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CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA
APRESENTAÇÃO DE ACÇÃO DE FORMAÇÃO NAS MODALIDADES DE ESTÁGIO, PROJECTO, OFICINA DE FORMAÇÃO
E CÍRCULO DE ESTUDOS
Formulário de preenchimento obrigatório, a anexar à ficha modelo ACC2
An2-B
Nº _______
1. DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO
CONSTRUÇÃO DE UM PLANO DE FORMAÇÃO DA ESCOLA
2. RAZÕES JUSTIFICATIVAS DA ACÇÃO: PROBLEMA / NECESSIDADE DE FORMAÇÃO IDENTIFICADO
Foram identificadas carências na generalidade das escolas associadas ao Centro de Formação
Gaia Nascente, no que diz respeito à construção do Plano de Formação, indicado pelo Despacho
nº 18038 / 4 de Julho de 2088.
Sendo progressivo o movimento que confere às escolas a sua autonomia, pretende-se dotar a
organização de quadros especializados, intermédios, que respondam às necessidades de cada
unidade organizacional.
Entende-se a importância de enquadrar o Plano de Formação na regulação externa e interna da
organização e prever a sua articulação transversal agilizando as diversas interfaces não só
organizacionais como documentais.
Promover a economia do sistema organizacional gerindo os recursos: humanos, de tempo e
documentais de forma inteligente e essencialista.
3. DESTINATÁRIOS DA ACÇÃO 3.1. EQUIPA QUE PROPÕE (CASO DOS PROJECTOS E CÍRCULOS DE ESTUDO) (ART. 12º - 3 RJFCP) (ART. 33º C) RJFCP) 3.1.1. NÚMERO DE PROPONENTES: 2 EM ANEXO
3.1.2. ESCOLA(S) A QUE PERTENCE(M):
3.1.3. CICLOS / GRUPOS DE DOCÊNCIA A QUE PERTENCEM OS PROPONENTES: 3.2. DESTINATÁRIOS DA MODALIDADE: (CASO DE ESTÁGIO OU OFICINA DE FORMAÇÃO)
Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à gestão automática de certificados e envio de correspondência. O preenchimento dos campos é obrigatório pelo que a falta ou inexactidão das respostas implica o arquivamento do processo. Os interessados poderão aceder à informação que lhes diga respeito, presencialmente ou por solicitação escrita ao CCPFC, nos termos dos artigos 27º e 28º da lei nº 10/91 de 19 de Fevereiro. Entidade responsável pela gestão da informação: CCPFC – Rua Nossa Senhora do Leite, nº 7 – 3º - 4700 Braga.
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4. EFEITOS A PRODUZIR: MUDANÇAS DE PRÁTICAS, PROCEDIMENTOS OU MATERIAIS DIDÁCTICOS
Os efeitos a produzir situam-se no âmbito da transformação de práticas, procedimentos e materiais ao
nível de: Realizar uma leitura crítica e operativa do Despacho nº 18038 / 4 de Julho de 2088, respondendo às exigências da
organização.
Dotar a organização de quadros especializados, intermédios, que respondam às necessidades da mesma como
reflexo do alargamento do novo quadro autonómico.
Enquadrar o Plano de Formação na regulação externa e interna da organização e prever a sua articulação
transversal agilizando as diversas interfaces não só organizacionais como documentais.
Promover a economia do sistema organizacional gerindo os recursos: humanos, de tempo e documentais de
forma inteligente e essencialista.
5. CONTEÚDOS DA ACÇÃO (PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E DIDÁCTICAS EM EXCLUSIVO, QUANDO A ACÇÃO DE FORMAÇÃO DECORRE NA MODALIDADE DE ESTÁGIO OU OFICINA DE FORMAÇÃO)
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Os conteúdos da formação situar-se-ão nos seguintes âmbitos:
Reflexão sobre os modelos que enquadram a Formação de Professores distinguindo processos de
ensino/formação de processos de aprendizagem/desenvolvimento ao longo da vida.
Política educativa da escola em consonância com o Projecto Educativo, Plano Director da Escola e
Regulação/Prioridades estabelecidas pelo Centro de Formação das Escolas Associadas.
Enquadramento nos normativos externos e internos que permitam delinear o Quadro Formativo e a construção
sustentada e eficaz do Plano de Formação da Escola.
Análise do Regulamento Jurídico da Formação Contínua, nomeadamente no que diz respeito a Áreas e
Domínios formativos e às modalidades de Formação.
Breve histórico do sistema estrutural, operativo/formativo de professores, na escola, que permita o cabal
entendimento dos procedimentos.
Definição do Tipo de Necessidades: Na óptica do Plano Individual do Docente, na óptica do Departamento,
Organizacionais e de Gestão.
Análise e auto-diagnóstico dos contextos de partida no que se refere à estrutura organizacional de incidência
do Plano Formativo e respectiva análise documental. (Modelo ADORA).
Desenho de itinerários de aprendizagem, modulares, como resposta aos objectivos delineados (MODELO
ADORA).
Definir estratégia avaliativa e respectivos instrumentos de aferição.
6. METODOLOGIA DE REALIZAÇÃO DA ACÇÃO
6.1. PASSOS METODOLÓGICOS
Os passos metodológicos previstos para esta acção são os seguintes:
1- Análise reflexiva, transversal a toda a acção de formação, dos normativos e documentos essenciais
de regulação, apelando à experiência anterior dos formandos.
2- Brain-storming, a partir dos modelos interiorizados e possivelmente inertes, dos formandos, sobre a
matéria, como forma de reconstrução dos mesmos, evoluindo para um novo paradigma da formação
em termos de ALV.
3- Clarificação conceptual e precisão terminológica, continuada, no sentido de uniformizar o
entendimento de todas as fases do processo de trabalho.
4- Recurso a power-point, utilização de fluxogramas e tabelas de estima ou controlo.
5- Organização lógico-conceptual de mapas que permitam a leitura e análise, exposição e debate.
6- Construção das diversas fases do Relatório DNF com recurso a ferramentas diversificadas: Modelo
ADORA, Análise SWOT, Árvore de Problemas, Questionário e Tabelas de Levantamento, Estrutura /
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Campos do Relatório, Referencial DNF, Cronograma.
7- Construção do Plano de Formação da Escola, ao longo de toda a intervenção formativa, pelos
formandos, com base no estudo da unidade organizacional real.
8- Ferramentas para a avaliação do impacto dos diversos níveis da implementação do Plano Formativo
com base no Modelo hierárquico de resultados da formação de Donald Kirpatrick.
9- Aplicação do Instrumento LTSI – Learning Transfer System Inventory no sentido de avaliar a
transferência e resultados da formação.
6.2. CALENDARIZAÇÃO:
6.2.1. PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA ACÇÃO DURANTE O MESMO ANO ESCOLAR:
ENTRE OS MESES DE e
6.2.2. NÚMERO DE SESSÕES PREVISTAS POR MÊS
6.2.3. NÚMERO DE HORAS PREVISTAS POR CADA TIPO DE SESSÕES:
SESSÕES PRESENCIAIS CONJUNTAS 2 5
SESSÕES DE TRABALHO AUTÓNOMO 2 5
7. APROVAÇÃO DO ÓRGÃO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA (CASO DE MODALIDADE DO PROJECTO) (ART. 7º, 2 RJFCP)
DATA: / / CARGO:
ASSINATURA:
8. CONSULTOR CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO OU ESPECIALISTA NA MATÉRIA (ART. 25º - A, 2 C) RJFCP)
NOME:
(MODALIDADE DE PROJECTO E CÍRCULO DE ESTUDOS) DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DO CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA (ART. 37º F) RJFCP)
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SIM NÃO Nº DE ACREDITAÇÃO DO CONSULTOR
9. REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS
Os formandos serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:
Assiduidade e pontualidade nas sessões presenciais.
Participação produtiva nos trabalhos colaborativos do grupo
Grau de eficácia na construção de ferramentas que sustentem o processo.
Nível de êxito na coordenação e consolidação das mudanças aportadas pela
construção/implementação do DNF.
Organização do Relatório DNF e respectivo Plano de Formação da escola a que pertencem, a
entregar como evidência documental no fim do processo formativo.
10. FORMA DE AVALIAÇÃO DA ACÇÃO
Os formandos serão avaliados através de dois processos complementares:
Análise do Relatório DNF e Plano de Formação da Escola.
Observação do trabalho desenvolvido nas sessões de trabalho conjunto.
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11. BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL ALARCÃO, I. (org.). (1996). Formação Reflexiva de Professores. Estratégias de Supervisão. Colecção CIDInE n.º 1. Porto: Porto Editora. BELLIER, S. (1999). Ingénierie en Formation d’adultes – Repéres et principes d’action.Paris : Editions Liaisons. BLOOM, B.S., (1956). Taxonomy of Educational Objectives - Book I: The cognitive domain. New York, Longman. BRUNER, J. S. (1996). Cultura da Educação. Lisboa: Edições 70. CAMPBELL, P. Clifton (1999). Instructional materials: their preparation and evaluation in Journal of European Industrial Training, vol. 23, nº 2. Disponível na WWW:URL:http://www.emerald-library.com CAMPBELL, P.Clifton (1998). Training course/program evaluation: principles and practices in Journal of European Industrial Training, vol. 22, nº 8. Disponível na WWW:URL:http://www.emerald-library.com CHANG, R.(1994). Cómo crear programas de formacion de alto impacto . Madrid: Editorial Centro de Estudios Ramon Areces. CORREIA, José Alberto (1998), Os "lugares–comuns" na formação de professores: consensos e controvérsias. Porto: Asa Editores COSTA, J. (1996). Imagens Organizacionais da Escola. Porto: Edições Asa COVITA, H. (2003). Recursos Técnico-Pedagógicos & Práticas Bem Sucedidas. Colecção Saber Fazer. Lisboa: EQUAL. CROSS, Jr. R. L. ; ISRAELIT, S. B. (2000). Strategic learning in a knowledge economy: individual collective and organizational learning process. Boston: Butterworth Heinemann. D’HAINAUT, L.; VASAMILLET C. (1996). Conceber um Plano de Formação. Colecção Módulos de Concepção da Formação, Módulo 2. Lisboa: Centro Internacional de Formação –OIT-TURIM. DAVIS, J. R. ; DAVIS, A.. B. (1998). Effective training strategies : a comprehensive guide to maximizing learning in organizations. San Francisco: Berrett – Koehler. DENNERY, M. (1999). Piloter un project de formation. Paris: ESF. DIAS, J. M. (2000). Elaboração de programas de formação. Lisboa: IEFP. DUARTE, D. L.; SNYDER N. T. (2001). Mastering virtual teams: strategies, tools, and techniques that succeed. 2nd ed. San Francisco: Dossey-Bass. FERRÃO, L.; RODRIGUES, M. (2000). Manual Prático Lidel, Formação Pedagógica de Formadores – Da Teoria à Prática. Lisboa: Lidel – Edições Técnicas. FERREIRA, P.T. (1999). Guia do Formador – Animar uma Actividade de Formação. Lisboa: Multinova – União Livreira e Cultural. FISHER, S.G. (1996). Computerized Job Aids for Trainers. Amherst: HRD Press. FORMOSINHO, J. (1988), Organizar a escola para o sucesso educativo, in, CRSE, (Medidas que promovam o sucesso educativo, Lisboa: Ministério da Educação (GEP). FORMOSINHO, J.(1985), Modelos de Formação de Professores" e "Da formação inicial à formação contínua"- Comunicações do encontro "Ensino Superior e Formação de Professores", Univ. Aveiro FRANK, D. (1996). Terrific Trainign Materials – High Impact Graphic Designs. Amherst: HRD Press, Minneapolis: Lakewood Publications. GAGNÉ, R.M. (et al.) 1992). Principles of instructional design. 4th ed. Australia: Wadsworth Thomson Learning. GORDON, S. E. (1994). Systematic training program design : maximizing effectiveness and minimizing liability. Englewood Clifs: Prentice Hall. GRAPPIN, J. P. (1987). Clés pour la Formation. Paris : Editions d`Organisation. HAINAUT, L.; VASAMILLET, C. (1996). A formação modular. Lisboa: IEFP. INA. (2002). Dossier de formação do curso de formação pedagógica de formadores. Algés: INA KIRKPATRICK, D. L. (1998). Evaluating training programs: the four levels. 2nd ed. San Francisco: Berrett- Koehler. LAWSON, K. (1998). The Trainer’s Handbook. San Francisco: Jossey-Bass Pfeiffer. LEE W. W. ; OWENS D. L. (2000). Multimedia-based instructional design: computer-based training webbased training distance broadcast training. San Francisco: Jossey-Bass Pfeiffer LOPES, T.M. (2002). Concepção e Produção de Materiais para Auto -Estudo. Colecção Referenciais de Formação Pedagógica Contínua de Formadores. Lisboa: IEFP. MAGER, R.F. (1997). Preparing Instructional Objectives (Third Edition). Atlanta: The Center for Effective Performance. MATOS, M. S. (1999). Teorias e Práticas da Formação. Contributos para a Reabilitação do Trabalho Pedagógico. Porto: Edições Asa. MEIGNANT, A. (1999). A gestão da formação. Lisboa: Dom Quixote. MORGADO, J. (2004) – Qualidade na Educação – Um desafio para professores
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DATA _____ / _____ / _____ ASSINATURA ____________________________________________