revista senhora mesa 2ª edição

68
NOSSO INVERNO É QUENTE MERCADÃO CELEBRA 125 ANOS 26 RECEITAS QUE DÃO CERTO É FESTA! DO TIROL PARA O BRASIL PAIS & FILHOS VÃO PARA A COZINHA Chef Alexandre De Cerqueira (Empório Bom Peixe) Paella: comida que aquece

Upload: mbm-ideias

Post on 25-Mar-2016

251 views

Category:

Documents


7 download

DESCRIPTION

Revista Senhora Mesa 2ª edição - Julho/Agosto 2013 - Patrícia Guimarães Piracicaba

TRANSCRIPT

NOSSO INVERNO É QUENTE

MERCADÃO CELEBRA125 ANOS

26 RECEITAS QUE DÃO

CERTO

É FESTA!

DO TIROLPARA OBRASIL

PAIS & FILHOSVÃO PARA A

COZINHA

Chef Alexandre De Cerqueira (Empório Bom Peixe)

Paella: comida que aquece

Iniciar o ano com uma novidade deliciosa é sempre bom. Melhor ainda foi a alegria da nossa equipe ao receber o carinho dos leitores que devoraram a pri-meira edição da Senhora Mesa. E foi com mais inspiração ainda que preparamos esta revista especial de Inverno. Nossas reportagens foram pensadas para deixar a temporada mais charmosa do ano ainda mais gostosa! Já na capa mostramos que o que gostamos mesmo no Inverno é de comer, e comer bem. Por isso sele-cionamos três paellas imperdíveis para juntar os amigos em casa. As primeiras páginas trazem a história bacana do chef Jefferson Rueda, que caiu no gosto do paulistano com sua cozinha ítalo-caipira e nos recebeu para uma entrevista no Senac Águas de São Pedro. De quebra ainda trouxemos três receitas no caderni-nho.

É com grande orgulho que mostramos que em Piracicaba existem pessoas preocupadas com o acesso a produtos saudáveis a preços justos, como os jovens da Rede Guandu. E como não falar do Mercadão que, ao longo de seus 125 anos comemorados em julho, escreveu sua história junto com a de Piracicaba. Vamos longe e ao mesmo tempo bem perto, nos bairros Santa Olímpia e Santana para contar um pouco da imigração dos tiroleses. Também voltamos de lá com recei-tas dos livros das nonas.

Levamos pais e filhos para a cozinha. Cumplicidade à prova do gosto! E ain-da apresentamos clássicos de Inverno que não podem faltar no seu cardápio. Eu provei todos e estão de dar água na boca! Lá de Paris eu trouxe na mala a his-tória da confeitaria Fauchon e a querida Mônica Corazza nos dá dicas da Itália, país ‘tentação’ para os amantes da gastronomia.

Nesta edição também apresentamos duas novidades: o sommelier consa-grado melhor do ano no país, Diego Arrebola, passa a assinar uma coluna, assim como o mestre-cervejeiro Ilceu Dimer. Antes de terminar sua leitura, não esqueça de preencher o cupom para participar do concurso cultural. Vamos presentear cinco leitores com um jantar no Empório Santa Clara, em Piracicaba. É bom começar o ano com novidades. E a festa está só começando...

Boa leitura!

Patrícia Guimarã[email protected]

Foto: Jorge QueirozProdução: Patrícia GuimarãesPaella Marinera pelo Chef Alexandre De CerqueiraEspaço: Empório Bom Peixe

Esquecemos:*Citar o arquiteto Ricardo Maluf Chaim como autor do projeto da casa e da cozinha do empresário Juliano Dorizotto na matéria Juntando os Amigos na Edição maio/junho.

EXPEDIENTEA revista Senhora Mesa é um projeto editorial da jornalista Patrícia Guimarães em parceria com o MBM Escritório de Ideias.

CNPJ 18.319.700/0001-09

Publicação bimestral

Diretora GeralPatrícia Guimarães(MTb 52.448)

MBM Escritório de IdeiasDiretorBruno Fernandes ChamochumbiEditoraCristiane Sanches(MTb 21.937)

ReportagensCristiane Bonin • [email protected]ícia Guimarães • [email protected] Victoria • [email protected]

Colaboram nesta ediçãoDaniele PavanelliDiego ArrebolaIlceu DimerJorge Queiroz (www.jorgequeiroz.com)Alessandro Maschio

Sugestões e comentários:[email protected]

Diagramação: MBM Escritório de IdeiasAllan Felipe Dalla VillaLívia TellesThais Alves

Contribuição:Carla ChamochumbiDébora FernedaSusane TrevizanDiana Cedin Mariano

Anuncie na Revista Senhora Mesa: [email protected] • (19) 9933.5005 | 3377-1388Anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Senhora Mesa apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião de colaboradores não é necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Senhora Mesa • Rua Dez de Novembro, 409 - Escritório 2, Bairro São Judas

Cep: 13.416-380 - Piracicaba-SP

Fone: (19) 3377-1388

Tiragem 5.000 exemplares • Distribuição gratuita, exclusiva e dirigida

www.senhoramesa.com.br • facebook.com/senhoramesa • @senhoramesa

E a festa está só começando...

Capa

EDITORIAL

10 40

36

4828

16

Pitadas...........................................................................................................6

Salada da Vez...........................................................................................8

Jefferson Rueda: da coxinha ao caviar.................................10

Mesa Posta...................................................................................................14

Orgânico é bem melhor....................................................................16

Capa: Nosso Inverno é Quente.................................................20

Por dentro do Mercadão.................................................................24

Do Tirol para o Brasil.........................................................................28

Entre pais e panelas...........................................................................36

Uma das 7 Maravilhas...................................................................40

Coma Mais.................................................................................................47

Esse Inverno vai ser sopa!..............................................................48

Mangia, che ti fa bene.....................................................................52

Fauchon, a Disney das pâtiserries...........................................54

Vinho e Inverno: casamento perfeito...................................56

Saberes do Sabor no Makro.........................................................57

Por um interior (eno) gastronômico!.....................................58

Viña Tarapacá.....................................................................................60

Social Gourmet........................................................................................62

Antes do Fim...........................................................................................66

Pitadas

Amamos bagels: E para quem não sabe fa-

lar, o site logo avisa: “fala-se beigol”. E o bagel é

o protagonista da Bagel House, que abriu as por-

tas recentemente em Piracicaba. O pão em for-

mato de anel pode ser encontrado em combina-

ções criativas como bacon crocante e guacamole.

Deu água na boca? O horário de funcionamento

é de terça a quinta, das 11h30 às 21h e de sexta

a sábado das 11h30 às 22h. A Bagel House fica

na rua José Ferraz de Camargo, 495, São Dimas.

(19) 3375-3442 / bagelhouse.com.br.

Um só lugar para Todos os Pães do Mundo!

Está passando por Limeira, cidade vizinha à Piracicaba? Anote esta dica: Donna Padeira Panetteria. Lugar simples, charmoso, algumas mesas de madeira de demolição e, em cima, todos os pães do mundo! Você vai se surpreender com a variedade e sabor. Difícil escolher o que levar. Experimente os salgados integrais, baguetes de todos os tipos, foccacia, tortas, croissants, bolos, roscas... Esse paraíso fica na rua Treze de Maio, 576, Centro. Fone (19) 3702-2004. Acesse facebook.com/donnapadeirapanetteria.

Brasil Beer - O guia de cervejas brasileiras

O gestor de riscos Henrique Oliveira e o engenheiro metalurgista Hélcio Drumond

tinham em comum a paixão por cerveja. Se especializaram no assunto e acabam

de lançar o livro Brasil Beer - O Guia de Cervejas Brasileiras, da Editora Gutenberg.

Em mais de 300 páginas os autores detalham sobre mais de 450 cervejas e 120

cervejarias, microcervejarias e associações de cervejeiros artesanais atuando no país.

Na Livraria Nobel: www.livrarianobel.com.br.

Old Dog

A franquia Old Dog Dogueria chegou em Piracicaba combinando a famosa salsicha com recheios caprichados. Vale uma parada para matar a fome do fim da noite ou depois do trabalho. Essa tentação toda fica na rua Dona Eugênia, 402, São Dimas. A casa funciona de segunda a quinta, das 18h à meia-noite, e de sexta a domingo das 18h às 00h30. O telefone é o (19) 3375-9773 / olddog.com.br.

6 ◆

Pequenos Chefs Pelo Mundo

As férias chegaram e tem muita mãe se ‘arrepiando’ com os 30 dias de descanso escolar dos filhos. Temos uma sugestão bacana para os pequenos: manda todos pra cozinha! A Nutriz, em Piracicaba, vai realizar entre os dias 23 e 25 de julho uma oficina culinária preparada especialmente para crianças. Elas vão aprender a preparar pratos como lasanha, ovo em forma de coruja, pizza no palito e até cupcake! Acesse www.nutrizonline.com.br ou ligue (19) 3422-7920 e saiba mais.

Festa da Polenta em Santa Olímpia

Marque na agenda: nos dias 19, 20 e 21 de julho acontece a 17ª Festa da Polenta de Santa Olímpia, em Piracicaba. Mais de 15 mil pessoas provam as delícias típicas dos tiroleses apresentadas na festa, além de dança, música e passeio histórico. Não deixe de provar os vinhos de uva e laranja produzidos pela própria comunidade. Mais informações nos sites www.santaolimpia.com.br e www.setur.piracicaba.sp.gov.br.

EspecialEspecialRisotos naRisotos na

AlcachofraAlcachofraO inverno chegou e

nada melhor do que umrisoto e um bom vinho

para harmonizar

O Fassbierpreparou para você o Especial

Risotos na Alcachofra.

Faça sua reserva!(19) 3424.2488

Rua Cap. José Pinto Siqueira, 1701 - Unileste | Piracicaba/SP/fassbiercozinhaalema

www.fassbier.com.br

preparou para você o Especial

Rua Cap. José Pinto Siqueira, 1701 - Unileste | Piracicaba/SP

Na cozinha com Alain Passard

O ilustrador Christophe Blain passou três anos convivendo com o chef Alain Pas-sard, do restaurante parisiense L’Arpege (3 estrelas no Guia Michelin), e o que viu e ouviu conta no livro In the Kitchen with Alain Passard: Inside the World (and mind) of a Master Chef. O diferente é que toda a história é contada em forma de quadrinhos. Na Livraria Cultura: www.livrariacultura.com.br.

(Div

ulga

ção)

Molho de Caipirinha

2 colheres (sopa) de maionese

1 colher (sopa) de limão

1 colher (sopa) de cachaça

1/2 colher (sopa) raspas de limão

1 pitada de sal

1 pitada de açúcar

1 pitada de salsa

Pimenta biquinho amarela, queijo co-alho na chapa e folhas do dia. Verde e amarelo já garantidos. Acrescente molho de caipirinha elaborado espe-cialmente pelo restô recém-aberto em Piracicaba, Toque Brasileiro (facebook.com/ToqueBrasileiroRestaurante), e te-nha o Brasil no prato. “Esse molho é leve, delicioso e simples de fazer”, con-ta o Chef e um dos proprietários da casa, Guilherme Abe. E ainda bem que ele pensa que toda boa descober-ta merece ser compartilhada!

BrasileiraChef Guilherme Abe

Jo

rge

Qu

eir

oz

umaboaideia

SALADA DA VEZ

8 ◆

Se olhar para trás, Jefferson Rueda pode dizer que ‘chegou lá’. Contador de histórias que é, foi protagonista de quase todas as dificulda-

des que o fizeram entrar para a lista dos melho-res chefs do país. Caminho gravado em uma ta-tuagem no braço esquerdo, mostrando a evolução do homem até se tornar cozinheiro. Em junho foi eleito Chef do Ano pela revista Prazeres da Mesa, em um empate com André Saburó, da Quina do Futuro (Recife).

Tanto confete assim não é a toa. Nasceu e cres-ceu em São José do Rio Pardo, na divisa com o Sul de Minas. Fala ‘bão dimais da conta’, ‘porrrrta’ e tem um porco e um lambari tatuados na pele, duas marcas registradas da cozinha ítalo-caipira praticada no restaurante comandado por ele na capital, o Attimo (attimorestaurante.com.br).

Há pouco mais de um mês, o chef esteve no Se-nac, campus Águas de São Pedro - onde se formou -, para uma aula de resgate das tradições gastro-nômicas do Estado de São Paulo. Jefferson foi um dos padrinhos do Festival Sabor de São Paulo, rea-lizado pela Secretaria de Turismo do Estado, revis-ta Prazeres da Mesa e Senac em busca da culiná-ria típica dos paulistas.

Lá ele recebeu a nossa reportagem para uma entrevista exclusiva, quando falou sobre passado, presente e futuro. “A minha cozinha está ligada à memória afetiva, à forma como fui criado e isso é o meu alicerce”. Uma das grandes inspirações foi seu pai, com quem pescava na beira do rio Pardo. Depois de concluir o curso, Jefferson foi estagiar em São Paulo com o chef Laurent Suaudeau. A par-ceria percorreu vários restaurantes e durou cinco anos. “Ele é o meu mestre e mentor”.

Seu primeiro restaurante foi o italiano Pomo-dori. Depois de oito anos, a sociedade foi desfeita e junto com a esposa e também cozinheira, Jana-

ína, inaugurou o Bar da Dona Onça, no Edifício Copan, centro de São Paulo. “O verdadeiro bistrô brasileiro”, diz Jefferson. No dia 30 de julho, o chef completa um ano no comando da cozinha do Atti-mo, o ‘ítalo-caipira’ que tanto buscou, do também sócio Marcelo Fernandes. Salão sofisticado e comi-da caipira, mas elaborada, com o uso do que há de mais bacana em equipamento. “A sofisticação não impede de termos uma alma caipira. Aqui é de cachaça a champanhe e de coxinha a caviar”, brinca. Ao todo, uma ‘sinfônica’ de 75 funcioná-rios.

Para o futuro, a vontade de ver a gastronomia do Brasil se fortalecer”. “Precisamos resgatar as nos-sas origens e tradições e nos unir cada vez mais. Falta unir o pequeno produtor, junto com o chef, o empresário e os governantes, tudo num balaio só para falar a mesma língua”.

PERFIL

Iefferson ueda:, dacoxinhaao caviar

O ítalo-caipira busca referências nas memórias afetivas para uma inven-tiva cozinha

Reportagem Patrícia Guimarães * Fotos Jorge Queiroz

Jefferson Rueda é chef

do restaurante Attimo

10 ◆

INGREDIENTES

Lambari8 lambaris, 200g de sal, 100g de açúcar, 500ml de ca-chaça branca, 200ml de óleo, 100ml de vinagre de vi-nho branco

Molho50g de açúcar, 50g de saque, 10g de talo de cebolinha picado, 10g de cogumelo paris picado, saquê-mirin doce e missô a gosto

Telha Batata2 batatas, 1 litro de óleo

Montagem20 folhas de beldroega, 4 cabeças de lambari com as es-pinhas fritas, 1 batata-doce cozida e amassada no garfo

PREPARO

Lambari

Retire a escama dos peixes, corte em filés, lave e reserve. Misture o sal com o açúcar e espalhe a metade do prepa-ro, formando uma camada no fundo de uma assadeira. Disponha os filés de peixe sobre a camada, cubra com o restante da mistura e deixe curar por 25 minutos. Retire os filés, lave-os em água e deixe escorrer. Misture o vina-gre com a cachaça, coloque os filés e deixe por 20 minu-tos. Retire-os do líquido, seque bem, arrume-os em uma vasilha, cubra com óleo e reserve na geladeira.

MolhoColoque todos os ingredientes em uma panela e leve para ferver. Abaixe o fogo e deixe cozinhar por 10 mi-nutos. Retire do fogo, passe no chinois (peneira cônica) e reserve.

Telha BatataDescasque a batata e corte-a formando as redes de bata-ta. Frite no óleo a 160º, escorra e reserve.

LAMBARI E CACHAÇA(4 porções) Chef Jefferson Rueda (Restaurante Attimo)

11◆

200g de polpa de grumixama, 200g de água, 100g de açúcar, 16g de gelatina folha, 40 ml de licor de grumixa-ma, 5ml de suco de limão

Sagu de Grumixama100g de fruta de grumixama congelada, 100g de sagu, 50g de açúcar, 100ml de água

Areia de Grumixama

300g de polpa de grumixama, 80g de glucose, açúcar a gosto

Farofa de pão-de-ló100g de manteiga sem sal, 100g de pão-de-ló assado

Licor de Grumixama

100g de grumixama, 100g de açúcar, 200ml de cachaça

PREPARO

Sorvete de CremeFaça um creme anglaise: aqueça o leite com ocreme de leite em uma panela. Bata a gema como açúcar até dobrar de volume. Derrame o leitequente sobre a gema batida e mistura bem.Volte o preparo à panela e cozinhe até atingir 82ºC.Deixe esfriar, bata na sorveteira e leve ao freezer.

Espuma de GrumixamaMisture a polpa com o açúcar e a clara. Passe a mistura na peneira, coloque em um sifão e carregue com uma carga de gás.

Gelatina de Cachaça de GrumixamaHidrate a gelatina e reserve. Coloque os demais ingre-dientes em uma panela e aqueça até dissolver o açúcar. Retire do fogo e acrescente a gelatina hidratada. Coloque o preparo em uma forma forrada com filme plástico e leve para gelar.

Sagu de GrumixamaCozinhe o sagu em água fervente, passe em água fria e reserve. Descongele a fruta e retire as sementes. Misture com o açúcar e a água e leve para cozinhar. Deixe ferver por cerca de 10 minutos, até obter uma calda com a cor da fruta. Retire do fogo, coe e cozinhe o sagu obtido na calda obtida.

Areia de GrumixamaDerreta a glucose em uma panela e misture com a polpa de grumixama. Deixe descansar por 24 horas e seque em um desidratador ou no forno a 70ºC. Quando a polpa estiver bem seca, bata com açúcar para formar a areia de grumixama.

Farofa de pão-de-lóSeque o pão-de-ló em pedaços no forno a 80ºC. Aqueça a manteiga até o ponto de manteiga noisete. Coe a man-teiga para retirar as impurezas. Em uma frigideira, refo-gue o pão-de-ló seco na manteiga noisette para formar a farofa.

Licor de GrumixamaColoque os ingredientes em um recipiente de vidro e dei-xe curtir por pelo menos uma semana.

GELATINA DE CACHAÇA DE GRUMIXAMA

TOUCINHO DE PORCO EM FORMA DE MACARRÃO

Chef Jefferson Rueda Esta receita você confere no nosso site (senhoramesa.com.br)

12 ◆

MESA POSTA

...e uma mesa linda como essa para receber os amigos. As flo-res, a madeira e a combinação de cores propostas pela loja De-gusta Casa (degusta.com.br) são apostas românticas para a temporada aconchego que o In-verno pede.

‘Eu quero uma casa no campo...'Produção Maria Helena e Cristina Kalaf

Jo

rge

Qu

eir

oz

14 ◆

O consumo de orgânicos vai além de uma boa alimentação. Essa vertente do agro-negócio inclui outras duas instâncias: o

papel social e a produção responsável. O caxi, da família das abóboras, é um exemplo das possibi-lidades gastronômicas aos que enveredam pelo mundo dos orgânicos.

“Não temos, por exemplo, o tomate ou a man-ga o ano todo. Os que compramos nos supermer-cados são frutos manipulados geneticamente para forçar sua produção e suprir a demanda. Consu-mir orgânicos é uma forma de não entrar nessa homogeneização alimentar”, destaca Rick Barra-das Badra, gestor da Rede Guandu – um braço do Instituto Terra Mater, que promove e estimula a comercialização de produtos orgânicos e de base no sistema ecológico em Piracicaba.

Rick diz que ainda hoje há uma certa confusão sobre o que é orgânico. “Por vezes, essa nomencla-tura é utilizada de forma inadequada e aprovei-tadora até por conta da falta de legislação. Para ser orgânico, o alimento tem de estar livre de in-sumos químicos, conter um trabalho social em sua produção e conhecimento dos processos e pessoas.”

PRODUZINDO

A ideia veio da Bélgica e, em 2011, recebeu a certificação da OIA (Organização Internacional Agropecuária) Brasil. O sítio Cordeiro Imolado, em Piracicaba, da Comunidade Aliança de Mise-ricórdia – obra da Igreja Católica voltada a mo-

radores de rua –, produz hortaliças e ovos orgâni-cos com certificação de propriedade agrícola desta organização. Dá muito trabalho, afirma Geremias Rodrigues, coordenador da área de hortaliças, mas o negócio vai, sim, muito bem, afirma a coordena-dora da casa, Simone do Menino Jesus.

No local, há 80 adultos acolhidos, sendo 25 idosos. “Se não fossem as outras atividades, nós po-deríamos crescer com a produção de ovos e verdu-ras” , diz Simone.

Por ora, o plantio semanal de mudas vai de 200 a 400 unidades para alface crespa e ameri-cana, rúcula, beterraba, almeirão, espinafre, bró-colis, repolho, couve, cheiro-verde, entre outros. Para produzir diariamente os 900 ovos, a comu-nidade cuida para que as 1.000 galinhas pastem todos os dias.

Um exemplo de agroecologia é a Moushrooms. Gustavo Franco de Mendonça é engenheiro agrô-nomo formado pela Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e produtor de co-gumelo shimeji. O paulistano radicado em Piraci-caba já passou por diversas áreas da agronomia – piscicultura, fruticultura, reflorestamento, licen-ciamento ambiental, entre outras. Com os cogume-los, começou com um capital de giro de R$ 500 e “uma picape velha”.

O tempo passou e agora Gustavo tem nove estufas de cultivo e vende o produto nos setores varejista e gastronômico, principalmente de Pi-

SAÚDE NO PRATO

Orgânico é bem melhorAlém de muito mais saudáveis, os produtos cultivados

sem agrotóxicos têm sabor infinitamente melhorReportagem: Cristiane Bonin * Fotos: Jorge Queiroz

16 ◆

racicaba. O tiro certeiro deve-se a uma pesquisa de mercado e à boa qualidade da produção. “O cogumelo é produzido em um ambiente propício para pragas. Assim, muitos produtores aplicam inseticidas por todo o plantio, inclusive no cogu-melo. Eu primo por fazer uma agricultura respon-sável, escolhendo bem os fornecedores e fazendo o combate às pragas de modo que não atinja dire-tamente os cogumelos”, conta o produtor.

COMPRANDO

Os cogumelos Moushrooms e a produção orgâ-nica certificada do sítio Cordeiro Imolado podem ser comprados no Instituto Terra Mater, via Rede Guandu Produção e Consumo Responsável, de Pi-racicaba. A rede é um elo entre o consumidor e produtores. Nascido na Esalq, o instituto cresceu e se firmou, desenvolvendo ações e aliando desen-volvimento econômico e social à conservação dos recursos naturais.

Hoje, a Rede Guandu oferece uma variedade de 60 produtos de cerca de 25 produtores ativos.

Para ter acesso à compra é preciso cadastrar-se no sistema (terramater.org.br/compras). Uma lista de produtos disponíveis na semana é enviada por e-mail e os pedidos são efetuados via internet. As entregas são feitas sempre às terças-feiras, das 16h às 19h, na sede do instituto (Rua 13 de Maio, 449, Centro).

“A maioria dos produtos é colhida no mesmo dia da venda. A realização da compra aqui tam-bém proporciona um bate-papo com o produtor e degustações”, conta Rick, gestor da rede, destacan-do que às terças também acontecem degustações.

Outro destaque para a Guandu é a ausência do atravessador, ou seja, a compra é feita direta-mente com o produtor e não há margem de lucros no varejo, fazendo com que o preço seja atraente para produtos de maior valor agregado.

As hortaliças e ovos orgânicos do sítio Cordeiro Imolado podem ser encontrados aos sábados nos varejões municipais da Paulista, das 7h às 19h30, e no Central, das 4h ao meio-dia.

17◆

Alguns dos produtos da Rede Guandu• Doce em compota e geleia• Ovos e hortaliças• Bucha natural• Pães e bolos• Broto de alfafa• Leite, ricota e iogurte• Bombom de cupuaçu• Goma de tapioca• Shimeji e shiitake• Mel com ou sem favo• Vinho de jabuticaba;• Chutney• Tempero caseiro e sal marinho

18 ◆

Sanduíche de shimejiPor Gustavo Mendonça

Ingredientes:- Pão integral- Cebolinha francesa (cebolete)- Salsa crespa- Fatias de muçarela- Porção de shimeji- Azeite, sal, alho e limão para a fritada

PreparoFrite em azeite, alho e sal os cogumelos por cer-ca de dez minutos até ficarem dourados (o aro-ma é idêntico ao de um hambúrguer). Quando o shimeji estiver pronto, lance o suco de limão e a cebolinha mais a salsa, chacoalhe a frigideira, cubra-o com a muçarela e abafe para derreter o queijo. Prepare o pão, colocando-o na torradeira e passando uma generosa camada de catupiry.

Qualidade e segurançaTradição de décadas na cidade

Aqui você encontra os melhorescortes para suas receitas!

Rua Regente Feijó, 538 – Centro – Piracicaba • 19 3433.4849 | 3432.1032 • carneszilio.com.br

CARNESEMILIO ZILIO

Higiene , qualidade e bom atendimento.

mbm

idei

as

Ingredientes: 3 colheres (sopa) de azeite, 250g de bacon em cubos, 250g de lombo em cubos, 300g de peito de frango em cubos, 250g de linguiça calabresa defumada sem pele em rodelas, 2 cebolas picadas, 1 pimenta dedo--de-moça picada, 8 dentes de alho picados, açafrão a gosto, 2 litros de caldo de frango (3 tabletes de caldo de frango dissolvidos em 3 litros de água), 1/2 pimentão vermelho cortado em tiras, 1/2 pimentão verde cortado em tiras, 1/2 pimentão amarelo cortado em tiras, 400g de arroz, 150g de ervilhas frescas, 3 ovos cortados em gomos, salsinha picada, sal e pimenta-do-reino a gosto.

Preparo: Em uma frigideira grande doure o bacon no azeite, o lombo, o frango, a linguiça, a cebola, a pimen-ta dedo-de-moça e o alho. Refogue tudo em fogo médio e junte arroz e açafrão. Mexa bem e coloque os pimen-tões em tiras. Cubra com caldo de frango e vá colocando aos poucos mais caldo se achar necessário. Verifique o sal e a pimenta-do-reino. Quando o arroz estiver qua-se cozido, junte as ervilhas e mexa. Abafe com papel alumínio por mais 5 minutos. Finalize com salsinha e decore com os ovos.

CAPA

Nosso Inverno é quente!Produção Patrícia Guimarães * Fotos: Jorge Queiroz

Paella CaipiraPor Paulo Cassaniga

20 ◆

Ingredientes: 2Kg de pernil de cordeiro em cubos, 1kg de carré de cordeiro, 1kg de peito de frango em cubos, 1kg de pernil suíno em cubos, 1kg de linguiça fina fatia-da, 2 latas de milho verde, 3 cebolas médias, 2 pimen-tões vermelhos, 1 xícara de salsa picada, 1,5kg de toma-te picado sem sementes, 250 ml de azeite, 2 xícaras de molho de pimenta (pimentão, cebola, pimenta dedo--de-moça, óleo de girassol e sal batidos no liquidifica-dor), 3 tabletes de caldo de carne, 2 sachês de açafrão para paella, 6 xícaras de arroz (15 xícaras de água), 4 colheres de tempero completo pronto, 1 xícara de suco de limão + 1 xícara de agua, 2 copos de vinho branco seco.

Preparo: Para o caldo, leve ao fogo 15 xícaras de água, os tabletes e os sachês de açafrão. Reserve. A carne de cordeiro deve ser temperada com uma colher de tem-pero completo mais um copo de vinho branco seco e

dois copos de água. Deixe descansar por duas horas. O frango deve ser temperado com uma colher de tempe-ro completo mais o vinagre, a carne de porco deve ser temperada com uma colher de sopa de tempero com-pleto com suco de limão. Deixe descansar por uma hora. As carnes de cordeiro, frango, porco e as linguiças de-vem ser previamente refogadas chegando a quase fri-tar e reservadas.

Montagem: Leve a paelleira ao fogo e deixe esquen-tar, adicione o azeite, as cebolas e frite até dourar. Adi-cione o molho de pimenta e refogue por cinco minu-tos. Coloque as carnes, os tomate, refogue levemente e adicione o milho, o caldo e cozinhe por cerca de 40 minutos. Em seguida, acrescente o arroz espalhando uniformemente. Deixe cozinhar o necessário para se-car o caldo e deixar o arroz pronto. Coloque de forma harmoniosa os carrés e os pimentões decorando o prato. Para finalizar, desligue o fogo antes que seque total-mente, cubra com papel alumínio e abafe com pano de prato por 35 minutos. Salpique a salsa.

Paella Valenciana de CordeiroChef Saul (chefsaul.com.br) - Americana

21◆

Paella Marinera

22 ◆

Chef Alexandre De Cerqueira (Empório Bom Peixe)

Ingredientes: 400 g camarões rosa grandes e inteiros, 2 caudas de lagosta, 2 lagostas inteiras cozidas, 400g de lulas em tubos, limpas e fatiadas em anéis, 400g de lula em anéis, 1 polvo espanhol inteiro, 400g de camarões cin-za limpos, 400g de mariscos limpos, 400g de mariscos inteiros cozidos, 400g de vieiras, 400g de lagostins sem casca, 4 1/2 xícaras de arroz espanhol de grão médio, 10 xícaras de caldo de camarão e mariscos, 1 lata de tomates pelados processados, azeite de oliva extra-virgem, sal, 1 pimenta dedo-de-moça, 2 envelopes de tempero paellera - marinera, 1/2 pacote de açafrão em filamentos, 1 xíca-ra de ervilhas frescas, 1 pimentão assado e descascado, 4 dentes de alho, 1 cebola média, salsa e cebolinha francesa.

Preparo: Separe os tentáculos da cabeça do polvo, lave bem e coloque-os em uma panela cobrindo com água fria. Cozinhe em fogo baixo sem ferver por aproxima-damente 45 minutos até ficar macia. Corte os tentáculos em pedaços e reserve. Em uma panela aqueça o caldo e acrescente o tempero paellera e o açafrão. Corte as cau-das de lagosta ao meio e reserve. Lave o arroz e deixe escorrer até secar.

Aqueça a paelleira e acrescente o azeite. Em seguida, sele os camarões cinza e reserve. Sele os lagostins. Reser-ve. Sele as caudas de lagosta. Reserve. Acrescente mais azeite na paelleira e refogue o polvo por 3 minutos. Em seguida, acrescente toda a lula e refogue por mais 5 mi-nutos. Acrescente as cebolas e o alho. Refogue por mais 5 minutos. Acrescente o tomate, o pimentão e a pimenta dedo-de-moça sem sementes. Deixe cozinhar por 10 minu-tos. Acrescente o arroz e misture bem.

Acrescente o caldo de camarão e mariscos e, assim que começar a ferver, acrescente os mariscos limpos e misture. Cozinhe por 5 minutos. Em seguida acrescente os cama-rões cinza e os lagostins. Misture. Após essa etapa, come-ce a montar a decoração da paella. Primeiro distribua os camarões rosa fazendo com que eles estejam submersos para que cozinhem. Depois, coloque as cabeças das lagos-tas inteiras no meio da paella, espalhe as vieiras e pre-encha os espaços com os mariscos inteiros e as caudas de lagosta.

Terminando esse passo, acrescente as ervilhas e as ervas frescas. Controle a chama para que sua paella fique no ponto certo. No fundo deve estar com uma crosta de ar-roz caramelizado, no meio, deve estar úmida e na parte de cima al dente.

Em julho, o Mercado Municipal de Piracica-ba está em festa, completando 125 anos. Do final do século 19 até agora, marca a paisa-

gem da cidade com um prédio histórico no centro da cidade.

“A qualidade do que é oferecido no Mercado é inquestionável. Nossos legumes e frutas são fres-quinhos, de primeira, como não há em outro lu-

gar”, afirma Nilton Puga, presidente da Ascomep (Associação do Comércio Varejista do Mercado Municipal de Piracicaba). Além disso, a varieda-de de produtos encontrada nas 61 lojas é uma das maiores da cidade.

Após esta comemoração o Mercadão entra em uma nova fase, de mudanças, de modernização. O prédio já está passando por reformas estruturais. A marca também é presença nas redes sociais e no site (mercadaodepiracicaba.com.br) o visitante pode conferir as novidades. Fazer compras tam-bém ficará mais fácil com um mecanismo que em breve será anunciado. “Estamos buscando sempre o melhor. Vamos continuar crescendo junto com a cidade”, diz Nilton.

Passear por lá é se render às delícias tradicio-nais como pamonha, doces caseiros e o pastel, sím-bolo do comer bem em qualquer tradicional mer-cadão. São seis bancas oferecendo os pastéis com todo tipo de recheio. “E agora tivemos a inaugura-ção de uma barraca especializada em pamonha”, diz Nilton. Pode ser mais a cara de Piracicaba?.

Se o paladar for exótico, o cliente pode encon-trar carne de rã ou de cordeiro. É o que oferece o Empório da Cidade, que tem vinhos, chocolate, vodca, geleias variadas, biscoitos e massas. “Abri-mos há pouco mais de dois meses e o movimento está sendo muito bom. Também vendemos mui-to bem o filé de pintado no espeto, pronto para o churrasco, que o piracicabano aprecia muito”, con-ta o proprietário, André Saito.

Formado em engenharia de alimentos, André modernizou o cardápio oferecido por sua família há mais de 60 anos. A tradição dos Saito, que hoje

PARABÉNS

Por dentro do Mercadão125 anos de tradição e história rumo à modernização

Reportagem: Ronaldo Victoria

Paulo Ubices Neto Marcos Massao Saito

Nilton e Débora Puga

Maria Cristina Rolim Araújo

24 ◆

estão à frente de seis bancas, começou com o avô dele. “Aliás, a maioria dos comerciantes é de famí-lia antiga do Mercado”, explica. Nilton que é dono do Açougue São João confirma. Mas acrescenta que o Mercado também procura mudar seu perfil administrativo. Trocando em miúdos: há um ano e meio o entreposto comercial funciona em sistema de administração de condomínio. “É assim: temos mais independência. Isso porque a prefeitura não é mais a controladora, mas sim nossa parceira. As-sim, os permissionários podem fazer mais investi-mentos. Mas todo ano prestamos conta”, explica.

Acertada essa mudança, Nilton conta que já pensa em um novo desafio: fazer com que o públi-co deixe de pensar que no Mercado tudo é bom... mas caro. “Às vezes, eu vejo os hipermercados, nos-sos principais concorrentes, com preços muito mais salgados. Mas por quê? Porque eles fazem publici-dade. Então, acho que já está na hora de mostrar-mos que o Mercado tem os melhores produtos e os melhores preços também.”

O Mercado Municipal foi inaugurado em 5 de julho de 1888. No início funcionava apenas com a nave central do atual edifício, com a cobertura sustentada por tesouras metálicas. Só foi amplia-do em 1958, quando ficou com o tamanho atual. Em 2006, foi tombado pelo Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural), teve a pintura externa com as cores originais e a calçada reformada.

O mercado foi construído pelo engenheiro Mi-guel Assmussen e teve as obras concluídas em 22 de fevereiro de 1887. Mas só pode ser inaugurado no ano seguinte, por conta da falta de um regula-mento, elaborado então por Prudente de Moraes e Paulo Pinto.

Trança da Maria

Por Dona Maria (Banca Pão de Queijo Mineiro)

Ingredientes 1kg de açúcar refinado 400g de margarina 300g de coco ralado 400g de quei-jo ralado 5 ovos 1 1/2 colher (sopa) de fermento em pó 1 copo de leite trigo até dar o ponto para enrolar. Preparo Misture todos os ingredientes e amasse. Em seguida, enrole e asse em forno com temperatura alta até dourar.

Antonio Valdomiro Magro

Alex Magro

Claudia Modesto de

Paula

Daniel Tibúrcio

Francisco Nivaldo Pandolfe

Fernando Jacob Pachani

Diretoria busca aliar tradição e modernidade25◆

12

34

568 7

910

1112

1314

1516

17

18 19

2021

2223

2425 26 27

2829

30 31 32

33

3436

37383939 40

41424344

4546

474849

5051

52

5354

555656

3535

II

III

IV

V

I

1

16

20

40

41

53

MERC

ADÃO

MUN

ICIP

AL

1. Com

ercial

Lopes

2. Em

pório

Choco

late

3. Pas

telar

ia do

Ceno

ura

4. Pas

telar

ia5.

Cantin

ho Ca

fé6.

Box do

Zezo

7. Art

igos r

eligios

os8.

Casa d

o No

rte Bo

a Terr

a9.

Mass

a Pet

Sho

ps10

. Casa

de Pe

sca S

aito

11. E

mpóri

o Sp

irone

llo

12. F

rango

s Pan

dolfe

13. C

há de

Cozin

ha14

. Açou

gue S

ão Jo

ão15

. Past

elaria

Zé d

o Me

rcado

16. E

mpóri

o das

Pime

ntas

17. Pe

ixaria

Mori

18. C

asa do

Arte

são19

. O Co

milão

20. G

arfo

e Faca

Utilid

ades

21. P

ão de

Que

ijo M

ineiro

22. A

çougu

e Ubic

es

23. A

çougu

e Usbe

rti24

. Pira

ovos

25. B

anca

do M

assao

26. B

anca

do Ju

ra27

. Mass

as e F

rios P

ando

lfi28

. Doce

teria

Pand

olfi

29. T

abacar

ia Pac

ker e

Libardi

30. F

rango

lândia

31. P

araíso

da Ta

pioca

32. B

anca

do Ca

rlão

33. B

anca

do Pa

pai

34. B

anca

do Va

lter

35. B

anca

da Elia

na36

. Ban

ca do

Valdi

r Pach

iani

37. B

anca

da Ma

rcia38

. Ros

a Flor

es39

. Zô

Flores

40. O

scar F

rutas

41. A

Italia

níssim

a Sorv

etes

42. P

ando

lfinh

a Arts

Prese

ntes

43. M

ercear

ia Na

rdella

44. R

ozada

Arm

azém

do It

aliano

45. B

anca

do Cl

audio

46. S

emen

tes

47. P

astela

ria do

Gil

48.Ta

bacari

a Liba

rdi49

. Paro

lina &

Cia

50. P

astela

ria Ap

etit

51. P

astelã

o do

Merc

ado52

. Doce

s Mart

ini53

. Sto

p Suc

os54

. Mel

Franz

oni

55. B

ox Ca

fé56

. Doce

s Case

iros J

ussar

a

PRA

ÇA

ALF

RED

O C

ARD

OSO

RUA DOM PEDRO II

TRA

VES

SA N

EWT

ON

DE

ALM

EID

A M

ELLO

ww

w.m

erca

daod

epir

acic

aba.

com

.br

entr

ada

RUA DOM PEDRO I

I. Frio

s Tori

na

II. P

eixari

a

III

. Emp

ório

da Cid

ade

I

V. Fáb

rica d

i Pam

onha

V

. Ban

ca do

Val

55

14

entr

ada

entr

ada

entr

ada

Em c

omem

oraç

ão a

os 12

5 an

os d

o M

erca

dão,

a

Revi

sta

Senh

ora

Mes

a pr

epar

ou e

ste

map

a es

peci

al.

PARABÉNS

26 ◆

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Senhora Mesa 2013-1.pdf 1 16/04/2013 12:30:43

A igreja central rodeada por uma praça onde o tempo parece ter congelado é a primeira imagem a ser apreciada sem

pressa por quem chega ao bairro rural de Santa Olímpia, em Piracicaba, cerca de 15 quilômetros do Centro. Sentar-se em um dos bancos e simples-mente esquecer das horas traz paz até ao ser hu-mano mais estressado que você conhece. O celular não pega lá.

Logo mais à frente surge outro bairro, Santana, onde também vivem os imigrantes tiroleses (vin-dos da região do Trento), somando juntos cerca de 900 famílias. A região trentina, hoje autônoma, está localizada entre a Áustria e Itália e, no pas-sado, já foi domínio de ambos os países. Quando estavam sob o domíno da Áustria, por volta de 1877, o Império Brasileiro fez propagandas para o recrutamento de imigrantes para substituir a mão--de-obra escrava. Muitas famílias vieram traba-lhar nas lavouras de café do Sul e Sudeste.

Em 1881, as famílias Correr, Forti, Brunelli, Pom-permayer, Degaspari e Christofoletti chegaram ao Brasil. Os colonos trabalharam em Campinas e depois compraram a fazenda Santa Olímpia, em Piracicaba. Cultivaram café, algodão e cana-de-

-açúcar, além de arroz, milho e feijão. Já o bairro Santana, também com casas reunidas em torno de uma bucólica praça, foi formado pela família Vitti, do patriarca Bartolo Vitti, a esposa Maria Sartori e os dez filhos. Em 1893, eles compraram a fazenda Sant’Ana, ao lado da vizinha Santa Olímpia, e os dois bairros formaram a Colônia Ti-rolesa de Piracicaba.

Em Santana, a reportagem da Revista Senho-ra Mesa visitou algumas áreas onde os moradores cultivam parreiras para a produção do próprio vi-nho. Atualmente, 24 cooperados plantam, colhem as uvas e levam para processamento na coopera-tiva, criada em 2006. Juntos produzem 20 mil li-tros por ano, consumidos principalmente na Festa do Vinho, em junho, na Festa da Polenta, em ju-lho, e vendidos em comércios do bairro. “Antiga-mente, cada morador fazia o seu próprio vinho e tínhamos diferentes sabores. Com a cooperativa, conseguimos assessoria do Sebrae para a fabri-cação e descobrimos os tipos de uva que mais se encaixavam em nossas condições de clima e solo,” conta Maria Justina Vitti, coordenadora da Coo-pervin. Os cooperados também participaram de um curso de empreendedorismo com o Senac e a Setur (Secretaria Municipal de Turismo).

IMIGRAÇÃO

Conheça a história e a culinária típica dos tiroleses que vivem há mais de 100 anos em Piracicaba

Reportagem Patrícia Guimarães * Fotos Jorge Queiroz

28 ◆

29◆

A colheita é feita entre dezembro e março, de uvas Bordô e Isabel. Este ano, começaram os tes-tes com Cabernet Sauvignon. O processo de pro-dução é artesanal e o vinho fica seis meses nos tonéis. As garrafas são envasadas uma de cada vez e os rótulos também são colados manualmen-te. Quem prova os vinhos para testar o sabor é a própria Maria. “Bebo todos os dias uma taça do tinto suave”, conta. Da mesma produção são fei-tos também o tinto seco, branco seco suave, rosê e um espumante.

Nas sextas, sábados e domingos, com exce-ção do horário da missa, quando fecha as portas demonstrando respeito, o Café Tirol, em Santa Olímpia, recebe os visitantes com comidas tirole-sas típicas. Ivan Correr é quem comanda a cozi-nha e atende os convidados. Foi ele quem rece-beu a nossa reportagem para revelar os segredos da cozinha dos antigos colonos.

Ingredientes

180 ml de água gaseificada

gelo a gosto, 50 ml de xarope de frutas (o da foto é de maçã verde)

Preparo

Coloque o xarope da fruta em um copo alto. Adi-cione a água gaseificada e complete com gelo.

Soda Italiana Por Ivan Correr

Maria Justina Vitti

30 ◆

IngredientesMassa300g de massa folhada Recheio1 maçã grande ou 2 pequenas em cubinhos3 colheres (sopa) de uvas passas8 unidades de nozes picadas2 colheres rasas (sopa) de açúcar1 colher (café) de canela em pó1 colher (sopa) suco de limão2 colheres (sopa) de água

PreparoMisture todos os ingredientes e regue com 1 colher (sopa) de suco de limão misturada com 2 colheres (sopa) de água, isso evita que a maçã fique escu-ra. Abra a massa, polvilhe uma camadinha fina de farinha de rosca (para absorver o líquido que a maçã solta) e enrole. Pincele ovo batido (clara + gema) e leve ao forno pré-aquecido em 220º por cerca de 20 minutos ou até dourar. Polvilhe açúcar com canela e sirva com chantilly e sorvete de creme.

Strudel (5 unidades pequenas)Por Ivan Correr

31◆

Por Ivan Correr

Ingredientes4 ovos1 e 1/2 xícaras (chá) açúcar1/2 xícara (chá) óleo 4 colher (chá) fermento1 e 1/2 xícara (chá) de leite farinha de trigo suficiente óleo para fritar açúcar e canela para polvilhar. PreparoEm uma tigela, bata os ovos com o açúcar, o óleo e o fermento. Junte o leite e vá adicionando a farinha de trigo aos poucos, até a massa desgrudar da tigela. Sove e corte em retângulos. Feche as duas pontas formando um triângulo. Frite em óleo quente e polvilhe com açúcar e canela para servir.

Grostoi ou Grostoli (pastel típico)

32 ◆

Por Ivan Correr

Ingredientes3 xícaras de farinha de trigo2 xícaras de açúcar1 colher de sopa de fermento em pó1 e ½ xícara de água quente3 ovos1 xícara de óleo1 xícara de achocolatado em pó PreparoBata no liquidificador os ovos, o achocolatado em pó, o açúcar, o óleo e a água quente. Depois, vá acrescentando a farinha aos poucos e deixe bater bem. Desligue o liquidificador, acrescente o fermento e mexa com cuidado, mas o suficiente para envolver todo o fermento na massa. Coloque em uma assadeira untada e leve ao forno pré-aquecido (180°) por cerca de 30 minutos.

A Colônia Tirolesa de Piracicaba é formada pelos bairros Santana e Santa Olímpia, que recebem turistas aos finais de semana e possuem até uma rota tirolesa, que leva o visitante para conhecer os principais pontos históricos dos bairros, além da tradicional culinária dos colonos. www.rotatirolesa.com.br.

Bolo de Cholocate da Nona

TEMPERO ÁRABE

O chef Jota Tacla cresceu apreciando a dedi-cação à culinária árabe feita por seu pai, o enge-nheiro aposentado João Tacla. Mas só resolveu se-guir a profissão depois de uma viagem a Londres, há dez anos, para aperfeiçoar o inglês. “Comecei trabalhando num restaurante, o The Engineer. O início foi igual ao de todo mundo: lavando prato. Fui crescendo aos poucos: fazendo salada, sobre-mesa, entrada, sessão fria, sessão quente e depois controlando a cozinha”, lembra. Funcionou como um aprendizado prático de gastronomia, já que se considera autodidata e fez um curso rápido de co-zinha no Senac, quando retornou a Piracicaba.

“Meu pai teve muita influência, pela ligação da família com a gastronomia, tradição que vem de longe”, conta. A comida árabe está na vida de Jota desde os tempos de sua avó Mariana, que en-sinava as filhas a cozinhar. “Naquele tempo os ho-mens não eram incluídos nessas aulas. Com o tem-po, eu fui ficando mais próximo de minha mãe, que tinha grande habilidade em pilotar o fogão, e acabei gostando”.

O engenheiro lembra que cozinhar tem segre-dos. Para que o quibe fique mais solto, sem aquele

aspecto empastado, é preciso usar um trigo para quibe de primeira qualidade e deixá-lo de molho por um dia. Para ele, que atende encomendas por telefone (3301-1207), cozinhar é união. “As famí-lias árabes são muito unidas. A cozinha das casas árabes sempre foi um lugar quente, um espaço de encontro onde se pode aprender e onde as tradi-ções são passadas entre as gerações”, garante. Por isso, ele fornece aos leitores da Revista Senhora Mesa uma receita das mais tradicionais da famí-lia.

DIA DOS PAIS

Entre pais e panelasPais e filhos contam (e mostram!) como a gastronomia é capaz de influenciar, unir,

agregar e fortalecer a relação. A receita principal continua sendo o amor...

Reportagem Ronaldo Victoria * Fotos: Jorge Queiroz

36 ◆

CHARUTO DE FOLHA DE UVAChef Jota Tacla

Ingredientes (40 un.)

Folhas de uva frescas

Meio quilo de carne moída de primeira

Meia xícara (chá) de arroz branco cru lavado

Sal a gosto

Uma colher (chá) de pimenta síria

Uma colher (chá) de pimenta-do-reino

Meio quilo de carne cortada em bife para forrar a panela

Preparo

Misture a carne, o arroz e os temperos. Estenda as folhas de uva numa mesa ou numa tábua. Colo-que as folhas com o avesso para cima. Coloque um pouco de carne com arroz em cada folha e faça um envelope. Coloque os charutos na panela de pressão forrada com a carne. Cubra com água. Depois coloque um peso ou um prato simples em cima para que eles não se desmanchem durante o cozimento. Cozinhe por 30 minutos. Destampe e esprema o suco de um limão na panela e deixe ferver por mais sete minutos.

37◆

Caroline Sermarini concluiu o curso de gastro-nomia da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), mas nunca quis trabalhar na área. “Eu fiz mais por hobby, como algo que me comple-menta”. Ela trabalha com o pai, o empresário Sil-vio Luiz Sermarini, e veio dele também o gosto de lidar com as panelas. “Ele é quem inventa pratos. Faz um peixe muito bom, e um macarrão na pa-nela de pressão que é muito elogiado”, conta. Esse incentivo foi unido ao que aprendeu na faculdade. “A técnica é interessante, mas eu não perco meu lado curioso, de querer descobrir novos pratos.”

Foi natural que Silvio transmitisse esse amor pela gastronomia à filha, já que convive com as panelas desde que tinha 13 anos. “Meu primei-ro prato foi macarrão, que é mais fácil. Mas não acho que fazer um macarrão seja só ferver a mas-sa e abrir uma lata de molho de tomate comprado no supermercado”, explica.

Carinho, cui-dado, atenção. É disso que Silvio fala na hora de escolher um pei-xe (ele prefere os mais fibrosos, como abadejo ou linguado), que tempera com alho, cebola e sal, sem inven-tar muito. Ou de mostrar seus dotes de churrasqueiro, quando reúne amigos na casa que divide com a esposa Magali e a filha Carol. Já Caroline gosta de fazer risotos e também massas. E ensina um prato especial, o Spaghetti Nero com Anéis de Lula

SPAGHETTI NERO COM ANÉIS DE LULA

Ingredientes 500g de spaghetti

400g de anéis de lula

Medalhões de salmão

Para o molho bechamel1 colher (sopa) cebola2 colheres (sopa) de manteiga2 colheres (sopa) de trigo1 gema500ml de leite30g de gergelim pretoAlho, sal e pimenta-do-reino a gostoAzeite

PreparoAqueça a água do macarrão com uma pitada de sal. Tempe-re os medalhões de salmão com sal, alho triturado e pimenta--do-reino. Aqueça a água para os anéis de lula com o vina-gre. Quando ferver, corte os anéis de lula, marque um minuto, retire do fogo e dê um choque térmico, com água bem gelada. Para o molho, siga a receita na sequência. Quando estiver quase no ponto, acrescente os anéis de lula e deixe ferver por mais cinco minutos. Passe um lado do medalhão de salmão no gergelim preto. Aqueça o azeite numa panela de teflon. Acrescente o medalhão do lado sem gergelim e deixe grelhar. Vire do lado do gergelim por pouco tempo.

HOBBY SABOROSO

Caroline e Silvio Sermarini

38 ◆

O publicitário Maurici Scarpari também tem a gastronomia como hobby. “Eu lembro que meu gosto por cozinhar começou com minha avó. Eu sempre experimento, adoro inventar pratos”, conta. Fora essas experiências, Maurici se define como o tipo ‘rápido e básico’. E aí vem a influência do pai, o bancário aposentado Luiz Antonio Scarpari, que gosta de pratos mais simples. “Eu não diria que sou um especialista no assunto, mas sou dos que não se apertam. Faço um bom peixe, uma macarronada. Não morro de fome”, brinca.

Hoje Luiz não passa sufoco na hora de prepa-rar um peixe: prefere piapara, que faz sem pele e inteira, sem abrir ao meio. “Faço assada, com tem-pero simples, só limão e sal. Vai ao forno baixo por três horas, sem cobrir com alumínio”, ensina. Para Luiz, gastronomia é sinônimo de união. “Além de ser uma arte, é a reunião em família que conta. Como eu sou descendente de italianos e espanhóis, essa união é fundamental”, diz.

MACARRÃO COM FRANGOE ESPECIARIASIngredientesAlho ralado a gostoLimão e sal a gostoNoz-moscada e ervas finas400g de frango (coxa e sobrecoxa) cortadoDeixe marinar por duas horas e depois friteMolho1 lata de tomates pelados2 dentes de alhoNoz-moscada

PreparoFrite dois dentes de alho grande sem picar até pegar o sabor. Coloque os tomates pelados com um pouco de sal no fogo baixo e deixe reduzir. Os dentes de alho vão ficando amolecidos. No final, jogue um risco de noz-moscada e três folhinhas de manjericão sem fritar.

SIMPLES E GOSTOSO

39◆

Um disco redondo é assado rapidamente em forno bem quente. Em poucos minutos os recheios borbulham, as bordas ficam cro-

cantes, a cor dourada e o aroma só de pensar já fa-zem dar água na boca. Pizza, eu quero uma pizza! Tecnicamente falando, minúsculas bolsas de ar na massa são expandidas pela água em rápida va-porização, o que faz o pão crescer quase sem ne-cessidade de fermentação, sem formação de glúten forte.

Conta a história que a massa foi descoberta no Oriente Médio ao misturarem farinha de cereais com água. Em pouco tempo, os egípcios resolve-ram acrescentar fermento, ervas e, na sequência, os fenícios e etruscos criaram as primeiras cobertu-ras. Estes últimos ocupavam a região onde hoje é a Toscana, na Itália, e foi lá que a massa achatada ganhou fama. Conta a ‘lenda’ que os gregos tam-

bém deram sua contribuição para esta receita.

Podemos dizer que a pizza é patrimônio mun-dial e uma das sete maravilhas da gastronomia. É difícil conhecer uma pessoa que não goste de pizza. Na forma redonda é possível acrescentar o recheio que vier à cabeça, fazer combinações inu-sitadas e agradar até mesmo aos paladares mais exigentes.

Simples e extremamente aromático, o primeiro recheio a ficar famoso foi o Margherita, em home-nagem à rainha italiana Margherita di Savoia que, em 1889, visitou Nápoles. O pizzaiolo Rafa-elle Esposito usou ingredientes para que juntos fi-zessem referência à bandeira da Itália. Por isso o queijo, rodelas de tomates e manjericão.

A convite da Revista Senhora Mesa, as pizza-rias Babbo Giovanni, Micheluccio e Forlen mostra-ram suas coberturas favoritas.

PIZZA

Uma das 7 MaravilhasEm julho celebramos a criação desta saborosa e simples receita italiana, que é um dos pratos mais consumidos no mundo todo

Reportagem Patrícia Guimarães * Fotos Jorge Queiroz

( )

40 ◆

Babbo Giovanni

A franquia Babbo Giovanni, em Piracicaba, é comandada pe-los sócios André Giovanni e Jheison Oliveira que contam com a referência de uma pizzaria criada em 1917 pelos Tussato, uma família de imigrantes italianos que se fixaram no interior de São Paulo no início do século 20. Além de receber no charmoso salão restaurado na rua Luiz de Queiroz, oferecem o delivery e pizza para eventos. A escolha do sabor é em homenagem à rua em que estão fixados. A combinação ousada é uma das mais pedidas pelos clientes. www.babbogiovanni.com.br

Luiz de Queiroz

Molho de tomate, linguiça de javali, pistache moído, alecrim e cebola-roxa.

41◆

Forlen

Depois de concluir o curso de engenharia mecânica, Carlos Alberto Prochnow resolveu abrir o próprio ne-gócio e, em setembro de 1988, surgiu a pizzaria Forlen em Piracicaba. “Fomos os primeiros a implantar o siste-ma de rodízio na cidade”. De lá para cá já são quase 25 anos de história. “Alguns clientes vinham quando esta-vam namorando, depois casados e agora frequentam com os filhos e netos”. A esposa Rosângela Lopes Proch-now entrou em trabalho de parto trabalhando na pi-zzaria. “Somos uma grande família”, diz ela. Este ano o restaurante ganhou pelo sétimo ano consecutivo o Top of Mind realizado pela Gazeta de Piracicaba e escolheu sabores inusitados para celebrar a conquista.

www.forlen.com.br

Salmão

Molho de tomate, muçarela, lascas de salmão, lascas de gorgonzola, alcaparras, azeitonas pretas e orégano.

Micheluccio

Em agosto de 1995, a nutricionista descendente de ita-lianos Daniella Giannetti Delfini abriu as portas da Mi-cheluccio em Piracicaba. “A pizza sempre foi muito pre-sente na mesa da minha família”. Apesar de ser uma franquia, a casa tem liberdade para montar novos sa-bores e ela aposta em alimentos saudáveis. Nesta cria-ção própria, o blanquet de peru ganha aroma com o alho-poró e a muçarela de búfala.

www.pizzariamicheluccio.com.br

À Moda do Chef

Molho de tomate, muçarela de búfala, cream cheese, alho-poró, blanquet de peru, tomate-cereja e parmesão.

42 ◆

Massa para pizza forno à gás (5 porções)Ingredientes1 kg farinha de trigo 1 ovo

20 gr açúcar

10 gr sal

500 ml água

40 ml óleo

15 gr fermento biológico fresco (ou 1 envelope biológico seco)

PreparoCom fermento biológico

Adicione primeiro o açúcar e o fermento e misture até que dissolva todo o fermento. Depois acrescente a gema, óleo, água, sal e misture bem. Por último coloque a farinha.

Com fermento seco

Primeiro adicione os ingredientes secos (farinha, sal, açú-car) e misture bem. Em seguida adicione os ingredientes líquidos.

2º Passo (Para os dois tipos de fermento)

Misture bem sem apertar a massa até virar uma farofa. Sobe bastante até virar uma massa lisa e homogênea. Cubra com um pano úmido e deixe descansar por 30 mi-nutos ou até dobrar o seu tamanho. Divida a massa em cinco partes iguais. Abra com um rolo e pré-asse os discos de pizza em um forno pré-aquecido em temperatura alta. Depois é só montar o sabor que deseja e assar.

Massa para pizza forno à lenha (5 porções)

Ingredientes

1 kg de farinha de trigo

20 ml de azeite de oli-va

20 gr sal

20 gr açúcar

20 gr fermento para pizza

80 ml conhaque

quanto basta de água (para dar o ponto)

PreparoEm um recipiente grande misture a farinha e o fermen-

to. Adicione na sequência o azeite, o açúcar, conhaque

e sal. Adicione água aos poucos até a massa soltar das

mãos. Sove bastante a massa. Em seguida, divida a mas-

sa em bolas do tamanho de uma laranja e coloque sobre

uma superfície plana untada com farinha e deixe crescer

por duas horas. É importante que você cubra as bolas de

massa com um pano úmido para que ela não forme uma

crosta seca. Depois abra a pizza em uma superfície plana

e lisa com um pouco de farinha espalhada na superfície.

Use um rolo de mármore se possível. Facilita na abertura

da massa e ela fica com uma espessura uniforme.

O Chef Máinon Covolam atendeu prontamente o pedido da Revista Senhora Mesa e deu dicas infalíveis de duas receitas de massa.

43◆

"Que trem é esse?"

Mais melhor di bão

Convites limitados: 19 8225.1309 / 9933.5005 / 3375.4426

O xique é cê caipira

Simprão di tudo

O xique é cê caipirararO xique é cê caipi

Apoio:Realização:

Uma Noite, Dez Sabores

REVISTA

20 de JulhoÀs 20h

Toque Brasileiro RestauranteAv. Independencia, 3574

Sorteio de

prendas!

www.damabier.com.br

ARTESANALNA SUA FESTAPIRACICABA - 19 3411-7006SÃO PAULO - 11 2268-4389

O SABOR DO CHOPE

Tenha a exclusividade e o sabor do Chope Dama Bier.

Entregamos e instalamos. Ligue agora e faça seu pedido! São cinco estilos: Pilsen, IPA, Weiss, Stout e Vinho.

C&M

Em breve, um novo conceitoem gastronomia, aguarde!

Gastropub Dama Bier

A cerveja é uma bebida muito antiga e es-tima-se que tenha sido criada por volta de 6000 a.C na Mesopotâmia, onde sur-

giram as primeiras civilizações e onde atualmente localiza-se o Iraque. Por ali correm dois rios prati-camente paralelos, o Tigre e o Eufrates. Entre eles existia um vale repleto de verde e vida, prontinho para ser cultivado.

Quem produzia as cervejas eram as mulheres. Tarefa que lhes era imposta pela cultura da épo-ca. Ao homem cabia a busca pelo sustento da fa-mília por meio da caça.

A mulher era responsável pelas atividades do-mésticas e pela colheita dos cereias para produção do pão. Por obra do acaso, uma vasilha contendo cevada foi esquecida ao relento e, pela ação da umidade, o cereal germinou.

O processo de germinação e secagem do grão é chamado de malteação, ou seja, transformação da cevada em malte. É durante a germinação que surgem as enzimas (proteínas) que irão transfor-mar o amido do malte em açúcar; resultando na formação de um extrato que, depois de fermenta-do, resulta na cerveja que apreciamos.

As cervejas estavam relacionadas à alimen-tação. Uma bebida rica em sais minerais, vitami-nas e calorias. Por isso, é chamada de ‘pão líqui-do’, uma vez que eram nutritivas e tinham como origem a produção do pão. Neste espaço iremos abordar nas próximas edições os vários tipos de cerveja encontrados hoje no mercado e vem ga-nhando cada vez mais espaço no paladar dos gourmets.

Fonte: Cervejas; Brejas e Birras, de Maurício Beltramelli Mauricio:

MESTRE CERVEJEIRO

Origens da cerveja

Ilceu Dimer é cervejeiro com 35 anos de experiência, reco-nhecido pela Câmara da Indústria e Comércio da Baviera.

por Ilceu Dimer

46 ◆

COMA MAIS

Essa oleaginosa pequena tem muito mais

poder do que aparenta. A noz possui

nutrientes capazes de ajudar a controlar a

pressão arterial, reduzir a taxa de colesterol ruim,

além de ser fonte de Ômega 3 e 6, vitaminas C e

E, zinco e potássio. Coma pelo menos três por dia.

Achou que é muito benefício pra uma noz só?

Agora imagine ela no recheio de uma torta, den-

tro de uma trufa, no brigadeiro de um bolo...

NozesFoto Jorge Queiroz

47◆

Os termômetros já mandaram avisar, desde o começo de junho, que o friozinho vai mesmo dar o ar da graça nesse país tropical. Para esses dias (ou noites), nada melhor do que uma sopa para aque-cer, seja como prato principal ou como entrada.

No Pavanelli Loja e Ristorante em Piracica-ba, as sopas fazem parte do cardápio no almoço executivo, que acontece de segunda a sexta-feira,

das 12h às 15h (a casa também abre nesse período aos sábados e domingos). Mas a gerente Danie-le Pavanelli Fidélis conta que o restaurante pode incluir novas opções futuramente no cardápio. Enquanto isso, os dois jovens e talentosos chefs da casa, o paulista de Ubatuba Thiago Spin e o bar-barense Cristiano Gomes oferecem com exclusivi-dade para os leitores da Revista Senhora Mesa deliciosas e inovadoras opções de sopas e cremes.

CLÁSSICOS DE INVERNO

Esse Inverno vai ser sopa!Confira seis receitas incríveis elaboradas pelo Pavanelli Ristorante

Reportagem Ronaldo Victoria * Fotos: Jorge Queiroz

De um lado, a criatividade de Cristiano, e do outro, a

praticidade de Thiago.

48 ◆

SOPA CREME DE ABÓBORA COM QUEIJO COALHO E BANANA-DA-TERRA SOPA DE CAMARÃO

COM ROQUEFORT

SOPA DE ABÓBORA COM SHITAKE RATATOUILLE

49◆

SOPA DE ABÓBORA COM SHITAKE

Ingredientes

Meia abóbora para doce 100g de shitake

200g de manteiga

1 dente de alho

Caldo de legumes

Preparo

Descasque a abóbora e coloque para cozinhar com o caldo de legumes. Reserve. Numa frigi-deira, pique o shitake em cubos pequenos, sem o talo e puxe com a manteiga. Acrescente o cal-do. “Acerte o sal e na hora de servir decore com croutons para dar um bom efeito”, diz Thiago.

RATATOUILLE

Ingredientes

Meia berinjela

Meio pimentão verde

Meio pimentão vermelho

1 tomate sem pele e sem semente

Meia abóbora italiana

Meia cebola roxa.

Preparo

Refogue todos os legumes, coloque 100 ml de vi-nho branco e duas colheres de molho de tomate. Adicione sal. “Coloque por cima folhas de couve na hora de servir”, aconselha Cristiano.

SOPA DE CAMARÃO COM ROQUEFORT

Ingredientes

200g de camarão

1 pitada de semente de coentro

1 cebola roxa

2 folhas de sálvia

5 folhas de manjericão

1 fio de azeite de dendê

50ml de leite de coco

50g de roquefort

Preparo

Puxe o camarão com coentro, cebola, dendê, sál-via e manjericão. Deixe dourar e faça um fundo de legumes. Adicione o leite de coco, deixe refo-gar por cinco minutos e peneire. “Depois de acer-tar o sal, na hora de servir coloque o roquefort picado”,

Ingredientes

Meia abóbora cabotiã média

2 banana- da-terra

1 queijo coalho

Salsão, tomilho, orégano, sálvia e cebola roxa a gosto

Um copo de cachaça

Manteiga e azeite a gosto

Preparo

Asse a abóbora a 50ºC, durante meia-hora, com os temperos, a cachaça, o azeite e a manteiga. Acres-cente as bananas. Depois puxe na panela com man-teiga, creme de leite e fundo de legumes. “Para ficar com a consistência de sopa creme, bata no liquidifica-dor e acrescente o sal. Grelhe o queijo coalho e ponha sobre a sopa. Coloque uma folha de couve bem pica-dinha para decorar”, orienta Cristiano.

SOPA CREME DE ABÓBORA COM QUEIJO COALHO E BANANA-DA-TERRA

50 ◆

CALDO DE CAPIM-SANTO

Ingredientes

2 batatas médias

2 tiras de capim-santo

300ml de caldo de legumes

30g de manteiga

Creme de leite a gosto

Preparo

Junte todos os ingredientes numa panela, espere ferver e passe no liquidificador. Depois peneira. “É fácil de fazer e cai bem no frio”, diz Thiago.

Loja e Ristorante: Rua Riachuelo, 798 – Centro | Piracicaba/SP • 19 3433.5929 | 3434.9813casapavanelli.com.br

mbm

idei

as

Mais que um espaço gourmet

1-Verona: Na Tratoria la Colonna a grande pedi-da é o Spaghetti al Ragú e Cotoletta alla Milanese (mas de carne suína!). Peça vinho tinto Valpoli-cella ou Bardolino.

2- Trento: A dica é o Ristorante e Birreria Pedave-na. Além de fabricarem a cerveja, servem delicio-sa comida típica regional como Crauti e Goulash. Se preferir vinho, peça o tinto regional Marzemino.

3- Roma: Na capital italiana não deixe de ir ao Alfredo alla Scrofa, onde é servido o legítimo fet-tuccine.

4- Valeggio Sul Mincio: O restaurante Santa Lu-cia ai Monti serve o melhor Tortelli de Abóbora que se possa imaginar, entre outras coisas e outros vinhos...

5- Milão: Prato típico napolitano, feito com massa

de pizza, recheado e frito em óleo quente, o panze-rotti mais famoso da Milão pode ser degustado no Panzerotti al Luini. Divino!

6- Veneza: Pizza al Taglio (pizzas em formato retangular), via Zaguri, próximo ao Campo San Maurizio.

7- Amalfi: Não deixe de provar o Limoncello di Amalfi , delicioso licor de limão, típico da Penínsu-la Amalfitana.

8- Taormina: Prove os deliciosos Canolli, doce típi-co da região siciliana.

9- Padova: O Capeletti Padovano é imperdível. Você encontra no Restaurante Da Giovanni.

10- Firenze: Deleite-se na Pizzaria Funiculi , via Il Prato, 83.

DICAS

Mangia, che ti fa bene...

Fotógrafa premiada e uma das mais conceituadas agentes de via-gem do país, Mônica Corazza Stefani entende tudo de comer bem. Afinal, suas andanças pelo mundo a aproximaram da cultura gas-tronômica de dezenas de países, especialmente a Itália, terra-natal de seu marido Lorenzo Stefani. Aqui ela dá dicas preciosas para quem quer conhecer de fato a mais tradicional culinária italiana.

52 ◆

Conhecer a loja da Fauchon, em Paris, em seu pri-meiro endereço, na Place de la Madeleine, é o mesmo que passear pela Disney, porém das con-

feitarias, e nas cores rosa e preto. Afinal, onde mais ven-deriam foie gras de canard em latinha pink ou éclair com o rosto da Brigitte Bardot? Tudo ali é lindo e esteti-camente perfeito. As cores dos doces saltam aos olhos e as embalagens nos fazem desejar encher a cesta. A hau-te couture das docerias!

Em maio, estive na Cidade Luz, precisamente no fe-riado da Semana Santa, no que era para ser o início da Primavera por lá. Acabei compartilhando com os euro-peus um dos Invernos mais longos e gelados dos últimos anos. Já havia programado percorrer mais de cinco con-feitarias, mas foi na Fauchon que tomei meu café da manhã, lanche da tarde e sobremesa por mais vezes. Sem planejar, meu hotel ficava a três quadras da Place de la Madeleine e a confeitaria bem em frente à ma-ravilhosa e opulenta igreja de mesmo nome. Quase ao lado da pâtisserie fica a boulangerie, a padaria da Fau-chon, onde você pode encontrar pães, queijos, lanches, croissants, doces e até água da marca.

Confesso que não havia pesquisado a história da confeitaria, que foi aberta em 1886, por Auguste Fau-

chon. A marca conseguiu se reinventar depois de mais de um século de existência, em 2004, mudando toda a identidade visual. A loja em Madeleine chegou a fechar e reabriu em 2007, redesenhada pelo arquiteto Chris-tian Biecher, que possui trabalhos em todo o mundo.

É POP

Fauchon, a ‘Disney‘ das pâtisseriesReportagem e Produção Patrícia Guimarães

54 ◆

Em junho deste ano, eles homenagearam os 80 anos da Lacoste com três versões limitadas de éclairs (conhecida aqui no Brasil por bomba), com a textura do algodão piquet, cores e o crocodilo de marshmallow. A vitrine com os tradicionais macarons ativa seus sen-timentos mais ocultos por doces, com versões em cho-colate, baunilha, caramelo, rosa-framboesa, pistache e maracujá.

A marca gosta de surpreender. Provei o doce Le Megève e só consegui pensar em ‘quanta felicidade’ ao comer aquilo: merengue francês com baunilha do Taiti, suave ganache de chocolate escuro, praliné e um biscoi-to crocante de cacau ligeiramente amargo. Impossível ser ruim.

Trouxe para casa alguns kits de presentes que pos-suem desde especiarias bacanas e incomuns, a foie gras, chocolate e chás. As latinhas de Madeleine (bolinho amanteigado) ou de qualquer outro produto que en-contrar lá são lindas e além de comer o que elas trazem dentro, podem ser usadas para decorar a cozinha. A

Fauchon também assina diversos rótulos de vinhos di-vididos em Séries Limitadas, Grandes Regiões e Gran-des Uvas.

A Fauchon é pop. E nada mais inventivo e delicioso que tradição, modernidade e gastronomia de qualida-de reunidas em um só lugar.

ARTIGO

por Daniele Pavanelli Fidelis

Vinho e Inverno: casamento perfeito

Se eu tivesse que escrever apenas meia linha na coluna de hoje diria: Vinho e Inverno, o casamento perfeito.

A estação mais charmosa e aconchegante do ano chegou, e junto com ela algumas prioridades na nossa mesa. Quais são as comidinhas que você não deixa de ter à disposição assim que o friozinho chega? Selecionei aquelas que não faltam na mi-nha casa e harmonizei com a bebida mais apre-ciada do Inverno: o vinho!

Acredito que até os cervejeiros de plantão se rendem a uma boa taça nesta época do ano. Dei-xe seu Inverno mais aquecido e saboroso com estas sugestões:

1) Queijos: a dupla queijo e vinho é consagrada em todo o mundo, mas este casamento conside-rado perfeito foi colocado em dúvida nos últimos anos, afinal, o sabor e a textura de muitos quei-jos são muito fortes para a maioria dos vinhos. Para acertar, o segredo é um só: o sabor do queijo deve se sobrepor ao sabor do vinho. Por isso, quei-jos leves, de massa branca e não-curados, nunca devem ser servidos junto com vinhos encorpados, principalmente com aqueles que passaram por madeira. Há harmonizações clássicas como quei-jo roquefort com Sauternes, queijo brie ou camem-bert com champagne, queijo de cabra com um Sancerre, parmesão com um Chianti ou Barolo, e cheddar com vinho do Porto.

2) Caldos e sopas: caldos leves à base de legumes e vegetais devem ser harmonizados com vinhos brancos leves, enquanto que caldos mais espessos

e encorpados casam bem com tintos de mais volu-me como um Malbec argentino ou um Cabernet Sauvignon chileno. Outra dica muito útil é que você deve servir os vinhos ligeiramente resfriados – tanto os brancos, como os tintos – caso contrário, o álcool dominará todo o paladar.

3) Fondues: Quem é que não aguarda ansiosa-mente o Inverno chegar para se deliciar com um fondue bem feito? Pra melhorar, só se for servido com um bom vinho. Fondue de carne não tem erro, casa com um tinto mais encorpado como um Malbec, Cabernet Sauvignon ou Carmenere. Já o fondue de queijo divide opiniões. Particular-mente gosto de harmonizar com um vinho tinto pouco tânico, leve e fácil de beber. É perfeito na companhia de um Pinot Noir do Novo Mundo ou de um Bordeaux (mistura Cabernet – Merlot). Se você optar por vinhos brancos, escolha os mais es-truturados, como um Chardonnay Reserva ou um Chablis.

4) Risotos: Apesar de não ser um prato típico do Inverno, eu ainda prefiro apreciá-lo durante a estação mais fria do ano. O que vai contar para uma boa harmonização é novamente o seu ingre-diente principal. Por exemplo, para um risoto de queijos, legumes ou frango, um Chardonnay vai muito bem; para um risoto de frutas (limão, mo-rango), ou de peixes e frutos do mar, aconselho um Sauvignon Blanc que é mais frutado e perfumado. Para risotos encorpados, como funghi e mignon, um tinto das uvas Sangiovese (Chianti), Corvina, Molinara e Rondinella (Valpolicella, Amarone) são perfeitos.

Daniele Pavanelli Fidelis é apreciadora de vinhos e da boa gastronomia. Participou de inúmeros cursos de sommelier e atualmente ministra palestras e treinamentos. “Sou uma apaixonada pelas boas coisas da vida em busca constante de aprendizado”. [email protected]

56 ◆

Mais de 15 anos oferecendo

qualidade e variedade

Projetos personalizados | Churrasqueiras | Lareiras | Acessórios

Conheça nossas opções para o seu espaço gourmet!

alvesgrill.com.br

mbm

idei

as

Piracicaba Av. São Paulo, 349 - Paulicéia19 3437.3322

Limeira Rua Alecrim, 134 - Granja Machado19 3442.1307

Por fora, uma carreta normal parada no estaciona-mento do Makro Atacadista, em Piracicaba, parecia transportar algum produto comum. Mas por dentro, duas cozinhas superequipadas com fornos, fogões, te-levisores, geladeiras, adega e eletrodomésticos indus-triais, revelavam que a carreta levava dentro conteú-do e saber para milhares de clientes.

A carreta do Makro percorre durante o ano as lojas do atacadista, realizando a Semana do Cliente Profis-sional, do projeto Sabor & Saber, quando são oferecidos cursos e palestras em espaços diferenciados. Durante três dias são realizadas oficinas que duram até duas horas. A aula comporta até 50 pessoas. Foi em uma destas aulas que Agostinho Benites, proprietário do fa-moso restaurante Mirante, de Piracicaba, fez cursos de fluxo de caixa e gerenciamento de compras. “O curso é objetivo e claro. No outro dia já dá para colocar em prática,” disse.

O evento foi realizado em Piracicaba pela terceira vez, em abril, e contou com lotação máxima. “Ofere-cemos soluções aos nossos clientes e eles nos veem como parceiros,” diz Ana Carolina Mantovani, gerente geral da loja. “O nosso foco é no cliente profissional. Traba-lhamos para o sucesso dos estabelecimentos que geren-ciam,” afirmou Marcelo Abrantes Pinheiro, diretor re-gional de operações.

Mais informações no site www.makro.com.br

Saberes do Sabor no Makro

Foto Alessandro Maschio

COMA MAIS

VINHO

por Diego Arrebola

Por um interior (eno)gastronômico!

Olá leitor! Estreio aqui minha participa-

ção neste espaço da revista Senhora

Mesa, onde vamos conversar sobre vi-

nhos, bebidas, gastronomia e outros assuntos afins.

É sempre uma grande alegria quando tenho a

oportunidade de atingir um público qualificado e

apaixonado, como o que encontramos aqui no nos-

so interior. Por muito tempo, a culinária típica, e

mesmo a alta gastronomia aqui praticadas, foram

colocadas à margem daquela execida na capital

e nos grandes centros. Nossos profissionais tinham

duas opções: se mudar para cidades maiores ou in-

sistir em perseguir seus sonhos aqui mesmo nesta

nossa terra, como um Dom Quixote das panelas,

enfrentando moinhos com uma espátula nas mãos.

Do outro lado do balcão, nosso público, muitas ve-

zes de forma inocente, desmerecia o trabalho da-

queles que aqui atuavam, sempre se dispondo a

desembolsar seus ganhos nos grandes centros, e

nutrindo uma impressão quase que patológica de

que os mesmos produtos, oferecidos aqui em por-

ções ainda maiores, eram caros demais. Bom, nem

tudo (ainda) mudou; ainda temos muitos profis-

sionais de alto gabarito migrando para as capi-

tais; ainda temos preços altos e amadorismo em

nossos restaurantes; ainda temos clientes que al-

moçam por R$ 300 em São Paulo, mas acham um

executivo de R$ 39,90 caro aqui em casa; tudo

isso ainda é realidade, mas é felizmente um cená-

rio em fase de mudança, e para melhor. E s c r e v i

isso tudo como uma introdução à tônica desta co-

luna e à minha própria história. Nasci e vivo no

interior, em Campinas; estudei, trabalhei e me de-

senvolvi profissionalmente aqui no interior, e foi

vivendo e atuando aqui que alcancei a posição

de melhor sommelier do Brasil, vencendo o último

concurso brasileiro, ano passado. Ainda que atu-

ando de forma mais incisiva em São Paulo, ain-

da é aqui minha ‘base’ e é aqui que eu aposto no

crescimento da nossa cultura eno-gastronômica; é

aqui que, creio eu, o mais dinâmico dos cenários se

configura, com novos nomes e novos restaurantes

surgindo a cada dia. No que se refere ao vinho,

em particular, cada vez mais os distribuidores e

importadores voltam suas atenções para cá, fugin-

do, em parte, do saturado mercado paulistano, e

ampliando de modo muito significativo a oferta

de rótulos e de bons eventos ligados ao vinho por

aqui, permitindo que as melhores opções do mer-

cado estejam, cada vez mais, disponíveis aos nos-

sos consumidores. Neste espaço, nas edições que

virão, vamos falar um pouco mais sobre estes bons

eventos, sobre os bons restaurantes, e as muitas

possibilidades que você tem, hoje, de desfrutar de

boa comida e bons vinhos. Sem precisar passar da

Serra do Japi, vamos falar de vinhos e de muito

mais daquilo que podemos encontrar de bom em

nossas cidades; e eu espero, sinceramente, poder

contar com a sua companhia nesta jornada. Des-

frute do nosso interior (eno)gastronômico!

Diego Arrebola é sommelier profissional formado no Brasil e na Itália; atual vencedor do Concurso Nacional sendo considerado o Melhor Sommelier do Brasil e repre-sentante no Mundial de 2013. É hoje Head-Sommelier do grupo Pobre Juan. [email protected]

58 ◆

Sorteiam 5 jantares com acompanhante!

Responda a frase:

O que aquece o seu inverno?As 5 respostas mais criativas serão presenteadas com jantar no valor de R$ 250,00.

Recorte o cupom e deposite na urna no Empório Santa Clara (Rua Dom Pedro I, 615 – Centro – Piracicaba).Segunda a sábado, a partir das 10h.Promoção válida até o dia 10 de agosto. Sorteio dia 12 agosto.

O que aquece o seu inverno?

Nome:Email:Telefone:

mbm

idei

as

senhoramesa.com.br

Eleito em 2013 o Melhor Blog de Gastronomia do Brasilpelo Júri Especializado do TOP BLOG - Maior premiação da Internet Brasileira!

facebook.com/senhoramesa @senhoramesa senhoramesa

*veja o regulamento no site

Fundada em 1874, a Viña Tarapacá ocupa uma propriedade de 2.600 hectares no con-sagrado Vale do Maipo, sendo 600 hectares

cobertos por vinhedos que produzem brancos e tintos de alta qualidade, complexos e balan-ceados. É uma das viñas mais importantes do Chile. Os rótulos são trazidos ao Brasil pela im-portadora Épice e, em Piracicaba, a loja Dan-dy é a embaixadora da marca.

Um dos vinhos que mais se destacam é o Gran Reserva Etiqueta Negra, de produção menor, que possui uma grande complexi-dade, estrutura e longevidade. O ama-durecimento em carvalho por 16 meses reforça o caráter aromático e afina os ta-ninos. Esse vinho acumula altas pontua-ções em concursos mundiais.

A linha Gran Reserva prestigia diver-sas uvas. As variedades tintas têm sua origem no Vale do Maipo, enquanto as Sauvignon Blanc e Chardonnay são cul-tivadas no Vale de Leyda, acentuando frescor e frutuosidade. Entre os brancos,

um dos destaques é o Tarapacá Gran Reserva Chardonnay, com aroma intenso, frutado, madei-ra delicada e baunilha. Possui boa acidez e uma

persistência média a elevada.

O Gran Reserva Cabernet Sauvignon tam-bém acumula boas pontuações. É um vinho profundo, de grande concentração e corpo na boca, mas mantém equilíbrio. Já o Carmenère, uma uva bastante prestigiada pelas mulheres, envolve o paladar com sabores complexos, mas harmônicos. Possui boa acidez, taninos maduros e redondos e um final longo e se-doso.

Um passeio à parte para quem visitar o Chile, a Viña fica a menos de uma hora de Santiago. Possui um jardim repleto de árvores centenárias e todos os ambientes internos são climatizados, garantindo cli-ma excelente para a produção dos vinhos. Seus rótulos são exportados para mais de 50 países, sendo o Brasil um dos seus prin-cipais mercados. Compre online no site mrdandy.com.br.

CHILE

Viña TarapacáAos pés da Cordilheira dos Andes, rótulos celebrados pelos brasileiros

60 ◆

EXCLUSIVOMais de 500 pessoas foram

recebidas no LeGrand Hall,

no lançamento da revista

Senhora Mesa...

Abril

Léa Fabris e Antonio Coelho Neto

Manuela Guimarães Martins

Daniel e Lia Hofling

Dalva Guimarães e Márcio D‘Andréa

Patricia Salvaia

Fernanda DiasLeo Spigariol

Márcio PiresKike Aliberti

Andréa Righetto

Foto

s A

less

andr

o M

asch

ioRui Torresan

Bruno, Carla e Eduardo Chamochumbi

Patrícia e André Martins

Mateus e Fernanda Antonelli

Patrícia Guimarães Martins

Rodrigo e Millena Huidobro

62 ◆

Lucas Silva

Camila Gerdes

André Carvalho

Tamires Bizarro

Leila Paiva

Dalmo e Sanny Braga

Rose Massarutto

Luiz e Regina André

Audrey Bassinello

Daniela e Silvio Cordeiro com os filhos Gabriel e

Matheus

Lila e Humberto Risi

Ton Zé Alves e Cristiane Bonatto Fernanda e Marco

Antonio Guidotti

Plínio e Meire Lara

Tiago Chaves

Edu Oliveira

Chincho Cabrón

Milena Pupin

...a comemoração foi

até tarde com menu

especial e degustação de

cerveja artesanal, vinho e

espumante...

Cristiane Sanches

Ronaldo Victória

63◆

Ines e João Alves

Ana Braga

Beto Fogagnoli

...confira mais em senhoramesa.com.br

Cely e Augusto Muzilli

Maria Angélica Oliveira

Miriam Coelho de Souza

Beatriz e Juliano DorizottoGustavo Dressano e Daniele Pavanelli

Leninha e Tatá Fidelis

Beto e Ana Luiza Zaratin

Juliano Piton

Fabio e Juliana Uliana

Katia Groppo

Ana Rosa Corrente

Magali Sermarini

Anabel e Marcelo AbrantesJorge Da Hora

Felipe GerdesMarlene Tobaldini

Sidney Rechelo

Graziella Giannetti

Sergio Correa

Séfora Viana Joseane Pires

Sabrina Scarpare Icaro Landgraff

Graciana Camattari

Adriana Delfini Clarinha Tacla Juliana Franco

Victória Tacla

Luciana Bonilha

Maria Aracy e João Saccomano

Marcos e Leda Frias64 ◆

ExpressoGourmet

cafés especiaislocação, venda e assistênciamáquinas para café expresso

www.cafemorrogrande.com.br

Michel e Ana Paula Facuri

Ronaldo e Fabiane Gomes

Rafael e Elenice D‘Abronzo

Valéria e Renata Schnor

Vittoria D‘Abronzo

com Matheus Sabatim

Lena e Amir KalafSamea BenattiLu BenattiCarmem e José Antônio Cardoso

A Senhora Mesa passou pela Festa das Nações. Confira!

ANTES DO FIM

Adoramos o clássico, o normal, o mais previsível. Mas amamos ir na contramão do que dizem que

tem que ser. Nesta temporada de Inverno quente do Brasil, que tal terminar a tarde com um Expresso Chocolate da barista do Café Morro Grande, Mariana da Glória? Em uma taça coloque calda, duas bolas de sorvete de chocolate, uma colher de lei-te por cima, uma xícara de café quente e, para finalizar, perca o bom senso na hora de cobrir a sobremesa com chantily! Colher grande e canudo vão ajudar você a ficar mais feliz a cada colherada, pode apostar! (cafemorrogrande.com.br)

Pela barista Mariana da Glória(Café Morro Grande)

Expresso

Chocolate

Jo

rge

Qu

eir

oz

66 ◆

Há mais de 20 anosproduzindo com qualidade.

Todos os ingredientes para a suafeijoada você encontra na

Loja da Fábrica.

Rua Capitão José Pinto Siqueira, 1711 Unileste - Piracicaba/ SP | Fone: (19)3403.9707