1ª edição - revista romeiros de nossa senhora

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Maria nos ensina a fraternidade e o cuidado com a vida no planeta! ISSN 2236-1979

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Turismo e Turismo Religioso

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  • 1Marianos ensina a fraternidade

    e o cuidado com a vida no planeta!

    ISSN 2236-1979

  • 2

  • 3Editorial O nome sempre remete a uma misso. A revista que nasce traz um nome ao qual devemos respeito: Romeiros de Nossa Senhora. Desde que foi encon-trada nas turvas guas do Rio Paraba, a Santa Imagem de Nossa Senhora atraiu milhes de peregrinos cidade de Aparecida. Por aqui passou o Brasil, com toda a sua riqueza e diversidade cultural, mas tambm daqui ecoou o grito dos oprimidos, a comear pela negra cor da Me querida, com ela aprendemos a seguir Jesus Cristo, sendo promotores de vida e libertao. Nossa misso levar at voc, romeiro de Nossa Senhora, temas pertinentes e atuais tais como: religio, cultura, sade, famlia, educao, cidadania, ecologia, lazer e entretenimento. O Vale do Paraba certamente uma das regies brasileiras mais ricas, cultural e historicamente.

    Partindo da Casa da Me Aparecida, num raio de poucos km, o Romeiro poder programar sua peregrina-o religiosa e seu passeio turstico, estando na cidade de Aparecida. Frei Galvo, em Guaratinguet; igrejas histri-cas, em Lorena; sede nacional da RCC, em Canas; Cano Nova em Cachoeira Paulista; esticando a viagem poder conhecer as riquezas culturais e artsticas do entorno, percorrer o Roteiro Caminhos da Corte, com suas fazendas histricas, museus, igrejas, artesana-tos, boa comida e hospitalidade, onde o antigo e o novo se encontram e tecem o presente com criatividade. F, religiosidade e cultura marcam o ritmo e o compasso que encantam e seduzem, fazendo lembrar que o cu comea aqui - seja sentado numa roda de viola com amigos ou ao redor do altar, onde todos somos romeiros, estamos a caminho, somos e fazemos histria!

    Mais do que boa leitura, desejamos a voc

    Boas -Vindas!

  • 4POLCIA RODOVIRIA FEDERAL

    MARIA INS ROCHADOM JORCIO G. PEREIRA

    Dr. WALTER EMDIO DA SILVA

    Dr. LUIS ARENALES

    TESTEMUNHO DE F - CLIO LEITE

    FRANCISCO SODERO

    JOO ROBERTO ROCHA

    THEREZA MAIA

    PEDRO TRUCO

    ROTEIRO CAMINHOS DA CORTE

    Ir. AFONSO MURAD

    Revista Romeiros de Nossa Senhora - Maio 2011Corpo Editorial: Maria Ins RochaISSN: 2236-1979 | Tiragem: 10.000 exemplares | Bimestral Administrao: Sampaio e Rocha Ltda. MeOperaes Comerciais: Sampaio e Rocha Ltda. MeProjeto Grfico: Editora CriativaDesign Grfico: Iran Jos Fonseca Sampaio

    Reviso: Lessandra Muniz de Carvalho Jornalista Responsvel: Letcia Nascimento - MTB: 57808/SPColaborador: Joo Jos SampaioFotos: Davi BarbosaImpresso: Resoluo Grfica - Taubat/SPContatos: Iran (12) 8181 8825 / Maria Ins (12) 8128 0702Sites: www.romeirosdenossasenhora.com.brE-mail: [email protected] | [email protected]

    Para anunciar ligue:

  • 5POLCIA RODOVIRIA FEDERAL

    MARIA INS ROCHADOM JORCIO G. PEREIRA

    Dr. WALTER EMDIO DA SILVA

    Dr. LUIS ARENALES

    TESTEMUNHO DE F - CLIO LEITE

    FRANCISCO SODERO

    JOO ROBERTO ROCHA

    THEREZA MAIA

    PEDRO TRUCO

    ROTEIRO CAMINHOS DA CORTE

    Ir. AFONSO MURAD

    Revista Romeiros de Nossa Senhora - Maio 2011Corpo Editorial: Maria Ins RochaISSN: 2236-1979 | Tiragem: 10.000 exemplares | Bimestral Administrao: Sampaio e Rocha Ltda. MeOperaes Comerciais: Sampaio e Rocha Ltda. MeProjeto Grfico: Editora CriativaDesign Grfico: Iran Jos Fonseca Sampaio

    Reviso: Lessandra Muniz de Carvalho Jornalista Responsvel: Letcia Nascimento - MTB: 57808/SPColaborador: Joo Jos SampaioFotos: Davi BarbosaImpresso: Resoluo Grfica - Taubat/SPContatos: Iran (12) 8181 8825 / Maria Ins (12) 8128 0702Sites: www.romeirosdenossasenhora.com.brE-mail: [email protected] | [email protected]

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  • 6 O romeiro, revelando seu testamento de f, dedica sua vida ao mais alto apostolado a que um ser pode se entregar nesse mundo de Deus. O romeiro na rdua misso de peregrinar, eis que alicerado na f, supera todas as agruras da vida humana. A f faz com que ele, nos momentos mais difceis da vida, atinja a nobreza de carter e a elevao moral, visto que enfrenta diuturnamente o conito entre o justo e o injusto, o certo e o errado o bom e ruim. Muitas vezes so maltratados, pois os servios lhes so prestados de forma deciente. Destarte, necessrio que o romeiro ciente de seus direitos trate os opulentos com altivez e os indigentes com caridade, procurando as autoridades para que lhe sejam garantidos transportes com segurana, hospedagens dignas e sadias e restaurantes de boa qualidade. Tanto isto verdade que a poltica nacional das relaes de consumo tem por objetivo o atendimento das neces-sidades dos romeiros (consumidores), o respeito a sua dignidade, sade e segurana, a proteo de seus interesses econmicos, a melhoria de sua qualidade de vida, bem como a transparncia, a harmonia das relaes de consumo. Ora, no se pode olvidar que o romeiro, como consumidor que , est protegido pelo Cdigo de Defesa do Consumidor de modo que deve ser tratado com respeito, dignidade e segurana. O Cdigo de Defesa do Consumidor instituiu no Brasil o princpio da proteo conana daqueles que so os destinatrios nais dos servios e dos produtos. As antigas normas programas ou programticas ganharam eccia e aplicao importante na ps-modernidade, como "normas narrativas". Na ps-modernidade, os elementos comunicao e narrao transformaram a sociedade, as cincias e o direito. A comunicao o valor mximo da ps-modernidade associado valorizao extrema do tempo, do direito como instrumento de comunicao, da informao como valoriza-o do passar do tempo nas relaes humanas, valorizao do eterno e do transitrio, do congelar momentos e aes para garantir a proteo dos mais fracos e dos grupos que a lei quer privilegiar. Como se v, com a criao do CDC o nosso romeiro cou mais protegido, porquanto foram criados instrumen-tos em sua defesa e proteo. Hoje os tempos so outros. A cidade de Aparecida criou instrumentos capazes de bem recepcionar os seus romeiros, visto que possui moderna rede hoteleira e bons restaurantes. Com isso, apraz-nos recepcio-nar os romeiros de modo que eles possam instalar-se em Aparecida e, ainda, visitar as cidades vizinhas que possuem patrimnio turstico e religioso, capazes de permanecerem eternamente nas mentes de seus visitantes.

    Dr. Walter Emdio da Silva Juiz de Direito

  • 7 Se pararmos para pensar no corao, podemos ter uma vasta ideia de uma perfeita mquina humana, que pulsa dia e noite: no descanso, no esporte, nas emoes leves e nas mais profundas, diante das tragdias e das guerras. Uma engrenagem espetacular, comparada s mais sosticadas tecnologias do mundo atual. Sabemos que o corao no responsvel pelos nossos sentimentos, e sim o crebro, que comanda com impecvel capacidade o funcionamento do corpo humano em perfeita sintonia com os outros rgos. No entanto, ao corao possvel atribuir sade e doena, amor e dio, longevidade e morte; pesando assim, o corao representa a vida. fantstico ver como a esperana tambm ansiada, quando muitos aguardam por um transplante para viver. Crebro e corao desempenham uma sintonia perfeita diante da vida. O crebro, a conscincia; o corao, no seu pulsar, o nosso relgio da vida. Se fosse necessrio escolher qual dos dois mais importante, acredito que caramos na dvida, pois so comandantes majestosos, so senhores merecedores de respeito. Quando nos colocamos diante de nossas emoes, trabalhos, estudos, ou mesmo quando dormimos, estamos desencadeando vrios processos que o nosso crebro se encarrega de cuidar, fazendo milhes de conexes sinpticas. Cada rea do nosso crebro responsvel por comandar nossa vida, desde as necessidades bsicas, como: fome e sede, at aquelas que muitas vezes no conseguimos dominar, como comportamento social, raciocnio etc. Somos capazes de atribuir imagi-nariamente, qualquer sentimento ao nosso corao. Nossa rotina se torna to desgastante para o crebro e para o corao que, muitas vezes, no paramos para pensar como nos mal tratamos diante da perfeio divina. Corao e crebro necessitam de sade, sade que construmos no nosso dia-a-dia. Para isso no pagamos impos-tos e muito menos direitos autorais, nem precisamos solicitar sua presena. Esto conosco todos os dias. Mas, diante das atrocidades que cometemos contra ns mesmos, acabamos por dizer: estou doente, meu corao no est bem ou minha cabea no esta funcionando muito bem. Seguimos pecando e sempre criando atalhos para justicar o desleixo com a sade. Construmos nossos castelos de areia e depois no sabemos o que fazer diante das ondas que iro desmoron-los. Sempre criamos impasses e nos enrolamos. Crescemos com vcios adquiridos por meio de violentas decadncias sociais ou em nossos prprios lares, os maus hbitos, em relao aos quais nos sentimos como um cip crescido e rgido, incapazes de possibilitar e articular mudanas. preciso pensar e repensar como tornar possvel o desvelo com a sade da mente e do corao, ou melhor: do corpo inteiro. Cobramos muito do corao o que nossa conscincia, s vezes, no capaz de elaborar, tornando difcil auscultar nossa natureza, a prpria fonte. Isso, a escuta de si. Torna-se, ento, uma necessidade de primeira ordem, cuidar de si. Essencial! Atribuir ao corao sofrimentos que esto na mente mais fcil do que cuidar dela. Enm, construir uma vida mais saudvel uma tarefa que precisa ser lapidada todos os dias, comeando por nosso interior e buscando, por meio da felicidade e da satisfao pessoal a sade do crebro e do corao.

    Maria Ins RochaGraduanda em Psicologia - Unisal/Lorena

    A engrenagem do corao ...

  • No dia 12 de maio de 2007, quando rezava o tero no Santurio Nacional de Nossa Senhora Apa-recida, Bento XVI nos disse: O Papa veio Apare-cida com viva alegria para vos dizer primeiramente: Permanecei na escola de Maria. Inspirai-vos nos seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-

    mendao to apropriada para todos ns nos dias de hoje em um mundo marcado por constantes mu-danas. Nada melhor poder entrar e permanecer na escola de Maria, Me e Mestra. Como Me, no precisamos falar muito, pois o prprio nome j diz tudo, e quem de ns j no experimentou na vida a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. Presente maior no poderia ser este, cada um pode dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-to a nos ensinar. Quem de ns no aprendeu tantas coisas boas no colo da Me? Maria, me que nos en-sina tantas coisas, como o silncio, a orao, o aco-lhimento da Palavra de Deus, a prontido para dizer sempre sim a Deus, a sensibilidade para com os necessitados.

    Gostaria neste artigo me ater a trs aspectos: 1- Maria nos ensina a fraternidade: Maria

    nos quer a todos como lhos em seu Filho Jesus e fazendo tudo o que

    Ele nos disser (Jo 2,5). Ela no quer que sejamos lhos sem

    um modelo, ela nos aponta Jesus como modelo de vida.

    Enquanto no atingirmos a estatura de Jesus,

    ela no sossega, pois esta sua misso de nos ensinar. Ela e Ele no viveram para si mesmos, mas sempre es-tavam voltados para os outros. Para isso foi que Ele veio, para nos ensinar que temos um Deus que Pai muito bom e que ns devemos viver uma verdadeira

    MARIA NOS ENSINA A FR ATERNIDADE E O CUIDADO COM A VIDA NO PL ANE TA

    seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-seus ensinamentos, procurai acolher e guardar den-tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, tro do corao as luzes que ela, por mandato divino, vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-vos envia l do alto. No poderia ter sido uma reco-

    tudo, e quem de ns j no experimentou na vida tudo, e quem de ns j no experimentou na vida tudo, e quem de ns j no experimentou na vida tudo, e quem de ns j no experimentou na vida tudo, e quem de ns j no experimentou na vida tudo, e quem de ns j no experimentou na vida tudo, e quem de ns j no experimentou na vida tudo, e quem de ns j no experimentou na vida tudo, e quem de ns j no experimentou na vida tudo, e quem de ns j no experimentou na vida tudo, e quem de ns j no experimentou na vida tudo, e quem de ns j no experimentou na vida tudo, e quem de ns j no experimentou na vida tudo, e quem de ns j no experimentou na vida a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu a alegria de ter Maria como me? Deus a escolheu para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no para ser me de seu Filho, Jesus Cristo, e depois, no alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. alto da Cruz, Ele nos ofertou Maria como nossa me. Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode Presente maior no poderia ser este, cada um pode dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e dizer com toda verdade e alegria; Maria minha e nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-nossa Me. Como boa me, ela tambm tem mui-to a nos ensinar. Quem de ns no aprendeu tantas to a nos ensinar. Quem de ns no aprendeu tantas to a nos ensinar. Quem de ns no aprendeu tantas to a nos ensinar. Quem de ns no aprendeu tantas to a nos ensinar. Quem de ns no aprendeu tantas to a nos ensinar. Quem de ns no aprendeu tantas to a nos ensinar. Quem de ns no aprendeu tantas to a nos ensinar. Quem de ns no aprendeu tantas to a nos ensinar. Quem de ns no aprendeu tantas coisas boas no colo da Me? Maria, me que nos en-coisas boas no colo da Me? Maria, me que nos en-coisas boas no colo da Me? Maria, me que nos en-coisas boas no colo da Me? Maria, me que nos en-sina tantas coisas, como o silncio, a orao, o aco-sina tantas coisas, como o silncio, a orao, o aco-sina tantas coisas, como o silncio, a orao, o aco-lhimento da Palavra de Deus, a prontido para dizer lhimento da Palavra de Deus, a prontido para dizer lhimento da Palavra de Deus, a prontido para dizer lhimento da Palavra de Deus, a prontido para dizer sempre sim a Deus, a sensibilidade para com os sempre sim a Deus, a sensibilidade para com os sempre sim a Deus, a sensibilidade para com os sempre sim a Deus, a sensibilidade para com os sempre sim a Deus, a sensibilidade para com os sempre sim a Deus, a sensibilidade para com os necessitados. necessitados. necessitados.

    Gostaria neste artigo me ater a trs aspectos:Gostaria neste artigo me ater a trs aspectos:

    1- Maria nos ensina a fraternidade:nos quer a todos como lhos em seu nos quer a todos como lhos em seu

    Filho Jesus e fazendo tudo o que Filho Jesus e fazendo tudo o que Filho Jesus e fazendo tudo o que Filho Jesus e fazendo tudo o que Ele nos disser (Jo 2,5). Ela no Ele nos disser (Jo 2,5). Ela no

    quer que sejamos lhos sem quer que sejamos lhos sem quer que sejamos lhos sem quer que sejamos lhos sem quer que sejamos lhos sem um modelo, ela nos aponta um modelo, ela nos aponta um modelo, ela nos aponta um modelo, ela nos aponta um modelo, ela nos aponta um modelo, ela nos aponta um modelo, ela nos aponta

    Jesus como modelo de vida. Jesus como modelo de vida. Jesus como modelo de vida. Jesus como modelo de vida. Enquanto no atingirmos Enquanto no atingirmos Enquanto no atingirmos Enquanto no atingirmos

    a estatura de Jesus, ela no sossega, pois esta sua misso de nos ensinar. Ela e Ele no viveram para si mesmos, mas sempre es-tavam voltados para os outros. Para isso foi que Ele veio, para nos ensinar que temos um Deus que Pai muito bom e que ns devemos viver devemos viver uma verdadeira

  • 9MARIA NOS ENSINA A FR ATERNIDADE E O CUIDADO COM A VIDA NO PL ANE TAvida de fraternidade. E estas duas verdades o leva-ram a assumir a morte, e morte de cruz. Quem ama, d a vida pela fraternidade. A me nos ensina que no podemos ser fraternos somente nos tempos de calamidades ou catstrofes, e que viver a fraternida-de no cotidiano da vida muito mais exigente, portan-to, mais evanglico. Enfim, Maria nos ensina que fraternidade no combina com individualismo, ganncia, injus-tia, orgulho, prepotncia, corrupo, mas sim com bondade, partilha, solidariedade, simplicidade, hu-mildade, sorriso, aperto de mo, abrao. Precisamos ento na escola de Maria tirar a nota mxima, pois o modelo Jesus, sabendo que ela mestra muito exigente, mas extremamente bondosa. 2 Maria nos ensina o cuidado com a vida: Seu Filho, veio ao mundo para que todos tenham vida e a tenham em abundncia (Jo 10,10). Sendo ento a me da vida, outra coisa ela no quer de ns, a no ser que tenhamos vida digna. Quem ama, cui-da. Hoje se fala tanto da necessidade do cuidado. Maria foi aquela me que cuidou to bem de seu fi-lho Jesus, e por isso a me que quer cuidar de cada um de ns. Mas, no podemos deixar tudo para ela, precisamos cuidar muito bem de ns mesmos pri-meiro. Quem cuida bem de si saber cuidar da vida dos outros. Cuidar poder amar-se, gostar de si, vi-brar com a vida e perceber que ela dom, servio aos outros. Cuidar poder ser livre, no fazendo o que se quer, mas aquilo que gera mais vida para si e para os outros. Cuidar da vida proteg-la desde o seu nascimento at o seu fim natural, nada de se in-trometer e se julgar no direito de decidir destru-la. Nesta escola, precisamos tambm tirar a nota mxi-ma, pois o que est em jogo o que de mais sagrado ns temos a vida.

    3 Maria nos ensina a cuidar da vida no planeta: Deus ao criar o mundo viu que tudo era bom e no se arrependeu de nada do que criou. Bas-tou colocar o homem neste planeta para ele comear a desvirtuar-se de sua finalidade. Hoje a natureza est ameaada, e Jesus nos convoca para o cuida-do com a terra, para que ela seja lugar de abrigo e

    de sustento para todos os homens. Quando falta o cuidado pessoal, comea a faltar o cuidado tambm com a natureza. Uma coisa decorrente de outra. No havendo amor prpria vida e nem vida dos outros, por que ento amar a natureza? Do servir da natureza, passa-se a explor-la. As consequn-cias esto a: mudanas climticas, inundaes, ter-remotos e tantos outros males decorrentes do fato do homem no amar mais a natureza. A terra em lugar de ser espao de convivncia, de tirar o susten-to, vai tornando-se objeto de ganncia e de destrui-o. Ouvi um dia algum dizer o que o cigarro falou para o fumante: Hoje voc me acende, amanh eu te apago. Isso vale tambm para nossa relao com a natureza, ou ns a amamos e cuidamos bem dela, ou ela vai vingar-se e nos destruir. Est em nossas mos cuidar bem da vida do planeta, porque nossa vida depende da vida dele. Mais do que nunca, precisamos permanecer na escola de Maria. A Campanha da Fraternidade deste ano de 2011 ir certamente nos ajudar muito com o tema: Fraternidade e a Vida no Planeta e o lema: A Criao Geme de Dores de Parto (Rm 8,22). Uma vez mais, a Igreja nos oferece a grande oportunidade de tomarmos conscincia da beleza do planeta terra como possibilidade de vida para todos. Est em nossas mos o destino do Planeta, vamos ento fazer a nossa parte. Somos todos correspons-veis por tornar o mundo mais gostoso de ser vivido. Fao votos de que esta revista que est nas-cendo Romeiros de Nossa Senhora, possa tornar -se adulta e contribuir muito com a formao da conscincia crtica dos leitores e com a tarefa que de todos ns, para crescermos sempre em fraterni-dade, cuidando da vida e da vida no planeta. Maria, me e mestra, possa abenoar-nos sempre!

    Dom Jorcio Gonalves Pereira, C.Ss.RBispo Emrito da Prelazia de Coari-AM

  • A cidade recebeu o mesmo nome que os pesca-dores deram imagem que apanharam em suas redes, numa das pescas no rio Paraba, na segunda quinzena de outubro de 1717. Mas como nasceu o povoado, que, em 1928, tornou-se cidade e que um sculo antes j era conhecida em todo o Brasil? Durante o Brasil - Colnia as cidades nasciam ao redor de uma igreja ou capela, e as terras dessa cidde deviam ser passadas mesma igreja por escritura pblica. Era um costume, que em 1707, passou a ser lei pela publicao das Constituies Primeiras do Arcebispado da Bahia. Durante o regime de padroado para se fundar uma igreja ou capela era necessrio obter da Cria Diocesana, mediante alvar, a licena para constru-la. A licena era dada, mas exigia-se que o protetor da capela doasse, por escritura pblica, uma poro de terras que seria dividida em datas para a construo de moradias. Enquanto se construa a igreja, formava-se tambm o povoado. Os ocupantes dos lotes deviam pagar o laudmio anual igreja, isto , certa quantia pr-estabelecida, destinada manuteno do culto. Conforme os documentos do Santurio, o primeiro oratrio em louvor a Nossa Senhora da Con-ceio Aparecida foi construdo por Atansio Pedroso no ano de 1732, no Bairro das Pedras (hoje Itaguau), beira da estrada real, que conduzia regio do ouro, em Minas Gerais. Dez anos depois, em l743, o proco de Guaratinguet, Pe. Jos Alves Vilela dirigiu ao bispo do Rio de Janeiro, Dom Joo da Cruz, o pedido para construir a primeira igreja em louvor de Nossa Senhora e aprovar o culto sob o novo ttulo de Aparecida. Devido a sua topograa, os terrenos do Itaguau no prestavam para construir uma igreja, Portanto Pe. Vilela escolheu o Morro dos Coqueiros, onde est situada hoje a antiga Baslica. Essa colina foi uma tima escolha. O Santurio no alto da colina chegou a encantar o cientista francs, Augusto de Saint-Hilaire, que escreveu em 1822: encantadora a vista que se desfruta do alto da colina. Descortina-se regio alegre, coberta de mata pouco elevada; o rio Paraba ali descreve elegantes sinuosidades e o horizonte emoldu-rado pela alta cordilheira da Mantiqueira.

    Em maio de 1744 , os terrenos em volta da igreja foram passados por escritura como patrimnio capela. O Capito Antnio Raposo Leme, rico fazen-deiro de Guaratinguet que possua muitos escravos, foi o construtor da igreja. De taipa de pilo, com duas torres, era uma igreja digna como podemos ver na aquarela de omaz Ender, de 1817. Finalmente, a 26 de julho de 1745 dia da Senhora Santana chegou o dia da inaugurao da primeira igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceio sob o novo ttulo de Aparecida. Conserva-se ainda hoje a ata da inaugurao da igreja e tambm da inaugura-o do novo povoado com o nome de Capela da Con-ceio Aparecida. Infelizmente nem todas as cidades daquele tempo conservam a ata de sua fundao. Assim Pe. Vilela assinou a ata: Capela da Conceio Apare-cida, 26 de julho de 1745. omaz Ender colocou esta legenda na sua aquarela da igreja: Vista da igreja da Capela da Conceio Aparecida. Em 1846, o governo da Provncia de So Paulo elevou a capela dignidade de freguesia (parquia) o que seria ao mesmo tempo a elevao a municpio. Entretanto o Imperador vetou o decreto de criao da freguesia. Outras tentativas foram feitas nos anos poste-riores, mas sempre sem sucesso. Somente com a vinda da Repblica, o ento bispo de So Paulo, Dom Lino Deodato Rodrigues, recebeu de volta a administrao da capela de Aparecida . Criou em 1893 o Curato de Aparecida com os direitos de parquia e chamou os missionrios redentoristas alemes para cuidarem da pastoral do Santurio Diocesano, dignidade tambm concedida por Dom Lino capela no mesmo ano de 1893. No necessrio dizer que depois dessas medidas tomadas por Dom Lino, o Santurio e a cidade de Aparecida se projetaram para todo o Brasil. Um sculo aps o achamento da Imagem, a capela de Aparecida j era conhecida em grande parte do pas. Os cientistas austracos Von Martius e Spix escreveram em 1817: A milagrosa imagem de Nossa Senhora atrai muitos peregrinos de toda a Provncia de So Paulo e de Minas Gerais, dessas romarias encontramos diversas, quando na vspera de Natal seguimos viagem. Em l895, as crnicas redentoristas registravam a concorrncia de cerca de 200 mil peregrinos por ano e, atualmente em 2010, o nmero deles chegou a 10 milhes.

    Pe. Jlio J. Brustoloni C.Ss.R.

    Aparecidacomo nasceu e como foi chamada.

    Padre Vtor Coelho, o sacerdote, o mito, o santo. Padre Vtor foi um exemplo de sacerdote dedicado e zeloso, especialmente na pregao da palavra de Deus. Nem parece que foi aquele adolescente extrovertido, que ao ser levado para o Colgio Santo Afonso, em Aparecida, pelo seu primo, Cnego Victor, no ano de 1911, foi dizendo ao Pe. Diretor Joo Batista Kiermaier: Padre diretor, eu no quero ser padre, quero me casar. Mas, antes de entrar para o Noviciado, em 1917, escrevia no seu currculo: Vendo, porm, o bom exemplo dos outros seminaristas, eu tambm decidi; quero ser padre. E essa sua deciso foi para valer, porque nunca a ps em dvida. Foi sempre el a Jesus Cristo. Padre Vtor reconhecia sua indignidade e dizia: Sou lho da misericrdia de Deus, fui tirado l de baixo, da lama, e colocado to alto como sacerdote. Durante sua vida de missionrio redentorista, viveu com amor o mistrio da sagrada Eucaristia. Com que piedade ele celebrava todos os dias a santa missa! Como ele sabia transmitir a seus ouvintes, tanto no Santurio como na Rdio Aparecida, sua f e seu amor Eucaristia! Essa realidade vivida por ele criou um mito, o mito de sua santidade. O povo gosta de revestir seus heris com um halo de santidade. o santo padre Vtor, como todos o chamavam. Para os devotos do Pe. Vtor, depois de Nossa Senhora Aparecida, ele era a gura mais importante, tanto assim que no voltavam para casa sem antes pedir sua bno. E que dizer, ento, da impacincia de seus devotos pela demora em ser ele proclamado - santo - pela Igreja? Mas, Pe. Vtor no pensava assim. Na crnica da misso de Conquista - MG - onde viveu sua infncia, pregada por ele em l936, ele escrevia: Imagine s: o maior moleque desta cidade volta agora como santo missionrio no dizer do povo. O marco ou comeo de seu caminhar de santidade, seguindo de perto Jesus Cristo para cumprir sua santa vontade, foi mesmo o tempo em que passou internado no Sanatrio Divina Providncia, em Campos dos Jordo, SP. Isso aconteceu aps 10 anos de fama e de glria, colhidas no exerccio das santas misses (1931 a 1941). Na grande misso de Ribeiro Preto, SP, dirigida por ele em agosto de 1940, apanhou a tuberculose e teve que se afastar desse campo, recolhendo-se em Campos do Jordo, para tratamento. Como algum escreveu na sua biograa: No ia entusiasmado; abatido sim, mas de modo algum inconfor-mado ou revoltado com a vontade de Deus. Aceitou com f o novo caminho que Deus lhe indicava para ser mission-rio da Copiosa Redeno de Cristo. Aceitou generosamente entrar no Jardim das Oliveiras e aprender com o Cristo Sofredor o mistrio da dor e do sofrimento. Foi o ponto alto de sua converso pessoal, tornando-se o santo padre Vtor que seus devotos conheceram. Santo no seu zelo em anunciar a Palavra de Deus, em orientar as famlias e em levar aos jovens o conhecimento de Jesus Cristo pela catequese.

    Pe. Jlio J. Brustoloni C.Ss.R.Secretrio da Causa de Beaticao de Pe. Vitor Coelho

    Oliveiras e aprender com o Cristo nder com o Cristosto ssoal, tornando-se o santo padre t dreDeus, em orientar as famlias e em

    Imagens: Acervo da Biblioteca Municipal / Doada por J. Souza Filho

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  • A cidade recebeu o mesmo nome que os pesca-dores deram imagem que apanharam em suas redes, numa das pescas no rio Paraba, na segunda quinzena de outubro de 1717. Mas como nasceu o povoado, que, em 1928, tornou-se cidade e que um sculo antes j era conhecida em todo o Brasil? Durante o Brasil - Colnia as cidades nasciam ao redor de uma igreja ou capela, e as terras dessa cidde deviam ser passadas mesma igreja por escritura pblica. Era um costume, que em 1707, passou a ser lei pela publicao das Constituies Primeiras do Arcebispado da Bahia. Durante o regime de padroado para se fundar uma igreja ou capela era necessrio obter da Cria Diocesana, mediante alvar, a licena para constru-la. A licena era dada, mas exigia-se que o protetor da capela doasse, por escritura pblica, uma poro de terras que seria dividida em datas para a construo de moradias. Enquanto se construa a igreja, formava-se tambm o povoado. Os ocupantes dos lotes deviam pagar o laudmio anual igreja, isto , certa quantia pr-estabelecida, destinada manuteno do culto. Conforme os documentos do Santurio, o primeiro oratrio em louvor a Nossa Senhora da Con-ceio Aparecida foi construdo por Atansio Pedroso no ano de 1732, no Bairro das Pedras (hoje Itaguau), beira da estrada real, que conduzia regio do ouro, em Minas Gerais. Dez anos depois, em l743, o proco de Guaratinguet, Pe. Jos Alves Vilela dirigiu ao bispo do Rio de Janeiro, Dom Joo da Cruz, o pedido para construir a primeira igreja em louvor de Nossa Senhora e aprovar o culto sob o novo ttulo de Aparecida. Devido a sua topograa, os terrenos do Itaguau no prestavam para construir uma igreja, Portanto Pe. Vilela escolheu o Morro dos Coqueiros, onde est situada hoje a antiga Baslica. Essa colina foi uma tima escolha. O Santurio no alto da colina chegou a encantar o cientista francs, Augusto de Saint-Hilaire, que escreveu em 1822: encantadora a vista que se desfruta do alto da colina. Descortina-se regio alegre, coberta de mata pouco elevada; o rio Paraba ali descreve elegantes sinuosidades e o horizonte emoldu-rado pela alta cordilheira da Mantiqueira.

    Em maio de 1744 , os terrenos em volta da igreja foram passados por escritura como patrimnio capela. O Capito Antnio Raposo Leme, rico fazen-deiro de Guaratinguet que possua muitos escravos, foi o construtor da igreja. De taipa de pilo, com duas torres, era uma igreja digna como podemos ver na aquarela de omaz Ender, de 1817. Finalmente, a 26 de julho de 1745 dia da Senhora Santana chegou o dia da inaugurao da primeira igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceio sob o novo ttulo de Aparecida. Conserva-se ainda hoje a ata da inaugurao da igreja e tambm da inaugura-o do novo povoado com o nome de Capela da Con-ceio Aparecida. Infelizmente nem todas as cidades daquele tempo conservam a ata de sua fundao. Assim Pe. Vilela assinou a ata: Capela da Conceio Apare-cida, 26 de julho de 1745. omaz Ender colocou esta legenda na sua aquarela da igreja: Vista da igreja da Capela da Conceio Aparecida. Em 1846, o governo da Provncia de So Paulo elevou a capela dignidade de freguesia (parquia) o que seria ao mesmo tempo a elevao a municpio. Entretanto o Imperador vetou o decreto de criao da freguesia. Outras tentativas foram feitas nos anos poste-riores, mas sempre sem sucesso. Somente com a vinda da Repblica, o ento bispo de So Paulo, Dom Lino Deodato Rodrigues, recebeu de volta a administrao da capela de Aparecida . Criou em 1893 o Curato de Aparecida com os direitos de parquia e chamou os missionrios redentoristas alemes para cuidarem da pastoral do Santurio Diocesano, dignidade tambm concedida por Dom Lino capela no mesmo ano de 1893. No necessrio dizer que depois dessas medidas tomadas por Dom Lino, o Santurio e a cidade de Aparecida se projetaram para todo o Brasil. Um sculo aps o achamento da Imagem, a capela de Aparecida j era conhecida em grande parte do pas. Os cientistas austracos Von Martius e Spix escreveram em 1817: A milagrosa imagem de Nossa Senhora atrai muitos peregrinos de toda a Provncia de So Paulo e de Minas Gerais, dessas romarias encontramos diversas, quando na vspera de Natal seguimos viagem. Em l895, as crnicas redentoristas registravam a concorrncia de cerca de 200 mil peregrinos por ano e, atualmente em 2010, o nmero deles chegou a 10 milhes.

    Pe. Jlio J. Brustoloni C.Ss.R.

    Aparecidacomo nasceu e como foi chamada.

    Padre Vtor Coelho, o sacerdote, o mito, o santo. Padre Vtor foi um exemplo de sacerdote dedicado e zeloso, especialmente na pregao da palavra de Deus. Nem parece que foi aquele adolescente extrovertido, que ao ser levado para o Colgio Santo Afonso, em Aparecida, pelo seu primo, Cnego Victor, no ano de 1911, foi dizendo ao Pe. Diretor Joo Batista Kiermaier: Padre diretor, eu no quero ser padre, quero me casar. Mas, antes de entrar para o Noviciado, em 1917, escrevia no seu currculo: Vendo, porm, o bom exemplo dos outros seminaristas, eu tambm decidi; quero ser padre. E essa sua deciso foi para valer, porque nunca a ps em dvida. Foi sempre el a Jesus Cristo. Padre Vtor reconhecia sua indignidade e dizia: Sou lho da misericrdia de Deus, fui tirado l de baixo, da lama, e colocado to alto como sacerdote. Durante sua vida de missionrio redentorista, viveu com amor o mistrio da sagrada Eucaristia. Com que piedade ele celebrava todos os dias a santa missa! Como ele sabia transmitir a seus ouvintes, tanto no Santurio como na Rdio Aparecida, sua f e seu amor Eucaristia! Essa realidade vivida por ele criou um mito, o mito de sua santidade. O povo gosta de revestir seus heris com um halo de santidade. o santo padre Vtor, como todos o chamavam. Para os devotos do Pe. Vtor, depois de Nossa Senhora Aparecida, ele era a gura mais importante, tanto assim que no voltavam para casa sem antes pedir sua bno. E que dizer, ento, da impacincia de seus devotos pela demora em ser ele proclamado - santo - pela Igreja? Mas, Pe. Vtor no pensava assim. Na crnica da misso de Conquista - MG - onde viveu sua infncia, pregada por ele em l936, ele escrevia: Imagine s: o maior moleque desta cidade volta agora como santo missionrio no dizer do povo. O marco ou comeo de seu caminhar de santidade, seguindo de perto Jesus Cristo para cumprir sua santa vontade, foi mesmo o tempo em que passou internado no Sanatrio Divina Providncia, em Campos dos Jordo, SP. Isso aconteceu aps 10 anos de fama e de glria, colhidas no exerccio das santas misses (1931 a 1941). Na grande misso de Ribeiro Preto, SP, dirigida por ele em agosto de 1940, apanhou a tuberculose e teve que se afastar desse campo, recolhendo-se em Campos do Jordo, para tratamento. Como algum escreveu na sua biograa: No ia entusiasmado; abatido sim, mas de modo algum inconfor-mado ou revoltado com a vontade de Deus. Aceitou com f o novo caminho que Deus lhe indicava para ser mission-rio da Copiosa Redeno de Cristo. Aceitou generosamente entrar no Jardim das Oliveiras e aprender com o Cristo Sofredor o mistrio da dor e do sofrimento. Foi o ponto alto de sua converso pessoal, tornando-se o santo padre Vtor que seus devotos conheceram. Santo no seu zelo em anunciar a Palavra de Deus, em orientar as famlias e em levar aos jovens o conhecimento de Jesus Cristo pela catequese.

    Pe. Jlio J. Brustoloni C.Ss.R.Secretrio da Causa de Beaticao de Pe. Vitor Coelho

    Oliveiras e aprender com o Cristo nder com o Cristosto ssoal, tornando-se o santo padre t dreDeus, em orientar as famlias e em

    Imagens: Acervo da Biblioteca Municipal / Doada por J. Souza Filho

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  • No ano de 1945, chegou a Santo Antnio do Monte, Minas Gerais, mi-nha terra natal, o Revm Padre Pedro Paulo Micla, vindo da Alema-

    nha, aps a Grande Guerra Mundial. Nesta poca eu contava com 19 anos e Padre Paulo me convidou para ingressar na Congre-

    gao Mariana, iniciando meu entusiasmo pela Igreja Catlica, com devoo Imaculada Conceio. Aos 21 anos, em 30 de julho de 1947, casei-me com Ana Maria Leite, natural de Luz, Minas Gerais. Em setembro do mesmo ano, recebi um carto postal com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, enviado pelo meu tio, reforando a minha devoo a Nossa Senhora da Conceio Aparecida. No ms de novembro de 1947, Padre Paulo organizou a pri-meira romaria Aparecida, com 420 romeiros, vinda pela Rede Mineira de Viao (Estrada de Ferro), lotando dez vages e fa-zendo baldeao na cidade de Cruzeiro, estado de So Paulo, pela Central do Brasil. A minha misso era cuidar dos romeiros que ti-vessem alguma indisposio. Entre eles havia um senhor cego, que durante nosso retorno, subindo a Serra da Mantiqueira, voltou a enxergar, curou-se pelo milagre de Nossa Senhora Aparecida. Participei das romarias do Padre Paulo, de 1947 a 1950,

    sempre com 420 romeiros. Em 1950, eu e minha famlia nos mudamos para o Distrito de Perdigo, cuja emancipao poltica foi dada em 1952, e onde fui nomeado para trabalhar na lanadoria e tesouraria da Prefeitura Municipal, at 1958. Durante esse tempo, realizei romarias anualmente, le-vando 120 romeiros, indo de nibus especial at Belo Horizonte, e embarcando na Central do Brasil direto Aparecida. No mesmo ano de 1958, regressei para Santo Antnio do Monte, onde perma-neci at 1960, tendo como atividade, a venda de mquinas para escritrio e mveis de ao Fiel. Em 13 de agosto de 1960, nos mudamos para Aparecida, com seis lhos e nesta cidade nasce-ram mais dois. Iniciei minha atividade comercial com a penso Oeste de Minas, de minha proprie-dade, na Rua Oliveira Braga, por um ano. Logo montei a Penso do Clio, na Rua Santa Rita, que funcionou at 1972. Dando seguimento vida comercial, criamos a fbrica de artesanatos em cortes de garrafas, que produzia diversos adornos, e era administrada pelos meus lhos. No ano de 1962 recebi na penso a primeira congada do Oeste de Minas, vinda da cidade de Bom Despacho, para abrilhantar a festa de So Benedito. Na sequncia, o nmero de congadas foi crescendo e tambm aumentando os peregrinos que as a companhavam. A minha participao como responsvel pelas congadas na festa de So Benedito foi at o ano de 1998, completando trinta e seis anos. No ltimo ano, a festa contou com trinta congadas, que se hospedaram nos hotis da cidade mantidas pela

    Peregrinando com Nossa Senhora Aparecida

    No ano de 1945, chegou a Santo Antnio do Monte, Minas Gerais, mi-nha terra natal, o Revm Padre Pedro Paulo Micla, vindo da Alema-

    nha, aps a Grande Guerra Mundial. Nesta poca eu contava com 19 anos e Padre Paulo me convidou para ingressar na Congre-

    com devoo Imaculada Conceio. Aos 21 anos, em 30 de julho de 1947, casei-me com Ana Maria Leite, natural de Luz, Minas Gerais. Em setembro do mesmo ano, recebi um carto postal com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, enviado pelo meu tio, reforando a minha devoo a Nossa Senhora da Conceio Aparecida. No ms de novembro de 1947, Padre Paulo organizou a pri-meira romaria Aparecida, com 420 romeiros, vinda pela Rede Mineira de Viao (Estrada de Ferro), lotando dez vages e fa-zendo baldeao na cidade de Cruzeiro, estado de So Paulo, pela Central do Brasil. A minha misso era cuidar dos romeiros que ti-vessem alguma indisposio. Entre eles havia um senhor cego, que durante nosso retorno, subindo a Serra da Mantiqueira, voltou a enxergar, curou-se pelo milagre de Nossa Senhora Aparecida. Participei das romarias do Padre Paulo, de 1947 a 1950,

    sempre com 420 romeiros. Em 1950, eu e minha famlia nos mudamos para o Distrito de Perdigo,

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  • organizao da festa e mais trinta, que vieram por conta prpria. Concluindo, incluindo os ro-meiros que vinham acompanhando as conga-das, somavam-se mais de trezentos nibus das cidades de Minas Gerais, para contribuir com o sucesso da Festa de So Benedito. Logo que cheguei a Aparecida, entrei para a Irmandade do Santssimo Sacramento. Em pouco tempo, percebi que o povo de Apa-recida no participava de excurses, ento levei a Irmandade do Santssimo, em pere-grinao, a inmeras cidades do Brasil com a imagem de Nossa Senhora Aparecida sempre nos acompanhando. Dando continuidade s peregrinaes, conduzi os catlicos de Apa-recida e de outras cidades, a todas as capitais dos estados brasileiros e tambm a Buenos Aires na Argentina e a Assuno no Para-guai. Em 1988 realizei a primeira gran-de peregrinao internacional, visitando a Terra Santa e mais sete pases, em 1995 e1996 consegui realizar mais duas peregri-naes Terra Santa e a mais cinco pases da Europa, visitando Lourdes na Frana e Ftima em Portugal, sempre acompanha-dos da imagem de Nossa Senhora Apare-cida. Em 2001 fomos ao Mxico, visitar Nossa Senhora de Guadalupe. Aos eventos de posse de Dom Pedro Fr, em Corumb, Mato Grosso do Sul e Barretos, no estado de So Paulo, conduzi peregrinaes de Apare-cida. Tambm presentes em Bom Jesus da Lapa, na posse de Dom Francisco Batista. Concluindo, completei 52 anos de organizador e realizador de peregrina-es, acompanhado da Imagem de Nossa Senhora Aparecida.

    Peregrinando com Nossa Senhora Aparecida

    Clio Batista Leite

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    Aparecida:A cidade dos Romeiros

  • No momento em que mais uma revista lanada para tratar de assuntos ligados Igreja - e estes no se esgotam -Aparecida, como centro da devoo mariana no Brasil no poderia estar ausente. Ento preciso contar um pouco da sua histria. De fato, o logradouro nasceu em 1717, quando do encontro da imagem milagrosa de Nossa Senhora Aparecida nas guas do rio Paraba. At aquele momento eram poucas casas, poucos moradores, que basicamente, viviam da pesca. Aparecida era uma pequena vila, pertencente ao vizi-nho municpio de Guaratinguet. Aps o encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, a pequena vila cresceu extraordi-nariamente graas vinda de grande quantidade de peregrinos. A capela ento existente no mesmo local onde a imagem foi encontrada - o Porto Itagua - tornou-se diminuta para abri-gar o expressivo nmero de is, necessitando-se construir um templo maior - a Matriz de Nossa Senhor Aparecida - (Igreja Velha). Sendo edi cada no Morro dos Coqueiros, a nova Igre-ja estimulou a construo das primeiras penses e a instalao de lojas, restaurantes e a ns. Aparecida foi descendo morro abaixo, construindo de fato o primeiro ncleo urbano. A ati-vidade econmica do municpio transformou-se radicalmente, voltando-se toda para o turismo religioso, e, por conseguinte, para o comrcio. Na dcada de 1920, iniciou-se forte movimento pela emancipao poltica do municpio. Mas a oligarquia que de-tinha o poder em Guaratinguet, com rami caes nos planos Estadual e Federal, no era favorvel, tendo havido, portanto, grande resistncia. Insu ciente, porm, para frear o mpeto dos aparecidenses e de alguns guaratinguetaenses que eram ferre-nhos defensores da emancipao. Esta acabou ocorrendo: em 17 de Dezembro de 1928, data o cial do aniversrio de Apare-

    cida, sendo seu 1 prefeito, Amrico Alves Pereira Filho. Pode-se dizer que ao longo destes 82 anos, Aparecida desenvolveu-se, melhorou sua infra-estrutura e constituiu-se em fonte de sobrevivncia para seus lhos, que se espremem no 36 Km do seu permetro urbano. Entretanto, muito ainda precisa ser feito. H neces-sidade de investimentos vultosos, de iniciativas dos governos, para que se acolha com conforto e bem-estar os peregrinos que chegam ao Santurio Nacional para louvar Me do cu. Ano passado o nmero de peregrinos passou dos 10 milhes. Por isso mesmo, h de se buscar solues para mobilidade urbana, como bolses de estacionamento, melhorias no sistema virio, desafetao de reas pblicas, etc... Em alguns aspectos houve avanos. Na segurana, a implantao do vdeo monitoramento de cmeras; na sade, a construo da Unidade de Terapia Intensiva, com 10 leitos, pela Santa Casa de Misericrdia local; no saneamento, a execu-o das obras da Estao de Tratamento de Esgoto pelo Gover-no do Estado. Todos ns aparecidenses, que nascemos ou residimos aqui, podemos dizer que um privilgio viver aos ps e ao lado de nossa querida Me Aparecida. Nunca podemos perder de vista que o municpio carrega seu prprio nome: no fosse por sua fora propulsora, ainda seramos uma aldeia pertencente ao municpio de Guaratinguet. Foi Nossa Senhora Aparecida que nos permitiu nascer como municpio e foi Ela que fez girar a economia dos seus habitantes.

    Antnio Mrcio de SiqueiraJornalista, professor, comerciante e

    Prefeito de Aparecida- SP

    Aparecida:A cidade dos Romeiros

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  • Pedro Truco

    O Brasil todo cortado por vias terrestres. Temos mais de 200 mil quilometros de estradas e rodovias municipais, estaduais e federais. Por essas vias esto os que chamo estradeiros. So motoristas amadores e profis-sionais. Desses, quero destacar o motorista profissional que transporta passageiros, em especial aquele que transporta romeiros para a cidade de Aparecida no Vale do Paraba, estado de So Paulo. So muitos os motoristas que esto nessa tocada. A turma vem de todos os cantos do Brasil. Muitos tocam sozinhos, mas uma boa parcela trabalha em dupla, isto , enquanto um dirige o outro dorme. Pelo menos o que deveria ser. O piloto de nibus ou 40 janelinhas, como se diz no trecho, tambm pena muito em suas viagens. a rodovia ruim, so os bandidos que atacam constante-mente, a imprudncia de muitos companheiros de estrada, a ao de policiais corruptos, tudo isso somado ao equipamento, o prprio nibus ou acessrios que esto velhos e desgastados e incompeenso dos motoristas de carros baixos. So tantos os problemas que, se no fosse o amor pela profisso, muitos motoristas j teriam largado o volante do nibus. O profissional do volante que transporta os romeiros Aparecida viaja entre 200 Km - aquele que sai, por exemplo, de Passa Quatro, Minas Gerais - e 4.000 Km - o que sai de Vitria da Conquista, Bahia - em cada viagem que faz ao Santurio Nacional. As viagens normalmente so tranquilas, apesar dos problemas citados. comum os passageiros iniciarem a viagem rezando , mas logo o sono chega e a maioria adormece, e a s o ronco do motor; s vezes, o som baixinho do rdio e, vez ou outra, um passageiro que dispara a conversar e assim vai a viagem inteira. Algo que agrada a esses motoristas, so os pontos de parada ao longo da viagem. geralmente so locais onde eles ganham um lanche ou uma refeio e um momento para dar uma esticada nas canelas. Quando o

    nibus, ou a mquina, como carinhosamente chamado pelos condutores, entra na Via Dutra, o motorista j se sente em casa. A Rodovia Presidente Dutra, apesar dos seus 60 anos, uma bela via, bem-sinalizada, bom piso e o servio prestado pela concessionria um dos melhores do pas. Claro que para se ter isso, h que se pagar ped-gio, mas vale a pena. Outro momento importante e forte para o moto-rista quando ele chega no trevo de Aparecida. Muitos anunciam para seus passageiros que esto chegando. Ele sabe que boa parte faz sua primeira viagem a cidade, da a curiosidade. normal o motorista ficar de olho no retro-visor interno, observando os passageiros s para ver a alegria de quem v pela primeira vez a baslia e ao mesmo tempo certificando-se de que ningum est fazendo nada que oferea risco. Depois de conseguir um lugar tranquilo no grande estacionamento do local, o motorista espera ancioso a sada do ltimo passageiro, porque, a partir da, chegou o momento de descanso e como o Santurio tem uma tima infra estrutura - banheiros, chuveiros, sala para lazer, dormitrios e muito mais - o profissional do volante sabe que ter boas horas para descansar e aproveitar o espao que Aparecida reservou para ele, sem contar que quando tem eventos no ptio, como a grande feira do carreteiro, alm de ver os amigos e se divertir, ainda pode levar para casa alguns brindes. Olha, eu admiro e respeito muito esse profis-sional, que carinhosamente chamo piloto dos 40 janeli-nhas. Sei da importncia desse profissional e por isso eles tambm tm um espao especial dentro dos meus progra-mas Globo Estrada e P na Estrada - Rdio e TV. Parabns a vocs, motoristas que transportam estes nossos queridos romeiros de Aparecida e continuem nesta profisso que merece o respeito de todos nos brasileiros.

    Abraos estradeiros e at qualquer momento no trecho.

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    JARDINEIRO DO MUNDO Penso muito antes de escrever. Penso em algo que seja interessante. Penso no sentido das palavras, se possvel expressar o que penso. Recebi o convite para escrever algumas linhas sobre o tema Ecologia e Sade Mental. O tema atual e impactante. Portanto, fundamental partir de denies j consolidadas: ecologia o estudo de nosso ambiente, nossa casa, e de como interagimos entre os diversos seres vivos. Sade mental uma expresso desnecessria. Porque sade j engloba a mente, se acrescentamos mental exclumos o corpo. Sendo assim, sempre que escrever sade estarei referindo-me a corpo, mente e interaes com o meio ambiente. A Organizao Mundial de Sade entende que para avaliao da sade deve-se considerar o ambiente, o corpo e a mente. No h dvidas de que fazemos parte de um conjunto de seres vivos. No somos os melhores organismos vivos e nem os piores. Apesar de achar que os pernilongos so desnecessrios, acredito que tenham alguma utilidade na natureza. Mas para que servem os pernilongos? Se um gigante 100 mil vezes maior que a terra visitasse nosso mundo, provavelmente nem nos notaria. No estaria lendo este texto e nem se importaria com a minha existncia. Ns no faramos parte do seu mundo de pensa-mentos. Do mesmo modo no notamos os seres menores e insignicantes a nossa volta. Mas notamos quando nos atingem! Quando contramos uma infeco pulmonar, uma tuberculose, passamos a estudar esses pequenos seres. Assim, nossa percepo depende de nossa motivao, de nosso interesse. Nosso pensamento voltado para o imediato, para o que nos aige em curto prazo. Assim funcionamos e vivemos, como seres centrados em si mesmos. O que importa uma borboleta azul! Ou um mico-leo-dourado! Pensar neles para qu? Isso paga a minha conta de luz, ou do supermercado? Pensando assim, atuamos como gigantes insensveis. Mas, quando uma bactria nos golpeia, ou um vrus ainda menor nos deixa na cama com uma dengue de doer os ossos, ou quando perdemos algum ente querido devido a esses seres, passamos a nos importar. O que desejo transmitir o quanto estamos interligados com todos os seres vivos, a importncia da conserva-o no s do mico leo dourado, mas deste sistema ao qual pertencemos. Por que existe essa conexo? Porque somos de um mesmo planeta, construdo com todos os seres em desenvolvimento comum. Precisamos uns dos outros. Preciso do meu crebro, como preciso do meu p! Talvez algum possa dizer: Que romntico! Que discurso eco-chato. Aceito a crtica. Mas as doenas derrubam nossa arrogncia. Nossa insensibilidade de gigantes. Queiram ou no, o consumismo, o trabalho excessivo, as condies climticas adversas, o desapego para com a religio, o desres-peito para com o outro e para com o ambiente acarretam agravos para a sade. Nossa sade est cada vez mais dani-cada, doente.

    Assim, nossa condio de seres humanos que vivemos em um ambiente onde tudo est inter-ligado, passa a ter sentido cuidar do mico-leo-dourado. No uma ideia ftil de pessoas que no tm o que fazer. Cuidar do nosso ambiente cuidar de ns mesmos, pois uma extenso da nossa existn-cia. Agora podemos ampliar a denio de sade: sade no somente a ausncia de doena, bem estar, felicidade. E para alcanar Sade, precisamos trabalhar. Um trabalho de jardinagem, no qual devemos cuidar, aparar, adubar, respeitar nossa vida e as que nos cercam. Mos obra, sejamos jardineiros do nosso mundo!

    Dr. Lus Arenales CRM 56.849Mdico Psiquiatra Adultos, Adolescncia e Infncia

    Especialista pela Associao Mdica Brasileira; Residncia Mdica em Psiquiatria pela Santa Casa de So Paulo - SP e Mdico pela Comunidade Europia.

    Rua Prof. Dulce Selles Vieira, 139 - Chcara SellesGuaratinguet/SP (12) 3133 8677 / 3133 6009

    [email protected]

    www.clinicaselles.com.br

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    Equoterapia um mtodo teraputico e educacional que utiliza o cavalo como instrumento de trabalho proporcionador de ganhos psquicos, emocionais, comportamentais e sociais. Tem por objetivo maior melhorar a qualidade de vida dos atendidos atravs da prtica da terapia, e tambm do contato com o animal num ambiente diferenciado e ao ar livre, explorando-se a natureza no em torno do local de atendimento. Tudo isso aliado a muita alegria e prazer. A Equoterapia um mtodo teraputico reconhecido e aprovado pelo Conselho Federal de Medicina - (Portaria no. 06/97 de abril de 1997). As indicaes para esse tipo de terapia so muitas, dentre elas: Acidente Vascular Enceflico (derrame), Problemas de Postura, Distroa Muscular, Esclerose Mltipla, Paralisia Cerebral, Sndromes (Down, Autismo, West), Distrbio de Comportamento, Transtorno de Dcit de Ateno, Hiperatividade, Problemas de Aprendizagem, Problemas de Coordenao Motora, Decincia Intelectual, Sensorial e Fsica, Depresso, Stress, Ansiedade e outros). Dentre os benefcios proporcionados podemos destacar:

    - Melhora a coordenao motora- Normaliza o tnus musculara- Melhora/desenvolve o equilbrio- Reeduca a postura- Melhora a ateno dirigida

    O Centro de Equoterapia Arte e Vida atende hoje, no Recinto de Exposies deGuaratinguet 50 praticantes com diversos tipos de necessidade, vindos de cidades prximas Guaratinguet como: Aparecida, Lorena, Cachoeira Paulista e Piquete, todos com avalia-o mdica prvia. O CEAV tem uma equipe composta de sioterapeuta, psiclogo, instrutor de equitao, pedagogo, psicopedagogo, educa-dor fsico e fonoaudilogo. Todos certicados pela ANDE-BRASIL e tambm com certicao nos EUA pela NARHA, CHA e CHA-IRD.

    Acreditamos que o setor de maior vulnerabilidade dos Centros de Equoterapia sejao das Parcerias! So to importantes quanto em qualquer outro setor do trabalho, pois sem elas no se consegue levar nenhum projeto frente. Temos parceiros importantes como BASF, UNIODONTO, Casa da Cevada, Associao dos Militares da Reserva de Guaratinguet e Adjacncias (AMIGA), Prefeitura Municipal de Guaratinguet. Contamos tambm com alguns amigos annimos que adotam alguma criana ou mesmo o projeto, fazendo doaes mensais. Isso no signica que basta, so parcerias maravilhosas, porm a capacidade deatendimento do Centro de Equoterapia Arte e Vida seis vezes maior que a atual. Sendo assim, o CEAV necessita de mais parceiros para que possam ampliar ainda mais seu raio de ao.

    Roslia Mancilha - Coordenadora

    - Desenvolve percepes- Melhora a concentrao e a memria- Estimula a elaborao e planejamento- Desenvolve a linguagem- Aumenta a autoestima

    ARTE E VIDA www.equoterapiaartevida.com.br

    tf

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  • Thereza MaiaDiretora do Museu Frei Galvo de Guaratinguet

    www.therezaetommaia.com.br

    Apenas 6 km separam Aparecida e Guaratinguet, cidades abenoadas. Aparecida, onde foi encontrada a imagem da

    Padroeira do Brasil, nas guas do rio Paraba e Guaratinguet, a terra natal do primeiro santo do Brasil, Frei Galvo.

    Por sua longa vida dedicada a evangelizao e caridade para com os carentes da sade e da alma, Frei Galvo j era

    considerado santo mesmo antes de falecer. De sua inspirao nasceram as famosas Plulas de Frei Galvo, sacramentais da

    f, que tantas curas tm realizado. Nosso santo faleceu em 1822 e est sepultado em So Paulo, no Mosteiro da Luz,

    por ele fundado e construdo. Em Guaratinguet, em sua memria, podem ser visitadas, no centro da cidade, a Casa de Frei Galvo, local sagrado, onde

    em 1739, nasceu o santo; a Sala das Relquias; a Sala dos Pedidos; a Sala dos Milagres, e o Oratrio de Frei Galvo

    Construtor, pois Frei Galvo o Patrono da Construo Civil no Brasil. Junto ao Oratrio fica a Fonte de Frei Galvo, com gua que recebeu a beno de Frei Paulo Back, franciscano

    como Frei Galvo. um lindo local para fotografias. O devoto romeiro precisa conhecer ainda a Catedral de Santo Antnio, onde Frei Galvo foi batizado e rezou a sua primeira

    missa. Est situada perto da Casa de Frei Galvo, sendo considerada uma das mais belas igrejas da regio do rio Paraba. Como na Casa de Frei Galvo, ali tambm so

    distribudas as Plulas de Frei Galvo gratuitamente. Frei Galvo, por seus numerosos milagres, foi beatificado em

    1998 pelo Papa Joo Paulo II, hoje tambm Beato. No ano de 2007, foi canonizado pelo Papa Bento XVI com o

    ttulo de Santo Antnio de SantAna Galvo - o primeiro brasileiro na glria dos altares.

    Caro Romeiro, venha visitar a Casa de Frei Galvo e conhecer sua vida e obra! Apenas 6 Km

    da terra da Padroeira do Brasil!

    VISITE GUARATINGUET A TERRA DE FREI GALVO

    Rua Frei Galvo - Centro Histrico da Cidade - 6 km de Aparecida. Contato: (12) 3122-3674 - Museu Frei Galvo (12) 3133-7269

    Casa de Frei Galvo (12) 3132-1939 - Memorial de Frei Galvo

    Visite tambm o Con-junto Devocional e Cultural Frei Galvo, com o Memorial do Santo, a Sala dos Milagres, a Fonte de gua benta e o primeiro Oratrio de Frei Galvo Construtor, onde o altar foi substitudo por um andaime, homenagem a todos que trabalham com a arte de construir. H tambm duas atraentes Lojas de lembranas, alm do Caf do Frei, com biscoitos e doces da regio.

    Visite tambm o site: www.casadefreigalvao.com.br

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    Thereza MaiaDiretora do Museu Frei Galvo de Guaratinguet

    www.therezaetommaia.com.br

    Apenas 6 km separam Aparecida e Guaratinguet, cidades abenoadas. Aparecida, onde foi encontrada a imagem da

    Padroeira do Brasil, nas guas do rio Paraba e Guaratinguet, a terra natal do primeiro santo do Brasil, Frei Galvo.

    Por sua longa vida dedicada a evangelizao e caridade para com os carentes da sade e da alma, Frei Galvo j era

    considerado santo mesmo antes de falecer. De sua inspirao nasceram as famosas Plulas de Frei Galvo, sacramentais da

    f, que tantas curas tm realizado. Nosso santo faleceu em 1822 e est sepultado em So Paulo, no Mosteiro da Luz,

    por ele fundado e construdo. Em Guaratinguet, em sua memria, podem ser visitadas, no centro da cidade, a Casa de Frei Galvo, local sagrado, onde

    em 1739, nasceu o santo; a Sala das Relquias; a Sala dos Pedidos; a Sala dos Milagres, e o Oratrio de Frei Galvo

    Construtor, pois Frei Galvo o Patrono da Construo Civil no Brasil. Junto ao Oratrio fica a Fonte de Frei Galvo, com gua que recebeu a beno de Frei Paulo Back, franciscano

    como Frei Galvo. um lindo local para fotografias. O devoto romeiro precisa conhecer ainda a Catedral de Santo Antnio, onde Frei Galvo foi batizado e rezou a sua primeira

    missa. Est situada perto da Casa de Frei Galvo, sendo considerada uma das mais belas igrejas da regio do rio Paraba. Como na Casa de Frei Galvo, ali tambm so

    distribudas as Plulas de Frei Galvo gratuitamente. Frei Galvo, por seus numerosos milagres, foi beatificado em

    1998 pelo Papa Joo Paulo II, hoje tambm Beato. No ano de 2007, foi canonizado pelo Papa Bento XVI com o

    ttulo de Santo Antnio de SantAna Galvo - o primeiro brasileiro na glria dos altares.

    Caro Romeiro, venha visitar a Casa de Frei Galvo e conhecer sua vida e obra! Apenas 6 Km

    da terra da Padroeira do Brasil!

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    Rua Frei Galvo - Centro Histrico da Cidade - 6 km de Aparecida. Contato: (12) 3122-3674 - Museu Frei Galvo (12) 3133-7269

    Casa de Frei Galvo (12) 3132-1939 - Memorial de Frei Galvo

    Visite tambm o Con-junto Devocional e Cultural Frei Galvo, com o Memorial do Santo, a Sala dos Milagres, a Fonte de gua benta e o primeiro Oratrio de Frei Galvo Construtor, onde o altar foi substitudo por um andaime, homenagem a todos que trabalham com a arte de construir. H tambm duas atraentes Lojas de lembranas, alm do Caf do Frei, com biscoitos e doces da regio.

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  • O peixe um dos smbolos mais antigos. H milnios em todo o mundo tido como um smbolo religioso, associado grande me, deusa pag. Na Bblia, encontramos em vrias passagens o simbolismo do peixe. No Novo Testamento, este ocupa um lugar especial, devido ao milagre dos pes e dos peixes, que simboliza a Eucaristia. Sempre atento e com seus olhos fixos, foi um dos mais importantes smbolos de Cristo para os cristos primitivos. Estes, ao se referirem a Jesus Ressuscitado, utili-zavam a palavra peixe. Em grego, a frase "Jesus Cristo, Filho de Deus Salvador", "Iesous Christos Theou Yios Soter". As primeiras letras de cada uma destas palavras gregas, quando juntas, formam "ICTUS", a palavra grega para "peixe". Na regio do Vale do Paraba e em todo o Brasil, este simbolismo religioso de f e tambm de cultura, promoveu com sua simbo-logia, momentos marcantes na histria. Mais precisamente no encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, quando em 1917, o milagre do encontro da pequena e negra imagem, deu-se, a partir de uma pescaria a qual seria destinada ao conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da ento Capitania de So Paulo e Minas de Ouro, que viria passar pelo povoado a caminho de Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. Desejosos de oferecer-lhe o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domin-gos Garcia, Filipe Pedroso e Joo Alves lanaram as suas redes no rio Paraba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutferas, descendo o curso do rio chegaram ao Porto Itaguau, em meados de outubro. J sem esperana, Joo Alves lanou a sua rede nas guas e apanhou o corpo de uma imagem sem a cabea. Em uma nova tentativa apanhou a cabea da imagem. Envolveram o achado em

    um leno e da em diante, os trs humildes pescadores foram abenoados: suas redes se encheram de peixes. Este milagre nos remete ao simbolismo milenar, Maria nossa Grande Me e dela nasceu Jesus, o Filho de Deus, Luz do mundo. Alm de toda a simbologia mtica e religiosa, o peixe, um alimento muito saudvel. A carne branca, a textura macia, o cheiro caracterstico e o sabor nico, fazem do peixe um alimento irresistvel mesa, seja ele frito, assado, grelhado ou cozido. Est asso-ciado a uma dieta saudvel, pois geralmente o teor de gordura baixo, fazendo dele uma tima opo de fonte de protena. Isso impor-tante quando se trata da sade do corao e dos vasos sanguneos. Ironicamente, os peixes gordos so melhores do que os peixes magros por conterem mais cidos graxos mega-3. No crebro, o mega-3, aumenta a atividade dos sinais nervosos que ajuda na memria, concen-trao, humor, habilidade motora, velocidade de reao. importante ressaltar que essa substncia no produzida pelo organismo, devendo ser fornecida pela alimentao. O peixe tambm rico em nutrientes e sais minerais tais como ferro, iodo, magnsio, clcio, sdio, fsforo e vitaminas A, E, D, B2, B3, B12 e cido flico, fundamentais para o bom funcionamento do corpo. Todos esses elementos fazem do peixe um excelente alimento para uma dieta variada e saudvel, principalmente para crianas, mulheres grvidas e em perodo de amamentao. Mesmo sabendo dessas propriedades nutritivas, grande parte dos brasileiros ainda no possui o hbito de incluir peixe no card-pio. Dados da ltima pesquisa realizada pelo IBGE indicam que cada brasileiro consome, em mdia, 7 Kg de peixe por ano, bem abaixo dos 12 kg recomendados pela Organizao Mundial de Sade. Agora que voc aprendeu um pouco mais sobre o peixe e sua simbologia, que tal preparar uma receita de peixe bem-saborosa?

    Criativa Agncia e Editora

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    Aqui cultura, lazer, boa comida, msica e sustentabilidade se encontram ...

    O prato que celebra o encontro dos pescadores com a imagem de Nossa Senhora quando providenciavam

    o jantar para o Conde de Assumar

    O Espao possui rea de Alimentao, Convenincia, Lazer, Cultura, Msica ao vivo, Informaes

    tursticas e um amplo estacionamento.

    E outras delcias para voc!

    Rodovia Paulo Virglio, 520 - Tamandar - Guaratinguet/SP (Prximo ao Spany)www.grutadagratidao.com.br / [email protected]

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    Atualmente muito se fala em sustentabilidade, que significa a utilizao dos recursos naturais para sa-tisfao das necessidades humanas atuais sem compro-meter as necessidades de geraes futuras. sabido que as alteraes no meio ambiente afeta a sade das pessoas, principalmente nas grandes cidades, onde o concreto se sobressai, porm devemos ter em mente que o processo de crescimento industrial e social que o Brasil atravessa est chegando a muitas cidades consideradas pequenas. Por outro lado, este crescimento nacional gera benefcios indiretos, como as melhorias das condies sociais, que geram aumento da expectativa de vida por conseguinte da populao idosa. Atualmente, o gasto pblico no Brasil na rea da

    sade geritrica enorme, de forma que os profissionais de sade precisam junto comunidade, alm de promover a sade fsica e mental, estimular a trade men-te, corpo e meio ambiente. A populao deve ser orientada que o dano ao meio ambiente no apenas gera catstrofes com mortes violentas, como essa lti-ma na regio serrana do Rio de Janeiro, mas provoca a acelerao do processo de envelhecimento do organismo com a gerao de doenas. Vamos aqui citar um exemplo: a poluio do ar que respi-

    ramos estimula doenas respiratrias em todas as faixas etrias, no s em crianas e idosos. Desta forma, devemos estimular um planejamento das nossas aes am-bientais em longo prazo, sem interferir de

    modo nocivo no meio ambiente, e con-sequente no nosso bem-estar.

    Para chamar a ateno para este tema o meio ambiente e o Ser

    no meio do ambiente, cabe ressaltar que o processo de envelhecimento pode gerar doenas como

    artrose, diabetes, hi-pertenso, Alzheimer,

    Parkinson, insuficincia renal e in-meras outras. Essas doenas certamente surgem cada vez mais precocemente com hbitos pouco saudveis, como sedentaris-mo, estresse, alimentao de baixa qualida-de. Aps abordarmos algumas questes re-lacionadas ao processo de envelhecimen-to vlido sugerir alguns cuidados com

    a sade do nosso aparelho de locomoo, constitudo pelos ossos, articulaes, msculos e sistema nervo-so. Sabe-se que a realizao diria de exerccios fsicos e alongamentos necessria para mantermos nosso bem-estar, e portanto a prtica de atividade fsica em praas, parques, bosques e praias deve ser estimulada em todas as faixas etrias. Alm da sade fsica, voc, por meio do exerccio, pode promover o contato com o meio ambiente, a socializao com a famlia e amigos, princi-palmente num sculo marcado pelo consumismo desen-freado, que nos leva a esquecer da nossa sade. A mudana para hbitos saudveis tende cada vez mais a evitar doenas e disfunes como osteoporo-se, artrose, hrnia de disco, dores musculares, at mes-mo depresso e sndrome do pnico. Infelizmente, esses problemas causam muito sofrimento queles por eles acometidos, e muitas vezes as alteraes do nosso corpo comeam de modo silencioso, quando percebemos a do-ena j est instalada. Ento, exercite-se, mova-se e tente procurar faz-lo de modo consciente. A prtica de espor-tes sem orientao profissional e de forma inadequada tambm deve ser evitada, por isso importante consultar um mdico, fisioterapeuta ou educador fsico. Enfim, este artigo tenta despertar no leitor que a sustentabilidade e o bem-estar no surgem sem os cuida-dos do meio em que se est inserido. Aceite a provocao, busque seu bem-estar sem se prejudicar e sem prejudicar o que est ao seu redor, sejam rvores, rios, ar, flores ou o prprio Ser.

    Joo Roberto Rocha Fisioterapeuta pela Universidade Metodista de So Paulo

    Ps-graduando em Fisiologia do Exerccio pela Universidade Federal de So Paulo (UNIFESP)

    Fisioterapeuta do Hospital do Servidor Pblico Estadual (HSPE)

    O meio ambiente e o Ser no meio do ambiente

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    Um resgate cultural

    Potim nasceu em terras de Guaratinguet, em local outrora ocupado por ndios tupi-guarani, e seu nome significa camaro. O povoado cresceu em tomo da Capela dedicada ao Senhor Bom Jesus, padroeiro da cidade, a partir do ano de 1772. Est posicionada margem esquerda do rio Paraba do Sul, na estrada que liga Aparecida a Guaratinguet, e uma das "caulas" do Vale do Paraba, vem investindo em infra-estrutura, saneamento bsico e projetos de adequao e harmonizao da paisagem urbana para atrair novos investimentos. Com cerca de 20 mil habitantes, a cidade onde possivelmente ser a estao do Trem Bala, projeto em andamento no Governo Federal ter acesso direto entre cidade e rodovia presidente dutra. Sua Histria marcada por pesca-dores, canoas, balsas e pontes. Na economia esto presentes a pecuria e a agricultura. So

    famosas a garapa, a rapadura e a farinha de mandioca, e atualmente seu maior destaque o artesanato de Taboa, que no ano de 2010 foi exposto na Itlia. A cidade do Potim tem desenvolvido um trabalho diferenciado junto a crianas e adolescentes. com o fruto da terra, melhor dizendo, do rio, que a cidade tem se destacado em seu artesanato de taboa. Nas mos de hbeis artesos, a imaginao e criatividade tomam forma: cestos, bolsas, caixas, bandejas. Esta sabedoria transmi-tida s crianas e aos jovens, que encontram apoio e incentivo junto aos pais, amigos e educadores. A taboa uma planta aqutica, muito comum em brejos e manguezais e encon-trada em diversas partes do mundo; possui uma srie de qualidades que faz dela uma espcie muito verstil. Com a facilidade de poder chegar aos 2 metros de altura e se reproduzir de forma a liberar suas sementes, estas armazenadas em espigas de cor marrom, devido rapidez de seu desenvolvi-mento em alguns locais considerada uma praga. O projeto Criao Artesanal tem proporcionado s crianas e aos adolescen-

    tes um espao diferenciado, onde, atravs do ldico, desenvolve a criatividade, a auto-nomia e aprendem a conviver em grupo. O ldico considerado um dos aspectos essen-ciais para um desenvolvimento humano. Uma vez que o brincar pode ser visto como uma atividade em que a criana ou o adulto, sozinhos ou acompanhados, podem apren-der, desenvolver-se; alm de ao mesmo tempo ser, um momento de criao e liber-dade. Neste sentido o ldico faz parte das atividades essenciais da dinmica humana e contribui significativamente para o desen-volvimento da personalidade.

    Prefeitura Municipalde Potim

    Praa Miguel Corra dos Ouros, 101 | Centro - CEP 12525-000 | Potim/SP

    Tel.: (12) 3112 9200 | [email protected] | www.potim.sp.gov.br

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    Um resgate cultural

    Potim nasceu em terras de Guaratinguet, em local outrora ocupado por ndios tupi-guarani, e seu nome significa camaro. O povoado cresceu em tomo da Capela dedicada ao Senhor Bom Jesus, padroeiro da cidade, a partir do ano de 1772. Est posicionada margem esquerda do rio Paraba do Sul, na estrada que liga Aparecida a Guaratinguet, e uma das "caulas" do Vale do Paraba, vem investindo em infra-estrutura, saneamento bsico e projetos de adequao e harmonizao da paisagem urbana para atrair novos investimentos. Com cerca de 20 mil habitantes, a cidade onde possivelmente ser a estao do Trem Bala, projeto em andamento no Governo Federal ter acesso direto entre cidade e rodovia presidente dutra. Sua Histria marcada por pesca-dores, canoas, balsas e pontes. Na economia esto presentes a pecuria e a agricultura. So

    famosas a garapa, a rapadura e a farinha de mandioca, e atualmente seu maior destaque o artesanato de Taboa, que no ano de 2010 foi exposto na Itlia. A cidade do Potim tem desenvolvido um trabalho diferenciado junto a crianas e adolescentes. com o fruto da terra, melhor dizendo, do rio, que a cidade tem se destacado em seu artesanato de taboa. Nas mos de hbeis artesos, a imaginao e criatividade tomam forma: cestos, bolsas, caixas, bandejas. Esta sabedoria transmi-tida s crianas e aos jovens, que encontram apoio e incentivo junto aos pais, amigos e educadores. A taboa uma planta aqutica, muito comum em brejos e manguezais e encon-trada em diversas partes do mundo; possui uma srie de qualidades que faz dela uma espcie muito verstil. Com a facilidade de poder chegar aos 2 metros de altura e se reproduzir de forma a liberar suas sementes, estas armazenadas em espigas de cor marrom, devido rapidez de seu desenvolvi-mento em alguns locais considerada uma praga. O projeto Criao Artesanal tem proporcionado s crianas e aos adolescen-

    tes um espao diferenciado, onde, atravs do ldico, desenvolve a criatividade, a auto-nomia e aprendem a conviver em grupo. O ldico considerado um dos aspectos essen-ciais para um desenvolvimento humano. Uma vez que o brincar pode ser visto como uma atividade em que a criana ou o adulto, sozinhos ou acompanhados, podem apren-der, desenvolver-se; alm de ao mesmo tempo ser, um momento de criao e liber-dade. Neste sentido o ldico faz parte das atividades essenciais da dinmica humana e contribui significativamente para o desen-volvimento da personalidade.

    Prefeitura Municipalde Potim

    Praa Miguel Corra dos Ouros, 101 | Centro - CEP 12525-000 | Potim/SP

    Tel.: (12) 3112 9200 | [email protected] | www.potim.sp.gov.br

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    Circuito Turstico e ReligiosoVale do Paraba

    SO PAULO

    Empresas Parceiras Prefeituras

    Aparecida/SP Canas/SP Bananal/SP Campos do Jordo/SP

    Aparecida e Vale Histrico

    GuaratinguetCampos doJordo

    Pindamonhangaba

    Potin

    Roseira

    Cruzeiro

    Aparecida

    Piquete

    Lorena

    Cunha

    Cachoeira

    Queluz

    Silveiras

    Areias

    So Jos

    do Barreiro

    Bananal

    Sapuca

    do Pinhal

    GuaratinguetGuaratinguetCampos doJordoCampos doJordo

    PotinPotim

    CruzeiroCruzeiro

    Aparecida

    PiquetePiquete

    LorenaLorena

    CunhaCunha

    CachoeiraPaulista

    QueluzQueluz

    SilveirasSilveiras

    Areias

    Areias

    So Jos

    do BarreiroSo Josdo Barreiro

    BananalBananal

    SapucaSo Bento doSapuca

    do PinhalSanto Antnio

    Arape

    Pindamonhangaba

    Roseira

    do Pinhal

    Monteiro Lobato

    So Jos dosCampos

    So FranciscoXavier

    Cachoeira

    Lavrinhas

    Canas

    Campos do Jordo - Aparecida - Potim - Guaratinguet - LorenaCanas - Cachoeira Paulista - Cunha - Silveiras - Bananal

    ISSN

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    -19

    79

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    Circuito Turstico e Religioso Vale do ParabaCampos do Jordo - Aparecida - Potim - Guaratinguet - Lorena - Canas - Cachoeira Paulista - Cunha - Silveiras - Bananal

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    HOTEL

    HOLLYW

    OOD

    PROPEL

    HOTELSAN DIEGO

    ESTACIONAMENTODO RAMON

    CIANORTECALADOS

    ARTESANATODE

    TABOA

    CASAMONALISA

    HOTEL CENTRAL

    HOTEL FAUSTUR

    HOTEL SO JOS

    COLINASPARK

    HOTEL

    CRIATIVA

    HOTELCAMPOSSABOR

    GRIL

    CAROLRESTAURANTE

    DOCYSABOR

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    IGREJA DENOSSO SENHOR

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    PORTO

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    HOTELRIO

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    HOTELESTAODE MINAS

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    HOTELSANTURIO

    HOTELLONDRINA

    HOTELPASSARELA I

    HOTELFAENICIAN

    HOTELPASSARELA II

    AQURIO

    Av. Itaguau

    Av. Itaguau

    Av. Padroeira do brasil

    Pra

    a Nos

    sa Se

    nhor

    a Apa

    recid

    a

    R. Ol

    iveira

    Brag

    a

    R. Jo

    o A

    lves

    R. D

    omin

    gos G

    arcia

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    Rodovia Paulo Virglio

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    Campos do Jordo - Aparecida - Potim - Guaratinguet - Lorena - Canas - Cachoeira Paulista - Cunha - Silveiras - Bananal

    DO BONFIM

    IGREJA DENOSSO SENHOOR

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    CIANORTECALADOS

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    Rodovia Paulo Virglio

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  • 31

    Circuito Turstico e Religioso Vale do ParabaCampos do Jordo - Aparecida - Potim - Guaratinguet - Lorena - Canas - Cachoeira Paulista - Cunha - Silveiras - Bananal

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    HOTEL

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    HOTELSAN DIEGO

    ESTACIONAMENTODO RAMON

    CIANORTECALADOS

    ARTESANATODE

    TABOA

    CASAMONALISA

    HOTEL CENTRAL

    HOTEL FAUSTUR

    HOTEL SO JOS

    COLINASPARK

    HOTEL

    CRIATIVA

    HOTELCAMPOSSABOR

    GRIL

    CAROLRESTAURANTE

    DOCYSABOR

    SORVETE

    IGREJA DENOSSO SENHOR

    DO BONFIM

    CHALSO

    JORGE

    CHARLEAUXPIZZARIA

    100%SORVETE

    COMERCIALCARVALHO

    ELIANASRESTAURANTE

    GRUTA DAGRATIDO

    ART FRAME

    CHURRASCARIADO

    PORTO

    DOPAPA

    HOTELRIO

    SANTO

    HOTELCOLORADO

    HOTELESTAODE MINAS

    HOTELSANTOGRAAL

    HOTELSANTURIO

    HOTELLONDRINA

    HOTELPASSARELA I

    HOTELFAENICIAN

    HOTELPASSARELA II

    AQURIO

    Av. Itaguau

    Av. Itaguau

    Av. Padroeira do brasil

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    Campos do Jordo - Aparecida - Potim - Guaratinguet - Lorena - Canas - Cachoeira Paulista - Cunha - Silveiras - Bananal

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    IGREJA DENOSSO SENHOOR

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    22

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