27ª edição do informativo do senge-go

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Informativo do Sindicato dos Engenheiros no estado de Goiás | Março 2013 Visite nosso site acessando: www.senge-go.org.br Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profissionais não sindicalizados também devem fazer a anotação. ART Eleita nova diretoria do Sindicato para o triênio 2013/2016 ÚNICA INSCRITA NO PLEITO, CHAPA CONSOLIDAR APRESENTA METAS PARA O PERíODO, COM DESTAQUE PARA A EXPANçãO DE PARCERIAS NA áREA DE ASSISTêNCIA SOCIAL, A EXEMPLO DO PLANO UNIMED, E A VALORIZAçãO DOS NOVOS CURSOS DE ENGENHARIA. PÁG. 03 VALORIZAçãO PROFISSIONAL ENTRE AS METAS DO CREA-GO INSCRIçõES ABERTAS PARA O CONGRESSO DA ABES Em entrevista ao Senge-GO em Notícias, o presidente da autarquia, Gerson Taguatinga, destacou os principais projetos para 2013 e reforçou sua luta pela melhoria das condições de trabalho dos engenheiros goianos. PáG. 04 Com o tema “Saneamento, Ambiente e Sociedade: Entre a gestão, a política e a tecnologia”, o 27º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental será realizado no Centro de Convenções de Goiânia em setembro. PáG. 07

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Versão online do informativo impresso do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Goiás.

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Page 1: 27ª Edição do Informativo do Senge-GO

Informativo do Sindicato dos Engenheiros no estado de Goiás | Março 2013Visite nosso site acessando: www.senge-go.org.br

Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profissionais não sindicalizados também devem fazer a anotação.

ART

Eleita nova diretoriado Sindicato para o triênio 2013/2016

Única inscrita no pleito, chapa consolidar apresenta metas para o período, com destaque para a expanção de parcerias na área de assistência social, a exemplo do plano unimed, e a valorização dos novos cursos de engenharia. PÁG. 03

Valorização profiSSional EntrE aS mEtaS do CrEa-Go

inSCriçõES abErtaS para o ConGrESSo da abES

Em entrevista ao Senge-GO em Notícias, o presidente da autarquia, Gerson Taguatinga, destacou os principais projetos para 2013 e reforçou sua luta pela melhoria das condições de trabalho dos engenheiros goianos. Pág. 04

Com o tema “Saneamento, Ambiente e Sociedade: Entre a gestão, a política e a tecnologia”, o 27º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental será realizado no Centro de Convenções de Goiânia em setembro. Pág. 07

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editorial

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PResidenTegerson TertulianoEngº Eletricista

diReToRiAJoão Batista TibiriçáEngº CivilAntônio Augusto soares FrascaGeólogoAnnibal Lacerda MargonEngº AgrônomoCláudio Henrique B. AzevedoEngº EletricistaJosé Augusto L. dos santosEngº Eletricista

TRiênio 2010/2013

ÓRgão de divuLgAção do sindiCATo dos engenHeiRos de goiásExpediente

Circulação gratuita entre os associadosendereço: Av. Portugal nº 482Setor Oeste, Goiânia-GOTelefones: 3251-8181 / 3251-8967email: [email protected]: www.senge-go.org.br

Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias assinadas são de responsabilidades dos

autores e não correspondem necessariamente à opinião do Jornal.

Caio Antônio de gusmãoEngº Civiledson Melo FilizzolaEngº CivilMarcelo Pontes PereiraEngº CivilLuiz Carlos Carneiro de oliveiraEngº EletricistaJoão dib FilhoEngº Eletricistaeduardo James de MoraesEngº CivilMarcelo emilio MonteiroEngº AgrônomoWanderlino Teixeira de CarvalhoGeólogo

ConseLHo FisCALeduardo Joaquim de sousaEngº CivilAntonio Carlos das C. AlvesEngº CivilAdelita Afonso Boa sorteEngº EletricistaLeonardo Martins de C. TeixeiraEngº CivilJosé Luiz Barbosa AraújoEngº Agrônomo

RePResenTAnTesJunTo à F.n.eAnnibal Lacerda MargonEngº Agrônomo

Marcos Rogério nunesEngº AgrônomoWanderlino Teixeira de CarvalhoGeólogo

PRoduçãoWanessa de AlmeidaJornalista responsávelvinícius AlvesProjeto Gráfico e Diagramaçãostylo gráficaImpressão

Os desafios do futuro não muito distan-te para os profissionais de Engenharia são mais complexos que os enfrenta-

dos no passado. As disputas internacionais por mercados e a mudança de plantas industriais para países sem políticas trabalhistas e sindi-catos fortes, somado a forte crise no bloco do euro e nos Estados Unidos, têm contribuído para agravar a vulnerabilidade de quem vive de salários, pois profissionais de outros países com razoável nível conhecimentos estão cada vez mais cobiçando os empregos aqui no Bra-sil, que aparentemente vive ainda uma situa-ção de falta de profissionais qualificados como tem sido constantemente alardeado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a mídia de modo geral.

A escassez de empregos e salários menores nesses países, bem como às razoáveis condi-ções salariais de trabalho e oferta de empregos, faz com que essa ameaça de concorrência que não existia no passado seja hoje um compo-nente de preocupação.

Na análise do movimento sindical, há a per-cepção de que a campanha de falta de profis-sionais qualificados, no caso, engenheiros têm como pano de fundo um trabalho de bastido-res do bloco empresarial, ao qual a abertura de nosso mercado de trabalho a esses estrangei-ros é muito bem-vinda, pois faz com que o salá-rio seja reduzido pela lei de oferta abundante.

Somado a esse quadro migratório, além da revolução científica e tecnológica e a velo-

cidade do avanço de tecnologias, que reduz a necessidade do trabalho humano, estudos rea-lizados há poucos anos indicam que a obsoles-cência do conhecimento técnico está estimada em três anos, ou seja, o que um profissional aprendeu hoje por certo estará obsoleto em pouco tempo e para que o profissional perma-neça atualizado e não coloque em risco seu em-prego, é necessário, além de uma sólida base de conhecimento acadêmico, que ele esteja em constante processo de atualização, processo este que, atualmente, está cada vez mais difícil devido à carga absurda de trabalho e a exigên-cias que as empresas submetem seus profissio-nais, não lhe permitindo esse aperfeiçoamento.

Para fazer frente a esses desafios, o sindica-to não vê outra saída a não ser o fortalecimento do movimento sindical, para preservar as con-quistas do passado e avançar na proteção dos trabalhadores, fortalecendo os laços de solida-riedade de classe, investindo na formação aca-dêmica dos futuros profissionais, aumentando o diálogo com os movimentos sociais, além de atrair os jovens profissionais e as mulheres. Acreditamos também que os sindicatos devem cada vez mais fazer política, de tal sorte a ter representantes nas instâncias parlamentares decisórias que possam fazer a defesa dos traba-lhadores. Para que isso se torne realidade, é ne-cessário que os profissionais passem a divulgar a necessidade de filiação para que nos torne-mos cada vez mais fortes e atuantes. Sindicato Forte, Categoria Forte.

os desafios do mercado de trabalho dos engenheiros

gerson tertuliano: engenheiro eletricista e de segurança do trabalho e presidente do senge-go

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eleições

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Fotos: Wanessa de almeida

Atendimento Odontológico na sede do Sindicato• Adultos Atendimento às quintas-feiras, mediante agendamento prévio com Idália pelo telefone: (62) 3251-8181• Crianças e adolescentes de 0 a 17 (Prevenção odontológica) Atendimento todos os dias, mediante agendamento prévio com Idália pelo telefone: (62) 3251-8181

• Assistência Jurídica Trabalhista e Previdenciária na sede do Sindicato Marcar horário antecipadamente pelo telefone: (62) 3251-8181• Convênios com desconto Especialidades Odontológicas, Médicos, Clínicas e Laboratórios• Plano de Saúde Unimed Oferecemos plano de saúde da Unimed com condições exclusivas para os sindicalizados e seus dependentes. Informe-se: (62) 3251-8181

os atendimentos serão realizados com tabela própria

Serviços oferecidos pelo Senge

Senge-Go elege nova diretoriaVOTAçãO rEAlizAdA NO diA 4 dE mArçO TAmBém rENOVOu O CONSElhO FiSCAl E A rEprESENTAçãO dO SiNdiCATO juNTO à FNE pArA O TriêNiO 2013/2016

No dia 4 de março, o Senge-GO renovou sua diretoria, Conselho Fiscal e delegados junto à Federação Nacional dos Engenhei-ros (FNE) para o triênio 2013/2016. O regulamento eleitoral foi

aprovado em Assembleia Geral Extraordinária que ocorreu no dia 19 de dezembro passado. Conforme o artigo 10º do Regulamento Eleitoral, foi concedido o registro de candidatura para a Chapa Consolidar, a úni-ca a concorrer, cuja composição pode ser conferida na tabela a seguir:

MeTAsO atual presidente do Senge-GO, Gerson Tertuliano, segue como

presidente da entidade nos próximos três anos e reforça as principais bandeiras de luta da categoria para o período. Uma delas é manter e expandir os serviços do sindicato, com destaque para o plano de saúde oferecido aos associados em parceria com a Unimed, além da consolidação de novas parcerias na área de assistência social.

A valorização dos novos cursos de Engenharia, a aproximação do Senge-GO das faculdades da área e uma maior interação com o Crea-GO também estão entre as metas da nova gestão. “Outro audacioso objeti-vo é a formatação de um banco de vagas de emprego em Goiás para engenheiros, projeto que está em fase de planejamento”, revela Gerson.

diReToRiAEfetivosGerson TertulianoJoão Batista TibiriçáAntônio Augusto Soares FrascaClaudio Henrique Bezerra AzevedoEdson Melo FilizzolaJosé Augusto Lopes dos SantosCaio Antônio de GusmãoSuplentesWanderlino Teixeira de CarvalhoCarla Silva SenaJoão Dib FilhoCatão Maranhão FilhoAna Maria de DeusJosé Luiz Barbosa AraújoLuiz Carlos Carneiro de Oliveira

diReToRiAEfetivosGerson TertulianoJoão Batista TibiriçáAntônio Augusto Soares FrascaClaudio Henrique Bezerra AzevedoEdson Melo FilizzolaJosé Augusto Lopes dos SantosCaio Antônio de GusmãoSuplentesWanderlino Teixeira de CarvalhoCarla Silva SenaJoão Dib FilhoCatão Maranhão FilhoAna Maria de DeusJosé Luiz Barbosa AraújoLuiz Carlos Carneiro de Oliveira

ConseLHo FisCALEfetivosEduardo James de MoraesEduardo Joaquim de SousaAlexandre Vieira MouraSuplentesHarlan Brockes TayerMarcelo Emílio MonteiroMarcos Rogerio Nunes

deLegAdos JunTo à FneEfetivosAnnibal Lacerda MargonJoão Soares SafatleSuplentesMarcelo Pontes PereiraAntônio Henrique Capuzzo Martins

ConseLHo FisCALEfetivosEduardo James de MoraesEduardo Joaquim de SousaAlexandre Vieira MouraSuplentesHarlan Brockes TayerMarcelo Emílio MonteiroMarcos Rogerio Nunes

deLegAdos JunTo à FneEfetivosAnnibal Lacerda MargonJoão Soares SafatleSuplentesMarcelo Pontes PereiraAntônio Henrique Capuzzo Martins

parte dos profissionais eleitos para a diretoria, conselho Fiscal e representação junto à Fne

membros da comissão eleitoral

A Comissão Eleitoral foi encabeçada pelos engenheiros Baltasar Miranda de Alencar, Heliomar Palhares Pedrosa, Valdemar Lopes Junqueira e Manoel Pedreira Barros. À frente da mesa coletora de votos estavam os engenheiros Marcos Antônio Correntino da Cunha e Silênio Marciano de Paulo. Já a mesa apuradora de votos foi presidida por Francisco Antônio da Silva de Alencar. A todos, nossos sinceros agradecimentos pela organização e transparência do pleito.

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entrevista / Gerson taGuatinGa

a busca incansável pela melhoria do Crea-Go

Em ENTrEViSTApArA O SENGE-GOEm NOTíCiAS, O prESidENTE dA AuTArquiA, GErSON TAGuATiNGA, FAz um BAlANçO dAS CONquiSTAS dE 2012 E rEVElA SuAS mETAS dE mElhOriA pArA ESTE ANO

Em seu segundo triênio à frente da pre-sidência do Crea-GO, o engenheiro civil Gerson Taguatinga mantém sua

busca por melhorias para os profissionais de Engenharia que atuam no Estado. Em 2012, a fiscalização foi um dos principais focos da autarquia, principalmente no que se refere ao cumprimento do piso salarial e das de-mais normas que regem a profissão no País. Para continuar esse trabalho, uma das me-tas do presidente para 2013 é descentralizar ainda mais as equipes fiscalizadoras, intensi-ficando a interiorização do Conselho.

senge-go – em 2012, qual foi o princi-pal foco das ações realizadas pelo Crea-go?

Taguatinga – A interiorização do Crea--GO e a valorização do profissional têm sido marcas da nossa gestão. Trata-se de algo inédito no Sistema Confea/Crea. Até hoje, ne-nhum Crea investiu tanto em interiorizar as suas ações. Essas medidas buscam valorizar o profissional que reside no interior do Esta-do, que muitas vezes se sente desamparado. Queremos mostrar que em Goiás o interior é poderoso e que o engenheiro, independente de sua localidade, pode contar com o Siste-ma como apoio no exercício de sua profissão.

senge-go – A partir desse trabalho, quais foram as principais conquistas para a classe profissional?

Taguatinga – O nosso retrospecto é vito-rioso, uma vez que as metas propostas para 2012 foram cumpridas. Quatro sedes pró-prias de inspetorias do Crea-GO foram cons-truídas: Aparecida de Goiânia, Jataí, Caldas Novas e Porangatu. Além disso, realizamos um giro pelas inspetorias, a fim de acompa-nharmos in loco os trabalhos realizados e ou-virmos as demandas de cada município. No mês de abril, o Crea-GO e demais entidades de classe assinaram na Federação das Indús-trias do Estado de Goiás (Fieg) um termo de cooperação técnica do Arranjo Produtivo Local (APL) do setor da construção, com o in-tuito de promover melhorias na cadeira pro-dutiva da construção civil.

senge-go – Também em 2012, quais foram os avanços no que diz respeito à

fiscalização do exercício da profissão de engenheiro em goiás?

Taguatinga – 2012 foi um ano de prepa-ração para realizar de forma mais abrangen-te a fiscalização de atividades industriais. Tal preparação incluiu treinamentos e capacita-ções, a fim de otimizar a extensão das fiscali-zações na área da indústria. Ainda foi fomen-tado o planejamento da fiscalização, com o objetivo de reduzir o tempo de revisitas nos municípios do interior, aperfeiçoando essa atividade. Com o objetivo conferir melhores condições de trabalho à equipe fiscal, reno-vamos a frota de veículos. A iniciativa confere destaque nacional ao Crea-GO por ser um dos Conselhos que possui frota renovada e uma política de ressarcimento e manutenção de veículos acima da média.

senge-go – Com relação ao salário mínimo profissional dos engenheiros, quais foram os avanços no que diz res-peito à fiscalização do cumprimento da legislação?

Taguatinga – Em nome do Crea-GO e de toda a área tecnológica, tenho me empenhado para garantir o cumprimento do piso salarial dos profissionais. Essa foi pauta, por exemplo, de várias reuniões com representantes do Governo do Esta-do, como na Agrodefesa, na Secretaria de Agricultura, na Secretaria de Infraestrutu-ra e Secretaria de Gestão e Planejamento. Esse foi, inclusive, um compromisso assu-mido pelo Governador Marconi Perillo. Em

2012, também solicitei, por meio de ofício enviado à Prefeitura de Goiânia, a retifi-cação de um edital para contratação de Engenheiro Civil e Engenheiro de Segu-rança do Trabalho com salário no valor de R$ 1.424,97 mais adicional de 15% a 30% referente à responsabilidade técnica, para cumprir carga horária de 30h semanais, o que não condiz com a legislação vigente.

senge-go – o que a classe profissio-nal pode esperar do Crea-go em 2013?

Taguatinga – Continuaremos perse-guindo a meta de interiorizar o Conselho, com a inauguração de novas sedes pró-prias de inspetorias. No dia 1º de fevereiro deste ano, tivemos o prazer de inaugurar a sede de Iporá. Ainda em 2013 estão pre-vistas também a inauguração das sedes de Quirinópolis, Ipameri e Anápolis. Tam-bém buscaremos o fortalecimento dos Conselhos Consultivos de cada município, a interação com as instituições de defesa, formação e capacitação do profissional e com as instituições representantes da so-ciedade. A criação do laboratório de geo-processamento e georreferenciamento é outra meta, a fim de orientar a Fiscalização e disponibilizar materiais para os profissio-nais. Ainda no que diz respeito à Fiscaliza-ção, temos o objetivo de descentralizá-la, promovendo a redistribuição equitativa dos fiscais de forma a contemplar a maior parte das inspetorias.

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artiGo

Plano de saúde

Tarde de sexta-feira, centro da cidade. Um automóvel colide com um cami-nhão. A vizinhança assusta-se, indigna-

-se; o comércio para. A carga do caminhão é danificada, os prazos de entrega não são cumpridos, terceiros ficam sem suas enco-mendas. Sem bens e produtos para girar o ne-gócio, diversas empresas veem sua possível receita reduzida. Com seu pagamento com-prometido, funcionários atrasam mensalida-des escolares, prestações e outras despesas, desencadeando múltiplas medidas similares. Ainda que o prejuízo patrimonial e financeiro seja desestruturante e desestabilizador, há cenários piores, com impactos sociais e hu-manos mais traumáticos e profundos.

Noite de sábado, barzinho da moda. Um jovem de 18 anos e sua namorada são socorridos pelo Corpo de Bombeiros e enca-minhados para o Pronto-socorro Municipal, o rapaz com traumatismo crânio encefálico, a moça com lesões na coluna vertebral. Sua motocicleta-fetiche, antes símbolo de status, agora não é mais do que um amontoado de partes e peças destroçadas, recolhidas pelo guincho. O moço não possuía CNH e condu-zia o veículo sem autorização dos pais.

Que nenhum de nós possa, na vida, vi-

venciar experiências parecidas com estas. No entanto, não se pode virar as costas para a realidade do trânsito e seus acidentes. A se-gurança no trânsito deve ser encarada pela sociedade com a devida relevância e com prioridade ainda maior pelo setor público.

A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu os acidentes de trânsito como problema de saúde global e proclamou o período entre 2011 e 2020 como a Década de Ação pela Segurança no Trânsito, na qual os governos se comprometem a lançar pla-nos e tomar providências para prevenir os acidentes no trânsito, tais como a moder-nização tecnológica e a intensificação da si-nalização viária. A violência no trânsito não está restrita aos grandes centros urbanos. A combinação entre o crescimento populacio-nal e a vertiginosa expansão da frota veicu-lar na última década tornou o trânsito uma das principais causas de morbimortalidade também nas cidades de médio porte.

Mas os centros urbanos não são anôni-mos, indiferenciados, apolíticos, de modo que resumi-los a uma forma única e en-quadrá-los dentro de um mesmo não é tão simples assim. As necessidades das cidades podem ser similares, mas os problemas re-

ais que cada uma enfrenta são singulares, e mais específicas ainda são as respostas entendidas como válidas por cada comu-nidade, em cada tempo. Assim, soluções apropriadas demandam planos próprios para cada cidade. O Brasil está entre os mer-cados emergentes de maior e mais rápido crescimento econômico, mas precisa de mais investimentos em educação, saúde, mobilidade, saneamento, outros, além de uma distribuição equitativa de renda, para ser socialmente emergente. Chegou a hora.

planejamento da mobilidade das médias cidades

MARCeLo PonTes É ENGENHEIRO CIVIL E DIRETOR DO SENGE-GO. ESTE É APENAS O RESUMO DE UM ARTIGO CIENTíFICO. O ESTUDO COMPLETO ESTá DISPONíVEL NO SITE WWW.SENGE-GO.ORG.BR

Uma parceria consolidadaSiNdiCATO COmEmOrA AmpliAçãO dO NúmErO dE ASSOCiAdOS quE AdErirAm AO CONVêNiO COm A uNimEd GOiâNiA

Nos meses de janeiro e fevereiro, prazo para adesão sem carência ao plano de saúde oferecido pelo

Senge-GO em parceria com a Unimed Goi-ânia, 16 associados garantiram o benefí-cio. Agora, um total de 497 pessoas são fa-vorecidas pelo plano, sendo 196 titulares e 301 dependentes, o que consolida ainda mais o serviço disponibilizado pelo sindi-cato e que continua a ser uma das frentes de trabalho da gestão eleita para assumir

a diretoria entre 2013 e 2016.Devido à parceria, o plano não tem ta-

xas de administração e demais encargos cobrados por outras operadoras, e garante 50% de desconto em consultas, exames e Guia de Tratamento Ambulatorial – GTA.

Os conveniados também têm acesso ao SOS UNIMED, serviço que funciona 24h e é equipado com uma UTI Móvel terrestre e aérea, além de uma equipe de médicos, paramédicos e enfermeiros es-

pecializados em atendimentos de urgên-cia e emergência.

O plano de saúde também inclui gastos com atendimento, medicamentos, taxas de serviços ou gastos materiais. Podem ser inscritos como beneficiários os titulares da prestação dos serviços contratados e pes-soas com vínculo de caráter profissional, classista ou setorial com o Senge-GO. Para mais informações, entre em contato com o sindicato pelo telefone (62) 3251-8181.

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indicados pelo Senge-Go tomam posse em Conselho

O SiNdiCATO TAmBém TEm rEprESENTANTE NA NOVA dirETOriA, COm A iNdiCAçãO dO ENGENhEirO CiVil rOGEr pAChECO piAGGiO COuTO pArA A 1ª ViCE-prESidêNCiA

Em sessão plenária realizada no dia 4 de fevereiro de 2013, o Conselho Re-gional de Engenharia e Agronomia

(Crea-GO) renovou um terço do seu quadro de conselheiros. Na ocasião, o presidente do Conselho, Gerson Taguatinga, empossou 13 novos nomes, incluindo os indicados pelo Senge-GO. São eles:Titular: Engº Agrônomo Marcelo E. Monteirosuplente: Engº Agrônomo Oracy A. da SilvaTitular: Engº Eletricista Claudio Henrique B. Azevedo

suplente: Engº Eletricista Manoel P. BarrosTitular: Engº Civil Eduardo James de Moraessuplente: Engº Civil Benjamin Kenedi M. da CostaTitular: Engº Civil Hermógenes Donizete A. de Siqueirasuplente: Engª Civil Monica Paula de Castro

Claudio Henrique Bezerra Azevedo fa-lou em nome dos novos membros do Con-selho. “Quero lembrar que a missão do Crea é a defesa da sociedade. Estamos no braço

do Estado. Nós, conselheiros, que hoje as-sumimos, ou mesmo os que estão aqui há mais tempo, estamos aqui para defender os cidadãos e protegê-los dos maus profis-sionais e dos leigos que colocam vidas em risco. É preciso ter em mente que este é o nosso principal objetivo”, afirmou.

Na sessão plenária, também foram eleitos os novos nomes da Diretoria, órgão auxiliar da Presidência. Para assumir a 1ª vice-presidên-cia, o Senge-GO também indicou o engenhei-ro civil Roger Pacheco Piaggio Couto.

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joGo rÁPido

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Foto: seesP

abECENo dia 27 de fevereiro, a Associação Brasileira de

Engenharia e Consultoria Estrutural – Regional Goiânia realizou seu encontro mensal, quando transmitiu uma video conferência sobre a qualidade na gestão de contratos com uma estrutura de aço. A palestra foi ministrada pelo engenheiro Ivan Lippi Rodrigues (foto), que é ex-presidente do comitê de revisão da NBR 8800-Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios, da ABNT. Tópicos como o Diagrama de Ishikawa, as formas de contratos, projeto, fabricação, montagem, “Walkaway” e certificações foram abordados.

lEitUra rEComEndadaO goiano e engenheiro civil Antônio Jorge Leitão acaba de lançar a quarta

edição do seu livro “Obras Públicas: artimanhas e conluios”. Com base na legislação brasileira, o autor apresenta uma visão panorâmica sobre a gestão de obras públicas e revela como os agentes públicos podem impedir que as empresas de engenharia abusem de artifícios que levem ao superfaturamento.

No dia 20 de março será realizada a posse da nova diretoria da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) para o triênio 2013-2016. Na ocasião, o presidente do sindicato, Gerson Tertuliano, assumirá a Diretoria Executiva da Regional Centro-Oeste. Já o engenheiro eletricista e diretor do Senge-GO, Cláudio Henrique Bezerra (foto), ficará responsável pelo Departamento de Relações Acadêmicas, que fará o elo entre a federação e as escolas de Engenharia de todo o País. As indicações demonstram o prestígio do sindicato goiano perante a FNE.

EnGEnhEiroS do SEnGE-Go tomam poSSE na dirEtoria da fnE

SanEamEntoO engenheiro da Saneago e diretor do Senge-GO, Edson

Filizzola, é um dos integrantes do comitê de organização

do seminário “Saneamento: avanços e entraves”, que será

realizado pela Federação Nacional de Engenheiros (FNE) no

dia 14 de junho, em Teresina (PI). Em reunião realizada no

dia 18 de fevereiro no Sindicato dos Engenheiros no Estado

de São Paulo (SEESP), Filizzola e os demais participantes

do grupo organizador formataram uma proposta para o

evento e definiram alguns temas a serem debatidos, como

legislação da área de saneamento, agências reguladoras,

planos de saneamento e gestão pública. Segundo o

engenheiro, os palestrantes ainda não foram definidos.

abESJá estão abertas as inscrições para o 27º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária

e Ambiental, que será realizado no Centro de Convenções de Goiânia de 15 a 19 de setembro. O tema central do evento será “Saneamento, Ambiente e Sociedade: Entre a gestão, a política e a tecnologia”. Na programação, além de debates e apresentação de trabalhos técnicos, destaque para o Campeonato de Operadores, para a Olimpíada de Jovens Profissionais do Saneamento e para a X FITABES (Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental), a maior exposição do segmento em toda América Latina.O congresso é uma iniciativa da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, com o apoio da sua regional de Goiânia. Para se inscrever, acesse o site www.abes-dn.org.br.

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visite o site da FederaçÃo

www.fne.org.br

preservar direitos para crescer

Um artigo publicado pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) no mês

de janeiro faz um alerta para as ameaças aos direitos trabalhistas presentes em diversas proposições apresentadas no Congresso Nacional em 2011 e 2012.

Entre os temas colocados em pauta, conforme aponta o texto de Neuriberg Dias e André Santos, estão proibição ao empregado demitido de reclamar na Justiça; flexibilização de direitos traba-lhistas de empregados de pequenas e microempresas; prevalência do negocia-do sobre o legislado; criação do contrato intermitente; e interferência na organiza-ção sindical. Ou seja, uma agenda de re-trocesso que prejudica os trabalhadores e em nada contribui para os avanços que o País precisa empreender.

Para completar o clima do Parla-mento, há ainda iniciativas empresariais, conforme relata o autor: “A CNI (Confe-deração Nacional da Indústria) listou 101 propostas de ‘modernização das relações trabalhistas’ e apresentou à presidente Dilma Rousseff um pacote para modificar a legislação trabalhista. Para a represen-tante empresarial, isso tornaria a indús-tria mais competitiva e contribuiria para o desenvolvimento sustentável do País.”

O mesmo artigo chama a atenção para um possível acirramento dessa ten-dência, a depender dos resultados eco-nômicos em 2013. “Se persistir um cres-cimento do PIB (Produto Interno Bruto) tímido, inferior a 3%, sem uma retomada com vigor dos investimentos, o setor empresarial ampliará a pressão sobre os direitos trabalhistas, alegando que os in-centivos fiscais e monetários não foram

Murilo Celso de CaMPos Pinheiro

suficientes para manter os empregos, tampouco para gerar novos neste ano”, prevê Dias.

Justamente aqui reside um equívo-co daqueles que não associam a valori-zação do trabalho ao desenvolvimento socioeco nômico. Não será com mais ex-ploração que o Brasil se tornará uma eco-nomia forte e tecnologicamente avança-da, mas com a qualificação de sua mão de obra, o que implica respeitar e ampliar benefícios sociais. Além de assegurar re-muneração justa e cumprir com as obri-gações previstas na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e na Constituição Federal, é necessário que haja investi-mentos para se conquistar mais.

Uma medida importantíssima seria a instituição de um sistema nacional de

educação continuada, conforme a CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhado-res Liberais Universitários Regulamenta-dos) tem defendido em campanha junto à sociedade, a membros do governo fe-deral e a parlamentares. Ainda, é preciso elevar o nível educacional de todos os trabalhadores brasileiros, que certamen-te precisarão ter a sua jornada diária na labuta reduzida para poder dedicar tem-po à sua formação.

Empreender tal esforço não se trata de favor àqueles que constroem o País dia após dia com sua dedicação, saber e suor, mas de projetar uma nação de ver-dade para o futuro.

MuRiLo CeLso de CAMPos PinHeiRoPRESIDENTE DA FNE