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Revista de Imprensa

29-05-2012

1. (PT) - Jornal de Notícias, 29/05/2012, Nova urgência já abriu com área duplicada 1

2. (PT) - Diário do Minho, 29/05/2012, Misericórdia espera abrir cuidados continuados até 2014 2

3. (PT) - Destak, 29/05/2012, Geração 21 à lupa dos investigadores 4

4. (PT) - i, 29/05/2012, Maternidade antes dos 30 anos caiu para quase metade numa década 7

5. (PT) - Público, 29/05/2012, Ficheiros da Saúde já têm menos 2,5 milhões 9

6. (PT) - Público, 29/05/2012, Hospitais bivalentes 11

7. (PT) - Diário de Notícias, 29/05/2012, Hospitais atrasam entrega de medicamentos a doentes crónicos 12

8. (PT) - Jornal de Notícias, 29/05/2012, Despesas nas farmácias e hospitais baixou em abril 15

9. (PT) - Público, 29/05/2012, Despesa dos cidadãos com remédios começou a diminuir 16

10. (PT) - Diário de Notícias, 29/05/2012, PS contra política de encerramentos 17

11. (PT) - Correio da Manhã, 29/05/2012, 250 mil venceram o cancro em Portugal 18

12. (PT) - Diário de Notícias, 29/05/2012, Sobreviventes de cancro isentos 21

13. (PT) - i, 29/05/2012, Conculstas de despiste de cancro isentas de taxas 22

14. (PT) - Jornal de Notícias, 29/05/2012, Sobrevivem ao camcro, mas fica-lhes o "estigma" 23

15. (PT) - Correio da Manhã, 29/05/2012, Biópsia ajuda a resolver infertilidade 24

16. (PT) - Diário de Notícias, 29/05/2012, A dificuldade do regresso a casa após transplante 25

17. (PT) - Público, 29/05/2012, Vasos sanguíneos humanos a três dimensões criados em laboratório 26

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Tiragem: 99127

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 22

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Área: 4,27 x 7,38 cm²

Corte: 1 de 1ID: 42025358 29-05-2012

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A2

Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 14

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Área: 24,08 x 21,53 cm²

Corte: 1 de 2ID: 42027396 29-05-2012

Santa Casa de Barcelos aguarda negociações sobre Hospital

Misericórdia espera alargar ação na área da saúde, apesar das restrições orçamentais do Estado

JOSÉ CARLOS LIMA

A Santa Casa da Mise-ricórdia de Barcelos vai promover nos próximos dias 11 e 12 de junho as “II Jornadas da Saúde” (texto junto), uma inicia-tiva que vai reunir espe-cialistas em várias áre-as de intervenção e que

visa também capacitar a instituição para vir a as-sumir maiores respon-sabilidades nesta área. O provedor António Pe-dras realçou que a Mi-sericórdia espera avan-çar, até ao final do ano, com a construção da uni-dade de cuidados conti-nuados e aguarda pelas

negociações sobre a pos-sibilidade de voltar a ge-rir o atual Hospital.

O responsável da Santa Casa barcelense explicou que, neste momento, es-pera apenas pela «garantia formal de apoio» da Admi-nistração Regional de Saú-de à implantação dos cui-dados continuados inte-

Misericórdia espera abrir cuidados continuados até 2014

um pouco atrasado, mas estamos prontos a nego-ciar, pois temos o objeti-vo de voltar a gerir o Hos-pital, que construímos ao longo de 450 anos», afir-mou o provedor, notando que «é um procedimento exigente e complexo de negociação».

As Misericórdias não es-tão, contudo, interessadas em reaver os hospitais de qualquer forma», pois não poderão herdar «as gor-duras e desperdícios do Estado», tendo, à partido como “baliza negocial” «as condições que estão es-

tabelecidas com as par-cerias pú-blico-priva-da», adian-tou António Pedras. Este responsável

pensa, no entanto, que «é do interesse do Estado ne-gociar rapidamente a ges-tão dos hospitais, por for-ma a resolver o enorme défice da saúde em Por-tugal», notando que as Misericórdias (como Vila Verde e Riba de Ave) já demonstraram que con-seguem prestar servi-ços de qualidade a pre-ços mais baixos do que estes custam atualmente ao Estado».

DM

grados, para que o proje-to avance, depois de «um compasso de espera» so-bre a definição do Gover-no acerca da rede de cui-dados continuados. Bar-celos tem uma área de in-tervenção de cerca de 150 mil habitantes, tendo atual-mente apenas uma unidade privada, com 29 camas em Tregosa, que «não é sufi-ciente», con-sidera o pro-vedor, que es-pera a aber-tura da futura unidade «até meados de 2014».

Paralelamente, António Pedras refere que a União das Misericórdias «está à espera do avanço das ne-gociações com o Governo para a devolução da ges-tão dos vários hospitais», depois de, em 21 de no-vembro, o primeiro minis-tro ter anunciado essa in-tenção até ao final do pri-meiro trimestres deste ano. «É um processo que está

Segundas Jornadasde Saúde pretendem capacitar instituição para assumir novas responsabilidades

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Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

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Área: 4,76 x 4,46 cm²

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Misericórdiade Barcelosespera abrircuidadoscontinuadosaté 2014

REGIÃO • PÁGINA 14

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Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

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Área: 28,62 x 34,01 cm²

Corte: 1 de 3ID: 42025586 29-05-2012

As “brincadeiras” ocupam pouco tempo na vida das crianças

par numa avaliação aos quatro anos de idade das crianças, e começámos a avaliação dos se-te anos. As avaliações são deci-didas de acordo com períodos da vida das crianças que acre-ditamos sejam importantes em modificações, que podem ser alterações mais “biológicas” ou de carácter social. Estamos muito contentes com a partici-pação na avaliação dos quatro anos, cerca de 86% da coorte voltou a colaborar connosco! As mães também são avaliadas? Foram no nascimento e qua-tro anos após o parto.

O que é uma coorte? Coorte é um grupo de

indivíduos com certa(s) carac-terística(s) comum(s), consti-tuído com o objectivo de ser acompanhado durante um es-tudo epidemiológico. O objec-tivo principal é observar este grupo de indivíduos, seguindo--os ao longo do tempo. Com que objectivo? Este tipo de projecto permite obter informações cientifica-mente relevantes e sobretudo assegurar um conhecimento da realidade local, indispensá-vel para definir estratégias de intervenção sanitária. Acredi-tamos que com este projecto será possível criar um “labo-ratório” para monitorização da evolução dos mais variados parâmetros – sociais, compor-tamentais, organizacionais e biológicos – de saúde, e pôr rapidamente à prova, no nosso meio, novas hipóteses que sur-jam para a explicação de pro-blemas de saúde, ou identifi-car alterações na frequência de factores de risco de doença. Que características tem? É um grupo de 8647 crianças recrutadas entre Abril de 2005 e Agosto de 2006 aquando do seu nascimento nos cinco hos-pitais públicos com materni-dade do Grande Porto. Era cri-tério de recrutamento as crianças viverem num dos seis concelhos do Grande Porto: Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Valongo e Vila Nova de Gaia. Demos-lhe o nome de “Geração 21 – nascer e crescer no início do milénio”. De quantos em quantos anos são avaliados? A primeira avaliação aconteceu na altura do parto, subamos-tras (cerca de 1000) foram ava-liados aos seis meses de idade, 15 e 24 meses. A totalidade da coorte foi convidada a partici-

ISABEL STILWELL e CARLA MARINA MENDES [email protected]

Quando é que o estudo acaba? O objectivo será acompanhar este grupo de pessoas até à sua vida adulta, não estando por isso prevista a data de térmi-no do projecto. Se por hipótese encontram alguém em risco, tratam? Se detectamos algum proble-ma de saúde quer na criança quer na mãe, são obviamente informadas sobre a situação e é dada a indicação que deverá consultar o seu médico de fa-mília, que seguramente orien-tará o processo a seguir. Mas não é nosso papel aconselhar. É possível extrapolar os resulta-dos para todas as crianças por-tuguesas? Apesar de a representativida-de não ser garantida para Por-tugal Continental, acreditamos que para a maior parte dos re-sultados a situação em relação às crianças portuguesas em geral deve ser muito similar.

A coorte Geração 21 é coordenada pelo Serviço de Epidemiologia Clinica, Medicina Preditiva e Saúde Pública da Faculdade de Medicina do Porto e pelo Instituo de Saúde Pública da Universidade do Porto. O Investigador Responsável é o Professor Henrique Barros e a coordenação executiva está a cargo da Professora Ana Cristina Santos, contando com uma equipa grande de investigadores, cada um com os seus objectivos específicos.

Ana Cristina Sousa Coordena o estudo de 8647 crianças nascidas de Abril de 2005 a Agosto de 2006 nos hospitais públicos do Grande Porto, que vão sendo avaliadas ao longo do tempo. Aos 4 anos eram assim...

Geração 21 à lupa dos investigadores

DR

«Permite pôr à prova novas hipóteses para explicar problemas de saúde, e perceber se aumenta a frequência de factores de risco»

Apresentação na Fundação Gulbenkian, dia 1 de Junho Os resultados serão apresentados e discutidos no Auditório 3, da Fundação Gulbenkian, na sexta-feira, Dia Mundial da Criança, das 9h às 13h. A entrada e livre e o debate contará com investigadores e especialistas nestas áreas.

O RETRATO DAS NOSSAS CRIANÇAS AOS QUATRO ANOS

35,6% dos partos acontece por cesariana

A maioria destes be-bés pesava, à nas-

cença, 3,19 kg, mas 9,3% nasceram com baixo peso, sendo que nascer com baixo peso aconteceu com mais frequência nas meni-nas. A prevalência de ma-crossomia – que significa os recém-nascidos conside-rados grandes – nesta amos-tra foi de 3,5%, sendo mais frequente nos rapazes.

As crianças Geração 21 nasceram com uma mediana de 39 semanas de idade gesta-cional e 9,6% foram classifica-das como sendo de pré-termo, ou seja, nasceram antes do tempo. Quanto à forma co-mo aconteceu o nascimento, 50,4% dos partos foram “nor-mais” (vaginal eutócito), 35,6% dos nascimentos feitos por cesariana e 14% por parto vaginal instrumental (que im-plica o recurso a fórceps e/ou ventosa).

O número de cesarianas é muito superior ao recomenda-do pela OMS, e um dos objec-tivos era perceber se a pro-porção desta intervenção va-riava de acordo com os hospi-tais incluídos, já que, como ex-plica ao Destak Ana Cristina Santos, «poderiam ser expli-cadas por diferenças em re-lação às utentes de cada hos-pital (por exemplo em relação às complicações da gravidez ou a idade materna)». No en-tanto, concluíram que não fo-ram totalmente explicadas por estas características ma-ternas, o que significa que pro-vavelmente existem diferen-ças nos protocolos do segui-mento de trabalho de parto em cada hospital.

Legenda xjxjxjxjx xjxjxjxj xjxjxjxjx xjxjxjxj xjxjxjxjx.

9,6% das crianças foram classificadas como sendo de pré-termo

Crianças que ficam em casa brincam mais

Aos quatro anos, em média, as crianças

durante os dias da semana passam cerca de duas ho-ras em brincadeiras activas e 1,5 horas a ver televisão e/ou a jogar jogos electró-nicos, revela o estudo.

Este tempo aumenta, como era esperado, aos fins--de-semana, ou seja, em mé-

dia, passam 3,5 horas/dia em brincadeiras activas e 2,5 ho-ras diárias a ver televisão e/ou a jogar jogos electrónicos.

Em relação aos dias da se-mana, os investigadores verifi-caram que as crianças que estão em casa, quando compa-radas com as que vão para o jardim-de-infância, vêem em médias mais televisão/jogam jogos electrónicos, mas tam-bém passam mais tempo em brincadeiras activas.

Durante o fim-de-semana não foram encontradas dife-renças neste tipo de activida-des em relação às crianças que ficam em casa, quando compa-radas com os que vão para o jardim-de-infância.

Quanto ao desporto, 68,1% das crianças Geração 21 referi-ram fazer algum tipo de activi-dade desportiva, que em mé-dia tinha a duração de duas ho-ras por semana. Dests cerca de 70% frequenta aulas de Edu-cação Física, em contexto es-colar, seguindo-se a natação com 35% de adeptos, a dança com 18%. Logo abaixo, mas com uma percentagem de ape-nas 8%, vêm as artes marciais. Curiosamente o futebol/futsal só é opção para cerca de 3%.

123RF

2,5 h a ver televisão ou em jogos electrónicos aos sábados e domingos

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 28,61 x 34,39 cm²

Corte: 2 de 3ID: 42025586 29-05-2012

Henrique Barros lidera investigação Henrique Barros, investigador responsável pelo estudo, é professor e director do Departamento de Epide-miologia Clínica, Medicina Preditiva e Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

Ainda passam 11 horas com a almofada, viva!

Aos 4/5 anos estas crianças dormiam,

em média, cerca de 11 horas por dia, sendo que 12,5% tinham uma duração de sono nocturno igual ou in-ferior a nove horas. Quan-to aos que dormem menos, não existe informação so-bre os motivos, mas o estu-do revelou que, em regra, a menor duração do sono

nocturno está associada à visualização de televisão ou meios electrónicos por mais de duas horas diárias, à realização de sestas durante a tarde e à necessidade da presença de um familiar para adormecer.

Em relação às pertur-bações de sono, foi observado que a dificuldade em adorme-cer (demorar mais de 20 mi-nutos) e os despertares noc-turnos (acordar todos os dias, pelo menos uma vez por noite) foram os problemas de sono mais frequentes, sendo repor-tados em cerca de 28,8% e 15,1% das crianças.

Legenda xjxjxjxjx xjxjxjxj xjxjxjxjx xjxjxjxj xjxjxjxjx.

29% demora mais de 20 minutos a adormecer e 15% acorda à noite

Quatro anos depois as mães engordaram...

Antes da gravidez, 43% das mulheres

diziam-se satisfeitas com a sua imagem corporal, 7,1% percepcionavam-se abaixo da sua silhueta ideal e 49,9% acima da mesma. Quatro anos após o parto, as com peso normal antes da gravi-dez e que se percepciona-ram abaixo da sua imagem

corporal ideal apresentaram uma menor prevalência de ex-cesso de peso e obesidade, en-quanto que aquelas que se achavam acima do seu ideal apresentaram mais frequente-mente excesso de peso ou obe-sidade. Em suma, a insatisfação no sentido de se percepcionar como maior do que a sua ima-gem corporal ideal associou-se, paradoxalmente, a ganho ain-da maior de peso. Quatro anos após o parto, 31,4% das mães tinham excesso de peso, 21,3% eram obesas e 31,8% possuíam obesidade abdominal.

Aquelas com peso normal antes da gravidez, mas que se imaginavam magras, engordaram menos

123RF

58% das mulheres tinha excesso de peso ou sofria de obesidade

90% já apanhados pelo “monstro do açúcar”...

É muito difícil definir uma dieta-tipo. De qual-

quer forma, aqui ficam alguns dados sobre as frequências de certos tipos de alimentos nes-tas coorte de crianças. Aos qua-tro anos, as crianças consu-miam preferencialmente leite meio gordo ou magro (consu-mo diário – 88% vs. 8% de leite gordo). O consumo diário de io-gurtes foi de 81% e de queijo 23%; a carne é mais consumi-da diariamente (42%) do que o peixe (9%) e a maioria das crianças (98%) consumia pelo

preto ou verde e as colas eram consumidos semanalmente por 16%, 15% e 20% das crianças, respectivamente. Quase um quinto consumia diariamente “ice-tea”, sendo este o tipo de refrigerante mais consumido.

Nas crianças Geração 21, com informação alimentar simultânea aos 2 e 4 anos, o consumo de alimentos como snacks (batatas fritas, pizza e hamburger), bolos (com e sem creme), refrigerantes e doces (chocolates e guloseimas) mos-trou-se elevado. A proporção de crianças que aos 2 anos con-sumia mais de 3 vezes por se-mana refrigerantes e doces foi de 21,3% e 28,3%. Aos 4 anos es-sas percentagens aumentaram para 72,0% e 91,5%.

A obesidade é mais frequente nas raparigas

Nesta amostra de crian-ças portuguesas de 4/5

anos de idade, a prevalência de obesidade, de acordo com os critérios da International Obesity Task Force (IOTF), foi de 7,3%. A estas juntam-se 13,8% que apresentavam ex-cesso de peso e que, tal como acontece com a obesidade, eram tendencialmente do se-xo feminino. Mas o mais gra-

ve, nota a professora Ana Cris-tina Santos, que investiga es-ta área em concreto, «é que nestas crianças observou-se que, mesmo numa idade tão precoce, a obesidade já está associada com níveis mais ele-vados de pressão arterial, de lipídios sanguíneos, de glicose e de insulina. O que poderá indicar que esta agregação de tradicionais factores de risco cardiovasculares acontece em crianças tão jovens.»

Constatou-se, também, que a obesidade estava asso-ciada às medidas que os bebés tinham ao nascer, ou seja, as crianças obesas eram aquelas que nasceram mais pesadas, mais compridas e com maior perímetro cefálico.

São difíceis comparações com coortes anteriores, por-que a prevalência de excesso de peso e obesidade, principal-mente em crianças, está extre-mamente dependente dos cri-térios utilizados, que para se-rem comparáveis precisavam de ser os mesmos, e aplicados a “cobaias” da mesma idade. Apesar disso, a equipa tinha dados que levavam a acreditar que a proporção de obesidade nas crianças portuguesas seria alta, o que se confirmou.

13,8% destas crianças já têm excesso de peso, e os riscos associados

menos uma vez por dia massa, arroz ou batata, sendo que 88,4% comia pão.

A sopa de legumes e a fruta eram consumidas diariamen-te por cerca de 92% e 86% das crianças, respectivamente. Por sua vez, menos de metade con-sumia diariamente vegetais no prato (36%). Considerando o consumo total de fruta e vege-tais (incluindo a sopa), 55% das crianças consumia 5 ou mais porções diariamente.

Aos quatro anos, bebidas com cafeína como café e chá

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Tiragem: 135000

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

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Área: 27,94 x 7,09 cm²

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“Monstro do açúcar” já apanhou 90% das crianças com quatro anosO retrato das crianças nascidas no Porto, feito por um grupo de investigadores da Invicta, mostra que desde cedo são incapazes de resistir aos doces. Dados são apresentados esta sexta-feira, num encontro na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

ACTUALIDADE PÁGINAS 02 E 03

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Área: 24,27 x 30,75 cm²

Corte: 1 de 2ID: 42025370 29-05-2012

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País: Portugal

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Corte: 2 de 2ID: 42025370 29-05-2012

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Tiragem: 47321

País: Portugal

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Área: 5,95 x 30,90 cm²

Corte: 1 de 2ID: 42024618 29-05-2012

O número de utilizadores dos cen-

tros de saúde era de 4,3 milhões no

fi nal do primeiro trimestre deste

ano, o que representa uma quebra

de 2,5 milhões em relação a Agosto

de 2011, o primeiro mês em que a

Administração Central do Sistema

de Saúde (ACSS) começou a divulgar

os dados da monitorização mensal

dos hospitais e centros de saúde.

Este é o resultado do início do

processo de limpeza de fi cheiros

levada a cabo pelo Ministério da

Saúde, e que ainda está longe de

estar concluído.

De acordo com os dados da ACSS

relativos ao mês de Março, só nos

centros da área de infl uência da

Administração Regional do Norte

o número de utilizadores baixou

1.006.463, para 1,4 milhões no pe-

ríodo em análise.

A ARS de Lisboa e Vale do Tejo

surge a seguir com menos 654.689

utilizadores (em Março eram 1,3 mi-

lhões). Para esta redução contribuiu

um projecto-piloto no Agrupamen-

to de Centros de Saúde da Grande

Lisboa II Lisboa Oriental que expur-

gou da lista de utentes sem médico

de família todas as (51 mil) pessoas

que não recorreram aos cinco cen-

tros de saúde deste agrupamento

nos últimos três anos. Esta experi-

ência, que vai ser alargada a toda a

área da ARS de Lisboa até meados

do Verão e, posteriormente, ao res-

to do país.

Entre os centros integrados em

Unidades Locais de Saúde (ULS), a

maior descida (30.643) ocorreu na

do Baixo Alentejo, seguido pela da

Guarda com 30.195.

No fi nal de Março estavam inscri-

tos 11,2 milhões de utentes nos cui-

dados de saúde primários, ou seja,

menos 1,1 milhões do que em Agos-

to. Os dados da ACSS indicam ainda

que no fi nal de Março, o número

de utentes inscritos sem médico de

família era de 1.749.654, o que signi-

fi ca uma redução de 212.159 relati-

vamente a Agosto do ano passado.

A respectiva taxa baixou de 12,4%

para 8,1% neste período.

A análise do PÚBLICO permitiu

concluir que o número de utentes

sem médico de família baixou em

todas as ULS e ARS, exceptuan-

do a do Algarve, que passou a ter

mais 8259 pessoas nesta situação

(148.208 no total). A taxa subiu de

28,75% para 30,45%, a mais elevada

entre todas as regiões.

Ficheiros da Saúde já têm menos 2,5 milhões

Centros de saúde João d’Espiney

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

Cores: Preto e Branco

Área: 5,10 x 3,89 cm²

Corte: 2 de 2ID: 42024618 29-05-2012

Processo de limpeza dos fi cheiros já retirou 2,5 milhões das listas p10

Ficheiros da Saúde já têm menos 2,5 milhões de utentes

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 47

Cores: Cor

Área: 6,73 x 30,68 cm²

Corte: 1 de 1ID: 42024754 29-05-2012

Hospitais bivalentes

Falta ainda algum tempo para

que Paulo Macedo cumpra o

seu primeiro ano como ministro

da Saúde neste Governo de

centro-direita derreado com

as difi culdades que já se

faziam prever, mas que tem

sabido enfrentar com bastante

coragem e alguma lucidez a

tempestade fi nanceira e suas

demolidoras consequências.

Quadro destacado da banca portuguesa,

discreto, aparentemente rigoroso e alheio

às pressões do costume, estava eu no

Parlamento quando se levantou um mar de

borbulhas multiformes em muitos sectores

da política, face à sua tão determinada

quanto impiedosa acção como zelador da

colecta fi scal, que parece ter melhorado

substancialmente para bem de todos nós.

Todos compreendemos a ondulação, sons

estridentes e até justifi cados sentimentos

contra o propósito de traçar o futuro da

Maternidade Alfredo da Costa, mas a verdade

exige que nos debrucemos na presente

realidade que nos oprime sem piedade, e

decidamos a favor do interesse colectivo e

dum futuro melhor. De resto, os debates que

temos visto na TV sobre o assunto mostram

como o aproveitamento político foge à

realidade explorando sentimentos e afectos

que, sendo respeitáveis, pouco contam para

rumar no porvir.

Alargar um pouco mais a proibição do

tabaco?! Claro que sim, mas explique

primeiro e mostre aos contribuintes os

bonitos e delicados pulmões ou a frágil

mas preciosa laringe, e se isso não resultar

diga a que preço fi ca o tratamento dos

estragos corporais provocados por cigarros,

cigarrilhas, cachimbos e insolentes charutos!

Regular o consumo de álcool? Pois claro,

mas avise os eleitores quais os prejuízos no

físico e na mente pelos abusos e excessos do

seu consumo, pois não sabem dos estigmas

que transmitem aos seus descendentes.

Hospitais monovalentes? Claro que não

têm razão de existir, por razões já gastas de

tantas vezes serem ditas e repetidas!

E os hospitais bivalentes, materno-

infantis? Têm razão de existir?

Ora aqui está uma boa oportunidade

para V. Exa. descer à praça pública e vir até

nós explicar o bom uso dos fi nanciamentos

atribuídos ao seu ministério, já que a

factura afi nal vai ser paga por todos. E,

já agora, se tiver tempo, preste atenção

às administrações que nomeou para os

hospitais e que pautam a sua acção pela

frivolidade e falta de urbanidade. Podem

ter o direito de existir, mas não deviam

poder exercer!

Médico, ex-director do Hospital Maria Pia

Debate Sector da saúdeJosé Manuel Pavão

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Factura paga pelos portugueses nas farmácias começou finalmente a diminuir

A descida dos preços dos medica-

mentos está fi nalmente a provocar

uma inversão da tendência que se

verifi cava desde o ano passado e

que penalizava os portugueses: os

encargos dos cidadãos com remédios

baixaram pela primeira vez entre Ja-

neiro e Março, face ao mesmo perí-

odo de 2011, uma quebra de 1,8%,

segundo dados da Autoridade Na-

cional do Medicamento (Infarmed)

ontem divulgados. Um movimento

contrário ao verifi cado durante todo

o ano passado e nos dois primeiros

meses deste ano, como o PÚBLICO

noticiou na semana passada, com ba-

se nos dados do anterior relatório do

Infarmed.

A diminuição da factura paga pelos

portugueses nas farmácias acontece

numa altura em que se verifi ca de

novo um aumento, ainda que ligei-

ro, do consumo de remédios: entre

Janeiro e Abril venderam-se mais 1,4

milhões embalagens de medicamen-

tos, um acréscimo de 1,9% em com-

paração com o período homólogo

do ano passado.

Se os utentes começam agora a

lucrar com a diminuição de preços

(que decorre da alteração das mar-

gens de comercialização determina-

Despesa dos cidadãos com remédios começou a diminuir

da em Janeiro mas que demorou a

surtir efeito devido ao prazo dado

para escoamento das embalagens),

o Serviço Nacional de Saúde (SNS)

continua a poupar nas comparticipa-

ções, à semelhança do que acontece-

ra em 2011. Este último relatório do

Infarmed avança, aliás, já com pre-

visões para a evolução da despesa

com comparticipações estatais até ao

fi nal de 2012. As estimativas apontam

para uma redução de cerca de 6,5%

na despesa, que deverá ascender a

1239 milhões de euros contra os 1326

milhões de euros contabilizados no

ano passado. Ou seja, prevê-se que

o Estado gaste este ano menos 87

milhões de euros com fármacos do

que em 2011.

De acordo com a Análise do Merca-

do de Medicamentos em Ambulató-

rio do Infarmed, que inclui dados de

Abril, no primeiro trimestre de 2012

o SNS gastou cerca de 317 milhões de

euros com medicamentos, enquanto

os cidadãos suportaram perto de 185

milhões de euros, uma descida de

2,5% e 1,8%, respectivamente, face

ao mesmo período de 2011. Em Feve-

reiro deste ano, apesar de os fárma-

cos estarem cada vez mais baratos,

os utentes ainda tinham visto a sua

despesa crescer 0,6%, como tinha

acontecido ao logo de todo o ano de

2011, em resultado da diminuição das

comparticipações decididas pelo an-

terior Governo.

Seja como for, a taxa média de

comparticipação estatal, apesar de

ter subido ligeiramente em compara-

ção com Fevereiro (era de 63,18% em

Março), continua a ser a mais baixa

dos últimos anos, a crer nos dados

do Infarmed.

Outro dado destacado na análise

é o do crescimento da quota de me-

dicamentos genéricos em volume,

que em Abril era já 24,2%. No rela-

tório acentua-se, mesmo assim, que

“existe ainda um grande potencial

para a evolução deste mercado, uma

vez que a quota de genéricos no seu

mercado concorrencial (conjunto de

substâncias activas que têm medica-

mentos genéricos comercializados)

é de 40,63%”.

A sinvastatina (para a redução do

colesterol) é a substância activa mais

vendida, tanto em embalagens como

em valor.

FERNANDO VELUDO/NFACTOS

SaúdeAlexandra Campos

Estado deve gastar este ano menos 87 milhões de euros com medicamentos vendidos nas farmácias, prevê o Infarmed

Na semana passada, a Associação Nacional de Farmácias (ANF) sublinhou que “a redução da

despesa com medicamentos no ambulatório [farmácias] é superior” à que se verificou nos hospitais. A ANF citou dados da Health Market Research (que não coincidem com os do Infarmed) para destacar que o mercado de medicamentos nas farmácias registou uma quebra de 10,3% em Abril, face ao mesmo mês de 2011, e que a quebra que se reflectiu também no consumo, com “menos 0,9% de embalagens vendidas”.

Quebra da despesa hospitalar é inferior

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Vasos sanguíneos humanos a três dimensões criados em laboratório

YING ZHENG/UNIVERSIDADE DE WASHINGTON

Microvasos sanguíneos formados num molde em que se tinham colocado células endoteliais humanas (a vermelho). Em baixo, o aspecto tridimensional dos vasos por onde correu sangue

O sistema circulatório estende-se

por todo o corpo, com o sangue a

movimentar-se numa rede de veias,

artérias, capilares. Leva oxigénio

e nutrientes às células, transporta

moléculas tóxicas que têm de ser

expelidas e serve de meio de comu-

nicação hormonal. É uma rede tridi-

mensional que não pode falhar, mas

que ainda não se compreende total-

mente como funciona. Uma equipa

de cientistas conseguiu agora criar

uma rede de capilares humanos num

suporte tridimensional, com sangue

a fl uir. Além de permitir estudar es-

tes processos, os vasos podem servir

para testar novas terapias.

“Podemos dissecar realmente o

que acontece na ligação entre o san-

gue e o tecido, e olhar como é que

as doenças [do sangue] começam a

progredir e desenvolver terapias efi -

cientes”, disse Ying Zheng, uma das

autoras do trabalho, da Universidade

de Washington, nos EUA.

O trabalho, publicado ontem na

revista norte-americana Proceedings

of the National Academy of Sciences,

começa por explicar que os capilares

— os vasos mais pequenos de trans-

porte circulatório — são “um órgão

extenso que medeia as interacções

entre os tecidos e o sangue”. Antes, já

se tinha produzido este sistema vas-

cular numa estrutura bidimensional,

mas esse modelo está longe da estru-

tura tridimensional e complexa que

existe nos organismos vivos.

Ying Zheng e colegas tentaram,

por isso, produzir um sistema tridi-

mensional de capilares sanguíneos

com a espessura de um fi o de cabelo.

Para tal, a equipa utilizou um mol-

de de colagénio, uma proteína que

existe na matriz extracelular de mui-

tos tecidos, como a cartilagem e os

tendões. Nos espaços dentro desta

matriz, foram introduzidas células

humanas endoteliais, que formam a

parede interna dos vasos sanguíneos.

Ao fi m de duas semanas, estas células

organizaram-se e criaram uma rede

de canais da espessura de um fi o de

cabelo (100 micrómetros) no molde

rectangular.

No corpo, os capilares estendem-

se até ao extremo dos tecidos. As

células endoteliais que formam a

parede destes vasos têm ligações

entraves, até pelos cantos da estru-

tura de colagénio. Testaram ainda

compostos infl amatórios, produzidos

quando há ferimentos, e viram que o

sangue in vitro entra num processo

de coagulação, tal como no corpo.

“Com este sistema podemos dis-

secar cada componente ou colocar

todos os componentes da circulação

juntos. É uma coisa boa, pois permi-

te isolar os componentes biofísicos,

bioquímicos e celulares. Como é que

as células endoteliais respondem ao

fl uxo de sangue ou a diferentes quí-

micos? Como é que interagem com

os tecidos envolventes e como é que

esta interacção afecta a barreira que

as células endoteliais formam?”,

questiona Ying Zheng.

A investigação também é impor-

tante para o estudo do cancro. Um

dos passos fundamentais para um

tumor se alastrar envolve a circula-

ção. À medida que o tumor aumenta,

promove o crescimento de vasos que

trazem sangue e nutrientes, que ali-

mentam o cancro. Mas que também

possibilitam que células cancerosas

entrem na circulação e se alojem

noutros locais do corpo, provocan-

do metástases. A equipa injectou no

molde proteínas que os tumores pro-

duzem e verifi cou que a parede dos

capilares se tornou mais permeável,

como ocorre nos cancros.

Além do estudo de doenças e do

teste de fármacos, este modelo po-

de vir ainda a ser desenvolvido para

produzir transplantes médicos do

sistema circulatório.

Pela primeira vez, cientistas fabricaram vasos sanguíneos num molde tridimensional. Mais: o sangue fl uiu no seu interior. Com estes vasos podem testar-se novos medicamentos

BioengenhariaNicolau Ferreira

especiais entre elas, que permitem

manter a estrutura do tubo, mas tam-

bém deixam que o oxigénio e outras

moléculas atravessem as paredes. Es-

te fenómeno é necessário para que

haja comunicação entre os tecidos

e o sangue.

Os cientistas verifi caram que nos

vasos sanguíneos, produzidos in vi-

tro, as ligações entre as células en-

doteliais eram equivalentes às que

existem no corpo humano. Mais,

conseguiram promover a formação

de novos vasos, injectando no cola-

génio células nervosas que produ-

zem substâncias que promovem este

crescimento.

Quando colocaram sangue dentro

dos vasos, verifi caram que as células

sanguíneas eram transportadas sem

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Pela primeira vez, cientistas fabricaram vasos num molde tridimensional p26

Vasos sanguíneos a 3 dimensões criados em laboratório

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