25 de fevereiro de 2008 segunda - feira, 25 de fevereiro ... · segunda - feira, 25 de fevereiro de...

22
3.º SUPLEMENTO ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Thompsons Mozambique, Limitada Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e quatro de Janeiro de dois mil e oito, lavrada a folhas sete e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número seiscentos e oitenta e três traço D do Terceiro Cartório Notarial de Maputo, a cargo de Carolina Vitória Manganhela, notária do referido cartório, foi constituída entre João das Neves Cajada e Cullinan Holdings, Limited uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada denominada Thom- psons Mozambique, Limitada, que se regerá pelas cláusulas constantes dos artigos seguintes: ARTIGO PRIMEIRO A sociedade adopta a denominação de Thompsons Mozambique, Limitada, e tem a sua sede na Avenida Salvador Allende, número quatrocentos e nove, rés-do-chão, cidade de Maputo, podendo abrir filiais, ou qualquer outra forma de representação em território nacional ou no estrangeiro, depois de devidamente autorizada. ARTIGO SEGUNDO A duração da sociedade é por tempo indeterminado, contando-se o seu início a partir da data. ARTIGO TERCEIRO O objecto desta sociedade conciste no exercicio das seguintes actividades: a) Organizador de excursões de pacotes turísticos– o operador turístico; b) Agência de viagem e prestação de serviços; c) Gestão de eventos e conferências; d) Organização, promoção e comer- cialização de eventos culturais e desportos motorizados e não motorizados, incluindo excursões todo-o terreno, jogos de futebol e outros desportos ou concertos musicais no geral; e) Representação e agenciamento. ARTIGO QUARTO O capital social, integralmente realizado em dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em duas quotas iguais com o valor nominal de cinquenta mil meticais, cada uma e pertencentes aos sócios, João das Neves Cajada e Cullinan Holdings, Limited, respectivamente. IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE A V I S O A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República». DESPACHO Um grupo de cidadãos requereu a Ministra da Justiça o reconhecimento da Associação África Works – Ajuda Para África, como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição. Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de uma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmente possíveis cujo acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem os escopo e os requisitos exigidos por lei, nada obstando ao seu reconhecimento. Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de dezoito de Julho e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecida como pessoa jurídica à Associação África Works – Ajuda Para África. Maputo, 31 de Janeiro de 2008. – A Ministra da Justiça, Esperança Machavela. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Em cumprimento do disposto no artigo 14 do Regulamento da Lei de Minas, aprovado pelo Decreto n.º 62/2006, de 26 de Dezembro, faz-se saber que por despacho de S.Exª a Ministra dos Recursos Minerais, de 19 de Novembro de 2007, foi atribuída à TEAL Exploration & Mining (B) Incorporated, a Licença de Reconhecimento n.º 1744R, válida até 19 de Novembro de 2009, para urânio e minerais associados, situada no distrito de Mutarara, província de Tete, com as seguintes coordenadas geográficas: Direcção Nacional de Minas, em Maputo, 12 de Dezembro de 2007. — A Directora Nacional , Fátima Jussub Momade. 2.ª Via) MINISTÉRIO DOS RECURSOS MINERAIS Direcção Nacional de Minas AVISO Vértices Latitude Longitude 1 2 3 4 5 6 7 8 16º 23’ 30.00" 16º 23’ 30.00" 16º 27’ 30.00" 16º 27’ 30.00" 34º 15’ 0.00" 34º 25’ 0.00" 34º 25’ 0.00" 34º 32’ 45.00" 16º 35’ 0.00" 16º 35’ 0.00" 16º 31’ 30.00" 16º 31’ 30.00" 34º 32’ 45.00" 34º 12’ 30.00" 34º 12’ 30.00" 34º 15’ 0.00"

Upload: trinhthien

Post on 20-Nov-2018

227 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

25 DE FEVEREIRO DE 2008 164 – (43)

3.º SUPLEMENTO

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8

BOLETIM DA REPÚBLICAPUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Thompsons Mozambique,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e quatro de Janeiro de dois mil eoito, lavrada a folhas sete e seguintes do livro denotas para escrituras diversas número seiscentose oitenta e três traço D do Terceiro CartórioNotarial de Maputo, a cargo de Carolina VitóriaManganhela, notária do referido cartório, foiconstituída entre João das Neves Cajada e CullinanHoldings, Limited uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada denominada Thom-psons Mozambique, Limitada, que se regerá pelascláusulas constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação deThompsons Mozambique, Limitada, e tem a

sua sede na Avenida Salvador Allende, númeroquatrocentos e nove, rés-do-chão, cidade deMaputo, podendo abrir filiais, ou qualquer outraforma de representação em território nacional ouno estrangeiro, depois de devidamente autorizada.

ARTIGO SEGUNDO

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data.

ARTIGO TERCEIRO

O objecto desta sociedade conciste noexercicio das seguintes actividades:

a) Organizador de excursões de pacotesturísticos– o operador turístico;

b) Agência de viagem e prestação deserviços;

c) Gestão de eventos e conferências;

d) Organização, promoção e comer-cialização de eventos culturais edesportos motorizados e nãomotorizados, incluindo excursõestodo-o terreno, jogos de futebol eoutros desportos ou concertosmusicais no geral;

e) Representação e agenciamento.

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente realizado emdinheiro, é de cem mil meticais, dividido emduas quotas iguais com o valor nominal decinquenta mil meticais, cada uma e pertencentesaos sócios, João das Neves Cajada e CullinanHoldings, Limited, respectivamente.

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

A V I S O

A matéria a publicar no «Boletim da República» deve serremetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto,donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito,o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicaçãono «Boletim da República».

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

DESPACHO

Um grupo de cidadãos requereu a Ministra da Justiça oreconhecimento da Associação África Works – Ajuda Para África, comopessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição.

Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata deuma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmentepossíveis cujo acto de constituição e os estatutos da mesma cumpremos escopo e os requisitos exigidos por lei, nada obstando ao seureconhecimento.

Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, dedezoito de Julho e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vaireconhecida como pessoa jurídica à Associação África Works – AjudaPara África.

Maputo, 31 de Janeiro de 2008. – A Ministra da Justiça, EsperançaMachavela.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Em cumprimento do disposto no artigo 14 do Regulamento da Lei deMinas, aprovado pelo Decreto n.º 62/2006, de 26 de Dezembro, faz-sesaber que por despacho de S.Exª a Ministra dos Recursos Minerais, de19 de Novembro de 2007, foi atribuída à TEAL Exploration & Mining(B) Incorporated, a Licença de Reconhecimento n.º 1744R, válida até 19de Novembro de 2009, para urânio e minerais associados, situada nodistrito de Mutarara, província de Tete, com as seguintes coordenadasgeográficas:

Direcção Nacional de Minas, em Maputo, 12 de Dezembro de 2007.— A Directora Nacional , Fátima Jussub Momade. 2.ª Via)

MINISTÉRIO DOS RECURSOS MINERAIS

Direcção Nacional de Minas

AVISO

Vértices Latitude Longitude

12345678

16º 23’ 30.00"16º 23’ 30.00"16º 27’ 30.00"16º 27’ 30.00"

34º 15’ 0.00"34º 25’ 0.00"34º 25’ 0.00"34º 32’ 45.00"

16º 35’ 0.00"16º 35’ 0.00"16º 31’ 30.00"16º 31’ 30.00"

34º 32’ 45.00"34º 12’ 30.00"34º 12’ 30.00"34º 15’ 0.00"

Page 2: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

164–(44) III SÉRIE — NÚMERO 8

ARTIGO QUINTO

O capital pode ser aumentado com o consen-timento dos sócios sempre que ocorra, as quotasdeverão manter a mesma proporção entre ossócios actualmente estabelecida.

ARTIGO SEXTO

No caso de cessão de quotas, a sociedade eos sócios gozam de direito de preferência naaquisicão das mesmas só podendo ser cedidoa terceiros em caso de a sociedade e os sóciosnão desejarem usar este direito de preferência.

ARTIGO SÉTIMO

Um) Com vista à aplicação do disposto nosartigos anteriores, o sócio que pretenda ceder asua quota dará conhecimento ao outro sóciomediante carta registada indicando o valor peloqual pretende vender a sua quota.

Dois) O sócio que pretenda exercer essedireito, no caso de a sociedade não exercero direito de preferência deve comunicarformalmente ao outro sócio essa intenção comconfirmação da modalidade de pagamento.

Três) Decorrido o prazo de sessenta diasapós a recepeção da carta a que se refereo número um deste artigo sem que o sócio tenhacomunicado formalmente que pretende exercero direito previsto no artigo sexto, o sócio quepretenda ceder a sua quota, pode cedê-laa terceiros pelo valor que tiver indicado.

ARTIGO OITAVO

A cessão de quotas efectuadas com infraçãodo disposto nos artigos sexto e sétimo é nulae de nenhum efeito relativamente a sociedade.

ARTIGO NONO

Em caso de morte ou interdição de qualquersócio, os herdeiros ou representantes do sóciofalecido ou interdido nomearão um de entre elesque a todos represente na sociedade enquanto arespectiva quota permanecer indivisa.

ARTIGO DÉCIMO

A administração e gerêcia da sociedade e asua representação em juízo e fora dele, activa epassivamente, serão deliberadas pela assembleiageral.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Um) A sociedade estará obrigada com apenasuma das assinaturas dos sócios João das NevesCajada ou um representante da CullinanHoldings, Limited, a quem lhe tenham sidoconferido poderes para tal.

Dois) Apenas os dois sócios em simultâneopoderão delegar os seus poderes em pessoasestranhos aos negócios designadamente emfianças, abonações e livranças.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) As assembleias gerais ordináriasrealizar-se-ão uma vez por ano e as extraor-dinárias sempre que forem convocadas porqualquer dos sócios.

Dois) As assembleias gerais ordináriasrealizar-se-ão nos primeiros quatro meses decada ano e deliberarão principalmente sobre oseguinte:

a) Aprovação do balanço, relatório econtas do exercício anterior;

b) Estratégia de desenvolvimento dasactividades da sociedade.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Anualmente elaborar-se-á um balançofechado com a data de trinta e um de Dezembro.Os lucros líquidos apurados em cada exercício,depois de deduzidas as percentagens parao fundo de reserva legal e feitas quaisquer outrasdeduções em que os sócios acordarem, serãodistribuidos por estes na proporção dasrespectivas quotas.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

A sociedade só se dissolve nos casosprevistos na lei. Dissolvendo-se por acordo dossócios, todos serão liquidatários.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Em tudo o que fica omisso regularão asdisposições legais vigentes sobre a materia naRepública de Moçambique.

Está conforme.

Maputo, dezanove de Fevereiro de dois mile oito. — O Ajudante, Ilegível.

Africaworks (Ajuda Para África)

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de quinze de Fevereiro de dois mile oito, lavrada a folhas vinte e sete e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas númerosetecentos e dezoito traço B do PrimeiroCartório Notarial de Maputo, a cargo de AnádiaStatimila Estêvão Cossa, técnica superior dosregisto e notariado e notária do referido cartório,foi constituída uma associação denominadaÁfricaWorks (Ajuda Para África), que seráregida pelas disposições constantes nos artigosseguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sede e fins

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

A associação adopta a denominaçãoAfricaworks (Ajuda Para África), é uma pessoacolectiva de direito privado, não lucrativa,dotada de personalidade jurídica e autonomiaadministrativa, financeira e patrimonial.

ARTIGO SEGUNDO

Sede e duração

A Africaworks (Ajuda Para África) tema sua sede em Maputo, podendo, por deliberaçãodo Conselho de Direcção, estabelecer e encerrardelegações em qualquer local do territórionacional e tem uma duração ilimitada.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A Africaworks (Ajuda Para África) temcomo objecto social, a criação da riqueza empromover o agro-negócio através de pequenas emédias empresas, especialmente as comu-nidades mais carenciadas.

Dois) No âmbito dos objectivos do milénio,entre outras, constituem áreas de intervençãoda associação junto das comunidades:

a) Promover o desenvolvimentoeconómico;

b) Promover o desenvolvimento social esanitário;

c) Promover o desenvolvimento culturale espiritual;

d) Promover as relações com entidadespúblicas.

CAPÍTULO II

Dos membros, direitos e deveres

ARTIGO QUARTO

(Categorias de membros)

Os membros da Africaworks (Ajuda ParaÁfrica) podem ser das seguintes categorias:

a) Fundadores: todos os signatários daescritura de constituição daAfricaworks (Ajuda Para África);

b) Efectivos: aqueles, incluindo osfundadores, que sejam admitidoscomo membros da Africaworks(Ajuda Para África), por deliberaçãoda assembleia geral;

c) Honorários: indivíduos, colectividadesou qualquer entidade que tenha dadoà Africaworks (Ajuda Para África)apoio notável ou tenha contribuídorelevantemente para o desenvol-vimento da Africaworks (AjudaPara África) e que para tal sejamindicados como membros hono-rários pela assembleia geral, sobproposta do conselho de direcção.

ARTIGO QUINTO

(Admissão)

Um) A admissão dos membros é dacompetência da assembleia geral sob propostado conselho de cirecção.

Page 3: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

25 DE FEVEREIRO DE 2008 164 – (45)

Dois) O regulamento interno estabelecerá asregras complementares para admissão demembros.

ARTIGO SEXTO

(Direitos)

Um) Constituem direitos dos membros:

a) Participar em todas as actividadespromovidas pela Africaworks(Ajuda Para África) ou em que elaesteja envolvida e usufruir os seusresultados;

b) Exercer o direito de voto;

c) Eleger e ser eleito para os órgãos daAfricaworks (Ajuda Para África);

d) Fazer propostas ao Conselho deDirecção e à assembleia geral sobretudo o que for conveniente para osmembros;

e) Examinar os livros e contas de gestão,para o que deverá ser dirigidasolicitação prévia ao Conselho deDirecção;

f) Receber dos órgãos da Africaworks(Ajuda Para África) informaçõese esclarecimentos sobre a actividadeda organização;

g) Fazer recurso à Assembleia Geral dedeliberações que considere con-trárias aos estatutos e aos regula-mentos da Africaworks (Ajuda ParaÁfrica);

h) Requerer, em conjunto com outrosassociados, que representem pelomenos dois terços dos membros, arealização de uma assembleia geralextraordinária;

i) Usufruir todas as facilidades oferecidaspela casa dos membros.

Dois) Os membros honorários terão osmesmos direitos dos demais membros. Noentanto, não poderão votar nem ser eleitos paraos vários órgãos da Africaworks (Ajuda ParaÁfrica). Será aprovado pela assembleia geral,sob proposta do conselho de direcção, oregulamento de atribuição da qualidade demembro honorário.

ARTIGO SÉTIMO

(Deveres)

Constituem deveres dos membros:

a) Exercer com dedicação os cargosdirectivos ou funções para os quaistenham sido eleitos;

b) Acatar os preceitos estatutáriose regulamentos da Africaworks(Ajuda Para África), bem comoas deliberações dos seus órgãos;

c) Fornecer informações gerais sobreplanos, actividades, orçamentose financiamentos, quando isso lhesfor solicitado pelo Conselho deDirecção;

d) Zelar pelo bom nome da Africaworks(Ajuda Para África), cumprindotodas as demais obrigações que lhescaibam por força da lei e dosestatutos.

ARTIGO OITAVO

(Perda da qualidade de Membro)

Um) Perdem a qualidade de Membro:

a) Os que renunciarem a esta qualidadede forma livre;

b) Os que infringirem gravemente osdeveres sociais e bem assim aquelescuja conduta se mostre contrária aosfins da Africaworks (Ajuda ParaÁfrica).

Dois) Compete à assembleia geral, sobproposta do conselho de direcção, determinar aperda da qualidade de Membro.

CAPÍTULO III

Da organização e funcionamento

SECÇÃO I

Dos órgãos sociais

ARTIGO NONO

(Enumeração)

São órgãos sociais da Africaworks (AjudaPara África):

a) A Assembleia Geral;

b) O Conselho de Direcção;

c) O Conselho Fiscal.

ARTIGO DÉCIMO

(Mandato)

Um) Os membros dos órgãos sociais serãoeleitos por mandatos de quatro anos, podendoser reeleitos só por mais de um mandatosucessivo.

Dois) Verificando-se a substituição de algumdos representantes dos titulares dos órgãossociais referidos no artigo anterior, o substitutoeleito desempenhará as suas funções até ao finaldo mandato do membro substituído.

SECÇÃO II

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Natureza)

Um) A Assembleia Geral é o órgãodeliberativo máximo da Africaworks (Ajuda ParaÁfrica) e é constituído por membros no plenogozo dos seus direitos.

Dois) Considera-se em pleno gozo dos seusdireitos, para efeitos do disposto nestesestatutos, os membros que não estejama cumprir nenhuma sanção em conformidadecom o regimento da assembleia geral.

Três) Em caso de impedimento departicipação de qualquer membro, poderá estefazer-se representar por outro, mediantesimples carta dirigida ao presidente da mesa.

Quatro) A Mesa da Assembleia Geral éformada por um presidente, um Vice-presidentee um secretário, eleitos em Assembleia Geral,por um período de quatro anos, podendo serreeleito uma vez.

Cinco) O vice-presidente substituio presidente nas suas ausências e impedimentos.

Seis) A Mesa da Assembleia Geral mantém-se em exercício até à eleição seguinte emassembleia geral ordinária

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Periodicidade)

Um) A Assembleia Geral reúne ordinaria-mente uma vez por ano e extraordinariamente,sempre que for necessário.

Dois) As sessões da assembleia geral sãoconvocadas pelo presidente da Mesa daAssembleia Geral, com a indicação da data, hora,local e a agenda de trabalhos, ouvidos ospresidentes dos restantes órgãos sociais, com aobservância dos seguintes prazos:

a) Para a assembleia geral ordinária trintadias de antecedência para a primeiraconvocatória e quinze dias deantecedência para a segundaconvocatória;

b) Para a assembleia geral extraordináriaquinze dias de antecedência para aprimeira convocatória e dez dias deantecedência para a segundaconvocatória.

Três) A Assembleia Geral poderá reunir-seem sessões extraordinárias medianteconvocatória do presidente da mesa a pedidodo conselho de gestão, do conselho fiscal, ou apedido dos membros que representem, pelomenos, um terço dos membros efectivos.O quórum para a assembleia geral extraordináriaé o mesmo que é necessário para a assembleiageral ordinária.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Quórum deliberativo)

Um) Assembleia Geral poderá se reunire deliberar em primeira convocatória coma presença mínima de dois terços dos seusmembros com direito a voto. Não podendodeliberar em primeira convocatória por ausênciade quórum a assembleia geral poderá se reunirem segunda convocatória podendo, neste caso,deliberar com o número de membros presentes.

Dois) As deliberações da Assembleia Geralserão tomadas por maioria simples ouqualificada dos votos presentes, conformedefinido no número anterior do presente artigoe no regulamento interno, e em casos omissos,conforme definido na lei pertinente.

Três) As deliberações relativas à alteração

Page 4: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

164–(46) III SÉRIE — NÚMERO 8

de estatutos, admissão dos novos membros,dissolução da Africaworks (Ajuda Para África),e destino a dar aos bens, recursos financeiros emateriais em caso de dissolução, requerem amaioria qualificada de três quartos dos

associados.

Quatro) As deliberações relativas àaprovação e mudanças no regulamento internoe outros regulamentos específicos requeremmaioria simples dos associados presentes.

Cinco) Cada membro só terá direito a umvoto.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Competência)

Um) Compete à Assembleia Geral:

a) Eleger e destituir os órgãos sociais e amesa da assembleia geral;

b) Deliberar sobre a aprovação e/oualteração dos estatutos e programada Africaworks (Ajuda Para África);

c) Apreciar e votar o relatório de actividade,o balanço e as contas do Conselhode Direcção, os pareceres doConselho Fiscal e o plano anual deactividade e o respectivo orçamento;

d) Ratificar a admissão, readmissão eexclusão dos membros daAfricaworks (Ajuda Para África);

e) Fixar o valor da quota anual, bem comoo limite máximo a pagar por cadamembro;

f) Autorizar a Africaworks (Ajuda ParaÁfrica) a demandar os membros dosórgãos sociais, por factos ilícitospraticados no exercício das suasfunções;

g) Deliberar sobre instruções defuncionamento e organização daAfricaworks (Ajuda Para África);

h) Deliberar sobre os recursos interpostosdas deliberações da Africaworks(Ajuda Para África);

i) Deliberar e aprovar sobre qualquerquestão que interesse à actividadeda Africaworks (Ajuda Para África)e que não esteja exclusivamentecometida a outro órgão social;

j) Aprovar o regimento eleitoral daAfricaworks (Ajuda Para África), oqual constará de documento próprio;

k) Aprovar o regimento da casa dosmembros, sob proposta do Conselhode Direcção;

l) Dar posse aos restantes titulares dosórgãos sociais;

m) Decidir imediatamente e sem recursosobre todas as reclamações que lhesejam presentes.

Dois) É da competência do presidente damesa:

a) Convocar a Assembleia Geral, ouvidosos outros órgãos sociais;

b) Dirigir os trabalhos da AssembleiaGeral;

c) Conferir posse aos membros dos órgãossociais eleitos;

d) Assinar as actas das sessões daAssembleia Geral.

Três) Compete ao vice-presidente da Mesada Assembleia Geral:

a) Assessorar o presidente da mesa nosseus actos;

b) Substituir o presidente da Mesa daAssembleia Geral nas suasausências e impedimentos;

c) Assinar as actas da Assembleia Geral.

Quatro) Compete ao secretário o seguinte:

a) Coadjuvar o presidente da Mesa daAssembleia Geral no exercício dassuas funções, nomeadamente, naorganização, preparação e direcçãoda reunião;

b) Redigir e assinar as actas das sessõesda Assembleia Geral;

c) Praticar todos os actos da admi-nistração, para os quais tenha sidomandatado, necessários ao bomfuncionamento e eficiência daAssembleia Geral.

SECÇÃO III

Do conselho de Direcção

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Natureza e composição)

Um) A Africaworks (Ajuda Para África) égerida por um conselho de direcção.

Dois) O conselho de direcção é compostopor um presidente, um vice-presidente, umtesoureiro e um vogal.

Três) O Conselho de Direcção reúne sempreque necessário para os interesses daAfricaworks (Ajuda Para África) e pelo menostrimestralmente, sendo convocado pelopresidente ou a requerimento do directorexecutivo.

Quatro) As deliberações do conselho dedirecção são tomadas por maioria de votos dosmembros presentes no pleno gozo dos seusdireitos estatutários mediante um quorumdeliberativo de dois terços dos membros.

Cinco) O Conselho de Direcção pode delegarpoderes em qualquer ou quaisquer dos seusmembros ou no director executivo e constituirmandatários.

Seis) A gestão diária da Africaworks (AjudaPara África) é confiada a um director executivocontratado pelo Conselho de Direcção queestabelece o salário, as tarefas e termo dereferências.

Sete) O director executivo recruta a suaequipa e responde diariamente ao presidentedo Conselho de Direcção nas suas funções etrimestralmente aos membros do Conselho deDirecção.

Oito) No exercício das suas funções e noâmbito da delegação de competências que lhesforem confiadas ao director executivo, poderãoser conferidos poderes de representação daAfricaworks (Ajuda Para África) em todos osseus actos, activa e passivamente, em juízo efora dele.

Nove) Será aprovado pela Assembleia Geral,sob proposta do Conselho de Direcção, oregimento interno do Conselho de Direcção quedeverá compreender, entre outros, as funçõesdo director executivo, matéria eleitoral, quórumdeliberativo e o modo de articulação do directorexecutivo com outros órgãos da Africaworks(Ajuda Para África).

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Funções)

Compete ao Conselho de Direcção:

a) Zelar pelo cumprimento dasdisposições legais, estatutárias e dasdeliberações da assembleia geral;

b) Superintender em todos os actosadministrativos e demais realizaçõesda Africaworks (Ajuda Para África);

c) Contratar e rescindir o contrato comdirector executivo que terá a tarefade gerir as actividades diárias daAfricaworks (Ajuda Para África);

d) Definir o quadro de pessoal e a tabelasalarial do pessoal que assistirá odirector executivo na gestão daAfricaworks (Ajuda Para África);

e) Elaborar e submeter à aprovação daassembleia geral o relatório e contasda sua gestão, bem como o plano deactividades e o orçamento para o anoseguinte;

f) Solicitar a assistência do conselho fiscalem matéria da competência daqueleórgão;

g) Aprovar a admissão de novosmembros;

h) Suspender a qualidade de membros edar parecer sobre a sua exclusão;

i) Estabelecer acordos de cooperação eassistência com organizaçõesdoadoras ou outras;

j) Estabelecer ou aprovar e supervisargrupos de trabalhos operando emprojectos específicos querespondam aos objectivos daAfricaworks (Ajuda Para África);

k) Assumir os poderes de representação,nomeadamente, assinar contratos,escrituras notariais, responder em

Page 5: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

25 DE FEVEREIRO DE 2008 164 – (47)

juízo e outras instituições públicase privadas, pelos actos daAfricaworks (Ajuda Para África);

l) Credenciar membros da Africaworks(Ajuda Para África) ou o directorexecutivo para representar aAfricaworks (Ajuda Para África) emactos específicos, activa oupassivamente, em juízo e fora dele,podendo os mandatos ser gerais ouespecíficos, bem como, revogando-os, desde que a urgência o justifique,devendo essas deliberações, serpassadas em acta;

m) Aprovar o regulamento interno daAfricaworks (Ajuda Para África).

SECÇÃO IV

Do Conselho Fiscal

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Composição)

Um) O Conselho Fiscal é composto porcinco membros, incluindo um presidente e umrelator, nomeados pela Assembleia Geral.

Dois) A Assembleia Geral poderá para oexercício das competências do conselho fiscalcontratar empresas de especialidades na área daauditoria.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Competência)

Compete ao Conselho Fiscal:

a) Verificar o cumprimento dos estatutos,regulamento interno e legislaçãoaplicável;

b) Fiscalizar as actividades da Africaworks(Ajuda Para África), nomeadamente,o cumprimento das decisõesemanadas pela assembleia geral;

c) Examinar a escrita e documentação daAfricaworks (Ajuda Para África)sempre que julgue conveniente;

d) Controlar regularmente a conservaçãodo património da Africaworks(Ajuda Para África);

e) Emitir parecer sobre o relatório anual eoutros documentos do Conselho deDirecção do exercício da sua gerência,bem como o plano de actividades eorçamento para o ano seguinte;

f) Assistir ao trabalho que possa vir a serdesenvolvido durante o processo deauditoria sob proposta do conselhode direcção;

g) Dar parecer sobre os assuntos que odirector executivo submeta à suaapreciação;

h) Assistir, sempre que julgueconveniente, às sessões do conselhode direcção, mas sem direito a voto.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Periodicidade das reuniões)

O Conselho Fiscal reunir-se-á,obrigatoriamente, duas vezes por ano eextraordinariamente sempre que necessário,assim como quando convocado pelo Conselhode Direcção.

CAPÍTULO IV

Do património e fundos

ARTIGO VIGÉSIMO

(Património)

Constitui património da Africaworks (AjudaPara África) os bens móveis e imóveis atribuídospelo Governo da República de Moçambique oudoadores, por quaisquer pessoas ouinstituições, públicas ou privadas, nacionais ouestrangeiras ou aqueles que a própriaAfricaworks (Ajuda Para África) venha aadquirir para si.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Fundos)

Um) Os fundos da Africaworks (Ajuda ParaÁfrica) serão constituídos pelas quotas econtribuições dos membros, contribuições dosobservadores e doadores e por quaisquer outrasreceitas que resultem de actividades legalmentepermitidas.

Dois) A administração dos fundos será feitapelo conselho de direcção.

CAPÍTULO V

Da dissolução e liquidação

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Dissolução)

Um) A Africaworks (Ajuda Para África)dissolve-se por deliberação da Assembleia Geral,especialmente convocada para este efeito, e nosdemais casos expressamente previstos na lei.

Dois) Dissolvida a Africaworks (Ajuda ParaÁfrica), compete à Assembleia Geral eleger umacomissão liquidatária para apurar o activo epassivo e apresentar propostas sobre aresolução destes.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Destino dos bens em caso de extinção)

Um) Em caso de extinção da Africaworks(Ajuda Para África), se existirem bens que lhetenham sido doados ou deixados com qualquerencargo ou estejam afectados a certo fim, aentidade competente para o reconhecimentoatribuí-los-á, com o mesmo encargo ouafectação, a outra pessoa colectiva.

Dois) Os bens não abrangidos pelo númeroanterior, têm o destino que a assembleiadeterminar.

CAPÍTULO VI

Das disposições finais

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Exercício)

Um) O exercício económico corresponde aoperíodo de um de Janeiro a trinta um deDezembro de cada ano.

Dois) As contas referentes ao exercícioeconómico deverão estar encerradas até ao fimde Março do ano seguinte.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Reclamações)

Os membros têm direito de reclamar dosactos ou omissões dos órgãos sociais daAfricaworks (Ajuda Para África) contrários àlei, aos presentes estatutos e demais legislaçãoaplicável.

Está conforme.

Maputo, vinte de Fevereiro de dois mile oito. — A Ajudante, Ilegível.

Associação CulturalNkaringanarte

Certifico, para efeitos de publicação, quepor escritura de vinte e quatro de Novembro dedois mil e sete, lavrada de folhas dez a folhasdoze do livro de notas para escrituras diversasnúmero seiscentos setenta e sete traço D doTerceiro Cartório Notarial de Maputo, peranteFátima Juma Achá Baronet, licenciada emDireito, técnica superior dos registos enotariado N1 e notária em exercício no referidocartório, foi constituída uma associação que seregerá pelas cláusulas constantes nos artigosseguintes:

CAPÍTULO I

Dos princípios gerais

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e natureza

Um) A associação adopta a denominação deAssociação Cultural Nkaringanarte, associaçãode arte, cultura, produção e entretenimento.

Dois) A associação é uma pessoa colectivade direito privado, sem fins lucrativos decarácter voluntário sócio humanitário, dotadade personalidade jurídica e de autonomiaadministrativa, financeira e patrimonial.

ARTIGO SEGUNDO

Sede e duração

Um) A associação tem âmbito nacional, coma sua sede na cidade de Maputo.

Dois) A associação poderá filiar-se emqualquer associação congénere nacional ouestrangeira, e estabelecer delegações ou outrasformas de representação onde e quando forjulgado necessário.

Page 6: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

164–(48) III SÉRIE — NÚMERO 8

ARTIGO TERCEIRO

Objectivos

São objectivos da associação:

a) Promover a realização de programas dedivulgação cultural e educação cívico-moral relacionada com o mosaicoartístico moçambicano através demeios visuais, audiovisuais, teatro,dança, música e outros relacionadoscom a arte;

b) Promover em coordenação com asautoridades oficiais, a recolha epreservação de documentos,material audiovisual testemunho equalquer outro material relacionadocom o património artistico-culturalde Moçambique;

c) Compartilhar com o mundo as novastecnologias para o auto-sustento devários povos usando o folcórico, otradicional, o moderno e ocontemporâneo;

d) Promover com entidades nacionais eestrangeiras, públicas ou privadasdetentoras de capacidades artistico-cultural que se mostrem relevantespara a procecussão dos objectivosgerais da associação.

ARTIGO QUARTO

Actividades

As actividades da associação são:

a) Desenvolver, produzir, promovertrabalhos e materiais de entrete-nimento e educação utilizando acriatividade e artes diversas e osdiferentes meios de comunicaçãosocial e suportes;

b) Desenvolver e promover a formaçãoem todos os aspectos da produçãode entretenimento e educação ecomunicação.

CAPÍTULO II

Dos membros

ARTIGO QUINTO

Definições

Um) Podem ser membros da associação:

a) Pessoas singulares em pleno gozo dosseus direitos;

b) Aqueles a quem for atribuído esseestatuto por deliberação daAssembleia Geral.

Dois) Entre os membros da associaçãoexistem as seguintes categorias:

a) Membros fundadores – os membrosque tenham colaborado na criaçãoda associação e os que se achareminscritos a data da realização daassembleia constituinte;

b) Membros efectivos – os membros quevenham a ser admitidos mediante ocumprimento das formalidadesfixadas nos presentes estatutos;

c) Membros honorários – entidade oupersonalidade a quem for atribuídatal definição;

d) Membros beneméritos – entidades oupersonalidades que contribuam combens e serviços para os objectivosda associação.

ARTIGO SEXTO

Admissão e demissão

Um) São admitidos como membros efectivosda associação os indivíduos que reúnam osseguintes requisitos:

a) Serem propostos por pelo menos doismembros efectivos;

b) Serem aceites pelo Conselho deDirecção;

c) Estarem empenhados em contribuirpara o alcance dos objectos daassociação;

d) Aceitarem os pressupostos dospresentes estatutos;

Dois) A atribuição de qualquer um dosmembros honorários é proposta pelo Conselhode Direcção e votada em Assembleia Geral.

Três) O membro perde qualidade de membroda associação mediante.

a) Um pedido ao Conselho de Direcção;

b) A falta do pagamento das quotas dentrodos prazos estabelecidos;

c) Exclusão decretada em processodisciplinar.

ARTIGO SÉTIMO

Direitos

Um) Constituem direitos dos membros:

a) Exercer o direito de voto, podendoqualquer membro votar comomandatário do outro mediante aapresentação de uma procuraçãopara o efeito;

b) Eleger e ser eleito para os órgãos sociaisda associação;

c) Receber dos órgãos da associação,informações e esclarecimentos sobrea actividade da organização;

d) Beneficiar de todas as facilidades que asua qualidade de membro lheconferir;

e) Fazer propostas ao Conselho deDirecção e assembleia geral sobre-tudo o que for conveniente paraassociação, o seu objectivo ou os seusmembros;

f) Recorrer a Assembleia Geral de

deliberações que consideremcontrárias aos estatutos eregulamentos da associação;

g) Requerer a convocação da assembleiageral extraordinária.

Dois) Os direitos consagrados no presenteartigo beneficiarão apenas os membros em plenogozo dos seus direitos estatutários.

Três) Os direitos consagrados no presenteartigo não são extensivos aos membroshonorários.

ARTIGO OITAVO

Deveres

Um) Constituem deveres dos membrosefectivos:

a) Contribuir activamente para a realizaçãodos fins associativos;

b) Exercer com zelo e dedicação qualquercargo associativo para que tiveremsido eleitos;

c) Observar e defender o cumprimento dosestatutos e das deliberações sociais;

d) Manter sigilo das informações relativasà vida da associação sempre queesteja pertinente;

e) Pagar a jóia e as quotas dentro dosprazos estabelecidos noregulamento interno.

Dois) O não pagamento da quota dentro doprazo estabelecido sem qualquer justificaçãoequivale a manifestação da vontade de deixar deser membro da associação.

ARTIGO NONO

Sanções

Um) A violação dos deveres de membrosdetermina a aplicação das seguintes penalidades:

a) Advertência;

b) Repreensão por escrito;

c) Suspensão;

d) Exclusão.

Dois) Serão suspensos todos os membrosque violarem as normas de funcionamento daassembleia segundo o previsto no regulamentointerno.

Três) Constituem causas de exclusão demembro por iniciativa do Conselho de Direcçãoou por proposta, devidamente fundamentadade qualquer dos membros:

a) A prática de actos que provoquem danosmoral ou material a associação;

b) A inobservância das deliberaçõestomadas em Assembleia Geral;

c) Servir-se da associação para finsestranhos aos seus objectivos.

Quatro) As penas previstas nas alíneas c) ee) do número um deste artigo, deverão serprecedidas de instauração do competenteprocesso disciplinar.

Cinco) A deliberação do Conselho de

Page 7: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

25 DE FEVEREIRO DE 2008 164 – (49)

Direcção deverá ser submetida para ratificaçãoda Assembleia Geral imediatamente seguintetornando-se então definitiva

CAPÍTULO III

Dos órgãos da associação

SECÇÃO I

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO

Enumeração

São órgãos da associação:

a) Assembleia Geral;

b) Conselho de Direcção;

c) Conselho Fiscal;

d) Conselho de Honra.

SECÇÃO II

Da Assembleia Geral

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Natureza e composição

A Assembleia Geral é o órgão máximo daassociação e é constituída por todos os membrosem pleno gozo dos seus direitos.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Periodicidade da convocatória

Um) A Assembleia Geral reúne-seordinariamente uma vez por ano e,extraordinariamente, a pedido do ConselhoFiscal, do Conselho de Direcção ou pelo menosum terço dos seus membros.

Dois) A Assembleia Geral é convocadamediante um anúncio publicado num dos diárioscom maior distribuição no país com pelo menosquinze dias de antecedência e onde consta aordem de trabalho, o dia, a hora e local do eventoou mediante carta protocolada contendo amesma confirmação e distribuída com a mesmaantecedência.

Três) A Assembleia Geral considera-selegalmente constituída, em primeira convocação,quando se encontre presente ou representadapelo menos metade dos seus membros.

Quatro) A Assembleia Geral poderá reunir-se uma hora depois da marcada, com qualquernúmero de membros presentes.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Competências da Assembleia Geral

Compete a Assembleia Geral:

a) Deliberar e aprovar as alterações aosestatutos;

b) Deliberar e aprovar o regulamentointerno;

c) Eleger e distituir os membros doConselho de Direcção e do ConselhoFiscal;

d) Apreciar e aprovar o relatório deactividades e o balanço de contas do

Conselho de Direcção, bem como oplano de actividades e orçamentopara o ano seguinte;

e) Atribuir categoria de membro honorário;

f) Deliberar sobre todas as questões quenão sejam da competência dosoutros órgãos;

g) Deliberar sobre a dissolução daassociação, a liquidação e posteriordestino dos bens.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Direcção e quórum deliberatório

Um) As sessões da Assembleia Geral sãodirigidas pelo presidente da Assembleia Geral.

Dois) As deliberações são válidas quandotomadas por maioria absoluta.

Três) As deliberações sobre alterações dosestatutos exigem voto favorável de três quartosdos membros presentes.

Quatro) As deliberações sobre a dissoluçãoda associação exigem um voto favorável de trêsquartos dos membros da associação.

Cinco) A direcção da Assembleia Geral é eleitapara um mandato de três anos.

SECÇÃO III

Do Conselho de Direcção

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Natureza e composição

Um) O Conselho de Direcção é o órgãoexecutivo da associação.

Dois) O Conselho de Direcção é constituídopor um presidente, que dirige um secretário,um tesoureiro e dois vogais;

Três) Os membros do Conselho de Direcçãoserão eleitos para um mandato de três anos;

Quatro) A eleição para o Conselho deDirecção é por cargo e por voto secreto.

Cinco) No caso de surgir uma vaga, oconselho tem o direito de nomear um membrointerino por risco e conta própria, até realizaçãoda Assembleia Geral seguinte.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Competência e periodicidade

Um) Compete ao Conselho de Direcção:

a) Dirigir a associação e representá-la emjuízo e fora dele, activa e passi-vamente;

b) Administrar os recursos financeiros e opatrimónio da associação;

c) Elaborar o regulamento interno esubmetê-lo para aprovação daAssembleia Geral;

d) Admitir membros efectivos;

e) Decidir sobre a suspensão de membrose submeter propostas de exclusãoa Assembleia Geral;

f) Contratar pessoal e empresas paraprestar serviços a associação;

g) Supervisionar o trabalho do pessoale das empresas contratadas.

Dois) O Conselho de Direcção pode delegartarefas e competências ao pessoal contratadoou a outros membros da associaçãopermanecendo, no entanto, o órgão responsávelperante a Assembleia Geral.

Três) O Conselho de Direcção reúne-seordinariamente uma vez em cada dois meses e,extraordinariamente, sempre que for convocadopelo seu presidente, sendo as suas deliberaçõestomadas por maioria absoluta dos seusmembros, tendo o presidente voto de qualidadeem caso de empate nas deliberações.

SECÇÃO IV

Do Conselho Fiscal

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Natureza e composição

Um) O Conselho Fiscal representa osinteresses da assembleia geral perante os outrosórgãos da associação e é composto por trêsmembros, um presidente e dois vogais.

Dois) O Conselho Fiscal é eleito pelaassembleia geral para um mandato de um ano,renovável.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Competência e periodicidade

Um) Compete ao Conselho Fiscal:

a) Fiscalizar o cumprimento da lei, dosestatutos, de regulamento interno edas deliberações da AssembleiaGeral;

b) Examinar a escrita contabilística sempreque o julgar conveniente;

c) Controlar regularmente a gestãofinanceira e a conservação dopatrimónio da associação;

d) Emitir parecer sobre o relatório anualdo Conselho de Direcção doexercício das suas funções bem comosobre o plano de actividades eorçamento para o ano seguinte, naAssembleia Geral;

e) Assistir ao trabalho de auditoria externaou interna;

f) Assistir as reuniões do Conselho deDirecção, na qualidade deobservador, as reuniões do CODIR;

Dois) O Conselho Fiscal reunir-se-á,obrigatoriamente duas vezes por ano e sempreque necessário, assim como e quando convocadopelo conselho de direcção.

Page 8: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

164–(50) III SÉRIE — NÚMERO 8

SECÇÃO V

Do Conselho de Honra

ARTIGO DÉCIMO NONO

Natureza e composição

Um) O Conselho de Honra tem o estatutode embaixador e de consultor para a associaçãoe é composto por membros honorários daassociação e outros convidados para tal pelaAssembleia Geral.

Dois) O Conselho de Honra é constituídomediante deliberação da assembleia geral quandoo ache conveniente, podendo ter carácter AD-HOC ou permanente.

ARTIGO VIGÉSIMO

Competência e periodicidade

Um) Compete ao Conselho de Honra;

a) Aconselhar qualquer outro órgão daassociação;

b) Pronunciar-se sobre matéria deinteresse para Assembleia Geral;

c) Mediar em conflitos internos que paratal for solicitado;

d) Promover as actividades da associação.

Dois) O Conselho de Honra estabelece oseu próprio regimento.

CAPÍTULO IV

Do património e fundos

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Constituem património da associação todosos bens móveis e imóveis adquiridos ouatribuídos pelo governo da República deMoçambique ou doadores, por quaisquerpessoas ou instituições públicas ou privadas,nacionais ou estrangeiras e os que a própriaassociação adquirá.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Fundos

Constituem fundos da associação:

a) A jóia e as quotas;

b) Doações;

c) Subsídios;

d) Herança e legados.

CAPÍTULO V

Das disposições finais

ARTIGO VlGÉSIMO TERCEIRO

Lei aplicável

Um) A associação reger-se-á pelos estatutose pela legislação em vigor aplicável àsassociações.

Dois) Além ao seu reconhecimento eposterior realização das primeiras eleições, aassociação será dirigida pela sua comissãoinstaladora.

Está conforme.

Maputo, catorze de Dezembro de dois mil esete. — A Ajudante, Luísa Louvada NuvungaChicombe.

B&E Consultoriae Investimento, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que poracta de dezanove do mês de Fevereiro de doismil e oito, na sede social da sociedade B&EConsultoria e Investimento, Limitada,matriculada sob o NUEL 100016877, efectuou-se uma cessão de quotas e nomeação do director-– geral, que em consequência alterou-se os artigosquarto e sexto do pacto social, que passam a tera seguinte e nova redaccão:

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito,é de vinte mil meticais, correspondente à somade duas quotas a saber:

a) Uma quota no valor de dez meticais,correspondente a cinquenta porcento, pertencente ao sócio BarnabéCarlos Zandamela;

b) Uma quota no valor de dez meticais,correspondente a cinquenta porcento, pertencente ao sócio MarkCampbell Strydom.

................................................................

ARTIGO SEXTO

Administração.

Um) A composição do conselho deadministração é a seguinte:

Administrador – Mark Campbell Strydom,de nacionalidade sul-africana.

Administrador Barnabé Carlos Zandamela,de nacionalidade moçambicana.

Dois) Foi deliberado e eleger ao sócio BarnabéCarlos Zandamela para o cargo de director – geralda sociedade, em conformidade com o dispostono artigo décimo nono do contrato de sociedade.

Está conforme.

Maputo, vinte de Fevereiro de dois mile oito. — O Técnico, Ilegível.

Riversdale Moçambique,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, quepor escritura de onze de Fevereiro de dois mil eoito, lavrada de folhas seis e seguintes do livrode notas para escrituras diversas númeroduzentos e trinta e nove traço D do SegundoCartório Notarial de Maputo, perante BatçaBanú Amade Mussa, licenciada em Direito,técnica superior dos registos e notariado N1e notária do referido cartório, se procedeu nasociedade em epígrafe, a destituição dosadministradores Niall Lenahan e MichaelOkeeffe, e foram nomeados os senhores SydneyParkhouse para o cargo de administrador

executivo e Rama Iyer, para o cargo deadministrador financeiro. Foi ainda nomeado osenhor James Robert Coleman como gestor deprojectos, em seguida foi alterado integralmenteo pacto social, cujo novo passa a ser o seguinte:

CAPÍTULO I

(Da denominação, duração, sedee objecto)

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

Riversdale Moçambique, Limitada, adiantedesignada simplesmente por sociedade, é umasociedade comercial por quotas, deresponsabilidade limitada, criada por tempoindeterminado e que se rege pelos presentesestatutos e pelos preceitos legais aplicáveis.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede, na Rua daSé, cento e catorze primeiro andar, em Maputo,podendo abrir e encerrar sucursais, delegações,agências ou qualquer outra forma derepresentação social onde e quando os sócios ojulgarem conveniente.

Dois) Mediante simples deliberação, ossócios podem transferir a sede para qualqueroutro local do território nacional.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto principalo exercício da actividade mineira, e outrasactividades com esta relacionada, tais como:

a) Reconhecimento, pesquisa, prospecção,exploração, desenvolvimento,produção e processamento derecursos minerais;

b) Comercialização, exportação, comprae venda de recursos minerais e outrosprodutos mineiros;

c) Aquisição e alienação de direitos de usode terra e outros direitos reais, bensimóveis e móveis, bem como arealização de construção, arrenda-mento e locação e outras operações;

d) Importação e exportação de bens,equipamentos, materiais inerentesao desenvolvimento da suaactividade;

e) Prestação de serviços relacionados coma actividade mineira, incluindoreconhecimento, pesquisa, pros-pecção, exploração, desenvol-vimento, produção, processamento,concepção,planeamento, encerra-mento, avaliação ambiental, e gestãode projectos mineiros;

f) Assistência técnica, formação,fiscalização, e outros serviços deconsultoria de projectos.

Page 9: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

25 DE FEVEREIRO DE 2008 164 – (51)

Dois) A sociedade poderá ainda desenvolveroutras actividades, subsidiárias oucomplementares do seu objecto principal, desdeque tais actividades sejam devidamenteautorizadas pelos sócios.

Três) Mediante deliberação dos sócios, podea sociedade participar ou gerir, directa ouindirectamente, em projectos e empreen-dimentos que de alguma forma concorram parao preenchimento do seu objecto social, bemcomo, com o mesmo objectivo, aceitarconcessões, adquirir e gerir participações nocapital de quaisquer sociedades, independen-temente do respectivo objecto social, ou aindaparticipar em empresas, associaçõesempresariais, agrupamentos de empresas ououtras formas de associação.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente realizadoem dinheiro, é de um milhão duzentos e oitentae sete mil e quinhentos meticais, correspondenteà soma de duas quotas desiguais assimdistribuídas:

a) Uma quota no valor de um milhãoduzentos oitenta e um mil sessentae dois meicais e cinquenta centavos,correspondentes a noventa e novevírgula cinco por cento do capitalsocial, pertencente á sócia RiversdaleEnergy Mauritius Limited;

b) Uma quota no valor de seis milquatrocentos e trinta e sete meticaise cinquenta centavos, correspon-dentes a zero vírgula cinco por centodo capital social, pertencente á sóciaRiversdale Mining Limited.

Dois) Sem prejuízo do disposto no artigosétimo relativamente à amortização de quotas,o sócio que não realizar integralmente as suasparticipações sociais ou outras contribuiçõesde capital social não tem direito a exercer osseus direitos de sócio, e será responsável pelosdanos e perdas causados à sociedade resultadosdo não pagamento da sua contribuição de capitalou participação social.

ARTIGO QUINTO

(Prestações suplementarese suprimentos)

Um) Mediante deliberação dos sóciosaprovada com voto afirmativo da sóciaRiversdale Energy Mauritius Limited, podemser exigidas aos sócios prestaçõessuplementares ou acessórias.

Dois) O montante global máximo dasprestações suplementares a exigir aos sócios éo valor correspondente a cinquenta milhões dedólares dos Estados Unidos da América.

Três) Os sócios poderão conceder àsociedade os suprimentos de que ela necessite,nos termos e condições fixadas por deliberaçãodos sócios.

Quatro) Se algum dos sócios não contribuircom as prestações suplementares ou acessórias,no prazo de noventa dias contados a partir dadata da tomada da deliberação ou qualquer outroprazo maior estabelecido pelos sócios, pode asociedade, nos termos do artigo sétimo, excluiro sócio faltoso ou inadimplente econsequentemente amortizar a quota respectiva.

ARTIGO SEXTO

(Divisão e cessão das quotas)

Um) A constituição de um ónus ou encargosobre as quotas carece de autorização prévia dasociedade conforme a deliberação dos sócios.

Dois) O sócio que pretenda alienar a suaquota deverá comunicar por escrito à sociedadecom um pré-aviso de quarenta e cinco dias.O pré-aviso incluirá os detalhes da alienaçãopretendida incluindo o projecto de contrato.

Três) Goza do direito de preferência naaquisição da quota em alienação a sociedade eos sócios, nesta ordem, podendo renunciá-lo, atodo tempo, por meio de uma simplesnotificação, por escrito, à sociedade.

Quatro) O adquirente de uma quota poderáfazê-lo em nome próprio ou em nome dequalquer empresa na qual o adquirente detenhauma participação de controle.

Cinco) É nula qualquer divisão, cessão,alienação ou oneração de quotas que não observeo preceituado nos números antecedentes.

ARTIGO SÉTIMO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade poderá, sujeita aos termosda alínea três do presente artigo sete, procederà amortização de quotas, mediante deliberaçãodos sócios, nos seguintes casos:

a) Por falta de pagamento de suprimentosdentro do prazo fixado pelos sócios;

b) Dissolução ou falência dos sócios quesejam pessoas colectivas;

c) Três ausências consecutivas do sócioou seu representante nas reuniõesda assembleia geral, ordinária ouextraordinária, regularmente convo-cadas;

d) Por acordo com o sócio, fixando-se noacordo o preço em causa e ascondições de pagamento;

e) Arrolamento ou arresto da quotaordenada por um tribunal com finsde executar ou distribuir a quota;

f) A criação de um ónus ou outro encargosobre uma quota ou um bem dasociedade sem a aprovação dasociedade;

g) A não realização de uma prestaçãosuplementar ou acessório aprovadode acordo com o disposto nospresentes estatutos.

Dois) No caso de amortização da quota, comou sem consentimento do sócio, a amortizaçãoserá efectuada com base no balanço mais recenteda sociedade, confirmada por uma sociedade deauditoria contratada pela sociedade.

Três) A quota da sócia Riversdale EnergyMauritius Limited, só pode ser amortizada como seu consentimento.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais, Administraçãoe representação da sociedade

SECÇÃO I

Da assembleia geral

ARTIGO OITAVO

(Convocação da assembleia geral)

Um) A assembleia geral reunirá em sessãoordinária, uma vez em cada ano, para apreciação,aprovação ou modificação do balanço e contasdo exercício, bem como para deliberar sobrequaisquer outros assuntos constantes darespectiva convocatória, e, em sessãoextraordinária, sempre que se mostrarnecessário.

Dois) Sem prejuízo do disposto no artigonove:

a) A assembleia geral ordinária seráconvocada com trinta dias deantecedência, enquanto que aassembleia geral extraordinária seráconvocada com quinze dias deantecedência pelo director executivo,pelo director financeiro ou porqualquer sócio detentor de dez porcento do capital social;

b) As convocatórias para as reuniõesordinárias e extraordinárias daassembleia geral deverão ser enviadaspor meio de carta registada ou fac-símile ou correio electrónico comaviso de recepção;

c) As convocatórias deverão seracompanhadas da ordem detrabalhos e dos documentosnecessários à tomada de deliberação,quando seja esse o caso.

ARTIGO NONO

(Reuniões da assembleia geral)

Um) Sem prejuízo do disposto no númerodois do artigo oitavo e deste artigo nono, aassembleia geral reunir-se-á na sede dasociedade. Quando as circunstâncias oaconselharem, a assembleia geral poderá reunirem qualquer outro local, se tal facto nãoprejudicar os direitos e os legítimos interessesde qualquer dos sócios.

Dois) Serão dispensadas as formalidades deconvocação da assembleia geral quando todos

Page 10: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

164–(52) III SÉRIE — NÚMERO 8

os sócios, presentes ou representados,concordem reunir-se sem a observação deformalidades prévias e deliberem com a maioriaexigida pela lei ou estes estatutos, ainda que asdeliberações sejam tomadas fora da sede social,em qualquer ocasião e qualquer que seja o seuobjecto.

Três) Uma deliberação escrita, assinada portodos os sócios e que tenha sido aprovada deacordo com a lei ou com os presentes estatutosé válida e vinculativa. As assinaturas dos sóciosserão reconhecidas notarialmente quando adeliberação foi lavrada em documento avulso,fora do livro de actas.

Quatro) Exceptuam-se, relativamente aodisposto no número anterior, as deliberaçõescuja lei imponha a convocação e a realizaçãoformal da assembleia geral.

Cinco) As actas da assembleia geral deverãoser assinadas pelo presidente e secretária oupor quem presidiu e secretariou.

ARTIGO DÉCIMO

(Representação na assembleia geral)

Um) Qualquer dos sócios poderá fazer-serepresentar na assembleia geral por qualquerpessoa, ou sendo o sócio uma pessoa colectiva,por qualquer pessoa singular, medianteapresentação de uma deliberação por escritonesse sentido, sem prejuízo do disposto nonúmero seguinte.

Dois) O voto da sócia Riversdale Energy(Mauritius) Limited deverá ser exercido deacordo com as precisas instruções tal comoreflectidas na deliberação executada nos termosdo acordo para-social mencionado no artigovigésimo primeiro.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Quórum)

A assembleia geral ordinária e extraordináriaconsidera-se regularmente constituída quandoestejam presentes ou devidamenterepresentados a maioria do capital social bemcomo a presença ou representação, nos termosdo artigo décimo, da sócia Riversdale Energy(Mauritius) Limited.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Deliberações)

Um) A cada quota corresponderá um votopor cada duzentos e cinquenta meticais, dorespectivo capital social.

Dois) As deliberações da assembleia geralestão sujeitas ao disposto no artigo vigésimoprimeiro, e são tomadas por maioria qualificadade três-quartos do capital social. A maioriaqualificada requer o voto afirmativo da sóciaRiversdale Energy (Mauritius) Limited.

Três) Uma deliberação por escrito assinadapela percentagem necessária de votos dos sóciospresentes ou representados, e de outro modoaprovada de acordo com a lei e com os presentes

estatutos, é válida e vinculativa tal como umadeliberação aprovada numa assembleia geraldevidamente convocada tal como previsto noartigo nono dos presentes estatutos.

Quatro) Qualquer alteração do directorexecutivo, do director financeiro ou do gestordo projecto requerem uma decisão dos sóciosem assembleia geral ordinária ou extraordináriadevidamente convocada.

Cinco) Sem prejuízo ao disposto no númerodois, as decisões sobre os assuntos seguintesrequerem o voto afirmativo da sócia RiversdaleEnergy (Limited):

a) A formulação, adopção e alteração depolíticas e estratégias a seremaplicadas na condução do negócio;

b) A adopção ou alteração de qualquerprograma de trabalho ou orçamento;

c) A adopção ou alteração de qualquerplano de desenvolvimento,programa de trabalho e orçamentodo plano de desenvolvimento e ostermos de financiamento;

d) A alteração ou variação dos termos daslicenças do projecto;

e) A venda ou qualquer outra disposiçãode qualquer licença do projecto(incluindo, para evitar dúvidas, arenúncia ou abandono das licençasdo projecto) ou de bens materiais dasociedade;

f) A aquisição de ou requerimento paraaquisição de novos títulos mineirosrelacionados com o projecto decarvão em Moçambique;

g) A transação ou uma série de transacçõesligadas (quer de uma única vez ouperiódicas) envolvendo a despesa ouresponsabilidade pela despesa pelasociedade onde os valoresenvolvidos são.

Seis) Em relação à uma rubrica no programade trabalho e orçamento, em que o valorenvolvido seja quinze por cento acima do valorautorizado para a despesa e não seja inferior aum milhão de USD.

Sete) Em relação ao programa de trabalho eorçamento no seu todo, em que o valor docusto agregado adicional não seja inferior a cincomil USD.

Oito) A transacção ou série de transacçõesligadas (quer sejam de uma única vez ouperiódicas) envolvendo a despesa ouresponsabilidade pela sociedade por despesasem relação ao programa de trabalho e orçamentodo plano de desenvolvimento.

Nove) Em relação à rubrica no programa detrabalho e orçamento do plano dedesenvolvimento em que o valor envolvido sejamais de cinco milhões de dólares dos EstadosUnidos da América cinco milhões de USD emexcesso da soma obtida do valor imputado àquelarubrica mais o margem para imprevistosespecificado para àquela rubrica; ou

Dez) Em relação ao programa de trabalho eorçamento do plano de desenvolvimento, noseu todo, em que a superação do custo agregadoda soma do valor total alocado para odesenvolvimento do plano de programa detrabalhos e orçamento mais o total do valor decontingência especificado nessedesenvolvimento do plano do programa detrabalhos e orçamento:

a) A cessação de qualquer actividade denegócio da sociedade ou mudançamaterial na natureza, âmbito ouzona geográfica do negócio dasociedade ou a disposição pelasociedade de quotas, participaçõessociais ou outros títulos emitidospelas suas subsidiárias;

b) O pagamento ou declaração por parteda sociedade de dividendos oudistribuição de lucros ou capital dasociedade;

c) A aquisição pela sociedade departicipações sociais ou outrostítulos ou de uma participação numapessoa colectiva, parceria ou “trust”ou a participação pela sociedade emalguma parceria ou ‘joint-venture”;

d) A celebração, a ratificação, variação,término, renuncia ou execução, ouaprovação ao abrigo de acordosentre a sociedade ou as suassubsidiárias e (i) qualquer membroda administração (ii) qualquerassociado de um membro daadministração administrador ou (iii)qualquer sócio ou (iv) qualquersubsidiária de um dos sócios;

e) A celebração ou rescisão pela sociedadede um convénio ou transacção forado curso normal do negócio;

f) O endividamento financeiro dasociedade, que quando agregado comoutras dívidas financeiras excederácinco milhões de USD (para estepropósito, endividamento finan-ceiro significa qualquer endivida-mento, presente ou futuro, actualou eventual em relação ao dinheiroemprestado ou prometido ouqualquer arranjo financeiro;

g) A criação de uma garantia sobre umaparte substancial dos bens dasociedade, excepto os privilégioscreditórios de mecânicos, trabalh-adores, banqueiros, ou de juristascriados no curso normal do negócioou privilégios creditórios impostospor lei e que não resultem do actoou omissão dessa entidade;

h) A concessão de um empréstimo ou adisponibilização de um arranjofinanceiro para qualquer pessoa(diferente de depósito com umbanco ou outra instituição que nodecurso normal do negócio aceitadepósitos e concede crédito para osclientes) ou a concessão de uma

Page 11: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

25 DE FEVEREIRO DE 2008 164 – (53)

garantia ou indemnização em relaçãoà obrigações de qualquer pessoa forado decurso normal do negócio;

i) O aumento do capital social e admissãode novos sócios ou a divisão oucessão de quotas na sociedade; apromessa de cessão ou a concessãode uma opção para a aquisição deuma quota ou a conversão de umtítulo para uma participação social;

j) O início ou liquidação de processoslegais, arbitragem ou outrosprocessos (que não sejam processosrotineiros de recolha de dívidas)materiais no contexto do negócio dasociedade;

k) Apresentação de qualquer reclamação,escusa, renúncia, eleição ouconsentimento pela sociedade denatureza material para efeitosfiscais;

l) A delegação de poderes oucompetências da administraçãopara um Director Executivo ouconselho de administração ou paraqualquer outra pessoa, diferen-temente do aprovado nos termosda cláusula quatro ponto treze (a)do acordo para-social datado detrinta de Novembro de dois mil esete, aqui referido no artigovigésimo primeiro;

m) Quaisquer contratos arranjostransacções ou compromissosenvolvendo valores iguais ou queexcedem cinco milhões de USD;

n) Qualquer contrato que tenha prazosuperior a três anos;

o) Qualquer contrato, arranjo, transacção,compromisso ou qualquer acçãoque a lei exija para a sua deliberaçãouma maioria especial dos directores;

p) Qualquer compromisso para realizarqualquer acto acima referido.

SECÇÃO II

Da administração e representaçãoda sociedade

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Administração)

Um) A sociedade será administrada por umadministrador executivo e um administradorfinanceiro assistidos por um gestor de projectoscom poderes de autoridade tal comodeterminados pela Riversdale Energy(Mauritius) Limited. O administrador financeiroe o administrador executivo são nomeados pelasócia Riversdale Energy (Mauritius) Limitedde acordo com os termos do acordo para-socialreferido no artigo vigésimo primeiro, contandoque sempre que haja uma alteração dosadministradores, tenha que haver umaassembleia geral dos sócios.

Dois) O mandato dos administradores seráde três anos renováveis.

Três) Pessoas que não são sócias podem serdesignadas administradores.

Quatro) Os administradores são dispensadosde prestar caução para o exercício das suasfunções, excepto deliberação em contrário dossócios.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Competências)

Um) Os administradores deverão se reunirsempre que haja interesse da sociedade.A reunião poderá ser convocada por qualquerdos administradores.

Dois) A convocação deverá ser entregue porescrito com catorze dias de antecedência exceptoquando seja possível convocar todos osadministradores sem essas formalidades.

Três) A convocação deverá incluir a agenda,a hora, a data e o lugar da reunião e deverá seracompanhada por todos e quaisquerdocumentos necessários às decisões a seremtomadas.

Quatro) As reuniões dos administradoresdeverão normalmente realizar-se na sede dasociedade ou em qualquer lugar em Moçambiqueou fora de Moçambique, desde que para tal hajauma decisão unânime.

Cinco) Qualquer administrador que estejatemporariamente impedido de participar numareunião, poderá fazer-se representar na reuniãopor qualquer pessoa devidamente mandatada,a qual deverá agir dentro dos poderes concedidosao administrador impossibilitado.

Seis) O quórum da reunião dosadministradores requer a presença doadministrador executivo e do administradorfinanceiro.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Deliberações dos administradores)

Um) Qualquer decisão dos administradoresrequer o voto afirmativo do administradorexecutivo e do administrador financeiro.

Dois) Nenhum administrador tem voto dequalidade.

Três) As deliberações dos administradoresdevem ser reduzidas a escrito e lavradas emlivro de actas, as quais deverão ser assinadaspor todos os administradores presentes ourepresentados.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Administração)

Um) A gestão diária da sociedade seráconfiada a um administrador executivo nomeadopela Riversdale Energy (Mauritius) Limited deacordo com o disposto no artigo décimo terceiro.

Dois) gestão financeira da sociedade seráconfiada a um administrador financeiro nomeadopela Riversdale Energy (Mauritius) Limited deacordo com o disposto no artigo décimo terceiro.

Três) O gestor de projectos será nomeadopela Riversdale Energy (Mauritius) Limited nostermos e de acordo com o artigo décimo terceiro.

Quatro) Estes administradores deverãoexercer as suas actividades dentro dos poderese limites estabelecidos no artigo décimosegundo número cinco.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Representação da sociedade)

Um) A sociedade ficará obrigada:

a) Pela assinatura conjunta do adminis-trador executivo e do administradorfinanceiro; ou

b) Pela assinatura de qualquer mandatárioao qual os sócios ou os adminis-tradores tenham conferido poderesou de procurador especial-menteconstituído, nos termos e limitesespecíficos dos respectivosmandatos.

Dois) Em caso algum poderão osadministradores, os funcionários ou qualqueroutra pessoa comprometer a sociedade em actosou contratos estranhos ao seu objecto,designadamente em letras e livranças de favor,fianças e abonações.

CAPÍTULO V

Das contas e aplicação de resultados

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Exercício e contas)

Um) O exercício social coincide com o anocivil ou com qualquer outro que venha a serpermitido, nos termos da lei.

Dois) O balanço e as contas fechar-se-ãocom referência ao exercício e serão submetidosà apreciação dos sócios, com o parecer préviodos auditores da sociedade e aprovados emassembleia geral.

Três) Os sócios nomearão os auditores dasociedade, devendo recair em entidadeindependente, de reconhecida competência eidoneidade.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Resultados)

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagemlegalmente estabelecida para a constituição dofundo de reserva legal ou qualquer outra reservaexigida nos termos da lei, enquanto não estiverrealizado ou sempre que seja necessárioreintegrá-lo.

Dois) Cumprido o disposto no númeroanterior, a parte restante dos lucros terá aaplicação que for determinada pelos sócios.

CAPÍTULO VI

Das disposições diversas

ARTIGO VIGÉSIMO

(Dissolução da sociedade)

Um) A sociedade dissolve-se nos casose nos termos estabelecidos por lei.

Dois) Serão liquidatários os administradoresà data da dissolução, salvo deliberação diferentedos sócios.

Page 12: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

164–(54) III SÉRIE — NÚMERO 8

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Disposições transitórias)

Um) A sociedade e as suas sócias RiversdaleMining Limited e Riversdale Energy(Mauritius) Limited confirmam e registam quecelebraram um pacto para-social com TS GlobalMinerals Holdings Pte Ltd, Tata Steel Limitedcom data de trinta de Novembro de dois mile sete, nos termos do qual todos assuntose estrutura da sociedade são controlados pelosócio Riversdale Energy (Mauritius) Limitede para além disso, que os direitos e obrigaçõesdos sócios e as decisões tomadas pela sociedade,sócios, os órgãos sociais, membro daadministração ou gerência da sociedade deverãoconformar as decisões e actos ao disposto noacordo para-social.

Dois) Na medida que existe algum conflitoentre alguma disposição dos presentes estatutose as disposições do pacto para-social,a sociedade e os sócios emendarão os estatutospara conformar ao disposto no pacto para-social.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Omissões)

Sem prejuízo ao disposto no artigo vigésimoprimeiro, em tudo quanto fica omisso regularãoas disposições do pacto para-social, CódigoComercial, e demais legislação aplicável.

Está conforme.

Maputo, doze de Fevereiro de dois mile oito. — O Técnico, Ilegível.

F.M — Construções, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de quinze de Janeiro de dois mil e oito,lavrada a folhas oitenta e sete verso e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas númerocento e trinta e oito traço D do Primeiro CartórioNotarial de Maputo, a cargo de Isidro RamosMoisés Batalha, técnico superior dos resgistose notariado e notário do referido cartório, ossócios da referida sociedade deliberaram oseguinte: aumento do capital social.

O aumento do capital social, de cento ecinquenta mil meticais, para seiscentos ecinquenta mil meticais, sendo o valor doaumento de quinhentos mil meticais.

Que em consequência das alterações acimamencionadas fica alterada a composição doartigo quarto o qual passa ter a seguinte novaredacção:

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro e bens é de seiscentos ecinquenta mil meticais, correspondente à somade quatro quotas desiguais assim distribuídas:

a) Uma quota no valor de duzentos esessenta mil meticais, correspon-

dente à quarenta por cento do capitalsocial, pertencente ao sócioFrancisco Samissone Muianga;

b) Uma quota no valor de cento sessentamil e quinhentos meticais, corres-pondente a vinte e cinco por centodo capital social, pertencente a sóciaFormosa Cecília Salvador Macamo;

c) Uma quota no valor de cento e trintamil meticais, correspondente a vintepor cento do capital social,pertencente ao sócio Hildo CecílioFrancisco Muianga;

d) Outra quota no valor de noventa e setemil e quinhentos meticais, corres-pondente a quinze por cento docapital social, pertencente ao sócioCelso Samissone FranciscoMuianga.

Que em tudo o mais não alterado por estaescritura continuam em vigor as disposições dopacto social

Está conforme.

Maputo, dezanove de Fevereiro de dois mile oito. — A Ajudante do Notário, Maria InêsAugusto.

XIMI – Restaurante & Bar,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de catorze de Fevereiro de dois mil eoito, lavrada a folhas oitenta e oito a oitenta enove do livro de notas para escrituras diversasnúmero seiscentos oitenta e três traço D doTerceiro Cartório Notarial de Maputo, a cargode Esperança Pascoal Nhangumbe, notária doreferido cartório, foi constituída entre NicolaasTowias Van Den Berg e Nelson AntónioMonjane, uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada denominada XIMI –Restaurante & Bar, Limitada, que se regerá pelascláusulas constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Tipo, firma e duração

Um)A sociedade comercial por quotas deresponsabilidade limitada adopta a denominaçãode XIMI – Restaurante & Bar, Limitada.

Dois) A sua duração é por tempoindeterminado.

ARTIGO SEGUNDO

Sede, forma e locais de representação

A sociedade tem a sede na Avenida Marginal,número quatro mil oitocentos e setenta e três,rés-do-chão, cidade de Maputo, podendo,mediante simples deliberação da assembleiageral, criar ou encerrar sucursais, agências,delegações ou outras formas de representação,bem como ser transferida para qualquer outrolocal dentro ou fora do território nacional.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem como objecto:

a) Promoção e desenvolvimento deactividades na área de turismo, dacultura e da pesca artesanal edesportiva;

b) Importação, exportação e comercia-lização de produtos do mar;

c) Exercício de indústria hoteleira esimilares, prestação de serviços decasting.

Dois) A sociedade poderá exercer outro tipode actividade, desde que autorizada pelaassembleia geral, podendo participar no capitalde outras empresas.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente realizado emdinheiro e outros bens, é de cinquenta milmeticais e corresponde à soma de duas quotasdistribuídas da seguinte forma:

a) Nicolaas Towias Van Den Berg, comquarenta e cinco mil meticais,correspondente a noventa por centode capital social;

b) Nelson António Monjane, com cincomil meticais, correspondente a dezpor cento do capital social,

ARTIGO QUINTO

Suplementos no capital social

O capital da sociedade poderá ser aumentadouma ou mais vezes, mediante subscrição denovas entradas pelos sócios, em dinheiro ou emoutros valores, por incorporação de reservasou por conversão de créditos que algum oualguns dos sócios tenham sobre a sociedade,bem como pela subscrição de novas quotas porterceiros.

ARTIGO SEXTO

Cessão de quotas

Um) É livre a cessão de quotas entre ossócios,

Dois) A cessão de quotas a pessoas estranhasà sociedade depende do consentimento dossócios, gozando estes de direito de preferência.

ARTIGO SÉTIMO

Divisão e amortização de quotas

A sociedade poderá amortizar quotas:

a) Que sejam objecto de arrolamento,arresto, penhora ou qualquer medidajudicial ou administrativa de efeitosequivalente, ou incluindo em massafalida ou insolvente;

b) Que seja objecto de cessão semconsentimento da sociedade, noscasos em que este é exigido;

Page 13: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

25 DE FEVEREIRO DE 2008 164 – (55)

c) No caso de interdição ou inabilitação desócio titular;

d) No caso do sócio titular, pelocomportamento dentro da sociedadeou fora dela, perturbar gravementeo funcionamento da sociedade, a boaimagem desta perante o mercado ouseus clientes, em termo de lhe havercausado ou poder vir causarprejuízo;

e) Por acordo dos sócios.

ARTIGO OITAVO

Deliberações dos sócios

Um) As deliberações dos sócios são tomadasem assembleia geral.

Dois) As decisões serão tomadas por maioriasimples à excepção das que a lei exija três quartapartes dos votos correspondentes ao capital dasociedade.

ARTIGO NONO

Administração e gerência

Um) Os membros do conselho de gerênciaserão eleitos pela assembleia geral:

Dois) Os gerentes só poderão delegar todosou parte dos seus poderes a pessoas estranhasà sociedade, quando devidamente aprovados emassembleia geral.

Três) Em caso algum, porém, os gerentes ouseus representantes poderão abnegar a sociedadeem actos ou documentos que não digam respeitoas suas operações, tais como letras de favor,fianças, avales, abonações e semelhantes.

Quatro) Para obrigar a sociedade em todosos seus actos e contratos é necessário assinaturado sócio maioritário.

Cinco) Os actos de mero expediente poderãoser assinados por qualquer deles.

ARTIGO DÉCIMO

Dissolução e liquidação

Um) A sociedade dissolve-se verificadaqualquer dos pressupostos previstos na lei.

Dois) Em caso da dissolução, um dosgerentes, expressamente nomeado para o efeitopela assembleia geral passa a exercer as funçõesde liquidatário.

Três) Dissolvendo-se por acordo dos sócios,todos eles serão liquidatários.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Casos omissos

Todas as omissões a estes estatutos serãoreguladas de acordo com as disposições da Leide Sociedades por Quotas de onze de Abril demil novecentos e um e demais legislaçãoaplicável.

Está conforme.

Maputo, vinte de Janeiro de dois mil e oito.— A Ajudante, Luísa Louvada NuvungaChicombe.

Japarosah Condomínio,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de oito de Fevereiro de dois mil e oito,exarada a folhas noventa e sete a noventa e novedo livro de notas para escrituras diversas númeroduzentos trinta e sete traço D do SegundoCartório Notarial de Maputo, a cargo da notáriaBatça Banu Amade Mussa, técnica superior dosregistos e notariado e notária do referido cartório,foi constituída uma sociedade que regerá aseguinte redacção:

ARTIGO PRIMEIRO

Forma, denominação e sede social

Um) A sociedade adopta a forma de sociedadepor quotas de responsabilidade limitada e adenominação de Japarosah Condomínio,Limitada.

Dois) A sociedade tem a sua sede na Avenidada Namaacha, número sessenta e seis, escritórionúmero sete, segundo andar, na cidade daMatola.

Três) O conselho de administração poderá,a todo o tempo, deliberar que a sede dasociedade seja transferida para qualquer outrolocal em Moçambique.

Quatro) Por deliberação do conselho deadministração poderão ser criadas e extintas,em Moçambique ou no estrangeiro, filiais,sucursais, delegações, escritórios derepresentação, agências ou outras formas derepresentação social.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sociedade durará por tempoindeterminado.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto social

Um) A sociedade tem por objecto asseguintes actividades:

a) A construção, a promoção, comer-cialização e gestão imobiliária decondomínios residenciais e serviçosconexos;

b) A prestação de serviços nas áreas deconsultoria, investimentos, aqui-sições e operações afins;

c) Importação e exportação de bensprodutos e equipamentos etecnologias;

d) Investimentos com capitais própriosou alheios e estabelecimento deparcerias ou associações com outrasempresas investidoras, quer emMoçambique quer no estrangeiro.

Dois) Por deliberação da assembleia geral, asociedade poderá ainda exercer outrasactividades permitidas por lei, bem como

adquirir participações, maioritárias ouminoritárias, no capital social de outrassociedades, nacionais ou estrangeiras,independentemente do ramo de actividade.

ARTIGO QUARTO

Capital social

Um) O capital social da sociedade é de trintamil meticais, correspondendo à soma de seisquotas, subscritas e realizadas pelos sócios daseguinte forma:

a) Jan Bijl, com uma quota de cinco milmeticais, correspondente a dezasseisvírgula seis por cento do capitalsocial;

b) Abílio Armando Gune, com uma quotade cinco mil meticais,correspondente a dezasseis vírgulaseis por cento do capital social;

c) Patrick Devos, com uma quota de cincomil meticais, correspondente adezasseis vírgula seis por cento docapital social;

d) Rogério João Nkomo, com uma quotade cinco mil meticais, corres-pondente a dezasseis vírgula seis porcento do capital social;

e) Soren Odd Langhoff, com uma quotade cinco mil meticais,correspondente a dezasseis vírgulaseis por cento do capital social;

f) Hendrik Mulder com uma quota decinco mil meticais, correspondentea dezasseis vírgula seis por cento docapital social.

Dois) Mediante deliberação da assembleiageral, o capital social da sociedade poderá seraumentado com recurso a novas entradas oupor incorporação de reservas disponíveis.

Três) Em cada aumento de capital social, ossócios têm direito de preferência na subscriçãode novas quotas, na proporção do valor da

respectiva quota, à data da deliberação doaumento de capital social.

ARTIGO QUINTO

Suprimentos

Os sócios poderão realizar suprimentos àsociedade, caso os termos, condições e garantiasdos mesmos tenham sido previamenteaprovados por deliberação da assembleia geral.

ARTIGO SEXTO

Cessão de quotas

Um) A cessão de quotas entre os sócios élivre.

Dois) A cessão, total ou parcial, de quotas aterceiros está sujeita ao prévio consentimentoda sociedade.

Page 14: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

164–(56) III SÉRIE — NÚMERO 8

Três) O consentimento da sociedadedepende:

i) Da decisão dos sócios de exercerem ounão o direito de preferênciaestabelecido no número seguinte;

ii) De o cessionário assumir todas asobrigações do sócio cedente perantea sociedade; e

iii) Do acordo escrito do cessionário emse vincular a todos os direitos eobrigações do sócio cedenteinerentes à sua qualidade de sócio,incluindo as resultantes dequaisquer garantias prestadas ououtras obrigações relevantes.

Quatro) Os sócios têm direito de preferênciana cessão, total ou parcial, de quotas a terceiros.

Cinco) O sócio que pretenda ceder a suaquota a terceiros, deverá comunicar a suaintenção aos restantes sócios e a sociedade, pormeio de carta registada na qual constará aidentificação do potencial cessionário e todasas condições que tenham sido propostas. Seexistirem propostas escritas formuladas pelopotencial cessionário, as mesmas deverão serjuntas à referida carta registada.

Seis) Os restantes sócios deverão exercer oseu direito de preferência no prazo máximo detrinta dias a contar da data de recepção da cartaregistada referida no número anterior. Anotificação, por escrito, à sociedade e ao cedentedeve estabelecer um prazo de formalização donegócio, não superior a sessenta dias, após adata de recepção da carta registada referida nonúmero anterior. As quotas serão cedidas,mediante o pagamento integral do preço, livresde quaisquer ónus ou encargos. No mesmo prazode trinta dias, através de comunicação escritaendereçada ao cedente e aos demais sócios, asociedade deverá pronunciar-se sobre se prestao seu consentimento à cessão proposta. Caso asociedade não preste o seu consentimento àcessão proposta, e esta tenha sido detidadurante mais de três anos pelo cedente, a recusade consentimento da sociedade deve seracompanhada por uma proposta de aquisiçãoou de amortização da mesma.

Sete) Durante o período de trinta dias, ocedente não poderá retirar a sua oferta aosrestantes sócios, ainda que o potencialcessionário venha a retirar a sua oferta paraaquisição da quota.

Oito) Se nenhum dos sócios exercer o seudireito de preferência, nem a sociedademanifestar por escrito a sua oposição à cessãoproposta no prazo previsto no número seissupra, o cedente poderá, nos trinta diassubsequentes ao termo desse prazo, transmitirao potencial cessionário identificado na cartareferida no número cinco supra.

Nove) Decorrido o prazo de trinta diasreferido no número anterior deste artigo, semque a quota tenha sido cedida, o não exercício

do direito de preferência pelos sócios deixa deproduzir efeitos e o cedente deverá dar de novocumprimento ao disposto nos númerosanteriores, caso pretenda ceder a referida quota.

ARTIGO SÉTIMO

Exclusão e amortização ou aquisiçãode quotas

Um) Um sócio pode ser excluído dasociedade nos seguintes casos (causas deexclusão):

i) Início de procedimento de falência ouinsolvência (voluntário ouInvoluntário) contra um sócio;

ii) Ordens de arresto, execuções ouqualquer cessão involuntária daquota;

iii) Se uma quota for empenhada ouarrestada sem que se tenhaprocedido imediatamente ao seucancelamento; ou

iv) Venda judicial ou venda em violaçãodas normas relativas aoconsentimento prévio da sociedadee direito de preferência dosrestantes sócios.

Dois) Se o sócio for excluído da sociedadepor ter ocorrido alguma causa de exclusão, asociedade poderá amortizar a quota, adquirí-laou fazê-la adquirir por um dos sócios ou porterceiros.

Três) O sócio que fique sujeito a uma causade exclusão deverá notificar, imediatamente, asociedade da verificação dessa causa de exclusão.A notificação deverá conter todas asinformações relevantes relativas à causa deexclusão.

Quatro) A amortização ou aquisição da quotaserá decidida mediante deliberação da assembleiageral aprovada por uma maioria de sócios querepresentem, pelo menos, três quartos do capitalsocial, no prazo de trinta dias a contar danotificação referida no número anterior ou dadata em que um administrador tenha tomadoconhecimento da ocorrência de alguma causa deexclusão, devendo ainda ser notificada aorespectivo sócio. Se a assembleia geral optarpela aquisição da quota, a respectiva escriturapública será outorgada no prazo de trinta dias acontar da data da deliberação da assembleiageral. A quota será vendida livre de quaisquerónus ou encargos e mediante o pagamentointegral do preço.

Cinco) O valor de amortização ou aquisiçãoserá fixado por acordo entre os sócios, no prazode trinta dias a contar da notificação deamortização. Na impossibilidade de seralcançado um acordo entre os sócios, o valor daquota será fixado por um perito avaliadorseleccionado pelo conselho de administração.

Seis) As despesas dessa avaliação serãosuportadas pelo comprador da quota. O perito

avaliador deverá ser especializado neste tipode actividade e a sua decisão será vinculativa.

Sete) No caso de a sociedade não dispor defundos suficientes para pagar o valor atribuídoà quota amortizada, qualquer um dos restantessócios poderá disponibilizá-los à sociedade.

Oito) A exclusão do sócio não prejudica odever de este indemnizar a sociedade pelosprejuízos que lhe tenha causado.

ARTIGO OITAVO

Exoneração e Amortização ou Aquisiçãode Quotas

Um) Qualquer sócio pode exonerar-se dasociedade nos termos da lei ou caso ocorra umacausa de exoneração.

Dois) O sócio que queira exonerar-senotificará a sociedade, por escrito, da suaintenção de se exonerar e amortizar a quota(notificação de exoneração). No prazo de trintadias após a notificação de exoneração, asociedade amortizará a quota, procederá à suaaquisição ou fará com que seja adquirida porum sócio ou terceiro.

Três) A amortização ou aquisição da quota édecidida mediante deliberação da assembleiageral aprovada por uma maioria de sócios querepresentem, pelo menos, três quartos do capitalsocial. A quota será cedida, livre de quaisquerónus ou encargos e mediante o pagamentointegral do preço. O processo de amortizaçãoou de aquisição da quota deverá ser concluídono prazo de trinta dias a contar da notificaçãode exoneração.

Quatro) Se a sociedade não amortizar,adquirir ou fizer adquirir a quota por outro sócioou terceiro, o sócio poderá alienar a sua quota aum terceiro, sem o consentimento prévio dasociedade.

Cinco) O valor de amortização ou aquisiçãoserá fixado por acordo entre os sócios, dentrode trinta dias após a notificação de exoneração.Não havendo tal acordo, o valor será fixado porum perito, seleccionado pelo conselho deadministração. Este perito deverá serespecializado neste tipo de actividades, e a suadecisão será vinculativa. As despesas dessaavaliação serão suportadas pelo comprador daquota.

Seis) No caso de a sociedade não dispor defundos suficientes para pagar o valor atribuídoà quota amortizada, qualquer um dos restantessócios poderá disponibilizá-los à sociedade.

Sete) O sócio só pode exonerar-se se as suasquotas estiverem integralmente realizadas.

ARTIGO NONO

Ónus e encargos

Um) Os sócios não constituirão nemautorizarão que sejam constituídos quaisquerónus, penhor ou outros encargos sobre as suasquotas, salvo se autorizados pela sociedade,mediante deliberação da assembleia geral.

Page 15: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

25 DE FEVEREIRO DE 2008 164 – (57)

Dois) O sócio que pretenda constituirquaisquer ónus, penhor ou outros encargossobre a sua quota, deverá notificar a sociedade,por carta registada, dos respectivos termose condições, incluindo informação detalhada datransacção subjacente.

ARTIGO DÉCIMO

Órgãos sociais

Os órgãos sociais da sociedade são aassembleia geral e o conselho de administração.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Composição da assembleia geral

Um) A assembleia geral é constituída portodos os sócios da sociedade.

Dois) As reuniões da assembleia geral serãoconduzidas por uma mesa composta por umpresidente e por um secretário.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Reuniões e deliberações

Um) A assembleia geral reúne-se,ordinariamente, pelo menos uma vez por ano,nos primeiros três meses depois de findo oexercício do ano anterior e, extraordinariamente,sempre que tal se mostre necessário.

Dois) As reuniões terão lugar na sede dasociedade, salvo quando todos os sóciosacordarem na escolha de outro local.

Três) As reuniões deverão ser convocadaspelo presidente da assembleia geral ou, se estenão o fizer, por qualquer administrador, pormeio de carta registada com aviso de recepção,com a antecedência mínima de trinta dias. Daconvocatória deverá constar a ordem detrabalhos, o dia, a hora e o local da reunião eoutros elementos constantes na lei.

Quatro) As reuniões da assembleia geralpodem ter lugar sem que tenha havidoconvocação, desde que todos os sócios presentesou representados tenham dado o seuconsentimento para a realização da reunião etenham acordado em deliberar sobre determinadamatéria.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Competências da assembleia geral

A assembleia geral delibera sobre os assuntosque lhe estejam exclusivamente reservados pelalei ou por estes estatutos, nomeadamente:

a) Aprovação do relatório anual doconselho de administração, dobalanço e das contas do exercício;

b) Distribuição de lucros;

c) A designação e a destituição de qualquermembro do conselho deadministração;

d) A remuneração dos membros dosórgãos sociais;

e) Alterações dos estatutos da sociedade,nomeadamente em matérias defusões, transformações, dissoluçãoe liquidação da sociedade;

f) Aumento ou redução do capital social;

g) Aprovação dos termos, condições egarantias de suprimentos;

h) Aprovar a nomeação do mandatário dasociedade e determinarespecificamente os poderesnecessários para os quais énomeado;

i) A exclusão de um sócio;

j) Amortização de quotas;

k) Consentimento da sociedade quantoà cessão de quotas; e

l) Outras matérias reguladas pela leicomercial.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Conselho de administração

Um) A sociedade é administrada erepresentada por seis administradores.

Dois) Os administradores exercem os seuscargos por quatro anos renováveis, mantendo-se nos referidos cargos até que a estes renunciemou ainda até à data em que a assembleia geraldelibere destituí-lo. Os administradores estãoisentos de prestar caução.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Reuniões e deliberações

Um) O conselho de administração reúne-se,pelo menos, três vezes por ano, ou sempre quenecessário. As reuniões do conselho deadministração terão lugar na sede social dasociedade, excepto se os administradoresconcordarem que a mesma se realize noutrolocal.

Dois) As reuniões do conselho deadministração serão convocadas pelo presidentepor carta, e-mail ou fax, com pelo menos quatrodias de antecedência em relação a data marcadapara a reunião.

Três) O conselho de administração podedeliberar validamente quando trêsadministradores estejam presentes. Se nãohouver quórum, na data da reunião, a mesmadeverá ser cancelada.

Quatro) As deliberações do conselho deadministração serão tomadas por maioriasimples.

Cinco) Quando ocorra uma situação deempate na votação de uma deliberação opresidente terá o voto de qualidade.

Seis) Os administradores podem-se fazerrepresentar por outros administradores nasreuniões do conselho sempre que não possamestar presentes.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Poderes

O conselho de administração terá todos ospoderes para gerir a sociedade e prosseguir oseu objecto social, salvo os poderes ecompetências que estejam exclusivamenteatribuídos por lei ou pelos presentes estatutos,à assembleia geral, ao conselho fiscal ou ao fiscalúnico.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Vinculação da sociedade

A sociedade obriga-se:

a) Pela assinatura de dois administradoresno âmbito dos poderes ecompetências que lhe tenham sidoconferidos;

b) Pelas assinaturas conjuntas doadministrador e de um procurador,nos precisos termos do respectivoinstrumento de mandato.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Exercício e contas do exercício

Um) O exercício anual da sociedadecorresponde ao ano civil.

Dois) O conselho de administração deverápreparar e submeter à aprovação da assembleiageral o relatório anual da administração, obalanço e as contas de cada exercício, até aoterceiro mês do ano seguinte em análise.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Dissolução

Um) A sociedade dissolve-se:

a) Nos casos previstos na lei; ou

b) Por deliberação unânime da assembleiageral.

Dois) Os sócios diligenciarão para que sejamexecutados todos os actos exigidos pela lei paraefectuar a dissolução da sociedade.

ARTIGO VIGÉSIMO

Liquidação

Um) A liquidação da sociedade seráextrajudicial, nos termos a serem deliberadospela assembleia geral.

Dois) A sociedade poderá ser imediatamenteliquidada, mediante a transferência de todos osseus bens, direitos e obrigações a favor dequalquer sócio desde que devidamenteautorizado pela assembleia geral e obtido oacordo escrito de todos os credores.

Três) Se a sociedade não for imediatamenteliquidada nos termos do número anterior, e semprejuízo de outras disposições legaisimperativas, todas as dívidas eresponsabilidades da sociedade incluindo, semrestrições, todas as despesas incorridas com aliquidação e quaisquer empréstimos vencidosserão pagos ou reembolsados antes de seremtransferidos quaisquer fundos aos sócios.

Page 16: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

164–(58) III SÉRIE — NÚMERO 8

Quatro) A assembleia geral pode deliberar,por unanimidade, que os bens remanescentessejam distribuídos pelos sócios.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Omissões)

Em tudo que for omisso aplicar-se-ão asdisposições constantes do Código Comercial edemais legislação em vigor na República deMoçambique.

Está conforme.

Maputo, onze de Fevereiro de dois mil eoito. — A Ajudante, Catarina Pedro JoãoNhampossa.

Southern Confort, LimitadaCertifico, para efeitos de publicação, de que

por escritura de dezoito de Fevereiro de doismil e oito, lavrada de folhas vinte e oito eseguintes do livro de notas para escriturasdiversas número cento e quinze traço B doCartório Notarial de Xai-Xai, a cargo do notárioFabião Djedje, técnico superior de registos enotariado N2, foi de harmonia com a deliberaçãodos sócios foi operada uma cessão de quotas,entrada de novos sócios na sociedade comercialpor quotas de responsabilidade limitadadenominada Southern Confort, Limitada deseguinte forma.

Cessão de quotas, entrada de novos sócios ealteração parcial do pacto social.

No dia dezoito de Fevereiro de dois mil eoito, nesta cidade de Xai-Xai e no CartórioNotarial de Primeira classe, a meu cargo, FabiãoDjedje, técnico superior de registos e notariadoN2, Notário do referido cartório, perante mimcompareceram como outorgantes:

Primeiro . Mark Adrian Southern, denacionalidade sul-africana, natural e residentena África do Sul, portador do Passaporte n.º435506906, emitido aos três de Julho de doismil e dois, que outorga por si e em representaçãoda sócia Lindsey Alexander Southern, denacionalidade sul-africana natural e residente naÁfrica do Sul e o sócio Francisco NhabangaJúnior, de nacionalidade moçambicana, naturalde Nhabanga, distrito de Xai-Xai, conforme aacta avulsa da assembleia geral extraordináriado dia doze de Fevereiro de dois mil e oito,ambos sócios da sociedade comercial por quotasde responsabilidade limitada, denominadaSouthern Confort, Limitada, com sede emNhabanga, posto administrativo de Zongoene,distrito de Xai-Xai, com o capital social de dezmil meticais, constituída por escritura de vintee dois de Dezembro de dois mil e cinco, lavradade folhas sessenta e sete e seguintes do livro denotas para escrituras diversas número noventae sete traço B, deste mesmo cartório.

Segundo. Theunis Botha Van Heerden, denacionalidade sul-africana, natural e residentena África do Sul, portador do Passaportenúmero 437169655, emitido aos dezasseis deOutubro de dois mil e dois, que outorga por si eem representação dos senhores Sean GaryThompson, de nacionalidade sul-africana,natural e residente na Àfrica do Sul, titular doPassaporte sul-africano número 46890825, deonze de Outubro de dois mil e sete e MichelPaul Douglas, de nacionalidade sul-africana,natural e residente na África do Sul, portadordo Passaporte número 471093165, de quinzede Outubro de dopis mil e sete, com mandatosespecial para este acto, cujas respectivasprocurações ficam a fazer parte desta escriturae que vão ser arquivadas.

Terceiro. Warren Anthony Bowman, denacionalidade sul-africana, natural de África doSul onde é residente, titular do Passaporte sul-africano número 424133324, emitido aos trintae um de Maio de dois mil.

Pessoas cuja identidade verifiquei porapresentação do documento acima indicado e aqualidade e suficiência de poderes de que paraeste acto tem os primeiro e segundo outorgantespor apresentação da acta da assembleia geraldatada de doze de Fevereiro de dois mil e oito eas procurações acima indicadas.

Pelo primeiro outorgante foi dito:

Que por deliberação da assembleia geral queculminou com a acta supracitada, ele outorgantee os seus consócios cederam pelo mesmo valornominal as quotas de que detém na sociedadeequivalentes a sessenta por cento, trinta porcento e dez por cento, respectivamente, sobreo capital de dez mil meticais, a quatro novossócios, os segundos e terceiros outorgantes e,consequentemente se afastaram de todos osdireitos e deveres àquela sociedade. Pelossegundo e terceiro outorgantes foi dito:

Que eles e os novos sócios de que sãorepresentados neste acto, aceitam a presentecessão de quotas nos precisos termos.

Que em função da cessão ora operada osactuais novos sócios reunificaram as quotas oracedidas e procederam nova divisão de quotas,cabendo a cada sócio uma quota equivalente avinte e cinco por cento sobre o capital social acada um.

Que em consequência da presente cessão dequotas parcialmente o pacto social fica alterado,nomeadamente os artigos terceiro e quarto quepassam a ter a seguinte nova redacção:

ARTIGO TERCEIRO

Um) O capital social, integralmente realizadoem dinheiro é de dez mil meticais,correspondente à soma de quatro quotas devalores nominais iguais assim distribuídas:

a) Theunis Botha Van Heerden, com vintee cinco por cento;

b) Sean Gary Thompson, com vinte ecinco por cento;

c) Michel Paul Douglas, com vinte e cincopor cento;

d) Warren Anthony Bowman, com vintee cinco por cento.

Dois) O capital social poderá ser alteradouma ou mais vezes por deliberação da sociedade.

ARTIGO QUARTO

Um) A administração e gerência de sociedadeem juízo e fora dele com dispensa de cauçãoserão exercidas pelo sócio Theunis Botha VanHeerden, desde já nomeado sócio gerente.

Números um e três, mantém-se.

Que tudo o não alterado por esta escritura,mantém-se para todos efeitos as disposiçõesdo contrato social anterior.

Está conforme.

Cartório Notarial de Xai-Xai, dezoito deFevereiro de dois mil e oito. — A Ajudante,Ilegível.

Construções Chemanee Filhos, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de oito de Maio de dois mil e sete,exarada a folhas noventa e quatro e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas númeronoventa e três traço A da Terceira Conservatóriado Registo Civil de Maputo, perante GuilhermeFrancisco Sigumundo Chemane, substituto doconservador, em pleno exercício de funçõesnotariais, procedeu- se na sociedade emepígrafe, o aumento do capital social detrezentos e cinquenta mil meticais, para doismilhões de meticais, sendo a importância doaumento de mil e seiscentos e cinquentameticais, alterando-se por conseguinte aredacção do artigo quarto do pacto social, quepassa a ter a seguinte nova redacção:

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em bens e dinheiro é de dois milhõesde meticais, corresponde à soma de nove quotasdesiguais, sendo uma no valor nominal de ummilhão de meticais, subscrita pelo sócio MárioJustino Majoque Chemane e oito quotas iguaisno valor nominal cento e vinte e cinco milmeticais cada uma, subscritas pelos sóciosJustino Hafido Mário Chemane, Mércia MárioChemane, Adelina Mário Chemane, CelestinoMário Chemane, Mário Manuel MárioChemane, Wilma Mário Chemane, MeveceMário Chemane e Agnês Mário Chemane.

Que em tudo o mais não alterado por estamesma escritura continuam a vigorar asdisposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, dezanove de Fevereiro de dois mile oito. – O Ajudante, Ilegível.

Page 17: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

25 DE FEVEREIRO DE 2008 164 – (59)

All World Travel, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, quepor escritura de catorze de Setembro de doismil e sete, exarada de folhas quarenta e seis eseguintes do livro de notas para escriturasdiversas número dois traço B da Conservatóriados Registos e Notariado de Boane, a cargo deHortência Pedro Mondlane, conservadora,exercendo funções notariais, se procedeu, nasociedade em epígrafe, a divisão, cedência dequotas, entrada de novo sócio e alteração dopacto social alterando-se por conseguinte aredacção do artigo quinto que rege a ditasociedade que passa a ter a seguinte novaredacção:

ARTIGO QUINTO

Um) O capital social, integralmentesubscrito e realizado em dinheiro e bens, é detrinta mil meticais, correspondente à soma detrês quotas desiguais, sendo uma no valor dedez mil e duzentos meticais, equivalente a trintae quatro por cento do capital social, subscritapelo sócio Shemir Sokataly e duas quotas iguaisno valor de nove mil e novecentos meticais,equivalentes a trinta e três por cento do capitalsocial cada uma, subscritas pelos sócios FátimaMoosajee dos Anjos Jala Cardoso e AlphonseRappo.

Que em tudo o mais não alterado por estamesma escritura pública, continuam a vigoraras disposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado deBoane, vinte e três de Janeiro de dois mil e oito.— O Ajudante, Pedro Marques dos Santos.

SFP – Sociedade de FomentoPesqueiro, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura datada de dezasseis de Janeiro de doismil e oito, a folhas oito e seguintes do livro denotas para escrituras diversas número oitocentose oito traço C do Primeiro Cartório Notarial deMaputo, perante mim Anádia Statimila EstêvãoCossa, técnica superior dos registos e notariado,notária em exercício neste cartório, foi lavradauma escritura de liquidação e partilha, que seexarou o seguinte:

Estavam presentes os sócios Estado,representado por Joaquim Luiz CalheirosMartins da Cruz e em representação das quotasdetidas pelo Estado por força da privatizaçãodas empresas sócias Equipesca, EE, Pescom,EE, Pescom Internacional, EE e Gestnave,Limitada, por Eduardo Vicente Pelembe,estando assim representados noventa e cincopor cento do capital social.

O presidente da mesa da assembleia geralsolicitou aos liquidatários a apresentação dorelatório de contas e das actividades para asquais foram nomeados.

Concluída a apresentação, constatou-se queos liquidatários cumpriram integralmente asactividades e tarefas que lhes foram incumbidas,sendo de realçar o seguinte:

À data da dissolução a empresa possuíaum activo avaliado em bensimobilizados no valor de sete mil,cento e trinta e um milhõesoitocentos e setenta e dois milquinhentos e cinquenta e novemeticais.

A conta devedores apresentava um saldode dez milhões, cento e vinte e trêsmil quinhentos e cinquenta e doismeticais e cinquenta e três centavos.

Sendo a conta credores com um saldo deum milhão quatrocentos e vinte eum mil meticais e cento e cinquentae quatro centavos.

As duas contas bancárias apresentavamsaldos de sete milhões e duzentos equatro mil cento e sessenta e oitometicais, e um milhão quatrocentose trinta e oito mil cento e dezmeticais, sendo do BancoInternacional de Moçambique eBanco Austral respectivamente, queforam transferidas para o Fundo deFomento Pesqueiro.

A situação líquida activa da sociedade erade nove milhões quatrocentos evinte sete mil oitocentos e sessentae três meticais e oitenta e trêscentavos, como resultado dadedução entre o activo de dezmilhões quarenta e nove mil edezoito meticais e quarenta e trêscentavos e o passivo de um milhãoquatrocentos e vinte e um mil centoe cinquenta e quatro meticais esessenta centavos.

Considerando o valor do activo e estandocobertas todas as obrigações comterceiros, acha-se por outro ladoassegurado qualquer passivosuperveniente, que até então não édo conhecimento dos liquidatáriosque obste a conclusão da liquidação.

Não há lugar à partilha do activo líquidoem conformidade com o dispostona alínea b) do número dois do artigoduzentos e quarenta e três doCódigo Comercial visto o sócioEstado ser unitário e os seusinteresses estarem assegurados pelavia do Fundo de FomentoPesqueiro.

Os sócios decidiram por unanimidade oseguinte:

Aprovar as contas dos liquidatários.

Designar o Fundo de Fomento Pesqueiro,depositário dos livros e documentosda sociedade.

Determinaram que a sociedade sejaliquidada nos termos legais e por seacharem cumpridas todas asobrigações.

E nada mais havendo a tratar, foi dada porencerrada a presente sessão de que foi lavrada apresente acta que depois de lida e aprovada vaiser assinada por todos os representantes.

Está conforme.

Maputo, sete de Fevereiro de dois mil e oito.— A Ajudante do Notário, Maria CândidaSamuel Lázaro.

Agência de DespachoAduaneiro e Transporte

de Carga, SociedadeUnipessoal, Limitada — ADATC

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia quinze de Fevereiro de dois mil e oito foimatriculada na Conservatória de Registo dasEntidades Legais sob NUEL n.º 100042177uma entidade legal denominada denominadaAgência de Despacho Aduaneiro e Transportede Carga, Sociedade Unipessoal, LimitadaADATC.

Pelo presente documento particular, MariaEugénia Echissa Monjane, solteira, natural deMaputo, residente no Bairro da Liberdade,Matola, portadora do Bilhete de Identidade nº110117578H, emitido em sete de Junho de doismil e seis, pelos Serviços de Identificação Civilde Maputo, constitui nos termos do artigonoventa do Decreto-Lei número dois barra doismil e cinco, de vinte e sete de Dezembro,conjugado com o artigo trezentos e vinte e oitodo mesmo diploma, uma sociedade unipessoalpor quotas que se regerá de acordo com osseguintes estatutos:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação, forma e sede)

Um) A sociedade adopta a denominaçãoAgência de Despacho Aduaneiro e Transportede Carga, Sociedade Unipessoal, Limitada, ousimplesmente ADATC e constitui-se comosociedade comercial sob a forma de sociedadeunipessoal por quotas de responsabilidadelimitada, tendo a sua sede na Avenida Vinte eCinco de Setembro, número mil quinhentos enove, segundo andar, apartamento númeroquatro, na cidade de Maputo.

Dois) A sociedade poderá transferir a suasede para qualquer parte do país ou aí abrirdelegações.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

Um) A sociedade constitui-se por tempoindeterminado.

Dois) O seu início conta-se a partir da datado respectivo registo na Conservatória dasEntidades Legais.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto o despachoe transporte de cargas.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades conexas ou complementares.

Page 18: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

164–(60) III SÉRIE — NÚMERO 8

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente realizado emdinheiro, é de vinte mil meticais, representadopor uma quota de igual valor nominal,pertencente à sócia Maria Eugénia EchissaMonjane.

ARTIGO QUINTO

(Administração e representaçãoda sociedade)

Um) É desde já designada administradora asenhora Maria Benjamim Mondjane, cujomandato, de quatro anos, inicia a partir da datado respectivo registo na Conservatória dasEntidades Legais.

Dois) A administradora está dispensado decaução.

Três) Compete à administradora representara sociedade em juízo e fora dele, activa epassivamente, praticando todos os actostendentes à realização do objecto social, que alei ou os presentes estatutos não reservem àassembleia geral.

Quatro) A administradora pode constituirmandatários.

Cinco) A sociedade fica obrigada pela simplesassinatura da administradora, ou dosmandatários a quem aquela tenha conferidopoderes para tal.

Seis) Em caso algum a sociedade poderá serobrigada em actos ou documentos que não digamrespeito às operações sociais, designadamenteem letras de favor, fianças e abonações.

ARTIGO SEXTO

(Balanço e contas)

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço e as contas anuais encerrar-

-se-ão com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano e carecem de aprovação daassembleia geral, a qual deverá reunir-se para oefeito até trinta e um de Março do ano seguinte.

ARTIGO SÉTIMO

(Dissolução e liquidação)

Um) A sociedade só se dissolve nos casosfixados por lei, se for por acordo, será liquidadacomo os sócios deliberarem.

Dois) Os casos omissos serão reguladospelas disposições do Decreto-Lei número doisbarra dois mil e cinco, de vinte e sete deDezembro e por demais legislação aplicável.

Está conforme.

Maputo, vinte e um de Fevereiro de dois mile oito. — O Técnico, Ilegível.

Afri Farmácia, LimitadaCetifico, para efeitos de publicação, que

por escritura de dezassete de Julho de dois mile sete, lavrada de folhas trinta e uma a trinta etrês do livro de notas para escrituras diversasnúmero seiscentos sessenta e seis traço D doTerceiro Cartório Notarial de Maputo, peranteRicardo Henrique Xavier Trindade, licenciadoem Direito, técnico superior dos registos enotariado N1 e notário em exercício no referidocartório, procedeu-se na sociedade em epígrafe

a cessão de quotas e alteração parcial do pactosocial, onde o sócio Mehboobali KassamaliPoptani detentor de vinte seis por cento dasquotas equivalentes a cinco mil e duzentosmeticais, cede a totalidade das suas quotas afavor do socio Devkishin Sitaldas Varyani; emseguida o sócio Kassimali Mehboobali Poptani,detentor de vinte e um e meio por cento dasquotas equivalentes a quatro mil e trezentosmeticais, divide a sua quota em três novasquotas, sendo uma de oitocentos meticais quesede a Devkishin Sitaldas Varyani, uma de doismil meticais que cede ao senhor George DominicKurusimmoottil e outra de mil e quinhentosmeticais que cede ao senhor Chiracal RamanNair Nandakumar.

Que estas cessões de quotas foramefectuadas pelo respectivo valor nominal e comos correspondentes direitos e obrigações a elasinerentes, que os cedentes declaram ter recebidodo cessionário e que por isso lhe conferem plenaquitação.

Pelos outorgantes foi dito que para elesaceitam as cessões de quotas aqui efectuadaspelos preços e condições atrás mencionadas,bem como a quitação do preço nos precisostermos exarados.

Que em consequência dos precedentes actosé alterada a redacção do artigo quinto dosestatutos, o qual passa a ter a seguinte novaredacção:

ARTIGO QUINTO

O capital social, integralmente realizado emdinheiro, é de vinte mil meticais, dividido emtrês quotas na seguinte proporção:

a) Uma quota de dezasseis mil meticais,correspondente a oitenta por centodo capital, pertencente ao sócioDevkishin Sitaldas Varyani;

b) Outra quota de dois mil meticais,correspondente a dez por cento docapital, pertencente ao sócioChiracal Raman Nair Nandakumar;

c) Outra quota de dois mil meticais,correspondente a dez por cento docapital, pertencente à GeorgeDominic Kurusimmoottil.

Que em tudo o que não foi alterado por estaescritura continuam a vigorar as disposições dopacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, onze de Fevereiro de dois mil eoito. — A Ajudante, Luísa Louvada NuvungaChicombe.

Bavaria Construções, LimitadaCertifico, para efeitos de publicação, que no

dia dezanove de Fevereiro de dois mil e oito, foimatriculada na Conservatória de Registo dasEntidades Legais sob NUEL 100042207 umaentidade legal denominada Bavaria Construções,Limitada, que se regerá pelas cláusulasconstantes dos artigos seguintes:

É celebrado o presente contrato de sociedadenos termos do artigo noventa do CódigoComercial entre:

Daniel Kurt Rugheimer, solteiro maior denacionalidade Alemã, titular do Passaporte

número 1307188231, emitido em vinte e oitode Setembro de mil novecentos noventa e nove,válido até vinte sete de Setembro de dois mil enove, emitido em Hamburg, Alemanha;

Barnabé Carlos Zandamela, solteiro maiorde nacionalidade moçambicana, titular doBilhete de Identidade número 110912210T,emitido em nove de Março de dois mil e sete,pelo Arquivo de Identificação Civil de Maputo,residente em Maputo.

CAPÍTULO I

ARTIGO PRIMEIRO

Um) A sociedade Bavaria,Limitada, adiantedesignada por sociedade, é uma sociedadecomercial por quotas, de responsabilidadelimitada, que se rege pelos presentes estatutose pelos preceitos legais em vigor na Repúblicade Moçambique.

Dois) A sociedade constitui-se por tempoindeterminado.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem a sua sede em Maputo,podendo abrir sucursais, delegações, agênciasou qualquer outra forma de representação socialonde e quando a gerência o julgar conveniente.

Dosi) Pode a gerência transferir a sede paraqualquer outro local do território nacional.

ARTIGO TERCEIRO

A sociedade tem por objectivo principalconstrução civil, podendo para a prossecuçãodeste fim:

a) Prestar serviços de logistica eprocurement.

ARTIGO QUARTO

Mediante deliberação dos respectivos sócios,poderá a sociadade participar, directa ouinderectamente, em projectos que de algumaforma concorram para o preenchimento do seuobjecto social, bem como aceitar concessões,adquirir e gerir participações no capital dequaisquer sociedades, independente dorespectivo objecto social, ou ainda participarem empresas, associações empresariais,franchise, agrupamentos de empresas ou outrasformas de associação.

CAPÍTULO II

ARTIGO QUINTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de cem mil meticaistrinta mil randes e corresponde à soma de duasquotas desiguais, distribuídas do seguinte modo:

a) Uma quota no valor nominal de oitentamil meticais, equivalentes a oitentapor cento para o sócio Daniel KurtRugheimer;

b) Uma quota no valor nominal de vintemil meticais , equivalentes a vintepor cento para o sócio BarnabéCarlos Zandamela.

Page 19: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

25 DE FEVEREIRO DE 2008 164 – (61)

ARTIGO SEXTO

Os sócios poderão efectuar prestaçõessuplementares de capital, suprimentos eemprestimos á sociedade, nas condições ou jurosa estabelecer pela assembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

Um) A sociedade poderá amortizar a quotados sócios nos seguintes casos:

a) Por acordo do seu titular;

b) Por falecimentto, interdição,inabilitação ou insolvência do seutitular, sendo pessoa singular, ou pordissolução ou falência do titular,sendo pessoa colectiva;

c) Se em caso de partilha judicial ouextrajudicial da quota, a mesma nãofor adjudiciada ao respectivo sócio;

d) Se a quota for objecto de penhora ouarresto, ou se o sócio de qualqueroutra forma deixar de poder disporlivremente da quota.

Dois) O preço da amortização será apuradocom base no último balanço aprovado, acrescidoda parte proporcional das reservas que não sedestinem a cobrir prejuízos, reduzido ouacrescido da parte proporcional da diminuiçãoou aumento do valor contabilístico posteriorao referido balanço. O preço assim aprovadoserá pago nos termos e condições aprovadasem assembleia geral.

CAPÍTULO III

ARTIGO OITAVO

A assembleia geral reunir-se-áordinariamente, na sede da sociedade, para aapreciação do balanço e contas anuais e,extraordinariamente, quando convocada pelagerência, sempre que for necessário, paradeliberar sobre quaisquer outros assuntos paraque tenha sido convocada

ARTIGO NONO

(Gerência e representaçãoda sociedade)

Um) A gerência e administração da sociedadeserá exercida por um membro, nomeado pelaassembleia geral.

Dois) O gerente designar-se-á director-geral,competindo-lhe os mais amplos poderes,representando a sociedade em juízo e fora dele,activa e passivamente, e praticando todos osactos tendentes à realização do objecto social,que por lei pelos presentes estatutos nãoestejam reservados a assembleia geral.

Três) No desempenho das suas funções ogerente poderá ser assistido por um sub--gerente, sendo este, trabalhador da sociedade.

Quatro) O gerente poderá constituirmandatários e nele delegar a totalidade ou partedos seus poderes.

ARTIGO DÉCIMO

(Assinaturas que obrigam a sociedade)

A sociedade fica obrigada :

a) Pelas assinatiuras do director- geral edo Sócio que obriga a sociedade emtodos os actos e documentos;

b) Pela assinatura do outro sócio a quemo director-geral tenha conferidodelegação de poderes;

c) Pela assinatura de procuradoresespecialmente constituido nostermos e limites especificos dorespective mandato;

d) Em caso algum a sociedade poderá serobrigada em actos ou documentosque não digam respeito ás operaçõessocias, designamente letras,livranças, fianças e abonações.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Assembleia geral)

A assembleia geral reunir-se-á ordina-riamente, uma vez por ano, de preferência nasede da sociedade, para apreciação oumodificação do balanço e as contas de exercicioe podem deliberar quaisquer outros assuntospara que tenha sido convocada e,extraordinariamente, sempre que for necessário.

Dois) A assembleia geral sera convocada pelagerência por meio de carta registada com avisode recepção dirigida aos sócios com antecedênciamínima de quinze dias, salvo nos casos em quea lei exigir outras formalidades.

CAPÍTULO IV

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) O exercicio económico coincide com oano civil.

Dois) O balanço e as contas anuais encerrar-se-ão com referência a trinta e um de Dezembrode cada ano, e carecem da aprovação daassembleia geral.

Três) Os lucros líquidos que o balançoregistar, terão a seguinte aplicação:

a) Constituição da reserva legal nos termosda legislação em vigor;

b) Outras reservas a ser determinadas porasembleia geral;

c) Dividendos aos sócios na proporçãodas suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Um) Em caso de morte ou interdição de umsócio, a sociedade continuará com os herdeirosou representantes do falecido ou incapaz, osquais nomearão entre si um que a todosrepresente na sociedade enquanto a quotapermanecer indivisa.

Dois) A sociedade só se dissolve nos casosfixados por lei, se for por acordo dos sócios,será liquidada como os mesmos deliberarem.

Três) Os casos omissos serão regulados pelasdisposições do Decreto-Lei número um barradois mil e cinco, e demais legislação aplicável àssociedades comerciais.

Está conforme.

Maputo, vinte e um de Fevereiro de doismil e oito. – O Técnico, Ilegível.

Consultoria e ServiçosKongometo, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e nove de Dezembro de doismil e seis, lavrada a folhas noventa e duas anoventa e três do livro de notas para escriturasdiversas número seiscentos e quarenta e novetraço D do Terceiro Cartório Notarial Maputo,a cargo de Carolina Vitória Manganhela, notáriado referido cartório, foi constituída entre ossócios Rui Alexandre Bernardo Langa eNdjombo Nontobeko Ngcobo, uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitada que seregerá pelas cláusulas constantes dos artigosseguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação, sede e duração)

Um) A sociedade adopta a denominaçãoConsultoria e Serviços Kongometo, Limitada ereger-se-á pelos presentes estatutos e pelalegislação aplicável.

Dois) A sociedade constitui-se por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da presente escritura. A sociedade tem asua sede na cidade de Maputo.

Três) Mediante deliberação do conselho degerência a sociedade poderá abrir sucursais, filiaisou qualquer outra forma de representação nopaís e no estrangeiro, bem como transferir asede para qualquer outro local do territórionacional.

ARTIGO SEGUNDO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto principala actividade de prestar serviços em matériasligadas ás novas tecnologias, prestação deserviços no geral, comércio geral, Indústria,construção civil, intermediação imobiliária,agenciamento, representação de marcas eprodutos comerciais, indústrias e sociedades,gestão de participações de capitais em outrassociedades, importação, exportação e outrasactividades conexas.

Dois) Por deliberação da assembleia geral asociedade poderá exercer qualquer outraactividade desde que esteja devidamenteautorizada.

Page 20: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

164–(62) III SÉRIE — NÚMERO 8

ARTIGO TERCEIRO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado dinheiro, é de vinte mil meticaiscorrespondente à soma de duas quotas desiguaisdistribuídas da seguinte forma:

a) Uma quota no valor nominal de dez mile duzentos meticais, correspondentea cinquenta e um porcento do capitalsocial, pertencente à sócia NdjomboNontobeko Ngcobo;

b) Uma quota no valor nominal de novemil e oitocentos meticais.

correspondente a quarenta nove por centodo capital social, pertencente ao sócio RuiAlexandre Bernardo Langa.

Dois) A sociedade poderá proceder oaumento do capital social, sempre que fornecessário com ou sem entrada de novos sócios,por deliberação da sociedade em assembleiageral.

ARTIGO QUATRO

(Cessão de quotas)

Um) É livre a divisão de quotas entre sócios.

Dois) A cessão e alienação total ou parcialde quotas a terceiros será sempre sujeito aoconsentimento da sociedade.

Três) Na cessão de quotas a não sócios, asociedade tem direito de preferência e,subsidiariamente, os restantes sócios, naproporção das respectivas participaçõessociais.

Quatro) A assembleia deliberou sobre opedido de consentimento, deliberará tambémsobre o exercício do direito de preferência,devendo fazê-lo no prazo de trinta dias contadosda data do pedido.

Cinco) O prazo para o exercício direito depreferência dos sócios, corre a partir da data dadeliberação sociedade e é de trinta dias.

ARTIGO QUINTO

(Administração e gerência)

Um) A administração será exercida pelos doissócios, conforme for deliberado em assembleiageral, com dispensa de caução ficando desde jánomeados administradores.

Dois) Por deliberação da sociedade emassembleia geral, poderá um dos sócios oupessoa estranha à sociedade, ser igualmentedesignado gerente, ou director-geral, nas mesmascondições do número anterior.

Três) A sociedade será validamente obrigadapela assinatura conjunta dos doisadministradores, mas em assuntos de meroexpediente cada um dos sócios poderá assinar edar andamento correspondente, desde que nãodiga respeito à alienação do património dasociedade.

Quatro) É expressamente proibido aosadministradores obrigar a sociedade em actos econtratos estranhos ao objecto social, tais comoletras de favor, abonações, avales ou outrossemelhantes.

ARTIGO SEXTO

(Representação e delegaçãode poderes)

Um) Só os administradores e todos os quepor si forem indicados em assembleia geral sãoaptos e possuem plenos poderes pararepresentar a sociedade em juízo e fora dele,activa e passivamente, em todos os actos econtratos achados convenientes e úteis para asociedade.

Dois) Qualquer dos sócios poderá delegartodo ou parte os seus poderes, e/ou passarprocurações a pessoas estranhas à sociedade,mediante a concordância dos dois sócios eexarada em documento escrito.

Três) A sociedade só fica obrigada pelaassinatura dos sócios, mas para os casos demero expediente basta a assinatura de um delesou a quem eles indigitarem para o efeito.

Quatro) Os sócios só poderão delegar todoou parte dos seus poderes, e/ou passarprocurações a pessoas estranhas à sociedade,mediante a concordância dos outros sócios eexarada em documento escrito.

ARTIGO SÉTIMO

(Assembleia geral)

Um) As assembleias gerais ordinárias eextraordinária serão convocadas nos termos dalei em vigor na República de Moçambique.

Dois) A assembleia geral ordinária seráconvocada por carta registada, por fax ou e-mail expedidos com antecedência mínima dequinze dias, na assembleia geral extraordinária,para cada um dos sócios, desde que a lei nãoexija outras formalidades.

Três) A assembleia geral deliberará pormaioria de mais de cinquenta por cento ou porunanimidade e consenso, na aprovação dorelatório de gestão e das contas do exercício.

Quatro) A assembleia geral deliberará sobreo destino a dar aos lucros da sociedade, depoisde retiradas as importâncias para o fundo dereserva legal.

ARTIGO OITAVO

(Dissolução)

Um) A sociedade só se dissolverá nos casosconsignados na lei. E na dissolução por acordotodos os sócios serão liquidatários procedendo-se a dissolução e partilha dos bens sociais, comoentão deliberarem.

Dois) Em caso de morte ou interdição dequalquer dos sócios, a sua quota social passapara os herdeiros ou representante legal do

interdito, nomeando estes um dentre eles que atodos represente na sociedade, mantendo-seassim a quota indivisa.

ARTIGO NONO

(Contas de exercícios e distribuiçãode resultados)

Um) As contas de cada exercício serãoencerradas com referência a trinta e um deDezembro de cada ano.

Dois) Sobre a distribuição de lucros anuaiscabe à assembleia geral dos sócios deliberar,depois de discutida a utilização a dar aos lucroslíquidos apurados de impostos e depercentagens legais para o fundo de reserva.

ARTIGO DÉCIMO

(Casos omissos)

Em tudo o que omisso regularão asdisposições legais vigentes na República deMoçambique.

Está conforme.

Maputo, trinta e um de Janeiro de dois mile oito. — O Ajudante, Ilegível.

Ndzavane Horizonte, LimitadaCertifico, para efeitos de publicação, que por

escritura de vinte e cinco de Janeiro de dois mile oito, lavrada a folhas nove e seguintes do livrode notas para escrituras diversas númeroseiscentos e oitenta e um traço D do TerceiroCartório Notarial de maputo a cargo de CarolinaVitória Manganhela, notária do referido cartório,foi constituída entre Bertus Van Der Merwe ERobert Michael Leach uma sociedadeunipessoal, que se regerá pelas cláusulasconstantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede e objecto

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

Ndzavane Horizonte, Limitada adiantedesignada por sociedade, é uma sociedadecomercial por quotas, de responsabilidadelimitada, criada por tempo indeterminado e quese rege pelos presentes estatutos e pelalegislação geral ou especial que lhe for aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

A sociedade, tem a sua sede social no distritode Macia, em Bilene, podendo, por deliberaçãodos sócios, criar e manter em qualquer pontodo território nacional, delegações ou qualqueroutra forma de representação.

Page 21: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

25 DE FEVEREIRO DE 2008 164 – (63)

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto:

a) A prática do turismo, com a exploraçãode um complexo turístico;

b) Conservação do meio ambiente;

c) Prestação de serviços na mesma área;

d) Pesca desportiva.

Dois) A sociedade poderá dedicar-se a outrasactividades subsidiárias ou conexas ao seuobjecto social e bem como participar no capitalsocial de outras sociedades e associaçõesconstituídas ou a constituir desde que para tal aassembleia geral assim o delibere.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

Capital social

Um) O capital social, subscrito integralmenteem dinheiro, é realizado em vinte mil meticais,correspondente à soma de duas quotas a saber:

a) Uma quota no valor de dez mil meticais,pertencente ao sócio Bertus VanDer Merwe;

b) Uma quota no valor de dez mil meticais,pertencente ao sócio Robert MichaelLeach.

Dois) Sempre que haja aumento do capitalsocial, os sócios terão preferência na subscriçãode novas quotas na proporção das quepossuírem.

Três) Sempre, houver aumento do capitalsocial, os sócios que renunciarem a subscriçãodas quotas que lhes competem, poderão

susbscrevé-las pelos demais sócios nasproporções das participações que estespossuam.

Quatro) Os sócios da sociedade, gozam dodireito de preferência no aumento do capitalsocial na exacta proporção das participaçõesque possuam na sociedade contudo, poderão

renunciar este direito mas desde que o façamem assembleia geral.

Cinco) Caso um dos sócios, não exerça o seudireito de preferência na sociedade, poderão osoutros sócios, adquirí-la na exacta proporçãodas que possuam na sociedade

ARTIGO QUINTO

Um) Os sócios poderão fazer suprimentosà sociedade nas condições fixadas pelaassembleia geral sob proposta dos mesmos.

Dois) O capital social poderá ser aumentadouma ou mais vezes de acordo com a deliberação

da assembleia geral.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO SEXTO

Constituem órgãos sociais, a assembleia geral,a gerência, e o conselho fiscal.

ARTIGO SÉTIMO

Assembleia geral

A assembleia geral, delibera sobre todos osassuntos, para os quais a lei e os estatutos, lheatribuem competência nomeadamente:

a) Apreciar e votar o relatório da gerência;

b) Votar o balanço, as contas, e deliberarsobre a aplicação dos exercícios;

c) Eleger a mesa da assembleia geral;

d) Deliberar sobre as remunerações doscorpos sociais;

e) Tratar de qualquer outro assunto paraque tenha sido convocada.

ARTIGO OITAVO

Convocação

Um) Em primeira convocação da assembleiageral, é indispensável a presença de todos ossócios.

Dois) As deliberações sobre as alterações deestatutos, cisão, transformação, dissolução dasociedade e participação em outras sociedades,devem ser aprovadas, por unanimidade dossócios.

Três) Os sócios devem prestar ao conselhode direcção, por forma escrita, verdadeira,elucidativa todas informações, que o mesmo lhessolicitar.

Quatro) Para a apreciação do balanço decontas do exercício anual, e aplicação dosresultados, a assembleia geral, reuniráordinariamente uma vez por ano eextraordinariamente, sempre que o conselho dedirecção julgar necessário.

ARTIGO NONO

Gerência

A gestão e administração financeira dasociedade ficará a cargo do sócio-gerente cargoque será exercido pelo sócio Bertus Van DerMerwe.

ARTIGO DÉCIMO

Competências

Sócio gerente

Ao sócio gerente compete especialmentedirigir as actividades da sociedade edesignadamente:

a) Superintender as actividades dasociedade, e resolver todos osassuntos que não sejam dacompetência exclusiva daassembleia geral;

b) Representar a sociedade, em todos osactos em que ela deva intervir;

c) Submeter a apreciação e aprovação daassembleia geral, os planos de acção,e os programas anuais de trabalho;

d) Garantir uma articulação adequada comos outros órgãos da sociedade,dotando-os periodicamente deinformação necessária para o bomacompanhamento da gestão edesenvolvimento das actividades daempresa;

e) Submeter a apreciação e aprovação daassembleia geral, o relatório decontas da sociedade, bem comorelatórios periódicos, relativos aodesenvolvimento da sociedade;

f) Assegurar a gestão interna, no querespeita ao pessoal, finanças epatrimónio;

g) Exercer o poder disciplinar sobre ostrabalhadores;

h) Decidir, sob a admissão e promoçãode trabalhadores, nos termoslegalmente estabelecidos e de acordocom o presente regulamento;

i) Desempenhar quaisquer outras funçõesque possam advir do exercício dassuas funções.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Representação da sociedade

Em todos os seus actos, a sociedade, serárepresentada pelo sócio gerente activa epassivamente, em juízo e fora dele tanto naordem jurídica interna como internacional,dispondo para o efeito, dos mais amplospoderes legalmente consentidos para aprossecução dos objectos sociais, designa-damente, quanto ao exercício da gestão correntedos negócios sociais que a lei ou o presenteestatuto não reservem a assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Vinculação da sociedade

Um) A sociedade fica inicialmente, obrigadapela assinatura dos dois sócios.

Dois) Pela assinatura de um mandatário compoderes para determinados actos nos termos elimites do respectivo mandato.

Três) Os actos de mero expediente, poderãoser assinados pelo sócio-gerente, ou outrotrabalhador devidamente autorizado.

CAPÍTULO IV

Do balanço, prestação de contase aplicação dos resultados

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Balanço e prestação de contas

Um) O ano social, coincide com o ano civil eo balanço de contas bem como os resultados,fecham a trinta e um de Dezembro de cada ano,carecendo da aprovação da assembleia geral arealizar-se até trinta e um de Março do anoseguinte.

Dois) Para aprovação da assembleia geral, a

gerência, apresentará o balanço de contas de

Page 22: 25 DE FEVEREIRO DE 2008 Segunda - feira, 25 de Fevereiro ... · Segunda - feira, 25 de Fevereiro de 2008 III SÉRIE — Número 8 ... dinheiro, é de cem mil meticais, dividido em

164–(64) III SÉRIE — NÚMERO 8

ganhos e perdas acompanhados de um relatórioda situação comercial, financeira e económicada sociedade.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Aplicação dos resultados

Um) Feito o apuramento anual dos lucrosfar-se-á em primeiro lugar, a dedução dapercentagem estabelecida para a constituiçãodo fundo de reserva legal.

Dois) A outra parte dos lucros, será aplicadanos termos em que for aprovada pela assembleiageral.

Preço –– 11,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

CAPÍTULO V

Da dissolução e liquidação da sociedade

ARTIGO DÉCIMMO QUINTO

Um) A sociedade, somente se dissolverá nostermos fixados na lei.

Dois) Uma vez dissolvida a sociedade,proceder-se-á a sua liquidação gozando osliquidatários nomeados pela assembleia geral,dos mais amplos poderes para o efeito por leipermitido.

Três) Dissolvendo-se por acordo dos sócios,todos eles serão seus liquidatários.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Omissões

Em tudo o que for omisso nos presentesestatutos aplicar-se-ão as disposições da lei dassociedades por quotas e demais legislação emvigor na República de Moçambique.

Maputo, vinte e dois de Fevereiro de doismil e oito. — A Ajudante, Luísa LouvadaNuvunga Chicombe.