CAPS.
· Universidade Federal de Uberlândia.
· Transporte escolar.
· Escolas e creches (Ipanema, Dom Almir).
· Ensino Fundamental – pré à 8ª série.
· Merenda escolar.
· Patrulha escolar.
· Educação e esporte.
· Número razoável de escolas (municipal e estadual).
· Projetos de habitação no Tibery
· Casas de apoio para crianças: conviver, creche, capoeira (Ipanema).
· “Casa Fácil”.
· Segurança.
· Polícia Militar (Santa Mônica).
· Viaturas e helicóptero.
· Apoio da PM (Mansões Aeroporto).
· Parque do Sabiá.
· Pescaria do Parque do Sabiá.
· Associação “Gera vida”.
· Beleza da cidade.
· Povo e a cultura.
Pontos frágeis:
· Falta de equipamentos públicos culturais, de esporte e de lazer (Joana D’Arc, Aclimação,
Alto Umuarama, Ipanema, Sta Mônica, Custodio, Zaire Rezende).
· Ausência de equipamentos urbanos públicos (Morumbi, Joana D’Arc, Prosperidade, Zaire
Rezende).
22
· Falta de escolas e creches, sobretudo nos bairros Alto Umuarama e Prosperidade,
Morumbi, São Francisco, Dom Almir.
· Falta de escola de Ensino Médio no Santa Mônica.
· Falta de Centros de Formação.
· Reforma de escolas, término de quadra poliesportiva (Ipanema).
· Precariedade nas instalações e nos equipamentos das escolas e creches.
· Falta de equipamentos áudio-visuais nas escolas.
· Ensino Médio de baixa qualidade.
· Não existe referência - histórico do paciente - e vinculação da equipe de saúde com a
população que procura as UAI's.
· Falta de articulação entre as PSF's e as UAI's.
· Falta de hospital municipal: demora no atendimento.
· Faltam postos de saúde.
· Atendimento precário na UAI: falta de médicos, falta de qualidade dos profissionais, falta
de medicação.
· Falta de política para manter médicos nas UAI’s.
· Falta de segurança (Sta Mônica, Ipanema, Custódio, Jardim Prosperidade).
· Falta iluminação (Umuarama, Mansões Aeroporto, Dom Almir, Joana D´Arc).
· Falta policiamento (Prosperidade, Ipanema, Zaire Rezende).
· Falta de habitação (Celebridade).
· Demora no atendimento 190.
· Falta política habitacional para população de baixa renda.
· Invasão habitacional.
· Retirada da farmácia do Joana Darc.
· Subutilização do Parque do Sabiá.
· Falta de passarela próxima à Universidade da Criança (Umuarama / Brasil).
Soluções:
· Hospital Municipal dando apoio ao Hospital Universitário.
· Criação de um Plano Diretor da Saúde (Decenal) com participação popular.
· Ampliação do número de equipes Programa Saúde Família.
· Implantação do hospital municipal no setor leste (próximo ao Morumbi).
· Construção de posto de saúde (Ipanema.).
· Plano de atendimento intermunicipal regional de saúde.
· Melhoria dos equipamentos de saúde do (Joana D’Arc, Prosperidade).
· Parceria entre município e estado para a ampliação do Ensino Médio.
· Investimento e implantação de escola e creches (Ipanema, Zaire Rezende, Joana D’Arc,
Prosperidade).
· Construção de biblioteca.
· Construção de escola de segundo grau.
· Políticas preventivas p/ combater o uso de drogas, principalmente na população jovem.
· Projetos voltados para tirar as crianças da rua.
· Incentivar parcerias com a iniciativa privada p/ estimular atividades de cultura, esporte e
lazer.
· Atividades culturais nos bairros.
· Criação uma escola de música municipal.
· Construção de centro de formação.
· Potencializar os instrumentos musicais.
· Implantação de um centro cultural para adolescentes (Ipanema).
· Plano Diretor para esporte, cultura, lazer: Parque do Sabiá, Estádio.
· Conclusão do Teatro Municipal.
· Poliesportivo para Morumbi.
· Reforma Parque do Sabiá.
· Volta do projeto circo.
· Construção de quadra poliesportiva (Ipanema).
· Cobertura da quadra.
· Plano de implantação de equipamentos sociais.
· Revitalização das praças.
· Parcerias, incentivos, convênios para intensificar atendimento na região (?).
· Estimular cooperativismo/ mutirão na habitação.
· Cadastrar moradores invasores.
· Regularização dos assentamentos.
· Paz nas ruas.
· Implantação de equipamentos “urgente” (Joana Darc, Aclimação, Ipanema, Custódio).
· Policiamento nas escolas e bairros.
· Monitoramento por câmeras.
· Criação da guarda municipal.
23
· Educação dos policiais.
SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE
Pontos fortes:
· Sistema integrado de transporte/SIT.
· Bom transporte coletivo (Dom Almir, Ipanema, Aclimação, Zaire Rezende, Prosperidade,
Custódio).
· Beija-flor.
· Bom atendimento próximo às linhas-tronco.
· Implantação de alguns semáforos – redução de acidentes de trânsito.
· Boa sinalização horizontal e vertical (Santa Mônica).
· Vias sinalizadas.
Pontos frágeis:
· Conservação e limpeza dos ônibus.
· Distribuição das linhas de ônibus.
· Passagem do transporte urbano no horário nos finais de semana.
· Ausência do controle social e participação popular nas questões do trânsito/ transportes
· Alto custo das tarifas dos coletivos.
· Término do passe livre.
· Pontos de ônibus sem cobertura (Dom Almir, Sta Mônica).
· Trajetos de ônibus ruins (Joana D’Arc).
· Falta de transporte coletivo na zona rural (assentamentos).
· Falta ônibus (Umuarama, Sta Mônica, Morumbi, Mansões Aeroporto).
· Ônibus não vai para o terminal (Dom Almir).
· Falta transporte para deficientes.
· Falta de respeito com idosos e deficientes no transporte público.
· Descuido, falta de manutenção dos terminais (todos).
· Falta de informação sobre horário dos ônibus.
· Acidentes com usuários pela falta de educação dos motoristas.
· Monopólio das empresas de ônibus.
· Ineficiência no SIT.
· Não possui semáforos, sinalizações (Joana D’Arc, Zaire Rezende Ipanema).
· Sincronização dos semáforos.
· Precária conservação da ciclovia.
· Invasão das calçadas.
· Manutenção das vias – asfalto.
· Falta pavimentação (Joana D’Arc).
· Entrada clandestina (Aclimação).
· Difícil acesso (Setor Leste / Sul).
· Malha viária não acessa um bairro a outro (Mansões Aeroporto).
· Curva da Av. Solidariedade (Dom Almir).
· Falta de iluminação entre Custódio e Ipanema.
· Fluxo intenso, falta de transposições das BR's – 050 / 365 / FEPASA.
· Estrangulamento dos bairros (Alto Umuarama, Aeroporto).
· Vias estreitas (Custódio Pereira).
· Horário reduzido para solicitar van.
· Deficiência no “porta a porta”.
Sugestões:
· Mini terminal (Morumbi /Central/ Umuarama).
· Tarifa integrada ônibus.
· Transporte de Van com preço diferenciado.
· Criar transporte (vans) somente para idosos e deficientes.
· Aumentar freqüência dos ônibus (Santa Mônica e Umuarama).
· Extensão da linha de ônibus Ipanema-Mansões.
· Implantação de abrigo de ônibus (Joana D’Arc, Morumbi, São Francisco).
· Melhoria dos projetos do ponto de ônibus.
· Mais linhas de ônibus (Joana D’Arc, São Francisco).
· Oferta de transporte coletivo acessível (Bairro Ipanema).
· Aumento da frota.
· Aperfeiçoar passe livre.
· Aumento do numero de empresas (transporte).
24
· Aplicação da lei orgânica com relação ao número de ônibus adaptados.
· Criação do Conselho Municipal Social nas decisões da tarifa do transporte coletivo.
· Acessibilidade nas calçadas.
· Medidas que visem tolher as irregularidades, relativas às calçadas.
· Ampliação e implantação de ciclovias.
· .Melhoria nos projetos voltados para o sistema de transito em geral.
· Criação de via arterial (Santa Mônica - Setor Sul).
· Sinalização do bairro Mansões Aeroporto.
· Interligação da malha viária do bairro Mansões Aeroporto com demais bairros.
· Melhoria e manutenção sistema viário no (Dom Almir, Ipanema).
· Regularização do sistema viário (Aclimação).
· Passarela na Av. João Pinheiro próximo à linha de trem.
· Conclusão do anel viário.
· Propor um tipo de pavimentação pelo menos nas linhas de ônibus.
· Redutores de velocidade nos bairros.
· Construção de passarela sobre rodovia no Custódio Pereira.
· Melhoria da sinalização.
· Remoção da ferrovia do setor.
· Iluminação da via que liga o Custódio e Mansões Aeroporto.
· Não tirar passe livre.
· Proposta de recuperação das vias com os recursos arrecadados (multas).
REUNIÃO: SETOR OESTE
· Data: 26/04/2006
· Horário: 18h30 às 21h30
· Local: Escola Municipal Prof. Leôncio do Carmo Chaves.
· Objetivo: Ouvir da população dos bairros do setor oeste da cidade, sua opinião sobre os
temas: desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas públicas sociais e sistema viário e
transporte. Aplicar questionário que procura levantar, sob a perspectiva individual e de modo
mais detalhado, os mesmos temas discutidos na reunião.
· Bairros integrantes do setor: Jaraguá, Planalto, Chácaras Tubalina e Quartel, Jd. Das
Palmeiras, Jd. Canaã, Jd.Holanda, Panorama, Mansour, Luizote de Fareitas, Jd. Patrícia, Dona
Zulmira,, Taiaman, Guarani, Tocantins, Morada do Sol, Jd. Europa.
· Nº de participantes: 115
· Atividades:
Atividade Responsável
Abertura Secretário Municipal de Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti
Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadãoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de
Almeida Teles
Coordenação da dinâmica dos trabalhos em grupoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de
Almeida TelesApresentação das sínteses dos grupos Relatores indicados por cada grupo
Resumo reunião:
O Secretário Municipal Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti, fez a abertura em nome
da Prefeitura de Uberlândia, esclarecendo os objetivos da reunião e a sua inserção no processo
de discussão do Plano Diretor com a população, o qual teve início no dia 24/03/2006, com a
realização da 1ª Audiência Pública, realizada na Câmara Municipal de Uberlândia.
Logo a seguir a Consultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Olinda de Almeida
Teles, falou sobre o Plano Diretor, seu conceito e importância na vida dos cidadãos. Para tanto
utilizou dinâmica, que envolvia os presentes, colhendo deles seu ponto de vista sobre o que
entendem por Plano Diretor, de forma a construir com eles um conceito ao alcance de sua
compreensão. Por último foi explicada a dinâmica dos trabalhos.
Em seguida deu-se início ao trabalho em grupos. Formaram-se os grupos, os quais,
inicialmente, discutiram durante 1h30 sobre os pontos fortes e frágeis e apontaram sugestões
para cada um dos 04 temas a serem abordados – desenvolvimento econômico, meio ambiente,
políticas públicas, sistema viário e transporte. Finalizado o trabalho grupal, este teve como
produto uma síntese, a qual foi apresentada pelos respectivos relatores, em plenário, a todos os
participantes.
Reunião Setorial Oeste
25
SÍNTESE DA CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DOS GRUPOS:
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Pontos fortes:
Terminal da Petrobrás: geração de empregos.
Supermercado Bretas.
Cx. Econômica Federal: pontos de atendimento.
AACD.
Sest / Senat.
Pequenas propriedades.
Praia Clube.
Boas feiras livres.
Proximidade com grandes empresas.
SESC Mansour.
Fábrica de biscoitos.
Informática nas escolas.
Pontos frágeis:
Falta comércio.
Comércio e serviços em locais inadequados.
Falta de estabelecimentos comerciais e de serviços: bancos, agências lotéricas, postos de
combustível.
Falta de emprego.
Mão de obra desqualificada.
Depósito ferro velho.
Má distribuição de renda.
Sugestões:
Criação de um centro comercial no Bairro Planalto.
Parceria com o poder público e os empreendedores locais para a criação de cursos
profissionalizantes.
Cursos de capacitação para mão de obra especializada para construção civil.
Incentivo ao pequeno empresário (linhas de crédito).
Criação de cooperativas.
Diminuição de impostos para pequenas empresas.
Criação de empregos.
Incentivar o turismo (córregos/rios e áreas verdes).
Incentivar a cultura de grupos étnicos e regionais.
SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE
Pontos fortes:
Sinalização das vias – JD Patrícia
Transporte coletivo – São Lucas
Conservação das vias
Av. Getúlio Vargas
Transposições na rodovia – MGT 900115 – saída Prata
Ciclovia Canaã – Morada Nova
Sistema binário no trânsito – Planalto
Terminal Planalto
Rampas nas calçadas para portadores de deficiências físicas
Linha 141
Av. Imbaúba – Ligação Bairro Mansour
Estrutura Viária Bairro Jaraguá/Jd. Palmeiras.
Pontos Frágeis:
Falta ciclovias nas vias arteriais / circulação de ciclistas na Rodovia
Ligação dos bairros com a cidade e entre os bairros e entre setor leste e oeste
Deficiência no transporte coletivo (distribuição das linhas e condições dos ônibus) –
Tocantins/Jd. Palmeiras/Planalto (l. 140)/Jd. Patrícia
Acessibilidade – rampas nas calçadas
Rodovia dentro dos bairros (falta de segurança)
Falta de sinalização nas via (Tocantins /Sto Inácio/ Jd Palmeiras
(Av. Advogados)/ Planalto/ Jaraguá
Av.Silvio Rugani – Rotatória e pavimentação – Jd. Patrícia
Rua Paulo Firmino (São Lucas) – Falta redutor velocidade
Drenagem Pluvial – Tocantins / Jd. Patrícia / Boca de Lobo Deficiente
Falta asfaltamento – Av. Indaiá/R. Encanador/Planalto
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Vias estreitas (Av. Silvio Rugani)
Utilização indevida da MGT 9001115 (Ruas Encanador e do Gari)
Rua Esburacada
Falta manutenção na Av. Getúlio Vargas (Ponte do Praia e rotatória)
Inundação do Luizote
Trajeto deficiente do transporte coletivo
Congestionamento – vias de mão duplas próximo a equipamentos públicos (Planalto)
Ônibus lotados
Conflito de pedestres e veículos na UAI Luizote e escolas próximas
Abertura de canteiros centrais mal localizadas
Soluções:
Transporte alternativo (incentivar e regulamentar)
Regulamentar normas de acessibilidade
Priorizar transporte coletivo 24horas por dia
Colocar semáforos (vias principais e Av. Silvio Rugani) (São Lucas) - Sinalização
Ciclovias
Linha de ônibus – Tocantins – Luizote/Interbairros do setor/ônibus menores interbairros com
tarifa diferenciada
Treinamento (humanização) dos motoristas com relação ao cadeirante e 3ª idade
Drenagem Pluvial – Tocantins/Jd. Patrícia
Implantar caixa de sugestões nos ônibus
Melhorar distribuição linha de ônibus – Planalto/aumentar linhas e n°s de empresas
Asfaltar – Rua Encanador – Pavimentação SEMAT
Implantação vias marginais – córrego do Óleo
Alteração do traçado do ônibus – Av. Real Grandeza
Estreitamento canteiros centrais
Implantação rotatória na 497 (fluxo para Luizote)
Melhoria dos abrigos de ônibus
Organizar a circulação viária – Planalto
vias de mão única com estacionamento de 1 lado da via
Organizar/rever aberturas um canteiro central – Luizote de Freitas
Construir travessias sobre córrego do Óleo
Circulação de Transporte Coletivo na Av. Rondon Pacheco p/equipamentos de saúde e
educação
Conclusão do anel viário sul
Humanização das margens da rodovia
MEIO AMBIENTE
Pontos fortes:
Córregos
Rio Uberabinha
Arborização
Pontos frágeis:
Poluição Atmosférica (Indústrias / Pedreira)
Lixo / Limpeza pública
Falta de preservação da vegetação / matas ciliares e veredas
Poluição córregos e nascentes
Soluções:
Preservação e despoluição dos Parques Públicos , rios e córregos
Educação ambiental
Plantio de árvores urbanas
POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS
Pontos fortes:
Projeto Bola na rede
Incentivo ao esporte amador
Duas quadras (Tocantins)
PSF (São Luca) (Mansour) (S. Inácio)
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Poliesportivo (Luizote/Planalto)
AACD
UAI
Escolas (Tocantins/J. Palmeiras/Planalto/Mansour)
Centro de Bairro 1º de Maio
Área externa do Cemitério Bom Pastor
Pontos frágeis:
Falta de cultura/espaço cultural
Ausência de médicos especializados em tratamentos alternativos
Salários dos professores da rede de ensino
Atendimento nas UAI's
Quadras privadas (não funciona)
Falta de escola
Falta de vagas nas escolas
Falta de segurança
Falta de equipamentos de lazer
Falta de educação
Falta de cursos alternativos
Ausência de cursos profissionalizantes
Retirada da Patrulha escolar
Falta creche
Calçamento nas praças
Soluções:
Incentivar práticas esportivas nas escolas
Construção de poliesportivo nos bairros
Projetos culturais itinerantes nas escolas
Maior reserva de área para habitação popular
Implantar equipamentos de lazer
Implantar escola de 1º/2ºGraus (Mansour/Planalto) e creches
Ampliar UAI Luizote
Controlar tráfico de drogas
Policiamento/retorno da patrulha escolar
Implantar cursos pré-vestibular
Implantar IPTU progressivo
Implantar unidades de ensino superior
Melhorar a qualificação dos professores
Incentivar artistas iniciantes
Implantar iluminação de qualidade nas praças e vias
Iluminação pública
REUNIÃO: SETOR RURAL
Data: 06/05/2006
Horário: 14hs às 17hs
Local: Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia.
Objetivo: Ouvir da população dos distritos rurais da cidade, sua opinião sobre os temas:
desenvolvimento econômico, meio ambiente, políticas públicas sociais e estradas e
transporte. Aplicar questionário que procura levantar, sob a perspectiva individual e de
modo mais detalhado, os mesmos temas discutidos na reunião.
Bairros integrantes do setor: os distritos rurais da cidade.
Nº de participantes: 76
Atividades:
Atividade Responsável
Abertura Secretário Municipal de Planejamento, Sr. Luiz Humberto Finotti
Plano Diretor: conceito e importância na vida do cidadão Consultora da TESE para o Processo Participativo,
Coordenação da dinâmica dos trabalhos em grupoConsultora da TESE para o Processo Participativo, Sra. Anive
alcântara SoaersApresentação das sínteses dos grupos Relatores indicados por cada grupo
28
Reunião Setorial Rural
SÍNTESE DAS CONTRIBUIÇÕES DOS GRUPOS:
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Pontos fortes:
Bem servido de malhas rodoviária e ferroviária.
Antigas sedes podem ser usadas para turismo rural: atrativos.
Muitas possibilidades para atividades.
Estrutura escolar.
Presença de frutas nativas no cerrado.
Bom mercado consumidor potencial (em torno de 1.500.000 pessoas).
Presença de grandes atacadistas.
Centro de comércio - Ceasa.
Porto seco - EAD.
Estrategicamente bem servido de agroindústrias, com grande diversificação de produção
agropecuária.
Disponibilidade de subprodutos para agropecuária.
Bom sistema de armazenamento e beneficiamento.
Pólo de desenvolvimento genético.
Localização privilegiada com forte atuação no setor terciário.
Pontos frágeis:
Falta de assistência técnica adequada aos produtores em todas as áreas.
Falta de organização entre os produtores para melhorar poder de negociação.
Pouca participação dos produtores na discussão dos problemas do setor.
Falta de integração do produtor rural com a universidade.
Falta de projetos de produção integrada para produtores e indústrias.
Poucos recursos da Secretaria Agropecuária e Abastecimento.
Falta de envolvimento da Secretaria Agropecuária e Abastecimento.
Incluir os assentados nos órgãos de decisão do Município.
Falta programa de piscicultura.
Lei do Uso e Ocupação do Solo: prever infra-estrutura para área rural.
Mão de obra desqualificada.
Sugestões:
Desenvolver projetos de capacitação, envolvendo as agroindústrias, entidades estaduais e
federais coordenadas pela SMAAB.
Fomentar a criação de comunidades com caráter de economia solidária.
Fomentar produção na agricultura familiar: PMU articular ação com outros órgãos de
desenvolvimento rural. Ex: EMATER, UFU, ETAF.
Incentivar a divulgação dos produtos locais, como a fruta nativa, e integrar seu uso à
merenda escolar.
Planejar turismo rural.
Políticas para fixar o homem ao campo.
Implementar política agrícola municipal para pequenos produtores, integrando o pequeno
produtor à agroindústria.
Criar postos avançados da PMU para produtor rural.
Implantar pontos de comércio ao longo das rodovias/ estradas municipais.
Incentivar a criação e fusão de associações e cooperativas de produção.
Incentivar, através da SMAAB, parcerias entre produtores e industriais no sentido de
produção de madeira e outros produtos.
Aumento substancial do orçamento da SMAAB.
SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTES ( ESTRADAS E TRANSPORTES)
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Pontos fortes:
Malha viária Municipal / Estadual / Federal
Topografia
Postos fiscais bem localizados
Transporte escolar (Rio das Pedras)
Coletivo p/ área central
Programa de conservação das estradas
Malha viária municipal rural bem distribuída
Topografia favorável
Município bem servido de malha rodoviária estadual, federal e municipal asfaltadas
Postos de fiscalização federais e estaduais bem localizados
Transporte escolar
Terminais rodoviários municipais periféricos interligados
Pontos frágeis:
Melhorar as estradas municipais – manutenção
Falta de transportes p/ produção dos pequenos produtores – CEASA
Estrada p/ Campo Florido – Manutenção
Cascalhamento das estradas
Falta de ciclovias/assentamentos e chácaras
Situação do pequeno produtor à volta de Capim Branco
Falta coletivos p/ assentamentos
Má conservação e sinalização das estradas
Falta de estrutura de manutenção das estradas municipais específica da área rural,
inclusive qualificação da mão de obra disponível
Estradas municipais com trechos interditados por proprietários, aumentando os percursos
Falta de transporte coletivo nas linhas mestras e secundárias para atender zona rural
Falta de pontos de cobertura
Soluções:
Não prevalecer o fato da propriedade sobre a manutenção das estradas
Melhorar transportes e coletivos p/ escolas rurais / assentamentos
Quebra-molas nas estradas rurais
Investigar os recursos p/ o asfaltamento estrada Uberlândia - Campo Florido
Colocar acostamentos nas estradas Municipais
Sinalizar as estradas / distritos municipais
Substituir pontes de madeira
Pontos de coletivo cobertos
Pavimentar estradas mais importantes
Transporte para os idosos – motivo saúde
Ampliar rodovia Joaquim Ferreira da ETA até Cruzeiro dos Peixoto – asfaltada
Asfaltar estrada de Cruzeiro dos Peixotos – Frigorífico Luciano
Mata burros nas estradas municipais
Completar anel viário sul – Ponte sobre o Rio Uberabinha
Pavimentação das estradas rurais mestras
Substituição das pontes de madeira por concreto/ metálica
Manutenção preventiva com cascalhamento
Implantar linhas de transporte coletivo rural integrado à rede municipal
Instalar pontos de coletivos com cobertura em locais estratégicos
MEIO AMBIENTE
Pontos fortes:
Dispor de equipamentos adequados e suficientes para a difusão de programas de
educação e consciência ambiental.
Presença de algumas áreas do cerrado reservadas.
Existência de assentamentos.
Presença de veredas.
Consciência das crianças quanto à questão ambiental: água (Tenda dos Morenos).
Exemplo de recuperação de área de preservação: nascente córrego da divisa.
Legislação e órgãos fiscalizadores ambientais.
Comissão interinstitucional ambiental.
Horto Municipal com disponibilização de mudas para projetos de recomposição de matas
ciliares.
Pontos frágeis:
Ausência de planejamento por micro-bacias.
A não-inclusão dos assentamentos nos planejamentos das micro-bacias.
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Falta de preservação e recuperação de APP’s.
Falta programa eficaz de recuperação e conservação do solo.
Nº de lagos/espelho d'água que influenciam no córrego das Neves.
Contaminação das águas pelas fossas.
Falta preservação de nascentes, matas ciliares, áreas de preservação permanente.
Falta de parceria entre os âmbitos federal, estadual e municipal quanto à aplicação da
política ambiental no Rio Araguari.
Falta conhecimento técnico por parte dos assentamentos (desmatamento).
Lixo na beira das estradas municipais.
Sugestões:
Análise das águas dos rios.
Criar viveiros nas áreas rurais/assentamentos.
Estudo do bioma cerrado-assentamento (Tangará).
Implementar novas alternativas p/ energia (Tapuirama).
Tratamento dos esgotos dos assentamentos.
Implantar “salas verdes” nas escolas rurais.
Ampliar educação ambiental/fauna.
Incluir na grade curricular das escolas rurais matérias e práticas de consciência ambiental.
Desenvolver projetos ambientais utilizando os equipamentos disponíveis (escolas),
observando as bacias hidrográficas. Envolver iniciativa privada nestas propostas.
Estimular agricultura orgânica.
Auxiliar legalização dos imóveis.
Divulgação da legislação ambiental.
Maior visão dos órgãos fiscalizadores sobre o agro negócio.
Controlar as queimadas.
Melhorar preservação e recuperação das veredas.
Equilibrar a fiscalização entre as diferentes propriedades.
Desenvolver projetos ambientais usando os recursos disponíveis e envolvendo produtores
e trabalhadores.
Montar estrutura p/ depósito de lixo doméstico da zona rural em pontos estratégicos.
Criar plantio para contenção das voçorocas.
POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS
Pontos fortes:
Bom número de escolas rurais.
Transporte escolar eficiente.
Transporte.
Atividades culturais e de lazer: “palco móvel”, campeonatos de futebol e de truco, rua de
lazer.
Infra-estrutura dos distritos.
Consultório odonto-médico Rio das Pedras.
Escola Agrotécnica Federal.
Existência de recursos naturais adequados à exploração turística tais como cachoeiras,
lagos, fauna e flora.
Proximidade do grande público urbano.
Grande acervo histórico disponíveis nos distritos.
Postos de saúde na zona rural.
PSF na zona rural.
Ambulância em Martinésia, Cruzeiro dos Peixotos e Tapuirama.
Ação preventiva de serviços odontológicos nas escolas rurais.
Programa de vacinação na zona rural.
Campanhas de ações periódicas.
Existência programa Campo Seguro (Sindicato Rural).
Pontos frágeis:
Não há profissionais no consultório médico (Rio das Pedras).
Número de postos de saúde insuficientes.
Número insuficiente de equipes do PSF para zona rural.
Falta de ambulância no distrito de Miraporanga.
Falta programa saúde específico para área rural.
Escola e lazer inexistente (Rio das Pedras).
Falta de eventos esportivos e de lazer periódicos na zona rural.
Falta de equipamentos esportivos na zona rural.
31
Faltam, nas escolas, matérias especificas que atendam às necessidades do homem do
campo, tais como consciência ambiental, práticas agropecuárias, etc.
Falta de 2° grau na maioria das escolas rurais.
Ausência de tradição das comunidades rurais/ Ex: Quilombos.
Desconhecimento por parte do poder público municipal, das populações tradicionais
(indígenas, ciganos, camponeses) que vivem no município e principalmente no meio rural.
Falta de incentivos e políticas municipais para fomento do turismo rural.
Falta de um projeto específico que atenda a zona rural.
Faltam hortas que atendam às necessidades em grande parte das escolas.
Isolamento do produtor rural.
Dificuldade de comunicação entre os produtores e polícia.
Falta de complemento dos postos policiais.
Falta um projeto de segurança no campo envolvendo polícia civil, polícia militar, corpo de
bombeiro e supervisão da Superintendência de Defesa.
Patrulhamento na zona rural insuficiente.
Áreas municipais nos distritos penhoradas e invadidas.
Faltam áreas para novos loteamentos.
Sugestões:
Elaboração e execução, pela SMS, de um projeto que atenda à zona rural: ampliação do
PSF e suas equipes, assim como dos postos de saúde.
Ambulância e posto de saúde em todos os distritos.
Usar as escolas rurais para implantar programas de saúde.
Programa de alfabetização para a área rural.
Formação de hortas comunitárias eficientes e que atendam todas as necessidades de
hortaliças das escolas.
Escolas de 2° Grau: incluir ações da PMU+ União.
Ampliar grade escolar, incluindo temas agropecuários - aulas teóricas e práticas - visando
educação para o campo.
Ampliar atuação da Secretária Esporte e Lazer na área rural.
Implantar equipamentos e programas de cultura e lazer.
Levar eventos culturais, como o palco móvel, cinema, teatro e outras manifestações
culturais periódicas para a zona rural.
Diversificar cultura/ lazer/ cursos para os jovens assentados e permitir apresentação deles
nas cidades.
Manter tradição de populações rurais e reconhecer sua importância.
Participação do homem do campo na definição das políticas culturais.
Instalar telefonia rural pública, visando segurança.
Que os idosos acompanhados e assentados da reforma agrária recebam assistência
social.
Melhorar habitações rurais (Caixa Econômica).
Tombamento de imóveis rurais/ valor histórico dos assentados.
Regularização fundiária dos distritos.
Disponibilizar áreas, nos distritos, para novos loteamentos.
Promover encontros e divulgação de projetos possíveis e linhas de crédito para turismo
rural.
Desenvolver um projeto de segurança no campo, envolvendo todas as polícias e a
Superintendência de Defesa Social.
A seguir segue tabela com a síntese (ranking) das prioridades levantadas nas reuniões
setoriais.
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Pontos FrágeisSíntese Setor Norte Setor Sul Setor Leste Setor Oeste Setor Central Setor Rural
Desenvolvimento Econômico
Capacitação Profissional
Falta de comércio/ Serviços
Comércio
Capacitação Profissional
Condições de trabalho/ incentivos
microempresas
Falta de Comércios e serviços
diversificados
Especulação imobiliária
Segurança
Ausência de Comércios e Serviços
Desemprego, desqualificação
Esvaziamento do centro, principalmente no fim de
semana e à noite
“Ilha” de Camelódromos / Concentração de baixa
renda
Inadequação de carga e descarga
Falta de organização de Produtores;
Falta de recurso da secretaria
agropecuária;
Falta de Assistência Técnica;
Sistema Viário e Transportes
Acessos entre bairros
Infraestrutura das vias
Transporte (ônibus, linhas)
Acessibilidade das calçadas
Infraestrutura (vias, calçadas,
mobiliário)
Transporte ( ônibus, linhas,
acessibilidade)
Transporte (ônibus, linhas, custo da
tarifa, acessibilidade)
Infra-estrutura (vias)
Sistema Viário (ruas, pavimentação, sinalização)
Transporte coletivo ( ausência de interligação, falta
de ônibus e ônibus lotados)
Infraestrutura (iluminação, acessibilidade,
drenagem)
Infraestrutura das vias
Sistema viário
Transito;
Falta ciclovia;
Infraestrutura das estradas;
Transporte (coletivo e de cargas);
Falta Ciclovias;
Meio Ambiente
Poluição/degradação dos córregos
Manutenção de Praças e Parques
Limpeza púbica
Poluição atmosférica
Poluição Atmosférica e Falta de áreas
verdes
Limpeza urbana
Praças
Degradação dos córregos e
Criar e manter praças e parques
coleta seletiva de lixo/ limpeza
Drenagem
Poluição Atmosférica (indústrias/pedreira)
Lixo/limpeza pública
Falta preservar vegetação/matas ciliares/veredas
Poluição córregos/nascentes
Arborização urbana
Poluição do ar e sonora;
Acessibilidade das calçadas
Falta de Programas de planejamento
Ambiental;
Falta de Preservação dos Lagos e Rios
( lixo);
Desmatamento;
Políticas Públicas
Segurança
Saúde
Educação, Esporte, Lazer, Cultura
Educação
Segurança/ Saúde
Capacitação Profissional
Violência
Áreas de lazer
Falta de escolas
Educação
Esporte/lazer/cultura
Segurança
Falta de atividade p/ terceira idade;
Descaso com o Patrimônio Histórico;
Falta de Equipamento Urbanos
Pontos FortesSíntese Setor Norte Setor Sul Setor Leste Setor Oeste Setor Central Setor Rural
Desenvolvimento Econômico
Distrito Industrial (Saída/ Polo Noveleiro)
Comércio (Interligação entre bairros)/
SENAI, SESI/ Infraestrutura
Comércio/ Equipamento Social (ADEF,
Estação Vida)
Esporte/ Lazer/ Cultura (Sesi)
Transporte
Comércio diversificado no Santa Mônica
Hospital de Clínicas UFU/Emissoras de
TV e Rádio
Comércio, indústrias e serviço
Equipamentos Públicos
Empregos
Patrimônio Histórico;
Colégio Museu;
Centros Atacadistas;
Malha Rodoviária e Ferroviária;
Turismo Rural e Agroindustrias;
Grande Mercado consumidor e Espécies
Frutíferas Nativas;
Sistema Viário e Transportes
Acessos
Transporte
Sinalização/ Malha viária
Vias de acesso
Demanda de linhas
Terminal Santa Luzia
SIT
Vias sinalizadas
Diminuição de acidentes
Sistema viário (ligação entre bairros,
sinalização)
Sistema Integrado de Transporte
Infraestrutura (rampa para deficiente)
Acesso ao Centro / Daniel Fonseca;
Av. Geraldo Mota Batista;
Malha Viária;
transporte Escolar;
Topografia;
Meio Ambiente
Praças e parques
Áreas institucionais
Córregos
Parques
Clubes recreativos
Córregos, Praças, Cachoeira do Sucupira
Parque do Sabiá
Praças/arborização
UFU/Prefeitura
Córregos
Rio Uberabinha
Arborização
Praças;
Projeto Parque Linear;
Legislação e Órgãos Fiscalizadores;
Presença de Córregos, Veredas e Matas;
Horto Municipal
Políticas Públicas
Esporte, Lazer e Cultura (Placo Móvel,
Poliesportivo e SESI)
Saúde (UAI, PSF e CAPS)
Educação
Equipamento Social (CEAI, Lar)
Educação
Saúde/ Esporte/Lazer/ Cultura
Segurança
Saúde
Escolas
Esporte/lazer
Saúde (PSF,UAI)
Educação-Centro de Bairro/Equip.
Sociais – AACD
Tombamento de imóveis ( Patrimônio)
Teatros
Inventário do Fundinho
SoluçõesSíntese Setor Norte Setor Sul Setor Leste Setor Oeste Setor Central Setor RuralDesenvolvimento Econômico Parceria Público x Privado
Comércio/ Serviço: Caixa Eletrônico/
Lotérica no Terminal Umuarama
Ampliação do comércio;
Educação;
Cultura e Lazer;
Estimular desenvolvimento
comércio/serviços
Cursos de qualificação profissional
Incentivo fiscal e instalação de indústrias
e serviços
Criação de cursos de formação e
Comércio;
Atividades Informais ( feiras);
Uso e Ocupação do Solo;
Capacitação, projetos e parcerias entre
produtores, universidade e SMAAB;
Incentivar a agricultura familiar,
33
SoluçõesIncremento para desenvolvimento: cursos
de capacitação, créditos para empresas e
associados
Redução dos impostos
Criação de programas específicos para
cooperativismo
Duplicação da Rod. Neusa Rezende,
Anel Viário até Chácaras Valparaíso
Incentivar feiras itinerantes/agricultura
familiar/criação de cooperativas/sistema
municipal de ensino/descentralização de
equipamentos sociais.
capacitação
Criação de cooperativa/parcerias
empresa-prefeitura/emprego/loteamento
e construções
cooperativas, associações e agrovilas
Planejar o Turismo Rural e criação do
Fundo Municipal para o setor
Sistema Viário e Transportes
Acessibilidade em viadutos e passarelas;
Maior demanda de transporte coletivo;
Sinalização;
Melhorar o Sistema de drenagem
Transporte Coletivo;
Pavimentação;
Sinalização;
Finalização do Anel Viário;
Transporte Coletivo;
Acessibilidade;
Planejamento para o Transito;
Acessibilidade;
Transporte Público;
Sinalizaçã;
SIT;
Planejamento das Vias;
Planejamento dos estacionamentos
Criação do Calçadão
Melhorar, pavimentar, sinalizar, ampliar as
estradas de terra e asfalto
Implantar linhas de transporte coletivo para
idosos, crianças e assentados
Substituir pontes de madeira;
Meio Ambiente
Preservação e Criação de Praças e
Parques
Melhorar sistema de coleta de lixo,
limpeza dos terrenos baldios, projetos
educacionais
Despoluição de córregos e nascentes
Áreas de Lazer e Educação Ambiental;
Central de Lixo e Entulho;
Recuperação dos Córregos;
Infraestrutura ( esgoto)
Coleta seletiva e reciclagem do lixo
Preservação, recuperação e fiscalização
– matas/córregos/erosão
Revitalização de praças e áreas de lazer
Preservação/despoluição de parque
público e margens de rios e córregos
Educação ambiental
Plantio de árvores urbanas
Aborização e Sistema Viário;
Drenagem e Patrimônio Histórico;
Controle de Poluição e educação
Ambiental;
Trabalho de Educação Ambiental,
Tratamento de Esgoto, Recuperação de
veredas e voçorocas;
Programas que visem a Sustentabilidade;
Aplicação da Legislação e Fiscalização;
Políticas Públicas
Saúde: Mais profissionais/ Humanização/
mais verbas Est. Fed. Medicamentos/
Projetos de
Prevenção / Descentralizar atendimento
UAI/ mais Postos de Saúde.
Capacitação Profissional Segurança:
Equipamentos, Infraestrutura
Educação: Aumentar estrutura física/
Aumento salário professores/ Utilização
da escola pela comunidade
Cultura: Incentivo a cultura/ Programas/
Atividades/ Uso do espaço público
Participação/ Capacitação das Lideranças
Educação;
Saúde;
Lazer;
Cultura;
Cultura;
Educação;
Saúde (construir Hospital Municipal)
Educação( Salário, Capacitação, cursos
profissionalizantes e cursinho alternativo;
Melhoria e Incentivo ao esporte;
Áreas de Lazer;
Saúde, ampliação do Atendimento
Cultura;
Saúde;
Segurança;
Educação: infraestrutura, eduação para o
homem do campo, alfabetização, educação
sexual e patrimonial
Cultura e lazer: projetos e atividades para o
campo
34
3.4 - O QUESTIONÁRIO
A metodologia utilizada na elaboração do questionário baseia-se, na ‘investigação
apreciativa’, método de planejamento participativo utilizado em organizações e cidades de várias
regiões do mundo.
Sistematizado pelo Prof. David Cooperrider, de Chicago, contempla 04 fases:
A descoberta (apreciação, no seu aspecto mais positivo, do que se é e do que se tem).
O sonho (a construção da visão coletiva de um futuro desejável).
O plano (a elaboração dos projetos para se atingir o sonho).
O destino (a gestão do plano).
Ele parte da premissa do positivo existente, “daquilo que está dando certo”, “daquilo do
qual me orgulho” e não do déficit ou da falta.
Os resultados tangíveis mostram a explicitação de onde a cidade quer chegar, a partir de
uma série de afirmações positivas.
O questionário utilizou essencialmente a fase da descoberta. Os pontos nele abordados
referem-se ao diagnóstico, que analisa a situação atual e identifica os grandes desafios do futuro
e, de certa forma, o prognóstico ao apontar soluções alternativas aos problemas levantados no
diagnóstico, sempre sob o ponto de vista da população.
A aplicação dos questionários no Município de Uberlândia objetivou a participação direta
da comunidade. Foram geradas 4 perguntas sendo elas:
1-Quais são as “marcas” de Uberlândia, as coisas da cidade das quais você se orgulha? Cite 3
exemplos.
2-O que você gosta em Uberlândia e que deve ser preservado? Cite 3 exemplos.
3-O que falta em Uberlândia ou deve ser melhorado? Cite 3 exemplos.
4-Quais devem ser as áreas de ação prioritária em seu bairro? Escolha 5 opções.
As 3 primeiras foram realizadas de forma que o cidadão pudesse responder abertamente,
a última nº 4 de múltipla resposta.
Sendo assim, na figura abaixo pode se observar o questionário aplicado.
Foram distribuídos 85.000 questionários, na zona urbana e zona rural, aproximadamente
35.000 questionários foram devolvidos e analisados, sendo que 26.175 possuiam respostas
válidas que foram processadas.
Os questionários foram distribuídos nas escolas municipais, estaduais e particulares, nos
CEAIs, UAIs e postos de saúde, no Centro Administrativo para os servidores municipais e público
em geral, nos diversos segmentos dos representantes do núcleo gestor e nas reuniões
participativas setoriais com a comunidade.
O objetivo do questionário foi avaliar junto à população quais são as marcas de
Uberlândia, o que deve ser preservado, o que falta em nossa cidade, o que dever ser melhorado
e quais são as áreas de carência nos bairros para ações prioritárias.
Análise Qualitativa dos Resultados dos Questionários¹1
De acordo com o trabalho realizado pelo Instituto Veritá, pode-se verificar uma síntese do
resultado dos questionários:
1 Informações específicas, referentes aos Dados dos Questionários, estão disponíveis com a equipe técnica da Prefeitura de
Uberlândia/Secretaria de Planejamento Urbano e Meio Ambiente
35
MUNICÍPIO
6322
26822460
1701
1638
1445
1110
952
1546
9515 Parque do Sabiá
Center Shopping
Museu Municipal
Escolas
Praças
Universidade Federal deUberlândia
Terminal Central
Estádio João Havelange
Praça Tubal Vilela
CAMARU
26.175 Questionários Respondidos63.991 Respostas Válidadas = 81,5%14534 Ausência de Resposta ou Inválidadas = 18,5%
Quais são as "Marcas" de Uberlândia, as coisas da cidade das quais você se orgulha?
GRÁFICO 1
O item mais citado na pesquisa como marca do município de Uberlândia foi o Parque
do Sabiá (Gráfico 1), que juntamente com as outras ÁREAS DE LAZER representam 28,2% das
respostas (Gráfico 2). O Parque do Sabiá simboliza o acesso da população ao lazer diversificado
e ao contato com a natureza, que também consta como preferência no resultado da pesquisa.
As ÁREAS DE LAZER possibilitam o encontro de amigos, das famílias, a prática de esportes
coletivos e individuais, além de atividades culturais. Os dados apurados demonstraram ainda
que 8,4% da população considera que faltam áreas de lazer, e 5,4% que as existentes devem ser
melhoradas, uma vez que elas são fundamentais para a melhoria da qualidade de vida.
MUNICÍPIO
5345
3516
2480
2338
1484
1288
1233
1195
1407
13305 Parque do Sabiá
Praças
Escolas
Museu Municipal
Rio Uberabinha
Cachoeira do Sucupira
Parque Siquierolli
Meio ambiente
Parques
Natureza
26.175 Questionários Respondidos66.689 Respostas Válidadas = 84,9%11.839 Ausência de Resposta ou Inválidadas = 15,1%
O que você gosta em Uberlândia e que deve ser preservado?
GRÁFICO 2
De acordo com o gráfico 2 acima, ÁREAS COMERCIAIS E DE SERVIÇOS, como por
exemplo o Center Shopping e Terminal Central destacam-se pela preferência, pois além de
pontos comerciais e de serviços são também espaços destinados ao lazer.
CULTURA E ESPORTES são outros aspectos valorizados pela população e aparecem
como fonte de orgulho e ainda como demanda para teatros, cinemas, shows e outros eventos
culturais e esportivos.
SEGURANÇA PÚBLICA foi apontada como o mais alto índice de escolha na questão “o
que falta?” e o terceiro na questão “o que deve ser melhorado?” (Gráfico 3). Por ser um aspecto
crítico houveram várias sugestões como: maior número de postos policiais, aumento do
36
contingente de policiais, melhor policiamento nas escolas e melhor iluminação das ruas,
principalmente nos bairros periféricos.
MUNICÍPIO
5706
3639
3270
2837
2061
1436
1330
1231
1465
8073 Segurança Pública
Empregos
Saúde
Escolas
Áreas de lazer
Educação
Hospitais
Habitação
Pavimentação/asfalto
Creches
26.175 Questionários Respondidos59.497 Respostas Válidadas = 75,8%19.031 Ausência de Resposta ou Inválidadas = 14,2%
O que falta em Uberlândia?
GRÁFICO 3
O item SAÚDE aparece como motivo de orgulho e marca positiva, figurando ao mesmo
tempo como o segundo na questão “o que deve ser melhorado?” (Gráfico 4) e em primeiro na
questão ”o que falta?”
Como agregador de valor a cidade é bem dotada de serviços de saúde, mas centraliza o
atendimento médico tanto dos seus habitantes como das cidades circunvizinhas, o que agrava a
demanda e gera uma deficiência na qualidade do atendimento.
Juntamente com Saúde e Segurança, os itens Educação e Emprego despontam como as
maiores necessidades da população
MUNICÍPIO
5090
3078
27012355
2295
1626
1427
1030
1808
6340 Segurança Pública
Saúde
Educação
Escolas
Empregos
Transportes
UAIS
Melhoria noatendimento das UAIS
Limpeza
Áreas de lazer
26.175 Questionários Respondidos54.334 Respostas Válidadas = 69,2%24.194 Ausência de Resposta ou Inválidadas = 30,8%
O que deve ser melhorado em Uberlândia?
GRÁFICO 4
Da questão 4 , segundo o gráfico 4 apresentado acima , pode ser avaliado alguns
aspectos.
Na EDUCAÇÃO, a qualidade figura como fator desejado de melhoria em todos os
segmentos do ensino, desde a iniciação até a melhoria da qualificação profissional, bem como
aumento na oferta de vagas, investimentos na formação continuada de professores e na
conservação dos prédios existentes e ampliação da rede escolar.
EMPREGO, item colocado em quarto lugar na questão “o que falta?” e em sétimo na
questão “o que deve ser melhorado?” evidenciando que há necessidade de abertura de novos
postos de trabalho e qualificação da mão de obra existente para atender a demanda.
TRANSPORTE PÚBLICO gera orgulho e descontentamento; pois ao mesmo tempo o
município é bem servido pelo serviço oferecido, mas a população ainda solicita criação de novas
linhas de ônibus e melhoria no preço da tarifa.
SANEAMENTO BÁSICO apresentou índices satisfatórios o que demonstra que a cidade
tem cumprido as necessidades.
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PATRIMÔNIO HISTÓRICO é um item importante como marca de Uberlândia, e também
apontado em quarto com 8% como “marcas e 8,6% do desejo de conservação”uma vez que o
município precisa dar mais atenção à preservação.
HABITAÇÃO aparece de maneira mais significativa como algo que falta e deve ser
melhorado e não é mencionado como agregador de valor pela população.
3.5 - CONCLUSÃO
Como enfoque fundamental do Plano Diretor a população de Uberlândia demonstrou que
as ações prioritárias devem ser nas áreas de SEGURANÇA, EDUCAÇÃO, LAZER E SAÚDE.
Na categoria SEGURANÇA, destacam-se: mais segurança, polícia/policiais e
presídios/penitenciarias.
Na categoria EDUCAÇÃO, destacam-se: mais escolas, educação, programas de apoio,
creches/EMEI e faculdades/universidades.
Na categoria LAZER, destacam-se: áreas de lazer, praças, parques, clubes e zoológico.
Na categoria SAÚDE, destacam-se: mais saúde, UAIs, postos de saúde, hospitais e
profissionais da área da saúde.
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