24 de novembro de 201 5 faturamento de material de base ... · controle da alpargatas para j&f...

2
R$ 3.00 EDIÇÃO NACIONAL ANO XIV NÚMERO 3424 TERÇA-FEIRA, 24 DE NOVEMBRO DE 2015 dci.com.br DESTAQUES BARES E RESTAURANTES Regras de silêncio são dificuldade adicional Além da desaceleração econômica, que leva o brasileiro a comer e beber menos fora de casa, bares e restaurantes enfrentam as restrições das regras de silêncio. Em São Paulo e Belo Horizon- te, onde a vida noturna garante a sobrevivência desses estabelecimentos, altas multas e novas leis aprofundam a crise no setor. PÁGINA 6 ESTADÃO CONTEÚDO Sistema de construtora garante selo verde a obras em Campinas Câmbio amplia dívida líquida no 3º trimestre EMPRESAS A alta do dólar pressionou o endividamen- to líquido de empresas brasileiras de capital aberto no terceiro trimestre, quando a dívida das companhias cresceu 43,4%, ante terceiro trimestre de 2014. Como a maioria das em- presas listadas na BM&F Bovespa ainda não tem contratos de proteção cambial, oscila- ções futuras do dólar podem influenciar ain- da mais este endividamento. PÁGINA 4 Conselho tenta conter manobras de Eduardo Cunha O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, José Carlos Araújo (PSD-BA), tentará contornar as manobras dos alia- dos do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). PÁGINA 14 Lama prejudica 200 propriedades rurais em Minas Cerca de 200 propriedades ru- rais estão cobertas de lama des- de o acidente com as barragens da Samarco, em Mariana (MG). Áreas de milho, cana-de-açúcar, hortifrúti e pastagens sofreram os maiores danos. PÁGINA 12 MERCADOS DÓLAR COMERCIAL 1 3,7231 (R$) +0,0221 (R$) +0,59% EURO 1 3,9640 (R$) +0,0073 (R$) +0,18% OURO 5 127,20 (R$/Grama) -5,80 (R$/Grama) -4,36% ÍNDICE BOVESPA 1 48.150 (Pontos) +12 (Pontos) +0,02% PETRÓLEO WTI 5 41,75 (US$/Barril) -0,50 (US$/Barril) -0,38% CAFÉ ALTA MOGIANA 5 470,45 (R$/Saca) -8,62 (R$/Saca) -1,80% FONTE: ECONOMATICA IMPACTO CAMBIAL Resultado financeiro das empresas em 2015 RECEITA DESPESA RESULTADO 38,57 -65,85 -27,29 0 Faturamento de material de base deve cair 10% em 2015 CONSTRUÇÃO Fabricantes de material de construção de base amargam um ano de baixa demanda e elevado índice de demissões. Com queda do faturamento estimada em 10,5% para 2015, o segmento só deve começar a es- boçar retomada no segundo se- mestre de 2016. “Pouca confian- ça das famílias, obras de infraestrutura paradas e desem- penho ruim do Minha Casa Mi- nha Vida impactaram as vendas da indústria de base”, diz o presi- dente da Associação Brasileira da Indústria de Material de Cons- trução (Abramat), Walter Cover. A retração das vendas dos fabri- cantes às construtoras chega a cerca de 13% no ano, e no varejo o recuo atingiu 7%. “A percepção de renda do brasileiro está muito ruim, afetada pela inflação alta, e o desemprego tem afetado a de- cisão de reformar ou comprar uma casa”, destaca Cover. Dados preliminares do Sindica- to Nacional da Indústria do Ci- mento (SNIC) mostram que as vendas do insumo acumulam baixa de 8,4% até outubro. O maior player do mercado do- méstico, a Votorantim, informou ontem (23) recuo de 6% na venda de cimento no terceiro trimestre sobre um ano antes. Já no negócio de aço, a gigante brasileira registrou avanço das vendas impulsionado pelo mer- cado externo. E o segmento de vergalhões anda muito mal, agravado pelo aumento das im- portações. Nas áreas de constru- ção civil (moradias) e de pavi- mentação, as mineradoras demitiram cerca de 20 mil fun- cionários só neste ano. PÁGINA 3 CÂMARA AGRICULTURA A diretora técnica da LCP Enge- nharia & Construções, Lourdes Printes, conta como a certifi- cação de obras em projeto residencial em Campinas (SP) preserva a natureza. As práticas sustentáveis na edificação economi- zam 50% de água e redu- zem a geração de resí- duos. PÁGINA 17 Investimento para passar de AM para FM preocupa emissoras Valores e critérios para a migração das rádios AM para a faixa FM serão divulgados hoje, após extenso período de indefinições nas regras. En- tre os difusores, a expectativa é de boas notí- cias, ainda que a capacidade de investimentos reduzida das emissoras de menor porte conti- nue sendo um problema. Elas terão de gastar em média R$ 300 mil para realizar as adequa- ções necessárias. PÁGINA 8 Empresas captam R$ 21 bi neste ano por meio de aumento de capital Após longo período de poucas operações em 2013 e 2014, ofertas de aumento de capital por meio de emissão de novas ações podem agitar o mercado nesse final de ano. O volume capta- do pode superar R$ 21 bilhões em 2015. Nas úl- timas semanas, três grandes companhias lista- das na Bolsa de Valores – Bradesco, Gerdau e Gerdau Metalúrgica – anunciaram ofertas de aumento de capital via ações. PÁGINA 18 Camargo Correia faz acordo para vender à vista 44% da Alpargatas A Camargo Corrêa firmou acordo para vender o controle da Alpargatas para J&F Investimentos por R$ 2,67 bilhões. O montante se refere a uma participação de 44,12%. A Alpargatas é dona de marcas como Havaianas, Osklen, Mizuno, Tim- berland e Dupé. Atualmente, é a maior empre- sa de calçados da América Latina, com atuação em mercados como a Argentina, Estados Uni- dos e países da Europa. PÁGINA 9 DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

Upload: others

Post on 02-Sep-2019

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

R$ 3.00EDIÇÃO NACIONAL

ANO XIV � NÚMERO 3 424

T E R Ç A- F E I R A ,24 DE NOVEMBRO DE 20 1 5

dci.com.br

DE STAQUE S BARES E RESTAURANTES

Regras de silêncio sãodificuldade adicional

�Além da desaceleração econômica, que leva obrasileiro a comer e beber menos fora de casa,bares e restaurantes enfrentam as restrições dasregras de silêncio. Em São Paulo e Belo Horizon-te, onde a vida noturna garante a sobrevivênciadesses estabelecimentos, altas multas e novasleis aprofundam a crise no setor. PÁGINA 6

ESTADÃO CONTEÚDO

Sistema de construtoragarante selo verde aobras em Campinas

Câmbio ampliadívida líquidano 3º trimestre

EMPRE SAS

�A alta do dólar pressionou o endividamen-to líquido de empresas brasileiras de capitalaberto no terceiro trimestre, quando a dívidadas companhias cresceu 43,4%, ante terceirotrimestre de 2014. Como a maioria das em-presas listadas na BM&F Bovespa ainda nãotem contratos de proteção cambial, oscila-ções futuras do dólar podem influenciar ain-da mais este endividamento. PÁGINA 4

Conselho tentaconter manobrasde Eduardo Cunha

�O presidente do Conselho deÉtica e Decoro Parlamentar daCâmara dos Deputados, JoséCarlos Araújo (PSD-BA), tentarácontornar as manobras dos alia-dos do presidente da Câmarados Deputados, Eduardo Cunha(PMDB-RJ). PÁGINA 14

Lama prejudica200 propriedadesrurais em Minas

�Cerca de 200 propriedades ru-rais estão cobertas de lama des-de o acidente com as barragensda Samarco, em Mariana (MG).Áreas de milho, cana-de-açúcar,hortifrúti e pastagens sofreramos maiores danos. PÁGINA 12

M E RCA D O S

DÓLARC O M E RC I A L

�13 ,723 1

(R$)

+ 0 , 022 1(R$)

+ 0 , 59 %

EU R O

�13 , 9640

(R$)

+0,007 3(R$)

+ 0 ,1 8 %

OURO

�5127, 20

( R $ /G ra m a )

-5,80( R $ /G ra m a )

- 4 , 36 %

ÍNDICE BOVESPA

�14 8 .1 5 0(Pontos)

+ 12(Pontos)

+ 0 , 02 %

PETRÓLEO WTI

�541,7 5

(US$/Barril)

-0,50(US$/Barril)

-0,38%

CAFÉ ALTAMOGIANA

�5470 ,45( R $ /S ac a )

- 8 , 62( R $ /S ac a )

-1, 8 0 %FONTE: ECONOMATICA

IMPACTO CAMBIALResultado financeiro das empresas em 2015

RECEITA DESPESA RESULTADO

38,57

-65,85

-27,29

0

Faturamento de material debase deve cair 10% em 2015

C O N ST R U Ç ÃO

�Fabricantes de material deconstrução de base amargamum ano de baixa demanda eelevado índice de demissões.

Com queda do faturamentoestimada em 10,5% para 2015, osegmento só deve começar a es-

boçar retomada no segundo se-mestre de 2016. “Pouca confian-ça das famílias, obras deinfraestrutura paradas e desem-penho ruim do Minha Casa Mi-nha Vida impactaram as vendasda indústria de base”, diz o presi-dente da Associação Brasileira daIndústria de Material de Cons-trução (Abramat), Walter Cover.

A retração das vendas dos fabri-cantes às construtoras chega acerca de 13% no ano, e no varejo orecuo atingiu 7%. “A percepçãode renda do brasileiro está muitoruim, afetada pela inflação alta, eo desemprego tem afetado a de-cisão de reformar ou compraruma casa”, destaca Cover.

Dados preliminares do Sindica-

to Nacional da Indústria do Ci-mento (SNIC) mostram que asvendas do insumo acumulambaixa de 8,4% até outubro. Omaior player do mercado do-méstico, a Votorantim, informouontem (23) recuo de 6% na vendade cimento no terceiro trimestresobre um ano antes.

Já no negócio de aço, a gigante

brasileira registrou avanço dasvendas impulsionado pelo mer-cado externo. E o segmento devergalhões anda muito mal,agravado pelo aumento das im-portações. Nas áreas de constru-ção civil (moradias) e de pavi-mentação, as mineradorasdemitiram cerca de 20 mil fun-cionários só neste ano. PÁGINA 3

CÂMARA

AG R I C U LT U R A

A diretora técnica da LCP Enge-nharia & Construções, LourdesPrintes, conta como a certifi-cação de obras em projetoresidencial em Campinas(SP) preserva a natureza.As práticas sustentáveisna edificação economi-zam 50% de água e redu-zem a geração de resí-duos. PÁGINA 17

Investimento para passar de AMpara FM preocupa emissoras

Valores e critérios para a migração das rádiosAM para a faixa FM serão divulgados hoje, apósextenso período de indefinições nas regras. En-tre os difusores, a expectativa é de boas notí-cias, ainda que a capacidade de investimentosreduzida das emissoras de menor porte conti-nue sendo um problema. Elas terão de gastarem média R$ 300 mil para realizar as adequa-ções necessárias. PÁGINA 8

Empresas captam R$ 21 bi nesteano por meio de aumento de capital

Após longo período de poucas operações em2013 e 2014, ofertas de aumento de capital pormeio de emissão de novas ações podem agitaro mercado nesse final de ano. O volume capta-do pode superar R$ 21 bilhões em 2015. Nas úl-timas semanas, três grandes companhias lista-das na Bolsa de Valores – Bradesco, Gerdau eGerdau Metalúrgica – anunciaram ofertas deaumento de capital via ações. PÁGINA 18

Camargo Correia faz acordo paravender à vista 44% da Alpargatas

A Camargo Corrêa firmou acordo para vender ocontrole da Alpargatas para J&F Investimentospor R$ 2,67 bilhões. O montante se refere a umaparticipação de 44,12%. A Alpargatas é dona demarcas como Havaianas, Osklen, Mizuno, Tim-berland e Dupé. Atualmente, é a maior empre-sa de calçados da América Latina, com atuaçãoem mercados como a Argentina, Estados Uni-dos e países da Europa. PÁGINA 9

D I V U L G AÇ ÃO

D I V U L G AÇ ÃO

S u st e n t a b i l i d a d eDIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � TERÇA-FEIRA, 24 DE NOVEMBRO DE 20 1 5 17

GESTÃO E CARREIRASQUARTA -FEIRA

INOVAÇÃO E TECNOLOGIAQUINTA -FEIRA

PERFILSEXTA -FEIRA

FINANÇAS PESSOAISS E G U N DA- F E I R A

São Paulo sedia sextaedição de feira dosetor de reciclagemEntre os dias 30 de novem-bro e 2 de dezembro aconte-ce no Anhembi, em São Pau-lo, a 6ª edição da ExpoCatadores. Trata-se de umevento latino-americano denegócios com exposição depalestras, oficinas e estan-des (tecnologia, reciclagem,compostagem, logística re-versa e tratamento de resí-duos), além de expandir im-portância sócio ambiental.Segundo apontamento daorganização, 80% de tudopoderia ser reciclado ou reu-tilizado das mais diversasformas. No Brasil, a recicla-gem é de menos de 10% dolixo urbano. / Da Redação

24� Bilhões de reais é amovimentação estimada dosetor de reciclagem no Brasil,com alto potencial decrescimento para ospróximos anos

800

� A DuPont anuncia metas desustentabilidade para 2020,incorporadas em seuprocesso de inovação; Osprojetos estão focados namelhoria da SegurançaAlimentar global e naredução da a emissão degases de efeito estufa, oconsumo de energia e água eo tratamento de resíduos. /Da Redação

� Mil catadores estãoespalhados pelo País e sãoresponsáveis pela coleta de80% de tudo o que éreciclado, hoje, no territórion ac i o n a l

� Baseado nos Objetivos deDesenvolvimento Sustentávelda ONU, o ‘Guia dos ODS paraas Empresas’ chega ao Brasil.A publicação auxilia asempresas a maximizar suacontribuição para os ODS eminimizar os impactosnegativos, orientando suasestratégias para criarnegócios sustentáveis ereduzir riscos. / Da Redação

� Apenas 9% dos brasileirosevitam adotar medidas deredução de consumo deenergia elétrica nas suasresidências. Uma pesquisaencomendada ao Ibope emtodo o País mostra ainda que65% da população, dentre osquais já realizam restrições,fazem economia para evitarconta de luz muito elevada. /Da Redação

Projeto, situado no interior de São Paulo, teve como investimento adicionalas práticas sustentáveis do programa Ecogrid, no valor de 5% da moradia

Sistema garante seloverde a obra em CampinasCONSTRUÇÃO CIVIL

Davi BrandãoSão Paulod av i b @ d c i . c o m . b r

� Quando começou a atuar nosegmento da construção e con-sultoria de projetos sustentá-veis, a LCP Engenharia & Cons-tr uções não imaginava até ondepoderia chegar a aceitação dasua proposta. Denominada Sis-tema Ecogrid, ela utiliza painéisde argamassa com miolo de Po-liestireno Expandido (EPS).

A conquista do selo Leed forHomes – Leadership in Energyand Environmental Design dasigla em inglês – que certificaedificações desenvolvidas den-tro do novo conceito, em umprojeto residencial em Campi-nas (SP), no entanto, deu a me-dida da importância da novatecnologia. O processo, marca-do por estudos e avaliações aolongo de quase 20 anos, foi oreconhecimento de todo o tra-balho, segundo a engenheira ediretora técnica da construto-ra, Lourdes Printes. “Qu a n d odeixei a iniciativa privada paraapostar no conceito, no Brasilfui chamada de maluca”, diz.

A primeira ação acabouocorrendo nos Estados Unidose, no início dos projetos, a em-presa até usava um pouco deconcreto. Mas com o passar dotempo adotou a tecnologia doEcogrid pura, adaptando os

projetos para o reconhecimen-to do selo internacional.

Para a engenheira e especia-lista no processo, a nova tec-nologia representa um grandeavanço para construção civil,pois é a que menos compro-mete o meio ambiente, com aredução de produção de resí-duos, um dos maiores proble-mas no setor. Além disso, ga-rante rapidez de execução ebenefícios diretos ao proprie-tário do imóvel.

O projetoO projeto de Campinas surgiuapós um construtor tomar co-nhecimento da tecnologia. Oproprietário, então, buscou osserviços da construtora pararealização da construção desua moradia, em um condomí-nio fechado da cidade. Após 16meses de execução, um dosprincipais destaques do proje-to está na redução de 50% a60% no consumo de água como aproveitamento de água dachuva, a reutilização de ‘águac i n z a’ em descarga e os cuida-dos de rega do jardim, onde es-pécies nativas foram escolhi-das pela paisagista quedemandam baixa manutençãoe menos consumo de água.

Com o envolvimento de di-versos profissionais, o projetoconta com tecnologias queanalisam o gás radônio, pro-porcionando melhoria na qua-lidade do ar e cuidado da saú-de dos moradores. O uso de

exaustores para cozinha e ba-nheiros, medidores de CO2 efumaça, aparelhos de ar condi-cionado, refrigeradores e lava-doras e secadoras de roupascom tecnologia “Inver ter”; es-pecificação de esquadrias quegarantem economia de ener-gia. A instalação de brise, lumi-nárias com lâmpadas do tipoLED, entre ações sustentáveisestao incluídas no projeto. “Oretorno do investimento doproprietário chega a 70% dae n e rg i a”, diz Lourdes.

Segundo ela, o projeto ini-cial já previa soluções susten-táveis, mas os estudos realiza-dos pelos profissionaisenvolvidos apontaram umaconstrução em “Y”, com intui-to de aproveitar o terreno deforma objetiva e evitar movi-mentação de terra. Com 450

FOTOS: MARIANA ORSI/ DIVULGAÇÃO

Sistema de placas fotovoltaicas para produção de energia limpa

Mecanismos mantêm coleta e tratamento das águas pluvial e ‘c i n zas’Obras em condomínio fechado somaram 16 meses de execução

metros quadrados de áreaconstruída, a residência ficoudividida em: lavanderia, de-pendências do filho, garagem,academia de ginástica no an-dar inferior com saída para ojardim e área da piscina, comcisterna de 10 mil litros deágua, horta e casa de bombas eirrigação. Além disso, há aindaquarto de hóspede, sala de es-tar, sala de jantar, lavabo, ho-me theater e cozinha no térreo;e, no piso superior, suíte do ca-sal com closets, escritório, va-randa com mirante e acesso àsala técnica, além de abrigopara caixas d’água.

Na lista mundialO reconhecimento internacio-nal coloca o Brasil na lista dospaíses com práticas sustentá-veis na construção civil. Dolançamento, da versão resi-dencial Leed for Homes, doUnited States Green BuildingCouncil (USGBC), em 2007,com 392 moradias sustentá-veis, o número saltou paramais de 56 mil certificações.

“Isso mostra que o mundodecidiu olhar para o futuro doplaneta, mas temos muito queavançar ainda. Os esforços pa-ra difundir esse processo fo-ram importantes dentro denossa área de atuação”, concluia engenheira, que contabilizaquase 270 projetos sustentá-veis ao longo das últimas duasdécadas de atuação em todo omercado de construção.

“Fui chamada demaluca ao trazero tema ao País”

“Temos muito aalcançar nasconstr uções”

LOURDES PRINTES, D I R ET O R ATÉCNICA DA LCP