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CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS ISSN 1646-7027 Edição n.º 23 25 de novembro de 2015 CÂMARA MUNICIPAL Pág. 5

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CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

ISSN 1646-7027

Edição n.º 23 25 de novembro de 2015

CÂMARA MUNICIPAL

Pág. 5

Page 2: 272 23, de 25 de NOVEMBRO de 2015 online A.doc) · N.º 23 25 de NOVEMBRO de 2015 5 CÂMARA MUNICIPAL DELIBERAÇÕES 52.ª Reunião Ordinária, realizada em 25 de novembro de 2015

DIRETOR: Presidente da Câmara Municipal de Loures, Dr. Bernardino José Torrão Soares

PERIODICIDADE: Quinzenal PROPRIEDADE: Município de Loures EDIÇÃO ELETRÓNICA DEPÓSITO LEGAL n.º 148950/00 ISSN 1646-7027 COORDENAÇÃO, ELABORAÇÃO, LAYOUT E PAGINAÇÃO

GABINETE LOURES MUNICIPAL

Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 Diário da República, 1.ª série, n.º 17, de 25 de janeiro de 2011

Toda a correspondência relativa a LOURES MUNICIPAL

deve ser dirigida a

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

LOURES MUNICIPAL BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

RUA MANUEL AUGUSTO PACHECO, 6 - 4º 2674 - 501 LOURES

TELEFONE: 21 115 15 82 FAX: 21 115 17 89

http://www.cm-loures.pt e-mail: [email protected]

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ÍNDICE

Pág. CÂMARA MUNICIPAL 52.ª Reunião Ordinária 5 ANÚNCIOS - Súmula 52 ANEXO À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO n.º 559/2015

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N.º 23

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CÂMARA

MUNICIPAL

DELIBERAÇÕES

52.ª Reunião Ordinária, realizada em 25 de novembro de 2015

APROVAÇÃO DE ATAS

Projeto de Ata da 46.ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal, realizada em 2 de setembro de 2015. (Aprovado por unanimidade, sem a participação do Sr. Vice-Presidente na votação por não ter estado presente na reunião) Projeto de Ata da 49.ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal, realizada em 14 de outubro de 2015. (Aprovado por unanimidade)

PLANEAMENTO, FINANÇAS E LOGÍSTICA

ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS

Proposta de aprovação e de submissão a deliberação da Assembleia Municipal da isenção de pagamento, pela empresa municipal GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., de Imposto Municipal sobre Imóveis incidente sobre prédio urbano registado sob o número matricial 10387 da Freguesia de Loures - Piscinas Municipais de Loures.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 550/2015

Considerando que: A. A GesLoures, E.M., empresa municipal, cujo

capital é integralmente detido pelo município, é proprietária de um prédio urbano - Piscinas Municipais de Loures, registado com o artigo matricial 10387 - Freguesia de Loures, avaliado pelo serviço de finanças em € 778.430,00 (setecentos e setenta e oito mil, quatrocentos e trinta euros);

B. A empresa prossegue atribuições de natureza

pública municipal, de acordo com o seu objeto estatutário;

C. O prédio referido em A se destina

exclusivamente à realização do objeto estatuário da empresa;

D. Em 3 e 18 de novembro de 2010, a Câmara

Municipal e a Assembleia Municipal de Loures aprovaram, por um período de cinco anos, a isenção total do pagamento de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI);

E. O período de isenção termina em 2015 e nos

termos da legislação vigente é possível deliberar a renovação da isenção por igual período de 5 anos;

F. O Conselho de Administração da GesLoures,

E.M. solicitou ao Município a renovação do período de isenção do pagamento total do IMI;

G. A despesa fiscal para o Município resultante

da isenção total do pagamento do IMI varia entre € 2.335,29, para uma taxa de 0,3% e € 3.892,15, para uma taxa de 0,5%. Relativamente ao IMI do ano de 2015 a despesa fiscal será de € 3.028,09 (taxa aprovada de 0,389%).

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Tenho a honra de propor que: A Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo 16.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, que estabelece o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, propor à Assembleia Municipal a aprovação da isenção total do pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis, relativo ao prédio urbano localizado na Freguesia de Loures com o artigo matricial 10387, por um período de cinco anos (2015 a 2019).

Loures, 18 de novembro de 2015

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares (Aprovada por unanimidade) Esta deliberação carece de aprovação pela Assembleia Municipal

LOGÍSTICA

Processo n.º 42330/DL/2015 Concurso público para aquisição de gás natural para o Município de Loures, Município de Odivelas e GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda. Proposta de aprovação do documento “Regras de entendimento para constituição de agrupamento de entidades adjudicantes”, de aprovação da proposta para início e tipo de procedimento e das peças do concurso, de autorização para publicitação do concurso e de submissão a deliberação da Assembleia Municipal de concessão de autorização para repartição de encargos pelos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 544/2015

Considerando que: A. De forma a garantir a aquisição de gás natural

para as instalações do Município de Loures, se torna imperativa a celebração de contrato para o efeito, contrato esse válido pelo período de um ano, renovável por iguais e sucessivos períodos até perfazer um período máximo de vigência contratual de 3 anos e com início de produção de efeitos pretendido para 1 de abril de 2016;

B. As entidades Município de Odivelas e GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., através dos seus representantes, manifestaram necessidade comum para as suas instalações e vontade de integrar o procedimento aquisitivo segundo a modalidade jurídica de agrupamento de entidades adjudicantes;

C. Se afigura possível, e vantajoso, o lançamento

de um único concurso público com vista à celebração de um único contrato para a aludida aquisição de gás natural por parte do Município de Loures, do Município de Odivelas e da GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., foi elaborado um documento sob o título “Regras de entendimento para constituição de agrupamento de entidades adjudicantes”, subscrito pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Loures, pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Odivelas e pelo Sr. Presidente do Conselho de Administração da GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., para a constituição de um agrupamento das três entidades adjudicantes, à luz do disposto no artigo 39.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, relevando dessas regras a designação do Município de Loures como representante de tal agrupamento, para efeitos de condução do procedimento de formação do contrato, documento esse que se anexa a esta proposta para efeitos de aprovação pela Câmara Municipal;

D. O documento referido no considerando

imediatamente anterior, bem como as peças do procedimento propostas para aprovação, o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos, previamente à publicitação do concurso público carecem de ser aprovados pelos órgãos competentes das três entidades adjudicantes, sendo que, quer o Programa do Concurso, quer o Caderno de Encargos, já refletem o teor desse documento;

E. Nos termos da regra geral de escolha do

procedimento, prevista no artigo 18.º do Código dos Contratos Públicos, bem como do montante que se estima que virá a ser faturado pela entidade adjudicatária com a execução do contrato a celebrar, que no caso é € 1.516.193,61 (um milhão quinhentos e dezasseis mil cento e noventa e três euros e sessenta e um cêntimos), se mostra adequado adotar o procedimento do tipo concurso público, com publicação do anúncio no Diário

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da República e no Jornal Oficial da União Europeia, tudo em conformidade, designadamente, com o previsto no artigo 16.º, n.º 1, alínea b), artigos 17.º, 18.º e 20.º, n.º 1, alínea b), todos do Código dos Contratos Públicos. O montante da faturação atrás identificado, decorre de uma despesa estimada de € 355.000,00 (trezentos e cinquenta e cinco mil euros) para o Município de Loures, de € 434.686,85 (quatrocentos e trinta e quatro mil seiscentos e oitenta e seis euros e oitenta e cinco cêntimos) para o Município de Odivelas e € 726.506,76 (setecentos e vinte e seis mil quinhentos e seis euros e setenta e seis cêntimos) para a GesLoures, sendo que tais despesas corresponderão aos preços a suportar com a componente de preço de energia sujeita à concorrência bem como os preços com as tarifas de acesso às redes, capacidade de entrada, taxa de ocupação do subsolo, etc. referentes às componentes do preço ou encargos não sujeitos à concorrência;

F. No que ao Município de Loures diz respeito, o

órgão competente para contratar, autorizar a despesa, escolher o procedimento, aprovar os documentos pré-contratuais, aprovar a minuta de contrato, bem como para quaisquer outros atos inerentes ao procedimento aquisitivo em apreço é a Câmara Municipal. Estima-se, tendo por referência os consumos anteriores, e os valores atuais do mercado, que com a execução de todas as prestações relativas ao Município de Loures que constituem o objeto do contrato, a despesa contratual a pagar pelo Município, para o período de 3 anos, possa ser na ordem dos acima referidos € 355.000,00 (trezentos e cinquenta e cinco mil euros), montante a que deverá acrescer o IVA à taxa legal em vigor;

G. No que respeita à componente de preço de

energia sujeita à concorrência, o Caderno de Encargos tem um preço base fixado no montante de € 751.478,89 (setecentos e cinquenta e um mil quatrocentos e setenta e oito euros e oitenta e nove cêntimos), decorrente de uma parcela de despesa estimada de € 135.442,54 (cento e trinta e cinco mil quatrocentos e quarenta e dois euros e cinquenta e quatro cêntimos) para o Município de Loures, de € 222.864,19 (duzentos e vinte e dois mil oitocentos e sessenta e quatro euros e dezanove cêntimos) para o Município de Odivelas e de € 393.172,16 (trezentos e noventa e três euros cento e setenta e dois euros e dezasseis cêntimos) para a GesLoures;

H. Foi verificado, nesta data, que a despesa do Município de Loures está prevista na rubrica 020203 02010203, produzindo-se efeitos financeiros a partir de 2016 e até 2019;

I. Se afigura necessário repartir a despesa do

contrato estimada em € 355.000,00 (trezentos e cinquenta e cinco mil euros), a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor, entre os exercícios futuros dos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019, no montante de € 88.750,00 (oitenta e oito mil setecentos e cinquenta euros) para o ano 2016, no montante de € 118.333,33 (cento e dezoito mil trezentos e trinta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2017, no montante de € 118.333,33 (cento e dezoito mil trezentos e trinta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2018 e no montante de € 29.583,33 (vinte e nove mil quinhentos e oitenta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2019, este assunto carece de ser presente a reunião da Assembleia Municipal para a devida deliberação de autorização da repartição dos encargos, tendo em conta que a abertura de procedimento que constitua encargo orçamental em mais de um ano económico, ou em ano que não seja o da sua realização, designadamente com a aquisição de serviços e bens, não pode ser efetivada sem prévia autorização do respetivo órgão deliberativo, desde que a despesa a realizar não esteja prevista para os anos seguintes nas grandes opções do plano e a mesma exceda o montante de € 99.759,58, conforme decorre do disposto nos números 1 e 6 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04, assim como se afigura necessário sujeitar a deliberação prévia da Assembleia Municipal a concomitante autorização prévia para a assunção de compromissos plurianuais, também no montante de € 88.750,00 (oitenta e oito mil setecentos e cinquenta euros) para o ano 2016, no montante de € 118.333,33 (cento e dezoito mil trezentos e trinta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2017, no montante de € 118.333,33 (cento e dezoito mil trezentos e trinta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2018 e no montante de € 29.583,33 (vinte e nove mil quinhentos e oitenta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2019, conforme decorre do disposto na alínea c) do n.º 1, do artigo 6.º, da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro;

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J. As regras processuais legalmente previstas para o tipo de procedimento ora proposto determinam prazos relativamente longos, (desde logo 47 dias, no mínimo, como prazo para apresentação de propostas) e atendendo, ainda, às potenciais vicissitudes decorrentes de um procedimento aquisitivo, e em particular ao facto do procedimento ser desenvolvido segundo o modelo de agrupamento de entidades adjudicantes, se mostra adequado propor à Câmara Municipal autorização para que se proceda à publicitação do concurso através dos respetivos anúncios no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, antes da deliberação da Assembleia Municipal quanto à autorização da repartição de encargos abaixo proposta.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto nos artigos 16.º n.º 1, alínea b), 17.º, 18.º e 20.º, n.º 1, alínea b), 36.º e 39.º, todos do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, do disposto, designadamente, na alínea f), n.º 1, do artigo 33.º, do Anexo I, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, do disposto no artigo 18.º e números 1 e 6 do artigo 22.º, ambos do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, (repristinados pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04) e, ainda, do disposto na alínea c) do n.º 1, do artigo 6.º, da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro aprovar: 1. O documento que consta em anexo sob o

título “Regras de entendimento para constituição de agrupamento de entidades adjudicantes” subscrito pelos respetivos representantes do Município de Loures, do Município de Odivelas e da GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda. e que visa o estabelecimento de regras para constituição do agrupamento de entidades adjudicantes para o lançamento do procedimento aquisitivo aqui em apreço;

2. A proposta de autorização para início e tipo de

procedimento, o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos, que se anexam, procedimento esse que será desenvolvido sob a forma de concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, com vista à celebração de contrato para a aquisição de gás natural pelo Município de Loures, pelo Município de Odivelas e pela GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., contrato esse válido pelo período de um ano,

renovável por iguais e sucessivos períodos até perfazer um período máximo de vigência contratual de 3 anos e com início de produção de efeitos pretendido para 1 de abril de 2016;

3. A autorização para que se proceda à

publicitação do concurso através dos respetivos anúncios no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, antes da deliberação da Assembleia Municipal quanto à autorização da repartição de encargos e assunção de compromissos plurianuais aqui propostas;

4. A remessa do presente assunto a reunião de

Assembleia Municipal para efeitos de autorização da repartição de encargos de € 355.000,00 (trezentos e cinquenta e cinco mil euros), a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor, entre os exercícios futuros dos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019, no montante de € 88.750,00 (oitenta e oito mil setecentos e cinquenta euros) para o ano 2016, no montante de € 118.333,33 (cento e dezoito mil trezentos e trinta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2017, no montante de € 118.333,33 (cento e dezoito mil trezentos e trinta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2018 e no montante de € 29.583,33 (vinte e nove mil quinhentos e oitenta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2019, e a concomitante autorização prévia para a assunção de compromissos plurianuais, também no montante de € 88.750,00 (oitenta e oito mil setecentos e cinquenta euros) para o ano 2016, no montante de € 118.333,33 (cento e dezoito mil trezentos e trinta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2017, no montante de € 118.333,33 (cento e dezoito mil trezentos e trinta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2018 e no montante de € 29.583,33 (vinte e nove mil quinhentos e oitenta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2019, montantes a que acrescerá o IVA.

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

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REGRAS DE ENTENDIMENTO PARA CONSTITUIÇÃO DE AGRUPAMENTO

DE ENTIDADES ADJUDICANTES

Entre: MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva número 501294996, com sede na Praça da Liberdade, 4, em Loures, aqui representado pelo Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal, Bernardino Soares, MUNICÍPIO DE ODIVELAS, pessoa coletiva número 504293125, com sede nos Paços do Concelho, Quinta da Memória, Rua Guilherme Gomes Fernandes, Odivelas, aqui representado pelo Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal, Hugo Martins e GESLOURES - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., doravante designada GESLOURES, pessoa coletiva número 502814063, com sede na Piscina Municipal de Santo António dos Cavaleiros, sita no Parque Urbano, Santo António dos Cavaleiros, aqui representada pelo Exmo. Senhor Presidente do Conselho de Administração, Paulo Piteira E considerando que: - Os intervenientes, aqui representados,

pretendem a aquisição de gás natural, para as suas instalações, pelo período de 1 (um) ano, renovável por iguais e sucessivos períodos de um ano, até um período máximo de vigência contratual de 3 (três) anos, com início da aquisição pretendido para o dia 1 de abril de 2016;

- Promovendo os intervenientes aqui

representados, conjuntamente, um só procedimento aquisitivo, resultará numa redução de meios e custos na instrução e lançamento do procedimento, bem como existe a possibilidade de resultar na obtenção de proposta mais favorável em termos de preço;

- Os intervenientes aqui representados

declaram pretender usar o mesmo tipo de procedimento aquisitivo, a saber, o concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, com fundamento no disposto na alínea b), do n.º 1, do artigo 20.º do Código dos Contratos Públicos;

- Se mostra apropriada a criação de um agrupamento das entidades adjudicantes aqui intervenientes para contratação dos referidos serviços.

Acordam os intervenientes, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 39.º do Código dos Contratos Públicos, constituir um AGRUPAMENTO DE ENTIDADES ADJUDICANTES, que se regerá pelas regras e condições insertas nos artigos seguintes:

ARTIGO 1.º

OBJETO

O Município de Loures, o Município de Odivelas e a GesLoures, na qualidade de entidades adjudicantes, acordam agrupar-se com vista ao lançamento de um único procedimento aquisitivo, do tipo concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, tendente à aquisição de gás natural para as suas instalações, nos termos do disposto, designadamente, nos artigos 16.º, n.º 1, alínea b), 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1, alínea b) e 39.º, todos do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro.

ARTIGO 2.º FORMALIDADES A OBSERVAR

E REPARTIÇÃO DE CUSTOS

1- Não haverá lugar ao lançamento do procedimento em causa nestas regras de entendimento enquanto o representante do agrupamento não dispuser das peças do procedimento, Programa do Concurso e Caderno de Encargos, a que se alude no número 1 do artigo 5.º, aprovadas pelas entidades adjudicantes respetivas através dos respetivos órgãos competentes para contratar.

2- Os custos que se mostrem necessários à

instrução e lançamento dos documentos do procedimento aquisitivo serão suportados pelo Município de Loures.

ARTIGO 3.º VIGÊNCIA DO AGRUPAMENTO

O agrupamento constitui-se com a assinatura das presentes regras de entendimento, sem necessidade de qualquer outra formalidade e extingue-se com a assinatura do contrato que resulte do procedimento.

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ARTIGO 4.º REPRESENTANTE DO AGRUPAMENTO

O representante do agrupamento é o Município de Loures.

ARTIGO 5.º OBRIGAÇÕES DAS PARTES

1- A aprovação das peças do procedimento,

Programa do Concurso e Caderno de Encargos, deve ser feita expressamente pelos órgãos competentes das entidades adjudicantes que integram o agrupamento.

2- Sem prejuízo do que antecede no ponto 1,

cada entidade adjudicante fica obrigada a assegurar por si todos os documentos de ordem procedimental que lhe digam respeito, tais como requisição interna, autorização de despesa, cabimentação orçamental, autorização prévia para repartição de encargos, se a eles houver lugar, assunção de compromissos plurianuais, se a eles houver lugar, e/ou outros que use observar.

3- A decisão de adjudicação deve ser tomada

com o acordo expresso do órgão competente para contratar de cada entidade integrante do agrupamento.

4- A decisão de aprovação da minuta do contrato

deve ser tomada com o acordo expresso do órgão competente para contratar de cada entidade integrante do agrupamento.

ARTIGO 6.º PREÇO DA AQUISIÇÃO

E REPARTIÇÃO DO MESMO

1- Deverá ficar estabelecido no caderno de encargos do procedimento que o preço da aquisição será pago por cada uma das entidades adjudicantes em função do fornecimento do gás que lhe diga respeito e de acordo com o preço que vier a ser apresentado pela entidade adjudicatária.

2- Mais deverá ficar estabelecido no caderno de

encargos do procedimento que a entidade adjudicatária emitirá faturas distintas em nome de cada entidade adjudicante e que cada entidade adjudicante integrante do agrupamento é responsável pelo cumprimento dos procedimentos necessários para assegurar os pagamentos a que fica obrigada nos prazos contratualmente estabelecidos e responsável pelo respetivo pagamento.

ARTIGO 7.º NOMEACÃO

DO MANDATÁRIO DO AGRUPAMENTO

1- Acordam as intervenientes estabelecer como mandatário do Agrupamento de Entidades Adjudicantes o Município de Loures, a quem são cometidas as necessárias competências para promover todos os atos e procedimentos necessários com vista ao lançamento do procedimento.

2- O Município de Loures fica igualmente

mandatado para a elaboração das peças do procedimento, com integração das regras, entre outras, que resultam deste documento, e envio dessas peças aos órgãos competentes para contratar de cada entidade interveniente com vista à aprovação das mesmas, bem como fica mandatado para a designação do júri do procedimento, assim como para análise e aceitação, ou recusa, dos documentos de habilitação, caução ou outros documentos a serem apresentados pela entidade adjudicatária.

3- Incumbirá também ao Município de Loures,

através do serviço competente para o efeito, a prática dos atos tendentes à redução a escrito dos contratos, designadamente, a notificação da decisão de adjudicação, solicitação dos documentos de habilitação, elaboração das minutas dos contratos e elaboração dos contratos.

ARTIGO 8.º ACEITAÇÃO

DO MANDATÁRIO DO AGRUPAMENTO

O Município de Loures aceita a sua nomeação como mandatário do Agrupamento de Entidades Adjudicantes.

ARTIGO 9.º MANDATO

O mandato durará pelo mesmo período de tempo do Agrupamento de Entidades Adjudicantes e será exercido gratuitamente.

ARTIGO 10.º DISPOSIÇÕES FINAIS

Estas regras de entendimento produzem efeitos após a sua assinatura.

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N.º 23

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Por ser esta a vontade expressa dos intervenientes, vai o presente documento, composto por 5 (cinco) páginas, ser rubricado e assinado em triplicado, ficando um exemplar em poder de cada uma das entidades intervenientes. Loures, 9 de novembro de 2015.

Pelo Município de Loures,

Bernardino Soares (Presidente da Câmara Municipal)

Pelo Município de Odivelas,

Hugo Martins (Presidente da Câmara Municipal)

Pela GesLoures Gestão de Equipamentos Sociais, E.M.,

Unipessoal, Lda.

Paulo Piteira (Presidente do Conselho de Administração)

PROPOSTA DE AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO E TIPO DE PROCEDIMENTO

1. Na sequência da informação n.º

E/80540/2015, datada de 1 de setembro de 2015, proveniente da Divisão de Apoio Técnico e Administrativo (DATA), alusivo à aquisição de gás natural para instalações municipais e escolas, proposta essa que mereceu concordância, na data referida, pelo Sr. Vereador António Pombinho Guilherme, e do teor do documento sob o título “Regras de entendimento para constituição de agrupamento de entidades adjudicantes”, subscrito pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Loures, pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Odivelas e pelo Sr. Presidente do Conselho de Administração da GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., e pelas razões constantes de tais documentos, proponho a adoção do procedimento aquisitivo do tipo concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, ao abrigo do disposto, designadamente, nos artigos 16.º, n.º 1, alínea

b), 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1, alínea b) e 39.º, todos do Código dos Contratos Públicos (CCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, com vista à celebração de contrato para aquisição de gás natural para o Município de Loures, Município de Odivelas e GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, EM., Unipessoal, Lda., válido pelo período de 1 (um) ano, renovável por iguais e sucessivos períodos de um ano, até um período máximo de vigência contratual de 3 (três) anos, com início da aquisição pretendido para o dia 1 de abril de 2016.

2. Nos termos das regras de entendimento a que

se alude no número 1, o Município de Loures, o Município de Odivelas e a GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., constituem-se em agrupamento de entidades adjudicantes neste procedimento, à luz do disposto no artigo 39.º do CCP. As regras resultantes do aludido entendimento já se encontram refletidas no conjunto das peças do procedimento aqui submetidas a aprovação relevando a designação do Município de Loures como representante do agrupamento para efeitos de condução do procedimento de formação do contrato.

3. Para prossecução do processo de despesa,

para além da presente proposta proponho, ainda, a aprovação do Programa do Concurso e do Caderno de Encargos pela Câmara Municipal de Loures por ser o órgão competente para contratar, ao abrigo do disposto, designadamente, na alínea f), n.º 1, do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, (repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04), e nos artigos 16.º, n.º 1, alínea b), 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1, alínea b), 36.º e 39.º, todos do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, uma vez que se estima que com a execução de todas as prestações que constituem o objeto do contrato a celebrar, para o período de três anos, a despesa contratual global (artigo 97.º do CCP) a pagar pelo Município de Loures possa ser na ordem de € 355.000,00 (trezentos e cinquenta e cinco mil euros), montante a que deverá acrescer o IVA à taxa legal em vigor.

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4. Propõe-se que as propostas sejam apresentadas através da plataforma eletrónica Vortalnext, estabelecendo um prazo para apresentação das mesmas de 48 (quarenta e oito) dias, contados a partir da data de envio do anúncio do concurso para publicação no Diário da República, tendo como hora limite de entrega as 18 horas do 48.º dia. Se o termo do prazo ocorrer num sábado, domingo ou feriado, tal termo transfere-se para as 18 horas do primeiro dia útil seguinte.

5. Tendo presente o disposto no n.º 2 do artigo

7.º das “Regras de entendimento para constituição de agrupamento de entidades adjudicantes”, incumbe à Câmara Municipal de Loures a nomeação do júri pelo que se propõe que seja designado o seguinte, nos termos do disposto no artigo 67.º do CCP e que lhe seja conferida competência para prestar esclarecimentos quanto à boa compreensão e interpretação a fazer das regras das peças do procedimento, nos termos estatuídos nos números 1 e 2 do artigo 50.º do CCP, para além do previsto no artigo 69.º do mesmo Código:

- Presidente - Dr. Viriato Aguilar

(CML/DPFL/DL) - 1.º Vogal Efetivo - Dr. Joaquim Coelho (CM

Odivelas) - 2.º Vogal Efetivo - Dr.ª Sílvia Ferreira

(GESLOURES E.M.) - 3.º Vogal Efetivo - Dr.ª Paula Marreiros

(CML/DGMA/DATA) - 4.º Vogal Efetivo - Dr. Jorge Luz (CM

Odivelas) - 1.º Vogal Suplente - Sr.ª Ana Antunes

(CML/DPFL/DL) - 2.º Vogal Suplente - Sr.ª Ana Paula Pardal

(CML/DPFL/DL) Nas ausências e impedimentos dos membros do júri, o 1.º vogal efetivo e na ausência deste, sucessivamente, o 2.º vogal efetivo substituirão o presidente, e os vogais suplentes substituem os efetivos, 6. Foi verificado, nesta data, que a respetiva

despesa está prevista na rubrica 020203 02010203, conforme proposta de cabimento n.º 2622/2015, datada de 17/09/2015, começando a produzir-se efeitos financeiros apenas no ano de 2016.

7. Se afigura necessário repartir a despesa do contrato estimada em € 355.000,00 (trezentos e cinquenta e cinco mil euros), a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor, entre os exercícios futuros dos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019, no montante de € 88.750,00 (oitenta e oito mil setecentos e cinquenta euros) para o ano 2016, no montante de € 118.333,33 (cento e dezoito mil trezentos e trinta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2017, no montante de € 118.333,33 (cento e dezoito mil trezentos e trinta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2018 e no montante de € 29.583,33 (vinte e nove mil quinhentos e oitenta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2019, este assunto carece de ser presente a reunião da Assembleia Municipal para a devida deliberação de autorização da repartição dos encargos, tendo em conta que a abertura de procedimento que constitua encargo orçamental em mais de um ano económico, ou em ano que não seja o da sua realização, designadamente com a aquisição de serviços e bens, não pode ser efetivada sem prévia autorização do respetivo órgão deliberativo, desde que a despesa a realizar não esteja prevista para os anos seguintes nas grandes opções do plano e a mesma exceda o montante de € 99.759,58, conforme decorre do disposto nos números 1 e 6, do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04, assim como se afigura necessário sujeitar a deliberação prévia da Assembleia Municipal a concomitante autorização prévia para a assunção de compromissos plurianuais, também no montante de € 88.750,00 (oitenta e oito mil setecentos e cinquenta euros) para o ano 2016, no montante de € 118.333,33 (cento e dezoito mil trezentos e trinta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2017, no montante de € 118.333,33 (cento e dezoito mil trezentos e trinta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2018 e no montante de € 29.583,33 (vinte e nove mil quinhentos e oitenta e três euros e trinta e três cêntimos) para o ano 2019, conforme decorre do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro.

8. Tendo presente que as regras processuais

legalmente previstas para o tipo de procedimento ora proposto determinam prazos relativamente longos, (desde logo 47 dias, no mínimo, como prazo para apresentação de propostas) e atendendo, ainda, às potenciais vicissitudes decorrentes de um procedimento

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aquisitivo, e em particular ao facto do procedimento ser desenvolvido segundo o modelo de agrupamento de entidades adjudicantes, mostra-se adequado propor à Câmara Municipal autorização para que se proceda à publicitação do concurso através dos respetivos anúncios no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, antes da deliberação da Assembleia Municipal quanto à autorização da repartição de encargos e assunção de compromissos plurianuais que venha a ser proposta.

Loures, 9 de novembro de 2015

O Chefe da Divisão de Logística

(a) Viriato Aguilar (Aprovada por maioria, com as abstenções da Sr.ª e Srs. Vereadores eleitos pelo Partido Socialista) Esta deliberação carece de aprovação pela Assembleia Municipal Processo n.º 42500/DL/2015 Concurso público para aquisição continuada de combustíveis a granel e aquisição de combustíveis através de cartão eletrónico de abastecimento, por lotes, para o Município de Loures, os Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) e a GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda. Proposta de aprovação do documento “Regras de entendimento para constituição de agrupamento de entidades adjudicantes”, de aprovação da proposta para início e tipo de procedimento e das peças do concurso, de autorização para publicitação do concurso e de submissão a deliberação da Assembleia Municipal de concessão de autorização para repartição de encargos pelos anos de 2017, 2018 e 2019.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 545/2015

Considerando que: A. Conforme Informação n.º E/99037/2015, foi

evidenciada a necessidade de aquisição continuada de combustíveis a granel e combustíveis em posto do fornecedor através de cartão eletrónico de abastecimento,

destinados à frota municipal, pelo que se torna necessário o lançamento de procedimento aquisitivo para o efeito;

B. As entidades Serviços Intermunicipalizados de

Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) e GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., através dos seus representantes, manifestaram necessidade comum de aquisição de combustíveis e vontade de integrar o procedimento segundo a modalidade jurídica de agrupamento de entidades adjudicantes;

C. Se afigura possível, e vantajoso, o lançamento

de um único concurso público com vista à celebração de um único contrato para a aludida aquisição continuada de combustíveis a granel (Lote 1) e combustíveis em posto do fornecedor mediante uso de cartão eletrónico de abastecimento (Lote 2), por parte do Município de Loures, dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas e da GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., foi elaborado um documento sob o título “Regras de entendimento para constituição de agrupamento de entidades adjudicantes”, subscrito pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Loures, pelo representante do Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas e pelo Sr. Presidente do Conselho de Administração da GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., para a constituição de um agrupamento das três entidades adjudicantes, à luz do disposto no artigo 39.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, relevando dessas regras a designação do Município de Loures como representante de tal agrupamento, para efeitos de condução do procedimento de formação dos contratos, documento esse que se anexa a esta proposta para efeitos de aprovação pela Câmara Municipal;

D. O documento referido no considerando

imediatamente anterior, bem como as peças do procedimento propostas para aprovação, o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos, previamente à publicitação do concurso público carecem de ser aprovados pelos órgãos competentes das três entidades adjudicantes, sendo que, quer o Programa do Concurso, quer o Caderno de Encargos, já refletem o teor desse documento;

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E. Nos termos da regra geral de escolha do procedimento, prevista no artigo 18.º do Código dos Contratos Públicos, bem como do valor máximo do benefício económico que pode ser obtido pela entidade adjudicatária com a execução do contrato a celebrar, se mostra adequado adotar o procedimento do tipo concurso público, com publicação do anúncio no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, tudo em conformidade, designadamente, com o previsto no artigo 16.º, n.º 1, alínea b), artigos 17.º, 18.º e 20.º, n.º 1, alínea b), todos do Código dos Contratos Públicos;

F. No que ao Município de Loures diz respeito, o

órgão competente para contratar, autorizar a despesa, escolher o procedimento, aprovar os documentos pré-contratuais, aprovar a minuta de contrato, bem como para quaisquer outros atos inerentes ao procedimento aquisitivo em apreço é a Câmara Municipal, pois estima-se que com a execução de todas as prestações relativas ao Município de Loures que constituem o objeto do contrato, o preço contratual a pagar pelo Município possa ser na ordem de € 1.004.097,56 (um milhão e quatro mil e noventa e sete euros e cinquenta e seis cêntimos), montante a que deverá acrescer o IVA à taxa legal em vigor, decorrente de uma despesa estimada de € 117.073,16 (cento e dezassete mil e setenta e três euros e dezasseis cêntimos) em gasolina simples 95 e de € 878.048,78 (oitocentos e setenta e oito mil e quarenta e oito euros e setenta e oito cêntimos) em gasóleo simples, correspondentes ao Lote 1, e uma despesa estimada de € 1.170,72 (mil cento e setenta euros e setenta e dois cêntimos) em gasolina simples 95 e de € 7.804,88 (sete mil oitocentos e quatro euros e oitenta e oito cêntimos) em gasóleo simples, correspondentes ao Lote 2;

G. Das peças do procedimento, em anexo, cuja

aprovação se propõe, destaca-se o seguinte: - O procedimento comporta dois lotes: o Lote 1

respeitante à aquisição de combustíveis a granel e que, no que diz respeito ao Município de Loures, integra a quantidade de 100.000 litros de gasolina simples 95 e 900.000 litros de gasóleo simples, e o Lote 2 respeitante a aquisição de combustíveis em posto do fornecedor através de cartão eletrónico de abastecimento e que, no que diz respeito ao Município de Loures, integra um número de 25 cartões com a fixação de quantidades globais de 1.000 litros de gasolina simples 95 e 8.000

litros de gasóleo simples, para o conjunto dos 25 cartões;

- O Lote 1 tem como entidades adjudicantes

apenas o Município de Loures e os SIMAR, enquanto o Lote 2 tem como entidades adjudicantes as três entidades que integram o agrupamento;

- Os contratos terão um período de vigência de

3 anos para os SIMAR e GesLoures e de 2 anos para o Município de Loures, pretendendo-se o início de produção de efeitos dos contratos em 01/07/2016 para os SIMAR e GesLoures e em 1/07/2017 para o Município de Loures;

- Opção pelo critério de adjudicação do mais

baixo preço global nos dois lotes sujeitos a concurso;

- Instalação, no estado de novo, de hardware e

software/programa de gestão de consumos de combustível, em regime de comodato, no posto de abastecimento de combustível do Município de Loures sito na Rua do Funchal (Oficinas Municipais de Loures), e no posto de combustível dos SIMAR, sito na Rua Francisco Cannas, Sete Casas, Loures, bem como a manutenção e assistência técnica de tal sistema durante todo o período de vigência contratual e a promoção de ações de formação inicial aos utilizadores do referido sistema, assim como a instalação de software de gestão de fornecimentos com acessos independentes em 3 (três) computadores para o Município de Loures e em 6 (seis) computadores para os SIMAR;

- O procedimento é desenvolvido segundo os

ditames de uma contratação pública ambiental e socialmente responsável, daí que incorpore critérios ambientais e sociais;

H. Foi verificado, nesta data, que a respetiva

despesa está prevista nas rubricas 030403 02010201 2013 A 36 e 030403 02010202 2013 A 37, e encontra-se cabimentada conforme proposta de cabimento n.º 3023/2015, de 30/10/2015, produzindo-se efeitos financeiros apenas a partir do ano de 2017.

I. Não obstante a referência feita no

considerando anterior, ao Plano no qual se mostra integrada a despesa prevista, a verdade é que a despesa que resultará do contrato a celebrar se estenderá ao ano de 2019, situando-se o referido ano, pois, fora do

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quadriénio do mencionado Plano, pelo que o presente assunto carece ser sujeito a reunião de Assembleia Municipal para efeitos de autorização prévia da repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais no montante estimado de € 1.004.097,56 (um milhão e quatro mil e noventa e sete euros e cinquenta e seis cêntimos), com o IVA a incluir, para os exercícios futuros dos anos de 2017, 2018 e 2019, porque não previstos integralmente em opções de plano, tendo em conta que a abertura de procedimento que constitua encargo orçamental em ano que não seja o da sua realização, designadamente com a aquisição de serviços e bens, não pode ser efetivada sem prévia autorização do respetivo órgão deliberativo, desde que a despesa a realizar não esteja prevista para os anos seguintes nas grandes opções do plano e a mesma exceda o montante de € 99.759,58, conforme decorre do disposto nos números 1 e 6 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04, e do disposto na alínea c) do n.º 1, do artigo 6.º, da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro.

J. Assim, a repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais será proposta no montante de € 251.024,39 (duzentos e cinquenta e um mil e vinte e quatro euros e trinta e nove cêntimos) para o ano de 2017, no montante de € 502.048,78 (quinhentos e dois mil e quarenta e oito euros e setenta e oito cêntimos) para o ano de 2018 e no montante de € 251.024,39 (duzentos e cinquenta e um mil e vinte e quatro euros e trinta e nove cêntimos) para o ano de 2019;

K. As regras processuais legalmente previstas

para o tipo de procedimento ora proposto determinam prazos relativamente longos, (desde logo 47 dias, no mínimo, como prazo para apresentação de propostas) e atendendo, ainda, às potenciais vicissitudes decorrentes de um procedimento aquisitivo, e em particular ao facto do procedimento ser desenvolvido segundo o modelo de agrupamento de entidades adjudicantes, se mostra adequado propor à Câmara Municipal autorização para que se proceda à publicitação do concurso através dos respetivos anúncios no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, antes da deliberação da Assembleia Municipal quanto à autorização da repartição

de encargos e da assunção de compromissos plurianuais abaixo proposta.

Considerando, ainda, que: L. No que respeita aos Serviços

Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) a competência para aprovar as “Regras de entendimento para constituição de agrupamento de entidades adjudicantes”, o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos, sobre os quais o Conselho de Administração de tais Serviços já deliberou aprovar (deliberação, datada de 18/11/2015, que recaiu sobre a proposta n.º 627/2015), é da Câmara Municipal.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere, à luz do disposto, designadamente na alínea f), n.º 1, do artigo 33.º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, (repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04), e nos artigos 16.º n.º 1, alínea b), 17.º, 18.º e 20.º, n.º 1, alínea b), 36.º, 39.º e 136.º, todos do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, nos números 1 e 6 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04 e na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, aprovar: 1. O documento que consta em anexo sob o

título “Regras de entendimento para constituição de agrupamento de entidades adjudicantes” subscrito pelos respetivos representantes do Município de Loures, dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) e da GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda. e que visa o estabelecimento de regras para constituição do agrupamento de entidades adjudicantes para o lançamento do procedimento aquisitivo aqui em apreço;

2. A proposta de autorização para início e tipo de

procedimento, o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos, que se anexam, procedimento desenvolvido sob a forma de concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, com vista à celebração de contratos

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para a aquisição continuada de combustíveis a granel, gasolina simples 95 e gasóleo simples (Lote 1) e combustíveis, gasolina simples 95 e gasóleo simples, em posto do fornecedor através de cartão eletrónico de abastecimento, (Lote 2), tendo o processo do procedimento o número 42500/DL/2015;

3. A remessa do presente assunto a reunião de

Assembleia Municipal para efeitos de autorização prévia da repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais no montante estimado de € 1.004.097,56 (um milhão e quatro mil e noventa e sete euros e cinquenta e seis cêntimos), com o IVA a incluir, para os exercícios futuros dos anos de 2017, 2018 e 2019, propondo-se que a repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais seja no montante de € 251.024,39 (duzentos e cinquenta e um mil e vinte e quatro euros e trinta e nove cêntimos) para o ano de 2017, no montante de € 502.048,78 (quinhentos e dois mil e quarenta e oito euros e setenta e oito cêntimos) para o ano de 2018 e no montante de € 251.024,39 (duzentos e cinquenta e um mil e vinte e quatro euros e trinta e nove cêntimos) para o ano de 2019;

4. A autorização para que se proceda à

publicitação do concurso através dos respetivos anúncios no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, antes da deliberação da Assembleia Municipal quanto à autorização da repartição de encargos e assunção de compromissos plurianuais aqui proposta;

5. As “Regras de entendimento para constituição

de agrupamento de entidades adjudicantes”, o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos, mencionados nos números 1 e 2 imediatamente anteriores, no que respeita aos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR).

Loures, 20 de novembro de 2015

O Presidente da Câmara,

(a) Bernardino Soares

REGRAS DE ENTENDIMENTO PARA CONSTITUIÇÃO DE AGRUPAMENTO

DE ENTIDADES ADJUDICANTES

Entre: MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva número 501294996, com sede na Praça da Liberdade, 4, em Loures, aqui representado pelo Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal, Bernardino Soares, SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS (SIMAR), doravante designados por SIMAR, pessoa coletiva número 680009671, com sede na Rua Ilha da Madeira, n.º 2, em Loures, aqui representados pelo Exmo. Sr. Vogal do Conselho de Administração, António Pombinho Guilherme e GESLOURES - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., doravante designada GESLOURES, pessoa coletiva número 502814063, com sede na Piscina Municipal de Santo António dos Cavaleiros, sita no Parque Urbano, 2660-204 Santo António dos Cavaleiros, aqui representada pelo Exmo. Sr. Presidente do Conselho de Administração, Paulo Piteira E considerando que: - Os intervenientes, aqui representados,

pretendem a celebração de contratos para aquisição continuada, por lotes, de combustíveis a granel, gasóleo simples e gasolina simples 95 (Lote 1) e combustíveis, gasóleo simples e gasolina simples 95, em posto do fornecedor, mediante uso de cartão eletrónico de abastecimento (Lote 2);

- Promovendo os intervenientes aqui

representados, conjuntamente, um só procedimento aquisitivo, resultará numa redução de meios e custos na instrução e lançamento do procedimento, bem como existe a possibilidade de resultar na obtenção de proposta mais favorável em termos de preço;

- Os intervenientes aqui representados

declaram pretender usar o mesmo tipo de procedimento aquisitivo, a saber, o concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, com fundamento no disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º do Código dos Contratos Públicos;

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- Se mostra apropriada a criação de um agrupamento das entidades adjudicantes aqui intervenientes para contratação dos referidos serviços.

Acordam os intervenientes, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 39.º do Código dos Contratos Públicos, constituir um AGRUPAMENTO DE ENTIDADES ADJUDICANTES, que se regerá pelas regras e condições insertas nos artigos seguintes:

ARTIGO 1.º OBJETO

O Município de Loures, os SIMAR e a GesLoures, na qualidade de entidades adjudicantes, acordam agrupar-se com vista ao lançamento de um único procedimento aquisitivo, do tipo concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, tendente à aquisição continuada, por lotes, de combustíveis a granel, gasóleo simples e gasolina simples 95 (Lote 1) e combustíveis, gasóleo simples e gasolina simples 95, em posto do fornecedor, mediante uso de cartão eletrónico de abastecimento (Lote 2), nos termos do disposto, designadamente, nos artigos 16.º, n.º 1, alínea b), 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1, alínea b) e 39.º, todos do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro.

ARTIGO 2.º FORMALIDADES A OBSERVAR

E REPARTIÇÃO DE CUSTOS

1- Não haverá lugar ao lançamento do procedimento em causa nestas regras de entendimento enquanto o representante do agrupamento não dispuser das peças do procedimento, Programa do Concurso e Caderno de Encargos, a que se alude no número 1 do artigo 5.º, aprovadas pelas entidades adjudicantes respetivas através dos respetivos órgãos competentes para contratar.

2- Os custos que se mostrem necessários à

instrução e lançamento dos documentos do procedimento aquisitivo serão suportados pelo Município de Loures.

ARTIGO 3.º VIGÊNCIA DO AGRUPAMENTO

O agrupamento constitui-se com a assinatura das presentes regras de entendimento, sem necessidade de qualquer outra formalidade e extingue-se com a assinatura do contrato que resulte do procedimento.

ARTIGO 4.º REPRESENTANTE DO AGRUPAMENTO

O representante do agrupamento é o Município de Loures.

ARTIGO 5.º OBRIGAÇÕES DAS PARTES

1- A aprovação das peças do procedimento,

Programa do Concurso e Caderno de Encargos, deve ser feita expressamente pelos órgãos competentes das entidades adjudicantes que integram o agrupamento.

2- Sem prejuízo do que antecede no ponto 1,

cada entidade adjudicante fica obrigada a assegurar por si todos os documentos de ordem procedimental que lhe digam respeito, tais como requisição interna, autorização de despesa, cabimentação orçamental, autorização prévia para repartição de encargos, se a eles houver lugar, assunção de compromissos plurianuais, se a eles houver lugar, e/ou outros que use observar.

3- A decisão de adjudicação deve ser tomada

com o acordo expresso do órgão competente para contratar de cada entidade integrante do agrupamento.

4- A decisão de aprovação da minuta do contrato

deve ser tomada com o acordo expresso do órgão competente para contratar de cada entidade integrante do agrupamento.

ARTIGO 6.º PREÇO DA AQUISIÇÃO

E REPARTIÇÃO DO MESMO

1- Deverá ficar estabelecido no caderno de encargos do procedimento que o preço da aquisição será pago por cada uma das entidades adjudicantes em função do fornecimento que lhe diga respeito e de acordo com o preço que vier a ser apresentado pela entidade adjudicatária.

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2- Mais deverá ficar estabelecido no caderno de encargos do procedimento que a entidade adjudicatária emitirá faturas distintas em nome de cada entidade adjudicante e que cada entidade adjudicante integrante do agrupamento é responsável pelo cumprimento dos procedimentos necessários para assegurar os pagamentos a que fica obrigada nos prazos contratualmente estabelecidos e responsável pelo respetivo pagamento.

ARTIGO 7.º NOMEAÇÃO

DO MANDATÁRIO DO AGRUPAMENTO

1- Acordam as intervenientes estabelecer como mandatário do Agrupamento de Entidades Adjudicantes o Município de Loures, a quem são cometidas as necessárias competências para promover todos os atos e procedimentos necessários com vista ao lançamento do procedimento.

2- O Município de Loures fica igualmente

mandatado para a elaboração das peças do procedimento, com integração das regras, entre outras, que resultam deste documento, e envio dessas peças aos órgãos competentes para contratar de cada entidade interveniente com vista à aprovação das mesmas, bem como fica mandatado para a designação do júri do procedimento, assim como para análise e aceitação, ou recusa, dos documentos de habilitação, caução ou outros documentos a serem apresentados pela entidade adjudicatária.

3- Incumbirá também ao Município de Loures,

através do serviço competente para o efeito, a prática dos atos tendentes à redução a escrito dos contratos, designadamente a notificação da decisão de adjudicação, solicitação dos documentos de habilitação, elaboração das minutas dos contratos e elaboração dos contratos.

ARTIGO 8.º ACEITAÇÂO

DO MANDATÁRIO DO AGRUPAMENTO

O Município de Loures aceita a sua nomeação como mandatário do Agrupamento de Entidades Adjudicantes.

ARTIGO 9.º MANDATO

O mandato durará pelo mesmo período de tempo do Agrupamento de Entidades Adjudicantes e será exercido gratuitamente.

ARTIGO 10.º DISPOSIÇÕES FINAIS

Estas regras de entendimento produzem efeitos após a sua assinatura. Por ser esta a ‘vontade expressa dos intervenientes, vai o presente documento, composto por 6 (seis) páginas, ser rubricado e assinado em triplicado, ficando um exemplar em poder de cada uma das entidades intervenientes. Loures, 9 de novembro de 2015.

Pelo Município de Loures,

Bernardino Soares (Presidente da Câmara Municipal)

Pelos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos

dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR)

António Pombinho Guilherme (Vogal do Conselho de Administração)

Pela GesLoures Gestão de Equipamentos Sociais, E.M.,

Unipessoal, Lda.

Paulo Piteira (Presidente do Conselho de Administração)

PROPOSTA DE AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO E TIPO DE PROCEDIMENTO

1. Na sequência da informação n.º E/99037/2015, e do teor do documento sob o título “Regras de entendimento para constituição de agrupamento de entidades adjudicantes”, subscrito pelo Sr. Presidente da

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Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, pelo representante do Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), Sr. António Pombinho Guilherme e pelo Sr. Presidente do Conselho de Administração da GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., Paulo Piteira, e pelas razões constantes de tais documentos, proponho a adoção do procedimento aquisitivo do tipo concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, ao abrigo do disposto, designadamente, nos artigos 16.º, n.º 1, alínea b), 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1, alínea b) e 39.º, todos do Código dos Contratos Públicos (CCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, com vista à celebração de contratos para aquisição continuada, por lotes, de combustíveis a granel, gasóleo simples e gasolina simples 95 (lote 1) e combustíveis, gasóleo simples e gasolina simples 95, em posto do fornecedor, mediante uso de cartão eletrónico de abastecimento (lote 2). O lote 1 (combustíveis a granel, gasóleo simples e gasolina simples 95) do procedimento integra como entidades adjudicantes o Município de Loures e os SIMAR, enquanto o lote 2 (combustíveis, gasóleo simples e gasolina simples 95, em posto do fornecedor, mediante uso de cartão eletrónico de abastecimento) tem como entidades adjudicantes todas as entidades que integram o agrupamento. O período de vigência contratual, e a data de início de produção de efeitos dos contratos difere entre as entidades adjudicantes conforme melhor explicitado no Caderno de Encargos, sendo que, no que ao Município de Loures diz respeito, pretende-se que os contratos tenham início de produção de efeitos a 1 de julho de 2017 e um período de vigência de 2 anos.

2. Nos termos das regras de entendimento a que

se alude no número 1, o Município de Loures, os Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) e a GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., constituem-se em agrupamento de entidades adjudicantes neste procedimento, à luz do disposto no artigo 39.º do CCP. As regras resultantes do aludido entendimento já se encontram refletidas no conjunto das peças do procedimento aqui submetidas relevando a

designação do Município de Loures como representante do agrupamento para efeitos de condução do procedimento de formação do contrato.

3. Para prossecução do processo de despesa,

para além da presente proposta proponho, ainda, a aprovação do Programa do Concurso e do Caderno de Encargos pela Câmara Municipal de Loures por ser o órgão competente para contratar, ao abrigo do disposto, designadamente, na alínea f), n.º 1, do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, (repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04), e nos artigos 16.º, n.º 1, alínea b), 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1, alínea b), 36.º e 39.º, todos do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, uma vez que se estima que com a execução de todas as prestações que constituem o objeto do contrato a celebrar, para o período de 2 anos, o preço contratual global (artigo 97.º do CCP) a pagar pelo Município possa ser na ordem de € 1.004.097,56 (um milhão e quatro mil e noventa e sete euros e cinquenta e seis cêntimos), montante a que deverá acrescer o IVA à taxa legal em vigor, decorrente de uma despesa estimada de € 117.073,16 (cento e dezassete mil e setenta e três euros e dezasseis cêntimos) em gasolina simples 95 e de € 878.048,78 (oitocentos e setenta e oito mil e quarenta e oito euros e setenta e oito cêntimos) em gasóleo simples, correspondentes ao lote 1, e uma despesa estimada de € 1.170,72 (mil cento e setenta euros e setenta e dois cêntimos) em gasolina simples 95 e de € 7.804,88 (sete mil oitocentos e quatro euros e oitenta e oito cêntimos) em gasóleo simples, correspondentes ao lote 2.

4. Propõe-se que as propostas sejam

apresentadas através da plataforma eletrónica Vortalnext, estabelecendo um prazo para apresentação das mesmas de 48 (quarenta e oito) dias, contados a partir da data de envio do anúncio do concurso para publicação no Diário da República, tendo como hora limite de entrega as 18 horas do 48.º dia. Se o termo do prazo ocorrer num sábado, domingo ou feriado, tal termo transfere-se para as 18 horas do primeiro dia útil seguinte.

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5. Tendo presente o disposto no n.º 2 do artigo 7.º das “Regras de entendimento para constituição de agrupamento de entidades adjudicantes”, incumbe à Câmara Municipal de Loures a nomeação do júri pelo que se propõe que seja designado o seguinte, nos termos do disposto no artigo 67.º do CCP e que lhe seja conferida competência para prestar esclarecimentos quanto à boa compreensão e interpretação a fazer das regras das peças do procedimento, nos termos estatuídos nos números 1 e 2 do artigo 50.º do CCP, para além do previsto no artigo 69.º do mesmo Código:

- Presidente - Dr. Viriato Aguilar (CML/DL) - 1.º Vogal Efetivo - Eng.ª Filomena Bexiga

(SIMAR) - 2.º Vogal Efetivo - Dr.ª Sílvia Ferreira

(GESLOURES) - 3.º Vogal Efetivo - Eng.º Raul Leitão

(CML/DTM) - 4.º Vogal Efetivo - Sr.ª Susana Prates

(CML/DL) - 1.º Vogal Suplente - Sr.ª Ana Antunes

(CML/DL) - 2.º Vogal Suplente - Sr.ª Ana Paula Pardal

(CML/DL) Nas ausências e impedimentos dos membros do júri, o 1.º vogal efetivo e na ausência deste, sucessivamente, o 2.º vogal efetivo substituirão o presidente, e os vogais suplentes substituem os efetivos. 6. Foi verificado, nesta data, que a respetiva

despesa está prevista nas rubricas 030403 02010201 2013 A 36 e 030403 02010202 2013 A 37, e encontra-se cabimentada conforme proposta de cabimento n.º 3023/2015, de 30/10/2015, produzindo-se efeitos financeiros apenas a partir do ano de 2017.

7. Não obstante a referência feita no número

anterior ao Plano no qual se mostra integrada a despesa prevista, a verdade é que a despesa que resultará do contrato a celebrar se estenderá ao ano de 2019, situando-se o referido ano, pois, fora do quadriénio do mencionado Plano.

Assim, o presente assunto carece ser sujeito a reunião de Assembleia Municipal para efeitos de autorização prévia da repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais no montante estimado de € 1.004.097,56 (um milhão e quatro mil e noventa e sete euros e cinquenta e seis cêntimos), com o IVA a incluir, para os exercícios futuros dos anos de 2017, 2018 e 2019, porque não previstos integralmente em opções de plano, tendo em conta que a abertura de procedimento que constitua encargo orçamental em ano que não seja o da sua realização, designadamente com a aquisição de serviços e bens, não pode ser efetivada sem prévia autorização do respetivo órgão deliberativo, desde que a despesa a realizar não esteja prevista para os anos seguintes nas grandes opções do plano e a mesma exceda o montante de € 99.759,58, conforme decorre do disposto nos números 1 e 6 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04, e do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro. A repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais será proposta no montante de € 251.024,39 (duzentos e cinquenta e um mil e vinte e quatro euros e trinta e nove cêntimos) para o ano de 2017, no montante de € 502.048,78 (quinhentos e dois mil e quarenta e oito euros e setenta e oito cêntimos) para o ano de 2018 o no montante de € 251.024,39 (duzentos e cinquenta e um mil e vinte e quatro euros e trinta e nove cêntimos) para o ano de 2019.

8. Tendo presente que as regras processuais

legalmente previstas para o tipo de procedimento ora proposto determinam prazos relativamente longos (desde logo 47 dias, no mínimo, como prazo para apresentação de propostas) e atendendo, ainda, às potenciais vicissitudes decorrentes de um procedimento aquisitivo, e em particular ao facto do procedimento ser desenvolvido segundo o modelo de agrupamento de entidades. adjudicantes, mostra-se adequado que seja proposta à Câmara Municipal autorização para que se proceda à publicitação do concurso através dos respetivos anúncios no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, antes da deliberação da Assembleia Municipal quanto à autorização da repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais que venha a ser proposta.

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Loures, 9 de novembro de 2015

O Chefe da Divisão de Logística

(a) Viriato Aguilar (Aprovada por maioria, com as abstenções da Sr.ª e Srs. Vereadores eleitos pelo Partido Socialista) Esta deliberação carece de aprovação pela Assembleia Municipal Processo n.º 41915/DL/2015 Concurso público para aquisição de energia elétrica nos regimes média tensão (MT), baixa tensão especial (BTE) e baixa tensão normal (BTN), igual ou superior a 10,35 KVA, por lotes, para o Município de Loures, Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), GesLoures - Gestão de equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda. e Loures Parque - Empresa Municipal de Estacionamento, E.M., Unipessoal, Lda. Proposta de aprovação do Relatório Final e de inerente adjudicação da única proposta apresentada e admitida no Lote 1, no Lote 2, no Lote 4 e no Lote 5.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 546/2015

Considerando que: A. Na sequência da aprovação pela Câmara

Municipal de Loures, e pelos órgãos competentes para contratar das demais entidades adjudicantes, foi lançado o concurso público, em agrupamento do Município de Loures, dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), da GesLoures - Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda. e da Loures Parque - Empresa Municipal de Estacionamento, E.M., em conformidade com o previsto no artigo 16.º n.º 1, alínea b), artigos 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1 alínea b), e 39.º, todos do Código dos Contratos Públicos, concurso desenvolvido sob o número de processo 41915/DL/2015, com vista à celebração de contratos para a aquisição de energia elétrica, por lotes, no regime MT (Média Tensão) (Lote 1), no regime BTE (Baixa Tensão Especial) (Lote 2), no regime BTN (Baixa Tensão

Normal) com potência igual ou superior a 10,35 kVA, com componente de eficiência energética (Lote 3), no regime BTN (Baixa Tensão Normal) com potência igual ou superior a 10,35 kVA (Lote 4) e no regime BTN inferior a 10,35 kVA (Lote 5);

B. Decorrido o prazo para a apresentação de

propostas, o júri elaborou o Relatório Preliminar com análise e avaliação das propostas apresentadas no procedimento e submeteu-o a audiência prévia não tendo sido apresentadas quaisquer observações sobre tal relatório pela entidade concorrente;

C. Entretanto, o júri elaborou o Relatório Final

que se anexa, e que cabe submeter à Câmara Municipal de Loures, com vista à aprovação do mesmo, sendo que o Relatório Final carecerá de ser, igualmente, submetido ao órgão competente para contratar das demais entidades adjudicantes também para efeitos de aprovação;

D. Do teor do Relatório Final, dá-se nota, em

síntese, que somente foram apresentadas propostas pela concorrente EDP Comercial - Comercialização de Energia, S.A. e apenas para os lotes 1, 2, 4 e 5, pelo que para o lote 3 (lote para satisfazer unicamente necessidades dos SIMAR) não foi apresentada qualquer proposta;

E. Da análise às referidas propostas, o júri

apurou, para o período de 3 anos, e a partir dos preços unitários que integram os anexos que constam do relatório final, os seguintes preços contratuais globais por lote:

- Para o Lote 1 - € 997.066,53, repartido da

seguinte forma pelas entidades adjudicantes: € 186.689,40 para o Município de Loures, € 559.537,95 para os SIMAR e € 250.839,18 para a GesLoures;

- Para o Lote 2 - € 3.674.692,35, repartido da seguinte forma pelas entidades adjudicantes: € 1.989.710,79 para o Município de Loures, € 1.181.061,27 para os SIMAR, € 462.984,93 para a GesLoures e € 40.935,36 para a Loures Parque;

- Para o Lote 4 - € 6.222.943,47, repartido da seguinte forma pelas entidades adjudicantes: € 5.224.260,96 para o Município de Loures e € 998.682,51 para os SIMAR;

- Para o Lote 5 - € 2.302.918,59, repartido da seguinte forma pelas entidades adjudicantes: € 2.222.247,57 para o Município de Loures, € 72.142,50 para os SIMAR, e € 8.528,52 para a Loures Parque.

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F. Quando confrontados os preços de energia propostos pela concorrente EDP Comercial - Comercialização de Energia, S.A. na componente de preço sujeita à concorrência, conclui-se que, em termos comparados com os contratos das diversas entidades adjudicantes que se encontram em execução com o mesmo objeto, resulta, nessa componente de preço sujeita à concorrência, uma poupança global de € 582.473,94, já com IVA incluído, que se traduz, parcelarmente, numa poupança de € 149.751,15 no preço a suportar pelo Município de Loures, numa poupança de € 322.509,63 no preço a suportar pelos SIMAR, numa poupança de € 103.987,23 no preço a suportar pela GesLoures e numa poupança de € 6.225,93 no preço a suportar pela Loures Parque;

G. Tendo presente que apenas foram

apresentadas propostas pela concorrente EDP Comercial - Comercialização de Energia, S.A. e para os lotes 1, 2, 4 e 5, e não obstante a fixação do critério de adjudicação do mais baixo preço, resulta, necessariamente, a proposição de que a adjudicação deverá ser efetuada a tais propostas.

Considerando, ainda, que: H. Quanto aos Serviços Intermunicipalizados de

Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), a competência para aprovar o Relatório Final e as respetivas adjudicações no procedimento em apreço, sobre os quais o Conselho de Administração de tais Serviços já deliberou aprovar (deliberação, datada de 18/11/2015, que recaiu sobre a proposta n.º 628/2015), é da Câmara Municipal.

Tenho a honra de propor: 1. Que a Câmara Municipal delibere, nos termos

do disposto na alínea dd), do número 1, do artigo 33.º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12/09 e números 3 e 4 do artigo 148.º, bem como nos artigos 73.º e 76.º todos do Código dos Contratos Públicos, aprovar o Relatório Final referente ao concurso público em agrupamento de entidades adjudicantes, desenvolvido sob o n.º de processo 41915/DL/2015, tendente à celebração de contratos para a aquisição de energia elétrica, por lotes, no regime MT (Média Tensão) (Lote 1), no regime BTE (Baixa Tensão Especial) (Lote 2), no regime BTN (Baixa Tensão

Normal) com potência igual ou superior a 10,35 kVA, com componente de eficiência energética (Lote 3), no regime BTN (Baixa Tensão Normal) com potência igual ou superior a 10,35 kVA (Lote 4) e no regime BTN inferior a 10,35 kVA (Lote 5);

2. A inerente adjudicação da única proposta

apresentada e admitida no Lote 1, no Lote 2, no Lote 4 e no Lote 5, a proposta da concorrente EDP Comercial - Comercialização de Energia, S.A., aos preços unitários que dessa proposta constam para as quantidades de energia sujeitas a concurso nos termos que resultam das peças do procedimento e dos anexos que integram o Relatório Final.

3. Aprovar o Relatório Final e a inerente

adjudicação, mencionados nos números 1 e 2 imediatamente anteriores, no que respeita aos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR).

Loures, 20 de novembro de 2015

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

(Aprovada por maioria, com as abstenções da Sr.ª e Srs. Vereadores eleitos pelo Partido Socialista) Processo n.º 42292/DL/2015 Concurso público para aluguer de 369 equipamentos de multifunções para o Município de Loures Proposta de autorização para início e tipo de procedimento, de aprovação das peças do concurso, de autorização para publicitação do concurso e de submissão a deliberação da Assembleia Municipal de concessão de autorização prévia da repartição de encargos e assunção de compromissos plurianuais pelos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 567/2015

Considerando que: A. A DGMA/DATA, conforme informação datada

de 11/08/2015, com o registo Gesdoc n.º 75596, e requisição interna n.º 40194/2015, e

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pelas razões delas constantes, veio dar conta da necessidade de lançamento de procedimento aquisitivo tendente à celebração de um contrato de aluguer de 369 Equipamentos de Multifunções (fotocopiadoras, impressoras, fax e scanner), para o Município de Loures, com retoma de equipamentos multifunções de propriedade municipal e com compra no final do contrato dos equipamentos alugados, contrato esse válido pelo período de 36 meses;

B. Importa, pois, desenvolver procedimento

aquisitivo a fim de assegurar a satisfação da necessidade identificada;

C. Nos termos da regra geral de escolha do

procedimento (prevista no artigo 18.º do Código dos Contratos Públicos) bem como do valor máximo do benefício económico que pode ser obtido pelo adjudicatário com a execução do contrato a celebrar, o qual se estima ser de € 810.000,00 (oitocentos e dez mil euros), se mostra adequado adotar o procedimento aquisitivo do tipo concurso público com publicitação do anúncio no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE), tudo em conformidade com o previsto no artigo 16.º n.º 1, alínea b), artigos 17.º e 20.º, n.º 1, alínea b), todos do Código dos Contratos Públicos;

D. Foram elaboradas as peças do procedimento

para aquisição dos referidos serviços, a saber o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos, e foi igualmente elaborada a Proposta para Autorização de Início e Tipo de Procedimento (que constam em anexo);

E. Tendo presente o benefício económico que

pode ser obtido pelo adjudicatário com a execução do contrato a celebrar referido no considerando C. o órgão competente para contratar, autorizar a despesa, escolher o procedimento, aprovar os documentos pré-contratuais, aprovar a minuta de contrato, bem como para quaisquer outros atos inerentes ao procedimento aquisitivo em apreço é a Câmara Municipal, à luz do disposto, designadamente, na alínea f), n.º 1, do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, (repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04) e no artigo 36.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro;

F. Das peças do procedimento, em anexo, cuja

aprovação se propõe, destaca-se o seguinte:

- O objeto do contrato supra referido no considerando A. abrange o aluguer de 369 Equipamentos de Multifunções (fotocopiadoras, impressoras, fax e scanner), em número de 164 a afetar aos Serviços Municipais e em número de 205 a afetar às Unidades Educativas do Município de Loures.

- O valor da despesa estimada indicada no

considerando C. constitui o valor considerado para efeitos de fixação do preço base do contrato. O referido preço decorre do cálculo da soma do preço das rendas mensais para os 36 meses com o preço global de 5% de cópias excedentárias e com o preço da compra dos equipamentos no final do contrato, ao qual será subtraído o montante do preço de retoma dos equipamentos de propriedade municipal a pagar pela entidade adjudicatária.

- O critério de adjudicação é o da proposta

economicamente mais vantajosa a apurar de acordo com um modelo de avaliação que integra o fator preço com uma ponderação de 80% e o fator eficiência energética dos equipamentos objeto de locação com uma ponderação de 20%, assim se integrando componentes de sustentabilidade ambiental no procedimento e se perspetivando a obtenção de poupanças com o consumo energético dos equipamentos.

G. O respetivo preço contratual será a satisfazer

pela rubrica 020103 02020802 Plano 2013 A 27, conforme Proposta de Cabimento n.º 2480/2015, datada de 21/08/2015, apenas se produzindo efeitos financeiros a partir do ano de 2016;

H. Não obstante a referência feita, no

considerando anterior, ao Plano no qual se mostra integrada a despesa prevista, a verdade é que a despesa que resultará do contrato a celebrar se estenderá ao ano de 2019, situando-se o referido ano, pois, fora do quadriénio do mencionado Plano, pelo que o presente assunto carece ser sujeito a reunião de Assembleia Municipal para efeitos de autorização prévia da repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais no montante estimado de € 810.000,00 (oitocentos e dez mil euros), montante a que deverá acrescer o IVA à taxa legal em vigor, para os exercícios futuros dos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019, porque não previstos integralmente em opções de plano, tendo em conta que a abertura de procedimento que constitua encargo orçamental em ano que não seja o da sua

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realização, designadamente com a aquisição de serviços e bens, não pode ser efetivada sem prévia autorização do respetivo órgão deliberativo, desde que a despesa a realizar não esteja prevista para os anos seguintes nas grandes opções do plano e a mesma exceda o montante de € 99.759,58, conforme decorre do disposto nos números 1 e 6, do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04, e do disposto na alínea c) do n.º 1, do artigo 6.º, da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro. Assim, a repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais será proposta no montante de € 90.000,00 (noventa mil euros) para o ano de 2016, no montante de € 270.000,00 (duzentos e setenta mil euros) para o ano de 2017, no montante de € 270.000,00 (duzentos e setenta mil euros) para o ano de 2018 e no montante de € 180.000,00 (cento e oitenta mil euros) para o ano de 2019, montantes a que deverá acrescer o IVA à taxa legal em vigor;

I. As regras processuais legalmente previstas

para o tipo de procedimento ora proposto determinam prazos relativamente longos, (desde logo 47 dias, no mínimo, como prazo para apresentação de propostas) e atendendo, ainda, às potenciais vicissitudes decorrentes de um procedimento aquisitivo, se mostra adequado propor à Câmara Municipal autorização para que se proceda à publicitação do concurso através dos respetivos anúncios no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, antes da deliberação da Assembleia Municipal quanto à autorização da repartição de encargos e da assunção de compromissos plurianuais abaixo proposta;

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere, à luz do disposto, designadamente, na alínea f), n.º 1, do artigo 33.º, do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, (repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04), e nos artigos 16.º n.º 1, alínea b), 17.º, 18.º e 20.º, n.º 1, alínea b), 36.º e 136.º, todos do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, nos números 1 e 6 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.º 86/2011, de 11/04

e na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, aprovar: 1. A proposta de autorização para início e tipo de

procedimento, o respetivo Programa do Concurso e Caderno de Encargos, que se anexam, procedimento esse que se identifica com o número de processo 42292/DL/2015 e que será desenvolvido sob a forma de concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, em ordem à celebração de um contrato de locação de 369 Equipamentos de Multifunções (fotocopiadoras, impressoras, fax e scanner), para o Município de Loures, com retoma de equipamentos multifunções de propriedade municipal e com compra no final do contrato dos equipamentos alugados, contrato esse válido pelo período de 36 meses.

2. A remessa do presente assunto a reunião de

Assembleia Municipal para efeitos de autorização prévia da repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais no montante estimado de € 810.000,00 (oitocentos e dez mil euros), montante a que deverá acrescer o IVA à taxa legal em vigor, para os exercícios futuros dos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019, propondo-se que a repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais seja no montante de € 90.000,00 (noventa mil euros) para o ano de 2016, no montante de € 270.000,00 (duzentos e setenta mil euros) para o ano de 2017, no montante de € 270.000,00 (duzentos e setenta mil euros) para o ano de 2018 e no montante de € 180.000,00 (cento e oitenta mil euros) para o ano de 2019, montantes a que deverá acrescer o IVA à taxa legal em vigor.

3. A autorização para que se proceda à

publicitação do concurso através dos respetivos anúncios no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, antes da deliberação da Assembleia Municipal quanto à autorização da repartição de encargos e assunção de compromissos plurianuais aqui proposta.

Loures, 9 de novembro de 2015

O Vereador

(a) António Pombinho Guilherme

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PROPOSTA DE AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO E TIPO DE PROCEDIMENTO

1- Na sequência da solicitação efetuada pela

DGMA/DATA, conforme informação datada de 11/08/2015, com o registo Gesdoc n.º 75596, e requisição interna n.° 40194/2015, datada de 14/08/2015 e pelas razões delas constantes, proponho a adoção do procedimento aquisitivo do tipo concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE), ao abrigo do disposto, designadamente, nos artigos 16.°, n.° 1, alínea b), 17.°, 18,° e 20.°, n.° 1, alínea b), todos do Código dos Contratos Públicos (CCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, com vista à celebração de um contrato de aluguer de 369 Equipamentos de Multifunções (fotocopiadoras, impressoras, fax e scanner), para o Município de Loures, com retoma de equipamentos multifunções de propriedade municipal, e com compra no final do contrato dos equipamentos alugados, contrato esse válido pelo período de 36 meses. O objeto do contrato de aluguer abrange 369 Equipamentos de Multifunçôes (fotocopiadoras, impressoras, fax e scanner), sendo em número de 164 a afetar aos Serviços Municipais e em número de 205 a afetar às Unidades Educativas do Município de Loures.

2- Para prossecução do processo de despesa,

proponho a aprovação do Programa do Concurso, do Caderno de Encargos, bem como da presente Proposta de Autorização para Início e Tipo de Procedimento pela Câmara Municipal de Loures, por ser o órgão competente para contratar, uma vez que se estima que com a execução de todas as prestações que constituem o objeto do contrato a celebrar, o preço contratual global (artigo 97.° do CCP) a pagar pelo Município possa ser na ordem de € 810.000,00 (oitocentos e dez mil euros), montante a que deverá acrescer o IVA à taxa legal em vigor. O preço global acabado de referir decorre do preço estimado que resultará do preço global do aluguer para os 36 meses somado ao preço global para a quantidade de 5% das cópias excedentes previstas e somado ao preço global pela aquisição dos bens no final do contrato, soma essa a que será subtraído o preço global a pagar pela retoma dos equipamentos que são propriedade municipal.

3- Propõe-se que as propostas sejam apresentadas através da plataforma eletrónica Vortalnext, estabelecendo um prazo para apresentação das mesmas de 48 (quarenta e oito) dias, contados a partir da data de envio do anúncio do concurso para publicação no Diário da República, tendo como hora limite de entrega as 18 horas do 48.º dia. Se o termo do prazo ocorrer num sábado, domingo ou feriado, tal termo transfere-se para as 18 horas do primeiro dia útil seguinte.

4- Para a condução do procedimento, propõe-se

que seja designado o seguinte júri, nos termos do disposto no artigo 67.º do CCP e que lhe seja conferida competência para prestar esclarecimentos quanto à boa compreensão e interpretação a fazer das regras das peças do procedimento, nos termos estatuídos nos números 1 e 2 do artigo 50.º do CCP, para além do previsto no artigo 69.º do mesmo Código:

- Presidente - Dr. Viriato Aguilar - 1.º Vogal Efetivo - Dr.ª Paula Marreiros - 2.º Vogal Efetivo - Dr.ª Raquel Silva - 3.º Vogal Efetivo - Dr. Paulo Polido - 4.º Vogal Efetivo - Sr.ª Maria Rodrigues - 1.º Vogal Suplente - Sr.ª Susana Prates - 2.º Vogal Suplente - Sr.ª Ana Paula Pardal. 5- Foi verificado, nesta data, que a respetiva

despesa está prevista na rubrica 020103 02020802 2013 A 27, conforme decorre da PRC n.º 2480/2015, datada de 21 de agosto de 2015, só se produzindo efeitos financeiros a partir do ano de 2016.

6- Não obstante a referência feita no número

anterior ao Plano no qual se mostra integrada a despesa prevista, a verdade é que a despesa que resultará do contrato a celebrar se estenderá ao ano de 2019, situando-se o referido ano, pois, fora do quadriénio do mencionado Plano. Assim, o presente assunto carece ser sujeito a reunião de Assembleia Municipal para efeitos de autorização prévia da repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais no montante estimado de € 810.000,00 (oitocentos e dez mil euros), com o IVA a incluir, para os exercícios futuros dos anos de 2016, 2017,

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2018 e 2019, porque não previstos integralmente em opções de plano, tendo em conta que a abertura de procedimento que constitua encargo orçamental em ano que não seja o da sua realização, designadamente com a aquisição de serviços e bens, não pode ser efetivada sem prévia autorização do respetivo órgão deliberativo, desde que a despesa a realizar não esteja prevista para os anos seguintes nas grandes opções do plano e a mesma exceda o montante de € 99.759,58, conforme decorre do disposto nos números 1 e 6 do artigo 22.° do Decreto-Lei n.° 197/99, de 8 de junho, repristinado pela Resolução da Assembleia da República n.° 86/2011, de 11/04, e do disposto na alínea c) do n.° 1 do artigo 6.° da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro. A repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais será no montante de € 90.000,00 (noventa mil euros) para o ano de 2016, no montante de € 270.000,00 (duzentos e setenta mil euros) para o ano de 2017, no montante de € 270.000,00 (duzentos e setenta mil euros) para o ano de 2018 e no montante de € 180.000,00 (cento e oitenta mil euros) para o ano de 2019, montantes a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor.

7- Tendo presente que as regras processuais

legalmente previstas para o tipo de procedimento ora proposto determinam prazos relativamente longos, (desde logo 47 dias, no mínimo, como prazo para apresentação de propostas) e atendendo, ainda, às potenciais vicissitudes decorrentes de um procedimento aquisitivo, mostra-se adequado que seja proposta à Câmara Municipal autorização para que se proceda à publicitação do concurso através dos respetivos anúncios no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, antes da deliberação da Assembleia Municipal quanto à autorização da repartição de encargos e concomitante assunção de compromissos plurianuais que venha a ser proposta.

8- Este procedimento teve o apoio técnico no

âmbito do LNEG na elaboração de critérios de sustentabilidade. Este apoio foi realizado no contexto do projeto GPP 2020 - “Compras para uma economia de baixo carbono”, financiado pelo programa “Intelligent Energy”.

Loures, 9 de novembro de 2015.

O Chefe da Divisão de Logística

(a) Viriato Aguilar (Aprovada por maioria, com as abstenções da Sr.ª e Srs. Vereadores eleitos pelo Partido Socialista) Esta deliberação carece de aprovação pela Assembleia Municipal

REGULAMENTOS MUNICIPAIS

REGULAMENTO DE TAXAS DO MUNICÍPIO DE LOURES

Proposta de aprovação do início do procedimento cujo objeto é a alteração do regulamento de Taxas Municipais vigente através da introdução das taxas referentes às figuras de mera comunicação prévia e da autorização, ambas previstas no Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 551/2015

Considerando que: A. O Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro,

aprova o Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração, revoga e altera diversa legislação, da qual se destaca o Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, que implementou a iniciativa “Licenciamento zero”;

B. À semelhança do ocorrido com a iniciativa

“Licenciamento zero”, o Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro, visa simplificar procedimentos retirando o controlo prévio da alçada das autoridades administrativas, responsabilizando os agentes económicos e incrementando, relativamente àquelas autoridades, a atividade fiscalizadora, bem como desmaterializar procedimentos;

C. Os principais procedimentos para o acesso e

exercício das atividades consagradas no Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração e previstos no mesmo são a mera comunicação prévia, a autorização e a autorização conjunta;

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D. A mera comunicação prévia é o procedimento adotado para a maioria das atividades económicas previstas no Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração e consiste num procedimento em que o requerente preenche, no “Balcão do Empreendedor”, um formulário específico, cuja submissão via eletrónica lhe permite aceder ao comprovativo que lhe permitirá proceder imediatamente ao início da atividade em causa;

E. A autorização é o procedimento que consiste

na obtenção duma permissão administrativa (decisão expressa ou tácita no termo de um controlo prévio), concedida pelo município territorialmente competente, cujo requerimento deve ser feito através do preenchimento dum formulário específico, efetuado e submetido no “Balcão do Empreendedor”;

F. A autorização conjunta é o procedimento que

consiste na obtenção duma permissão administrativa, cuja decisão é tomada conjuntamente pelo presidente da câmara municipal territorialmente competente, pelo presidente da comissão de coordenação e desenvolvimento regional territorialmente competente e pelo diretor-geral das atividades económicas. A coordenação e instrução técnica do processo de autorização conjunta são da competência da Direção-Geral das Atividades Económica e inicia-se com o requerimento do operador económico, feito através do preenchimento dum formulário específico, efetuado e submetido no “Balcão do Empreendedor”;

G. Atendendo ao teor do procedimento de

autorização conjunta supra resumidamente descrito, ao facto do pagamento da taxa inerente a este procedimento não reverter a favor dos municípios, bem como ao estipulado no Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração, o montante da taxa a pagar por esta permissão administrativa consta de Portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, das autarquias locais e da economia. Não sendo, portanto, da competência municipal a sua fixação;

H. As Portarias que identificam os dados e os

elementos instrutórios a constar nas meras comunicações prévias e nos pedidos de autorização relativos às atividades previstas no Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração já se encontram publicadas;

I. É, então, sentida a necessidade de se proceder a uma alteração do Regulamento de Taxas Municipais vigente por forma a nele consagrar as taxas inerentes à mera comunicação prévia e à autorização, procedimentos ora consagrados no Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração, seguindo-se a linha de orientação adotada aquando da entrada em vigor da iniciativa “Licenciamento Zero”;

J. Face às realidades abrangidas pelo âmbito do

Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração e à sistematização do Regulamento de Taxas Municipais em vigor, tal alteração comporta a integração das figuras da mera comunicação prévia nos Capítulos II (Administração Geral) e III (Urbanização e Edificação) e da autorização no Capítulo III (Urbanização e Edificação) do Regulamento de Taxas Municipais vigente, bem como da respetiva fundamentação económico-financeira no Anexo I do mesmo Regulamento;

K. Os trabalhos de análise relativos às

implicações das figuras da mera comunicação prévia, da autorização e da autorização conjunta, previstas no Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração, na atividade municipal iniciaram-se em data anterior à entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos da alínea k) do n.º 1 do artigo 33.º conjugada com as alíneas b) e g) do n.º 1 do artigo 25.º, todas do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, delibere: 1. Nos termos do n.º 1 do artigo 98.º do Decreto-

Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, autorizar o início do procedimento cujo objeto é a alteração do Regulamento de Taxas Municipais vigente através da introdução das taxas referentes às figuras da mera comunicação prévia e da autorização, ambas previstas no Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração, aprovado pelo DL n.º 10/2015, de 16 de janeiro, nos Capítulos II (Administração Geral) e III (Urbanização e Edificação) daquele Regulamento e da respetiva fundamentação económico-

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financeira no Anexo I do mesmo Regulamento, e a promoção da sua publicitação na página eletrónica da Câmara Municipal de Loures;

2. Nos termos do n.º 1 do artigo 98.º e dos n.ºs1

e 2 do artigo 100.º, todos do Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, que no prazo de 10 dias úteis após a publicitação da promoção do procedimento na página eletrónica da Câmara Municipal de Loures, possam os interessados constituir-se como tal, visando a subsequente apresentação de contributos à proposta de alteração do Regulamento de Taxas Municipais vigente, através da introdução das taxas referentes às figuras da mera comunicação prévia e da autorização, ambas previstas no Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração, aprovado pelo DL n.º 10/2015, de 16 de janeiro, nos Capítulos II (Administração Geral) e III (Urbanização e Edificação) daquele Regulamento e da respetiva fundamentação económico-financeira no Anexo I do mesmo Regulamento, através da apresentação de pretensão, escrita, dirigida ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Loures, para o endereço eletrónico [email protected]. A referida pretensão deverá conter a referência expressa ao objeto do procedimento em causa e o nome, o número de identificação fiscal, o endereço eletrónico e o consentimento para que o mesmo seja utilizado para efeitos de notificação (artigo 112.º do Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro) do interessado.

E que, no termo do prazo definido no parágrafo anterior, se proceda à notificação dos que se venham a constituir-se como interessados no procedimento, concedendo-lhes um novo prazo de 30 dias úteis para se pronunciarem sobre a proposta de alteração ao Regulamento de Taxas Municipais em causa;

3. Nos termos do artigo 101.º do Decreto-Lei n.º

4/2015, de 7 de janeiro, submeter a proposta de alteração ao Regulamento de Taxas Municipais vigente através da introdução das taxas referentes às figuras da mera comunicação prévia e da autorização, ambas previstas no Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração, aprovado pelo DL n.º 10/2015, de 16 de janeiro, nos Capítulos II (Administração Geral) e III (Urbanização e Edificação) daquele Regulamento e da respetiva fundamentação económico-financeira no Anexo I do mesmo Regulamento,

nos termos constantes do Anexo à presente proposta, e que dela faz parte integrante, a consulta pública, pelo prazo de 30 dias úteis a contar da data da sua publicação em Diário da República, devendo as sugestões serem formalizadas por escrito, conter a referência expressa ao projeto em causa e dar entrada na Câmara Municipal de Loures, Departamento de Planeamento, Finanças e Logística - Divisão de Planeamento e Controlo de Atividades, Rua Manuel Augusto Pacheco, n.º 4, 2670 Loures, até às 17h:30m do trigésimo dia útil contado a seguir à data da sua publicação em Diário da República, ou enviadas para o endereço eletrónico [email protected], dando, neste caso, o consentimento para que o respetivo endereço eletrónico seja utilizado para efeitos da alínea c) do n.º 1 do artigo 112.º do Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, até ao trigésimo dia útil contado a seguir à data da sua publicação em Diário da República.

Loures, 18 de novembro de 2015

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

ANEXO

Alteração ao Regulamento de Taxas Municipais vigente através da introdução das taxas referentes às figuras da mera comunicação prévia e da autorização, ambas previstas no Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração, aprovado pelo DL n.º 10/2015, de 16 de janeiro, nos Capítulos II (Administração Geral) e III (Urbanização e Edificação) daquele Regulamento e da respetiva fundamentação económico-financeira no Anexo I do mesmo Regulamento:

A. Introdução de artigos no corpo do Regulamento

Capítulo II

Administração Geral

Artigo 23.º-C Mera comunicação prévia

Pela mera comunicação prévia prevista no DL n.º 10/2015, de 16 de janeiro, aplicável às realidades contempladas nos preceitos regulamentares do presente Capítulo, é devida, pelo requerente, no

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momento da comunicação, a seguinte taxa, a cobrar por unidade - € 100,00

Capítulo III Urbanização e Edificação

Artigo 58.º-C

Mera comunicação prévia

Pela mera comunicação prévia prevista no DL n.º 10/2015, de 16 de janeiro, aplicável às realidades contempladas nos preceitos regulamentares do presente Capítulo, é devida, pelo requerente, no momento da comunicação, a seguinte taxa, a cobrar por unidade - € 145,00

Artigo 58.º-D Autorização

Pela autorização prevista no DL n.º 10/2015, de 16 de janeiro, aplicável às realidades contempladas nos preceitos regulamentares do presente Capítulo, é devida, pelo requerente, a seguinte taxa, a cobrar por unidade: a) No momento da apresentação do pedido - €

160,00 b) No momento do deferimento tácito ou

expresso da autorização - € 160,00

B. Introdução da fundamentação económico-financeira

no Anexo I do Regulamento

CAPÍTULO II Administração Geral

Para o apuramento do valor da taxa aqui em causa foram considerados os seguintes documentos: � O Balancete Analítico por centro de custos da Câmara Municipal de Loures de janeiro a dezembro de

2014; � A Demonstração de Resultados por Funções da Câmara Municipal de Loures de janeiro a dezembro de

2014 (consta do Relatório de Gestão de 2014); � O total dos custos imputados às Outras Funções Económicas a 31 de dezembro de 2014 (consta do

Relatório de Gestão de 2014); � O Anuário Estatístico da Região de Lisboa do Instituto Nacional de Estatística (INE);

Os custos diretos e indiretos com as Outras Funções Económicas a 31 de dezembro de 2014 (€):

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Conta Custos Descrição Custos Outras Funções económicas

61 Custos das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas 7.259

62 Fornecimentos e Serviços Externos 278.546

63 Transferencias Subsidios Correntes Conced. Prest. Sociais 98.637

64 Custos de Pessoal 746.589

65 Outros Custos e Perdas Operacionais 5.596

66 Amortizações 105.045

67 Provisões 54.234

68 Custos e Perdas Financeiras 46.758

69 Custos e Perdas Extraordinários 70.687

TOTAL CUSTOS 1.413.353

CAPÍTULO III Urbanização e Edificação

Para o apuramento dos valores das taxas aqui em causa foram considerados os seguintes documentos: � O Balancete Analítico por centro de custos da Câmara Municipal de Loures de janeiro a dezembro de

2014; � A Demonstração de Resultados por Funções da Câmara Municipal de Loures de janeiro a dezembro de

2014 (consta do Relatório de Gestão de 2014); � O total dos custos imputados à Função Ordenamento do Território a 31 de dezembro de 2014 (consta

do Relatório de Gestão de 2014); � O total dos custos imputados às Outras Funções Económicas a 31 de dezembro de 2014 (consta do

Relatório de Gestão de 2014); � O Anuário Estatístico da Região de Lisboa do Instituto Nacional de Estatística (INE); Os custos diretos e indiretos com a Função Ordenamento do Território a 31 de dezembro de 2014 (€):

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Conta Custos Descrição Custos Ordenamento do Território

61 Custos das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas 40.928

62 Fornecimentos e Serviços Externos 1.803.063

63 Transferencias Subsidios Correntes Conced. Prest. Sociais 567.620

64 Custos de Pessoal 4.106.192

65 Outros Custos e Perdas Operacionais 27.777

66 Amortizações 604.495

67 Provisões 312.094

68 Custos e Perdas Financeiras 269.077

69 Custos e Perdas Extraordinários 402.066

TOTAL CUSTOS 8.133.314

Os custos diretos e indiretos com as Outras Funções Económicas a 31 de dezembro de 2014 (€):

Conta Custos Descrição Custos Outras Funções económicas

61 Custos das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas 7.259

62 Fornecimentos e Serviços Externos 278.546

63 Transferencias Subsidios Correntes Conced. Prest. Sociais 98.637

64 Custos de Pessoal 746.589

65 Outros Custos e Perdas Operacionais 5.596

66 Amortizações 105.045

67 Provisões 54.234

68 Custos e Perdas Financeiras 46.758

69 Custos e Perdas Extraordinários 70.687

TOTAL CUSTOS 1.413.353 (Aprovada por maioria, com as abstenções da Sr.ª e Srs. Vereadores eleitos pelo Partido Socialista)

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N.º 23

25 de NOVEMBRO de 2015

32

CULTURA, DESPORTO E JUVENTUDE

CULTURA

Proposta de atribuição de subsídios a Grupos de Teatro de Amadores do Concelho.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 552/2015

Considerando que: A. Ao Município de Loures incumbem, entre

outras, atribuições no domínio da cultura, nomeadamente no que concerne ao apoio a atividades culturais para a população;

B. É objetivo do Município, o aumento da oferta

de atividades que, pelos meios adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das populações;

C. O Teatro, quer como manifestação social e

cultural, quer como forma de expressão da realidade, do indivíduo e da comunidade, constitui um veículo para a prossecução dos objetivos enunciados;

D. Foram outorgados acordos de colaboração

com os Grupos de Teatro de Amadores do concelho, tendo por base a minuta aprovada pela deliberação n.º 466/2015, na 48.ª reunião ordinária do executivo municipal, de 30/09/2015;

E. Cumpre, de acordo com o clausulado dos

acordos outorgados a 26 de outubro de 2015 e o previsto na informação técnica n.º E/109400/2015, a atribuição de subsídios respeitantes à atividade desenvolvida em 2014, por estas entidades.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo da al. u) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, em conjugação com o previsto nos acordos de colaboração estabelecidos entre a Autarquia e os Grupos de Teatro de Amadores do concelho, a aprovação de atribuição de subsídios, às entidades e nos montantes indicados, na informação técnica n.º E/109400/2015.

Loures, 18 de novembro de 2015

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira Grupo Dramático e Recreativo Corações de Vale Figueira Subsídio: € 1.150,00 Contribuinte: 501616977 Morada: Rua Alfredo Vitorino Costa - Vale Figueira, 2695-595 S. JOÃO DA TALHA SFUP - Sociedade Filarmónica União Pinheirense - Teatr’Up Subsídio: € 825,00 Contribuinte: 501441646 Morada: Rua Combatentes do Ultramar, 72, Pinheiro de Loures 2670-506 LOURES Sociedade Recreativa da Manjoeira - GATAM - Grupo de Amador de Teatro “Amigos da Manjoeira” (Turmas Juvenil e Júnior) Subsídio: € 1.025,00 Contribuinte: 501429255 Morada: Rua da República, 36, Manjoeira, 2670-794 SANTO ANTÃO DO TOJAL Atlético de Via Rara: G.E.T.A. - Grupo Experimental de Teatro Amador (Infantil e Adultos) Subsídio: € 900,00 Contribuinte: 502383208 Morada: Rua da Alvorada - Bairro dos Cocheios, Via Rara, 2695-396 SANTA IRIA DE AZÓIA TIL Teatro Independente de Loures Subsídio: € 1.150,00 Contribuinte: 502864893 Morada: Rua da República, 37 - C, 3.º Dt.º, 2670-473 LOURES Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fanhões: Grupo Cénico Subsídio: € 950,00 Contribuinte: 501141090 Morada: Largo José António Simões Fernandes, 2670-718 FANHÕES

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N.º 23

25 de NOVEMBRO de 2015

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Grupo Desportivo de Lousa; TAL - Teatro Amador de Lousa Verba total a atribuir: € 6000,00 (Aprovada por unanimidade) Proposta de aprovação da isenção de pagamento de entrada na Exposição In Memoriam: Loures no esforço da Grande Guerra a militares, pessoal civil do Exército e respetivos acompanhantes.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 558/2015

Considerando que: A. O Museu Municipal de Loures exibe até

janeiro de 2017, a exposição “In Memoriam: Loures no esforço da Grande Guerra”;

B. O Exército Português e o Município de Loures

celebraram um acordo de colaboração que permitiu a cedência de bens museológicos, propriedade do primeiro, para integrarem a exposição;

C. Foi solicitada pelo Exército Português, a

isenção de pagamento de entradas na exposição por parte de militares e pessoal civil do Exército, bem como respetivos acompanhantes;

D. Esse pedido enquadra-se na estratégia de

incentivo e promoção de visitas culturais que divulguem a história e o património de Loures, prosseguida pela Rede de Museu de Loures.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo das alíneas e) e u) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a isenção de entradas a militares, pessoal civil do Exército e respetivos acompanhantes, na exposição “In Memoriam: Loures no esforço da Grande Guerra”.

Loures, 30 de outubro de 2015

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira (Aprovada por unanimidade)

Proposta de aprovação da minuta do contrato e da venda em consignação, nas lojas da Rede de Museus de Loures, de acessórios alusivos à História das Invasões Francesas.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 560/2015

Considerando que: A. Ao Município de Loures incumbem, entre

outras, atribuições no domínio da Cultura, nomeadamente no que concerne à promoção e apoio ao desenvolvimento de atividades artesanais;

B. A artesã Selma Ferreira propôs ao Município a

venda em consignação de acessórios alusivos às invasões francesas, nas lojas da Rede de Museus de Loures, como forma de apoio à divulgação e comercialização de objetos elaborados de forma artesanal;

C. No n.º 7 do artigo 31.º do regulamento interno

da Rede de Museus de Loures, é admitida a venda de produtos em regime de consignação, sendo aplicável a percentagem de 20% sobre o respetivo preço de custo;

D. A venda em consignação apresenta

vantagens, pois permite, sem custos para o Município, diversificar a oferta de produtos aos visitantes das lojas da Rede de Museus de Loures.

Tenho a honra de propor: Ao abrigo do n.º 7 do artigo 31.º do regulamento interno da Rede de Museus de Loures, em conjugação com o previsto no n.º 1 do artigo 21.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, a aprovação da minuta do contrato e da venda em consignação nas lojas da Rede de Museus de Loures, de acessórios alusivos à história das invasões francesas, nos termos da informação n.º E/87551/2015, pelos valores unitários, isentos de IVA, no que respeita à consignante, de: •••• € 3,60 (três euros e sessenta cêntimos) para

Ímanes; •••• € 1,80 (um euro e oitenta cêntimos) para

Lápis.

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N.º 23

25 de NOVEMBRO de 2015

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Loures, 9 de novembro de 2015

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira

Contrato para Venda em Consignação

Entre O Município de Loures, pessoa coletiva de direito público, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, contribuinte n.º 501294996, neste ato representada pelo Exmo. Sr. Presidente da Câmara, Dr. Bernardino Soares, adiante designado por consignatário e Selma Marisa Vieira Martinho Ferreira, residente na Rua Professor Doutor Manuel Fernandes Laranjeira, n.º 3, 5.º esquerdo, 2560-578 Torres Vedras, contribuinte n.º 233788620, adiante designada por consignante, é celebrado e reciprocamente aceite o presente contrato, que se regerá pelas presentes condições gerais e anexo, que dele fazem parte integrante:

Cláusula Primeira

O presente contrato tem por objeto a venda em consignação de produtos alusivos às invasões francesas, nas lojas da Rede de Museus de Loures.

Cláusula Segunda

Os objetos consignados identificam-se por artesanato alusivo às invasões francesas, sendo estes vendidos de acordo com o previsto neste contrato e após aprovação da respetiva minuta na Reunião Ordinária do Executivo Municipal, realizada no dia … de………..de 2015.

Cláusula Terceira

Os produtos de artesanato, propriedade da consignante, estão a partir do momento da sua entrega, à responsabilidade da Rede de Museus de Loures, isto é, salvaguardada a integridade física dos objetos e venda ao público em seu próprio nome.

Cláusula Quarta

1. A discriminação dos produtos de artesanato consignados consta de anexo a este documento, dele fazendo parte integrante.

2. Por acordo das partes, poderá ser efetuada

alteração aos produtos consignados, devendo ser alterado o anexo referido no número anterior.

Cláusula Quinta

A consignante compromete-se a: a) Respeitar os valores acordados de venda ao

público: b) Repor os stocks sempre que lhe for solicitado; c) Trocar produtos de artesanato que por razões

alheias ao serviço (Rede de Museus de Loures) se encontrem danificados ou com defeito.

Cláusula Sexta

1. De acordo com o n.º 7 do artigo 31.º do regulamento interno da Rede de Museus de Loures, em vigor, é admitida a venda de produtos em regime de consignação, sendo aplicada a percentagem de 20% sobre o preço de custo.

2. De acordo com o disposto no número anterior,

a consignante recebe 80% do valor das vendas apuradas, sendo que este montante é pago contra respetivo documento legal comprovativo do dito pagamento.

Cláusula Sétima

O presente contrato de venda em consignação de artesanato alusivo às invasões francesas tem a duração de um ano, renovando-se automaticamente por iguais períodos.

Cláusula Oitava

O preço de venda ao público será atualizado anualmente.

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N.º 23

25 de NOVEMBRO de 2015

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Cláusula Nona

O incumprimento contratual confere à parte não faltosa a possibilidade de rescisão do acordo a todo o tempo, comunicada nos termos legais, com pré-aviso de 15 dias.

Cláusula Décima

A denúncia do contrato deverá ocorrer com um pré-aviso mínimo de 20 dias sobre a data da renovação.

Cláusula Décima Primeira

A denúncia ou rescisão darão lugar a devolução de todos os produtos à respetiva consignante devendo esta proceder ao seu levantamento, rio prazo de 15 dias.

Cláusula Décima Segunda

Qualquer litígio emergente da interpretação ou execução do presente contrato será dirimido pelo Tribunal da Comarca de Loures, com renúncia expressa das partes a qualquer outro. Feito em Loures, em XX de XX de XXXX, em dois exemplares ficando o exemplar para cada uma das partes.

Município de Loures

Presidente da Câmara Municipal de Loures

Dr. Bernardino Soares

Selma Ferreira

10 unidades de cada referência (íman e lápis) por loja, num total de 60 unidades.

(Aprovada por unanimidade)

DESPORTO

Proposta de atribuição de verbas às entidades com melhor participação no 20.º Troféu “Loures Atleta Jovem”.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 554/2015

Considerando que: A. O Troféu "Loures Atleta Jovem" é uma

iniciativa municipal que tem por objetivo o desenvolvimento do atletismo vocacionado para as camadas de formação;

B. Foi manifesto o interesse das associações

desportivas, na realização do 20.º Troféu "Loures Atleta Jovem", em 2015;

C. Cumpre premiar as equipas do Concelho de

Loures com melhor participação ao longo da iniciativa, nos termos do previsto no quadro normativo do Troféu “Loures Atleta Jovem”, aprovado na 38.ª reunião ordinária do executivo municipal, de 29/04/2015.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na al. u) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a atribuição das verbas às entidades com a melhor participação no 20.º Troféu “Loures Atleta Jovem”, conforme informação E/103401/2015, em anexo.

Loures, 30 de outubro de 2015

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira

LISTAGEM DE ENTIDADES E VALORES A ATRIBUIR:

1. Associação Cultural e Recreativa da

Mealhada, com o NIF 503536202, no valor de € 1.100,00 (mil e cem euros);

2. Grupo Desportivo de São Domingos, com o

NIF 505091208, no valor de € 875,00 (oitocentos e setenta e cinco euros);

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N.º 23

25 de NOVEMBRO de 2015

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3. Associação Desportiva Leões Apelaçonenses, com o NIF 501424539, no valor de € 325,00 (trezentos e vinte e cinco euros);

4. Clube de Atletismo de Vale Figueira, com o

NIF 502113812, no valor de € 175,00 (cento e setenta e cinco euros);

5. Agregar - Associação de Apoio e Integração

Social, Desportiva e Cultural, com o NIF 513032398, no valor de € 50,00 (cinquenta euros).

(Aprovada por unanimidade) Proposta de aprovação das Normas de Participação do Programa de Ocupação de Tempos Livres 2015 “Natal na Desportiva” e de aprovação dos valores a cobrar.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 559/2015

Considerando que: A. O Programa de Ocupação de Tempos Livres

2015 - Natal na desportiva, promovido pelo Município de Loures, entre 21 e 23 de dezembro de 2015, assume um papel fundamental ao nível das políticas municipais no âmbito da juventude e do desporto, contribuindo, nomeadamente, para a criação de condições para a plena integração da população juvenil do Concelho;

B. Este programa apresenta como objetivos

primordiais, o incentivo à prática de atividades desportivas, enquanto estratégia para a adoção de comportamentos saudáveis;

C. Compete ao Departamento de Cultura,

Desporto e Juventude promover e desenvolver ações que permitam a materialização deste objetivo;

D. Se estima a participação de 20 jovens no

programa; E. Os valores propostos para a inscrição dos

participantes garantem os custos previstos com a realização da iniciativa, conforme estipulado no Regime Financeiro das Autarquias Locais.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere aprovar: 1. Ao abrigo do disposto na al. u) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, as normas de participação do Programa de Ocupação de Tempos Livres 2015 - Natal na desportiva.

2. Ao abrigo do disposto na al. e) do n.º 1 do

artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e do artigo 21.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, os valores a cobrar pela participação no Programa.

Loures, 12 de novembro de 2015

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira (Aprovada por unanimidade)

NOTA DA REDAÇÃO: Para comodidade de leitura, as Normas de Participação do Programa de Ocupação de Tempos Livres “Férias de Natal na Desportiva” encontram-se disponibilizadas em Anexo nas páginas finais da presente edição.

EDUCAÇÃO

AÇÃO SOCIAL ESCOLAR

Proposta de transferência de verba referente a cedência de instalações para serviço de refeições escolares, no âmbito do Serviço de Apoio à Família.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 561/2015

Considerando que: No âmbito do Serviço de Apoio à Família, as refeições escolares das crianças da educação pré-escolar e alunos do 1.º ciclo do ensino básico, ano letivo 2015/2016, da EB Vila de Rei, em Bucelas, são servidas nas instalações da coletividade Associação Recreativa Cultural e Desportiva de Vila de Rei.

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N.º 23

25 de NOVEMBRO de 2015

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Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, artigo 33.º, n.º 1, alínea hh), aprovar a transferência de verba à Associação Recreativa, Cultural e Desportiva de Vila de Rei no valor de € 2.500,00 (dois mil e quinhentos euros), com o objetivo de suportar as despesas efetuadas com a cedência das instalações: Entidade: Associação Recreativa, Cultural e Desportiva de Vila de Rei NIF: 501750240 Equipamento Educativo: EB Vila de Rei Ano Letivo: 2015/2016 Total: € 2.500,00

Loures, 17 de novembro de 2015

A Vereadora

(a) Maria Eugénia Coelho (Aprovada por unanimidade) Proposta de transferência de verbas para entidades parceiras no Serviço de Apoio à Família - fornecimento de refeições, referente ao mês de junho de 2015.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 562/2015

Considerando que: A. Cabe aos municípios o desenvolvimento do

serviço de ação social escolar, traduzindo-se, para além de outras, na gestão de refeitórios escolares especificamente na vertente de fornecimento de refeições escolares, no âmbito dos Protocolos deliberados por unanimidade na 3.ª Reunião Ordinária de 02/02/2011, sob Proposta n.º 35/2011;

B. A transferência de verbas com o objetivo de

suportar as despesas efetuadas no Serviço de Apoio à Família, nomeadamente às entidades que em colaboração com o Município se disponibilizaram a fornecer as refeições aos alunos e crianças a frequentarem as respetivas escolas do 1.º ciclo do ensino básico e jardins de infância, em alguns equipamentos escolares do Concelho de Loures.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, artigo 33.º, n.º 1, alínea hh), aprovar a transferência de verbas às entidades parceiras no Serviço de Apoio à Família - fornecimento de refeições, referente ao mês de junho, conforme quadro infra: Entidade: Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1/JI do Infantado NIF: 503845531 Equipamento: EB do Infantado N.º de refeições: 3.284 Equipamento: JI do Infantado N.º de refeições: 1.629 Valor em euros: 14.739,00 Entidade: Centro Popular Infantil “Nascer do Sol” NIF: 501391509 Equipamento: EB n.º 2 da Bobadela N.º de refeições: 1.404 Valor em euros: 4.212,00 Entidade: Associação “Cantinho da Pequenada” NIF: 503666602 Equipamento: EB de Frielas N.º de refeições: 790 Valor em euros: 2.370,00 Entidade: Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de São Julião do Tojal NIF: 503180360 Equipamento: EB do Zambujal N.º de refeições: 190 Equipamento: J.I. do Zambujal N.º de refeições: 806 Valor em euros: 2.988,00 Entidade: Associação Comunitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Sacavém NIF: 501513671 Equipamento: J.I. da Quinta de São José N.º de refeições: 819 Valor em euros: 2.530,71 Total de refeições: 8.922 Valor total em euros: 26.839,71

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N.º 23

25 de NOVEMBRO de 2015

38

Loures, 17 de novembro de 2015

A Vereadora

(a) Maria Eugénia Coelho (Aprovada por unanimidade) Proposta de transferência de verbas para entidades parceiras no Serviço de Apoio à Família - fornecimento de refeições, referente ao mês de julho de 2015.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 563/2015

Considerando que: A. Cabe aos municípios o desenvolvimento do

serviço de ação social escolar, traduzindo-se, para além de outras, na gestão de refeitórios escolares especificamente na vertente de fornecimento de refeições escolares, no âmbito dos Protocolos deliberados por unanimidade na 3.ª Reunião Ordinária de 02/02/2011, sob Proposta n.º 35/2011;

B. A transferência de verbas com o objetivo de

suportar as despesas efetuadas no Serviço de Apoio à Família, nomeadamente às entidades que em colaboração com o Município se disponibilizaram a fornecer as refeições aos alunos e crianças a frequentarem as respetivas escolas do 1.º ciclo do ensino básico e jardins de infância, em alguns equipamentos escolares do Concelho de Loures.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, artigo 33.º, n.º 1, alínea hh), aprovar a transferência de verbas às entidades parceiras no Serviço de Apoio à Família - fornecimento de refeições, referente ao mês de julho, conforme quadro infra: Entidade: Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1/JI do Infantado NIF: 503845531 Equipamento: EB do Infantado (J.I.) N.º de refeições: 1.146 Equipamento: EB do Infantado (1.º ciclo) N.º de refeições: 1.854 Valor em euros: 9.000,00

Entidade: Centro Popular Infantil “Nascer do Sol” NIF: 501391509 Equipamento: EB n.º 2 da Bobadela N.º de refeições: 691 Valor em euros: 2.073,00 Entidade: Associação “Cantinho da Pequenada” NIF: 503666602 Equipamento: EB de Frielas N.º de refeições: 271 Valor em euros: 813,00 Entidade: Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de São Julião do Tojal NIF: 503180360 Equipamento: EB do Zambujal N.º de refeições: 246 Equipamento: J.I. do Zambujal N.º de refeições: 349 Valor em euros: 1.785,00 Entidade: Associação Comunitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Sacavém NIF: 501513671 Equipamento: J.I. da Quinta de São José N.º de refeições: 195 Valor em euros: 602,55 Total de refeições: 4.752 Valor total em euros: 14.273,55

Loures, 17 de novembro de 2015

A Vereadora

(a) Maria Eugénia Coelho (Aprovada por unanimidade)

Page 38: 272 23, de 25 de NOVEMBRO de 2015 online A.doc) · N.º 23 25 de NOVEMBRO de 2015 5 CÂMARA MUNICIPAL DELIBERAÇÕES 52.ª Reunião Ordinária, realizada em 25 de novembro de 2015

N.º 23

25 de NOVEMBRO de 2015

39

Proposta de transferência de verbas, relativas ao apoio em transporte escolar - 3.º trimestre do ano letivo 2014-2015, para Juntas de Freguesia.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 564/2015

Considerando que: A. De acordo com o estipulado no Decreto-Lei n.º

299/84, Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de janeiro e no plano de transportes escolares de 2014/2015, aprovado pelo Conselho Municipal de Educação a 12/06/2014 e em Reunião de Câmara de 09/07/2014 pela proposta n.º 305/2014, o apoio em transporte escolar será atribuído trimestralmente através das Juntas de Freguesia, aos alunos que por falta de vaga, área ou curso foram compulsivamente encaminhados para fora do concelho.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures, delibere aprovar a transferência de verba relativa ao apoio em transporte escolar, para as Juntas de Freguesia, de acordo com a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, artigo 33.º, n.º 1, alínea gg), que prevê como competências das Câmaras Municipais assegurar, organizar e gerir os transportes escolares, bem como Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de setembro, que regulamenta o modo como se procede à atribuição deste apoio, no valor total de € 3.355,23 (três mil trezentos e cinquenta e cinco euros e vinte e três cêntimos), referente ao 3.º trimestre do ano letivo 2014/2015.

Juntas de Freguesia NIF Valor

Junta de Freguesia de Loures 506849171 € 218,07

Junta de Freguesia de Lousa 507084233 € 102,69

União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho

510839355 € 128,10

União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela

510839533 € 2.106,95

União das Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

510839657 € 363,07

União das Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas

510839665 € 436,35

TOTAL -------------- € 3.355,23

(Três mil trezentos e cinquenta e cinco euros e vinte e três cêntimos)

Loures, 17 de novembro de 2015

A Vereadora

(a) Maria Eugénia Coelho (Aprovada por unanimidade)

PLANEAMENTO DA EDUCAÇÃO E GESTÃO DA REDE ESCOLAR

Proposta de transferência de verbas para Agrupamentos de Escolas, para apetrechamento das Unidades de apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e surdocegueira congénita.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 565/2015

Considerando que: A. Um dos objetivos preconizados pela Lei de

Bases do Sistema Educativo (Lei n.º 46/1986, de 14 de outubro) para o ensino básico é assegurar uma formação geral comum a todos os portugueses que lhes garanta a descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade de raciocínio, memória e espírito crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade estética, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da solidariedade social. Baseado no princípio de Escola Para Todos, também aos alunos com necessidades educativas específicas (NEE) devem ser garantidas as condições adequadas ao seu desenvolvimento. A construção de uma escola que possa responder às necessidades de todas as crianças passa pelo apoio prestado aos alunos e no tipo de oferta ao nível das estruturas que cria;

B. O Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro,

define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos setores público, particular e cooperativo, visando a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais. “Para apoiar a adequação do processo de ensino e de aprendizagem podem as escolas (…) desenvolver respostas específicas diferenciadas para alunos com perturbações do espectro do autismo e com multideficiência,

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designadamente através da criação de Unidades de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbações do espectro do autismo; Unidades de apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e surdocegueira congénita”;

C. A Câmara Municipal de Loures tem

privilegiado a integração das crianças e alunos com NEE nos Jardins de Infância e Escolas Básicas com diversas iniciativas, das quais se destacam o apetrechamento dos espaços escolares com mobiliário ou material lúdico/pedagógico ou a atribuição de apoios financeiros (transferências de verbas) consubstanciados em projetos como Apoio às Unidades de Multideficiência e Unidades de Ensino Estruturado que visam dar respostas às necessidades daqueles alunos;

D. Tendo sido homologadas as Unidades de

ensino especializado para a educação de alunos com multideficiência e surdocegueira congénita dos Agrupamentos de Escolas da Apelação, São João da Talha e Camarate - D. Nuno Álvares Pereira, por parte da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea u) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, aprovar a transferência de verba aos Agrupamentos abaixo indicados, para o apetrechamento das Unidades de apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e surdocegueira congénita: •••• Agrupamento de Escolas da Apelação, NIF

600079198, no valor de € 3.367,13 (três mil, trezentos e sessenta e sete euros e treze cêntimos);

•••• Agrupamento de Escolas de São João da

Talha, NIF 600079341, no valor de € 3.367,13 (três mil, trezentos e sessenta e sete euros e treze cêntimos);

•••• Agrupamento de Escolas de Camarate - D.

Nuno Álvares Pereira, NIF 600074226, no valor de € 3.367,13 (três mil, trezentos e sessenta e sete euros e treze cêntimos).

Loures, 18 de novembro de 2015

A Vereadora

(a) Maria Eugénia Coelho (Aprovada por unanimidade)

ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE TAXAS E TARIFAS

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 557/2015

Considerando que: A. A Juventude Socialista de Camarate, Unhos e

Apelação, com o NIF 501312188, realizou no dia 26 de setembro de 2015, no Parque Urbano de Santa Iria de Azóia, um evento solidário de caráter lúdico, social e desportivo, reunindo público praticante de Zumba e Bootcamp;

B. No âmbito da iniciativa se verificou a

necessidade de emissão da licença de autorização de utilização do domínio municipal (alínea f) do artigo 68.º em conjugação com o n.º 3 do artigo 6.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures), no valor de € 16,67 (dezasseis euros e sessenta e sete cêntimos);

C. A entidade solicitou à Autarquia a emissão da

respetiva licença, bem como a isenção do pagamento de taxa.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, em vigor, aprovar a isenção total do pagamento de taxa devida pela Juventude Socialista de Camarate, Unhos e Apelação, no âmbito da realização de iniciativa solidária, no valor de € 16,67 (dezasseis euros e sessenta e sete cêntimos).

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Loures, 9 de novembro de 2015

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira (Aprovada por unanimidade)

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 555/2015

Considerando que: A. O Infantado Futebol Clube, com o NIF

503879991 realizou no dia 10 de outubro de 2015, entre as 8H30 e as 22H30, a iniciativa “Apresentação de equipas Infantado Futebol Clube 2015-2016”, no Pavilhão António Feliciano Bastos;

B. A utilização do Pavilhão António Feliciano

Bastos pressupõe o pagamento por hora, no período diurno, de € 9,22 (nove euros e vinte e dois cêntimos) e no período noturno, de € 10,53 (dez euros e cinquenta e três cêntimos) sem IVA incluído;

C. A ocupação teve a duração total de catorze

horas, do que resulta um valor a cobrar de € 166,82 (cento e sessenta e seis euros e oitenta e dois cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor;

D. A entidade disponibilizou ao DCDJ

comprovativo da sua legal constituição e requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo do artigo 12.º do Regulamento de Cedência e Utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos, em conjunção com a al. u) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a isenção do pagamento pela respetiva utilização, ao Infantado Futebol Clube, no valor total de € 166,82 (cento e sessenta e seis euros e oitenta e dois cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor.

Loures, 12 de novembro de 2015

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira (Aprovada por unanimidade)

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 556/2015

Considerando que: A. O Grupo Dramático e Recreativo Corações de

Vale Figueira, com o NIF 501616977 realizou nos dias 29 e 30 de junho, entre as 9H00 e as 17H00 e de 1 a 3 e de 6 a 10 de julho de 2015, entre as 9H00 e as 17H30, a iniciativa “Férias Desportivas de verão”, no Pavilhão José Gouveia;

B. A utilização do Pavilhão José Gouveia

pressupõe o pagamento por hora, no período diurno, de € 7,91 (sete euros e noventa e um cêntimos), sem IVA incluído;

C. A ocupação teve a duração total de oitenta e

quatro horas, do que resulta um valor total a cobrar de € 817,26 (oitocentos e dezassete euros e vinte e seis cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor;

D. A entidade disponibilizou ao DCDJ

comprovativo da sua legal constituição e requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo do artigo 12.º do Regulamento de Cedência e Utilização do Pavilhão José Gouveia, em conjunção com a al. u) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a isenção do pagamento pela respetiva utilização, ao Grupo Dramático e Recreativo Corações de Vale Figueira, no valor total de € 817,26 (oitocentos e dezassete euros e vinte e seis cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor.

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Loures, 12 de novembro de 2015

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira (Aprovada por unanimidade)

RECURSOS HUMANOS

Proposta de aprovação e de submissão a deliberação da Assembleia Municipal da admissão de 2 trabalhadores, para constituição de vínculo de emprego público na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, por utilização de reserva de recrutamento, para ocupação de postos de trabalho na categoria de Assistente Operacional para exercício de funções nos estabelecimentos de ensino do concelho de Loures.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 566/2015

Considerando que: A. Por deliberação tomada na 25.ª reunião

ordinária da Câmara Municipal, realizada em 29 de outubro de 2014, e nas 1.ª e 2.ª reuniões da 5.ª sessão ordinária da Assembleia Municipal, realizadas a 27 de novembro e 4 de dezembro de 2014, respetivamente, foram aprovados o Orçamento Municipal e o Mapa de Pessoal para o ano de 2015;

B. No Mapa de Pessoal estão previstos e não

ocupados postos de trabalho na categoria de Assistente Operacional da carreira geral de Assistente Operacional;

C. Nos termos do disposto no artigo 30.º da Lei

Geral de Trabalho em Funções Públicas (LTFP), o órgão ou serviço pode promover o recrutamento de trabalhadores necessários ao preenchimento dos postos de trabalho previstos no Mapa de Pessoal;

D. O montante máximo a afetar ao recrutamento

de trabalhadores necessários à ocupação de postos de trabalho previstos e não ocupados no Mapa de Pessoal de € 109.660,00, aprovado pela Câmara Municipal de Loures na 31.ª reunião ordinária, realizada em 21 de janeiro de 2015, e inscrito na classificação

económica do orçamento municipal 01.01.04.04 - recrutamento de pessoal para novos postos de trabalho, não se encontra esgotado e permite o presente recrutamento;

E. As alterações introduzidas pela Portaria n.º

29/2015, de 12 de fevereiro, à Portaria n.º 1049-A/2008, de 16 de setembro, implicaram um aumento na dotação máxima de referência do pessoal não docente;

F. A diminuição global dos recursos humanos

verificada no Município, em cumprimento das determinações legais, nos últimos anos e a insuficiência das solicitações de mobilidade de trabalhadores de outras entidades empregadoras públicas impossibilitaram o suprimento das necessidades verificadas na área de atividade em causa através dos recursos internos;

G. De acordo com as necessidades referenciadas

pelos serviços e a análise da evolução dos recursos humanos no setor da atividade educativa, apesar do contínuo esforço no recrutamento para esta atividade, revela um deficit de trabalhadores, resultado da alteração legislativa acima referida, comprometendo o regular funcionamento dos estabelecimentos de ensino;

H. Para assegurar o cumprimento da obrigação

de prestação de serviço público no domínio da educação, legalmente prevista na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, Decreto-Lei n.º 144/2008, de 28 de julho, e estabelecida no contrato n.º 194/2009 celebrado entre o Ministério da Educação e a Câmara Municipal de Loures, é imprescindível o recrutamento de trabalhadores da categoria de Assistente Operacional da carreira geral de Assistente Operacional;

I. Em resultado do procedimento concursal

comum aprovado por deliberação da Câmara Municipal de Loures, na sua 8.ª reunião ordinária de 19 de fevereiro de 2014, posteriormente autorizado na 2.ª sessão extraordinária da Assembleia Municipal de 20 de março de 2014, e publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 99, de 23 de maio de 2014, através da referência 2 do Aviso n.º 6378/2014, para ocupação de 19 postos de trabalho da categoria de Assistente Operacional, foi constituída reserva de recrutamento interna, por força do artigo 40.º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de janeiro, alterada e republicada pela Portaria n.º 145-A/2011, de 6 de abril, utilizável sempre que no

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prazo de 18 meses contados da data da homologação, haja necessidade de ocupação de idênticos postos de trabalho, o que se verifica;

J. O recurso à reserva de recrutamento, tendente

à ocupação de 8 postos de trabalho, aprovado por deliberação da Câmara Municipal de Loures, na sua 48.ª reunião ordinária, de 30 de setembro de 2015, e autorizado por deliberação da Assembleia Municipal, na 4.ª sessão extraordinária, realizada em 15 de outubro de 2015, se mostrou insuficiente face às necessidades adicionais de recursos humanos referenciadas pelos serviços, designadamente para apoio e acompanhamento de crianças com necessidades educativas especiais nos jardins de infância do Município;

K. Em 21/07/2015, o INA - Direção-Geral da

Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas, enquanto ECCRC - Entidade Centralizada para Constituição de Reservas de Recrutamento declarou a inexistência em reserva de recrutamento de qualquer candidato, nos termos do artigo 40.º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de janeiro, alterada e republicada pela Portaria n.º 145-A/2011, de 6 de abril;

L. De acordo com as soluções interpretativas

uniformes da Direção-Geral das Autarquias Locais, homologadas pelo Senhor Secretário de Estado da Administração Local, em 15 de julho de 2014, a consulta à Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) no âmbito do procedimento prévio de recrutamento de trabalhadores em situação de requalificação, previsto no artigo 24.º da Lei n.º 80/2013, de 28 de novembro, e regulamentado pela Portaria n.º 48/2014, de 26 de fevereiro, não é aplicável à Administração Local, inexistindo situações de requalificação;

M. Se verifica o cumprimento, pontual e integral,

dos deveres de informação previstos na Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, alterada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro;

N. A Câmara Municipal de Loures não se

encontra em situação de saneamento financeiro, conforme previsto nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 58.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro;

O. O decréscimo de 61 trabalhadores do Município durante o ano de 2014, face aos 2530 existentes a 31 de dezembro de 2013, nos termos do previsto no artigo 62.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, se traduz no cumprimento da medida de redução mínima de 2% do número de trabalhadores.

Considerando ainda que: P. De acordo com o disposto na alínea b) do n.º 5

do artigo 62.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, a assunção pelo município de pessoal necessário para assegurar o exercício de atividades objeto de transferência ou contratualização de competências da administração central para a administração local, não releva para o aumento das despesas com pessoal;

Q. Nos termos do n.º 2 do artigo 64.º da mesma

Lei, o recrutamento excecional de trabalhadores é deliberado pela Assembleia Municipal sob proposta da Câmara Municipal, fixando, caso a caso o número máximo de trabalhadores a recrutar.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal, ao abrigo das disposições supracitadas, de acordo com o estabelecido no artigo 64.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, delibere submeter à Assembleia Municipal a admissão de 2 trabalhadores para constituição de vínculo de emprego público na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, por utilização da reserva de recrutamento internamente constituída pelo procedimento concursal comum, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 99, de 23 de maio de 2014, através referência 2 do Aviso n.º 6378/2014, para ocupação de postos de trabalho da categoria de Assistente Operacional da carreira geral de Assistente Operacional, para exercício de funções nos estabelecimentos do ensino do Concelho de Loures e prossecução das atribuições do município no domínio da educação, previstas na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, no Decreto-Lei n.º 144/2008, de 28 de julho, e estabelecidas no contrato n.º 194/2009 celebrado entre o Ministério da Educação e a Câmara Municipal de Loures.

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Loures, 17 de novembro de 2015.

A Vereadora

(a) Maria Eugénia Coelho (Aprovada por unanimidade) Esta deliberação carece de aprovação pela Assembleia Municipal

EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO, TURISMO E PROMOÇÃO DO EMPREGO

Proposta de aprovação e de submissão a apreciação da Assembleia Municipal do reconhecimento do Interesse Público Municipal na regularização/ampliação das instalações das empresas Serrometais II - Sociedade de Construções, Lda., Saica Pack Portugal, S.A., Confrasilvas - Cofragens, S.A., Metalcário II -Mecânica E Estruturas Metálicas, Lda., nos termos do disposto na alínea a) do n.º 4 do Artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 165/2014, de 5 de novembro.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 568/2015

Considerando que: A. O Decreto-Lei n.º 165/2014, de 5 de

novembro, estabeleceu, com caráter extraordinário, o Regime de Regularização e de Alteração e ou Ampliação de Estabelecimentos e Explorações de Atividades Industriais, Pecuárias, de Operações de Gestão de Resíduos e de Explorações de Pedreiras, existentes à data da sua entrada que não disponham de título válido de instalação ou de título de exploração ou de exercício de atividade, incluindo as situações de desconformidade com os instrumentos de gestão territorial vinculativos dos particulares ou com servidões administrativas e restrições de utilidade pública.

B. A impossibilidade de regularização ou o

licenciamento das alterações solicitadas podem inviabilizar o crescimento de atividades em plena laboração e impossibilitarem melhorias de forma a melhor corresponderem às exigências da atividade que desenvolvem e que permitiriam melhores desempenhos em termos ambientais, higiene e segurança, certificações da atividade, entre outras.

C. Os pedidos de regularização das atividades económicas são apresentados às entidades coordenadoras ou licenciadoras e quando esteja em causa a desconformidade da localização com os instrumentos de gestão territorial vinculativos dos particulares ou com servidões administrativas e restrições de utilidade pública, devem ser instruídos com deliberação fundamentada de Reconhecimento de Interesse Público Municipal do estabelecimento ou instalação emitida pela Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara.

D. As empresas SERROMETAIS II -

SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA., SAICA PACK PORTUGAL, S.A., CONFRASILVAS - COFRAGENS, S.A., METALCÁRIO II -MECÂNICA E ESTRUTURAS METÁLICAS, LDA., apresentaram o pedido de reconhecimento de Interesse Público Municipal a esta Câmara, instruindo o processo de acordo com o Decreto-Lei n.º 165/2014, de 5 de novembro.

E. Ponderando os interesses económicos e

sociais em presença, é de todo útil ao Município manter as empresas no concelho, sendo que a eventual deslocalização da mesma poderá criar constrangimentos ao nível da sua viabilidade económica.

F. Os pareceres socioeconómicos favoráveis da

EMDETPE às pretensões dos requerentes. Tenho a honra de propor à Câmara Municipal que delibere: Aprovar e submeter à apreciação da Assembleia Municipal o Reconhecimento do Interesse Público Municipal na regularização/ampliação das instalações dos requerentes: 1. SERROMETAIS II - SOCIEDADE DE

CONSTRUÇÕES, LDA. 2. SAICA PACK PORTUGAL, S.A. 3. CONFRASILVAS - COFRAGENS, S.A. 4. METALCÁRIO II - MECÂNICA E

ESTRUTURAS METÁLICAS, LDA. nos termos do disposto na alínea a) do n.º 4 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 165/2014, de 5 de novembro.

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Loures, 18 de novembro de 2015

O Vereador,

(a) António Pombinho (Aprovada por unanimidade) Esta deliberação carece de aprovação pela Assembleia Municipal

EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DAS ÁREAS URBANAS DE GÉNESE ILEGAL

Proposta de concessão, a título precário, de autorização para funcionamento de estabelecimento destinado a Clínica Dentária sito na Avenida 25 de Abril, Lote 18, Bairro Portela da Azóia, Santa Iria de Azóia, União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, nos termos das informações dos serviços.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 569/2015

Considerando: As informações técnicas a folhas 127 a 128 e 132 e o meu despacho a fls. 133, tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do art.º 28.º do Regulamento Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese Ilegal, aprovar a concessão a título precário de uma autorização de funcionamento para o estabelecimento destinado a Clínica Dentária, no Bairro Portela da Azóia, UGT 7, Avenida 25 de Abril, Santa Iria de Azóia, União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, em nome de Sandra Cristina Pires de Almeida da Palma.

Loures, 5 de novembro de 2015

O Vereador

(a) António Pombinho (Aprovada por unanimidade)

PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA

Processo n.º 18849/L/OR/1993 Quinta do Munhoz - Sociedade de Construções, Lda. Proposta de aprovação da minuta de Protocolo de Colaboração a celebrar entre o Município de Loures e Quinta do Munhoz - Sociedade de Construções, Lda. e de aprovação da libertação de garantia bancária, no valor de € 341.134,88 mediante entrega ao Município do montante correspondente ao valor das obras de urbanização em falta.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 570/2015

Considerando que: A. O Município de Loures emitiu em 20 de janeiro

de 2000, em nome de Quinta do Munhoz - Sociedade de Construções, Lda., sobre os prédios sitos nas Quinta de Santa Teresa e Quinta de São Rafael, na freguesia de Camarate, o Alvará de licença de loteamento e de obras de urbanização n.º 02/2000, pelo prazo de 2 anos e prorrogado por uma vez, com aditamentos emitidos em 19/11/2002 e 06/01/2004;

B. O referido alvará n.º 02/2000, de 20 de janeiro

de 2000, tinha como prazo de validade o dia 21 de janeiro de 2004;

C. A receção provisória das obras de

urbanização nunca foi concretizada, competindo ao urbanizador, para além da conclusão das obras de urbanização, a execução do arranjo paisagístico da parcela de cedência ao domínio público municipal, destinada a Equipamentos Públicos e Zonas Verdes, denominada no referido alvará por “parcela A”;

D. Para o efeito, foi elaborado pelo Departamento

de Obras, Mobilidade e Energia/Divisão de Construção, Equipamentos Coletivos e Espaços Públicos (DOME/DCECEP), em março de 2013, estudo prévio de arranjos exteriores, incluindo a respetiva estimativa orçamental que apontava para um valor total de € 265.000.00;

E. A Quinta do Munhoz - Sociedade de

Construções, Lda. não concordou com este valor, tendo apresentado um pedido de redução do valor estimado para a conclusão dos arranjos exteriores no loteamento para € 120.000,00, ficando ainda a cargo da Câmara

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N.º 23

25 de NOVEMBRO de 2015

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Municipal de Loures a execução dos trabalhos de reparação e a conclusão das obras de urbanização;

F. Este pedido foi indeferido, tendo a Quinta do

Munhoz - Sociedade de Construções, Lda. interposto recurso hierárquico desta decisão de indeferimento do pedido de redução do valor da caução;

G. O DOME elaborou em 2015 um projeto de

execução, no qual apresentou um orçamento atualizado no valor de € 192.540,25, acrescido de IVA à taxa legal em vigor (6%);

H. O DOME apresentou uma estimativa

orçamental para a execução das obras de urbanização em falta no valor de € 34.789,39, acrescido de IVA à taxa legal em vigor (6%);

I. É entendimento do Município de Loures que o

projeto de execução do arranjo paisagístico apresentado pelo DOME contempla soluções técnico-económicas adequadas, que permitem reduzir ao mínimo indispensável o custo da obra;

J. Este processo já se arrasta há mais de uma

década, demonstrando a Quinta do Munhoz - Sociedade de Construções, Lda. dificuldades em concluir as referidas obras;

K. A CML tem interesse na rápida execução e

conclusão destas obras, para que os utentes possam o mais rapidamente usufruir do espaço em questão;

L. Após a realização de uma reunião entre as

partes, em 7 de agosto de 2015, a Quinta do Munhoz - Sociedade de Construções, Lda. aceitou proceder à entrega de cheque visado no valor de € 240.969,41 (duzentos e quarenta mil novecentos e sessenta e nove euros e quarenta e um cêntimos) ao Município, capacitando este dos recursos financeiros adequados à conclusão das obras de urbanização e espaços verdes;

M. A aprovação do presente protocolo permitirá

fixar as obrigações das partes para a conclusão da execução das obras em falta, garantindo uma adequada fruição do espaço aos futuros utentes, em nome do interesse público.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo das competências conferidas pela alínea bb) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e do n.º 1 do Art.º 87.º, e no n.º 4 do Art.º 54.º do RJUE, estabelecido pelo DL 555/99, de 16 de dezembro, na atual redação: 1. Aprovar a minuta do protocolo de colaboração

a celebrar entre o Município de Loures e a Quinta do Munhoz - Sociedade de Construções, Lda.;

2. Aprovar a libertação da garantia bancária no

valor de € 341.134,88, mediante a entrega ao Município do montante correspondente ao valor das obras de urbanização em falta, nos termos do protocolo de colaboração mencionado no ponto anterior.

Loures, 18 de novembro de 2015

O Vereador

(a) Tiago Matias

PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO

MINUTA

Entre: Município de Loures, pessoa coletiva n.º 501294996, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, neste ato representado pelo Exmo. Senhor Bernardino José Torrão Soares, na qualidade de Presidente desta Edilidade, adiante designada por PRIMEIRA CONTRAENTE ou CML e Quinta do Munhoz - Sociedade de construções, S.A., pessoa coletiva n.º 503360597, com sede no Largo do Campo Pequeno, n.º 2, 4.º C, 1000-078, em Lisboa, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, neste ato representada por …………., com poderes para o ato, adiante designada por SEGUNDA CONTRAENTE ou QUINTA DO MUNHOZ

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Considerando que: A) A SEGUNDA CONTRAENTE é titular do

processo n.º 18849/L/OR, no âmbito do qual a Câmara Municipal de Loures emitiu em 20 de janeiro de 2000, em nome de Quinta do Munhoz - Sociedade de Construções, Lda., sobre os prédios sitos na Quinta de Santa Teresa e Quinta de São Rafael, na freguesia de Camarate, o Alvará de licença de loteamento e de obras de urbanização n.º 02/2000, pelo prazo de 2 anos e prorrogado por uma vez, com aditamentos emitidos em 19/11/2002 e 06/01/2004;

B) O referido alvará n.º 02/2000, de 20 de janeiro

de 2000, tinha como prazo de validade o dia 21 de janeiro de 2004;

C) A receção provisória das obras de

urbanização nunca foi concretizada, pelo facto do urbanizador se encontrar vinculado:

- À apresentação de telas finais das redes de

abastecimento de água e de drenagem de águas residuais domésticas e pluviais, conforme solicitado pelos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos (SIMAR);

- Ao arranjo paisagístico da parcela de cedência

ao domínio público municipal, destinada a Equipamentos Públicos e Zonas Verdes, denominada no referido alvará por “parcela A”, com uma área total de 9.951,00 m2, apesar das restantes obras de urbanização se encontrarem praticamente concluídas há cerca de sete anos;

- À conclusão das obras de urbanização. D) Parte da “parcela A”, mais concretamente

2.000 m2, ter sido objeto de cedência por direito de superfície, por um período de 70 anos, à instituição Jardim de Infância Nossa Senhora dos Anjos, IPSS, com vista à edificação de um jardim de infância com valências de creche, pré-escolar e tempos livres e cujo licenciamento decorre no âmbito do processo camarário n.º 60.146/LA/E/PE, no âmbito do qual foi emitido o Alvará de Licença Administrativa de Construção n.º 45/2013, em 18 de abril de 2013;

E) Compete ao urbanizador a execução do

arranjo paisagístico de 7.951 m2 (9.951 m2 - 2.000 m2), dado que o projeto de instalação do jardim de infância contempla o arranjo paisagístico da totalidade da área cedida por direito de superfície;

F) Para o efeito, foi elaborado pelo Departamento de Obras, Mobilidade e Energia/Divisão de Construção, Equipamentos Coletivos e Espaços Públicos (DOME/DCECEP), em março de 2013, estudo prévio de arranjos exteriores, incluindo a respetiva estimativa orçamental que apontava para um valor total de € 265.000.00;

G) A SEGUNDA CONTRAENTE não concordou

com este valor, tendo apresentado um pedido de redução do valor estimado para a conclusão dos arranjos exteriores no loteamento para € 120.000,00, ficando ainda a cargo da Câmara Municipal de Loures a execução dos trabalhos de reparação e a conclusão das obras de urbanização;

H) Para o efeito, a SEGUNDA CONTRAENTE

propôs, em alternativa, a redução da garantia bancária prestada para caucionar a execução das obras de urbanização, atualmente no valor de € 341.134,88, ou o depósito daquele valor a favor do município;

I) Este pedido foi indeferido, tendo a SEGUNDA

CONTRAENTE interposto recurso hierárquico desta decisão de indeferimento do pedido de redução do valor da caução;

J) O DOME elaborou em 2015 um projeto de

execução, no qual apresentou um orçamento atualizado no valor de € 192.540,25, acrescido de IVA à taxa legal em vigor (6%), para a execução do arranjo paisagístico da área de cedência para espaços verdes de utilização coletiva (conforme mapa de medições e orçamento do projeto de execução de arranjos exteriores - ANEXO I);

K) O DOME apresentou uma estimativa

orçamental para a execução das obras de urbanização em falta no valor de € 34.789,39, acrescido de IVA à taxa legal em vigor (6%) - ANEXO II.

L) É entendimento da PRIMEIRA CONTRAENTE

que o projeto de execução do arranjo paisagístico apresentado pelo DOME contempla soluções técnico-económicas adequadas, que permitem reduzir ao mínimo indispensável o custo da obra e, simultaneamente, garantir uma adequada fruição do espaço aos futuros utentes, em nome do interesse público;

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M) Este processo já se arrasta há mais de uma década, demonstrando a SEGUNDA CONTRAENTE dificuldades em concluir as referidas obras;

N) A CML tem interesse na rápida execução e

conclusão destas obras, para que os utentes possam o mais rapidamente usufruir do espaço em questão;

O) Após a realização de uma reunião entre as

partes, em 7 de agosto de 2015, a SEGUNDA CONTRANTE aceitou proceder à entrega do valor em conformidade com os orçamentos referidos nas alíneas J) e K), apresentados pelo DOME;

P) Existe caução para garantir a execução das

obras de urbanização, prestada mediante garantia bancária, no valor de € 341.134,88;

Q) A SEGUNDA CONTRAENTE apresentou telas

finais das redes de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais domésticas e pluviais, conforme solicitado pelos SIMAR, encontrando-se as mesmas em condições de merecer aprovação.

É livremente estabelecido e mutuamente aceite, nos termos e condições aqui definidos, o presente protocolo, que se rege pelos considerandos acima e pelas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA (Objeto)

O presente protocolo tem como objeto obter um entendimento entre as partes com vista à realização das obras de execução do arranjo paisagístico na área de cedência para espaços verdes de utilização coletiva denominada “Parcela A” e dos trabalhos relativos às obras de urbanização em falta, no âmbito do Alvará de Licença de Loteamento e de Obras de Urbanização n.º 02/2000, emitido em 20 de janeiro de 2000, referente à Quinta de Santa Teresa e Quinta de São Rafael, em Camarate.

CLÁUSULA SEGUNDA (Realização das obras)

1. As CONTRAENTES acordam que as obras

em falta são as que se encontram descritas nos Orçamentos apresentados pelo DOME e referidos nas alíneas J) e K) do presente protocolo.

2. Face à impossibilidade da SEGUNDA CONTRAENTE assumir a execução destas obras, a PRIMEIRA CONTRAENTE assumirá a responsabilidade da realização das mesmas.

CLÁUSULA TERCEIRA (Custo das obras)

O custo total das obras em falta perfaz a quantia de € 227.329,64 (duzentos e vinte e sete mil trezentos e vinte e nove euros e sessenta e quatro cêntimos), acrescida de IVA à taxa legal de 6%, correspondendo: a) O montante de € 192.540,25 (cento e noventa

e dois mil quinhentos e quarenta euros e vinte e cinco cêntimos) à execução do arranjo paisagístico da área de cedência para espaços verdes de utilização coletiva; e

b) O montante de € 34.789,39 (trinta e quatro mil

setecentos e oitenta e nove euros e trinta e nove cêntimos) às restantes obras de urbanização em falta.

CLÁUSULA QUARTA (Pagamento)

1. Para o pagamento das obras em falta, a

SEGUNDA CONTRAENTE entrega à PRIMEIRA CONTRAENTE, com a assinatura deste protocolo, o cheque visado n.º …………, no valor total apurado de € 240.969,41 (duzentos e quarenta mil novecentos e sessenta e nove euros e quarenta e um cêntimos), emitido à ordem da CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, a título de compensação pelo dano de não execução das obras da sua responsabilidade referidas na CLÁUSULA SEGUNDA, operação esta não tributável em IVA por não ter subjacente uma transmissão de bens ou a prestação de serviços.

2. Com a assinatura do presente Protocolo e

com a boa cobrança do cheque referido no número anterior fica totalmente satisfeita a obrigação assumida pela SEGUNDA CONTRAENTE relativamente às obras de execução do arranjo paisagístico da área de cedência para espaços verdes de utilização coletiva e restantes obras de urbanização em falta.

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CLÁUSULA QUINTA (Obrigações da Primeira Contraente)

A PRIMEIRA CONTRAENTE compromete-se à realização das obras de execução do arranjo paisagístico da área de cedência para espaços verdes de utilização coletiva e restantes obras de urbanização em falta, melhor descritas nos ANEXOS II e III ao presente protocolo e que dele fazem parte integrante.

CLÁUSULA SEXTA (Obrigações da Segunda Contraente)

A SEGUNDA CONTRAENTE compromete-se a desistir do recurso hierárquico interposto na sequência do indeferimento do pedido de redução de caução.

CLÁUSULA SÉTIMA (Garantias)

1. A PRIMEIRA CONTRAENTE tem uma caução

prestada a seu favor pela SEGUNDA CONTRAENTE mediante garantia bancária, por forma a assegurar a execução das obras de urbanização, no valor de € 341.134,88 (trezentos e quarenta e um mil cento e trinta e quatro euros e oitenta e oito cêntimos).

2. Esta caução será libertada aquando da

entrega, por parte da SEGUNDA CONTRAENTE, do valor mencionada na CLÁUSULA QUARTA.

CLÁUSULA OITAVA (Aceitação)

As CONTRAENTES aceitam para si, os termos e forma expressos, comprometendo-se a cumprir integralmente as respetivas condições e cláusulas. Fazem parte integrante do presente protocolo, os seguintes documentos: Anexo I - Mapa de medições e orçamento do projeto de execução de arranjos exteriores (Arranjo Paisagístico da parcela de cedência); Anexo II - Estimativa orçamental das obras de urbanização em falta. Celebrado em duplicado em Loures, aos … de ……… de 2015, destinando-se cada uma das vias do Protocolo a cada uma das CONTRAENTES.

PRIMEIRA CONTRAENTE

_______________________________

SEGUNDA CONTRAENTE

_______________________________ (Aprovada por unanimidade) NOTA DA REDAÇÃO: Pelas suas características, os Anexos referidos supra encontram-se disponíveis, para eventual consulta, em suporte informático, formato .pdf, no Gabinete Loures Municipal.

SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS

DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS

Proposta de ratificação da decisão de prorrogação, em 10 dias, do prazo para apresentação das propostas relativas ao procedimento por concurso público “Empreitada de Telegestão do Sistema de Abastecimento e Distribuição de Água - Zona Norte - 3.ª Fase”.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 547/2015

Considerando que: A. A Câmara Municipal de Loures, na sua 47.ª

Reunião Ordinária, realizada em 16 de setembro de 2015, deliberou aprovar a proposta apresentada pelo Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) relativa à autorização de despesa, início do procedimento, constituição do júri, bem como delegação de competências no âmbito da “Empreitada de Telegestão do Sistema de Abastecimento e Distribuição de Água - Zona Norte 3.ª Fase”;

B. Na sequência da apresentação de lista de

erros e omissões à empreitada acima mencionada, o prazo para apresentação das propostas, ao abrigo do n.º 4 do artigo 61.º do Código dos Contratos Públicos (CCP), foi suspenso até à resposta do júri do procedimento;

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C. Nesse sentido, ao abrigo do disposto do n.º 2 do artigo 64.º do CCP, foi decido prorrogar, em 10 dias, o prazo para apresentação das propostas pelos interessados, tendo sido publicitado aviso de prorrogação do prazo no Diário da República, em 13 de novembro de 2015;

D. Por deliberação de 18 de novembro de 2015,

o Conselho de Administração dos Serviços lntermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), aprovou, mediante a proposta número 616/2015, ratificar e remeter às Câmaras Municipais de Loures e Odivelas a proposta para ratificação da decisão do júri do procedimento de prorrogação do prazo para apresentação das propostas no âmbito do procedimento por concurso público acima mencionado.

Tenho a honra de propor que: A Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo dos n.ºs 2 e 4 do artigo 64.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, com a redação em vigor, que aprovou o Código dos Contratos Públicos, ratificar a decisão de prorrogação do prazo, em 10 dias, para apresentação das propostas relativas ao procedimento por concurso público “Empreitada de Telegestão do Sistema de Abastecimento e Distribuição de Água - Zona Norte 3.ª Fase”.

Loures, 19 de novembro de 2015

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares (Aprovada por maioria, com as abstenções da Sr.ª e Srs. Vereadores eleitos pelo Partido Socialista)

Proposta de aprovação de retificação ao Tarifário dos SIMAR para 2016 - tarifário familiar.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 548/2015

Considerando que: A. A Câmara Municipal de Loures, na sua 7.ª

Reunião Extraordinária, de 6 de novembro de 2015, e a Câmara Municipal de Odivelas, na sua 21.ª Reunião Ordinária, de 4 de novembro de 2015, deliberaram aprovar, ao abrigo da alínea e) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugada com o artigo 21.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, aprovar o tarifário dos Serviços lntermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), para o ano de 2016;

B. O Conselho de Administração dos SIMAR, na

sua 22.ª reunião ordinária, de 18 de novembro, aprovou, através da proposta 630/2015 em anexo, a retificação do tarifário aprovado para 2016, na vertente familiar, que face a lapso deveria prever a aplicação do valor tarifário para os utilizadores beneficiários de tarifa familiar atualmente em vigor no ano 2015;

C. Nos termos do n.º 1 do artigo 147.º do Código

do Procedimento Administrativo, os erros de cálculo e os erros materiais na expressão da vontade do órgão administrativo, podem ser retificados, a todo o tempo, pelo órgão competente para a revogação do ato.

Tenho a honra de propor que: A Câmara Municipal de Loures, ao abrigo do n.º 1 do artigo 174.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, que aprovou o Código do Procedimento Administrativo conjugado com a alínea e) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugada com o artigo 21.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, delibere aprovar a retificação ao Tarifário dos SIMAR, para 2016, nomeadamente quanto ao tarifário familiar nos termos propostos em anexo.

Loures, 19 de novembro de 2015

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

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N.º 23

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(Aprovada por unanimidade)

Proposta de aprovação e de submissão a deliberação da Assembleia Municipal da abertura de procedimento concursal comum de recrutamento para constituição de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado para 2 postos de trabalho, em regime de contrato de trabalho por tempo indeterminado, da categoria de Técnico Superior na área funcional de Engenharia Mecânica, para o Departamento de Resíduos e Apoio Logístico dos SIMAR.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 549/2015

Considerando que: A. Por deliberação de 18 de novembro de 2015,

o Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR), aprovou remeter às Câmaras Municipais de Loures e Odivelas a proposta de abertura de procedimento concursal comum para 2 (dois) postos de trabalho na categoria de Técnico Superior, na área funcional de Engenharia Mecânica;

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N.º 23

25 de NOVEMBRO de 2015

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B. Para o efeito, se encontram preenchidos os requisitas previstos nos n.ºs 2 a 6 do artigo 62.º, n.º 2 do artigo 64.º e alíneas b) a d) do n.º 2 do artigo 47.º, todos da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2015;

C. Nos termos da soIução jurídica interpretativa

uniforme alcançada em reunião de coordenação jurídica de 15 de maio de 2014 e homologada por Sua Exa., o Sr. Secretário de Estado da Administração Local, a 15 de julho de 2014, a administração local, apesar de abrangida pela aplicabilidade da Portaria n.º 48/2014, de 26 de fevereiro, está dispensada de consultar a Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA), assumindo o Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados, enquanto entidade elencada na alínea c) do n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, a posição de entidade gestora do sistema de requalificação nas autarquias (EGRA) subsidiária, enquanto esta entidade não esteja constituída e em funcionamento, nos termos do artigo 16.º-A daquele diploma legal.

Considerando ainda que: D. Nos termos do artigo 64.º da Lei n.º 82-

B/2014, de 31 de dezembro, o recrutamento excecional de trabalhadores é deliberado pela Assembleia Municipal sob proposta da Câmara Municipal, fixando, caso a caso, o número máximo de trabalhadores a recrutar.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal, ao abrigo do n.º 2 do artigo 64.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, conjugado com n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, delibere aprovar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal a abertura de procedimento concursal comum de recrutamento para constituição de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado, para 2 (dois) postos de trabalho, em regime de contrato de trabalho por tempo indeterminado, da categoria de Técnico Superior na área funcional de Engenharia Mecânica, para o Departamento de Resíduos e Apoio Logístico daqueles Serviços Intermunicipalizados, nos termos propostos na sua deliberação n.º 674/2015, de 18 de novembro, em anexo.

Loures, 19 de novembro de 2015.

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares (Aprovada por unanimidade) Esta deliberação carece de aprovação pela Assembleia Municipal

ANÚNCIOS

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

AVISO n.º 13233/2015

Consolidação definitiva da mobilidade na categoria

Para os devidos efeitos torna-se público que por despacho do Sr. Presidente desta Câmara Municipal, e após anuência da Câmara Municipal de Alandroal, foi autorizada a consolidação definitiva da mobilidade na categoria da Assistente Operacional Eduarda da Conceição Conchinha Fialho, nesta Câmara Municipal, a partir do dia 09 de outubro de 2015, nos termos da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP), aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho.

21 de outubro de 2015.

Por subdelegação de competências

da Vereadora dos Recursos Humanos,

o Diretor do Departamento,

(a) Carlos Santos

[Publicado na íntegra em Diário da República, 2ª Série, n.º 222, de 12 de novembro de 2015]

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ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO n.º 104/2015

Acordo Coletivo

de Empregador Público celebrado entre o Município de Loures

e o STAL - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e Regional

CAPÍTULO I

Âmbito e Vigência

Cláusula 1.ª

Âmbito de aplicação

1- O presente acordo coletivo de entidade empregadora pública, adiante designado por ACEEP, obriga por um lado, a Câmara Municipal de Loures, adiante designado por Entidade Empregadora Pública (EEP) e por outro, a totalidade dos trabalhadores da EEP filiados no STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional no momento do início do processo negocial, bem como os que se venham a filiar neste sindicato durante o período de vigência do presente ACEEP.

2- O presente ACEEP é celebrado ao abrigo do

disposto no artigo 343.º n.º 2 do Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, adiante designado por RCTFP, aplica-se no âmbito territorial abrangido pela EEP, constituindo um todo orgânico e vinculando, reciprocamente, as partes outorgantes ao seu cumprimento integral.

3- Para efeitos da alínea g) do artigo 350.º do

RCTFP serão abrangidos pelo presente ACEEP, cerca de dois mil e quatrocentos trabalhadores.

Cláusula 2.ª Vigência, denúncia e revisão

1- O presente ACEEP entra em vigor cinco dias

após a sua publicação e terá uma vigência de 2 anos, renovando-se por iguais períodos.

2- Sem prejuízo do disposto nos artigos 363.º e

seguintes do RCTFP, havendo lugar a denúncia, total ou parcial, as matérias objeto da mesma, ou o ACEEP denunciado, consoante o caso, mantêm-se em vigor até serem substituídas.

CAPÍTULO II

Organização do Tempo de Trabalho

Cláusula 3.ª Período normal de trabalho

1- O período normal de trabalho não poderá

exceder as trinta e cinco horas em cada semana, nem as sete horas diárias.

2- Sem prejuízo do disposto noutras disposições

deste ACEEP ou no RCTFP, o período normal de trabalho diário será interrompido por um intervalo para refeição ou descanso não inferior a uma nem superior a duas horas, não podendo os trabalhadores prestar mais de cinco horas seguidas de trabalho.

3- Os dias de descanso semanal são dois, e

serão gozados em dias completos e sucessivos, nos termos seguintes:

a) Sábado e domingo; ou b) Domingo e segunda-feira; ou c) Sexta-feira e sábado; d) Outros, necessariamente consecutivos, em

situações de contratos a tempo parcial cuja duração do horário semanal não seja superior a 25 horas.

4- Nos casos das alíneas a) e b) do número

anterior, o dia de descanso semanal obrigatório é o domingo, sendo que no caso da alínea c) o descanso obrigatório é o sábado.

5- Para os trabalhadores da área administrativa

que na sua atividade não tenham relação direta com o público, os dias de descanso semanal serão o sábado e o domingo.

6- Quando o trabalhador estiver organizado por

turnos rotativos, os horários de trabalho serão escalonados para que cada trabalhador tenha dois dias de descanso por cada cinco dias de trabalho.

7- Os trabalhadores que efetuem trabalho aos

fins de semana têm direito a gozar como dias de descanso semanal, pelo menos, um fim de semana completo em cada mês de trabalho efetivo.

8- Os trabalhadores que efetuem trabalho ao

domingo, têm direito a gozar como dia de descanso semanal obrigatório, um domingo de descanso por cada dois domingos de trabalho efetivo.

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Cláusula 4.ª Horário de trabalho

1- Entende-se por horário de trabalho a

determinação das horas do início e do termo do período de trabalho diário normal, bem como dos intervalos de descanso diários.

2- Compete à EEP estabelecer os horários de

trabalho aplicáveis a cada um dos seus serviços e respetivos trabalhadores, por intermédio de negociação direta com a organização sindical.

3- Excetua-se do disposto no número anterior a

alteração do horário de trabalho cuja duração não exceda uma semana, não podendo a EEP recorrer a este regime mais de três vezes por ano, desde que seja registada em livro próprio e sujeita a parecer prévio da comissão sindical, salvo casos excecionais e devidamente fundamentados em que não seja possível este parecer prévio, casos em que a consulta à comissão sindical deverá ser feita assim que possível.

4- Sem prejuízo do disposto nos n.ºs 2 e 3 desta

cláusula, se pela EEP ou pelo trabalhador surgirem situações pontuais, e desde que devidamente fundamentadas, que necessitem de ajustamentos relativos ao período normal de trabalho, poderá este ser alterado, desde que exista acordo prévio por escrito entre as partes, e comunicação à organização sindical.

5- A EEP está obrigada a afixar o mapa do

horário em local bem visível. 6- Qualquer alteração que implique um

acréscimo de despesas para os trabalhadores, e desde que devidamente justificadas, conferem aos mesmos o direito a compensação económica.

7- Havendo na EEP trabalhadores que

pertençam ao mesmo agregado familiar, a organização do horário de trabalho tomará sempre esse facto em conta, procurando assegurar a prática de horários compatíveis com a vida familiar.

Cláusula 5.ª Modalidades de horário de trabalho

Sem prejuízo do disposto nas cláusulas anteriores, os regimes próprios de horário previstos neste ACEEP são organizados nas seguintes modalidades de horário de trabalho:

a) Horário Rígido, incluindo a modalidade de horários desfasados;

b) Jornada Contínua; c) Trabalho por Turnos; d) Horário Flexível; e) Isenção de Horário.

Cláusula 6.ª Horário rígido

1- A modalidade de horário rígido, com hora de

entrada e de saídas fixas, separadas por um intervalo de descanso.

2- Para efeitos da parte final da alínea a) do n.º 1

da cláusula anterior, horários desfasados são aqueles que, mantendo inalterado o período normal de trabalho diário, permitem estabelecer, serviço a serviço ou para determinado grupo ou grupos de trabalhadores, horas fixas diferentes de entrada e de saída.

Cláusula 7.ª Jornada contínua

1- A modalidade de jornada contínua consiste na

prestação ininterrupta de trabalho, salvo um período de descanso de trinta minutos, obrigatoriamente gozado por forma a que cada trabalhador não preste mais de cinco horas consecutivas de trabalho.

2- O tempo de pausa conta, para todos os

devidos efeitos, como tempo de trabalho efetivo.

3- A jornada contínua deve ocupar

predominantemente um dos períodos do dia e determina uma redução de uma hora de trabalho ao período normal diário de trabalho estipulado nos termos do disposto na Cláusula 3.ª deste ACEEP (Período Normal de Trabalho).

4- A jornada contínua será atribuída, mediante

requerimento do trabalhador, nos seguintes casos:

a) Trabalhador progenitor com filhos até à idade

de doze anos, ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica;

b) Trabalhador adotante, nas mesmas condições dos trabalhadores progenitores;

c) Trabalhador que, substituindo-se aos progenitores, tenha a seu cargo neto com idade inferior a 12 anos;

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d) Trabalhador adotante, ou tutor, ou pessoa a quem foi deferida a confiança judicial ou administrativa do menor, bem como o cônjuge ou a pessoa em união de facto com qualquer daqueles ou com progenitor, desde que viva em comunhão de mesa e habitação com o menor;

e) Trabalhador estudante. 5- Pode ainda ser requerida pelo trabalhador ou

autorizada pelo responsável máximo do serviço, nos seguintes casos:

a) No interesse do trabalhador, sempre que

outras circunstâncias relevantes, devidamente fundamentadas, o justifiquem;

b) No interesse do serviço, quando devidamente fundamentado.

Cláusula 8.ª Trabalho por turnos

1- A modalidade de trabalho por turnos consiste

em qualquer modo de organização do trabalho em equipa, no qual os trabalhadores ocupem sucessivamente os mesmos postos de trabalho, a um determinado ritmo, onde se inclui o ritmo rotativo, podendo ser de tipo contínuo ou descontínuo, o que significa que os trabalhadores poderão executar o trabalho a horas diferentes, no decurso de um dado período de dias ou semanas.

2- A prestação de trabalho em regime de turnos

obedecerá às seguintes regras: a) Os turnos serão, em princípio rotativos,

devendo ser elaboradas as respetivas escalas por setor que envolverão todos os trabalhadores cujas categorias estejam abrangidas pelo regime de turnos, estando estes sujeitos à sua variação regular;

b) Os turnos devem, na medida do possível, ser organizados de acordo com os interesses e as preferências manifestadas pelos trabalhadores;

c) A duração de trabalho de cada turno não pode ultrapassar os limites máximos dos períodos normais de trabalho;

d) O trabalhador só pode ser mudado de turno após o dia de descanso semanal, salvo acordo do trabalhador em contrário;

e) Os turnos no regime de laboração contínua e dos trabalhadores que assegurem serviços que não possam ser interrompidos, nomeadamente pessoal assistente operacional afeto a serviços de vigilância, transporte, tratamento de sistemas eletrónicos

de segurança, devem ser organizados de modo a que aos trabalhadores de cada turno seja concedido, pelo menos, dois dias de descanso em cada período de sete dias;

f) As interrupções para repouso ou refeição não superiores a 30 minutos incluem-se no período de trabalho.

Cláusula 9.ª Horário flexível

1- A modalidade de horário flexível consiste

naquele que permite aos trabalhadores de um serviço gerir os seus tempos de trabalho, escolhendo as horas de entrada e de saída, de forma a cumprir o período normal de trabalho estipulado.

2- A adoção de qualquer horário de trabalho

flexível está sujeita às regras seguintes: a) A flexibilidade não pode afetar o regular e

eficaz funcionamento dos serviços, especialmente no que respeita às relações com o público;

b) É obrigatória a previsão de plataformas fixas da parte da manhã e da parte da tarde, as quais não podem ter, no seu conjunto, duração inferior a quatro horas;

c) As plataformas fixas são as seguintes: das 10H30 às 12H30 e das 14H30 às 16H30;

d) Não podem ser prestadas por dia mais de nove horas de trabalho;

e) O cumprimento da duração do trabalho deve ser aferido à semana, à quinzena ou ao mês, consoante for estipulado por acordo entre a EEP e a comissão sindical ou delegados sindicais, na falta desta;

f) A aplicação desta modalidade de horário não afasta o cumprimento do período mínimo de intervalo de descanso previsto no n.º 2 da Cláusula 3.ª deste ACEEP.

3- Verificando-se a existência de excesso ou

débito de horas no final de cada um dos períodos de aferição, pode o mesmo ser transportado para o período imediatamente seguinte e nele gozado ou compensado.

4- A não compensação de um débito de horas

nos termos do número anterior, dá lugar à marcação de uma falta, que deve ser justificada nos termos da legislação aplicável, por cada período igual ou inferior à duração média diária de trabalho.

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5- Para os efeitos do disposto no n.º 3 desta cláusula, a duração média de trabalho normal é de sete horas diárias e de trinta e cinco horas semanais e nos serviços com funcionamento aos sábados de manhã, aquele que resultar do respetivo regulamento, elaborado entre a EEP e a comissão sindical ou os delegados sindicais, na falta desta.

6- As faltas a que se refere o n.º 3 desta cláusula

reportam-se ao último dia ou dias do período de aferição a que o débito respeita.

Cláusula 10.ª Isenção de horário

1- A modalidade de isenção de horário aplica-se

a trabalhadores cujas funções profissionais, pela sua natureza, tenham de ser efetuadas fora dos limites dos horários normais de trabalho, ou que sejam regularmente exercidas fora do estabelecimento onde o trabalhador está colocado, dependendo de acordo entre a EEP e o trabalhador, com respeito pelo disposto nesta cláusula e demais disposições, legais e constantes deste ACEEP, em vigor.

2- Os trabalhadores isentos de horário de

trabalho, não estão sujeitos aos limites máximos dos períodos normais de trabalho, mas a isenção não prejudica o direito aos dias de descanso semanal, aos feriados obrigatórios e ao pagamento do trabalho suplementar nos termos do disposto nas disposições legais em vigor.

3- O disposto nesta cláusula não isenta o

trabalhador do dever de assiduidade, sem prejuízo da aplicação de especiais regras da sua verificação quando o trabalho tenha que ser realizado fora do estabelecimento onde o trabalhador está colocado.

4- O trabalho prestado em dia de descanso

semanal ou feriado será pago como trabalho extraordinário nos termos do artigo 212.º n.º 3 do RCTFP.

Cláusula 11.ª Trabalho noturno

Considera-se trabalho em período noturno, o trabalho realizado entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte.

Cláusula 12.ª Limites do trabalho extraordinário

1- Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 161.º

do RCTFP o trabalho extraordinário efetuado ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 160.º do RCTFP fica sujeito ao limite de 200 horas por ano.

2- O limite fixado no n.º anterior pode ser

ultrapassado, nos termos previstos na lei, desde que não implique uma remuneração por trabalho extraordinário superior a 60% da remuneração base.

3- Os dirigentes dos serviços ficam obrigados a

preencher o mapa de registo de horas por trabalho extraordinário, antes e depois do mesmo ter sido prestado, devendo o trabalhador abrangido pela prestação do trabalho extraordinário apor o correspondente visto imediatamente a seguir à sua efetiva prestação, salvo quando o registo tenha sido efetuado pelo próprio trabalhador.

4- O mapa referido no número anterior deve

conter os fundamentos do recurso ao trabalho extraordinário nos termos do disposto no artigo 160.º do RCTFP, bem como os períodos de descanso compensatório gozados ou a gozar pelo trabalhador, nos termos da legislação em vigor.

CAPÍTULO III

Disposições Finais

Cláusula 13.ª Divulgação Obrigatória

Este ACEEP é de conhecimento obrigatório de todos quantos exercem atividades na EEP, pelo que deve ser distribuído um exemplar a cada trabalhador.

Cláusula 14.ª Comissão Paritária

1- As partes outorgantes constituem uma

comissão paritária com competências para interpretar e integrar as disposições deste acordo.

2- A Comissão Paritária é composta por dois

membros de cada parte.

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3- Cada parte representada na comissão pode ser assistida por dois assessores, sem direito a voto.

4- Para efeitos da respetiva constituição, cada

uma das partes indica à outra e à Direção-Geral da Administração e Emprego Público, abreviadamente designada por DGAEP, no prazo de 30 dias após a publicação deste acordo, a identificação dos seus representantes.

5- As partes podem proceder à substituição dos

seus representantes mediante comunicação à outra parte e à DGAEP, com antecedência de 15 dias sobre a data em que a substituição produz efeitos.

6- A presidência da Comissão Paritária é

exercida anual e alternadamente pelas partes. 7- A Comissão Paritária só pode deliberar desde

que esteja presente metade dos membros representantes de cada parte.

8- As deliberações da Comissão Paritária são

tomadas, por unanimidade, e enviadas à DGAEP, para depósito e publicação, passando a constituir parte integrante deste acordo.

9- As reuniões da Comissão Paritária podem ser

convocadas por qualquer das partes, com antecedência não inferior a 15 dias, com indicação do dia, hora, agenda pormenorizada dos assuntos a serem tratados e respetiva fundamentação.

10- As reuniões da Comissão Paritária realizam-se

nas instalações do Município, em local designado para o efeito.

11- Das reuniões da Comissão Paritária são

lavradas atas, as quais são assinadas na reunião seguinte pelos presentes.

12- As despesas emergentes do funcionamento

da Comissão Paritária são suportadas pelas partes.

13- As comunicações e convocatórias previstas

nesta cláusula são efetuadas por carta registada com aviso de receção.

Cláusula 15.ª Resolução de Conflitos Coletivos

1- As partes adotam, na resolução dos conflitos

coletivos emergentes do presente ACEEP, os meios e termos legalmente previstos de conciliação, mediação e arbitragem.

2- As partes comprometem-se a usar de boa-fé

na condução e participação nas diligências de resolução de conflitos coletivos, designando com prontidão os representantes e comparecendo em todas as reuniões que para o efeito forem marcadas.

Loures, 26 de dezembro de 2013. Pelo Empregador Público: Bernardino José Torrão Soares, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Loures. Pela Associação Sindical: STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional: Francisco José dos Santos Braz, na qualidade de Presidente, membro da Direção Nacional e Mandatário por efeito do disposto no artigo 48.º dos Estatutos do STAL Maria de Fátima Amaral, na qualidade de membro da Direção Nacional e Mandatário, nos termos conjugados dos artigos 48.º e 45.º n.º 2 alínea e) dos Estatutos do STAL Depositado em 22 de outubro de 2015, ao abrigo do artigo 368.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, sob o n.º 100/2015, a fl. 48 do livro n.º 1.

26 de outubro de 2015.

A Diretora-Geral,

(a) Maria Joana de Andrade Ramos

[Publicado na íntegra em Diário da República, 2ª Série, n.º 218, de 6 de novembro de 2015]

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ACORDO COLETIVO DE TRABALHO n.° 102/2015

Acordo Coletivo

de Empregador Público entre a Câmara Municipal de Loures

e o SPGL - Sindicato dos Professores da Grande Lisboa

CAPÍTULO I

Âmbito e Vigência

Cláusula 1.ª Âmbito de aplicação

1- O presente acordo coletivo de entidade

empregadora pública, adiante designado por ACEEP, obriga por um lado, a Câmara Municipal de Loures, adiante designada por Entidade Empregadora Pública (EEP) e por outro, a totalidade dos trabalhadores da EEP filiados no SPGL - Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, no momento do início do processo negocial, bem como os que se venham a filiar neste sindicato durante o período de vigência do presente ACEEP.

2- O presente ACEEP é celebrado ao abrigo do

disposto no artigo 343.º, n.º 2, do Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, adiante designado por RCTFP, aplica-se no âmbito territorial abrangido pela EEP, constituindo um todo orgânico e vinculando, reciprocamente, as partes outorgantes ao seu cumprimento integral.

3- Para efeitos da alínea g) do artigo 350.º do

RCTFP serão abrangidos pelo presente ACEEP pelo menos duas trabalhadoras.

Cláusula 2.ª Vigência, denúncia e revisão

1- O presente ACEEP entra em vigor cinco dias

após a sua publicação e terá uma vigência de 2 anos, renovando-se por iguais períodos.

2- Sem prejuízo do disposto nos artigos 363.º e

seguintes do RCTFP, havendo lugar a denúncia, total ou parcial, as matérias objeto da mesma, ou o ACEEP denunciado, consoante o caso, mantêm-se em vigor até serem substituídas.

CAPÍTULO II

Organização do Tempo de Trabalho

Cláusula 3.ª Período normal de trabalho

1- O período normal de trabalho não poderá

exceder as trinta e cinco horas em cada semana, dos docentes com funções técnico-pedagógicas, nem as sete horas diárias.

2- Sem prejuízo do disposto em outras

disposições deste ACEEP ou no RCTFP, o período normal de trabalho diário será interrompido por um intervalo para refeição ou descanso não inferior a uma nem superior a duas horas, não podendo os trabalhadores prestar mais de cinco horas seguidas de trabalho.

3- Os dias de descanso semanal são o sábado e

o domingo e serão gozados em dias completos e sucessivos.

Cláusula 4.ª Horário de trabalho

1- Entende-se por horário de trabalho a

determinação das horas do início e do termo do período de trabalho diário normal, bem como dos intervalos de descanso diários.

2- A EEP não pode alterar de forma unilateral os

horários de trabalho individualmente acordados.

3- Compete à EEP estabelecer os horários de

trabalho aplicáveis a cada um dos seus serviços e respetivos trabalhadores, por intermédio de negociação direta com a organização sindical.

4- Excetua-se do disposto no número anterior a

alteração do horário de trabalho cuja duração não exceda uma semana, não podendo a EEP recorrer a este regime mais de três vezes por ano, desde que seja registada em livro próprio e sujeita a parecer prévio da comissão sindical, salvo casos excecionais e devidamente fundamentados em que não seja possível este parecer prévio, casos em que a consulta à comissão sindical deverá ser feita assim que possível.

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5- Sem prejuízo do disposto nos n.ºs 3 e 4 esta cláusula, se pela EEP ou pelo trabalhador surgirem situações pontuais, e desde que devidamente fundamentadas, que necessitem de ajustamentos relativos ao período normal de trabalho, poderá este ser alterado, desde que exista acordo prévio por escrito entre as partes, e comunicação à organização sindical.

6- A EEP está obrigada a afixar o mapa do

horário em local bem visível. 7- Qualquer alteração que implique um

acréscimo de despesas para os trabalhadores, e desde que devidamente justificadas, conferem aos mesmos o direito a compensação económica.

8- Havendo na EEP trabalhadores que

pertençam ao mesmo agregado familiar, a organização do horário de trabalho tomará sempre esse facto em conta, procurando assegurar a prática de horários compatíveis com a vida familiar.

Cláusula 5.ª Modalidades de horário de trabalho

Sem prejuízo do disposto nas cláusulas anteriores, os regimes próprios de horário previstos neste ACEEP são organizados nas seguintes modalidades de horário de trabalho: a) Horário Rígido, incluindo a modalidade de

horários desfasados; b) Jornada Contínua; c) Trabalho por Turnos; d) Horário Flexível; e) Isenção de Horário.

Cláusula 6.ª Horário rígido

1- A modalidade de horário rígido, com hora de

entrada e de saída fixas, separadas por um intervalo de descanso.

2- Para efeitos da parte final da alínea a) da

cláusula anterior, horários desfasados são aqueles que, mantendo inalterado o período normal de trabalho diário, permitem estabelecer, serviço a serviço ou para determinado grupo ou grupos de trabalhadores, horas fixas diferentes de entrada e de saída.

Cláusula 7.ª Jornada contínua

1- A modalidade de jornada contínua consiste na

prestação ininterrupta de trabalho, salvo um período de descanso de trinta minutos, obrigatoriamente gozado para que cada trabalhador não preste mais de cinco horas consecutivas de trabalho.

2- O tempo de pausa conta, para todos os

devidos efeitos, como tempo de trabalho efetivo.

3- A jornada contínua deve ocupar

predominantemente um dos períodos do dia e determina uma redução de uma hora de trabalho ao período normal diário de trabalho estipulado nos termos do disposto na Cláusula 3.ª deste ACEEP (Período Normal de Trabalho).

4- A jornada contínua será atribuída, mediante

requerimento do trabalhador, nos seguintes casos:

a) Trabalhador progenitor com filhos até à idade

de doze anos, ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica;

b) Trabalhador adotante, nas mesmas condições dos trabalhadores progenitores;

c) Trabalhador que, substituindo-se aos progenitores, tenha a seu cargo neto com idade inferior a 12 anos;

d) Trabalhador adotante, ou tutor, ou pessoa a quem foi deferida a confiança judicial ou administrativa do menor, bem como o cônjuge ou a pessoa em união de facto com qualquer daqueles ou com progenitor, desde que viva em comunhão de mesa e habitação com o menor;

e) Trabalhador estudante. 5- Pode ainda ser requerida pelo trabalhador ou

autorizada pelo responsável máximo do serviço, nos seguintes casos:

a) No interesse do trabalhador, sempre que

outras circunstâncias relevantes, devidamente fundamentadas, o justifiquem;

b) No interesse do serviço, quando devidamente

fundamentado.

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Cláusula 8.ª Trabalho por turnos

1- A modalidade de trabalho por turnos, consiste

em qualquer modo de organização do trabalho em equipa, no qual os trabalhadores ocupem sucessivamente os mesmos postos de trabalho, a um determinado ritmo, onde se inclui o ritmo rotativo, podendo ser de tipo contínuo ou descontínuo, o que significa que os trabalhadores poderão executar o trabalho a horas diferentes, no decurso de um dado período de dias ou semanas.

2- A prestação de trabalho em regime de turnos

obedecerá às seguintes regras: a) Os turnos serão, em princípio rotativos,

devendo ser elaboradas as respetivas escalas por setor que envolverão todos os trabalhadores cujas categorias estejam abrangidas pelo regime de turnos, estando estes sujeitos à sua variação regular;

b) Os turnos devem, na medida do possível, ser organizados de acordo com os interesses e as preferências manifestadas pelos trabalhadores;

c) A duração de trabalho de cada turno não pode ultrapassar os limites máximos dos períodos normais de trabalho;

d) O trabalhador só pode ser mudado de turno após o dia de descanso semanal, salvo acordo do trabalhador em contrário;

e) Os turnos no regime de laboração contínua e dos trabalhadores que assegurem serviços que não possam ser interrompidos, nomeadamente pessoal assistente operacional afeto a serviços de vigilância, transporte, tratamento de sistemas eletrónicos de segurança, devem ser organizados de modo a que aos trabalhadores de cada turno seja concedido, pelo menos, dois dias de descanso em cada período de sete dias;

f) As interrupções para repouso ou refeição não superiores a trinta minutos incluem-se no período de trabalho.

Cláusula 9.ª Horário flexível

1- A modalidade de horário flexível consiste

naquele que permite aos trabalhadores de um serviço gerir os seus tempos de trabalho, escolhendo as horas de entrada e de saída, de forma a cumprir o período normal de trabalho estipulado.

2- A adoção de qualquer horário de trabalho

flexível está sujeito às regras seguintes:

a) A flexibilidade não pode afetar o regular e eficaz funcionamento dos serviços, especialmente no que respeita às relações com o público;

b) É obrigatória a previsão de plataformas fixas da parte da manhã e da parte da tarde, as quais não podem ter, no seu conjunto, duração inferior a quatro horas;

c) As plataformas fixas são as seguintes: das 10H30 às 12H30 e das 14H30 às 16H30;

d) Não podem ser prestadas por dia mais de nove horas de trabalho;

e) O cumprimento da duração do trabalho deve ser aferido à semana, à quinzena ou ao mês, consoante for estipulado por acordo entre a EEP e a comissão sindical ou delegados sindicais, na falta desta;

f) A aplicação desta modalidade de horário não afasta o cumprimento do período mínimo de intervalo de descanso previsto no n.º 2 da Cláusula 3.ª deste ACEEP.

3- Verificando-se a existência de excesso ou

débito de horas no final de cada um dos períodos de aferição, pode o mesmo ser transportado para o período imediatamente seguinte e nele gozado ou compensado.

4- A não compensação de um débito de horas

nos termos do número anterior, dá lugar à marcação de uma falta, que deve ser justificada nos termos da legislação aplicável, por cada período igual ou inferior à duração média diária de trabalho.

5- Para os efeitos do disposto no n.º 3 desta

cláusula, a duração média de trabalho normal é de sete horas diárias e de trinta e cinco horas semanais e nos serviços com funcionamento aos sábados de manhã, aquele que resultar do respetivo regulamento, elaborado entre a EEP e a comissão sindical ou os delegados sindicais, na falta desta.

6- As faltas a que se refere o n.º 3 desta cláusula

reportam-se ao último dia ou dias do período de aferição a que o débito respeita.

Cláusula 10.ª Isenção de horário

1- A modalidade de isenção de horário aplica-se

a trabalhadores cujas funções profissionais, pela sua natureza, tenham de ser efetuadas fora dos limites dos horários normais de trabalho, ou que sejam regularmente exercidas fora do estabelecimento onde o trabalhador está colocado, dependendo de

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acordo entre a EEP e o trabalhador, com respeito pelo disposto nesta cláusula e demais disposições, legais e constantes deste ACEEP, em vigor.

2- Os trabalhadores isentos de horário de

trabalho não estão sujeitos aos limites máximos dos períodos normais de trabalho, mas a isenção não prejudica o direito aos dias de descanso semanal, aos feriados obrigatórios e ao pagamento do trabalho suplementar nos termos do disposto nas disposições legais em vigor.

3- O disposto nesta cláusula não isenta o

trabalhador do dever de assiduidade, sem prejuízo da aplicação de especiais regras da sua verificação quando o trabalho tenha que ser realizado fora do estabelecimento onde o trabalhador está colocado.

4- O trabalho prestado em dia de descanso

semanal ou feriado será pago como trabalho extraordinário nos termos do artigo 212.º, n.º 3, do RCTFP.

Cláusula 11.ª Trabalho noturno

Considera-se trabalho em período noturno, o trabalho realizado entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte.

Cláusula 12.ª Limites do trabalho extraordinário

1- Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 161.º

do RCTFP o trabalho extraordinário efetuado ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 160.º do RCTFP fica sujeito ao limite de 200 horas por ano.

2- O limite fixado no n.º anterior pode ser

ultrapassado, nos termos previstos na lei, desde que não implique uma remuneração por trabalho extraordinário superior a 60% da remuneração base.

3- Os dirigentes dos serviços ficam obrigados a

preencher o mapa de registo de horas por trabalho extraordinário, antes e depois do mesmo ter sido prestado, devendo o trabalhador abrangido pela prestação do trabalho extraordinário apor o correspondente visto imediatamente a seguir à sua efetiva prestação, salvo quando o registo tenha sido efetuado pelo próprio trabalhador.

4- O mapa referido no número anterior deve conter os fundamentos do recurso ao trabalho extraordinário nos termos do disposto no artigo 160.º do RCTFP, bem como os períodos de descanso compensatório gozados ou a gozar pelo trabalhador, nos termos da legislação em vigor.

CAPÍTULO III

Disposições Finais

Cláusula 13.ª Divulgação Obrigatória

Este ACEEP é de conhecimento obrigatório de todos quantos exercem atividades na EEP pelo que deve ser distribuído um exemplar a cada trabalhador.

Cláusula 14.ª Comissão Paritária

1- As partes outorgantes constituem uma

comissão paritária com competências para interpretar e integrar as disposições deste acordo, composta por dois membros de cada parte.

2- Cada parte representada na comissão pode

ser assistida por dois assessores. 3- Para efeitos da respetiva constituição, cada

uma das partes indica à outra no prazo de 30 (trinta) dias após a publicação deste acordo, a identificação dos seus representantes.

4- As partes podem proceder à substituição dos

seus representantes mediante comunicação à outra parte, com antecedência de 15 dias sobre a data em que a substituição produz efeitos.

5- As deliberações da Comissão Paritária quando

tomadas por unanimidade passam a constituir parte deste acordo.

6- As reuniões da Comissão Paritária podem ser

convocadas por qualquer das partes, mediante notificação formal, com antecedência não inferior a 15 dias, com indicação do dia, hora e agenda pormenorizada dos assuntos a serem tratados.

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7- Das reuniões da Comissão Paritária são lavradas atas, assinadas pelos presentes no final de cada reunião.

8- As despesas emergentes do funcionamento

da Comissão Paritária são suportadas pelas partes.

9- As comunicações e convocatórias previstas

nesta cláusula são efetuadas por carta registada.

Cláusula 15.ª Resolução de Conflitos Coletivos

1- As partes adotam, na resolução dos conflitos

coletivos emergentes do presente ACEEP, os meios e termos legalmente previstos de conciliação, mediação e arbitragem.

2- As partes comprometem-se a usar de boa-fé

na condução e participação nas diligências de resolução de conflitos coletivos, designando com prontidão os representantes e comparecendo em todas as reuniões que para o efeito forem marcadas.

Loures, 31 de julho de 2014. Pelo Empregador Público: Câmara Municipal de Loures, representada por Bernardino José Torrão Soares, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal. Pela Associação Sindical: SPGL - Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, representado por António Joaquim Fonseca Silva Quitério, na qualidade de membro da direção e mandatário. Depositado em 22 de outubro de 2015, ao abrigo do artigo 368.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, sob o n.º 108/2015, a fls. 49 do livro n.º 1.

26 de outubro de 2015.

A Diretora-Geral,

(a) Joana Ramos

[Publicado na íntegra em Diário da República, 2ª Série, n.º 218, de 6 de novembro de 2015]

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO n.º 123/2015

Acordo Coletivo de Empregador Público entre a Câmara Municipal de Loures e a FESAP - Federação Sindical da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos, SINTAP - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos, SPZN - Sindicato dos Professores Zona Norte, SPZC - Sindicato dos Professores Zona Centro, SNEET - Sindicato Nacional dos Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitetos, SOJ - Sindicato dos Oficiais de Justiça, SETAA - Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas, SINAPE - Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação, STAAE Zona Centro - Sindicato dos Técnicos Superiores, Assistentes e Auxiliares de Educação da Zona Centro, STAAE Zona Sul e RA - Sindicato dos Técnicos Administrativos e Auxiliares de Educação da Zona Sul e Regiões Autónomas, STAAE Zona Norte - Sindicato dos Técnicos Superiores, Assistentes e Auxiliares de Educação da Zona Norte, SDPA - Sindicato Democrático dos Professores dos Açores, SINDITE - Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, SINDEP - Sindicato Nacional e Democrático dos Professores

CAPÍTULO I

Área, Âmbito e Vigência

Cláusula 1.ª Âmbito de aplicação

1- O presente Acordo Coletivo de Entidade

Empregadora Pública, abreviadamente designado por ACEEP ou por Acordo, aplica-se à totalidade dos trabalhadores filiados nos Sindicatos constituintes da FESAP - Federação Sindical da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos que exercem funções na Câmara Municipal de Loures, doravante também designada por Entidade Empregadora Pública.

2- Para cumprimento do disposto na alínea g) do

artigo 350.º do Anexo I (Regime) da Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, doravante também designada por RCTFP, estima-se que serão abrangidos por este Acordo cerca de dois mil e quatrocentos trabalhadores.

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3- O Acordo aplica-se, ainda, a todos os trabalhadores da Câmara Municipal de Loures, que durante a vigência do mesmo se venham a filiar nos sindicatos constituintes da FESAP - Federação Sindical da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos.

Cláusula 2.ª Vigência, denúncia e sobre vigência

1- O Acordo entra em vigor no dia seguinte ao da

sua publicação na 2.ª série do Diário da República e vigora pelo prazo de um ano.

2- Decorrido o prazo mencionado no número

anterior, este Acordo renova-se sucessivamente por períodos de um ano.

3- A denúncia e sobre vigência deste Acordo

seguem os trâmites legais previstos no RCTFP.

CAPÍTULO II

Duração e Organização do Tempo de Trabalho

Cláusula 3.ª Período normal de trabalho e sua organização

temporal

1- O período normal de trabalho semanal é de trinta e cinco horas, distribuídas por um período normal de trabalho diário de sete horas, conforme o disposto no artigo 130.º da Lei n.º 59/2008 e respetiva regulamentação.

2- Os trabalhadores não podem prestar mais de

cinco horas consecutivas de trabalho e, em qualquer caso, mais do que nove horas de trabalho por cada dia de trabalho, incluindo nestas a duração do trabalho extraordinário.

3- A regra de aferição do cumprimento do

período normal de trabalho é diária, sem prejuízo do horário flexível.

4- A Entidade Empregadora Pública não pode

alterar unilateralmente os horários de trabalho individualmente acordados.

5- Todas as alterações de horários devem ser

fundamentadas e precedidas de consulta aos trabalhadores abrangidos e aos delegados sindicais, sendo posteriormente afixadas as alterações no órgão ou serviço com a antecedência mínima de sete dias em relação à data de início da alteração.

6- As alterações do horário de trabalho que impliquem acréscimo de despesas para os trabalhadores conferem-lhes o direito a uma compensação económica.

7- Havendo trabalhadores da Câmara Municipal

de Loures pertencentes ao mesmo agregado familiar, a fixação do horário de trabalho deve tomar sempre em conta esse facto.

Cláusula 4.ª Modalidades de horário de Trabalho

São previstas as seguintes modalidades de organização temporal de trabalho: a) Horário rígido; b) Horário flexível; c) Jornada Contínua; d) Horário desfasado; e) Trabalho por turnos; f) Trabalho noturno; g) Isenção de horário de trabalho.

Cláusula 5.ª Horários específicos

A requerimento do trabalhador e por despacho do Presidente da Câmara ou de quem tenha essa competência delegada, podem ser fixados horários de trabalho específicos, nomeadamente: a) Nas situações previstas no regime da

parentalidade definido pelo Código de Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, conforme preceituado pelo artigo 22.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro;

b) A Trabalhadores-estudantes, nos termos do artigo 90.º da Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro;

c) Aos Trabalhadores que exerçam funções que pela sua natureza não se enquadrem nos restantes horários definidos.

Cláusula 6.ª Horário Rígido e Horário Desfasado

1- A modalidade de horário rígido consiste

naquela, ou naquelas, que, exigindo o cumprimento da duração semanal do trabalho, se reparte por dois períodos diários, com hora de entrada e saída, fixas, separadas por um intervalo de descanso.

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2- Os horários desfasados são aqueles que, mantendo inalterado o período normal de trabalho diário, permitem estabelecer, serviço a serviço ou para determinado grupo de trabalhadores, horas fixas diferentes de entrada e de saída.

Cláusula 7.ª Horário Flexível

1- Entende-se por horário flexível aquele que

permite ao trabalhador gerir os seus tempos de trabalho e a sua disponibilidade, escolhendo as horas de entrada e saída.

2- A adoção da modalidade de horário flexível e

a sua prática não podem afetar o regular funcionamento do órgão ou serviço, especialmente no que diz respeito às relações com o público.

3- Não podem ser prestadas, por dia, mais de

nove horas de trabalho, incluindo a duração do trabalho extraordinário;

4- A adoção de horário flexível está sujeita à

observância das seguintes regras: a) A prestação de trabalho pode ser efetuada

entre as 08H00 e as 20H00, com dois períodos de presença obrigatória (plataformas fixas), das 10H30 às 12H30 horas e das 14H30 às 16H30 horas;

b) A interrupção obrigatória de trabalho diário é de uma hora;

c) O cumprimento da duração de trabalho deve ser aferido ao mês.

5- Os trabalhadores sujeitos ao cumprimento de

horário flexível e em contrapartida do direito de gestão individual do horário de trabalho estão obrigados a:

a) Cumprir as tarefas programadas e em curso,

dentro dos prazos superiormente fixados, não podendo, em todo o caso, a flexibilidade ditada pelas plataformas móveis originar, em caso algum, inexistência de pessoal que assegure o normal funcionamento dos serviços;

b) Assegurar a realização e a continuidade de tarefas urgentes, de contactos ou de reuniões de trabalho, mesmo que tal se prolongue para além dos períodos de presença obrigatória.

6- No final de cada período de referência, há

lugar:

a) À marcação de falta, a justificar, por cada período igual ou inferior à duração média diária do trabalho;

b) À atribuição de créditos de horas, até ao máximo de período igual à duração média diária do trabalho.

7- Relativamente aos trabalhadores portadores

de deficiência, o débito de horas apurado no final de cada um dos períodos de aferição pode ser transposto para o período imediatamente seguinte e nele compensado, desde que não ultrapasse o limite de dez horas para o período do mês.

8- A marcação de faltas prevista na alínea a) do

n.º 6 é reportada ao último dia ou dias do período de aferição a que o débito respeita.

9- A atribuição de créditos prevista na alínea b)

do n.º 6 é feita no mês seguinte.

Cláusula 8.ª Jornada contínua

1- A jornada contínua consiste na prestação

ininterrupta de trabalho, excetuado um único período de descanso não superior a 30 minutos que, para todos os efeitos, se considera como tempo de trabalho.

2- A jornada contínua deve ocupar,

predominantemente, um dos períodos do dia e determinar uma redução do período normal de trabalho diário nunca superior a uma hora, a fixar no regulamento interno de horários de trabalho.

3- A jornada contínua pode ser autorizada nos

seguintes casos: a) Trabalhador progenitor com filhos até à idade

de 12 anos, ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica;

b) Trabalhador adotante, nas mesmas condições dos trabalhadores progenitores;

c) Trabalhador que, substituindo-se aos progenitores, tenha a seu cargo neto com idade inferior a 12 anos;

d) Trabalhador adotante, ou tutor, ou pessoa a quem foi deferida a confiança judicial ou administrativa do menor, bem como o cônjuge ou a pessoa em união de facto com qualquer daqueles ou com progenitor, desde que viva em comunhão de mesa e habitação com o menor;

e) Trabalhador-estudante;

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f) No interesse do trabalhador, sempre que outras circunstâncias relevantes, devidamente fundamentadas, o justifiquem;

g) No interesse do serviço, quando devidamente fundamentado.

Cláusula 9.ª Trabalho por turnos

1- Considera-se trabalho por turnos qualquer

modo de organização do trabalho em equipa em que os trabalhadores ocupem sucessivamente os mesmos postos de trabalho, a um determinado ritmo, incluindo o ritmo rotativo, que pode ser de tipo contínuo ou descontínuo, o que implica que os trabalhadores podem executar o trabalho a horas diferentes no decurso de um dado período de dias ou semanas.

2- O trabalhador só pode ser mudado de turno

após o dia de descanso semanal obrigatório, salvo acordo do trabalhador em sentido contrário.

3- No horário por turnos os dias de descanso

semanal, obrigatório e complementar, são os fixados nas respetivas escalas.

4- Os dias de descanso, em cada período de

sete dias, a que têm direito os trabalhadores que trabalham em regime de laboração contínua ou que assegurem serviços que não possam ser interrompidos, corresponderão ao sábado e domingo, pelo menos de quatro em quatro semanas.

5- Os serviços obrigam-se a afixar com, pelo

menos, um mês de antecedência, as escalas de turno a vigorar no mês seguinte.

6- O intervalo para refeição tem uma duração

mínima de trinta minutos, sendo considerado, para todos os efeitos, como tempo de trabalho efetivo, desde que o trabalhador permaneça, nesse período, no espaço habitual de trabalho ou próximo dele.

7- Salvo o disposto no número seguinte, no

período de tempo estabelecido para as refeições os trabalhadores podem ausentar-se dos seus locais de trabalho.

8- Aos trabalhadores que não possam abandonar

as instalações para tomarem as refeições, a Entidade Empregadora Pública, obriga-se a facultar um local adequado para esse efeito.

9- São permitidas trocas de turnos entre trabalhadores que desempenhem as mesmas funções, desde que sejam acordadas entre eles e previamente aceites pelos serviços e não originem a violação de normas legais imperativas.

10- Não serão admitidos os pedidos de trocas de

turnos que impliquem a prestação de trabalho, no dia de descanso semanal obrigatório ou impliquem a prestação de trabalho em turnos consecutivos no mesmo dia (das 00.00 horas às 24.00 horas).

11- O trabalhador que comprove a impossibilidade

de trabalhar por turnos, por motivos de saúde do próprio, pode solicitar a alteração da modalidade de horário, cumprindo o seguinte procedimento:

a) A comprovação a que se refere o corpo deste

número faz-se mediante parecer favorável quer do médico indicado pela Entidade Empregadora Pública, quer do médico do trabalhador;

b) Se os pareceres dos médicos das partes se revelarem de conteúdo divergente, será pedido um novo Parecer a um terceiro médico, designado de comum acordo entre a Entidade Empregadora Pública e o trabalhador, caso em que o respetivo parecer será vinculativo para ambas as partes.

12- O regime de turnos é permanente quando o

trabalho for prestado em todos os sete dias da semana, semanal prolongado quando for prestado em todos os cinco dias úteis e no sábado ou domingo e semanal quando for prestado apenas de segunda-feira a sexta-feira.

13- O regime de turnos é total quando for prestado

em, pelo menos, três períodos de trabalho diário e parcial quando for prestado apenas em dois períodos.

Cláusula 10.ª Trabalho noturno

1- Considera-se trabalho noturno, o trabalho

prestado no período compreendido entre as 20 horas de um dia e as 07 horas do dia seguinte.

2- Considera-se trabalhador noturno aquele que

realiza durante o período noturno uma certa parte do seu tempo de trabalho anual, correspondente a pelo menos duas horas por dia.

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3- O trabalhador noturno não pode prestar mais de 9 horas num período de 24 horas em que execute trabalho noturno.

4- A Entidade Empregadora Pública obriga-se a

afixar, com um mês de antecedência, as escalas de trabalho noturno para vigorar no mês seguinte.

Cláusula 11.ª Isenção de horário de trabalho

1- Para além dos casos previstos no n.º 1 do

artigo 139.º do RCTFP ou noutras disposições legais, podem gozar da isenção de horário, mediante celebração de acordo escrito com a respetiva entidade empregadora pública, os trabalhadores integrados nas seguintes carreiras e categorias:

a) Técnico Superior; b) Coordenador Técnico; c) Encarregado Geral Operacional. 2- A isenção de horário de trabalho reveste a

modalidade da observância dos períodos normais de trabalho acordados, prevista na alínea c) do n.º 1 do artigo 140.º do RCTFP.

3- Os trabalhadores isentos de horários de

trabalho não estão sujeitos aos limites máximos dos horários de trabalho, mas a isenção não prejudica o direito aos dias de descanso semanal obrigatório, aos feriados obrigatórios, aos dias e meios-dias de descanso complementar e o período mínimo de descanso de onze horas seguidas entre dois períodos de trabalho diário consecutivos e ao pagamento de trabalho extraordinário realizado nos temos do disposto no n.º 3 do artigo 158.º do RCTFP.

4- Ao trabalhador que goza de isenção de horário

não podem ser impostas as horas do início e do termo do período normal de trabalho diário, bem como dos intervalos de descanso.

5- As partes podem fazer cessar o regime de

isenção, nos termos do acordo que o institua. 6- O disposto nesta cláusula não isenta o

trabalhador do dever de assiduidade, sem prejuízo da aplicação de regras específicas de aferição do seu cumprimento quando o trabalho seja prestado fora das instalações do serviço onde o colaborador está afeto.

Cláusula 12.ª Trabalho extraordinário

1- Considera-se trabalho extraordinário, todo

aquele que é prestado fora do horário de trabalho.

2- O trabalho extraordinário pode ser prestado

quando se destine a fazer face a acréscimos eventuais e transitórios de trabalho, que não justifiquem a admissão de trabalhador, ou em casos de força maior, ou ainda quando se torne indispensável para prevenir ou reparar prejuízos graves para a Entidade Empregadora Pública, carecendo sempre de autorização prévia, exceto por motivo de força maior.

3- O trabalhador é obrigado à prestação de

trabalho extraordinário salvo quando, havendo motivos atendíveis, expressamente solicite a sua dispensa.

4- Não estão sujeitos à obrigação estabelecida

no número anterior os trabalhadores nas seguintes condições:

a) Trabalhador deficiente; b) Trabalhadora grávida, puérpera, ou lactante e

trabalhador com filhos ou descendentes ou afins de linha reta ou adotados com idade inferior a 12 anos ou portadores de deficiência;

c) Trabalhador com doença crónica; d) Trabalhador-estudante, salvo em casos de

força maior.

Cláusula 13.ª Limite anual da duração do trabalho extraordinário

O limite anual da duração do trabalho extraordinário prestado nas condições previstas no n.º 1 do artigo 161.º do RCTFP é de 200 (duzentas) horas.

Cláusula 14.ª Interrupção ocasional

1- Nos termos do artigo 118.° do RCTFP, são

consideradas compreendidas no tempo de trabalho as interrupções ocasionais no período de trabalho diário:

a) As inerentes à satisfação de necessidades

pessoais inadiáveis do trabalhador; b) As resultantes do consentimento da entidade

empregadora pública;

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c) As ditadas por motivos técnicos, nomeadamente limpeza, manutenção ou afinação de equipamentos, mudança de programas de produção, carga ou descargas de mercadorias, falta de matéria-prima ou energia ou fatores climatéricos que afetem a atividade do órgão ou serviço;

d) As impostas por normas especiais de higiene, saúde e segurança no trabalho.

2- As interrupções ocasionais não podem dar

origem a um dia completo de ausência do serviço e só podem ser concedidas desde que não afetem o funcionamento do serviço.

Cláusula 15.ª Teletrabalho

1- Para efeitos do RCTFP, considera-se

teletrabalho a prestação laboral realizada com subordinação jurídica, habitualmente fora do órgão ou serviço da entidade empregadora pública, e através do recurso a tecnologias de informação e de comunicação, designadamente a execução de tarefas com autonomia técnica tais como a elaboração de estudos, pareceres e informações de caráter técnico-científico.

2- Para os efeitos do disposto no artigo 196.º do

RCTFP, a duração inicial do acordo escrito entre a entidade empregadora pública e o trabalhador que estabeleça o regime de teletrabalho não pode exceder três anos, podendo cessar, durante os primeiros trinta dias de execução.

3- Cessado o acordo pelo período estipulado, o

trabalhador tem direito a retomar a prestação de trabalho nos termos em que o vinha fazendo antes do exercício de funções em regime de teletrabalho, não podendo ser prejudicado nos seus direitos.

4- Quando seja admitido um trabalhador para o

exercício de funções no regime de teletrabalho, do respetivo contrato deve constar a atividade que este exercerá aquando da respetiva cessação, se for o caso.

CAPÍTULO III

Disposições Finais

Cláusula 16.ª Comissão Paritária

1- A Comissão Paritária é composta por dois

membros de cada parte. 2- Cada parte representada na comissão pode

ser assistida por dois assessores, sem direito a voto.

3- Para efeitos da respetiva constituição, cada

uma das partes indica à outra e à Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), abreviadamente designada por DGAEP, no prazo de 30 dias após a publicação deste Acordo, a identificação dos seus representantes.

4- As partes podem proceder à substituição dos

seus representantes mediante comunicação à outra parte e à DGAEP, com antecedência de 15 dias sobre a data em que a substituição produz efeitos.

5- A presidência da Comissão Paritária é

exercida anual e alternadamente pelas partes. 6- A Comissão Paritária só pode deliberar desde

que esteja presente metade dos membros representantes de cada parte.

7- As deliberações da Comissão Paritária são

tomadas por unanimidade e enviadas à DGAEP, para depósito e publicação, passando a constituir parte integrante deste Acordo.

8- As reuniões da Comissão Paritária podem ser

convocadas por qualquer das partes, com antecedência não inferior a 15 dias, com indicação do dia, hora, agenda pormenorizada dos assuntos a serem tratados e respetiva fundamentação.

9- As reuniões da Comissão Paritária realizam-se

nas instalações da Câmara Municipal de Loures, em local designado para o efeito.

10- Das reuniões da Comissão Paritária são

lavradas atas, as quais são assinadas na reunião seguinte pelos presentes.

11- As despesas emergentes do funcionamento

da Comissão Paritária são suportadas pelas partes.

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12- As comunicações e convocatórias previstas nesta cláusula são efetuadas por carta registada com aviso de receção.

Cláusula 17.ª Divulgação

As partes obrigam-se a distribuir pelos trabalhadores que são abrangidos pelo presente acordo, bem como pelos que vierem a sê-lo, no respetivo ato de admissão, cópia do presente Acordo.

Cláusula 18.ª Participação dos trabalhadores

1- A Entidade Empregadora Pública

compromete-se reunir, sempre que se justifique, com os sindicatos constituintes da FESAP - Federação Sindical da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos, para análise e discussão de aspetos que digam respeito aos trabalhadores.

2- Os delegados sindicais têm direito, nos termos

previstos no artigo 336.º do RCTFP, a afixar no interior do órgão ou serviço, em local e área apropriada, para o efeito reservado pela Câmara Municipal de Loures, textos, convocatórias, comunicações ou informações relativos à vida sindical e aos interesses socioprofissionais dos trabalhadores, bem como proceder à sua distribuição, mas sem prejuízo, em qualquer dos casos, do funcionamento normal do órgão ou serviços.

Cláusula 19.ª Resolução de conflitos coletivos

1- As partes adotam, na resolução dos conflitos

coletivos emergentes do presente Acordo, os meios e termos legalmente previstos de conciliação, mediação e arbitragem.

2- As partes comprometem-se a usar de boa-fé

na condução e participação nas diligências de resolução de conflitos coletivos, designando com prontidão os seus representantes e comparecendo em todas as reuniões que para o efeito forem marcadas.

Loures, 12 de março de 2014. Pelo Empregador Público:

Pela Câmara Municipal de Loures: O Presidente da Câmara, Bernardino José Torrão Soares. Pela Associação Sindical: Pela FESAP: O Secretário-Geral, Jorge Nobre dos Santos. O Vice-Secretário-Geral, José Joaquim Abraão. Depositado em 26 de outubro de 2015, ao abrigo do artigo 368.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, sob o n.º 131/2015, a fls. 52 do livro n.º 1.

29 de outubro de 2015.

A Subdiretora-Geral, no âmbito de competência delegada,

despacho n.º 13824/2013, de 16 de outubro, publicado no Diário da República,

2.ª série, n.º 210, de 30 de outubro,

(a) Sílvia Gonçalves

[Publicado na íntegra em Diário da República, 2ª Série, n.º 222, de 12 de novembro de 2015]

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO n.º 119/2015

Acordo Coletivo

de Empregador Público entre a Câmara Municipal de Loures

e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado

e Entidades com Fins Públicos - STE

CAPÍTULO I

Âmbito e Vigência

Cláusula 1.ª Âmbito de aplicação

1- O presente Acordo Coletivo de Entidade

Empregadora Pública, abreviadamente designado por Acordo, aplica-se aos trabalhadores, vinculados em regime de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, ou por tempo determinado ou determinável, filiados no

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Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e Entidades com Fins Públicos - STE, que exercem funções na Câmara Municipal de Loures, doravante também designada por Câmara Municipal.

2- O Acordo aplica-se, ainda, a todos os

trabalhadores da Câmara Municipal, que durante a vigência do mesmo se venham a filiar no sindicato.

3- Para cumprimento do disposto na alínea g) do

artigo 350.º do Anexo I (Regime) da Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, doravante também designada por RCTFP, estima-se que serão abrangidos por este Acordo cerca de 2400 trabalhadores.

Cláusula 2.ª Vigência, denúncia e sobre vigência

1- O Acordo entra em vigor no primeiro dia útil

seguinte ao da sua publicação na 2.ª série do Diário da República e vigora pelo prazo de um ano.

2- Decorrido o prazo mencionado no número

anterior, este Acordo renova-se sucessivamente por períodos de um ano.

3- A denúncia e sobre vigência deste Acordo

seguem os trâmites legais previstos no RCTFP.

CAPÍTULO II

Duração e Organização do Tempo de Trabalho

Cláusula 3.ª Período normal de trabalho e sua organização

1- O período normal de trabalho semanal é de

trinta e cinco horas, distribuídas por um período normal de trabalho diário de sete horas.

2- Os trabalhadores não podem prestar mais de

cinco horas consecutivas de trabalho e, em qualquer caso, mais do que nove horas de trabalho por cada dia de trabalho, incluindo nestas a duração do trabalho extraordinário.

3- A regra de aferição do cumprimento do

período normal de trabalho é diária, sem prejuízo do horário flexível.

4- A Entidade Empregadora Pública não pode alterar unilateralmente os horários de trabalho individualmente acordados.

5- Todas as alterações de horários devem ser

fundamentadas e precedidas de consulta aos trabalhadores afetados, à comissão de trabalhadores ou, na sua falta, à comissão sindical ou intersindical ou aos delegados sindicais e ser afixadas no órgão ou serviço com antecedência mínima de sete dias.

6- Excetua-se do disposto no número anterior a

alteração ao horário de trabalho cuja duração não exceda uma semana, não podendo a Câmara Municipal recorrer a este regime mais de três vezes por ano, desde que seja registada em livro próprio com a menção que foi previamente informada e consultada a comissão de trabalhadores ou, na sua falta, a comissão sindical ou intersindical ou os delegados sindicais.

7- As alterações do horário de trabalho que

impliquem acréscimo de despesas para os trabalhadores conferem-lhes o direito a uma compensação económica.

8- Havendo trabalhadores do Município

pertencentes ao mesmo agregado familiar, a fixação do horário de trabalho deve tomar sempre em conta esse facto.

Cláusula 4.ª Intervalo de descanso e descanso semanal

1- Sem prejuízo do disposto noutras disposições

deste ACEEP ou no RCTFP, o período normal de trabalho diário será interrompido por um intervalo para refeição ou descanso não inferior a uma nem superior a duas horas, não podendo os trabalhadores prestar mais de cinco horas de trabalho seguido.

2- Os trabalhadores têm direito a um dia de

descanso semanal obrigatório, acrescido de um dia de descanso semanal complementar, que devem coincidir com o domingo e o sábado, respetivamente.

3- Os dias de descanso semanal obrigatório e

semanal complementar só podem deixar de coincidir com o domingo e o sábado, respetivamente, nos casos previstos nos números 3 e 4 do artigo 166.º do RCTFP.

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Cláusula 5.ª Noção de horário de trabalho

Por horário de trabalho entende-se a determinação das horas do início e termo do período normal de trabalho diário, dos respetivos limites e dos intervalos de descanso.

Cláusula 6.ª Modalidades de horário de trabalho

1- São previstas as seguintes modalidades de

organização temporal de trabalho: a) Horário rígido e horário desfasado; b) Horário flexível; c) Jornada contínua; d) Trabalho por turnos; e) Trabalho noturno; f) Isenção de horário de trabalho. 2- A modalidade de trabalho a adotar é decidida

pelo Presidente da Câmara ou a quem esta competência tenha sido delegada, ouvidos os trabalhadores e após negociação com a associação sindical signatária do presente Acordo, nos termos previstos na lei.

3- Para além dos horários referidos no n.º 1

podem ser fixados horários específicos, cumprindo-se, para o efeito, o estabelecido no n.º 2 da presente cláusula.

Cláusula 7.ª Horários específicos

A requerimento do trabalhador e por decisão do dirigente máximo ou de quem tenha a respetiva competência delegada, podem ser fixados horários de trabalho específicos, nomeadamente: a) Nas situações previstas no regime da

parentalidade definido pelo Código de Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, conforme preceituado pelo artigo 22.º da Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro;

b) A Trabalhadores-estudantes, nos termos do artigo 90.º da Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro.

Cláusula 8.ª Horário rígido e horário desfasado

1- A modalidade de horário rígido consiste

naquela, ou naquelas, que, exigindo o cumprimento da duração semanal do trabalho, se reparte por dois períodos diários, com hora de entrada e de saída fixas, separadas por um intervalo de descanso.

2- Os horários desfasados são aqueles que,

mantendo inalterado o período normal de trabalho diário, permitem estabelecer, serviço a serviço ou para determinado grupo de trabalhadores, horas fixas diferentes de entrada e de saída.

Cláusula 9.ª Horário flexível

1- Entende-se por horário flexível aquele que

permite ao trabalhador gerir os seus tempos de trabalho e a sua disponibilidade, escolhendo as horas de entrada e saída desde que respeitando as plataformas fixas e de acordo com o estabelecido neste artigo.

2- Não podem ser prestadas, por dia, mais de

nove horas de trabalho nem mais de cinco horas consecutivas.

3- A adoção da modalidade de horário flexível e

a sua prática não podem afetar o regular funcionamento do órgão ou serviço, especialmente no que diz respeito às relações com o público.

4- A adoção de horário flexível está sujeita à

observância das seguintes regras: a) A prestação de trabalho pode ser efetuada

entre as 08H00 e as 20H00, com dois períodos de presença obrigatória (plataformas fixas), das 10H30 às 12H30 horas e das 14H30 às 16H30 horas;

b) O período mínimo de descanso entre o fim da primeira plataforma fixa e o início da segunda é, no mínimo, de uma hora;

c) O cumprimento da duração de trabalho deve ser aferido ao mês.

5- No final de cada período de referência, há

lugar: a) A marcação de falta, a justificar, por cada

período igual ou inferior à duração média diária do trabalho;

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b) A atribuição de créditos de horas, até ao máximo de período igual à duração média diária do trabalho.

6- Relativamente aos trabalhadores portadores

de deficiência, o débito de horas apurado no final de cada um dos períodos de aferição pode ser transposto para o período imediatamente seguinte e nele compensado, desde que não ultrapasse o limite de dez horas para o período do mês.

7- Para efeitos do disposto no n.º 5 da presente

cláusula, a duração média do trabalho é de sete horas diárias e de trinta e cinco horas semanais.

Cláusula 10.ª Jornada contínua

1- A jornada contínua consiste na prestação

ininterrupta de trabalho, excetuado um único período de descanso não superior a 30 minutos que, para todos os efeitos, se considera como tempo de trabalho.

2- A jornada contínua deve ocupar,

predominantemente, um dos períodos do dia e determinar uma redução do período normal de trabalho diário nunca superior a uma hora.

3- A jornada contínua pode ser autorizada nos

seguintes casos: a) Trabalhador progenitor com filhos até à idade

de 12 anos, ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica;

b) Trabalhador adotante, nas mesmas condições dos trabalhadores progenitores;

c) Trabalhador que, substituindo-se aos progenitores, tenha a seu cargo neto com idade inferior a 12 anos;

d) Trabalhador adotante, ou tutor, ou pessoa a quem foi deferida a confiança judicial ou administrativa do menor, bem como o cônjuge ou a pessoa em união de facto com qualquer daqueles ou com progenitor, desde que viva em comunhão de mesa e habitação com o menor;

e) Trabalhador-estudante; f) No interesse do trabalhador, sempre que

outras circunstâncias relevantes, devidamente fundamentadas, o justifiquem;

g) No interesse do serviço, quando devidamente fundamentado.

Cláusula 11.ª Trabalho por turnos

1- Considera-se trabalho por turnos qualquer

modo de organização do trabalho em equipa em que os trabalhadores ocupem sucessivamente os mesmos postos de trabalho, a um determinado ritmo, incluindo o ritmo rotativo, que pode ser de tipo contínuo ou descontínuo, o que implica que os trabalhadores podem executar o trabalho a horas diferentes no decurso de um dado período de dias ou semanas.

2- O trabalhador só pode ser mudado de turno

após o dia de descanso semanal obrigatório, salvo acordo do trabalhador em sentido contrário.

3- No horário por turnos os dias de descanso

semanal, obrigatório e complementar, são os fixados nas respetivas escalas.

4- Os dias de descanso, em cada período de

sete dias, a que têm direito os trabalhadores que trabalham em regime de laboração contínua ou que assegurem serviços que não possam ser interrompidos, corresponderão ao sábado e domingo, pelo menos de quatro em quatro semanas.

5- Os serviços obrigam-se a afixar com, pelo

menos, um mês de antecedência, as escalas de turno a vigorar no mês seguinte.

6- O intervalo para refeição tem uma duração

mínima de trinta minutos, sendo considerado, para todos os efeitos, como tempo de trabalho efetivo, desde que o trabalhador permaneça, nesse período, no espaço habitual de trabalho ou próximo dele.

7- Salvo o disposto no número seguinte, no

período de tempo estabelecido para as refeições os trabalhadores podem ausentar-se dos seus locais de trabalho.

8- Aos trabalhadores que não possam abandonar

as instalações para tomarem as refeições, o Município obriga-se a facultar um local adequado para esse efeito.

9- São permitidas trocas de turnos entre

trabalhadores que desempenhem as mesmas funções, desde que sejam acordadas entre eles e previamente aceites pelos serviços e não originem a violação de normas legais imperativas.

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10- Não serão admitidos os pedidos de trocas de turnos que impliquem a prestação de trabalho, no dia de descanso semanal obrigatório ou impliquem a prestação de trabalho em turnos consecutivos no mesmo dia (das 00.00 horas às 24.00 horas).

11- O trabalhador que comprove a impossibilidade

de trabalhar por turnos, por motivos de saúde do próprio, pode solicitar a alteração da modalidade de horário, cumprindo o seguinte procedimento:

a) A comprovação a que se refere o corpo deste

número faz-se mediante parecer favorável quer do médico indicado pela Entidade Empregadora Pública, quer do médico do trabalhador;

b) Se os pareceres dos médicos das partes se revelarem de conteúdo divergente, será pedido um novo Parecer a um terceiro médico, designado de comum acordo entre a Entidade Empregadora Pública e o trabalhador, caso em que o respetivo parecer será vinculativo para ambas as partes.

12- O regime de turnos é permanente quando o

trabalho for prestado em todos os sete dias da semana, semanal prolongado quando for prestado em todos os cinco dias úteis e no sábado ou domingo e semanal quando for prestado apenas de segunda-feira a sexta-feira.

13- O regime de turnos é total quando for prestado

em, pelo menos, três períodos de trabalho diário e parcial quando for prestado apenas em dois períodos.

Cláusula 12.ª Trabalho noturno

1- Considera-se trabalho noturno o trabalho

prestado no período compreendido entre as 20 horas de um dia e as 07 horas do dia seguinte.

2- Considera-se trabalhador noturno aquele que

realiza durante o período noturno uma certa parte do seu tempo de trabalho anual, correspondente a pelo menos duas horas por dia.

3- A Câmara Municipal obriga-se a afixar, com

um mês de antecedência, as escalas de trabalho noturno para vigorar no mês seguinte.

Cláusula 13.ª Trabalho extraordinário

1- Considera-se trabalho extraordinário, todo

aquele que é prestado fora do horário de trabalho.

2- O trabalho extraordinário pode ser prestado

quando se destine a fazer face a acréscimos eventuais e transitórios de trabalho, que não justifiquem a admissão de trabalhador, ou em casos de força maior, ou ainda quando se torne indispensável para prevenir ou reparar prejuízos graves para a Câmara Municipal, carecendo sempre, exceto por motivo de força maior, de autorização prévia.

3- O trabalhador é obrigado à prestação de

trabalho extraordinário salvo quando, havendo motivos atendíveis, expressamente solicite a sua dispensa.

4- Não estão sujeitos à obrigação estabelecida

no número anterior os trabalhadores nas seguintes condições:

a) Trabalhador deficiente; b) Trabalhadora grávida, puérpera, ou lactante e

trabalhador com filhos ou descendentes ou afins de linha reta ou adotados com idade inferior a 12 anos ou portadores de deficiência;

c) Trabalhador com doença crónica; d) Trabalhador-estudante, salvo em casos de

força maior.

Cláusula 14.ª Limite anual da duração do trabalho extraordinário

O limite anual da duração do trabalho extraordinário prestado nas condições previstas no n.º 1 do artigo 161.º do RCTFP é de 150 horas.

CAPÍTULO III

Disposições Finais

Cláusula 15.ª Comissão Paritária

1- A Comissão Paritária é composta por dois

membros de cada parte. 2- Cada parte representada na comissão pode

ser assistida por dois assessores, sem direito a voto.

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3- Para efeitos da respetiva constituição, cada uma das partes indica à outra e à Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (“DGAEP”), abreviadamente designada por DGAEP, no prazo de 30 dias após a publicação deste Acordo, a identificação dos seus representantes.

4- As partes podem proceder à substituição dos

seus representantes mediante comunicação à outra parte e à DGAEP, com antecedência de 15 dias sobre a data em que a substituição produz efeitos.

5- A presidência da Comissão Paritária é

exercida anual e alternadamente pelas partes. 6- A Comissão Paritária só pode deliberar desde

que estejam presentes metade dos membros representantes de cada parte.

7- As deliberações da Comissão Paritária são

tomadas por unanimidade e enviadas à DGAEP, para depósito e publicação, passando a constituir parte integrante deste Acordo.

8- As reuniões da Comissão Paritária podem ser

convocadas por qualquer das partes, com antecedência não inferior a 15 dias, com indicação do dia, hora, agenda pormenorizada dos assuntos a serem tratados e respetiva fundamentação.

9- As reuniões da Comissão Paritária realizam-se

nas instalações do Município, em local designado para o efeito.

10- Das reuniões da Comissão Paritária são

lavradas atas, as quais são assinadas na reunião seguinte pelos presentes.

11- As despesas emergentes do funcionamento

da Comissão Paritária são suportadas pelas partes.

12- As comunicações e convocatórias previstas

nesta cláusula são efetuadas por carta registada com aviso de receção.

Cláusula 16.ª Divulgação

As partes obrigam-se a distribuir pelos trabalhadores que são abrangidos pelo presente acordo, bem como pelos que vierem a sê-lo, no respetivo ato de admissão, cópia do presente Acordo.

Cláusula 17.ª Participação dos trabalhadores

1- A Câmara Municipal compromete-se a reunir

sempre que se justifique com a associação sindical subscritora para análise e discussão de aspetos que digam respeito aos trabalhadores.

2- Os delegados sindicais têm direito, nos termos

previstos no artigo 336.º do RCTFP, a afixar no interior do órgão ou serviço, em local e área apropriada, para o efeito reservado pela Câmara Municipal, textos, convocatórias, comunicações ou informações relativos à vida sindical e aos interesses socioprofissionais dos trabalhadores, bem como proceder à sua distribuição, mas sem prejuízo, em qualquer dos casos, do funcionamento normal do órgão ou serviços.

Cláusula 18.ª Resolução de conflitos coletivos

1- As partes adotam, na resolução dos conflitos

coletivos emergentes do presente Acordo, os meios e termos legalmente previstos de conciliação, mediação e arbitragem.

2- As partes comprometem-se a usar de boa-fé

na condução e participação nas diligências de resolução de conflitos coletivos, designando com prontidão os seus representantes e comparecendo em todas as reuniões que para o efeito forem marcadas.

Loures, 31 de março de 2014. Pelo Empregador Público: Pela Câmara Municipal de Loures: O Presidente da Câmara, Bernardino José Torrão Soares. Pela Associação Sindical: Pelo STE - Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e Entidades com Fins Públicos: A presidente do Sindicato, Dr.ª Maria Helena Correia Silva Rodrigues; O Dirigente, Paulo Bernardo e Sousa. Depositado em 26 de outubro de 2015, ao abrigo do artigo 368.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, sob o n.º 130/2015, a fls. 52 do livro n.º 1.

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29 de outubro de 2015.

A Subdiretora-Geral, no âmbito de competência delegada

(Despacho n.º 13824/2013, de 16 de outubro, publicado em DR 2.ª série, n.º 210,

de 30 de outubro),

(a) Sílvia Gonçalves

[Publicado na íntegra em Diário da República, 2ª Série, n.º 222, de 12 de novembro de 2015]

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO n.º 155/2015

Acordo Coletivo de Empregador Público

entre a Câmara Municipal de Loures e o STFPSSRA - Sindicato dos Trabalhadores

em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas

CAPÍTULO I

Âmbito e Vigência

Cláusula 1.ª

Âmbito de aplicação

1- O presente acordo coletivo de entidade empregadora pública, adiante designado por ACEEP, obriga por um lado, a Câmara Municipal de Loures, adiante designada por Entidade Empregadora Pública (EEP) e por outro, a totalidade dos trabalhadores da EEP filiados no STFPSSRA - Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas no momento do início do processo negocial, bem como os que se venham a filiar neste sindicato durante o período de vigência do presente ACEEP.

2- O presente ACEEP é celebrado ao abrigo do

disposto no artigo 343.º, n.º 2, do Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, adiante designado por RCTFP aplica-se no âmbito territorial abrangido pela EEP, constituindo um todo orgânico e vinculando, reciprocamente, as partes outorgantes ao seu cumprimento integral.

3- Para efeitos da alínea g) do artigo 350.º do

RCTFP serão abrangidos pelo presente ACEEP, cerca de duzentos trabalhadores.

Cláusula 2.ª Vigência, denúncia e revisão

1- O presente ACEEP entra em vigor cinco dias

após a sua publicação e terá uma vigência de 2 anos, renovando-se por iguais períodos.

2- Sem prejuízo do disposto nos artigos 363.º e

seguintes do RCTFP, havendo lugar a denúncia, total ou parcial, as matérias objeto da mesma, ou o ACEEP denunciado, consoante o caso, mantém-se em vigor até serem substituídas.

CAPÍTULO II

Organização do Tempo de Trabalho

Cláusula 3.ª Período normal de trabalho

1- O período normal de trabalho não poderá

exceder as trinta e cinco horas em cada semana, nem as sete horas diárias, sem prejuízo da existência de regimes legalmente estabelecidos de duração semanal inferior, previstos no presente acordo ou da prestação de trabalho extraordinário.

2- Sem prejuízo do disposto noutras disposições

deste ACEEP ou no RCTFP, o período normal de trabalho diário será interrompido por um intervalo para refeição ou descanso, não inferior a uma nem superior a duas horas, não podendo os trabalhadores prestar mais de cinco horas seguidas de trabalho.

3- Os dias de descanso semanal são dois, e

serão gozados em dias completos e sucessivos, em regra o sábado e o domingo.

3.1- Os dias de descanso podem deixar de

coincidir com o sábado e domingo nos termos a definir em regulamento de horário de trabalho.

4- Para os trabalhadores da área administrativa

que na sua atividade não tenham relação direta com o público, os dias de descanso semanal serão o sábado e o domingo.

5- Quando o trabalho estiver organizado por

turnos rotativos, os horários de trabalho serão escalonados para que cada trabalhador tenha dois dias de descanso por cada cinco dias de trabalho.

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6- Os trabalhadores que efetuem trabalho aos fins de semana têm direito a gozar como dias de descanso semanal, pelo menos, um fim de semana completo em cada mês de trabalho efetivo.

7- Os trabalhadores que efetuem trabalho ao

domingo, têm direito a gozar como dia de descanso semanal obrigatório, um domingo de descanso por cada dois domingos de trabalho efetivo.

Cláusula 4.ª Horário de trabalho

1- Entende-se por horário de trabalho a

determinação das horas do início e do termo do período de trabalho diário normal, bem como dos intervalos de descanso diários.

2- Compete à EEP estabelecer os horários de

trabalho aplicáveis a cada um dos seus serviços e respetivos trabalhadores, por intermédio de negociação direta com a organização sindical.

3- Excetua-se do disposto no número anterior a

alteração do horário de trabalho cuja duração não exceda uma semana, não podendo a EEP recorrer a este regime mais de três vezes por ano, desde que seja registada em livro próprio e sujeita a parecer prévio da comissão sindical, salvo casos excecionais e devidamente fundamentados em que não seja possível este parecer prévio, casos em que a consulta à comissão sindical deverá ser feita assim que possível.

4- Sem prejuízo do disposto nos n.ºs 2 e 3 desta

cláusula, se pela EEP ou pelo trabalhador surgirem situações pontuais, e desde que devidamente fundamentadas, que necessitem de ajustamentos relativos ao período normal de trabalho, poderá este ser alterado, desde que exista acordo prévio por escrito entre as partes, e comunicação à organização sindical.

5- A EEP está obrigada a afixar o mapa do

horário em local bem visível. 6- Qualquer alteração que implique um

acréscimo de despesas para os trabalhadores, e desde que devidamente justificadas, conferem aos mesmos o direito a compensação económica.

7- Havendo na EEP trabalhadores que pertençam ao mesmo agregado familiar, a organização do horário de trabalho tomará sempre esse facto em conta, procurando assegurar a prática de horários compatíveis com a vida familiar.

Cláusula 5.ª Modalidades de horário de trabalho

Sem prejuízo do disposto nas cláusulas anteriores, os regimes próprios de horário previstos neste ACEEP são organizados nas seguintes modalidades de horário de trabalho: a) Horário Rígido, incluindo a modalidade de

horários desfasados; b) Jornada Contínua; c) Trabalho por Turnos; d) Horário Flexível; e) Isenção de Horário; f) Horários específicos.

Cláusula 6.ª Horário rígido

1- A modalidade de horário rígido consiste

naquela, ou naquelas que, exigindo o cumprimento da duração semanal de trabalho, se reparte por dois períodos diários, com hora de entrada e de saída fixas, separadas por um intervalo de descanso.

2- Para efeitos da parte final da alínea a) do n.º 1

da cláusula anterior, horários desfasados são aqueles que, mantendo inalterado o período normal de trabalho diário, permitem estabelecer, serviço a serviço ou para determinado grupo ou grupos de trabalhadores, horas fixas diferentes de entrada e de saída.

Cláusula 7.ª Jornada contínua

1- A modalidade de jornada contínua, consiste na

prestação ininterrupta de trabalho, salvo um período de descanso de trinta minutos, obrigatoriamente gozado, por forma a que cada trabalhador não preste mais de cinco horas consecutivas de trabalho.

2- O tempo de pausa conta, para todos os

devidos efeitos, como tempo de trabalho efetivo.

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3- A jornada contínua deve ocupar predominantemente um dos períodos do dia e determina uma redução de uma hora de trabalho ao período normal diário de trabalho estipulado nos termos do disposto na Cláusula 3.ª deste ACEEP (Período Normal de Trabalho).

4- A jornada contínua será atribuída, mediante

requerimento do trabalhador, nos seguintes casos:

a) Trabalhador progenitor com filhos até à idade

de doze anos, ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica;

b) Trabalhador adotante, nas mesmas condições dos trabalhadores progenitores;

c) Trabalhador que, substituindo-se aos progenitores, tenha a seu cargo neto com idade inferior a 12 anos;

d) Trabalhador adotante, ou tutor, ou pessoa a quem foi deferida a confiança judicial ou administrativa do menor, bem como o cônjuge ou a pessoa em união de facto com qualquer daqueles ou com progenitor, desde que viva em comunhão de mesa e habitação com o menor;

e) Em situações de monoparentalidade; f) Trabalhador estudante; g) Portadores de incapacidade superior a 65%. 5- Pode ainda ser requerida pelo trabalhador ou

autorizada pelo responsável máximo do serviço, nos seguintes casos:

a) No interesse do trabalhador, sempre que

outras circunstâncias relevantes, devidamente fundamentadas, o justifiquem;

b) No interesse do serviço, quando devidamente fundamentado.

Cláusula 8.ª Trabalho por turnos

1- A modalidade de trabalho por turnos, consiste

em qualquer modo de organização do trabalho em equipa, no qual os trabalhadores ocupem sucessivamente os mesmos postos de trabalho, a um determinado ritmo, onde se inclui o ritmo rotativo, podendo ser de tipo contínuo ou descontínuo, o que significa que os trabalhadores poderão executar o trabalho a horas diferentes, no decurso de um dado período de dias ou semanas.

2- A prestação de trabalho em regime de turnos

obedecerá às seguintes regras:

a) Os turnos serão, em princípio rotativos, devendo ser elaboradas as respetivas escalas por setor que envolverão todos os trabalhadores cujas categorias estejam abrangidas pelo regime de turnos, estando estes sujeitos à sua variação regular;

b) Os turnos devem, na medida do possível, ser organizados de acordo com os interesses e as preferências manifestadas pelos trabalhadores;

c) A duração de trabalho de cada turno não pode ultrapassar os limites máximos dos períodos normais de trabalho;

d) O trabalhador só pode ser mudado de turno após o dia de descanso semanal, salvo acordo do trabalhador em contrário;

e) Os turnos no regime de laboração contínua e dos trabalhadores que assegurem serviços que não possam ser interrompidos, nomeadamente pessoal assistente operacional afeto a serviços de vigilância, transporte, tratamento de sistemas eletrónicos de segurança, devem ser organizados de modo a que aos trabalhadores de cada turno seja concedido, pelo menos, dois dias de descanso em cada período de sete dias;

f) As interrupções para repouso ou refeição não superiores a trinta minutos incluem-se no período de trabalho.

Cláusula 9.ª Horário flexível

1- A modalidade de horário flexível consiste

naquele que permite aos trabalhadores de um serviço gerir os seus tempos de trabalho, es-colhendo as horas de entrada e de saída, de forma a cumprir o período normal de trabalho estipulado.

2- A adoção de qualquer horário de trabalho

flexível está sujeito às regras seguintes: a) A flexibilidade não pode afetar o regular e

eficaz funcionamento dos serviços, especialmente no que respeita às relações com o público;

b) É obrigatória a previsão de plataformas fixas da parte da manhã e da parte da tarde, as quais não podem ter, no seu conjunto, duração inferior a quatro horas;

c) As plataformas fixas são as seguintes: das 10H30 às 12H30 e das 14H30 às 16H30;

d) Não podem ser prestadas por dia mais de nove horas de trabalho;

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e) O cumprimento da duração do trabalho deve ser aferido à semana, à quinzena ou ao mês, consoante for estipulado por acordo entre a EEP e a comissão sindical ou delegados sindicais, na falta desta;

f) A aplicação desta modalidade de horário não afasta o cumprimento do período mínimo de intervalo de descanso previsto no n.º 2 da Cláusula 3.ª deste ACEEP.

3- Verificando-se a existência de excesso ou

débito de horas no final de cada um dos períodos de aferição, pode o mesmo ser transportado para o período imediatamente seguinte e nele gozado ou compensado.

4- A não compensação de um débito de horas

nos termos do número anterior, dá lugar à marcação de uma falta, que deve ser justificada nos termos da legislação aplicável, por cada período igual ou inferior à duração média diária de trabalho.

5- Para os efeitos do disposto no n.º 3 desta

cláusula, a duração média de trabalho normal é de sete horas diárias e de trinta e cinco horas semanais e nos serviços com funcionamento aos sábados de manhã, aquele que resultar do respetivo regulamento, elaborado entre a EEP e a comissão sindical ou os delegados sindicais, na falta desta.

6- As faltas a que se refere o n.º 3 desta cláusula

reportam-se ao último dia ou dias do período de aferição a que o débito respeita.

Cláusula 10.ª Isenção de horário

1- A modalidade de isenção de horário aplica-se

a trabalhadores cujas funções profissionais, pela sua natureza, tenham de ser efetuadas fora dos limites dos horários normais de trabalho, ou que sejam regularmente exercidas fora do estabelecimento onde o trabalhador está colocado, dependendo de acordo entre a EEP e o trabalhador, com respeito pelo disposto nesta cláusula e demais disposições, legais e constantes deste ACEEP, em vigor.

2- Os trabalhadores isentos de horário de

trabalho, mão estão sujeitos aos limites máximos dos períodos normais de trabalho, mas a isenção não prejudica o direito aos dias de descanso semanal, aos feriados obrigatórios e ao pagamento do trabalho suplementar nos termos do disposto nas disposições legais em vigor.

3- O disposto nesta cláusula não isenta o trabalhador do dever de assiduidade, sem prejuízo da aplicação de especiais regras da sua verificação quando o trabalho tenha que ser realizado fora do estabelecimento onde o trabalhador está colocado.

4- O trabalho prestado em dia de descanso

semanal ou feriado será pago como trabalho extraordinário nos termos do artigo 212.º, n.º 3, do RCTFP.

Cláusula 11.ª Horários específicos

Os horários serão atribuídos nas situações previstas em regulamento de horário de trabalho.

Cláusula 12.ª Trabalho noturno

Considera-se trabalho em período noturno, o trabalho realizado entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte.

Cláusula 13.ª Limites do trabalho extraordinário

1- Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 161.º

do RCTFP o trabalho extraordinário efetuado ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 160.º do RCTFP fica sujeito ao limite de 200 horas por ano.

2- O limite fixado no n.º anterior pode ser

ultrapassado, nos termos previstos na lei, desde que não implique uma remuneração por trabalho extraordinário superior a 60 % da remuneração base.

3- Os dirigentes dos serviços ficam obrigados a

preencher o mapa de registo de horas por trabalho extraordinário, antes e depois do mesmo ter sido prestado, devendo o trabalhador abrangido pela prestação do trabalho extraordinário apor o correspondente visto imediatamente a seguir à sua efetiva prestação, salvo quando o registo tenha sido efetuado pelo próprio trabalhador.

4- O mapa referido no número anterior deve

conter os fundamentos do recurso ao trabalho extraordinário nos termos do disposto no artigo 160.º do RCTFP, bem como os períodos de descanso compensatório gozados ou a gozar pelo trabalhador, nos termos da legislação em vigor.

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CAPÍTULO III

Disposições Finais

Cláusula 13.ª-A Divulgação Obrigatória

Este ACEEP é de conhecimento obrigatório de todos quantos exercem atividades na EEP, pelo que deve ser distribuído um exemplar a cada trabalhador.

Cláusula 14.ª Comissão Paritária

1- As partes outorgantes constituem uma

comissão paritária com competências para interpretar e integrar as disposições deste acordo, composta por dois membros de cada parte.

2- Cada parte representada na comissão pode

ser assistida por dois assessores. 3- Para efeitos da respetiva constituição, cada

uma das partes indica à outra no prazo de 30 (trinta) dias após a publicação deste acordo, a identificação dos seus representantes.

4- As partes podem proceder à substituição dos

seus representantes mediante comunicação à outra parte, com antecedência de 15 dias sobre a data em que a substituição produz efeitos.

5- As deliberações da Comissão Paritária quando

tomadas por unanimidade passam a constituir parte deste acordo.

6- As reuniões da Comissão Paritária podem ser

convocadas por qualquer das partes, mediante notificação formal, com antecedência não inferior a 15 dias, com indicação do dia, hora e agenda pormenorizada dos assuntos a serem tratados.

7- Das reuniões da Comissão Paritária são

lavradas atas, assinadas pelos presentes no final de cada reunião.

8- As despesas emergentes do funcionamento

da Comissão Paritária são suportadas pelas partes.

9- As comunicações e convocatórias previstas

nesta cláusula são efetuadas por carta registada.

Cláusula 15.ª Resolução de Conflitos Coletivos

1- As partes adotam, na resolução dos conflitos

coletivos emergentes do presente ACEEP, os meios e termos legalmente previstos de conciliação, mediação e arbitragem.

2- As partes comprometem-se a usar de boa-fé

na condução e participação nas diligências de resolução de conflitos coletivos, designando com prontidão os representantes e comparecendo em todas as reuniões que para o efeito forem marcadas.

Loures, 13 de março de 2014.

Pelo Empregador Público: Bernardino José Torrão Soares, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Loures. Pela Associação Sindical: STFPSSRA - Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas: Paulo Jorge Agostinho Trindade, na qualidade de mandatário. Maria Francelina Guerra Pereira, na qualidade de mandatária. Depositado em 22 de outubro de 2015, ao abrigo do artigo 368.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, sob o n.º 105/2015, a fl. 48 do livro n.º 1.

5 de novembro de 2015.

A Diretora-Geral,

(a) Joana Ramos

[Publicado na íntegra em Diário da República, 2ª Série, n.º 225, de 17 de novembro de 2015]

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N.º 23

25 de NOVEMBRO de 2015

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SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS

DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS

ANÚNCIO DE PROCEDIMENTO n.º 7149/2015

MODELO DE ANÚNCIO DO CONCURSO PÚBLICO 1- IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA

ENTIDADE ADJUDICANTE NIF e designação da entidade adjudicante: 680009671 - Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas Endereço: R. Ilha da Madeira, 2 Código postal: 2674-504 Localidade: Loures Endereço Eletrónico: geral@simar-louresodivelas,pt 2- OBJETO DO CONTRATO Designação do contrato: CP 34/2015 - Fornecimento continuado de material de águas e esgotos Tipo de Contrato: Aquisição de Bens Móveis Valor do preço base do procedimento 100000.00 EUR Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 44164200 3- INDICAÇÕES ADICIONAIS O concurso destina-se à celebração de um acordo quadro: Não O concurso destina-se à instituição de um sistema de aquisição dinâmico: Não E utilizado um leilão eletrónico: Não E adotada uma fase de negociação: Não 4- ADMISSIBILIDADE DA APRESENTAÇÃO DE

PROPOSTAS VARIANTES: Não 5- DIVISÃO EM LOTES, SE FOR O CASO Lote n.º 1 Designação do lote: Acessórios em F/F c/pintura epoxi Preço base do lote: 11000.00 EUR Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal

Vocabulário principal: 44163200 Lote n.º 2 Designação do lote: Acessórios em PEAD Preço base do lote: 14000.00 EUR Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 44167000 Lote n.º 3 Designação do lote: Tubo PEAD Preço base do lote: 30000.00 EUR Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 44164200 Lote n.º 4 Designação do lote: Acessórios em latão Preço base do lote: 15000.00 EUR Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 44167000 Lote n.º 5 Designação do lote: Tubo corrugado Preço base do lote: 30000.00 EUR Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos) Objeto principal Vocabulário principal: 44164200 6- LOCAL DA EXECUÇÃO DO CONTRATO Loures e Odivelas País: PORTUGAL Distrito: Lisboa Concelho: Loures Código NUTS: PT171 7- PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO Restantes contratos Prazo contratual de 365 dias a contar da celebração do contrato 9- ACESSO ÀS PEÇAS DO CONCURSO E

APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS 9.1. Consulta das peças do concurso Designação do serviço da entidade adjudicante onde se encontram disponíveis as peças do concurso para consulta dos interessados: Divisão de Aprovisionamento Endereço desse serviço: R. Funchal, Fanqueiro Código postal: 2670-364

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N.º 23

25 de NOVEMBRO de 2015

80

Localidade: Loures Endereço Eletrónico: [email protected] 9.2. Meio eletrónico de fornecimento das peças do

concurso e de apresentação das propostas Plataforma eletrónica utilizada pela entidade adjudicante Vortal (http://portugal.vortal.biz/) 10- PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS

PROPOSTAS OU DAS VERSÕES INICIAIS DAS PROPOSTAS SEMPRE QUE SE TRATE DE UM SISTEMA DE AQUISIÇÃO DINÂMICO

Até às 17:00 do 14.º dia a contar da data de envio do presente anúncio 11- PRAZO DURANTE O QUAL OS

CONCORRENTES SÃO OBRIGADOS A MANTER AS RESPETIVAS PROPOSTAS

90 dias a contar do termo do prazo para a apresentação das propostas 12- CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO Mais baixo preço 13- DISPENSA DE PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO:

Sim 14- IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DO

ÓRGÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO Designação: Câmara Municipal de Loures Endereço: Pç. da Liberdade Código postal: 2670-501 Localidade: Loures Endereço Eletrónico: [email protected] 15- DATA DE ENVIO DO ANÚNCIO PARA

PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA REPÚBLICA 2015/11/18 16- O PROCEDIMENTO A QUE ESTE ANÚNCIO

DIZ RESPEITO TAMBÉM É PUBLICITADO NO JORNAL OFICIAL DA UNIÃO EUROPEIA: Não

17- OUTRAS INFORMAÇÕES Regime de contratação: DL n.º 18/2008, de 29.01 18- IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR DO ANÚNCIO Nome: António Pombinho Guilherme Cargo: Vogal do Conselho de Administração

[Publicado na íntegra em Diário da República, 2ª Série, n.º 227, de 19 de novembro de 2015]

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ANEXO À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO n.º 559/2015

Normas de Participação

no Programa de Ocupação de Tempos Livres

“Natal na Desportiva”

2015

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NORMAS DE PARTICIPAÇÃO

DO PROGRAMA DE OCUPAÇÃO DE TEMPOS LIVRES - 2015

“NATAL NA DESPORTIVA”

I: APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS

1. Entidade Promotora e Organizadora – Município de Loures1:

a) O Programa de Ocupação de Tempos Livres 2015 “Natal na desportiva” é promovido e organizado pelo Município de Loures, mais concretamente pelo Departamento da Cultura, Desporto e Juventude;

b) Este Programa visa o desenvolvimento e a dinamização de atividades de ocupação de tempos livres

lúdicas, que permitam estimular a aquisição de competências pessoais, sociais e relacionais numa perspetiva de promoção de estilos de vida saudáveis através da prática desportiva.

2. Objetivos do Programa:

a) Desenvolver e dinamizar atividades de ocupação dos tempos livres que estimulem a aquisição de

competências pessoais, sociais e relacionais daqueles que nelas participam, fomentando o interesse por atividades de grupo e ao ar livre;

b) Divulgar os equipamentos municipais nas áreas juvenil, cultural e desportiva;

c) Incentivar a prática de atividades desportivas, enquanto estratégia de adoção de comportamentos

saudáveis. II: DESTINATÁRIOS

1. Poderão inscrever-se neste Programa jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 15 anos, residentes no Concelho de Loures e/ou filhos ou jovens que façam parte do agregado familiar de funcionários do Município de Loures, GesLoures, LouresParque e SIMAR.

III: ATIVIDADES

1. As atividades desenvolvidas no âmbito do Programa obedecem à seguinte tipologia:

a) Atividades lúdicas;

b) Atividades desportivas. IV: DURAÇÃO

1. O Programa decorrerá entre os dias 21 e 23 de Dezembro de 2015.

2. A ocupação diária dos participantes será compreendida entre as 09h00m e as 17h00m, sendo o período de almoço entre as 12h30m e as 14h00m.

V: PARTICIPAÇÃO

1. O Programa abrangerá um número máximo de 20 participantes.

1 Registo 163/DRLVT, emitido pelo Instituto Português do Desporto e Juventude a 06/06/2013.

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VI: INSCRIÇÃO

1. Poderão inscrever-se neste Programa os jovens que preencham os seguintes requisitos:

a) Ter 10 anos de idade à data de inscrição;

b) Não ter mais de 15 anos de idade à data de inscrição; c) Residir no Concelho de Loures e/ou ser filho ou pertencer ao agregado familiar de funcionários do

Município de Loures, GesLoures, LouresParque e SIMAR;

d) Em situação de pais separados/divorciados, um deles residir no Concelho, ainda que esta não seja a morada oficial do jovem.

2. No ato de inscrição deverá ser enviado por email:

a) Ficha de inscrição devidamente preenchida, obtida através do site da Câmara ou disponibilizada

nos Equipamentos Juvenis (Área de Juventude).

3. A inscrição decorrerá através do email criado para o efeito.

4. As inscrições decorrerão nos dias 10 e 11 de Dezembro, a partir das 09h00.

5. Só serão aceites as inscrições cuja ficha de inscrição esteja completa, contando, para efeitos a ordem de entrada no email.

VII: SELEÇÃO DOS JOVENS

1. A seleção dos participantes será efetuada com base nos seguintes critérios:

a) Preenchimento dos requisitos definidos nos números 1 e 2 do ponto VI;

b) Preenchimento de quotas para os grupos, definidas previamente: 45% para jovens residentes; 45% para filhos de trabalhadores municipais ou jovens que pertençam a este agregado familiar; e 10% para jovens acolhidos em Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS);

c) Ordem de entrada no email.

2. Após a seleção, deverão ser entregues cópias dos seguintes documentos:

a) Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão do jovem;

b) Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão do encarregado de educação;

c) Cartão de Contribuinte do encarregado de educação;

d) Cartão de Saúde do jovem;

e) Autorização do encarregado de educação para o jovem frequentar o Programa;

f) Comprovativo de residência (qualquer fatura onde conste o nome do encarregado de educação e

uma morada deste Concelho), que será dispensado no caso de filhos ou jovens que pertençam ao agregado familiar de funcionários do Município de Loures, GesLoures, LouresParque e SIMAR;

g) Comprovativo que ateste que o encarregado de educação é funcionário da Município de Loures,

GesLoures, LouresParque e SIMAR.

3. O pai ou representante legal será informado apenas se o jovem for selecionado para participar no Programa.

4. Caso os pais ou representantes legais dos jovens selecionados não procedam ao pagamento do

valor estipulado para a participação no Programa, serão selecionados os jovens que se encontrem na lista de espera, respeitando os mesmos critérios.

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VIII: PAGAMENTO

1. A participação dos jovens implica o pagamento de € 7,50, exceto para os jovens institucionalizados, cuja participação não implicará qualquer pagamento.

2. Após informação da participação dos jovens, os pais ou representantes legais dispõem de um prazo

de três dias úteis para procederem ao respetivo pagamento na Divisão de Gestão Financeira do Município de Loures.

IX: DESISTÊNCIAS E FALTAS

1. Em caso de desistência, os pais ou representantes legais do jovem devem informar o Município de Loures, por escrito e até dois dias úteis antes do início do Programa, sob pena de não obter a restituição do valor pago no ato de inscrição.

2. No decorrer das atividades, caso o jovem necessite faltar, devem ser informados previamente os

técnicos responsáveis pela monitorização do seu grupo. X: DEVERES E DIREITOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

1. Deveres da Câmara Municipal de Loures:

a) O Departamento envolvido na organização do Programa é responsável por enviar por escrito aos pais ou representantes legais um documento onde constem as regras de participação no mesmo;

b) O Departamento envolvido na organização do Programa tem a responsabilidade de esclarecer

qualquer tipo de informações aos encarregados de educação;

c) O Município de Loures responsabiliza-se pelo acompanhamento diário dos participantes durante o período compreendido entre o início e o final das actividades;

d) O Município de Loures não se responsabiliza pela perda/roubo de qualquer objeto pessoal dos

participantes;

e) O Município de Loures responsabiliza-se por assegurar a alimentação diária dos participantes, nos termos da Lei;

f) O Município responsabiliza-se por efetuar o seguro de acidentes pessoais, nos termos da Lei;

g) O Município de Loures responsabiliza-se por assegurar a existência de espaços e meios seguros,

adequados ao desenvolvimento das atividades previstas;

h) O Município de Loures responsabiliza-se por fazer a respetiva divulgação das atividades, junto da comunidade a quem se destina;

i) O Município de Loures responsabiliza-se por prover formação complementar aos monitores, de

acordo com o previsto na Lei;

j) O Município de Loures responsabiliza-se por assegurar a deslocação dos participantes sempre que as atividades assim o exijam;

k) O Município de Loures responsabiliza-se por divulgar a existência do livro de reclamações.

2. Direitos do Município de Loures:

a) Fazer o registo fotográfico dos participantes nas atividades e utilizar as imagens na divulgação do

projeto.

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XI: DEVERES E DIREITOS DA EQUIPA TÉCNICO-PEDAGÓGICA

1. A equipa pedagógica do Programa é composta por técnicos municipais, elementos da administração, designadamente:

a) Coordenador Geral e Coordenador Técnico;

b) Dois monitores para o Grupo, quando a idade destes esteja compreendida entre os 10 e os 15 anos.

2. Deveres do Coordenador Geral:

a) Proceder à elaboração, acompanhamento, coordenação e verificação da implementação e

cumprimento do cronograma de atividades e do plano pedagógico e de animação do Programa de OTL, assegurando a qualidade da execução do mesmo;

b) Coordenar e gerir os recursos humanos, técnicos e financeiros afetos ao Programa de OTL,

assegurando uma gestão transparente e eficiente, acautelando o rigoroso cumprimento dos procedimentos administrativo-legais;

c) Acautelar o rigoroso cumprimento das regras internas de funcionamento do Programa de OTL, por

parte de todos os intervenientes;

d) Promover e garantir a correta participação e transmissão de informação relativamente ao corpo técnico, aos jovens participantes, bem como aos respetivos pais ou representantes legais;

e) Assegurar o cumprimento das normas legais, conforme legislação que regulamenta a atividade de

campos de férias, quando aplicável, garantindo a correta articulação com o Instituto Português do Desporto e da Juventude e demais entidades com competências legais atribuídas para o efeito;

f) Determinar as condições de exclusão de qualquer participante cuja ação tenha afetado o normal

funcionamento do Programa.

3. Direitos do Coordenador Geral:

a) O coordenador geral será auxiliado pelos coordenadores técnicos no desempenho da sua função e supervisão geral do Programa.

4. Deveres dos Coordenadores Técnicos:

a) Auxiliar o coordenador geral no desempenho das suas funções, reportando com frequência e

exatidão toda a informação referente ao desenvolvimento/implementação do programa;

b) Elaborar o cronograma de atividades do Programa e assegurar a sua execução;

c) Assegurar um contacto profícuo com os pais ou representantes legais dos jovens participantes, reportando assiduamente informação relevante relativamente à participação e comportamento dos seus educandos;

d) Fornecer aos pais ou representantes legais informação detalhada sobre a organização das

atividades, regulamento interno, existência do livro de reclamações e existência de seguro;

e) Coordenar o desempenho dos monitores e acompanhar a ação desenvolvida pelos restantes técnicos afetos ao Programa, assegurando a qualidade pedagógica das atividades desenvolvidas;

f) Zelar pela correta utilização dos recursos logísticos e materiais afetos ao Programa, bem como a

prudente utilização dos equipamentos e conservação das instalações;

g) Garantir o cumprimento das normas legais de saúde, higiene e segurança relativas ao Programa de OTL, bem como, demais regras internas, por parte de todos os intervenientes;

h) Elaborar o relatório de avaliação final do Programa;

i) Garantir uma profícua relação e articulação com todas as entidades intervenientes no Programa.

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5. Direitos dos Coordenadores Técnicos:

a) Definir o modo de realização das diferentes atividades propostas para o Programa;

b) Propor e fundamentar as medidas enquadradas no ponto 1 do capítulo XIV.

6. Deveres dos Monitores de Grupo:

a) Acompanhar os participantes durante a execução das atividades de férias, de acordo com o cronograma de atividades;

b) Apoiar os coordenadores na organização das atividades e seguir as suas instruções;

c) Acompanhar os participantes durante as atividades, prestando-lhe todo o apoio e auxílio de que

necessitem;

d) Cumprir e assegurar o cumprimento, pelos participantes, das normas de saúde, higiene e segurança e demais normas de funcionamento e regras de participação;

e) Verificar a adequação e as condições de conservação e de segurança dos materiais a utilizar pelos

participantes, bem como zelar pela manutenção dessas condições;

f) Cumprir o horário estabelecido;

g) Promover comportamentos de boa educação e de disciplina por parte dos participantes;

h) Manter, no grupo de participantes, um espírito de dinamismo, alegria e confiança.

7. Direitos dos Monitores de Grupo:

a) Serem apoiados pelos coordenadores no desempenho das suas funções;

b) Usufruir de refeições diárias obrigatórias consoante o tipo de programa;

c) Usufruir de transporte para o desenvolvimento das atividades do Programa.

8. Deveres dos técnicos responsáveis pela dinamização das atividades:

a) Acompanhar os participantes durante a execução das atividades propostas pela sua área;

b) Verificar a adequação e as condições de conservação e de segurança dos materiais a utilizar pelos participantes, bem como zelar pela manutenção dessas condições;

c) Cumprir o horário estabelecido;

d) Manter, no grupo de participantes, um espírito de dinamismo, alegria e confiança.

9. Direitos dos técnicos responsáveis pela dinamização das atividades:

a) Serem apoiados pelos coordenadores no desempenho das suas funções;

b) Serem acompanhados pelos monitores de grupo em todas as atividades desenvolvidas.

XII: DEVERES E DIREITOS DOS PARTICIPANTES

1. Deveres dos participantes:

a) Serem assíduos;

b) Respeitarem e cumprirem as orientações dadas pelos técnicos responsáveis;

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c) Respeitarem os colegas e não usar de violência física ou verbal;

d) Zelarem pelos seus bens pessoais;

e) Adequarem o vestuário de acordo com a programação;

f) Incluírem muda de roupa e kit de banho;

g) Assegurarem o lanche da manhã e da tarde.

2. Direitos dos participantes:

a) Transporte de ida e volta, quando necessário ao desenvolvimento das atividades;

b) Acompanhamento constante por parte dos monitores durante o decurso das atividades;

c) Beneficiar de alimentação de acordo com o estabelecido;

d) Beneficiar de seguro de acidentes pessoais, nos termos da Lei;

e) Ser respeitado na sua dignidade pessoal;

f) Ser respeitada a confidencialidade dos elementos da sua ficha de inscrição;

g) Participar em todas as atividades que forem propostas, excepto se houver indicação em contrário do pai ou representante legal;

h) Ser adequadamente assistido em caso de acidente ou doença súbita.

XIII: DEVERES E DIREITOS DOS PAIS E REPRESENTANTES LEGAIS

1. Deveres dos pais ou representantes legais:

a) Respeitarem os documentos que integram o Programa de OTL;

b) Respeitarem o desempenho e trabalho realizado pelo pessoal técnico;

c) Responsabilizarem-se pela assiduidade e pontualidade dos participantes;

d) Responsabilizarem-se em não levar os jovens para as atividades caso eles estejam doentes;

e) Comparecerem nas instalações sempre que solicitado;

f) Comunicarem a eventual desistência do participante, por escrito;

g) Comunicarem necessidades de alimentação específica ou cuidados especiais de saúde, por escrito.

2. Direitos dos Pais e Representantes legais:

a) Terem acesso a informação detalhada sobre as normas de participação do Programa de OTL;

b) Terem acesso a informação detalhada sobre o cronograma de atividades;

c) Terem acesso a informação detalhada sobre os locais das refeições e ementas. XIV: IMPEDIMENTO À PARTICIPAÇÃO

1. Caso ocorra incumprimento dos deveres descritos no nº 1 do ponto XII, e após avaliação da gravidade da situação pela equipa técnica, o jovem poderá ser impedido de continuar a frequentar as atividades.

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XV: CERTIFICADO

1. Finda a participação no Programa, os jovens recebem um certificado de participação. XVI: DISPOSIÇÕES FINAIS

1. Todas as candidaturas pressupõem a total concordância com as normas de participação apresentadas;

2. O Município de Loures reserva-se o direito de proceder a alterações à programação prevista, caso

se verifique estritamente necessário para a prossecução do Programa.