2ª edição - revista romeiros de nossa senhora

64
- 1 Criativa Agência e Editora - Edição 02 | Ano 1 | Maio/2011 www.romeirosdenossasenhora.com.br DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Festa de Santa Rita e São Benedito mais de 100 anos de tradição em Aparecida/SP ISSN 2236-1979

Upload: iran-sampaio

Post on 02-Mar-2016

273 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Turismo e Turismo Religioso

TRANSCRIPT

  • - 1

    SO BENEDITO, AJUDAI-NOS A SER FAMLIA CRIST

    Cri

    ativ

    a A

    gnc

    ia e

    Edi

    tora

    - E

    di

    o 0

    2 |

    Ano

    1 |

    Mai

    o/2

    01

    1w

    ww

    .rom

    eiro

    sden

    ossa

    senh

    ora.

    com

    .br

    DIS

    TRIB

    UI

    O

    GRA

    TUIT

    AFesta de Santa Rita e So Beneditomais de 100 anos de tradio em Aparecida/SP

    ISSN 2236-1979

  • - 2

    calados

    O inverno est chegando ...

    Confira nossas marcas e modelos!

    Potim/SPRua Antnio de Oliveira Portes, 409 - Tel. (12) 3112 1561

    Moreira Cesar/SPAv. Jos A. Mesquita, 209 - Tel. (12) 3637 1540

    Pindamonhangaba/SPRod. Washington Luiz, Km 818 Vila So Benedito - Tel. (12) 3637 2163

    Potim/SPRua Antnio de Oliveira Portes, 409 - Tel. (12) 3112 1561

    Moreira Csar/SPAv. Jos A. Mesquita, 209 - Tel. (12) 3637 1540

    Pindamonhangaba/SPRod. Washington Luiz, Km 818 Vila So Benedito - Tel. (12) 3637 2163

    R 2 1561

    www.cianortecalcados.com.br

  • - 3

    ISSN: 2236-1979

    Iran Jos Fonseca SampaioDiretor de Criao

    Maria Ins RochaEditorial

    Neste trabalho tivemos o cuidado de relacionar minuciosamente todos os ttulos e anncios com o verdadeiro sentido editorial da revista. Sendo ela de cunho religioso catlico, abrimos tambm espao para falar sobre cultura, lazer, gastronomia, turismo regional e religioso na regio do Vale do Paraba, explorando suas riquezas naturais, seus artesanatos, suas igrejas histricas, a f nos depoimentos de pessoas da regio e resgatando o passado em cada pgina, traduzido nas palavras de cada um dos escritores e colaboradores. A Revista Romeiros de Nossa Senhora passa a ser uma Revista Indexada, pois solicitamos o certificado ISSN - Nmero Internacional Normalizado para Publicaes Seriadas, um identificador aceito internacionalmente para individualizar o ttulo de uma publicao seriada, tornando-o nico e definitivo. Nesta edio trabalhamos como tema principal a historicidade da festa de So Benedito, que j tradicional na cidade de Aparecida h mais de 100 anos. Contaremos como tudo aconteceu, seu tradicional doce, o mastro, as congadas e tudo que agrega sentido e beleza festa. E como tudo que nasce, deve continuar a crescer, oferecemos mais esta edio, de tantas que viro, para que voc, leitor, possa desfrutar um pouquinho mais da riqueza e da beleza, do nosso Vale do Paraba, atravs das pginas que compem esse nosso trabalho editorial. Ns, da Agncia e Editora Criativa, agradecemos aos colaboradores e aos parceiros que proporcionaram a realizao e a construo de um sonho, hoje chamado de Revista Romeiros de Nossa Senhora. Obrigado!

    Maria Ins RochaMaria Ins RochaaaaaaahchcccccooooRoRRRRRssnsnnnnnarMaMMMEditorialEdito llaiririortotititEdE

    minsenabrigasssParsuaaregipalaalallp

    RevveveReR

  • - 4

    Revista Romeiros de Nossa Senhora - Maio 2011Corpo Editorial: Maria Ins RochaISSN: 2236-1979 | Tiragem: 8.000 exemplares | Bimestral Administrao/Comercial: Sampaio e Rocha Ltda - MEOperaes Comerciais: Sampaio e Rocha Ltda - MEProjeto Grfico: Editora CriativaDesign Grfico: Iran Jos Fonseca Sampaio

    Reviso: Lessandra Muniz de Carvalho Jornalista Responsvel: Letcia Nascimento - MTB: 57808/SPColaborador: Joo Jos SampaioFotos: Equipe Criativa Impresso: Grfica e Editora Santurio - Aparecida/SPContatos: Iran (12) 8181 8825 / Maria Ins (12) 8128 0702Sites: www.criativamkt.com | www.romeirosdenossasenhora.com.brE-mail: [email protected] | [email protected]

    Dr.

    WA

    LTE

    R E

    MD

    IO D

    A S

    ILV

    A

    PA

    DR

    E F

    ER

    DIN

    AN

    DO

    MA

    NC

    LIO

    C

    LIO

    BA

    TIST

    A L

    EIT

    E

    PA

    DR

    E J

    LI

    O B

    RU

    STO

    LON

    I

    PR

    OFa

    . Dra

    . ALD

    A P

    ATR

    CIA

    MO

    NSE

    NH

    OR

    PA

    DR

    E J

    ON

    AS

    AB

    IB

    RO

    ME

    IRO

    S K

    IDS

    MA

    RIA

    IN

    S R

    OC

    HA

    PR

    OFa

    . Dra

    . CR

    ISTI

    NA

    PE

    LUSO

    Dr.

    LU

    IS A

    RE

    NA

    LES

    CP

    TEC

    /IN

    PE

    PR

    OFa

    . Dra

    . S

    NIA

    KO

    EH

    LER

    PR

    OFa

    . F

    TIM

    A M

    ED

    EIR

    OS

    Dr.

    AN

    TEN

    OR

    P. C

    . CH

    ICA

    RIN

    O

    PO

    LC

    IA R

    OD

    OV

    IR

    IA F

    ED

    ER

    AL

    MO

    NSE

    NH

    OR

    PA

    DR

    E V

    ER

    RE

    SCH

    I

    PR

    OF.

    FR

    AN

    CIS

    CO

    SO

    DE

    RO

    TO

    LED

    O

    DE

    PU

    TAD

    O F

    ED

    ER

    AL

    GA

    BR

    IEL

    CH

    ALI

    TA

    PR

    OF.

    Dr.

    JO

    S F

    EL

    CIO

    GO

    USS

    AIN

    MU

    RA

    DE

    THE

    RE

    ZA M

    AIA

    08/SP

    Para anunciar ligue:

  • - 5

    Revista Romeiros de Nossa Senhora - Maio 2011Corpo Editorial: Maria Ins RochaISSN: 2236-1979 | Tiragem: 8.000 exemplares | Bimestral Administrao/Comercial: Sampaio e Rocha Ltda - MEOperaes Comerciais: Sampaio e Rocha Ltda - MEProjeto Grfico: Editora CriativaDesign Grfico: Iran Jos Fonseca Sampaio

    Reviso: Lessandra Muniz de Carvalho Jornalista Responsvel: Letcia Nascimento - MTB: 57808/SPColaborador: Joo Jos SampaioFotos: Equipe Criativa Impresso: Grfica e Editora Santurio - Aparecida/SPContatos: Iran (12) 8181 8825 / Maria Ins (12) 8128 0702Sites: www.criativamkt.com | www.romeirosdenossasenhora.com.brE-mail: [email protected] | [email protected]

    Dr.

    WA

    LTE

    R E

    MD

    IO D

    A S

    ILV

    A

    PA

    DR

    E F

    ER

    DIN

    AN

    DO

    MA

    NC

    LIO

    C

    LIO

    BA

    TIST

    A L

    EIT

    E

    PA

    DR

    E J

    LI

    O B

    RU

    STO

    LON

    I

    PR

    OFa

    . Dra

    . ALD

    A P

    ATR

    CIA

    MO

    NSE

    NH

    OR

    PA

    DR

    E J

    ON

    AS

    AB

    IB

    RO

    ME

    IRO

    S K

    IDS

    MA

    RIA

    IN

    S R

    OC

    HA

    PR

    OFa

    . Dra

    . CR

    ISTI

    NA

    PE

    LUSO

    Dr.

    LU

    IS A

    RE

    NA

    LES

    CP

    TEC

    /IN

    PE

    PR

    OFa

    . Dra

    . S

    NIA

    KO

    EH

    LER

    PR

    OFa

    . F

    TIM

    A M

    ED

    EIR

    OS

    Dr.

    AN

    TEN

    OR

    P. C

    . CH

    ICA

    RIN

    O

    PO

    LC

    IA R

    OD

    OV

    IR

    IA F

    ED

    ER

    AL

    MO

    NSE

    NH

    OR

    PA

    DR

    E V

    ER

    RE

    SCH

    I

    PR

    OF.

    FR

    AN

    CIS

    CO

    SO

    DE

    RO

    TO

    LED

    O

    DE

    PU

    TAD

    O F

    ED

    ER

    AL

    GA

    BR

    IEL

    CH

    ALI

    TA

    PR

    OF.

    Dr.

    JO

    S F

    EL

    CIO

    GO

    USS

    AIN

    MU

    RA

    DE

    THE

    RE

    ZA M

    AIA

    08/SP

    Para anunciar ligue:

  • Voc sabia que o Cdigo de Defesa do Consumidor constitudo por uma parte introdutria, que dispe, amplamente, sobre os direito do consumidor (cf. art. 1 usque 7), e por uma parte dispositiva propriamente dita, que disciplina os aspectos civis, administrativos, penais e processuais das relaes de consumo? Pois , o artigo 8 inaugura a parte dispositiva do Cdigo, ocupando-se, juntamente com os artigos 9, 10 e 11, da proteo da sade e segurana das pessoas. Tudo isto demonstra a preocupao do legislador em estabelecer critrios para tutela do bem mais valioso a ser preservado nas relaes de consumo, a vida do consumidor (romeiro na sua essncia). de se ressaltar que o fornecimento de produtos (remdios, roupas, gneros alimentcios etc.) ou servios (bancos, restaurantes, hotis, transporte etc.) nocivos sade ou comprometedores da segu-rana do consumidor responsvel pela maior parte dos chamados acidentes de consumo, infortnio que prosperou aps o advento da produo e do consumo em massa e que fica sujeito s seguintes sanes: a) Civil Responsabilidade civil dos fornecedores pelos danos (materiais ou morais) causados aos consumidores (romeiros) em decorrncia da m qualidade do produto ou do servio prestado; b) Administrativa Envolve a responsabilidade do fornecedor perante a administrao federal, estadual ou municipal, pela inobservncia das normas legais e regulamentares; c) Penal Responsabilidade dos fornecedores perante a Justia Penal, pela prtica de ilcitos penais (venda de produto com a data de validade vencida, propaganda enganosa, por exemplo: restau-rante que anuncia um preo e quando o romeiro faz uso do servio anunciado lhe cobrado valores excessivos etc.). Desta forma, caro consumidor (romeiro), no fique calado, reclame, pois somente o exerccio de seu direito far com que os servios e produtos fornecidos melhorem cada vez mais.

    Walter Emdio da Silva Juiz de Direito

    - COMO CONSUMIDOR

    - 6

  • mor: sepultura ou pr do sol?ol?ol?????Amm ullttuurraa ollttuur H um belssimo conto de Lygia Fagundes Telles, "Venha ver o pr do sol", que traz uma reflexo sempre atual sobre o significado do amor e da relao entre os amantes. Numerosas pesquisas apontam a covardia dos homens como um importante indicador dos atos de violncia contra as mulheres. Recentemente, a imprensa alardeou um dado assustador: o de que, a cada 2 minutos, 5 mulheres so espancadas no Brasil. Na maioria dos casos, os espancamentos e as mortes ocorrem depois de algum tempo de convivncia. So cometidos, com maior frequncia, pelos namorados, pelos maridos, pelos amantes pelos companheiros, enfim. Depois, aparecem os padrastos, os pais, os irmos e afins como responsveis. O lar, que deveria ser um espao de harmonia e de convivncia, transforma-se em um palco de guerra. H algumas semanas, emissoras de televiso mostraram imagens de um casal de jovens, ex-namorados, em um elevador. O rapaz tentava matar a moa por no concordar com o fim do namoro. A cena de uma crueldade chocante. Chutes, socos e um cinto utilizado para enforc-la. O valento usou o amor para justificar a ao. No poderia viver sem a ex-namorada. Seu amor era grande demais. Ser isso o amor? O rapaz no poderia viver sem ela ou no poderia tolerar o fato de ser abandonado? No conto de Lygia, a mulher tambm resolve terminar o relacionamento. E o homem a convida para acompanharem, juntos, um ltimo pr do sol. Ela aceita, at porque teve uma histria com ele e no gostaria que as coisas acabassem de uma forma desagradvel. Ele, estranhamente, marca o encontro em um cemitrio, onde seria possvel contemplar melhor o pr do sol. E, l, os dois caminham, conversando, entre as sepulturas. O conto recheado de metforas. Os personagens esto entre mortos. E, assim, nesse clima, o homem convida a mulher a entrar sozinha em um mausolu. Ela concorda. No quer mago-lo. Vale a pena ler o conto para acompanhar o desfecho da histria. Quem ama no agride e no aceita a agresso. As mulheres vitimadas pela violncia tm muita dificuldade, infelizmente, em denunciar seus companheiros. Ficam imaginando quo complicado ver preso o pai dos prprios filhos, criam desculpas para as aes agressivas; no em poucos casos, assiste-se a um final trgico. Como no conto. preciso que as mulheres assumam uma posio firme diante de qualquer tipo de violncia praticado por seus companheiros. E denunciem. A violncia fsica pode ser antecedida por uma violncia simblica, moral, que tambm dolorosa. O aperitivo do espancamento pode ser um empurro, um tapa leve. Na origem de tudo, est a ausncia de um valor essencial para a convivncia humana: o respeito. O amor, definitivamente, no um caminho para a sepultura. Pode at contemplar um pr do sol, mas com esperanas...

    Gabriel ChalitaDoutor em Filosofia do Direito e em Comunicao e Semitica;

    Mestre em Direito e em Cincias Sociais; Graduado em Direito e em Filosofia e Deputado Federal por So Paulo.

    - 7

  • Um Santo com a cara do povo A devoo a So Benedito trs a religiosidade catlica mais prxima de todos ns, tornando-a mais popular. Por ser negro e descendente de escravos etopes, So Benedito representava no Brasil colnia, para os fiis, a aproximao de Deus com os escravos e seus padecimentos. Essa associao resistiu s mudanas histricas, consolidando as celebraes em devoo a So Benedito como protetor dos negros e pobres. Tambm o fato de ter sido cozinheiro faz com que o Santo seja considerado protetor dos cozinheiros, chamado para advogar em causas que pedem fartura de alimentos. A sua histria de vida possibilita essa identidade to prxima com o povo brasileiro. Nascido no povoado de So Fratelo, na Siclia, Itlia, Benedito era filho do casal de etopes Diana Larcam e Cristvo Manaseri, levados para Itlia. Seus pais, adeptos do catolicismo, desde cedo ofereceram uma educao crist ao pequeno Benedito. Na adolescncia trabalhou como pastor de ovelhas e lavrador, rezando sempre enquanto realizava essas funes. Percebendo a vocao religiosa de Benedito, frei Jernimo Lanza o convidou para entrar na ordem dos Irmos Eremitas de So Francisco. Como era analfabeto, ao ordenar-se frade, Benedito dedicou-se a funo de cozinheiro. No exerccio deste trabalho, o frade negro realizou os milagres da multiplicao dos pes e do almoo preparado pelos anjos. A vida do Santo Negro considerada um exemplo de virtude, particularmente por professar votos de pobreza, obedincia e castidade, cuja observncia o tornou uma referncia para os catlicos. Em Aparecida o Santo amado. possvel ver os devotos em orao na Igreja do Santo, pedido graas e alivio para o fardo pesado que a vida lhes impe. Esse amor une as pessoas para festej-lo.

    A Festa de So Benedito de Aparecida A devoo a Nossa Senhora do Rosrio, depois associada a So Benedito, resulta da experincia histrica dos escravos trazidos da frica e submetidos converso ao catolicismo. Os negros, escravos e libertos, ao exteriorizar suas devoo, construram igrejas por todo Brasil, organizando cortejos, procisses e representaes cnicas marcadas por coreografias e cantos, introduzindo nessas mani-festaes traos caractersticos das culturas africanas, fundindo-as com as narrativas europeias como a gesta de Carlos Magno. A devoo ao Santo veio da frica para o Brasil, e aqui ganhou espao nas terras do Vale do Paraba, regio que concentrava grande nmero de escravos nas lavouras de caf. O culto a So Benedito era permitido e incentivado tanto pelos seus senhores cafeicultores como pela Igreja, por meio de associaes e irmandades. No Vale do Paraba essas manifestaes culturais foram articuladas por irmandades. Fundada em 1757, a Irmandade de So Benedito de Guaratinguet consolidou prticas religiosas e culturais que inspi-raram, mais tarde, a corte de So Benedito em Aparecida. Em Aparecida, tudo comea quando o Vigrio, Cnego Joaquim Fonseca, no final do sculo XIX, adquiri uma bonita imagem de So Benedito (a mesma que est na Igreja do Santo), guardando-a durante alguns anos na Casa da Arara, uma loja de propriedade do portugus Joo Vieira, prxima Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Havia nesta casa um cofre onde os devotos contribuam para a futura funda-o da Irmandade de So Benedito. Em 1906, essa imagem foi levada para a capela de Santa Rita. J no sculo XIX, os moradores de Aparecida, frenquentadores assduos da Festa de So Benedito de Guaratinguet, aps os festejos, voltavam caminhando na estrada de terra e arquitetando um sonho: Festejar So Benedito em Aparecida. Esse sonho tornou-se realidade no ano de 1909, quando ocorreu uma reunio na casa de Joo Vicente da Silva, o Joo do Aougue, com o objetivo de fundar a Irmandade de So Benedito e realizar o festejo do Santo. A primeira festa em louvor ao Santo aconteceu no dia 28 de maro de 1910, na Baslica de Nossa Senhora Aparecida, com Joo do Aougue como rei e Antnia de Paula Oliveira como rainha. A primeira Festa de So Benedito apresenta muitas das caractersticas da Festa atual: a organiza-o do festejo pelos rei e rainha; o levantamento do mastro; a presena da Irmandade acompanhando os

    reis e participando das cerimnias religiosas; a realizao da alvorada no dia da festa; o desfile da cava-laria; a distribuio de doces nas casas dos reis; e a procisso percorrendo as ruas enfeitadas com ban-deirinhas. O sonho de erguer a igreja para o Santo era objetivo de todos os Irmos de So Benedito. Seu Joo do Aougue ia guardando os donativos e saldos das festas, visando construo da futura Igreja do Santo. Em 1915, foi doado um terreno, Baslica de Nossa Senhora Aparecida, por Da. Francisca da Fonseca Vieira, irm do Cnego Joaquim Fonseca Vieira, com a finalidade de nele ser construda a igreja de So Benedito. A referida rea ficava entre as ruas Oliveira Braga e Monte Carmelo. Depois de passar pela Casa das Araras e pela Igreja de Santa Rita, So Benedito ganha a sua igreja em 25 de maio de 1919. A solenidade de entrega do templo ao culto pblico teve vrias celebra-es: o povo trouxe o Santo em procisso, o vigrio benzeu a igreja e celebrou a primeira missa. Foi com grande alegria que os devotos, o rei Pedro Silvrio de Freitas e a rainha Maria Jos Pereira realizaram a primeira Festa de So Benedito em sua igreja, no dia 5 de abril de 1920. costume, desde essa data, o Santo ir buscar a imagem de Santa Rita em sua capela, em sinal de agradecimento pelos anos que l ficou hospedado, e na tera-feira, aps os festejos, lev-la de volta. Em 1922, no reinado do Styro Leonardo de Paiva e Joaquina dos Santos Guedes, a congada de So Gonalo de Sapuca (MG) veio cumprir uma promessa. Depois disso, todas as festas contaram com grupos que vinham, em maior ou menor nmero, a cada ano. Tambm os reis proporcionam ao pblico, pela primeira vez, espetculo pirotcnico e realizam o primeiro leilo de gado. Ano aps ano, os reis, a populao e os devotos do Santo empenhavam-se em homenage-lo, adquirindo altares e mveis novos para a igreja, pintando e reformando o templo, caprichando na orga-nizao das festividades: mais congadas vieram; grande quantidade de doces produzida; a queima de fogos ilumina, cada vez mais, o cu. Percebendo o crescimento da Festa, o vigrio, Padre ngelo Licatti, em 1973, muda a data da festa para a segunda segunda-feira ps-pscoa, instituindo a novena em lugar do trduo. Tambm convida pela primeira vez as congadas para participarem da procisso. No ano seguinte, o rei e a rainha, Josu Antonio Loureno Barbosa e Maria Ins Irineu, trazem os boneces Joo Paulino e Maria Angu para brincar com as crianas e alegrar toda a gente. Constatamos nesses cem anos que a Festa de So Benedito teve suas caractersticas culturais e religiosas preservadas graas ao trabalho dos devotos orquestrado pelos reis e ao respeito dos padres redentoristas ao jeito popular de rezar e festejar seu Santo. A festa de So Benedito em Aparecida exemplo de trabalho coletivo, do compartilhar de valores e crenas, de uma histria de f construda por muitas mos.

    1 rei da festa de S. BeneditoRei Joo Alves da Silva - 1910

    Igreja de So Benedito - 1923

    Procisso de So Benedito - Rei e RainhaRei Styro 1922

    - 8

  • Um Santo com a cara do povo A devoo a So Benedito trs a religiosidade catlica mais prxima de todos ns, tornando-a mais popular. Por ser negro e descendente de escravos etopes, So Benedito representava no Brasil colnia, para os fiis, a aproximao de Deus com os escravos e seus padecimentos. Essa associao resistiu s mudanas histricas, consolidando as celebraes em devoo a So Benedito como protetor dos negros e pobres. Tambm o fato de ter sido cozinheiro faz com que o Santo seja considerado protetor dos cozinheiros, chamado para advogar em causas que pedem fartura de alimentos. A sua histria de vida possibilita essa identidade to prxima com o povo brasileiro. Nascido no povoado de So Fratelo, na Siclia, Itlia, Benedito era filho do casal de etopes Diana Larcam e Cristvo Manaseri, levados para Itlia. Seus pais, adeptos do catolicismo, desde cedo ofereceram uma educao crist ao pequeno Benedito. Na adolescncia trabalhou como pastor de ovelhas e lavrador, rezando sempre enquanto realizava essas funes. Percebendo a vocao religiosa de Benedito, frei Jernimo Lanza o convidou para entrar na ordem dos Irmos Eremitas de So Francisco. Como era analfabeto, ao ordenar-se frade, Benedito dedicou-se a funo de cozinheiro. No exerccio deste trabalho, o frade negro realizou os milagres da multiplicao dos pes e do almoo preparado pelos anjos. A vida do Santo Negro considerada um exemplo de virtude, particularmente por professar votos de pobreza, obedincia e castidade, cuja observncia o tornou uma referncia para os catlicos. Em Aparecida o Santo amado. possvel ver os devotos em orao na Igreja do Santo, pedido graas e alivio para o fardo pesado que a vida lhes impe. Esse amor une as pessoas para festej-lo.

    A Festa de So Benedito de Aparecida A devoo a Nossa Senhora do Rosrio, depois associada a So Benedito, resulta da experincia histrica dos escravos trazidos da frica e submetidos converso ao catolicismo. Os negros, escravos e libertos, ao exteriorizar suas devoo, construram igrejas por todo Brasil, organizando cortejos, procisses e representaes cnicas marcadas por coreografias e cantos, introduzindo nessas mani-festaes traos caractersticos das culturas africanas, fundindo-as com as narrativas europeias como a gesta de Carlos Magno. A devoo ao Santo veio da frica para o Brasil, e aqui ganhou espao nas terras do Vale do Paraba, regio que concentrava grande nmero de escravos nas lavouras de caf. O culto a So Benedito era permitido e incentivado tanto pelos seus senhores cafeicultores como pela Igreja, por meio de associaes e irmandades. No Vale do Paraba essas manifestaes culturais foram articuladas por irmandades. Fundada em 1757, a Irmandade de So Benedito de Guaratinguet consolidou prticas religiosas e culturais que inspi-raram, mais tarde, a corte de So Benedito em Aparecida. Em Aparecida, tudo comea quando o Vigrio, Cnego Joaquim Fonseca, no final do sculo XIX, adquiri uma bonita imagem de So Benedito (a mesma que est na Igreja do Santo), guardando-a durante alguns anos na Casa da Arara, uma loja de propriedade do portugus Joo Vieira, prxima Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Havia nesta casa um cofre onde os devotos contribuam para a futura funda-o da Irmandade de So Benedito. Em 1906, essa imagem foi levada para a capela de Santa Rita. J no sculo XIX, os moradores de Aparecida, frenquentadores assduos da Festa de So Benedito de Guaratinguet, aps os festejos, voltavam caminhando na estrada de terra e arquitetando um sonho: Festejar So Benedito em Aparecida. Esse sonho tornou-se realidade no ano de 1909, quando ocorreu uma reunio na casa de Joo Vicente da Silva, o Joo do Aougue, com o objetivo de fundar a Irmandade de So Benedito e realizar o festejo do Santo. A primeira festa em louvor ao Santo aconteceu no dia 28 de maro de 1910, na Baslica de Nossa Senhora Aparecida, com Joo do Aougue como rei e Antnia de Paula Oliveira como rainha. A primeira Festa de So Benedito apresenta muitas das caractersticas da Festa atual: a organiza-o do festejo pelos rei e rainha; o levantamento do mastro; a presena da Irmandade acompanhando os

    reis e participando das cerimnias religiosas; a realizao da alvorada no dia da festa; o desfile da cava-laria; a distribuio de doces nas casas dos reis; e a procisso percorrendo as ruas enfeitadas com ban-deirinhas. O sonho de erguer a igreja para o Santo era objetivo de todos os Irmos de So Benedito. Seu Joo do Aougue ia guardando os donativos e saldos das festas, visando construo da futura Igreja do Santo. Em 1915, foi doado um terreno, Baslica de Nossa Senhora Aparecida, por Da. Francisca da Fonseca Vieira, irm do Cnego Joaquim Fonseca Vieira, com a finalidade de nele ser construda a igreja de So Benedito. A referida rea ficava entre as ruas Oliveira Braga e Monte Carmelo. Depois de passar pela Casa das Araras e pela Igreja de Santa Rita, So Benedito ganha a sua igreja em 25 de maio de 1919. A solenidade de entrega do templo ao culto pblico teve vrias celebra-es: o povo trouxe o Santo em procisso, o vigrio benzeu a igreja e celebrou a primeira missa. Foi com grande alegria que os devotos, o rei Pedro Silvrio de Freitas e a rainha Maria Jos Pereira realizaram a primeira Festa de So Benedito em sua igreja, no dia 5 de abril de 1920. costume, desde essa data, o Santo ir buscar a imagem de Santa Rita em sua capela, em sinal de agradecimento pelos anos que l ficou hospedado, e na tera-feira, aps os festejos, lev-la de volta. Em 1922, no reinado do Styro Leonardo de Paiva e Joaquina dos Santos Guedes, a congada de So Gonalo de Sapuca (MG) veio cumprir uma promessa. Depois disso, todas as festas contaram com grupos que vinham, em maior ou menor nmero, a cada ano. Tambm os reis proporcionam ao pblico, pela primeira vez, espetculo pirotcnico e realizam o primeiro leilo de gado. Ano aps ano, os reis, a populao e os devotos do Santo empenhavam-se em homenage-lo, adquirindo altares e mveis novos para a igreja, pintando e reformando o templo, caprichando na orga-nizao das festividades: mais congadas vieram; grande quantidade de doces produzida; a queima de fogos ilumina, cada vez mais, o cu. Percebendo o crescimento da Festa, o vigrio, Padre ngelo Licatti, em 1973, muda a data da festa para a segunda segunda-feira ps-pscoa, instituindo a novena em lugar do trduo. Tambm convida pela primeira vez as congadas para participarem da procisso. No ano seguinte, o rei e a rainha, Josu Antonio Loureno Barbosa e Maria Ins Irineu, trazem os boneces Joo Paulino e Maria Angu para brincar com as crianas e alegrar toda a gente. Constatamos nesses cem anos que a Festa de So Benedito teve suas caractersticas culturais e religiosas preservadas graas ao trabalho dos devotos orquestrado pelos reis e ao respeito dos padres redentoristas ao jeito popular de rezar e festejar seu Santo. A festa de So Benedito em Aparecida exemplo de trabalho coletivo, do compartilhar de valores e crenas, de uma histria de f construda por muitas mos.

    1 rei da festa de S. BeneditoRei Joo Alves da Silva - 1910

    Igreja de So Benedito - 1923

    Procisso de So Benedito - Rei e RainhaRei Styro 1922

    - 9

  • Procisso de So Benedito - Rei e Rainha

    Congadas e Moambiques Durante a realizao da festa em louvor a So Benedito, ocorrem apresentaes de tradicionais grupos de Congada, Moambique, Dana das Fitas e Catup durante a missa solene, as procisses e o levantamento do mastro. A Congada, em homenagem a So Benedito e Nossa Senhora do Rosrio, uma manifestao resultante da interao cultural entre a f catlica e a herana das culturas africanas e ritualiza o conflito entre os cristos e os mouros. A dana e a devoo expressas na Congada so compartilhas em outras formas de devoo que usam msica, dana e instrumentos musicais. O Moambique, tambm uma manifestao cultural resul-tante da interao entre a f catlica e a herana das culturas africanas, organizado para homenagear especificamente So Benedito. Os danarinos usam cala com guizos, camisa branca e casquete branco com figuras geomtricas bordadas. A execuo da dana do Moambique tambm caracterizada pelo uso de bastes que tm entre 70 e 80 cm de cumprimento e 3, 5 cm de dimetro, os quais marcam o ritmo da dana.

    Joo Paulino e Maria Angu comum durante os festejos de So Benedito observar, nas ruas da cidade, a ansiedade e a correria das crianas atrs dos bonecos Joo Paulino, Maria Angu, Miota, Vaca Brava. Esses boneces vieram de Lagoinha (SP), cidade vizinha de Aparecida, para participar da Festa pela primeira vez na dcada de 70.

    Cerimnia do Mastro No domingo da Festa, por volta das 14 horas, na casa do Capito do Mastro, o tronco, a bandeira e a coroa aguardam pelos reis, que, acompanhados da Irmandade do Santo, de dezenas de grupos de moambiques e congadas e de milhares de devotos, conduzem o mastro pelas ruas da cidade at a Igreja do Santo, onde recebem a beno do proco, e levantado ao som dos instrumentos das congadas, de palmas e de gritos: Viva So Benedito! A cerimnia do mastro tem diferentes representaes: a agrria, a medieval e a africana. Na histria dos povos que se dedicavam agricultura, assim como se planta a muda na terra, o mastro repre-senta a fecundao da f plantada em terreno frtil; a devoo crist deve crescer e se propagar para toda gente. Uma outra explicao vem do tempo das cruzadas, na poca medieval, quando os cavaleiros cruzados dominavam um territrio, tornando-o cristo, e erguiam marco com smbolos como a cruz. Os povos cristos, durante muito tempo, acreditaram que Deus morava no cu, da a crena de se erguer mastros para indicar que o Santo est presente na Festa. J o negro africano cr que os deuses, os orixs, moram na terra. Por essa razo fazem seus pedidos, despachos e oferendas no cho das encruzilhadas. No passado isto era feito na tronqueira, um enorme mastro que sustentava o telhado das senzalas. Hoje, pode-se observar no buraco onde o mastro enterrado o depsito de inmeros bilhetes para o Santo, saquinhos de alimentos e dinheiro, pedindo graas e a intercesso do Santo em uma causa de sade, finanas ou trabalho.

    Procisso Solene Na preparao da procisso, voluntrios fazem o servio de costura de roupas e de confeco de alegorias, organizada, como num grande desfile cvico ou carnavalesco, segundo um tema estabelecido pela rainha, que pode ser o mesmo da campanha da fraternidade. Uma constncia em todas as procisses so os pagadores de promessas: crianas e adultos vestidos de anjos, de So Benedito ou de Santa Rita, fiis descalos e outros que carregam o andor tudo em agradecimento s graas alcanadas num momento difcil da vida. Aps a procisso so anunciados os novos reis. A festa termina, comeam os preparativos para um novo festejo em louvor a So Benedito.

    Doces O doce est presente na festa de So Benedito desde 1910. Antigamente o doce era feito na casa dos reis, ou em lugares estabelecidos por eles, como galpes, cozinhas de hotis ou at mesmo quintais, conhecidos como a casa do doce. A rainha era quem ficava responsvel em recolher doaes de acar e frutas na cidade e redondezas. Com o aumento da populao e do nmero de fiis, no ano de 1978 o doce passou a ser com-prado de uma indstria alimentcia da cidade de Piracicaba. Eles so distribudos aos devotos nos sabores de abbora, batata doce e mamo verde aps a missa das 10 horas da manh, na segunda-feira, ocasio em que os reis e fiis saem em procisso at o Centro Comunitrio, onde o padre vigrio faz a beno dos doces. Para os devotos do Santo, consumir o doce tem sentido sagrado, de comunho, de compartilhar e repartir comunitariamente o po.

    Jos Felcio Goussain MuradePesquisador da Festa de So Benedito,

    Mestre em Cincias da Comunicao (ECA- USP), Doutor em Cincias Ambientais (UNITAU),

    Professor e Pr-reitor de Extenso e Relaes Comunitrias da UNITAU Universidade de Taubat.

    Congadas e MoambCConggadaas e Mo biquesbiqu

    - 10

  • Procisso de So Benedito - Rei e Rainha

    Congadas e Moambiques Durante a realizao da festa em louvor a So Benedito, ocorrem apresentaes de tradicionais grupos de Congada, Moambique, Dana das Fitas e Catup durante a missa solene, as procisses e o levantamento do mastro. A Congada, em homenagem a So Benedito e Nossa Senhora do Rosrio, uma manifestao resultante da interao cultural entre a f catlica e a herana das culturas africanas e ritualiza o conflito entre os cristos e os mouros. A dana e a devoo expressas na Congada so compartilhas em outras formas de devoo que usam msica, dana e instrumentos musicais. O Moambique, tambm uma manifestao cultural resul-tante da interao entre a f catlica e a herana das culturas africanas, organizado para homenagear especificamente So Benedito. Os danarinos usam cala com guizos, camisa branca e casquete branco com figuras geomtricas bordadas. A execuo da dana do Moambique tambm caracterizada pelo uso de bastes que tm entre 70 e 80 cm de cumprimento e 3, 5 cm de dimetro, os quais marcam o ritmo da dana.

    Joo Paulino e Maria Angu comum durante os festejos de So Benedito observar, nas ruas da cidade, a ansiedade e a correria das crianas atrs dos bonecos Joo Paulino, Maria Angu, Miota, Vaca Brava. Esses boneces vieram de Lagoinha (SP), cidade vizinha de Aparecida, para participar da Festa pela primeira vez na dcada de 70.

    Cerimnia do Mastro No domingo da Festa, por volta das 14 horas, na casa do Capito do Mastro, o tronco, a bandeira e a coroa aguardam pelos reis, que, acompanhados da Irmandade do Santo, de dezenas de grupos de moambiques e congadas e de milhares de devotos, conduzem o mastro pelas ruas da cidade at a Igreja do Santo, onde recebem a beno do proco, e levantado ao som dos instrumentos das congadas, de palmas e de gritos: Viva So Benedito! A cerimnia do mastro tem diferentes representaes: a agrria, a medieval e a africana. Na histria dos povos que se dedicavam agricultura, assim como se planta a muda na terra, o mastro repre-senta a fecundao da f plantada em terreno frtil; a devoo crist deve crescer e se propagar para toda gente. Uma outra explicao vem do tempo das cruzadas, na poca medieval, quando os cavaleiros cruzados dominavam um territrio, tornando-o cristo, e erguiam marco com smbolos como a cruz. Os povos cristos, durante muito tempo, acreditaram que Deus morava no cu, da a crena de se erguer mastros para indicar que o Santo est presente na Festa. J o negro africano cr que os deuses, os orixs, moram na terra. Por essa razo fazem seus pedidos, despachos e oferendas no cho das encruzilhadas. No passado isto era feito na tronqueira, um enorme mastro que sustentava o telhado das senzalas. Hoje, pode-se observar no buraco onde o mastro enterrado o depsito de inmeros bilhetes para o Santo, saquinhos de alimentos e dinheiro, pedindo graas e a intercesso do Santo em uma causa de sade, finanas ou trabalho.

    Procisso Solene Na preparao da procisso, voluntrios fazem o servio de costura de roupas e de confeco de alegorias, organizada, como num grande desfile cvico ou carnavalesco, segundo um tema estabelecido pela rainha, que pode ser o mesmo da campanha da fraternidade. Uma constncia em todas as procisses so os pagadores de promessas: crianas e adultos vestidos de anjos, de So Benedito ou de Santa Rita, fiis descalos e outros que carregam o andor tudo em agradecimento s graas alcanadas num momento difcil da vida. Aps a procisso so anunciados os novos reis. A festa termina, comeam os preparativos para um novo festejo em louvor a So Benedito.

    Doces O doce est presente na festa de So Benedito desde 1910. Antigamente o doce era feito na casa dos reis, ou em lugares estabelecidos por eles, como galpes, cozinhas de hotis ou at mesmo quintais, conhecidos como a casa do doce. A rainha era quem ficava responsvel em recolher doaes de acar e frutas na cidade e redondezas. Com o aumento da populao e do nmero de fiis, no ano de 1978 o doce passou a ser com-prado de uma indstria alimentcia da cidade de Piracicaba. Eles so distribudos aos devotos nos sabores de abbora, batata doce e mamo verde aps a missa das 10 horas da manh, na segunda-feira, ocasio em que os reis e fiis saem em procisso at o Centro Comunitrio, onde o padre vigrio faz a beno dos doces. Para os devotos do Santo, consumir o doce tem sentido sagrado, de comunho, de compartilhar e repartir comunitariamente o po.

    Jos Felcio Goussain MuradePesquisador da Festa de So Benedito,

    Mestre em Cincias da Comunicao (ECA- USP), Doutor em Cincias Ambientais (UNITAU),

    Professor e Pr-reitor de Extenso e Relaes Comunitrias da UNITAU Universidade de Taubat.

    Congadas e MoambCConggadaas e Mo biquesbiqu

    - 11

  • Eu, Benedita Marcelino da Silva, nasci em Aparecida, num bairro conhecido antigamente por Rua do Pinho, onde hoje a comunidade Santa Luzia. No dia 29 de agosto de 1926, meus pais, Francisco Marcelino Bento e Francisca da Silva Barros, e eu mudamos para esta comunidade, onde vivi at meus 8 anos. Depois fui morar no bairro da Ponte Alta, onde me preparei para a 1 comunho; quem me preparou foi a catequista Dona urea Barbosa e o Pe. diretor Orlando Nogueira. Estudei numa escola que tinha aqui no bairro de Santa Rita. A minha profes-sora chamava-se Dona Marieta Braga, e terminei os meus estudos de primrio no Chagas Pereira, em 1940, com a professora Dona Izaura. Desta data em diante, fui trabalhar numa fbrica de tecidos em Guaratinguet onde trabalhei por 31 anos. Neste mesmo tempo, o padre Fr, hoje DomFr, era vigrio paroquial e precisava de uma pessoa para trabalhar na Igreja de Santa Rita como voluntria, porque a antiga zeladora, Dona Maria Nunes, estava muito doente e no podia mais trabalhar. Vieram falar comigo para dar uma ajuda pelo menos aos domingos para preparar as missas. Eu pensei, pensei e aceitei, e fiquei 50 anos como voluntria com muito amor e carinho. Assumi outros trabalhos na comunidade como catequista, ministrando curso de batismo, cuidando de doentes e levando-os para Campos de Jordo, Taubat etc.Cuidava tambm dos pobres, o que at hoje fao, porque perteno conferncia da sociedade de So Vicente de Paulo. Trabalhei, inclusive, na construo desta igreja nova de Santa Rita com DomFr, que mandou derrubar a Igrejinha velha no dia 28 de Julho de 1959. A nova foi inaugurada no dia 22 de Maio de 1960, foram 10 messes de construo, e esta que temos agora. Tempos depois fiquei doente, no tendo mais condies para fazer o que uma funcionria fazia; mas, mesmo assim, ainda hoje o que d para eu fazer, fao, com muito amor e carinho. Sou ministra da Eucaristia, levo comunho aos meus doentes todos os sbados. Enquanto eu tiver vida e sade, farei o que eu puder como voluntria nesta comunidade, porque Deus,Nosso Senhor, nos ensina que o amor ao prximo deve ser exercitado todosos dias, independente-mente da situao; o mundo hoje esta carente de amor e de unio, por isso fao minha parte sem olhar a quem, pois sou filha de Deus e, sendo assim, evangelizar meus irmos um Dom que nosso Senhor me concebeu. Cuidei sempre das roupas da celebrao das missas, como sanguneos, corporais, manustrgios, palas, tnicas, estolas e toalhas; tanto da igreja de Santa Rita como de So Benedito. Sou fundadora da via-sacra do Morro do Cruzeiro, juntamente com as pessoas que comigo rezavam: Dona Benta, Jos Dias, Dona Eliza e Seu Luiz, que era zelador do cemitrio. Com o tempo, muitas outras pessoas vieram nos acompanhar, e hoje existe esta grandiosa e maravilhosa procisso, que todos os anos acontece.

    Filhinha - 85 anos

    Como rezar o tero de Santa Rita

    Rezam-se no tero de Santa Rita22 Ave-Marias

    As trs primeiras Ave-Marias, em reverncia s trs disciplinas dirias as Santa.As quatro Ave-Marias seguintes, em memria dos quatro anos que foi sustentada com o

    Santssimo Sacramento.As quinze ltimas Ave-Marias, lembrando os quinze anos que sofreu com o espinho na testa.

    Orao Santa Rita de Cssia poderosa Santa Rita, chamada de Santa dos impossveis, advogada dos casos desesperados, auxiliar na hora extrema, refgio na dor, e salvao para os que se acham nos abismos do pecado e do desespero, com toda a confiana, no vosso celeste patrocnio, a vs recorro no difcil e imprevisto deste caso que dolorosamente me aflige o corao. Dizei-me , Santa Rita no quereis auxiliar e consolar? Afastarei o vosso olhar piedoso do meu pobre corao angustiado? Vs bem sabeis, vs bem conheceis o que seja o martrio do corao. Pelos sofrimentos atrozes que padecestes, pelas lgrimas amargussimas que santamente chorastes, vinde em meu auxlio. Falai, rogai, intercedei por mim que no ouso faz-lo ao Corao de Deus, Pai de misericrdia e fonte de toda a consolao, e obtende-me a graa que desejo. (Mencione-se a graa desejada). Apresentada por vs, que sois to cara ao Senhor, a minha prece ser aceita e atendida certamente; valer-me-ei deste favor para melhorar minha vida e os meus hbitos, e para exaltar na terra e no cu as misericrdias divinas. Amm.Pai-Nosso, Ave-Maria e Glria. (3x)

    Festa dia 22 Maio Comemora-se todo dia 22 de cada ms.

    FF

    - 12

  • Eu, Benedita Marcelino da Silva, nasci em Aparecida, num bairro conhecido antigamente por Rua do Pinho, onde hoje a comunidade Santa Luzia. No dia 29 de agosto de 1926, meus pais, Francisco Marcelino Bento e Francisca da Silva Barros, e eu mudamos para esta comunidade, onde vivi at meus 8 anos. Depois fui morar no bairro da Ponte Alta, onde me preparei para a 1 comunho; quem me preparou foi a catequista Dona urea Barbosa e o Pe. diretor Orlando Nogueira. Estudei numa escola que tinha aqui no bairro de Santa Rita. A minha profes-sora chamava-se Dona Marieta Braga, e terminei os meus estudos de primrio no Chagas Pereira, em 1940, com a professora Dona Izaura. Desta data em diante, fui trabalhar numa fbrica de tecidos em Guaratinguet onde trabalhei por 31 anos. Neste mesmo tempo, o padre Fr, hoje DomFr, era vigrio paroquial e precisava de uma pessoa para trabalhar na Igreja de Santa Rita como voluntria, porque a antiga zeladora, Dona Maria Nunes, estava muito doente e no podia mais trabalhar. Vieram falar comigo para dar uma ajuda pelo menos aos domingos para preparar as missas. Eu pensei, pensei e aceitei, e fiquei 50 anos como voluntria com muito amor e carinho. Assumi outros trabalhos na comunidade como catequista, ministrando curso de batismo, cuidando de doentes e levando-os para Campos de Jordo, Taubat etc.Cuidava tambm dos pobres, o que at hoje fao, porque perteno conferncia da sociedade de So Vicente de Paulo. Trabalhei, inclusive, na construo desta igreja nova de Santa Rita com DomFr, que mandou derrubar a Igrejinha velha no dia 28 de Julho de 1959. A nova foi inaugurada no dia 22 de Maio de 1960, foram 10 messes de construo, e esta que temos agora. Tempos depois fiquei doente, no tendo mais condies para fazer o que uma funcionria fazia; mas, mesmo assim, ainda hoje o que d para eu fazer, fao, com muito amor e carinho. Sou ministra da Eucaristia, levo comunho aos meus doentes todos os sbados. Enquanto eu tiver vida e sade, farei o que eu puder como voluntria nesta comunidade, porque Deus,Nosso Senhor, nos ensina que o amor ao prximo deve ser exercitado todosos dias, independente-mente da situao; o mundo hoje esta carente de amor e de unio, por isso fao minha parte sem olhar a quem, pois sou filha de Deus e, sendo assim, evangelizar meus irmos um Dom que nosso Senhor me concebeu. Cuidei sempre das roupas da celebrao das missas, como sanguneos, corporais, manustrgios, palas, tnicas, estolas e toalhas; tanto da igreja de Santa Rita como de So Benedito. Sou fundadora da via-sacra do Morro do Cruzeiro, juntamente com as pessoas que comigo rezavam: Dona Benta, Jos Dias, Dona Eliza e Seu Luiz, que era zelador do cemitrio. Com o tempo, muitas outras pessoas vieram nos acompanhar, e hoje existe esta grandiosa e maravilhosa procisso, que todos os anos acontece.

    Filhinha - 85 anos

    Como rezar o tero de Santa Rita

    Rezam-se no tero de Santa Rita22 Ave-Marias

    As trs primeiras Ave-Marias, em reverncia s trs disciplinas dirias as Santa.As quatro Ave-Marias seguintes, em memria dos quatro anos que foi sustentada com o

    Santssimo Sacramento.As quinze ltimas Ave-Marias, lembrando os quinze anos que sofreu com o espinho na testa.

    Orao Santa Rita de Cssia poderosa Santa Rita, chamada de Santa dos impossveis, advogada dos casos desesperados, auxiliar na hora extrema, refgio na dor, e salvao para os que se acham nos abismos do pecado e do desespero, com toda a confiana, no vosso celeste patrocnio, a vs recorro no difcil e imprevisto deste caso que dolorosamente me aflige o corao. Dizei-me , Santa Rita no quereis auxiliar e consolar? Afastarei o vosso olhar piedoso do meu pobre corao angustiado? Vs bem sabeis, vs bem conheceis o que seja o martrio do corao. Pelos sofrimentos atrozes que padecestes, pelas lgrimas amargussimas que santamente chorastes, vinde em meu auxlio. Falai, rogai, intercedei por mim que no ouso faz-lo ao Corao de Deus, Pai de misericrdia e fonte de toda a consolao, e obtende-me a graa que desejo. (Mencione-se a graa desejada). Apresentada por vs, que sois to cara ao Senhor, a minha prece ser aceita e atendida certamente; valer-me-ei deste favor para melhorar minha vida e os meus hbitos, e para exaltar na terra e no cu as misericrdias divinas. Amm.Pai-Nosso, Ave-Maria e Glria. (3x)

    Festa dia 22 Maio Comemora-se todo dia 22 de cada ms.

    FF

    - 13

  • Quem que no gosta de uma surpresa boa? De repente algum bate porta de sua casa, e voc se depara com algum muito querido que no v h anos. O que isto provoca em voc? Uma alegria incontida, efusiva, contagiante. Deus j nos surpreendeu, pois infundiu em ns o dom da vida, e ainda nos surpreende a cada dia com sua misericrdia. Misericrdia amor que nos renova, que nos faz olhar de novo o horizonte existen-cial. Numa palavra: d sentido nossa vida. Certo que o Senhor e ser sempre nossa surpresa. Deus nos surpreende com seu amor. No h nem haver surpresa maior para nossa pobre e frgil humanidadedo que a Ressur-reiode Jesus. Ela a verdade de nossa f. Significa que o Pai aprovou tudo o que seu Filho realizou. a plenitude do Monte Tabor, quando Jesus se transfigurou diante dos apstolos Pedro, Tiago e Joo, e estes puderam escutar a voz do Pai: Este meu Filho querido. Escutai o que ele diz (Mc 9,2-13). Perguntemos a ns mesmos se a Pscoa vida em nossa vida ou ainda apenas uma teoria, algo to distante e irreal. Ah! Se crssemos de verdade na fora da liturgia que celebramos, na Memria Pascal que realizamos em cada missa, a fora das trevas h muito j teria sucumbido. O cristo tem em suas mos a fora das armas mais poderosas e poder vencer qualquer guerra. Mas a religio ainda algo intimista, individual, e pior ainda se for individualista. A Pscoa vida porque a Verdade de Cristo para todos ns, seres humanos. Os racionalistas perdem-se em seus clculos e argumentos frios, e no so capazes de sentir o calor da eternidade que esquenta o corao dos que amam de verdade. A vida teimosa porque dom de Deus, e insiste em nascer no meio de ns pela fora da ressurreio de Cristo. Pscoa, festa da vida, porque Deus quer que sua riqueza seja nossa riqueza e, por isso, faz sua nossa fraqueza. Para que seja nossa sua vida, faz sua nossa morte. De fato, verdade: a Pscoa festa da vida! Um dia vamos, de verdade, chegar l! Tenhamos a teimosia da semente que insiste em nascer, at que desabroche definitivamente no meio de ns a fora da ressurreio de Cristo e a certeza da nossa ressurreio. Sua promessa no falha, e quem desta verdade suspeitar, ter uma surpresa, com certeza.

    Padre Ferdinando Manclio, C.Ss.R.

    - 14

  • CONGADEIROS DE NOSSA SENHORA DO ROSRIO

    No tempo de criana, quando residia em Santo Antnio do Monte, Minas Gerais, sendo meu saudoso pai maestro da banda de msica local, durante os festejos do Reinado, as congadas faziam visita nossa residncia, e assim fui criado, apegado aos danadores, fazendo amizade com os componentes das congadas. Vindo com minha famlia residir em Aparecida, no ano de 1960, abri a Penso do Clio, na Rua Santa Rita, recebendo a primeira congada da cidade de Bom Despacho, Minas Gerais. Nos anos seguintes, o nmero de congadas foi crescendo, chegando a trinta congadas, somando-se mil e duzentos danadores. Na poca, era Proco da cidade nosso querido Padre Pedro Fr, que entrou em entendimento com o Rei da Festa, colocando as congadas nos hotis, mantendo as despesas por conta da organizao da evento, tendo ainda a colaborao de inmeras famlias que ofereciam as refeies aos participantes da evento, por conta prpria, totalizando sessenta congadas durante a festa. No faltavam candidatos para trazerem suas congadas, de diversas cidades de Minas Gerais, para participarem da Festa de So Benedito. Como em Belo Horizonte existe a Associao das Congadas, contando com o registro de inmeras delas, tornou-se fcil contrat-las para abrilhantarem a festa em Aparecida. Sendo a terra da Padroeira do Brasil, os danadores aproveitavam para cumprir suas promessas a Nossa Senhora Aparecida e alegrar os participantes da Festa de So Benedito. Como a topografia da cidade de Aparecida constituda por um monte elevado, achamos conveniente fazer um cortejo de todas as congadas pelas ruas da cidade, tornando-se mais prtico a apresentao para os admiradores das congadas. Eu, na frente, conduzia o cortejo, e meu conterrneo Senhor Jos Maria Domingos, nas laterais. Foi a soluo que encontramos para a organizao e enriquecimento da festa. As congadas participavam da procisso, em silncio. Consultei o Padre Fr sobre a possibilidade de tocarem durante o percurso da procisso, e ele prontamente autorizou. Foi um sucesso, e o povo manifestou-se com muitos aplausos. O que somou tambm para o brilhantismo da festa foi a Missa Conga, que at ento no constava nas festas anteriores. Foi muito bem aceita pelos moradores da cidade e romeiros da festa. Assim, foi minha dedicao e trabalho por trinta e seis anos, colaborando para essa tradicional e belssima Festa de So Benedito. Solicitei minha ausncia como responsvel pelas congadas devido a minha idade avanada, deixando saudades desta minha participao na Festa de So Benedito, ficando a amizade plantada, com os Capites e seus comandados.

    Clio Batista Leite

    - 15

  • H algum tempo, na revista Mundo e Misso, Frei Jos Ariovaldo da Silva, ofm, num estudo teolgico sob o ttulo Missa e Adorao ao Santssimo Sacramento, estranhou que aps a missaum sacerdote anunciasse a procisso com a bno. Estranhou a expresso Missa do Santssimo, porque, dizia ele, a missa sempre o mistrio da Eucaristia do Santssimo Sacramento. No vamos discutir se uma expresso conforme a ldima teologia eucarstica, pois queremos nos referir a um fato histrico da piedade popular, existente quase que unicamente no Vale do Paraba. E vejamos o que a histria nos pode explicar. O povo catlico brasileiro sempre valorizou e apre-ciou a santa missa no s por causa do preceito eclesistico, mas, sobretudo, pela sua f inata no mist-rio pascal, que se renova na eucaristia. A lngua latina era um obstculo, por assim dizer, externo para sua maior compreenso, mas sua f singela levava-o para omago da celebrao da missa, isto , a atualizao do mistrio da morte que o sacramento realiza: a Ceia do Senhor. E naqueles primitivos tempos no Vale do Paraba, especialmente em Aparecida fins do sculo XVIII e incio do XIX, a piedade popular tinha de apresentar algo mais compreensvel ao povo devoto, principalmente aos peregrinos de todas as condies que chegavam ao Santurio. Em Aparecida, podemos colocar o incio da assim dita Missa do Santssimo no incio do sculo XIX, quando j havia um padre capelo residente no povoado, que celebrava a missa para os peregrinos todos os dias. Muitos deles portavam-se como funcionrios do governo (no tempo do Padroado a Capela estava sob a jurisdio do Estado). E como funcionrios celebravam a missa rapidamente sem nenhuma pregao. O povo queria participao e por isso faziam a procisso, a qual acompanhavam cantando seus cnticos preferidos, e logo em seguida era dada a bno com o Ostensrio. Hoje, em nossas parquias do Vale, a tal Missa do Santssimo uma das mais participadas; primeiro, a missa-ceia com ofertas e cnticos, depois a devoo com a pequena procisso e a bno conclusiva. Conheo, na regio de Pindamonhangaba, comunidades que antes de serem elevadas parquia realizavam frequentemente a Missa do Santssimo.

    Pe. Jlio J. Brustoloni C.Ss.R.

    Desde incio, isto , em 1745, quando foi inaugurada a primeira igreja em louvor de N. Senhora Aparecida, no lugar conhecido antes como Morro dos Coqueiros, foi inaugurado o povoado com o nome de Capela de Aparecida. E assim passou a ser chamado por muitas dcadas. Ainda nas primeiras dcadas de 1900 os matutos de Minas Gerais diziam vou Capela para cumprir minha promessa a Nossa Senhora Aparecida. Num Dicionrio geogrfico de 1800 encontramos o verbete Capella dAparecida, no municpio de Guaratinguet. Com a inaugurao da Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1887, o nome do distrito ficou oficializado como Aparecida do Norte. Mas houve um erro geogrfico, pois nossa cidade no est ao norte do Estado, mas sim a leste. Mas o erro no foi palmar se considerarmos que, naqueles tempos, as pessoas da cidade de So Paulo que desejavam viajar para o norte do pas, tinham que tomar o trem da Central na Estao do Norte e passar pela Estao de Aparecida do Norte. Como prova de que o povoado recebeu o nome de Capela e no de Aparecida temos o original da ata escrita pelo ento proco de Guaratinguet, Jos Alves Vilella, que a inaugurou, onde ele dada e assina : Capela da Senhora da Conceio Aparecida, 26 de julho de 1745. Outra prova escrita encontramos na legenda da aquarela da primitiva igreja de Aparecida, pintada pelo pintor austraco, Thomas Ender, em 1815, onde se l: Absicht der Kierche von Capella de Nossa Senhora Apparecida (= Vista da igreja da Capela de N. Senhora Aparecida).

    Absicht der Kierche von Cappela de Nossa Senhora Aparecida(Vista da igreja da Capela de Nossa Senhora Aparecida)

    Nota: nesta foto no aparece a legenda em alemo.

    No Estado de So Paulo, na regio de Sorocaba, SP, existe um fato singular. Havia em determinado lugar uma capela que por estar numa elevao recebeu o nome de Capela do Alto que hoje cidade e municpio como esse nome. Aparecida nasceu bela, como bela sua paisagem, cercada de montanhas.

    Pe. Jlio J. Brustoloni C.Ss.R.

    Capela de Nossa Senhora Aparecidaa Mundo e Misso, Frei Jos Ariovaldo da Silva, ofm, nodovAssdnda M vaaldo da Silva, ofm, num estudo

    - 16

  • H algum tempo, na revista Mundo e Misso, Frei Jos Ariovaldo da Silva, ofm, num estudo teolgico sob o ttulo Missa e Adorao ao Santssimo Sacramento, estranhou que aps a missaum sacerdote anunciasse a procisso com a bno. Estranhou a expresso Missa do Santssimo, porque, dizia ele, a missa sempre o mistrio da Eucaristia do Santssimo Sacramento. No vamos discutir se uma expresso conforme a ldima teologia eucarstica, pois queremos nos referir a um fato histrico da piedade popular, existente quase que unicamente no Vale do Paraba. E vejamos o que a histria nos pode explicar. O povo catlico brasileiro sempre valorizou e apre-ciou a santa missa no s por causa do preceito eclesistico, mas, sobretudo, pela sua f inata no mist-rio pascal, que se renova na eucaristia. A lngua latina era um obstculo, por assim dizer, externo para sua maior compreenso, mas sua f singela levava-o para omago da celebrao da missa, isto , a atualizao do mistrio da morte que o sacramento realiza: a Ceia do Senhor. E naqueles primitivos tempos no Vale do Paraba, especialmente em Aparecida fins do sculo XVIII e incio do XIX, a piedade popular tinha de apresentar algo mais compreensvel ao povo devoto, principalmente aos peregrinos de todas as condies que chegavam ao Santurio. Em Aparecida, podemos colocar o incio da assim dita Missa do Santssimo no incio do sculo XIX, quando j havia um padre capelo residente no povoado, que celebrava a missa para os peregrinos todos os dias. Muitos deles portavam-se como funcionrios do governo (no tempo do Padroado a Capela estava sob a jurisdio do Estado). E como funcionrios celebravam a missa rapidamente sem nenhuma pregao. O povo queria participao e por isso faziam a procisso, a qual acompanhavam cantando seus cnticos preferidos, e logo em seguida era dada a bno com o Ostensrio. Hoje, em nossas parquias do Vale, a tal Missa do Santssimo uma das mais participadas; primeiro, a missa-ceia com ofertas e cnticos, depois a devoo com a pequena procisso e a bno conclusiva. Conheo, na regio de Pindamonhangaba, comunidades que antes de serem elevadas parquia realizavam frequentemente a Missa do Santssimo.

    Pe. Jlio J. Brustoloni C.Ss.R.

    Desde incio, isto , em 1745, quando foi inaugurada a primeira igreja em louvor de N. Senhora Aparecida, no lugar conhecido antes como Morro dos Coqueiros, foi inaugurado o povoado com o nome de Capela de Aparecida. E assim passou a ser chamado por muitas dcadas. Ainda nas primeiras dcadas de 1900 os matutos de Minas Gerais diziam vou Capela para cumprir minha promessa a Nossa Senhora Aparecida. Num Dicionrio geogrfico de 1800 encontramos o verbete Capella dAparecida, no municpio de Guaratinguet. Com a inaugurao da Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1887, o nome do distrito ficou oficializado como Aparecida do Norte. Mas houve um erro geogrfico, pois nossa cidade no est ao norte do Estado, mas sim a leste. Mas o erro no foi palmar se considerarmos que, naqueles tempos, as pessoas da cidade de So Paulo que desejavam viajar para o norte do pas, tinham que tomar o trem da Central na Estao do Norte e passar pela Estao de Aparecida do Norte. Como prova de que o povoado recebeu o nome de Capela e no de Aparecida temos o original da ata escrita pelo ento proco de Guaratinguet, Jos Alves Vilella, que a inaugurou, onde ele dada e assina : Capela da Senhora da Conceio Aparecida, 26 de julho de 1745. Outra prova escrita encontramos na legenda da aquarela da primitiva igreja de Aparecida, pintada pelo pintor austraco, Thomas Ender, em 1815, onde se l: Absicht der Kierche von Capella de Nossa Senhora Apparecida (= Vista da igreja da Capela de N. Senhora Aparecida).

    Absicht der Kierche von Cappela de Nossa Senhora Aparecida(Vista da igreja da Capela de Nossa Senhora Aparecida)

    Nota: nesta foto no aparece a legenda em alemo.

    No Estado de So Paulo, na regio de Sorocaba, SP, existe um fato singular. Havia em determinado lugar uma capela que por estar numa elevao recebeu o nome de Capela do Alto que hoje cidade e municpio como esse nome. Aparecida nasceu bela, como bela sua paisagem, cercada de montanhas.

    Pe. Jlio J. Brustoloni C.Ss.R.

    Capela de Nossa Senhora Aparecidaa Mundo e Misso, Frei Jos Ariovaldo da Silva, ofm, nodovAssdnda M vaaldo da Silva, ofm, num estudo

    - 17

  • - 18

  • - 19

  • A nova lei de adoo, lei n 12.010 de 29 de julho de 2009, rea rma os conceitos j estabelecidos no Estatuto da Criana e do Adolescente ECA, desde a sua promulgao detalhando alguns aspectos, mas com o objetivo de preservar os vnculos familiares nos termos do Plano Nacional de Garantia da Convivncia Familiar e Comunitria. Exige aes mais efetivas das instituies de acolhimento para o fortalecimento da famlia, visando a que estas possam estar aptas a criao dos lhos. Com plena cincia e concordncia frente nova lei, a Casa da Infncia e da Juventude de Aparecida trabalha com o lema Famlia o Melhor Acolhimento e aes socioeducativas para auxiliar a reorganizao familiar no tempo mais breve possvel para receber seus lhos. A manuteno ou reintegrao de criana ou adolescente sua famlia ter preferncia em relao a qualquer outra providncia. Mas quando esgotadas as medidas para reintegrao familiar devido falta de repostas favorveis das famlias de origem, para evitar as marcas da institucionalizao, os esforos so direcionados na tarefa de encontrar fam-lias substitutas para as crianas e adolescentes liberados judicialmente para adoo. No Brasil existe o conceito de que a lista de pessoas que querem adotar uma criana longa e o processo lento, mas isso acontece tambm porque as pessoas tm preferncias por idade, cor ou sexo, inclusive nas instituies de acolhimento existem muitos adolescentes aguardando a oportunidade de ser adotado por uma famlia. A adoo muito mais que querer ter um lho. um gesto de amor incondicional, de carinho e de entrega. A adoo muda o rumo de muitas vidas e, por isso, deve ser feita por meio do Poder Judicirio, seguindo os procedimentos legais. S assim os direitos do adotante e do adotado sero garantidos em virtude da segurana da famlia. Tem como base a importncia de uma criana crescer dentro de um contexto familiar que lhe oferea desde as ne-cessidades bsicas como alimentao, moradia, vesturio; at elementos fundamentais para construo de sentimentos de segurana, de pertencimento, que iro assegurar a estima e a valorizao da criana ou adolescente., Assegurando,

    assim, condies essenciais para um desenvolvimento saudvel. Com o objetivo de conscientizar a comunidade aparecidense a desmisti car conceitos sobre a adoo e obter esclarecimentos sobre os tramites legais e as ddi-vas desta atitude de amor, a Casa da Infncia e da Juventude de Aparecida est

    requerendo junto ao Poder legislativo da Prefeitura Municipal de Aparecida a aprovao de lei em virtude da criao do DIA MUNICIPAL DA ADOO, sendo proposta a data de

    21 de junho. Com a criao desta lei, ser iniciada a CAMPANHA MUNICIPAL PARA ADOO, com trabalho de orientao s famlias pretendentes a adoo e s que j adotaram, atravs de encontros, palestras, publicaes, depoimentos e debates, visando prepar-las em todos os aspectos, com troca de experincia e apoio psicossocial e jurdico. O servio prestado por esta instituio tem por meta a dignidade da criana no seio da famlia. Para nalizar deixamos nosso depoimento de exemplos de adoes bem-sucedidas, inclusive as denominadas tardias, que diz respeito s adoes sem preferncia por bebs, com oportunidade para crianas maio-res e adolescentes. A lei legitima esta relao de paternidade e liao, e o

    amor traz a certeza e as bnos da deciso.

    Maristela Pfeifer Presidente da Casa da Infncia e da Juventude de Aparecida

    Adoo Consciente X Construo de Laos de Amor

    de segurana, de pertencimento, que iro assegurar a estima e a valorizao da criana ou adolescente., Assegurando, de segurana, de pertencimento, que iro assegurar a estima e a valorizao da criana ou adolescente., Assegurando, assim, condies essenciais para um desenvolvimento saudvel.

    Com o objetivo de conscientizar a comunidade aparecidense a desmisti car Com o objetivo de conscientizar a comunidade aparecidense a desmisti car conceitos sobre a adoo e obter esclarecimentos sobre os tramites legais e as ddi-conceitos sobre a adoo e obter esclarecimentos sobre os tramites legais e as ddi-vas desta atitude de amor, a Casa da Infncia e da Juventude de Aparecida est vas desta atitude de amor, a Casa da Infncia e da Juventude de Aparecida est

    requerendo junto ao Poder legislativo da Prefeitura Municipal de Aparecida a aprovao requerendo junto ao Poder legislativo da Prefeitura Municipal de Aparecida a aprovao de lei em virtude da criao do DIA MUNICIPAL DA ADOO, sendo proposta a data de de lei em virtude da criao do DIA MUNICIPAL DA ADOO, sendo proposta a data de

    21 de junho. 21 de junho. 21 de junho. Com a criao desta lei, ser iniciada a CAMPANHA MUNICIPAL PARA ADOO, com trabalho de orientao s famlias pretendentes a adoo e s ADOO, com trabalho de orientao s famlias pretendentes a adoo e s que j adotaram, atravs de encontros, palestras, publicaes, depoimentos e debates, visando prepar-las em todos os aspectos, com troca de experincia

    - 20

  • Os fotgrafos Lambe-lambe de Aparecida.

    Emygdio Moreira foi um dos primeiros fotgrafos lambe-lambe que circularam pela Praa Nossa Senhora Aparecida registrando a devoo do povo apartir de 1902. A expresso lambe-lambe surgiu de um gesto bastante incomum no exerccio da profisso devido ao teste que se fazia para verificar de que lado estava a emulso de uma chapa, filme ou papel sensvel, evitando-se o erro de colocar a chapa com a emulso ao contrrio. Alguns historiadores explicam que o termo lambe-lambe mostra que alguns lambiam a placa de vidro para saber em que lado estava aemulso, o que explicaria o nome. A figura do lambe-lambe descreveu por aqui uma pgina histrica,em que ajudaram a expandir a devoo a Nossa Senhora Aparecida pelo mundo afora. Eles imortalizavam momentos sublimes de f dos romeiros que clamavam por proteo ou oravam em forma de agradecimento, tornando-os parte integrante da paisagem e deixando de usar a igreja matriz como simples cenrio. Esses profissionais confeccionaram ento instantes belos na memria dos peregrinos, virando uma espcie de guardies da Santa e uma lenda por toda a regio. Assim passaram a entender que essa forma de fixar as imagens dos romeiros no se resumia apenas auma simples tcnica, mas era um registro literal de uma partcula da realidade que sabia explorar cada expresso, capturando a vida por um instante decisivo. Um instante de f. Eram pessoas simples, com uma pronncia informal, capazes de criar at mesmo uma espcie de dialeto entre eles. Por aqui, muitos nomes se destacaram nesse ramo: Joo de Souza, Ciro, Preto Rico, Meio Quilo, Currila, Sanso, Nedi, Z dos 30, Luizo Freitas, Zinho Bernardes, Salles, Purguinha, Curi, Cigano, Fuad Bechara, Seu Dudu, Franguinho, Coc, Brotinho, Dad, Geraldo Paqura, Pedro Bde, Sabiguira, Bonito, Marreco, Dito Boca Vermelha, Bodinho, Grilo, Guilherme Bitencourt, Lambari, Ganso, Jacar, Toninho Minair, Promessa, Pedro Bicheiro, Taubat, Joaquim Dias entre outros. Eram pessoas simples, com uma pronncia informal, capazes de criar at mesmo uma espcie de dialeto entre si. A expresso fr, por exemplo, designava a fotografia tremida ou fora de foco. Vel era quando se perdia uma chapa por ter entrado luz dentro da mquina. Granul, fotografia que perdia a nitidez. Ficou uma gua, quando a chapa no revelava. P de galinha, tipo de fungo que dava nas lentes objetivas. Em razo disso, a lente no cortava, ou seja, no dava perfeio fotografia. O lambe-lambeno dizia a marca de sua lente, que era o grande trunfo do negcio. As mquinas caixo, montadas e remontadas infinitas vezes, foi um produto artesanal e caseiro, feito com sobras recicladas de um primeiro tempo da indstria. A caixa media aproximadamente 60x20cm, feita em madeira. Em suas laterais os fotgrafos colocavam uma srie de retratos-modelo, geralmente 9x12 cm ou 9x14 cm, que acabam inspirando poses. Assim sintetizavam tendncias da f de um povo. Consagravam composies, padres e definiam critrios na devoo. A chegada da Polaroid descaracterizou a categoria, que deixou de enfiar a cabea naquela caixa revestida por um tecido negro. Mas essa forma to incomum de preservar parte da memria de Aparecida feita em preto e branco entrou para a histria. Algo que nem mesmo a tecnologia digital ir conseguir remontar com tanta preciso. E essa tecnologia s ser considerada um ganho incontestvel para a histria da fotografia se souber desen-volver tambm um dom de preservar a memria dessa arte escrita antigamente pelos eternos fotgrafos lambe-lambe.

    Lcio Mauro DiasJornalista e Escritor

    [email protected] www.luciomdiastextos.blogspot.com

    - 21

  • - 22- 22

  • H onze anos o Aqurio de Aparecida recebe muitas turmas escolares com a finalidade de conscientizar para o cuidado com a natureza e a preservao da vida. Em todos os anos o Aqurio formula um tema e procura desenvolv-lo com as escolas ao longo do ano. Para o ano 2011 os temas escolhidos foram dois: O Planeta Terra e o aquecimento global e Conhecendo a fauna do Rio Paraba do Sul. A partir da primeira semana de maio, os visitantes do Aqurio podero apreciar uma exposio com estes dois temas, contendo fotos e textos explicativos. Para complementar a visita escolar, criamos um jingle (msica) que fala da importncia de ajudar-mos o Planeta Terra, transformando materiais (lixo) em arte, respeitando o meio ambiente e a todos ns. Ao final da visita, as crianas do nvel pr-escolar, levam para casa o Mapa para Salvarmos o Planeta e uma caneca de plstico reciclvel nas cores da reciclagem para ser utilizada na escola. muito importante que o estudante tenha contato direto com aes que revertam em conscincia para a preservao. Ao visitar um Aqurio, os alunos aprendero sobre a dinmica do peixe, sua histria e importncia em nossas vidas e do planeta. As rvores so importantes para a fotossntese, porm, os oceanos contribuem com a maior parte do nosso oxignio, atravs dos plnctons e fitos plnctons. Assim sendo, preservar os oceanos de vital importncia para a vida e sua sustentabilidade no Planeta Terra.

    Eduardo RadwanskiOceangrafo. FURG/87.

    Diretor do Aqurio de Aparecida/SP

    Diretor do Aqurio explica aos alunos sobre a tartaruga-de-orelha-vermelha.

    A CONSCIENTIZAO AMBIENTAL E A VISITA ESCOLAR NO AQURIO DE APARECIDA

    - 23

  • Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes interceda por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo, socorra-me nesta hora de aflio e desespero, meu Santo Expedito Vs que sois um Santo guerreiro, Vs que sois o Santo dos aflitos, Vs que sois o Santo dos desesperados, Vs que sois o Santo das causas urgentes, proteja-me. Ajuda-me, Dai-me fora, coragem e serenidade. Atenda meu pedido (Fazer o pedido). Meu Santo Expedito! Ajuda-me a superar estas horas difceis, proteja de todos que possam me prejudicar, proteja minha famlia, atenda ao meu pedido com urgncia. Devolva-me a paz e a tranqilidade. Meu Santo Expedito! Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que tm f.

    Muito obrigado!

    (Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o sinal da cruz)

    ORAO AO PODEROSO SANTO EXPEDITO

    SPLICA A SANTO EXPEDITO Santo Expedito! Animados pelo conhecimento de que foram prontamente atendidos todos aqueles que vos invocaram a ltima hora, para negcios urgentes, ns vos suplicamos, que nos obtenha da bondade misericordiosa de Deus, por intercesso de Maria Imaculada (hoje ou no dia), a graa de (fazer o pedido) que, com toda submisso, solicitamos da bondade Divina.Rezar Pai Nosso, Ave Maria e Glria

    SANTO EXPEDITO Santo Expedito foi martirizado na Armnia. Ele era militar, foi decapitado no dia 19 de abril de 303, sob o imperador Diocleciano, que subira ao trono de Roma em 284. Ele levava uma vida devassa; mas um dia, tocado pela graa de Deus, resolveu mudar de vida. Foi ento que lhe apareceu o Esprito do mal, em forma de corvo, e lhe segredou cras! cras! cras! palavra latina que quer dizer: amanh! Amanh! Amanh. Isto deixe para amanh! No tenha pressa! Adie sua converso! Mas Santo Expedito, pisoteando o corvo, esmagou-o, gritando: HODIE! Quer dizer: HOJE! Nada de protelaes! pra j! No Brasil, sobretudo, Santo Expedito invocado nos negcios e dificuldades da vida. Conhecido como o santo das causas urgentes. Santo Expedito no adia seu auxlio para amanh. Ele atende sua ajuda hoje mesmo, ou na hora em que precisamos de sua ajuda. Mas ele espera que tambm ns no deixemos para amanh nossa converso. A tradio apresenta Santo Expedito como sendo o chefe da 12 Legio Romana, cognominada Fulminante: nome dado em memria de uma faanha que se tornou clebre. Essa legio localizava-se em Melitene, sede de uma das provncias romanas da Armnia. Era formanda em sua maioria por soldados cristos, sendo sua funo primordial defender as fronteiras orientais contra os ataques dos brbaros asiticos. Santo Expedito destacou-se no comando dessa legio por suas virtudes de cristo e de chefe ligado a sua religio, a seu dever, ordem e disciplina.

    Parquia de Santo Expedito

    O Santurio de Santo Expedito est situado no Municpio de Guaratinguet, na Rodovia Paulo Virglio, Km 22, no Bairro da Rocinha. Antes da criao como Parquia de Santo Expedito no dia 02 de janeiro de 1998, era conhecida como Capela de Nossa Senhora de Ftima. A instalao como Parquia de Santo Expedito ocorreu nesta data e a nomeao se deu por D. Alosio Cardeal Lorscheider, Arcebispo de Aparecida. Desde a criao da mesma como Santurio de Santo Expedito, a cada ano aumenta o nmero de devotos que chegam ao Santurio para agradecer a Santo Expedito por sua poderosa intercesso junto a Jesus diante de suas inmeras necessidades. A Parquia de Santo Expedito atende tambm as seguintes comunidades: Capela de Santana e So Joaquim no bairro do Pessegueiro, a Capela de So Roque no bairro do Cordeiro a Capela do Sagrado Corao de Jesus no bairro da Fazendinha. Devoo de Santo Expedito: o Santo dos negcios que precisam de pronta soluo e cuja invocao nunca tardia, alm de ser o protetor dos estudantes. Data Comemorativa: 19 de Abril.

    Pe. Lo

    Horrios de nossas missas:

    TODO DOMINGO: s 10h Matriz e s 17h na AssociaoTODO DIA 19 DE CADA MS: Missa s 10h e s 19h30min Missa em louvor a Santo Expedito

    Venha rezar conosco!A 3 Quinta feira Missa do Santssimo 19h Igreja de Santo Expedito

    PROCOS - Pe. Antonio Leonel de Oliveira (Pe. Lo)VIGARIO PAROQUIAL - Pe. Antonio Peixoto

    Rodovia Paulo Virgilio, Km 22 Estrada Guaratinguet Cunha / Guaratinguet - SP Tel.: (12) 3127 1356

    - 24

  • Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes interceda por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo, socorra-me nesta hora de aflio e desespero, meu Santo Expedito Vs que sois um Santo guerreiro, Vs que sois o Santo dos aflitos, Vs que sois o Santo dos desesperados, Vs que sois o Santo das causas urgentes, proteja-me. Ajuda-me, Dai-me fora, coragem e serenidade. Atenda meu pedido (Fazer o pedido). Meu Santo Expedito! Ajuda-me a superar estas horas difceis, proteja de todos que possam me prejudicar, proteja minha famlia, atenda ao meu pedido com urgncia. Devolva-me a paz e a tranqilidade. Meu Santo Expedito! Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que tm f.

    Muito obrigado!

    (Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o sinal da cruz)

    ORAO AO PODEROSO SANTO EXPEDITO

    SPLICA A SANTO EXPEDITO Santo Expedito! Animados pelo conhecimento de que foram prontamente atendidos todos aqueles que vos invocaram a ltima hora, para negcios urgentes, ns vos suplicamos, que nos obtenha da bondade misericordiosa de Deus, por intercesso de Maria Imaculada (hoje ou no dia), a graa de (fazer o pedido) que, com toda submisso, solicitamos da bondade Divina.Rezar Pai Nosso, Ave Maria e Glria

    SANTO EXPEDITO Santo Expedito foi martirizado na Armnia. Ele era militar, foi decapitado no dia 19 de abril de 303, sob o imperador Diocleciano, que subira ao trono de Roma em 284. Ele levava uma vida devassa; mas um dia, tocado pela graa de Deus, resolveu mudar de vida. Foi ento que lhe apareceu o Esprito do mal, em forma de corvo, e lhe segredou cras! cras! cras! palavra latina que quer dizer: amanh! Amanh! Amanh. Isto deixe para amanh! No tenha pressa! Adie sua converso! Mas Santo Expedito, pisoteando o corvo, esmagou-o, gritando: HODIE! Quer dizer: HOJE! Nada de protelaes! pra j! No Brasil, sobretudo, Santo Expedito invocado nos negcios e dificuldades da vida. Conhecido como o santo das causas urgentes. Santo Expedito no adia seu auxlio para amanh. Ele atende sua ajuda hoje mesmo, ou na hora em que precisamos de sua ajuda. Mas ele espera que tambm ns no deixemos para amanh nossa converso. A tradio apresenta Santo Expedito como sendo o chefe da 12 Legio Romana, cognominada Fulminante: nome dado em memria de uma faanha que se tornou clebre. Essa legio localizava-se em Melitene, sede de uma das provncias romanas da Armnia. Era formanda em sua maioria por soldados cristos, sendo sua funo primordial defender as fronteiras orientais contra os ataques dos brbaros asiticos. Santo Expedito destacou-se no comando dessa legio por suas virtudes de cristo e de chefe ligado a sua religio, a seu dever, ordem e disciplina.

    Parquia de Santo Expedito

    O Santurio de Santo Expedito est situado no Municpio de Guaratinguet, na Rodovia Paulo Virglio, Km 22, no Bairro da Rocinha. Antes da criao como Parquia de Santo Expedito no dia 02 de janeiro de 1998, era conhecida como Capela de Nossa Senhora de Ftima. A instalao como Parquia de Santo Expedito ocorreu nesta data e a nomeao se deu por D. Alosio Cardeal Lorscheider, Arcebispo de Aparecida. Desde a criao da mesma como Santurio de Santo Expedito, a cada ano aumenta o nmero de devotos que chegam ao Santurio para agradecer a Santo Expedito por sua poderosa intercesso junto a Jesus diante de suas inmeras necessidades. A Parquia de Santo Expedito atende tambm as seguintes comunidades: Capela de Santana e So Joaquim no bairro do Pessegueiro, a Capela de So Roque no bairro do Cordeiro a Capela do Sagrado Corao de Jesus no bairro da Fazendinha. Devoo de Santo Expedito: o Santo dos negcios que precisam de pronta soluo e cuja invocao nunca tardia, alm de ser o protetor dos estudantes. Data Comemorativa: 19 de Abril.

    Pe. Lo

    Horrios de nossas missas:

    TODO DOMINGO: s 10h Matriz e s 17h na AssociaoTODO DIA 19 DE CADA MS: Missa s 10h e s 19h30min Missa em louvor a Santo Expedito

    Venha rezar conosco!A 3 Quinta feira Missa do Santssimo 19h Igreja de Santo Expedito

    PROCOS - Pe. Antonio Leonel de Oliveira (Pe. Lo)VIGARIO PAROQUIAL - Pe. Antonio Peixoto

    Rodovia Paulo Virgilio, Km 22 Estrada Guaratinguet Cunha / Guaratinguet - SP Tel.: (12) 3127 1356

    - 25

  • Praa Miguel Corra dos Ouros, 101 | Centro - CEP 12525-000 | Potim/SP

    Tel.: (12) 3112 9200 | [email protected] | www.potim.sp.gov.br

    Espao cultural Jos Alves Dos ReisJos Alves Do No dia 24 de fevereiro, s 17h inauguramos o espao cultural Jos Alves dos Reis, que leva esse nome em homenagem a um morador que participava de todos os eventos culturais da cidade. Esse espao era muito esperado pela populao, e foi criado graas boa vontade de nosso prefeito, que no mediu esforos para que isso acontecesse. Hoje nosso municpio atende 350 crianas e adolescentes e 60 adultos, podemos oferecer a eles gratuitamente aulas de dana como: ax, dana cigana e rabe. Temos tambm aulas de violo, cava-quinho, canto coral, teatro e capoeira. Ali descobrimos grandes talentos que estavam escondidos em Potim. Em to pouco tempo de trabalho j temos um grupo de dana juvenil e um de coral infantil, e isso para a cidade uma grande satisfao. A partir de julho de 2011 teremos tambm nesse espao, o sSbado no cinema, com apre-sentao gratuita de filmes culturais e sesso de pipoca, alm da Noite das serestas, tambm aberta ao pblico. Temos a certeza de que, com esse trabalho, a partir de 2012 Potim estar apresentando-se em feiras culturais e revelando-se para o estado de So Paulo. Tudo isso ser possvel porque o departamento de cultura trabalha com garra e dedicao, acredi-tando no desenvolvimento cultural de nossa cidade, pois com esse trabalho estamos dando opo de vida para as crianas e jovens, mantendo-os longe das drogas e da marginalizao. Em agosto de 2007 tiver-mos a grande tristeza de saber que 32 jovens de Potim deram entrada na fundao casa; mas isso nunca mais ir se repetir, pois o prefeito Benito tem investido muito nas crianas e adolescentes, para que tenhamos jovens saudveis e grandes talentos em um futuro bem prximo. Potim caminha para o progresso, e por isso estamos preparando nossa populao para receber esse progresso. O espao cultural funciona de segunda a sexta-feira, das 08:00h s 17:00h, para crianas de 7 anos a adolescentes de 17 anos. E duas vezes por semana, sendo tera e quinta-feira, das 19:00h s 22:00h, para adultos. Nossa meta proporcionar lazer e formar artistas em nossa cidade.

    Vera Lcia Nascimento SantosAssessora de Cultura, Turismo e Eventos

    Espao cultural Jos Alves Dos ReisJos Alves Do

    19/05/2011 Missa de Ao de Graas pelo aniversrio da cidade

    Horrio: 9h00min

    Na sequncia: Comemorao Cvica e Desfile da Banda Militar da Marinha do Brasil

    Local: Praa Miguel Corra dos Ouros

    20/05/2011 Escolha da Rainha e minirrainha do Rodeio 2011

    Local: Lar Monsenhor FillipoHorrio: 20h00min

    21/05/2011 Unio das igrejas Evanglicas (Culto de Ao de Graas)

    Show: Grupo Selare de Campinas e a presena da cantora gospel: Nilva Lima

    Local: Praa da BbliaHorrio: 19h00min

    ABERTURA DA 20 FESTA DO PEO DE POTIMLocal: Praa Francisco de Assis Galvo

    Show: KLB Horrio: 22h00min

    22/05/2011 Show: Banda Cabala

    Horrio: 21h00min Na sequncia: show de Rony Csar e Rafael

    23/05/2011 Show: Du Valle e AdrianoHorrio: 21h00min

    Na sequncia: show de Fbio Satim e Luciana

    24/05/2011 Show: Galera do ButecoHorrio: 21h00min

    25/05/2011 Show: Banda Paixo Caipira Horrio: 21h00min

    Na sequncia: show da Banda New West

    26/05/2011 ABERTURA OFICIAL DO RODEIOHorrio: 21h00min

    Na sequncia: show da Banda Conduta

    27/05/2011 Rodeio e Prova de 3 tamboresHorrio: 21h00min

    Na sequncia: show dos Amigos Sertanejo e de Roger e Alx

    28/05/2011 Rodeio e Prova de 3 tamboresProva de Lao em Dupla

    Horrio: 21h00min Na sequncia: show de Tony Brasil Mega Pancado

    29/05/2011 Desfile de Carro de BoiHorrio: 15h00min

    Rodeio MirimHorrio: 16h30min

    ENCERRAMENTO DO RODEIO Prova de 3 Tambores

    Prova de Lao em DuplaHorrio: 21h00min

    MEGA SHOW DE ENCERRAMENTO: CHITOZINHO E XOROR

    Horrio: 23h30min

    A cidade de Potim comemora no dia 19 de maio 20 anos de emancipao poltica. A atual administrao tem comemorado essa data em grande estilo, trazendo para a cidade as melhores companhias de rodeios e grandes shows de artistas famosos como: Vanessa Camargo, Pedro e Thiago, Vav e Mrcio e Inimigos da HP. Este ano no ser diferente, o departamento de cultura e eventos juntamente com o prefeito Benito tem trabalhado muito para oferecer o melhor populao potinense, e iremos comemorar o aniversrio de nossa cidade com uma grande festa que ter inicio no dia 19 de maio. A cidade de Potim abre a temporada de rodeios do vale do Paraba, e nossa cidade a nica que oferece uma festa com essa grande dimenso de porteiras abertas, oferecendo populao nove dias de muita diverso. O departamento de cultura e eventos, junto ao Prefeito Benito, garante a todos a melhor estrutura e segurana, com o apoio das polcias militar e civil, bombeiros e defesa civil. Contamos tambm com um servio de monitoramento com aproximadamente vintes cmeras, que sero distribudas por todo o evento. Assim teremos um evento com segurana e muita diverso. Parabns Potim pelo seu 20 aniversrio!

    Programao

    - 26

  • Praa Miguel Corra dos Ouros, 101 | Centro - CEP 12525-000 | Potim/SP

    Tel.: (12) 3112 9200 | [email protected] | www.potim.sp.gov.br

    Espao cultural Jos Alves Dos ReisJos Alves Do No dia 24 de fevereiro, s 17h inauguramos o espao cultural Jos Alves dos Reis, que leva esse nome em homenagem a um morador que participava de todos os eventos culturais da cidade. Esse espao era muito esperado pela populao, e foi criado graas boa vontade de nosso prefeito, que no mediu esforos para que isso acontecesse. Hoje nosso municpio atende 350 crianas e adolescentes e 60 adultos, podemos oferecer a eles gratuitamente aulas de dana como: ax, dana cigana e rabe. Temos tambm aulas de violo, cava-quinho, canto coral, teatro e capoeira. Ali descobrimos grandes talentos que estavam escondidos em Potim. Em to pouco tempo de trabalho j temos um grupo de dana juvenil e um de coral infantil, e isso para a cidade uma grande satisfao. A partir de julho de 2011 teremos tambm nesse espao, o sSbado no cinema, com apre-sentao gratuita de filmes culturais e sesso de pipoca, alm da Noite das serestas, tambm aberta ao pblico. Temos a certeza de que, com esse trabalho, a partir de 2012 Potim estar apresentando-se em feiras culturais e revelando-se para o estado de So Paulo. Tudo isso ser possvel porque o departamento de cultura trabalha com garra e dedicao, acredi-tando no desenvolvimento cultural de nossa cidade, pois com esse trabalho estamos dando opo de vida para as crianas e jovens, mantendo-os longe das drogas e da marginalizao. Em agosto de 2007 tiver-mos a grande tristeza de saber que 32 jovens de Potim deram entrada na fundao casa; mas isso nunca mais ir se repetir, pois o prefeito Benito tem investido muito nas crianas e adolescentes, para que tenhamos jovens saudveis e grandes talentos em um futuro bem prximo. Potim caminha para o progresso, e por isso estamos preparando nossa populao para receber esse progresso. O espao cultural funciona de segunda a sexta-feira, das 08:00h s 17:00h, para crianas de 7 anos a adolescentes de 17 anos. E duas vezes por semana, sendo tera e quinta-feira, das 19:00h s 22:00h, para adultos. Nossa meta proporcionar lazer e formar artistas em nossa cidade.

    Vera Lcia Nascimento SantosAssessora de Cultura, Turismo e Eventos

    Espao cultural Jos Alves Dos ReisJos Alves Do

    19/05/2011 Missa de Ao de Graas pelo aniversrio da cidade

    Horrio: 9h00min

    Na sequncia: Comemorao Cvica e Desfile da Banda Militar da Marinha do Brasil

    Local: Praa Miguel Corra dos Ouros

    20/05/2011 Escolha da Rainha e minirrainha do Rodeio 2011

    Local: Lar Monsenhor FillipoHorrio: 20h00min

    21/05/2011 Unio das igrejas Evanglicas (Culto de Ao de Graas)

    Show: Grupo Selare de Campinas e a presena da cantora gospel: Nilva Lima

    Local: Praa da BbliaHorrio: 19h00min

    ABERTURA DA 20 FESTA DO PEO DE POTIMLocal: Praa Francisco de Assis Galvo

    Show: KLB Horrio: 22h00min

    22/05/2011 Show: Banda Cabala

    Horrio: 21h00min Na sequncia: show de Rony Csar e Rafael

    23/05/2011 Show: Du Valle e AdrianoHorrio: 21h00min

    Na sequncia: show de Fbio Satim e Luciana

    24/05/2011 Show: Galera do ButecoHorrio: 21h00min

    25/05/2011 Show: Banda Paixo Caipira Horrio: 21h00min

    Na sequncia: show da Banda New West

    26/05/2011 ABERTURA OFICIAL DO RODEIOHorrio: 21h00min

    Na sequncia: show da Banda Conduta

    27/05/2011 Rodeio e Prova de 3 tamboresHorrio: 21h00min

    Na sequncia: show dos Amigos Sertanejo e de Roger e Alx

    28/05/2011 Rodeio e Prova de 3 tamboresProva de Lao em Dupla

    Horrio: 21h00min Na sequncia: show de Tony Brasil Mega Pancado

    29/05/2011 Desfile de Carro de BoiHorrio: 15h00min

    Rodeio MirimHorrio: 16h30min

    ENCERRAMENTO DO RODEIO Prova de 3 Tambores

    Prova de Lao em DuplaHorrio: 21h00min

    MEGA SHOW DE ENCERRAMENTO: CHITOZINHO E XOROR

    Horrio: 23h30min

    A cidade de Potim comemora no dia 19 de maio 20 anos de emancipao poltica. A atual administrao tem comemorado essa data em grande estilo, trazendo para a cidade as melhores companhias de rodeios e grandes shows de artistas famosos como: Vanessa Camargo, Pedro e Thiago, Vav e Mrcio e Inimigos da HP. Este ano no ser diferente, o departamento de cultura e eventos juntamente com o prefeito Benito tem trabalhado muito para oferecer o melhor populao potinense, e iremos comemorar o aniversrio de nossa cidade com uma grande festa que ter inicio no dia 19 de maio. A cidade de Potim abre a temporada de rodeios do vale do Paraba, e nossa cidade a nica que oferece uma festa com essa grande dimenso de porteiras abertas, oferecendo populao nove dias de muita diverso. O departamento de cultura e eventos, junto ao Prefeito Benito, garante a todos a melhor estrutura e segurana, com o apoio das polcias militar e civil, bombeiros e defesa civil. Contamos tambm com um servio de monitoramento com aproximadamente vintes cmeras, que sero distribudas por todo o evento. Assim teremos um evento com segurana e muita diverso. Parabns Potim pelo seu 20 aniversrio!

    Programao

    - 27

  • Rua Frei Galvo - Centro Histrico da Cidade - 6 km de Aparecida Contato: (12) 3122-3674 - Museu Frei Galvo | (12) 3133-7269

    Casa de Frei Galvo (12) 3132-1939 - Memorial de Frei Galvo

    Tela

    de

    Alex

    Tav

    ares

    na

    Cas

    a de

    Fre

    i Gal

    vo

    Visite tambm o Conjunto Devocional e Cultural Frei Galvo, com o Memorial do Santo, a Sala dos Milagres, a Fonte de gua benta e o primeiro Oratrio de Frei Galvo Construtor, onde o altar foi substitudo por um andaime, homenagem a todos que trabalham com a arte de construir. H tambm duas atraentes lojas de lembranas, alm do Caf do Frei, com biscoitos e doces da regio.

    www.casadefreigalvao.com.br

    - 28

  • Rua Frei Galvo - Centro Histrico da Cidade - 6 km de Aparecida Contato: (12) 3122-3674 - Museu Frei Galvo | (12) 3133-7269

    Casa de Frei Galvo (12) 3132-1939 - Memorial de Frei Galvo

    Tela

    de

    Alex

    Tav

    ares

    na

    Cas

    a de

    Fre

    i Gal

    vo

    Visite tambm o Conjunto Devocional e Cultural Frei Galvo, com o Memorial do Santo, a Sala dos Milagres, a Fonte de gua benta e o primeiro Oratrio de Frei Galvo Construtor, onde o altar foi substitudo por um andaime, homenagem a todos que trabalham com a arte de construir. H tambm duas atraentes lojas de lembranas, alm do Caf do Frei, com biscoitos e doces da regio.

    www.casadefreigalvao.com.br

    - 29

  • - 30

  • - 31

    Circuito Turstico e ReligiosoVale do Paraba

    SO PAULO

    GuaratinguetCampos doJordo

    Pindamonhangaba

    Potin