2.8 a derivada como uma função

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  • 7/25/2019 2.8 a Derivada Como Uma Funo

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    Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

    2 Limites e Derivadas

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    2.8A Derivada como uma

    Funo

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    33

    Na seo precedente consideramos a derivada de umafuno f em um nmero fixo a:

    Aqui mudamos nosso ponto de vista e deixamos o nmero

    a variar. Se substituirmos a na Equao 1 por uma varivel

    x, obtemos

    A Derivada como uma Funo

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    44

    A Derivada como uma Funo

    Dado qualquer nmerox para o qual esse limite exista,

    atribumos ax o nmero f(x). Assim, podemos considerar f

    como a nova funo, chamada derivada de f e definida

    pela Equao 2. Sabemos que o valor de f emx, f(x),

    podem ser interpretado geometricamente como a

    inclinao da reta tangente ao grfico de fno ponto (x, f(x)).

    A funo f denominada derivada de f,pois foi "derivada

    a partir de fpela operao-limite na Equao 2.

    O domnio de f o conjunto {x|f(x) existe} e pode ser

    menor que o domnio de f.

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    55

    Exemplo 1

    O grfico de uma funo f ilustrado na Figura 1. Use-o

    para esboar o grfico da derivada f.

    Figura 1

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    66

    Exemplo 1Soluo

    Podemos estimar o valor da derivada para qualquer valor

    dextraando a tangente no ponto (x, f(x)) e estimando sua

    inclinao. Por exemplo, parax = 5 traamos a tangente

    em Pna Figura 2(a) e estimamos sua inclinao comocerca de , ento f(5) 1,5.

    Figura 2(a)

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    Exemplo 1Soluo

    Isso nos permite desenhar o ponto P(5, 1,5) sobre o

    grfico de f diretamente abaixo de P. Repetindo esse

    procedimento em vrios pontos, obteremos o grfico

    ilustrado na Figura 2(b).

    Figura 2(b)

    continuao

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    Exemplo 1Soluo

    Observe que as tangentes emA, Be Cso horizontais;

    logo, ali a derivada 0 e o grfico de f cruza o eixoxnos

    pontosA, B e C, diretamente abaixo deA, Be C. EntreA

    e B,as tangentes tm inclinao positiva; logo f(x) positiva ali. Mas entre B e Cas tangentes tm inclinao

    negativa; logo, f(x) l negativa.

    continuao

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    99

    A Derivada como uma Funo

    Quandoxestiver prximo de 0, estar prximo a 0,

    logo, f(x) = 1/(2 ) muito grande, e isso corresponde a

    retas tangentes ngremes prximas de j(x) na Figura 4(a) e

    os grandes valores de f(x) logo direita de 0 na Figura

    4(b).

    Figura 4

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    1010

    A Derivada como uma Funo

    Quandoxfor grande, f(x) ser muito pequena, o que

    corresponde ao achatamento das retas tangentes no

    extremo direito do grfico de fe assntota horizontal do

    grfico de f.

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    1111

    Outras Notaes

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    1212

    Outras Notaes

    Se usarmos a notao tradicional y= f(x) para indicar que

    a varivel independente xe a varivel dependente y,

    ento algumas notaes alternativas para a derivada so

    as seguintes:

    Os smbolos De d/dxso chamados operadores

    diferenciais,pois indicam a operao de diferenciao,

    que o processo de clculo de uma derivada.

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    1313

    Outras Notaes

    O smbolo dy/dx, introduzido por Leibniz, no deve ser

    encarado como um quociente (por ora); trata-se

    simplesmente de um sinnimo para f(x). Todavia, essa

    notao muito til e proveitosa, especialmente quandousada em conjunto com a notao de incremento.

    Podemos reescrever a definio de derivada como

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    Outras Notaes

    Para indicar o valor de uma derivada dy/dxna notao de

    Leibniz em um nmero especfico a, usamos a notao

    que um sinnimo para f(a).

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    1515

    Onde a funo f(x) = |x| diferencivel?

    Soluo: Sex> 0, ento |x| =xpodemos escolher h

    suficientemente pequeno suficiente para quex+ h> 0 e

    portanto |x+ h| =x+ h. Consequentemente, parax> 0,

    temos

    e, dessa forma, f diferencivel para qualquerx> 0.

    Exemplo 5

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    1616

    Analogamente, parax< 0 temos |x| =xe podemosescolher hsuficientemente pequeno para quex +h< 0, e

    assim |x+ h| =(x+ h). Portanto, parax< 0,

    e, dessa forma, f diferencivel para qualquerx< 0.

    Exemplo 5Soluocontinuao

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    1717

    Parax= 0 devemos averiguar

    Vamos calcular os limites esquerda e direita:

    Exemplo 5Soluocontinuao

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    1818

    Uma vez que esses limites so diferentes, f(0)no existe.

    Logo, f diferencivel para todox, exceto 0.

    Uma frmula para f dada por

    e seu grfico est ilustrado na

    Figura 5(b).

    Exemplo 5Soluo

    Figura 5(b)

    y= f (x)

    continuao

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    1919

    O fato de que f(0)no existe est refletido

    geometricamente no fato de que a curva y= |x| no tem

    reta tangente em (0, 0). [Veja a Figura 5(a).]

    Exemplo 5Soluo

    Figura 5(a)

    y= f(x) = |x|

    continuao

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    2020

    Tanto a continuidade como a diferenciabilidade so

    propriedades desejveis em uma funo. O seguinte

    teorema mostra como essas propriedades esto

    relacionadas.

    Observao:A recproca do Teorema 4 falsa, isto , h

    funes que so contnuas, mas no so diferenciveis.

    Outras Notaes

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    2121

    Como uma Funo Pode No

    Ser Diferencivel?

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    2222

    Vimos que a funo y= |x| do Exemplo 5 no diferencivel em 0, e a Figura 5(a) mostra que emx= 0 a

    curva muda abruptamente de direo.

    Em geral, se o grfico de umafuno ftiver uma quina ou uma

    dobra, ento o grfico de fno ter

    tangente nesse ponto e fno ser

    diferencivel ali. (Ao tentarcalcular f(a), vamos descobrir que

    os limites esquerda e direita so diferentes).

    Como uma Funo Pode No Ser

    Diferencivel?

    Figura 5(a)

    y= f(x) = |x|

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    2323

    O Teorema 4 nos d outra forma de uma funo deixar de

    ter uma derivada. Ele afirma que se no for contnua em a,

    ento fno diferencivel em a. Ento, em qualquer

    descontinuidade (por exemplo, uma descontinuidade de

    salto) fdeixa de ser diferencivel.

    Uma terceira possibilidade surge quando a curva tem uma

    reta tangente vertical quandox= a; isto , f contnua

    em ae

    Como uma Funo Pode No Ser

    Diferencivel?

  • 7/25/2019 2.8 a Derivada Como Uma Funo

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    2424

    Isso significa que a reta tangente fica cada vez mais

    ngreme quandox a.A Figura 6 mostra uma forma de

    isso acontecer, e a Figura 7(c), outra.

    Figura 6

    Como uma Funo Pode No Ser

    Diferencivel?

    Figura 7(c)

    Uma tangente vertical

  • 7/25/2019 2.8 a Derivada Como Uma Funo

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    2525

    A Figura 7 ilustra as trs possibilidades discutidas.

    Figura 7

    Trs maneiras de fno ser diferencivel em a

    Como uma Funo Pode No Ser

    Diferencivel?

  • 7/25/2019 2.8 a Derivada Como Uma Funo

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    2626

    Derivadas de Ordem Superior

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    2727

    Se ffor uma funo diferencivel, ento sua derivada f

    tambm uma funo, de modo que f pode ter sua

    prpria derivada, denotada por (f) = f. Esta nova funo

    f chamada de segunda derivada de f pois a derivada

    de ordem dois de f.

    Usando a notao de Leibniz, escrevemos a segunda

    derivada de y= f

    (x) como

    Derivadas de Ordem Superior

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    2828

    Se f(x) =x3x, encontre e interprete f(x).

    Soluo:A primeira derivada de f(x) =x3x f(x) = 3x21.

    Assim, a segunda derivada

    Exemplo 6

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    2929

    Os grficos de f, f e f so mostrados na Figura 10.

    Exemplo 6Soluo

    Figura 10

    continuao

    .

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    3030

    Podemos interpretar f(x) como a inclinao da curva

    y= f(x) no ponto (x, f(x)). Em outras palavras, a taxa de

    variao da inclinao da curva original y= f(x).

    Observe pela Figura 10 que f(x) negativa quando

    y= f(x) tem inclinao negativa e positiva quando y= f(x)

    tem inclinao positiva. Assim, os grficos servem como

    verificao de nossos clculos.

    Exemplo 6Soluocontinuao

  • 7/25/2019 2.8 a Derivada Como Uma Funo

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    3131

    Em geral, podemos interpretar uma segunda derivada

    como uma taxa de variao de uma taxa de variao. O

    exemplo mais familiar disso a acelerao, que definida

    desta maneira:

    Se s= s(t) for a funo posio de um objeto que se move

    em uma reta, sabemos que sua primeira derivada

    representa a velocidade v

    (t) do objeto como uma funodo tempo:

    v(t) = s(t) =

    Derivadas de Ordem Superior

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    3232

    A taxa instantnea de variao da velocidade com relao

    ao tempo chamada acelerao a(t)do objeto. Assim, a

    funo acelerao a derivada da funo velocidade e,

    portanto, a segunda derivada da funo posio:

    a(t) = v(t) = s(t)

    ou, na notao de Leibniz,

    Derivadas de Ordem Superior

  • 7/25/2019 2.8 a Derivada Como Uma Funo

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    3333

    A terceira derivada f(ou derivada de terceira ordem) a

    derivada da segunda derivada: f = (f). Assim, f(x) pode

    ser interpretada como a inclinao da curva y= f(x) ou

    como a taxa de variao f(x). Se y= f(x), ento as

    notaes alternativas so

    Derivadas de Ordem Superior

  • 7/25/2019 2.8 a Derivada Como Uma Funo

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    3434

    O processo pode continuar. A quarta derivadaj (ou

    derivada de quarta ordem) usualmente denotada por f(4).

    Em geral, a n-sima derivada de f denotada porf(n)e

    obtida a partir de f,derivado n vezes. Se y= f(x),

    escrevemos

    Derivadas de Ordem Superior

    .

  • 7/25/2019 2.8 a Derivada Como Uma Funo

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    3535

    Podemos interpretar fisicamente a terceira derivada no

    caso em que a funo a funo posio s =s(t) de um

    objeto que se move ao longo de uma reta. Como s = (s)

    = a, a terceira derivada da funo posio a derivada da

    funo acelerao e chamadajerk:

    Derivadas de Ordem Superior

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    3636

    Assim, ojerkj a taxa de variao da acelerao. O

    nome adequado (jerk, em portugus, significa solavanco,

    sacudida), pois um jerk grande significa uma variao

    sbita na acelerao, o que causa um movimento abruptoem um veculo.

    Derivadas de Ordem Superior