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25-06-2010 1 CONSTRUIR EM VIDRO Enquadramento | 2ª Parte Nuno Valentim Lopes Formação Contínua | Ordem do Arquitectos SRN Palácio das Artes | Porto Fonte: Silva, João P, Reflexos do Vidro, FAUP, 2006

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25-06-2010

1

CONSTRUIR EM VIDRO

Enquadramento | 2ª Parte

Nuno Valentim Lopes

Formação Contínua | Ordem do Arquitectos SRN

Palácio das Artes | Porto

Fonte: Silva, João P, Reflexos do Vidro, FAUP, 2006

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Crystal Palace, Londres, J Paxton, 1851

Carson Pirie Scott, Chicago, Louis Sullivan, 1899-1904 | “Le parisien”, Paris, G. Chedanne, 1903-05 | Fábrica Steiff, Alemanha, Autor desconhecido, 1903-11

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Fábrica Fagus, Alemanha, W. Gropius, 1911 – a questão da salubridade, luz, saúde, higienismo, eugenia, …)

Kyoto, Séc. XVII (o fim da „caixa‟, diluição progressiva interior/exterior)

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Pavilhão de Barcelona, Mies Van Der Rohe, 1928-29

Casa Schröder, Utrecht, G. Ritveld, 1924

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Casa Schröder, Utrecht, G. Ritveld, 1924

Fallingwater, F. L. Wright, 1935-36

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Pavilhão da Deutscher Werkbund na Exposição de Colónia, Bruno Taut, 1914

(o vidro é fundamental na comunicação das visões – expressionistas - de um novo mundo)

H. Scharoun, aguarela, 1919 | Mies van der Rohe, “Arranha-Céus de Vidro”, Berlin, 1921

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Fonte: Silva, João P, Reflexos do Vidro, FAUP, 2006

Ville Savoye, Paris, Le Corbusier, 1931

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Immeuble Clarté, Geneve, Le Corbusier, 1932

Escola aberta, Amsterdão, J. Duiker, 1930 | Fabrica de tabaco, Roterdão, J. A. Brinkmann, L. C. van der Vlugt e M Stam, 1926-30

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Maison de Verre, P Charreau, 1931-32

Maison de Verre, P Charreau, 1931-32

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Fonte: Silva, João P, Reflexos do Vidro, FAUP, 2006

CASA FARNWORTH, MIES VAN DER ROHE, ILLINOIS, 1946/51

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CASA FARNWORTH, MIES VAN DER ROHE, ILLINOIS, 1946/51

CASA FARNWORTH, MIES VAN DER ROHE, ILLINOIS, 1946/51

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CASA FARNWORTH, MIES VAN DER ROHE, ILLINOIS, 1946/51

1944, 1952, 1956-59

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SEAGRAM BUILDING, MIES VAN DER ROHE, NOVA IORQUE, 1954-58

SEAGRAM BUILDING, MIES VAN DER ROHE, NOVA IORQUE, 1954-58

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Jacobsen 1955, SOM 1952, Saarinen 1949-56

SEDE DA WILLIS, FABER & DUMAS, NORMAN FOSTER, IPSWICH, 1973-74

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SEDE DA WILLIS, FABER & DUMAS, NORMAN FOSTER, IPSWICH, 1973-74

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EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93

EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93

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EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93

EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93

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EDIFÍCIO SUVA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1988/93

EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00

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EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00

EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00

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EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00

EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00

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EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, SOLOTHURN, 1993/00

EDIFÍCIO PRADA, HERZOG & DE MEURON, TOQUIO, 2000/03

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EDIFÍCIO PRADA, HERZOG & DE MEURON, TOQUIO, 2000/03

EDIFÍCIO ROCHE PHARMA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/00

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EDIFÍCIO ROCHE PHARMA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/00

EDIFÍCIO DE COMÉRCIO E HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, MUNIQUE, 1996/00

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SEDE DA COMPANHIA RICOLA, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1997/98

EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, PARIS, 1996/00

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EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, PARIS, 1996/00

EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, PARIS, 1996/00

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EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO, HERZOG & DE MEURON, PARIS, 1996/00

INSTITUTO DO MUNDO ÁRABE, JEAN NOUVEL, PARIS, 1981/87

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INSTITUTO DO MUNDO ÁRABE, JEAN NOUVEL, PARIS, 1981/87

INSTITUTO DO MUNDO ÁRABE, JEAN NOUVEL, PARIS, 1981/87

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1997

CAPELA DO CREU-IL

Porto 2000-2003

Capela e arranjos exteriores do Centro de Reflexão e Encontro Universitário Inácio de Loiola

Nuno Valentim Lopes, Frederico Eça

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CAIXILHARIAS

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BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO, ÁLVARO SIZA, AVEIRO, 1988/95

BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO, ÁLVARO SIZA, AVEIRO, 1988/95

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MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA, ÁLVARO SIZA, SANTIAGO DE COMPOSTELA, 1986/95

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA, ÁLVARO SIZA, SANTIAGO DE COMPOSTELA, 1986/95

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CASA I, EDUARDO SOUTO MOURA, NEVOGILDE, 1982/85

CAPELA MORTUÁRIA DO CEMITÉRIO WOODLAND, ERIK GUNNAR ASPLUND, ESTOCOLMO, 1935/40

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CAPELA MORTUÁRIA DO CEMITÉRIO WOODLAND, ERIK GUNNAR ASPLUND, ESTOCOLMO, 1935/40

CAPELA MORTUÁRIA DO CEMITÉRIO WOODLAND, ERIK GUNNAR ASPLUND, ESTOCOLMO, 1935/40

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BANCO PINTO & SOTTO MAYOR, ÁLVARO SIZA, O. AZEMÉIS, 1971/74

BANCO PINTO & SOTTO MAYOR, ÁLVARO SIZA, O. AZEMÉIS, 1971/74

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, ÁLVARO SIZA, SETUBAL, 1986/95

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, ÁLVARO SIZA, SETUBAL, 1986/95

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, ÁLVARO SIZA, SETUBAL, 1986/95

FAUP, ÁLVARO SIZA, PORTO, 1986/96

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FAUP, ÁLVARO SIZA, PORTO, 1986/96

CASA EM ALCANENA, EDUARDO SOUTO MOURA, TORRES NOVAS, 1987/92

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RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES ANTIPODE I, HERZOG & DE MEURON, DIJON, FRANÇA, 1992-93

RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES ANTIPODE I, HERZOG & DE MEURON, DIJON, FRANÇA, 1992-93

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IGREJA DE ST. PETER, SIGURD LEWERENTZ, KLIPPAN, 1962/66

IGREJA DE ST. PETER, SIGURD LEWERENTZ, KLIPPAN, 1962/66

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IGREJA DE ST. PETER, SIGURD LEWERENTZ, KLIPPAN, 1962/66

CAVES DOMINUS, HERZOG & DE MEURON, CALIFÓRNIA, 1995/97

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CAVES DOMINUS, HERZOG & DE MEURON, CALIFÓRNIA, 1995/97

CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94

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CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94

CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94

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CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94

CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94

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CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94

CASA KOECHLIN, HERZOG & DE MEURON, BASILEIA, 1993/94

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A REABILITAÇÃO DE CAIXILHARIAS

CONSERVAÇÃO E CONFLITO COM A SELECÇÃO EXIGENCIAL

Selecção Exigencial de Caixilharias

. Certificação

. Exigências e Normas Aplicáveis

. Quadro-síntese

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Selecção Exigencial de Caixilharias

Importância do Diagnóstico

Estratégias de Intervenção

Exigências

Sigla

ou Índice

Classes de

Referência

Recomendação

(caso de estudo)Unidade Observ.

Permeabilidade

ao Ar

Ai A1 – A3 A1 -- a)

-- 1 - 4 1 -- b)

Estanquidade à

Água

Ei E1 - E4 E1 -- a)

-- 2 - 9 3 -- b)

Resistência e

Deformação ao Vento

Vi V1 – V3 V1 -- a)

-- 1 - 5 2 -- b)

Coeficiente de

Transmissão Térmica

U -- < 3,3 W/m2 K c)

-- Th4 - Th11 Th5 -- d)

Coeficiente de

Transmissão Luminosa

TL -- > 70 % e)

Factor Solar g -- < 0,25 % f)

Reacção ao fogo

dos Materiais

Mi M0 - M4 M3 -- g)

A / F A-B-C-D-E-F D -- h)

Isolamento

Acústico ou Sonora

Rw -- > 33 dB i)

Exigências

Arquitectónicas, Históricas,…

-- j)

Outras

exigências (Anexo 2)

b) Transposição para as Classes segundo o

recente documento do LNEC: Componentes de Edifícios: Selecção de Caixilharia e seu

Dimensionamento Mecânico. A recomendação proposta para o edificado em estudo teve

como condições a localização (Porto) e o facto de serem áreas urbanizadas, com

fachadas abrigadas (protegidas pelo edificado próximo) que não excedem os 15

metros de cota.

a) Classes segundo o ITE 36, LNEC. A

recomendação proposta para o edificado em estudo teve como condições a localização

(Porto) e o facto de serem áreas urbanizadas, com fachadas abrigadas (protegidas pelo

edificado próximo) que não excedem os 15 metros de cota.

j) Exigências de âmbito cultural não

parametrizáveis

Que peso deverão ter as

“exigências culturais” face às

“exigências funcionais”?

Será possível dar resposta a todas

estas exigências na reabilitação

de caixilharias de madeira do séc.

XIX e início do séc. XX?

“...o limite da aproximação

exigencial encontra-se nas

questões culturais (...)”

Prof. Blacher

Importância do Diagnóstico

Selecção Exigencial de Caixilharias

Importância do Diagnóstico

Estratégias de Intervenção

. Levantamentos

. Inspecção

. Caracterização dos materiais e anomalias correntes

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53

Recolha arquivística

Pesquisa arquivística (de desenhos, gravuras e fotografias da época da construção)

Levantamento fotográfico

Não só do edifício e caixilharias em questão, mas também da envolvente próxima (o conjunto urbano onde o

edifício se insere fornece dados essenciais à estratégia de reabilitação a definir).

Selecção Exigencial de Caixilharias

Importância do Diagnóstico

Estratégias de Intervenção

Levantamentos

Bases e Elementos fundamentais para a elaboração do diagnóstico e posterior desenvolvimento da operação de

reabilitação

Levantamento geométrico/arquitectónico

Tão exaustivo quanto possível: alçados/cortes, componentes e pormenorização construtiva

Enquadramento Histórico e Urbano

Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo

Selecção Exigencial de Caixilharias

Importância do Diagnóstico

Estratégias de Intervenção

Levantamentos

Bases e Elementos fundamentais para a elaboração do diagnóstico e posterior desenvolvimento da operação de

reabilitação

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Testes feitos com instrumentos básicos são normalmente suficientes para determinar anomalias da madeira,

pintura e massas (canivetes, escovas metálicas, espátula...)

Muitas questões de estratégia para a reabilitação de janelas podem ser respondidas no decurso da inspecção

visual preliminar.

Selecção Exigencial de Caixilharias

Importância do Diagnóstico

Estratégias de Intervenção

Inspecção

Fornece informações importantes sobre o estado da caixilharia e eventuais patologias dos seus componentes e

materiais: madeira; vidro; acabamentos (tinta, verniz...); juntas entre materiais (massas, vedantes,

mastiques...); ferragens (puxadores, fechos, trincos...); protecção interior/exterior (portadas, estores...);

[12]

Quando a caixilharia não se encontra devidamente protegida com um esquema de pintura estanque surgem os

defeitos decorrentes da madeira exposta

As deteriorações observadas relacionam-se geralmente:

- com a falta de manutenção, associada à acção das humidades;

- ao próprio envelhecimento e degradação dos materiais;

(o desempenho acústico/térmico e a estanquidade à água e vento são frequentemente apontados como

patologias...)

A humidade de precipitação é a que assume uma maior relevância, ainda que não seja de excluir a ocorrência de

situações patológicas derivadas da humidade de condensação.

Selecção Exigencial de Caixilharias

Importância do Diagnóstico

Estratégias de Intervenção

Anomalias Correntes

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Colocam-se diversas questões ao reabilitar as caixilharias de madeira

existentes nestes edifícios:

Restaurar?

Conservar tentando melhorar o desempenho?

Substituir interpretando o desenho original?

Seleccionar um sistema classificado do mercado ou desenhado pelo

autor do projecto?

E quais as consequências destas opções ao nível da resposta exigencial

e da expressão arquitectónica?

Estratégias de Intervenção (Do Restauro à Selecção Exigêncial de uma Nova Caixilharia)

Selecção Exigencial de Caixilharias

Importância do Diagnóstico

Estratégias de Intervenção

1. Restaurar a Caixilharia Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais

2. Conservar a Caixilharia Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos

3. Conservar a Caixilharia e Introdução de Segunda Caixilharia Interior

4. Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original

5. Substituir por Nova Caixilharia com “Desenho de Autor“

6. Substituir através da Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada

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Opção mais justificável para edifícios de valor histórico ou monumental quando existam caixilharias da origem

do edifício ou com trabalho de marcenaria de valor.

Dificuldades de ordem económica e técnica, pois cada vez se torna mais difícil encontrar artífices com

experiência ou qualificação para este tipo de trabalho.

Não é possível quantificar o desempenho desta solução.

Enquadramento Histórico e Urbano

Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo

Selecção Exigencial de Caixilharias

Importância do Diagnóstico

Estratégias de Intervenção

1. Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais

2. Conservar Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos

3. Conservar com Introdução de

Segunda Caixilharia Interior

4. Substituir por Nova Caixilharia

Reinterpretando o Desenho Original

5. Substituir por Nova Caixilharia com “Desenho de Autor“

6. Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada

Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais

- introdução de vedantes de borracha em pontos críticos;

- reforço de encaixes ou realização de próteses ;

- utilização de vidros com melhor desempenho;

- adaptação ou substituição de ferragens (dobradiças, fechos, etc.);

- aplicação de tintas, betumes e mastiques com melhor desempenho e durabilidade.

Apesar de também não ser possível quantificar o seu desempenho, garante-se com esta solução a contenção de

custos uma vez que se utilizam técnicas correntes mais acessíveis aos construtores.

À semelhança da opção anterior continua-se desta forma a garantir o respeito histórico/arquitectónico e a

própria integração urbana com melhorias de desempenho (e economia).

Quando existem caixilharias originais (ou desenhos que as permitam reproduzir) utilizando materiais e técnicas

contemporâneas podemos melhorar o desempenho, praticamente sem alteração da expressão original,

nomeadamente através de:

Enquadramento Histórico e Urbano

Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo

Selecção Exigencial de Caixilharias

Importância do Diagnóstico

Estratégias de Intervenção

1. Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais

2. Conservar Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos

3. Conservar com Introdução de Segunda Caixilharia Interior

4. Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original

5. Substituir por Caixilharia com “Desenho de Autor“

6. Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada

Conservar a Caixilharia Utilizando Técnicas e Materiais

Contemporâneos

Materiais e Técnicas de Conservação [8]

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57

Quando existe a possibilidade física de introduzir uma segunda caixilharia pelo interior, esta solução poderá

revelar-se como a que globalmente melhor corresponde às exigências de desempenho e necessidades de

conservação arquitectónica.

Enquadramento Histórico e Urbano

Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo

Selecção Exigencial de Caixilharias

Importância do Diagnóstico

Estratégias de Intervenção

1. Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais

2. Conservar Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos

3. Conservar com a Introdução

de Segunda Caixilharia Interior

4. Substituir por Nova Caixilharia

Reinterpretando o Desenho Original

5. Substituir por Nova Caixilharia com “Desenho de Autor“

6. Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada

Se esta segunda caixilharia for uma caixilharia de mercado (classificada), poderá quantificar-se em projecto o

desempenho.

No entanto as condicionantes físicas e as exigências de integração arquitectónica obrigam frequentemente a

recorrer a soluções desenhadas especificamente – só com ensaios do protótipo se poderá avaliar esta nova

caixilharia interior.

Conservar com a Introdução de Segunda Caixilharia Interior

RECONSTRUÇÃO DO CHIADO, ÁLVARO SIZA, LISBOA, 1989

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RECONSTRUÇÃO DO CHIADO, ÁLVARO SIZA, LISBOA, 1989

Esta estratégia poderá ser dividida em duas opções: a reprodução integral da caixilharia existente ou a

(re)interpretação dessa caixilharia.

A suposta reprodução do desenho original poderá conduzir a enormes equívocos de resultado desastroso quando

se intervém em conjuntos edificados com valor histórico.

No entanto esta solução poderá ser a única possível quando, por exemplo, estamos perante uma fachada

bastante exposta ao sol/chuva/ruído, não temos possibilidade de introduzir uma segunda caixilharia interior e

pelas características da envolvente ou do próprio edifício, somos obrigados a aproximarmo-nos, tanto quanto

possível, da solução original.

É neste caso indispensável um conhecimento profundo dos elementos que constituem a janela em causa para

se intervir sem alterar a essência desta caixilharia.

Só procedendo a ensaios se poderá quantificar o desempenho desta solução.

Pormenores construtivos [11]

Enquadramento Histórico e Urbano

Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo

Selecção Exigencial de Caixilharias

Importância do Diagnóstico

Estratégias de Intervenção

1. Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais

2. Conservar Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos

3. Conservar com Introdução de Segunda Caixilharia Interior

4. Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original

5. Substituir por Nova Caixilharia com “Desenho de Autor“

6. Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada

Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original

Adaptação de caixilho simples a caixilho duplo [8]

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Caixilharia pormenorizada pelo próprio projectista, sem obrigatoriedade de repetir o desenho ou o material

original/pré-existente e não seleccionando um sistema de mercado.

À semelhança das soluções tradicionais, poderá em muitos casos ser o corolário lógico dos processos de

reabilitação do edifício, muitas vezes profundamente intervencionado.

Riscos: incerteza do desempenho da caixilharia – será necessária a consulta dos diversos documentos e normas

nacionais/internacionais sobre o tema (bastante dispersos e por sintetizar) para apoio à pormenorização

construtiva desta opção.

Nota: repare-se na forma como o pormenor resolve a integração da portada e a introdução do isolamento térmico

Enquadramento Histórico e Urbano

Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo

Selecção Exigencial de Caixilharias

Importância do Diagnóstico

Estratégias de Intervenção

1. Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais

2. Conservar Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos

3. Conservar com Introdução de

Segunda Caixilharia Interior

4. Substituir por Nova Caixilharia

Reinterpretando o Desenho Original

5. Substituir por Nova Caixilharia com “Desenho de Autor“

6. Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada

Substituir por uma Nova Caixilharia com “Desenho de Autor”

À semelhança da solução anterior só através de ensaios será possível avaliar o desempenho desta solução

Todas as intervenções de substituição conferem uma responsabilidade suplementar ao projectista, confiando ao

seu critério, conhecimento e mesmo cultura, uma solução que sendo alternativa à preexistência deverá por

aparente oposição revelar-se uma solução integrada – ou não fosse o centro histórico um dos maiores catálogos de

soluções e materiais distintos.

Enquadramento Histórico e Urbano

Caracterização do Edificado, do Vão e da Caixilharia em estudo

Selecção Exigencial de Caixilharias

Importância do Diagnóstico

Estratégias de Intervenção

1. Restauro Utilizando Técnicas e Materiais Tradicionais

2. Conservar Utilizando Técnicas e Materiais Contemporâneos

3. Conservar com Introdução de Segunda Caixilharia Interior

4. Substituir por Nova Caixilharia Reinterpretando o Desenho Original

5. Substituir por Nova Caixilharia com “Desenho de Autor“

6. Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada Opção possível se: não existem dados da preexistência, quando as exigências do conforto são elevadas ou quando

intencionalmente se pretende dar um sinal exterior claro da intervenção interior.

Selecção Exigencial de uma Nova Caixilharia Classificada

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Principais Referências Bibliográficas e de Imagens

1. Deplazes, Andrea, Constructing Architecture, 2ª Edição (Inglês), Basileia: Birkhäuser, 2008

2. Lopes, Nuno Valentim, Reabilitação de Caixilharias de Madeira em Edifícios do Séc. XIX e Início do

Séc. XX – Tese: Mestrado em Reabilitação do Património Edificado, FEUP: Porto, 2007

3. Schittich, Christian et al, Glass Construction Manual, Basileia: Birkhäuser, 1999

4. Silva, João P, Reflexos do Vidro – Prova Final para licenciatura em Arquitectura, FAUP: Porto, 2006

5. Revista Tectonica nº 10 – Vidrio (I), Madrid, 1995

6. Revista Detail nº 1/2 – Construir em Vidro, Munique, 2007

7. Revista Detail nº 7/8 – Construir em Vidro, Munique, 2007

Outras Fontes de Imagens

1. FAUP – (In)formar a modernidade/Arquitecturas portuenses:morfologias, movimentos, metamorfoses.

Porto: FAUP Publicações, 2001

2. Nonell, Anni Günther, Tavares, Rui – Atlas Histórico de Ciudades Europeas. Centre de Cultura

Contemporània de Barcelona. Barcelona: Salvat Editores, 1994

3. Barata-Fernandes, Francisco – Transformações e Permanência na Habitação Portuense. Porto: FAUP

Publicações.

4. Nonell, Anni Günther – Porto, 1763/1852: A construção da cidade entre despotismo e liberalismo.

Porto: FAUP Publicações, 2002

5. Teixeira, Joaquim J. L. – Descrição do sistema construtivo da casa burguesa do Porto entre os seculos

XVII e XIX – Provas de aptidão pedagógica e capacidade científica [...]. Porto: FAUP, Outubro 2004

6. New York Landmarks Conservancy – Repairing Old a nd Historic Windows: A MAnual for Architects and

Homeowners. New York, USA: John Wiley & Sons Inc., 1992

7. Inventário do Património Arquitectónico do Porto [IPAP] e Arquivo Histórico do Porto

8. Radford, William A. – Old House measured and scaled detail drawings for Builders and Carpenters: Na

early Twentieth-Century Pictorial Sourcebook with 183 Detailed Plates. New York: Dover

Publications, 1983

9. Segurado, João E.S. – Materiais de Construção. 6ª Edição. Lisboa: Livraria Bertrand, 1934

10. Alvão, Domingos – A cidade do Porto na obra do fotógrafo Alvão. Porto: Ed. Fotografia Alvão, 1984