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aula Autores 04 DISCIPLINA 2ª Edição Franklin Nelson da Cruz Gilvan Luiz Borba Luiz Roberto Diz de Abreu Bioma Caatinga – recursos minerais Ciências da Natureza e Realidade CI_NAT_A04_RAAR_250510.indd S11 CI_NAT_A04_RAAR_250510.indd S11 25/05/10 10:10 25/05/10 10:10

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aula

Autores

04

D I S C I P L I N A2ª Edição

Franklin Nelson da Cruz

Gilvan Luiz Borba

Luiz Roberto Diz de Abreu

Bioma Caatinga – recursos minerais

Ciências da Natureza e Realidade

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Projeto Gráfi co

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Revisores de Estrutura e Linguagem

Eugenio Tavares Borges

Marcos Aurélio Felipe

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Revisoras de Língua Portuguesa

Janaina Tomaz Capistrano

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Ilustradora

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Editoração de Imagens

Adauto Harley

Carolina Costa

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Imagens Utilizadas

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Governo Federal

Presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva

Ministro da EducaçãoFernando Haddad

Secretário de Educação a DistânciaRonaldo Motta

ReitorJosé Ivonildo do Rêgo

Vice-ReitorNilsen Carvalho Fernandes de Oliveira Filho

Secretária de Educação a DistânciaVera Lucia do Amaral

Secretaria de Educação a Distância (SEDIS)

Cruz, Franklin Nelson da.

Ciências da natureza e realidade: interdisciplinar/ Franklin Nelson, Gilvan Luiz Borba, Luiz Roberto Diz de Abreu. – Natal, RN: EDUFRN Editora da UFRN, 2005.

348 p.

ISBN 85-7273-285-3

1. Meio Ambiente. 2. Terra. 3. Universo. 4. Natureza. 5. Seca. I. Borba, Gilvan Luiz. II. Abreu, Luiz Roberto Diz de. III. Título.

CDD 574.5RN/UF/BCZM 2005/45 CDU 504

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12ª Edição Aula 04 Ciências da Natureza e Realidade

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descrever o Bioma Caatinga com relação a seu solo e recursos hídricos;

caracterizar e diferenciar conceitos ecológicos de Bioma e Biosfera.

Apresentação

Nesta aula, estabeleceremos alguns conceitos, tais como: biosfera e bioma. Em seguida, caracterizaremos o Bioma Caatinga, que representa o semi-árido do Nordeste do Brasil, temática de nosso curso. Abordaremos aspectos amplos desse

ambiente, com uma caracterização do solo e dos recursos minerais, denominados de fatores abióticos. Na aula seguinte (aula 5 – Bioma Caatinga – recursos hídricos), terminaremos de estudar os fatores abióticos com os recursos hídricos, e na aula 6 (Bioma Caatinga – recursos fl orestais e fauna), estudaremos os fatores bióticos do Bioma Caatinga, representados por sua fl ora e fauna. Enfoques sociológicos, econômicos, culturais, fi losófi cos e políticos, em relação à Caatinga, você verá na disciplina “Educação e Realidade”.

Essa caracterização nos ajudará a ter um conhecimento mais técnico e sistematizado sobre o ambiente em que vivemos. Espero que goste. É um assunto bastante instigante e envolvente.

ObjetivosVocê deverá, ao fi nal desta aula, ser capaz de:

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2 Aula 04 Ciências da Natureza e Realidade 2ª Edição

Bioma

Entende-se por biomas, grandes unidades geográfi cas, caracterizadas por um determinado clima e formações vegetais peculiares e neles predominantes. Os biomas são fortemente infl uenciados pelo clima, sendo assim independentes do continente em que estão

presentes (Europa, Américas, África, Ásia ou Oceania). Há semelhanças entre algumas paisagens nesses diferentes continentes, desde que sejam de climas parecidos. Os biomas são separados primariamente pela latitude (e indiretamente, pelo clima).

São doze os principais biomas terrestres, classifi cados de acordo com características climáticas, fl ora e fauna:

Floresta Tropical Perenifólia,

Floresta Tropical Decídua,

Bosque Tropical Espinhoso,

Savana,

Deserto Quente,

Mediterrâneo,

Deserto Frio,

Montanhas Altas (Floresta Boreal e Tundra),

Floresta Boreal (Taiga),

Tundra Ártica,

Pradaria Temperada e

Calota Glacial Polar.

Chama-se produção primária, a quantidade de biomassa produzida pelos seres fotossintetizantes. Assim, os biomas localizados em regiões tropicais, sub-tropicais úmidas e nas partes úmidas das latitudes temperadas são os que apresentam alta produtividade primária, possuindo maior diversidade biológica (biodiversidade). Já os encontrados em locais de baixa umidade, como nos desertos e nas altas latitudes, apresentam baixa produtividade, sendo mais pobres em plantas e animais. A explicação para isso reside no fato de que a produção de clorofi la está diretamente relacionada à taxa de irradiação solar ambiente, a qual, como você já sabe, depende da latitude.

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32ª Edição Aula 04 Ciências da Natureza e Realidade

No Brasil, encontramos uma grande diversidade de biomas, os quais de acordo com as características de sua vegetação e clima são denominados:

Mata Atlântica,

Cerrado,

Pantanal,

Amazônia Central e

Caatinga.

Esses tipos estão também incluídos na classifi cação dos biomas terrestres, mas de acordo com o país onde ocorrem, eles podem ter uma denominação diferente, por exemplo, a savana da África é chamada de cerrado no Brasil.

Figura 1 – Savana Africana.

Figura 2 – Cerrado Brasileiro

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4 Aula 04 Ciências da Natureza e Realidade 2ª Edição

Atividade 1

Diversos escritores brasileiros têm descrito em verso e prosa a nossa caatinga e o relacionamento do homem nordestino com esse bioma. Os versos a seguir, escritos pelo poeta João Cabral de Mello Neto, é um exemplo do que estamos falando. Leia-os e responda: como os versos caracterizam a Caatinga?

E de onde que o estais trazendo,irmãos das almas,onde foi que começouvossa jornada?

Onde a Caatinga é mais seca,irmão das almas,onde uma terra que não dánem planta brava.

Trecho da obra Morte e Vida Severina de João Cabral de Mello Neto(MELLO NETO, 2005, p. 47)

Biosfera

ABiosfera representa o conjunto dos biomas terrestres. Ou seja, corresponde ao conjunto dos organismos vivos, seus habitat, que podem ser: na litosfera (o ambiente de terra fi rme), na atmosfera (espaço aéreo) e na hidrosfera (águas doces e salgadas). Esses

espaços físicos já foram abordados nas aulas anteriores. Dessa forma, a Biosfera inclui os seres vivos e o ambiente físico, correspondendo ao nosso planeta como um todo. Ela provavelmente surgiu há 3,5 bilhões de anos com o aparecimento dos primeiros seres vivos.

Os ambientes da Biosfera estão em constante inter-relação, havendo intensa troca de energia e de materiais entre eles.

Bioma Caatinga

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Como deve ter percebido, nos versos de João Cabral, o termo Caatinga sempre vem associado a uma terra árida e hostil aos seres vivos. Nela, há a necessidade de se lutar contra as condições adversas da natureza. O Bioma das Caatingas é, provavelmente, o menos conhecido de nosso país em relação a estudos de sua biodiversidade. Além disso, tem sofrido, nos últimos 400 anos, elevado grau de degradação devido ao seu uso desordenado e predatório.

As regiões naturais que formam as Caatingas são também chamadas de Sertão, Seridó, Curimataú e Carrasco. O termo Caatinga tem origem tupi-guarani e signifi ca mato (caa) branco (tinga).

A Caatinga é uma região que se caracteriza por clima seco e semi-árido, com grande fragilidade ambiental e econômica devido à escassez e distribuição irregular das chuvas, englobando uma área de aproximadamente 1.048.957 km2 (cerca de 12,14% do território nacional), com relevo modesto, altitude variável entre 40 e 1.100 metros acima do nível do mar. Abrange os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco (inclusive o Distrito Estadual de Fernando de Noronha), Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão e o norte de Minas Gerais (Polígono das Secas), onde estão inseridos 1.280 municípios com uma população aproximada de 28.098.321 habitantes (IBGE, 2000).

Os conhecimentos que se tem sobre a Caatinga devem-se inicialmente aos botânicos estrangeiros que viajaram pelo interior do Nordeste durante o século XIX. Nesses estudos, a Caatinga é descrita como ambientalmente pobre e de pouca importância biológica, porém, levantamentos recentes mostram que esse ecossistema possui uma das biotas mais particulares do mundo em composição e adaptações às condições do meio ambiente, com signifi cativo número de espécies endêmicas, que devem ser consideradas como patrimônio biológico de valor inestimável.

Na Caatinga, encontramos grande heterogeneidade nas suas características climáticas e vegetais. Sendo essas diferenças relacionadas ao volume e à variabilidade das precipitações pluviométricas, ou seja, das chuvas; e a uma maior ou menor fertilidade dos solos, que, por sua vez, está relacionado aos tipos de rocha e ao relevo do terreno.

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Atividade 2Figura 3

De acordo com as conclusões do Seminário Biodiversidade da Caatinga (SEMINÁRIO BIODIVERSIDADE..., 2000) e Seminário de Planejamento Ecorregional da Caatinga (SEMINÁRIO DE PLANEJAMENTO..., 2005), levando em consideração o tipo de solo, o clima e a cobertura vegetal, a Caatinga foi sub-dividida em oito ecorregiões: Campo Maior, Ibiapaba-Araripe, Depressão Sertaneja Setentrional, Planalto da Borborema, Depressão Sertaneja Meridional, Dunas do São Francisco, Chapada da Diamantina e Raso da Catarina. Estando incluídos acima, os diferentes tipos de Caatinga: arbustivas, arbórea, mata seca, mata úmida, carrasco e formações abertas com cactáceas e bromeliáceas. Vale ressaltar que, segundo os relatórios dos seminários, ajustes devem ser feitos nos limites dessas ecorregiões.

Você terá uma caracterização melhor da fl ora da Caatinga na próxima aula e quando estudar a disciplina “Biodiversidade”.

Identifi que no mapa onde é seu município, trace um perfi l aproximado em relação à altitude, índices pluviométricos e temperaturas médias mínimas e máximas anuais.

De acordo com a sua importância biológica, muitos locais do Nordeste estão tendo tratamento especial com programas de preservação de seus recursos naturais, incentivo a projetos de pesquisa que visem o estudo de suas características naturais, incentivo ao ecoturismo e trabalhos de educação ambiental com as comunidades locais.

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Atividade 3

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Você sabe o que vem a ser ecoturismo? Ele é praticado em sua região?

As ecorregiões são denominadas de “Unidades de Conservação”. No Nordeste, existem já instituídas cinco unidades e vinte e sete estão em processo de estudos. Isso pode parecer muito, mas a área de todas elas somadas (aproximadamente 42 mil km2) corresponde a apenas cerca de 4% da área total do Bioma Caatinga.

Essas unidades apresentam diferentes climas, relevos e seres vivos. Sendo que umas já foram mais bem estudadas do que outras.

O Ministério do Meio Ambiente, em trabalhos realizados no projeto: “Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Caatinga”, que leva em consideração a fl ora, invertebrados, biota aquática, répteis, anfíbios, aves, mamíferos, fatores abióticos, estratégias para a conservação, desenvolvimento regional, pressões antrópicas e uso sustentável da biodiversidade, elaborou um mapa de áreas prioritárias para conservação e pesquisa do Bioma Caatinga, quando foram defi nidas 82 áreas prioritárias, totalizando 19.527.534 ha (1 ha =

Tente identifi car em qual ecorregião sua cidade situa-se e verifi que se em seu município, ou próximo a ele, existem unidades de conservação do meio ambiente.

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10.000 m2). Verifi camos a existência de vários locais em que ações, no sentido de estudar e preservar o meio ambiente, devem ser implementadas.

Área prioritária de extrema importância biológica (27 áreas).

Área prioritária de muito alta importância biológica (12 áreas).

Área prioritária de alta importância biológica (18 áreas).

Área com insufi ciente conhecimento e, portanto, prioritária para pesquisa científi ca (25 áreas).

Caracterização dos recursos abióticos do Bioma Caatinga

Iniciaremos agora a caracterização do solo e de seus recursos disponíveis. O solo é importantíssimo e representa a terra, que muitas vezes chamamos de “terra mãe”, visto que dependemos dela para a nossa sobrevivência. Do solo vêm os frutos e alimentos que

garantem a vida aos seres vivos. E é também de onde os homens retiram o barro para construir suas casas e minerais de valor econômico, como o ouro, a turfa e o petróleo.

Sendo assim, a riqueza de um solo está relacionada a sua fertilidade e aos elementos que possui em suas camadas superfi ciais ou profundas. Você já estudou, na terceira aula desta disciplina, aspectos em relação à litosfera, porção de nosso planeta que constitui as terras. Do uso que fazemos do solo, depende o futuro de nossa sociedade!

SoloQuando nos referimos ao solo, imediatamente nos vem à mente a sua utilização

econômica, principalmente para a agricultura. Esse aspecto está relacionado à disponibilidade de água (a permeabilidade do solo à água) e aos seus recursos minerais.

O solo da Caatinga é bastante variado em relação às suas características geo-biológicas, refl etindo diretamente em sua capacidade de reter água e na sua fertilidade para a agricultura.

Nas áreas de solos menos férteis, existem afl oramentos de rochas graníticas, que ainda não sofreram intemperismo, permeadas por pequenos pedaços de rochas de diferentes tamanhos. A vegetação refl ete a escassez de água e de nutrientes e ocorre em manchas de solo específi cas e até mesmo nas frestas de rochas graníticas, com numerosa variedade de cactáceas e bromeliáceas. No interior e em torno dessas plantas, encontramos ambientes propícios para a proliferação de outras espécies vegetais.

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92ª Edição Aula 04 Ciências da Natureza e Realidade

Figura 4

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Já nos solos férteis, encontramos espécies vegetais de porte pequeno, médio e alto, dependentes da disponibilidade de chuvas e do teor de umidade do local. Encontramos esses ambientes nas encostas e topos de algumas serras úmidas nos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

A natureza da rocha é um fator importante na formação dos solos, interferindo em sua topografi a e drenagem, fatores estes intimamente relacionados com a capacidade de armazenamento e qualidade das águas. Por esse motivo, apesar de estarmos falando sobre solos, abordaremos aqui alguns aspectos relacionados à quantidade e qualidade da água.

Do ponto de vista geológico, no Nordeste existem dois grandes conjuntos estruturais: Bacia Sedimentar e Escudo Cristalino.

A Bacia Sedimentar caracteriza-se por solos com profundidade superior a dois metros, podendo chegar a seis. Possuem alta capacidade de infi ltração e baixo escorrimento superfi cial, possibilitando um suprimento de água de boa qualidade ao lençol freático, que, devido a sua profundidade está totalmente protegido da evaporação. Essa bacia abrange os estados do Maranhão, Piauí (exceto uma estreita faixa na região sudeste) e Bahia (boa parte da região oeste, sudeste e em toda a Chapada Diamantina). Alcança, ainda, todo o litoral de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, incluindo neste último, a chapada do Araripe.

O Escudo Cristalino é formado por solos geralmente rasos, com cerca de sessenta centímetros de profundidade. Possui baixa capacidade de infi ltração, alto escorrimento superfi cial e reduzida drenagem natural. Possibilitando pouco armazenamento de água entre fendas e fraturas na rocha, que se denomina de aqüífero fi ssural. Em regiões de solos aluviais, formam pequenos reservatórios superfi ciais e de baixa qualidade (águas ricas em cloro), sujeitos à ação da evaporação e a bombeamentos. Essas águas de fendas de rochas cristalinas são, em sua maioria, de qualidade inferior e normalmente servem apenas para o consumo animal; no entanto, algumas vezes, devido à escassez de água, atendem ao consumo humano e mais raramente à irrigação.

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10 Aula 04 Ciências da Natureza e Realidade 2ª Edição

Figura 5

Figura 6

Peqeno reservatório de água regular até ruim, não protegido da evaporação

Esse tipo de solo localiza-se em praticamente todo o interior do Ceará; na parte meridional do Rio Grande do Norte; em todo o interior da Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe; bem como no centro-sul do Estado da Bahia, constituindo um conjunto que corresponde a 720 mil km2, cerca de 45% de superfície do Nordeste.

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112ª Edição Aula 04 Ciências da Natureza e Realidade

Atividade 5

Como é o abastecimento de água de sua região? Poços? Açudes? Barragem? Existem fontes distintas para o consumo humano, uso animal e agrícola? Comente.

Uma das formas de se classifi car os solos está associada à sua erodibilidade, ou seja, sua susceptibilidade de sofrer erosão, a qual ocorre devido ao trabalho mecânico de desgaste realizado por águas correntes ou ventos. Sendo assim, os solos podem possuir erodibilidade:

baixa: latossolos amarelos e vermelho-amarelos, podzólicos distrófi cos, solos litólicos, solos aluviais e areais quatzosas;

moderada: latossolos vermelho-escuros, rendizinas e regossolos;

alta: podizólicos eutrófi cos, terras-roxas estruturadas, planossolos e solonetz solodizados.

A maior parte do solo da Caatinga apresenta limitações para o uso sustentável com atividades agrícolas. Apesar disso, agriculturas dependentes de chuva, familiares e, em menor proporção, as empresariais, continuam presentes em áreas de solos com alta vulnerabilidade à degradação. O uso inadequado dessas áreas pode levar à degradação, à desertifi cação e ao assoreamento de rios e reservatórios de água.

Atualmente, sabe-se que o estado dos solos de alguns locais da Caatinga é refl exo de pelo menos 57 anos de uso inadequado, principalmente nas áreas onde foram implantadas culturas voltadas para a industrialização, como é o caso das culturas de algodão até o início da década de 1990.

Com relação à agricultura familiar, podemos dizer que, mesmo sendo menos agressiva, ela foi historicamente realizada em áreas mais vulneráveis e, apesar do sistema de reciclagem, os períodos de espera foram insufi cientes para a recuperação ideal desses solos.

As perspectivas de melhorias em relação à preservação e utilização sustentável do solo são amplas. Divulgação, nos meios de comunicação, dos problemas de degradação e desertifi cação; surgimento de organizações não-governamentais com atuação no Bioma Caatinga e maior conscientização, por parte das instituições públicas, para a importância de políticas públicas voltadas para uma utilização racional do solo.

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12 Aula 04 Ciências da Natureza e Realidade 2ª Edição

Atividade 6

Pesquise as seguintes características geológicas e procure informações sobre as características do solo de sua cidade: erodibilidade, latossolos amarelos e latossolos vermelho-amarelos, podzólicos distrófi cos, solos litólicos, solos aluviais, areais quatzosas, latossolos vermelho-escuros, rendizinas, regossolos, podizólicos eutrófi cos, terras-roxas estruturadas, planossolos e solonetz solodizados.

Os recursos mineraisOs recursos minerais representam materiais com valor econômico presentes no solo

ou subsolo. Na Caatinga, podemos destacar pelo menos 71 diferentes minerais; destes, três ocorrem de forma generalizada: água mineral, argila e areia. Os estados com maior riqueza em números de substâncias são: o Ceará, a Bahia e o Rio Grande do Norte. As substâncias de maior distribuição regional são: o caulim (em cinco estados), o berilo, o ferro, o gipsito, o ouro, o quartzito e a turmalina (em quatro estados).

Na maioria das vezes, a utilização dos recursos minerais como fonte de renda, deve-se principalmente à degradação da situação econômica da região. Tal prática proporciona geração de renda, em geral, sem que fatores de preservação ambiental sejam considerados, levando a uma rápida degradação do meio ambiente e esgotamento das possibilidades econômicas dessa atividade.

É necessário que exista um acompanhamento dos diversos impactos que podem ser causados ao meio ambiente na atividade mineradora através do EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental – Relatório de Impacto Ambiental), Relatório de Controle Ambiental e Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, levando à utilização sustentável dos recursos naturais, através de um manejo adequado dos recursos disponíveis no Bioma Caatinga.

A extração mineral pode causar diversas formas de impacto ambiental, como:

remoção total da vegetação das camadas superfi ciais do solo;

poluição ambiental (do ar, da água e do solo), devido à utilização de produtos químicos nos processos de extração e processamento mineral, como o ouro, por exemplo;

utilização de carvão vegetal e lenha como fontes energéticas na extração e processamento mineral, causando impacto indireto, porém muito intenso sobre o bioma, como, por exemplo, a indústria do gesso, cerâmicas, caeiras e caulim.

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132ª Edição Aula 04 Ciências da Natureza e Realidade

Atividade 7

Pesquise e procure informações sobre a existência em sua cidade de recursos minerais e os processos de exploração, buscando responder às questões seguintes.

a) Quais são eles?

b) Quais as formas e métodos da extração e exploração?

c) Quem explora? (cooperativas, garimpeiros, Estado etc.)

d) Quantos empregos gera?

e) Qual o salário médio dos trabalhadores envolvidos? Quais as categorias de empregados?

f) Causam problemas ambientais ou de saúde para a comunidade ou para os trabalhadores diretamente envolvidos? Quais?

g) Qual o mercado consumidor?

h) Qual o valor de mercado do material bruto? E depois de processado?

i) Qual o tamanho das reservas naturais e a previsão de tempo de sua exploração?

A utilização desses recursos é regulada pelo Governo Federal através da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM - http://www.cprm.gov.br/) e são levados em consideração, entre outros, os seguintes fatores: incentivo à descoberta e aproveitamento dos recursos minerais; priorização de acordo com as características do mineral (representatividade econômica, significado estratégico, realce geológico-social, relevância para o controle ambiental); programas institucionais de geologia econômica e prospecção em áreas selecionadas (independentemente de quem sejam os detentores do local); suplementação à iniciativa privada (empresas de mineração), fornecendo informações capazes de diminuir os riscos inerentes aos empreendimentos.

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14 Aula 04 Ciências da Natureza e Realidade 2ª Edição

Resumo

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Nesta aula, você teve um primeiro contato com estudos específi cos sobre o Bioma Caatinga. Foi feito desde uma localização geográfi ca até uma caracterização do solo e dos recursos minerais disponíveis neste Bioma. Conceitos ecológicos de Biosfera, Bioma e Ecorregiões também foram estudados.

Conceitue, diferenciando e relacionando, biosfera, bioma e ecorregião.

Caracterize o Bioma Caatinga em relação a sua localização geográfi ca e às principais características de sua biodiversidade.

Caracterize os solos encontrados no Bioma Caatinga.

Fale sobre os recursos minerais que são importantes no Bioma Caatinga.

Caracterize em algumas linhas a região na qual você mora, em relação ao bioma e aos recursos minerais.

ReferênciasAUDRY, Pierre; SUASSUNA, João. A qualidade da água na irrigação do trópico semi-árido: um estudo de caso, In: SEMINÁRIO FRANCO-BRASILEIRO DE PEQUENA IRRIGAÇÃO, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO, Recife. Anais..., Recife: SUDENE; Embaixada da França, 1990.

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Auto-avaliação

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152ª Edição Aula 04 Ciências da Natureza e Realidade

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FORUM ESTADUAL DA AGENDA 21 DE PERNAMBUCO. Agenda 21 do Estado de Pernambuco. Recife: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, 2003.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística. Atlas nacional do Brasil: Região Nordeste: Rio de Janeiro, 2000.

Geografi a do Brasil: região nordeste. Rio de Janeiro: IBGE, 1977. v.2.

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MELLO NETO, João Cabral de. Morte e vida severina. Disponível em: <http://www.nilc.icmc.usp.br/literatura/morteevidaseverina.htm>. Acesso em: 12 jul. 2005.

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16 Aula 04 Ciências da Natureza e Realidade 2ª Edição

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SUASSUNA, João. O processo de salinização das águas superfi ciais e subterrâneas no Nordeste brasileiro. Disponível em: <http://www.fundaj.gov.br/docs/tropico/desat/orig2.html>. Acesso em: 12 jul. 2005.

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EMENTA

> Franklin Nelson da Cruz

> Gilvan Luiz Borba

> Luiz Roberto Diz de Abreu

A Ciência e seus métodos, levantamento da realidade local, o Universo, o Sistema Solar e a Terra, a atmosfera e o clima, a biosfera, a hidrografi a, a fl ora e a fauna, a interferência humana no meio ambiente, uma primeira identifi cação de problemas ambientais.

CIÊNCIAS DA NATUREZA E REALIDADE – INTERDISCIPLINAR

AUTORES

AULAS

01 Situando a Ciência no Espaço e no Tempo

02 A Terra – litosfera e hidrosfera

03 A Terra – atmosfera

04 Bioma Caatinga – recursos minerais

05 Bioma Caatinga – recursos hídricos

06 Bioma Caatinga – recursos fl orestais e fauna

07 Interação Sol – Terra: fl uxos de Energia

08 Clima e tempo

09 O Homem – origens

10 A Hipótese Gaia

11 Poluição

12 Ciência e ética

13 Ciência, Tecnologia e Sociedade

14 Universo: uma breve apresentação

15 O Nordeste, o Homem e a Seca: natureza de uma realidade

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