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24 a 26 de agosto de 2019

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AQUI NOTÍCIAS / ES - OPINIÃO - pág.: 02. Seg, 26 de Agosto de 2019TJES

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Amyr Klink vem aí

FOLHA VITÓRIA / ES - COLUNA SOCIAL. Sáb, 24 de Agosto de 2019TJES

ANDREA PENA

O famoso velejador e escritor Amyr Klink encerrará o"Congresso de Magistrados Capixabas sobre TemasAvançados de Direito", no dia 30 de agosto. Autor decinco livros e o primeiro a fazer a travessia do AtlânticoSul a remo, em 1984, além de percorrido 27 mil milhasda Antártica ao Ártico, sozinho, o tema da sua palestraé inspirador: "Desconstruindo problemas, construindosoluções". No TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESPÍRITOSANTO, p romov ido pe la Associação dosMagistrados do Espírito Santo e pela EscolaSuperior da Magistratura do Espírito Santo.

Site: folhavitoria.com.br/social/andreapena/2019/08/24

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Juíza do RJ fala sobre valorização financeirados afetos no Congresso de Direito de

Família e Psicanálise

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Seg, 26 de Agosto de 2019TJES

A magistrada e escritora Andréa Pachá expôs osdesafios do Judiciário em lidar com os conflitos dosnovos modelos de família e a necessidade dehumanização do Direito.

O 2º dia do Congresso Brasileiro de Direito de Famíliae Psicanálise, promovido pelo Tribunal de Justiça doEspírito Santo (TJES), em parceria com a EscolaLacaniana de Psicanálise de Vitória e a EscolaSuperior da Magistratura do Espírito Santo (Esmages)aconteceu nesta sexta-feira, 23, no pleno do TJES. Otema central do evento, que reuniu desembargadores,juízes, advogados, psicanalistas e estudantes, foi: "OsConflitos Familiares e sua Judicialização".

A coordenadora do Núcleo Permanente de Solução deConflitos do TJES (Nupemec) e diretora da Esmages,desembargadora Janete Vargas Simões, fez aabertura e coordenou os trabalhos do período datarde. Em sua fala, a desembargadora apresentou aconferencista convidada, juíza de Direito do Tribunalde Justiça do Rio de Janeiro e escritora, AndréaPachá.

"Estamos iniciando agora a 2ª etapa do nosso dia detrabalho e é um prazer muito grande receber comoconvidada a juíza Andréa Pachá, amiga de longa datae profissional completa. Para quem a conhece atravésd e s e u s l i v r o s e t r a b a l h o , s a b e d e s e ucomprometimento com o cidadão e a justiça", declaroua magistrada.

A juíza Andréa Pachá apresentou o tema "ValorizaçãoFinanceira dos Afetos". Ao iniciar a conferência, amagistrada ressaltou a importância do diálogo comoferramenta essencial na solução de conflitos tratadosno Direito de Família. "O Direito de Família exige denós uma formação muito mais integral e compassivapara com o outro, especialmente também nesseambiente em que vivemos de tanto confronto eirascibilidade, onde temos tanta dificuldade em fazerprevalecer a palavra e o diálogo, ferramentasfundamentais com o que trabalhamos".

A escritora, que atuou por quase 20 anos na área defamília, relatou experiências que teve quando lidoucom processos judiciais de conflitos familiares. "Às

vezes o Judiciário é o único ambiente em que umafamília consegue dialogar sem interrupção", afirmou.Ainda, a juíza expôs os desafios do Judiciário em lidarcom conflitos dos novos modelos de família e anecessidade de humanização do Direito. "É importantehumanizar a justiça para que ela compreenda o nossopapel humano no meio desses conflitos, sob o riscode, ao invés de humanizarmos o sistema jurídico,judicializarmos o humano", declarou, a partir deexemplos concretos que demonstraram que areparação pecuniária não é solução de combate aosdesacordos na família. Com o encerramento daescritora, a coordenadora do Núcleo Permanente deSolução de Conflitos do TJES (Nupemec) e diretorada Esmages, desembargadora Janete VargasSimões, fez uso da palavra no intuito de enfatizar aimportância do debate a fim de alcançar uma justiçaequilibrada e humana.

Após a segunda conferência, a advogada FláviaBrandão Maia Perez, presidente da ComissãoEspecial de Direito de Família e Sucessões, e apsicanalista Vera Tardin de Castro apresentaram a 4ªmesa redonda do dia com o tema "Parentalidadesocioafetiva e Multiparentalidade". A psicólogaCarolina Cassaro Gurgel coordenou os trabalhos.

Para o encerramento do 2º Congresso Brasileiro deDireito de Família e Psicanálise, o promotor de justiçaFrancisco Martinez Berdeal e a psicanalista RenataConde Vescovi estiveram a frente da última mesa dedebate, sob coordenação da psicanalista MarcéliaMarino Côgo.

No período da manhã foram realizadas três mesasredondas. A primeira ficou a cargo da juíza de Direitoda 2ª Vara da Infância e Juventude de Vila Velha,Patrícia Pereira Neves e da psicanalista Cecília CostaOliveira; a segunda formada pelo advogado IgorSantana e pela psicanalista Vera Lúcia SalemeColnago; e a terceira pelo juiz de Direito RafaelCalmon, da Vara Cível e Comercial de Viana e pelapsicanalista Darlene Vianna Gaudio Angelo Tronquoy.

Site:

https://edicelianunes.jusbrasil.com.br/noticias/74832644

6/juiza-do-rj-fala-sobre-valorizacao-financeira-dos-

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ES HOJE / ES - CIDADES - pág.: 03. Sex, 23 de Agosto de 2019TJES

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FA NOTÍCIAS / ES - REGIONAL - pág.: 06. Sáb, 24 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

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A TRIBUNA / ES - COTIDIANO - pág.: 04. Seg, 26 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

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Ações bizarras na Justiça rendem até R$ 100mil: confira 4 casos inusitados de

indenizações

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Dom, 25 de Agosto de 2019TJES

Os tribunais brasileiros estão cheio de decisõescuriosas envolvendo clientes de lojas, funcionários deempresas e até fiéis de igrejas que conseguiramindenizações. Há casos de funcionários quem foramproibidos de namorar no trabalho; há aqueles que nãotinham como ir ao banheiro durante o expediente. Atédentro das igrejas rola processo de indenização. Umfiel, por exemplo, receberá o dízimo de volta por nãoter os pedidos atendidos nas igrejas em umacampanha chamada "Culto da Fogueira Santa". Outroera chamado de "diabo" pelo pastor.

Alguns casos são tão absurdos quanto engraçados,mas revelam que o brasileiro adora um processo. Háprocessos cuja indenização chega a R$ 100 mil, comoum funcionário que era chamado de burro eincompetente na frente de colegas.

A juíza auxiliar, Giselle Onigkeit, do Tribunal deJustiça do Espírito Santo (TJES) explica que esseboom de processos curiosos na justiça é devido aLegislação Brasileira está mais rigorosa e muito maisapurada. "O Brasil está abrindo os olhos para os seusdireitos. Quanto mais conhecimento a sociedadeadquire, mais o cidadão procura pelos seus direitos",informa.

Aqui no Estado, por exemplo, uma briga entre cliente evendedora deu o que falar, lembra a coordenadora doTJES. "A vendedora de cosméticos compartilhou nasredes sociais que uma cliente há tempos não pagava oque devia. Ela chegou a orientar para que outraspessoas não vendessem para a cliente. Ofendida, acliente entrou na Justiça contra a vendedora e ganhouo caso", relembra o fato. Segundo Gisele, situaçõescomo essas são presenciadas todas as semanas nostribunais do Estado.

Confira abaixo algumas das indenizações maisinusitadas que você já deve ter ouvido falar.

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A Companhia de Melhoramento e DesenvolvimentoUrbano de Guarapari foi condenada a pagar R$ 9 milde indenização a um gari funcionário por danosmorais, uma vez que o trabalhador teve que fazer asnecessidades fisiológicas na rua, entre os carros, e àsvezes no mato. Ainda segundo o gari, os almoçoseram realizados na beira da calçada e embaixo dasárvores. A Terceira Turma do Tribunal Superior doTrabalho condenou o órgão a indenizar o gari por nãofornecer instalações sanitárias e local para refeições.O ministro Alexandre Agra Belmonte defendeu que otrabalho externo não pode ser obstáculo para proteçãode saúde do trabalhador. A reclamação trabalhista foiajuizada em 2012.

A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) foicondenada pela Justiça a indenizar um fiel levada afazer doação para o "Culto da Fogueira Santa". Afrequentadora contou que havia depositado umadoação de R$ 10 mil numa conta bancária da igreja nacrença de que seus problemas familiares e financeirosseriam resolvidos. A IURD terá que devolver os R$ 10mil depositados e mais R$ 10 mil referentes a umaindenização moral, sendo os valores acrescidos dejuros e correção monetária.

De acordo com a sentença, a fiel encontrava-se "como casamento se dissolvendo e, embora devendo cotasde condomínio e a escola dos filhos, resolve, por contadas promessas, 'doar' R$ 10 mil para o culto para teras prometidas vitórias.

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A 5ª Vara do Trabalho de São José dos Campos, nointerior de São Paulo, condenou uma empresa detelecomunicações a indenizar em R$ 90 mil um ex-funcionário. A companhia foi acusada de discriminar ometalúrgico por sua orientação sexual no tempo emque trabalhou na linha de produção de uma fábrica nacidade - cerca de três anos. A sentença diz que o

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JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Dom, 25 de Agosto de 2019TJES

funcionário foi alvo de humilhações por ser gay. Eleera frequentemente chamado de "bicha" e "veado" porsuperiores e colegas. Cansado de ouvir insultos doscolegas e também da empresa, o funcionário entrouna Justiça contra o preconceito e transtorno causado otempo que trabalhou.

Uma mulher de Minas Gerais pagará uma indenizaçãopara o ex-namorado e a atual companheira dele porter perturbado e ofendido o casal com telefonemas, e-mails e postagens em redes sociais. A ex mandavamensagens criticando a atual e expondo, ainda, a vidasexual dos dois. Segundo a Justiça, a mulher terá quepagar R$ 10 mil a cada um. O homem conheceu outramulher, uma colega de trabalho mais jovem, e teve umrelacionamento de alguns meses. Quando orelacionamento acabou, ele voltou com a antigacompanheira. Insatisfeita, a ex passou a perturbá-loscontinuamente. Ela telefonava com frequência para aempresa para insultá-la, enviava e-mails ofensivospara ambos e deixava mensagens em redes sociais.

Fonte: agazeta redegazeta

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Site:

https://emporiojus.jusbrasil.com.br/noticias/748048060/a

coes-bizarras-na-justica-rendem-ate-r-100-mil-confira-4-

casos-inusitados-de-indenizacoes?ref=news_feed

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Vara de Execuções Penais de Cachoeiro-ESfaz audiências em Penitenciária

FOLHA DO ES ON/LINE / ES - ÚLTIMAS. Sáb, 24 de Agosto de 2019TJES

Por Redação

A o longo desta semana, a Vara de ExecuçõesPenais de Cachoeiro de I tapemir im real izouaudiências concentradas com o objetivo de darceleridade a processos administrativos de internos daPenitenciária Regional e do Centro Prisional Femininode Cachoeiro de Itapemirim. A ação contou com oônibus do Juizado Itinerante equipado para atender a62 apenados, sem precisar retirá-los das unidadesprisionais.

Segundo a juíza titular da Vara, Rosalva NogueiraSantos Silva, os processos foram previamenteselecionados de acordo com a existência deprocedimentos pendentes de análise. E considerandoque alguns internos possuíam 4 ou 5 PADs paraserem analisados, ao todo foram produzidasaproximadamente 100 decisões.

Para a magistrada, o ônibus foi essencial para daragilidade e propiciar um número maior de audiências,uma vez que os presos não precisaram ser levadosaté o fórum. "Os atores participantes, ou seja, juiz,promotor e defensor público, puderam sair de seusgabinetes e ir até as unidades prisionais fazer aanálise dos processos e consequentemente dasprogressões que estavam suspensas em razão dosPADs".

A realização de audiências concentradas nas unidadesprisionais faz parte do plano de trabalho preparatóriopara o 1º Mutirão Carcerário Eletrônico, queacontecerá de forma piloto no Espírito Santo, no iníciodo mês de setembro. A iniciativa é uma das ações doPrograma Justiça Presente, desenvolvido peloConselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceriacom o Programa das Nações Unidas para oDesenvolvimento (PNUD).

Seguindo as diretrizes do CNJ, a coordenação local domutirão carcerário, representada pela juíza Graciela deRezende Henriques, realizou visitas diversas Varas deExecução Penal do estado propondo, além deaudiências concentradas, a realização de outraspráticas para conferir maior celeridade aos processos.

Fonte: TJES

Site:

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Polícia prende dois homens com mandadosde prisão em Braço do Rio (Polícia)

TRIBUNA DO CRICARÉ ONLINE / ES. Seg, 26 de Agosto de 2019TJES

Claudio Caterinque

Durante patrulhamento pela zona rural de Conceiçãoda Barra, a Polícia Militar prendeu dois homens commandado de prisão aguardando cumprimento, nodomingo (25). A primeira prisão aconteceu em Braçodo Rio. De acordo com o boletim de ocorrência lavradopela PM, um homem de 44 anos, já conhecido dapolícia, foi visto numa rua da localidade, abordado epreso. De acordo com consulta ao processo no site doTribunal de Justiça do Espírito Santo, o mandadode prisão é relativo a uma ação de cobrança depensão alimentícia. O homem foi encaminhado aoPlantão da 18ª Delegacia Regional de Polícia Civil deSão Mateus.

A segunda prisão acontece também em Braço do Rio,na localidade rural de Assentamento Jundiá. Segundoo BO, um homem de 26 anos foi avistado pelosmilitares, que já tinham conhecimento de que havia ummandado de pr isão cont ra e le aguardandocumprimento. Conforme o processo consultado no sitedo Tribunal de Justiça do Espírito Santo, o homemfoi condenado num processo criminal e estava presoem Linhares. No entanto, ele foi transferido para oregime semiaberto para cumprir o restante da pena emConceição da Barra. A Justiça alega que ele teriamudado de endereço sem comunicar à Vara deExecuções Penais, o que gerou o mandado de prisãono dia 6 de agosto.

São Mateus-ES

Site: https://tconline.com.br/policia-prende-dois-

homens-com-mandados-de-prisao-em-braco-do-rio/

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Juíz suspende liminar e mantém prefeito deItapemirim no cargo, no Sul do ES

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - ES1 SUL. Qui, 22 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

TAG: JUIZ ROMILDO ALVES VIEIRA JUNIOR,LIMINAR, PREFEITURA DE ITAPEMIRIM, CÂMARADE VEREADORES, AFASTAMENTO DE PREFEITO,DENÚNCIAS, DESVIOS DE VERBAS, SUPOSTASIRREGULARIDADES, SUPREMO TRIBUNALFEDERAL ,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/22/22082019_tvgaze

ta_es1sul_tjes_juizsuspende.mp4

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Câmara pede o afastamento do prefeito deItapemirim, no Sul do ES

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - ES1 SUL. Qua, 21 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

TAG: CÂMARA DE VEREADORES, PREFEITOAFASTADO DO CARGO, CACHOEIRO DEITAPEMIRIM, DENÚNCIAS, DESVIOS DE VERBAS,IRREGULARIDADES, PODER JUDICIÁRIO,SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/21/21082019_tvgaze

ta_es1sul_tjes_camara.mp4

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A TRIBUNA / ES - POLÍCIA - pág.: 13. Sáb, 24 de Agosto de 2019TJES

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Justiça nega liberdade a advogadas suspeitasde entregar bilhetes a criminosos

TV VITÓRIA / RECORD / ES - BALANÇO GERAL ES. Sáb, 24 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

TAG: PRISÃO DE ADVOGADAS, JOSÉ CARLOSRIZK FILHO PRESIDENTE OAB-ES, DESVIO ÉTICO,JUSTIÇA, PODER JUDICIÁRIO, STJ, PODERJUDICIÁRIO,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/24/TVVITRIARECOR

DES-13.30.18-13.31.29-1566666016.mp4

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Pedido de liberdade de advogadas é negadopela justiça

R7 - FOLHA VITÓRIA. Sáb, 24 de Agosto de 2019TJES

Foto: Divulgação

O desembargador Adalto Dias Tristão, do Tribunal deJustiça do Estado do Espírito Santo (TJES), negou opedido de liberdade as advogadas Luezes Makerle daSilva Rocha Izoton e Gabriela Acker, suspeitas derepassarem informações de dentro do presídio paraorganizações criminosas.

O advogado de uma delas, Ailton Silva, informou quevai solicitar a reconsideração do pedido de liberdade.As advogadas estão detidas desde o último dia 20 deagosto, após uma ação da operação "Ponto Cego".

>> Leia também: Saiba quem são as advogadaspresas por enviar cartas de presidiários paraorganização criminosa

OAB vai pedir prisão domiciliar para advogadasacusadas de mandar recados para grupos criminosos

Advogada presa no ES por levar recados decriminosos atuava em comissão responsável porexame da OAB

Recentemente, uma das suspeita, Gabriela RamosAcke, que trabalha na Câmara de Vereadores de VilaVelha, foi exonerada do cargo. Segundo a assessoriado órgão, ela não trabalhava como advogada, mas simem um cargo comissionado de nível médio e poderávoltar as funções caso seja inocentada.

Relembre o caso

As duas advogadas foram detidas suspeitas deatuarem na transmissão de mensagens de dentro deum presídio no Espírito Santo para organizaçõescriminosas. A ação fez parte da operação "PontoCego". Os recados eram enviados por meio de cartas,entregues por elas a indivíduos ligados ao crime.

Além das mulheres, um homem que estava comliberdade provisória também foi detido. Ele já haviasido preso por homicídio e porte ilegal de arma e teriarecebido uma carta de uma das advogadas. De acordocom po l ic ia is do Núc leo de Repressão àsOrganizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc), ascartas chegaram até a policia por meio de denúnciasanônimas.

Um inquérito foi instaurado em abril para apurar ocaso. Segundo apuração da equipe da TVVitória/Record TV, a Ordem dos Advogados do Brasilno Espírito Santo (OAB-ES) vem acompanhando asituação das advogadas. Outros dez mandados debusca e apreensão estão sendo cumpridos, inclusivedentro de presídios.

O desembargador Adalto Dias Tristão, do Tribunal deJustiça do Estado do Espírito Santo (TJES), negou opedido de liberdade as advogadas Luezes Makerle daSilva Rocha Izoton e Gabriela Acker, suspeitas derepassarem informações de dentro do presídio paraorganizações criminosas.

O advogado de uma delas, Ailton Silva, informou quevai solicitar a reconsideração do pedido de liberdade.As advogadas estão detidas desde o último dia 20 deagosto, após uma ação da operação "Ponto Cego".

Recentemente, uma das suspeita, Gabriela RamosAcke, que trabalha na Câmara de Vereadores de VilaVelha, foi exonerada do cargo. Segundo a assessoriado órgão, ela não trabalhava como advogada, mas simem um cargo comissionado de nível médio e poderávoltar as funções caso seja inocentada.

As duas advogadas foram detidas suspeitas deatuarem na transmissão de mensagens de dentro deum presídio no Espírito Santo para organizaçõescriminosas. A ação fez parte da operação "PontoCego". Os recados eram enviados por meio de cartas,entregues por elas a indivíduos ligados ao crime.

Além das mulheres, um homem que estava comliberdade provisória também foi detido. Ele já haviasido preso por homicídio e porte ilegal de arma e teriarecebido uma carta de uma das advogadas. De acordocom po l ic ia is do Núc leo de Repressão àsOrganizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc), ascartas chegaram até a policia por meio de denúnciasanônimas.

Um inquérito foi instaurado em abril para apurar ocaso. Segundo apuração da equipe da TVVitória/Record TV, a Ordem dos Advogados do Brasilno Espírito Santo (OAB-ES) vem acompanhando asituação das advogadas. Outros dez mandados debusca e apreensão estão sendo cumpridos, inclusivedentro de presídios.

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Desembargador nega liberdade a advogadas

TRIBUNA ONLINE / ES - POLÍCIA. Sáb, 24 de Agosto de 2019DESEMBARGADORES

Patricia Maciel

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O desembargador Adalto Dias Tristão, do Tribunal deJustiça do Estado, rejeitou ontem o pedido deliberdade para as advogadas Luezes Makerlle eGabriella Acker.

As duas foram presas acusadas de intermediareminformações entre presos do Complexo Penitenciáriode Viana com quadrilhas fora da prisão. O advogadode Luezes, Ailton Silva, disse que entrará com recursono Superior Tribunal de Justiça.

O conteúdo das cartas

As ordens dadas por chefões de quadrilhas, de dentrodas cadeias, decidiam de casamentos a compra dedrogas. Trecho do inquérito policial ao qual A Tribunateve acesso detalha o conteúdo das cartas. A políciaacredita que o esquema de casar e separar, reveladona primeira fase da Operação Ponto Cego, servia paralevar drogas e outros produtos ilícitos para dentro dospresídios, durante visitas íntimas que eram possíveispor causa dos casamentos de fachada.

O documento revela cartas escritas de próprio punhopelas advogadas Gabriella Ramos Acker e LuezesMakerlle Rocha, de acordo com exames da perícia daPolícia Civil. As duas foram presas na operação.

"Fala com ele que é para desfazer essa união (...),porque, agora, só desfaz com advogado. (...) É paravocê dar uma olhada na mulher e ver se é boa e jáfazer união estável", diz uma das cartas escritas por

Gabriella, segundo a polícia, a pedido do preso AlexSantos Silva, o Baiano.

As investigações apontam Baiano como membro deuma associação criminosa chefiada por Marcelo JoséFurtado, o Marcelinho do Vale, que, de acordo com apolícia, é chefe do tráfico em Vale do Sol, Viana.

Outra carta escrita por Gabriella diz como deve ser a"candidata" a mulher de preso: responsável e solteira.

"Sobre a sua amiga que está em casa, vamos colocarela para visitar o Washington de Carvalho Filho. Já ligana irmã dele, para pegar os documentos doWashington (...) e já fazer a união estável. Vocêgarante que ela é uma mulher responsável e, se tivera lgum namorado antes ou preso ou out roenvolvimento, resolve isso antes", diz outro preso,Rodrigo Damásio Rosa, a sua mulher.

Duas cartas são atribuídas à advogada LuezesMakerlle Rocha. Uma é do detento Jhony da Silva.

"A minha pistola está lá no Vista Linda com o Té. Eunão sei como foi parar lá. É uma 45 rajada. Fica comvocê e, se conseguir pegar, pede para a doutora meavisar." Outra carta pede que uma testemunha mudeseu depoimento.

A advogada Luezes Makerlle Rocha participava daComissão de Exame de Ordem da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB-ES), grupo criado paraorganização das provas que a instituição aplica paraobtenção do registro de advogado.

Na noite desta quarta-feira (21), a OAB-ES informou,por nota, que Luezes foi afastada de suas funções.

"A advogada Luezes da Silva Rocha Izoton foiafastada, na data de hoje (quarta), das funções queocupava em Comissões Temáticas da entidade. Adecisão partiu da Coordenação Geral das Comissões."

A defesa de Luezes, representada pelo advogadoAilton Ribeiro, entrou com um pedido de habeascorpus nesta quarta.

"A suposta acusação é por organização criminosa, quenão é um crime cometido com violência ou graveameaça. Então, é plenamente possível que a acusadavenha a responder o processo solta. Isso não foiobservado pela juíza de primeira instância", disse oadvogado.

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TRIBUNA ONLINE / ES - POLÍCIA. Sáb, 24 de Agosto de 2019DESEMBARGADORES

O diretor da Comissão de Prerrogativas da OAB-ES,Eduardo Sarlo, também entrou com um pedido deliberdade para Luezes e para a advogada GabriellaRamos Acker. Ele solicitou que elas sejam transferidaspara sala de estado maior, que pode ser, por exemplo,a sala do comandante-geral da PM. Esse direito,segundo ele, é garantido por lei a todos os advogados.

"E, na ausência dela (sala de estado maior), que elassejam recolhidas em prisão domiciliar."

Esse é o seu primeiro acesso por aqui, entãorecomendamos que você altere o seu nome de usuárioe senha, para sua maior segurança.

As senhas preciam ser iguais.

A senha precisa ter no mínimo 6 caracteres.

Todos os campos são obrigatórios.

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Um erro ocorreu ao tentar atualizar seus dados.

Dicas: O nome de usuário deve ter no mínimo 4caracteres e conter apenas letras e números. A senhadeve conter pelo menos 6 caracteres.

Site: https://tribunaonline.com.br/desembargador-nega-

liberdade-a-advogadas

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Pedido de liberdade de advogadas suspeitasde entregar bilhetes para criminosos no ES é

negado

FOLHA VITÓRIA / ES - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Sáb, 24 de Agosto de 2019TJES

Redação Folha Vitória

O desembargador Adalto Dias Tristão, do Tribunal deJustiça do Estado do Espírito Santo (TJES), negou opedido de liberdade das advogadas Luezes Makerleda Silva Rocha Izoton e Gabriela Acker, suspeitas derepassarem informações de dentro do presídio paraorganizações criminosas.

O advogado de uma delas, Ailton Silva, informou quevai solicitar a reconsideração do pedido de liberdade.As advogadas estão detidas desde o último dia 20 deagosto, após uma ação da operação "Ponto Cego".

>> Leia também: Saiba quem são as advogadaspresas por enviar cartas de presidiários paraorganização criminosa

OAB vai pedir prisão domiciliar para advogadasacusadas de mandar recados para grupos criminosos

Advogada presa no ES por levar recados decriminosos atuava em comissão responsável porexame da OAB

Recentemente, uma das suspeita, Gabriela RamosAcke, que trabalha na Câmara de Vereadores de VilaVelha, foi exonerada do cargo. Segundo a assessoriado órgão, ela não trabalhava como advogada, mas simem um cargo comissionado de nível médio e poderávoltar as funções caso seja inocentada.

Relembre o caso

As duas advogadas foram detidas suspeitas deatuarem na transmissão de mensagens de dentro deum presídio no Espírito Santo para organizaçõescriminosas. A ação fez parte da operação "PontoCego". Os recados eram enviados por meio de cartas,entregues por elas a indivíduos ligados ao crime.

Além das mulheres, um homem que estava comliberdade provisória também foi detido. Ele já haviasido preso por homicídio e porte ilegal de arma e teriarecebido uma carta de uma das advogadas. De acordocom po l ic ia is do Núc leo de Repressão àsOrganizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc), as

cartas chegaram até a policia por meio de denúnciasanônimas.

Um inquérito foi instaurado em abril para apurar ocaso. Segundo apuração da equipe da TVVitória/Record TV, a Ordem dos Advogados do Brasilno Espírito Santo (OAB-ES) vem acompanhando asituação das advogadas. Outros dez mandados debusca e apreensão estão sendo cumpridos, inclusivedentro de presídios.

Site:

https://novo.folhavitoria.com.br/policia/noticia/08/2019/ju

stica-nega-liberdade-das-advogadas-presas-por-

repassarem-informacoes-a-criminosos-detidos

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Justiça nega pedido de liberdade deadvogada presa em operação no ES

FOLHA DO ES ON/LINE / ES - ÚLTIMAS. Sáb, 24 de Agosto de 2019DESEMBARGADORES

Por Redaçao

A Justiça negou o pedido de liberdade feito pelosadvogado de defesa de Luezes Markelle da SilvaRocha Izoton, presa na terça-feira (20), acusada derepassar recados, com conteúdo criminoso, de seusclientes presos para bandidos em liberdade.

Além de Luezes, foi presa a também advogadaGabriella Ramos Acker. Ambas foram detidas durantea Operação Ponto Cego realizada pelo Núcleo deRepressão à Organizações Criminosos (Nuroc). Desdeentão, as duas estão no Complexo PenitenciárioFeminino de Cariacica.

A decisão de manutenção da prisão preventiva foidada pelo desembargador do Tribunal de Justiça,Adalto Dias Tristão, nesta quinta-feira (23). Odesembargador pontuou na decisão que "amaterialidade delitiva e os indícios suficientes deautoria se mostram presentes" e também que, combase nas investigações, "em tese, a paciente (Luezes)se valia de visitas aos clientes presos para anotarrecados ou permiti-los, com conteúdo criminoso, paraos transmitirem a terceiros e assim possibilitar acontinuidade de ações delitivas".

A advogada Luezes está presa em cumprimento amandado de prisão preventiva em decorrência dediversos crimes, entre eles: associação para o tráficode drogas, por colaborar como informante com grupocriminoso e promover ou integrar organizaçãocriminosa.

Fonte: G 1

Notícias Relacionadas:

TV GAZETA / AF. GLOBO ESJustiça nega pedido de liberdade de advogada presa em operaçãono ES

Site:

https://www.folhadoes.com/noticia/judiciario/54638/justic

a-nega-pedido-liberdade-advogada-presa-operacao-no-

es

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Casos de violência contra a mulher naGrande Vitória

TV VITÓRIA / RECORD / ES - FALA MANHA. Seg, 26 de Agosto de 2019VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Luana Damasceno

TAGS: CASO, VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER,SERRA, VITÓRIA,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/26/TVVITRIARECOR

DES-08.10.57-08.14.46-1566832752.mp4

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A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 20. Sáb, 24 de Agosto de 2019TJES

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ES HOJE / ES - GERAL - pág.: 06. Sex, 23 de Agosto de 2019TJES

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Divórcio facilitado a vítimas de violênciadoméstica é aprovado no Senado

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Seg, 26 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

O plenário do Senado aprovou, neste mês, o texto doPL 510/19, que garante às mulheres vítimas deviolência doméstica e famil iar prioridade emprocessos judiciais de divórcio. Como o texto sofreumodificações pelos senadores, a matéria volta para aCâmara dos Deputados.

Prioridade

A proposta visa a alteração da lei Maria da Penha (lei11.340/06 ) para determinar que caberá ao juizassegurar à mulher vítima de violência ou familiar oencaminhamento para a assistência se ela desejarpedir o divórcio ou dissolução de união estável.

Além da garantia de prioridade de tramitação emqualquer juízo ou tribunal, a vítima terá a opção depropor a ação no Juizado de Violência Doméstica eFamiliar, que apenas não terá competência em relaçãoà partilha de bens.

O texto aprovado também incluiu a alteração doCPC/15 para permitir às vít imas de violênciadoméstica o ajuizamento das ações perante o foro doseu domicílio ou de sua residência.

Por fim, ficou prevista a intervenção obrigatória doMinistério Público nas ações de família em que figurecomo parte a vítima de violência doméstica e familiar.

Opinião

A especialista em Direito da Família e SucessõesEleonora Mattos, do escritório Silvia Felipe e EleonoraMattos Advogadas, explica que "caso o projeto sejaefetivamente convertido em lei, haverá a possibilidadede o rompimento do vínculo ser tratado pelo mesmojuiz especializado que analisa a questão criminal e asmedidas protetivas".

De acordo com a advogada, o PL 510/19 trazrelevantes benefícios às vít imas de violênciadoméstica que desejam se divorciar, porém, o avançonão é total, uma vez que a eventual partilha de benscomuns deverá continuar a ser pleiteada em açãoautônoma, perante uma das varas da Família.

Site:

https://davilirio15.jusbrasil.com.br/noticias/748340670/di

vorcio-facilitado-a-vitimas-de-violencia-domestica-e-

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JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Seg, 26 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

aprovado-no-senado?ref=news_feed

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Manifestantes criticam lei do abuso deautoridade

TV BANDEIRANTES / NACIONAL - CAFÉ COM JORNAL. Seg, 26 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

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TAGS: Lava Jato, Ministério Público, Jair Bolsonaro,Câmara dos Deputados, Sergio Moro, Movimento Vempra Rua, Dias Toffoli, Supremo Tribunal Federal,Marcelo Madureira, Dilma Rousseff, Lula.

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/26/TVBANDEIRANT

ESNACIONAL-06.10.14-06.14.45-1566823853.mp4

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Juízes podem usar teleconsultoria em açõesrelacionadas à saúde

FOLHA VITÓRIA / ES - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Seg, 26 de Agosto de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Redação Folha Vitória

Juízes de todo o país já podem contar com um serviçode consultoria técnica à distância para auxiliá-los emações relacionadas à saúde que aleguem urgênciapara decisão liminar (tutela antecipada). Uma equipede médicos estará disponível em tempo integral, setedias por semana, para dar suporte nesse tipo de ação,que requer decisões mais urgentes por alegarem riscode morte.

As recomendações médicas, com base nas melhoresevidências científicas disponíveis, ajudarão a qualificaras decisões judiciais e garantir segurança aospacientes e demais atores envolvidos. A iniciativa éresultado de uma parceria do Ministério da Saúde,Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e HospitalIsraelita Albert Einstein, firmada em 2018, e iniciadanesta semana.

As notas técnicas produzidas pelas equipes demédicos sobre os casos específicos, bem como ospareceres sobre evidências científicas de eficácia,segurança e efetividade da tecnologia serão incluídosna plataforma E-NatJus e poderão ser consultadosposteriormente por magistrados e técnicos dos doPoder Judiciário, que atuem em ações judiciaissemelhantes.

O E-NatJus é um sistema online que reúne notas epareceres sobre evidências científicas de efetividadeclínica para tratamento de doenças. Lançado em 2017,numa parceria entre o CNJ, Ministério da Saúde eHospital Sírio-Libanês, permite ao magistradoconsultar, por exemplo, se o medicamento solicitadotem benefícios comprovados, ofertando maisefetividade e segurança no tratamento que o cidadãoserá submetido.

Já foram elaborados 78 pareceres técnico-científicos,sendo publicados 58. Dos 20 restantes, 17 estão sobavaliação ou adequação e três foram excluídos dabase porque a avaliação da tecnologia foi atualizadaem pareceres técnico-científicos. Por meio do projeto,também foram capacitadas equipes dos Núcleos deApoio Técnico dos tribunais de justiça (NAT-Jus) paramanejar a plataforma.

As iniciativas fazem parte do Programa de Apoio aoDesenvolvimento Institucional do Sistema Único de

Saúde (PROADI-SUS), que possibil i ta que asentidades de saúde reconhecidas como de excelênciaparticipem do desenvolvimento do SUS, transferindotecnologias de gestão e de atenção úteis para a redepública, além de desenvolverem pesquisas deinteresse do SUS. Em contrapartida, contam combenefícios fiscais. Os projetos têm validade de trêsanos, podendo ser prorrogado.

Ações judiciais

A judicialização do direito à saúde tem consumidocada vez mais parte importante do orçamento daUnião, de estados e municípios, responsáveis pelagestão e financiamento do Sistema Único de Saúde.Apenas no âmbito da União, gasta-se mais de R$ 1bilhão ao ano para o cumprimento de decisõesjudiciais, com gasto anual médio de cerca de R$ 700mil por paciente, considerando os 10 medicamentosmais caros que representam mais de 90% dessescustos. As demandas são majoritariamente pormedicamentos.

Em 10 anos (2009 a 2018), os gastos apenas doGoverno Federal para o cumprimento de decisõesjudiciais somaram R$ 6 bilhões, um acréscimo de1.083% no período. Em 2018, esses gastostotalizaram R$ 1,4 bilhão no âmbito da União.

Site:

https://novo.folhavitoria.com.br/saude/noticia/08/2019/jui

zes-podem-usar-teleconsultoria-em-acoes-relacionadas-

a-saude

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TJSP - Tribunal quebra monopólio e bancosprivados poderão gerir depósitos judiciais

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Seg, 26 de Agosto de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

O Tribunal de Justiça de São Paulo conseguiureformar entendimento do Conselho Nacional deJustiça (CNJ), que impedia a inclusão de bancosprivados em licitação para administração de depósitosjudiciais, viabilizando, assim, a instauração deconcorrência, em um mercado prat icamentemonopolizado, em virtude do reduzido número debancos públicos. A decisão no Processo nº 0004420-14.2019.2.00.0000, com 12 votos favoráveis e doiscontrários, beneficiará não apenas o Estado de SãoPaulo, uma vez que será elaborada resolução, comabrangência nacional, disciplinando a questão.Atenderam ao pleito do TJSP os conselheiros DiasToffoli, Humberto Martins, Aloysio Corrêa da Veiga,Iracema Vale, Valtércio de Oliveira, Márcio SchieflerFontes, Fernando Mattos, Marai Cristiana Ziouva,Arnaldo Hossepian (relator), André Godinho, MariaTereza Uille Gomes e Henrique Ávila.

De acordo com a Certidão de Julgamento: OConselho, por maioria, respondeu afirmativamente àconsulta, nos termos do voto do Relator. Vencidos osConselheiros Daldice Santana e Luciano Frota, quevotaram pela impossibilidade de contratação deinstituição bancária privada para administração egerenciamento dos depósitos judiciais e pelanecessidade de observância da regra estabelecida noartigo 840 , I , do CPC . Plenário Virtual, 16 de agostode 2019.

A questão já havia sido analisada pelo CNJ em duasoutras ocasiões (2008 e 2013), nas quais entendeuque esses serviços deveriam ser executados porbanco púb l i co . Des ta vez , os a rgumentosapresentados pe lo TJSP fo ram aco lh idos .

No pedido, o presidente, desembargador Manoel deQueiroz Pereira Calças, justificou que após a EmendaConstitucional nº 40 /03 não mais subsiste adiferenciação entre instituições financeiras públicas eprivadas, sendo ambas pertencentes ao gênero'instituições financeiras oficiais' e que a livre iniciativa -estampada como fundamento da República Federativado Brasil (Artigo 1º, IV) - permite antever a fragilidadedos argumentos que sustentam que os depósitosjudiciais devem necessariamente ser realizados embancos públicos. Também, ilidem aquela conclusão odisposto no art. 170, IV e § 2º do art. 173 da Lei Maior,que veta que empresas públicas e sociedades deeconomia mista gozem de privilégios fiscais não

extensivos às do setor privado, bem como o princípioda eficiência da Administração Pública e a regra geralde licitação.

O TJSP ressaltou, também, que de outra banda, aúnica interpretação constitucionalmente legítima dotermo preferencialmente, constante do caput do art.840 do CPC/15 (anteriormente correspondente ao art.666 , I, do CPC /73), se revela a partir de suaharmonização com os princípios da licitação e daeficiência, aplicáveis à Administração Pública, e os dalivre iniciativa e ampla concorrência, orientadores daOrdem Econômica Constitucional. Consequentemente,somente poderá haver preferência do Banco do Brasilou da Caixa Econômica Federal (únicos bancospúblicos com condições de gerenciar o volume dedepósitos judiciais do TJSP) em igualdade decondições com as propostas apresentadas pelasdemais instituições financeiras oficiais (públicas ouprivadas) que disputarem o certame.

Em seu voto, o relator Arnaldo Hossepian estendeu aoJudiciário, como guardião do patrimônio de terceiro, aobrigação de conservação do capital, devendo, paratanto, perquirir e adotar todos os meios necessáriospara a manutenção do poder de crédito do valorpenhorado, sob pena de responsabilização pelaspossíveis perdas monetárias (art. 161 do CPC ); porevidente torna-se imprescindível a colheita e a análisedas melhores propostas de gestão do capital, nãopodendo ser simples e livremente alocado emdeterminada instituição financeira, que por vezesapresenta as propostas mais def ic i tár ias derentabilidade, em prejuízo à atualização adequada docapital e à esperada eficiência do Poder Judiciário.

Afirmou, ainda, que na análise dos preceitosconstitucionais, a interpretação de que os depósitosjudiciais devem ser efetivados prioritariamente nosbancos públicos encarta evidente descompasso aoprincípio federativo, constante do artigo 1º daConstituição Federal , cuja norma preconiza que o'Estado Democrático de Direito' deve ter comofundamento, dentre outros, os valores sociais dotrabalho e da iniciativa. A hermenêutica constitucionalnão consagra qualquer espécie de 'monopólio' emfavor dos bancos públicos, sob pena de vulneraçãoaos princípios federativo, da livre iniciativa e dasnormas que vedam o favorecimento de empresasestatais, quando exploradores da atividade econômica.

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Oportuno assinalar que o art. 177 da ConstituiçãoFederal , ao definir as atividades exercidas sob omonopólio da União, não estabeleceu, dentre elas, aatividade que importa para a administração dosdepósitos judiciais. Por f im, ao considerar afundamentação apresentada, o conselheiro Hossepianacolheu consulta do TJSP que solicitava autorizaçãopara inclusão na licitação de bancos privados, casonão aceitasse o critério preferencial proposto pelolegislador para utilização de banco público (Banco doBrasil e Caixa Econômica Federal).

Em razão da decisão do CNJ, que atendeu ao pleitodo TJSP, haverá abertura de processo licitatório paraque os bancos privados possam disputar com osbancos públicos o gerenciamento dos depósitosjudiciais no Judiciário paulista.

Fonte: Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

Site:

https://sintese.jusbrasil.com.br/noticias/748332094/tjsp-

tribunal-quebra-monopolio-e-bancos-privados-poderao-

gerir-depositos-judiciais?ref=news_feed

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Sistema Multiportas: a atuação do tabelião eregistrador como mediador

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Seg, 26 de Agosto de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Já percebeu a importância da mediação e daconciliação nos serviços notariais e registrais? O temafoi abordado pela professora Martha El Debs naSemana Multidisciplinar do CERS e elencado comoum instrumento de pacificação social e dignidadehumana.

O poder judiciário, hoje em crise, encontra-sesobrecarregado e impossibilitado de atender todas assuas demandas de forma célere e eficaz ou de trazersoluções efet ivas aos conf l i tos que lhe sãoapresentados. Diante dessa dificuldade, o início deuma mobilização conhecida como desjudicializaçãoganha destaque. Esta vem, inclusive, como umagrande característica do CPC de 2015 , emboraapresente uma origem anterior ao código em questão.

Visto isso, é de suma importância trazer à tona oesclarecimento do tema e de suas respectivaspeculiaridades. De início, é válido conhecer as leis queapresentam grande relevância na área, já queauxiliaram no processo de desjudicialização:

Lei 9.514 /97 - Alienação fiduciária. Trata dosprocedimentos de notificação do devedor e do leilãoextrajudicial nos contratos de alienação fiduciária.

Lei 10.931 - Lei do patrimônio de afetação. Autoriza aretificação administrativa no Registro de Imóveis.

Lei 11.441 /2007 - Possibilitou a partilha de divórcioextrajudicial no cartório de notas por meio de escriturapública.

Além disso, o Novo CPC e uma farta legislação atualcelebram o tema estudado como solução paracombater o inchaço do poder judiciário. Nesse âmbito,ganham destaque ainda a Lei 13140 /2015, aResolução 125/2010 do CNJ, os Provimentos 67 e 72do CNJ de 2018 e a Recomendação 28, também doCNJ.

Conhecido como o mecanismo de aplicação demétodos alternativos de solução de conflitos no qual, apar t i r do conf l i to apresentado pelas par tesinteressadas, é disponibilizado uma variedade de"portas", que representam caminhos mais adequadospara chegar ao resultado desejado.

Esse novo modelo integra em conjunto com a

jurisdição, a conciliação, mediação, arbitragem,negociação, etc. Nesse sentido, a maior parte dadoutr ina entende que os processos c i tadosanteriormente não devem ser considerados mais comouma alternativa, mas como parte integrativa.

A ideia geral da justiça multiportas é, portanto, de quea atividade jurisdicional estatal além de não ser aúnica, não seja também, a principal opção das partespara colocarem fim ao litígio em questão.

Importante destacar ainda que no Brasil o processoem questão remonta ao século XVI e XVII, tendodestaque as Ordenações Filipinas que abordava emseu Livro III, Título XX, § 1º: "E no começo dademanda dirá o juiz a ambas as partes, que antesfaçam despesas, e se sigam entre elas ódio edissensões, se devem concordar, e não gastar suasfazendas por seguirem suas vontades, porque ovencimento da causa sempre é duvidoso[éimprev is íve l o que o ju iz dec id i rá ] " .

1) Provimento n. 17/2013 da Corregedoria Geral daJustiça de São Paulo

Pioneiro no país, autorizou os tabeliães do estado deSão Paulo a solucionarem conflitos envolvendodireitos patrimoniais disponíveis por meio da mediaçãoe da conciliação.

2) CPC/2015 e Lei 13.140 /2015

Art. 175 CPC . As disposições desta Seção nãoexcluem outras formas de conciliação e mediaçãoextrajudiciais vinculadas a órgãos institucionais ourea l izadas por in te rméd io de pro f iss iona isindependentes, que poderão ser regulamentadas porlei específica.

Art. 9º , Lei n. 13.140 /2015. Poderá funcionar comomediador extrajudicial qualquer pessoa capaz quetenha a confiança das partes e seja capacitada parafazer mediação, independentemente de integrarqualquer tipo de conselho, entidade de classe ouassociação, ou nele inscrever-se.

3) Provimento CNJ n. 67/2018

Dispõe sobre os procedimentos de conciliação e demediação nos serviços notariais e de registro do

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JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Seg, 26 de Agosto de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Brasil.

O processo de autorização deve ser feito pelosNúcleos Permanentes de Métodos Consensuais deSolução de Conf l i tos (NUPEMEC) e pe lasCor regedor ias Gera is de Jus t iça loca is .

28º Congresso Internacional do Notariado, Paris - 19 a22 de outubro de 2016:

"Que durante a elaboração de um contrato, o notáriotenha a obrigação de procurar um equilíbrio entre aspartes. Assim, assume o papel social na sociedade,evita por todos os meios que os documentoscontenham cláusulas abusivas. Ele jamais permite queuma parte se oculte da outra. Ele defende osinteresses dos mais fracos, em especial de pessoasvulneráveis, e leva em conta o nível intelectual daspartes".

Por fim, interessante é a fala de Celso FernandesCampilongo: "Transparência, correção e publicidadede atos economicamente relevantes, como aquelesgravados em escrituras públicas, exercem funçãoimportante no desenvolvimento de trocas comerciais.Umas transação realizada por mediação do notáriointroduz no negócio características benéficas que nãose esgotam no próprio ato. Acordos futuros, comrelação aos mesmos direitos de propriedade, porexemplo, beberão da fé pública, publicidade ecorreção introduzidas pelo notário. São externalidadespositivas. São benefícios que, sem a presença donotariado, não seriam necessariamente produzidos,uma vez que o investimento na construção destasegurança contratual se limitaria aos benefíciosgerados àquela transação em específico".

Esperamos que o tema tenha contribuído para o seuaprendizado!

Confira a aula completa da professora Martha El Debssobre o sistema multiportas e a atuação do tabelião eregistrador como mediador e fique por dentro de maisdetalhes!

Site:

https://cers.jusbrasil.com.br/noticias/748315560/sistema-

multiportas-a-atuacao-do-tabeliao-e-registrador-como-

mediador?ref=news_feed

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Lei de dados agita empresas e cria novosnegócios

O ESTADO DE S. PAULO / SP - LINK - pág.: B14. Dom, 25 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Bruno Capelas Bruno Romani

"A adequação à lei de dados é um aperit ivotrabalhoso. O prato principal será servido todo dia,quando a lei entrar em vigor." Renato Opice BlumSÓCIO DO ESCRITÓRIO OPICE BLUM

Está aberta a contagem regressiva para a entrada emvigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Emmenos de um ano, empresas e governo deverão estarprontos para atender às novas regras, queestabelecem limites para a utilização dos dadospessoais em todo o território brasileiro. Promulgadaem agosto de 2018, a lei começará a valer em agostode 2020 - enquanto isso, companhias, advogados eespecialistas se preocupam se tudo estará "nosconformes".

Há diversas mudanças vindo no horizonte: para osusuários, a principal "tarefa" é entender o novoconjunto de direitos. "Será igual à chegada do Códigode Defesa do Consumidor: o cidadão terá de entendero valor da sua privacidade e como vai cuidar dela",avalia Paulo Brancher, sócio da área de tecnologia doescritório Mattos Filho. A comparação não é à toa: a leivalerá para todas as empresas, independentementedo tamanho, bem como para órgãos e autarquiaspúblicas.

Enquanto isso, empresas tentam se adequar. Ano quevem, elas terão de oferecer aos usuários uma formade consultar e até excluir o histórico de dadospessoais coletados. Será necessário criar políticasclaras de segurança da informação, bem comocondutas para informar aos consumidores quandoseus dados forem vazados. Há ainda quem precisarácontratar um Data Protection Officer - profissionalresponsável por gerar relatórios sobre como aempresa usa informações e enviá-los ao governo.

Demanda.

É um cenário ainda complicado para as companhias:pesquisa feita pelo birô de crédito Serasa Experian,divulgada neste mês, mostra que 85% das empresasnão estão prontas para a lei. O levantamento, feitocom 508 grupos, de diferentes tamanhos e segmentos,aponta ainda que 73% das companhias esperamimpacto em sua infraestrutura de tecnologia dainformação. "A movimentação está intensa. As

grandes empresas já começaram esse processo detransformação interna, até porque precisaram entrarem conformidade com a lei de dados europeia", afirmaRafael Zanatta, advogado do escritório Pereira NetoMacedo, em referência à Regulação Geral de DadosPessoais, em vigor na União Europeia desde 2018.

Muitas dessas empresas têm optado por capacitarprofissionais em vez de montar grandes projetos deadequação - para isso, surge um novo mercado decursos. É o caso do Data Privacy Brasil, por exemplo,dos advogados Bruno Bioni e Renato Leite Monteiro -um curso online de 30 horas sai na faixa de R$ 700.

Na visão de Edgar D'Andrea, sócio da consultoria PwCno Brasil, há um efeito cascata na adequação dascompanhias à lei. "A empresa média pode não ter oorçamento, mas terá de fazer isso por ser fornecedoraou parceira da empresa grande, que já está seadequando."

Especializado em direito digital, o escritório OpiceBlum, de São Paulo, já se preocupa com a demanda."Hoje temos mais de cem projetos", diz Renato OpiceBlum, sócio da empresa. Para ele, porém, aadequação é só uma etapa. "O prato principal da leiserá servido diariamente, quando estiver em vigor."

Em espera.

Do lado do governo, também será preciso estabelecero órgão responsável por fiscalizar o cumprimento dalei - a Autoridade Nacional de Proteção de Dados(ANPD). É um dos pontos mais complicados até aqui:a entidade, vinculada à Presidência da República, temdiversas etapas para sua constituição. É preciso que ogoverno indique os cinco diretores, que deverão sersabatinados pelo Senado - a expectativa, segundofontes ouvidas pelo Estado, é que isso ocorra até o fimdo ano.

Além disso, será preciso criar um conselho diretor,com membros de governo, empresas, academia esociedade civil, e definir orçamento para a entidade.Procurado pela reportagem, o Palácio do Planalto nãoatendeu às solicitações da reportagem para discutir oandamento das propostas.

Mesmo sem todas as regras definidas, os escritórios eempresas correm contra o tempo. Na visão de

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - LINK - pág.: B14. Dom, 25 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Jacqueline Abreu, sócia do escritório BarrosoFontelles, não adianta esperar para ver se a "lei vaipegar". "É algo que ouvimos muito, mas não temescapatória. Sem a ANPD, é possível que muita coisatenha de ser decidida pelo Judiciário, porque oscritérios não estão claros. Mas é preciso começar."

PERGUNTAS E RESPOSTAS

O que muda com a lei?

VIVI ZANATTA/ESTADÃO - 19/10/2006 1. O queacontece com dados que eu mesmo publicar nasredes sociais?

As empresas vão continuar coletando e armazenandodados, mas terão que obter o seu consentimento paraisso e o que fará com eles. Isso obrigará maior clarezapor parte delas e dará a você um controle maior sobreo que é coletado.

2. Posso pedir para meus dados serem apagados?

A lei prevê que você retire os consentimentos de usoquando quiser. Ou seja, você tem o direito de pedir aexclusão dos dados. Isso, porém, não significa queeles serão sempre e totalmente apagados. Asempresas ainda podem guardar dados para fins depesquisa, se forem anonimizados. Além disso,também podem reter dados para se defender naJustiça, por exemplo. Já quanto ao governo, é maisdifícil: a lei garante bases legais para que o governomantenha os dados para operar serviços e formatarpolíticas públicas.

3. Vou continuar recebendo ligações de telemarketingindesejadas?

Se você nunca foi cliente ou não deu permissão paraque o seu número de te le fone tenha s idocompartilhado com uma empresa, ela não poderá teligar. Agora, imagine que você teve um plano decelular com uma operadora e mudou para outra. Anosdepois, a primeira operadora decide ligar para falar deuma promoção. Ela poderá fazer o contato, pois houveuma relação prévia entre vocês. Posteriormente, vocêpoderá negar esses novos contatos. Além disso, serápossível questionar como a empresa obteve seusdados. Se não houver justificativa nas bases legais, épossível denunciar a companhia.

4. O que ocorre com lojas que pedem o número doCPF?

Os estabelecimentos como lojas e farmácias poderãocontinuar fazendo programas de fidelização com CPF.Mas antes de pedir o número, o funcionário terá queexplicar como funciona o programa em termos de

coleta e tratamento desses dados, deixando claro comquem a farmácia dividirá essas informações. Nãopoderá ser uma explicação genérica. Se a farmáciadivide as informações com planos de saúde, terá quedeixar isso claro.

5. Posso negar ceder foto ou impressão digital paraentrar em prédio ou academia?

Depende. Se a academia se escorar no uso detecnologia para liberar equipamentos, será precisocontinuar dando a digital. Sem ela, a academia podealegar que seu modelo de negócios não funciona. Noprédio, por sua vez, será possível questionar se aentrada é viável sem a cessão de informaçõesbiométricas. Por outro lado, o condomínio poderáapresentar uma política de segurança, afirmando quea coleta dos dados é necessária para o local. Há aíuma promessa de polêmicas. Além disso, o prédiodeverá ter uma política de descarte dos dados, poisnão precisa guardá-los.

6. Como saberei quais são os dados uma empresatem?

A lei permite que você questione a empresa parasaber se ela tem dados sobre você. A resposta deveser imediata. Você também poderá ter acesso a essesdados e com quem ela compartilhou, mas não háprazo determinado para isso.

7. E se eu não quiser fornecer meus dados?

Se for para cumprir uma obrigação legal, não há comorecusar. Além disso, não é possível recusar um dadofundamental para o funcionamento de um serviço equerer usá-lo. Por exemplo: pedir um Uber semcompartilhar a geolocalização. No restante, a lei foicriada para que você possa dar autorizações emcamadas. Exemplo: ceder o número do CPF, mas nãotirar sua foto num prédio comercial.

8. O "OK" nos enormes contratos e termos de usoonline ainda será válido?

Não. A lei prevê que o consentimento não pode sergenérico. Os termos de uso têm que ser transparentese de fácil entendimento. Eles têm que indicar quaisdados serão coletados e a finalidade para o qual sãotratados. Se um desses requisitos estiver faltando, elenão é considerado válido.

9. O que ocorre com a empresa que violar as regras?

As empresas poderão sofrer desde advertências atémultas. Nos casos mais graves, o valor pode chegar a2% do lucro da empresa, limitada a R$ 50 milhões, porinfração.

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O ESTADO DE S. PAULO / SP - LINK - pág.: B14. Dom, 25 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

10. A lei vale para todas as empresas, até aspequenas?

Sim, mas a regulação deverá ser ajustada ao tamanhoda empresa. Multas grandes, capazes de quebrar umnegócio, não devem ser aplicadas a empresaspequenas. Exceções na lei para as PMEs poderãoainda ser determinadas.

11. Empresas estrangeiras têm de cumprir as regras?

Se a empresa coletar dados de usuários presentes noterritório brasileiro, ela terá de se ajustar à lei dedados.

12. Posso pedir para minha UBS excluir meuprontuário médico?

Não. O seu prontuário pode fazer parte de uma políticapública, que exige a coleta de dados para a tomada dedecisões - como determinar uma campanha devacinação para deter uma epidemia, por exemplo.

13. Serei avisado quando meus dados forem vazados?

Sim. É uma obrigação prevista na lei, embora não háprazo definido ainda. Na Europa, é preciso informarusuários em até 72 horas, incluindo o que foi vazado ese há alguma medida para mitigar o dano. A LGPD sófala em "prazo razoável".

14. Seguirei recebendo anúncios direcionados naweb?

Sim, mas você saberá como os seus dados alimentamesses anúncios, além de poder pedir para que issonão seja feito. Google e Facebook terão que seadequar aos critérios da lei, obtendo consentimento esendo claros sobre o uso dos dados.

15. Quem devo procurar se achar que meus dadosnão estão sendo protegidos?

O primeiro passo é buscar a Autoridade Nacional deProteção de Dados (ANPD), que ainda está montandosua estrutura. Mas será possível recorrer a órgãos dedefesa do consumidor, como o Procon ou o MinistérioPúblico, que poderão repassar as queixas à ANPD.

Site: https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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Proteção das crianças e da lei

ESTADÃO / ON LINE / SP - OPINIÃO. Dom, 25 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF)rejeitou a Ação Direta de Inconstitucionalidade(Adin) 3.446, que questionava artigos do Estatuto daCriança e do Adolescente (ECA, Lei 8.069/1990) queproíbem o recolhimento pelo Estado de jovens emsituação de rua. A decisão do plenário da SupremaCorte é uma importante defesa dos direi tosfundamentais da criança e do adolescente, que nãodevem ser flexibilizados sob pretexto de ampliar aatuação estatal.

Ao tratar dos direitos fundamentais, o ECA define que"a criança e o adolescente têm direito à liberdade, aorespeito e à dignidade como pessoas humanas emprocesso de desenvolvimento e como sujeitos dedireitos civis, humanos e sociais garantidos naConstituição e nas leis". Em concreto, o art. 16, Iestabelece que "o direito à liberdade compreende (...)ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaçoscomunitários, ressalvadas as restrições legais". OPSL, que propôs a Adin, postulou que esse dispositivoseria inconstitucional, já que limitaria desmedidamenteo poder do Estado.

O art. 16, I do ECA está em plena conformidade com aConstituição. No art. 227, a Carta Magna traça ummarco jurídico claro a respeito das crianças e dosadolescentes, consagrando o princípio da proteçãointegral. "É dever da família, da sociedade e do Estadoassegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, comabsoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, àa l i m e n t a ç ã o , à e d u c a ç ã o , a o l a z e r , àprofissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito,à liberdade e à convivência familiar e comunitária,além de colocá-los a salvo de toda forma denegligência, discriminação, exploração, violência,crueldade e opressão", diz a Constituição.

Como ressaltou o ministro Gilmar Mendes, relator daAdin 3.446, a exclusão do art. 16, I do ECA é quepoderia resultar em violações a direitos humanos efundamentais, "agravando a situação de extremaprivação de direitos aos quais são submetidos ascrianças e adolescentes no País, em especial paraaqueles que vivem em condição de rua", disse orelator.

Outro dispositivo questionado pelo PSL foi o artigo 230do ECA, que prevê pena de detenção de seis meses adois anos a quem "privar a criança ou o adolescentede sua liberdade, procedendo à sua apreensão semestar em flagrante de ato infracional ou inexistindoordem escrita da autoridade judiciária competente". É

uma importante proteção à liberdade. Para apreenderuma pessoa é preciso haver ordem judicial ouflagrante. Só faltava que, sob a alegação de respeitara Constituição, fossem autorizadas detençõesarbitrárias. Bem fez o STF ao rejeitar unanimementetal abuso.

Vale lembrar que o poder público pode e deveproceder à apreensão em flagrante de menores pelaprática de atos infracionais. O que não pode - constituicr ime - é apreender cr iança ou adolescentesimplesmente porque está na rua. As crianças e osadolescentes também têm liberdade de ir e vir.

O PSL ainda questionou a inexistência de medidassocioeducativas para crianças que cometem atoinfracional. Para o STF, é constitucional a decisão dolegislador de não aplicar medidas mais severas àscrianças. Estando em processo de desenvolvimento, acriança precisa ser, antes de mais nada, protegida eeducada.

A Adin 3.446 foi proposta em março de 2005. Ou seja,o STF demorou mais de 14 anos para julgar a ação, oque é evidentemente um absurdo. De toda forma, oreconhecimento da constitucionalidade do ECA é degrande importância nos tempos atuais, em que, sobpretexto de aumentar a segurança pública, se tentadiminuir as liberdades civis. Para manter a ordempública, não é preciso desrespeitar direitos e garantiasfundamentais, aí também incluídos os das crianças eadolescentes. Durante a campanha eleitoral de 2018,o então candidato do PSL, Jair Bolsonaro, disse que oECA "tem de ser rasgado e jogado na latrina". Que oSTF , cumpr indo sua missão de defesa daConstituição, garanta a permanência do EstadoDemocrático de Direito. Em sua integralidade.

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Compra e venda de precatórios: conheça aoperação

VITÓRIA NEWS / ES - ECONOMIA. Dom, 25 de Agosto de 2019TERMOS RELACIONADOS

Redação VitóriaNews

De acordo com documentos elaborados peloConselho Nacional de Justiça, para compor oProjeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), em 2020, aUnião terá de pagar cerca de R$ 31 bilhões emindenizações, benefícios e devoluções de tributoscontestados, além de valores devidos após derrotasna Justiça, os chamados precatórios. Neste ano, foiliberado para os tribunais regionais federais (TRFs),segundo diretrizes do Tesouro Nacional, mais de R$20 bilhões nesse tipo de transação.

Os valores são pagos de acordo com a classificaçãoda dívida, que pode ser de natureza alimentícia e nãoalimentícia. Precatório é o nome da operação pormeio da qual cidadãos ou empresas, ao ganharem umprocesso judicial contra o Estado, têm direito aindenização. Mas o que poucos sabem é que osprecatórios, assim como recebíveis, podem sercedidos ou vendidos para terceiros.

Com a Lei 13.463/2017, conhecida como Lei dosPrecatórios, a legislação brasileira definiu critériospara o processo de julgamento e conclusão doprocesso de compra e venda, operações que jáestavam previstas na Constituição Federal. O mercadode venda ou cessão de precatórios tornou-se maisvisível e atraente para as empresas que oferecemesse tipo de serviço. As ordens de pagamento podemser federais, estaduais, distritais ou municipais, sendoas da União as mais valorizadas no mercado.

Empresas que compram o direito de receber oprecatório podem pagar de 65 a 85% do valor líquidooriginal. Mas, como em qualquer operação financeira,é preciso muita cautela na hora de negociar oprecatório, tanto para o credor quanto para a empresacompradora, é o que aponta Valdir Piran Jr. Vice-presidente do Grupo Piran, empresa especializada emfomento empresarial, que também investe naaquisição de precatórios. Não há vedações ouautorizações legais para empresas adquirirem. É umnegócio particular feito entre entes autônomos e aptosa entabularem qualquer tipo de contrato, no entanto,na hora de negociar, é preciso garantir que ambas aspartes serão beneficiadas , explica o empresário.

O executivo menciona ainda as vantagens para ocredor ao antecipar o pagamento do precatório junto a

uma empresa especializada. A Piran geralmente nãoatua como intermediária, mas sim como investidorapara rentabilização do capital aplicado, dependendodo risco inerente ao processo específico. Para ocliente é a antecipação do valor que só receberia nafila de pagamento do ente público, ou seja, aumentode liquidez. Para a empresa é a compra de um créditoque poderá ser reinvestido , afirma.

Cuidados na hora de negociar

De acordo com a Constituição Federal, o período depagamento de um precatór io , por par te daAdministração Pública, deve ocorrer em até dois anose meio. Porém, estados e municípios possuem filasenormes de quitação de dívidas a terceiros, algumaspassam de 15 anos de atraso. Muitos dos credoresentão optam pela a antecipação do precatório.

Para empresas, a antecipação dos valores poderepresentar maior crédito em caixa e a possibilidadede aplicar o valor. A compra e venda de precatóriosestão previstas na Constituição Federal, e por essarazão, pode representar um excelente negócio. Algunscuidados devem ser tomados antes da negociação serfechada, como destaca o advogado Marcelo Chaul,especialista em direito empresarial.

Este mercado é bem aquecido e a aquisição deste tipode crédito se faz mediante a lavratura de uma cessãode crédito por escritura pública. Entretanto, há certoscuidados que devem ser tomados no decorrer donegócio. A procura de uma empresa especializada eque tenha interesse em negociar a ordem depagamento e uma análise jurídica criteriosa, quepossa avaliar os riscos da operação, são dois pontosprimordiais, que merecem atenção dos dois lados ,explica.

O especialista indica que para o credor, a maiorvantagem é o recebimento do dinheiro de forma maisrápida, não sendo necessário aguardar a longa esperapor parte da Administração Pública. Já para a empresaque compra o precatório, o valor do crédito pode serutilizado como investimento no negócio, assim comoem pagamento de dívidas tributárias.

Site:

https://www.vitorianews.com.br/economia/noticia/2019/0

8/compra-e-venda-de-precatorios-conheca-a-operacao--

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VITÓRIA NEWS / ES - ECONOMIA. Dom, 25 de Agosto de 2019TERMOS RELACIONADOS

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A lei que endurece as punições por abuso deautoridade é adequada?

FOLHA DE S. PAULO / SP - OPINIÃO - pág.: A03. Sáb, 24 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

TENDENCIAS / DEBATES

SIM

Todos sob o império da lei

Devemos evoluir do Estado policial para o Estado legal

Nenhuma autoridade, com consciência de suasobrigações legais, pode exercer seu poder de formaarbitrária ou excessiva. Tampouco pode se omitir.Nenhum legislador, de outro lado, pode intimidar asautoridades, impedindo-as de cumprirem seus devereslegais. Sequer podemos tolerar a impunidade reinanteno país, como a dos criminosos do colarinho branco.

A atual lei de abuso de autoridade é de 1965. Estámuito desatualizada. Já em 2009, quando foielaborado pelos três Poderes o 2º Pacto Republicano,conclamava-se pela urgente e necessária revisão daenvelhecida lei de abuso de autoridade.

A nova lei vale para todos, incluindo juízes,promotores, procuradores, policiais, ministros eparlamentares. Para que não sejam perseguidosindevidamente ou punidos aberrantemente, em razãodo exercício legal das suas funções, cinco cautelasforam tomadas.

São elas: 1 - todos os servidores ou autoridades, dostrês Poderes e em todos os níveis da administraçãopública (União, estados, Distrito Federal e municípios),foram submetidos ao império da lei; 2 - só existe crimede abuso de autoridade quando o agente atua com"dolo especial" de prejudicar outrem ou beneficiar a simesmo ou a terceiros; 3 - a divergência dainterpretação de lei ou dos fatos e provas jamaiscon f igu ra c r ime (abomina-se o "c r ime dehermenêutica"); 4 - a apl icação da lei é deresponsabilidade do Ministério Público e dos juízes;5 - em regra, as penas de prisão serão substituídaspor sanções indenizatórias ou restritivas de direitos.Mais de 30 atos abusivos estão previstos no projetocomo delitos, mas a perda do cargo ou a inabilitaçãopara o exercício de cargo público só ocorrerá no casode reincidência, exigindo fundamentação expressa nasentença.

A famosa "carteirada" praticada por qualquerautoridade passa a ser crime. A nova lei de abuso de

autoridade não tem como finalidade impedir a atuaçãoda polícia, do Ministério Público ou dos juízes. Nãovem para abafar as operações de repressão àcriminalidade. Dentro da lei, elas não podem parar,sobretudo contra os privilegiados que surrupiam odinheiro público.

Dentre os crimes previstos na lei estão: usar provasilícitas com ciência, violar residência sem ordem dejuiz, impedir o advogado de falar com o presoreservadamente, decretar condução coercitiva semintimar o réu, fotografar ou fi lmar preso semconsentimento dele ou uso indevido e arbitrário dealgemas.Também foram criminalizados o "você sabecom quem está falando?" (a "carteirada"); a prisãoilegal; a não comunicação da prisão ao juiz; a violaçãodas prerrogativas dos advogados previstas no artigo7º, incisos II a V, do Estatuto da Advocacia; o pedidode vista que atrasa injustificadamente o andamento doprocesso; e a obrigação do preso a produzir provacontra si mesmo.

Vale destacar como ilegal, ainda, colocar presos desexos distintos na mesma cela; alterar local de crime;induzir o flagrante; dar início a um processo ouinvestigação sem provas; divulgar gravaçõesindevidamente; e dificultar ou impedir reuniões parafins lícitos.

Quem possui grandes poderes deve, eticamente,assumir grandes responsabilidades. Todos sob oimpério da lei e da ética é civilização, não atraso. Doantigo Estado policial nos cabe evoluir para o modernoEstado legal. Os que mais sofrem com os abusos -queestão na base da pirâmide social-, agradecem.

Luiz Flávio Gomes

Deputado federal (PSB-SP), professor e doutor emdireito , Colaborou o jornalista Lécio Luiz GomesJúnior

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NÃO

Lei abusiva tangencia os parlamentares

Texto é seletivo nos alvos: Ministério Público,Judiciário e polícia

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FOLHA DE S. PAULO / SP - OPINIÃO - pág.: A03. Sáb, 24 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Imaginemos que depois de anos de licitaçõessuspeitas, visando beneficiar determinadas empresas,alguém que conhecia os fatos resolve romper osilêncio e procurar a polícia.

Isso permite o desenrolar das investigações e, ao final,a apresentação do relatório com o indiciamentocriminal. O Ministério Público examina as provas edecide acusar os responsáveis pelos crimes,oferecendo a denúncia. Mas, semanas antes, dianteda relevância do caso, em atenção ao princípioconstitucional da publicidade e da legítima pressão porinformações vindas da imprensa e da sociedade civil,delegado e promotor decidem conceder entrevistas (ocaso não era sigiloso), anunciando o indiciamento dosuspeito após documentos comprometedores teremsido encontrados em sua casa -o que os levou a ter aconvicção técnica sobre a sua responsabilidade.Ambos quiseram prestar contas à sociedade.

O juiz estuda o caso e conclui ser razoável eadmissível a denúncia oferecida, até porque, ao longoda instrução processual, ao denunciado deverá serassegurado o seu amplo e fundamental direito dedefesa. Recebe-a, e o acusado, o prefeito da cidade,ao dela tomar conhecimento, contrata o melhoradvogado da região para impetrar um habeas corpusperante o tribunal, com pedido liminar para trancar oprocesso por falta de justa causa.

O desembargador relator, no exercício de suasprerrogativas e liberdade de convicção, analisa o casoe diverge da interpretação do MP e do juiz. Ele temoutra visão sobre os fatos e decide conceder a liminarrequerida, trancando a ação penal.

A análise desta sequência de acontecimentos écorriqueira dentro dos princípios do devido processolegal, duplo grau de jurisdição e ampla defesa -assimcomo as entrevistas, cenas normais nos tempos dasociedade de informação, da Lei de Acesso àInformação Pública e do princípio basilar datransparência.

A partir da semana que se passou, por mais surrealque isso possa parecer, as zelosas condutas dopromotor, do delegado e do juiz que recebeu aacusação são definidas como crimes pelos artigos 30e 38 da lei 7.596, a chamada nova lei de abuso deautoridade, aprovada em poucos minutos na Câmara,sem prévios debates naquela Casa, afrontando osartigos 93 e 95 da Constituição Federal e tratadosinternacionais dos quais o Brasil é subscritor.

Entendemos que o Estado não pode fazer usoindiscriminado do seu poder punitivo ou se valer depoderes persecutórios ou policiais que ameaçam a

cidadania. Mas o texto, aprovado nas paixões dascircunstâncias políticas, não observou aspectostécnicos vi tais, que permitem subjet iv idadesindesejáveis e inadmissíveis na aplicação da lei, asquais, na prática, não permitirão o que a sociedadeespera: o combate à corrupção nos limites legais e orespeito aos direitos e garantias fundamentais docidadão.

Queremos mais estabilidade e ética no funcionamentode nossas instituições e, ao mesmo tempo, impedir atirania e o abuso por aqueles que detêm o poder.

No entanto, não da maneira como o texto foi redigido,com seletividade de alvos -Ministério Público,Judiciário e polícia-, tangenciando os parlamentares,com tipos abertos geradores de insegurança jurídica emargem a arbítrios.

No sistema de freios e contrapesos, cabe aopresidente da República exercer seu poder de vetopara que outra lei -equilibrada, técnica e que alcance atodos- seja elaborada. É o que a sociedade espera.

Rodrigo de Pinho Bertoccelli

Professor e advogado nas áreas de direito público ecompliance e diretor-executivo do Instituto Não AceitoCorrupção

Site:

https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=488

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STJ deixará de receber processos fora dopadrão do CNJ em outubro

CONSULTOR JURÍDICO - NOTÍCIAS. Sáb, 24 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

A partir de 1º de outubro, o Superior Tribunal deJustiça não vai mais receber processos eletrônicosdos tribunais de justiça e dos tribunais regionaisfederais que estiverem em desacordo com os padrõesestabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça.

Fazem parte desses dados obrigatórios o númeroúnico (Resolução 65/2008), a classe processual, oassunto, o nome dos advogados com OAB e aidenti f icação das partes, com CPF ou CNPJ(Resolução 46/2007 e Provimento 61/2017).

A exigência decorre da implementação do ProjetoDados Obrigatórios. Com ele será efetivada aintegração entre os tribunais de segunda instância e oSTJ, o que resultará em mais eficiência e celeridadeprocessual, por meio do aproveitamento automáticodos dados encaminhados.

O STJ também vai atuar de forma colaborativa com osdemais t r ibunais, d isponibi l izando os meiosnecessários para que as informações migrem de formaautomática dos sistemas nativos para a instânciasuperior. Com informações da assessoria de imprensado STJ.

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JUS BRASILSTJ deixará de receber processos fora do padrão do CNJ emoutubro

Site: http://www.conjur.com.br/2019-ago-24/stj-deixara-

receber-processos-fora-padrao-cnj-outubro

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