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N. o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 421 o escalão 1, índice 400, do actual sistema retributivo da função pública. (Não está sujeito a fiscalização prévia do Tribunal de Contas.) 29 de Julho de 2002. — A Adjunta do Secretário-Geral, Ana Maria Pinto Bernardo. Comissão do Mercado de Valores Mobiliários Regulamento da CMVM n. o 11/2002. Contabilidade dos fundos de investimento imobiliário. — Com a entrada em vigor do novo regime jurídico dos fundos de investimento imobiliário, aprovado pelo Decre- to-Lei n. o 60/2002, de 20 de Março, posteriormente concretizado pelo regulamento da CMVM n. o 8/2002, de 18 de Junho, revelou-se neces- sário proceder à substituição do Plano de Contas dos Fundos de Inves- timento Imobiliário, constante, actualmente, do regulamento da CMVM n. o 96/16. Como facto mais significativo, destaque-se, em resultado da criação da figura dos fundos mistos pela nova legislação, a alteração registada na conta de capital dos fundos, por forma que esta reflicta a existência de duas categorias distintas de unidades de participação: as de com- ponente fixa (que incorporam as variações patrimoniais dos fundos) e as de componente variável (similares a obrigações). As restantes alterações introduzidas, justificadas pela experiência entretanto adquirida, visaram essencialmente melhorar a forma de exposição de algumas questões no plano de contas. Assim, ao abrigo do disposto na alínea b) do n. o 1 do artigo 353. o do Código dos Valores Mobiliários e para os efeitos do n. o 1 do artigo 31. o do Decreto-Lei n. o 60/2002, de 20 de Março, o conselho directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ouvidas a APFIN — Associação Portuguesa das Sociedades Gestoras de Patri- mónios e de Fundos de Investimento e a CNC — Comissão de Nor- malização Contabilística, aprovou o seguinte regulamento: Artigo 1. o Âmbito 1 — O presente regulamento estabelece o regime a que deve obede- cer a contabilidade dos fundos de investimento imobiliário. 2 — As normas e os princípios por que se rege a contabilidade dos fundos de investimento imobiliário constam do anexo a este diploma. Artigo 2. o Entrada em vigor O presente regulamento entra em vigor em 1 de Agosto de 2002. Artigo 3. o Disposição transitória Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, podem os fundos de investimento imobiliário constituídos e em actividade à data de entrada em vigor do presente regulamento continuar a organizar a respectiva contabilidade, nomeadamente no que se refere à prestação mensal de informação, nos termos do regulamento da CMVM n. o 96/16, que se mantém em vigor até 31 de Dezembro de 2002. 5 de Julho de 2002. — O Vice-Presidente do Conselho Directivo, Luís Lopes Laranjo. — O Vogal do Conselho Directivo, Carlos Costa Pina. ANEXO CAPÍTULO 1 Introdução 1.1 — Enquadramento dos fundos de investimento. — Em 17 de Novembro de 1995, o Decreto-Lei n. o 294/95 introduziu nova regu- lamentação dos fundos de investimento imobiliário. Com a experiência acumulada de seis anos de implementação do diploma, procedeu-se à revisão integral do regime jurídico dos FII, a qual culminou com a publicação do Decreto-Lei n. o 60/2002, de 20 de Março. De acordo com esse diploma, os fundos de investimento imobiliário consideram-se instituições de investimento colectivo que têm por fim exclusivo o investimento de capitais recebidos do público em carteiras diversificadas de valores fundamentalmente imobiliários, segundo um princípio de divisão de risco. Os fundos de investimento são divididos em partes com caracte- rísticas idênticas e sem valor nominal, designadas por unidades de participação, sendo de considerar três tipos de fundos: Apresentarem um número fixo de UP, designando-se, neste caso, fundo fechado; Apresentarem um número variável de UP, pelo que se designará de fundo aberto; Serem constituídos por uma componente com um número fixo de UP e outra com um número variável, designados de fundos mistos. 1.2 — Contabilidade dos fundos de investimento imobiliá- rio. — Com a publicação do Decreto-Lei n. o 294/95, de 17 de Novem- bro, a contabilidade dos fundos passou a ser organizada de harmonia com as normas emitidas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. O presente plano contabilístico surge da necessidade de as contas dos fundos proporcionarem uma imagem verdadeira e apropriada do património do fundo e dos resultados das suas operações, pro- curando evidenciar duma forma simples e objectiva o valor líquido global do fundo, bem como os elementos económicos e financeiros necessários ao acompanhamento da rendibilidade e do risco. Pretende-se, desta forma, através da normalização do sistema con- tabilístico dos FII, proteger os interesses dos investidores propor- cionando-lhes uma informação de leitura simples e útil que lhes facilite a tomada de decisão de investimento, apoiar a gestão e a tomada de decisão das próprias entidades gestoras e proporcionar às auto- ridades de supervisão modelos de acompanhamento e controlo simples e eficientes. O plano contabilístico é de aplicação obrigatória a todos os fundos de investimento imobiliário desde 1 de Janeiro de 1997. Para o efeito, os fundos encerrarão anualmente as suas contas, com referência a 31 de Dezembro de cada ano, sendo obrigatoriamente acompanhadas de relatório de auditoria emitido por auditor registado na CMVM, independente do conselho fiscal da entidade gestora. As contas do fundo são constituídas pelo balanço, pela demonstração de resultados, pela demonstração dos fluxos de caixa e pelo anexo, os quais formam um todo, sendo acompanhados pelos demais rela- tórios e pareceres previstos na lei. Com referência a 30 de Junho de cada exercício, devem ainda as entidades gestoras elaborar um relatório e contas semestrais dos fundos que administram, as quais devem ser objecto de parecer por auditor registado na CMVM. 1.3 — Particularidades contabilísticas dos FII: 1.3.1 — Necessidade em determinar periodicamente o valor líquido. — Os participantes podem realizar subscrições e resgates de unidades de participação, dentro das condições fixadas no regulamento de gestão do fundo, designadamente quanto à respectiva periodici- dade. Este facto obriga a conhecer, com especial relevância para os fundos abertos, o valor líquido global do fundo para determinação do valor patrimonial unitário da unidade de participação. Esta necessidade de determinar periodicamente o valor líquido da unidade de participação conduziu a que no plano contabilístico tives- sem sido adoptadas as seguintes soluções: Valorização das operações ao seu valor de mercado, as quais se estruturam em torno das seguintes categorias: investimentos em imóveis, valores mobiliários, contratos a prazo, divisas e outros instrumentos de dívida. O valor actual é representado pelo valor de mercado ou, na sua ausência, por um valor que observe o princípio da prudência e de acordo com os critérios definidos no capítulo 2; Inscrição no passivo (2. o membro do balanço) dum grupo repre- sentativo do valor líquido global do fundo (capital do fundo). Esta inscrição permite determinar o valor líquido da unidade de participação, dividindo simplesmente o valor global pelo número de unidades em circulação; Apresentação, em anexo, de quadros de exposição ao risco. A exposição ao risco constitui uma informação de importância muito significativa para os investidores. Os modelos de quadros de exposição ao risco seguem de próximo a estrutura de contas preconizada para o registo dos contratos a prazo (operações sobre taxas de juro, taxas de câmbio e sobre cotações). 1.3.2 — Montantes distribuíveis e resultado líquido dum FII. — O capital de um fundo é composto pelo valor base das suas unidades de participação e de montantes distribuíveis aos participantes, nomea- damente o resultado líquido. Trata-se de um elemento variável, quer não apenas em consequência dos resultados de gestão apurados no fundo, mas também das operações de subscrições e de resgates valo- rizadas ao valor líquido da unidade de participação. A política e os critérios de distribuição dos rendimentos do fundo devem ser definidos objectivamente no seu regulamento de gestão. Com excepção dos fundos mistos, todos os participantes devem ter direito ao mesmo rendimento distribuível, qualquer que seja a data de subscrição. Desta forma, o sistema contabilístico prevê mecanismos que permitem neutralizar a incidência das subscrições e dos resgates no valor unitário e, consequentemente, no rendimento unitário da unidade de participação.

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 421

o escalão 1, índice 400, do actual sistema retributivo da funçãopública. (Não está sujeito a fiscalização prévia do Tribunal deContas.)

29 de Julho de 2002. — A Adjunta do Secretário-Geral, Ana MariaPinto Bernardo.

Comissão do Mercado de Valores Mobiliários

Regulamento da CMVM n.o 11/2002. — Contabilidade dos fundosde investimento imobiliário. — Com a entrada em vigor do novo regimejurídico dos fundos de investimento imobiliário, aprovado pelo Decre-to-Lei n.o 60/2002, de 20 de Março, posteriormente concretizado peloregulamento da CMVM n.o 8/2002, de 18 de Junho, revelou-se neces-sário proceder à substituição do Plano de Contas dos Fundos de Inves-timento Imobiliário, constante, actualmente, do regulamento daCMVM n.o 96/16.

Como facto mais significativo, destaque-se, em resultado da criaçãoda figura dos fundos mistos pela nova legislação, a alteração registadana conta de capital dos fundos, por forma que esta reflicta a existênciade duas categorias distintas de unidades de participação: as de com-ponente fixa (que incorporam as variações patrimoniais dos fundos)e as de componente variável (similares a obrigações).

As restantes alterações introduzidas, justificadas pela experiênciaentretanto adquirida, visaram essencialmente melhorar a forma deexposição de algumas questões no plano de contas.

Assim, ao abrigo do disposto na alínea b) do n.o 1 do artigo 353.odo Código dos Valores Mobiliários e para os efeitos do n.o 1 doartigo 31.o do Decreto-Lei n.o 60/2002, de 20 de Março, o conselhodirectivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ouvidasa APFIN — Associação Portuguesa das Sociedades Gestoras de Patri-mónios e de Fundos de Investimento e a CNC — Comissão de Nor-malização Contabilística, aprovou o seguinte regulamento:

Artigo 1.o

Âmbito

1 — O presente regulamento estabelece o regime a que deve obede-cer a contabilidade dos fundos de investimento imobiliário.

2 — As normas e os princípios por que se rege a contabilidadedos fundos de investimento imobiliário constam do anexo a estediploma.

Artigo 2.o

Entrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor em 1 de Agosto de 2002.

Artigo 3.o

Disposição transitória

Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, podem os fundos deinvestimento imobiliário constituídos e em actividade à data de entradaem vigor do presente regulamento continuar a organizar a respectivacontabilidade, nomeadamente no que se refere à prestação mensalde informação, nos termos do regulamento da CMVM n.o 96/16, quese mantém em vigor até 31 de Dezembro de 2002.

5 de Julho de 2002. — O Vice-Presidente do Conselho Directivo,Luís Lopes Laranjo. — O Vogal do Conselho Directivo, Carlos CostaPina.

ANEXO

CAPÍTULO 1

Introdução1.1 — Enquadramento dos fundos de investimento. — Em 17 de

Novembro de 1995, o Decreto-Lei n.o 294/95 introduziu nova regu-lamentação dos fundos de investimento imobiliário. Com a experiênciaacumulada de seis anos de implementação do diploma, procedeu-seà revisão integral do regime jurídico dos FII, a qual culminou coma publicação do Decreto-Lei n.o 60/2002, de 20 de Março.

De acordo com esse diploma, os fundos de investimento imobiliárioconsideram-se instituições de investimento colectivo que têm por fimexclusivo o investimento de capitais recebidos do público em carteirasdiversificadas de valores fundamentalmente imobiliários, segundo umprincípio de divisão de risco.

Os fundos de investimento são divididos em partes com caracte-rísticas idênticas e sem valor nominal, designadas por unidades departicipação, sendo de considerar três tipos de fundos:

Apresentarem um número fixo de UP, designando-se, neste caso,fundo fechado;

Apresentarem um número variável de UP, pelo que se designaráde fundo aberto;

Serem constituídos por uma componente com um número fixode UP e outra com um número variável, designados de fundosmistos.

1.2 — Contabilidade dos fundos de investimento imobiliá-rio. — Com a publicação do Decreto-Lei n.o 294/95, de 17 de Novem-bro, a contabilidade dos fundos passou a ser organizada de harmoniacom as normas emitidas pela Comissão do Mercado de ValoresMobiliários.

O presente plano contabilístico surge da necessidade de as contasdos fundos proporcionarem uma imagem verdadeira e apropriadado património do fundo e dos resultados das suas operações, pro-curando evidenciar duma forma simples e objectiva o valor líquidoglobal do fundo, bem como os elementos económicos e financeirosnecessários ao acompanhamento da rendibilidade e do risco.

Pretende-se, desta forma, através da normalização do sistema con-tabilístico dos FII, proteger os interesses dos investidores propor-cionando-lhes uma informação de leitura simples e útil que lhes facilitea tomada de decisão de investimento, apoiar a gestão e a tomadade decisão das próprias entidades gestoras e proporcionar às auto-ridades de supervisão modelos de acompanhamento e controlo simplese eficientes.

O plano contabilístico é de aplicação obrigatória a todos os fundosde investimento imobiliário desde 1 de Janeiro de 1997.

Para o efeito, os fundos encerrarão anualmente as suas contas,com referência a 31 de Dezembro de cada ano, sendo obrigatoriamenteacompanhadas de relatório de auditoria emitido por auditor registadona CMVM, independente do conselho fiscal da entidade gestora. Ascontas do fundo são constituídas pelo balanço, pela demonstraçãode resultados, pela demonstração dos fluxos de caixa e pelo anexo,os quais formam um todo, sendo acompanhados pelos demais rela-tórios e pareceres previstos na lei.

Com referência a 30 de Junho de cada exercício, devem aindaas entidades gestoras elaborar um relatório e contas semestrais dosfundos que administram, as quais devem ser objecto de parecer porauditor registado na CMVM.

1.3 — Particularidades contabilísticas dos FII:1.3.1 — Necessidade em determinar periodicamente o valor

líquido. — Os participantes podem realizar subscrições e resgates deunidades de participação, dentro das condições fixadas no regulamentode gestão do fundo, designadamente quanto à respectiva periodici-dade. Este facto obriga a conhecer, com especial relevância para osfundos abertos, o valor líquido global do fundo para determinaçãodo valor patrimonial unitário da unidade de participação.

Esta necessidade de determinar periodicamente o valor líquido daunidade de participação conduziu a que no plano contabilístico tives-sem sido adoptadas as seguintes soluções:

Valorização das operações ao seu valor de mercado, as quaisse estruturam em torno das seguintes categorias: investimentosem imóveis, valores mobiliários, contratos a prazo, divisas eoutros instrumentos de dívida. O valor actual é representadopelo valor de mercado ou, na sua ausência, por um valor queobserve o princípio da prudência e de acordo com os critériosdefinidos no capítulo 2;

Inscrição no passivo (2.o membro do balanço) dum grupo repre-sentativo do valor líquido global do fundo (capital do fundo).Esta inscrição permite determinar o valor líquido da unidadede participação, dividindo simplesmente o valor global pelonúmero de unidades em circulação;

Apresentação, em anexo, de quadros de exposição ao risco. Aexposição ao risco constitui uma informação de importânciamuito significativa para os investidores. Os modelos de quadrosde exposição ao risco seguem de próximo a estrutura de contaspreconizada para o registo dos contratos a prazo (operaçõessobre taxas de juro, taxas de câmbio e sobre cotações).

1.3.2 — Montantes distribuíveis e resultado líquido dum FII. — Ocapital de um fundo é composto pelo valor base das suas unidadesde participação e de montantes distribuíveis aos participantes, nomea-damente o resultado líquido. Trata-se de um elemento variável, quernão apenas em consequência dos resultados de gestão apurados nofundo, mas também das operações de subscrições e de resgates valo-rizadas ao valor líquido da unidade de participação.

A política e os critérios de distribuição dos rendimentos do fundodevem ser definidos objectivamente no seu regulamento de gestão.Com excepção dos fundos mistos, todos os participantes devem terdireito ao mesmo rendimento distribuível, qualquer que seja a datade subscrição. Desta forma, o sistema contabilístico prevê mecanismosque permitem neutralizar a incidência das subscrições e dos resgatesno valor unitário e, consequentemente, no rendimento unitário daunidade de participação.

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14 422 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

No caso dos fundos com distribuição, deverá prever-se a afectaçãodos rendimentos a distribuir na competente conta de capital do fundo.Por isso, para efeitos dos valores a distribuir, é feita uma distinçãoentre a compenente potencial do resultado (mais ou menos-valiaspotenciais) e a componente efectiva (mais ou menos-valias realizadas),obedecendo a diferentes tratamentos contabilísticos.

Nos fundos de capitalização, as operações são registadas sem qual-quer formalidade particular.

1.3.3 — Capital. — O capital de um fundo de investimento tem umaacepção mais vasta do que numa empresa comercial ou industrial.Trata-se de um elemento variável, constituído quer pelos valores basedas unidades de participação, quer pelas diferenças para esse valorbase nas operações de subscrições e de resgates (nos fundos abertos),quer ainda pelos resultados apurados no exercício e em exercíciosanteriores e não distribuídos aos participantes.

Compreende, desta forma, as mais e menos-valias latentes e rea-lizadas sobre as operações (imóveis, participações e carteira de títulos),as diferenças de câmbio, os gastos com os imóveis e com a negociaçãode títulos, as operações a prazo fechadas ou condicionadas, a comissãode gestão, a comissão de depósito e outros custos relacionados como fundo.

1.3.4 — Contabilidade de divisas. — Prevê-se a possibilidade de osfundos terem as suas operações registadas nas divisas em que se rea-lizam, bem como a sua apresentação em termos de documentos desíntese no anexo. O modelo adoptado baseia-se no princípio conhecidopor contabilidade multidivisas, por forma a permitir o controlo con-tabilístico das operações nas várias moedas, bem como o acompa-nhamento das respectivas posições cambiais.

1.3.5 — Particularidades relativas aos fundos mistos. — Os fundosde investimento imobiliário mistos constituiram uma das principaisinovações introduzidas pelo Decreto-Lei n.o 60/2001, de 20 de Março.Estes organismos de investimento colectivo comportam uma com-ponente fixa, composta por um número fixo de unidades de par-ticipação, tal como os fundos fechados, e uma componente variável,aberta à subscrição e resgate. Todavia, as UP assim emitidas nãoseguem o regime dos fundos abertos.

Em qualquer altura, a sua emissão é efectuada pelo valor fixadono regulamento de gestão do fundo. Da mesma forma, o seu resgate/reembolso efectuar-se-á segundo esse mesmo valor, qualquer que hajasido o comportamento do fundo. Por forma a remunerar estas UP,o regulamento de gestão deve definir os termos subjacentes à deter-minação do rendimento prioritário a pagar aos detentores destas uni-dades de participação.

Os direitos inerentes a estas UP, previstos na lei, são os seguintes:

Distribuição prioritária de uma quota-parte dos resultados dofundo;

Ao resgate das UP, nos termos estabelecidos no regulamentode gestão do fundo;

Ao reembolso prioritário, em caso de liquidação do fundo.

Como decorre directamente destas características, estas UP apro-ximam-se significativamente do regime de obrigações. Por conseguinte,estas não devem ser considaradas para efeitos do cálculo do valorpatrimonial da UP, resultando este da divisão do valor líquido globaldo fundo (o qual já leva em consideração o rendimento prioritárioa pagar aos detentores das UP da componente variável) pelo númerode UP da componente fixa. Embora, por uma questão de arrumação,a componente variável integre o capital do fundo, o seu tratamentoserá semelhante a um empréstimo contraído, titulado por obrigações.O capital efectivo do fundo apenas considera o número de UP presentena componente fixa.

Resulta directamente da lei que, em caso algum, a componentevariável do fundo pode ser superior à componente fixa.

CAPÍTULO 2

Princípios contabilísticos e critérios valorimétricos2.1 — Considerações gerais. — Cada vez é maior o papel da infor-

mação contabilística junto dos seus utilizadores. No domínio dos fun-dos de investimento são inúmeros os clientes potenciais, quer nacionaisquer estrangeiros.

Por esse motivo, a normalização do sistema contabilístico não sedeve limitar apenas à definição das contas, do seu conteúdo e regrasde movimentação e à elaboração dos documentos contabilísticos deprestação de contas, mas também à definição dos princípios e critériossubjacentes à avaliação dos elementos patrimoniais, por forma queas contas sejam formuladas com clareza, expressando uma imagemfiel do património, da situação financeira e dos resultados do fundo.

Desta forma, esta definição visa não só contribuir para a protecçãodos interesses dos associados e de terceiros como também assegurara compatibilidade e fidelidade da informação financeira.

2.2 — Princípios contabilísticos. — Como princípios contabilísticos,adoptam-se os seguintes:

Continuidade — considera-se que o fundo de investimento operacontinuamente, com duração ilimitada, entendendo-se que nãotem necessidade de entrar em liquidação. Desta forma, veri-ficar-se-á uma total identidade entre os valores finais de umperíodo com os valores iniciais do período imediatamentesubsequente;

Consistência — considera-se que o fundo de investimento nãoaltera as suas regras, princípios, critérios e políticas conta-bilísticas de um período para o outro. Se o fizer e o efeitofor materialmente relevante, deve referir o facto no anexo;

Materialidade — as demonstrações financeiras do fundo de inves-timento devem evidenciar todos os elementos que sejam deinteresse, relevantes e que possam afectar avaliações ou deci-sões pelos utilizadores interessados;

Substância sobre a forma — as operações devem ser contabi-lizadas atendendo à sua substância, isto é, à realidade dosfactos e não apenas à sua forma documental ou legal;

Especialização — os elementos patrimoniais do fundo devem servalorizados e reconhecidos de acordo com a periodicidade docálculo do valor das unidades de participação, independen-temente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-senas demonstrações financeiras do período a que dizem res-peito, bem como os seus ajustamentos de valor daqui decor-rentes;

Prudência — em caso de pluralidade de aplicação de critérioscontabilísticos perante um mesmo facto, deve utilizar-se aqueleque menor impacto favorável tiver no património líquido dofundo, por forma a observar o valor de realização mínimodos elementos patrimoniais que o integram;

Independência — a elaboração, aprovação e execução das infor-mações contabilísticas do fundo são independentes das de qual-quer outra entidade, incluindo as respectivas entidades ges-toras;

Unidade — as demonstrações financeiras, compostas pelobalanço, pela demonstração dos resultados, pela demonstraçãodos fluxos monetários e pelo anexo, formam um todo coerente,constituindo um só conjunto de informação financeira.

2.3 — Critérios valorimétricos:2.3.1 — Disponibilidades. — As disponibilidades são contabilizadas

pelo montante pelo qual a sua liquidez se venha a realizar. Os ganhose perdas decorrentes da sua detenção serão registados diariamente,nas respectivas contas das classes 8 e 7, por contrapartida da cor-respondente conta da classe 5 — «Regularizações».

As disponibilidades expressas em moeda diferente do euro são regis-tadas em correspondentes contas de posição cambial, por cada moeda,na classe 5 (conta 595 — «Posição cambial») e são ajustadas diaria-mente em função das variações diárias do mercado cambial.

As diferenças de câmbio apuradas serão contabilizadas nas contas711 — «Juros e custos equiparados — De disponibilidades», respec-tiva subconta, e 811 — «Juros e proveitos equiparados — De dispo-nibil idades», respectiva subconta, por contrapartida daconta 595 — «Posição cambial (euro)».

2.3.2 — Carteira de títulos. — Nas vendas, para efeitos de impu-tação do respectivo custo, os valores em carteira poderão em alter-nativa ser valorizados pelo preço médio de aquisição, pelo FIFO (firstin first out) ou pelo LIFO (last in first out), devendo a opção tomadapara cada categoria de valores mobiliários ser indicada no anexo refe-rido no capítulo 7. Todavia, sempre que a legislação fiscal, relati-vamente a determinada categoria de valores mobiliários, imponha,para apuramento das valias obtidas em cada ano, a utilização de ummétodo de imputação de custos diferente, será este o utilizado nasua contabilização (apuramento das mais e menos-valias tributáveis).

Os encargos suportados com a compra, tal como com a venda,nomeadamente comissões de bolsa e corretagens, são consideradoscomo custos da operação, pelo que se contabilizam na conta722 — «Comissões — Em operações da bolsa», respectiva subconta.

Os ajustamentos resultantes da aplicação desses critérios serãoregistados com a periodicidade definida no regulamento de gestãodo fundo, nas contas 732 — «Perdas em operações financeiras — Nacarteira de títulos», respectiva subconta, ou 832 — «Ganhos em ope-rações financeiras — Na carteira de títulos», respectiva subconta, pelasmenos ou mais-valias, respectivamente, por contrapartida da conta28 — «Mais e menos-valias».

O revisor oficial de contas do fundo deverá pronunciar-se no seurelatório sobre a avaliação efectuada pela entidade gestora dos valoresdo fundo.

As situações que, por motivos excepcionais, não observem o dispostoanteriormente, serão obrigatoriamente relatadas no anexo.

Os rendimentos dos títulos em carteira, sempre que determináveis,serão registados com igual periodicidade na classe 5 — «Regula-rizações».

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 423

Para os títulos expressos em moeda diferente do euro devem seraplicados os critérios referidos no n.o 2.3.1 — «Valorimetria dasdisponibilidades».

O procedimento contabilístico a observar em situações de incum-primento dos empréstimos obrigacionistas que integrem as carteirasdos fundos de investimento imobiliário deverá obedecer às seguintesregras:

1) No que se refere a capital não vencido, e na existência decupões já vencidos, mas não liquidados pelo emitente, oimpacto de um eventual incumprimento deverá ser reflectidono valor do activo através do reconhecimento de menos-valias.No vencimento, deverá ser constituída uma provisão para obri-gações vencidas, pelo valor líquido a que estas figurem noactivo;

2) A constituição de provisões para juros decorridos e aindanão vencidos deverá apenas ter lugar quando exista uma forteprobabilidade do seu incumprimento, designadamente emsituações como a referida no n.o 4 seguinte. Quando se veri-fique o incumprimento do pagamento de juros de um cupão,deverão deixar de ser reconhecidos os juros dos cupões sub-sequentes, havendo lugar à constituição de provisão pelosjuros entretanto reconhecidos como proveitos e não liqui-dados;

3) Quando vencidos e não liquidados, tanto o capital como jurosdevem ser transferidos, das respectivas contas do activo, paraas correspondentes contas de devedores;

4) Caso o fundo detenha outras emissões obrigacionistas damesma entidade emitente, deverá manter-se o reconheci-mento dos juros como proveito do fundo, sendo simultanea-mente constituída uma provisão pelo mesmo montante (dosjuros), salvo se se tratar de obrigações que usufruam de garan-tias que motivem um tratamento diferente.

2.3.3 — Imóveis. — As aquisições de imóveis devem ser precedidasdos pareceres de, pelo menos, dois peritos independentes registadosna CMVM, nomeados de comum acordo entre a entidade gestorae o depositário.

Os imóveis deverão ser avaliados de acordo com a periodicidadedefinida no regulamento de gestão do fundo e sempre que ocorrauma alteração significativa do seu valor.

Está também sujeita a avaliação nos termos dos parágrafos ante-riores a execução de projectos de construção, por forma a determinaro valor do imóvel a construir.

O valor atribuído aos imóveis deverá situar-se no intervalo com-preendido entre o custo de aquisição e a média aritmética simplesdas duas avaliações periciais.

Os ajustamentos deverão ser registados na conta 38 — «Ajusta-mentos de imóveis», por contrapartida da conta 65 — «Ajustamentosde imóveis», respectiva subconta. Não é, pois, necessário procedera amortizações ou a constituição de provisões.

2.3.4 — Contas de terceiros. — As dívidas activas não devem serexpressas por um valor superior àquele que se espera efectivamentereceber do devedor. Pela diferença entre o valor contabilizado e ovalor que se espera receber efectivamente, deverá ser constituída oureforçada a provisão para crédito vencido.

As dívidas a receber em situação de contencioso serão provisionadaspela sua totalidade, incluindo as despesas suportadas e não cobradas.

Quando as importâncias das dívidas a pagar forem superiores àscorrespondentes quantias arrecadadas, a diferença deve ser levadaao activo, sendo contabilizada na conta 52 — «Despesas com custodiferido».

Relativamente às dívidas de ou a terceiros expressas em moedaestrangeira, devem ser aplicados os critérios referidos non.o 2.3.1 — «Valorimetria das disponibilidades».

2.3.5 — Unidades de participação. — O valor da unidade de par-ticipação do fundo é calculado de acordo com a periodicidade previstano respectivo regulamento de gestão e determina-se dividindo o valorlíquido global do fundo (saldos das contas da classe 6 — «Capitaldo fundo», acrescidos do resultado líquido do período) pelo númerode unidades de participação em circulação. Nos fundos de investimentoimobiliário mistos, o valor da UP resulta da divisão do VLGF apenaspelo número de unidades de participação em circulação (pelo quese excluirá da classe 6 — «Capital do fundo» a conta relativa à com-ponente variável do fundo).

As subscrições e resgates serão efectuados de acordo com as con-dições de preço, periodicidade e prazo, previstos no regulamento degestão do fundo.

Nas operações de resgates e de subscrições, a contabilidade deveráregistar em separado o valor base das unidades de participação, porforma a evidenciar a diferença entre este e os respectivos valoresde resgate ou subscrição antes das comissões, devendo esta diferençaser repartida entre a fracção imputável a valias não realizadas e afracção atribuível a rendimentos distribuíveis.

2.3.6 — Posição cambial. — As posições cambiais deverão ser rea-valiadas em função dos valores de mercado de cada moeda em riscode câmbio.

As posições cambiais à vista, entendidas como o saldo líquido:

Dos activos e passivos dessa moeda;Das operações à vista a aguardar liquidação;Das operações a prazo que se vencem nos dois dias úteis

seguintes;

são reavaliadas em função das cotações indicativas divulgadas peloBanco de Portugal ou pela utilização das cotações fornecidas poragências internacionais de informação financeira mundialmente reco-nhecidas, como sejam a Reuters, Bloomberg ou Telerate.

O método utilizado para a determinação das cotações referidasno parágrafo anterior deve ser mencionado no anexo.

2.3.7 — Contratos de futuros e opções. — Nas operações realizadasem mercados organizados, deve ser seguido o princípio utilizado inter-nacionalmente, designado por mark-to-market, que consiste em valo-rizar todos os contratos com base nas cotações das bolsas onde foramrealizadas.

CAPÍTULO 3

Estrutura e articulação das contasConstituindo a contabilidade um subsistema de informação voca-

cionado para a determinação, valorização e expressão em apropriadasdemonstrações económico-financeiras dos meios e recursos utilizadose do valor gerado pelo exercício de determinada actividade, atravésdo registo das operações daí decorrentes, a forma como se definea estrutura e a codificação das contas reflecte-se na leitura, inter-pretação e conhecimento dos impactos económicos e financeiros dessaactividade.

Por esses motivos, constituiu principal preocupação definir um sis-tema de contas que permitisse uma leitura simples e objectiva dasinformações financeiras dos FII, observando, em simultâneo, os mode-los nacionais e internacionais, particularmente do sistema contabi-lístico das entidades financeiras.

Por último, tivemos também presente as potencialidades dos moder-nos sistemas informáticos, que permitirão o tratamento da informaçãoduma forma mais flexível e versátil quer ao nível na forma de codi-ficação das contas, quer na posterior extracção de dados e consequenteprodução de relatórios quer para a gestão, quer para a prestaçãode contas.

3.1 — Estrutura e articulação das contas. — Como já foi referido,o modelo preconizado aproxima-se do plano de contas bancário,embora tendo-se integrado os aspectos e conceitos mais adequados,quer do plano oficial de contabilidade aprovado para a generalidadedas empresas, quer de normativos internacionais, particularmente dasdirectivas do Conselho das Comunidades Europeias.

Seguidamente apresenta-se a estrutura geral das contas, bem comoa sua ligação de base às demonstrações financeiras dos FII. Comoprincipais particularidades devemos referir que:

1) A ênfase dada à distinção entre factos patrimoniais e extra-patrimoniais justifica-se pelo actual e previsível crescimentodo recurso aos mercados de derivados. Para além dos impactoseconómicos e financeiros imediatos, os quais são registadosnas respectivas contas patrimoniais, há que acompanhar osvalores inerentes aos contratos celebrados, com a consequenteexposição ao risco, os quais deverão ser evidenciados em anexoàs demonstrações financeiras, das quais deve fazer parteintegrante;

2) A estrutura das contas foi preconizada com vista à elaboração,de uma forma directa, do balanço, da demonstração dos resul-tados e dos quadros do anexo. Desta forma, prevê-se a ela-boração da demonstração dos fluxos monetários, não a partirdas contas constantes no Plano, mas através de uma tabelaprópria associada às operações registadas nas contas de dis-ponibilidades (v. capítulo 6);

3) Contrariamente ao estabelecido noutros planos contabilísti-cos, nomeadamente o plano oficial de contabilidade, nãoforam definidas contas próprias para transferência dos saldosdas contas de custos e de proveitos, ou seja, para apuramentodos resultados. Optou-se por uma solução próxima dos mode-los anglo-saxónicos, em que os resultados são apurados a partirde operações sobre as contas de proveitos e custos, sem quetais tenham de ser reflectidas em qualquer conta contabi-listicamente concebida para o efeito;

4) A definição das classes de contas teve por base os grandesgrupos de elementos patrimoniais e de operações identifi-cáveis neste tipo de negócio. Houve a preocupação de definiruma classe de contas que, conjuntamente com o resultado

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14 424 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

líquido do período, nos permitisse identificar o valor líquidodo fundo, bem como as causas das suas variações;

5) As oito classes de contas, reservadas às contas para registodos factos de natureza patrimonial, foram integralmente uti-lizadas. Ficou totalmente livre a classe 0, a qual poderá seradaptada às necessidades específicas de cada sociedadegestora.

ESTRUTURA GERAL DAS CONTAS

TIPO DE FACTOS NATUREZA DA I NFORM AÇÃO CLASSES DE CONTASCód. Designação

1 DISPONIBILIDADES

2 CART. de TÍTULOS e APLICAÇÕES

3 IMÓVEIS

BAL ANÇO 4 CONTAS de TERCEIROS

5 CONTAS de REGULARIZAÇÃO

PATRIMONIAIS 6 PARTICIPAÇÕES E CAPITAL do FUNDO

7 CUSTOS e PERDAS

RESULTADOS8 PROVEITOS e GANHOS

ANEXOS

EXTRA 9 CONTAS EXTRAPATRIMONIAISPATRIMONIAIS

Apresenta-se, seguidamente, um esquema de articulação das contaspatrimoniais com as correspondentes demonstrações financeiras.Como se pode verificar, cada classe de contas irá constituir um grupohomogéneo de informação da demonstração financeira em que sevai integrar.

ARTICULAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS

CONT AS DE B AL ANÇO CONT AS DE R E S UL T ADOS

CLASSE 1 CLASSE 2 CLASSE 3 CLASSE 4 CLASSE 5 CLASSE 6 CLASSE 7 CLASSE 8

€ €€ € € € €€ €€€€ € € € € € €€€€ € €€ € €€ € € € €€ € € € € € €€ € € € € € € €€ € €€ € € € € € € € € €€ € € € € € € € € € € € € € €€ € €

(a) (b)

€ € €€ € € €

ACTIVO P ASSIVO € € € € € € € € €€ € € € €

(a) (b) IMÓVEIS CUSTOS E PERDAS PROV.E GANHOS

CARTEIRA TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO CO RRENTES CORRENTES

(a) V.Compra Valor base

(a) +/- val ias Variações patr im. (b)/(a)(b) Resultados acumulados

TERCEIROS Resul.Líquido Período EVENTUAIS EVENTUAIS

(a) Valor do débito PARTICIP.- Comp. Variavel

(b) - Proviões C.Venc. PROVISÃO R. ENC. (b)

(a) D ISPONIBILIDADES TERCEIROS

(a) REGULARIZAÇÕES REGULARIZAÇÕES (b) (c) RES.LÍQUIDO PERÍODO

LEGENDA:(a) Pelos saldos devedores das contas(b) Pelos saldos credores das contas(c) Valor do resul tado líquido apurado no período

Desta forma, cada classe contemplará não apenas as contas repre-sentativas do elemento patrimonial de base, v. g. aplicação em obri-gações e imóveis, como também as correspondentes flutuações devalor, quer consistindo em valorizações ou em depreciações (maisou menos-valias), por forma a reflectir, no seu conjunto, o valor líquidodesse elemento.

A necessidade de determinar e contabilizar diariamente o valorlíquido do fundo vai enfatizar a aplicação do princípio da especia-lização dos proveitos e custos e o consequente reflexo em contasde regularização. Por esse motivo, justifica-se a criação de uma classede contas de regularização, a qual irá constituir os correspondentesgrupos homogéneos no activo e no passivo do balanço.

Também ao nível dos proveitos e custos, as contas foram estru-turadas nas respectivas classes por forma a identificar grupos de resul-tados, de acordo com a sua natureza e características.

De forma genérica, prevê-se a distinção entre resultados correntese resultados eventuais, os quais poderão ser ainda analisados a nívelmais elementar (v. capítulo 6).

3.2 — Codificação e lista de contas:3.2.1 — Codificação. — No que concerne à codificação, optou-se

por um sistema de código flexível em vez de um código rígido queprocura responder a múltiplas finalidades. Esta opção justifica-se por:

a) As potencialidades dos sistemas informáticos, os quais podemrecorrer às tecnologias assentes nos flexfields para flexibilizara estrutura de dados e a sua utilização futura;

b) A possibilidade de utilizar caracteres alfanuméricos, o quetorna a linguagem do código mais próxima dos utilizadores;

c) A definição de códigos com menor extensão, o que se traduznuma melhoria dos trabalhos de codificação, introdução eleitura dos dados;

d) Uma grande redução da dimensão da lista base de contas;e) Melhor adequação às necessidades de gestão e dos outros

utilizadores da informação contabilística. De facto, cada fundo

terá bastante liberdade em definir atributos próprios, semaumentar a dificuldade de prestação de informações a outrosutilizadores externos e internos;

f) Facilidade em se adaptar a alterações e novas exigências futu-ras, na medida em que as consequências de tais alteraçõesirão reflectir-se apenas em meras extensões ou reduções dosistema existente, sem que seja posta em causa a estruturabase da informação;

g) Possibilidade de elaborar relatórios por diferentes ópticas egrau de análise, incluindo o cruzamento entre aquelas.

Para codificação base das contas propõe-se um código compostopor nove dígitos, repartidos por três campos (flexfields) distintos(xxxxxx.xx.x), assim composto:

O primeiro campo composto por seis dígitos destina-se à naturezadas contas, conforme lista do respectivo plano;

O segundo campo composto por dois dígitos destina-se à iden-tificação do tipo de operação ou de entidade. Assim, poderáser utilizado de uma forma flexível por cada fundo e, neste,em cada classe de contas, quer por força de necessidade deprestação de informações complementares, por exemplo, tiposde imóveis, títulos cotados ou não cotados, ou outra informaçãopara a gestão;

O terceiro campo composto por apenas um dígito destina-se àidentificação da localização da entidade. Esta informação visaresponder à necessidade de conhecer a localização das enti-dades intervenientes nas operações (residentes ou não resi-dentes) ou emitentes dos títulos que integram a carteira dofundo (Portugal, União Europeia ou outro país).

Procurou-se definir um código de contas pouco extenso, mas capazde contemplar o registo de todos os factos relacionados com operaçõesdos FII. Também, utilizando o conjunto dos campos referidos, poderãoser organizadas informações por diferentes sequências, nomeada-mente:

NATUREZA

TIPO

LOCALIZAÇÃOou

TIPO

NATUREZA

LOCALIZAÇÃOou

LOCALIZAÇÃO

TIPO

NATUREZA

e assim sucessivamente.Quanto ao código representativo da natureza da conta, preconiza-se

a sua estruturação da forma seguinte:

Primeiro dígito identifica a classe de contas;Contas de dois dígitos constituem as contas de razão geral

(1.o grau);Contas de três dígitos representam contas de 2.o grau;Contas de quatro dígitos representam contas de 2.o ou de 3.o grau;Contas de seis dígitos representam contas de 5.o (último) grau.

Quaisquer das contas de 2.o ao 5.o (último) grau podem constituircontas de movimento, dependendo da extensão da informação neces-sária. O sistema de gestão contabilístico do fundo deve, relativamentea cada conta, permitir identificar:

a) O seu grau (3.o, 4.o ou 5.o);b) Se é conta de acumulação (de razão ou intermédia) ou de

movimento;c) Qual a conta para onde acumula (sendo intermédia ou de

movimento).

3.2.2 — Lista de contas. — Nas páginas seguintes apresenta-se alista de contas previstas por cada uma das classes. Os conteúdos dasclasses e das contas, bem como as regras de movimentação destasúltimas serão desenvolvidos no capítulo seguinte. As contas constantesda lista representam o desenvolvimento mínimo. O desdobramentode algumas contas identificadas como de movimento poderá ser rea-lizado, desde que tal contribua para melhoria da informação do FII.Para além disso, faculta-se às entidades gestoras a criação de contasintermédias, sempre que na lista surja tal possibilidade através danotação «. . .». Prevê-se o recurso a tabelas auxiliares para elaboraçãodo quadro de fluxos monetários.

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 425

ESTRUTURA DAS CLASSES DE CONTAS

CLASSES DE CONTAS CONTAS DO RAZÃO GERALCód. Designação Cód. Designação

11 NUMERÁRIO12 DEPÓSITOS À ORDEM

1 DISPONIBILIDADES 13 DEPÓSITOS A PRAZO E COM PRÉ-AVISO14 CERTIFICADOS DE DEPÓSITO18 OUTROS MEIOS MONETÁRIOS

21 OBRIGAÇÕES22 PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES IMOBILIÁRIAS

2 CARTEIRA DE TÍTULOS 23 TÍTULOS DE PARTICIPAÇÃOE PARTICIPAÇÕES 24 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

25 DIREITOS26 OUTROS INSTRUMENTOS DE DÍVIDA28 MAIS E MENOS VALIAS

31 TERRENOS3 IMÓVEIS 32 CONSTRUÇÕES

33 ADIANTAMENTOS P/ CONTA DE IMÓVEIS38 AJUSTAMENTOS EM IMÓVEIS

41 DEVEDORES4 CONTAS DE TERCEIROS 42 CREDORES

44 EMPRÉSTIMOS CONTRAÍDOS48 PROVISÕES ACUMULADAS

51 PROVEITOS A RECEBER52 DESPESAS COM CUSTO DIFERIDO

5 CONTAS DE 55 CUSTOS A PAGARREGULARIZAÇÃO 56 RECEITAS COM PROVEITO DIFERIDO

58 OUTRAS CONTAS REGULARIZAÇÃO59 CONTAS INTERNAS

61 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO - COMPONENTE FIXA62 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO - COMPONENTE VARIÁVEL

PARTICIPAÇÕES E CAPITAL DO FUNDO 63 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS EM SUBS. E RESGATES6 64 RESULTADOS TRANSITADOS

65 RESULTADOS DISTRIBUÍDOS66 AJUSTAMENTOS EM IMÓVEIS67 AJUSTAMENTOS EM OPÇÕES S/ IMÓVEIS

71 JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS72 COMISSÕES E OUTROS ENCARGOS73 PERDAS OPER. FINAN. E VALORES IMOBILIÁRIOS

7 CUSTOS E PERDAS 74 IMPOSTOS75 PROVISÕES DO EXERCÍCIO76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES78 PERDAS EVENTUAIS

81 JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS82 REND. DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES

8 83 GANHOS EM OPER. FIN. E VALORES IMOBILIÁRIOS PROVEITOS E GANHOS 85 REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES

86 RENDIMENTOS DE IMÓVEIS87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES88 GANHOS EVENTUAIS

91 OPERAÇÕES CAMBIAIS9 CONTAS 92 OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO

EXTRAPATRIMONIAIS 94 COMPROMISSOS COM E DE TERCEIROS

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA

CLASSE 1 - DISPONIBILIDADES

ESTRUTURA GLOBAL DA CLASSE DE CONTAS

NATUREZA DAS CONTAS DE RAZÃO TIPO/ENTIDADE LOCALIZAÇÃO TABELAS

Código Designação Cód. Designação Cód. Designação AUXILIARES

11 NUMERÁRIO

12 DEPÓSITOS À ORDEM Bx Banco X P Portugal A - Moedas

13 DEPÓSITOS PRAZO E P.AVISO ........ U União Europeia B - Fluxos

14 CERTIFICADOS DE DEPÓSITO Monetários

18 OUTROS MEIOS MONETÁRIOS O Outros países

EXEMPLOS DE CODIFICAÇÃO

Código 1201.B1.P Código 1301.B2.UDesignação: Conta D.O.nº xxxx, Banco B1, Portugal Designação: Conta D.P.nº xxxx, Banco B2, Un. Eur.

Código 1202.B2.U Código 1402.B3.PDesignação: Conta D.O.nº xxxx, Banco B2, Un.Eur. Designação: Certif. Depósitos, Banco B3, Portugal

CÓDIGO DAS CONTAS, POR NATUREZACódigo Designação

11 NUMERÁRIO .......

12 DEPÓSITOS À ORDEM1201 Conta nº .............

13 DEPÓSITOS A PRAZO E COM PRÉ-AVISO1301 Conta nº ............

14 CERTIFICADOS DE DEPÓSITO1401 Conta nº ......

18 OUTROS MEIOS MONETÁRIOS1801 ......

CL ASSE 2 - CARTEIRA DE TÍ TUL OS

ESTRUTURA GLOBAL DA CLASSE DE CONTAS

NATUREZA DAS CONTAS DE RAZÃO TIPO/ENTI DADE L OCALIZAÇÃO TABELA

Código Designação Cód. Designação Cód. Designação AUXILIAR

21 OBRIGAÇÕES

23 TÍTULOS DE PARTICIPAÇÃO P Portugal A - Moedas

NATUREZA DAS CONTAS DE RAZÃO TIPO/ENTI DADE L OCALIZAÇÃO TABELA

Código Designação Cód. Designação Cód. Designação AUXILIAR24 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO U União Europeia

25 DIREITOS O Outros países

26 OUTROS INSTRUM. DE DÍVIDA

28 MAIS E MENOS VALIAS

EXEM PLOS DE CODIFI CAÇÃO

Código 211101.P Código 2421.xx.PDesignação: Obrigações do tesouro, Portugal Designação: Fundo inv.imobi liário, Portugal

Código 221.xx.U Código 2812.xx.UDesignação: Participação na Emp.XX. Un.Eur. Designação: Mais-valias particip. emp.X, Un.Eur.

CÓDIGO DAS CONTAS, POR NATUREZACódigo Designação

21 OBRIGAÇÕES# 211 TÍTULOS DA DÍV IDA PÚBLICA

# 2111 TAXA FIXA211101 Obrigações do tesouro

# 2112 TAXA INDEXADA211201 F.I.P.s211202 E.I.A.s211203 O.C.A.s211204 O.T.R.V.s

# 212 OUTROS FUNDOS PÚBLICOS EQUIPARADOS

# 2121 TAXA FIXA212101 Títulos .... .....

# 2122 TAXA INDEXADA

212201 Títulos .... .....

# 213 OBRIGAÇÕES HIPOTECÁRIAS2131 Obrigações ... ......

# 214 OBRIGAÇÕES de EMPRESAS2141 Obrigações ...…..

# 217 VALORES EMPRESTADOS 2171 Títulos da dívida Pública2172 Outros fundos públicos e equiparados2173 Obrigações diversas

22 PARTICIPAÇÕES EM SOC. IMOBILIÁRIAS# 221 Acções

# 222 Quotas

# 223 Outras participações

23 TÍTULOS DE PARTICIPAÇÃO231 Títulos ...…..

24 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

# 241 FUNDOS de INVESTIMENTO IMOBILIÁRIOS2411 Fundo ….

# 242 FUNDOS de INVESTIMENTO MOBILIÁRIOS

2421 Fundo ….

25 DIREITOS251 Direitos de subscrição

... 258 Outros direitos

26 OUTROS INSTRUMENTOS DE DÍVIDA261 Bilhetes do Tesouro

# 262 PAPEL COMERCIAL.....

# 268 Outros

28 MAIS E MENOS VALIAS# 281 MAIS VALIAS# 2811 EM OBRIGAÇÕES

281101 Em títulos da dívida pública

281102 Em outros fundos públicos281103 Em obrigações hipotecárias281104 Em obrigações de empresas… ….

2813 EM TÍTULOS DE PARTICIPAÇÃO2813.. Em ….2814 EM UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

# 281401 Em fundos de investimento imobiliário281402 Em fundos de investimento mobiliário

# 2815 EM DIREITOS281501 Em direitos de subscrição

... # 281508 Em outros direitos

2816 EM OUTROS INSTRUMENTOS DE DÍVIDA281601 Em bilhetes do tesouro281602 Em papel comercial

# … …

# 282 MENOS VALIAS

# 2821 EM OBRIGAÇÕES282101 Em títulos da dívida pública282102 Em outros fundos públicos282103 Em obrigações hipotecárias282104 Em obrigações de empresas…. ….

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14 426 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

,Código Designação

28 MAIS E MENOS VALIAS (continuação)

# 2823 EM TÍTULOS DE PARTICIPAÇÃO282301 Em títulos ...

# 2824 EM UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO282401 Em fundos de investimento imobiliário282402 Em fundos de investimento mobiliário...

# 2825 EM DIREITOS282501 Em direitos de subcrição... 282508 Em outros direitos

# 2826 EM OUTROS INSTRUMENTOS DE DÍVIDA282601 Em bilhetes do tesouro282602 Em papel comercial…. ….

# Contas intermédias

CLASSE 3 - IMÓVEIS

ESTRUTURA GLOBAL DA CLASSE DE CONTAS

NATUREZA DAS CONTAS DE RAZÃO TIPO/ENTIDADE LOCALIZAÇÃO TABELA

Código Designação Cód. Designação Cód. Designação AUXILIAR

31 TERRENOS CM Comércio P Portugal A - Moedas

32 CONSTRUÇÕES HB Habitação U União Europeia

33 ADIANTAMENTOS P/ C/ IMÓVEIS SV Serviços O Outros países

38 AJUSTAMENTOS EM IMÓVEIS OT Outros

EXEMPLOS DE CODIFICAÇÃO

Código CódigoDesignação: Designação:

Código CódigoDesignação: Designação:

CÓDIGO DAS CONTAS, POR NATUREZA Código Designação

31 TERRENOS311 Terrenos urbanizados

...

318 Outros Terrenos

32 CONSTRUÇÕES# 321 Construções acabadas

3211 Arrendadas

3212 Não arrendadas# 322 Construções em curso

33 ADIANTAMENTOS P/ CONTA IMÓVEIS

331 Adiantamentos p/ conta de terrenos

332 Adiantamentos p/ conta de construções

38 AJUSTAMENTOS DE IMOVEIS

# 381 AJUSTAMENTOS FAVORÁVEIS

3811 Ajustamentos de terrenos

# 3812 Ajustamentos de construções381201 Acabadas381202 Em curso

# 382 AJUSTAMENTOS DESFAVORÁVEIS

38211 Ajustamentos de terrenos

# 3822 Ajustamentos de construções382201 Acabadas382202 Em curso

# Contas intermédias

CLASSE 4 - CONTAS DE TERCEIROS

ESTRUTURA GLOBAL DA CLASSE DE CONTAS

NATUREZA CONTAS DE RAZÃO TI PO/ENTI DADE L OCAL I ZAÇÃO TABELA

Código Designação Cód. Designação Cód. Designação AUXILIAR

41 DEVEDORES P Portugal

42 CREDORES U União Europeia A - Moedas

44 EMPR. CONTRAÍDOS O Outros países

48 PROV. ACUMULADAS

EXEM PL OS DE CODIFICAÇÃO

Código 4111.00.P Código 421.00.PDesignação: Dev.p/obr.venc.a regularizar, Designação: Resgate a pagar a participantes, Port.

Código 4122.00.U Código 4813.00.UDesignação: Dev.p/juros venc.de cob.duv., Designação: Provisões p/juros vencidos, U. E..

CÓDI GO DAS CONTAS, POR NATUREZACódigo Designação

41 DEV EDORES# 411 DEVEDORES POR TÍTULOS VENCIDOS

4111 A regularizar4112 Em contencioso4113 Despesas com crédi to vencido

# 412 DEVEDORES POR JUROS VENCIDOS4121 A regularizar4122 Em contencioso4123 Despesas com crédi to vencido

# 413 DEVEDORES POR RENDAS VENCIDAS4131 A regularizar4132 Em contencioso4133 Despesas com crédi to vencido….

# 414 OPERA ÇÕES COM PRA C/A CORDO REV ENDA# 4141 TÍTULOS

414101 Títulos da dívida pública414102 Outros fundos públicos e equiparados414103 Obrigações..... ...4148 Outras operações

# 415 DEV EDORES P/OPERA ÇÕES S/ OPÇÕES# 4151 PRÉM IOS

415101 Em opções de moeda415102 Em opções de taxa de juro4158 Outros

# 416 DEV EDORES P/OPERA ÇÕES S/ FUTUROS4161 Em futuros de moeda4162 Em futuros de taxa de juro

# 418 DEV . P/ OPER. DE REGULA R. V ENDA TÍTUL.4811 Operações de Bolsa ou mercado regulamentado4812 Operações fora de mercado

# 419 OUTROS V A LORES A RECEBER

4191 Devedores p/ venda de di rei tos de propriedade

4192 Devedores p/ venda de títulos…4199 Outros devedores

42 CREDORES421 Resgates a pagar aos participantes422 Rendimentos a pagar aos participantes4221 Rendimentos a pagar aos participantes - comp. f ixa

# 423 COM ISSÕES E TA X AS A PAGA R4231 Sociedade Gestora4232 Banco Deposi tário4233 Entidades de intermediação4234 Entidades aval iadoras de imóveis4236 A utoridades de supervisão..... ...

4239 A outras entidades# 424 OPERA ÇÕES V ENDA C/A CORDO RECOM PRA# 4241 TÍTULOS

424101 Títulos da dívida pública424102 Outros fundos públicos e equiparados424103 Obrigações..... ...4248 Outras operações

# C i édi# 425 CREDORES P/OPERAÇÕES S/ OPÇÕES

# 4251 PRÉMIOS425101 Em opções de moeda425102 Em opções de taxa de juro4258 Outros

# 427 SECTOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO# 4271 Imposto s/ Rendimento

42711 Imposto retido42712 Imposto apurado42713 Imposto a pagar42714 Imposto a recuperar42715 Imposto resti tuído42718 Outros

# 4272 IVA42722 Imposto apurado42723 Imposto a pagar42724 Imposto a recuperar42728 Outros

# 4273 Imposto de Selo42722 Imposto apurado42723 Imposto a pagar42728 Outros

# 428 CRED. P/ OPER. DE REGULAR. COMPRA TÍT.4281 Operações de Bolsa ou mercado regulamentado4282 Operações fora de mercado

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 427

,

Código Designação

42 CREDORES (continuação)

# 429 OUTROS VALORES A PAGAR4291 Credores p/compra de direitos de propriedade4293 Credores p/fornecimentos serviços externos….4299 Outros credores

44 EM PRÉSTI M OS CONTRAÍDOS 441 Entidade ...

48 PROV I SÕES ACUM UL A DA S

# 481 PROV ISÕES PARA CRÉDITO VENCIDO4811 Para devedores por títulos vencidos4812 Para devedores por juros vencidos4813 Para rendas vencidas4814 Para outros valores a receber

# 482 PROV ISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS4821 Para risco-país4822 Para impostos a pagar.....

4829 Para outros riscos e encargos# Contas intermédias

CL A SSE 5 - CONTAS DE REGUL ARI ZAÇÃ O

ESTRUTURA GLOBAL DA CLASSE DE CONTAS

NA T UREZA DA S CONT A S DE RA ZÃO T I PO/ENTI DA DE L OCAL I ZAÇÃ O TA BEL A

Código Designação Cód. Designação Cód. Designação AUXILIAR

Bx Banco X

51 PROVEITOS A RECEBER PU Put

52 DESPESAS C/CUSTO DIF. CP Compra P Portugal A - Moedas

55 CUSTOS A PAGAR VD Venda U União Europeia

56 REC. C/PROVEITO DIF. O Outros países

58 OUTRAS CONTA S REG.

59 CONTAS INTERNAS

EXEM PLOS DE CODI FI CAÇÃO

Código 5113.Bx.P Código 529103.CP.ODesignação:Juros a receb.dep.prazo,Banco x,Port. Designação: D.C.dif .,swap moeda,compra,Out.país

Código 512101.xx.P Código 561601.BX.PDesignação:Juros a rec.tít.dív.pública,,Portugal Designação: Juros antecipados,BTs,,Portugal

CÓDIGO DAS CONTAS, POR NATUREZACódigo Designação

51 PROVEIT OS A RECEBER# 511 DE DISPONIBILIDADES

5112 De depósitos à ordem5113 De depósitos a prazo e com pré-aviso5114 De certif icados de depósito5118 De outras contas de meios monetários

# 512 DA CARTEIRA TÍTULOS# 5121 DE OBRIGAÇÕES

512101 De títulos da dívida públ ica512102 De outros fundos públ icos equiparados512103 De obrigações512107 De valores emprestados

# 5123 DE TÍTULOS DE PARTICIPA ÇÃ O512301 De títulos ...........

# 5124 DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO512401 De fundos de investimento imobiliários512402 De fundos de investimento mobi liários

# 5126 DE OUTROS TÍTULOS DE DÍVIDA512601 De bilhetes do tesouro512602 De papel comercial512608 De outros títulos de dívida

# 513 DE IMÓVEIS5131 De ….

# 514 DE CONTA S DE TERCEIROS5141 De devedores

518 Outros proveitos a receber

# 519 EM OPERA ÇÕES EX TRAPATRIMONIAIS

# 5191 EM OPERAÇÕES CAMBIAIS519102 Em operações cambiais a prazo ("FORWARD")519103 Em operações de "SWA P" de moeda519104 Em operações de OPCÕES de moeda519105 Em operações de FUTUROS de moeda

# 5192 EM OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO519201 Em contratos a prazo de taxa de juro ("FRA" )519202 Em operações de "SWA P" de taxa de juro (IRS)519203 Em contratos de garantia de taxa de juro519204 Em operações de OPCÕES de taxa de juro519205 Em operações de FUTUROS de taxa de juro

52 DESPESAS COM CUSTO DIFERIDO# 522 DA CARTEIRA TÍTULOS # 5221 Obrigações

....

5226 De outros títulos de dívida

# 523 DE IMÓVEIS5231 Menos valias na al ienação de imóveis5232 Condomínios adiantados5233 Seguros antecipados5234 Despesas com aval iação de imóveis do fundo…..

528 Outras despesas com custo diferido

# 529 EM OPERAÇÕES EXTRAPATRIM ONIAIS

# 5291 EM OPERAÇÕES CA M BIAIS529102 Em operações cambiais a prazo ("FORWARD")529103 Em operações de "SWAP" de moeda529104 Em operações de OPCÕES de moeda529105 Em operações de FUTUROS de moeda

Código Designação

52 DESPESA S C/ CUST O DIFERI DO (continuação)

# 5292 EM OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO529201 Em contratos a prazo de taxa de juro ("FRA")529202 Em operações de "SWAP" de taxa de juro (IRS)529204 Em operações de OPCÕES de taxa de juro529205 Em operações de FUTUROS de taxa de juro

55 CUSTOS A PAGAR552 COMISSÕES A LIQUIDAR

# 553 CUSTOS A PAGAR DE IMÓVEIS.5533 De avaliações integrantes da carteira do fundo.......558 OUTROS CUSTOS A PAGAR

56 RECEITAS COM PROVEITO DIFERIDO

# 561 DA CARTEIRA TÍTULOS# 5611 De Títulos da dívida pública

# 5613 De obrigações561301 De obrigações hipotecárias561302 De outras obrigações

# 5616 De outros instrumentos da dívida561601 Bilhetes do tesouro561602 Papel comercial

# 563 DE IMÓVEIS5631 Mais valias na alienação de imóveis5632 Rendas adiantadas….

568 Outras receitas com proveito deiferido

# 569 EM OPERAÇÕES EXTRAPATRIMONIAIS

# 5691 EM OPERAÇÕES CAMBIAIS569102 Em operações cambiais a prazo ("FORWARD")569103 Em operações de "SWAP" de moeda569104 Em operações de OPCÕES de moeda569105 Em operações de FUTUROS de moeda

# 5692 EM OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO569201 Em contratos a prazo de taxa de juro ("FRA")569202 Em operações de "SWAP" de taxa de juro (IRS)569204 Em operações de OPCÕES de taxa de juro569205 Em operações de FUTUROS de taxa de juro

58 OUTRAS CONTAS DE REGULARIZAÇÃO

# 581 AJUSTAMENTOS EM OPÇÕES S/ IMÓVEIS# 5811 Opções de compra# 5812 Opções de venda

# 583 AJUSTAMENTOS DE COTAÇÕES

# 5831 DE OPERAÇÕES CAMBIAIS583102 De operações cambiais a prazo ("FORWARD")583103 De operações de "SWAP" de moeda583104 De operações de OPCÕES de moeda583105 De operações de FUTUROS de moeda

# 5832 DE OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO583201 De contratos a prazo de taxa de juro ("FRA")583202 De operações de "SWAP" de taxa de juro (IRS)583203 De contratos de garantia de taxa de juro583204 De operações de OPCÕES de taxa de juro583205 De operações de FUTUROS de taxa de juro

588 Outras operações a regularizar

59 CONTAS INTERNAS

# 591 OPERAÇÕES CAMBIAIS A LIQUIDAR5911 Operação cambial à vista5912 Operação cambial a prazo

# 5913 OPERAÇÃO DE "SWAP"591301 Operações de "SWAP" à vista591302 Operações de "SWAP" a prazo

# 5914 OPÇÕES591401 Opções compradas591402 Opções vendidas

5915 FUTUROS

# 592 OPERAÇÕES DE TAXA DE JURO A LIQUIDAR5921 De contratos a prazo de taxa de juro ("FRA")5922 De contratos "SWAPS" de taxas de juro5923 De contratos de garantia de taxa de juro5924 De operações de OPCÕES de taxa de juro5925 De operações de FUTUROS de taxa de juro

# 595 POSIÇÃO CAMBIAL5951 Posição cambial à vista

598 Outras contas internas

# Contas intermédias

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14 428 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

CLASSE 6 - PARTICIPAÇÕES E CAPITAL DO FUNDO

ESTRUTURA GLOBAL DA CLASSE DE CONTAS

NAT UREZA DA S CONTA S DE RAZÃO T I PO/ENTI DADE L OCA L I ZA ÇÃO T ABEL A

Códi go Designação Cód. Designação Cód. Designação AUXILIAR

61 UNID. PA RTICI PAÇÃO - C.Fixa P Portugal

62 UNID. PA RTICI PAÇÃO - C. V ari ável

63 VA RIAÇÕES PATRI MONIAI S

64 RESUL TADOS TRA NSI TADOS U União Europeia A - M oedas

65 RESUL TADOS DISTRI BUÍDOS O Outros países

66 AJUSTAM ENTOS EM I MÓVEIS

67 AJUST. EM OPÇÕES S/ I MÓVEI S

EX EM PL OS DE CODI FI CA ÇÃ O

Código 611.00.R Código 631.00.PDesignação: Valor base das UPs, Portugal Designação: Resultados aprovados, Portugal

Código 6222.00.P Código 641.00.ODesignação: Di f.em resgates do exercício, Portugal Designação: Resultados distribuídos, Outro país

CÓDI GO DA S CONT A S, POR NA T UREZACódigo Designação

61 UNI DADES DE PARTI CI PAÇÃO - Comp. Fixa 611 Valor base

62 UNI DADES DE PARTI CI PAÇÃO - Comp. Var iável 621 Valor Nominal

63 VARI AÇÕES PA TR. SUBS. E RESG. - Comp. Fixa# 631 REL ATI VAS A V ALIA S NÃO REAL IZADAS

6311 Di ferenças em subscrições6312 Di ferenças em resgates

# 632 REL ATI VAS A RENDIM ENTOS DISTRIBUÍV EIS

6321 Di ferenças em subscrições6322 Di ferenças em resgates

64 RESULTADOS TRANSITADOS641 Resultados aprovados642 Resultados aguardando aprovação644 Resultados distribuídos em exercícios f indos

65 RESUL TADOS DI STRI BUÍ DOS651 Resultados distribuídos a participantes - comp. Fixa

66 AJUSTAM ENTOS EM IM ÓVEI S661 Ajustamentos favoráveis662 Ajustamentos desfavoráveis

67 A JUST A M ENT OS EM OPÇÕES S/ I M ÓV EI S# 671 Opções de compra# 672 Opções de venda

# Contas intermédias

CLASSE 7 - CUSTO S E PERD AS

ESTR UT UR A GLOBA L DA C LA SSE DE CON TA S

NA TUREZA DA S CONTA S DE RA ZÃ O T I PO/ENTI DADE L OCA L I ZA ÇÃO T ABEL A

Código Designação Cód. Designação Cód. Designação AU X ILIA R

71 JUROS CUSTOS EQUIPARADOS

72 COM ISSÕES P Po rtugal

73 PERDA S OP.FINA NCEIRAS U União Europeia A - M oedas

74 IM POSTOS O Outros países

75 PROV ISÕES P/RISCOS ENC.

76 FORNEC.SERV IÇOS EXTERNOS

77 OUT.CUSTOS P. CORRENTES

78 PERDA S EV ENTUA IS

EX EM PL O S DE CODI FI CA Ç Ã O

Código 7112.00 .U Cód igo 73 2101 .00.PDesignação: Juros deved.dep.à ordem, Un.Europeia Designação: Perdas em títulos dívida p., Portugal

Código 724 .00.P Cód igo 78 1.00 .ODesignação: Comissão de gestão, Portugal Designação: V alores incobráveis, Outros países

C ÓDI G O DA S CO NT A S, PO R N A T UREZ ACódigo Designação

71 JURO S E CUST OS EQUI PARADOS# 711 DE DISPON IBILIDADES

7112 De depósitos à ordem7118 De outras contas de meios monetários

# 712 DA CA RTEIRA TÍTUL OS # 7121 DE OBRIGA ÇÕES# 7126 De outros instrumentos de dívida

# 714 DE CONTA S DE TERCEIROS7141 De contas de devedores7142 De contas de credores7143 De empréstimos contraídos716 DE UPs DE COM PON ENTE V A RIÁ V EL

# 718 OUTROS JUROS E CUSTOS EQU IPA RA D OS.....

# 719 DE OPERA ÇÕES EX TRA PA TRIM ON IA IS

# 7191 DE OPERA ÇÕES CA M BIA IS719101 De operações cambiai s à vista ("SPOT")719102 De operações cambiai s a prazo ("FORWA RD" )719103 De operações de " SWA P" de moeda719104 De operações de OPCÕES de moeda719105 De operações de FUTUROS de moeda

# 7192 DE OPERAÇÕES SOBRE TA XAS DE JURO719201 De contratos a prazo de taxa de juro ("FRA" )719202 De operações de "SWA P" de taxa de juro (IRS)719203 De contratos de garantia de taxa de juro719204 De operações de OPCÕES de taxa de juro719205 De operações de FUTUROS de taxa de juro

72 COM ISSÕES E OUT ROS ENCARGOS# 722 COMISSÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS

7221 Taxa de operações Bolsa ou merc. regulamentado7222 Taxa de operações fora da Bolsa7223 Taxa de corretagem.....7229 Outras comissões da carteira de títulos

# 723 COMISSÕES EM IMÓVEIS# 7231 Comissões de intermediação

723101 Em transacções de imóveis…..

,

Código Designação

724 Comissão de gestão725 Comissão de depósi to726 Taxa de supervisão

728 Outras comissões

# 729 COMISSÕES DE OPERAÇÕES EXTRAPATRIM.

# 7291 DE OPERAÇÕES CAMBIAIS729101 De operações cambiais à vista ("SPOT")729102 De operações cambiais a prazo ("FORWARD")729103 De operações de "SWAP" de moeda729104 De operações de OPCÕES de moeda729105 De operações de FUTUROS de moeda

# 7292 DE OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO729201 De contratos a prazo de taxa de juro ("FRA")729202 De operações de "SWAP" de taxa de juro (IRS)729203 De contratos de garantia de taxa de juro729204 De operações de OPCÕES de taxa de juro729205 De operações de FUTUROS de taxa de juro

73 PERDAS OP. FINANCEIRAS E VAL. IMOBIL.731 Perdas em disponibil idades

# 732 PERDAS NA CARTEIRA TÍTULOS# 7321 EM OBRIGAÇÕES

732101 Em títulos da dívida públ ica732102 Em outros fundos públ icos equiparados732103 Em obrigações hipotecárias732103 Noutras obrigações

72 COMISSÕES E OUTROS ENCARGOS

# 7322 EM PARTICIPAÇÕES SOC. IMOBILIÁRIAS732201 Em participações por acções732202 Em quotas732203 Noutras participações

# 7323 EM TÍTULOS DE PARTICIPAÇÃO732301 Em títulos ....

# 7324 EM UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO732401 Em fundos de invetimento imobi liários732402 Em fundos de invetimento mobil iários

# 7325 EM DIREITOS732501 Em direi tos de subscrição... 732509 Em outros direitos

# 7326 EM OUTROS INSTRUMENTOS DE DÍV IDA732601 Em bi lhetes do tesouro

733 PERDAS EM IMÓVEIS

…738 Outras perdas em operações financeiras

# 739 EM OPERAÇÕES EXTRAPATRIMONIAIS# 7391 EM OPERAÇÕES CAMBIAIS

739101 Em operações cambiais à vista ("SPOT")739102 Em operações cambiais a prazo ("FORWARD")739103 Em operações de "SWAP" de moeda739104 Em operações de OPÇÕES de moeda739105 Em operações de FUTUROS de moeda

# 7392 EM OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO739201 De contratos a prazo de taxa de juro ("FRA")739202 De operações de "SWAP" de taxa de juro (IRS)739203 De contratos de garantia de taxa de juro739204 De operações de OPCÕES de taxa de juro739205 De operações de FUTUROS de taxa de juro

74 IMPOSTOS E TAXAS# 741 IMPOSTOS INDIRECTOS

7411 Imposto do selo...7418 Outros impostos indirectos

# 742 IMPOSTOS DIRECTOS7421 Imposto de mais-valias7422 IRC/IRS retido e liquidado…7428 Outros impostos directos

75 PROVI SÕES DO EXERCÍ CI O

# 751 PROVISÕES PARA CRÉDITO VENCIDO7511 Para devedores por títulos vencidos7512 Para devedores por juros vencidos7513 Para devedores por rendas vencidas7514 Para outros valores a receber

# 752 PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS7521 Para risco-país7522 Para impostos a pagar.....7528 Para outros riscos e encargos

76 FORNECI M ENTOS SERVIÇOS EXTERNOS

7601 Água7602 Electricidade7603 Seguros7604 Telecomunicações7605 Condomínio7606 Conservação7607 Reparações7608 Vigilância e segurança7609 Higiene e l impeza7610 Auditoria 7611 Avaliação dos imóveis do fundo

….

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES.....778 Diversos custos e perdas correntes

78 CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS

781 Valores incobráveis782 Perdas extraordinárias783 Perdas imputáveis a exercícios anteriores.....

788 Outros custos e perdas eventuais

# Contas intermédias

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 429

CLA SSE 8 - PROV EITOS E GA NHOS

ESTR UT UR A GLOB AL DA CL ASSE DE CON TA S

NA TUREZA DA S CONT AS DE RA ZÃO TI PO/ENT IDA DE L OCAL I ZA ÇÃO TA BEL A

Código Designação Cód. Designação Cód. Designação A UX ILIA R

81 JURO S PRO V EITO S EQ UIP.

82 REND.DE TÍTULOS P P ortugal A - M oed as

83 GANHOS OPER.FIN .e V AL .IM OB U União Europeia

85 REPOSIÇÃO E A NUL .PROV ISÕES O Outros países

86 RENDIM ENTO DE IM ÓVEIS

87 OUT.PROV .GANHOS CORR.

88 GANHOS EVENTUA IS

EX EM PL OS DE CODI FI CA ÇÃ O

Código 811 3.00.U Código 839 204.0 0.ODesignação: Juros depósi tos a prazo, Un.Europeia Designação: Ganhos opções taxas de juro, Out.País

Código 812 103.0 0.P Código 883 .00.PDesignação: Juros de o brig.d iversas, Portugal Designação: G anhos im p.exerc.anteriores, P ortugal

CÓDI GO DA S CONT A S, POR NA T UREZ ACódigo Designação

81 JUROS E PROV EI T OS E QUI PA RA DOS# 811 DE DISPON IBILIDADES

8112 De depósitos à ordem8113 De depósitos a prazo e com pré-avi so8114 De certi f i cados de depósitos8118 De outras contas de meios monetári os

# 812 DA CA RTEIRA TÍTULOS e PA RT. SOC. IM OB.

# 8121 JUROS DE OBRIGA ÇÕES812101 De títulos da dívida pública812102 De outros fundos públi cos e equiparados812103 De obrigações hipotecári as812104 De outras obri gações

# 8123 JUROS de TÍTUL OS de PA RTICIPA ÇÃ O812301 De títulos ....

# 8126 JUROS DE OUTROS INST. DE DÍV IDA812601 Juros de bi lhetes de tesouro812602 Juros de papel comerci al

# 814 DE CONTAS DE TERCEIROS8141 De contas de devedores8142 De contas de credores

# 818 OUTROS JURO S E PROVEITOS EQUIP......

# 819 DE OPERA ÇÕES EX TRA PA TRIM ONIA IS

# 8191 DE OPERA ÇÕES CA M BIA IS819101 De operações cambiais à vi sta ("SPOT")819102 De operações cambiais a prazo ("FORWA RD")819103 De operações de " SWA P" de moeda819104 De operações de OPCÕES de moeda819105 De operações de FUTUROS de moeda

# 8192 DE OPERA ÇÕES SOBRE TA X A S DE JURO819201 De contratos a prazo de taxa de juro (" FRA ")819202 De operações de " SWA P" de taxa de j uro (IRS)819203 De contratos de garantia de taxa de juro819204 De operações de OPCÕES de taxa de j uro819205 De operações de FUTUROS de taxa de j uro

82 REND. T Í T UL OS e PA RT. SOC. I M OBI L I Á RI A S

# 822 RENDIM ENTO DE PA RT. SOC. IM OBILIÁ RIA S8221 De parti cipações por acções8222 De quotas8223 De outras participações

# 823 RENDIM ENTO de TÍTUL OS de PA RTICIPA ÇÃ O8231 De títul os .......

# 824 RENDIM ENTO de UNIDA DES PA RTICIPA ÇÃ O8241 De fundos de investimento imobil i ários8242 De fundos de investimento mobi l iários

# 828 Outros rendimentos de títulos

# 829 DE OPERA ÇÕES EX TRA PA TRIM ONIA IS

# 8291 DE OPERA ÇÕES CA M BIA IS829101 De operações cambiais à vi sta ("SPOT")829102 De operações cambiais a prazo ("FORWA RD")829103 De operações de " SWA P" de moeda829104 De operações de OPCÕES de moeda829105 De operações de FUTUROS de moeda

# 8292 DE OPERA ÇÕES SOBRE TA X A S DE JURO829201 De contratos a prazo de taxa de juro (" FRA ")829202 De operações de " SW A P" de taxa de j uro (IRS)829203 De contratos de garantia de taxa de juro829204 De operações de OPCÕES de taxa de j uro829205 De operações de FUTUROS de taxa de j uro

83 G AN H O S O P. FIN AN C EIR AS E V AL . IM O B IL.831 Ganhos em di sponibi l i dades

# 832 GA NHOS NA CA RTEIRA DE TÍTULOS

# 8321 EM OBRIGA ÇÕES832101 Em títulos da dívida pública832102 Em outros fundos públi cos equi parados832103 Em obrigações hipotecári as832104 Noutras obrigações

# 8322 EM PA RTICIPA ÇÕES SOC. IM OBIL IÁ RIA S832201 Em partici pações por acções832202 Em quotas832203 Noutras parti cipações

# 8323 EM TÍTUL OS DE PA RTICIPA ÇÃ O832301 Em títulos ...........

# 8324 EM UNIDA DES DE PA RTICIPA ÇÃ O832401 Em fundos de i nvestimento i mobi l iários832402 Em fundos de i nvestimento mobil iári os

# 8325 EM DIREITOS832501 Em direitos de subscri ção... 832509 Em outros direitos

# 8326 EM OUTROS INSTRUM ENTOS DE DÍV IDA832602 Em papel comercial

833 GA NHOS EM IM ÓV EIS

… . …

838 Outros Ganhos apl i c.f inanceiras

Código Designação

83 GANHOS OP. FINANCEIRAS E VAL . IM OBIL.# 8 39 EM OPERA ÇÕES EX TRA PA TRIM ONIA IS

# 8391 EM OPERA ÇÕES CA M BIA IS839101 Em operações cambiais à vi sta ("SPOT")839102 Em operações cambiais a prazo (" FORW A RD")839103 Em operações de " SW A P" de moeda839104 Em operações de OPCÕES de moeda839105 Em operações de FUTUROS de moeda

# 8392 EM OPERA ÇÕES SOBRE TA X A S DE JURO839201 Em contratos a prazo de taxa de juro ("FRA ")839202 Em operações de " SW A P" de taxa de j uro (IRS)839203 Em contratos de garantia de taxa de juro839204 Em operações de OPCÕES de taxa de j uro839205 Em operações de FUTUROS de taxa de juro

85 R EP. E A NU L . D E PRO V I SÕ E S# 8 51 DE PROV ISÕES PA RA CRÉDI TO V ENCIDO

8511 Para devedores por t ítul os vencidos8512 Para devedores por j uros venci dos8513 Para devedores por rendas vencidas8514 Para outros valores a receber

# 852 DE PROV ISÕES PA RA RISCOS E ENCA RGOS.....8528 Para outros r iscos e encargos

86 R END I M E NT O DE I M Ó V EI S8 61 R endas8 62 … …

87 O U T R. PR O V E I T O S E G A N H O S C O R REN T E S.....8 78 Diversos proveito s e ganhos correntes

88 PRO V EI T O S E G A N H O S EV EN T UA I S8 81 Recuperação de i ncobráveis882 Ganhos extraordinári as883 Ganhos imputávei s a exercícios anteriores.....888 Outros proveitos e ganhos eventuai s

# Contas i ntermédi as

C LASSE 9 - CO NTA S EXTRA PATR IM O NIA IS

ESTRU TU RA GL O BAL DA CLA SSE DE C O NT AS

NA T U RE Z A D A S CO N T A S DE R A Z Ã O T I PO /E NT ID A DE L O CA L I Z A ÇÃ O T A B EL A

C ódigo D esignação Cód. Desi gnação Cód. Desi gnação AU X IL IAR

91 OPERA ÇÕES CA M B IA IS CA Cal l P Portugal A - M oedas

92 OP. S/T A X A S D E JU RO PU Put U União Europeia

94 COM P ROM . COM E DE TE RC. CP Compra O Outros países

99 CON TA S DE CONT RA PA RT. V D V enda

EX EM PL OS DE CODI F I CA ÇÃ O

Código 912 .CA.P Cód igo 9 211.C A.ODesignação: O per.cambiais a p razo ,Call,P ortugal Designação: Contrato " FRA "cobertura,Cal l,O.País

Código 914 1.PU .U Cód igo 9 222.P U.PDesignação: Opções compradas,Put,Un.Europeia Designação: Oper." swap" tx.variável , Put,Portugal

CÓ DI GO DA S CONT A S, POR NA T UREZACód igo Designação

91 O PER A Ç Õ ES CA M BI A I S91 1 Operações cambi ais à vista ("SPOT")

912 Operações cambi ais a prazo (" FORW A RD")

913 Operações de "SW A P" de moeda

# 914 OPERA ÇÕES DE OPÇÕES DE M OEDA 9141 Opções compradas9142 Opções vendidas

# 915 OPERA ÇÕES DE FUTUROS DE M OEDA 9151 Contratos de compra9152 Contratos de venda

92 O PER A Ç Õ ES SO B RE T A X A S DE JUR O

# 92 1 C ON T RAT OS a PR AZO de T AX A de JU RO ("FR A")

... ...

# 92 2 OPERA ÇÕES de " SW A P" de TA X A de JU RO (IRS)

92 21 T axa fixa92 22 Taxa vari ável

# 9 2 3 C O N T R A T O S d e G A R A N T IA d e T A X A d e J U R O9 2 3 1 S o b re ta x a s a c t iv a s "c a p s"9 2 3 2 S o b re ta x a s a c t iv a s " f lo o rs "9 2 3 3 S o b re ta x a s a c t iv a s "c o lla r s "

# 9 2 4 O PERA ÇÕ ES de O PÇÕ ES de T A X A de JU RO9241 O pções com pradas9242 O pções vendidas

# 925 O PERA ÇÕ ES de FU T U RO S de T A X A de JU RO9251 Contratos de com pra9252 Contratos de venda

9 4 C O M P R O M I S S O S C O M E D E T E R C E I R O S941 Subscr ições de uni dades de par ti cipação pendentes

# 942 O PERA ÇÕ ES A PRA ZO SO B RE IM Ó V EIS9421 O perações de com pra9422 O perações de venda9423 O pções sob re im óveis

# 943 V A L O RES CED ID O S EM G A RA N T IA

# 944 V A L O RES RECEB ID O S EM G A RA N TI A ....

9 9 C O N T A S D E C O N T R A P A R T ID A

991 Contratos à v ista (" SPO T" )992 Contratos a prazo ( " FO RW A RD " e " FRA " )993 Contratos " SW A P"

# 994 CO N T RA T O S D E O PÇÕ ES9941 Contratos de com pra9942 Contratos de venda

# 995 CO N T RA T O S D E FU T U RO S9951 Contratos de com pra9952 Contratos de venda

# 996 CO N T R. PRO M ESSA CO M PRA E V EN D A9961 Contratos prom essa de com pra9962 Contratos prom essa de venda

997 Contratos de garantia de taxa de juro

998 Com prom issos com e de tercei ros

# C ontas i nterm édi as

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14 430 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

CAPÍTULO 4

Conteúdo e regras de movimentação das contas4.1 — Considerações gerais. — A normalização do sistema conta-

bilístico não se limita apenas à identificação da lista das contas, doconteúdo e da forma das demonstrações financeiras e à definiçãodos princípios e critérios subjacentes à avaliação dos elementos patri-moniais. Sendo condições necessárias, não são suficientes. Para queas entidades responsáveis pela contabilização das operações o façamde forma equivalente, torna-se necessário definir o conteúdo e regrasde movimentação das contas, particularmente daquelas que suscitemmais dúvidas ou possam ter diversas interpretações.

Tal circunstância poderia levar a que um mesmo facto fosse con-tabilizado, pelas diversas entidades, em diferentes contas, o que pre-judicaria o conhecimento de terceiros, colocando em causa a protecçãodos seus interesses e a comparabilidade entre o património e os resul-tados das operações realizadas pelas diversas entidades.

Pelo contrário, a definição exaustiva de conteúdos e regras de movi-mentação poderia proporcionar limitações à liberdade de registo deoperações, situação que se pretende evitar com o presente plano con-tabilístico, porquanto as entidades deverão optar pelos sistemas deregisto que se afigurem mais adequados, desde que seja garantidaa imagem fiel e verdadeira do património e dos resultados do fundo.

Identificando-se neste capítulo apenas o conteúdo e regras demovimentação das contas do plano, reserva-se para o capítuloseguinte a explicitação dos lançamentos contabilísticos a efectuarnas operações mais frequentes do fundo.

4.2 — Conteúdo e regras de movimentação. — Tendo por base adefinição das classes de contas e a ordem na sua codificação, apre-senta-se, de seguida, o conteúdo das principais contas e as regrasda sua movimentação. Na sua identificação, utilizou-se a seguintenomenclatura:

Tipo:

Razão — contas de 1.o grau (dois dígitos);Intermédia — conta que acumula e se desdobra noutras

contas;Movimento — conta que se destina a acolher directamente

o registo das operações.

Acumula: conta de grau imediatamente inferior que a integrae que, por isso, recebe os valores por acumulação;

Natureza:

Balanço — conta a ser integrada no balanço;Resultados — conta de custos ou de proveitos;Extrapatrimonial — conta para registo dos factos extra-

patrimoniais.

Grau: nível de desdobramento/integração da conta.

Desde que observado o seu conteúdo de base, outros factos, paraalém dos referidos, poderão ser contabilizados nas contas, quandoas entidades considerarem que tal contribua para a melhoria do conhe-cimento do património e dos resultados do fundo.

4.2.1 — Classe 1 — «Disponibilidades». — Nesta classe deverão serincluídas todas as contas representativas de meios líquidos de paga-mento, imediata ou rapidamente mobilizáveis.

CONTA: DEPÓSITOS À ORDEM

Código: 12Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Inclui os meios líquidos de pagamento de propriedade do fundo, depositados em instituiçõesfinanceiras e imediatamente mobilizáveis, independentemente da moeda em que estejamexpressos.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Entradas de meios líquidos em contas àordem abertas em instituições financeiras.

• Saídas de meios líquidos em contas à ordemabertas em instituições financeiras.

Observações: Por cada conta bancária deverá ser criada a respectiva subconta.

CONTA: DEPÓSITOS A PRAZO E COM PRE-AVISO

Código: 13Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

As operações a incluir nesta conta serão estabelecidas de acordo com as definições da legislaçãobancária.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Constituição de contas a prazo ou com pré-aviso.

• Liquidação total ou parcial das contas a prazoou com pré-aviso.

Observações: Por cada conta bancária deverá ser criada a respectiva subconta.

CONTA: CERTI FICAD OS DE DEPÓSITO

Código: 14Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Engloba os investimentos em títulos ao portador representativos de depósitos, emitidos porInstituições Financeiras com prazos estabelecidos entre as partes contratantes.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Aquisição de títulos representativos deCertif icados de Depósito.

• Reembolso e venda dos títulos.

CONTA: OUTROS MEIOS MONETÁRIOS

Código: 18Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Engloba as restantes contas classificáveis como disponibilidades e não contempladas nas contasanteriores.

4.2.2 — Classe 2 — «Carteira de títulos». — Nesta classe deverãoser incluídas as contas relativas às aplicações dos fundos, constituídospor valores mobiliários, por direitos de conteúdo económico desta-cáveis desses valores, desde que susceptíveis de negociação autónomano mercado secundário e por outros instrumentos representativos dedívida, transaccionáveis, que possuam liquidez e tenham valor sus-ceptível de ser determinado com precisão a qualquer momento.

Sem prejuízo das disposições legais aplicáveis em matéria de com-posição do património, constituem valores mobiliários as acções, obri-gações, títulos de participação e quaisquer outros valores, seja qualfor a sua natureza, ou forma de representação ainda que meramenteescritural, emitidos por quaisquer pessoas ou entidades públicas ouprivadas, em conjuntos homogéneos, que confiram aos seus titularesdireitos idênticos e legalmente susceptíveis de negociação num mer-cado organizado.

CONTA: OBRIGAÇÕES

Código: 21Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Engloba os títulos de rendimento fixo representativos de empréstimos emitidos por entidadesprivadas ou organismos públicos.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Compra de obrigações, ao seu valor deaquisição;

• Venda de obrigações, ao seu valor deaquisição;

• Reembolso de obrigações.

Observações: Esta conta desdobra-se de acordo com a categoria das entidades emitentes.

Faz-se ainda a distinção entre:

• Títulos com taxa fixa, quando a taxa de juro do cupão é fixada no início e semantém para todo o período de vida do título;

• Títulos com taxa indexada, quando a taxa de juro varia em função dadeterminadas taxas ou índices de referência.

Nas vendas e reembolsos de obrigações da mesma emissão adquiridas por preços decusto diferentes, será utilizado o critério do custo médio ponderado para valorizaçãodas mesmas.

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 431

CONTA: TÍTULO S DA DÍVIDA PÚBLICA

Código: 211Tipo: I Acumula: 21Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Engloba os títulos de rendimento fixo em carteira, emitidos pelos Tesouros da AdministraçãoCentral.

CONTA: OUTROS F. PÚBLICOS EQUIPARADOS

Código: 212Tipo: I Acumula: 21Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Nesta conta registam-se os títulos em carteira emitidos por outros órgãos da AdministraçãoCentral e órgãos da Administração Regional e Local e da Segurança Social.

CONTA: OBRIGAÇÕES HIPOTECÁRIAS

Código: 213Tipo: I Acumula: 21Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar as obrigações hipotecárias em carteira e que tenham sido emitidaspor entidades privadas, nacionais ou internacionais.

Observações: Esta conta deverá ser desdobrada por forma a conhecer as categorias de obrigaçõesem carteira.

CONTA: OBRIGAÇÕES DE EMPRESAS

Código: 214Tipo: I Acumula: 21Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar as obrigações em carteira e que tenham sido emitidas por entidadesprivadas, nacionais ou internacionais.

Observações: Esta conta deverá ser desdobrada por forma a conhecer as categorias de obrigaçõesem carteira.

CONTA: EMPRÉSTIMOS DE TÍTULOS

Código: 217Tipo: R Acumula: 21Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Movimentam-se nesta conta valores cedidos temporariamente a terceiros a título de empréstimo,enquanto parte integrante da carteira.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Valor de aquisição dos activos cedidos aterceiros a título de empréstimo, porcontrapartida da correspondente conta decarteira.

• Anulação do empréstimo de activos, quer pelasua venda ou reembolso, quer pela suadevolução.

Observações: O valor das obrigações cedidas a terceiros a título de empréstimos será transferidoda correspondente conta da carteira para esta conta, tratando-se apenas uma meraalteração de situação dos títulos em carteira. Da mesma forma, deverá proceder-sea igual ajustamento nas contas de mais e menos valias relativas ao títulos em causa.

As saídas (vendas ou reembolsos) dos títulos nesta situação serão creditadasdirectamente nesta conta, sem necessidade de “passagem” pela conta originária.

Este procedimento aplica-se às restantes subcontas da carteira 2x.7 - Valoresemprestados.

CONTA: PARTICI PAÇÕES EM SOCIEDADES IMOBIL IÁRIAS

Código: 22Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Nesta conta regista-se o valor de aquisição das participações de capital em sociedades imobiliárias.Deverá se desdobrada de acordo com a natureza do capital da participada. Trata-se de uma contaprovisória (tal como todas que a ela estão associadas), já que os investimentos em causa não serãolegalmente permitidos após um período de adaptação de um ano.

CONTA: UNIDADES DE PARTI CIPAÇÃO

Código: 24Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Nesta conta registam-se os investimentos efectuados em unidades de participação de fundos deinvestimento.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Subscrições de unidades de participação deoutros fundos de investimento.

• Resgates de unidades de participação deoutros fundos de investimento.

Observações: No desdobramento desta conta prevê-se a contabil ização em contas próprias osfundos de investimento imobiliário e os fundos de investimento mobiliário.

CONTA: OUTROS INSTRUMENTOS DE DÍVIDA

Código: 26Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Subscrições de títulos representativos deoutros instrumentos de dívida.

• Resgates de títulos;• Reembolso de títulos;• Venda de títulos.

C O N T E Ú D O

Nesta conta registam-se os restantes instrumentos de dívida não contemplados nas contasanteriores, nomeadamente bilhetes do tesouro e papel comercial.

4.2.3 � Classe 3 � «Imóveis». � Nesta classe deverão ser in-cluídas as contas relativas às aplicações dos fundos, constituídospor direitos de propriedade sobre bens imóveis, adiantamentos porconta de imóveis e respectivos ajustamentos de valor.

Os contratos-promessa de compra e venda de imóveis não sãoregistados nesta classe de contas mas sim em contas de ordem(classe 9), por forma a evidenciar os compromissos assumidos.

CONTA: DIREIT OS

Código: 25Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Nesta conta englobam-se os direitos de conteúdo económico, desde que susceptíveis denegociação autónoma, tais como direitos de subscrição, de incorporação, warrants e outros.

CONTA: MAIS E MENOS VALIAS

Código: 28Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar os ganhos e perdas potenciais relacionados com a detenção dacarteira de títulos. .Movimenta-se pelas diferenças de cotação e de valorização dos títulos emcarteira, por contrapartida das correspondentes contas de custos e proveitos.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Aumento de valor dos títulos em carteira(ajustamentos favoráveis de cotação);

• Anulação das menos valias acumuladasaquando da saída dos títulos em carteira.

• Redução do valor dos títulos em carteira(ajustamentos desfavoráveis de cotação);

• Anulação das mais valias acumuladas aquandoda saída dos títulos em carteira.

Observações:As flutuações de valor, com carácter temporário, dos títulos em carteira serãolançadas nas contas de proveitos e custos por contrapartida destas contas. Esteprocedimento resulta da necessidade de os títulos serem ajustados ao valor demercado.Será desdobrada nas subcontas 281 - Mais Valias e 282 - Menos Valias, cujaestrutura observa a estritamente definida para a carteira de títulos. Consistindo emelementos que visam ajustar os activos do fundo, os seus saldos serão evidenciadosnas colunas de balanço reservadas para os aumentos e reduções de valores activos.

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14 432 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

CONTA: TERRENOS

Código: 31Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Engloba os direitos de propriedade sobre terrenos registados a favor do fundo e destinados aodesenvolvimento de projectos imobiliários.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Aquisição dos direitos de propriedade. • Ali enação dos direitos de propriedade.

Observações: Esta conta pode desdobra-se por cada contrato.

CONTA: CONSTRUÇÕES

Código: 32Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Engloba os direitos de propriedade, de superfície, ou outros previstos na lei, sobre construçõesregistadas a favor do fundo.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Aquisição dos direitos de propriedade ou desuperfície.

• Ali enação dos direitos de propriedade ou desuperfície.

Observações: Esta conta desdobra-se em subcontas representativas de construções acabadas e emcurso. Por sua vez, as primeiras serão ainda desdobradas em arrendadas e nãoarrendadas.

CONTA: ADIANTA MENTOS POR CONTA DE IMÓVEIS

Código: 33Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Engloba as importâncias pagas (recebidas) a título de adiantamento por conta de aquisição (venda)de direitos sobre imóveis.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Pagamento de adiantamentos a terceiros, pelaaquisição de imóveis;

• Anulação do adiantamento recebido, querpela celebração do contrato, quer pela suaanulação.

• Recebimento de adiantamentos de terceirospela venda de imóveis;

• Anulação do adiantamento pago, quer pelacelebração do contrato, quer pela suaanulação.

Observações: Esta conta desdobra-se de acordo com a natureza do imóvel subjacente aoadiantamento.

CONTA: AJUSTAMENTOS EM IMÓVEIS

Código: 38Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar os ganhos e perdas potenciais relacionados com a detenção deimóveis. Movimenta-se pelas diferenças resultantes da avaliação dos imóveis, por contrapartidadas correspondentes contas de variações patrimoniais (conta 65).

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Aumento de valor dos imóveis (ajustamentosfavoráveis de avaliação);

• Anulação dos ajustamentos desfavoráveisacumulados, aquando da alienação dosimóveis.

• Redução do valor dos imóveis (ajustamentosdesfavoráveis de avaliação);

• Anulação dos ajustamentos favoráveisacumulados, aquando da alienação dosimóveis.

Observações: Será desdobrada nas subcontas 381 - Ajustamentos favoráveis e 382 - Ajustamentosdesfavoráveis, cuja estrutura observa a estritamente definida para as contas deimóveis. Consistindo em elementos que visam ajustar os activos do fundo, os seussaldos serão evidenciados nas colunas de balanço reservadas para os aumentos ereduções de valores activos.

4.2.4 � Classe 4 � «Contas de terceiros». � Nesta classe deve-rão ser consideradas as contas representativas de dívidas a receber oua pagar pelo fundo, resultante de operações realizadas com terceirose ainda não recebidas ou pagas.

Também serão de considerar nesta classe as provisões acumula-das para crédito vencido e as representativas de riscos e encargosdiversos.

CONTA: DEVEDORES POR OBRIGAÇÕES VENCIDAS

Código: 411Tipo: I Acumula: 41Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a acolher o montante das dívidas a receber em consequência de obrigaçõesvencidas e não liquidadas pelo mutuante, excluindo os juros que são contabilizados na conta 412.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Valor das obrigações vencidas não pagas pelomutuante;

• Despesas com o crédito por obrigaçõesvencidas

• Cobrança das dívidas;• Incobrabilidade dos créditos, por contrapartida

da conta de resultados eventuais.

Observações: O desdobramento desta conta tem a ver com as expectativas de cobrança dosvalores vencidos. Assim, contemplam-se as seguintes subcontas:

4111 - Representativa de valores vencidos de que se aguarda breve recebimento;

4112 - Representativa de valores vencidos, cuja cobrança se considera duvidosa,quer tenha ou não sido instituído o correspondente processo judicial;

4113 - Despesas com crédito vencido, onde se registam todas as despesas com vistaà cobrança de crédito contabilizado nas contas anteriores.

CONTA: DEVEDORES POR JUROS VENCIDOS

Código: 412Tipo: I Acumula: 41Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar o montante das dívidas a receber resultante de juros liquidados enão pagos pelo mutuante, no respectivo vencimento.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Montante dos juros não pagos pelo mutuante;• Despesas com o crédito por juros vencidos

• Cobrança do montante em dívida;• Incobrabilidade dos créditos, por contrapartida

da conta de resultados eventuais.

Observações: O desdobramento desta conta observa os princípios referidos na conta 411 -Devedores por obrigações vencidas.

CONTA: DEVEDORES POR RENDAS VENCIDAS

Código: 413Tipo: I Acumula: 41Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar o montante das dívidas a receber resultante de rendas de imóveisvencidas e não pagos pelo locatário, no respectivo vencimento.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Montante das rendas não pagos pelolocatário;

• Despesas com o crédito por rendas vencidas

• Cobrança do montante em dívida;• Incobrabilidade dos créditos, por contrapartida

da conta de resultados eventuais.

Observações: O desdobramento desta conta observa os princípios referidos na conta 411 -Devedores por obrigações vencidas.

CONTA: OPERAÇÕES DE COMPRA COM ACORDO RE REVENDA

Código: 414Tipo: I Acumula: 41Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Destina-se a registar o valor da compra de títulos ou outros activos, com o compromisso da suarevenda. Será saldada na data de realização da operação de revenda.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Compra de títulos, ou outros activos comacordo de revenda e pelo valor deste último.

• Revenda de títulos e outros activos.

Observações: Esta conta subdivide-se na subconta 4141- Títulos, a qual será desdobrada emfunção da carteira de títulos e 4148 - Outras operações..

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 433

CONTA: DEVEDORES POR OPERAÇÕES DE OPÇÕES

Código: 415Tipo: I Acumula: 41Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar o valor do prémio suportado em contratos de opções, durante operíodo compreendido entre o momento a que se reporta a transacção e da liquidação.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Pagamento do prémio na data de início docontrato.

• Regularização do prémio na data de fecho docontrato.

Observações: O seu desdobramento será efectuado de acordo com a natureza do contrato deopções.

CONTA: DEVEDORES POR OPERAÇÕES SOBRE FUTUROS

Código: 416Tipo: I Acumula: 41Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar o valor da margem inicial suportada em contratos sobre futuros,bem como os seus ajustamentos de cotações, durante o período de vigência do contrato.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Pagamento da margem inicial na data decelebração dos contratos;

• Ajustamentos de cotações (favoráveis).

• Regularização no termo do contrato ou da suareversão;

• Ajustamentos de cotações (desfavoráveis).

Observações: Para o efeito preconiza-se a utilização de diferentes subcontas para o registo damargem inicial e dos ajustamentos de cotações.

Cada uma destas será desdobrada de acordo com a natureza dos contratos sobrefuturos.

CONTA: DEVEDORES POR OPERAÇÕES DE REGULARIZ AÇÃO DEVENDA DE TÍTULO S

Código: 418Tipo: I Acumula: 41Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Destina-se a registar o valor da venda de títulos ou outros activos, entre a data de realização daoperação, em mercado regulamentado ou fora dele, e da respectiva liquidação financeira.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Valor da venda dos títulos. • Recebimento do produto da venda, aquandoda liquidação financeira.

CONTA: RESGATES A PAGAR AOS PARTICI PANTES

Código: 421Tipo: M Acumula: 42Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Destina-se a registar o valor em dívida aos participantes durante o período compreendido entre adata do pedido do resgate ou a data a que este se reporta e a data de pagamento.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Pagamento da resgates aos participantes. • Valor em dívida a participantes por resgatessolicitados.

CONTA: RENDIMENTOS A PAGAR AOS PARTICI PANTES

Código: 422Tipo: M Acumula: 42Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Destina-se a registar o valor em dívida aos participantes de rendimentos cuja distribuição já foiaprovada, mas ainda não pagos.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Pagamento dos rendimentos aosparticipantes.

• Valor em dívida por rendimentosdistribuídos.

Observações: Nos fundos mistos, esta conta será desdobrada conforme se trate de participantes dacomponente fixa ou variável.

CONTA: COMISSÕES E TAXAS A PAGAR

Código: 423Tipo: I Acumula: 42Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a evidenciar o valor das comissões em dívida à sociedade gestora e a outrasentidades.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Pagamento das comissões e taxas liquidadaspor terceiros;

• Anulação/redução das comissões liquidadas.ajustamentos de cotações (favoráveis).

• Montante das comissões e taxas facturadaspor terceiros.

Observações: Esta conta será desdobrada em subcontas de acordo com a entidade credora.

CONTA: OPERAÇÕES DE VENDA COM ACORDO DE RECOMPRA

Código: 424Tipo: I Acumula: 42Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Destina-se a registar o valor de venda de títulos ou outros activos, com o compromisso da suarecompra. Será saldada na data de realização da operação de recompra.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Recompra dos títulos ou outros activos. • Activos vendidos, com acordo de recompra,pelo valor deste último.

Observações: Esta conta desdobra-se na subconta 4241 - Títulos, sendo esta subdividida emfunção da carteira de títulos e 4248 - Outras operações.

CONTA: CREDORES POR OPERAÇÕES DE OPÇÕES

Código: 425Tipo: I Acumula: 42Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar o valor do prémio a receber em contratos de opções, durante operíodo compreendido entre o momento a que se reporta a transacção e da liquidação.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Regularização do prémio na data de fecho docontrato.

• Recebimentos do prémio na data de início docontrato.

Observações: O seu desdobramento será efectuado de acordo com a natureza do contrato deopções.

CONTA: CREDORES POR OPERAÇÕES DE REGULARIZ AÇÃO DECOMPRA DE TÍTUL OS

Código: 428Tipo: I Acumula: 42Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Destina-se a registar o valor da compra de títulos ou outros activos, entre a data de realização daoperação, em mercado regulamentado ou fora dele, e da respectiva liquidação financeira.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Pagamento do produto da venda, aquando daliquidação financeira.

• Valor de aquisição dos títulos.

CONTA: EMPRÉSTIM OS CONTRAÍDOS

Código: 44Tipo: I Acumula: 42Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar os empréstimos contraídos pelas sociedades gestoras por conta dofundo.

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14 434 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Reembolso total ou parcial do empréstimo. • Contracção ou reforço do empréstimo, porconta do fundo.

Observações: Esta conta destina-se a registar o montante dos empréstimos contraídos e, porconseguinte, em dívida.

Caso sejam cedidos quaisquer valores do fundo a título de garantia dosempréstimos contraídos, tais devem ser evidenciados num conta de naturezaextrapatrimonial, prevista para o efeito (943 - Compromissos com e de terceiros -Valores cedidos em garantia).

O seu desdobramento em subcontas deve prever a identificação da entidademutuante.

CONTA: PROVISÕES ACUMULADAS

Código: 48Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar o montante de provisões constituídas no exercício e em exercíciosanteriores e ainda em aberto, para fazer face a incobrabilidade de créditos vencidos e eventuaisriscos e encargos.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Reposições e anulações de provisões,sempre que o seu montante se apresenteexcessivo, face aos riscos para os quais seconstituiu ou reforçou.

• Constituição ou reforço das provisões,sempre que o seu saldo se mostre insuficientepara cobrir os riscos de incobrabilidade decréditos vencidos ou de prováveis encargos asuportar.

Observações: Esta conta desdobra-se nas seguintes subcontas:

1. Provisões para crédito vencido, representativas de redução de valores activos,que visam cobrir as perdas prováveis associadas à incobrabilidade de créditosque possam resultar de incumprimentos no pagamento de obrigações, rendas oujuros vencidos. Assim, os valores mobiliários com serviço de dívida em atraso(capital e juros) devem ser avaliados de acordo com o princípio da prudência,mediante uma análise casuística e fundamentada das situações em causa, tendoem conta as perspectivas que o devedor apresenta para a sua regularização;

2. Provisões para riscos e encargos, representativas de encargos futuros deocorrência e montante incertos, pelo que serão compreendidas no passivo dofundo. Também a sua constituição ou reforço deve ter em conta o princípio daprudência, pelo que por eventuais encargos com risco de ocorrência deverão serconstituídas as correspondentes provisões, mesmo que futuramente se venham ademonstrar como desnecessárias, momento em que se procederá à sua anulação.

4.2.5 � Classe 5 � «Contas de regularização». � Esta classe con-templa as contas necessárias para que possam ser evidenciados osvalores relativos a, entre outros, os seguintes factores:

1) Desajustamentos entre as datas de realização das despesase receitas e da atribuição dos correspondentes custos eproveitos, nomeadamente os acréscimos de custos e pro-veitos e as despesas e receitas antecipadas. A necessidadede determinar periodicamente o valor da unidade de parti-cipação origina a aplicação do princípio da especializaçãoem consonância;

2) Operações em divisa e consequente exposição ao risco cambial,bem como os correspondentes ajustamentos de cotações;

3) Operações de natureza patrimonial mas relativas a contra-tos que, pela sua natureza, estão contabilizados em contasextrapatrimoniais;

4) Outras operações de carácter ocasional e transitório.

CONTA: PROVEITOS A RECEBER

Código: 51Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta serve de contrapartida aos proveitos a registar no próprio período, ainda que não tenhamdocumentação vinculativa, cuja receita só venha a realizar-se em períodos posteriores.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Proveitos atribuídos ao período, cuja receitaocorrerá em períodos seguintes, emcontrapartida da correspondente conta deproveitos.

• Anulação do valor contabilizado ao longo dosperíodos , aquando da ocorrência da receita.

Observações: Nesta conta devem ser contabilizados, os proveitos imputáveis ao período decorrido,cuja receita e recebimento ocorrerá posteriormente.

O seu desdobramento observa a estrutura de contas das correspondentes classes,incluindo as extrapatrimoniais.

CONTA: PROV. A RECEBER - DE DISPONIBILID ADES

Código: 511Tipo: I Acumula: 51Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Nesta conta debitam-se os proveitos atribuídos ao período decorrido, resultantes das contas dedisponibilidades, a receber posteriormente. Não deve englobar os resultantes de flutuações devalores e que, por isso, são de recebimento incerto.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Proveitos de contas de disponibilidadesatribuídos ao período, a receber em períodosposteriores.

• Recebimento de proveitos das contas dedisponibilidades.

Observações: Esta conta será desdobrada em subcontas de acordo com a natureza das contas dedisponibilidades.

CONTA: PROV. A RECEBER - DA CARTEIRA DE TÍTULO S EPART. SOC. IMOB.

Código: 512Tipo: I Acumula: 51Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Destina-se a registar os proveitos atribuídos ao período decorrido, gerados pela Carteira deTítulos, cuja liquidação ocorrerá posteriormente, v.g. juros vincendos. Tal como a anterior, nãoengloba os proveitos resultantes de flutuações de valores.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Proveitos de Carteira de Títulos atribuídos aoperíodo, a receber posteriormente.

• Liquidação/recebimentos das receitas daCarteira de Títulos, que tenham sido lançadosdiariamente.

Observações: Esta conta será desdobrada em subcontas, de acordo com a estrutura preconizadapara a carteira de títulos.

CONTA: PROV. A RECEBER - DE CONTAS DE TERCEIROS

Código: 514Tipo: I Acumula: 51Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Regista os proveitos atribuídos ao período decorrido, a liquidar sobre as contas de terceiros. Nãodeve englobar as flutuações de valores nomeadamente os ajustamentos cambiais das contasexpressas em moeda estrangeira.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Proveitos a liquidar sobre saldos das contasde terceiros.

• Liquidação das receitas sobre as contas deterceiros.

Observações: Esta conta poderá ser desdobrada de acordo com a estrutura definida para as contasde terceiros.

CONTA: PROV. A RECEBER - EM OPERAÇÕES EXTRAPATRI MONAIS

Código: 519Tipo: I Acumula: 51Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Regista os proveitos atribuídos ao período decorrido, proporcionado por operaçõesextrapatrimonais e que venham a ser liquidados posteriormente. Excluem-se as flutuações devalores, mesmo quando reflictam proveitos nesse período.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Proveitos a receber por períodos seguintes,gerados por operações extrapatrimonais.

• Liquidação/recebimento das receitas emoperações extrapatrimonais.

Observações: O seu desdobramento em subcontas respeita a estrutura das contasextrapatrimoniais.

CONTA: DESPESAS COM CUSTO DIFERIDO

Código: 52Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a acolher as despesas ocorridas no período e períodos anteriores, cujo custodeva ser atribuído a períodos seguintes.

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 435

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Pagamento de despesas cujo custo deva serrepartido pelo período e períodosposteriores.

• Lançamento dos custos que devam seratribuídos ao período decorrido, porcontrapartida de correspondente conta decustos.

Observações: O desdobramento desta conta observa a estrutura das correspondentes classes,incluindo as contas extrapatrimonais.

CONTA: DESP. C/ CUSTO DIFERIDO CARTEIRA DE TÍTULO S EPART.SOC.IMOB.

Código: 522Tipo: I Acumula: 52Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Regista as despesas suportadas com a carteira de títulos cujo custo deva ser atribuído a períodosseguintes.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Pagamentos de despesas com a carteira detítulos, cujo valor deva ser imputado aperíodos posteriores.

• Lançamento da fracção de despesas querespeite ao custo do período decorrido.

Observações: Esta conta será desdobrada em subcontas de acordo com a natureza da carteira detítulos.Excluem as despesas que tenham a natureza de flutuações de valor.

CONTA: DCD - EM OPERAÇÕES EXTRAPATRIMONAIS

Código: 529Tipo: I Acumula: 52Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Movimentam-se nesta conta as despesas suportadas com operações de natureza extrapatrimonial,cujo custo deva ser atribuído a períodos seguintes.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Pagamento de despesas com operaçõesextrapatrimoniais.

• Lançamento da fracção da despesa que deveser considerada como custo.

Observações: O montante da despesas e do período a que respeite a operação devem ser bemdeterminados.

Esta conta será desdobrada em subcontas de acordo com a estrutura das contasextrapatrimonais (classe 9).

CONTA: CUSTOS A PAGAR

Código: 55Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Movimentam-se nesta conta os custos que devem ser atribuídos ao período, ainda que não tenhamdocumentação vinculativa, cuja despesa só venha a realizar-se em períodos seguintes.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Liquidação/pagamento das despesas. • Valor do custo atribuído ao períododecorrido, em contrapartida dacorrespondente conta de custos.

Observações: Nesta conta são registados os custos cuja despesa ocorra em datas posteriores, istoé, encargos liquidados postcipadamente.

Esta conta será desdobrada em subcontas de acordo com a natureza dos custos, talcomo definida na classe 7.

CONTA: RECEIT AS COM PROVEITO DIFERIDO

Código: 56Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Compreende as receitas ocorridas no período ou em períodos anteriores, cujo proveito deva seratribuído a períodos seguintes.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Lançamento periódico da fracção da receitaque deve ser considerada como proveitodesse período.

• Montante das receitas ocorridas no período,imputáveis a períodos seguintes.

Observações: Esta conta visa registar o que vulgarmente se designa por receitas antecipadas, bemcomo a atribuição do correspondente proveito.

Esta conta será desdobrada em subcontas de acordo com a natureza dos proveitos ecom a estrutura da carteira de títulos e das contas extrapatrimonais (classe 9).

CONTA: AJUSTAM ENTOS EM OPÇÕES SOBRE IMÓVEIS

Código: 581Tipo: I Acumula: 58Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar, a todo o momento, a diferença entre o valor do imóvel em carteirae o valor de exercício da opção que sobre ele se encontra constituída.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Flutuações de valor representativas deganhos;

• Anulação na data de fecho da posição derisco.

• Flutuações de valor representativas deperdas;

• Anulação na data de fecho da posição derisco.

Observações: Esta conta será desdobrada em subcontas de acordo com a natureza das operações,sendo movimentada por contrapartida da conta 67. (Mais detalhe sobre amovimentação desta conta poderá ser consultada no capítulo 5).

CONTA: AJUSTAMENTOS DE COTAÇÕES

Código: 583Tipo: I Acumula: 58Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar as flutuações de valor de posições de risco em operações cambiais,sobre taxas de juro e sobre cotações.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Flutuações de valor representativas deganhos;

• Anulação na data de fecho da posição derisco.

• Flutuações de valor representativas deperdas;

• Anulação na data de fecho da posição derisco.

Observações: Esta conta será desdobrada em subcontas de acordo com a natureza das operações.

CONTA: OPERAÇÕES CAMBIAIS A LI QUIDAR

Código: 591Tipo: I Acumula: 59Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta regista o valor a receber ou a pagar gerado entre a data de transacção de cambiais e adata da sua liquidação.

Observações: Esta conta será desdobrada em subcontas de acordo com a natureza das operaçõescambiais.

CONTA: OPERAÇÕES DE TAXA DE JURO A LIQUID AR

Código: 592Tipo: I Acumula: 59Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta regista o valor a receber ou a pagar gerado entre a data de transacção de operações detaxa de juro e a data da sua liquidação.

Observações: Esta conta será desdobrada em subcontas de acordo com a natureza das operaçõesde taxa de juro.

CONTA: POSIÇÃO CAMBIAL

Código: 595Tipo: I Acumula: 59Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a evidenciar as posições cambiais de risco em aberto.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Valor das posições compradas em euros;• Valor das posições vendidas em divisas.

• Valor das posições vendidas em euros;• Valor das posições compradas em divisas.

Observações: Esta conta deverá ser desdobrada por cada moeda, incluindo o Euro. Será saldadaapenas na data de fecho da posição cambial de risco.

4.2.6 � Classe 6 � «Participações e capital do fundo». � Nes-ta classe serão incluídas todas as contas que, conjuntamente com oresultado líquido do período, permitam evidenciar o valor líquidoglobal do fundo. Desta forma serão contempladas as contas repre-

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14 436 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

sentativas do valor base das unidades de participação em circulação,bem como dos seus aumentos ou reduções de valor, quer em conse-quência de operações sobre as próprias unidades de participação(resgates e subscrições) quer por resultados obtidos e não distribuídosaos participantes.

Para o efeito, foram previstas as contas necessárias, quer para adeterminação do valor líquido global do fundo quer para identificaras causas das suas variações ao longo da sua vida, mantendo-se osvalores transitados de exercícios anteriores.

Apenas de aplicação no caso dos fundos mistos, foi criada umaconta de registo das unidades de participação emitidas (conta 62),destinada a acolher aquelas que se integram na componente variáveldo fundo. Esta conta não será considerada para efeitos de cálculo doVLG deste tipo de fundos, porque se trata de capital alheio (contudo,por conveniência, foi colocada na classe de capital próprio).

CONTA: U.P. – COMPONENTE FIXA – VALOR BASE

Código: 611Tipo: M Acumula: 61Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo do valor base das unidades de participação em circulação emitidaspelos fundos abertos, fundos fechados e pelos fundos mistos, estes últimos na parte que se refere àcomponente fixa.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Resgates de unidades de participação, ao seuvalor base.

• Subscrições de unidades de participação, aoseu valor base.

CONTA: U.P. – COMPONENTE VARI ÁVEL

Código: 62Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo do valor nominal das unidades de participação emitidasexclusivamente pelos fundos mistos na parte correspondente à componente variável. Esta contanão será tida para efeitos do cálculo do VLGF deste tipo de fundos, contrariamente aosrendimentos distribuídos a estes participantes, cujo registo deve ser feito na conta 65, respectivasubconta.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Resgates de unidades de participação, peloseu valor nominal.

• Subscrições de unidades de participação, aoseu valor nominal.

CONTA: VARIA ÇÕES PATRIM ONIAIS EM SUBSCRIÇÕES E RESGATES

Código: 63Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar o montante da diferença entre o valor de cada subscrição ou resgatede unidades de participação e o seu valor base. Relativamente às UP´s emitidas por fundosfechados, ou por fundos mistos no âmbito da componente fixa, esta conta apenas é movimentadano final em caso de aumento de “capital” .

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Diferenças negativas nas subscrições;• Diferenças positivas nos resgates.

• Diferenças positivas nas subscrições;• Diferenças negativas nos resgates.

Observações: Esta conta desdobra-se nas subcontas indicadas na lista. A diferença entre o valorda operação e o valor base deve ser decomposta em:

* diferença imputável a valias não realizadas (subcontas 621);

* diferença imputável a resultados distribuíveis (subcontas 622).

CONTA: RESULTADOS TRANSIT ADOS

Código: 64Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a evidenciar o saldo líquido entre os resultados gerados em exercíciosanteriores e os distribuídos a participantes.

CONTA: RESULTADOS APROVADOS

Código: 641Tipo: M Acumula: 64Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta é utilizada para registar os resultados líquidos provenientes de exercícios anteriores eque já tenham sido objecto de aprovação de contas.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Prejuízos aprovados, transitados de anosanteriores.

• Lucros aprovados, transitados de anosanteriores.

CONTA: RESULTADOS AGUARDANDO APROVAÇÃO

Código: 642Tipo: M Acumula: 64Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Esta conta regista, no início de cada exercício económico, os resultados do(s) exercício(s)anterior(es) que aguardam aprovação de contas.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Prejuízos de anos anteriores aguardandoaprovação;

• Transferência para a conta 641 dos lucrosaprovados.

• Lucros de anos anteriores aguardandoaprovação;

• Transferência para a conta 641 dos prejuízosaprovados.

CONTA: RESULTA DOS DISTRIBUÍDOS EM EXERCÍCIOS FINDOS

Código: 644Tipo: M Acumula: 64Natureza: B Grau: 2º

C O N T E Ú D O

Destina-se a registar o montante dos resultados distribuídos em exercícios anteriores aosparticipantes.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Transferência, no início de cada exercício, dosaldo da conta 651 - Resultados distribuídos aparticipantes.

CONTA: RESULTADOS DISTRIBUÍDOS

Código: 65Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar o valor dos rendimentos distribuídos no exercício aos participantes.No início de cada exercício económico o seu saldo será transferido para a conta 644 devendo, estaúltima, ser desdobrada por exercício económico.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Montante dos resultados distribuídos noperíodo aos participantes.

• Transferência, no início de cada exercícioeconómico, do seu saldo para a conta 644 -Resultados distribuídos em exercícios findos.

Observações: O seu movimento contabilístico processa-se na subconta 651.

CONTA: AJUSTAMENTOS EM IMÓVEIS

Código: 66Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar o valor dos ajustamentos favoráveis e desfavoráveis em imóveis,resultantes do valor atribuído em função das avaliações periódicas. Trata-se, pois, do registo devalias potenciais em imóveis do fundo.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Ajustamentos desfavoráveis em imóveis;• Anulação dos ajustamentos favoráveis de

imóveis abatidos ao património do fundo, porcontrapartida da respectiva conta deproveitos.

• Ajustamentos favoráveis em imóveis;• Anulação dos ajustamentos desfavoráveis de

imóveis abatidos ao património do fundo, porcontrapartida da respectiva conta de custos.

Observações: O seu movimento contabilístico processa-se em contrapartida da conta 38 -Ajustamentos em Imóveis, respectiva subconta.

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 437

CONTA: AJUSTAMENTOS EM OPÇÕES SOBRE IMÓVEIS

Código: 67Tipo: R Acumula:Natureza: B Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar o valor dos ajustamentos em opções sobre imóveis do fundo.Trata-se, pois, do registo de ganhos ou perdas potenciais, que sendo consideradas para efeitos dedeterminação do VLGF, não afectam os resultados líquidos do fundo e, por conseguinte, osresultados distribuíveis aos participantes.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Ajustamentos desfavoráveis em opções sobreimóveis;

• Anulação dos ajustamentos favoráveis deimóveis abatidos ao património do fundo, porcontrapartida da respectiva conta deproveitos.

• Ajustamentos favoráveis em opções sobreimóveis;

• Anulação dos ajustamentos desfavoráveis deimóveis abatidos ao património do fundo, porcontrapartida da respectiva conta de custos.

Observações: O seu movimento contabilístico processa-se em contrapartida da conta 581 -Ajustamentos em Opções sobre Imóveis, respectiva subconta. (Maior detalhe sobrea movimentação desta conta poderá ser consultada no capítulo 5).

4.2.7 � Classe 7 � «Custos e perdas». � Nesta classe in-cluem-se as contas que registam os custos e as perdas imputáveisao período, normais ou eventuais.

A sua estrutura reflecte a natureza dos custos e perdas e, em cadauma das contas, o tipo de operação que esteve na sua origem,permitindo apurar os resultados, quer pela sua natureza quer emfunção da categoria de activos ou compromissos que os originaram.

CONTA: JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS

Código: 71Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo dos encargos financeiros respeitantes à remuneração dos recursosalheios, bem como todos os encargos com carácter de juro.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Montante dos juros e custos equiparadosatribuídos ao período.

Observações: Devem ser custos equiparados a juros os seguintes:

1. As comissões com carácter de juro e calculadas em função da duração ou domontante do crédito ou do compromisso;

2. Os custos (prémios ou descontos desfavoráveis) decorrentes de operações aprazo.

O seu desdobramento em subcontas é efectuado tendo em atenção o tipo de activoou de compromisso que tenha estado na sua origem.

CONTA: COMISSÕES E OUTROS ENCARGOS

Código: 72Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo das comissões e outros encargos atribuídos ao período, suportadaspelo fundo, decorrentes do recurso a serviços de terceiros e das comissões e prémios de risco quenão assumam o carácter de juro.

Observações: O seu desdobramento em subcontas é efectuado tendo em atenção o tipo de activoou de compromisso que tenha estado na sua origem e, em cada uma destas, pelanatureza da comissão suportada.

CONTA: PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS EVALORES IM OBILI ÁRIOS

Código: 73Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo dos prejuízos e outras perdas em operações financeiras imputáveisao período.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Montante dos prejuízos e perdas emoperações do período.

Observações: Devem ser considerados como prejuízos e perdas em operações financeiras evalores imobiliários, entre outros, os seguintes factos:

1. As diferenças de reavaliação desfavoráveis;

2. Os ajustamentos desfavoráveis de cotação decorrentes da aplicação dos critériosde valorimetria dos activos e das operações a prazo;

3. Os resultados negativos apurados na venda ou reembolso de títulos e imóveis;

4. Os resultados negativos na data de vencimento e os prémios suportados que nãoassumam carácter de juro, em operações a prazo.

O seu desdobramento em subcontas é efectuado em função do tipo de activo ou decompromisso que tenha estado na sua origem.

CONTA: IMPOSTOS E TAXAS

Código: 74Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo dos impostos e taxas suportados pelo fundo quer tenham a formade tributos sobre o consumo (indirectos) quer sobre rendimentos ou ganhos contabilizados naclasse 8 e que o fundo tenha a obrigatoriedade da sua liquidação (directos).

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Montante dos impostos e taxas atribuídos aoperíodo.

Observações: A título de exemplo refira-se o imposto de mais-valias sobre ganhos em operaçõesfinanceiras, dele não isentos. O seu desdobramento em subcontas é efectuado tendoem atenção a natureza do imposto suportado.

CONTA: PROVISÕES DO EXERCÍCIO

Código: 75Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo das dotações do período para constituição ou reforço de provisõespara crédito vencido e para riscos e encargos, tal como definido na conta 48.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO• Constituição e reforços de provisões, no

período.

Observações: A finalidade desta conta é de atribuir ao período os custos decorrentes danecessidade em constituir ou reforçar as provisões para cobrir riscos deincobrabilidade de créditos vencidos ou de encargos previsíveis mas de ocorrência evalor incertos.

CONTA: FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Código: 76Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo de encargos correntes com imóveis que façam parte da carteira dofundo e que por este sejam susceptíveis de serem suportados, nos termos da lei.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Montante das despesas com imóveis.

Observações: Esta conta deve ser desdobrada em função da natureza do custo ou perda.

CONTA: OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES

Código: 77Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo de todos os custos e perdas correntes, não enquadráveis nas contasanteriores.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Montante dos custos e perdas correntesatribuídos ao período.

Observações: Esta conta deve ser desdobrada em função da natureza do custo ou perda.

CONTA: CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS

Código: 78Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo dos encargos suportados pelo fundo no período, com carácter deocasionalidade e que, por isso, não devam ser considerados como de gestão corrente.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Montante dos custos e prejuízos eventuais ouocasionais ocorridos no período.

Observações: De acordo com o desdobramento em subcontas, contempla-se nesta conta oscréditos incobráveis, as perdas extraordinárias, as perdas imputáveis a exercíciosanteriores e outras de carácter eventual.

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14 438 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

4.2.8 � Classe 8 � «Proveitos e ganhos». � Nesta classe in-cluem-se as contas que registam os proveitos e os ganhos imputáveisao período, normais ou eventuais.

Tal como na classe 7, a sua estrutura reflecte a natureza dosproveitos e ganhos e, em cada uma das contas, o tipo de operaçãoque esteve na sua origem, permitindo apurar os resultados quer pelasua natureza, quer em função da categoria de activos ou compromis-sos que os originaram.

CONTA: JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

Código: 81Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo dos rendimentos financeiros respeitantes à remuneração dasdisponibilidades, da carteira de títulos e de outros activos, bem como todos os rendimentos comcarácter de juro.

Observações: Devem ser proveitos equiparados a juros os seguintes:

1. As comissões com carácter de juro e calculadas em função da duração ou domontante do crédito ou do compromisso;

2. Os proveitos (prémios ou descontos favoráveis) decorrentes de operações aprazo.

O seu desdobramento em subcontas é efectuado tendo em atenção o tipo de activoou de compromisso que tenha estado na sua origem.

CONTA: RENDIMENTO DE TÍTULO S E PARTICI P. EM SOC. IM OBIL IÁRIAS

Código: 82Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo dos rendimentos relativos a títulos (v.g., rendimentos distribuídosem UP s de outros fundos que figurem na carteira de aplicações, bem como em operações denatureza extrapatrimonial.

Observações: O seu desdobramento em subcontas é efectuado tendo em atenção o tipo de activo,de compromisso ou de operação que tenha estado na sua origem.

CONTA: GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS EVALORES IM OBILI ÁRIOS

Código: 83Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo dos lucros e outros ganhos em operações financeiras e em imóveisimputáveis ao período.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Montante dos lucros e ganhos em operaçõesfinanceiras do período.

Observações: Devem ser considerados como lucros e ganhos em operações financeiras e valoresimobiliários, entre outros, os seguintes factos:

1. As diferenças de reavaliação favoráveis;

2. Os ajustamentos favoráveis de cotação decorrentes da aplicação dos critérios devalorimetria dos activos e das operações a prazo;

3. Os resultados negativos apurados na venda ou reembolso de títulos;

4. Os resultados positivos na data de vencimento e os prémios suportados que nãoassumam carácter de juro, em operações a prazo.

O seu desdobramento em subcontas é efectuado em função do tipo de activo, decompromisso ou de operação que tenha estado na sua origem.

CONTA: REPOSIÇÃO E ANULA ÇÃO DE PROVISÕES

Código: 85Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo das reduções (reposições e anulações) das provisões para créditovencido, tal como definidas na conta 48.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Reposições e anulações de provisões noperíodo.

Observações: A finalidade desta conta é de registar as reduções de provisões para créditosvencidos ou para riscos e encargos, sempre que o seu valor se apresente excessivoface às perdas previsíveis.

O seu desdobramento em subcontas é efectuado tendo em atenção a natureza dosencargos para os quais tinha sido constituída.

CONTA: RENDIMENTOS DE IMÓVEIS

Código: 86Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo de todos os rendimentos provenientes dos imóveis que integram oactivo do fundo.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Montante dos rendimentos que devam seratribuídos ao período.

Observações: Esta conta deve ser desdobrada em função da natureza do rendimento,nomeadamente rendas.

CONTA: OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

Código: 87Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo de todos os proveitos e ganhos correntes, não enquadráveis nascontas anteriores.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Montante dos proveitos e ganhos correntesatribuídos ao período.

Observações: Esta conta deve ser desdobrada em função da natureza do proveito ou ganho.

CONTA: PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

Código: 88Tipo: R Acumula:Natureza: R Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se ao registo dos ganhos realizados pelo fundo no período, com carácter deocasionalidade e que, por isso, não devam ser considerados como de gestão corrente.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Montante dos proveitos e ganhos eventuais ouocasionais ocorridos no período.

Observações: De acordo com o desdobramento em subcontas, contempla-se nesta conta arecuperação de créditos anteriormente considerados incobráveis, os ganhosextraordinários, os ganhos imputáveis a exercícios anteriores e outros de caráctereventual.

4.2.9 — Classe 9 — «Contas extrapatrimoniais». — Nas condiçõese limites a definir em regulamento a emitir pela CMVM, os fundosde investimento podem recorrer a instrumentos financeiros derivados,com vista à cobertura de riscos.

Nesta classe deverão ser incluídas todas as contas destinadas aregistar os factos que expressem o recurso às técnicas e instrumentosreferidos no parágrafo anterior, bem como as responsabilidades edireitos decorrentes de contratos e compromissos com e de terceiros,em particular os contratos promessa de compra e venda e as opçõesde compra conferidas aos arrendatários dos imóveis do fundo. Assim,esta classe inclui as contas representativas de compromissos ou direitossubjacentes aos contratos realizados, porquanto os factos de naturezapatrimonial que lhe estejam associados, nomeadamente comissões oumargens recebidas ou pagas, ajustamentos de cotações, reconheci-mento de ganhos e perdas, deverão ser contabilizadas nas respectivasclasses de contas, integrando o balanço e a demonstração dosresultados.

As técnicas e instrumentos previstos consistem em:

Cobertura do risco cambial, prevendo-se a realização de ope-rações com instituições financeiras autorizadas a exercer ocomércio de câmbios, ou em mercados regulamentados de bol-sas de valores, designadamente:

Operações cambiais à vista (Spot) e a prazo (Forward);Operações de swaps de moeda;Contratos de opções de moeda;Contratos de futuros de moeda;

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 439

Cobertura do risco de taxa de juro que contempla as operaçõesque visam reduzir o risco de perda patrimonial dos activoscujo valor varia em função das taxas de juro de mercado,designadamente:

Contratos a prazo de taxas de juro (FRA);Contratos de garantia de taxas de juro (floors, caps e collars);Operações de sobre taxas de juro (IRS);Opções sobre taxas de juro;Futuros de taxas de juro.

As contas desta classe foram estruturadas por forma a identificaremnum primeiro nível as operações realizadas de acordo com os activossubjacentes e, em cada uma destas, a natureza do contrato celebrado.As subcontas da conta de contrapartida (99) foram organizadas porforma a obter-se a informação dos contratos em curso, de acordocom a sua natureza.

CONTA: OPERAÇÕES CAMBIAIS

Código: 91 Tipo: R Acumula:Natureza: E Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar os compromissos assumidos com terceiros, relacionados comoperações que envolvam divisas em moeda estrangeira.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Assunção de responsabilidades pelo valornominal ou teórico da transacção.

• Anulação das responsabilidades aquando doextinção do contrato.

Observações: Esta conta desdobra-se nas subcontas estruturadas de acordo com a natureza doscontratos celebrados, nomeadamente de operações cambiais à vista e a prazo, deoperações de “swap” de moeda, de operações de opções de moeda e de operaçõessobre futuros de moeda.

No capítulo seguinte serão caracterizadas com mais detalhe a natureza e ascaracterísticas subjacentes a cada um dos referidos contratos.

CONTA: COMPROMISSOS COM E DE TERCEIROS

Código: 94Tipo: R Acumula:Natureza: E Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar a responsabilidade pelo valor gerado entre a data da assunção docompromisso e da liquidação da operação, quer tenham sido assumidos pelo fundo peranteterceiros, quer na situação inversa.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Assunção de responsabilidades pelo valornominal ou teórico da transacção.

• Anulação das responsabilidades aquando doextinção do contrato.

Observações: Esta conta desdobra-se em subcontas destinadas ao registo da natureza doscompromissos em apreço, nomeadamente com a realização de contratos promessa,com a atribuição de opções de compra ao arrendatário do imóvel, com a subscriçãode títulos, com a realização de operações a prazo, com a cedência e a obtenção devalores como garantia.

CONTA: OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO

Código: 92Tipo: R Acumula:Natureza: E Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a registar os compromissos assumidos com terceiros, relacionados comoperações que envolvam técnicas e instrumentos de cobertura de risco de taxa de juro.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Assunção de responsabilidades pelo valornominal ou teórico da transacção.

• Anulação das responsabilidades emresultado da extinção do contrato.

Observações: Esta conta desdobra-se nas subcontas estruturadas de acordo com a natureza doscontratos celebrados, nomeadamente de operações de “swap” de taxa de juro, deoperações de contratos de garantia de taxa de juro, de operações de opções de taxade juro e de operações sobre futuros de taxa de juro, as quais serão caracterizadascom mais detalhe no capítulo seguinte.

CONTA: CONTAS DE CONTRAPARTIDA

Código: 99Tipo: R Acumula:Natureza: E Grau: 1º

C O N T E Ú D O

Esta conta destina-se a servir de contrapartida ao valor das responsabilidades contabilizadas nasrestantes contas extrapatrimoniais.

REGRAS DE MOVIMENTAÇÃO

A DÉBITO A CRÉDITO

• Anulação das responsabilidades aquando daextinção do contrato.

• Assunção das responsabilidades pelo valornominal ou teórico da transacção.

Observações: Esta conta desdobra-se em subcontas estruturadas em função da natureza doscontratos celebrados.

CAPÍTULO 5

Contabilização de operações

5.1 — Introdução. — Neste capítulo procura-se apresentar oesquema contabilístico de algumas operações realizadas pelos fundosde investimento, particularmente as operações correntes relacionadascom subscrições, resgates e a carteira de títulos e de imóveis, bemcomo de operações a prazo e de divisas.

Não é objectivo deste capítulo apresentar a contabilização de todasas operações do fundo, mas tão-somente referir os aspectos funda-mentais na contabilização daquelas que sejam passíveis de algumasdúvidas ou diferentes interpretações das sociedades responsáveis pelasua gestão, quer pela estrutura preconizada para as contas do planoquer pela reduzida tradição na contabilidade das operações a prazoe de divisas.

Também, para efeitos de simplificação, não serão utilizadas asextensões das contas previstas para o tipo/entidade e para a localização.

5.2 — Operações correntes:5.2.1 — Resgates. — Nesta operação deve ser registado o pedido

de resgate na data a que se reporta, bem como a entrega da quantiaao participante. Também o valor do resgate deve ser repartido entrevalor base, diferença imputável a valias não realizadas e diferençaimputável a rendimentos distribuíveis.

O montante a pagar ao participante decorrente do pedido de resgateserá contabilizado na correspondente conta de terceiros (classe 4)até ao momento do seu pagamento efectivo. Por sua vez, deverãoser contabilizados em separado, nas respectivas contas da classe 6,o valor base das unidades de participação resgatadas, a diferençaimputável a valias não realizadas e a diferença imputável a rendimentosdistribuíveis.

Na data de pagamento será saldada a conta de credores (resgatesa pagar aos participantes) por contrapartida da respectiva conta dedisponibilidades.

Os fundos mistos, no que respeita à componente variável do seu«capital», seguem um tratamento diferente, dada a especial naturezadas unidades de participação ao abrigo da qual são emitidas. Comefeito, tal como sucede nas subscrições, o resgate das UP é efectuadopelo valor nominal, fixado no regulamento de gestão do fundo, nãoexistindo flutuações no seu valor, decorrentes da valorização ou des-valorização do património do fundo (esta variável apenas irá relevarpara efeitos do montante a distribuir a esta classe de participantes).

Desta forma, a sua contabilização passa pelo lançamento a débitoda conta 62 — «Participantes — Componente variável» — das UP res-gatadas, pelo seu valor nominal, por contrapartida da correspondenteconta de disponibilidades, anulando o lançamento efectuado a créditoaquando da sua emissão pelo fundo.

5.2.2 — Subscrições. — Nos fundos abertos à subscrição e resgatediariamente, o procedimento é equivalente ao resgate, com a diferençade o recebimento coincidir com o acto de subscrição, não havendoa necessidade de utilizar uma conta de terceiros. Todavia, sempreque se encontre definido no âmbito do respectivo regulamento degestão outra periodicidade para a realização dessas operações, deverãoos pedidos de subscrição ser devidamente reflectidos em contas extra-patrimoniais (941 — «Subscrições de unidades de participações pen-dentes»), pelo valor decorrente da aplicação dos critérios valorimé-tricos definidos no mesmo regulamento.

O crédito nas correspondentes contas da classe 6 (caso o valorde subscrição exceda o valor base) será registado de acordo comos princípios referidos na contabilização dos resgates.

Relativamente aos fundos mistos, as UP emitidas no âmbito dacomponente variável do «capital» do fundo deverão ser registadaspelo seu valor nominal por crédito da conta 62 — «Participan-tes — Componente variável».

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14 440 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

5.2.3 — Rendimentos aos participantes. — Pela aprovação e colo-cação à disposição dos rendimentos (R) aos detentores de unidadesde participação de componente fixa deve ser efectuado o lançamento:

Débito Crédito Importância

Colocação à disposição 651 422 R

Pelo pagamento dos rendimentos aos participantes:

Débito Crédito Impor tância

Pagamento 422 12 R

ficando, deste modo, saldada a correspondente conta de terceiros.No caso dos rendimentos associados às unidades de participação

de componente variável, é utilizada a conta 716, por contrapartidada conta de credores ou de depósitos.

5.2.4 — Operações com a carteira de títulos.i) Na compra, os títulos devem ser valorizados pelo preço de custo

e as participações ao seu preço de aquisição, sendo as despesas clas-sificadas na correspondente conta de custos.

Caso o débito na conta de disponibilidades não coincida com odia da operação de compra, deverá utilizar-se uma conta de regu-larização, estando prevista para o efeito a conta 428 — «Credorespor operações de compra de títulos», a qual será saldada no momentoda ocorrência do débito em conta.

ii) Diariamente, deve proceder-se ao registo contabilístico do ajus-tamento do valor de mercado dos títulos em carteira, lançando-seo correspondente ganho ou perda (embora potencial) em contrapar-tida das contas de menos ou mais-valias, respectivamente.

iii) No acto de venda de títulos deve ser contabilizado o ganhoou perda efectivo, anulando-se, não apenas os títulos em carteira,mas também os valores acumulados nas correspondentes contas demais e menos-valias.

Os ajustamentos positivos (mais-valias) e negativos (menos-valias)serão anulados creditando ou debitando as respectivas contas daclasse 2 (28), o valor de compra é anulado na correspondente contada carteira de títulos e as perdas ou ganhos registados nas respectivascontas de perdas (732) ou ganhos (832) em operações financeiras — nacarteira de títulos.

À semelhança do referido na compra de títulos, caso o créditona conta de disponibilidades não coincida com o dia da operaçãode venda, deverá utilizar-se uma conta de regularização, estando pre-vista para o efeito a conta 418 — «Devedores por operações de vendade títulos», a qual será saldada no momento da ocorrência do créditoem conta.

5.3 — Operações sobre imóveis. — Por forma a identificar clara-mente os rendimentos «distribuíveis» aos participantes e a evitar adistribuição de proveitos não realizados, foi criado um mecanismode diferenciação das valias geradas em imóveis. As mais e menos-valiasdecorrentes da reavaliação dos imóveis do fundo, portanto, de natu-reza potencial, não devem entrar na formação desse resultado dis-tribuível, sendo antes registada numa conta de «capital» criada espe-cificamente para o efeito (66 — «Ajustamentos em imóveis», porcontrapartida da conta 38 — «Ajustamentos em imóveis»), a qual serásaldada apenas no momento da alienação do referido imóvel.

A contabilização da venda de imóveis do fundo, far-se-á tendoem conta a necessidade de anular a correspondente conta da classede imóveis e das respectivas valias (conta 38), por contrapartida dedisponibilidades. A conta 66 — «Ajustamentos em imóveis» será igual-mente anulada pelo valor respeitante às valias que vinham a ser regis-tadas relativas ao imóvel alienado, por contrapartida do seu registoimediato na correspondente conta de custos ou proveitos. Em casosexcepcionais e devidamente justificados, pode a CMVM autorizar quea afectação da parte ainda não reconhecida das valias realizadas, sejafaseadamente afectada a resultados (utilizando as contas 5631 e 5231,tratando-se, respectivamente, de mais e menos-valias), não devendo,contudo, esse faseamento ultrapassar o final do próprio exercícioeconómico.

Os encargos com as avaliações dos imóveis integrantes do valordo fundo constituem encargo deste, nos termos da legislação aplicável,devendo ser registados na correspondente conta de custos (76 — «For-necimento e serviços externos»). Existindo um desfasamento entreo seu pagamento e a prestação do serviço, devem ser utilizadas ascorrespondentes contas da classe 5 (523 ou 553, conforme o pagamentoocorra antes ou após a prestação desse serviço). Mediante autorizaçãoda CMVM, em casos devidamente fundamentados, podem as mesmasser objecto de imputação faseada a custos.

A aquisição de imóveis para o fundo (designadamente, terrenos),através de contrato de permuta, implica a sua inscrição no activodo fundo (correspondente conta de carteira) pelo seu valor de mer-cado, devidamente enquadrado pelo valor das avaliações previamenteefectuadas. O pagamento do valor da aquisição é diferido para alturafutura, com a entrega de construções efectuadas, sendo, por isso,de considerar para esse efeito, o respectivo custo estimado de cons-trução. Este mesmo valor constituirá a contrapartida, a realizar nofuturo, pela aquisição do imóvel e constitui uma responsabilidadedo fundo. Por esta razão, este montante deve ser inscrito em contasextrapatrimoniais, concretamente, ao nível da conta 942 — «Compro-missos com terceiros — Operações a prazo sobre imóveis».

Ao nível patrimonial, na pendência do «pagamento», deve o valorda contrapartida em causa (custo de construção dos imóveis a entre-gar), ser registada na respectiva conta de credores, concretamenteem 4291 — «Outros valores a pagar — Credores por compra de direi-tos de propriedade». A diferença entre o valor considerado na contade carteira e o valor da dívida, corresponderá a valias potenciais como imóvel, pelo que será registada na conta 66 — «Ajustamentos emimóveis».

5.4 — Operações em moeda estrangeira. — Nos mercados cambiaisinternacionais convencionou-se que a data valor das operações é o2.o dia útil (comum aos países das moedas transaccionadas) após odia da negociação da operação. Esta prática também foi a adoptadaem Portugal. Porém, os sãos princípios contabilísticos universalmenteaceites exigem que as operações fiquem imediatamente registadasna data da sua contratação.

Assim, a relevação contabilística de cada operação deve permitir:

O controlo contabilístico das operações;A sua correcta representação patrimonial;E as responsabilidades extrapatrimoniais;

bem como o acompanhamento diário do valor das posições cambiaisde cada fundo.

Cada operação deve ser registada exclusivamente nas subcontasdas moedas da transacção.

5.4.1 — Operações à vista (spot). — No dia da transacção a contade posição cambial à vista deve imediatamente registar a naturezae o valor da operação contratada. A responsabilidade contraída deveigualmente ser registada em contas extrapatrimoniais.

Na data valor (liquidação) o movimento em contas internas deveser saldado por contrapartida de disponibilidades, e anulado o registoem contas extrapatrimoniais.

As posições cambiais à vista terão de ser reavaliadas em funçãodos valores de mercado de cada moeda por contrapartida das res-pectivas contas de resultados.

5.4.2 — Operações a prazo (forward). — No dia da transacção ascontas extrapatrimoniais registam a responsabilidade assumida.

De acordo com a periodicidade definida no regulamento de gestãodo fundo, procede-se ao registo decorrente da reavaliação do forward,movimentado a conta 583 — «Ajustamento de cotações», por con-trapartida da respectiva conta de custos ou proveitos.

Na data de vencimento a conta de regularizações salda por con-trapartida de disponibilidades, anulado-se o registo em contas extra-patrimoniais.

5.4.3 — Operações de swap de moeda. — Trata-se de uma trocatemporária de moedas, podendo igualmente incorporar uma trocade juros periódica entre as moedas envolvidas na operação, ao longoda vida do swap.

Assim, os respectivos custos e proveitos dos juros implícitos devemser contabilizados ao longo do período de vida da operação.

No dia da transacção e na data valor spot os movimentos são idên-ticos aos das operações cambiais à vista e a prazo.

Durante a vida da transacção o swap deve ser reavaliado pelo seuvalor de mercado, sendo as diferenças apuradas levadas a custos oua proveitos, por contrapartida da conta 583 — «Ajustamentos de cota-ções», respectiva subconta.

No 2.o dia útil anterior à data de vencimento opera-se a trans-ferência, dentro das contas internas (classe 5) do valor inscrito naconta «Operações de swap a prazo» para a conta de «Operaçõesde swap à vista».

5.5 — Operações a prazo. — O desenvolvimento e utilização denovos instrumentos financeiros na gestão e cobertura dos riscos demercado das carteiras das instituições, abreviadamente designadosem linguagem de mercado por «derivados», tem vindo a criar nosvários organismos internacionais de supervisão uma preocupação cres-cente e um acompanhamento específico destes instrumentos finan-ceiros.

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 441

Apesar da sua complexidade, as contas das instituições não podemdeixar de reflectir a realidade económica dessas operações, a quan-tificação dos riscos em que incorrem e os resultados obtidos.

Esses resultados devem registar-se em função da evolução do valorde mercado, fazendo aquilo que os anglo-saxónicos designam pormark-to-market.

5.5.1 — Contratos a prazo de taxa de juro (FRA). — Entende-sepor FRA um contrato futuro sobre taxas de juro de curto prazo,realizado fora de um mercado organizado em bolsa.

No dia da transacção deve registar-se na respectiva conta extra-patrimonial (classe 9) a responsabilidade contraída. Este registo éfeito pelo valor teórico do contrato.

Durante a primeira parte do contrato, deverá ser objecto de rea-valiação utilizando-se as respectivas contas da classe 5.

Na data da liquidação, as importâncias recebidas ou pagas são regis-tadas pelo saldo na classe 5, anulando-se, também, os registos feitosnas contas extrapatrimoniais.

Durante a segunda parte do contrato, esse custo ou proveito diferidodeve ser registado faseadamente por contrapartida de contas de resul-tados (classes 7 ou 8).

5.5.2 — Operações de swap de taxa de juro (IRS). — Entende-sepor swap de taxa de juro um contrato entre duas partes, em queestas acordam em trocar fluxos de juros, calculados sobre um valorteórico do contrato, sendo um dos fluxos baseado numa taxa fixadurante toda a vida do contrato e o outro baseado numa taxa quevaria periodicamente conforme a evolução no mercado do indexantecombinado.

No dia da transacção as contas extrapatrimoniais respectivas sãomovimentadas pelo valor teórico do contrato de swap.

Uma vez que uma das componentes do swap implica a redefiniçãoperiódica da taxa dita variável, no início de cada um desses períodos,deve registar-se na classe 5 os respectivos custos e proveitos diferidos.

De acordo com a periodicidade de avaliação dos activos do fundoestabelecida no respectivo regulamento de gestão, essas contas deresultados diferidos devem ser movimentadas por contrapartida deresultados efectivos nas classes 7 e 8, pelo valor atribuído ao período.

Durante a vida da transacção o swap deve ser reavaliado pelo seuvalor de mercado, sendo as diferenças apuradas levadas a custos oua proveitos, por contrapartida da conta 583 — «Ajustamentos de cota-ções», respectiva subconta.

Nas datas de liquidação de juros as respectivas contas da classe 5são movimentadas por contrapartida de disponibilidades.

No início do último período de fixação da taxa variável, anulam-seos registos feitos na classe 9.

5.5.3 — Operações sobre opções financeiras. — Entende-se poropção o direito adquirido (mas não a obrigação) de comprar ou venderum instrumento financeiro (moeda, taxa de juro ou índice de cotações)por um preço acordado para um certo período de tempo.

No dia da transacção o compromisso assumido deve registar-seem contas extrapatrimoniais pelo preço de exercício.

O prémio a liquidar regista-se em contas da classe 5 como umresultado diferido, podendo ser utilizadas as contas de terceiros entrea data da transacção e a da liquidação.

De acordo com a periodicidade de avaliação dos activos do fundoestabelecida no respectivo regulamento de gestão, a posição assumidadeve ser reavaliada em função da flutuação dos preços desse ins-trumento financeiro no mercado, nas respectivas contas de regula-rização da classe 5.

No final do contrato a posição pode extinguir-se pelo exercíciodo direito adquirido ou pelo seu abandono. Em qualquer das situaçõesos registos da classe 9 devem ser anulados.

Contudo, as características destes contratos negociados em mer-cados organizados tornam-se fungíveis entre si, pelo que no decorrerda vida de um contrato este pode ser eliminado por outro de sinalcontrário.

5.5.4 — Operações com contratos de «futuros» financeiros. — Umcontrato de futuro é um acordo realizado num mercado organizadoem bolsa, pelo qual as partes se obrigam a trocar um determinadoinstrumento financeiro (moeda, taxa de juro ou índices de cotações),seguindo as normas padronizadas por esse mercado, e com entregae preço previamente acordados.

No dia da transacção essa responsabilidade deve imediatamenteser reflectida em contas extrapatrimoniais pelo valor do contrato.

A margem inicial deve ser registada em contas de terceiros naclasse 4, bem como os eventuais reforços do seu valor (ajustamentosde cotações).

De acordo com a periodicidade de avaliação dos activos do fundoestabelecida no respectivo regulamento de gestão, os valores dos con-tratos devem ser reavaliados em função dos novos preços desses con-

tratos na bolsa onde foram transaccionados, registando as eventuaisflutuações de valor nas respectivas contas de regularização da classe 5.

As características destes contratos permitem a sua fungibilidade,pelo que a assunção de um novo contrato de sinal contrário levaà sua eliminação. Porém, se um contrato for levado até ao seu ven-cimento, haverá necessidade de anular os registos feitos na classe 9,para além dos relativos à sua liquidação física ou financeira.

5.6 — Outras operações:5.6.1 — Subscrições de títulos. — Existindo normalmente um des-

fasamento temporal entre a data de decisão de subscrição de títulosno mercado primário e a data da sua liquidação financeira, esse com-promisso deve ser registado de imediato na respectiva conta da classe 9.

5.6.2 — Contratos promessa de compra e venda. — No intervalode tempo compreendido entre a data a que se reporta a operaçãoe a data da efectiva transacção, o compromisso assumido peranteterceiros deverá ser registado, pelo valor nominal do contrato, nascompetentes contas da classe 9.

5.6.3 — Contratos de arrendamento com opção de compra peloarrendatário. — Sempre que se seja conferida ao arrendatário a opçãode adquirir o imóvel em causa, deve esta responsabilidade peranteterceiros ser assumida, pelo valor de exercício da opção, na contada classe 9 (9423).

Sempre que o valor de mercado do imóvel, enquadrado pelo valordas avaliações periódicas efectuadas nos termos da lei, seja superiorao valor de exercício da opção pelo arrendatário (quando conhecido,ou determinável em qualquer momento), há lugar ao registo con-tabilístico em contas patrimoniais, pela diferença. A reflexão patri-monial operar-se-á pelo registo a crédito da conta de regularização5811 — «Ajustamentos em opções sobre imóveis — Opções de com-pra, por contrapartida da conta da classe de capital», 671 — «Ajus-tamentos em opções com imóveis — Opções de compra».

Sempre que o valor de exercício da opção se encontre definidoem termos de um intervalo de valores, perfeitamente quantificados,o limite máximo desse intervalo será tido como sendo o «valor deexercício» para efeitos do cálculo da diferença atrás referida. Noscasos em que essa diferença é negativa (i. e., o valor de mercadodo imóvel em carteira é inferior ao valor de exercício da opção),não é devida qualquer reflexão patrimonial da mesma.

Caso a opção venha a ser exercida, a conta 581 será saldada porcontrapartida de disponibilidades, sendo a conta 671 igualmente sal-dada, mas por contrapartida da correspondente conta de custos. Nãosendo exercida, o saldo desta última assumirá a natureza de mais-valiapotencial no imóvel em causa, sendo por isso transferido para aconta 66 — «Ajustamentos em imóveis». Por sua vez, a conta 581permanecerá com o saldo que apresentar à data, até à alienação doimóvel, altura em que será movimentado por contrapartida dedisponibilidades.

Não se encontrando, à partida, definido ou não sendo determinávelo valor de exercício da opção, considerando-se que esse mesmo valorserá fixado de acordo com a evolução do mercado até à data dorespectivo exercício, apenas há lugar ao registo em contas extrapa-trimoniais nos termos anteriormente descritos, pelo valor a que oimóvel se encontra, a todo o momento, registado na carteira do fundo.

CAPÍTULO 6

Demonstrações financeiras

6.1 — Introdução. — Como já anteriormente foi referido, é objec-tivo do sistema contabilístico a recolha, registo e tratamento dos factosdecorrentes das operações realizadas pelas organizações, por formaa elaborar demonstrações económico-financeiras que revelem:

A situação patrimonial e financeira, bem como o grau de cum-primento das obrigações para com terceiros;

A situação económica e a capacidade de gerar excedentes;A forma como se gera e se utiliza o dinheiro em determinados

períodos.

Para tal, preconiza-se a preparação de três categorias de demons-trações financeiras:

Balanço;Demonstração dos resultados;Demonstração dos fluxos monetários;

e respectivos anexos.

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14 442 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

Por constituírem um instrumento de informação não apenas paraa gestão mas também para utilizadores externos, refira-se o dispostono n.o 1 do artigo 2.o da Directiva n.o 78/660/CEE, adoptada em25 de Julho de 1978, pelo Conselho das Comunidades Europeias egeralmente conhecida por 4.a Directiva da UE, o qual refere queaqueles três documentos devem ser considerados como um todo, pro-porcionando a informação necessária com vista a:

Proteger os interesses dos participantes e de terceiros;Garantir uma imagem verdadeira e apropriada da situação finan-

ceira e patrimonial e dos resultados obtidos no exercício daactividade;

Assegurar a comparabilidade das informações financeiras, nãosó no interesse de cada unidade, mas também do sector e,consequentemente, nacional;

Estabelecer regras de divulgação pública, por forma a garantiruma uniformidade nos documentos a divulgar, assim comoa sua leitura.

Tendo em consideração que as contas anuais devem dar uma ima-gem verdadeira e apropriada da posição financeira e dos resultadosdas operações do fundo, estabelecem-se, neste capítulo, esquemasde modelos obrigatórios para a elaboração do balanço, da demons-tração dos resultados e da demonstração dos fluxos monetários. Nocapítulo seguinte serão identificadas as informações a divulgar emnotas anexas aos mesmos.

6.2 — Características da informação contabilística. — De acordocom o definido no sistema contabilístico a que estão subordinadasas empresas comerciais, as demonstrações financeiras devem propor-cionar informações acerca da situação financeira e das suas alterações,dos resultados das operações e da forma como se gerou e utilizouo dinheiro, para que seja útil a investidores, a credores, aos gestorese a outros utilizadores, a fim de investirem e tomarem outras decisõesracionalmente. Desta forma, contribuirão para um eficiente funcio-namento do mercado de capitais.

A informação deve ser compreensível aos que desejem analisare avaliar, ajudando-os a distinguir quem gere de forma eficiente ounão, a conhecer os resultados obtidos no exercício da actividade ea identificar a responsabilidade presente e futura pelos recursos quelhe foram confiados e pelas operações realizadas ou comprometidas.

Os utilizadores da informação financeira proporcionadas pelos FIIsão, mais especificamente, os seguintes:

Os participantes (investidores);Os gestores;Os credores;Os organismos e entidades de controlo;O público em geral.

A responsabilidade pela preparação da informação financeira eda sua apresentação é das sociedades gestoras do fundo. Por estemotivo, constituem um dos principais interessados não apenas nessainformação, mas também em todos os elementos que as ajudem aexecutar e cumprir as responsabilidades inerentes à sua missão.

Adoptam-se como características qualitativas da informação finan-ceira as divulgadas no sistema contabilístico a que estão subordinadasas empresas comerciais, constituindo qualidade fundamental a suacompreensibilidade pelos diversos utilizadores. Mais especificamente,constituem características fundamentais:

A relevância;A fiabilidade;A comparabilidade.

A relevância tem a ver com a capacidade da informação em influen-ciar as decisões dos seus utilizadores, ajudando-os a avaliar os acon-tecimentos passados, presentes e futuros ou a confirmar ou a corrigiras suas avaliações passadas. A objectividade e rapidez da informaçãoconstituem os elementos fundamentais para a sua relevância.

Assim, uma informação deixa de ser relevante quando a sua omissãoou erro não influenciar a decisão do gestor, ou quando não for tem-pestivamente relatada, isto é, houver demoras no seu relato. A rele-vância está muito ligada à utilidade da informação financeira, peloque a oportunidade na sua divulgação e a objectividade para queseja compreensível ao utilizador, constituem factores críticos destacaracterística.

Tendo em atenção esta característica, foi dado particular desen-volvimento ao registo dos factos extrapatrimoniais e à explicitaçãoem quadros do anexo da respectiva exposição ao risco, pelo que asdemonstrações financeiras e anexo devem ser consideradas como umtodo.

A fiabilidade consiste na característica que a informação tem deestar liberta de erros materiais e de juízos prévios. Assim, deve sercapaz de evidenciar de forma apropriada a realidade que tem porfinalidade representar ou se espera que represente.

Para que a informação seja fiável, os factos devem ser registadosde acordo com a sua substância e realidade económica e financeirae não apenas com base na sua forma legal ou documental. A neu-tralidade e a objectividade dos princípios e critérios utilizados nosregistos das operações constituem requisitos fundamentais para aobtenção de informação fiável.

A existência de informação relevante e fiável reduz o risco e maxi-miza a sua utilidade aos diferentes utilizadores.

A comparabilidade deve ser entendida como a característica dainformação financeira em ser confrontada com os impactos financeirosde operações similares, quer no tempo quer no espaço.

A comparabilidade no tempo leva a que, numa dada unidade, osfactos sejam registados de forma consistente ao longo dos vários perío-dos. Desta forma, será possível acompanhar, durante a sua vida, aevolução e tendências na posição financeira e nos resultados das ope-rações realizadas.

A comparabilidade no espaço permite que a posição financeirae os resultados de uma determinada unidade possam ser confrontadoscom unidades com actividade equivalente e analisadas no âmbito deum sector, pelo que todas deverão adoptar sistemas normalizadosassentes em princípios, critérios e regras comummente aceites.

Contudo, esta normalização não pode significar uniformização totalnem tão-pouco um meio que constitua impedimento à introduçãode conceitos, princípios e técnicas contabilísticas mais aperfeiçoadas.Uma entidade não se vê forçada a contabilizar da mesma maneiraum dada operação ou facto, se a política contabilística adoptada per-mitir obter a informação requerida de forma também relevante efiável.

Em síntese, podemos referir que estas características, aplicadas con-juntamente com regras, princípios e critérios contabilísticos adequa-dos, permitem a obtenção de demonstrações financeiras capazes deproporcionar uma imagem verdadeira e apropriada da posição finan-ceira e dos resultados das operações do fundo.

6.3 — Balanço. — Numa perspectiva financeira, o balanço traduzum conjunto de aplicações de capital, bem como as correspondentesorigens. Trata-se então, duma demonstração de todas as aplicaçõesde capital (1.o membro), nomeadamente em títulos, em dívidas deterceiros, em aplicações monetárias, etc., e das fontes de financiamento(origens) dessas aplicações (2.o membro), nomeadamente participan-tes, resultados gerados pelo exercício da actividade e credores diversos.

A forma de representação, para além de reflectir esta perspectiva,aproxima-se da estrutura preconizada na 4.a Directiva do Conselho,na medida em que:

O modelo apresenta uma disposição vertical com determinadasucessão de grupos homogéneos de elementos activos e passivos, deforma a comparar as aplicações de fundos (activo), com as corres-pondentes origens (passivos).

A estrutura do balanço é obrigatória, pelo que se indica a cor-respondência de cada um dos seus elementos com as contas do Plano.

Os elementos do activo são estruturados de acordo com o seudestino ou aplicação e tendo em conta a sua ordem natural nestetipo de actividade.

O mesmo em relação ao passivo, mas tendo em atenção a suaorigem. Evidencia, fácil e inequivocamente, o valor líquido do fundo,para além das provisões para riscos e encargos, das dívidas do fundoe das regularizações passivas.

Alguns grupos homogéneos do balanço serão desenvolvidos noanexo, mas observando a mesma estrutura e forma de apresentaçãoda informação. Os aumentos e reduções dos elementos activos deverãoser indicados nas correspondentes rubricas do activo e nas colunasprevistas para o efeito.

Relativamente ao valor líquido do fundo, procurou-se evidenciarnão apenas o seu valor base, mas também as suas variações, querresultantes de operações de capital (resgates, subscrições ou outras),quer da avaliação de imóveis, quer dos resultados de gestão (lucrosou prejuízos acumulados e do período).

Procurou-se também introduzir melhorias com a apresentação donúmero de unidades de participação e do respectivo valor unitário,uma vez que esta informação constitui um dos objectivos fundamentaisda gestão dos fundos. Nos fundos mistos, autonomizou-se proposi-tadamente a conta de unidades de participação emitidas no âmbitoda respectiva componente variável, por forma a evidenciar a sua pecu-liar natureza.

Apresenta-se de seguida o modelo de balanço que, para melhorinformação dos utilizadores, inclui as quantias correspondentes aoano anterior.

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 443

(valores em euros) B A L A N Ç O Data: ___/____/____

A C T I V O P A S S I V O

CÓDIGO DESIGNAÇÃO Período N Per. N-1 CÓDIGO DESIGNAÇÃO PeriodosBruto Mv mv / P Líquido Líquido N N-1

IMÓVEIS CAPITAL DO FUNDO

31 Terrenos X X X X X 61 Unidades de Participação X X

32 Construções X X X X X 63 Variações Patrimoniais +-X +-X

33 Adiantamentos por conta de imóveis X X X X 64 Resultados Tansitados +-X +-X

65 Resultados distribuídos -X -X

TOTAL DE IMÓVEIS X X X X X 66 Ajustamentos em imóveis +-X +-X

CARTEIRA TÍTULOS 67 Ajustamentos em opções sobre imóveis +-X +-X

OBRIGAÇÕES: 211+2171 Títulos da Dívida Pública X X X X X DR Resultados Líquidos do Período +-X +-X

212+2172 Outros Fundos Públicos Equiparados X X X X X

213+214+2173 Obrigações diversas X X X X X TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO X X

23 Títulos de Participação X X X X X

24 Unidades de Participação X X X X X 62 PARTICIPANTES - COMP. VARIÁVEL X X

25 Direitos X X X X X

26 Outros instrumentos de dívida X X X X X PROVISÕES P/RISCOS ENCARGOS TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS X X X X X 48 Para Riscos e Encargos X X

TOTAL PROVISÕES P/RISCOS E ENCARGOS X X

CONTAS DE TERCEIROS411 Obrigações Vencidas, a Regularizar X X X CONTAS DE TERCEIROS412 Juros Vencidos, a Regularizar X X X

413 Rendas Vencidas, a Regularizar X X X 421 Resgates a Pagar a Participantes X X

4112+4122+4132 Devedores em Contencioso X X X X 422 Rendimentos a Pagar a Participantes X X

414+...+419 Outras Contas de Devedores X X X X 423 Comissões e taxas a Pagar X X

427 Sector Público Administrativo 427 Sector Público Administrativo

TOTAL DOS VALORES A RECEBER X X X X X 424+...+429 Outras Contas de Credores X X

44 Empréstimos Contraídos X X

DISPONIBILIDADES TOTAL DOS VALORES A PAGAR X X

11 + 18 Numerário e Equivalentes X X X

12 Depósitos à ordem X X X

13 Depósitos a prazo e com pré-aviso X X X

14 Certificados de depósito X X X CONTAS DE REGULARIZAÇÃO TOTAL DAS DISPONIBILIDADES X X X

Custos a Pagar X X

CONTAS DE REGULARIZAÇÃO Receitas com Proveito Diferido X X

51 Proveitos a Receber X X X 55 Outras Contas de Regularização X X

52 Despesas com Custo Diferido X X X 56 TOTAL DAS REGULARIZAÇÕES PASSIVAS X X

58+59 Outras Contas de Regularização X X X 58+59

TOTAL DAS REGULARIZAÇÕES ACTIVAS X X X

TOTAL DO ACTIVO X X X X X TOTAL DO PASSIVO X X

Total do Número de Unidades de Participação N N-1 Valor Unitário da Unidade de Participação $ $

Abreviaturas: Mv - Mais valias; mv - Menos valias; P - Provisões

6.4 — Demonstração dos resultados. — Esta demonstração tem porfinalidade evidenciar os resultados (lucros ou prejuízos) obtidos naactividade do fundo. Apresenta-se sob a forma de quadro demons-trativo dos resultados apurados, discriminando os custos e os proveitossegundo a sua natureza.

Também, à semelhança do balanço, o modelo de demonstraçãodos resultados apresenta uma estrutura próxima da preconizada na4.a Directiva do Conselho, isto é, aquela que apresenta, em disposiçãohorizontal, os custos e os proveitos classificados por natureza.

Tal como o balanço, esta demonstração financeira também incluias quantias correspondentes ao ano anterior.

A estrutura da demonstração visa identificar as naturezas dos resul-tados do período, nomeadamente:

Resultados correntes, ou seja, o lucro ou prejuízo decorrentedas operações normais do fundo, ou seja, os proveitos e custosdirectamente relacionados com a sua actividade, nomeada-mente:

Proveitos e ganhos correntes (juros e proveitos equiparados,rendimentos de títulos, ganhos em operações financeiras,reposição e anulação de provisões e outros);

Custos e perdas correntes (juros e custos equiparados,comissões suportadas, perdas em operações financeiras,constituição e reforço de provisões e outros).

Resultados eventuais, os decorrentes de factos ou operações decarácter ocasional ou acidental e que, por isso, a sua ocorrênciatem reduzido grau de previsibilidade (incobrabilidade de valo-res, correcções a exercícios anteriores, penalidades, ganhose perdas extraordinários).

A estrutura dos resultados supra permite conhecer, para além dosdois grandes grupos mencionados, ainda:

Resultados da carteira de títulos (rendimentos e encargos cor-rentes directa e inequivocamente relacionados com a detençãoda carteira de títulos);

Resultados das operações extrapatrimoniais (idem relativamenteàs operações extra balanço);

Resultados antes de imposto sobre o rendimento (soma do resul-tado corrente e eventuais com o valor do imposto sobre orendimento);

Resultado líquido do período, o qual constará no balanço nogrupo homogéneo relativo ao capital do fundo.

Apresenta-se de seguida o modelo a adoptar. A estrutura é obri-gatória, pelo que se indica a correspondência de cada um dos seuselementos com as contas do plano. Não se prevêem quaisquer des-dobramentos noutras demonstrações dos resultados, pelo que se optoupor alguma discriminação nas naturezas dos proveitos e custos.

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14 444 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

(valores em contos) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Data: ___/____/____

C U S T O S E P E R D A S PROVEITOS E GANHOSCÓDIGO DESIGNAÇÃO Período N Per íodo N-1 CÓDIGO DESIGNAÇÃO Período N Período N-1

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS: JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS:

711+718 De Operações Correntes X X 812 Da Carteira de Títulos X X

719 De Operações Extrapatrimoniais X X 811+818 Outros, de Operações Correntes X X

COMISSÕES 819 De Operações Extrapatrimoniais X X

722 Da Carteira de Títulos X X RENDIMENTO DE TÍTULOS723 Em Imóveis X X 822...825 Da Carteira de Títulos e Partic.em Soc. Imobil iárias X X

724+...+728 Outras, de Operações Correntes X X 828 De Outras Operações Correntes X X

729 De Operações Extrapatrimoniais X X 829 De Operações Extrapatrimoniais X X

PERDAS OPER. FINANCEIRAS e VAL.IMOBILIÁRIOS GANHOS EM OPER. FINANCEIRAS E VAL.IMOBILIÁRIOS732 Na Carteira de Títulos X X 832 Na Carteira de Títulos e Partic.em Soc. Imobil iárias X X733 Em imóveis X X 833 Em Imóveis

731+738 Outras, em Operações Correntes X X 831+838 Outros, em Operações Correntes X X

739 Em Operações Extrapatrimoniais X X 839 Em Operações Extrapatrimoniais X X

IMPOSTOS E TAXAS REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES741 Indirectos X X Para crédito Vencido X X

742 Directos X X 851 Para Riscos e Encargos X X

PROVISÕES DO EXERCÍCIO 851 RENDIMENTOS DE IMÓVEIS X X

751 Para crédito Vencido X X 86 OUTROS PROVEITOS E CUSTOS CORRENTES X X

752 Para Riscos e Encargos X X 87 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) X X

76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS X X PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES X X

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) X X 881 Recuperação de Incobráveis X X

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 882 Ganhos Extraordinárias X X781 Valores Incobráveis X X 883 Ganhos de Exercícios Anteriores X X

782 Perdas Extraordinárias X X 884...888 Outras Ganhos Eventuais X X

783 Perdas de exercícios Anteriores X X TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) X X

784 ...788 Outras Perdas Eventuais X X

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) X X

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO X X

TOTAL X X TOTAL X X

8x2-7x2-7x3 Resultados da Carteira Títulos X X D-C Resultados Eventuais X X

8x3+86-7x3-76 Resultados de Imóveis X X B+D-A-C+742 Resultados Antes de Imposto s/o Rendimento X X

8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais X X B+D-A-C Resultados Líquidos do Período X X

B-A+742 Resultados Correntes X X

6.5 — Demonstração dos fluxos monetários:6.5.1 — Características. — Para além do conhecimento da situação

financeira e dos resultados gerados, assume também relevância paraos utilizadores da informação financeira o conhecimento da formacomo é obtido e utilizado o dinheiro num determinado período.

É sabido que nem sempre existe uma correlação directa entre osresultados apurados e os fluxos monetários, por exemplo, o factode um fundo apurar lucros não significa necessariamente que disponhade dinheiro para, designadamente, distribuir rendimentos ou investir.

A informação acerca dos fluxos monetários reveste-se de grandeutilidade, pois permite aos utilizadores das demonstrações financeiras,por um lado, conhecer as origens de dinheiro durante um determinadoperíodo de tempo e, por outro lado, verificar o destino que lhe foidado.

A demonstração dos fluxos monetários, como parte integrante dasdemonstrações financeiras do fundo, permite aos utilizadores melho-rar o conhecimento das variações ocorridas na posição financeira ea capacidade de gerar meios de pagamento e em que tempo, comvista, designadamente, a adaptar-se a situações de mudança.

Por fluxos monetários entendem-se os recebimentos (entradas emcontas de disponibilidades, com excepção das quantias transferidasde outras contas da mesma natureza) e os pagamentos (saídas dascontas de disponibilidades, com excepção das importâncias transfe-ridas para outras contas da mesma natureza).

Os fluxos monetários devem ser classificados de acordo com o tipode operação que os originou. Os tipos de operação identificados nademonstração dos fluxos monetários são os seguintes:

Operações sobre as unidades do fundo;Operações com valores imobiliários;Operações da carteira de títulos à vista;Operações a prazo e de divisas;Operações de gestão corrente;Operações eventuais.

1) Operações sobre as unidades do fundo, que dizem respeito aosfluxos de entrada e saída de meios monetários, em consequência deoperações com os participantes, incluindo a distribuição de rendi-mentos. A título de exemplo, serão de incluir neste grupo os fluxosmonetários resultantes de:

Pagamentos por resgates de unidades de unidades de par-ticipação;

Recebimentos pela subscrição de unidades de participação;Pagamentos por distribuição de rendimentos aos participantes.

2) Operações com valores imobiliários, que dizem respeito a todosos fluxos de recebimentos e pagamentos relacionados com a gestãode valores imobiliários (participações em sociedades imobiliárias eimóveis), incluindo os custos e perdas e os proveitos e ganhos deladecorrente. Assim, contempla os fluxos monetários resultantes de:

Pagamentos por aquisições de imóveis;Adiantamentos por contas de imóveis;Pagamentos com fornecimentos e serviços externos relacionados

com imóveis;Recebimentos pela venda de imóveis;Recebimentos de rendimentos de valores imobiliários; etc.

3) Operações da carteira de títulos à vista, que dizem respeitoa todos os fluxos de recebimentos e pagamentos directamente rela-cionados com a gestão da carteira, incluindo os custos e perdas eos proveitos e ganhos dela decorrente. Assim, contempla os fluxosmonetários resultantes de:

Pagamentos por aquisições de aplicações financeiras;Recebimentos pela venda de aplicações financeiras;Recebimentos por rendimentos de títulos;Pagamentos por comissões de corretagem; etc.

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 445

4) Operações a prazo e de divisas, que dizem respeito a todosos fluxos de recebimentos e pagamentos relacionados com operaçõesa prazo sobre instrumentos financeiros, e com divisas, incluindo osresultados gerados. Assim, engloba os fluxos monetários relativos a:

Pagamentos de comissões em contratos de futuros;Recebimentos de prémios num contrato de opções;Recebimentos cambiais num contrato sobre câmbio; etc.

5) Operações de gestão corrente, que correspondem a todos osrecebimentos e pagamentos não contemplados nos grupos anteriorese que não tenham a natureza eventual. Estão, neste caso, entre outros,os seguintes factos:

Pagamentos da comissão de gestão;Recebimentos de juros de depósitos a prazo;Pagamentos de juros devedores de depósitos à ordem; etc.

6) Operações eventuais, que dizem respeito a todos os fluxos derecebimentos e pagamentos decorrentes de factos ocasionais ou aci-dentais e registados nas correspondentes contas de resultados. Assim,contempla os fluxos monetários resultantes de:

Pagamentos por perdas imputáveis a exercícios anteriores;Recebimentos de ganhos extraordinários.

Tecnicamente, os componentes dos recebimentos e dos pagamentosacima mencionados podem ser obtidos por uma de duas vias:

i) Directamente do registo contabilístico das operações, mediantea adopção de rubricas apropriadas (por exemplo, através dacriação de um subsistema informativo integrado no sistemade contas ou da definição de uma tabela associada aos movi-mentos das contas de disponibilidades);

ii) Pelo ajustamento das rubricas constantes da demonstraçãode resultados pelas contas activas e passivas que lhe estejamassociadas, por forma a deduzir os proveitos ainda não rece-bidos e os custos ainda não pagos. A esse ajustamento haveriade acrescentar as restantes variações de balanço represen-tativas de recebimentos e de pagamentos não reflectidos nosresultados.

6.5.2 — Tratamento específico de algumas situações. — Os fluxosmonetários provenientes de operações em moeda diferente do eurodevem ser registados em euros, pela aplicação da taxa de câmbioà data dos respectivos recebimentos ou pagamentos.

Os fluxos monetários relacionados com as rubricas eventuais sãoclassificados e divulgados em grupo próprio e autónomo, a fim dehabilitar os utilizadores a compreender a sua natureza e os seus efeitos,actual e futuro.

Os juros, comissões e taxas pagos e os juros, dividendos e outrosrendimentos recebidos devem ser classificados como um componentedos fluxos monetários em cada um dos grupos das operações a quecorrespondem, por forma a obter-se uma imagem mais apropriadados impactos dessas operações.

Os fluxos monetários relativos a imposto sobre o rendimento,quando os haja, devem ser considerados no grupo das operações queos originou, salvo os que não puderem ser especificamente identi-ficados, os quais serão considerados nas operações de gestão corrente.

As operações que não exijam a utilização de meios monetáriosdevem ser excluídas da demonstração dos fluxos monetários. Estaexclusão da demonstração dos fluxos monetários é consistente como objectivo desta demonstração financeira, dado que esses elementosnão envolvem recebimentos ou pagamentos no período em causa.

Também não devem ser considerados na demonstração dos fluxosmonetários as operações que se limitam a transferência de valoresentre as contas de disponibilidades, nomeadamente levantamentospara fundo fixo de caixa, constituição de depósitos a prazo a partirde contas de depósitos à ordem, etc. Contudo, os custos ou proveitosgerados pelas contas de disponibilidades já devem ser consideradosnas demonstração dos fluxos monetários no grupo de operações degestão corrente.

6.5.3 — Modelo da demonstração dos fluxos monetários. — Por serdesejável assegurar a uniformidade da demonstração dos fluxos mone-tários, apresenta-se de seguida um modelo mínimo a que deverá subor-dinar-se a sua divulgação. Admite-se, assim, a criação de rubricasnos casos evidenciados por reticências.

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOSPERÍODO

NPERÍODO

N-1

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação ...

PAGAMENTOS: Resgates de unidades de participação Rendimentos pagos aos participantes ...

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo

OPERAÇÕES COM VALORES IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS: Alienação de imóveis Rendimentos de imóveis Adiantamentos por conta de venda de imóveis; ... Outros recebimentos de valores imobiliários

PAGAMENTOS: Aquisição de imóveis Grandes reparações em imóveis Comissões em imóveis Despesas correntes (FSE) com imóveis Adiantamentos por conta de compra de imóveis ….. Outros pagamentos de valores imobiliários

Fluxo das operações sobre valores imobiliár ios

x...

xx...

xxx…x

xxxxx

….x

(1)

(2)________(3)=(1)-(2)

(4)

(5)

6=(4-5)

x...

xx...

xxx…x

xxxxx…x

(1)

(2)________(3)=(1)-(2)

(4)

(5)

6=(4-5)

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS

RECEBIMENTOS: Venda de títulos Reembolso de títulos Resgates de unidades de participação Rendimento de títulos Juros e proveitos similares recebidos Vendas de títulos com acordo de recompra ...... Outros recebimentos relacionados com a carteira

PAGAMENTOS: Compra de títulos Subscrições de unidades de participação Juros e custos similares pagos Vendas de títulos com acordo de recompra Taxas de Bolsa suportadas Taxas de corretagem Outras taxas e comissões ... Outros pagamentos relacionados com a carteira

Fluxo das operações da car teira de títulos

xxxxxx...x

xxxxxxx...x

(7)

(8)________

9=(7-8)

xxxxxx...x

xxxxxxx...x

(7)

(8)________

9=(7-8)

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS: Juros e proveitos similares recebidos Recebimentos em operações cambiais Recebimento em operações de taxa de juro Recebimento em operações sobre cotações Margem inicial em contratos futuros Comissões em contratos de opções Outras comissões ... Outros recebimentos op.a prazo e de divisas

PAGAMENTOS: Juros e custos similares pagos Pagamentos em operações cambiais Pagamentos em operações de taxa de juro Pagamentos em operações sobre cotações Margem inicial em contratos de futuros Comissões em contratos de opções ... Outros pagamentos op. a prazo e de divisas

Fluxo das operações a prazo e de divisas

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS: Cobranças de crédito vencido Compras com acordo de revenda Juros de depósitos bancários Juros de certificados de depósito ... Outros recebimentos correntes

PAGAMENTOS: Comissão de gestão Comissão de depósito Despesas com crédito vencido Juros devedores de depósitos bancários Compras com acordo de revenda

xxxxxxx...x

xxxxxx...x

xxxx...x

xxxxxx

(10)

(11)_______12=(10-11)

(13)

xxxxxxx...x

xxxxxx...x

xxxx...x

xxxxxx

(10)

(11)_______12=(10-11)

(13)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

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14 446 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOSPERÍODO

NPERÍODO

N-1

Impostos e taxas ... Outros pagamentos correntes

Fluxo das operações de gestão cor rente

...x (14)

_______

15=(13-14)

...x (14)

_______

15=(13-14)

OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS: Ganhos extraordinários Ganhos imputáveis a exercícios anteriores Recuperação de incobráveis ... Outros recebimentos de operações eventuais

PAGAMENTOS: Perdas extraordinárias Perdas imputáveis a exercícios anteriores ... Outros pagamentos de operações eventuais

Fluxo das operações eventuais

Saldo dos fluxos monetár ios do período...(A)

Disponibilidades no início do per íodo .......(B)

Disponibilidades no fim do período ...........(C) = (B)+(A)

xxx...x

xx...x

(13)

(14)________(15)=(13)-

(14)

3+6+9++12+15

xxx...x

xx...x

(13)

(14)________(15)=(13)-

(14)

3+6+9++12+15

6.5.4 — Tabela auxiliar para construção da demonstração dos fluxosmonetários. — Das duas alternativas mencionadas para obtenção dosvalores a inscrever nas rubricas da desta demonstração financeira,preconiza-se a que se baseia no registo contabilístico das operações,mediante a definição de uma tabela associada aos movimentos dascontas de disponibilidades.

Assim, no momento de lançamento das contas de disponibilidades,particularmente contas de depósitos à ordem, o sistema informáticodeverá prever o preenchimento de um atributo adicional a que cor-responde a um ficheiro (tabela) que contempla os vários tipos deoperações previstos no quadro monetários e que serão utilizados nasua elaboração.

A título exemplificativo, apresenta-se uma possível lista de códigosde atributos monetários a afectar, como se referiu, nos registos deentradas e saídas das contas de disponibilidades, utilizando um sistemaalfanumérico até quatro campos:

Lista de códigos de fluxos monetários

RF — Recebimentos de operações sobre unidades do fundo:

RF01 — Subscrições de unidades de participação;[. . . ]RF99 — Outros recebimentos sobre unidades do Fundo;

PF — Pagamentos de operações sobre unidades do fundo:PF01 — Resgates de unidades de participação;PF02 — Pagamentos de rendimentos aos participantes;[ . . . ]PF99 — Outros pagamentos sobre unidades do fundo.

RI — Recebimentos de operações com valores imobiliários:RI01 — Alienação de imóveis;RI02 — Rendimentos de imóveis;RI03 — Adiantamentos recebidos por conta alienação de imó-

veis;[ . . . ]RI99 — Outros recebimentos com valores imobiliários.

PT — Pagamentos de operações com valores imobiliários:PI01 — Aquisição de imóveis;PI02 — Grandes reparações em imóveis;PI03 — Comissões em imóveis;PI04 — Despesas correntes (FSE) com imóveis;PI05 — Adiantamentos por conta de compra de imóveis;PI06 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .[ . . . ]PI99 — Outros pagamentos de valores imobiliários.

RT — Recebimentos de operações com a carteira de títulos:RT01 — Vendas de títulos;RT02 — Reembolsos de títulos;RT03 — Resgates de unidades de participação;RT04 — Rendimentos de títulos;RT05 — Vendas de títulos com acordo de recompra;RT06 — Recebimento de juros e proveitos similares;[ . . . ]RT99 — Outros recebimentos com a carteira de títulos.

PT — Pagamentos de operações com a carteira de títulos:PT01 — Compras de títulos;PT02 — Subscrições de títulos;

PT03 — Subscrições de unidades de participação;PT04 — Comissões de bolsa suportadas;PT05 — Vendas de títulos com acordo de recompra;PT06 — Pagamento de juros e custos similares;PT07 — Comissões de corretagem;PT08 — Outras comissões e taxas;[ . . . ]PT99 — Outros pagamentos com a carteira de títulos.

RP — Recebimentos de operações a prazo e de divisas:

RP01 — Juros e proveitos similares recebidos;RP02 — Recebimentos em operações cambiais;RP03 — Recebimentos em operações de taxa de juro;RP04 — Recebimentos em operações sobre cotações;RP05 — Margem inicial em contratos de futuros, recebida;RP06 — Comissões recebidas em contratos de opções;RP07 — Outras comissões recebidas em operações a prazo e de

divisas;[ . . . ]RP99 — Outros recebimentos de operações a prazo e de divisas.

PP — Pagamentos de operações a prazo e de divisas:

PP01 — Juros e proveitos similares pagos;PP02 — Pagamentos em operações cambiais;PP03 — Pagamentos em operações de taxa de juro;PP04 — Pagamentos em operações sobre cotações;PP05 — Margem inicial em contratos de futuros, paga;PP06 — Comissões pagas em contratos de opções;[ . . . ]PP99 — Outros pagamentos de operações a prazo e de divisas.

RC — Recebimentos em operações de gestão corrente:

RC01 — Cobranças de crédito vencido;RC02 — Compras com acordo de revenda;RC03 — Juros de depósitos bancários;RC04 — Juros de certificados de depósito;RC05 — Rendimentos de outras contas de disponibilidades;RC06 — Contracção de empréstimos;[ . . . ]RC99 — Outros recebimentos com operações de gestão corrente.

PC — Pagamentos em operações de gestão corrente:

PC01 — Despesas com crédito vencido;PC02 — Comissão de gestão;PC03 — Compras com acordo de revenda;PC04 — Pagamento de juros de disponibilidades e empréstimos;PC05 — Comissão de gestão;PC06 — Comissão de depósito;PC07 — Impostos e taxas;PC08 — Reembolso de empréstimos;[ . . . ]PC99 — Outros pagamentos com operações de gestão corrente.

RE — Recebimentos em operações eventuais:

RE01 — Recebimentos de ganhos eventuais;RE02 — Recebimento de valores atribuíveis a exercícios ante-

riores;RE03 — Recuperação de valores incobráveis;[ . . . ]RE99 — Outros recebimentos com operações eventuais.

PE — Pagamentos em operações eventuais:

PE01 — Pagamentos de perdas eventuais;PE02 — Pagamento de valores atribuíveis a exercícios anteriores;[ . . . ]PE99 — Outros pagamentos com operações eventuais.

CAPÍTULO 7

AnexoAs contas dos fundos devem dar uma imagem verdadeira e apro-

priada da sua situação financeira e dos resultados das operações.Ao proporcionarem uma informação de grande síntese, a simples lei-tura e interpretação dos conteúdos do balanço, da demonstração dosresultados e da demonstração dos fluxos monetários não possibilita,por si só, que se obtenha tal imagem.

Por esse motivo, a necessidade em complementar tais informaçõescom outras, dadas de forma narrativa ou através de mapas, as quaisconstituem o presente anexo às demonstrações financeiras de síntese.

O anexo abrange dois tipos de informações:

Umas que se destinam a desenvolver e a comentar quantias incluí-das nas demonstrações financeiras definidas no capítuloanterior;

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 447

Outras que se destinam a divulgar factos ou situações que, nãotendo expressão naquelas, são úteis para os utilizadores dasinformações dos fundos de investimento, por influenciaremou poderem vir a influenciar as suas decisões.

Assim sendo, pode afirmar-se que a qualidade da informação finan-ceira dos fundos de investimento está muito dependente do conteúdodas notas divulgadas no anexo.

Nota n.o 1

Reconhecimento, para cada imóvel, da diferença entre o respectivovalor contabilístico e o valor resultante da média aritmética simplesdas avaliações periciais:

Nota n.o 4

Inventário da carteira de títulos:

Imóveis ValorContabilístico (A)

Média dos Valoresdas Avaliações (B)

Valia Potencial(B) – (A)

12...N

...

...

...

...

...

...

...

...

...

TOTAL

Nota n.o 2

Número de unidades de participação emitidas, resgatadas e emcirculação no período em referência. Comparação do valor líquidoglobal do fundo e da unidade de participação no início e no fimdo período em referência, bem como dos factos geradores das varia-ções ocorridas.

Para o efeito, poderá elaborar-se um quadro com o seguinteformato:

Descrição NoInício

Subscr. Resgates Dist.Res Outros Res.Per No Fim

Valor baseDiferença em subs. resgatesResultados distribuídosResultados acumuladosAjustamentos em imóveis

Resultados do período

xxxxx

x

xx

xx

xx x

+-x

-x x

xxxxx

x

S O M A x x x x x x

Nº de unidades participação

Valor unidade participação

x

x

x

x

x

x

x

x

No caso de fundos que prevêem no seu regulamento resgates comvalor da primeira avaliação subsequente, deve indicar-se em separadoo número de unidades de participação com pedidos de resgate emcurso.

Nota n.o 3

Inventário das aplicações em imóveis:

Descrição dos Imóveis Área(m2)

Adiantamentos

Data dasavaliações

Valor dasavaliações

Valor doimóvel

1.IMÓVEIS SITUADOS EM PORTUGAL 1.1 Projectos de Construção Habitação Comércio Serviços Outros 1.2 Construções Acabadas 1.2.1 Arrendadas Habitação Comércio Serviços Outros 1.2.2 Não Arrendadas Habitação Comércio Serviços Outros

2. IMÓVEIS SITUADOS NOUTROSESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA 2.1 Projectos de Construção Habitação Comércio Serviços Outros 2.2 Construções Acabadas 2.2.1 Arrendadas Habitação Comércio Serviços Outros 2.2.2 Não Arrendadas Habitação Comércio Serviços Outros

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

xxxx

TOTAL x x x x x

Descr ição Quanti-dade

Divisa Cotação euros

M ais e menos valias

Juros decorr idos

Valor global

CARTEIRA DE TÍTULOS Unidades de Participação:

Em F. I. Imobil iário Em F. Tesouraria

Valores mobiliários com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses

x x x

x x x

x x x

x x x

x x x

x x x

SOMA x x x x x x

Nota n.o 5

Fundamentação das circunstâncias especiais que justificaram a atri-buição, caso tenha ocorrido, a elementos da carteira de títulos deum valor inferior ao mais baixo do custo ou do mercado.

Nota n.o 6

Indicação e justificação das disposições do PCFII que, em casosexcepcionais, tenham sido derrogadas e dos respectivos efeitos nasdemonstrações financeiras, tendo em vista a necessidade de estasdarem uma imagem verdadeira e apropriada do activo, do passivo,dos resultados e dos fluxos monetários do fundo.

Nota n.o 7

Discriminação da liquidez do fundo. Poderá elaborar-se um quadrocom o seguinte conteúdo:

(valores em euros)

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Numerário x xDepósitos à ordem x xDepósitos a prazo e com pré-avisoCertificados de depósitoOutras contas de disponibilidades

xxx

xxx

xxx

xxx

Total x x x x

Nota n.o 8

Valor das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada umadas rubricas de devedores constantes do balanço. Poder-se-á tambémelaborar um quadro com o seguinte conteúdo:

(valores em euros)

Contas / Entidades Dev. p/obr ig.vencidas

Dev.p/juros

vencidos

Devedoresp/rendasvencidas

Outr osdevedores

Soma

Entidade A x x x x xEntidade B x x x x x

Total x x x x x

Nota n.o 9

Indicação e comentário das rubricas do balanço, da demonstraçãodos resultados e da demonstração dos fluxos monetários cujos con-teúdos não sejam comparáveis com os do período anterior.

Nota n.o 10

Valor das dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadaspelo fundo, com indicação da natureza e valor destas, bem comoda sua repartição em conformidade com as rubricas do balanço. Ainformação a prestar pode ser divulgada através de um quadro como modelo seguinte:

(valores em euros)Rubrica do Balanço Valores Garantias prestadas

Natureza Valor........

Nota n.o 11

Desdobramento das contas de provisões acumuladas e explicitaçãodos movimentos ocorridos no exercício, de acordo com um quadrodo seguinte tipo:

Contas Saldo Inicial Aumento Redução

Saldo f inal

481 - Provisões para crédito vencido

482 - Provisões para riscos e encargos

x

x

x

x

x

x

x

x

Nota n.o 12

Discriminação dos impostos retidos na fonte em relação aos ren-dimentos obtidos e contabilizados no fundo.

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14 448 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE N.o 195 — 24 de Agosto de 2002

Tipo de responsabilidade Montantes (euros)

No início No fim

Subscrição de títulos Operações a prazo de compra - Imóveis Operações a prazo de compra - Outras Operações a prazo de venda - Imóveis Operações a prazo de venda - Outras Valores recebidos em garantia Valores cedidos em garantia Outras

xxxxxxxx

xxxxxxxx

Total x x

Nota 13Discriminação das responsabilidades com e de terceiros, de acordo

com o quadro seguinte:

BALA NCETE M ENSAL

Fundo :Código :

Data : .../.../...

CONTAS COM SALDOS DEVEDORES

11 NUMERÁRIO

12 DEPÓSITOS À ORDEM

13 DEPÓSITOS A PRAZO E C/ AVISO PRÉVIO

14 CERTIFICADOS DE DEPÓSITOS

18 OUTROS MEIOS MONETÁRIOS

21 OBRIGAÇÕES

211 Títulos de Dívida Pública

2111 Taxa Fixa

2112 Taxa Indexada

212 Outros Fundos Públicos e Equiparados

2121 Taxa Fixa

2122 Taxa Indexada

213 Obrigações Hipotecárias

214 Obrigações de Empresas

217 Valores Emprestados

2171 Títulos da Dívida Pública

2172 Outros Fundos Públicos e Equiparados

2173 Obrigações Diversas

22 PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES IMOBILIÁRIAS

221 Acções

222 Quotas

223 Outras participações

23 TÍTULOS DE PARTICIPAÇÃO

24 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

241 Fundos Imobiliários

242 Fundos Mobiliários

25 DIREITOS

251 Direitos de Subscrição

258 Outros Direitos

26 OUTROS INSTRUMENTOS DE DÍVIDA

261 Bilhetes do Tesouro

262 CLIP

263 Papel Comercial

268 Outros

28 MAIS E MENOS VA LIAS

281 Mais Valias

2811 Em Obrigações

281101 Em Títulos da Dívida Pública

281102 Em Outros Fundos Públicos

281103 Em Obrigações Hipotecárias

281104 Em Obrigações de Empresas

2812 Em Participações em Sociedades Imobiliárias

281201 Em Participações sob a forma de Acções

281202 Em Participações sob a forma de Quotas

281203 Em participações sob Outras formas

2813 Em Títulos de Participação

2814 Em Unidades de Participação

281401 Em Fundos Imobil iários

281402 Em Fundos Mobiliários

2815 Em Direitos

251 De Subscrição

258 Outros

2816 Em Outros Instrumentos de Dívida

281601 Em Bilhetes do Tesouro

281603 Em Papel Comercial

282 Menos Valias

2821 Em Obrigações

282101 Em Títulos da Dívida Pública

282102 Em Outros Fundos Públicos

282103 Em Obrigações Hipotecárias

282104 Em Obrigações de Empresas

2822 Em Participações em Sociedades Imobiliárias

282201 Em Participações sob a forma de Acções

282202 Em Participações sob a forma de Quotas

282203 Em participações sob Outras formas

2823 Em Títulos de Participação

2824 Em Unidades de Participação

282401 Em Fundos Imobil iários

282402 Em Fundos Mobiliários

2825 Em Direitos

282501 De Subscrição

282508 Outros

2826 Em Outros Instrumentos de Dívida

282601 Em Bilhetes do Tesouro

282603 Em Papel Comercial

31 TERRENOS

311 Urbanizados

312 Não Urbanizados

318 Outros Terrenos

32 CONSTRUÇÕES

321 Acabadas

3211 Arrendadas

3212 Não Arrendadas

322 Em Curso

33 ADIANTAMENTOS POR COMPRA DE IMÓVEIS

331 De Terrenos

332 De Construções

381 Ajustamentos Favoráveis

3811 Ajustamentos de Terrenos

3812 Ajustamentos de Construções

381201 Acabadas

381202 Em curso

382 Ajustamentos Desfavoráveis

3821 Ajustamentos de Terrenos

3822 Ajustamentos de Construções

382201 Acabadas

382202 Em curso

41 DEVEDORES

411 Devedores por Títulos Vencidos

412 Devedores por Juros Vencidos

413 Devedores por Rendas Vencidas

414 Devedores por Operações de Compra com Acordo de Revenda

415 Devedores p/ Operações s/ Opções

416 Devedores p/ Operações s/ Futuros

418 Devedores p/ Operações de Regularização de Venda de Títulos

419 Outros Valores a Receber

51 PROVEITOS A RECEBER

511 De Disponibil idades

512 Da Carteira de Títulos e Participações em Soc. Imobiliárias

5121 De Obrigações

5122 De Participações em Soc. Imobiliárias

5123 De Títulos de Participação

5124 De Unidades de Participação

5126 De Outros Títulos de Dívida

513 De Imóveis

514 De Contas de Terceiros

518 De Outros Proveitos a Receber

519 Em Operações Extrapatrimoniais

5191 Em Operações Cambiais

5192 Em Operações Sobre Taxas de Juro

52 DESPESAS COM CUSTO DIFERIDO

522 Da Carteira de Títulos e Participações em Soc. Imobiliárias

5221 Obrigações

5226 De outros Títulos de Dívida

523 De Imóveis

528 Outras Despesas com Custo Diferido

529 Em Operações Extrapatrimoniais

5291 Em Operações Cambiais

5292 Em Operações Sobre Taxas de Juro

58 OUTRAS CONTAS DE REGULARIZAÇÃO

581 Operações de Regularização de Vendas de Títulos

583 Ajustamentos de Cotações

5831 Em Operações Cambiais

5832 Em Operações Sobre Taxas de Juro

588 Outras Operações a Regularizar

59 CONTAS INTERNAS

591 Operações Cambiais a Liquidar

592 Operações de Taxas de Juro a Liquidar

595 Posição Cambial

5951 Posição Cambial à Vista

5952 Posição Cambial a Prazo

598 Outras Contas Internas

71 JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS

711 De Disponibil idades

712 Da Carteira de Títulos e Participações em Soc. Imobiliárias

7121 De Obrigações

7126 De Outros Instrumentos de Dívida

714 De Contas de Terceiros

7141 De Contas de Devedores

7142 De Contas de Credores

7143 De Empréstimos Obtidos

716 De UPs de Componente Variável

718 Outros Juros e Custos Equiparados

719 De Operações Extrapatrimoniais

7191 Em Operações Cambiais

7192 Em Operações Sobre Taxas de Juro72 COMISSÕES E OUTROS ENCARGOS

722 Comissões da Carteira de Títulos

723 Comissões em Imóveis

724 Comissão de Gestão

725 Comissão de Depósito

726 Taxa de Supervisão

728 Outras Comissões

729 Comissões de Operações Extrapatrimoniais

7291 Em Operações Cambiais

7292 Em Operações Sobre Taxas de Juro

73 PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS e VALORES IMOBIL.

731 Perdas em Disponibil idades

732 Perdas na Carteira de Títulos e Participações

7321 Em Obrigações

7322 Em Participações em Sociedades Imobiliárias

7323 Em Títulos de Participação

7324 Em Unidades de Participação

7325 Em Direitos

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N.o 195 — 24 de Agosto de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — II SÉRIE 14 449

7326 Em Outros Instrumentos de Dívida

733 Em Imóveis

738 Outras Perdas

739 Em Operações Extrapatrimoniais

7391 Em Operações Cambiais

7392 Em Operações Sobre Taxas de Juro

74 IMPOSTOS E TAXAS

741 Impostos Indirectos

742 Impostos Directos

75 PROVISÕES DO EXERCÍCIO

751 Provisões Para Crédito Vencido

752 Provisões para Riscos e Encargos

76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

761 Encargos de Manutenção e Conservação

762 Outros Encargos

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES

78 CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS

781 Valores Incobráveis

782 Perdas Extraordinárias

783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores

788 Outros Custos e Perdas Eventuais

TOTAL

42 CREDORES

421 Resgates a Pagar aos Participantes

422 Rendimentos a Pagar aos Participantes

4221 Rendimentos a Pagar aos Participantes – componente fixa

423 Comissões a Pagar

4231 Sociedade Gestora

4232 Banco Depositário

4233 Entidades de Intermediação

4234 Entidades avaliadoras de imóveis

4236 Autoridades de supervisão

4239 A Outras Entidades

424 Operações de Venda com Acordo de Recompra

425 Credores p/ Operações s/ Opções

426 Credores p/ Operações s/ Futuros

427 Sector Público Administrativo

428 Credores p/ Operações de Regularização de Compra de Títulos

429 Outros Valores a Pagar

44 EMPRÉSTIMOS CONTRAÍDOS

48 PROVISÕES ACUMULADAS

481 Provisões Para Crédito Vencido

482 Provisões para Riscos e Encargos

55 CUSTOS A PAGAR

552 Comissões a Liquidar

553 De Imóveis

558 Outros Custos a Pagar

56 RECEITAS COM PROVEITO DIFERIDO561 Da Carteira de Títulos e Participações em Soc. Imobiliárias

5611 De Títulos de Dívida Pública

5612 De Participações em Soc. Imobiliárias

5613 De Obrigações

5616 De Outros Instrumentos de Dívida

563 De Imóveis

568 Outras Receitas com Proveito Diferidos

569 Em Operações Extrapatrimoniais

5691 Em Operações Cambiais

5692 Em Operações Sobre Taxas de Juro

58 OUTRAS CONTAS DE REGULARIZAÇÃO581 Ajustamentos em Opções Sobre Imóveis

5811 Opções de compra

5812 Opções de venda

583 Ajustamentos de Cotações5831 Em Operações Cambiais

5832 De Operações Sobre Taxas de Juro

588 Outras Operações a Regularizar

59 CONTAS INTERNAS

591 Operações Cambiais a Liquidar

592 Operações de Taxas de Juro a Liquidar

595 Posição Cambial

5951 Posição Cambial à Vista

5952 Posição Cambial a Prazo

598 Outras Contas Internas

61 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO – COMP. FIXA611 Valor Base

62 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO – COMP. VARIÁVEL

621 Valor Nominal

63 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS EM SUBSCRIÇÕES E RESGATES

631 Relativas a Valias não Realizadas

6311 Diferenças em Subscrições

6312 Diferenças em Resgates

632 Relativas a Rendimentos Distribuíveis

6321 Diferenças em Subscrições

6322 Diferenças em Resgates

64 RESULTADOS TRANSITADOS

641 Resultados Aprovados

642 Resultados Aguardando Aprovação

644 Resultados Distribuídos em Exercícios Findos

65 RESULTADOS DISTRIBUÍDOS651 Resultados Distribuídos a Participantes – Comp. Fixa

66 AJUSTAMENTOS EM IMÓVEIS661 Ajustamentos Favoráveis

662 Ajustamentos Desfavoráveis

67 AJUSTAMENTOS EM OPÇÕES SOBRE IMÓVEIS671 OPÇÕES DE COMPRA

672 OPÇÕES DE VENDA

81 JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS811 De Disponibil idades

812 Da Carteira de Títulos e Participações em Soc. Imobiliárias

8121 Juros de Obrigações

8123 Juros de Títulos de Participação

8126 Juros de Outros Instrumentos de Dívida

814 De Contas de Terceiros

8141 De Contas de Devedores

82 RENDIMENTO DE TÍTULOS E PATICIPAÇÕES EM SOC. IMOBIL.822 Em Participações em Soc. Imobiliárias

8142 De Contas de Credores

818 Outros Juros e Proveitos Equiparados819 De Operações Extrapatrimoniais8191 Em Operações Cambiais8192 Em Operações Sobre Taxas de Juro5831 Em Operações Cambiais5832 De Operações Sobre Taxas de Juro588 Outras Operações a Regularizar59 CONTAS INTERNAS591 Operações Cambiais a Liquidar592 Operações de Taxas de Juro a Liquidar823 Em Títulos de Participação824 Em Unidades de Participação828 Outros Rendimentos de Títulos829 De Operações Extrapatrimoniais8291 Em Operações Cambiais

8292 Em Operações Sobre Taxas de Juro

83 GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E VALORES IMOBIL.831 Em Disponibil idades

832 Carteira de Títulos e Participações em Soc. Imobiliárias

8321 Em Obrigações

8322 Em Participações em Soc. Imobiliárias

8323 Em Títulos de Participação

8324 Em Unidades de Participação

8325 Em Direitos

8326 Em Outros Instrumentos de Dívida

833 Em Imóveis

838 Outros Ganhos em Aplicações Financeiras e Valores Imobiliários

839 Em Operações Extrapatrimoniais

8391 Em Operações Cambiais

8392 Em Operações Sobre Taxas de Juro

85 REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES851 De provisões Para Crédito Vencido

852 De provisões Para Riscos e Encargos

86 RENDIMENTOS DE IMÓVEIS87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES88 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS881 Recuperação de incobráveis

882 Ganhos Extraordinários

883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores

888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais

TOTAL

91 OPERAÇÕES CAMBIAIS

911 Operações Cambiais à vista ("SPOT")

912 Operações Cambiais a Prazo ("FORWARD")

913 Operações de "SWAP" de Moeda

914 Operações de Opções de Moeda

915 Operações de Futuros de Moeda

92 OPERAÇÕES SOBRE TAXA DE JURO

921 Contratos a Prazo de Taxas de Juro ("FRA")

922 Operações de "SWAP" de Taxa de Juro (“ IRS”)

923 Contratos de Garantia de Taxa de Juro

924 Operações de Opções de Taxa de Juro

925 Operações de Futuros de Taxa de Juro

94 COMPROMISSOS COM E DE TERCEIROS

941 Subscrição de Unidades de Participação Pendentes

942 Operações a Prazo Sobre Imóveis

943 Valores Cedidos em Garantia

944 Valores Recebidos em Garantia

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA

991 Contratos à Vista (“SPOT” )

992 Contratos a Prazo (“FORWARD” e “FRA”)

993 Contratos SWAP

994 Contratos de Opções

995 Contratos de Futuros

996 Contratos Promessa de Compra e Venda

997 Contratos de Garantia de Taxa de Juro

998 Compromissos com e de Terceiros

Regulamento da CMVM n.o 12/2002. — Sociedades de titula-rização de créditos. — O Decreto-Lei n.o 82/2002, de 5 de Abril, quealterou o Decreto-Lei n.o 453/99, de 5 de Novembro (Regime daTitularização de Créditos), introduziu profundas alterações na natu-reza e na supervisão das sociedades de titularização de créditos. Comefeito, a natureza de mero veículo de titularização de créditos ditouo afastamento deste tipo de sociedades do âmbito das sociedadesfinanceiras e a potencial ligação da sua actividade ao mercado devalores mobiliários determinou que aquelas sociedades ficassem sujei-tas à supervisão da CMVM, a qual é chamada a autorizar a suaconstituição e a conceder um registo prévio ao início de actividade.

Atenta a necessidade de regulamentação de diversos aspectos doregime das sociedades de titularização de créditos para a sua efectivaconstituição, o presente regulamento visa criar as condições regu-lamentares indispensáveis à constituição e ao início de actividade des-tas sociedades.

Nessa medida, procede-se à fixação dos elementos que podem inte-grar os fundos próprios das sociedades de titularização de créditose enunciam-se as regras aplicáveis à contabilidade deste tipo de socie-dades. A este propósito, refira-se que se considera que o Plano Oficialde Contabilidade é suficientemente abrangente para o tratamento